manual de defesa fiscal minima do crcrj

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NDICE I MANUAL DE DEFESA FISCAL MNIMA, NO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO - Siglas 3 1 - Misso Constitucional do Contencioso Administrativo Tributrio 5 2 - Princpios Processuais que norteiam o Processo Administrativo Tributrio 6 3 - Do Direito Tributrio Material e do Direito Processual Tributrio 7 4 - Procedimento Administrativo Fiscal 8 5 - Do lanamento do crdito tributrio: Contribuinte e Co-Responsvel 9 6 - Auto de Infrao, Notificao de Lanamento e Instaurao do PAT 9 7 - Provas do ilcito fiscal 10 8 - Questes da defesa fiscal: 11 8.1 - Estruturao mnima da defesa fiscal escrita 12 8.2 - Questes de fato e de direito 12 8.3- Questes preliminares, prejudiciais e meritrias 12 8.4 - Invocao de preliminares de nulidade: 13 8.4.1 - Nulidade de Atos Praticados por Autoridade Incompetente ou Impedida (terminativa) 13 8.4.2 - Nulidade por Erro na Identificao do Sujeito Passivo (terminativa) 14 8.4.3 - Nulidade por Cerceamento do Direito de Defesa (terminativa) 14 8.4.4 - Nulidade por Insegurana na Determinao da Infrao (terminativa) 15 8.4.5 - Nulidades relativas (no-terminativas) 15 8.5 - Preliminar de Mrito de Decadncia (terminativa) 16 8.6 - Pedido de Diligncia ou de Reviso de Levantamento Fiscal 16 8.7 - Questes Meritrias 17 8.8 - Questes da Admissibilidade do Recurso: do Contribuinte e da Fazenda Pblica 17 8.9 - Intervenes possveis do Contribuinte e do Co-Responsvel no Processo Tributrio 18 II - FLUXOGRAMAS DE ANDAMENTO PROCESSUAL: 9.1 - Processo Contencioso Fiscal, Rito ordinrio, Duplo grau 20 9.2 - Processo Contencioso Fiscal, Rito ordinrio, Instncia nica, valores cf. tabela fls. 19 21 9.3 - Processo Rito no Contencioso, Instncia nica 21 9.4 - Pedido de Reviso Extraordinria de Ato Processual 22 9.5 - Processo de Consulta, ao Superintendente de Administrao Tributria 22 9.6 - Processo de Restituio de Indbito, ao Conselho Pleno do CAT, decorrente de procedimento fiscal 23 9.7 - Processo de Restituio de Indbito, ao Secretrio da Fazenda, decorrente de pagamento espontneo 23 III - MINUTAS DE IMPUGNAO, RECURSO, CONTRADITA E REQUERIMENTOS: 10.1 - Minuta 01 - Impugnao em Primeira Instncia, Contencioso Fiscal, duplo grau 24 10.2 - Minuta 02 - Impugnao em Segunda Instncia, Contencioso Fiscal, duplo grau 25 10.3 - Minuta 03 - Recurso voluntrio, Segunda Instncia, Contencioso Fiscal, duplo grau 26 10.4 - Minuta 04 - Recurso voluntrio, Conselho Pleno, Contencioso Fiscal, duplo grau 27 10.5 - Minuta 05 - Contradita do Contribuinte, Cmara Julgadora, de Recurso Fazendrio 28 10.6 - Minuta 06 - Contradita do contribuinte, ao Conselho Pleno, de Recurso

Fazendrio 29 10.7 - Minuta 07 - Impugnao em Instncia nica, Contencioso Fiscal,valores cf. tabela fls.19 30 10.8 - Minuta 08 - Pedido de Descaracterizao da No Contenciosidade, em Instncia nica 31 10.9 - Minuta 09 - Pedido de Reviso Extraordinria de Ato Processual 32 10.10 - Minuta 10 - Requerimento de Restituio de Indbito - de procedimento fiscal 33 10.11 - Minuta 11 - Requerimento de Restituio de Indbito - de pagamento espontneo 34 10.12 - Minuta 12 - Processo de Consulta, ao Superintendente de Administrao Tributria 36 10.13 - Minuta 13 - Pedido de Reviso Extraordinria, em auto de infrao pelo extravio de livros e documentos fiscais de estabelecimento suspenso por desaparecimento 37 10.14 - Minuta 14 - Pedido de Descaracterizao No Contenciosidade C/C Pedido de Reviso 38 10.15 - Minuta 15 - Pedido para Alterao de DARE preenchido / processado incorretamente 40 IV - QUADRO DE PROCEDIMENTOS E INTERVENES DO CONTRIBUINTE NO PAT 41 V - PANORAMA DAS RELAES JURIDICO-TRIBUTRIAS FISCO/CONTRIBUINTE NO PAT 42 VI - RELAO JURDICA TRIBUTRIA / LINHA DO TEMPO / DECADNCIA E PRESCRIO 43 VII - ndice temtico e inteiro teor da Lei n 13.882/2001 - Dispe sobre o Conselho Administrativo Tributrio CAT, e regula o Processo Administrativo Tributrio - PAT 44 VIII - Lei n 13.800/2001 - Regula o Processo Administrativo na Administrao Pblica 70 IX - ESTRUTURA ORGNICA DO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO - CAT 79 2 SIGLAS 1 C JUL Primeira Cmara Julgadora 2 C JUL Segunda Cmara Julgadora 3 C JUL Terceira Cmara Julgadora 4a C JUL Quarta Cmara Julgadora AFA Agncia Fazendria AFRE Auditor Fiscal da Receita Estadual AFTE Auditor Fiscal dos Tributos Estaduais AGENFA Agncia Fazendria de Arrecadao AGRODEFESA Agncia Goiana de Defesa Agropecuria AI Auto de Infrao AIDF Autorizao de Impresso de Documentos Fiscais AJUR Assessoria Jurdica ANTT Agncia Nacional de Transporte Terrestre AR Aviso de Recebimento AST Assessoria Tributria CAE Cdigo de Atividade Econmica CAT Conselho Administrativo Tributrio CAV-DOC Sistema de Controle de Autenticidade e Validao de Documentos de Arrecadao e de Controle CCE Cadastro de Contribuintes do Estado

CDA Certido de Dbito Inscrito em Dvida Ativa CECOP Centro de Controle e Preparo Processual CELG Companhia Energtica de Gois S/A CF Constituio Federal CFOP Cdigo Fiscal de Operaes e Prestaes CIAF Controle da Impresso e Autenticao de Documentos e Livros Fiscais CJUL Cmara Julgadora CNAE-FISCAL Classificao Nacional de Atividades Econmicas - Fiscais CND Certido Negativa de Dbito CNPJ Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas COFA Coordenao de Fiscalizao e Arrecadao COINDICE Comisso de elaborao dos ndices de distribuio do ICMS COJP Corpo de Julgadores de Primeira Instncia CONFAZ Conselho Nacional de Poltica Fazendria CONP Conselho Pleno CORF Corpo de Representantes Fazendrios COTEPE Comisso Tcnica Permanente CPC Cdigo de Processo Civil CPF Cadastro de Pessoas Fsicas do Ministrio da Fazenda CPP Cdigo de Processo Penal CST Cdigo de Situao Tributria CTE Cdigo Tributrio do Estado Lei n 11.651/2001 CTN Cdigo Tributrio Nacional Lei n 5.172, de 25.10.1966 DAICMS Demonstrativo de Apurao de ICMS DARE Documento de Arrecadao de Receitas Estaduais DEFIS Departamento de Fiscalizao DESI Demonstrativo da Existncia de Saldo Credor do ICMS DETRAN Departamento Estadual de Trnsito de Gois DIEF Departamento de Informaes Econmico Fiscais DIR Declarao de Informaes Rurais DOT Delegacia Estadual de Represso a Crime contra a Ordem Tributria DPI Declarao Peridica de Informao EC Emenda Constitucional ECF Equipamento Emissor de Cupom Fiscal 3 FAC Formulrio de Atualizao Cadastral FIC Ficha de Inscrio Estadual FOMENTAR Fundo de Participao e Fomento Industrializao do Estado de Gois FPM Fundo de Participao dos Municpios GATT Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comrcio GEAT Gerncia de Administrao Tributria GECAP Gerncia de Clculo e Parcelamento GECON Gerncia de Controle e Acompanhamento de Processos GEDAT Gerncia de Dvida Ativa GEPRE Gerncia de Preparo Processual GERAD Gerncia de Apoio Administrativo GERAJ Gerncia de Apoio a Julgamentos GERC Gerncia Executiva de Recuperao de Crditos GERF Gerncia de Representao Fazendria GIA-ST Guia Nacional de Informao ICMS Substituio Tributria GNRE Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais GRAPE Grupo de Apoio a Execues Fiscais GSF Gabinete do Secretrio da Fazenda

GTA Guia de Trnsito Animal ICMS Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e sobre Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao. ILB Coeficiente de ndice de Lucro Bruto por Atividade Econmica IPM/ICMS ndice de Participao dos Municpios no ICMS IPVA Imposto Sobre a Propriedade de Veculos Automotores ITCD Imposto Sobre a Transmisso Causa Mortis e Doao de Quaisquer Bens ou Direitos IVA ndice de Valor Agregado LEF Lei de Execuo Fiscal NBM/SH Nomenclatura Brasileira de Mercadoria/Sistema Harmonizado NUPRE Ncleo de Preparo Processual PAFS Pedido de Aquisio de Formulrio de Segurana PAT - Processo Administrativo Tributrio PGE Procuradoria Geral do Estado PRES Presidncia PRODUZIR Programa de Desenvolvimento Industrial de Gois PROTEGE-GOIS Fundo de Proteo Social do Estado de Gois RCTE Regulamento do Cdigo Tributrio Estadual Dec. n 4852/97 RUDFTO Registro de Utilizao de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrncias SARE Sistema de Arrecadao das Receitas Estaduais SAT Superintendncia de Administrao Tributria SEAPAD Seo de Apoio Administrativo SEAPRI Seo de Apoio a Primeira Instncia SEASEG Seo de Apoio a Segunda Instncia SEFAZ Secretaria de Estado da Fazenda SEGE Secretaria Geral SEPD Sistema Eletrnico de Processamento de Dados SGAF Superintendncia de Gesto da Ao Fiscal SGFIS Sistema Gerencial de Fiscalizao SIG Programa Sistema de Informaes do Geoprocessamento SINTEGRA Sistema integrado de informaes interestaduais com mercadorias e servios STF Supremo Tribunal Federal STJ Superior Tribunal de Justia TAD Termo de Apreenso e Depsito TARE Termo de Acordo de Regime Especial TXJ Taxa Judiciaria VIPRE Vice-Presidncia 4 I MANUAL DE DEFESA FISCAL MNIMA NO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO 1 MISSO CONSTITUCIONAL DO CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO O Contencioso Administrativo Tributrio tem como pressuposto bsico a existncia de um lanamento de ofcio efetuado pela autoridade administrativa, nos termos do artigo 142 do CTN. O contraditrio se instaura no momento em que o sujeito passivo (autuado) no concordando com a exigncia fiscal, formalizada por meio do lanamento (auto de infrao -

pretenso do Estado em cobrar determinado crdito que entende lhe ser devido), resiste a esta pretenso atravs de impugnao. O Estado legalmente obrigado a fornecer ao autuado a oportunidade de se defender da exigncia tributria, ouvindo as suas razes de defesa, no devido processo legal, o Processo Administrativo Tributrio, que tramita no mbito da Administrao Pblica, no Poder Executivo. A Constituio Federal/1988 abordou o processo administrativo no artigo 5, LV: Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral so assegurados o contraditrio e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; A Constituio do Estado de Gois instituiu que, nas questes de natureza tributria, o rgo de julgamento ser criado por Lei, que regular o processo administrativo tributrio, conforme transcrio do dispositivo, em frente: Art. 181 - A lei regular o processo administrativo tributrio e dispor sobre os rgos de julgamento administrativo de questes de natureza tributria, entre os contribuintes e o Estado, atendendo ao seguinte: I - o rgo de julgamento de segunda instncia ser composto de vinte e um conselheiros efetivos, sendo onze representantes do Fisco e dez dos contribuintes, nomeados pelo Governador, para mandato de quatro anos, dentre os brasileiros maiores de vinte e cinco anos que atendam aos requisitos estabelecidos em Lei; II - os representantes dos contribuintes sero nomeados por indicaes das Federaes da Agricultura, do Comrcio e da Indstria, dos Conselhos Regionais de Economia, Administrao e Contabilidade e da Ordem dos Advogados do Brasil, na forma da Lei. III - sero nomeados conselheiros suplentes, em nmero de seis para cada representao, obedecendo aos mesmos critrios estabelecidos para a nomeao dos efetivos. Pargrafo nico - O contribuinte ou responsvel por obrigao fiscal tem capacidade para estar no processo administrativo tributrio e fiscal, postulando em causa prpria, em qualquer fase do processo. Ver Lei n. 13.882, de 23.07.2001, D.O. de 31.07.2001. Coube Lei n. 6.860, de 15 de dezembro de 1967 criar em Gois o Conselho de Contribuintes do Estado como rgo de julgamento, em Segunda Instncia, de processos contenciosos fiscais. Atualmente, a Lei n. 13.882, de 23 de julho de 2001 que dispe sobre o Contencioso Administrativo Fiscal do Estado de Gois estipulando que o mesmo ser exercido pelo Conselho Administrativo Tributrio CAT, como rgo julgador de execuo programtica. J o Decreto n. 5.486, de 25 de setembro de 2001 aprova o regulamento interno do CAT e da

outras providncias. 5 As decises do Conselho Administrativo Tributrio, desde que desfavorveis ao Contribuinte, podem ser submetidas ao Poder Judicirio, e por ele reformadas, enquanto que as decises desfavorveis ao Estado, em regra, so definitivas. 2 PRINCPIOS PROCESSUAIS QUE NORTEIAM O PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO: Os princpios constitucionais constituem-se de matria de alta relevncia, garantidores da ampla defesa assegurada constitucionalmente. 2.1. PRINCPIO DA BILATERIDADE DA AUDINCIA Refere-se necessidade de citao do ru como requisito de validade do processo. 2.2. PRINCPIO DA PUBLICIDADE DOS ATOS PROCESSUAIS Os atos podem ser conhecidos por todos e o livre acesso compreende a liberdade de manuseio de autos e direito de assistir as sesses de julgamento. 2.3. PRINCPIO DA ECONOMIA PROCESSUAL Postula a abreviao do processo, eliminando os atos meramente dilatrios. 2.4. PRINCPIO DA EVENTUALIDADE OU DA PRECLUSO O processo se divide em vrias etapas em cada uma das quais devem ser realizados atos que carecero de eficcia se executados em etapas que no as devidas. 2.5. PRINCPIO DA VERDADE MATERIAL Enquanto nos processos judiciais o juiz deve ater-se s provas indicadas no devido tempo pelas partes, no processo administrativo a autoridade administrativa pode conhecer de fatos novos e provas carreadas aos autos at o julgamento final. 2.6. PRINCPIO DA VERDADE FORMAL O julgador deve dar por autnticos ou certos todos os fatos que no forem controvertidos. Por outro lado, no que concerne a estes fatos, por esta regra, ele acatar as provas levantadas por cada uma das partes. 2.7. PRINCPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIO O vencido geralmente no se conforma com a deciso e deseja sua reviso. Por isso, regra que a deciso de primeiro grau possa ser revista pelo segundo grau de jurisdio, por meio do recurso competente, em tempo hbil. 2.8. PRINCPIO DA LEGALIDADE OBJETIVA Exige-se que o processo administrativo seja instaurado com base e para a preservao da lei e, ao mesmo tempo em que ampara o particular, serve tambm ao interesse pblico na defesa da norma jurdica objetiva. O princpio da legalidade est especificado na Constituio Federal de 1988 nos artigos: 5, II: ningum ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa seno em virtude de lei, e 37: a administrao pblica direta e indireta de qualquer dos Poderes da 6 Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia e, tambm, ao seguinte: 84, IV: sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir

decretos e regulamentos para sua fiel execuo. 2.9. PRINCPIO DA OFICIALIDADE O processo administrativo, ao ser iniciado, passa a pertencer ao poder pblico, a quem compete o seu impulso at deciso final. 2.10. PRINCPIO DO INFORMALISMO Por este princpio ficam dispensados ritos sacramentais e formas rgidas para o processo administrativo, principalmente no que tange aos atos dos particulares. So suficientes as formalidades estritamente necessrias obteno da certeza jurdica e da segurana procedimental. 2.11. PRINCPIO DA GARANTIA DE DEFESA OU DO DEVIDO PROCESSO Decorre do mandamento constitucional do devido processo legal, art. 5, LV, da Constituio Federal de 1988 ao instituir organismos para julgar controvrsias entre o Fisco e o Contribuinte no que diz respeito aos lanamentos tributrios realizados e s obrigaes impostas ao sujeito passivo, teve-se em mente prover a administrao de uma funo nitidamente jurisdicional. 2.12. PRINCPIO DA PRESUNO DE LEGITIMIDADE Equivale a dizer que o ato praticado pela Administrao Pblica est de acordo com a lei, at que se prove o contrrio. Decorre da imparcialidade do servidor pblico no cumprimento de seu dever funcional. 2.13. PRINCPIO DA SALVABILIDADE DOS ATOS PROCESSUAIS Este princpio recomenda o aproveitamento de todos os atos, se possvel, ainda que praticados com erro de natureza formal, deixando a decretao de sua nulidade em ltimo caso. 3 DO DIREITO TRIBUTRIO MATERIAL E DO DIREITO PROCESSUAL TRIBUTRIO Os Arts. 97 ao 100, da Lei n 5.172, de 25 de outubro de 1966, que instituiu o Cdigo Tributrio Nacional CTN, recepcionado pela Constituio Federal de 1988, conceituam a fonte no Direito Material nas Leis, Tratados e Convenes Internacionais, Decretos e Normas Complementares. Dispe o art. 97 do CTN que somente a lei pode estabelecer a instituio e a extino de tributos; a majorao ou a reduo de tributos; a definio do fato gerador da obrigao tributria principal; a fixao de alquota do tributo e da sua base de clculo; a cominao de penalidades para aes ou omisses ou infraes; as hipteses de excluso, suspenso e extino de crditos tributrios, ou de dispensa ou reduo de penalidades. Neste volume, o interessado encontrar reiteradas referncias s normas materiais contidas na legislao tributria estadual, que devem ser integradas legislao processual tributria, quando do preparo das defesas fiscais:

1. Lei n 11.651/91, que instituiu o Cdigo Tributrio do Estado - CTE, e outras leis que tratam de matria tributria; 7 2. Decreto n 4.852/97, instituiu o Regulamento do Cdigo Tributrio do Estado RCTE; 3. As normas complementares, consubstanciadas nas Instrues Normativas expedidas pelas Autoridades Administrativas e os Convnios celebrados pelo Estado. 4. Lei n 13.266/1998, que institui a carreira do fisco da Secretaria da Fazenda do Estado de Gois e d outras providncias. As referncias ao Direito Processual Tributrio compreendem, principalmente: 1. Lei n 5.172, de 25 de outubro de 1966, que instituiu o Cdigo Tributrio Nacional; 2. Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973,que instituiu o Cdigo de Processo Civil, de aplicao subsidiria ao Processo Administrativo Tributrio, conforme Art. 9 3, da Lei n 13.882/01; 3. Lei processual tributria n 13.882/2001, que dispe sobre o Conselho Administrativo Tributrio CAT e regula o Processo Administrativo Tributrio; 4. Lei n 13.800/2001, que regula o Processo Administrativo no mbito da Administrao Pblica do Estado de Gois. 4 PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO FISCAL Nos termos do art. 142 do CTN, privativa da Autoridade Administrativa a atividade de constituir o crdito tributrio pelo lanamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrncia do fato gerador da obrigao correspondente, determinar a matria tributvel, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicao da penalidade cabvel. As modalidades de lanamento esto previstas nos artigos 147 ao 150 do CTN, em consonncia com a previso constitucional constante do art. 147, III, b, da Constituio Federal de 1988. O procedimento administrativo fiscal do lanamento exige agente capaz, conforme conceituado na Lei n 13.266, de 16 de abril de 1998, que instituiu a carreira do fisco da Secretaria da Fazenda do Estado de Gois, dotado de Ordem de Servio. A Instruo de Servio n 003/85-COFA, de 27/8/1985, dispe textualmente: A Ordem de Servio um instrumento que tem por objetivo o acionamento e o controle das aes fiscais. Sua emisso obrigatria para todas as atividades de fiscalizao desencadeadas pelos rgos competentes e seus nmeros devem constar nos Autos de Infrao, no DAL, nas Notas de Fiscalizao, nos relatrios dos Agentes do Fisco e em outros documentos emitidos em virtude de ao fiscal. Conter nome, cargo e cadastro de cada funcionrio para realizar a fiscalizao, perodo em

que os servios sero realizados. Levantamentos sugeridos ou descrio das tarefas a serem executadas pelos Agentes do Fisco designados. Controles: assinaturas da autoridade competente expedidora e dos agentes designados e datas de expedio, do recebimento, do incio e trmino do servio. De conformidade com o art. 22 da Lei n 13.882/2001, j referida como a lei instituidora do Conselho Administrativo Tributrio e do Processo Administrativo Tributrio, o procedimento fiscal tem incio com ... o primeiro ato de ofcio, escrito, praticado por servidor competente, cientificando o sujeito passivo ou seu preposto de qualquer exigncia, e a apreenso de mercadorias, documentos ou livros. O primeiro ato de ofcio, escrito, a que se refere o inciso I compreende: 1) a Notificao Fiscal vlida, cientificada ao Contribuinte ou seu Representante legal, e que demarca o termo inicial da ao fiscal ou, 2) o prprio Termo Inicial de Ao Fiscal, lavrado nos livros fiscais do 8 Contribuinte; e o inciso II compreendendo o Termo de Apreenso de Mercadorias, Bens, Documentos ou Livros, procedimentos esses excluidores da espontaneidade, e que podem ou no resultar na lavratura de lanamento de ofcio. J a intimao ato da administrao no Processo Administrativo Tributrio, cientificando o contribuinte da lavratura de um Auto de Infrao ou de Notificao de Lanamento, e assinalando prazo para pagar o dbito reclamado ou defender-se, no local e instncia indicados. 5 DO LANAMENTO DO CRDITO TRIBUTRIO: CONTRIBUINTE E CORESPONSVEL O ato administrativo do lanamento de ofcio do crdito tributrio exige ser praticado segundo as formas prescritas na legislao. Alguns dos requisitos esto descritos no CTN, artigos 142 e 196; outros, na legislao local, por exemplo, nos artigos 474 ao 478 do RCTE; nos arts. 22 e 23 da Lei n 13.882/2001, e na Lei n 13.266/1998, que institui a carreira do fisco na Secretaria da Fazenda do Estado de Gois. A lei prescreve a forma da constituio do ato jurdico do lanamento tributrio, compreendendo a competncia do agente, a lavratura dos termos prprios de incio e trmino da ao fiscalizatria, a fundamentao legal do lanamento, a descrio correta da infrao legislao tributria e da penalidade proposta, a observncia dos prazos da ao fiscal, e o uso do instrumento material adequado para corporificar o lanamento, face ao Sujeito Passivo. A definio de Sujeito Passivo, compreendendo Contribuinte e Co-responsvel

encontra-se nos Arts. 44 ao 54 da Lei n 11.651/1991, que instituiu o Cdigo Tributrio do Estado. A Instruo de Servio n 05/2004-GSF, de 30/12/2004 disps sobre a identificao da pessoa natural que exerce a gerncia ou direo de empresa contra a qual instaurado Processo Administrativo Tributrio PAT originrio de auto de infrao, e vigorou at 26/3/2007. Foi revogada e substituda pela Instruo de Servio n 17/07 GSF, de 26/3/2007, que dispe sobre a identificao do sujeito passivo solidrio ou responsvel no lanamento do crdito tributrio e sobre a ordem de instruo do PAT. Estabeleceu os procedimentos da fiscalizao e instituiu, no Anexo nico, documento prprio para identificao do Sujeito Passivo Solidrio ou Responsvel Tributrio, e nele descrever a ao ou omisso da pessoa natural ou jurdica para a prtica da infrao, as razes pelas quais foi considerada solidria ou responsvel, e indicar a fundamentao legal da solidariedade ou responsabilidade. Matria de interesse da defesa verificar se ocorreu ilegitimidade na incluso do Coresponsvel, e nesse caso requerer sua excluso da lide, considerando que, se mantido, ser inscrito na Dvida Ativa, e sujeito Execuo Fiscal, conjuntamente com o Contribuinte. 6 AUTO DE INFRAO, NOTIFICAO DE LANAMENTO E INSTAURAO DO PAT O art. 23 da Lei n 13.882/2001 informa que o crdito tributrio decorrente de procedimento fiscal ser lanado em Auto de Infrao; indica nos seus incisos o contedo do ato e, nos pargrafos, as condies que devem ser observadas. O art. 36 da mesma lei conceitua como crdito tributrio no contencioso aquele lanado eletronicamente por meio de Notificao de Lanamento, emitida para pagamento de: 1. Tributo apurado em livro fiscal prprio e no declarado, ou declarado e no recolhido no prazo legal; 9 2. Imposto sobre a Propriedade de Veculos Automotores (IPVA); 3. Tributo pago cheque sem proviso de fundo ou devolvido; 4. Multa Formal por falta de apresentao de documento de informao (DPI, DIR, SINTEGRA). Contero, no mnimo, os elementos: 1. Identificao do sujeito passivo; 2. Indicao do local, data e hora de sua lavratura; 3. Descrio do fato e indicao do perodo de sua ocorrncia; 4. Indicao da base de clculo, da alquota e do valor originrio da obrigao; 5. Indicao da disposio legal infringida e da penalidade proposta; 6. Nome e assinatura da autoridade lanadora, exceto quando o documento for expedido por meio eletrnico. Dispe o Art. 5 da Instruo de Servio n 17/07-GSF que as peas iniciais do

Processo Administrativo Tributrio PAT devem ser numeradas e rubricadas na seguinte ordem: I 1a. (primeira) via do auto de infrao; II formulrio de identificao do sujeito passivo solidrio ou responsvel; III cpia do instrumento constitutivo da empresa e alteraes posteriores, atas de assemblias ou extrato impresso do sistema informatizado da JUCEG; IV cpia da procurao com outorga de poderes de administrao da empresa sob fiscalizao, quando houver; V cpia da ordem se servio; VI cpia do ato do Secretrio da Fazenda que habilita o autuante, pertencente Classe I ou II do quadro de pessoal do fisco, a constituir o crdito tributrio decorrente de procedimento de auditoria, quando for o caso; VII notificao fiscal, termo de incio de fiscalizao e termo de apreenso, quando houver; VIII demonstrativos de levantamentos ou quaisquer outros documentos que fundamentam o procedimento fiscal. 7 PROVAS DO ILCITO FISCAL O procedimento do lanamento do crdito tributrio deve nortear-se pela busca da prova da infrao fiscal, que no pode ser meramente presumida. Meros indcios, de forma isolada, no tm fora de constituir prova indiciria. No Direito Fiscal quase sempre as provas tm um componente de presuno, porque no so de observao direta, simples e definitiva. Nenhum meio de prova pode ser negado em Direito Tributrio, como por exemplo: 1. confisso do Contribuinte, na hiptese de requerimento solicitando parcelamento de crdito tributrio, 2. prova documental, como os escritos, registros de todas as modalidades, fotografias, filmes, desenhos, disquetes e gravaes em meio magntico, 3. prova emprestada, colhida por outro Fisco, e utilizada com o respaldo do artigo 199 do CTN, 4. prova por arbitramento. Na verdade o que se arbitra a base de clculo de 10 mercadoria em situao irregular, conforme artigo 148 do CTN, 5. prova indiciria, que se forma com a reunio de vrios indcios que indicam para uma mesma concluso, 6. prova por meio de presuno legal: presuno diferente de indcio. Presumir tomar como verdadeiro um fato com base nas observaes na generalidade. A presuno como meio de prova deve estar prevista em lei. Os artigos 25, 148 e outros, do CTE, enumeram presunes de omisso de sadas, e outras presunes, quando se constatar situaes como as seguintes: a) suprimento de caixa sem comprovao da origem do numerrio, b) insuficincia ou estouro de caixa acusado no levantamento financeiro de estabelecimento destitudo de escrita contbil, c) omisso de registros de documentos fiscais referentes a entradas de mercadorias, bens ou utilizao de servios, na escrita fiscal ou contbil,

d) existncia de comprovante de despesa ou de ttulo de crdito pagos, bem como a propriedade e a posse de bens do ativo permanente, no escriturados, e) a existncia de valores de vendas registrados em controles paralelos (caixa 2) ou em equipamentos utilizados sem autorizao, apurados mediante a leitura dos equipamentos, regularmente apreendidos, f) a presuno de encontrar-se desaparecido o estabelecimento no encontrado no seu endereo cadastral, g) a presuno do extravio dos livros e dos documentos fiscais de estabelecimento desaparecido, aps decorrido o prazo assinalado em portaria de suspenso da inscrio, sem que tenha ocorrido a regularizao do estabelecimento. Por final, incumbe ao Contribuinte dar especial ateno s provas acostadas ao lanamento pela autoridade administrativa, para contradit-las e desconstitu-las com as contraprovas que apresentar, para corroborar as questes de direito ou de mrito formuladas na impugnao ou no recurso e, dessa forma, obter a declarao da improcedncia do lanamento. 8 - QUESTES DA DEFESA FISCAL A obrigao tributria pode ser principal ou acessria. principal quela que tem por objeto o pagamento de tributo ou o pagamento de penalidade pecuniria. A acessria deriva da obrigao de fazer ou no fazer algo, determinada pela Lei ao Contribuinte, como escriturar livros, emitir documentos, prestar informaes. Aos infratores da legislao tributria sero cominadas penas, conceituadas no artigo 70 e especificadas no artigo 71, ambos da Lei n. 11.651/91-CTE. O crdito tributrio decorrente de procedimento fiscal ser lanado em Auto de Infrao. Recebida pelo Contribuinte ou pelo Co-responsvel uma intimao de Auto de Infrao, para pagar ou impugnar o lanamento, em Primeira ou Segunda Instncias, estes devero ponderar pelo pagamento do dbito, no prazo assinalado para a defesa, para auferir as redues indicadas na prpria intimao ou, no mesmo prazo, oferecer impugnao, se antever a possibilidade de obter xito no contencioso fiscal, uma vez que, no obtendo sucesso, as redues posteriores sero menores, e a defesa tem custos inerentes. No recomendvel oferecer impugnao se baseada apenas em eventuais nulidades do processo, eis que a Fazenda Pblica tem o dever de ofcio de promover a reautuao, nos termos dos arts. 142 c/c 149, ambos do CTN, Todavia, no lapso temporal que permeia a deciso irreformvel de nulidade ab initio do processo, at a notificao ou termo inicial de outra ao 11

fiscal, ou da cientificao da reautuao, possvel ao Contribuinte sanar pendncias sob o manto da espontaneidade prevista no art. 169 do CTE. Recomenda-se ao Contribuinte, no preparo de sua defesa, conferir os campos da descrio do fato gerador e do enquadramento legal, no Auto de Infrao: se h conformidade com os dispositivos dito como infringidos e a adequao das penas propostas no auto de infrao, verificando suas consistncias com a operao que foi objeto do lanamento, consoante a norma vigente poca do fato gerador. 8.1 - ESTRUTURAO MNIMA DA DEFESA FISCAL ESCRITA A defesa garantia constitucional de todo acusado em processo judicial ou administrativo. feita atravs da impugnao da exigncia fiscal que instaura o incio da fase contenciosa ou litigiosa do processo. Dispe o art. 12 da Lei n 13.882, que Todo sujeito passivo tem capacidade para estar no Processo Administrativo Tributrio, em qualquer fase, postulando em causa prpria ou representado por advogado. As pessoas jurdicas postulam em causa prpria por seu administrador dotado da representatividade legal, conforme nomeado no contrato ou estatuto social. De conformidade com o artigo 29, inciso III, da mesma lei, a impugnao escrita mencionar os motivos de fato e de direito em que se fundamentar, separando-se as questes sob os ttulos de preliminares e de mrito. 8.2 QUESTES DE FATO E DE DIREITO Na esfera administrativa, as chamadas questes de fato prendem-se ao controle da legalidade do lanamento do crdito tributrio ao se verificar se a situao concreta denunciada amolda-se hiptese imponvel abstrata descrita pelo ordenamento jurdico. Ao Conselho Administrativo Tributrio cabe confirmar, ou no, o crdito tributrio com relao s questes fticas. Quanto s questes de direito, a divergncia reside na interpretao da lei, a constitucionalidade e/ou ilegalidade do tributo, frente ao ordenamento jurdico, cuja matria deve ser levada ao Poder Judicirio, exclusivamente, a quem compete, de forma definitiva, decidir este tipo de questo. 8.3 QUESTES PRELIMINARES, PREJUDICIAIS E MERITRIAS As questes preliminares e prejudiciais, se argidas, obrigatoriamente tem que ser decididas antes da questo principal ou de mrito. As questes preliminares so de direito processual ou formal, no esto ligadas ao mrito da demanda, no tm existncia autnoma e devem ser decididas no prprio processo, antes do exame meritrio da causa. As questes prejudiciais esto ligadas ao mrito da demanda, so questes 12 autnomas, esto sempre ligadas ao direito material e podem ser decididas em outro

juzo (ex. Decadncia). Quanto s questes de mrito, o mrito da causa a prpria lide, ou seja, o conflito de interesses qualificado pela pretenso de um dos interessados e pela resistncia do outro. Assim, toda vez que o julgador fixar o limite da lide, estar decidindo conflito de interesse formador da lide. 8.4. INVOCAO DE PRELIMINARES DE NULIDADE ABSOLUTAS (TERMINATIVAS) Prev o artigo 29 da Lei n. 13.882/01 que a impugnao mencionar, dentre outros, os motivos de fato e de direito em que se fundamentarem, separando-se as questes sob os ttulos de preliminares e de mrito. O julgador dever apreciar a preliminar suscitada, obrigatoriamente, antes de decidir o mrito, sob pena de nulidade da sentena ou da deciso. As preliminares de nulidades do lanamento, quando constatadas, devem ser argidas em todas as intervenes, em todas as instncias, e compreendem: a) preliminares que possam resultar decises terminativas do processo, levando-se ao seu arquivamento por nulidade ab initio, o que no impede o Fisco de promover reautuao, corrigindo os pontos que deram causa nulidade. b) preliminares que envolvam falhas processuais sanveis, levando deciso de retornar o processo ao ltimo ato nulo, e anulando-se os atos posteriores, o que no impede a marcha do processo. As preliminares de nulidades absolutas previstas no art, 19 da Lei n 13.882/2001, so as seguintes: 1. atos praticados por autoridade incompetente ou impedida, 2. com erro na identificao do sujeito passivo, 3. com cerceamento do direito de defesa, 4. com insegurana na determinao da infrao. 8.4.1. NULIDADE DE ATOS PRATICADOS POR AUTORIDADE INCOMPETENTE OU IMPEDIDA O lanamento do crdito tributrio ato privativo de autoridade administrativa investida da competncia necessria. As competncias e as atribuies do Quadro Especial do Fisco, composto por Auditores da Receita Estadual AFRE, classes AFRE-I, AFRE II e AFRE III esto delimitadas no artigo 4 da Lei n. 13.266/98, que dispe sobre a carreira fiscal. Cada classe dispe de competncias prprias, que s podem ser ultrapassadas com ordens especficas ou portarias, conforme o caso. Ato praticado alm da competncia leva nulidade por incompetncia da autoridade fiscal. Ato praticado por autoridade destituda de ordem de servio ou portaria leva nulidade por impedimento da autoridade. Portanto, a defesa dever verificar a competncia e a inexistncia de impedimento

para o ato da autoridade lanadora, conforme indicado na lei referida, na ordem de servio ou na portaria competente. 13 A impugnao poder argir, por exemplo, a nulidade de ato praticado por Autoridade lanadora, se constatar: a) a inexistncia de ordem de servio nominal autoridade lanadora, instruindo o processo, b) a utilizao de ordem de servio fora do prazo assinalado para o procedimento, e no comprovada a sua prorrogao; c) a autoridade lanadora dispe de ordem de servio, mas no dispe de portaria do Secretrio da Fazenda, para efetuar lanamento fora do campo de sua competncia. 8.4.2. NULIDADE POR ERRO DE IDENTIFICAO DO SUJEITO PASSIVO Para argio desta nulidade o interessado deve fundamentar-se em especial no Captulo III, denominado Da Sujeio Passiva, na Lei n. 11.651/91, Cdigo Tributrio Estadual, onde esto enumerados os sujeitos passivos da obrigao tributria: art. 44, do Contribuinte, art. 45, da Solidariedade, art. 46, da Responsabilidade, art. 47, da Sucesso, art. 49, da Sujeio Passiva por Substituio Tributria, art. 50, da Sujeio Passiva por Substituio Tributria pela Operaes Anteriores, art. 51, da Sujeio Passiva por Substituio Tributria pela Operaes Posteriores, art. 52, da Substituio Tributria pela Energia Eltrica, art. 53, da Substituio Tributria relativa ao Ato Cooperativo, art. 54, da Substituio Tributria por Operaes de Servios, Transportes e Comunicao. Na impugnao dever argumentar e apresentar provas da ocorrncia desta nulidade, por exemplo: a) a responsabilidade pela operao no do autuado, e sim, deve ser atribuda a pessoa diferente, nomeando-a, qualificando-a e comprovando o fato, b) o Contribuinte denuncia o solidrio, responsvel ou sucessor, que no foi includo no processo, nomeando-o, qualificando-o e comprovando o fato, c) o Co-responsvel requer sua excluso do plo passivo por no dispor de poderes de representao legal, nem exercer a administrao da empresa no perodo autuado ou, dispondo do poder de representao legal, no haver no processo a comprovao de fraude lei ou excesso de mandato enquanto gerente da sociedade. 8.4.3. NULIDADE POR CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA Esta nulidade evidencia-se no processo pela existncia de atos ou omisses ou procedimentos defeituosos, que prejudicam ou impedem o exerccio do amplo direito de defesa, como, por exemplo, as argies seguintes: a) a apreenso e reteno pela autoridade administrativa dos documentos necessrios defesa do Contribuinte, ou a devoluo dos documentos ao mesmo, aps a 14 intimao, suprimindo seu prazo processual para defesa,

b) os documentos do Contribuinte foram apossados pela autoridade administrativa sem emisso do competente Termo de Apreenso, configurando posse ilcita, c) a ausncia na instruo processual de documento fiscal citado pelo autuante e que no consta dos arquivos do Contribuinte, d) o trancamento de estoques sem o devido acompanhamento e assinatura do Contribuinte, e) o arbitramento de lucro sem a desclassificao formal da escrita contbil, se possuir, f) informaes divergentes de quebra tcnica ou utilizao de ndice impreciso em levantamento especfico, g) falha na eleio do domiclio fiscal do Contribuinte no lanamento, inocorrendo a regular intimao, para pagar o dbito ou defender-se, h) falha na intimao postal, quando a correspondncia for remetida para endereo incorreto, ou no servido pelos Correios, caso da zona rural, e devolvida sem a cientificao do destinatrio, i) falha na intimao por edital, se ocorreu anterior falha na intimao postal, j) nulidade do auto de infrao, por estar destitudo de demonstrativo que lhe deu origem, k) a juntada aos autos, por parte da fiscalizao, de novos documentos, aditivos ou reviso, sem que o Contribuinte tenha sido intimado para manifestar-se. 8.4.4. NULIDADE POR INSEGURANA NA DETERMINAO DA INFRAO Se for o caso, o Contribuinte poder argir a preliminar de nulidade por insegurana na determinao da infrao, se constatar que: a) a descrio do fato no lanamento no mantm coerncia com os demonstrativos ou documentos anexados pelo autuante, b) a descrio do fato no lanamento no mantm coerncia com a fundamentao legal da suposta infrao, c) ocorreram divergncias de valores entre os levantamentos integrantes do lanamento, ou destes com o auto de infrao, d) o lanamento foi instrudo com levantamento incompleto, que no confirma a suposta infrao objeto da autuao, e) h insegurana quanto denominao do produto, ou quanto ao agrupamento de produtos diversos, no levantamento especfico, 8.4.5. PRELIMINARES DE NULIDADES RELATIVAS (NO TERMINATIVAS) Cabe a argio de nulidades relativas, por cerceamento do direito de defesa, no caso de falhas processuais sanveis, em casos como: a) falha na intimao: a intimao s alcana o valor jurdico que lhe prprio, quando obedece fielmente as prescries contidas na legislao atinente matria. Caso da no intimao do Sujeito Passivo no domicilio tributrio ativo, se intimado por edital, inquina de nulidade os atos posteriores, conforme art. 127, I, do CTN, ou, a falta da intimao regular do Sujeito Passivo, atravs dos meios previstos em lei, acarreta a sua nulidade, b) falha na instruo processual, a partir de determinado ato da administrao, como 15 no ter ocorrido a revelia ou a perempo decretadas, c) inobservncia do decurso de correto prazo para a prtica do processual, pela administrao, devendo ser anulado o ato correspondente, e repetido, d) nulidade do ato, pela falta de incluso de responsvel ou solidrio denunciados

pelo Contribuinte, na sentena singular ou deciso cameral. e) nulidade de sentena de primeiro grau ou de acrdo cameral, por cerceamento do direito de defesa, a ser argida pela defesa, requerendo reapreciao da matria, nos casos: 1. por no conterem os requisitos e o formato previstos no artigo 458 do CPC, quais sejam o relatrio, que a suma do auto de infrao e do recurso; os fundamentos, expondo as razes do provimento ou desprovimento; e o dispositivo, que resolve as questes submetidas pelo Contribuinte; 2. de falta de apreciao de todas as questes levantadas pela defesa, como: o pedido fundamentado de reviso do lanamento ou de diligncia; as argies de preliminares de nulidade e de decadncia, e as razes meritrias. Os atos praticados a partir da sentena ou deciso cameral anulados so nulos, devendo retornar o processo quela fase para novo julgamento. A decretao de nulidade da sentena pode ser decidida pela Cmara Julgadora, e da sentena e da deciso cameral, pelo Conselho Pleno. 8.5. PRELIMINAR DE MRITO DE DECADNCIA (TERMINATIVA) Outra argio, como matria de defesa, a preliminar de mrito de decadncia do direito do Fisco constituir o crdito tributrio, cuja deciso, se favorvel ao Contribuinte, terminativa do processo. Iniciado o prazo decadencial no primeiro dia do exerccio seguinte quele em que o lanamento poderia ter sido efetuado, nos termos do inciso I do art. 173 do CTN, e no procedendo o Fisco constituio do crdito em cinco anos contados desse dia, ocorre a decadncia desse direito. No que se refere preliminar de decadncia, o art. 182 do CTE incorporou o teor do art. 173 do CTN, com a seguinte expresso: Art. 173. O direito de a Fazenda Pblica constituir o crdito tributrio extingue-se aps 5 (cinco) anos, contados: I - do primeiro dia do exerccio seguinte quele em que o lanamento poderia ter sido efetuado; II - da data em que se tornar definitiva a deciso que houver anulado, por vcio formal, o lanamento anteriormente efetuado. Pargrafo nico. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituio do crdito tributrio pela notificao, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatria indispensvel ao lanamento. 8.6. PEDIDO DE DILIGNCIA OU DE REVISO DE LEVANTAMENTO FISCAL Aps as preliminares de nulidade argidas pelo Contribuinte, incluir pedido fundamentado de reviso de lanamento ou de diligncia, se cabvel, isto , no seja

expediente meramente protelatrio, expondo os motivos que os justifiquem, conforme artigo 29, V, da Lei 13.882/01. momento oportuno para apresentar outro levantamento contraditrio, no qual sejam indicados pelo Contribuinte os pontos a serem revistos. 16 8.7. QUESTES MERITRIAS Na discusso do mrito, o Contribuinte deve demonstrar que a infrao apontada pela autoridade administrativa no ocorreu ou, se ocorreu, no causou prejuzo ao errio, omisso ou diminuio de recolhimento do imposto. A tese, se vitoriosa, leva improcedncia do lanamento, total ou parcial, e conseqente arquivamento do processo. Neste momento, deve ser argida, se for o caso, em PRELIMINAR DE MRITO, a decadncia do direito ao lanamento do crdito tributrio, se j decorridos 5 (cinco) anos, contados a partir do 1 dia do exerccio seguinte ao da ocorrncia do fato gerador. A tese, se vitoriosa, leva improcedncia do lanamento, total ou parcial. Genericamente, cabe argumentar, conforme exemplos: 1. o Contribuinte apresenta com sua defesa novo levantamento, contendo os dados que entende corretos, para contraditar o levantamento integrante do processo, com as indicaes necessrias para identificar o erro da auditoria lanadora, 2. comprovar o registro de documento autuado por no registro, indicando livro e folhas onde registrado, juntando cpia autenticada da folha e do termo de abertura desse livro, para contraditar a autuao pelo no registro, 3. comprovar que o documento ou operao objeto do lanamento no pertencem ao Contribuinte ou, se pertencerem, no integram a conta de mercadorias, por se tratar de aquisio de bens do ativo ou de material de uso e consumo, podendo o fato tambm configurar nulidade por insegurana na determinao da infrao, 4. alegar que no realizou a operao de que acusado, se inexistir essas provas nos autos, o que tambm pode configurar nulidade por cerceamento do direito de defesa, 5. que a penalidade proposta no lanamento no corresponde infrao praticada, 6. que a operao est amparada, no todo ou em parte, por benefcio fiscal (iseno, no incidncia, reduo de base de clculo, crdito outorgado, crdito presumido) no considerado pela autoridade fiscal, na apurao do imposto a recolher, 7. inexistncia de ligao comum entre o dispositivo legal tido como infringido (infrao) e a penalidade proposta no auto de infrao, 8. ter solucionado a pendncia, ou pago o dbito reclamado, espontaneamente, antes da intimao do auto de infrao, e no existir nos autos prova de notificao para instaurar a ao fiscal, 9. que da infrao no decorreu prejuzo ao imposto, e em conseqncia, requerer a aplicao da forma benfica disposta no 8 do art. 71 do CTE. 10. requerer julgamento em conjunto deste com o outro processo que tratou da

mesma matria, quando argir duplicidade de lanamento, identificando-o. 8.8. QUESTES DA ADMISSIBILIDADE DO RECURSO: DO CONTRIBUINTE E DA FAZENDA PBLICA Nos termos dos arts. 54 e 73 do Decreto n 5.486/01, que aprova o Regimento Interno do Conselho Administrativo Tributrio CAT, o Julgador de Primeira Instncia decidir e o Conselheiro Relator proferir voto, obedecendo seguinte ordem de apreciao: 1. em primeiro lugar, as preliminares de que possam resultar decises terminativas do processo, e sendo acatadas, fica prejudicada a apreciao do mrito e pe-se fim ao processo; 2. em segundo lugar, as preliminares que envolvam falhas processuais sanveis; 17 3. finalmente, superadas as fases anteriores, o mrito do processo. Das decises, total ou parcialmente contrrias ao Sujeito Passivo ou Fazenda Pblica cabero recursos, s Cmaras Julgadoras ou ao Conselho Pleno. Ser inadmitido Recurso do Contribuinte ou Recurso de Ofcio da Fazenda Pblica para o Conselho Pleno que no observar a disposio do Art. 35 da Lei n 13.882/2001. Dispe referido artigo caber recurso para o Conselho Pleno quanto deciso cameral no unnime, em todos os casos ou, sendo unnime, seja: I - divergente de deciso cameral no reformada ou de deciso plenria que tenha tratado de matria idntica, ou ll - inequivocamente contrria disposio expressa da legislao tributria estadual, ou prova inconteste, constante do processo poca do julgamento cameral, que implique reforma parcial ou total da deciso. O Contribuinte dever ser necessariamente intimado para recorrer da deciso que lhe for desfavorvel, ou para contraditar o Recurso de Ofcio da Fazenda Pblica, sob pena de, no sendo validamente intimado, ocorrer nulidade processual relativa por cerceamento do direito de defesa, a partir do ato omitido, se no sanado. Em contradita, matria necessria de defesa do Contribuinte, argir a inadmissibilidade do Recurso de Ofcio da Fazenda Pblica, se este no preencher os pressupostos vlidos de que trata o art. 35, j referenciado. 8.9. INTERVENES POSSVEIS DO CONTRIBUINTE E DO CO-RESPONSVEL NO PROCESSO TRIBUTRIO As intervenes do Contribuinte e do Co-responsvel no Processo Administrativo Tributrio exigem peties escritas, assinadas pelo sujeito passivo ou seu representante legal, e pelo co-responsvel, em causa prpria ou por advogado constitudo, apresentadas ao rgo prprio, no prazo legal assinalado em lei para sua apresentao, e podem ser assim nomeadas: 8.9.1. NO PROCESSO CONTENCIOSO FISCAL, RITO ORDINRIO, DUPLO GRAU: a) Impugnao em Primeira Instncia,

b) Impugnao em Segunda Instncia, tendo ocorrido revelia em Primeira Instncia, c) Recurso Voluntrio em Segunda Instncia, de deciso de Primeira Instncia, d) Contradita ao Pedido de Reforma de deciso de Primeira Instncia ou ao Recurso de ofcio para o Conselho Pleno, ambos oferecidos pelo Representante Fazendrio, e) Recurso Voluntrio do Contribuinte ao Conselho Pleno, de Deciso Cameral. 8.9.2. NO PROCESSO CONTENCIOSO FISCAL, RITO ORDINRIO, INSTNCIA NICA: a) Impugnao em Instncia nica, ao Corpo de Julgadores de Primeira Instncia, quando o valor originrio atualizado do tributo ou da penalidade pecuniria no exceder a R$ 700,00, na data da lavratura do Auto de Infrao, no ano de 2001, conforme Pargrafo nico do Art. 30 da Lei n 13.882/01, valor esse com a seguinte evoluo anual: 18 A partir de 01/01/2002 = R$ 700,00 x 1,1020 = valor atualizado para R$ 771,40; A partir de 01/01/2003 = R$ 771,40 x 1,2641 = valor atualizado para R$ 975,12; A partir de 01/01/2004 = R$ 975,12 x 1,0767 = valor atualizado para R$ 1.049,91; A partir de 01/01/2005 = R$ 1.049,91 x 1,1214 = valor atualizado para R$ 1.177,37; A partir de 01/02/2006 = R$ 1.177,37 x 1,0122 = valor atualizado para R$ 1.191,73; A partir de 01/02/2007 = R$ 1.191,73 x 1,0379 = valor atualizado para R$ 1.236,89. 8.9.3. NO PROCESSO CONTENCIOSO FISCAL, RITO NO CONTENCIOSO: a) Pedido de Descaracterizao da No Contenciosidade, em Instncia nica, ao Corpo de Julgadores de Primeira Instncia, para admitir a descaracterizao e acolher a defesa. 8.9.4. NO PEDIDO DE REVISO EXTRAORDINRIA DE ATO PROCESSUAL: a) Pedido de Reviso Extraordinria de Ato Processual, para decidir as situaes previstas nos artigos 40 e 41 da Lei n. 13.882/01. 8.9.5. NO PROCESSO DE RESTITUIO DE INDBITO, nas seguintes hipteses: a) Pedido de Restituio de Indbito, ao Conselho Pleno do CAT, para apurao de pagamento indevido decorrente de procedimento fiscal, b) Pedido de Restituio de Indbito, ao Secretrio da Fazenda, para restituio de pagamento espontneo do Contribuinte. 8.9.6. NO PROCESSO DE CONSULTA, AO SUPERINTENDENTE DA ADMINISTRAO TRIBUTRIA: a) Pedido para soluo de dvidas sobre a interpretao e aplicao da legislao tributria. 19 SIM NO MINUTA N 01 IMPUGNAO EM PRIMEIRA INSTNCIA . MINUTA N 02 IMPUGNAO EM SEGUNDA INSTNCIA. MINUTA N 03 RECURSO VOLUNTRIO DO CONTRIBUINTE, EM SEGUNDA INSTNCIA. MINUTA N 04 RECURSO VOLUNTRIO DO CONTRIBUINTE, AO CONSELHO PLENO. MINUTA N 05 CONTRADITA AO PEDIDO DE REFORMA DE DECISO DE PRIMEIRA INSTNCIA OFERTADO PELO REPRESENTANTE FAZENDRIO. MINUTA N 06 CONTRADITA AO RECURSO DE OFCIO DO REPRESENTANTE FAZENDRIO AO CONSELHO PLENO.

20 Parcialmente Procedente Improcedente/Nulidade / Procedente Extino Suspenso do Crdito No Parcialmente Procedente Improcedente/Nulidade / Procedente Suspenso do Crdito Extino do Crdito Tributrio Inscrio na Acrdo do Conselho Pleno Divida Ativa Parcialmente Procedente Improcedente/ Nulidade / Procedente CONSELHO PLENO DO CAT Pagamento ou Parcelamento Extino do Crdito 01) PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO CONTENCIOSO FISCAL Fluxograma de Andamento do Processo Rito Ordinrio (Duplo Grau) PProcedente Revelia Intimao para pagar ou apresentar impugnao em Segunda Instncia Pagamento Extino do Crdito Suspenso do Crdito Parcelamento IMPUGNAO EM PRIMEIRA INSTNCIA Pagamento Parcelamento Improcedncia e Nulidade no Recorridas pela FP Extino do Crdito Tributrio Pedido de Reforma pelo Representante Fazendrio Impugnao em Segunda

Instncia Contradita do Contribuinte Extino Suspenso do Crdito Sim Recurso Voluntrio do Contribuinte Seg. Instncia Perempo Pagamento Extino do Crdito Recurso Voluntrio do Contribuinte ao Conselho Pleno Improcedncia e Nulidade no Recorridas pela FP Extino do Crdito Tributrio Suspenso do Crdito Contradita do Contribuinte ao Conselho Pleno Recurso de Ofcio do Represente Fazendrio ao Conselho Pleno Inscrio na Dvida Ativa Acrdo Cameral Parcelamento INTIMAO DO SUJEITO PASSIVO DA EXISTNCIA DE LANAMENTO CONTRA SI LAVRADO, ASSINALANDO PRAZO PARA PAGAR OU IMPUGNAR. CMARA JULGADORA EM SEGUNDA INSTNCIA CORPO DE JULGADORES DE PRIMEIRA INSTNCIA Parcelamento Pagamento Sentena Monocrtica 21 Inscrio na Dvida Ativa Pagamento Inscrio na Dvida Ativa Parcelamento Suspenso do Crdito Revelia 03) PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO NO CONTENCIOSO Fluxograma de Andamento do Processo Rito No Contencioso (Instncia nica) MINUTA N 07 IMPUGNAO EM INSTNCIA NICA AO CORPO DE JULGADORES DE PRIMEIRA INSTNCIA, EM PROCESSO CONTENCIOSO FISCAL, INSTNCIA NICA.

Extino do Crdito Extino do Crdito Tributrio Inscrio na Dvida Ativa Revelia PEDIDO DE DESCARACTERIZAO DA NO CONTENCIOSIDADE IMPUGNAO EM PRIMEIRA INSTNCIA INTIMAO DO SUJEITO PASSIVO DA EXISTNCIA DE LANAMENTO CONTRA SI LAVRADO, ASSINALANDO PRAZO PARA PAGAR OU IMPUGNAR. Extino do Crdito Suspenso do Crdito Pagamento Parcelamento CORPO DE JULGADORES DE PRIMEIRA INSTNCIA Sentena em Instncia nica (Terminativa) Improcedente Procedente INTIMAO DO SUJEITO PASSIVO DA EXISTNCIA DE LANAMENTO CONTRA SI LAVRADO, ASSINALANDO PRAZO PARA PAGAR OU IMPUGNAR. 02) PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO CONTENCIOSO FISCAL Fluxograma de Andamento do Processo Rito Ordinrio (Instncia nica) (Valores variveis conf. Art. 30, par. nico, Lei 13.882/01, e tabela de fls. 19) Extino do Crdito Tributrio MINUTA N 08 PEDIDO DE DESCARACTERIZAO DA NO CONTENCIOSIDADE . Inscrio na Dvida Ativa Sentena em Instncia nica (Terminativa) Improcedente Procedente CORPO DE JULGADORES DE PRIMEIRA INSTNCIA SIM NO 22 PRESIDNCIA DO CAT Admite Indefere Pagamento Parcelamento Inscrio na Dvida Ativa MINUTA N 09 PEDIDO DE REVISO EXTRAORDINRIA DE ATO PROCESSUAL Acrdo do Conselho Pleno em Instncia nica Improcedente Procedente Extino do

Crdito Tributrio Despacho ao contribuinte para adotar soluo REQUERIMENTO PARA INSTAURAR PROCESSO DE CONSULTA Superintendente da Administrao Tributria decide: Indeferir Deferir 05) PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO PREVENTIVO Fluxograma de Andamento do Processo de Consulta de Competncia do Superintendente da Administrao Tributria MINUTA N 12 REQUERIMENTO PARA INSTAURAR PROCESSO DE CONSULTA Ao Arquivo CONSELHO PLENO DO CAT Ao Arquivo PEDIDO DE REVISO EXTRAORDINRIA DE ATO PROCESSUAL SE ADMITIDO, COM PROVA QUE IMPLIQUE ALTERAO TOTAL DO LANAMENTO, ACARRETAR O CANCELAMENTO NA INSCRIO DA DVIDA ATIVA. 04) PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO EXTRAORDINRIO Fluxograma de Andamento do Pedido de Reviso Extraordinria de Ato Processual, com Julgamento em Instncia nica pelo Conselho Pleno Extino/suspens o do Crdito Tributrio 23 GABINETE DO SECRETRIO DA FAZENDA REMETE GIEF PARA INFORMAR O VALOR ATUALIZADO RESTITUIR E RETORNAR. REMESSA DO ACRDO AO SENHOR SECRETRIO DA FAZENDA PARA EXECUO Ao Arquivo DESPACHO DO SENHOR SECRETRIO DA FAZENDA AUTORIZA A RESTITUIO E ENCAMINHA CONFORME O CASO: I AO CONTRIBUINTE O DESPACHO PARA APROVEITAMENTO EM FORMA DE CRDITO SE ASSIM REQUERIDO, OU II SUPERINTENDNCIA DO TESOURO ESTADUAL PARA EMITIR ORDEM DE PAGAMENTO DE RESTITUIO EM ESPCIE. CONSELHO PLENO DO CAT ACRDO DO CONSELHO PLENO Indeferimento Deferimento REQUERIMENTO PARA RESTITUIO DE INDBITO AO CONSELHO PLENO DO CAT. REMESSA DO PROCESSO AO SENHOR SECRETRIO DA FAZENDA PARA AUTORIZAO GABINETE DO SECRETRIO DA FAZENDA REMETE GIEF PARA INFORMAR O VALOR ATUALIZADO RESTITUIR E RETORNAR Ao Arquivo SUPERINTENDENTE DA ADMINISTRAO TRIBUTRIA ELABORA PARECER FUNDAMENTADO

Indeferimento Deferimento REQUERIMENTO PARA RESTITUIO DE INDBITO AO SENHOR SECRETRIO DA FAZENDA. 07) PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO VOLUNTRIO Fluxograma de Andamento do Requerimento para Restituio de Indbito Tributrio decorrente de declarao espontnea do sujeito passivo (Art. 9, 2, Lei 13.882/01) MINUTA N 10 REQUERIMENTO PARA RESTITUIO DE PAGAMENTO DECORRENTE DE AO FISCAL. 06) PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO VOLUNTRIO Fluxograma de Andamento do Requerimento para Restituio de Indbito Tributrio decorrente de Procedimento Fiscal, sem Confisso Irretratvel de Dvida (Art. 37, Lei n 13.882/01) DESPACHO DO SENHOR SECRETRIO DA FAZENDA AUTORIZA A RESTITUIO E ENCAMINHA CONFORME O CASO: I AO CONTRIBUINTE O DESPACHO PARA APROVEITAMENTO EM FORMA DE CRDITO SE ASSIM REQUERIDO OU MINUTA N 11 REQUERIMENTO PARA RESTITUIO, DECORRENTE DE PAGAMENTO ESPONTNEO. II SUPERINTENDNCIA DO TESOURO ESTADUAL PARA EMITIR ORDEM DE PAGAMENTO DE RESTITUIO EM ESPCIE. IMPUGNAO EM PRIMEIRA INSTNCIA, EM PROCESSO CONTENCIOSO FISCAL (DUPLO GRAU) (Apresentar no prazo de 20 dias, contados da Intimao do Auto de Infrao). MINUTA n 01 AO CORPO DE JULGADORES DE PRIMEIRA INSTNCIA, DO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO, Senhor Julgador, Ref. Processo Contencioso Fiscal n _________ A Firma/Razo Social_____ com endereo na _____, Setor _____, Municpio de _____, Inscrita no CNPJ (MF) sob n_____ e Inscrio Estadual n _____, neste ato representada por_____ (nomear e qualificar o representante), Carteira de Identidade n _____, rgo Emissor _____, CPF n _____, com endereo na _____, Setor _____, Municpio _____, CEP_____, telefone para contato _____, com fundamento no art. 29 da Lei n 13.882/01, vem interpor a presente IMPUGNAO EM PRIMEIRA INSTNCIA no processo supra, pelas razes de fato e de direito que expe: 1. Preliminares: 2. De mrito: Diante do exposto e do que consta nos autos requer seja acolhida a presente impugnao e provida, para declarar improcedente o lanamento e arquivar o processo. Termos em que, Pede Deferimento. Local, Data, Assinatura FUNDAMENTAO LEGAL Art.28, Lei n 13.882/01: A impugnao, em 1 ou em 2 instncia, instruda com os documentos que a

fundamentarem, ser apresentada, conforme o caso, ao Ncleo de Preparo Processual da circunscrio do domiclio fiscal do sujeito passivo ou ao Centro de Controle e Preparo Processual. 1. Quando o processo se referir a Auto de Infrao cujo sujeito passivo seja domiciliado em outra Unidade da Federao, a impugnao ser apresentada ao Centro de Controle e Preparo Processual, em primeira ou segunda instncia. 2. A impugnao, em 1 instncia, poder ser apresentada ao CECOP, quando, excepcionalmente, o sujeito passivo, domiciliado no interior do Estado, for autorizado pelo Presidente do CAT a entregar a pea em Goinia, observado o disposto no 1 do art.26. 3. Ser considerado revel, na primeira instncia, o sujeito passivo que no apresentar impugnao no prazo em rgo previsto na lei. 4. Ao sujeito passivo facultada vista do processo no NUPRE ou no CECOP, conforme o caso, vedada a retirada dos autos da repartio. Art.29, Lei n 13.882/01: A impugnao mencionar: I o rgo julgador a que dirigida; II a qualificao do impugnante; III os motivos de fato e de direito em que se fundamentam, separando-se as questes sob os ttulos de preliminares e de mrito; IV o pedido de julgamento em conjunto de processos, quando argida a duplicidade de lanamentos; V as diligncias solicitadas pelo impugnante, expostos os motivos que as justifiquem. RELAO DOS DOCUMENTOS NECESSRIOS 1. Apresentar a impugnao em 2 vias, para cada Auto de Infrao, mesmo que tratem de matrias idnticas (a 2 via, com carimbo de recepo do rgo, o comprovante do Contribuinte). 2. Anexar os documentos e levantamentos que pretenda ver apreciados pelo Julgador. 3. Local da entrega: a) No interior: no NUPRE da Agncia Fazendria da circunscrio do contribuinte. b) Na Capital, na Rua 201 n 430, esq. 11a. Ave, Setor Vila Nova, CEP 74643-050, Goinia GO, Fone/Fax (62) 4012-7200: b.1.contribuinte estabelecido em Goinia, no NUPRE, b.2.contribuinte de outros Municpios, na GECON. 24 IMPUGNAO EM SEGUNDA INSTNCIA, EM PROCESSO CONTENCIOSO FISCAL (DUPLO GRAU) (Apresentar no prazo de 20 dias, contados da Intimao da revelia em primeira instncia). MINUTA n 02 EGRGIA CMARA JULGADORA, DO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO, Senhores Conselheiros, Ref. Processo Contencioso Fiscal n _________ A Firma/Razo Social_____ com endereo na _____, Setor _____, Municpio de

_____, Inscrita no CNPJ (MF) sob n_____ e Inscrio Estadual n _____, neste ato representada por_____ (nomear e qualificar o representante), Carteira de Identidade n _____, rgo Emissor _____, CPF n _____, com endereo na _____, Setor _____, Municpio _____, CEP_____, telefone para contato _____, com fundamento no art. 29 da Lei n 13.882/01, revel na primeira instncia, vem interpor a presente IMPUGNAO EM SEGUNDA INSTNCIA no processo supra, pelas razes de fato e de direito que expe: 1. Preliminares: 2. De mrito: Diante do exposto e do que consta nos autos requer seja acolhida a presente impugnao e provida, para declarar improcedente o lanamento e arquivar o processo. Termos em que, Pede Deferimento. Local, Data, Assinatura FUNDAMENTAO LEGAL Art.28, Lei n 13.882/01: A impugnao, em 1 ou em 2 instncia, instruda com os documentos que a fundamentarem, ser apresentada, conforme o caso, ao Ncleo de Preparo Processual da circunscrio do domiclio fiscal do sujeito passivo ou ao Centro de Controle e Preparo Processual. 1. Quando o processo se referir a Auto de Infrao cujo sujeito passivo seja domiciliado em outra Unidade da Federao, a impugnao ser apresentada ao Centro de Controle e Preparo Processual, em primeira ou segunda instncia. 2. A impugnao, em 1 instncia, poder ser apresentada ao CECOP, quando, excepcionalmente, o sujeito passivo, domiciliado no interior do Estado, for autorizado pelo Presidente do CAT a entregar a pea em Goinia, observado o disposto no 1 do art.26. 3. Ser considerado revel, na primeira instncia, o sujeito passivo que no apresentar impugnao no prazo em rgo previsto na lei. 4. Ao sujeito passivo facultada vista do processo no NUPRE ou no CECOP, conforme o caso, vedada a retirada dos autos da repartio. Art.29, Lei n 13.882/01: A impugnao mencionar: I o rgo julgador a que dirigida; II a qualificao do impugnante; III os motivos de fato e de direito em que se fundamentam, separando-se as questes sob os ttulos de preliminares e de mrito; IV o pedido de julgamento em conjunto de processos, quando argida a duplicidade de lanamentos; V as diligncias solicitadas pelo impugnante, expostos os motivos que as justifiquem. RELAO DOS DOCUMENTOS NECESSRIOS 1. Apresentar a impugnao em 2 vias, para cada Auto de Infrao, mesmo que tratem de matrias idnticas (a 2

via, com carimbo de recepo do rgo, o comprovante do Contribuinte). 2. Anexar os documentos e levantamentos que pretenda ver apreciados pelo Julgador. 3. Local da entrega: a) No interior: no NUPRE da Agncia Fazendria da circunscrio do contribuinte. b) Na Capital, na Rua 201 n 430, esq. 11a. Ave, Setor Vila Nova, CEP 74643-050, Goinia GO, Fone/Fax (62) 4012-7200: b.1.contribuinte estabelecido em Goinia, no NUPRE, b.2.contribuinte de outros Municpios, na GECON. 25 RECURSO VOLUNTRIO DO CONTRIBUINTE, EM SEGUNDA INSTNCIA, EM PROCESSO CONTENCIOSO FISCAL (DUPLO GRAU) (Apresentar no prazo de 15 dias, contados da Intimao da deciso de primeira instncia). MINUTA n 03 EGRGIA CMARA JULGADORA, DO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO, Senhores Conselheiros, Ref. Processo Contencioso Fiscal n _________ A Firma/Razo Social_____ com endereo na _____, Setor _____, Municpio de _____, Inscrita no CNPJ (MF) sob n_____ e Inscrio Estadual n _____, neste ato representada por_____ (nomear e qualificar o representante), Carteira de Identidade n _____, rgo Emissor _____, CPF n _____, com endereo na _____, Setor _____, Municpio _____, CEP_____, telefone para contato _____, com fundamento no art. 34 da Lei n 13.882/01, no se conformando com a Sentena Condenatria de Primeira Instncia, vem dela recorrer interpondo o presente RECURSO VOLUNTRIO DO CONTRIBUINTE EM SEGUNDA INSTNCIA, pelas razes de fato e de direito que expe: 1. Preliminarmente: 2. De mrito: Diante do exposto e do que consta nos autos requer seja acolhido e provido o presente Recurso Voluntrio, para reformar a Sentena de Primeira Instncia e declarar improcedente o lanamento, ou considerar nulo ab initio o lanamento e determinar o seu arquivamento. Termos em que, Pede Deferimento. Local, Data, Assinatura FUNDAMENTAO LEGAL Art.34, Lei n 13.882/01: Das d

LEI N 13.882, DE 23 DE JULHO DE 2001, DISPE SOBRE O CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO CAT E REGULA O PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO PAT NDICE TEMTICO DISPOSITIVO

ATOS E TERMOS PROCESSUAIS Conceito Art.14 AUTO DE INFRAO Conceito Art.23 Preparo Art.24 Saneamento e intimao Art.25 Lanamento No Contencioso Art.36 Julgamento, competncias Art.30 Julgamento em Instncia nica se o valor no exceder a R$ 700 Art.30,p.un CMARAS JULGADORAS Composio e Coordenao Art. 5 Compete julgar Processo Contencioso Fiscal em 2 Instncia Art.35 CAPACIDADE PROCESSUAL Postulao em causa prpria pelo Contribuinte Art.12 Representao por Advogado, apresentar instrumento de mandato Art.12 CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO Conceito do Contencioso Administrativo Tributrio Art. 1 Estrutura orgnica Art. 1 Composio Art. 2 Conselheiro, nomeao e mandato Art. 2 Presidente e Vice Presidente, nomeao Art. 3 CONSELHO PLENO DO CAT Composio Art. 4 Competncia e normas para julgar Art.30 Julgamento de Processo Contencioso Fiscal em sesso Plenria Art.34/35 Julgamento de Processo de Restituio, em Instncia nica Art.37 Julgamento de Pedido de Reviso Extraordinria de Ato Processual, em carter extraordinrio, pelo Conselho Pleno Art.40 Aprovao de Smula Art.42 CONTRADITA DAS PARTES Prazos Processuais Art.17 CORPO DE REPRESENTANTES FAZENDRIOS Composio e designao Art. 6 Representa a Fazenda Pblica Art.13 Prazos Processuais Art.17 CORPO DE JULGADORES DE PRIMEIRA INSTNCIA Composio e designao Art. 7 Impedimento e suspenso Art.10/11 Julgamento, Competncia e Normas Art.30 CRDITO TRIBUTRIO NO CONTENCIOSO Conceito e Lanamento Art.36 Descaracterizao da No Contenciosidade, para julgamento Art.362ss 44 Julgamento em Instncia nica por julgador de 1 Instncia Art.36 3 DECISES DEFINITIVAS Conceito, enumerao Art.38 DESCARACTERIZAO DA NO CONTENCIOSIDADE Conceito Art.36, 2, 3 DILIGNCIAS Conceito Art.21 DISTRIBUIO DE PROCESSOS PARA JULGAMENTO Normas Art.18

DVIDA ATIVA TRIBUTRIA Conceito Art.39 EFICCIA DAS DECISES Normas Art.38 ESPONTANEIDADE Excluso pelo inicio do procedimento fiscal Art.22 1 EXECUO DAS DECISES Normas Art.39 IMPEDIMENTO E SUSPEIO Conceito Arts.10/11 IMPUGNAO Prazos Processuais Art.17 Inicio da fase contenciosa Art.27 Normas Art.28 INSCRIO DO CRDITO TRIBUTRIO EM DVIDA ATIVA Procedimento Art.25 Eficcia das decises Art.39 INSTNCIA NICA Auto de Infrao, Instncia nica, Julgador Singular, se o valor no exceder a R$ 700,00 Art.30/p.un Notificao de Lanamento, descaracterizao em Instncia nica, Julgador de 1 Instncia Art.36 3 Processo de Restituio, julgamento pelo Conselho Pleno, em Instncia nica Art.37 Pedido de Reviso Extraordinria de Ato Processual, julgamento pelo Conselho Pleno, em carter Extraordinrio Art.40 INTIMAES PROCESSUAIS Conceito e modos Art.15 JULGAMENTO Competncia e normas Art.30 Em Primeira Instncia Art.32 Em 2Instncia: Cmaras e Pleno Art.35 LANAMENTO DO CRDITO TRIBUTRIO Conceito e Normas Art.22 NORMAS GERAIS Legislao Processual Civil: Aplica-se subsidiariamente ao PAT Art.9, 3 Jurisprudncia definitiva dos Tribunais Superiores, acata-se, sob convencimento do julgador Art.9 4 45 Forma prescrita, vlido o ato que alcanar sua finalidade Art.20 NOTIFICAO DE LANAMENTO Conceito Art.23,6 Emisso por processamento eletrnico de dados Art.23,7 Lanamento no Contencioso Art.36 Julgamento em Instncia nica, por julgador de 1 Instncia Art.36,3 NOTIFICAO FISCAL Conceito Art.22,I NULIDADES PROCESSUAIS Normas e enumerao dos atos nulos, praticados Art.19 Por autoridade incompetente ou impedida Art.19, I Com erro na identificao do Sujeito Passivo Art.19, II

Com cerceamento do direito de defesa Art.19,III Com insegurana na determinao da infrao Art.19, IV PARTES NO PROCESSO Todo sujeito passivo, em causa prpria, ou por advogado Art.12 A Fazenda Pblica, Estadual, representada pelo Corpo de Representantes Fazendrios Art.13 PRAZOS PROCESSUAIS Normas e Contagens Art. 16/17 PROCEDIMENTO FISCAL Conceito Art.22/23 PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO Normas Gerais Art. 9 Espcies: Contencioso Fiscal, Restituio, Consulta Art. 9 Aplicao subsidiria da Legislao Processual Civil Art.9 3 Acata jurisprudncia definitiva dos tribunais superiores Art.94 Capacidade para postular no PAT Art.12 Corpo de Representantes Fazendrios representa a Fazenda Pblica Art.13 PROCESSO CONTENCIOSO FISCAL Conceito Art.9, I Procedimento Fiscal Art.22 Auto de Infrao, contedo Art.23 Termo Aditivo Art.234 PROCESSO DE CONSULTA Conceito Art.9, III Normas Art.43 Competncia do Superintendente da Administrao Tributria Art43 PROCESSO DE RESTITUIO Conceito Art.9, II Normas Art.37 Julgamento pelo Conselho Pleno,em Instncia nica Art.37 PROVAS Conceito Art.21 RECURSO DE OFCIO DO REPRESENTANTE FAZENDRIO 46 Prazos Processuais Art.17 RECURSO VOLUNTRIO DO CONTRIBUINTE Prazos processuais Art.17 Requisitos do recurso Art.34 REVISO EXTRAORDINRIA DE ATOS PROCESSUAIS Normas e Competncia Art.40/41 Julgamento pelo Conselho Pleno em carter extraordinrio Art.40 SUJEITO PASSIVO Capacidade para estar no PAT Art.12 SMULA DO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO Aprovao de smula Art.42 TERMO ADITIVO AO LANAMENTO DE CRDITO TRIBUTRIO Conceito Art.234 TERMO DE JUNTADA DE DOCUMENTOS Apresentao de documentos Art.26, I, f TERMO DE PEREMPO Lavratura Art.25 TERMO DE REVELIA Na primeira instncia se no apresentada a impugnao Art.28 3

47 LEI N 13.882, DE 23 DE JULHO DE 2001. - Regimento Interno aprovado pelo Decreto n 5.486, de 25-09-2001. - Vide Decreto n 6.450, de 28-04-2006. Legenda : Texto em Preto Redao em vigor Texto em Vermelho Redao Revogada Dispe sobre o Conselho Administrativo Tributrio CAT e regula o Processo Administrativo Tributrio. A ASSEMBLIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIS decreta e eu sanciono a seguinte lei: TTULO I DA ESTRUTURA ORGNICA DO CONSELHO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO Art. 1. O Contencioso Administrativo Fiscal do Estado de Gois exercido pelo Conselho Administrativo Tributrio - CAT, composto pelos seguintes rgos: I - Presidncia - PRES; II - Vice-Presidncia - VPRE; III - Conselho Pleno - CONP; IV - Cmaras Julgadoras - CJUL; V - Corpo de Representantes Fazendrios - CORF; - Revogado pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 8. VI - Corpo de Julgadores de Primeira Instncia - COJP. 1. So rgos auxiliares do Conselho Administrativo Tributrio: I - Assessoria Jurdica - AJUR; II - Secretaria Geral - SEGE; III - Centro de Controle e Preparo Processual - CECOP; IV - Ncleos de Preparo Processual - NUPRE; - Revogado pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 8. V - Grupo de Apoio a Execues Fiscais - GRAPE. - Revogado pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 8. 2 - O Conselho Administrativo Tributrio, rgo julgador de execuo programtica, vinculado diretamente ao Gabinete do Secretrio da Fazenda, ser regido pelas normas constantes desta lei e de seu regimento interno. 3. Compete ao Conselho Administrativo Tributrio editar normas internas sobre os procedimentos inerentes ao Contencioso Administrativo Fiscal. Art. 2 O Conselho Administrativo Tributrio, com sede em Goinia, compem-se, em segunda instncia de julgamento, de 21 (vinte e um) Conselheiros Efetivos, sendo 11 (onze) representantes do Fisco e 10 (dez) representantes dos Contribuintes, nomeados pelo Governador, para mandato de 4 (quatro) anos, dentre brasileiros maiores de 25 (vinte e cinco) anos de idade, de ilibada reputao e de notrios conhecimentos jurdicos e fiscais, preferencialmente portadores de diploma de curso superior. - Redao dada pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. Art. 2. O Conselho Administrativo Tributrio, com sede em Goinia, compe-se, em segunda instncia de julgamento, de 13 (treze) Conselheiros Efetivos, sendo 7 (sete) representantes do Fisco e 6 (seis) representantes dos Contribuintes, nomeados pelo Governador, para

mandato de 4 (quatro) 48 anos, dentre brasileiros maiores de 25 (vinte e cinco) anos de idade, de ilibada reputao e de notrios conhecimentos jurdicos e fiscais. 1 Os integrantes da representao do Fisco devero, tambm, ser graduados em curso superior e ter, no mnimo, 3 (trs) anos no cargo de Auditor Fiscal da Receita Estadual III AFRE III. - Redao dada pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. 1. Os integrantes da representao do Fisco devero, tambm, ser graduados em curso superior e ter, no mnimo, 2 (dois) anos no cargo de Auditor Fiscal dos Tributos Estaduais. 2o O mandato de conselheiro inicia-se na data da posse do nomeado, permitida a reconduo. - Redao dada pela Lei n 15.808, de 13-11-2006. 2 O mandato de conselheiro inicia-se no dia de sua posse, sendo permitida uma nica reconduo, para novo mandato. - Redao dada pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. 2. O mandato de Conselheiro inicia-se no dia de sua posse, sendo permitida a reconduo para novo mandato. 3 Findo o mandato, o conselheiro permanecer no exerccio de suas funes, at a posse de seu sucessor, respeitado o prazo mximo de noventa dias. - Redao dada pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. 3. Findo o mandato, o Conselheiro no poder continuar em suas funes, exceto se for reconduzido para novo mandato, nos termos do pargrafo anterior. 4. So incompatveis para o exerccio da funo de Conselheiro os que, entre si, sejam cnjuges, scios ou parentes, consangneos ou afins, at o 3. (terceiro) grau civil. 5. A incompatibilidade resolve-se a favor do primeiro Conselheiro nomeado ou empossado, se a nomeao ou posse for da mesma data. 6 A nomeao de que trata o caput ser feita aps a indicao de nomes, em lista simples, pelo Secretrio da Fazenda, quanto aos representantes do Fisco, e, quanto aos representantes dos Contribuintes: - Redao dada pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. 6. A nomeao de que trata o caput ser feita aps a indicao de nomes, em lista simples, pelo Secretrio da Fazenda, quanto aos representantes do Fisco, e pelas Federaes de Agricultura, do Comrcio e da Indstria, quanto aos representantes dos Contribuintes, cabendo a cada Federao a indicao de 2 (dois) representantes, no ficando o Chefe do Poder Executivo, em qualquer caso, adstrito aos nomes indicados, devendo, na hiptese de recusa, solicitar nova indicao. I representantes indicados pela Federao de Agricultura, pela Federao do Comrcio e pela Federao da Indstria, cabendo a cada Federao a indicao de 2 (dois)

representantes; - Acrescido pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. II representantes indicados pelos Conselhos Regionais de Economia, Contabilidade e Administrao, cabendo a cada Conselho a indicao de 1 (um) representante; - Acrescido pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. III 1 (um) representante indicado pela Ordem dos Advogados do Brasil, Seo Gois. - Acrescido pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. 6-A O Chefe do Poder Executivo no fica, em qualquer caso, adstrito aos nomes indicados, devendo, na hiptese de recusa, solicitar nova indicao. - Acrescido pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. 7. A nomeao de que trata o pargrafo anterior depender de apresentao, pelo indicado, de certido negativa de dbitos para com a Fazenda Pblica Estadual. 8. Sero nomeados, ainda, Conselheiros Suplentes, em nmero de 6 (seis) para cada representao, obedecendo-se aos mesmos critrios estabelecidos para a nomeao dos Conselheiros Efetivos. 49 9 A posse e o exerccio do mandato de conselheiro ficam condicionados ao atendimento das exigncias contidas no art. 13 e seus da Lei n 8.429, de 2 de junho de 1992. - Acrescido pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. Art. 3. O Presidente e o Vice-Presidente do Conselho Administrativo Tributrio - CAT sero escolhidos e nomeados pelo Chefe do Poder Executivo, dentre os membros efetivos da representao do Fisco. Pargrafo nico. As substituies do Presidente, pelo Vice-Presidente, no prejudicaro a atuao desse ltimo como Conselheiro, exceto em caso de licena prmio, licena para tratamento de sade, frias ou vacncia. Art. 4 O Conselho Pleno compe-se de 21 (vinte e um) Conselheiros, sendo 11 (onze) da representao do Fisco e 10 (dez) da representao dos Contribuintes e ser presidido pelo Presidente do CAT. - Redao dada pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. Art. 4. O Conselho Pleno compe-se de 13 (treze) Conselheiros, sendo 7 (sete) da representao do Fisco e 6 (seis) da representao dos Contribuintes e ser presidido pelo Presidente do CAT. Art. 5 Na composio das Cmaras Julgadoras, em nmero de at 4 (quatro), ser respeitada a paridade numrica entre a representao do Fisco e a representao dos Contribuintes, sendo facultada a especializao de Cmara por matria. - Redao dada pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. Art. 5. Na composio das Cmaras Julgadoras, em nmero de at 3 (trs), ser respeitada a paridade numrica entre a representao do Fisco e a representao dos Contribuintes, sendo

facultada a especializao de cmara por matria. 1. Os membros das Cmaras sero escolhidos, antes da primeira sesso cameral do ano, mediante sorteio, vigorando a composio resultante at o ltimo dia do ano civil. 2. As Cmaras Julgadoras sero coordenadas por um de seus integrantes, eleito semestralmente, dentre a representao do Fisco e a dos Contribuintes, alternadamente, sendo vedada a coordenao simultnea de todas as cmaras por integrantes de uma mesma representao. 3. A eleio de que trata o pargrafo anterior condicionada ao preenchimento de mais de uma vaga de Conselheiro Efetivo da representao do integrante a ser eleito. 4. No atendida a condio prevista no pargrafo anterior, a coordenao ser exercida: I - pelo Conselheiro Efetivo em exerccio, quando houver apenas uma vaga de seu cargo preenchida; II - pelo Conselheiro Suplente com mais tempo de exerccio no mandato em vigor, provisoriamente, quando no houver nenhuma vaga de Conselheiro Efetivo preenchida. 5. Quando o Coordenador da Cmara desempenhar a funo de relator ou na hiptese de seu impedimento, suspeio ou ausncia, a coordenao ser ocupada por Conselheiro da mesma representao, ainda que Suplente. 6. O Coordenador da Cmara somente votar: I - no caso de empate, estando completa a composio cameral; II - ou quando o nmero de Conselheiros presentes for igual metade dos membros da Cmara mais um, includo nesse nmero o prprio Coordenador. 7. Na hiptese do inciso II do pargrafo anterior, o Coordenador, ou seu substituto, somente votar aps os demais Conselheiros e, resultando os votos desses em empate, decidir obrigatoriamente entre as alternativas empatadas. Art. 6. O Corpo de Representantes Fazendrios, ser composto por, no mnimo, 6 (seis) integrantes, designados pelo Secretrio da Fazenda. - Revogado pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 8. 50 Pargrafo nico. Na designao a que se refere o caput ser observado o disposto no 1. do art. 2. - Revogado pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 8. Art. 7 O Corpo de Julgadores de Primeira Instncia ser composto por, no mnimo, 8 (oito) e, no mximo, 12 (doze) integrantes, designados por ato do Secretrio da Fazenda, para mandato de 4 (quatro) anos, observando-se os requisitos estabelecidos no caput do art. 2 e no seu 1 e a condio prevista no 9 do mesmo artigo. - Redao dada pela Lei n 16.111, de 04-09-2007.

Art. 7 O Corpo de Julgadores de Primeira Instncia ser composto por, no mximo, 8 (oito) integrantes, designados por ato do Secretrio da Fazenda, observando-se para a designao os mesmos requisitos estabelecidos no caput do art. 2 e no seu 1, sendo-lhes ainda extensivas as condies estabelecidas no 9 do referido artigo para o exerccio da respectiva funo. - Redao dada pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. Art. 7. O Corpo de Julgadores de Primeira Instncia ser composto por, no mnimo, 6 (seis) integrantes, designados pelo Secretrio da Fazenda. Pargrafo nico. O mandato de Julgador de Primeira Instncia inicia-se na data da posse, permitida a reconduo. - Redao dada pela Lei n 16.111, de 04-09-2007. Pargrafo nico. O exerccio da funo no poder exceder de 2 (dois) anos, permitida nova designao uma nica vez, por igual perodo. - Redao dada pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. Pargrafo nico. Na designao a que se refere o caput ser observado o disposto no 1. do art. 2. Art. 8. As sub-unidades administrativas dos rgos auxiliares do Conselho Administrativo Tributrio sero definidas em seu regimento interno. Pargrafo nico. Incluem-se na categoria de subunidades administrativas do Centro de Controle e Preparo Processual CECOP os Ncleos de Preparo Processual NUPREs, que funcionaro junto a cada uma das unidades da Secretaria da Fazenda responsveis pela fiscalizao e arrecadao tributrias. - Acrescido pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. TTULO II DO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO CAPTULO I DISPOSIES GERAIS Seo I Normas Gerais Art. 9. O Processo Administrativo Tributrio, regulado por esta lei, compreende: I - o Processo Contencioso Fiscal, para o obrigatrio controle da legalidade do lanamento, determinao de crditos tributrios e apurao de infraes fiscais; II - o Processo de Restituio, para apurao de pagamento indevido decorrente de procedimento fiscal; III - o Processo de Consulta, para soluo de dvidas sobre a interpretao e a aplicao da legislao tributria. 1. Os processos a que se referem os incisos I e II no abrangem os casos em que haja confisso irretratvel de dvida. 2. A apurao de pagamento indevido, decorrente de declarao espontnea do sujeito

passivo, compete ao Secretrio da Fazenda. 3. Aplica-se subsidiariamente ao Processo Administrativo Tributrio, no que couber, as normas da legislao processual civil. 51 4. pertinente acatar, em julgamento, a jurisprudncia definitiva dos tribunais superiores, em suas composies unificadas, obedecidos os critrios de convencimento da autoridade julgadora. Art. 9o A. O recurso voluntrio e a impugnao em segunda instncia somente tero seguimento se, at o trmino dos respectivos prazos processuais previstos nesta Lei, o recorrente os instruir com prova do depsito de valor correspondente a at 30% (trinta por cento) do crdito tributrio definido no lanamento original ou na deciso de primeira instncia, conforme o caso. - Acrescido pela Lei n 15.084, de 28-01-2005. - Regulamentada pelo Decreto n 6.097, de 28-02-2005. - Revogado pela Lei n 15.758, de 29-08-2006, art. 4. Seo II Dos Impedimentos e da Suspeio Art. 10. Ficar impedido de atuar no processo: I - o Julgador de Primeira Instncia, quando: a) for autor do procedimento fiscal; b) for parente, at o 3. (terceiro) grau civil, do autuante, do autuado ou de seu representante no processo; c) for scio, cotista ou acionista, membro do conselho fiscal ou rgos equivalentes ou prestador de servio da empresa autuada; - Redao dada pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. c) for scio ou acionista da empresa autuada; d) tiver emitido parecer ou tenha interferido no processo em qualquer condio ou a qualquer ttulo, salvo na condio de julgador; - Redao dada pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. d) tiver emitido parecer no processo. II - o Conselheiro, quando: a) for autor do procedimento fiscal; b) tiver proferido a deciso singular recorrida; c) for parente, at o 3. (terceiro) grau civil, do autuante, do autuado ou de seu representante no processo; d) tiver emitido parecer ou tenha interferido no processo em qualquer condio ou a qualquer ttulo, salvo na condio de julgador; - Redao dada pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. d) tiver emitido parecer no processo; e) for scio, cotista ou acionista, membro do conselho fiscal ou rgos equivalentes, ou prestador de servio da empresa autuada; - Redao dada pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. e) for scio, acionista ou prestador de servio da empresa autuada; f) for subordinado, em funo pblica ou privada, ao autuado. Pargrafo nico. O Conselheiro, quando for autor ou redator do voto vencedor, em julgamento cameral, ficar impedido de atuar como relator na fase plenria. Art. 11. A autoridade julgadora poder declarar a sua suspeio por motivo ntimo.

Seo III Das Partes e da Capacidade Processual 52 Art. 12. Todo sujeito passivo tem capacidade para estar no Processo Administrativo Tributrio, em qualquer fase, postulando em causa prpria ou representado por advogado. Art. 13. A Fazenda Pblica Estadual ser representada no Conselho Administrativo Tributrio por, no mnimo, 6 (seis) funcionrios, todos integrantes da carreira do Fisco, designados por ato do Secretrio da Fazenda. - Redao dada pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. Art. 13. A Fazenda Pblica Estadual ser representada no Processo Administrativo Tributrio pelo Corpo de Representantes Fazendrios. 1 Na designao a que se refere este artigo sero observados os mesmos requisitos estabelecidos no caput do art. 2 e no seu 1. - Redao dada pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. 2 Aos Representantes Fazendrios so extensivas as disposies do 9 do art. 2 como condio para o exerccio da respectiva funo. - Redao dada pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. Pargrafo nico. A representao a que se refere o caput ser feita por sustentao oral, por manifestao escrita, se a complexidade do caso o exigir, ou por ambas, no alcanando o Processo de Consulta e a aprovao de smula. Art. 13-A. A representao da Fazenda Pblica Estadual junto ao Conselho Administrativo Tributrio ser exercida no julgamento de cada processo administrativo tributrio por Auditor da Receita Estadual III AFRE III, subordinado Gerncia da Representao Fazendria, integrante da Superintendncia de Gesto da Ao Fiscal, designado na forma do art. 13. - Acrescido pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. Pargrafo nico. A representao a que se refere o caput ser feita por sustentao oral, por manifestao escrita, se a complexidade do caso o exigir, ou por ambas, no alcanando o Processo de Consulta e a aprovao de smula. - Acrescido pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. Art. 13-B. Os Representantes Fazendrios tm o dever de zelar pela correta aplicao da legislao, pugnando pela defesa do interesse pblico, da legalidade e da preservao da ordem jurdica. - Acrescido pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. Art. 13-C. Compete aos Representantes Fazendrios, alm de outras atribuies previstas em Lei e no Regimento Interno do Conselho Administrativo Tributrio: - Acrescido pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. I emitir parecer nos processos ou oralmente, fazendo constar em ata sua manifestao quanto s questes destacadas para apreciao, hiptese em que o seu contedo deve ser lavrado, em

termo prprio, para instruir os autos; - Acrescido pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. II pronunciar-se nos feitos toda vez que for solicitado; - Acrescido pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. III requerer diligncias ao rgo julgador quando consider-las imprescindveis instruo do processo; - Acrescido pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. IV fazer-se presente nas sesses de julgamento, ordinrias ou extraordinrias, podendo fazer uso da palavra; - Acrescido pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. V prestar as informaes solicitadas pelo Presidente do CAT ou pelo rgo julgador; - Acrescido pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. VI solicitar, motivadamente, preferncia para julgamento de processos; - Acrescido pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. 53 VII apresentar sugestes de medidas legislativas e providncias administrativas que julgar teis ao aperfeioamento das atividades processuais e de fiscalizao; - Acrescido pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. VIII recorrer, nas hipteses legalmente previstas. - Acrescido pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. Seo IV Dos Atos e Termos Processuais Art. 14. Os atos e termos processuais, quando a lei no prescrever forma, contero somente o indispensvel sua finalidade, sem espao em branco, entrelinhas, rasuras ou emendas, no ressalvados. Seo V Das Intimaes Art. 15. A intimao far-se-: I - por carta registrada, com aviso de recepo; II - por telefax, telex ou via eletrnica, com prova de expedio; III - pela cincia direta parte: a) provada com sua assinatura; b) no caso de recusa em assinar, certificada pelo funcionrio responsvel, na presena de duas testemunhas. IV - pela tomada de conhecimento, no processo, de exigncia de crdito tributrio, de sentena ou de acrdo; V por edital, no caso do sujeito passivo no ser localizado no endereo declarado ou encontrar-se no exterior, sem mandatrio ou preposto conhecido no Pas, observado o disposto no 1. - Redao dada pela Lei n 14.178, de 25-7-2002. V - por edital, no caso do sujeito passivo: a) no ser localizado no endereo declarado ou encontrar-se no exterior, sem mandatrio ou preposto conhecido no Pas, observado o disposto no 1. 1 Encontrando-se o estabelecimento, objeto do lanamento, em situao cadastral

irregular, o sujeito passivo, pessoa jurdica, dever, antes da intimao por edital, ser intimado em uma das formas previstas nos incisos I a IV: - Redao dada pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. 1. Encontrando-se o sujeito passivo, pessoa jurdica, em inatividade, esse dever ser intimado por meio de um de seus scios, no endereo de sua residncia ou de seu domiclio, em uma das formas previstas nos incisos I a IV, antes da intimao por edital. a) em outro estabelecimento seu, em situao cadastral regular, situado neste Estado, quando for o caso; - Acrescido pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. b) por meio de um de seus scios, no endereo de residncia ou de domiclio deste, quando no possuir outro estabelecimento em situao cadastral regular, neste Estado. - Acrescido pela Lei n 15.336, de 01-09-2005, art. 2. 2. Considerar-se- feita a intimao: I - se por carta: - Redao dada pela Lei n 16.073, de 11-07-2007. a) na data de recebimento, comprovada pelo aviso de recepo; - Acrescida pela Lei n 16.073, de 11-07-2007 54 b) sendo o aviso de recepo omisso quanto data de recebimento: - Acrescida pela Lei n 16.073, de 11-07-2007 1. na data de recebimento informada pelo correio, por via eletrnica; 2. 7 (sete) dias aps a data da entrega da carta agncia postal, quando no houver a informao da data de que trata o item 1; c) no sendo o aviso de recepo devolvido no prazo previsto para defesa, na data de recebimento informada pelo correio, por via eletrnica; - Acrescida pela Lei n 16.073, de 11-07-2007 I - se por carta, na data de recebimento, comprovada pelo aviso de recepo, ou, se este for omisso, 7 (sete) dias aps a data da entrega da carta agncia postal; II - se por telefax, telex ou via eletrnica, no dia seguinte ao da expedio; III - se por cincia direta, na data do respectivo ciente ou termo de recusa; IV - se por tomada de conhecimento, na data em que a parte tiver vista do processo ou nele se manifestar; V - se por edital, 3 (trs) dias aps a data de sua publicao ou afixao. 3. As formas de intimao previstas nos incisos I a IV do caput no comportam benefcio de ordem. 4. A intimao por edital realizar-se-, por publicao em rgo da imprensa, oficial ou no, e, inexistindo jornal dirio na localidade, por afixao em local acessvel ao pblico, no prdio em que funcionar o rgo preparador do processo. 5. A intimao ser feita: I - ao sujeito passivo ou ao seu procurador, sendo vlida a cincia a qualquer preposto

destes; II - ao Representante Fazendrio que tenha se manifestado quando do julgamento considerando-se, no caso de ausncia desse, vli