manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PIAUÍ (CEFET/PI) Diretoria de Ensino Superior (DES) Gerência de Ensino de Nível Superior (GENS) MANUAL DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS Alyne Maria Sousa Oliveira (coord.) Raimundo Nonato Alves da Silva (org.) Luís Carlos Magno (org.) Elaine Aparecida da Silva Juliana da Silva Ibiapina Natália Fontenelle Batista Samuel Batista de Araújo Teresina 2008

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Page 1: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

MANUAL

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PIAUÍ

(CEFET/PI)

Diretoria de Ensino Superior

(DES)

Gerência de Ensino de Nível Superior

(GENS)

DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

Alyne Maria Sousa Oliveira (coord.)

Raimundo Nonato Alves da Silva (org.)

Luís Carlos Magno (org.)

Elaine Aparecida da Silva

Juliana da Silva Ibiapina

Natália Fontenelle Batista

Samuel Batista de Araújo

Teresina

2008

Page 2: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

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Oliveira, Alyne Maria Sousa O48m Manual de elaboração de trabalhos científicos. / Alyne Maria Sousa Oliveira; Raimundo Nonato Alves da Silva; Luís Carlos Magno; Elaine Aparecida da Silva; Juliana da Silva Ibiapina; Natália Fontenelle Batista; Samuel

Batista de Araújo. - Teresina: CEFET-Pi. 2008. 67p.

1. Metodologia Cientifica – Pesquisa. 2.Trabalho Cientifico . I Titulo CDD 001.42

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Francisco Montojos – CEFET/PI

Page 3: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

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SUMÁRIO

1 Introdução ............................................................................................................................4

2 Trabalhos Científicos ..........................................................................................................5

2.1 Esquema .............................................................................................................................5

2.2 Resumo ...............................................................................................................................6

2.3 Resenha Crítica ...................................................................................................................7

2.4 Relatório .............................................................................................................................8

2.5 Artigo Científico ...............................................................................................................10

2.6 Monografia .......................................................................................................................11

3 Projeto de Pesquisa ............................................................................................................15

3.1 Capa ..................................................................................................................................15

3.2 Sumário .............................................................................................................................16

3.3 Introdução .........................................................................................................................16

3.4 Delimitação do Tema .......................................................................................................17

3.5 Definição dos Objetivos ...................................................................................................17

3.6 Problematização ...............................................................................................................18

3.7 Construção de Hipóteses ..................................................................................................18

3.8 Referencial Teórico ..........................................................................................................19

3.9 Metodologia ......................................................................................................................19

3.10 Cronograma de Atividades .............................................................................................20

3.11 Referências .....................................................................................................................20

4 Elaboração do Trabalho Científico ..................................................................................21

4.1 Formatação .......................................................................................................................21

4.2 Citações ............................................................................................................................23

4.3 Referências .......................................................................................................................27

Bibliografia ............................................................................................................................42

Page 4: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

1 INTRODUÇÃO

A elaboração de trabalhos de cunho científico é uma das competências a serem

desenvolvidas pelos alunos durante a sua formação em nível superior que requer

aprimoramento contínuo e produz resultados positivos para toda a sua vida acadêmica.

Sem a pretensão de abranger todas as questões associadas ao estudo da metodologia

científica, o objetivo deste trabalho é servir de parâmetro para a produção de trabalhos

científicos aos alunos e professores do Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí

(CEFET-PI), uma vez que a literatura acerca do tema é bastante extensa e na maioria das

vezes, apresenta divergências nas visões dos autores.

Com efeito, pode ser utilizado como item da bibliografia básica recomendada no

ensino das disciplinas Introdução à Metodologia Científica, Métodos e Técnicas de Pesquisa e

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), comuns à quase totalidade dos cursos de nível

superior ofertados por esta instituição.

Este manual é composto de três partes: Trabalhos Científicos, em que são explicitados

seus conceitos e principais tipos; Projeto de Pesquisa, abrangendo sua definição e elementos

componentes; e Elaboração do Trabalho Científico, abordando aspectos como a formatação, o

uso de citações, assim como a indicação de referências.

Na Bibliografia, são apontadas várias sugestões de fontes a serem consultadas, com

vistas a um maior aprofundamento no tema, assim como nos Anexos, consta ainda o

Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia) do CEFET-PI e como

Apêndice, segue o modelo dos elementos pré, pós e textuais.

Page 5: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

2 TRABALHOS CIENTÍFICOS

Constituem o produto resultante da realização de uma pesquisa nos moldes científicos,

ou seja, a busca de respostas para problemas, mediante o emprego de um método e técnicas

sistemáticas de investigação.

Segundo Salomon (1977, p. 136) citado por Andrade (2005, p. 121), “(...) trabalho

científico passa a designar a concreção da atividade científica, ou seja, a investigação e o

tratamento por escrito de questões abordadas metodologicamente.”

Com base nas definições acima, pode-se afirmar que o trabalho científico tem, por

excelência, o intuito de descobrir a verdade sobre determinado fato, partindo de uma questão

e uma hipótese e utilizando procedimentos previamente estabelecidos, de forma a estabelecer

um vínculo entre a teoria e a realidade.

Entre os principais tipos de trabalhos científicos, tem-se: Esquema, Resumo, Resenha

Crítica, Relatório, Artigo Científico e Monografia. Esta última, por sua vez, divide-se em

Trabalho de Conclusão de Curso, Dissertação de Mestrado e Tese de Doutorado.

2.1 Esquema

Para melhor acentuar o propósito da leitura, de forma a captar, discernir, gravar e

facilitar a assimilação dos conteúdos, é bastante útil reproduzir sinteticamente o que se lê em

fichas, durante o estudo ou antes da apresentação de seminários.

O esquema corresponde, grosso modo, a uma radiografia do texto, pois nele aparecem

apenas as palavras-chave sem necessidade de se apresentar frases redigidas. É utilizado como

trabalho preparatório do resumo para interligar determinadas idéias ou para memorizar mais

facilmente o conteúdo integral de um texto.

Para elaborá-lo usa-se setas, linhas retas ou curvas, círculos, colchetes, chaves,

símbolos diversos, prevalecendo o gosto pessoal do autor.

Page 6: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

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A elaboração do esquema obedece a algumas regras:

Estrutura lógica do assunto: de posse da idéia principal e dos detalhes importantes, é

possível elaborar uma adequação dessas informações a partir das mais importantes

para as conseqüentes. No esquema, haverá lugar para os devidos destaques;

Fidelidade ao texto original: deve conter as idéias do autor, sem alteração, mesmo

quando são usadas as próprias palavras para reproduzir as do autor. Por isso, em

alguns momentos, é preciso transcrever e citar a página;

Adequação ao assunto estudado e funcionalidade: o esquema útil é flexível. Adapta-

se ao tipo de matéria que se estuda. Um assunto mais profundo e rico em

informações e detalhes importantes permitirá um esquema com maiores indicações.

Um assunto menos profundo, mais simples, terá no esquema apenas indicações-

chave;

Utilidade de seu emprego: o esquema deve ajudar e não atrapalhar. Tratando-se de

um esquema com o objetivo de estudo, deve ser feito de tal modo que facilite a

revisão. É um instrumento de trabalho. Deve facilitar a consulta no texto, quando

necessário. Daí a vantagem de explicitar páginas e relacionar com partes do texto;

Cunho pessoal: cada um faz o esquema de acordo com suas tendências, hábitos,

recursos e experiências pessoais. Por isso é que o esquema de uma pessoa raramente

é útil para outra.

Do ponto de vista estético, sua formatação é livre, com espaçamento e uso

padronizado de caracteres de acordo com o gosto do autor, podendo inclusive, ser manuscrito,

quando utilizadas fichas. Somente se exige que a referência à fonte seja feita.

2.2 Resumo

O resumo consiste no trabalho de elaboração e consideração de um texto capaz de

reduzi-lo aos seus elementos de maior importância, permitindo ao leitor uma compreensão do

conteúdo, sem necessidade de recorrer ao texto original.

O trabalho e o exercício de resumir ajudam na captação, análise, relacionamento,

fixação e integração do que se está estudando, assim como facilita sua evocação e reduz o

Page 7: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

7

tempo destinado ao estudo. Permite ao autor, ampliação e maior familiaridade ao vocabulário

lingüístico utilizado pelo autor do texto em questão.

Por conseguinte, será útil, também para testar o entendimento de textos mais difíceis

assim como para exercitar a arte de redigir com clareza e concisão. Portanto, vale ressaltar

que uma atenta leitura facilitará a elaboração de um bom resumo.

Eis algumas regras que podem ajudar na sua elaboração:

Não pretender resumir antes de ler, de esclarecer todo o texto, de sublinhar, de fazer

breves anotações à margem do texto;

Percorrer, especialmente, as palavras sublinhadas e as anotações à margem do texto;

Nos casos de transcrição textual, usar as aspas e fazer, corretamente, referência à

fonte;

Ser breve e utilizar linguagem compreensível.

Assim como a Resenha, o Resumo tem sua formatação livre, prevalecendo as mesmas

observações quanto à indicação da fonte e padronização dos caracteres utilizados.

2.3 Resenha Crítica

O principal papel da resenha crítica é desenvolver no aluno a leitura e a compreensão

críticas, aliadas à capacidade de expressão textual. Corresponde à apresentação de uma obra

acompanhada de uma avaliação crítica. Expõe-se clara e detalhadamente seu conteúdo, o

propósito e o método utilizado, para posteriormente desenvolver uma apreciação crítica do

conteúdo.

Consiste na leitura, resumo e comentário de um livro ou texto. Para a elaboração do

comentário crítico, utiliza-se opiniões de diversos autores da comunidade científica em

relação às defendidas pelo autor e são estabelecidas comparações acerca dos métodos de

investigação e as formas de exposição de outros autores.

A resenha crítica apresenta como exigências o conhecimento completo da obra

competência na matéria exposta no livro e capacidade de juízo crítico e sua estrutura é

,

,

,

Page 8: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

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composta de Capa, Introdução, Descrição do Assunto, Apreciação Crítica, Considerações

Finais e Referências.

Na Capa, deve constar o nome da instituição à qual se encaminha a Resenha Crítica, o

título do trabalho, seguido do nome do autor, bem como mês e ano de elaboração.

Na Introdução, o aluno deve apresentar o assunto de forma genérica até chegar ao foco

de interesse. Após mostrar o foco de interesse, apresentar a importância do mesmo, a fim de

despertar o interesse do leitor.

A Descrição do Assunto do livro, texto, artigo ou ensaio, compreende a apresentação

das idéias principais e secundárias que sustentam o pensamento do autor.

A Apreciação Crítica deve ser feita em termos de concordância ou discordância,

levando em consideração a validade ou a aplicabilidade do que foi exposto pelo autor.

Nas Considerações Finais deve-se apresentar as principais reflexões e constatações

decorrentes do desenvolvimento do trabalho.

No item Referências, o autor deve indicar todas as obras (sejam elas livros inteiros,

capítulos de livros, artigos científicos ou relatórios) que foram citados ao longo do item

Descrição do Assunto.

Uma resenha crítica bem feita pode converter-se num pequeno artigo científico e até

mesmo num trabalho monográfico, podendo ser publicada em revistas especializadas.

2.4 Relatório

Relatório é uma descrição de um acontecimento ou de atividades, geralmente exigido

ao final da realização de uma pesquisa, estágio ou visita técnica. É um documento no qual se

expõe, detalhadamente, um fato ou trabalho de investigação, seguindo análise rigorosa, com a

finalidade de extrair resultados e chegar a conclusões ou decidir algo.

Page 9: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

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Os vários tipos existentes podem ser classificados em duas categorias principais,

divididas em Relatórios Técnico-Científicos e Oficiais. Sua elaboração deve obedecer

estreitamente às suas finalidades, delimitando o que relatar, para quem e o porquê, mantendo

a objetividade.

Geralmente o relatório se apresenta da seguinte forma: Folha de Rosto, Sumário (que

pode ser dispensado, caso o relatório seja breve), Introdução, Desenvolvimento e Conclusão.

Caso sejam utilizados, Apêndices, Anexos e Bibliografia.

Na Capa, o aluno deve registrar o nome da instituição à qual encaminha o relatório em

um cabeçalho, o título do relatório ao centro da página, seguido de seu nome à direita da

página e por último, mês e ano, ao final da página, centralizado.

Na Folha de Rosto, deve apresentar o objetivo do relatório, o nome dos membros

integrantes do projeto que deu origem ao relatório, local e data de realização.

No Sumário, são indicados os itens Introdução, Desenvolvimento e Conclusão, bem

como Bibliografia, Anexos e Apêndices (caso existam).

Na Introdução, o aluno deve apresentar o tema do relatório, delimitar o assunto,

justificar sua importância, definir os objetivos abordar os procedimentos metodológicos

utilizados para a realização das atividades.

No Desenvolvimento, o aluno deve apresentar minuciosamente os dados obtidos,

realizar sua interpretação, representá-los em quadros, gráficos e tabelas e discutir os

resultados. A representação dos dados não dispensa a sua análise pormenorizada.

Na Conclusão deve-se apresentar as principais reflexões e constatações decorrentes do

desenvolvimento do trabalho, de forma a responder se os objetivos do trabalho foram

alcançados ou não. Neste item podem ser feitas sugestões para outros trabalhos sobre o

mesmo tema, ainda que sob outro enfoque, ou sobre temas correlatos.

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No item Bibliografia, o autor deve indicar todas as obras (sejam elas livros inteiros,

capítulos de livros, artigos científicos ou mesmo outros relatórios) que tenham sido

consultadas ao longo da elaboração do Relatório.

Os Anexos e Apêndices são partes complementares do trabalho, com a finalidade de

ilustrar o conteúdo do texto, mas incompatíveis com a inserção em algum dos seus capítulos.

Nos Anexos são reunidos documentos elaborados pelo próprio autor (questionários, resumos,

tabelas, etc.), ao passo que no Apêndice apresenta-se documentos elaborados por terceiros

(leis, regulamentos, bem como gráficos, tabelas, gráficos e estatísticas de autoria alheia).

2.5 Artigo Científico

Os artigos constituem a parte principal de revistas científicas e anais de congressos.

São trabalhos completos, mas de dimensão reduzida (de no mínimo 10 e máximo de 15

páginas), com autoria declarada e indicação de referências, apresentando e discutindo idéias,

métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento.

Os artigos científicos tanto podem dar conhecimento dos resultados de pesquisas

originais concluídas ou em andamento, como abordar de forma nova uma questão antiga,

analisar e expor assuntos controvertidos. Seus objetivos devem ser claramente definidos e é

preciso que a metodologia seja devidamente descrita e os resultados apresentados.

Geralmente, o artigo é composto de Cabeçalho, Resumo, Abstract, Introdução,

Metodologia, Revisão de Literatura, Resultados e Discussão, Conclusão e Referências.

No Cabeçalho, o autor deve indicar o título do artigo, o nome completo e de seu

orientador (quando disponível), e em nota de rodapé, devem ser descritas suas respectivas

titulações e endereços eletrônicos para contato.

No Resumo deve constar a apresentação do tema, sua justificativa (importância), a

indicação do objetivo, problema, hipótese e metodologia de elaboração da pesquisa, bem

como seus resultados e conclusão. Sua função é servir de indicação prévia do conteúdo ao

leitor ou comissão encarregada da publicação em evento e/ou revista nacional.

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O Abstract deve conter os mesmos elementos do Resumo, só que no idioma inglês.

Sua função é servir de indicação prévia do conteúdo ao leitor ou comissão encarregada da

publicação em evento e/ou revista internacional.

Na Introdução devem ser abordados novamente os mesmos pontos do Resumo, exceto

os resultados da pesquisa e a conclusão do autor. Em sua substituição, deve-se apresentar uma

descrição sumária dos tópicos que compõem o artigo.

No item Metodologia, o autor deve indicar o método e o tipo de pesquisa, as principais

fontes (Referencial Teórico) que embasam o trabalho, bem como as técnicas utilizadas para

sua realização.

Na Revisão de Literatura, devem ser abordadas as várias concepções teóricas que

tratam do tema, apresentando aspectos convergentes e divergentes, bem como

complementaridades entre as visões dos autores pesquisados.

No tópico Resultados e Discussão, o autor deve apresentar os resultados da pesquisa

propriamente dita e analisá-los à luz do Referencial Teórico exposto anteriormente,

estabelecendo uma relação entre a realidade estudada e o conhecimento teórico disponível.

Na Conclusão, deve-se voltar aos objetivos propostos para a pesquisa, de forma a

responder se estes foram alcançados ou não; também deve ser retomado o problema ou

questão que norteou a pesquisa, a fim de verificar se a hipótese inicial foi confirmada ou

negada, com base nos resultados da pesquisa.

Nas Referências deverão ser listadas as fontes referenciadas na Revisão de Literatura.

2.6 Monografia

Monografia é um trabalho de produção acadêmica que apresenta descrição de

determinada matéria, abordando aspectos científicos, históricos, técnicos, econômicos,

artísticos, etc. São trabalhos completos, mas de dimensão maior que os artigos científicos.

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Apresenta o estudo de uma questão bem determinada e delimitada, realizado com

profundidade e de forma exaustiva, pormenorizada, sendo o tratamento escrito de um tema

específico que resulte de investigação e pesquisa científica, com a finalidade de apresentar

uma contribuição relevante ou original para a ciência.

Considera-se monografia aquele trabalho que reduz sua abordagem a um único

assunto, a um único problema geral. Assim, o trabalho monográfico se caracteriza pela

unicidade e pela delimitação do tema e pela profundidade do tratamento. São exemplos de

monografias: o Trabalho de Conclusão de Curso, a Dissertação de Mestrado e a Tese de

Doutorado.

Geralmente as monografias se apresentam da seguinte forma: Elementos Pré-Textuais,

Elementos Textuais e Elementos Pós-Textuais.

Os Elementos Pré-Textuais abrangem capa, folha de rosto, folha de aprovação,

dedicatória, agradecimentos, epígrafe, resumo na língua vernácula, resumo em língua

estrangeira, além de sumário.

Capa, folhas de rosto e de aprovação seguem o modelo determinado pela instituição à

qual a monografia é dirigida (modelo anexo). O resumo na língua vernácula apresenta o tema,

os objetivos, problema e hipótese, a metodologia empregada na pesquisa, os resultados

obtidos e a conclusão do autor, em um texto corrido de até 250 palavras (sem parágrafos e em

espaçamento simples), seguido de até 3 (três) palavras-chave mais recorrentes no texto. O

abstract (ou resumo em língua estrangeira) equivale ao resumo, mas no idioma inglês. O

sumário é um índice contendo as principais divisões e seções da monografia, com a indicação

da respectiva página.

Os Elementos Textuais referem-se ao trabalho propriamente dito, composto de

Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. A Introdução representa um convite à leitura do

trabalho e, portanto, não deve ser muito extensa (no máximo 3 páginas). Inicia-se com uma

breve apresentação e delimitação do tema de pesquisa, justificativa de sua escolha

(importância do tema), definição dos objetivos geral e específicos, construção do problema e

sua respectiva hipótese, indicação da metodologia adotada e a estruturação do trabalho

(indicação dos capítulos).

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O Desenvolvimento constitui a parte fundamental do trabalho, pois apresenta os

desdobramentos do tema escolhido em suas partes (capítulos de Referencial Teórico,

Metodologia da Pesquisa e Discussão e Análise dos Resultados). A Conclusão é a síntese da

argumentação, que se inicia com a retomada dos objetivos geral e específicos da pesquisa, a

fim de explicar se foram alcançados, bem como a reapresentação do problema e sua hipótese,

no intuito de determinar sua confirmação ou refutação, apresentando-se as passagens do texto

que servem de comprovação. Por fim, sugere-se novos trabalhos acerca do mesmo tema de

pesquisa.

Os Elementos Pós-Textuais são compostos de Referências, Anexos e Apêndices, os

quais obedecem aos mesmos critérios estabelecidos para o Relatório e Artigo Científico.

2.6.1 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

As monografias referentes ao grau de conclusão de cursos de graduação e

especialização são trabalhos de iniciação, ou seja, introdução à pesquisa científica. Têm sua

extensão mínima recomendada pela instituição à qual se destinam (geralmente entre 40 e 50

páginas) e objetivam desenvolver no aluno a capacidade de discussão das principais

concepções teóricas em uma única língua e sua correlação com a realidade.

2.6.2 Dissertação de Mestrado

A dissertação é uma exigência para a obtenção do título de mestre, sendo um tipo de

trabalho apresentado na conclusão da pós-graduação. É um trabalho feito nos moldes da tese,

com a peculiaridade de ser ainda uma tese inicial ou em miniatura.

É de finalidade didática, pois constitui grande treinamento para a tese propriamente

dita. Situa-se entre a monografia em nível de graduação e a tese em nível de doutorado,

porque aborda temas de maior extensão e profundidade que na graduação, e é fruto de rigor e

de reflexões científicas, também próprias do doutorado.

Para sua elaboração não se exigirá que o trabalho seja uma comunicação de nova

teoria, pioneira interpretação e explicação de fatos, ou apresentação de verdadeira

investigação científica com a característica de “originalidade”. Entretanto, exige-se que seja

Page 14: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

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fruto de reflexão pessoal, elaborada com rigor científico e não mera transcrição de trabalhos

alheios. As fontes referenciadas devem em no mínimo, duas línguas e sua estruturação segue

a mesma indicada para monografia.

2.6.3 Tese de Doutorado

É um tipo de monografia científica, exigida para a obtenção de título de doutor e que

tem por objetivo demonstrar a capacidade do candidato para realizar trabalhos científicos e

promover o progresso da ciência, cuja contribuição amplia os conhecimentos do tema

escolhido.

É um tipo de trabalho científico que levanta, apresenta e soluciona problemas,

argumenta e expõe razões baseadas nos fatos, com o objetivo de provar se as hipóteses

levantadas são falsas ou verdadeiras.

Na tese de doutorado apresentam-se proposições sujeitas a contestações e discussões,

passando por processo de análise e definição de seus termos; adiante argumentos são

formulados e apresentam-se as provas e razões com a coerência e clarezas exigidas, sendo que

a explanação dos argumentos leva à conclusão. Sua estruturação segue a mesma indicada para

monografia.

Page 15: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

3 PROJETO DE PESQUISA

Todos os manuais de metodologia são unânimes em afirmar que a confecção de um

projeto de pesquisa é um passo indispensável para a elaboração de uma monografia.

O projeto é o elemento delineador da pesquisa que resultará na redação da monografia

e através dele o aluno testa a viabilidade da realização do estudo proposto, define os objetivos

do trabalho, planeja os resultados a serem alcançados, estabelece os métodos para atingi-los e,

num primeiro momento, verifica a referência existente sobre o tema.

Portanto, um projeto bem feito, possibilita o início da pesquisa sem grandes

dificuldades e conduz todo trabalho sem a necessidade de se fazer grandes alterações ou

mudanças no roteiro.

Todos os manuais de metodologia apontam para a importância do projeto de pesquisa,

como elemento indispensável à elaboração de monografia acadêmica; porém, com relação às

etapas ou elementos que devem compor um projeto de pesquisa, há muitas divergências: cada

autor costuma apresentar um modelo de projeto, a depender de seu gosto pessoal, ou da área

específica do conhecimento à qual está vinculado.

O modelo apresentado foi construído a partir dos pontos comuns ou que mais

aparecem nos modelos apresentados nos manuais, e consta dos seguintes elementos: Capa,

Sumário, Introdução, Delimitação do Tema, Definição dos objetivos, Problematização,

Levantamento de Hipóteses, Metodologia da Pesquisa, Revisão de Literatura, Cronograma de

Atividades e Bibliografia.

3.1 Capa

A capa não constitui uma etapa do projeto de pesquisa, mas um dos elementos da

apresentação gráfica do mesmo e o primeiro item que deve compor o projeto que, a rigor, não

é mais que uma folha de rosto, assemelhando-se à de uma monografia acadêmica.

Page 16: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

6

Assim, a capa constará dos mesmos elementos de uma folha de rosto de um

monografia acadêmica; a única diferença está na nota explicativa, a qual, em vez de começ

com uma das expressões: “Monografia apresentada...”, “Dissertação apresentada...” ou “Te

apresentada...”, se inicia com a expressão: “Projeto apresentado...”.

Portanto, a capa constará do cabeçalho, título (e subtítulo, se houver) do trabalho, no

explicativa, nome do autor e data. A rigor, o título é algo provisório, podendo sofr

alterações no decurso da pesquisa e elaboração da monografia, de sorte que, no final, o títu

deverá refletir exatamente o conteúdo do trabalho.

3.2 Sumário

O sumário também não é uma das etapas de um projeto de pesquisa, mas apenas u

dos elementos da sua estrutura gráfica. Ele deverá vir logo após a capa (folha de rosto)

constará de uma lista indicativa, a partir da margem esquerda do texto, das partes do proje

desde a introdução até as fontes bibliográficas e, na margem direita coloca-se o número

página inicial de cada parte. Por questões estéticas, deve-se colocar a palavra “Sumário”

margem superior da folha e a relação dos itens no meio da folha, para não dar a impressão

isolamento em cima ou em baixo.

3.3 Introdução

Na introdução ou justificativa do tema, o aluno deverá dizer da importância

atualidade da pesquisa e da exposição de seus resultados (da monografia acadêmica), ou se

que tipo de contribuição estará fornecendo à academia, à ciência ou à sociedade, ao tratar

tema escolhido.

Portanto, trata-se dos objetivos externos do trabalho e como tal, não devem s

confundidos com o item definição dos objetivos (que virá depois), em que é apresentada

justificativa interna do trabalho, ou seja, que ponto se quer alcançar ou chegar com o trabal

em si.

1

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17

Neste item, o aluno poderá usar os argumentos gerais ou dados que demonstrem a

importância e atualidade do estudo do tema em questão. Entretanto, ainda não se deve

apresentar os conteúdos internos do tema.

3.4 Delimitação do Tema

A monografia se caracteriza pela “pesquisa exaustiva de um tema específico”. Isso

significa que quanto menor for o tema ou quanto menor o número de variáveis que ele

envolva, maior a probabilidade de aprofundamento do mesmo.

Ao contrário, quando o tema é genérico e abrindo-se um grande leque de variáveis ou

subtemas afins a serem abordados, ou o aluno escolhe arbitrariamente apenas alguns deles a

serem tratados, deixando o tema incompleto, ou acaba tentando falar de todos eles de forma

superficial. Ou seja, peca pelo generalismo; justamente o contrário do intuito da monografia,

que se caracteriza pela especificidade de um tema.

Assim como o título, a delimitação do tema também é algo provisório, pois durante o

estudo do tema, pode ocorrer alguma alteração desta primeira delimitação, mas, ainda que isto

seja freqüente, é necessário que o aluno inicie seu trabalho de posse de um tema bem

definido, pois, quanto mais restrito for o tema, maior a probabilidade de sucesso na realização

da pesquisa e elaboração do trabalho monográfico.

A delimitação de um tema vai depender da área do conhecimento com a qual se está

trabalhando; entretanto, é possível apresentar alguns elementos que devem ser considerados

durante a delimitação do tema: escolher um conceito, um ponto, uma questão etc. e nunca o

assunto como um todo; um período histórico determinado e um espaço geográfico específico

para o desenrolar da pesquisa.

3.5 Definição dos Objetivos

Os objetivos apresentados para a realização de um trabalho são de natureza interna, ou

seja, não dizem respeito à contribuição deste estudo para a academia, ciência ou sociedade,

mas o que se quer internamente explicar e resolver, ou a que fim se quer chegar com o

trabalho.

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Esses objetivos podem ser resumidos em único parágrafo, sintetizados em um único

objetivo geral, posteriormente dividido em objetivos específicos.

Os objetivos, sejam geral ou específicos, devem ser escritos numa linguagem o mais

sintética ou objetiva possível, e começando-se sempre com o verbo no infinitivo.

3.6 Problematização

Conforme disposto na introdução do projeto, numa monografia acadêmica o autor se

propõe a dar uma contribuição científica à academia, ciência ou sociedade; na

problematização, deve-se colocar o tipo de problema para enfrentamento, e porque se

constitui em um problema, explicando porque vale a pena tentar explicá-lo.

A problematização carece de argumentação. Pode-se, então, usar do pensamento de

outras pessoas ou autoridades, que apresentam o tema escolhido como um problema a ser

resolvido, que vai depender da natureza ou da área do conhecimento do trabalho, podendo ser

de natureza social, natural, de argumentação lógica, de contradição à teoria etc.

Os problemas levantados para uma pesquisa devem estar em perfeita sintonia com os

objetivos definidos, de forma que, para cada objetivo geral e/ou específicos se tenha um

problema geral e/ou específico.

3.7 Construção de Hipóteses

Hipótese é a resposta inicial que se dá ao problema levantado. A princípio, a hipótese

é provisória, pois poderá ser verdadeira ou falsa, ou seja, poderá ser comprovada ou não.

Assim como a delimitação do tema, é um dos elementos mais importantes do projeto

monográfico.

A hipótese conduz o trabalho e para ela convergirão todas as argumentações. Portanto,

apesar de ser a princípio provisória, deverá apresentar possibilidade de teste, pois não se deve

apresentar uma hipótese sem que haja probabilidade de sua comprovação. Isto significa dizer

que só é possível definir a hipótese depois de uma leitura exaustiva (revisão de literatura) do

material disponível sobre o tema.

Page 19: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

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Aqui também, pode-se levantar hipóteses com base no pensamento de outros autores

ou autoridades, que apresentam uma teoria como resposta ao problema levantado.

Também é possível formular mais de uma hipótese, podendo ser uma geral e algumas

específicas. Geralmente, segue-se o que foi feito na definição dos objetivos e na formulação

do problema, quando se tem um objetivo/problema geral e outros específicos; ou seja, para

cada objetivo/problema de pesquisa, tem-se uma hipótese correspondente.

3.8 Referencial Teórico

É uma indicação da literatura pertinente ao tema, de modo a oferecer subsídios à

fundamentação teórica para a pesquisa. Nesta seção devem constar as fontes que abordam as

diversas teorias, modelos e concepções relativas ao assunto, selecionados de acordo com sua

relevância para o mundo acadêmico.

Procura-se selecionar como referencial teórico em um trabalho monográfico não

somente as obras daqueles autores denominados “clássicos”, mas principalmente os trabalhos

mais recentemente publicados sobre o tema em questão, com ênfase para os artigos

científicos, Trabalhos de Conclusão de Curso, Dissertações e Teses, pois estes reproduzem o

estágio do conhecimento com menor defasagem temporal.

3.9 Metodologia

Uma das características fundamentais do conhecimento científico é sua metodologia;

por este motivo, sendo a monografia acadêmica um dos tipos de comunicação científica, esta

não pode prescindir de um método, que é o conjunto de procedimentos necessários para se

atingir os objetivos propostos.

A definição do método a ser utilizado num trabalho monográfico vai depender da

natureza ou área do conhecimento do trabalho, ou de acordo com o tipo de problemática

levantada, se é de cunho teórico-prático (empírico).

Page 20: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

20

No caso de trabalho de caráter teórico, a parte prática limita-se aos procedimentos de

leitura e fichamento de textos; por isso, é chamada de pesquisa bibliográfica. No entanto, o

aluno deverá acrescentar o referencial teórico-metodológico a que se filia.

Já nos trabalhos de cunho teórico-empíricos, a ênfase recai sobre os procedimentos

práticos: a escolha do objeto de estudo (fenômeno) real, como a inflação, o desemprego, etc. e

nos instrumentos técnicos de coleta e leitura dos dados, como formulários de entrevistas,

dados estatísticos, tabelas, gráficos etc.

Entretanto, mesmo tendo como base os dados vindos da realidade, faz-se necessário

indicar o referencial teórico, ainda que matemático-estatístico, a partir do qual será feita a

leitura dos resultados obtidos, através dos instrumentos prático-objetivos.

3.10 Cronograma de Atividades

Com base na metodologia, o aluno irá apresentar um cronograma (em forma de

quadro), onde dividirá o tempo total gasto na pesquisa e elaboração da monografia, desde a

pesquisa bibliográfica e/ou prática até a redação final do trabalho, indicando que tipo de

atividade fará em cada um dos tempos propostos.

Além do quadro de atividades-tempo, o aluno poderá apresentar também,

paralelamente, uma tabela de custos financeiros para cada atividade (orçamento),

principalmente quando se trata de pesquisa financiada.

3.11 Bibliografia

Neste item, o aluno apresentará a relação de obras de que dispõe até aquele momento

para fundamentar sua pesquisa. Também será provisória, pois poderá ampliar-se muito, com a

descoberta de novas fontes ao longo da pesquisa. De qualquer forma, representa mais um

indicador da possibilidade de se levar adiante a pesquisa.

Page 21: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

4 ELABORAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO

4.1 Formatação

A formatação do trabalho monográfico consiste na observação de diversas regras.

Neste item estão incluídos: margens, espacejamento, paginação e numeração, bem como a

elaboração de notas de rodapé.

Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21,0 cm x 29,7 cm),

digitados somente no anverso da folha. Recomenda-se, para digitação, a utilização de fonte

Times New Roman tamanhos 12 para texto e 10 para citações longas, notas de rodapé,

paginação, legendas e conteúdo de ilustrações, quadros, gráficos e tabelas. O trabalho deverá

apresentar texto justificado.

4.1.1 Margens

As páginas devem apresentar margens esquerda e superior de 3,0 cm; direita e inferior

de 2,0 cm.

Exemplo:

3 cm

Nome do autor do trabalho

3 cm 2 cm

Título do trabalho

Local Mês/ano

2 cm

Page 22: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

2

4.1.2 Espacejamento

Todo o texto deve ser digitado com 1,5 cm de entrelinhas, ou seja, espaçamento 1

exceto o resumo, abstract, citações longas, notas de rodapé e indicações de ilustraçõ

(esquemas, quadros, gráficos, tabelas e figuras), que devem utilizar espaçamento simples.

4.1.3 Paginação e numeração

As páginas de uma monografia devem ser contadas seqüencialmente, começando pe

folha de rosto. A numeração (digitação do número de cada página) é feita por meio

algarismos arábicos, iniciando na Introdução até a última página dos Elementos Pós-Textuai

De acordo com a NBR 6029 não se numeram as páginas capitulares; portanto, to

página inicial de seção ou capítulo, não deve conter o número. É possível facilmente faz

isso, separando-se cada seção ou capítulo do trabalho em arquivos diferentes do Word.

Ao numerar a primeira seção (Introdução), selecionar a opção “Inserir”, depo

“Números de páginas” e desativar o recurso “Mostrar número na primeira página”, indican

sua posição no início da página e à direita. Em seguida, continuar a inserção da numeraç

das seções/capítulos subseqüentes do mesmo modo, selecionando a opção “Formatar”

ativando o recurso “Iniciar em”, com o cuidado de indicar o numeral seguinte ao da últim

página da seção anterior.

4.1.4 Notas de rodapé

As notas de rodapé são indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pe

autor, tradutor ou editor. Utilizando-se o editor de texto Word, deve-se selecionar a opç

“Inserir”, depois “Referência”, depois “Notas” e ativar o recurso Notas de Rodapé (no fim

página). Para a digitação dessas informações, deve-se usar fonte tamanho 10.

Exemplo: 1 “O capitalismo é descrito como sendo um sistema de mercados livres, operando sob condições concorrência: concorrência entre vendedores de bens similares, para atrair clientes; concorrência encompradores, para garantir os bens que desejam; concorrência entre trabalhadores, para obter empregconcorrência entre empregadores, para conseguir trabalhadores” (PASSOS E NOGAMI, 2002, p.31).

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Page 23: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

23

4.2 Citações

As citações são os elementos retirados dos documentos pesquisados durante a revisão

da literatura e que se revelam úteis para corroborar as idéias desenvolvidas pelo autor no

decorrer do seu raciocínio.

As citações são partes constitutivas de um trabalho científico e, portanto, necessárias,

pois, através destas, o pesquisador pode demonstrar ter conhecimento das idéias, teorias e

concepções de um determinado pensador.

Servem para usar o pensamento de determinado autor como instrumento de

comprovação ou refutação de suas hipóteses; despertar, no leitor, a curiosidade e o interesse

pela obra citada e demonstrar versatilidade e universalidade de conhecimento, inclusive de

outros idiomas, etc.

Os manuais de metodologia científica recomendam citar apenas o essencial, ou seja,

aquilo que se julga indispensável para exemplificação, comprovação, refutação ou

justificativa do argumento que se está desenvolvendo. Para isso, deve-se centrar em períodos,

frases ou trechos os mais curtos possíveis.

A citação, quando muito extensa, além de cansar o leitor, poderá demonstrar falta de

capacidade de síntese por parte do pesquisador. Da mesma forma, o pesquisador deverá ter

bom senso de não exagerar no número de citações, pois poderá transparecer falta de

capacidade de criação e interpretação.

4.2.1 Citações diretas

Consistem na transcrição literal das palavras do autor, respeitando todas as suas

características e sua formatação depende da extensão, conforme disposto nos próximos itens.

4.2.2 Citações curtas

Em citações com até 3 (três) linhas; usa-se aspas e negrito, bem como a indicação do

nome do autor, ano e página.

Page 24: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

24

Exemplo:

A escolha pragmática acima referida é tratada por Hansen (2000, p.25) analisando que

“... os jesuítas tinham optado por um humanismo de cultura e de formação, opondo-se

nitidamente ao humanismo de erudição”.

4.2.3 Citações longas

Citações com mais de 3 (três) linhas de texto devem ser feitas sem aspas, com recuo

de 4 cm a partir da margem esquerda, com fonte 10 e espaçamento simples (1,0 cm) entre as

linhas.

Exemplo:

Por isso definiu-se a representação em geral como teatro sacro, no qual encenavam os

conceitos e conhecimentos que desejavam ensinar. No entendimento do autor: A escolha da via oral para transmitir a verdade canônica confirmada no Concílio de Trento resultou em uma extraordinária reativação da Retórica antiga. A conjunção, nos decretos tridentinos, de uma reforma do sacerdócio e do episcopado, de um lado, e de uma reforma da eloqüência, de outro, teve por conseqüência dotar o ideal do Orator ciceroniano de uma autoridade, de uma substância e de um campo de ação sem medida comum (HANSEN, 2000, p.28).

4.2.4 Citações indiretas (paráfrase)

São comentários acerca do conteúdo e das idéias do texto original. Nesse caso, é

dispensável o uso de aspas, bem como do número da página. São sempre preferíveis em

relação às citações diretas, pois denotam a capacidade de interpretação do autor.

Exemplo:

O ser humano, através de sua capacidade de reflexão crítica, procura interpretar os

fenômenos verificados no mundo empírico, procurando descobrir as relações de causa e

efeitos e princípios (DESILECK, 1980).

4.2.5 Citações de citações

Expressões usadas quando se transcrevem palavras textuais de um autor, sendo

extraídas de um segundo, autor da fonte que se está consultando.

Page 25: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

5

Na possibilidade de recuperar todos os dados de suas obras, mencionam-se ent

parênteses o sobrenome do autor do documento original, ano e página, seguido da express

“citado por”, e ainda, o sobrenome do autor da obra que foi consultada, ano e página. Nes

caso, as duas obras deverão constar das referências, separadamente, no final do trabalho.

Exemplo:

“...mas este ato foi mais tarde, muitas vezes invocado e usado como título

posse” (ABREU, 1942, p.614, citado por SIMONSEN, 1954, p.336).

Caso seja impossível recuperar os dados do documento original (o primeiro), citam-

as informações disponíveis, seguidas de “citado por”, sobrenome do autor da obra consulta

(a segunda), ano e página.

Exemplo:

“...mas este ato foi mais tarde, muitas vezes invocado e usado como título

posse” (ABREU citado por SIMONSEN, 1954, p.336).

Nesse último caso, deverá constar da bibliografia a obra de Simonsen,

separadamente, em ordem alfabética, a obra de Abreu.

Exemplo:

ABREU, C. Capítulos da história colonial. Citado por SIMONSEN, R. C. Históriaeconômica do Brasil: 1500/1820. São Paulo: Nacional, 1957. 457p.

4.2.6 Algumas particularidades nas citações

Caso haja no texto citado algo que se julgue dever ser corrigido ou que cau

estranheza, coloca-se logo em seguida à palavra a expressão “sic!”, entre parênteses, pa

indicar conformidade com o texto de origem.

Esses casos acontecem principalmente, quando são transcritas partes de document

manuscritos antigos, em que determinadas palavras se tornam incompreensíveis pela graf

por rasuras ou danificações naturais.

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Page 26: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

26

Exemplo:

A terra mede uma légua de comprimento por meia de largura. Na ocasião da doação,

foi lavrada uma escritura na Secretaria do Bispado e, cem anos mais tarde, registrada em

cartório em São José do Egito. Em sua primeira parte, a escritura diz o seguinte:

Pública forma de assento para transcrição e mais papéis. Extrato para transcrição. Freguesia do imóvel: São José do Egito. Denominação do imóvel: Prédio rústico. Um sítio de terra doado para patrimônio de São Pedro e que fica compreendido à margem do Rio “Umburanas” partindo da nascente, de perto da (sic!) ao Norte com o Sertão do Cariri no Estado da Paraíba [...].

Quando no corpo de uma passagem citada literalmente já se encontram trechos entre

aspas, estas se transformam em apóstrofos.

Exemplo:

Rocha (1986, p.45), falando dos alunos de Santo Agostinho, na época em que ensinava

em Cartago, diz: “Seus alunos eram jovens baderneiros, enviados por seus pais ricos para

conseguir uma posição social, por meio de uma educação ‘esmerada’. Queriam apenas

algo que abrisse as portas para uma situação que fosse fácil e lucrativa”.

Para indicar a omissão de trechos inclusos na passagem citada, mas que não

interessam à transcrição, usa-se reticências: entre espaços duplos, no início e no fim das

passagens citadas e entre parênteses quando o trecho a omitir se encontrar no meio da

passagem citada.

Exemplo:

“... na casa onde morava aquele pensador, (...) faltavam as condições necessárias

para que se realizasse a sua missão ... ” (MORAES, 1993, p.92)

Quando, em determinada citação, aparecem palavras com significação ambígua ou

imprecisa, deve-se colocar entre colchetes o significado em que ela foi entendida ou

empregada no texto, ou seja, em que sentido está sendo empregada aquela palavra.

Exemplo:

Entre estes caminhos alguns cortavam o Sertão do Pajeú, conforme relata Andrade

(1983, p.153):

Page 27: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

7

Para Olinda e posteriormente Recife, o gado fazia longos caminhos. Havia ucaminho de gado que, partindo de Olinda, se dirigia para o Norte, passando pGoiânia, Espírito Santo [na Paraíba], Mamanguape, Canguaretama, [...].

Quando se pretende dar ênfase a alguma passagem de uma citação literal, costuma-

grifá-la, sublinhá-la. Esta alteração deve ser assinalada com a expressão “o grifo é meu”

“grifo nosso” seja colocada entre parênteses no próprio texto, seja em nota de rodapé, referi

por chamada posta logo após a passagem grifada.

Os textos em língua estrangeira que aparecem no texto são traduzidos no corpo

trabalho. Em casos especiais, podem ser mantidas no original, como nos estudos lingüístic

especializados; porém, é bom ter presente que uma tese, uma dissertação, uma monograf

devem ser escritas uma única língua. Assim sendo, ainda quando a versão original ten

algum particular interesse, ela pode muito bem figurar em nota de rodapé.

4.3 Referências

Quanto aos elementos componentes e à sua organização na referência bibliográfi

existem normas ditadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), para

referenciação de todos os tipos de documentos, desde trabalhos monográficos até informaçõ

obtidas por instrumentos audiovisuais ou por via eletrônica.

Segundo a ABNT, a referência é composta de elementos essenciais – que são

informações indispensáveis à identificação do documento – e de elementos complementares

que são as informações que, acrescentadas aos elementos essenciais, permitem melh

caracterizar os documentos.

4.3.1 Ordenação

As referências podem ter ordenação alfabética, cronológica ou sistemática (p

assunto). Entretanto, sugere-se a adoção da ordenação alfabética ascendente.

Quando se referencia várias obras do mesmo autor, substitui-se o nome do autor d

referências subseqüentes por um traço (sublinha) equivalente a seis espaços.

As referências devem vir em listas após o texto, antecedendo os anexos.

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Page 28: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

28

4.3.2 Aspectos gráficos

As referências devem ser digitadas, usando um espaço simples (1,0 cm) entre as linhas

e dois espaços simples para separá-las e são alinhadas somente à margem esquerda.

Com relação à pontuação:

Usa-se ponto após o nome do(s) autor(es), o título, antes dos números da edição, do

volume e da página, e no final da referência;

Os dois pontos são usados antes do subtítulo e do nome da editora e depois do termo

“In”;

A vírgula é usada após o sobrenome dos autores e o nome da editora, entre o volume

e o número, páginas da revista e após o título da revista;

O ponto e vírgula seguido de espaço é usado para separar os autores;

O hífen é utilizado entre os números das páginas inicial e final (Ex: p.10-15) e entre

datas de fascículos seqüenciais (Ex: 1998-1999);

A barra transversal é usada entre números e datas de fascículos não seqüenciais (Ex:

7/9, 1979/1981);

O colchete é usado para indicar os elementos de referência, que não aparecem na

obra referenciada, porém são conhecidos (Ex: [1991]);

O parêntese é usado para indicar o título que caracteriza a função e/ou

responsabilidade, de forma abreviada (Ex: BOSI, A. (org.)).

As reticências são usadas para indicar supressão de títulos (Ex: Anais...).

As letras maiúsculas são usadas no sobrenome do autor, para entidades coletivas (Ex:

OMC), em nomes geográficos, quando antecedem um órgão governamental da administração

(Ex: BRASIL. Ministério da Educação) e em títulos de eventos (congressos, seminários, etc.).

O grifo em negrito é usado apenas nos títulos de obras e de periódicos.

4.3.3 Autoria

No caso de um único autor, deve-se indicar o sobrenome, em letras maiúsculas,

seguido dos prenomes abreviados. O mesmo vale quando a referência é o próprio autor.

Page 29: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

9

Exemplo:

SCHÜTZ, E. Reengenharia mental: reeducação de hábitos e programação de metasFlorianópolis: Insular, 1997. 104p.

Quando existem dois ou três autores para a mesma obra, deve-se indicar

sobrenomes, em letras maiúsculas, seguidos dos prenomes abreviados de cada auto

separados por ponto e vírgula.

Exemplos:

SÓDERSTEN, B.; GEOFREY, R. International economics. 3.ed. London: McMilla1994. 714p.

NORTON, P.; AITKEN, P.; WILTON, R. Peter Norton: a bíblia do programador. Tradução de Geraldo Costa Filho. Rio de Janeiro: Campus, 1994. 640p.

Quando existem mais de três autores, deve-se indicar apenas o primeir

acrescentando-se a expressão “et al”. Em casos específicos, tais como projetos de pesqui

científica, nos quais a menção dos nomes for indispensável para certificar a autoria,

facultado indicar todos os nomes.

Exemplo:

BRITO, E. V. et al. Imposto de renda das pessoas físicas: livro prático de consulta diária. 6.ed. São Paulo: Frase, 1996. 288p.

Em caso de autoria desconhecida, a entrada é feita pelo título. O termo anônimo n

deve ser usado em substituição ao nome do autor desconhecido.

Exemplo:

PROCURA-SE um amigo. In: SILVA, L. N. Gerência da vida: reflexões filosóficas3.ed. Rio de Janeiro: Record, 1990. 247p.

Quando o autor da obra adotar pseudônimo na obra a ser referenciada, este deve s

considerado para entrada. Quando o verdadeiro nome for conhecido, deve-se indicá-lo ent

colchetes após o pseudônimo.

Exemplo:

ATHAYDE, T. [Alceu Amoroso Lima]. Debates pedagógicos. Rio de Janeiro: Schmidt, 1931.

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30

Quando a responsabilidade intelectual de uma obra for atribuída a um organizador,

editor, coordenador, etc., a entrada da obra é feita pelo sobrenome, seguido das abreviaturas

correspondentes entre parênteses. Quando houver mais de um organizador ou compilador,

deve-se adotar as mesmas regras utilizadas para autoria.

Exemplo:

BOSI, A. (org.). O conto brasileiro contemporâneo. 3.ed. São Paulo: Cultrix, 1978. 293p.

Quando as obras referenciadas são de cunho administrativo ou legal e elaboradas por

entidades independentes, deve-se indicar diretamente o nome da entidade, em letras

maiúsculas, por extenso, considerando a subordinação hierárquica, quando houver.

Exemplos:

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto Astronômico e Geográfico. Anuário astronômico. São Paulo, 1988. 279p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM. Centro de Estudos em Enfermagem. Informações pesquisas e pesquisadores em Enfermagem. São Paulo, 1916. 124p.

INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Classificação nacional de patentes. 3.ed. Rio de Janeiro, 1979. v.9.

Quando a entidade, vinculada a um órgão maior, tem uma denominação específica que

a identifica, a entrada é feita diretamente pelo seu nome. Em caso de homônimos, deve-se

acrescentar a área geográfica, o local.

Exemplo:

BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Bibliografia do folclore brasileiro. Rio de Janeiro: Divisão de Publicações, 1971. Rio de Janeiro: Divisão de Publicações, 1971. BIBLIOTECA NACIONAL (Lisboa). Bibliografia vicentina. Lisboa: [s.n.], 1942.

Quando se tratar de órgãos governamentais da administração (Ministérios, Secretarias

e outros), deve-se indicar o nome geográfico em letras maiúsculas (país, Estado ou

município), considerando a subordinação hierárquica, quando houver.

Page 31: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

1

Exemplo:

BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Formação e Desenvolvimento Profissional. Educação profissional: um projeto para o desenvolvimento sustentadoBrasília: SEFOR, 1995. 24p.

Nos casos de outros tipos de responsabilidade (tradutor, prefaciador, ilustrador, etc

deve-se acrescentar as informações referentes logo após o título, conforme aparece

documento.

Exemplo:

SZPERKOWICZ, J. Nicolás Copérnico: 1473-1973. Tradução de Victor M. FerreraTascón; Carlos H. de León Aragon. Varsóvia: Editorial Científica Polaca, 1972. 82p.

4.3.4 Elaboração

No caso de Obras (livros) consideradas no todo (mais de um capítulo), deve-se indic

o nome do(s) autor(es), título e subtítulo (se houver), número da edição (caso não seja

primeira), local, editora, ano e número de páginas.

Exemplo:

DINA, A. A fábrica automática e a organização do trabalho. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1987. 132p.

No caso de Obras consideradas em parte (apenas um capítulo ou seção), deve-

indicar o nome do(s) autor(es), título e subtítulo (se houver) do capítulo ou seção, o nom

do(s) autor(es), título e subtítulo (se houver) da obra, caso seja(m) diferente(s) do(s) autor(e

do capítulo, número da edição (caso não seja a primeira), local, editora, ano, número

capítulo ou seção, página inicial e final.

Exemplos:

NOGUEIRA, D. P. Fadiga. In: FUNDACENTRO. Curso de médicos do trabalho. São Paulo: Cultrix, 1974. v.3, p.807-813. GIL, A. C. Métodos da economia. In: _ Técnicas de pesquisa em economia e elaboração de monografias. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002. Cap.2, p.31-43.

3

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Page 32: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

32

No caso de Obras pertencentes a Séries e Coleções, ao final da indicação da obra,

deve-se indicar os títulos da série e coleção e sua numeração, tal qual figuram no documento,

entre parênteses.

Exemplo:

PÁDUA, M. O defensor da paz. Tradução e notas de José Antônio Camargo. Petrópolis: Vozes, 1997. 701p. (Clássicos do pensamento político).

No caso de Dicionários, deve-se proceder da mesma forma, acrescentando o número

de volumes ao final da referência.

Exemplo:

AULETE, C. Dicionário contemporâneo da língua portuguesa. 3.ed. Rio de Janeiro: Delta, 1980. 5v.

Para Atlas e Biografias, deve utilizar a indicação padrão para obras inteiras.

Exemplos:

MOURÃO, R. R. F. Atlas celeste. 5.ed. Petrópolis: Vozes, 1984. 175p. SZPERKOWICZ, J. Nicolás Copérnico: 1473-1973. Tradução de Victor M. Ferreras Tascón; Carlos H. de León Aragón. Varsóvia: Editorial Científica Polaca, 1972. 82p.

Em se tratando de Enciclopédias, deve-se indicar o título e subtítulo (caso haja),

seguidos do local de publicação e da editora, ano e número de volumes.

Exemplo:

THE NEW Encyclopaedia Britannica: micropaedia. Chicago: Encyclopaedia Britannica, 1986. 30v.

No caso da Bíblia, deve-se ainda indicar a língua da tradução ou versão, o título, o

nome do tradutor, local, editora e ano de publicação, bem como as notas (caso existam).

Exemplo:

BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução de Padre Antônio Pereira de Figueredo. Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica, 1980. Edição Ecumênica.

Page 33: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

33

Se considerada apenas em parte, deve-se indicar a parte da Bíblia, a língua da tradução

ou versão, o título, o nome do tradutor, o local, a editora e o ano de publicação, os números da

página inicial e final da parte consultada, bem como as notas (caso existam).

Exemplo:

Jó. Português. In: Bíblia sagrada. Tradução de Padre Antônio Pereira de Figueredo. Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica, 1980. p.389-412. Edição Ecumênica.

Com relação a Normas Técnicas, deve-se indicar o órgão normalizador, o título e

subtítulo (caso haja), número da norma, local de publicação, ano e número de volumes ou

páginas.

Exemplo:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro, 2003. 3p.

No caso de Trabalhos de Conclusão de Curso, Dissertações ou Teses, deve-se indicar

o autor, o título e subtítulo (caso haja), ano de defesa, número de folhas ou volumes, categoria

da monografia (grau e área de concentração), nome da instituição, local e ano de elaboração.

Exemplo:

RODRIGUES, M. V. Qualidade de vida no trabalho. 1989. 180 f. Dissertação de Mestrado em Administração apresentada à Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1989.

Quando se tratarem de Anais de Congresso, Conferência ou Workshop, deve-se

indicar o nome do evento, número, ano, cidade de realização, título, local de publicação,

editora, data de publicação e número de páginas ou volumes dos anais.

Exemplos:

CONFERÊNCIA NACIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, 11., 1986, Belém. Anais…[S. l.]: OAB, [1986?]. 924p. WORKSHOP DE DISSERTAÇÕES EM ANDAMENTO, 1., 1995, São Paulo. Anais… São Paulo: ICRS/USP, 1995. 39p.

No caso de Relatórios Oficiais, deve-se indicar a instituição que produziu o Relatório,

o órgão ao qual está subordinada, local e ano de publicação, bem como o tipo de material

consultado.

Page 34: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

34

Exemplo:

COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR. Departamento de Pesquisa Científica e Tecnológica. Relatório. Rio de Janeiro, 1972. Mimeografado.

Para Relatórios Técnico-Científicos, deve-se indicar os autores, o título do Relatório,

local e ano de publicação, bem como a quantidade de páginas e informações adicionais (caso

existam).

Exemplo:

SOUZA, U. E. L.; MELHADO, S. B. Subsídios para a avaliação do custo de mão-de-obra na construção civil. São Paulo: EDUSP, 1991. 38p. (Série Texto Técnico, TT/PCC/01).

Com relação às Constituições, deve-se indicar a esfera, o ano de promulgação, o título,

data (dia, mês e ano), número da edição, o local, a editora e o ano de publicação, bem como o

número de páginas ou volumes e as notas (caso existam).

Exemplo:

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto: Juarez de Oliveira. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 1990. 168 p. (Série Legislação Brasileira).

Para Leis e Decretos, deve-se indicar a esfera, nome e número do Decreto ou Lei,

seguida da data (dia, mês e ano) de promulgação, bem como a ementa e os dados da

publicação.

Exemplos:

BRASIL. Decreto n. 89.271, de 4 de janeiro de 1984. Dispõe sobre documentos e procedimentos para despacho de aeronave em serviço internacional. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência. São Paulo, v.48, p.3-4, jan./mar., 1.trim. 1984. Legislação Federal e marginália. BRASIL. Lei n. 9273, de 3 de maio de 1996. Torna obrigatório a inclusão de dispositivo de segurança que impeça a reutilização das seringas descartáveis. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência. São Paulo, v.60, p.1260, mai./jun., 3.trim. 1996. Legislação Federal e marginália.

Com relação a Portarias e Resoluções, deve-se indicar o autor (entidade coletiva

responsável pelo documento), ementa (quando houver), tipo de documento, número e data

(dia, mês e ano), bem como os dados da publicação.

Page 35: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

35

Exemplos:

BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Desliga a Empresa de Correios e Telégrafos - ECT do sistema de arrecadação. Portaria n. 12, de 21 de março de 1996. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência. São Paulo, p.742-743, mar./abr., 2.trim. 1996. Legislação Federal e marginália.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Aprova as instruções para escolha dos delegados-eleitores, efetivo e suplente à Assembléia para eleição de membros do seu Conselho Federal. Resolução n. 1.148, de 2 de março de 1984. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, p.425-426, jan./mar., 1.trim. 1984. Legislação Federal e marginália.

Com relação aos Periódicos considerados no todo, deve-se indicar o título do

periódico, o local (cidade), nome da editora e ano do primeiro e último volume publicados,

bem como a periodicidade e o número do ISSN (quando houver).

Exemplo:

TRANSINFORMAÇÃO. Campinas: PUCCAMP, 1989-1997. Quadrimestral. ISSN: 0103-3786.

Caso o Periódico (ainda considerado no todo) esteja dividido em fascículos, deve-se

indicar o título do periódico, local (cidade), nome da editora, número do volume, mês e ano

de publicação.

Exemplo:

VEJA. São Paulo: Abril, v.31, n.1, jan. 1998.

Quando o Periódico (ainda considerado no todo) estiver apresentado em suplementos

com título próprio, deve-se indicar o título do periódico, título do suplemento, local (cidade)

de publicação, nome da editora, número do volume, mês e ano de publicação, bem como as

notas (caso existam).

Exemplo:

EXAME. Melhores e maiores: as 500 maiores empresas do Brasil, São Paulo: Abril, jul. 1997. Suplemento.

Se o Periódico for considerado em parte, deve-se indicar o autor do artigo, os títulos

do artigo e da revista, local de publicação, números do volume, fascículo, das páginas inicial e

final, bem como mês e ano de publicação.

Page 36: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

36

Exemplo:

ESPOSITO, I. et al. Repercussões da fadiga psíquica no trabalho e na empresa. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, v.8, n.32, p.37-45, out./dez. 1979.

Com relação à referência de Artigo de Jornal, deve-se indicar o autor do artigo, os

títulos do artigo e do jornal, local (cidade) de publicação, data (dia, mês e ano), número ou

título do caderno, seção ou suplemento, bem como os números das páginas inicial e final do

artigo. Quando não houver caderno, seção ou parte, a paginação do artigo precede a data de

publicação. E no caso do artigo não ser assinado, deve-se iniciar a referência pelo título.

Exemplos:

OLIVEIRA, W. P. Judô: Educação física e moral. O Estado de Minas. Belo Horizonte, 17 mar. 1981. Caderno de esporte, p.7.

SUA safra, seu dinheiro. Folha de S. Paulo. São Paulo, 17 ago. 1995. Cad. 2, p.9.

4.3.5 Outros documentos

Em se tratando de Atas de Reunião, deve-se indicar o nome da organização, o local de

realização, o título e a data de realização, bem como os números do livro e das páginas inicial

e final do registro.

Exemplo:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Biblioteca Central. Ata da reunião realizada no dia 4 de julho de 1997. Livro 50, p.1.

Ao se referenciar Bulas de Remédios, deve-se indicar o título da medicação, o

responsável técnico (se houver), o local, nome do laboratório e ano de fabricação.

Exemplo:

NOVALGINA: dipirona sódica. São Paulo: Hoechst, [199?]. Bula de remédio.

Para Cartões Postais, deve-se indicar o título, o local, o nome da editora e ano, bem

como o número de unidades e a indicação de cor.

Exemplo:

BRASIL turístico: anoitecer sobre o Congresso Nacional - Brasília. São Paulo: Mercador. [198-]. 1 cartão postal: color.

Page 37: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

37

Quando se tratar de Convênios, deve-se indicar o nome da primeira instituição, o

título, local (cidade) e data em que foi celebrado o convênio.

Exemplo:

CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO - CNPQ. Termo de compromisso que entre si celebram o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPQ, por intermédio de sua unidade de pesquisa, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT e a Universidade Federa de Santa Catarina - UFSC. Florianópolis, 1996.

No caso de Discos, deve-se indicar o autor (compositor, executor ou intérprete), o

título, o nome do diretor artístico (se houver), o local, a gravadora, número de rotações por

minuto, o tipo de gravação, bem como os números de canais sonoros e do disco. Caso seja

referenciado apenas um lado do disco, a indicação deve ser feita pela abreviatura L, logo após

a data. Em caso de coletânea, entrar pelo título.

Exemplos:

DENVER, J. Poems, prayers & promises. São Paulo: RCA Records, 1974. 1 disco (38 min.): 33 1/3 rpm, microssulco, estéreo. 104.4049. COBOS, L. Suíte 1700: com The Royal Philharmonic Orchestra. Rio de Janeiro: Sony Music, 1990. 1 disco (45 min.): 33 1/3 rpm, microssulco, estéreo. 188163/1-467603.

TRACY CHAPMAN. São Paulo: Elektra, 1988. L. A, 1 disco (15 min.): 33 1/3rpm, microssulco, estéreo. 670.4170-A.

A referência de Discos Compactos (compact discs) difere da do disco comum apenas

pela indicação de compacto e pela forma de gravação.

Exemplo:

JÓIAS da música. Manaus: Videolar Amazônica: [199?]. v. 1. 1 disco compacto (47 min.): digital, estéreo. DL: M-23206-94. Parte integrante da revista Caras. Os Clássicos dos Clássicos.

No que diz respeito às Entrevistas, a entrada é feita pelo nome do entrevistado,

seguido do título, referência da publicação (revista ou programa de TV), seguido de local,

número do fascículo e das páginas (quando houver), data (dia, mês e ano), bem como as notas

(caso existam). Quando o entrevistador tem maior destaque, entrar por ele. Para referenciar

Page 38: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

38

entrevistas gravadas, faz-se descrição física de acordo com o suporte adotado. Para entrevistas

publicadas em periódicos, proceder como em documentos considerados em parte.

Exemplo:

MELLO, E. C. O passado no presente. Veja, São Paulo, n.1528, p.9-11, 4 set. 1998. Entrevista concedida a João Gabriel de Lima.

No caso de Fitas Gravadas, deve-se indicar o autor (compositor, executor ou

intérprete), o título, local, nome da gravadora, ano de gravação, número e tipo de fitas,

incluindo sua duração, seguido do tipo de gravação e título da série (caso exista).

Exemplo:

PANTANAL. São Paulo: Polygram, 1990. 1 cassete son. (90 min.): estéreo.

Para Filmes e Vídeos, deve-se indicar o título, autor e indicação de responsabilidade

relevante (diretor, produtor, realizador, roteirista e outros), coordenador (se houver), local,

produtora e distribuidora, data, descrição física com detalhes do número de unidades, duração

em minutos, tipo (sonoro ou mudo, legendado ou dublado), idioma, bem como a série e notas

especiais (caso existam).

Exemplos:

O NOME da rosa. Produção de Jean-Jaques Annaud. São Paulo: Tw Vídeo distribuidora, 1986. 1 videocassete (130 min.): VHS, NTSC, son., color. Legendado. Port. PEDESTRIANT reconstruction. Produção de Jerry J. Eubanks, Tucson: Lawuers & Judges Publishing. 1994. 1 videocassete (40 min.): VHS, NTSC, son., color. Sem narrativa. Didático.

Fotografias comuns devem ser referenciadas através do nome do autor (fotógrafo ou

nome do estúdio), título, ano, número de unidades, indicação de cor e dimensões. A fotografia

de obras de arte tem entrada pelo nome do autor do original, seguido do título e da indicação

do nome do fotógrafo, precedido da abreviatura “fot”. Tratando-se de um conjunto de

fotografias com suporte físico próprio como, por exemplo, um álbum, esta informação deve

preceder o número de fotos.

Page 39: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

39

Exemplo:

KELLO, Foto & Vídeo. Escola Técnica Federal de Santa Catarina. 1997. 1 álbum, (28 fot.): color.; 17,5 x 13 cm.

Com relação a Mapas, a referência deve ser feita através do nome do autor, título,

local, editora, ano, número de unidades físicas, indicação de cor, altura e largura, bem como a

escala. Ao indicar as dimensões do mapa, transcreve-se primeiro a altura. Para referenciar

globos, substitui-se o número de unidades físicas pela designação “globo” e indica-se, na

dimensão, o diâmetro do globo em centímetros.

Exemplo:

SANTA CATARINA. Departamento Estadual de Geografia e Cartografia. Mapa geral do Estado de Santa Catarina. Florianópolis, [s.n.], 1958. 1 mapa: 78 x 57 cm. color.; escala: 1:800:000.

Para Arquivos em Disquetes, deve-se indicar o autor do arquivo, o título, a extensão,

local e data, características físicas, tipo de suporte e notas (caso existam).

Exemplo:

KRAEMER, L. L. B. Apostila.doc. Curitiba, 13 mai. 1995. 1 arquivo (605 bytes). Disquete 3 1/2. Word for Windows 6.0.

Com relação a Correios Eletrônicos, deve-se indicar o autor da mensagem, o assunto,

endereço eletrônico do destinatário e data (dia, mês e ano) de recebimento. As informações

devem ser retiradas, sempre que possível, do cabeçalho da mensagem recebida. Quando o e-

mail for cópia, poderão ser acrescentados os demais destinatários após o primeiro, separados

por ponto e vírgula.

Exemplo:

MARINO, A. M. TOEFL briefing number [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por: <[email protected]> em 12 mai. 1998.

No caso de Obras On-Line, consideradas no todo, deve-se indicar o nome do autor,

título da monografia, local (cidade), editora e data, seguido do endereço eletrônico e da data

de acesso.

Page 40: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

0

Exemplo:

O ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de redação e estilo. São Paulo, 1997. Disponível em: <http://www1.estado.com.br/redac/manual.html>. Acesso em: 19 ma1998.

Em se tratando de Artigos de Jornais On-Line, deve-se indicar o nome do autor, títu

do artigo, nome do jornal, local, data de publicação, seção, caderno ou parte do jornal (ca

existam), seguido do endereço eletrônico e da data de acesso. No caso de Artigos se

indicação de autoria, iniciar pelo título do artigo.

Exemplos:

TAVES, R. F. Ministério corta pagamento de 46,5 mil professores. O Globo. Rio deJaneiro, 19 mai. 1998. Disponível em:<http://www.oglobo.com.br/>. Acesso em: 19mai. 1998.

UFSC não entrega lista ao MEC. Universidade Aberta: online. Disponível em: < http://www.unaberta.ufsc.br/novaua/index.html>. Acesso em: 19 mai. 1998.

A referência a Homepages deve ser feita através do autor da página, títu

informações complementares (do tipo coordenação, desenvolvimento, apresentação, quan

houver), bem como endereço e data de acesso.

Exemplo:

ETSnet. Toefl on line: Test of english as a foreign language. Disponível em: <http://www.toefl.org>. Acesso em: 19 mai. 1998.

4.3.5 Imprenta

Com relação ao local de publicação, deve ser indicado tal como aparece na ob

referenciada. Quando houver homônimos, acrescenta-se a sigla do Estado ou país.

Exemplo:

Viçosa, MG

Viçosa, RN

4

i.

lo

so

m

lo,

do

ra

Page 41: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

Quando o local e a editora não aparecem na publicação, mas são conhecidos, deve-

indicar entre colchetes.

1

Exemplo: [S. l. : s. n.]

No que diz respeito à editora, quando o editor é o mesmo autor, não mencioná-lo

como editor. Quando houver mais de uma editora, indica-se a que aparecer com maior

destaque na folha de rosto ou todas, seguidas de seus respectivos lugares.

Exemplo:

São Paulo: Nobel

Rio de Janeiro: Makron; São Paulo: Nobel

Com referência à data de publicação, esta deve ser indicada em algarismos arábico

Por se tratar de elemento essencial para a referência, sempre deve ser indicada uma data, se

da publicação, da impressão, do copyright ou outra. Quando a data não consta na ob

registrar a data aproximada entre colchetes.

1

Exemplos:

[1995?] para data provável

[1995] para data certa não indicada na obra

[199-] para década certa

[199?] para década provável

[19--] para século certo

[19--?] para século provável

s.4

se4

ja

ra,

Page 42: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

BIBLIOGRAFIA

ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2005. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 1989. ______. NBR 6027: sumário. Rio de Janeiro, 1989. ______. NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro, 1990. ______. NBR 6029: apresentação de livros. Rio de Janeiro, 1998. ______. NBR 10520: apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR 10522: abreviação na descrição bibliográfica. Rio de Janeiro, 1998. ______. NBR 10719: apresentação de relatórios técnico-científicos. Rio de Janeiro, 1989. ______. NBR 12225: título de lombada. Rio de Janeiro, 1992. ______. NBR 14724: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2006. BARROS, A. J. P.; LEHFELD, N. A. S. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. 11.ed. Petrópolis: Vozes, 2000. BASTOS, L. R. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses, dissertações e monografias. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998.

Page 43: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

3

BASTOS, C. L; KELLER, V. Aprendendo a aprender: introdução à metodologia científic18.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2004. BOAVENTURA, E. M. Metodologia da pesquisa: monografia, dissertação, tese. São PaulAtlas, 2004. CARVALHO, M. C. M. (org.) Construindo o saber: metodologia científica: fundamentostécnicas. 14.ed. Campinas: Papirus, 2003. CASTRO, C. M. A prática da pesquisa. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977. CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5.ed. São Paulo: Prentice Ha2003. DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. 7.ed. São Paulo: Cortez, 2000. DEMO, P.; HABERMAS, J. Pesquisa e construção de conhecimento: metodologcientífica no caminho de Habermas. 5.ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994. DIEZ, C. L. F.; HORN, G. B. Orientações para elaboração de projetos e monografia2.ed. Petrópolis: Vozes, 2005. ECO, H. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1977. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002. ______. Técnicas de pesquisa em economia e elaboração de monografias. 4.ed. São PaulAtlas, 2002. GONÇALVES, H. A. Manual de monografia, dissertação e tese. 5. ed. São PaulAvercamp, 2004. HÜBNER, M. M. Guia para elaboração de monografias e projetos de dissertação mestrado e doutorado. São Paulo: Pioneira Thomson Learning/Mackenzie, 2004. LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1991. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia científica. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1991

4

a.

o:

e

ll,

ia

s.

o:

o:

de

.

Page 44: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

44

LAVILLE, C; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Tradução de Heloísa Monteiro e Francisco Settineri. Porto Alegre: Artmed; Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999. NASCIMENTO, D. M. Metodologia do trabalho científico: teoria e prática. Rio de Janeiro: Florence, 2005. NUNES, R. Manual de monografia jurídica: como se faz uma monografia, uma dissertação, uma tese. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2002. RAMPAZZO, L. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. 2.ed. São Paulo: Loyola, 2004. RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 32.ed. Petrópolis: Vozes, 2004. RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1992. SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia: elementos de metodologia do trabalho científico. 5.ed., Belo Horizonte: Interlivros, 1977. SERRA NEGRA, E. M. Manual de trabalhos monográficos de graduação, especialização, mestrado e doutorado. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2004. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 21.ed. São Paulo: Cortez, 2000. TACHIZAWA, T.; MENDES, G. Como fazer monografia na prática. 11.ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006. THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1986. VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2005. VIEIRA, S. Como escrever uma tese. 5.ed. São Paulo: Thomson Pioneira, 2004.

Page 45: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

APÊNDICES

Page 46: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

6

APÊNDICE A – MODELO DE CAPA DE MONOGRAFIA

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PIAUÍ

Gerência de Ensino de Nível Superior

Curso

TÍTULO:

SUBTÍTULO

NOME DO AUTOR

CIDADE

Ano

4

Page 47: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

47

APÊNDICE B – MODELO DE FOLHA DE ROSTO DE MONOGRAFIA

NOME DO ALUNO

TÍTULO:

SUBTÍTULO

Monografia apresentada ao Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí como requisito à obtenção do título de Tecnólogo em ___________________________, sob orientação do Prof. _____________________.

CIDADE

Ano

Page 48: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

48

APÊNDICE C – MODELO DE FICHA CATALOGRÁFICA DE MONOGRAFIA

FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA

FRANCISCO MONTOJOS – CEFET/PI

(Impressa no verso da folha de rosto...)

Page 49: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

49

APÊNDICE D – MODELO DE FOLHA DE APROVAÇÃO DE MONOGRAFIA

NOME DO AUTOR

TÍTULO:

SUBTÍTULO

Monografia aprovada pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí

como requisito à obtenção do título de Tecnólogo em ______________________.

Cidade, data.

_____________________________________ (Nome e titulação do 1º membro da banca)

Orientador

__________________________________ (Nome e titulação do 2º membro da banca)

2º Membro

__________________________________ (Nome e titulação do 3º membro da banca)

3º Membro

Page 50: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

50

APÊNDICE E – MODELO DE DEDICATÓRIA DE MONOGRAFIA

Dedicatória (opcional, sem título)

Page 51: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

51

APÊNDICE F – MODELO DE AGRADECIMENTOS DE MONOGRAFIA

AGRADECIMENTOS

Page 52: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

52

APÊNDICE G – MODELO DE EPÍGRAFE DE MONOGRAFIA

Epígrafe (opcional, sem título)

Page 53: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

53

APÊNDICE H – MODELO DE LISTA DE ILUSTRAÇÕES DE MONOGRAFIA

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – (Esquemas, fluxogramas, organogramas, fotos, mapas, plantas, etc.) .. (p.)

Gráfico 1 – (Título) ................................................................................................ (p.)

Quadro 1 – (Título) ................................................................................................ (p.)

(Na ordem de ocorrência do texto...)

Page 54: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

54

APÊNDICE I – MODELO DE LISTA DE SIGLAS

LISTA DE SIGLAS

SIGLA – Significado da sigla

(Em ordem alfabética...)

Page 55: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

55

APÊNDICE J – MODELO DE RESUMO DE MONOGRAFIA

RESUMO

(Em espaço simples e sem parágrafos, deve conter a justificativa, objetivo(s) do

trabalho, problema e hipótese, metodologia, resultados e conclusões. A extensão

recomendada, segundo a ABNT, para o resumo informativo de monografia: até

250 palavras...)

Palavras-chave: (Até 3 palavras mais recorrentes no texto, com iniciais

maiúsculas e separadas por ponto...).

Page 56: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

56

APÊNDICE K – MODELO DE ABSTRACT DE MONOGRAFIA

ABSTRACT

(O mesmo conteúdo do Resumo, em idioma inglês...)

Keywords: (As mesmas palavras-chave do Resumo, em idioma inglês, com

iniciais maiúsculas e separadas por ponto...).

Page 57: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

57

APÊNDICE L – MODELO DE SUMÁRIO DE MONOGRAFIA

SUMÁRIO

1 Introdução ................................................................................................... ....... (p.)

2 (Referencial Teórico) .................................................................................. ....... (p.)

3 Metodologia ................................................................................................. ....... (p.)

4 (Título) ................................................................................................................. (p.)

4.1 (Tópico, opcional) ..................................................................................... ....... (p.)

4.1.1 (Sub-tópico opcional) ............................................................................. ....... (p.)

5 Conclusão ............................................................................................................ (p.)

Referências ..................................................................................................... ...... (p.)

Anexos ............................................................................................................. ...... (p.)

Apêndices ........................................................................................................ ...... (p.)

Page 58: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

8

APÊNDICE M – MODELO DE INTRODUÇÃO

1 INTRODUÇÃO

(Relate a importância do tema e justifique a sua escolha...)

(Relacione os objetivos (geral e específicos) para a elaboração da pesquisa...)

(Formule o problema e hipótese, caso existam...)

(Destaque sinteticamente a metodologia empregada...)

(Descreva a estruturação do trabalho em capítulos...)

(A numeração começa a aparecer na segunda página, na margem superior direita,

em cabeçalho...)

5

Page 59: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

9

APÊNDICE N – MODELO DO CAPÍTULO DE REFERENCIAL TEÓRICO DA MONOGRAFIA

2 (REFERENCIAL TEÓRICO)

(Discuta as idéias dos autores selecionados que tratam sobre o tema, expressando

sua concordância ou discordância...)

(A numeração aparece apenas na segunda folha, na margem superior direita, em

cabeçalho...)

5

Page 60: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

60

APÊNDICE O – MODELO DO CAPÍTULO DE METODOLOGIA DA MONOGRAFIA

3 METODOLOGIA

(Apresente o método, o tipo de pesquisa e as técnicas empregadas...)

(A numeração aparece apenas na segunda folha, na margem superior direita, em

cabeçalho...)

Page 61: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

1

APÊNDICE P – MODELO DO CAPÍTULO DE ANÁLISE DOS RESULTADOS E DISCUSSÃO DA MONOGRAFIA

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS E DISCUSSÃO

(Descreva os resultados da pesquisa, sob a forma de capítulos...)

(A numeração aparece apenas na segunda folha, na margem superior direita, em

cabeçalho...)

6

Page 62: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

62

APÊNDICE Q – MODELO DE CONCLUSÃO DA MONOGRAFIA

5 CONCLUSÃO

(Apresente a síntese interpretativa dos principais argumentos usados, mostrando

se os objetivos da pesquisa foram atingidos. Deve indicar as limitações da

pesquisa e sugestões para outros trabalhos sobre o tema...)

(A numeração aparece apenas na segunda folha, na margem superior direita, em

cabeçalho...)

Page 63: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

63

APÊNDICE R – MODELO DE REFERÊNCIAS DA MONOGRAFIA

REFERÊNCIAS

(Destaque exclusivamente as fontes citadas no texto, em ordem alfabética, em

espaço simples, 2ª linha alinhada com a primeira, começando pelo último

sobrenome do autor em maiúsculas e nome e sobrenome(s) inicial(is)

abreviados...)

(A numeração aparece apenas na segunda folha, na margem superior direita, em

cabeçalho...)

Page 64: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

64

APÊNDICE S – MODELO DE CAPA DOS ANEXOS DA MONOGRAFIA

ANEXOS

Page 65: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

65

APÊNDICE T – MODELO DE ANEXO DA MONOGRAFIA

ANEXO A – (Título)

(Acrescente quaisquer documentos elaborados por terceiros, não compatíveis com

a inserção em algum capítulo e que você deseja anexar ao trabalho...)

(A numeração aparece nesta folha, na margem superior direita, em cabeçalho...)

Page 66: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

66

APÊNDICE U – MODELO DE CAPA DOS APÊNDICES DA MONOGRAFIA

APÊNDICES

Page 67: Manual de elaboração de trabalhos científicos cefet pi

67

APÊNDICE V – MODELO DE APÊNDICE DA MONOGRAFIA

APÊNDICE A – (Título)

(Acrescente quaisquer documentos elaborados por você não compatíveis com a

inserção em algum capítulo e que você deseja anexar ao trabalho...)

(A numeração aparece nesta folha, na margem superior direita, em cabeçalho...)