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21ª FENEARTE Feira Nacional de Negócios do Artesanato

Manual de Inscrição Setor Individual de Pernambuco

Crédito: Arthur Mota

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Expediente

Roberto Abreu e Lima Almeida Diretor-Presidente da AD Diper

Márcia da Fonte Souto Diretora de Promoção da Economia Criativa

Fellipe Henrique Guimarães Santos Gerente de Gestão e Projetos

Socorro Leão Gerente do Programa do Artesanato e Economia Criativa

Leilane Pessoa de Oliveira Coordenadora Estadual do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB-PE) Fabiana Camelo de Melo Josenilson Alencar Equipe Técnica

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Apresentação

As inscrições para a 21ª edição da Fenearte será a partir

das 08:00h do dia 16 de dezembro de 2020 até as 23:59h

do dia 16 de janeiro de 2021.

O evento será realizado no período de 07 a 18 de julho de 2021, no Pavilhão do Centro de Convenções de Pernambu-co (Cecon). A leitura atenta deste Manual esclarecerá os passos neces-sários à realização da inscrição no processo seletivo. O processo de inscrição será realizado via internet, por meio do site www.fenearte.pe.gov.br. Em caso de dúvida, você poderá entrar em contato pelos canais disponibiliza-dos na última página deste Manual. Agradecemos a todos os envolvidos - artesãos, equipes da AD Diper e parceiros - que contribuem para o sucesso da Fenearte. Uma excelente inscrição a todos!

Coordenação da 21ª Fenearte

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Sumário

Sobre a Fenearte / Período de inscrição / Como se inscrever

Atenção / Passo-a-passo

Curadoria / Seleção de expositores / Oportunidade de Melhoria

Classificações e critérios de seleção

Arte Popular

Artesanato Tradicional

Artesanato Contemporâneo/Não Tradicional

Artes Plásticas

Trabalhos Manuais

Moda e Acessórios Artesanais

Design Artesanal

Contratação e Desistência

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Sobre a Fenearte A Feira Nacional de Negócios do Artesanato - Fenearte é uma ação integrante do Programa do Artesanato de Pernambuco (PAPE) e tem como objetivo fomentar a Cadeia Produtiva do Artesanato, estimulando o aproveitamento das vocações de todas as regiões do Estado, além de buscar a preservação e a disseminação da nossa cultura. A Fenearte é também a maior feira de artesanato da América Latina. Em 2019, por exemplo, atraiu um público de 330 mil pessoas, ocupou uma área de 29 mil m², com 800 espaços e trouxe 5 mil exposito-res vindos de todos os estados brasileiros e de outros países.

Período de Inscrição De 16/12/2020 à 16/01/2021.

Como se inscrever As inscrições deverão ser feitas pela internet, por meio do site www.fenearte.pe.gov.br

Quem pode se inscrever Produtores artesanais de Pernambuco. Podem se inscrever os pernambucanos, residentes em Pernambuco ou que tenham recebido o título de cidadão pernambucano. Estão veda-dos de pleitear a exposição e comercialização na Fenearte, integrantes das comissões da curadoria, seus cônjuges, parentes consanguíneos ou afins, até 2º grau; titulares de cargos comissionados, efetivos e terceirizados das diretorias da AD Diper, que estejam envolvidas no processo de execução da Fenearte, seus cônjuges, parentes consanguíneos ou afins, até 2º grau, bem como menores de 18 anos.

Crédito: Arthur Mota

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Atenção O setor de Alimentação é exclusivo para os expositores pernambucanos. Candidatos que trabalhem com produtos alimentícios, ainda que artesanais (como cachaças, doces, queijos, licores, etc.) NÃO DEVEM se inscrever na categoria Individual PE – IPE; deverão se inscrever apenas na categoria ALIMENTAÇÃO, sendo pessoa física ou jurídica, inclusive as Associa-ções.

Passo-a-passo1. Escolha, com antecedência, a peça que melhor represente o seu trabalho. Durante o

processo de inscrição, você deverá anexar fotos da peça escolhida. Esta escolha lhe ajudará a se inscrever de forma qualificada e competitiva.

2. Escolha também as peças que melhor representam o conjunto da sua obra. Entenda o termo “conjunto da obra” como peças com as mesmas características da peça ins-crita.

3. Você deverá escolher a opção Individual de Pernambuco no campo Setor;

4. Escolha a matéria-prima da sua peça. Se você utiliza mais de uma matéria-prima na sua produção, escolha aquela que você considera a principal, ou seja, aquela sem a qual a sua obra não poderá ser reconhecida. Para ajudar na sua escolha, vale lembrar como os estandes são organizados na Fenearte: por grupos de materiais (madeira, cerâmica, metal, etc.). Então verifique se a matéria-prima escolhida posicionará ade-quadamente o seu produto na Feira.

5. É importante escolher adequadamente a classificação do seu trabalho. Esta escolha define os critérios e pesos específicos que irão nortear sua avaliação. Estas definições estão apresentadas nas páginas 8 a 15 deste Manual.

6. Fotografe as peças que serão anexadas na sua inscrição. São necessárias 3 fotos da peça escolhida, em diferentes ângulos ou detalhes; além de 5 fotos do conjunto da obra. No campo de fotos referente ao conjunto da obra, poderá ser agrupado mais de um produto por fotografia. Confira o nosso Guia de Fotografias para dicas.

7. Organize a documentação e as informações necessárias para a inscrição. São os seus documentos pessoais, como cédula de identidade, CPF, endereço, número do SICAB (opcional), além de informações acerca da sua produção.

8. Este setor da Feira compreende um percentual mínimo de 50% das vagas totais locá-veis do evento, que serão distribuídas entre as classificações e as matérias-primas de acordo com a quantidade de inscrições e as avaliações da Curadoria.

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Iniciando a inscrição O preenchimento da primeira página da inscrição, com Setor, Classificação, CPF, e-mail e senha irá enviar para o endereço de e-mail cadastrado um e-mail de confirmação. Caso não chegue na caixa de entrada, verifique a caixa de spam ou lixeira do e-mail cadastrado.

Para continuar o processo, é preciso que o candidato clique no link que receberá por e-mail e, em seguida, preencha o formulário de inscrição. Antes de concluir a inscrição, o candida-to poderá conferir todos os dados informados e, se necessário, também será possível edi-tar. Após conferir as informações, o candidato deverá concluir a inscrição e automatica-mente receberá um e-mail que contém um resumo da inscrição. Caso seja necessário reali-zar alguma modificação na inscrição, o candidato deverá fazer até o fim do prazo estabele-cido, sendo que a cada acesso é necessário informar seu e-mail e senha.

Lembramos que a inscrição não condiciona ou vincula a participação na Feira. Apenas aque-les que forem selecionados mediante avaliação da Curadoria estarão aptos a comercializar os espaços disponíveis da 21ª Fenearte.

Crédito: Arthur Mota

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Curadoria A curadoria da Fenearte é formada por representantes de diversas instituições de governo de fomento ao artesanato, bem como representantes do sindicato dos artesãos do Estado e da sociedade civil.

Seleção de expositores Após o período de inscrições, terá início a etapa de curadoria. Durante esse processo, uma equipe de curadores avaliará sua inscrição, através das descrições informadas e do conjun-to de fotografias apresentadas. Uma descrição detalhada sobre o produto e modo de fazer é fundamental para uma boa compreensão da sua inscrição. Os curadores atribuirão uma pontuação com base nas classificações e critérios apresentados nas páginas de 8 a 15. Ao final, será divulgada uma lista com os nomes dos classificados selecionados por matéria-prima e em ordem alfabética. Reforça-se que a decisão da curadoria é soberana e irrevogá-vel.

Oportunidade de Melhoria Os candidatos que não forem selecionados poderão solicitar junto à coordenação da Fene-arte um agendamento com a curadoria, com o intuito de obter mais informações sobre seu processo de avaliação. Este atendimento deverá ser agendado por meio do número (81) 3181-3454, e não implicará na alteração do resultado publicado.

Classificações e Critérios de Seleção A seleção dos expositores será feita segundo os critérios e pesos elencados a seguir. Ressalta-se que é possível o remanejamento entre as classificações por parte da curadoria, uma vez constatada alguma inadequação entre a classificação e o produto inscrito.

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Arte Popular

Peças que representam a cultura do local a partir da visão de mundo do autor. São, em ge-ral, peças únicas ou com produções reduzidas e muitas vezes, utilizadas como referência ou inspiração para outras produções. Seu sentido principal é o da contemplação. Exemplos: bonecos de Mestre Vitalino, peças de Ana das Carrancas, entre outros.

Critérios de avaliação

Peso 40 - Referência na cultura popular Inspiração nos elementos da cultura popular, especialmente cultura local, com utilização de técnicas e materiais daquela região Peso 30 - Linguagem própria Estilo reconhecido como uma forma de expressão única do autor Peso 20 - Qualidade da peça inscrita e do conjunto da obra Coerência entre o acabamento apresentado na peça principal e aquelas que representam o conjunto da obra. Peso 10 - Escala de produção Peças únicas ou escala de produção reduzida

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Artesanato Tradicional

Peças que representam os modos de fazer e histórias do local, transmitidos de geração em geração. A produção pode ser partilhada com familiares ou vizinhança, alcançando maiores tiragens. As peças são feitas manualmente ou com a utilização de maquinário que não su-pera a habilidade manual. As matérias-primas são geralmente de origem local. Exemplos: Rendas, xilogravura de Bezerros, santeria de Ibimirim, entre outros.

Critérios de avaliação

Peso 50 – Tradição Matéria-prima e modos de fazer que são transmitidos de geração em geração Peso 30 – Referência na cultura popular local Inspiração nos elementos da cultura local Peso 10 – Produção coletiva Atividade que envolve a família ou a vizinhança, onde todos são capazes de produzir inte-gralmente cada peça, preservando assim as pequenas diferenças que tornam esses produ-tos únicos e singulares. Peso 10 – Qualidade da produção e do Conjunto da Obra Coerência entre o acabamento apresentado na peça principal e aquelas que representam o conjunto da obra.

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Artesanato Contemporâneo/Não Tradicional

Produtos em que o peso da criação do artesão supera as referências tradicionais do local. Os produtos são inovadores e podem ter apoio de outros profissionais, como designers, arquitetos, etc. Em pequenas tiragens, a sua produção pode ser individual ou coletiva. Dife-re do artesanato tradicional porque as peças têm necessariamente uma expressão contem-porânea. Exemplo: luminárias de tubos de PVC, cestos de fibra mesclados com cordões, entre outros.

Critérios de avaliação

Peso 40 – Expressão contemporânea Objetos elaborados a partir de referências contemporâneas. Peso 30 – Inovação Melhorias ou novos usos da matéria-prima, processo produtivo, forma ou funcionalidade. Peso 20 – Qualidade da produção e do Conjunto da Obra. Coerência entre o acabamento apresentado na peça principal e aquelas que representam o conjunto da obra. Peso 10 – Sustentabilidade Utilização de matéria-prima originada de descarte ou de outras formas de valorização da produção sustentável.

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Artes Plásticas

Peças que expressam a visão de mundo do autor com uma linguagem própria. São únicas ou com produção reduzida. Seu sentido principal é o da contemplação. Exemplos: pintura em tela, esculturas, painéis, entre outros.

Critérios de avaliação

Peso 50 – Linguagem própria Estilo reconhecido como uma forma de expressão única do autor. Peso 30 – Criatividade e Inovação. Experimentação em novas formas nos modos de fazer, de representar e de criar. Peso 20 – Qualidade de produção e do conjunto da obra. Coerência do uso da linguagem nos diversos suportes.

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Trabalhos Manuais

Peças cuja produção exige destreza e habilidade, ainda que sejam utilizados moldes e pa-drões pré-definidos. As peças são feitas manualmente ou com a utilização de maquinário que não supera a habilidade manual. A matéria-prima geralmente é industrializada, po-dendo passar ou não por um processo de transformação. Exemplos: Brinquedos em tecido, esculturas em cabaça e peças decorativas em crochê, en-tre outros.

Critérios de avaliação

Peso 40 – Inovação Melhorias ou novos usos da matéria-prima, processo produtivo, forma ou funcionalidade. Peso 30 – Criatividade Experimentação em novas formas nos modos de fazer, de representar e de criar. Peso 20 – Qualidade de produção e do conjunto da obra. Apresentação dos acabamentos da peça inscrita e das demais que integram o conjunto da obra Peso 10 – Sustentabilidade Utilização de matéria-prima originada de descarte ou de outras formas de valorização da produção sustentável.

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Moda e Acessórios Artesanais

Peças de Moda Autoral produzidas com as matérias-primas, processos e narrativas que ex-pressem a interpretação do autor. As peças são feitas manualmente ou com a utilização de maquinário que não supere a habilidade manual, podem receber a intervenção de terceiros (designers, estilistas, etc.) seja na sua concepção ou produção. Exemplos: itens de vestuário, bolsas, acessórios como colares, brincos, pulseiras, calçados, entre outros.

Critérios de avaliação

Peso 40 – Linguagem Própria Forma de expressão reconhecida como própria do autor. Peso 30 – Inovação Melhorias ou novos usos da matéria-prima, processo produtivo, modelagem, estética ou funcionalidade, com ênfase nas manualidades. Peso 20 – Qualidade de produção e do conjunto da obra. Coerência entre os acabamentos da peça principal com as demais apresentadas no conjun-to da obra. Peso 10 – Sustentabilidade Utilização de matéria-prima originada de descarte ou de outras formas de valorização da produção sustentável.

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Design Artesanal

Artefatos de design em pequenas tiragens, produzidos artesanalmente. Sua produção pode contar com recursos tecnológicos e terceirizar parte da produção. Na descrição do modo de fazer, é necessário detalhar informações sobre o projeto, como conceito, público-alvo e processo produtivo com especificações de matérias-primas. Também é importante apre-sentar materiais de comunicação, como marca, embalagem e material gráfico no conjunto de fotos. Exemplos: produtos com uso de estamparia digital, joalheria com materiais sintéticos, utensílios em madeira, entre outros.

Critérios de avaliação

Peso 40 – Inovação Reconhecimento do processo criativo e sua relação com atividade manual, implementação de novos usos das matérias-primas, do processo produtivo ou da configuração da peça. Peso 30 – Projeto Coerência das informações descritivas do planejamento da peça (conceito, produção, usuá-rio). A produção deve constar de pequenas séries, em função de limitação do processo pro-dutivo ou da singularidade das peças. Peso 20 – Qualidade de produção do conjunto da obra Coerência entre os acabamentos da peça principal com as demais apresentadas no conjun-to da obra. Peso 10 – Comunicação Qualidade da apresentação do produto ao mercado, por meio da marca, embalagens, ma-terial de divulgação, redes sociais ou quaisquer outros meios utilizados.

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Contratação A AD Diper organizará um sorteio público para definição da ordem de chamada para as con-tratações e divulgará a listagem no site da Fenearte. Os selecionados serão chamados para assinatura do contrato de locação, escolha da posição do estande na planta da Feira e en-trega das guias de pagamento.

Desistência Havendo desistências após a assinatura do contrato de locação, as vagas remanescentes serão preenchidas obedecendo a ordem de classificação na mesma matéria-prima do desis-tente.

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Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco - AD Diper Avenida Rosa e Silva, n.º 347 - Graças

Contato: (81) 3181-7386

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