manual de educação ambiental vol 1

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1 Itana Nunes Cunha Ananda Helena Nunes Cunha TEMAS E DISCUSSÕES PARA INTRODUÇÃO DO MEIO AMBIENTE EM ESCOLAS VOLUME 1 - EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CONCEITOS GERAIS Anápolis – GO 2014

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O projeto de Educação Ambiental tem como proposta formar o sujeito ecológico, buscando respeitar e preservar o meio ambiente; colocar o homem como sujeito, aquele que deve e pode agir no meio em que vive. O homem é parte desse meio, e, portanto aquele que deve interagir positivamente em relação a sua, também parte, no meio ambiente. Nessa intenção, alguns estudos mostram que o homem é capaz de zelar pelo meio em que vive, pois além de fazer parte dele, o mesmo necessita de seus recursos. Apresentar as considerações teóricas e metodológicas sobre educação ambiental, para aprendizagem significativa dos interessados é o objetivo maior deste manual, que o volume 1 do total de 4 volumes. A relevância maior se faz pela conscientização por parte, inicialmente da professora e dos demais envolvidos e posteriormente de todos os que tiverem contato com as reflexões do trabalho aqui desenvolvido, quanto à necessidade de mudança na postura de cidadãos conscientes.

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Page 1: Manual de educação ambiental vol 1

1

Itana Nunes Cunha

Ananda Helena Nunes Cunha

TEMAS E DISCUSSÕES PARA INTRODUÇÃO DO

MEIO AMBIENTE EM ESCOLAS

VOLUME 1 - EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CONCEITOS

GERAIS

Anápolis – GO

2014

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Educação Ambiental – conceitos gerais

Apresentação:

O projeto de Educação Ambiental tem como proposta formar o sujeito

ecológico, buscando respeitar e preservar o meio ambiente; colocar o homem

como sujeito, aquele que deve e pode agir no meio em que vive. O homem é

parte desse meio, e, portanto aquele que deve interagir positivamente em

relação a sua, também parte, no meio ambiente.

Nessa intenção, alguns estudos mostram que o homem é capaz de zelar pelo

meio em que vive, pois além de fazer parte dele, o mesmo necessita de seus

recursos.

Apresentar as considerações teóricas e metodológicas sobre educação

ambiental, para aprendizagem significativa dos interessados é o objetivo

maior deste manual, que o volume 1 do total de 4 volumes.

A relevância maior se faz pela conscientização por parte, inicialmente da

professora e dos demais envolvidos e posteriormente de todos os que

tiverem contato com as reflexões do trabalho aqui desenvolvido, quanto à

necessidade de mudança na postura de cidadãos conscientes.

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Sumário

1. Crise ambiental: o Planeta no limite......................................................................4

1.1. O que é meio ambiente.......................................................................................4

1.2. Poluição ambiental...............................................................................................4

1.3. Limite planetário - Biodiversidade.................................................................4

1.4. Limite planetário – População...........................................................................5

1.5. Limite planetário – Recursos e serviços naturais.......................................5

1.6. Lei Federal nº 6.938 de 31 de Agosto de 1981...........................................5

1.7. Política urbana no Brasil....................................................................................7

2. Orientações...............................................................................................................8

2.1. Como pensar Educação Ambiental...................................................................8

2.2. Sustentabilidade – ser ético e solidário........................................................9

2.3. Educação Ambiental no Brasil.........................................................................11

3. Oficinas......................................................................................................................14

3.1. Educar brincando...............................................................................................14

3.2. Simulador de erosão.........................................................................................16

3.3. Horta sustentável..............................................................................................19

4. Caça palavras divertido.........................................................................................23

5. Considerações finais..............................................................................................24

6. Referências.............................................................................................................25

7. Anexo........................................................................................................................26

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1. Crise ambiental: o Planeta no limite

1.1. O que é meio ambiente

Conforme os Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Profissional

de Nível Técnico (BRASIL, 2000), documento elaborado pela Secretaria de

Educação Média e Tecnológica, o meio ambiente pode ser definido como tudo

aquilo que nos cerca, levando-se em consideração os elementos da natureza

como a fauna, a flora, o ar, a água, bem como os seres humanos.

Para Melo (2007), os vocábulos ‘meio ambiente’ nos informam acerca de

algo periférico, ou o que está ao redor, em torno de um centro. Para ela, o

meio ambiente é formado por terra, luz, água, pelo ser humano, etc.

Entende-se assim, que uma nova concepção de meio ambiente deve ser

considerado como elemento externo à natureza; ele é um dos componentes do

meio ambiente. O centro é, ou deve ser a vida, por isso a idéia defendida pelo

autor de que nosso entendimento de natureza deve se pautar uma visão

biocêntrica (vida no centro).

1.2. Poluição Ambiental

A tendência natural de qualquer sistema, como um todo, é de aumento de

s;ua entropia (grau de desordem). Do equilíbrio entre os três elementos

(população, recursos naturais, poluição) dependerá do nível de qualidade de

vida do meio (SANTOS, 2014).

1.3. Limite planetário- Biodiversidade

- Até 2030, mais de 70% da diversidade biológica (de onde vêm novos

medicamentos, novos alimentos, novos materiais para substituir os que se

esgotam) poderão ter sido perdidos (FRIAÇA, 2014).

- Continua-se a perder 150 mil quilômetros quadrados por ano de florestas

tropicais, o maior repositório da biodiversidade.

- As perdas da biodiversidade (mudanças no uso do solo) contribuem com

30% no aumento de emissões de CO2.

- Segundo estudo do IPEA/IPAM, o fogo consome até 9,3% do PIB da região

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5

amazônica (pastagens e cercas destruídas, madeira desperdiçada,

intensificação de doenças, etc.).

1.4. Limite planetário- População

- Em menos de 200 anos (1830-2001), a população mundial multiplicou-se por

6 e chegou a 6,1 bilhões. Até 2050 serão pelo menos 8,5 bilhões.

- Hoje, mais de 800 milhões de pessoas sofrem com fome todos os dias,

entre elas, 300 milhões de crianças morrem, por isso, 24 mil pessoas/dia.

- Cerca de 1,3 bilhão de pessoas vivem com menos de 1 dólar por dia. Quase 3

bilhões com menos de 2 dólares (R$ 6/dia ou R$ 180/mês).

1.5. Limite planetário- Recursos e Serviços Naturais

- Já são utilizados 13,7 bilhões de hectares para suprir as necessidades de

carnes, grãos e derivados, pescado, água e energia. A disponibilidade efetiva

é de 11,4 bilhões de hectares, ou 1,9 hectares por pessoa (contra uso efetivo

de 2,3 hectares por pessoa). Sendo que 47% da área terrestre já estão

ocupados e na agricultura, 28%.

- A utilização varia por regiões e países: 9,6 hectares/pessoa nos E.U. A, 5

hectares/pessoa na Europa, 1,4 hectare/ pessoa na Ásia e África. No Brasil,

2,38 hectares/pessoa.

- Se o padrão de utilização/consumo dos países industrializados fosse

estendido a todos os habitantes da Terra, seriam necessários mais dois

planetas.

1.6 Lei Federal nº 6.938 de 31 de Agosto de 1981

Artigo 3º Para fins previstos nesta lei, entende-se por:

III- poluição: a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades

que direta ou indiretamente:

a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

b) criem condições adversas as atividades sociais e econômicas;

c) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente

d) afetem a desfavoravelmente a biota

e) lancem materiais ou energia em desacordo com os padrões ambientais

estabelecidos.

Tipos de poluições:

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6

poluição atmosférica

poluição hídrica ou poluição de água

poluição do solo

poluição sonora

poluição térmica

poluição luminosa

poluição visual

- poluição atmosférica: refere-se às alterações da atmosfera susceptíveis

de causar impacto a nível ambiental ou de saúde humana, através da

contaminação por gases, partículas sólidas, líquidos em suspensão, material

biológico ou energia.

- poluição da água: é a contaminação de corpos de água por elementos que

podem ser nocivos ou prejudiciais aos organismos e plantas, assim como a

atividade humana.

- poluição do solo: afeta particularmente a camada superficial da crosta

terrestre, causando malefícios diretos ou indiretos à vida humana, à

natureza e ao meio ambiente em geral (Figura 5).

- poluição sonora: é provocado pela difusão do som num tom demasiado alto,

sendo o mesmo muito acima do tolerável pelos organismos vivos, no meio

ambiente.

- poluição térmica: consiste no aquecimento das águas naturais pela

introdução da água quente utilizada na refrigeração de centrais elétricas,

usinas nucleares, refinarias, siderúrgicas e indústrias diversas.

- poluição luminosa: ocasionada pela luz excessiva ou obstrusiva criada por

humanos. Essa poluição interfere nos ecossistemas, causa efeitos negativos

à saúde, ilumina a atmosfera das cidades, reduzindo a visibilidade das

estrelas e interfere na observação astronômica.

- poluição visual: excesso de elementos ligados à comunicação visual (como

cartazes, anúncios, propagandas, banners, totens, placas, etc.) dispostos em

ambientes urbanos, especialmente em centros comerciais e serviços.

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1.7 Política Urbana no Brasil

-Precedentes

* crise de 1929- atingiu a produção cafeeira no Brasil- migração da

população para cidade;

* marcha para oeste- Getúlio Vargas;

* aumento da população urbana- surgimento de problemas urbanos

(exclusão, periferias, regiões do além da cidade, privação de cidadania);

* elaboração plano diretor no Brasil data de 1930 Plano Agache para o Rio

de Janeiro, voltado para o embelezamento da cidade;

* urbanismo modernista, corbusiano- alimentador do planejamento urbano

convencional, busca da racionalidade e da ordem, adequando-se às

exigências do capitalismo;

* 1950- intensificação do processo e industrialização, mudanças padrão de

urbanização brasileira, em um processo que combina migração do campo para

cidade, metropolização, crescimento da classe média e assalariamento da

mão de obra;

* anos 70- abertura política: emergência dos movimentos sociais (associação

de moradores);

* anos 80- interação com organizações da sociedade (IAB), (OAB), (AGB) e

outras, sindicatos, partidos políticos, intelectuais de esquerda;

* possibilitou a emergência da bandeira pela reforma urbana;

* apresentação de emenda popular pela reforma urbana- Assembléia

Nacional Constituinte convocada em 1986 para preparar nova constituição;

* constituição de 1988;

* política urbana não assumida com política do Estado;

* ausência projeto estratégico governamental para cidade brasileira

envolvendo intervenções no campo da regulação do solo urbano, da

habitação, do saneamento ambiental e da mobilidade/transporte público;

* 1985-2002: Ministério do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente

* 1987- 1988: Ministério da Habitação, Urbanismo e Meio Ambiente

* 1988- 1990: Ministério do Bem Estar Social

* 1990- 1995: Ministério da Ação Social

* 1995-1999: Secretaria de Política Urbana do Ministério do Planejamento

* 1999-2002: Secretaria Especial do Desenvolvimento Urbano ligada a

Presidência da República

* 2003: criação do Ministério das cidades; reconhecimento por parte do

governo federal da questão urbana como uma questão nacional a ser

enfrentada por macro- políticas públicas.

* implantação dos Conselhos das Cidades

* realização das conferências das cidades

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* proposição de uma agenda centrada

* Lei 10.257 de 10/07/2001

* artigos 182 e 183 que formam capítulo da política urbana, objeto de

regulamentação realizada pelo Estatuto da cidade. Garantia de pleno

atendimento das funções sociais da cidade.

Direito de toda população ter acesso ao saneamento, transporte público, e

todos os demais benefícios que são disponibilizados pelo poder público.

Estatuto de Impacto Ambiental –EIA

Relatório de Impacto Ambiental – RIMA

Plano Gestão Ambiental- PGA

Plano Controle Ambiental- PCA

Estudo prévio de Impacto de vizinhança- EIV

Estudo de Impacto de Trânsito- RIT

Licenciamento Ambiental

Avaliação de Impacto Ambiental

Certificação Ambiental

Termo compromisso Ambiental ( TCA)

Criação de espaços protegidos pelo poder municipal, tais como

áreas de proteção ambiental e reservas ecológicas

Relatório qualidade meio ambiente

Carta riso- planejamento do meio físico

Implantação do programa de Intervenções Ambientais, poderão ser

utilizados os instrumentos previstos no estatuto da cidade, termo

compromisso meio ambiental e termo compromisso ajustamento de

conduta ambiental.

2 Orientações

2.1. Como pensar Educação Ambiental?

a) consciência de que o ambiente não é a ecologia mas a complexidade

do mundo

b) não existe uma separação entre sociedade e natureza

c) pensá-lo em sua totalidade

d) ter mudança de atitude, de valores

e) ter comportamento ético em relação ao meio ambiente

f) que nossas ações no meio ambiente devem levar em consideração as

reflexões críticas realizadas anteriormente

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2.2 Sustentabilidade- ser ético e solidário

Sustentabilidade é ser ético e solidário. É ter compaixão pela Terra. É

estar atento ao grito de socorro que ela nos emite através das catástrofes

ambientais (FERRARI, 2011).

Não seremos sustentáveis enquanto não deixarmos de lado o nosso egoísmo,

enquanto cedemos aos apelos do mundo consumista. Enquanto milhares de

pessoas morrem de fome e nós muitas vezes colocamos a comida no lixo, ou

porque não queremos ou não sabemos como reaproveitá-la, porque temos

demais e não nos preocupamos com quem não tem. Enquanto não sairmos do

nosso comodismo da nossa inércia um mundo sustentável será difícil.

A sustentabilidade clama pela união de todos. Na escola, por exemplo, só a

equipe diretiva não a promove, necessita do apoio e compromisso de

docentes, discentes e cooperadores em geral. O mesmo acontece nas

empresas; alta direção e colaboradores todos são importantíssimos para que

venha surgir indícios da sustentabilidade. O presidente e os governadores

com todos os políticos podem até planejá-la, porém sem a participação

conjunta de toda a sociedade não haverá sustentabilidade. Todos nós somos

convocados a contribuir.

Toda vez que um professor que conhece sobre a solidariedade, que sabe da

sua responsabilidade em informar e formar um novo cidadão abre mão desse

papel, não ensinando todo o conteúdo necessário a formação desse sujeito,

não mostrando a ele que a vida não é mole, oferecendo a este a aprovação

sem a condição, esse profissional está pecando contra a sustentabilidade.

Para ser sustentável é necessário querer mudar, querer se superar. E todo

educando deve compreender que aprender é uma lição de superação a cada

dia. O ato de estudar, não é meramente abrir os livros na sala de aula, ler

em meio à conversa paralela. É entender o que leu e aplicar no seu cotidiano

quando possível. Ser estudante é trabalhoso. Em casa é dever do discente

revisar todo o conteúdo para fixá-lo melhor. Sustentabilidade é difícil de

viver, de aplicar.

A água, esse recurso tão essencial para qualquer tipo de vida cabe um novo

texto, uma nova reflexão, porém, não pode ficar de fora. Como acontecerá a

sustentabilidade se cada vez mais aumenta a população mundial e água vai se

tornando cada vez mais uma preciosidade?

Vejamos nós brasileiros como exemplos de descaso de descompromisso com

este líquido tão importante. O Brasil conta com grandes reservas de água

doce. Estão em território brasileiro 70% do Aquífero Guarani, uma das

maiores reservas de água doce subterrâneas do mundo.

Triste é concluir que não há uma política de conscientização a respeito do

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uso deste recurso que sabemos é inesgotável sim. É uma ideologia a

sustentabilidade num mundo onde não há o recurso mais essencial à vida. No

Brasil até há, mas falta o cuidado e sobra o desperdício.

Quantos de nós que leva à sério um banho de cinco minutos? Escovar os

dentes ou lavar a louça com a torneira fechada? Reutilizar a água que se

lava verduras, vegetais para molhar plantas, para outras limpezas? Nas

casas, quando haverá uma exigência para que haja um reservatório para

recolhimento de água da chuva, ou até mesmo do enxágue da máquina de

lavar? Água que poderia ser utilizada nas descargas dos banheiros, regar os

jardins, limpeza de calçadas e vias públicas.

Por que apenas prédios grandiosos estão tendo esta oportunidade? Quando

essa oportunidade vai chegar até as casas mais simples? A sustentabilidade

não acontece sem planejamento de consumo. Com a água, principalmente, é

quase impossível.

Como queremos defender a natureza, se não defendemos muitas vezes o

outro, para que tenha direito à alimentação, saúde, moradia e educação?

Devemos sim defender o que nos resta da natureza, mas devemos cuidar da

sociedade.

Se pretendermos implantar a sustentabilidade em nosso planeta,

precisamos ser primeiramente solidários. Há um descompasso muito grande

entre ricos e pobres. Como podemos admitir que apenas 2% de pessoas

detenham 50% de toda a riqueza mundial? Que o consumo de um cidadão em

alguns países do Norte, chega a ser, em determinados aspectos, vinte vezes

maiores ao de um habitante de países do Sul. Como admitir que apenas 20%

da humanidade consomem 75% de tudo que é produzido no planeta? Falando

em combustíveis fósseis, os Estados Unidos representam no máximo 6% da

população mundial e consomem 30% da energia mundial. Como atingir a

sustentabilidade?

Sabemos que: “A educação não muda o mundo. A educação muda as pessoas. As pess oas mudam o mundo” (Paulo Freire). Nós estamos carentes de educação para

aprendizagem da solidariedade. Necessitamos lembrar que estamos na terra

apenas de passagem, então porque juntar tanto? Como superar o germe da

ganância? Será que há caminhos que nos leve a sustentabilidade se

continuarmos a viver como vivemos? Será que estamos dispostos a

reaprender a viver abrindo mão do nosso conforto conquistado?

Se quisermos viver a sustentabilidade, então que estejamos dispostos a

dar o primeiro passo.

Mudando a nós próprios. Viver na solidariedade, generosidade e esperança

para uma nova humanidade

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11

2.3 Educação Ambiental no Brasil

A modernidade proporcionou ao ser humano um progresso incomparável,

nas tecnologias, na saúde, oferecendo uma melhor qualidade de vida. A

ciência evoluiu de maneira rápida, principalmente após a Segunda Guerra

Mundial, aumentando a longevidade da humanidade (ÁVILA, 2011).

Paralelo a este fato, o crescimento econômico, principalmente em

determinadas regiões do Planeta, fez com que o homem passasse a consumir

cada vez mais (Figura 1).

Figura 1 – Educação Ambiental no Brasil (ÁVILA, 2011).

As consequências desta nova forma de vida foram sentidas através dos

impactos ambientais, afetando todo o planeta Terra. A Educação Ambiental

surge então, como a busca por soluções para a crise ambiental pela qual a

humanidade passa atualmente, nas relações homem e meio ambiente.

Na década de 1960 foi fundada a Sociedade de Educação Ambiental na

Grã-Bretanha. Educadores deste país acreditavam que os problemas

relacionados ao meio ambiente deveriam estar inseridos dentro das escolas.

Conferências como a de Estocolmo (1972), Belgrado (1975) e Tiblisi (1977),

foram de estrema importância na história da Educação Ambiental mundial.

Porém, falar em Educação Ambiental no Brasil, tem-se a necessidade de

buscar as origens da Educação Ambiental no mundo, assim como as primeiras

manifestações das discussões ambientais no país, haja vista que o Brasil

está inserido num contexto mundial, sofrendo influências de maneira direta.

No século XVIII, as questões ambientais, no Brasil, se restringiam a

poucos intelectuais. André Rebouças, por exemplo, propôs a criação dos

parques nacionais da ilha do Bananal e de Sete Quedas. A própria

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constituição Brasileira de 1891, recém promulgada, referia-se ao tema.

Nesta mesma época, alguns políticos brasileiros, em atitudes demagógicas,

passam a propor a criação de unidades de conservação (parques nacionais,

estações ecológicas, reservas biológicas, etc.), sem efetivá-las

posteriormente, deixando-as apenas no papel. Assim, pelo

Decreto 8.843 de 1891, criava-se a Reserva Florestal do Acre com 2.8

milhões de hectares, cuja implantação, até hoje, não foi concluída (Dias,

2004).

Na segunda metade do século XX, preocupado com o seu desenvolvimento

econômico, o Brasil, ao contrário de muitos países, se posiciona contra a

qualquer tipo de entrave que venha impedir o seu crescimento econômico.

Na Conferência de Estocolmo, na Suécia, por exemplo, o governo brasileiro

deixa claro uma total despreocupação com as questões ambientais, focando

só no desenvolvimento do país.

As conseqüências da Conferência de Estocolmo chegariam ao Brasil pelas

pressões do Banco Mundial e das instituições ambientalistas, que já atuavam

no país. Em 1973, é criada, no âmbito do Ministério do Interior, a

Secretaria Especial do Meio Ambiente – SEMA -, primeiro órgão brasileiro

de ação nacional, voltado para as questões ambientais.

No âmbito dos setores competentes da Educação no Brasil, não se

vislumbrava, até então, a mais remota possibilidade de apoio à Educação

Ambiental, quer pelo desinteresse que o tema despertava, entre os

políticos, ou pela ausência de uma política educacional definida. Cientes

dessa situação, e sabendo da necessidade de se discutir a perda da

qualidade ambiental no país, os órgãos estaduais brasileiros de meio

ambiente tomaram a iniciativa de promover a Educação Ambiental no país.

Começam a surgir parcerias entre as instituições de meio ambiente e as

Secretarias de Educação estaduais.

Nesta época, a visão “ecologista” predominava, onde as questões

ambientais estavam intimamente ligadas somente à flora, fauna e á apologia

do “verde pelo verde” (Dias, 2004).

Com o passar do tempo, a idéia de meio ambiente evoluiu no Brasil,

alcançando as esferas do econômico, social e ambiental.

No que se refere às leis, a Constituição Brasileira de 1988, no parágrafo

VI, do artigo 225, falava da necessidade de “promover a educação ambiental

em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação

do meio ambiente”.

A Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999 institui a Política Nacional de

Educação Ambiental – PNEA. No artigo 4º, do Capítulo I, são descritos os

princípios básicos da Educação Ambiental, e entre outras coisas afirma “a

concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a

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13

interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o

enfoque da sustentabilidade”. Fica clara, a intenção de inserir a Educação

Ambiental em todos os setores da sociedade.

Em dezembro de 1994, em função da Constituição Federal de 1988 e dos

compromissos internacionais assumidos com a Conferência do Rio, foi criado,

pela Presidência da República, o Programa Nacional de Educação Ambiental

(PRONEA), compartilhado pelo então Ministério do Meio Ambiente, dos

Recursos Hídricos e da Amazônia Legal e pelo Ministério da Educação e do

Desporto, com as parcerias do Ministério da Cultura e do Ministério da

Ciência e Tecnologia. O PRONEA foi executado pela Coordenação de

Educação Ambiental do MEC e pelos setores correspondentes do

MMA/IBAMA, responsáveis pelas ações voltadas respectivamente ao

sistema de ensino e à gestão ambiental, embora também tenha envolvido em

sua execução outras entidades públicas e privadas do país. O PRONEA

previu três componentes: (a) capacitação de gestores e educadores, (b)

desenvolvimento de ações educativas, e (c) desenvolvimento de

instrumentos e metodologias, contemplando sete linhas de ação:

• Educação ambiental por meio do ensino formal.

• Educação no processo de gestão ambiental.

• Campanhas de educação ambiental para usuários de recursos naturais.

• Cooperação com meios de comunicação e comunicadores sociais.

• Articulação e integração comunitária.

• Articulação intra e interinstitucional.

• Rede de centros especializados em educação ambiental em todos os

estados.

Muito se tem discutido, no Brasil se a Educação Ambiental deverá ser

aplicada num ambiente formal ou informal. A educação formal é aquela que

se realiza através de instituições de ensino por meio de seus cursos. As

escolas têm o papel de criar projetos de Educação Ambiental, no sentido de

fazer com que essas questões sejam incorporadas de forma a ser tratada

como um tema de contínuo aprendizado, e não apenas lembrada em eventos

esporádicos. A Educação Ambiental não formal se caracterizam por ações

práticas educativas voltadas à sensibilização da coletividade sobre as

questões ambientais e a sua organização e participação na defesa da

qualidade do meio ambiente. È realizada fora da escola. Sua difusão é feita

através dos meios de comunicação de massa, em espaços nobres, de

programas e campanhas educativas, e de informações acerca de temas

relacionados ao meio ambiente.

Na realidade, ambos os tipos de educação se completam. Elas produzem

conhecimento, propondo alternativas que possibilitam a construção de uma

sociedade democrática, justa e ecologicamente sustentável.

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3. Oficinas

3.1. Educar brincando: montar simuladores de coberturas de solo

Material:

Três galões de água mineral;

Um tapete de grama (50 x 50);

Terra com textura média a argilosa (aproximadamente 30 kg);

Vegetação ou folhas secas, casca de árvore ou palhada (4kg);

Três garrafas pet com tampa;

Barbante;

Três regadores.

Modo de fazer:

Corte os galões no sentido longitudinal, deixando uma abertura para

colocar as matérias dentro. Após o corte, colocar a terra nos três galões, no

primeiro colocar o tapete de grama, no segundo colocar vegetas folhas

secas/casca de árvore/palhada e no terceiro só a terra (Figura 2).

Figura 2 – preencher os galões com os materiais sugeridos.

Cortar as bocas das garrafas pet deixando a tampa fechada (Figura

3).

Page 15: Manual de educação ambiental vol 1

15

Figura 3 – Cortar a garrafa pet deixando a parte de cima.

Fazer um furo para colocar o barbante e pendurar na boca do galão

(Figura 4).

Figura 4 – Pendurar a boca da garrafa no galão, para coletar a água

escorrida.

Regar ou molhar cada um para observar o resultado e a cor da água

que cai na boca da garrafa (Figura 5).

Figura 5 – Simuladores

de diferentes

coberturas de solo

prontos.

Page 16: Manual de educação ambiental vol 1

16

Atividades a serem trabalhadas com este tema: no primeiro galão, como o

solo está coberto, a água que escorre é limpa, ou seja, a água não leva o solo.

No segundo galão, apesar de estar coberta, a água ainda consegue levar um

pouco do solo para o rio. Já o terceiro galão, que não possui coberta

nenhuma, a água poderá carregar um quantidade considerável de solo,

sujando o rio que receberá esta água.

3.2. Simulador de erosão

Material:

Duas bacias de plástico (transparente ou opacas), de forma

retangular, cujo tamanho aproximado deve ser de 20x30 cm;

Quatro mangueiras/tubinhos com10 cm de comprimento e 1 cm de

diâmetro;

Brita ou cacas de tamanho reduzido (4kg);

Dois suportes/apoios. O suporte deve ter o comprimento igual ao

da largura da bacia (20 cm) e altura máxima de 2.5 cm. (por

exemplo pode ser ripa de madeira, cano fino de PVC, colmo de

bambu etc.);

Terra com textura média a argilosa (aproximadamente 20 kg);

Vegetação verde picada ou palhada. As dimensões do material, após

estar picado, não deve ultrapassar 3 a 4 cm. ( 2 kg);

Um regador de plantas;

Uma tesoura grande;

Quatro garrafas pet;

Placas indicativas sobre o processo demonstrado pelo simulador:

uma com o texto “solo protegido” - com cobertura; outra com o

dizer “solo desprotegido” – sem cobertura.

Modo de fazer:

Separe duas bacias transparentes e com uma caneta faça 4 furos de

1 cm nelas (Figura 6), sendo o primeiro feito a 2 cm da borda superior, e o

outro feito a 2cm do fundo. Depois corte os furos com uma furadeira ou

tesoura.

Page 17: Manual de educação ambiental vol 1

17

Figura 6 – bacias plásticas com os furos desenhados.

Separe as mangueiras de 10 cm, como apresentado na Figura 7, para

colocar nos furos feitos nas bacias.

Figura 7 – Mangueiras de 10 cm de comprimento, separadas para serem

colocadas nas bacias.

Separe 4 kg de brita de tamanho reduzido (Figura 8), que será

colocada no fundo da bacia de plástico.

Figura 8 – Brita de tamanho reduzido.

Page 18: Manual de educação ambiental vol 1

18

Corte quatro garrafas pet (Figura 9) utilizando o fundo para coletar a

água que cairá de cada furo feito nas bacias.

Figura 9 – Garrafas pet que serão utilizadas como coletores.

Após feitos os furos, instalar os coletores, colocar a brita no fundo e

cobrir com terra. No primeiro simulador, colocar a vegetação picada e a

placa “solo protegido” e no segundo deixar só a terra, e colocar a placa “solo

desprotegido”. Depois de montar tudo, verificar o suporte, que deve ter o

comprimento igual ao da largura da bacia (20 cm) e altura máxima de 2.5 cm.

(por exemplo pode ser ripa de madeira, cano fino de PVC, colmo de bambu).

No furo feito próximo à borda superior colocar o coletor de água e

escrever uma placa ‘água que escorre’ e no outro ‘água que infiltra’ (Figura

10).

Page 19: Manual de educação ambiental vol 1

19

Figura 10 – Simulador de erosão (Capeche, 2009).

Após a montagem, molhar com um regador e observar a cor da água

que infiltra e a água que escorre.

Atividades a serem trabalhadas com este tema: na primeira bacia, como o

solo está coberto, a água que escorre é mais limpa do que a água que

infiltra, mostrando que pouco solo é carregado. Apresentar que esta é a

forma correta de proteger o solo, cobrindo com vegetação. Na segunda

bacia, que não possui cobertura nenhuma, a água poderá carregar um

quantidade considerável de solo, sujando o rio que receberá esta água.

3.3. Horta sustentável: construção com garrafas pet

Material necessário:

20 ripas de madeira com largura de 10 cm e cumprimento variado;

Garrafas pet;

Sementes de alface e outras folhosas;

Fitas gotejadoras;

Terra para preencher as garrafas;

Pregos e martelo.

Modo de fazer:

Corte as garrafas pet para colocar a terra e a semente (Figura 11).

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Figura 11 – Garrafa com terra e semente.

Monte a estrutura com a madeira, as fitas gotejadoras e prenda as

garrafas com o auxílio de prego e martelo, conforme a Figura 12,

apresentando a horta sustentável.

Figura 12 – horta sustentável.

Outros exemplos de vasos sustentáveis podem ser vistos na Figura 13.

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Figura 13 – outros exemplos de vasos sustentáveis.

Outros exemplos de jardim ou horta sustentável, feitas com garrafas

pet podem ser vistas nas Figuras 14, 15 e 16.

Figura 14a – vaso criativo. Figura 14b – vaso

pendurado.

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Na Figura 14a o vaso sustentável foi feito com garrafa pet e

utilizando a tampa para virar o nariz. Os olhos podem ser feitos com papel e

botão. A Figura 14b apresenta um vaso suspenso, o qual foi furado, e preso

que pode ser utilizado com uma floreira. A Figura 15 apresenta vários vasos

presos em uma estrutura de madeira, as garrafas foram pintadas de várias

cores e semeadas diversas plantinhas.

Figura 15 – Vasos coloridos.

Na Figura 16 pode ser observado que foi utilizado um varal de ferro,

aqueles de chão, o qual foi pendurado os vasos de garrafa pet. Estes vasos

foram revestidos com papel adesivo e plantados vários pés de cactos. Pode

ser pendurado em qualquer parede.

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Figura 16 – Cactos plantados em vasos de garrafa pet e pendurados em

varal.

4. Caça palavras divertido

No quadro abaixo, podem ser encontradas várias palavras apresentadas no

manual. Vamos encontrar?

Dicas:

1) Somos parte do ____ ________;

2) O meio ambiente leva em consideração os elementos da ________

como fauna, flora, ar, água e seres humanos;

3) O homem deve ter a __________ de que ele faz parte do meio

ambiente;

4) É a contaminação de corpos de água por elementos que podem ser

nocivos ou prejudiciais aos organismos e plantas _______ __

_______;

5) Sustentabilidade é ser ______ e _________. É ter compaixão pela

Terra;

6) É um dos objetivos deste manual: - auxiliar na formação de novo

_______ ambiental, no intuito de exercer o que aprendeu;

7) Se a _______ ambiental for encarada com grande responsabilidade

social e educacional, deve contar com ferramenta para: promover o

desenvolvimento _________;

8) A sustentabilidade necessita da _____ de todos. Na escola, por

exemplo, só a equipe diretiva não a promove;

9) A educação ambiental é conscientizar de que o ambiente não é a

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_______ mas a complexidade do mundo; que nossas _____ no meio

ambiente devem levar em consideração as reflexões críticas

realizadas anteriormente; não existe uma separação entre

_________ e natureza.

M A I O T T U X A O U E W O A I Z V A

L E D A X Z E T A O A X X E F W F A

A A I A J K A X Ç P A V S V A X V X W

S I K O P O J Z Õ V Z B O B J V W V C

F L N N A T U R E Z A G L G Q B Q B O

G A M N I M M I S L Z H I H Q G E G N

H S L Y F O B L O C X A D P W A D E S

S F G P O L U I Ç Ã O D A Á G U A L C

U G H U K Y N X E B B T R R E E D I I

S H J Y L U I A E N A E I A G A E O Ê

T E R T M I Ã J A P T C O E F J I X N

E D U C A D O R A R F É T I C O C V C

N A A I P Y C A E A X P I L P Y O B I

T B E A R V C L E A X P J K E Y S G A

Á J F F I E D U C A Ç Ã O H A O R T A

V L L A G L E A X P J I K P J E A X P

E A X P E A X P H E C O L O G I A C T

L S E T T P A O L T I K E G A E A C P

5. Considerações finais

Observa-se a necessidade de construir novos valores, que realmente

formem um sujeito ecológico, que tenham estímulo positivo de respeito ao

meio ambiente, que seja um difusor crítico e responsável das informações e

das atitudes necessárias ao bem estar das gerações presentes e futuras

Se a educação ambiental for encarada com grande responsabilidade social e

educacional, deve contar com ferramenta para: promover o desenvolvimento

sustentável; consolidar as melhorias de qualidade de vida; embasar o

exercício pleno da cidadania; endossar, encorajar e fortalecer os anseios

otimistas da juventude por um mundo melhor; revitalizar as esperanças

populares de maior inserção social, ou seja, a responsabilidade é ainda

maior.

Page 25: Manual de educação ambiental vol 1

25

6. Referências

ÁVILA, E. S. A Educação Ambiental no Brasil. 19-09-11. Disponível em:

http://www.cenedcursos.com.br/a-educacao-ambiental-no-brasil.html.

Acesso em 9-06-14.

BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Educação profissional.

Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Profissional de Nível

Técnico. Área profissional: meio ambiente. Brasília, DF. 45p. 2000.

BRASIL, Lei Federal nº 6.938 de 31 de Agosto de 1981. Dispõe sobre a

Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e

aplicação, e dá outras providências.

BRASIL, Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação

ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras

providências.

BRASIL, Lei 10.257 de 10 de julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183

da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e

dá outras providências.

CAPECHE, C. L. Confecção de um simulador de erosão portátil para fins de

educação Ambiental. Documentos 116. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2009.

31p.

DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental. Princípios e Prática. 9. Ed. –

São Paulo: Gaia, 2004.

FERRARI, N. A. D. Sustentabilidade é ser ético e solidário. 28-07-11.

Disponível em: http://www.cenedcursos.com.br/sustentabilidade-e-ser-

etico-e-solidario.html. Acesso em: 9-06-14. FRIAÇA, A. O Planeta chega ao seu limite. 2014. Disponível em:

http://www.agroecologia.org.br/index.php/publicacoes/outras-

publicacoes/outras-publicacoes/o-planeta-chega-ao-seu-limite/download.

Acesso em: 7-06-14.

MELLO, R. E. Poluição luminosa. 2014. Disponível em:

http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=3&Cod=1203.

Acesso em: 7-06-14.

MELO, Noerci da Silva. Os limites imanentes ao conceito de meio ambiente

como bem de uso comum do povo. Caxias do Sul: Universidade de Caxias do

Sul. 2007 (Dissertação de Mestrado).

SANTOS, J. W. Crise ambiental. 2014. Disponível em:

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfE9oAA/a-crise-ambiental.

Acesso em 7-06-14.

EUROPA SUSTENTÁVEL. 2011. Disponível em:

http://craquescraques.blogspot.com.br/2011/03/tipos-de-poluicao.html.

Acesso em: 7-06-14.

Page 26: Manual de educação ambiental vol 1

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7. Anexo - respostas do caça palavras

M A I O T T U X A O U E W O A I Z V A

E A

I Ç S

O Õ O C

N A T U R E Z A L O

M S I E N

B D D S

S P O L U I Ç Ã O D A Á G U A C

U N E R D I

S I N I E Ê

T Ã T O I N

E D U C A D O R É T I C O C C

N O I

T S A

Á E D U C A Ç Ã O

V

E E C O L O G I A

L

Respostas:

Horizontal: natureza, poluição da água, ético, educação, educador e ecologia;

Vertical (cima para baixo): ações, união, sustentável, solidário e consciência;

Vertical (baixo para cima): sociedade;

Cruzando: meio ambiente.