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"Transformar o país pela Educação, sendo referência em práticas inovadoras de
aprendizagem e gestão, respeito à pluralidade, valorização das pessoas e compromisso com o
desenvolvimento sustentável."
Suporte ao trabalho de conclusão de curso (TCC)
Manual de Direitos Autorais2014/2
Elisângela Dias Menezes
MANUAL DE DIREITOS AUTORAIS
Belo HorizonteJulho de 2014
COPYRIGHT © 2014GRUPO ĂNIMA EDUCAÇÃO
Todos os direitos reservados ao:Grupo Ănima Educação
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610/98. Nenhuma parte deste livro, sem prévia autorização por escrito da detentora dos direitos, poderá ser reproduzida ou transmitida, sejam quais forem os meios
empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravações ou quaisquer outros.
EdiçãoGrupo Ănima Educação
DiretoriaPedro Luiz Pinto da Cunha
Coordenação PedagógicaCláudia Silveira da Cunha
Coordenação de Produção de MateriaisPatrícia Ferreira Alves
Designer InstrucionalAna Carolina de Araújo Evangelista
Carla Cristini Justino de Oliveira Débora Cristina Cordeiro Campos Leal Ediane Cardoso de Araújo FernandesJanaína Mourão Freire Gori Felippe
Kênia da Silva Cunha CajahibaMiguel do Prado Urtado
Naiara Xavier dos Santos
DiagramaçãoDaniele Bagno Tondato
Gleidson FrancoRaissa Baptista
Capa e IlustraçãoAlexandre de Souza PazLeonardo Antonio Aguiar
RevisãoMariana Elizabeth da Silva Oliveira
Sandra Rocha Ribeiro
Normalização BibliográficaPatrícia Bárbara de Paula
INTRODUÇÃO 01
VAMOS FALAR UM POUCO SOBRE DIREITO? 02
DEVO REGISTRAR MINHA OBRA? 04
QUE DIREITOS TENHO SOBRE MINHA OBRA? 06
E OS CANTORES E ATORES, TÊM DIREITOS? 08
E SE EU QUISER USAR UMA OBRA ESTRANGEIRA? 10
O QUE ACONTECE QUANDO ALGUÉM VIOLA OS DIREITOS AUTORAIS? 13
PLÁGIO X LIVRE INSPIRAÇÃO 15
TEM COMO DETECTAR O PLÁGIO? 18
TCC E OUTROS TEXTOS ACADÊMICOS SÃO OBRAS AUTORAIS? 03
E OS SOFTWARES E DOMÍNIOS NA INTERNET? 05
O QUE É DOMÍNIO PÚBLICO? 07
USOS LIVRES: HÁ ALGUNS USOS QUE NÃO DEPENDEM DE AUTORIZAÇÃO 09
O QUE É CREATIVE COMMONS? 11
AGORA SIM, VAMOS FALAR DO PLÁGIO 14
E NA INTERNET, COMO ACONTECE O PLÁGIO? 16
REFERÊNCIAS 19
SUMÁRIO
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MANUAL DE DIREITOS AUTORAIS
Suporte ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)01
Muito se fala em plágio, principalmente no meio acadêmico. Mas o que significa plágio? Por que é
considerado crime? Que cuidados devemos tomar para não cometer este tipo de prática, muitas
vezes até por desconhecimento?
Este manual vai te ajudar a compreender melhor a questão do plágio e porque é tão importante
evitá-lo, até mesmo para garantir uma boa formação e desenvolvimento acadêmicos.
INTRODUÇÃO
MANUAL DE DIREITOS AUTORAIS
Suporte ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)02
Para se entender o plágio, é preciso falar sobre direito autoral. Você já ouviu falar dele? O direito
autoral é uma área relativamente nova do direito, que vem ganhando importância nos dias atuais.
O direito autoral, ou direito de autor, é o direito que protege as obras intelectuais de caráter
artístico e estético.
E o que são obras intelectuais? São aquelas produzidas a partir do talento, da inteligência e
do potencial criativo de alguém. No caso das obras autorais, estamos diante de criações de
arte, cultura e literatura. Reconhecemos estas obras pelo seu caráter estético, ou seja, pela sua
apreciação como obra de arte pela sociedade.
Sendo assim, são protegidas pelo direito autoral todas as criações intelectuais nas áreas do
cinema, teatro, dança, pintura, escultura, textos (literatura), personagens, layout de sites,
desenhos, croquis, produções de TV e de rádio e programas de computador.
Mas não só estas obras são protegidas. Na verdade, o direito autoral é regido por uma lei bem
detalhada, a Lei 9.610 de 1998, que determina que qualquer obra cultural será protegida, desde
que seja artística, que tenha apelo estético e que seja criativa, não representando cópia parcial
ou integral de outras obras pré-existentes. Um exemplo são as performances artísticas, grafites,
peças gráficas e publicitárias, que são perfeitamente protegidas pelo direito de autor.
Uma característica interessante desta proteção jurídica às obras autorais e que muito nos interessa
é a originalidade da obra. Só caberá proteção da lei no caso de a obra ser nova, criativa, diferente
de outras que já existem. Neste caso, o autor será considerado o único dono, proprietário da obra
e terá todos os direitos sobre ela, como vamos ver abaixo.
1. VAMOS FALAR UM POUCO SOBRE DIREITO?
MANUAL DE DIREITOS AUTORAIS
Suporte ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)03
2. TCC E OUTROS TEXTOS ACADÊMICOS SÃO OBRAS AUTORAIS?Pelo que foi dito acima, podemos concluir que os textos literários são obras autorais, certo? Sim,
certíssimo. Qualquer texto que seja resultado do esforço intelectual de alguém lhe pertence com
exclusividade. Os textos desenvolvidos na universidade, incluindo trabalhos, estudos de caso,
TIGs (trabalho interdisciplinar de graduação) e o próprio TCC (trabalho de conclusão de curso)
são considerados textos científicos e trazem a público as teorias desenvolvidas por seus autores,
merecendo, portanto, proteção contra usos indevidos. E é interessante entender que o direito
autoral não protege a ideia contida na obra, mas sim a forma estética de sua expressão.
O que isto quer dizer? Significa que se escrevi um texto, não posso impedir que outras pessoas
escrevam textos sobre o mesmo assunto, desde que utilizem suas próprias palavras. O que
poderei fazer é impedir que outras pessoas copiem trechos do meu texto sem a minha autorização,
porque a originalidade da minha obra não está no assunto, mas sim na escolha das palavras,
construção das frases, parágrafos e demais elementos de linguagem. É isto que será protegido:
o conjunto das minhas palavras, a forma de expressão que eu construí e não o conteúdo do que
eu disse.
EXEMPLOVamos dar um exemplo para você entender: imagine que João lança um livro que ensina como abrir um
negócio e ganhar muito dinheiro. Daí, José lê o livro, abre o negócio e fica rico. João poderia processar
José? Não! José apenas executou a ideia dada por João em seu livro. Por outro lado, se José copiar alguns
parágrafos do livro de João em seu trabalho de conclusão de curso tentando fazer parecer que o texto é
dele, então José estará violando os direitos autorais de João e poderá sofrer um processo judicial.
MANUAL DE DIREITOS AUTORAIS
Suporte ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)04
3. DEVO REGISTRAR MINHA OBRA?Já que o autor tem tanto direito sobre sua obra intelectual, será preciso registrá-la em algum lugar
para garantir os seus direitos? Na verdade, o registro de obras autorais não é obrigatório, pois,
conforme a lei, o autor já possui todos os direitos garantidos desde o momento em que cria e
divulga a obra para o público. Assim sendo, podemos dizer que não é o registro que constitui a
autoria da obra, mas sim o próprio ato de criar.
Todavia, mesmo não sendo obrigatório registrar uma obra, é importante produzir provas de
autoria, para resguardar os direitos perante terceiros que queiram prejudicá-los.
Assim, se eu crio uma obra e não quero que ninguém me “roube” a autoria, preciso produzir
provas de que verdadeiramente criei a obra em determinada data, de forma que todos os usos
posteriores sejam considerados como meras cópias do meu original.
De fato, segundo a Lei de Direitos Autorais, será considerado autor quem primeiro manifestar essa
condição. Se o autor se cercar de provas que contenham a data da criação, estará impedindo
que qualquer usurpador se apresente posteriormente como criador da obra.
Neste sentido, o registro é um importante meio de prova, que, embora tenha valor relativo,
ajuda a garantir os direitos do autor perante terceiros. Para se proteger, o autor pode procurar a
Biblioteca Nacional (para textos) ou a Escola de Belas Artes da UFRJ (para pinturas e esculturas),
que oferecem serviços de registro para obras autorais. Ambas as entidades têm sites na internet,
que explicam passo a passo como registrar e que tipo de obras podem ser registradas em cada
uma das instituições.
Há também outras formas de registro. Vale a pena produzir registro em cartório, levando a obra
em papel para que seja providenciado o carimbo que vai atribuir uma data à criação. Alguns
autores também embalam muito bem a obra e enviam a si mesmos pelos correios. Neste caso, o
carimbo do correio atesta a data da criação, mas o envelope nunca poderá ser aberto, para não
violar seu conteúdo e anular a prova.
MANUAL DE DIREITOS AUTORAIS
Suporte ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)05
Resumindo, embora não seja obrigatório, é muito importante que o autor faça algum tipo de
registro de sua obra contendo data. Este registro será a sua prova de autoria. Assim, quanto mais
oficial (feito por órgãos públicos) o registro for, melhor, pois mais autêntica e difícil de falsificar se
tornará a prova produzida. Basta então o autor guardar a prova e usar a obra à vontade, pois
todos os usos posteriores à data atribuída à criação serão considerados como cópias daquele
original.
4. E OS SOFTWARES E DOMÍNIOS NA INTERNET?Apesar de serem tecnológicos, os softwares ou programas de computador são considerados
obras autorais por força de lei e possuem legislação própria: a Lei 9.609/98. Assim sendo, os
softwares não dependem de registro para a sua proteção, mas o registro pode se constituir como
um importante meio de prova contra ações de terceiros.
Caso seja de interesse do titular, ele pode solicitar o registro do código fonte do software junto
ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), uma autarquia federal que faz o registro das
marcas e patentes. Neste caso, o Instituto entregará ao titular um protocolo de registro com data,
criando um marco para o início da titularidade.
O prazo de proteção dos programas de computador é de 50 (cinquenta) anos contados da sua
publicação. Em geral, o prazo não chega a ser utilizado em sua plenitude, vez que as criações
nesse campo tendem a se tornar ultrapassadas antes da expiração da proteção.
Já para obter um endereço eletrônico (domínio) na internet, será preciso registrar o endereço
pretendido no site do “registro.br”. Neste site, é possível fazer uma busca por endereços eletrônicos
que estejam livres e tanto as pessoas físicas quanto as empresas podem registrar seus domínios.
MANUAL DE DIREITOS AUTORAIS
Suporte ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)06
5. QUE DIREITOS TENHO SOBRE MINHA OBRA?O autor sempre terá direito moral e patrimonial sobre sua obra. Vamos agora entender melhor
o que são estes dois tipos de direitos. O direito moral é o direito de autoria, de ver seu nome
mencionado na obra (crédito) e sua violação pode gerar uma ação de indenização por danos
morais. Assim, mesmo que autorizado pelo autor, não posso usar a obra dele sem mencionar a
autoria, pois estaria violando o direito moral de crédito dele sobre aquilo que criou.
É exatamente sobre este direito moral que recai a ideia do plágio. Quando eu uso a obra de
alguém sem mencionar a verdadeira autoria, todos pensam que a obra é de minha autoria e
assim estarei lesando os direitos morais do autor original sobre a obra. O plágio é a “usurpação
de autoria”, ou seja, o ato de tomar para si a autoria de uma obra que não lhe pertence.
Já o direito patrimonial é o direito de exploração econômica da obra no mercado. Significa dizer
que é o direito que o autor tem de ganhar dinheiro com aquilo que criou. Neste ponto, a Lei de
Direitos Autorais foi bastante abrangente. Ela determinou que o autor pode autorizar ou proibir
toda e qualquer forma de utilização da obra, dentre as quais se destacam a reprodução total
ou parcial, a edição, a adaptação, as transformações, as traduções, a inclusão de fonogramas
em obras audiovisuais, a distribuição, a inclusão em base de dados e qualquer outra forma
de utilização direta ou indireta, existente ou que se invente no futuro. Viu como é abrangente?
Podemos dizer que qualquer uso da obra, lucrativo ou não, vai depender de uma autorização do
autor para ser feito.
E como se dá esta autorização? Sempre por meio de contrato, por escrito, definindo-se o tempo
e local da utilização, bem como a quantia que será cobrada e, se for o caso, a quantidade
de execuções previstas. É isso que o ECAD (Escritório Central de Arrecadação de Direitos) faz
pelos autores de música. Trata-se de uma instituição criada pelos autores musicais para cobrar
direitos autorais em nome dos compositores e intérpretes toda vez que a música for executada
publicamente, repassando os valores recebidos para quem criou e cantou as canções. Nas
demais artes, como por exemplo, na própria literatura, será preciso pedir autorização diretamente
aos seus respectivos autores.
MANUAL DE DIREITOS AUTORAIS
Suporte ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)07
6. O QUE É DOMÍNIO PÚBLICO?O direito de ganhar dinheiro com uma obra (direitos patrimoniais) tem uma duração definida por
lei: duram por toda a vida do autor e por mais 70 (setenta) anos após a sua morte. Depois disso, a
obra autoral passa a integrar o chamado “domínio público” e qualquer pessoa pode fazer uso da
mesma sem necessidade de autorização expressa ou de pagamento ao autor ou seus herdeiros.
O que isso quer dizer? Que para utilizar a obra de alguém preciso pedir autorização a ele. E se ele
já for falecido, os herdeiros (normalmente os filhos, juntamente com o marido ou esposa) é que
deverão ser consultados para autorizar ou não o uso da obra. Caso já tenham se passado 70
anos da morte do autor, não será preciso pedir autorização a ninguém para utilizar a obra, desde
que seja devidamente mencionada a autoria (direito moral ao crédito).
É importante lembrar que mesmo estando a obra em domínio público, sempre que utilizada, deverá ser
citada a autoria original, em respeito aos direitos morais (crédito) de quem a criou.
Desde 2004, um portal lançado pelo governo (http://goo.gl/FCyPgn) coloca à disposição dos usuários de
internet uma biblioteca virtual de obras literárias, artísticas e científicas (textos, sons, imagens e vídeos) já
em domínio público ou que tenham a sua divulgação devidamente autorizada. Sendo assim, usar obras
em domínio público pode ser uma boa opção, pela facilidade de acesso e desnecessidade de autorização.
Só é preciso tomar cuidado com um detalhe: às vezes, embora o autor da obra já tenha falecido a mais de
70 anos, a versão que se pretende usar foi produzida por algum artista que está vivo e, portanto, tal artista
terá direitos sobre sua versão.
MANUAL DE DIREITOS AUTORAIS
Suporte ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)08
EXEMPLOImagine, por exemplo, que você quer utilizar uma sinfonia de Mozart que foi gravada pela Orquestra
Sinfônica de Minas Gerais. A música é de uso livre, pois está em domínio público, mas aquela gravação
(versão) pertence àqueles músicos daquela orquestra, pois foi uma interpretação própria e artística da obra
do compositor original. Então não será necessário pedir autorização à família de Mozart, pois já está em
domínio público, mas será preciso pedir autorização à Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, dona daquela
gravação. Uma boa solução, neste caso, seria contratar músicos para gravarem uma versão própria das
músicas do compositor.
No próximo item vamos entender melhor o direito dos artistas.
7. E OS CANTORES E ATORES, TÊM DIREITOS?
Já que tocamos no nome dos artistas, convém falar um pouco sobre o direito que eles têm sobre
suas interpretações. O cantor, a banda musical, o ator e o bailarino não são os autores principais
das obras que interpretam, mas seu trabalho é igualmente importante. Assim, o compositor
compõe e o cantor dá vida à música, da mesma forma que o autor da novela ou do filme cria
o texto e o ator interpreta. A Lei de Direitos Autorais, pensando nisso, garantiu aos artistas o
chamado “direito conexo”. De maneira simplificada, pode-se dizer que atores, cantores, músicos
e dançarinos têm um direito de imagem especial, podendo autorizar ou proibir a gravação (ou
fixação como está na lei) de suas atuações artísticas.
Desta forma, se a obra que pretendo usar tem a participação de um artista, além de pedir
autorização para os autores originais, também precisarei pedir autorização para usar a imagem e
voz que foram gravados por este artista, a fim de reunir todos os direitos (autorais e conexos) que
preciso para utilizar a obra.
MANUAL DE DIREITOS AUTORAIS
Suporte ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)09
8. USOS LIVRES: HÁ ALGUNS USOS QUE NÃO DEPENDEM DE AUTORIZAÇÃO
A Lei de Direitos Autorais estabelece algumas situações nas quais o autor é obrigado a conviver
com o uso de sua obra mesmo sem ter dado qualquer autorização. Alguns desses usos livres,
muito importantes, são destacados abaixo:
• Reprografia (xerox): é permitida a reprodução, em um só exemplar de pequenos trechos,
para uso privado do copista, desde que feita por ele mesmo e sem intuito de lucro (a
lei fala em pequenos trechos e não em obras completas, como se vê comumente nas
copiadoras de textos).
• Citação: é livre a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de
comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica,
na medida justificada para o fim a atingir (bom senso), indicando-se o nome do autor e
a origem da obra.
• Anotações dos alunos: é permitido o apanhado de lições em estabelecimentos de
ensino por aqueles a quem elas se dirigem, proibida sua publicação, integral ou parcial,
sem autorização prévia e expressa de quem as ministrou.
• Uso privado ou acadêmico da música e do teatro: é permitida a representação teatral e
a execução musical, quando realizadas no recesso familiar ou, para fins exclusivamente
didáticos, nos estabelecimentos de ensino, não havendo em qualquer caso intuito de
lucro (em geral permite-se também a exibição audiovisual nestas mesmas condições).
• Paródias e paráfrases: é livre a criação de versões críticas ou humorísticas de outras
obras, desde que não sejam verdadeiras reproduções da obra originária nem lhe
impliquem em descrédito (deve-se usar o bom senso).
MANUAL DE DIREITOS AUTORAIS
Suporte ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)10
• Fotos e desenhos de obras em locais públicos: pode-se fotografar, filmar, pintar e
desenhar obras situadas permanentemente em locais públicos, tais como monumentos,
fachadas de arquitetura, painéis e grafites, desde que estejam visíveis, no espaço
público (não se pode produzir outra obra no mesmo formato da original).
9. E SE EU QUISER USAR UMA OBRA ESTRANGEIRA?O direito autoral funciona de maneira bem parecida no mundo todo, ou pelo menos, no mundo
ocidental. É que quase todos os países do ocidente assinaram um acordo internacional chamado
“Convenção de Berna para a proteção das obras artísticas, científicas e literárias”. Por meio
deste acordo, os países concordaram em seguir regras jurídicas bem parecidas no que se refere
ao direito de autor, até mesmo para facilitar a disseminação da arte e da cultura pelo mundo, já
que em tempos de internet e de e-commerce não há mais fronteiras para a livre circulação do
conhecimento e da cultura.
Até mesmo os Estados Unidos, que até pouco tempo atrás adotavam um sistema diferente,
resolveram aderir a esta convenção e hoje adotam um direito autoral muito parecido com o nosso.
Você já deve ter ouvido falar em “copyright”. Este era o direito autoral americano, que exigia o uso
de um símbolo específico em todas as obras autorais americanas, para que fossem protegidas.
O símbolo do copyright era a letra “C” envolta por um círculo: ©. Para os americanos, só seria
possível proteger as suas obras artísticas e culturais se o símbolo © fosse colocado junto à obra,
mencionando também o ano de publicação da criação. Por isso, muitos sites na internet ainda
mantêm este símbolo, já que seus autores sabem que se o site for acessado nos Estados Unidos
precisaria deste símbolo para ser protegido.
De toda forma, a exigência de uso do símbolo © nas obras americanas já caiu por terra. Hoje,
o uso do símbolo ©, mesmo dentro dos Estados Unidos, é opcional. Nos EUA ou em qualquer
outro país a obra terá proteção, independentemente de ter ou não o símbolo do copyright colado
ou copiado junto ao seu conteúdo.
MANUAL DE DIREITOS AUTORAIS
Suporte ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)11
10. O QUE É CREATIVE COMMONS?
Também existem casos em que os próprios autores resolvem liberar amplamente o uso de suas
obras. Trata-se do sistema conhecido mundialmente como “creative commons” Na verdade,
Creative Commons é uma organização não governamental sem fins lucrativos, surgida nos
Estados Unidos (hoje com escritório no Brasil), que tem como objetivo ampliar o acesso do
público a obras autorais a partir de um sistema simples de licenças que os autores podem dar
sobre o uso de suas obras.
Como funcionam as licenças creative commons e como reconhecê-las? É simples: todas as
licenças creative commons são representadas por desenhos que dizem exatamente o que as
pessoas podem ou não fazer com as obras que foram licenciadas. Significa dizer que quando um
autor quer optar por este sistema, ela entra no site do Creative Commons (http://goo.gl/cA4zHR),
copia e cola em sua obra o símbolo da licença que ele escolheu. Daí, todas as pessoas que
quiserem usá-la verão aquele símbolo e saberão o que está sendo autorizado ou não.
Vamos conhecer estes símbolos e saber o que cada um deles representa:
FIGURA 1 – Licença comercial ampla e geral
FIGURA 2 - Licença comercial ampla e específica
Fonte: Creative Commons.
Fonte: Creative Commons.
Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho,
mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É
a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a
disseminação e uso dos materiais licenciados.
MANUAL DE DIREITOS AUTORAIS
Suporte ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)12
Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para
fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito e que licenciem as novas criações sob
termos idênticos. Esta licença costuma ser comparada com as licenças de software livre. Todos os
trabalhos novos baseados no seu terão a mesma licença, portanto quaisquer trabalhos derivados
também permitirão o uso comercial. Esta é a licença usada pela Wikipédia e é recomendada para
materiais que seriam beneficiados com a incorporação de conteúdos da Wikipédia e de outros
projetos com licenciamento semelhante.
Esta licença permite a redistribuição, comercial e não comercial, desde que o trabalho seja
distribuído inalterado e no seu todo, com crédito atribuído a você.
Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não
comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam
ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob
os mesmos termos.
Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não
comerciais, desde que atribuam a você o devido crédito e que licenciem as novas criações sob
termos idênticos.
FIGURA 3 – Licença comercial restrita
FIGURA 4 - Licença não comercial ampla e geral
FIGURA 5 - Licença não comercial ampla e específica
Fonte: Creative Commons.
Fonte: Creative Commons.
Fonte: Creative Commons.
MANUAL DE DIREITOS AUTORAIS
Suporte ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)13
FIGURA 6 - Licença não comercial restrita
FIGURA 7 – Licença CCO de domínio público
Fonte: Creative Commons.
Fonte: Creative Commons.
Esta é a mais restritiva das nossas seis licenças principais, só permitindo que outros façam
download dos seus trabalhos e os compartilhem desde que atribuam crédito a você, mas sem
que possam alterá-los de nenhuma forma ou utilizá-los para fins comerciais.
O Creative Commons também fornece uma licença, chamada de “Licença CC0” que tem esta
imagem:
A licença CC0 permite que os autores renunciem a todos os seus direitos e coloquem suas obras
em domínio público. O símbolo também pode ser utilizado por qualquer usuário da internet para
indicar a todos que uma obra autoral se encontra em domínio público.
Quando alguém viola os direitos morais e/ou patrimoniais de um autor, poderá sofrer um processo
por parte do mesmo. O autor poderá cobrar na Justiça os danos morais e materiais sofridos,
que são uma indenização em dinheiro, além de pedir que aquela violação seja imediatamente
suspensa, ou seja, pare de acontecer.
Além disso, no Código Penal, o artigo 184 determina que a violação de direito autoral é crime.
Se for praticado com objetivo de lucro poderá gerar uma pena de 1 a 4 anos de reclusão mais
uma multa, que vai para o sistema penitenciário. Mesmo se for sem objetivo de lucro, se eu usar
a obra de alguém sem autorização ou não mencionar a autoria do autor original, posso sofrer um
processo penal e ter uma pena de multa ou de prestação de serviços à comunidade.
11. O QUE ACONTECE QUANDO ALGUÉM VIOLA OS DIREITOS AUTORAIS?
MANUAL DE DIREITOS AUTORAIS
Suporte ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)14
12. AGORA SIM, VAMOS FALAR DO PLÁGIO
Entendendo melhor o direito autoral, é chegado o momento de falar do plágio. Dentro deste
contexto de proteção aos direitos autorais, é considerado plágio a cópia disfarçada de trechos da
obra de outra pessoa, sem a devida menção de autoria.
Vamos entender melhor como isso funciona. Se eu copio total ou parcialmente a obra de alguém
e não menciono a autoria original, levo as pessoas a pensar que fui eu quem criou a obra. Isto é
a “usurpação” (furto) de autoria, conhecida como plágio.
E não apenas textos podem ser plagiados, mas também imagens, desenhos, pinturas, vídeos,
músicas ou qualquer outro tipo de arte. O plagiador rouba a autoria da obra original e desrespeita
os direitos morais e patrimoniais de quem criou.
Como se vê, é preciso tomar cuidado para que uma simples citação mal feita não se transforme
em plágio. Para evitar este risco, recomenda-se que nos textos acadêmicos não sejam utilizadas
citações em excesso, valorizando-se ao máximo possível as próprias ideias e o próprio texto.
É importante lembrar que as citações servem apenas para defender e/ou contrapor pontos de vista de
diferentes autores, cujos nomes devem ser sempre citados. Além disso, não se deve fazer citações muito
longas, de vários parágrafos, por exemplo, pois podem caracterizar cópia e violação de direitos autorais.
Uma informação importante é que não é preciso que a cópia seja idêntica para caracterizar o plágio.
Também não é preciso que uma grande parte da obra tenha sido copiada. Basta que alguns elementos
criativos da obra original sejam repetidos na obra que plagiou.
MANUAL DE DIREITOS AUTORAIS
Suporte ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)15
Aliás, esta é a principal característica do plágio. Trata-se de uma cópia disfarçada. O plagiador não é
ingênuo, ele age conscientemente e tenta disfarçar a cópia que fez. Assim, no plágio nem sempre, ou quase
nunca, se copia integralmente a obra original. Normalmente são feitas modificações, para se disfarçar os
elementos criativos originais. Se for um texto, por exemplo, aquele que comete o plágio pode mudar
parágrafos de lugar, alterar alguns verbos ou acrescentar adjetivos. Nada disto descaracteriza o plágio.
Muito pelo contrário: é nesta má-fé (má intenção) que está a violação aos direitos do autor, que além de
criminosa é antiética e demonstra a falta de respeito à nossa cultura e ao desenvolvimento intelectual em
nosso país.
13. PLÁGIO X LIVRE INSPIRAÇÃO
Podemos ficar nos perguntando sobre qual o é o limite entre copiar a obra de alguém e se
inspirar na obra de alguém. É claro que todos nós somos influenciados o tempo todo pelas
diversas manifestações e estilos artísticos e estéticos que aprendemos e que consumimos por
meio da mídia. E as nossas criações são o resultado deste processo, carregando, portanto,
muitos elementos criativos que podem estar associados a determinados estilos ou tendências.
Isto por si só não caracteriza o plágio.
Para saber se é plágio ou não, será preciso definir o limite, que por sinal é bem frágil, entre a
inspiração e a cópia. Em termos gerais, inspiração é quando eu guardo na minha mente as
características de uma ou mais obras e a partir delas crio minha própria obra, que materialmente
será diferente, porque não seria possível, só guardando de cabeça, reproduzir fielmente a obra de
alguém. A inspiração é livre e faz parte do processo de criação cultural e artística, não configurando
plágio.
Já a cópia disfarçada é quando eu pego a obra de outro autor e trabalho sobre ela, modificando-a,
mas sempre tendo como pano de fundo a matriz original de outro criador. Neste caso, o trabalho
não é totalmente meu, pois partiu de traços de outro autor e por isso configurará a prática ilegal
do plágio.
A diferença é realmente frágil e subjetiva e este tipo de análise normalmente vai parar na Justiça,
ficando a cargo de um perito (expert em arte) indicado pelo juiz a avaliação da situação concreta,
a fim de decidir se foi simples inspiração ou se foi plágio.
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Suporte ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)16
14. E NA INTERNET, COMO ACONTECE O PLÁGIO?Na internet a tendência ao plágio é ainda maior. Isto porque infelizmente a rede mundial de
computadores, apesar de ser uma rica fonte de pesquisa e de conhecimento, se tornou um
espaço de violações de direitos, quer seja pelo anonimato e impunidade que ali imperam, quer
seja pela dificuldade de se produzir provas das violações no ambiente virtual.
É importante ter consciência de que a internet é uma “mídia”, ou seja, apenas um meio de comunicação e
divulgação de ideias, obras e opiniões, assim como o rádio e a TV, o que significa que sobre esta mídia são
aplicáveis todas as leis do nosso país.
Assim, o Código Penal, o Código de Defesa do Consumidor e também a Lei de Direitos Autorais são
plenamente aplicáveis às diversas situações de violação de direitos que ali acontecem. E hoje em dia não
é mais tão difícil processar e responsabilizar alguém por uma violação cometida em ambiente virtual. Na
verdade, já existem cartórios que fazem o registro de páginas contendo violações a fim de produzir prova
do ocorrido. Este procedimento se chama “ata notarial”.
Além disso, já temos o marco civil da internet, uma lei recente que responsabilizou os provedores de acesso
e conteúdo pela exposição de materiais impróprios na rede (desde que estes provedores sejam acionados
judicialmente). Os problemas do anonimato e da dificuldade de produção de prova das violações na internet
ficaram assim mais fáceis de se resolver.
Então, pelo que dissemos, há direito autoral sobre tudo aquilo que circula na internet e que tenha caráter
artístico, cultural e estético. Sendo assim, mesmo que o uso seja apenas virtual, é preciso pedir autorização
aos autores para utilizar tais conteúdos e é preciso tomar os mesmos cuidados citados anteriormente para
evitar o plágio.
MANUAL DE DIREITOS AUTORAIS
Suporte ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)17
A adaptação de materiais, por exemplo, deve ser feita mediante autorização. Não só os textos, mas
também imagens como charges, fotografias, desenhos ilustrações, histórias em quadrinhos e infográficos
são protegidos pelo direito do autor. Se não há como pedir autorização, o ideal é que a partir da análise de
várias ideias seja formulada uma imagem ou texto próprios e exclusivos, não só respeitando os direitos dos
autores anteriores, mas também gerando direitos autorais novos ao seu criador.
O mesmo vale para os vídeos. Eles são protegidos como obras audiovisuais e mesmo aqueles que são
postados por emissoras de televisão e outros veículos de comunicação geram direitos autorais a seus
criadores ou titulares.
Na internet, uma boa dica é evitar o uso de imagens de blogs e sites pessoais porque, muitas vezes, seus
autores utilizam imagens não autorizadas e daí quem usa estes blogs sem saber acaba por reproduzir o
plágio.
Outra dica importante é, ao escolher imagens de sites, redes sociais ou portais, ficar atento não só à
questão dos direitos autorais, mas também ao direito de imagem das pessoas fotografadas ou filmadas. O
Código Civil estabelece que cada um é dono da própria imagem (aparência externa) e deve ser consultado
toda vez que esta imagem é utilizada por terceiros, principalmente se for com fins lucrativos ou em usos
que exponham a honra da pessoa a algum tipo de risco.
Preocupados com esses direitos, muitos desenvolvedores web fazem com que algumas destas informações
sobre direito de autor e de imagem constem da própria política de uso do site. Muitas vezes ignoramos este
ícone, sem saber que a leitura da página poderia nos ajudar a esclarecer dúvidas. Se a imagem ou obra não
tiver informações sobre sua origem, o melhor mesmo é não utilizá-la.
Por fim, em qualquer situação, na internet ou em meio físico, é importante sempre lembrar de fazer
as devidas citações das fontes. Deve-se inserir, ao final do material, as referências de todas as obras
consultadas, ainda que não tenham sido citadas ou utilizadas na íntegra. Caso sejam utilizados textos em
formato eletrônico, deve-se buscar sempre sites com informação confiável, como os institucionais e claro,
sempre utilizar as regras da ABNT para referenciá-los.
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15. TEM COMO DETECTAR O PLÁGIO?Hoje em dia a preocupação com o plágio no meio acadêmico é tão grande que a todo momento
surgem novos softwares e sites que se propõem a rastreá-lo. Tratam-se de ferramentas que o
autor possui para ajudá-lo a detectar este tipo de violação, a fim de exercer os seus direitos morais
e patrimoniais. Não há ferramenta de busca 100% confiável, até porque a própria caracterização
do plágio depende de uma análise subjetiva.
De toda forma, as ferramentas ajudam a comparar duas obras, especialmente os textos, a fim de
verificar os pontos de coincidência entre eles. Abaixo segue uma relação de farejadores de plágio
que podem ser facilmente acessados numa simples pesquisa à internet.
Farejador de Plágio: http://www.farejadordeplagio.com.br/
Plágius: detector de plágio: http://www.plagius.com/
Plagium: http://www.plagium.com/
Ephorus: https://www.ephorus.com/
Portal da escrita científica – USP São Carlos: http://www.escritacientifica.sc.usp.br/anti-plagio/
Como recomendação final, vale ressaltar que as ferramentas acima servem para se precaver
de sofrer violação por plágio, mas para evitar cometê-lo nada ainda foi inventado. Nada pode
substituir o bom senso, a ética e a noção de respeito aos direitos alheios. Assim, para que sejamos
valorizados em nosso esforço intelectual, precisamos sempre valorizar aqueles que antes de nós
já estão trilhando a estrada do conhecimento e produzindo arte e cultura em nosso país.
Ficou alguma dúvida sobre plágio? Não deixe para depois. No UniBH há a Comissão Permanente
de Propriedade Intelectual (CPPI), formada por professores que podem esclarecer dúvidas e lhe
orientar a este respeito. Envie seu e-mail para: [email protected].
No mais, bons estudos e uma ótima produção intelectual!
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Suporte ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)19
Referências
BRASIL. Lei N. 9.609 de 19 de Fevereiro de 1998. Dispõe sobre a proteção da prioridade
intelectual de programa de computador, sua comercialização no País, e dá outras providências.
Disponível em: <http://goo.gl/Uv8xbs>. Acesso em: 16 jul. 2014.
Portal da Escrita Científica - USP São Carlos. Disponível em: <http://goo.gl/OwXpUo>. Acesso
em: 16 jul. 2014.
Site “Creative Commons”. Apresenta informações sobre a licença creative commons. Disponível
em: <http://goo.gl/u0p8pl>. Acesso em: 16 jul. 2014.
Site “Creative Commons”. Sobre as licenças. Disponível em: <http://goo.gl/UjxQnn>. Acesso
em: 16 jul. 2014.
Site “Ephorus”. Disponível em: <http://goo.gl/S1IXe6>. Acesso em: 16 jul. 2014.
Site “Farejador de plágios”. Disponível em: <http://goo.gl/ZAWDTT>. Acesso em: 16 jul. 2014.
Site “Plagium”. Disponível em: <http://goo.gl/gQRKXX>. Acesso em: 16 jul. 2014.
Site “Plagius: Detector de Plágio”. Disponível em: <http://goo.gl/25EcwE>. Acesso em: 16 jul.
2014.
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"Transformar o país pela Educação, sendo referência em práticas inovadoras de
aprendizagem e gestão, respeito à pluralidade, valorização das pessoas e compromisso com o
desenvolvimento sustentável."
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