manual de convÊnios - controle de acessos · estado de goiás, bem como disponibilizar elementos...

MANUAL DE CONVÊNIOS

E CONTRATOS

GOIÂNIA, OUTUBRO DE 2006

1ª EDIÇÃO

Manual de Convênios e Contratos ___________________________________________________________________

_______________________________________________________________2 Gabinete de Controle Interno - GECONI – GO



Instrução Normativa nº 25, de 27 de outubro de 2006

Aprova as normas técnicas e os procedimentos

constantes dos manuais instituídos pelo Gabinete de

Controle Interno do Poder Executivo Estadual.

O Chefe do Gabinete de Controle Interno da Governadoria, no uso de suas

atribuições legais conferidas no Decreto nº 5.913, de 11 de março de 2004, e

Considerando a necessidade de definir normas e procedimentos do

Gabinete de Controle Interno (Geconi) nas suas diversas áreas de atuação;

Considerando a necessidade de uniformizar a atuação do Geconi no

acompanhamento e controle dos atos de gestão orçamentária, financeira,

patrimonial, contábil e operacional realizados nos órgãos e entidades da

Administração Pública do Poder Executivo do Estado de Goiás;

Considerando a necessidade de estabelecer os procedimentos a serem

observados pelos órgãos e entidades da Administração Pública no que concerne

à licitações, obras e serviços públicos, contratos e convênios, fundos rotativos,

tomada de contas especial, processo administrativo disciplinar, inspeção e auditoria,

RESOLVE baixar a seguinte Instrução Normativa:

Art. 1° Ficam aprovados os manuais abaixo relacionados:

a) Manual de Instruções do Fundo Rotativo – MIFR;

b) Manual de Orientação sobre Procedimentos de Licitação – MPL;

c) Manual de Orientação sobre Obras Públicas – MOP;

d) Manual de Convênios e Contratos – MCC;

e) Manual de Procedimentos de Tomada de Contas Especial – MPTCE;

f) Manual Técnico de Processo Administrativo Disciplinar – MTPAD;

g) Manual de Procedimentos e Técnicas de Auditoria e de Inspeção – MPTAI.



Art. 2° Ficam responsáveis pelas informações e esclarecimentos sobre as

normas e procedimentos constantes nos referidos manuais, as seguintes

gerências do Geconi:

a) Manual de Instruções do Fundo Rotativo – Gerência de Adiantamentos e

Fundos (Geadifu);

b) Manual de Orientação sobre Procedimentos de Licitação – Gerência de

Análise de Procedimentos de Licitação (Gepli);

c) Manual de Orientação sobre Obras Públicas – Gerência de Obras e Serviços

Públicos (Gosp);

d) Manual de Convênios e Contratos – Gerência de Convênios e Contratos

(GCC)

e) Manual de Procedimentos de Tomada de Contas Especial – Gerência de

Processos Administrativos Disciplinares e Tomada de Contas Especial

(GPADTCE)

f) Manual Técnico de Processo Administrativo Disciplinar – Gerência de

Processos Administrativos Disciplinares e Tomada de Contas Especial

(GPADTCE)

g) Manual de Procedimentos e Técnicas de Auditoria e de Inspeção – Gerência de

Auditoria Operacional (GAO) no que refere-se às normas relativas à Auditoria; e

Gerência de Supervisão das Inspetorias (GSI) no que refere-se às normas relativas à

Inspetoria.

§ 1º Competem, ainda, às gerências citadas no caput, o acompanhamento

rigoroso do cumprimento das normas estabelecidas nos manuais, bem como a

atualização dos mesmos, conforme descrito no parágrafo seguinte.

§ 2º Toda e qualquer alteração e a conseqüente atualização dos manuais,

em virtude de determinações legais e de modificações necessárias, deverá ser

encaminhada pelas gerências responsáveis pelos manuais à Gerência de

Orientação Preventiva e Procedimentos Administrativos (Geopa) que, sob

supervisão e deliberação da Superintendência de Ação Preventiva (Suap), fará a

análise, formatação e as devidas atualizações pertinentes.



§ 3º A Geopa fica responsável, exclusivamente, para encaminhamento dos

respectivos manuais, via Superintendência de Ação Preventiva, após devida anuência da

Chefia do Gabinete, ao setor responsável pela página da internet do Geconi e à Gerência

da Secretaria Geral, para procederem a publicação e os devidos registros.

Art. 3° Esta instrução normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Chefia do Gabinete de Controle Interno da Governadoria, em Goiânia, aos

27 dias do mês de outubro de 2006.

Luiz Carlos da Fonseca

Chefe do Gabinete

( D.O. nº 19.998 de 31/10/2006)



ALCIDES RODRIGUES FILHO Governador

LUIZ CARLOS DA FONSECA

Chefe do Gabinete de Controle Interno

OTÁVIO ALEXANDRE DA SILVA Subchefe do Gabinete de Controle Interno

ANTÔNIO PEREIRA VALVERDE

Chefe de Gabinete

ANDRÉ DA SILVA GOES Superintendente de Ação Preventiva

BRUNO GARIBALDI FLEURY Superintendente de Auditoria

GILSON GOMES BORGES

Superintendente de Administração e Finanças

MANOEL CAIXETA NETO Superintendente de Ação Fiscalizadora

MARCELO PARREIRA VELOSO

Gerente de Orientação Preventiva e Procedimentos Administrativos

ÂNDREI OLIVEIRA DE PAULA Gerente de Convênios e Contratos



Equipe Técnica/Apoio EDUARDO A. B. GALVÃO JOCELINO BERNARDES

JUSSARA VELOSO SOARES LEANDRO F. M. PERILO

Composição/arte (capa)

CARLOS CESAR ELIAS FILHO Gerente de Comunicação



APRESENTAÇÃO

O Gabinete de Controle Interno - Geconi tem como missão proporcionar

economicidade, eficiência, eficácia, efetividade e eqüidade à Gestão Governamental,

avaliando o cumprimento das metas, comprovando a legalidade e a legitimidade dos

atos, pautando sempre pela ética e transparência, com o objetivo de garantir a

otimização dos gastos públicos e, assim, alcançar o desenvolvimento econômico e

social.

Partindo dessa premissa e considerando que a agilidade dos procedimentos

de análise, fiscalização, controle e avaliação proporcionam aos Gestores Públicos

uma melhor aplicação do dinheiro público, torna-se imprescindível uma maior

atenção e cumprimento aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,

igualdade, publicidade e transparência.

Instituído constitucionalmente, o Sistema de Controle Interno objetiva ainda

fiscalizar, acompanhar, orientar e auxiliar os órgãos da Administração Pública do

Estado de Goiás, bem como disponibilizar elementos suficientes para que as

execuções orçamentária, financeira, contábil e patrimonial sejam desenvolvidas

dentro desses princípios.

Para consecução desses objetivos o Geconi tem pautado suas ações em três

vertentes:

PREVENÇÃO – Por meio de orientações preventivas e expedições de atos

normativos referentes a procedimentos administrativos de planejamento,

programação, execução, fiscalização, controle e avaliação.

FISCALIZAÇÃO – Através de ações de inspeções contínuas efetuadas nos

órgãos e entidades da Administração Pública utilizando-se das técnicas de

acompanhamento e verificação de procedimentos administrativos, com expedição de

despachos e manifestações de caráter detectivo e corretivo.



AUDITORIA - Através de ações de auditoria devidamente tipificadas com

intuito de verificação da legalidade e regularidade dos atos administrativos em

relação ao planejamento, programação, execução, fiscalização, controle e avaliação

da gestão pública.

Desta forma, foi desenvolvido o Manual de Convênios e Contratos para

utilização por todos os agentes/servidores, que atuam no âmbito do Controle Interno

do Poder Executivo, em suas ações específicas elementares, como também a todos

agentes/servidores da Administração Pública do Governo de Goiás.



SUMÁRIO

I. CONCEITUAÇÃO, FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E GLOSSÁRIO. ..................15

1.1. Convênios ...........................................................................................................15

1.2. Contratos.............................................................................................................15

1.3. Fundamentos Legais...........................................................................................15

1.4. Glossário de convênios.......................................................................................16

a) Proponente.................................................................................................16

b) Concedente ................................................................................................17

c) Convenente ................................................................................................17

d) Executor .....................................................................................................17

e) Interveniente...............................................................................................17

f) Liberação de convênio ...............................................................................17

g) Aplicação do convênio ...............................................................................18

h) Prestação de contas ..................................................................................18

1.5. Glossário de Contratos .......................................................................................18

a) Repactuação ..............................................................................................18

b) Reequilibrio ................................................................................................18

II. CONVÊNIOS.......................................................................................................19

2.1. Convênios com a União......................................................................................19

2.2. Convênios com o Município................................................................................21

2.2.1. Para a Elaboração de Convênios ..............................................................21

2.2.2. Elementos Comuns dos Convênios e Contratos .......................................21

III. CONTRATOS ADMINISTRATIVOS (GERAL)...................................................24

3.1. Contratos Administrativos ...................................................................................24

3.2. Tipos de contrato ................................................................................................24

3.3. Aditivo..................................................................................................................25

3.4. Elementos obrigatórios .......................................................................................25

3.5. Evitando os erros mais comuns..........................................................................25



3.6. Contratos decorrentes de ato de Dispensa ou Inexigibilidade ...........................26

IV. ANEXOS .............................................................................................................29

ANEXO I – Procedimentos a serem observados – Prefeituras e Governo estadual ........29

ANEXO II – Plano de Trabalho ...................................................................................32

ANEXO III – O artigo 55 da Lei nº 8.666/93 - Contratos Administrativos...................33

ANEXO IV - Principais ministérios e programas do Governo Federal .......................34

ANEXO V – A Instrução Normativa 01/97 – STN .......................................................35

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..........................................................................36



INTRODUÇÃO

Visando facilitar a elaboração dos Convênios e Contratos do Estado de Goiás, a

Gerência de Convênios e Contratos da Superintendência de Ação Fiscalizadora, do

Gabinete do Controle Interno do Estado de Goiás – GECONI, em parceria com a

Gerência de Orientação Preventiva e Procedimentos Administrativos elaborou este

manual simplificado para a formalização dos processos, o qual poderá também servir

como lista de conferência dos requisitos necessários para a celebração dos mesmos.

Optamos por tratar de forma bastante simples e informal (sem termos técnicos) os

aspectos necessários aos contratos e convênios.

Este manual contém de forma clara e sucinta os principais aspectos que norteiam os

Convênios e os Contratos no âmbito do Poder Executivo Estadual, portanto, não substitui o

conhecimento da legislação afeta aos mesmos, até porque não preparamos um compêndio de

normas e procedimentos. Os temas relacionados foram conduzidos nos termos das Leis

8.666/1993 e 10.520/2002, Decretos 5.721/2003 e 5.818/2003 e legislações pertinentes.

É preferível que o leitor trate esse manual como uma explicação sobre os

requisitos mínimos essenciais para verificação. Para uma maior agilidade na consulta e

manuseio do mesmo, os temas foram divididos nos tópicos a seguir:

1 - Convênios com a União e com os Municípios

2 - Contratos Administrativos – Gerais

Não se pretende esgotar os assuntos aqui abordados, mas, estar abertos a uma

constante manutenção evolutiva em parceria com nossos leitores, objetivando uma

melhoria contínua e atualização em face de alterações na legislação.

Espera-se que a experiência decorrente da aplicação desse manual possa promover

importantes ajustes ao longo do tempo, sobretudo, na necessidade de introdução de métodos

e procedimentos que sejam determinantes para a modernização da gestão governamental.

A versão, sempre atualizada, deste manual estará disponibilizada no site do

GECONI - www.controleinterno.goias.gov.br. As críticas e sugestões ao manual

poderão ser encaminhadas, também, por meio do referido site.



I. CONCEITUAÇÃO, FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E GLOSSÁRIO.

1.1. Convênios

Instrumentos disciplinadores da transferência de recursos públicos tendo por

objeto a execução indireta de programas do GOVERNO (qualquer esfera) ou de

programas por este aprovado e, como partes integrantes, a União (representada por

um de seus órgãos), o Governo do Distrito Federal, os Estados, os Municípios, as

Empresas Públicas, as Sociedades de Economia Mista, as Fundações ou

Organizações Particulares, as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público

(OSCIP), sempre com interesse recíproco e com mútua cooperação.

1.2. Contratos

Contrato é todo acordo de vontades, firmado livremente pelas partes, para

criar obrigações e direitos recíprocos (Hely Lopes Meireles).

È um negócio jurídico, bilateral e comutativo, em que as partes se obrigam a

prestações mútuas e equivalentes de encargos e vantagens.

Facilitando...

No convênio as duas partes têm interesses comuns, ex. a União quer

construir uma rodovia em Goiás e o Estado também quer construir essa mesma

rodovia em Goiás, nesse caso as partes celebram um convênio.

No contrato os interesses são conflitantes, ex. a Estado quer construir uma rodovia

em Goiás e a empreiteira que obter o lucro, nesse caso as partes firmam um contrato.

1.3. Fundamentos Legais

Podemos, grosso modo, afirmar que as legislações aplicáveis aos Contratos e

Convênios da Administração Pública são:

Federal

a) Constituição Federal

b) Lei Complementar nº 101/00



c) Lei nº 4.320/64 (necessidade de prévio empenho)

d) Lei nº 8.036/90

e) Lei nº 8.212/91

f) Lei n° 8.666/93 (Arts. 54 a 64 no caso de contratos)

g) Lei nº 9.012/95

h) Lei nº 10.192/01

i) Lei nº 10.406/02

j) Lei nº 11.178/05 – LDO

k) Decreto nº 5.504/05

l) Instrução Normativa STN nº 01/97(exigências e vedações para a

celebração dos convênios)

m) Instrução Normativa nº 01/97 – MARE

Estadual

a) Constituição do Estado de Goiás

b) Lei Complementar nº 058/06

c) Lei de Diretrizes Orçamentárias nº 15.334/05

d) Decreto nº 5.721/03

e) Decreto nº 5.818/03

f) Decreto nº 6.075/05

g) Decreto nº 6.356/06

h) Decreto n° 6.433/06

i) Resolução Normativa nº 010/01 TCE

j) Resolução Normativa nº 590/92 – TCE

k) Instrução Normativa nº 013/05 – GECONI

l) Instrução Normativa nº 018/06 – GECONI

1.4. Glossário de convênios

a) Proponente

É aquele que propõe a celebração do convênio, seja público ou particular,

ao responsável pelo programa, com a proposta de plano de trabalho.



b) Concedente

É aquele que concede os recursos provenientes do Convênio, cuja

responsabilidade é controlar e fiscalizar a execução do seu objeto, bem

como analisar a prestação de contas dos Convenentes.

Podem ser concedentes os Órgãos da Administração Direta, Autárquicas,

Fundações, Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista, de

qualquer esfera de Governo.

c) Convenente

É aquele que recebe os recursos do Convênio e, posteriormente, presta contas

de sua aplicação. Normalmente é quem executa o objeto do Convênio,

embora possa, eventualmente, não ser responsável direito pela sua execução,

devendo, no instrumento, estar estabelecido quem é o executor.

Vale ressaltar que, ainda que o convenente não seja o executor, este

continuará com a obrigação de prestar contas ao concedente.

Podem ser convenentes os Órgãos da Administração Direta, Autarquias,

Fundações, Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista, de

qualquer esfera de Governo, ou Organização particular.

d) Executor

É aquele responsável direto pela execução do objeto do convênio,

devendo ser indicado no instrumento, contendo suas obrigações, uma vez

que pode ou não ser convenente.

e) Interveniente

É aquele que, embora não seja obrigatório, tem o poder de intervir no

Convênio, assumindo obrigações como acompanhamento da execução,

supervisão, fiscalização e gerenciamento ou para manifestar o seu

consentimento na participação de outros órgãos no convênio.

f) Liberação de convênio

É o ato do concedente para com o convenente de repassar o recurso

financeiro após a celebração do convênio, para consecução do seu objeto,

obedecendo as normas estabelecidas na legislação e no convênio.



g) Aplicação do convênio

É a utilização dos recursos financeiros no objeto estabelecido no

instrumento do convênio, conforme plano de trabalho, com o objetivo de

atingir o fim proposto no convênio.

h) Prestação de contas

É dar ciência ao concedente sobre o cumprimento do que foi estabelecido

no instrumento de convênio, ou seja, o convenente deve demonstrar a

correta e regular aplicação dos recursos sobre sua responsabilidade,

obedecendo ao que foi pactuado e as normas legais vigentes.

1.5. Glossário de Contratos

a) Repactuação

Possibilidade de repasse de percentuais relativos a reajuste salarial da

mão-de-obra, ocorrido na data-base, aos custos dos contratos. Ocorre

apenas em serviços terceirizados, com o objetivo de restabelecer o preço

de mercado.

b) Reequilibrio

A recomposição do equilíbrio econômico financeiro pode ocorrer na

vigência do contrato desde que ocorram fatos imprevisíveis ou previsíveis

de conseqüências incalculáveis que onerem a execução do contrato, tais

como:

Fato do príncipe – qualquer determinação estatal que onere a execução

do contrato. Ex: aumento ou criação de tributos.

Álea econômica – acontecimento econômico causador de desequilíbrio,

onerandor da execução do contrato.



II. CONVÊNIOS 2.1. Convênios com a União

Para que o Estado possa firmar um convênio com a União, primeiramente é

necessário que o Estado não esteja inscrito no Cadastro Único de Convênio - CAUC.

Essa consulta pode ser feita na própria Gerência de Convênios e Contratos do

Gabinete de Controle Interno ou pelo email [email protected].

O Órgão deve ter conhecimento prévio sobre a LDO do Governo Federal e os

diversos programas existentes, em especial as exigências, finalidades e condições

de participação.

Cada Ministério tem uma série de exigências especificas, mas todos adotam

como tronco comum as exigências estipuladas na Instrução Normativa n° 01/1997 da

Secretaria do Tesouro Nacional. Para evitar a reprovação do pleito o ideal é entrar em

contato com o ministério para certificar-se das exigências especificas. (ver Anexo IV)

O que deve ser feito



Segue tabela com os principais requisitos para a celebração de convênios

com a União.

Ord Descrição da atividade Fundamento Legal 1 Identificação das necessidades existentes Lei 101 de 04/05/2000

2 Descrição e estabelecimento de uma escala de prioridades dentre as necessidades detectadas. Lei 101 de 04/05/2000

3 Comprovação da existência de dotação específica Lei 101 de 04/05/2000, art. 25, I; Lei 4.320/64.

4 Observância do disposto no inciso X do art. 167 da Constituição

Lei 101 de 04/05/2000, art. 25, III

5 Comprovação, por parte do beneficiário, de:

5.1.

Que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos (Consultar a GCC/GECONI);

Lei 101 de 04/05/2000, art. 25, IV

5.2. Cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde; (CAUC e Secretaria da Fazenda)

Lei 101 de 04/05/2000, art. 25, IV

5.3.

Observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal;

Lei 101 de 04/05/2000, art. 25, IV

5.4. Previsão orçamentária de contrapartida. Lei 101 de 04/05/2000, art. 25, IV

6 Empenho prévio das despesas que serão objeto do referido Convênio Artº 60 da Lei 4.320/64

7 Estar regular junto à Previdência Social e FGTS L.D.O. 15.334 de 15/08/2005 artº 37, § 1º, I; IN 18/06 –GECONI

8 Abertura de conta específica para a movimentação dos recursos do convênio RN 590/92 – TCE

9 Elaboração de projeto básico Lei 8.666/93 Art 6° XI e Art 7° 10 Elaboração de plano de trabalho (ver anexo II) §1 do Art. 116 da Lei 8.666/93

11 Autorização governamental, quando envolver órgão da administração direta; (exceção: SSP, SEJ e SES)

Resolução Normativa nº010/2001 TCE e Art º 47 da Lei Complementar nº 58/2006

12

Cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, do(s) projeto(s) básico e/ou executivo e da execução da obra ou serviço, quando for o caso, devidamente anotada/autenticada junto à entidade profissional competente;

Resolução Normativa nº010/2001 TCE

13

Comprovação do exercício pleno da propriedade do imóvel, mediante certidão de registro no cartório de imóveis, quando o convênio tiver por objeto a execução de obras ou benfeitorias no mesmo imóvel.

Artº 1.228 da Lei nº 10.406/02

14 Registro atualizado do convênio junto à Inspetoria do Geconi do respectivo órgão.

Decreto nº 6.075/2005 e IN 13/05 –GECONI

Fique atento aos prazos exigidos por cada procedimento para o atendimento

aos princípios constitucionais da Administração Pública



Confira sempre se os documentos carreados nos autos estão devidamente

assinados e datados.

Elaboramos uma tabela descritiva dos elementos abordados em cada art. da

instrução normativa n° 01/97 STN para facilitar a pesquisa (ANEXO V).

2.2. Convênios com o Município

2.2.1. Para a Elaboração de Convênios

Para que o Estado possa firmar convênio com município existe uma série de

normatizações. Em grande parte essas normas refletem a Instrução Normativa n°

01/97 STN (lembrando que esse trabalho tem a pretensão de ser simples e ágil).

Podemos então avançar para as orientações que indicam os elementos que devem

instruir tanto os Convênios quanto os Contratos, e seus respectivos termos aditivos.

2.2.2. Elementos Comuns dos Convênios e Contratos

a) processo administrativo devidamente autuado, protocolado e numerado,

contendo a respectiva autorização para a compra ou contratação da obra

ou serviço, a descrição sucinta de seu objeto, a estimativa de preço e a

declaração pelo órgão orçamentário-financeiro da existência de recursos

orçamentários, nos termos do art.38, caput, da Lei nº 8.666/93 – Lei de

Licitações;

b) edital ou convite e respectivos anexos, quando for o caso, obedecendo

aos parâmetros do art. 40 e incisos, da Lei nº 8.666/93 – Lei de Licitações;

c) comprovante das publicações do edital resumido, na forma do art. 21 da

Lei nº 8.666/93 – Lei de Licitações, ou da entrega do convite;

d) declaração do ordenador da despesa de que a despesa que se pretende

realizar tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária

anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes

orçamentárias (art. 16, II, da Lei Complementar nº 101/2000 – Lei de

Responsabilidade Fiscal);

e) ato de designação da comissão de licitação, do leiloeiro administrativo ou

oficial, ou do responsável pelo convite;

f) cópia da manifestação do Tribunal ou do GECONI sobre o edital, quando

for o caso;



g) os documentos de habilitação, conforme dispõem os artigos 27 a 33 e os

das propostas, nos termos do artigo 48, todos da Lei nº 8.666/93 – Lei de

Licitações;

h) atas, relatórios e deliberações da Comissão Julgadora, acompanhados

dos quadros de julgamento e classificação das propostas (art. 43, inciso V,

da Lei nº 8.666/93 – Lei de Licitações);

i) pareceres técnicos e/ou jurídicos emitidos sobre a licitação (parágrafo

único do art. 38, da Lei nº 8.666/93 – Lei de Licitações);

j) ato de deliberação da autoridade competente quanto à homologação do

procedimento e da adjudicação do objeto da licitação, quando for o caso

(art. 43, inciso VI da Lei nº 8.666/93 – Lei de Licitações);

k) recursos eventualmente apresentados pelos licitantes e respectivas

manifestações da comissão de licitação e decisões da autoridade

competente (§ 4º do art. 109, da Lei nº 8.666/93 – Lei de Licitações) ;

l) despacho de anulação ou de revogação da licitação, quando for o caso,

fundamentado circunstanciadamente;

m) termo de contrato ou instrumento equivalente, conforme o caso (Carta-

Contrato, Nota de Empenho de Despesa, Autorização de Compra ou

Ordem de Execução de Serviço - art. 62 da Lei nº 8.666/93 – Lei de

Licitações), elaborados nos termos editalícios, da proposta vencedora, da

minuta do contrato e com observância às disposições do art. 55 da Lei nº

8.666/93 – Lei de Licitações;

n) fundamentação legal para lavratura do instrumento;

o) autorização governamental e audiência da Procuradoria Geral do Estado,

quando envolver órgão da administração direta do Poder Executivo (art.

47, da Lei Complementar nº 58/06);

p) pareceres técnico e/ou jurídico sobre o contrato, quando envolver órgão da

administração indireta do Poder Executivo (art. 48 da Lei Complementar nº

58/2006);

q) certidão de regularidade junto ao INSS e FGTS, conforme dispõe o art.

195, § 3º, da CF/88, e art. 47, da Lei Federal nº 8.212/91; art. 27, da Lei



Federal nº 8.036/90, e art. 2º da Lei Federal nº 9.012/95, respectivamente

(art. 29, inciso IV, da Lei nº 8.666/93 – Lei de Licitações);

r) nota de empenho de despesa ou documento equivalente;

s) publicação na imprensa oficial do extrato do contrato, qualquer que seja

sua forma e valor (parágrafo único do art. 61, da Lei nº 8.666/93 – Lei de

Licitações);

t) cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, do(s) projeto(s)

básico e/ou executivo e da execução da obra ou serviço, quando for o

caso, devidamente anotada/autenticada junto à entidade profissional

competente.

Desta feita conseguimos, mesmo que não (totalmente) propositadamente,

permear as exigências para os contratos da administração pública. Entretanto, é

importante ressaltar que houve, por parte dessa gerência a preocupação em montar

um quadro mais detalhado em que estão contempladas as exigências dos termos,

as competências e a Legislação pertinente. (Anexo I).



III. CONTRATOS ADMINISTRATIVOS (Geral)

3.1. Contratos Administrativos

As características do contrato administrativo derivam da supremacia do

interesse público sobre o particular, se retratando nos deveres – poderes da

Administração Pública para modificar ou extinguir o contrato unilateralmente ou

ainda, impor sanções ao particular.

Podemos afirmar que o interesse público, tutelado pela Administração,

prepondera sobre o interesse privado. Entretanto o Estado é auto-tutelado e por isso

não deve se sobrepor de forma autoritária sobre o particular para não sacrificar os

princípios superiores da justiça e da igualdade, aos quais deve resguardar.

O instrumento contratual é obrigatório para as modalidades de concorrência,

tomada de preços e para as dispensas e inexigibilidade.

3.2. Tipos de contrato

O Estado, grosso modo, trabalha com dois tipos distintos de contrato:

Contratos de entrega imediata

Obras ou serviços que são entregues e pagos em parcela única, a qual

encerra a obrigação mútua entre o Estado e o Fornecedor.

Ex.: Um contrato para o fornecimento de x resmas de papel sulfite tamanho

A4. Em alguns casos com essas características é permitida a substituição do

contrato por nota de empenho, carta contrato, autorização de compra ou ordem de

execução de serviço.

Contratos de obras e/ou serviços

Com entrega e/ou pagamentos parcelados alem dos contratos de serviços

continuados.



3.3. Aditivo

Entende-se como aditivo o instrumento utilizado pela Administração Pública

para a repactuação do acordo ora firmado. Os aditivos podem ser de prorrogação de

vigência, aditamento do valor pactuado (esses dois os mais comuns), supressão de

serviços ou qualquer outra alteração contratual.

São permitidos aditivos ao contrato respeitados os limites legais e mediante

garantia de manutenção das condições mais vantajosas ao Estado. Somente podem

ser prorrogados os prazos de projetos cujos produtos estejam contemplados do

PPA, desde que haja interesse da Administração e previsão no ato convocatório.

Para os serviços de execução de forma continuada, pode – se prorrogar a

vigência objetivando a obtenção de preços mais vantajosos para a Administração,

limitada a 60 meses, devidamente justificada por escrito e previamente autorizada

pela autoridade competente para celebrar o contrato. É prorrogável por mais 12

meses excepcionalmente, nos moldes da Lei 8.666/93.

3.4. Elementos obrigatórios

Para a formalização dos contratos é necessário estar atento aos elementos

obrigatórios do preâmbulo:

a) O nome das partes e seus representantes legais;

b) O ato que autorizou sua lavratura

c) O número do processo licitátorio, Dispensa/ Inexigibilidade;

d) A sua sujeição as normas da Lei 8666/93 e demais legislações correlatas;

e) A sua sujeição às cláusulas do contrato;

f) Se é permitido a sub-contratação do objeto no todo ou em parte.

3.5. Evitando os erros mais comuns

Alguns erros são recorrentes na administração pública estadual. Para evitá-

los providenciamos uma lista com 10 regras de ouro dos contratos públicos.

a) É vedada a celebração de contrato por tempo indeterminado

b) O contrato verbal é nulo e de nenhum efeito, exceto os relativos a compras

de pronto pagamento feitas no regime de adiantamento. Despesa sem

cobertura contratual caracteriza contrato verbal.



c) Não deve ser autuado mais de um processo para cada procedimento

licitátorio.

d) Não é aconselhável atrelar a vigência do contrato à sua publicação,

caso ocorra algum problema na publicação a despesa ficará sem

cobertura contratual.

e) É necessário que haja cláusula de recebimento definitivo (com atesto).

f) O gerente do contrato deve, realmente, acompanhar a execução do

mesmo, inclusive, aplicando as penalidades previstas em Lei.

g) Não é possível prorrogar contratos após o encerramento de sua

vigência, uma vez que tal procedimento é absolutamente nulo.

h) Em contratos de execução continuada ou parcelada deve haver

certificação da habilitação do contratado a cada pagamento efetuado.

i) O reajuste dos valores contratados poderá ser efetuado somente

depois de transcorridos 12 meses do início da vigência de cada termo.

j) O contrato só pode ser substituído por nota de empenho, carta

contrato, autorização de compra ou ordem de execução de serviço,

nos casos de compra com entrega imediata e integral dos bens

adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive

assistência técnica. Também deve – se ressaltar que o contrato é

obrigatório nos casos de concorrência, tomada de preços, dispensas e

inexigibilidade.

3.6. Contratos decorrentes de ato de Dispensa ou Inexigibilidade

Para os contratos decorrentes de ato de dispensa ou de inexigibilidade de

licitação os processos deverão estar instruídos com seguintes documentos:

a) Processo Administrativo devidamente autuado, protocolado e numerado,

contendo a respectiva autorização para a compra ou contratação da obra

ou serviço, a descrição sucinta de seu objeto, a estimativa de preço e a

declaração pelo órgão orçamentário-financeiro da existência de recursos

orçamentários, nos termos do art.38, caput, da Lei nº 8.666/93 – Lei de

Licitações;



b) Declaração do Ordenador da Despesa de que a despesa que se pretende

realizar tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária

anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes

orçamentárias (art. 16, II, da Lei Complementar nº 101/2000 – Lei de

Responsabilidade Fiscal);

c) Autorização Governamental e audiência da Procuradoria Geral do Estado,

quando envolver órgão da administração direta do Poder Executivo (art.

47, da Lei Complementar nº 58/06);

d) Parecer técnico e/ou jurídico, quando envolver órgão da administração

indireta do Poder Executivo (art. 48 da Lei Complementar nº 58/06);

e) Certidão de regularidade junto ao INSS e FGTS, conforme dispõe o art.

195, § 3º, da CF/88, e art. 47, da Lei Federal nº 8.212/91; art. 27, da Lei

Federal nº 8.036/90, e art. 2º da Lei Federal nº 9.012/95, respectivamente

(art. 29, inciso IV, da Lei nº 8.666/93 – Lei de Licitações);

f) Nota de empenho de despesa ou documento equivalente;

g) Publicação na imprensa oficial do extrato do contrato, qualquer que seja

sua forma e valor (parágrafo único do art. 61, da Lei nº 8.666/93 – Lei de

Licitações);

h) Cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, do(s) projeto(s)

básico e/ou executivo e da execução da obra ou serviço, quando for o

caso, devidamente anotada/autenticada junto à entidade profissional

competente.

i) Especificação completa e adequada do objeto (artigos 7º, 8º e 14, da Lei

nº 8.666/93 – Lei de Licitações);

j) Caracterização dos fatos e da situação concreta que justificam a

contratação direta;

k) Justificativa e fundamentação legal, em parecer, demonstrando as razões

e os motivos da dispensa ou da inexigibilidade (motivação do ato e

indicação dos dispositivos legais);

l) Razão da escolha do fornecedor ou executante (art. 26, parágrafo único,

II, da Lei nº 8.666/93 – Lei de Licitações);



m) Justificativa do preço, que implicará, se for o caso, na juntada da relação

dos preços praticados pelo mercado à época da contratação (art. 26,

parágrafo único, III, da Lei nº 8.666/93 – Lei de Licitações);

n) Caracterização da situação emergencial ou de calamidade pública que

justifique a dispensa, se fundamentada no inciso IV, do art. 24 e art. 26,

parágrafo único, I, da Lei nº 8.666/93 – Lei de Licitações;

o) Comprovação da necessidade de instalação e localização que

condicionaram a escolha do imóvel, preço e laudo de avaliação, se

fundamentada no inciso X, do art. 24, da Lei nº 8.666/93 – Lei de

Licitações;

p) Documento de aprovação dos projetos de pesquisa aos quais os bens

serão alocados, quando for o caso (art. 26, parágrafo único, IV, da Lei nº

8.666/93 – Lei de Licitações);

q) Ato de dispensa ou de inexigibilidade de licitação, devidamente ratificado

pela autoridade superior e publicado na imprensa oficial (art. 26, caput, da

Lei nº 8.666/93 – Lei de Licitações);

r) Comprovação de exame prévio e aprovação pela assessoria jurídica do

órgão (parágrafo único do art. 38, da Lei nº 8.666/93 – Lei de Licitações);

s) Cópia do pronunciamento do Tribunal sobre o ato de dispensa ou de

inexigibilidade de licitação;

t) Nota de empenho de despesa ou documento equivalente;

u) Outras justificativas, informações ou elementos que se fizerem

necessários, a critério do órgão ou entidade responsável pela contratação.

OBS.: Para manter a tradição providenciamos uma tabela de cláusulas

necessárias ao contrato e outra de itens imprescindíveis à sua formalização.

(Anexo III)



IV. ANEXOS

Para a celebração do convênio devemos transpor necessariamente quatro

etapas, são elas:

a) Proposição

b) Celebração/ Formalização

c) Execução

d) Prestação de contas

Neste resumo (vide tabelas) trataremos das duas primeiras etapas, proposição e

celebração/formalização, de forma bastante prática, sem nos preocuparmos com rigor

na apresentação ou minúcias sobre o texto legal. A preocupação na elaboração deste

documento foi no sentido de oferecer um roteiro breve que indique quais as

providências que cabem aos partícipes e onde eles podem encontrar o marco legal que

institui cada uma das providências aqui descritas.

ANEXO I – Procedimentos a serem observados – Prefeituras e Governo estadual

Cabe às prefeituras Ord Descrição da atividade Fundamento Legal 1 Identificação das necessidades existentes Lei 101 de 04/05/2000

2 Descrição e estabelecimento de uma escala de prioridades dentre as necessidades detectadas. Lei 101 de 04/05/2000

3 Comprovação da existência de dotação específica

Lei 101 de 04/05/2000, art. 25, I; IN 18/06 – GECONI; LDO 15.334/2005; RN 590/92 – TCE; Lei 4320/64.

4 Observância do disposto no inciso X do art. 167 da Constituição

Lei 101 de 04/05/2000, art. 25, III; IN n° 18/06 GECONI;

5 Comprovação, por parte do beneficiário, de:

5.1.

Que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor (Estado de Goiás), bem como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos;

Lei 101 de 04/05/2000, art. 25, IV e IN 18/06 – GECONI

5.2. cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;

Lei 101 de 04/05/2000, art. 25, IV e IN 18/06 – GECONI



Ord Descrição da atividade Fundamento Legal

5.3. Observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal;

Lei 101 de 04/05/2000, art. 25, IV e IN 18/06 - GECONI

5.4. Previsão orçamentária de contrapartida. Lei 101 de 04/05/2000, art. 25, IV

6 Empenho prévio (por parte do Município e do Órgão Convenente) das despesas que serão objeto do referido convênio.

Artº 60 da Lei 4.320/64

7 Comprovação que institui e arrecada os tributos de sua competência – (certidão fornecida pelo TCE).

L.D.O. 15.334 de 15/08/2005 artº 37, I; IN 18/06 - GECONI

8 Comprovação de adimplência com CELG, SANEAGO - L.D.O. 15.334 de 15/08/2005 artº 37, II

9 Estar adimplente em relação a transferências anteriores (órgãos concedentes) e a prestações de contas com TCE-

L.D.O. 15.334 de 15/08/2005, artº 37, III e IV.

10 Estar regular junto à Previdência Social e FGTS L.D.O. 15.334 de 15/08/2005 artº 37, § 1º, I; IN 18/06 –GECONI

11 Comprovação de que o Município e signatário de convênio específico com a AGENCIARURAL

Decreto nº 6.356/06 de 16/01/2006; IN 18/06 – GECONI

12 Certidão emitida pela Secretaria da Educação atestando a existência de convênio de adesão ao transporte escolar

L.D.O. 15.334/2005 de 15/08/2005, artº 38.; IN 18/06 – GECONI

13 Abertura de conta específica para a movimentação dos recursos do convênio RN 590/92 – TCE

14 Documentos comprobatórios do Ordenador de despesa do município ( Cópias de CPF, RG, Diploma de nomeação, Ata de Posse)

15 Autorização do Ordenador de despesas do município 16 Elaboração de projeto básico Lei 8.666/93 Art 6° XI e Art 7°

17 Elaboração de plano de trabalho (ver anexo II) (§1 do Art. 116 da Lei 8.666/93 e IN 18/06 – GECONI)

18 Autorização governamental, quando envolver órgão da administração direta

Resolução Normativa nº010/2001 TCE e Art . nº 47 da Lei Complementar nº 58 de 04/07/2006

19

Cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, do(s) projeto(s) básico e/ou executivo e da execução da obra ou serviço, quando for o caso, devidamente anotada/autenticada junto à entidade profissional competente;


20

Comprovação do exercício pleno da propriedade do imóvel, mediante certidão de registro no cartório de imóveis, quando o convênio tiver por objeto a execução de obras ou benfeitorias no mesmo imóvel.


Vale ressaltar também neste contexto o § 2° do Art. 25 da Lei 101 de

04/05/2000:

“É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da

pactuada”



Cabe ao Órgão do Governo Estadual: Ord Descrição da atividade Fundamento Legal

1 Empenho prévio das despesas que serão assumidas com a implantação do referido convênio

Artº 60 da Lei 4.320/64; RN 590/92 – TCE

2 Outorga do Procurador-Geral do Estado, se órgão da Administração Pública Direta.

Artºs 37 e 38 da Lei Complementar nº 24 de 08/06/1988, Decreto 6.356/06 e IN 18/06 – GECONI; Resolução Normativa nº010/2001 TCE

3 Indicação de representante para o acompanhamento da execução do Convênio

Art 67 da Lei 8.666/93; LDO 15.334/2005 e IN 18/06 – GECONI

4 Registro no TCE Artº 1º da Resolução 590/92 – TCE

5 Submissão à análise e autorização do Grupo de Trabalho instituído pelo Decreto nº 6.433/06 de 03 de abril de 2006.

(art 3º, VI e VII; artº 5º, V; e artº 7º).

6 Certificar-se que todas as etapas atribuídas ao município foram cumpridas. LDO 15.334/05

7 Encaminhar o convênio à câmara do município tomador dos recursos, para ciência. Art. 116 da Lei 8.666/93



ANEXO II – Plano de Trabalho

O que é necessário em um plano de trabalho?

1. Razões que justifiquem a celebração do convênio.

2. Descrição completa do objeto a ser executado.

3. Descrição das metas a serem atingidas, qualitativa e quantitativamente.

4. Licença ambiental prévia, quando o convênio envolver obras, instalações

ou serviços que exijam estudos ambientais, como previsto na Resolução

n° 001 de 23 de janeiro de 1986, do Conselho Nacional do Meio Ambiente

(CONAMA)

5. Etapas ou fases da execução do objeto com previsão de início e fim.

6. Plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pelo concedente

e contrapartida financeira do proponente, se for o caso, para cada projeto

ou evento.

7. Cronograma de desembolso.

8. Declaração do convenente de que não está em situação de mora ou de

inadimplência perante qualquer órgão ou Entidade da Administração

Pública Estadual.

9. Comprovação do exercício pleno da propriedade do imóvel, mediante

certidão de registro no cartório de imóveis, quando o convênio tiver por

objeto a execução de obras ou benfeitorias no mesmo imóvel.

10. Se o ajuste compreender obra ou serviço de engenharia, comprovação de

que os recursos próprios para complementar a execução do objeto estão

devidamente assegurados, salvo se o custo total do empreendimento

recair sobre a entidade ou órgão descentralizador.



ANEXO III – O artigo 55 da Lei nº 8.666/93 - Contratos Administrativos

Cláusulas necessárias aos contratos administrativos

Item Discriminação Artigos correspondentes da

Lei 8.666/93 e outras legislações pertinentes

I Objeto e seus elementos característicos Art. 38 II Regime de execução ou a forma de fornecimento Art. 10

III Preço/condições de pagamento Critérios de Reajustamento/ Repactuação

Art. 5 §3, 40 XI e XIV “a””c”; 82 Art. 4 e 5 – Dec. 2.271/97

Lei n° 10.192/01 e itens 7.1 e 8.1 da IN nº 018/97-MARE

IV Prazos de início de etapas de execução e de conclusão, de entrega, recebimento definitivo Art. 6, XI

V Créditos, com indicação da classificação da despesa. Art. 6 e 60 – Lei 4.320/64 Lei 10.266/2001 – art.75 Lei 101/2000 –art. 15 e 16

VI Garantias quando exigidas Art. 56§ 1° a 5°

VII Direitos e Responsabilidades das partes. Penalidades/Valores das multas Art. 79, 81 à 88

VIII Casos de rescisão Art.77;78 – I a XVIII 79 - 81

IX Reconhecimento dos direitos da administração em caso de rescisão administrativa prevista no art. 77 Art. 77, 78,79

X Condições para importações Art. 42

XI Vinculação ao Edital de licitação/convite ou ao termo de dispensa inexigibilidade Art. 26

XII Legislação aplicável à execução do contrato Art. 121 XIII Manutenção das condições de habilitação Art. 13 §3°, 27 a 31 – 71 § 1 ° XIV Foro Art. 55 § 2° XV Duração Art. 57 I a IV

Formalização dos contratos – Lei nº 8.666/93 – art. 60

Item Discriminação Artigos correspondentes I Assinatura do contrato Art. 60 II Nulidade do contrato verbal Art. 60 parágrafo único III Itens necessários do Contrato Art. 61 IV Publicação do Extrato do contrato no DO Art 61 parágrafo único

V Instrumentos que podem substituir um contrato dependendo da modalidade de licitação Art 62

VI Minuta de contrato Art. 62 - §1°, art. 63 VII Dispensável termo de contrato Art. 62 §4° VIII Assinatura “ Termo de Contrato” Art. 64 - §1° e 2°



ANEXO IV - Principais ministérios e programas do Governo Federal

Ministério da Educação Endereço eletrônico

Programa Nacional do Bolsa – Escola http://www.mec.br Programa Segundo Tempo Escolar https://www.esporte.gov.br FUNDESCOLA http://www.fundescola.mec.gov.br Programa Nacional do Livro Didático Programa Nacional Biblioteca da Escola Programa Nacional da Alimentação Escolar Programa Dinheiro Direito na Escola Programa Nacional de Transporte Escolar Programa Nacional de Saúde Escolar Programa Educação Fundamental de Jovens e Adultos

http://www.fnde.gov.br

Ministério da Saúde Endereço eletrônico Programa Saúde da Família http://dtr2001.saude.gov.br Programa Bolsa – Alimentação http://portal.saude.gov.br Fundação Nacional de Saúde – FUNASA http://www.funasa.gov.br

Ministério da Cultura Endereço eletrônico Recuperação/conservação do Patrimônio Histórico eArtístico Nacional Implantação de Bibliotecas Montagens de Espetáculos Apoio à Divulgação de Filmes Exposição de Artes Plásticas

http://www.cultura.gov.br

Ministério do Esporte Endereço eletrônico Projeto Esporte de Criação Nacional com Identidade Cultural Projeto Esporte Especial Esporte Solidário Projeto Vida Ativa na Terceira Idade

http://www.esporte.gov.br

Ministério da Ação Social Endereço eletrônico Agente Jovem de Desenvolvimento Social e HumanoCentros da Juventude Geração de Renda

http://www.assistenciasocial.gov.br

Caixa Econômica Federal Endereço eletrônico

Programa Pró-Moradia https://webp.caixa.gov.br/urabanizacao/Publicacao/Texto/programa/pro_moradia.htm

Programa Pró-Saneamento https://webp.caixa.gov.br/urabanizacao/Publicacao/Texto/programa/pro_saneamento.htm

Programa de Arrendamento Residencial https://webp.caixa.gov.br/urabanizacao/Publicacao/Texto/programa/PAR.htm

Programa Morar Melhor https://webp.caixa.gov.br/urabanizacao/Publicacao/Texto/programa/morar_melhor_saneamento.htm

Programa de Infra-estrutura Urbana https://webp.caixa.gov.br/urabanizacao/Publicacao/Texto/programa/pro_infra.htm

Infra-estrutura Desportiva e Turística https://webp.caixa.gov.br/urabanizacao/Publicacao/Texto/programa/pro_desporto.htm

Programa de Infra-estrutura e Serviços em Projetos de Assentamentos

https://webp.caixa.gov.br/urabanizacao/Publicacao/Texto/programa/incra.htm

Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar

https://webp.caixa.gov.br/urabanizacao/Publicacao/Texto/programa/pronaf.htm

Projetos de Apoio ao Desenvolvimento do Setor Agropecuário

https://webp.caixa.gov.br/urabanizacao/Publicacao/Texto/programa/prodesa.htm



ANEXO V – A Instrução Normativa 01/97 – STN

Localize-se na Instrução Normativa n° 01/97 da Secretaria do Tesouro

Nacional.

Art. 2 Requisitos do plano de trabalho. Art. 3 Como comprovar a regularidade com a União. Art. 4 Outros componentes do processo que também serão avaliados. Art. 5 Vedações. Art. 6 Descrição do Preâmbulo do convênio. Art. 7 Cláusulas obrigatórias do convênio. Art. 8 Cláusulas proibidas. Art. 9 Quando pode ser firmado termo simplificado de convênio.

Art. 10 Quem deve assinar o convênio. Art. 11 Necessidade de se dar ciência à Assembléia Legislativa e a Câmara

Municipal respectiva. Art. 12 Não se aplica ao Estado de Goiás. Art. 13 Necessidade de cadastrar o Plano de Trabalho no SIAFI. Art. 14 Necessidade de envio do processo ao Órgão de contabilidade da União

no prazo de 05 dias. Art. 15 Alterações em convênios e Planos de Trabalho. Art. 16 Necessidade de cadastrar as alterações no Siafi. Art. 17 Necessidade de publicar o convênio e elementos necessários à

publicação. Art. 18 A liberação do dinheiro respeitará o cronograma estabelecido. Art. 19 Como devem ser tratado os recursos de convênios. Art. 20 Como deve ser a movimentação bancária dos recursos de convênios. Art. 21 A transferência de recursos obedecerá ao plano de trabalho

previamente aprovado. Art. 22 Obrigação de fiel cumprimento ao pactuado. Art. 23 Direito, do concedente, de fiscalizar. Art. 24 Poder de delegar o direito de fiscalizar. Art. 25 Necessidade de respeitar a IN n° 01/97 STN nos casos de nova

descentralização dos recursos dos convênios. Art. 26 Necessidade de indicar a destinação, quando se tratar de aquisição de

equipamentos e materiais permanentes. Art. 27 Necessidade de sujeição a Lei 8.666/93. Art. 28 Necessidade e forma da prestação de contas. Art. 29 Incumbência do concedente em fiscalizar. Art. 30 Como comprovar a despesa e prazo para a guarda de documentos. Art. 31 Do pronunciamento quanto a prestação de contas.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGE, Auditoria Geral do Estado do Pará, Orientações sobre Licitações Contratos e

Convênios, Belém-PA.

CGE, Controladoria Geral do Estado, Manual técnico de Auditoria, Palmas-TO

TCU, Tribunal de Contas da União. Convênios e outros repasses. Brasília, 2003.

TCU, Tribunal de Contas da União. Licitações e contratos: orientações básicas 2ª

ed. Brasília, 2003.

Sites

http://www.age.pa.gov.br

http://www.cgu.gov.br

http://www.cge.to.gov.br

http://www.sef.sc.gov.br

http://www.auditoria.mt.gov.br

http://www.tcu.gov.br



“Dependendo da crítica, pode-se chegar à perfeição da

idéia ou perfeitamente à destruição dela”.

(Marcelo Parreira Veloso/2006)

manual de convÊnios - controle de acessos · estado de goiás, bem como disponibilizar elementos...

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