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DOCUMENTO UTILIZAÇÃO MANUAL DE CONTROLES INTERNOS NORMAS INTERNAS DEPARTAMENTO VERSÃO DATA DE APROVAÇÃO RESPONSÁVEL PELA EDIÇÃO GERAL I 27/10/2014 AIRTON DA SILVA JUNIOR MANUAL DE CONTROLES INTERNOS Procedimentos e Controles Internos / Fluxograma Operacional Base: Resolução n° 2554, de 24 de setembro de 1998.

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DOCUMENTO UTILIZAÇÃO

MANUAL DE CONTROLES INTERNOS NORMAS INTERNAS

DEPARTAMENTO VERSÃO DATA DE APROVAÇÃO RESPONSÁVEL PELA EDIÇÃO

GERAL I 27/10/2014 AIRTON DA SILVA JUNIOR

MANUAL DE CONTROLES INTERNOS

Procedimentos e Controles Internos / Fluxograma Operacional

Base: Resolução n° 2554, de 24 de setembro de 1998.

ÍNDICE

ESTRUTURA DE CONTROLES INTERNOS E COMPLIANCE 01

PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO - PLD 01

POLITICA CONHEÇA SEU CLIENTE 02

ESTRUTURA DE GESTÃO DE RISCOS 04

DAS RESPONSABILIDADES DA DIRETORIA E COLABORADORES COM CARGOS DE CHEFIA 05

PROCESSO DE CONTRATAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS E COLABORADORES 06

PROGRAMA DE TREINAMENTO 06

SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO 07

ÉTICA E INTEGRIDADE 07

AUDITORIA INTERNA 08

OUVIDORIA 08

SEGMENTOS DE ATUAÇÃO 08

PRODUTOS E SERVIÇOS 09

CÂMBIO TURISMO (MANUAL) 09

ASSESSORIA DE CÂMBIO 11

OPERAÇÕES SIMPLIFICADAS /POSIÇÃO PRÓPRIA 11

INTERMEDIAÇÃO DE CÂMBIO 13

ORGANOGRAMA 14

RESOLUÇÃO N° 2554, DE 24 DE SETEMBRO DE 1998. 15

RESOLUÇÃO N° 3.461 DE 24 DE JUNHO DE 2009. 18

MANUAL DE CONTROLES INTERNOS

1

ESTRUTURA DE CONTROLES INTERNOS E COMPLIANCE

A estrutura de compliance e de controles internos da Corretora atende os requisitos

estabelecidos pela Resolução n. 2.554/98 do Banco Central do Brasil e as demais alterações

posteriores, refletindo o comprometimento da administração, do corpo gerencial e dos demais

colaboradores com a conformidade de todas as operações executadas e, consequentemente,

com a credibilidade e solidez do negócio.

Os principais elementos do ambiente de controles internos da corretora são:

Fortalecimento da cultura de compliance;

Conformidade com as exigências dos reguladores e com as melhores práticas do mercado;

Disseminação de princípios e padrões de ética e integridade;

Comprometimento com a confidencialidade de informações relevantes;

Desenvolvimento de competências do corpo funcional;

Oficialização e divulgação de normas e procedimentos internos;

Organização do trabalho e alocação de recursos;

Definição clara de autoridade e responsabilidade;

Segregação de atividades e funções com potenciais conflitos de interesses;

Definição de rígidos padrões de gestão dos riscos do negócio.

Por meio de manuais, normas, atribuições funcionais, atividades de monitoramento e capacitação, a Corretora busca a promoção de elevados padrões éticos e de uma cultura organizacional que demonstre e enfatize a todos os seus funcionários a importância dos controles internos e o papel de cada um nessas atividades. Demonstrará também o detalhamento e limites das operações praticadas pela corretora, limites dos clientes, tipo de cadastro por cliente e operação e pontos de aferição e controle. Os controles internos e a conformidade com as leis e regulamentações se estendem a todos os

níveis dos negócios e atividades da corretora. Sua adequada execução e contínua avaliação

será responsabilidade de todos os funcionários, sendo avaliada periodicamente unidade

responsável por compliance.

PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO - PLD

A Corretora atua em conformidade com a prática de prevenção à lavagem de dinheiro exigida

pelos organismos reguladores (Lei nº. 9.613/98, 12.683/2012 e a Circular nº. 3.461/09 do

Banco Central do Brasil), delimitando um ambiente de controle que garanta a efetiva

identificação de clientes e o formal monitoramento das transações, assegurando que a

administração receba, em nível apropriado, as informações sobre situações suspeitas.

As diretrizes de prevenção à lavagem de dinheiro que a Corretora adota terão por objetivos: Elaborar treinamentos aos funcionários, com fundamentos atualizados sobre os conceitos

de prevenção à lavagem de dinheiro;

MANUAL DE CONTROLES INTERNOS

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Assegurar que o desenvolvimento da atividade financeira cumpra a legislação e a regulamentação contra os crimes de lavagem de dinheiro;

Garantir a observância à política de cadastro da corretora e os procedimentos de “conheça seu cliente”, relacionando origem de recursos, capacidade financeira e posição patrimonial;

Delimitar os critérios para o monitoramento sistêmico de transações e identificação de situações atípicas ao perfil do cliente;

Estipular os procedimentos necessários para avaliação de situações atípicas identificadas e para a constatação de indícios de lavagem de dinheiro;

Assegurar que os casos que apresentem indícios de lavagem de dinheiro sejam, tempestivamente, reportados às autoridades competentes / COAF.

POLITICA CONHEÇA SEU CLIENTE

Esta política estabelece diretrizes relacionadas à disseminação da cultura de Prevenção a

Lavagem de Dinheiro com o objetivo de proteger a imagem e a reputação da Broker Brasil

Corretora de Câmbio de práticas de atividades ilícitas de lavagem de dinheiro e mitigar riscos

operacionais e legais associados, mantendo estrutura efetiva de controles internos voltados à

aceitação e cadastramento de clientes. A identificação do cliente deve ser satisfatoriamente

estabelecida antes da concretização da operação e/ou da prestação do serviço, motivo pelo

qual a Broker Brasil manterá pontos de controle visando manter seus clientes ativos

devidamente cadastrados, observando as disposições da Lei 9.613/98 e da Circular 3.461/09

dentre os quais destacamos:

Declaração/Informação do Cliente

Exigir que o cliente declare e/ou comprove de forma consistente, sua situação financeira e

patrimonial e o nível de seu faturamento/rendimento, de modo que a corretora possa fixar

parâmetros/limites operacionais.

Mudança de Endereço

Alterar o endereço do cliente somente mediante pedido formal do cliente e sempre

acompanhado dos correspondentes comprovantes.

Atualização Cadastral

Atualizar as fichas cadastrais dos clientes ativos em períodos não superiores há 24 meses.

Referências

Obter referência ou buscar algum tipo de apresentação, fornecidas por outros clientes ou

conhecidos da Corretora e sempre que possível, checar algumas das informações de

potenciais clientes, até então desconhecidos pela Corretora ou por seus profissionais mais

graduados.

MANUAL DE CONTROLES INTERNOS

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Conhecer o cliente é o principal fator na identificação de tentativas ou indícios da prática de

atividades ilícitas previstas na Lei 9.613/98.

É recomendável a realização de visitas aos clientes para comprovação da existência do

negócio do cliente, bem como para confirmação de que as atividades exercidas correspondem

às informadas na ficha cadastral.

A Broker Brasil Corretora avaliará clientes que apresentem maior grau de risco, principalmente

aqueles considerados mais suscetíveis a envolvimento com atividades ilícitas, tendo como

base suas informações cadastrais, financeiras.

COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras / Sistema Brasileiro de Prevenção, combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento ao Terrorismo.

O arcabouço legal brasileiro para lidar com o problema da lavagem de dinheiro foi definido pela Lei 9.613, de 3 de março de 1998, a qual dispõe sobre as medidas legais necessárias, a definição do crime de lavagem de dinheiro, as medidas preventivas, o sistema de comunicação de operação suspeita, a criação de uma Unidade de Inteligência Financeira (UIF) e os vários mecanismos de cooperação internacional. A Diretoria e colaboradores devem dedicar atenção especial às seguintes situações:

Operações ou propostas cujas características; no que se refere as partes envolvidas, valores, formas de realização e instrumentos utilizados, ou que, pela falta de fundamento econômico ou legal indiquem risco de crime previsto na lei 9.613/98.

Operações/Propostas que por sua habitualidade, valor ou forma, configurem artifício que objetive burlar aos procedimentos de identificação, controle e registros.

Situações em que não seja possível manter atualizadas as informações cadastrais do cliente.

Operações numerosas, de maneira que o total de cada operação não é significativo, mas o conjunto de operações é significativo, em especial operações em espécie cujo somatório é superior a USD 18.000,00 no semestre calendário;

Compra de moeda estrangeira contendo notas falsas ou mediante utilização de documentos falsificados;

Movimentação de compra/venda de moeda estrangeira incompatível com o patrimônio, a atividade econômica ou a ocupação profissional e a capacidade financeira presumida do cliente;

Resistência em fornecer as informações necessárias para a realização da operação, oferecimento de informação falsa ou prestação de informação de difícil ou onerosa verificação;

Atuação, de forma contumaz, em nome de terceiros ou sem a revelação da verdadeira identidade do beneficiário;

Solicitações frequentes de elevação de limites operacionais para a realização de operações;

Atuação no sentido de induzir funcionário da instituição a não manter em arquivo, documentos cadastrais;

MANUAL DE CONTROLES INTERNOS

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Relacionamento com cliente que realize transação cuja contraparte seja qualquer pessoa física ou jurídica que de alguma forma esteja ou tenha sido ligada à Administração Pública.

Relacionamento envolvendo empresa (pessoa jurídica) que possa estar operando em nome de "terceiros", também conhecidos como "laranjas" ou "testas de ferro";

Relacionamento envolvendo pessoa física ou jurídica que apresente endereço inconsistente ou fictício;

Relacionamento com pessoa física ou jurídica que atue em "mercado paralelo" ou cujo segmento de atividade registre notória exposição pública em situações de evasão de divisas, práticas de adulteração, falsificação ou fraude em seus produtos ou serviços;

Relacionamento com Pessoa Politicamente Exposta;

Relacionamento com pessoa física ou jurídica, notória ou publicamente citada por suposta participação em casos de desvios de recursos, propinas, subornos ou corrupção, envolvendo ou não agente ou ente público;

Clientes com CPF/CNPJ emitidos em região de fronteira ou por pessoa residente, domiciliada ou que tenha atividade econômica em países fronteiriços;

Relacionamento com clientes e/ou potenciais clientes situados em região de fronteira ou em praças notoriamente conhecidas como de risco com mais suscetibilidade a situações ou ocorrências de indícios desta natureza, devendo, portanto, exercer análise mais criteriosa nas operações e transações realizadas pelos clientes;

ESTRUTURA DE GESTÃO DE RISCOS

A Corretora tem por filosofia ser diligente em sua atuação, preocupando-se com a gestão eficiente dos riscos intrínsecos ao seu negócio. A instituição busca promover adequado entendimento e visualização dos riscos do negócio, de forma que qualquer fato que possa interferir adversamente no seu desempenho seja identificado e tratado adequadamente, tanto em relação aos riscos já existentes quanto em relação aos riscos potenciais. Assim, a instituição adota uma criteriosa política de gestão de riscos, a qual direcionará todas as unidades a realizarem suas respectivas atividades dentro dos limites de risco estabelecidos, os quais deverão estar alinhados ao capital da instituição e à sua capacidade operacional. Para a gestão dos riscos financeiros, a corretora operará com o sistema Risk Driver.

Para tanto a Corretora faz o gerenciamento de 5 modalidades de riscos:

Risco de Imagem: possibilidade de perdas decorrentes de a instituição ter seu nome desgastado junto ao mercado ou às autoridades, em razão de publicidade negativa, verdadeira ou não.

Risco de liquidez: Gerenciamento da moeda pela tesouraria, tanto para os valores físicos

quanto aos valores em conta corrente. Este setor estará sob a supervisão direta dos Diretores e fará a gestão diária da liquidez da instituição;

Resolução 2.804 de 21-12-2000: Art. 2º-Para os efeitos desta Resolução, define-se como risco de liquidez a ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis - "descasamentos" entre pagamentos e recebimentos - que possam afetar a capacidade de pagamento da instituição, levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações.

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Risco operacional: Gerenciamento de risco através de uma matriz de risco operacional. A

corretora operará com o sistema e-gov para acompanhamento dos riscos operacionais. Este

sistema funcionará online, oferecendo acesso a todos os funcionários para registro de

alguma ocorrência. Este risco será gerenciado pelo compliance officer que fará o

acompanhamento constante das operações;

Esta política estabelece, também, diretrizes relacionadas aos controles internos

relacionados à contratação, manutenção, integração e treinamento dos Colaboradores do

segmento de câmbio e será aplicada de forma integrada às políticas corporativas de

recursos humanos da Broker Brasil Corretora de Câmbio LTDA.

Risco de mercado: Gerenciamento de risco por produto pela Diretoria. Esta deverá reunir-

se periodicamente para análise e discussão dos riscos de mercado que a instituição está

exposta;

Risco cambial: Acompanhamento contínuo da flutuação das moedas. A corretora operará

com o sistema Risk-Driver para acompanhamento do risco cambial.

DAS RESPONSABILIDADES DA DIRETORIA E COLABORADORES COM CARGOS DE CHEFIA

A responsabilidade pela observância e cumprimento dessa Política cabe, indistintamente a

todos os colaboradores da Corretora, e em especial:

Aos Diretores e gestores designados pela Diretoria, aos quais cabe o incentivo e a

aplicação dos princípios éticos de e de conduta e sua disseminação, no âmbito das áreas

sob sua gestão, bem como a verificação de dados pessoais e referências profissionais

daqueles que vierem a integrar o quadro de funcionários da Broker Brasil mantendo os

registros desses procedimentos;

Aos Diretores e responsável por Recursos Humanos, aos quais cabe disponibilizar recursos

financeiros e materiais para manutenção de Programa de Treinamento voltado ás práticas e

regras do Sistema de Controles Internos e de Gerenciamento de Risco Operacional.

Aos Diretores e aos detentores de cargos de chefia os quais devem manter

acompanhamento sobre o comportamento de seus subordinados, e informar de imediato

seu superior hierárquico, caso tomem conhecimento das possíveis situações descritas a

seguir:

MANUAL DE CONTROLES INTERNOS

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a) Conflito de interesses com clientes, parceiros, fornecedores ou prestadores de serviços.

b) Resistência ou protelação em fazer uso de férias regulamentares;

c) Desvios comportamentais ou de conduta de qualquer natureza.

d) Modificação inusitada do resultado operacional e superação de metas repentinas de forma

inesperada.

e) Alterações repentinas, e sem justificativas aparentes, no padrão de vida ou no patrimônio de

seu subordinado ou colaborador que não condizem com o cargo e respectiva remuneração

auferida;

f) Níveis de endividamento em desacordo com a capacidade de pagamento do subordinado ou

colaborador;

Cabe adicionalmente ao responsável por Recursos Humanos, na contratação dos funcionários,

solicitar declaração das informações econômico-financeiras dos subordinados e colaboradores,

bem como solicitar a atualização das informações em periodicidade anual.

PROCESSO DE CONTRATAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS E COLABORADORES

A admissão de um colaborador deve ser guiada pela perspectiva ética e de transparência, sob

a visão do conceito “Conheça seu Colaborador”, e não somente pelo interesse profissional e/ou

comercial e de resultado que esse colaborador possa angariar para a Corretora.

Os responsáveis pelo recrutamento e seleção de pessoal devem realizar pesquisas sobre os

antecedentes profissionais, especialmente em casos de cargos de confiança ou para aqueles

de nível de gerência.

Esta pesquisa deve ser realizada em elementos básicos:

• Currículo

• Antecedentes

Currículo: Verificar a autenticidade das informações prestadas por candidatos mediante

confirmações com terceiros, de preferência obtidas de fontes e referências confiáveis, além da

validação de documentos e comprovantes entregues pelos interessados.

Pesquisa de Antecedentes: Identificar o perfil do colaborador a ser contratado e avaliar se seus

atributos são suficientes para a confiança necessária requerida para o cargo.

A Broker Brasil solicitará ao funcionário ou prestador de serviço, quando couber, para que

declare sua situação financeira e patrimonial e o nível de seu rendimento de modo que a

instituição possa fixar parâmetros para acompanhamento da situação econômico-financeira do

colaborador.

PROGRAMA DE TREINAMENTO

A Área responsável por recursos humanos deverá oferecer integração e treinamento básico

aos funcionários da área de câmbio, em especial os que atuarão nas lojas, abrangendo as

atividades e rotinas operacionais.

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Nota: O treinamento e a integração deverá ser realizada preferencialmente, antes dos

funcionários serem alocados na corretora ou correspondente cambial.

O Gestor responsável por Controles Internos, Gerenciamento de Risco Operacional e

Prevenção à Lavagem de Dinheiro programará eventos (Cursos/Treinamentos) aos

colaboradores da Corretora contemplando carga mínima anual de treinamento a todos os

colaboradores.

Resolução 3.380 de 29-06-2006: Art. 2º-Para os efeitos desta resolução, define-se como

risco operacional a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha,

deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos

externos, Circular Banco Central 3.461/09

Risco de mercado: Gerenciamento de risco por produto pela Diretoria. Esta deverá reunir-se periodicamente para análise e discussão dos riscos de mercado que a instituição está exposta;

Resolução 3.464 de 26-06-2007: Art. 2º Para os efeitos desta resolução, define-se como risco de mercado a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma instituição financeira. § único: “...inclui os riscos das operações sujeitas à variação cambial, das...”

Risco cambial: Acompanhamento contínuo da flutuação das moedas. Circular 3.654 de 27/03/2013 (vide anexo). Observância nos limites operacionais relativos a exposição cambial/ riscos cambiais (30% Patrimônio de Referência) diária (DDR) bem como limites mensais (DLO) , limitados ao nosso Patrimônio de Referência, melhor utilização do sistema Risk Driver. Em especial o Euro , que não tem liquidez na roda da BMF para mini-contratos, somente “grandes” (5 x EUR 50.000,00 = EUR 250.000,00)

SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

Conceito

A Segurança da Informação se refere à proteção existente sobre as informações de uma determinada empresa ou pessoa, isto é, aplica-se tanto as informações corporativas quanto às pessoais. Entende-se por informação todo e qualquer conteúdo ou dado que tenha valor para alguma organização ou pessoa. Ela pode estar guardada para uso restrito ou exposta ao público para consulta ou aquisição. Atributos básicos Confidencialidade - propriedade que limita o acesso a informação tão somente às entidades legítimas, ou seja, àquelas autorizadas pelo proprietário da informação. Integridade - Propriedade que garante que a informação manipulada mantenha todas as características originais estabelecidas pelo proprietário da informação, incluindo controle de mudanças e garantia do seu ciclo de vida (nascimento, manutenção e destruição). Disponibilidade - Propriedade que garante que a informação esteja sempre disponível para o uso legítimo, ou seja, por aqueles usuários autorizados pelo proprietário da informação. O nível de segurança desejado, pode se consubstanciar em uma "política de segurança" que é seguida pela organização ou pessoa, para garantir que uma vez estabelecidos os princípios, aquele nível desejado seja perseguido e mantido.

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ÉTICA E INTEGRIDADE

A Corretora mantem em todas as suas operações e no relacionamento com o mercado e com seus clientes os mais elevados princípios de integridade e conduta profissional, evidenciando o comprometimento de toda a organização. A instituição tem por princípio não adotar práticas que configurem concorrência desleal ou relação não equitativa, atuando em perfeita conformidade com as leis, regulamentos e boas práticas de mercado e exigindo a mesma atuação por parte de seus administradores e colaboradores.

Seguimos com rigor nosso Manual de Ética e Conduta.

www.brokerbrasilcambio.com.br/site/doc/manual_de_etica_e_conduta.pdf

AUDITORIA INTERNA

A Corretora conta com os serviços de auditoria interna, os quais serão dedicados a assegurar a integridade das informações financeiras, operacionais e de clientes, de acordo com os requisitos e alinhamentos emitidos pelo Banco Central do Brasil. As funções da auditoria interna constituirão, primordialmente, no desempenho e execução diária das atividades relacionadas com o bom desempenho das medidas que: Propiciem o cumprimento das normas internas e externas aplicáveis à instituição, na

realização de suas transações e operações, assim como o cumprimento dos limites de exposição ao risco definidos;

Assegurem que os acordos, registros e liquidações diárias de transações e operações, que impliquem algum tipo de risco, se realizem conforme as políticas e procedimentos estabelecidos nos manuais da instituição.

Com relação às suas informações financeiras, a fim de cumprir as exigências da legislação brasileira, a Corretora contratará os serviços de uma empresa de auditoria independente para controlar e atestar a conformidade de suas demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis adotadas no país. A empresa de auditoria independente também avalia a qualidade e adequação do sistema de controles internos, nos termos da Circular nº. 3.467/09 do Banco Central do Brasil.

OUVIDORIA

A Corretora disponibiliza em sua estrutura, para atendimento à Resolução nº. 3.849/10 do Banco Central do Brasil, um serviço especializado de ouvidoria. As funções de ouvidoria tratarão, essencialmente, dos casos não solucionados pelo atendimento convencional, além de contribuir para a melhoria progressiva dos processos operacionais e dos produtos e serviços da instituição. A Broker Brasil Corretora de Câmbio disponibiliza em sua estrutura de serviço de ouvidoria, convênio com entidade de classe (ABRACAM) conforme resolução 3849 do Conselho Monetário Nacional. Tal serviço de atendimento está disponível aos clientes por telefone, com discagem direta gratuita de 0800.770.5422, para registro de reclamações, denúncias e sugestões. Além disso,

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a instituição garante que a resposta final às reclamações não ultrapassem o prazo legalmente estipulado pelo Banco Central do Brasil.

SEGMENTOS DE ATUAÇÃO

A - Câmbio Turismo

B - Câmbio Comercial Simplificado/ Posição Própria

C - Câmbio Comercial /Intermediação

D - Assessoria em Câmbio / Siscoserv

A Corretora de Câmbio focará sua atuação nos seguintes mercados, em consonância com o artigo 3° da Resolução 3.568/08 do CMN: A - Para o mercado de câmbio turismo, ou seja, das operações de compra e venda de moeda estrangeira para viagens internacionais, o foco da Broker Brasil será em:

Por meio de correspondentes cambiários: pessoas físicas nos pontos de atendimento, aproveitando-se do grande fluxo de passageiros, suprindo necessidades relativas a viagens de turismo;

Pessoas jurídicas, via escritório central, aproveitando-se do leque de relacionamento

com as empresas-clientes, suprindo necessidades relativas a viagens de negócios.

B - Para as atividades de câmbio simplificado/ Posição Própria – A Corretora pretende desenvolver sua atuação em operações de câmbio dentro do limite instituído pelas Circulares Bacen : 3.688/89/90/91 de 16/12/2013 de US$ 100.000,00, por meio de uma penetração pautada em serviços diferenciados que proporcionem competitividade à companhia.

C - Para o mercado de câmbio comercia/ Intermediação l, ou seja, das operações relativas a comércio exterior (importação e exportação) e transferências financeiras, o foco da Corretora será nas empresas-clientes que já fazem parte de seu leque de relacionamento, e que hoje já demandam constantemente pelos produtos e serviços pleiteados, com atendimento por meio da mesa de câmbio, buscando melhores condições junto aos bancos aos nossos clientes.

D - Para os serviços de Assessoria de Câmbio/Siscoserv , a Corretora focará no público-alvo composto por empresas de pequeno e médio porte com necessidades de elaboração e preparação dos processos junto aos órgãos reguladores e prestação de serviços de regularização de processos em desacordo com a legislação vigente.

PRODUTOS E SERVIÇOS

A Corretora opera com os seguintes produtos/serviços: CÂMBIO TURISMO (MANUAL)

DESCRIÇÃO: Compra e venda de moeda estrangeira em espécie, ou cartão pré-pago (Cartão Travel Money), sistema Money Gram - remessas expressas. CANAL DE DISTRIBUIÇÃO: Correspondentes cambiários. PUBLICO ALVO: Pessoas físicas ou jurídicas com necessidades relativas a viagens internacionais (turismo ou negócios). RISCOS E CONTROLES

MANUAL DE CONTROLES INTERNOS

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Transporte de Valores

É um dos principais riscos que a Broker Brasil está exposto, assaltos, furtos etc.

Deve-se utilizar carro blindado para transporte de alta monta, dividir valores nos

transportes se for o caso.

Definições quanto ao valor transportado/ estratégia logística:

Até USD 3.000,00 - Motoboy

Acima de USD 3.000,00 até USD 10.000,00 – carro blindado

Acima de USD 10.000,00 - carro blindado com autorização do gerente setorial

A diretoria deve ser consultada sempre que necessário.

Acompanhamento de operações nos Correspondentes Cambiais

Devemos ter em mente que os correspondentes cambiais operam em nome da Broker Brasil,

assim, qualquer irregularidade, praticada pelos mesmos é de inteira responsabilidade da

corretora.

Caso recebamos reais de forma indevida na conta da Broker Brasil, devemos

disponibilizar a moeda ao real depositante, observando que se “creditarmos a conta do

depositante” caso credito tenha sido feito via “saque-depósito”, podemos “estar corroborando

com a lavagem de dinheiro”; nesta situação, o compliance deve ser informado de imediato.

Atendimento/entrega de valores a clientes aqui na Corretora ou externo, somente se

conhecidos, ou indicados por pessoas de nosso relacionamento com a devida confirmação da

indicação.

Cuidado com GOLPES dos mais variados tipos, qualquer dúvida, contate sempre

seus gestores.

Recomenda-se que Todas as operações sejam amparadas por cópia de CPF (consulta sistema SRF) e RG ou documento legal que ampare a identificação.(operação até usd 3.000,00). Limite operacional Geral da Broker Brasil Corretora de Câmbio será de USD 18.000,00 semestral, ou valor equivalente em outra moeda. Correspondente Cambial , limitada venda até USD 3.000,00 por CPF dia, limitado a USD 18.000,00 por semestre ou valor equivalente em outra moeda. Operações de valores maiores de USD 3.000,00 , serão sempre conduzidas pela Broker Brasil. Operações acima de R$ 10.000,00 , transferência de reais via bancária (TED,DOC). Valores acima do limite operacional, será solicitado Cadastro do cliente (cpf, rg, comprovante de residência, comprovante de rendimento, cópia de IR, Infopep/PLD-Risk Money) Exceção: POE ( Proposta de operação especial) , consulta / aprovação da diretoria.

Dispor de procedimentos de controle voltados à PLD/CFT/PEP (Risk Money) em

relação às operações realizadas por meio desses correspondentes. (em

desenvolvimento).

MANUAL DE CONTROLES INTERNOS

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Cuidados redobrados, com:

Correspondentes Cambiais, Clientes (pessoas naturais ou jurídicas) que residem ou que

estejam sediados em municípios brasileiros de fronteira.

Igrejas, templos, outras entidades religiosas.

ONGs (Organizações Não Governamentais)

FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO

Rede de correspondente cambiário. Política de anti-lavagem de dinheiro PLD/.CFT Estratégia comercial / marketing definida. Taxas competitivas. Agilidade operacional. Equipe especializada.

ASSESSORIA DE CÂMBIO

DESCRIÇÃO: Prestação de serviços de assessoramento de clientes, elaboração e preparação dos processos junto aos órgãos reguladores e prestação de serviços de regularização de processos em desacordo com a legislação vigente. Emissão de RDE-ROF e RDE-IED , Busca de linhas de financiamento Externo (EximBank,Hermes,Coface,etc..), Siscoserv. PUBLICO-ALVO

Pessoas físicas ou jurídicas que operam com câmbio Clientes do Grupo Unimaster de comércio exterior – importação e exportação.

CANAL DE DISTRIBUIÇÃO

Rede de relacionamento dos diretores e gerentes/colaboradores. Atuação dos diretores e gerentes para aumentar a base de clientes Indicação de clientes tradicionais e bancos, bem como de advogados e demais

profissionais prestadores e tomadores de serviços para captação de novos clientes RISCOS E CONTROLES: Amparo na legislação cambial (Circulares Bacen : 3.688/89/90/91 de 16/12/2013) FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO

Taxas competitivas Atendimento especializado Conhecimento técnico e operacional

OPERAÇÕES SIMPLIFICADAS /Posição Própria

MANUAL DE CONTROLES INTERNOS

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DESCRIÇÃO: Operações simplificadas de câmbio para recebimentos e envios, decorrentes de vendas, compras ou movimentações financeiras no exterior por valores limitados a US$ 100.000,00 mil por operação. PUBLICO-ALVO

Pessoas jurídicas com necessidades relativas a importação e/ou exportação (Média, pequenas e micro empresas)

Pessoas físicas com necessidades relativas a importação e/ou exportação Clientes do Grupo Unimaster de comércio exterior – importação e exportação

CANAL DE DISTRIBUIÇÃO

Rede de relacionamento dos diretores e gerentes/colaboradores. Atuação dos diretores e gerentes para aumentar a base de clientes.

RISCOS E CONTROLES Amparo na legislação cambial (Circular 3.691/ (Circulares Bacen :3.688/89/90/91 de 16/12/2013)

Politica de “conheça seu cliente”.

Realiza uma verificação do endereço do cliente (por exemplo, em sites na internet ou

em visitas de negócio).

Análise documental pertinente.

Nas operações de Pagamento Antecipado/ A vista, de importações, e exportações, atenção redobrada e solicitação do “ Certificado do Radar” ou histórico de operações, consulta DIs existentes.

Nosso sistema operacional (Stallos) é programado para solicitar as DIs. (Importações) nos prazos regulamentares nas operações de pagamento antecipado.

Cautela nas operações de sessão de credito (importação), haja vista possibilidade de fraude nos documentos apresentados.

Cuidados redobrados, com: Clientes (pessoas naturais ou jurídicas) que residem ou

que estejam sediados em municípios brasileiros de fronteira.

Igrejas, templos, outras entidades religiosas.

ONGs (Organizações Não Governamentais).

Clientes "private" (pessoas físicas com elevada capacidade de investimento de acordo com os critérios da própria instituição e as práticas de mercado).

Lotéricas, bingos e outras empresas ligadas a jogos.

Agências de turismo.

Nas operações de FRETE, a Broker Brasil dispõe de procedimentos de monitoramento e seleção para posterior análise de eventuais indícios de atipicidade, realizando a análise de veracidade dos documentos apresentados, solicitando lista de conhecimentos de embarque em planilha apresentada, solicitando também, se necessário, cópia dos conhecimentos de embarque, bem como a verificação do beneficiário do pagamento (pertencente ao ramo freteiro).

MANUAL DE CONTROLES INTERNOS

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FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO

Atendimento especializado; Agilidade e conhecimento operacional; Rede de relacionamento;

INTERMEDIAÇÃO DE CÂMBIO

DESCRIÇÃO: Fechamento de operações de câmbio, junto aos Bancos, de todos os tipos permitidos pela legislação do BACEN em vigor, sem limite de valores. PUBLICO-ALVO: Tomadores de serviços das empresas do grupo Unimaster, esta que pretende, assim, oferecer toda a gama de produtos que envolvam a cadeia de processos de importação e exportação de mercadorias, demais clientes. CANAL DE DISTRIBUIÇÃO

Mesa de operação Diretores e gerentes

RISCOS E CONTROLES Amparo na legislação cambial (Circular BCB 3.688/89/90/91 de 16/12/2013)

Politica de “conheça seu cliente” Realiza uma verificação do endereço do cliente (por exemplo, em sites na internet ou

em visitas de negócio).

Análise documental pertinente. Nas operações de Pagamento Antecipado/ A vista, de importações, e exportações,

atenção redobrada e solicitação do “ Certificado do Radar” ou histórico de operações, consulta DIs existentes.

Nosso sistema operacional (Stallos) é programado para solicitar as DIs. (Importações) nos prazos regulamentares nas operações de pagamento antecipado.

Cautela nas operações de sessão de credito (importação), haja vista possibilidade de fraude nos documentos apresentados.

Cuidados redobrados, com:

Clientes (pessoas naturais ou jurídicas) que residem ou que estejam sediados em

municípios brasileiros de fronteira

Igrejas, templos, outras entidades religiosas.

ONGs (Organizações Não Governamentais)

Clientes "private" (pessoas físicas com elevada capacidade de investimento de acordo com os critérios da própria instituição e as práticas de mercado)

Lotéricas, bingos e outras empresas ligadas a jogos Agências de turismo Nas operações de FRETE, a Broker Brasil dispõe de procedimentos de monitoramento

e seleção para posterior análise de eventuais indícios de atipicidade, realizando a análise de veracidade dos documentos apresentados, solicitando lista de conhecimentos de embarque em planilha apresentada, solicitando também, cópia dos conhecimentos de embarque, bem como a verificação do beneficiário do pagamento (pertencente ao ramos freteiro).

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FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO

Volume de operações Taxas atrativas Atendimento especializado Adesão dos clientes atualmente atendidos pelo grupo Unimaster Adesão dos clientes atualmente atendidos pelos futuros diretores da corretora Eficiência operacional: foco especial ao atendimento aos prazos acordados Controles Internos: garantia da integridade das operações e processos.

ORGANOGRAMA

Os cargos da Diretoria serão preenchidos pelas seguintes pessoas:

Diretor Presidente: Marcelo de Clemente Benvenuti, quotista controlador da Corretora. Diretor Executivo: Oswaldo Benvenuti Filho. Diretor de Marketing: Airton da Silva Junior Diretor Comercial: Marcelo Gomes da Silva . Diretor Administrativo e de Operações: Marcos César Forgione.

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Resolução n° 2554, de 24 de setembro de 1998. RESOLUÇÃO N° 2554 Dispõe sobre a implantação e implementação de sistema de controles internos. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31.12.64, torna público que o CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL, em sessão realizada em 24.09.98, tendo em vista o disposto no art. 4º, inciso VIII, da referida Lei, nos arts. 9º e 10 da Lei nº 4.728, de 14.07.65, e na Lei nº 6.099, de 12.09.74, com as alterações introduzidas pela Lei nº 7.132, de 26.10.83, R E S O L V E U: Art. 1º Determinar às instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil a implantação e a implementação de controles internos voltados para as atividades por elas desenvolvidas, seus sistemas de informações financeiras, operacionais e gerenciais e o cumprimento das normas legais e regulamentares a elas aplicáveis. Parágrafo 1º Os controles internos, independentemente do porte da instituição, devem ser efetivos e consistentes com a natureza, complexidade e risco das operações por ela realizadas. Parágrafo 2º São de responsabilidade da diretoria da instituição: I - a implantação e a implementação de uma estrutura de controles internos efetiva mediante a definição de atividades de controle para todos os níveis de negócios da instituição; II - o estabelecimento dos objetivos e procedimentos pertinentes aos mesmos; III - a verificação sistemática da adoção e do cumprimento dos procedimentos definidos em função do disposto no inciso II. Art. 2º Os controles internos, cujas disposições devem ser acessíveis a todos os funcionários da instituição de forma a assegurar sejam conhecidas a respectiva função no processo e as responsabilidades atribuídas aos diversos níveis da organização, devem prever: I - a definição de responsabilidades dentro da instituição; II - a segregação das atividades atribuídas aos integrantes da instituição de forma a que seja evitada o conflito de interesses, bem como meios de minimizar e monitorar adequadamente áreas identificadas como de potencial conflito da espécie; III - meios de identificar e avaliar fatores internos e externos que possam afetar adversamente a realização dos objetivos da instituição; Resolução n° 2554, de 24 de setembro de 1998. IV - a existência de canais de comunicação que assegurem aos funcionários, segundo o correspondente nível de atuação, o acesso a confiáveis, tempestivas e compreensíveis informações consideradas relevantes para suas tarefas e responsabilidades; V - a contínua avaliação dos diversos riscos associados às atividades da instituição; VI - o acompanhamento sistemático das atividades desenvolvidas, de forma a que se possa avaliar se os objetivos da instituição estão sendo alcançados, se os limites estabelecidos e as leis e regulamentos aplicáveis estão sendo cumpridos, bem como a assegurar que quaisquer desvios possam ser prontamente corrigidos; VII - a existência de testes periódicos de segurança para os sistemas de informações, em especial para os mantidos em meio eletrônico. Parágrafo 1º Os controles internos devem ser periodicamente revisados e atualizados, de forma a que sejam a eles incorporadas medidas relacionados a riscos novos ou anteriormente não abordados. Parágrafo 2º A atividade de auditoria interna deve fazer parte do sistema de controles internos. Parágrafo 3º A atividade de que trata o parágrafo 2º, quando não executada por unidade específica da própria instituição ou de instituição integrante do mesmo conglomerado financeiro, poderá ser exercida: I - por auditor independente devidamente registrado na Comissão de Valores Mobiliários CVM, desde que não aquele responsável pela auditoria das demonstrações financeiras; II - pela auditoria da entidade ou associação de classe ou de órgão central a que filiada a instituição; III - por auditoria de entidade ou associação de classe de outras instituições autorizadas a

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funcionar pelo Banco Central, mediante convênio, previamente aprovado por este, firmado entre a entidade a que filiada a instituição e a entidade prestadora do serviço. Parágrafo 4º No caso de a atividade de auditoria interna ser exercida por unidade própria deverá essa estar diretamente subordinada ao conselho de administração ou, na falta desse, à diretoria da instituição. Parágrafo 5º No caso de a atividade de auditoria interna ser exercida segundo uma das faculdades estabelecidas no parágrafo 3º deverá o responsável por sua execução reportar-se diretamente ao conselho de administração ou, na falta desse, à diretoria da instituição. Parágrafo 6º As faculdades estabelecidas no parágrafo 3º, incisos II e III, somente poderão ser exercidas por cooperativas de crédito e por sociedades corretoras de títulos e valores Resolução n° 2554, de 24 de setembro de 1998. Mobiliários, sociedades corretoras de câmbio e sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários não integrantes de conglomerados financeiros. Art. 2º Os controles internos, cujas disposições devem ser acessíveis a todos os funcionários da instituição de forma a assegurar sejam conhecidas a respectiva função no processo e as responsabilidades atribuídas aos diversos níveis da organização, devem prever: I - A definição de responsabilidades dentro da instituição; II - A segregação das atividades atribuídas aos integrantes da instituição de forma a que seja evitada o conflito de interesses, bem como meios de minimizar e monitorar adequadamente áreas identificadas como de potencial conflito da espécie; III - Meios de identificar e avaliar fatores internos e externos que possam afetar adversamente a realização dos objetivos da instituição; IV - A existência de canais de comunicação que assegurem aos funcionários, segundo o correspondente nível de atuação, o acesso a confiáveis, tempestivas e compreensíveis informações consideradas relevantes para suas tarefas e responsabilidades; V - A contínua avaliação dos diversos riscos associados às atividades da instituição; VI - O acompanhamento sistemático das atividades desenvolvidas, de forma a que se possa avaliar se os objetivos da instituição estão sendo alcançados, se os limites estabelecidos e as leis e regulamentos aplicáveis estão sendo cumpridos, bem como a assegurar que quaisquer desvios possam ser prontamente corrigidos; VII - A existência de testes periódicos de segurança para os sistemas de informações, em especial para os mantidos em meio eletrônico. Parágrafo 1º Os controles internos devem ser periodicamente revisados e atualizados, de forma a que sejam a eles incorporadas medidas relacionadas a riscos novos ou anteriormente não abordados. Parágrafo 2º A atividade de auditoria interna deve fazer parte do sistema de controles internos. Parágrafo 3º A atividade de que trata o parágrafo 2º, quando não executada por unidade específica da própria instituição ou de instituição integrante do mesmo conglomerado financeiro, poderá ser exercida: I - Por auditor independente devidamente registrado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), desde que não aquele responsável pela auditoria das demonstrações financeiras; II - Pela auditoria da entidade ou associação de classe ou de órgão central a que filiada a instituição; Resolução n° 2554, de 24 de setembro de 1998. III - Por auditoria de entidade ou associação de classe de outras instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, mediante convênio, previamente aprovado por este, firmado entre a entidade a que filiada a instituição e a entidade prestadora do serviço. Parágrafo 4º No caso de a atividade de auditoria interna ser exercida por unidade própria deverá essa estar diretamente subordinada ao conselho de administração ou, na falta desse, à diretoria da instituição. Parágrafo 5º No caso de a atividade de auditoria interna ser exercida segundo uma das faculdades estabelecidas no parágrafo 3º, deverá o responsável por sua execução reportar-se diretamente ao conselho de administração ou, na falta desse, à diretoria da instituição. Parágrafo 6º As faculdades estabelecidas no parágrafo 3º, incisos II e III, somente poderão ser exercidas por cooperativas de crédito e por sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários, sociedades corretoras de câmbio e sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários não integrantes de conglomerados financeiros. Parágrafo 7º Em qualquer das situações previstas neste artigo, a instituição deve manter à disposição e garantir o acesso irrestrito do Banco Central do Brasil aos papéis de trabalho, relatórios e quaisquer outros documentos elaborados pela auditoria interna da instituição. (Redação dada pela Resolução 3.056, de 19/12/2002.)

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Art. 3º O acompanhamento sistemático das atividades relacionadas com o sistema de controles internos deve ser objeto de relatórios, no mínimo semestrais, contendo: I - as conclusões dos exames efetuados; II - as recomendações a respeito de eventuais deficiências, com o estabelecimento de cronograma de saneamento das mesmas, quando for o caso; III - a manifestação dos responsáveis pelas correspondentes áreas a respeito das deficiências encontradas em verificações anteriores e das medidas efetivamente adotadas para saná-las. Parágrafo único. As conclusões, recomendações e manifestação referidas nos incisos I, II e III deste artigo: I - devem ser submetidas ao conselho de administração ou, na falta desse, à diretoria, bem como à auditoria externa da instituição; II - devem permanecer à disposição do Banco Central do Brasil pelo prazo de 5 (cinco) anos. Art. 4º Incumbe à diretoria da instituição, além das responsabilidades enumeradas no art. 1º, parágrafo 2º, a promoção de elevados padrões éticos e de integridade e de uma cultura Resolução n° 2554, de 24 de setembro de 1998. Organizacional que demonstre e enfatize, a todos os funcionários, a importância dos controles internos e o papel de cada um no processo. Art. 5º O sistema de controles internos deverá estar implementado até 31.12.99, com a observância do seguinte cronograma: I - definição das estruturas internas que tornarão efetivos a implantação e o acompanhamento correspondentes – até 31.01.99; II - definição e disponibilização dos procedimentos pertinentes - até 30.06.99. Parágrafo único. A auditoria externa da instituição deve fazer menção específica, em seus pareceres, à observância do cronograma estabelecido neste artigo. Art. 6º Fica o Banco Central do Brasil autorizado a: I - determinar a adoção de controles adicionais nos casos em que constatada inadequação dos controles implementados pela instituição; II - imputar limites operacionais mais restritivos à instituição que deixe de observar determinação nos termos do inciso I no prazo para tanto estabelecido; III - baixar as normas e adotar as medidas julgadas necessárias à execução do disposto nesta Resolução, incluindo a alteração do cronograma referido no art. 5º. Art. 7º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 24 de setembro de 1998 Gustavo H. B. Franco Presidente Obs.: Retransmitida em função de incorreção no parágrafo 6º do art. 2º Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen.

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CIRCULAR Nº 3.654, DE 27 DE MARÇO DE 2013

Altera a Circular nº 3.461, de 24 de julho de 2009, que consolida as regras sobre os procedimentos a serem adotados na prevenção e combate às atividades relacionadas com os crimes previstos na Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998. A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, em sessão realizada em 20 de março de 2013, com base no disposto nos arts. 10, inciso IX, e 11, inciso VII, da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, 10, 11 e 11-A da Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, tendo em vista o disposto na Convenção Contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e Substâncias Psicotrópicas, promulgada pelo Decreto nº 154, de 26 de junho de 1991, na Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional, promulgada pelo Decreto nº 5.015, de 12 de março de 2004, na Convenção Internacional para Supressão do Financiamento do Terrorismo, promulgada pelo Decreto nº 5.640, de 26 de dezembro de 2005, na Convenção Interamericana contra o Terrorismo, promulgada pelo Decreto nº 5.639, de 26 de dezembro de 2005, e na Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, promulgada pelo Decreto nº 5.687, de 31 de janeiro de 2006, R E S O L V E : Art. 1º Os arts. 1º, 2º, 4º, 9º, 10, 12, 13, 14 e 17 da Circular nº 3.461, de 24 de julho de 2009, passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 1º As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem implementar políticas, procedimentos e controles internos, de forma compatível com seu porte e volume de operações, destinados a prevenir sua utilização na prática dos crimes de que trata a Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998. ...............................................................................................................” (NR) “Art. 2º ............................................................................................................ I - qualificação do cliente: a) pessoas naturais: nome completo, filiação, nacionalidade, data e local do nascimento, documento de identificação (tipo, número, data de emissão e órgão expedidor) e número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF); e b) pessoas jurídicas: firma ou denominação social, atividade principal, forma e data de constituição, informações referidas na alínea “a” que qualifiquem e autorizem os administradores, mandatários ou prepostos, número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e dados dos atos constitutivos devidamente registrados na forma da lei; II - endereços residencial e comercial completos; Circular nº 3.654 de 27 de março de 2013 Página 2 de 5 III - número do telefone e código de Discagem Direta a Distância (DDD); IV - valores de renda mensal e patrimônio, no caso de pessoas naturais, e de faturamento médio mensal referente aos doze meses anteriores, no caso de pessoas jurídicas; e V - declaração firmada sobre os propósitos e a natureza da relação de negócio com a instituição. .......................................................................................................................... § 4º As informações cadastrais relativas a cliente fundo de investimento devem incluir a respectiva denominação, número de inscrição no CNPJ, bem como as informações de que tratam os incisos I a III relativas às pessoas responsáveis por sua administração. ...............................................................................................................” (NR) “Pessoas Expostas Politicamente (PEP) Art. 4º As instituições de que trata o art. 1º devem obter de seus clientes permanentes informações que permitam caracterizá-los ou não como pessoas expostas politicamente (PEP) e identificar a origem dos fundos envolvidos nas transações dos clientes assim caracterizados. § 1º Consideram-se PEP os agentes públicos que desempenham ou tenham desempenhado, nos últimos cinco anos, no Brasil ou em países, territórios e dependências estrangeiros, cargos, empregos ou funções públicas relevantes, assim como seus representantes, familiares e outras pessoas de seu relacionamento próximo. § 2º No caso de clientes brasileiros, devem ser abrangidos:

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.......................................................................................................................... III - os membros do Conselho Nacional de Justiça, do Supremo Tribunal Federal, dos tribunais superiores, dos tribunais regionais federais, do trabalho e eleitorais, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho e do Conselho da Justiça Federal; .......................................................................................................................... VI - os governadores de Estado e do Distrito Federal, os presidentes de tribunal de justiça, de assembleia e câmara legislativa, os presidentes de tribunal de contas de Estado, do Distrito Federal e de Município, e de conselho de contas dos Municípios; .......................................................................................................................... § 3º.................................................................................................................... Circular nº 3.654 de 27 de março de 2013 Página 3 de 5 .......................................................................................................................... III - consultar bases de dados comerciais sobre PEP; e IV - considerar como PEP a pessoa que exerce ou exerceu funções públicas proeminentes em um país estrangeiro, tais como chefes de estado ou de governo, políticos de alto nível, altos servidores governamentais, judiciais, do legislativo ou militares, dirigentes de empresas públicas ou dirigentes de partidos políticos. § 4º O prazo de cinco anos referido no § 1º deve ser contado, retroativamente, a partir da data de início da relação de negócio ou da data em que o cliente passou a se enquadrar como PEP. .......................................................................................................................... § 6º No caso de relação de negócio com cliente estrangeiro que também seja cliente de instituição estrangeira fiscalizada por entidade governamental assemelhada ao Banco Central do Brasil, admite-se que as providências em relação a PEP sejam adotadas pela instituição estrangeira, desde que assegurado ao Banco Central do Brasil o acesso aos respectivos dados e procedimentos adotados. § 7º As operações ou propostas de operações que possuam PEP como parte envolvida serão sempre consideradas como merecedoras de especial atenção, conforme previsto no art. 10. § 8º O disposto neste artigo também se aplica a pessoa que exerce ou exerceu função de alta administração em uma organização internacional de qualquer natureza, assim considerados diretores, subdiretores, membros de conselho ou funções equivalentes. ...............................................................................................................” (NR) “Art. 9º ............................................................................................................ .......................................................................................................................... § 3º As instituições financeiras devem requerer de seus clientes comunicação prévia, com, no mínimo, um dia útil de antecedência, de saque em espécie, de valor igual ou superior a R$100.000,00 (cem mil reais). § 4º O atendimento ao disposto no § 3º deve ser realizado sem prejuízo do previsto no art. 2º da Resolução nº 3.695, de 26 de março de 2009.” (NR) "Art. 10. ........................................................................................................... .......................................................................................................................... § 1º ................................................................................................................... Circular nº 3.654 de 27 de março de 2013 Página 4 de 5 I - monitoramento contínuo reforçado, mediante a adoção de procedimentos mais rigorosos para a apuração de situações suspeitas; ..............................................................................................................” (NR) “Art. 12. .......................................................................................................... I - as ocorrências de que trata o art. 8º, § 1º, inciso I; e II - as ocorrências de que trata o art. 9º, § 1º, incisos I e III. § 1º Devem também ser comunicadas ao Coaf as propostas de realização das operações de que tratam os incisos I e II do caput. § 2º As comunicações das ocorrências mencionadas no caput devem ser realizadas até o dia útil seguinte àquele em que verificadas.” (NR) “Art. 13. .......................................................................................................... .......................................................................................................................... § 2º As comunicações das ocorrências de que tratam os incisos I a IV do caput devem ser realizadas até o dia útil seguinte àquele em que forem verificadas. ...............................................................................................................” (NR) “Art. 14. As comunicações de que tratam os arts. 12 e 13 deverão ser efetuadas sem que seja dada ciência aos envolvidos ou a terceiros.

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...............................................................................................................” (NR) “Art. 17. O Banco Central do Brasil aplicará, cumulativamente ou não, as sanções previstas no art. 12 da Lei nº 9.613, de 1998, na forma estabelecida pela legislação, às instituições mencionadas no art. 1º desta Circular, bem como aos seus administradores que deixarem de cumprir as obrigações estabelecidas nesta Circular.” (NR) Art. 2º A Circular nº 3.461, de 2009, fica acrescida do art. 15-A, com a seguinte redação: “Art. 15-A. As instituições de que trata o art. 1º que não tiverem efetuado comunicações nos termos dos arts. 12 e 13 em cada ano civil deverão prestar declaração, por meio do Sistema de Controle de Atividades Financeiras (Siscoaf), atestando a não ocorrência de transações passíveis de comunicação conforme previsto nesta Circular. Parágrafo único. A declaração mencionada no caput deve ser: I - enviada em até dez dias úteis após o encerramento do ano civil; Circular nº 3.654 de 27 de março de 2013 Página 5 de 5 II - considerada para fins da verificação do atendimento ao disposto no art. 11, inciso III, da Lei nº 9.613, de 1998; e III - fornecida, no que se refere ao art. 12, apenas pelas instituições que mantêm os registros mencionados nos arts. 8º e 9º desta Circular.” Art. 3º Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação. Luiz Edson Feltrim Anthero de Moraes Meirelles Diretor de Regulação do Sistema Diretor de Fiscalização Financeiro, substituto OBS: Este texto não substitui o publicado no DOU de 28/3/2013, Seção 1, p. 16, e no Sisbacen.