feira nacional de negócios do artesanato manual de inscriÇÃo
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21ª FENEARTE
Feira Nacional de Negócios do Artesanato
MANUAL DE
INSCRIÇÃO
Créditos: Arthur Mota
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Roberto Abreu e Lima Almeida Diretor-Presidente da AD Diper
Marcia da Fonte Souto Diretora de Promoção do Artesanato e Economia Criativa
Fellipe Henrique Guimarães Santos Gerente de Gestão e Projetos
Socorro Leão
Gerente do Programa do Artesanato e Economia Criativa
Leilane Pessoa de Oliveira Coordenadora Estadual do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB)
Equipe Técnica
Fabiana Camelo de Melo
Josenilson Alencar
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Apresentação
As inscrições para a 21ª edição da Fenearte será a partir das 08h do
dia 14 de novembro de 2019 até às 23h59 do dia 14 de dezembro de
2019.
O evento será realizado no período de 01 a 12 de julho de
2020, no Pavilhão do Centro de Convenções de Pernambu-
co (Cecon).
A leitura atenta deste Manual esclarecerá os passos necessá-
rios à realização da inscrição no processo seletivo.
O processo de inscrição será realizado via internet, por
meio do site www.fenearte.pe.gov.br. Em caso de dúvida,
você poderá entrar em contato por telefone ou e-mail dis-
ponibilizado na última página deste Manual.
Agradecemos a todos os envolvidos - artesãos, equipes da
AD Diper e parceiros - que contribuem para o sucesso da
Fenearte.
Uma excelente inscrição a todos!
Coordenação da 21ª Fenearte
Créditos: Arthur Mota
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SUMÁRIO
Sobre a Fenearte
Período de inscrição
Como se inscrever
Quem pode se inscrever
Como fazer sua inscrição
Seleção dos expositores
Classificação, critérios e pesos para a seleção
Passo a passo para inscrição
Como organizar as fotos para realizar a sua inscrição
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SOBRE A FENEARTE
A Feira Nacional de Negócios do Artesanato - Fenearte é uma ação do Programa do
Artesanato de Pernambuco (PAPE) e tem como objetivo fomentar a Cadeia Produtiva
do Artesanato, estimulando o aproveitamento das vocações de todas as regiões do Es-
tado, além de buscar a preservação e a disseminação da nossa cultura. A Fenearte é
também a maior feira de artesanato da América Latina. Em 2019, por exemplo, atraiu
um público de 330 mil pessoas, ocupou uma área de 29 mil m2, com 720 espaços e
trouxe 5 mil expositores vindos de todos os estados brasileiros e outros países.
PERÍODO DE INSCRIÇÃO
De 14/11/2019 à 14/12/2019.
COMO SE INSCREVER
As inscrições deverão ser feitas
pela internet, por meio do site
www.fenearte.pe.gov.br.
QUEM PODE SE INSCREVER
Artesãos pernambucanos; Expositores
que residam em Pernambuco no mínimo
há 01 ano; Expositores que tenham rece-
bido o titulo de cidadão Pernambucano;
Estão vedados de pleitear a exposição e
comercialização na Fenearte, integrantes
das comissões da curadoria, seus cônju-
ges, parentes consanguíneos ou afins, até
2º grau; titulares de cargos comissiona-
dos, efetivos e terceirizados das diretori-
as da AD Diper, que estejam envolvidas
no processo de execução da Fenearte,
seus cônjuges, parentes consanguíneos
ou afins, até 2º grau, bem como meno-
res de 18 anos.
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Créditos: Arthur Mota
COMO FAZER SUA INS-
CRIÇÃO
1º LEITURA
Faça uma leitura atenta deste manual de
inscrição.
2º ESCOLHA
Para se inscrever de forma qualificada e
competitiva é necessário escolher, com an-
tecedência, a peça que melhor represente o
seu trabalho. Durante o processo de inscri-
ção, você deverá anexar fotos da peça es-
colhida.
3º CONJUNTO DA OBRA
Escolha também as peças que melhor re-
presentem o conjunto da sua obra. Entenda
o termo “conjunto da obra” como peças
com as mesmas características da peça ins-
crita.
OBS: No campo de fotos referente ao con-
junto da obra, poderá ser agrupado mais de
um produto por fotografia.
4º TIPOLOGIA/MATÉRIA-PRIMA
Escolha a matéria-prima principal da sua
peça e em seguida você deverá marcar a
classificação. É importante considerar as
definições de cada classificação, os crité-
rios e os respectivos pesos conforme apre-
sentados nas páginas de 8 a 14 deste Ma-
nual. Note que os critérios têm pesos dife-
rentes e estão indicados por ordem de im-
portância.
5º FOTOS
Fotografe as peças que serão anexadas na
sua inscrição conforme orientação das pá-
ginas 16 e 17.
6º DOCUMENTAÇÃO
Organize a documentação e as informações
necessárias para a inscrição. Vale lembrar
que a inscrição não condiciona ou vincula
a participação na Fenearte. Apenas os arte-
sãos que forem selecionados mediante ava-
liação da Curadoria estarão aptos a locar os
espaços disponíveis da 21ª edição da Feira.
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SELEÇÃO DOS EXPOSITO-
RES SELEÇÃO
Após o período de inscrições, terá início a etapa de curadoria. Durante esse processo, uma
equipe de curadores avaliará cada peça inscrita e como ela se integra ao conjunto da obra. Os
curadores atribuirão uma pontuação com base nas classificações e critérios apresentados nas
páginas de 8 a 14. Ao final, será divulgada uma lista com os nomes dos classificados seleci-
onados por matéria-prima e em ordem alfabética.
ATENDIMENTO AO NÃO SELECIONADO
Os candidatos que não forem selecionados poderão entrar em contato por meio do número
(81) 3181-3454, e solicitar junto à coordenação da Fenearte um agendamento com a curado-
ria, com o intuito de obter mais informações sobre seu processo de avaliação. Este atendi-
mento não implicará na alteração do resultado publicado.
SERÃO DISPONIBILIZADOS UM TOTAL DE 300 VAGAS PARA O SETOR.
DESISTÊNCIA
Havendo desistências, os artesãos que não foram selecionados poderão ser convocados na
sua ordem de classificação por matéria-prima. Ressalta-se que uma desistência em determi-
nada matéria-prima, repassa a vaga automaticamente ao primeiro do cadastro de reserva. To-
dos os remanejamentos, portanto, obedecem rigorosamente à ordem estabelecida em cada
uma das matéria-prima.
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CLASSIFICAÇÃO, CRITÉRIOS E
PESOS PARA A SELEÇÃO
Após a separação por matéria-prima, a avaliação dos produtos inscritos seguirá os critérios
e pesos das classificações descritas abaixo.
ARTE POPULAR
Peças que representam a cultura do local a partir da visão de mundo do autor. São, em geral,
peças únicas ou com produções reduzidas e muitas vezes, utilizadas como referência ou ins-
piração para outras produções. Seu sentido principal é o da contemplação. Exemplos: bone-
cos de Mestre Vitalino.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
I. Peso 40 - Referência na cultura popular
Inspiração nos elementos da cultura popular, especialmente cultura local, com uti-
lização de técnicas e materiais daquela região.
II. Peso 30 - Linguagem própria
Estilo reconhecido como uma forma de expressão única do autor.
III. Peso 20 - Qualidade da produção do conjunto da obra
IV. Peso 10 - Escala de produção
Peças únicas ou produção com escala reduzida
Créditos: Arthur Mota
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ARTESANATO TRADICIONAL
Peças que representam os modos de fazer e histórias do local, transmitidos de geração em
geração. A produção pode ser partilhada com familiares ou vizinhança, alcançando maiores
tiragens. As peças são feitas manualmente ou com a utilização de maquinário que não supera
a habilidade manual. As matérias-primas são geralmente de origem local. Exemplo: Rendas,
xilogravura, santeria, peças em cerâmica.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
I. Peso 50 – Tradição
Matéria-prima e modos de fazer que são transmitidos de geração em geração
e representam o local.
II. Peso 30 - Referência na cultura popular local
Inspiração nos elementos da cultura local, com utilização de técnicas e mate-
riais daquela região.
III. Peso 10 - Produção coletiva
Atividade que envolve a família ou a vizinhança, onde todos são capazes de
produzir integralmente cada peça, preservando assim as pequenas diferenças
que tornam esses produtos únicos e singulares.
IV. Peso 10–Qualidade da produção do Conjunto da Obra
Créditos: Arthur Mota
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ARTE CONTEMPORÂNEO/NÃO TRADICIONAL
É conhecido também como artesanato conceitual ou contemporâneo. Nesse caso, o peso da
criação do artesão supera as referências tradicionais do local. Os produtos são inovadores e
em pequenas tiragens, orientados pelo mercado consumidor. Difere do artesanato tradicional
porque as peças têm necessariamente uma expressão contemporânea. Exemplo: peças das
mais diversas tipologias com inovação na forma, no uso ou no significado.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
I. Peso 40 - Expressão contemporânea
Produção de objetos contemporâneos, decorativos ou utilitários, elaborados a
partir da combinação de referências artesanais.
II. Peso 30 – Inovação
Melhorias ou novos usos da matéria-prima e/ou do processo produtivo, da
forma ou da funcionalidade.
III. Peso 20 – Qualidade da produção do Conjunto da Obra.
IV. Peso 10 - Sustentabilidade
Utilização de material reciclado e de aproveitamento de resíduos ou de ou-
tras formas de valorização do modo de vida sustentável.
Créditos: Arthur Mota
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ARTES PLÁSTICAS
Créditos:
Peças que expressam a visão de mundo do autor com uma linguagem própria. São únicas ou
com produção reduzida. Seu sentido principal é o da contemplação. Exemplos: quadros, es-
culturas, painéis.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
I. Peso 50 - Linguagem própria
Estilo reconhecido como uma forma de expressão única do autor.
II. Peso 30 – Criatividade; Experimentação e Inovação.
III. Peso 20 - Qualidade de produção do conjunto da obra.
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TRABALHOS MANUAIS
Créditos: Arthur Mota
Peças cuja produção exige destreza e habilidade, ainda que sejam utilizados moldes e pa-
drões pré-definidos. As peças são feitas manualmente ou com a utilização de maquinário que
não supera a habilidade manual. A matéria-prima geralmente é industrializada, podendo
passar ou não por um processo de transformação. Exemplos: Biscuit, caixas em MDF, pro-
dutos têxteis.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
I. Peso 40– Inovação
Melhorias ou novos usos da matéria-prima e/ou do processo produtivo, da forma ou
da funcionalidade.
II. Peso 30 - Criatividade; Experimentação e Inovação.
III. Peso 20 – Qualidade de produção do conjunto da obra.
IV. Peso 10 – Sustentabilidade
Utilização de material reciclado e de aproveitamento de resíduos ou de outras
formas de valorização do modo de vida sustentável.
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MODA E ACESSÓRIOS ARTESANAIS
Peças (artefatos) de Moda Autoral e/ou produzido com as matérias-primas simbólicas da re-
gião. As peças são feitas manualmente ou com a utilização de maquinário que não supere a
habilidade manual, podem receber a intervenção de terceiros (designers, estilistas, etc.) seja
na produção ou em sua forma. Por exemplo: vestuário, bolsas, acessórios (colares, brincos,
pulseiras), jóias, calçados, moda infantil.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
I. Peso 40 – Linguagem Própria
Estilo reconhecido como uma forma de expressão única do autor.
Número de etapas e nível de dificuldade para a produção da peça.
II. Peso 30 - Inovação
Melhorias ou novos usos da matéria-prima e/ou do processo produtivo, da forma,
modelagem, estética ou da funcionalidade.
III. Peso 20 – Qualidade de produção do conjunto da obra.
IV. Peso 10 - Sustentabilidade
Utilização de material reciclado e de aproveitamento de resíduos ou de outras for-
mas de valorização do modo de vida sustentável.
Créditos: Arthur
Mota
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DESIGN ARTESANAL
Artefatos de design em pe-
quenas tiragens, produzidos
artesanalmente. Pode contar
com outras pessoas envolvi-
das na produção. Sua concep-
ção atende demandas utilitá-
rias e/ou decorativas. Na des-
crição do modo de fazer é
necessário informar acerca do
projeto, com identificação do
conceito, e o processo produ-
tivo com especificações de
matérias-primas, componen-
tes e etapas. Exemplos: peças
de design com referência artesanal, em diversas tipologias, como estamparia, joalheria ou
objetos utilitários.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
I. Peso 40 – Inovação
Implementação de novos usos das matérias-primas, do processo produtivo ou da
configuração da peça.
II. Peso 30 – Projeto
Coerência das informações descritivas do planejamento da peça (conceito, produ-
ção, usuário). A produção deve constar de pequenas séries, em função de limitação
do processo produtivo ou da singularidade das peças.
III. Peso 20 – Qualidade de produção do conjunto da obra
IV. Peso 10 – Comunicação
Qualidade da apresentação do produto ao mercado, por meio da marca, embala-
gens, material de divulgação, redes sociais ou quaisquer outros utilizados.
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PASSO A PASSO PARA INS-
CRIÇÃO 1º PASSO – PÁGINA INICIAL
Para iniciar o processo você deverá preencher a primeira página de inscrição com as seguin-
tes informações:
Setor: você deverá escolher a opção Individual de Pernambuco;
Matéria-prima: neste item você terá que informar qual a matéria-prima predominante
no produto que você vai cadastrar no sistema. Exemplo: madeira, cerâmica, fios etc.
Categoria: neste ponto você deverá consultar os critérios de avaliação das páginas de
8 a 14, e marcar a categoria que melhor se encaixe com seu produto. Logo depois é
necessário que você leia e concorde com os termos deste Manual;
CPF: você terá que informar o número do seu CPF;
E-mail: para continuar o processo você deverá mencionar um e-mail válido, no qual
você receberá o link de confirmação do cadastro;
Senha: para finalizar a primeira etapa você terá que cadastrar e confirmar uma senha
de acesso. Essa senha deverá ser informada sempre que você quiser ter acesso ao sis-
tema de inscrição.
2º PASSO
Você deverá verificar na caixa de e-mail cadastrado o recebimento de um link de con-
firmação de cadastro. Caso não chegue à caixa de entrada, o e-mail deverá ser procu-
rado na caixa de spam, lixo eletrônico ou lixeira;
Para continuar o processo, é preciso que você clique no link recebido, informe seu
usuário e senha cadastrados e, logo depois, preencha o formulário de inscrição.
3º PASSO
Você deverá preencher o formulário com seus dados pessoais; e na página seguinte in-
formar os dados do produto que você vai cadastrar, como também anexar fotos do
mesmo (conforme as páginas 16 e 17 deste Manual) e do conjunto da sua obra;
Antes de concluir a inscrição, é preciso que você confira todos os dados e, se neces-
sário, editar o que for preciso. Após analisar os dados, você deverá concluir a inscrição
e automaticamente receberá um novo e-mail com do resumo da sua inscrição.
Caso seja necessário realizar alguma alteração, você deverá fazer a modificação até o fim
do prazo estabelecido, sendo necessário informar a cada acesso seu endereço de e-mail e
senha.
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ÁREA DA FOTO
O fundo branco destaca as peças mais coloridas ou de cor escura.
Ele não deve ser utilizado para peças claras. Utilize cartolina ou
papel mais escuro como fundo de peças mais claras.
COMO ORGANIZAR AS
FOTOS PARA REALIZAR
A SUA INSCRIÇÃO
1. DICAS DE COMO FOTOGRAFAR PRODUTOS: Créditos: Divulgação
DESTAQUE DA PEÇA Procure utilizar um fundo uniforme que contraste com
a peça fotografada. O fundo da foto de uma cor única
vai favorecer a sua obra. Evite jornais, revistas, não
utilize etiquetas.
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FIQUE ATENTO
Procure centralizar seu produto na área da fotografia e evite
áreas em branco.
TAMANHO Caso ache necessário indicar o tamanho da peça, po-
sicione algum objeto cujas dimensões sejam conheci-
das (uma moeda, por exemplo) ao lado do produto.
FOTO Procure ângulos que favoreçam a peça, melhorem a identificação e
destaquem os detalhes. Observe o enquadramento.
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Segure a câmera com firmeza e se possível, use um tripé ou su-
porte para evitar fotos tremidas.
Não faça montagens com mais de uma foto no mesmo arquivo,
pois é necessário conhecer a peça inscrita em seus detalhes.
2. DICAS PARA FOTOGRAFAR PEÇAS DE MODA:
Para evitar fotos tremidas: use um apoio;
Evite usar zoom;
Produtos com detalhes use um fundo liso;
Produtos coloridos e translúcidos: fundo claro;
Cuidado com os reflexos, procure o melhor ângulo;
Créditos: Divulgação Créditos: Divulgação
Errado Certo
Créditos: Divulgação
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Se preferir, utilize alguém como modelo;
Não use flash;
Utilize algum recurso de luz para produzir suas fotos. Na falta de tocha de ilumina-
ção e abajur: use luz solar.
Créditos: Divulgação
Créditos: Di-
vulgação
Créditos: Divulgação
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Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco - AD Diper
Avenida Rosa e Silva, n.º 347 - Graças
Contato: (81) 3181-7386
www.addiper.pe.gov.br
twitter.com/addiper
facebook.com/addiper
instagram.com/addiper
Centro de Artesanato de Pernambuco - Unidade Recife
Avenida Alfredo Lisboa, s/n - Bairro do Recife - Armazém n.º 11
Contato: (81) 3181-3454
www.artesanatodepernambuco.pe.gov.br
www.fenearte.pe.gov.br
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