manual de bioquimica da nutrição

Upload: jose-roberto-cunhalima

Post on 14-Apr-2018

227 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    1/35

    0

    MANUAL DE AULAS PRTICAS

    DATA:12/08/2013

    CURSO: NUTRIOPROFESSOR:

    Jos Roberto C. Lima

    MANUAL DE AULAS PRTICAS DA DISCIPLINA DE BIOQUMICA DA NUTRIO

    Professor: Jos Roberto da Cunha Lima

    Bloco II

    Parnaba Piau

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    2/35

    1

    SUMRIO

    Prtica 1: Do estudo e uso do laboratrio de qumica,

    bioqumica, biofsica e fisiologia 01

    Prtica 2: Vidrarias e equipamentos 10

    Prtica 3: pH e tampes 15

    Prtica 4: Determinao da concentrao das protenas 19

    Prtica 5: Presso Sangunea Arterial no Homem 25

    Prtica 6: Registro e Interpretao de um

    Eletrocardiograma 27

    Bibliografia 29

    PRTICA 1:

    DO ESTUDO E USO DO LABORATRIO DE QUMICA,BIOQUMICA, BIOFSICA E FISIOLOGIA

    RECOMENDAES GERAIS

    a) De Ordem Pessoal

    Trabalhe com ateno e NO FUME, COMA OU BEBA dentro do

    laboratrio;

    Use calados e avental de mangas compridas fechadas;

    Use sempre culos de segurana no laboratrio;

    Use EPIs apropriados nas operaes que apresentarem riscos

    potenciais; No use roupas de tecido sinttico, facilmente inflamveis;

    No coloque reagentes de laboratrio no seu armrio de roupas;

    No picote nenhum tipo de produto com a boca;

    No leve as mos boca ou aos olhos quando estiver trabalhando

    com produtos qumicos;

    No use lentes de contato quando estiver trabalhando em

    laboratrios;

    No se exponha a radiaes ultravioleta, infravermelho etc; Feche todas as gavetas e portas que abrir;

    Leia o roteiro, atenciosamente, antes de executar a prtica;

    Planeje o trabalho a ser realizado;

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    3/35

    2

    Trabalhe com quantidades indicadas de substncias evitando o

    desperdcio dos reagentes, gs, luz e outros.

    Verifique as condies de aparelhagem;

    Em caso de incndio NUNCA USE EXTINTOR EM HUMANOS; Conhea as periculosidades dos produtos qumicos que voc

    manuseia.

    b) Referentes ao Laboratrio

    Mantenha as bancadas sempre limpas e livres de materiais

    estranhos ao trabalho;

    Faa limpeza prvia, com material apropriado, aps esvaziar um

    frasco de reagentes, antes de coloc-los para lavagem;

    Rotule os reagentes ou solues preparadas e as amostras

    coletadas;

    Jogue papis usados e materiais inservveis no lixo somente

    quando no apresentar riscos de contato com produtos qumicos

    oxidantes;

    Use pinas e materiais de tamanho adequado e em perfeito

    estado de conservao;

    Utilize a capela ao trabalhar com reaes que liberam fumos

    venenosos ou irritantes; Evitar descartar produtos qumicos nas pias de laboratrio.

    Em caso de derramamento de produtos txicos, inflamveis ou corrosivos,

    tomar as seguintes precaues:

    parar o trabalho, isolando na medida do possvel a rea;

    advertir pessoas prximas sobre o ocorrido.

    s efetuar a limpeza aps consultar a ficha de emergncia do

    produto; alertar a chefia;

    verificar e corrigir a causa do problema;

    no caso do envolvimento de pessoas, lavar o local atingido com

    gua corrente e procurar o servio mdico.

    EQUIPAMENTOS DE SEGURANA

    Os seguintes equipamentos de segurana devem estar ao alcance de

    todos:

    luvas e aventais;

    protetores faciais;

    culos de segurana;

    mscaras contra gases e ps;

    extintores de incndio;

    chuveiros de emergncia;

    lavador de olhos;

    cobertores de segurana.

    Use-os corretamente, em caso de dvidas, consulte o seu PROFESSOROU TECNICO DO LABORATORIO.

    USO DE EQUIPAMENTOS E APARELHAGEM EM GERAL

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    4/35

    3

    Planeje as operaes com novos equipamentos;

    Leia previamente as instrues sobre o equipamento a ser

    utilizado;

    Saiba de antemo o que fazer em uma situao de emergncia.

    USO DE EQUIPAMENTOS ELTRICOS

    Instrues Gerais:

    S opere equipamentos eltricos quando:

    fios, tomadas e plug estiverem em perfeitas condies;

    o fio terra estiver ligado;

    tiver certeza da voltagem compatvel entre equipamentos e

    circuitos;

    No instale nem opere equipamentos eltricos sobre superfcies midas;

    Verifique periodicamente a temperatura do conjunto plug-tomada;

    Caso esteja anormal desligue-o e comunique ao PROFESSOR;

    No use equipamentos eltricos sem identificao de voltagem.

    Solicite ao Departamento competente que faa a identificao.

    No confie completamente no controle automtico de

    equipamentos eltricos;

    Inspecione-os quando em operao;

    No deixe equipamentos eltricos ligados no laboratrio, fora doexpediente normal, sem avisar a Superviso de turno e anotao

    em livro de avisos ou dispositivo similar;

    Remova frascos de inflamveis do local onde ir usar

    equipamentos eltricos ou fonte de calor;

    Enxugue qualquer lquido derramado no cho antes de operar

    com equipamentos eltricos.

    Chapas ou Mantas de Aquecimento

    Use chapas ou mantas de aquecimento, para evaporao ou

    refluxos de produtos inflamveis, dentro da capela;

    No ligue chapas ou mantas de aquecimento com resduos

    aderidos sobre suas superfcies;

    Use termo-isolantes sob chapas ou mantas de aquecimento.

    (Amianto ou similar).

    USO DE CHAMA EM LABORATRIO

    Use chama na capela ou nos locais onde for permitido.

    No acenda o bico de Bunsen sem verificar e eliminar os seguintes

    problemas:

    Vazamentos;

    dobra no tubo de gs;

    ajuste inadequado entre o tubo de gs e conexes;

    existncia de inflamveis ao redor; Fechar o registro da linha de gs aps seu uso;

    No acenda maaricos, bico de Bunsen, etc, com a vlvula de gs

    combustvel muito aberta;

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    5/35

    4

    No deixe o bico de Bunsen aceso quando no estiver sendo

    utilizado.

    OPERAO EM CAPELASA capela s oferecer mxima proteo se for adequadamente utilizada.

    OPERAO EM CAPELA COMUM

    Nunca inicie um servio em capelas, sem que:

    O sistema de exausto esteja operando;

    Piso e janela estejam limpos;

    As janelas estejam funcionando perfeitamente;

    Nunca inicie qualquer trabalho que exija aquecimento, sem

    remover produtos inflamveis da capela;

    Deixe na capela apenas a poro de amostra a analisar, remova

    todo o material desnecessrio, principalmente produtos txicos. A

    capela no local de armazenamento de reagentes ou solues;

    Mantenha as janelas das capelas com o mnimo de abertura

    possvel, para maior proteo e maior velocidade facial do ar;

    No coloque o rosto dentro da capela;

    O sistema de exausto somente deve ser desligado 10 a 15

    minutos aps o trmino dos trabalhos, para permitir limpeza dosistema. (gases txicos).

    Observe os seguintes cuidados, ao sinal de paralisao do exaustor de

    capelas:

    pare a anlise imediatamente;

    feche ao mximo a janela da capela;

    coloque mscara contra gases, quando houver risco de exposio

    a gases e vapores; avise o supervisor e o pessoal do laboratrio;

    s reinicie a anlise no mnimo 5 minutos aps a normalizao de

    exausto;

    Procure instalar os equipamentos, vidros, dispositivos que gerem

    contaminantes (gases, fungos e poeiras), a uma distncia maior

    que 20 cm da face da capela;

    Proteja o tampo da capela com folha plstica ou similar, quando

    manusear cido fluordrico;

    Nunca utilize a capela comum para cido perclrico ou

    substncias radioativas.

    RESDUOS

    Definio

    Toda substncia, no desejvel, resultante de um processo qumico no

    qual ocorre transformao.

    Cuidados

    No jogue fora nenhum tipo de resduo sem antes verificar o localadequado para faz-lo;

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    6/35

    5

    Para cada tipo de resduo existe uma precauo quanto a sua

    eliminao, em funo da sua composio qumica e/ou biolgico.

    Ex.:

    no jogue produtos corrosivos concentrados na pia, eles spodem ser descartados depois de diludos ou neutralizados;

    no descarte lquido inflamveis no esgoto

    descarte os materiais biolgicos em local adequado

    (DESCARTEX).

    RECOMENDAES FINAIS

    Tenha este Guia sempre mo no laboratrio e releia-o periodicamente.

    O risco de acidente maior quando nos acostumamos a conviver com o

    perigo e passamos a ignor-lo.

    A segurana de um laboratrio est apoiada na determinao de cada um

    de seus elementos:

    VOC TAMBM RESPONSVEL

    193 BOMBEIROS.

    192 SAMU

    INSTRUES GERAIS PRIMEIROS SOCORROS (BSICOS)

    cido na peleLave imediatamente com soluo de bicarbonato de sdio.Aplique glicerina com Mg (OH)2 a 10%.Bata esta mistura at obter uma pasta homognea.Passe sobre a queimadura.

    cido na bocaFaa bochecho com leite de magnsia. Aps, lavar com bastante gua.

    cido nos olhosLave imediatamente com soluo de bicarbonato de sdio 1%.

    lcali na pele

    Lave o local com soluo de cido actico 0,1 mol/L ou vinagre.lcali nos olhosLave os olhos com soluo de cido brico 2%.

    lcali na bocaFaa bochecho com soluo de vinagre 1: 4

    Slido nos olhos ou ouvidosPingue algumas gotas de leo de cozinha.

    Queimadura na pele (fogo, gordura, metais quentes, etc).Aplique uma pasta de Picrato de Butesin sobre o local.

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    7/35

    6

    RISCO QU MICO(VERMELHO)

    F SICO(VERDE)

    BIOL GICO(MARROM)

    ERGON MICO(AMARELO)

    ACIDENTES(AZUL)

    Fumos metlicos e

    vapores

    Rudo e ou som muito

    alto

    Microorganismos

    (Vrus, bactrias,protozorios)

    M postura do corpo em

    relao ao posto detrabalho

    Equipamentosinadequados,

    defeituosos ouinexistentes

    Gases asfixiantes H,He, N e CO2

    Oscilaes e vibraesmecnicas

    Lixo hospitalar,domstico e de animais

    Trabalho estafante e ouexcessivo

    Mquinas eequipamento sem

    Proteo e oumanuteno

    Pinturas e nvoas emgeral Ar rarefeito e ou vcuo Esgoto, sujeira, dejetos

    Falta de Orientao etreinamento

    Risco de queda de nvel,leses por impacto de

    objetos

    Solventes (emespecial os volteis) Presses elevadas Objetos contaminados

    Jornada dupla e outrabalho sem pausas

    Mau planejamento dolayout e ou do espao

    fsico

    cidos, bases, sais,alcois, -teres, etc.

    Frio e ou calor eradiao

    Contgio pelo ar e ouinsetos

    Movimentos repetitivos Cargas e transportes emgeral

    Reaes qumicasPicadas de animais

    (ces, insetos, rpteis,roedores, aracndeos,

    etc.)

    Lixo em geral, fezes eurina de animais,

    contaminao do solo egua

    Equipamentosinadequados e no

    ergonmicos

    Risco de fogo,detonao de

    explosivos, quedas deobjetos

    Ingesto de produtosdurante pipetagem

    Aerodispersides noambiente (poeiras

    vegetais e minerais)

    Alergias, intoxicaes equeimaduras causadas

    por vegetais

    Fatores psicolgicos(no gosta do trabalho,presso do chefe, etc)

    Risco de choque eltrico(corrente contnua e

    alternada)

    A

    G

    E

    N

    T

    E

    S

    CA

    U

    S

    A

    D

    O

    R

    ES

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    8/35

    8

    DIAMANTE DE HOMMEL

    OXY Oxidante Forte

    ACID cido Forte

    ALK - Alcalino (Base) Forte

    COR - CorrosivoW - No misture com gua

    Vermelho Inflamabilidade:

    4 - Gases inflamveis, lquidos muito volteis, materiais pirotcnicos

    (

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    9/35

    9

    RELATRIOS

    Os relatrios, quando solicitados, devero ser entregues nas datas

    combinadas, para no haver diminuio de nota. Eles devero ser escritos

    de acordo com o modelo apresentado a seguir, que tambm se baseia

    nas normas da ABNT.

    O relatrio dever apresentar a seguinte estrutura:

    (1) Capa Deve identificar, de forma clara e organizada, a autoria do

    trabalho, a instituio na qual ele foi realizado e o ttulo do mesmo. Os

    itens que devem constar da capa so:

    (a) Nome da Universidade; (b) Centro de Cincias...; (c) Curso; (d)

    disciplina; (e) ttulo; (f) aluno; (g) professor; (h) local; (i) data. Nesta ordem.

    Deve conter ainda:Introduo uma espcie de carto de visitas e deve conter uma breve

    apresentao do trabalho, a problemtica e os objetivos sem distino em

    itens, ou seja, tudo isso presente no mesmo item

    Introduo. Deve conter, tambm, a fundamentao terica, se esta no

    vier em um tpico parte.

    Metodologia Deve responder s seguintes perguntas: (a) Que

    materiais, reagentes etc. voc usou e (b) o que e como voc fez?

    Resultados e Discusso Voc expe os dados obtidos, os valores

    determinados e deve discutir esses resultados a luz dos pressupostos

    tericos, das previses feitas e dos objetivos. Nessas discusses

    buscamos responder a perguntas do tipo: Os resultados eram esperados?

    Os valores tm sentido? Que informaes importantes podemos tirar?

    Que implicaes esses resultados podem ter?

    Concluses um tpico mais resumido, deve ser objetivo e trazer

    apenas aquilo que foi obtido.

    Bibliografias Relaciona todas as fontes que voc usou para

    fundamentar seu trabalho, buscar mtodos que foram usados etc. Deve

    seguir as normas ABNT. Caso no tenha sido usado nenhum livro ou

    outra fonte, colocar: Manual fornecido pelo professor.

    Da Introduo em diante, todos os itens devem vir em sequncia

    corrida. Isso quer dizer que voc no deve separar em pginas diferentes

    os diferentes itens, ou seja, terminado um item, j escrever o item

    seguinte, na mesma pgina se couber, com separao de dois espaos

    (duas vezes a tecla Enter).

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    10/35

    10

    PRTICA 2:

    VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS

    ALMOFARIZ COM PISTILO

    Usado na triturao e pulverizao de slidos.

    BALO DE FUNDO CHATO

    Utilizado como recipiente para conter lquidos ou solues ou

    mesmo fazer reaes com desprendimento de gases. Pode seraquecido sobre oTRIPcomTELA DE AMIANTO.

    BALO DE FUNDO REDONDO

    Utilizado principalmente em sistemas de refluxo e evaporaovcuo, acoplado aROTAEVAPORADOR.

    BALO VOLUMTRICO

    Possui volume definido e utilizado para o preparo de solues emlaboratrio.

    BECKER

    de uso geral em laboratrio. Serve para fazer reaes entresolues, dissolver substncias slidas, efetuar reaes deprecipitao e aquecer lquidos. Pode ser aquecido sobre aTELA DE AMIANTO.

    BURETA

    Aparelho utilizado em anlises volumtricas.

    http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TRIP%C3%89#TRIP%C3%89http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TRIP%C3%89#TRIP%C3%89http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TRIP%C3%89#TRIP%C3%89http://www2.fc.unesp.br/lvq/teladeamianto.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/teladeamianto.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/rotoevaporador.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/rotoevaporador.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/rotoevaporador.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TELA%20DE%20AMIANTO#TELA%20DE%20AMIANTOhttp://void%280%29/http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TELA%20DE%20AMIANTO#TELA%20DE%20AMIANTOhttp://void%280%29/http://void%280%29/http://www2.fc.unesp.br/lvq/rotoevaporador.gifhttp://void%280%29/http://www2.fc.unesp.br/lvq/teladeamianto.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TRIP%C3%89#TRIP%C3%89http://void%280%29/http://void%280%29/
  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    11/35

    11

    CADINHO

    Pea geralmente de porcelana cuja utilidade aquecersubstncias a seco e com grande intensidade, por isto

    pode ser levado diretamente ao BICO DE BUNSEN.

    CPSULA DE PORCELANA

    Pea de porcelana usada para evaporar lquidos dassolues.

    CONDENSADOR

    Utilizado na destilao, tem como finalidade condensarvapores gerados pelo aquecimento de lquidos.

    DESSECADOR

    Usado para guardar substncias em atmosfera com baixondice de umidade.

    ERLENMEYER

    Utilizado em titulaes, aquecimento de lquidos e para dissolversubstncias e proceder reaes entre solues.

    FUNIL DE BUCHNER

    Utilizado em filtraes a vcuo. Pode ser usado com a funo deFILTROem conjunto com o KITASSATO.

    http://void%280%29/http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#BICO%20DE%20BUNSEN#BICO%20DE%20BUNSENhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/buchkitassato.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/buchkitassato.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#KITASSATO#KITASSATOhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#KITASSATO#KITASSATOhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#KITASSATO#KITASSATOhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/buchkitassato.gifhttp://void%280%29/http://void%280%29/http://void%280%29/http://void%280%29/http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#BICO%20DE%20BUNSEN#BICO%20DE%20BUNSENhttp://void%280%29/
  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    12/35

    12

    FUNIL DE SEPARAO

    Utilizado na separao de lquidos no miscveis e na extrao

    lquido/lquido.

    FUNIL DE HASTE LONGA

    Usado na filtrao e para reteno de partculas slidas. Nodeve ser aquecido.

    KITASSATO

    Utilizado em conjunto com o FUNIL DE BUCHNER emFILTRAES a vcuo.

    PIPETA GRADUADA

    Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes variveis.No pode ser aquecida.

    PIPETA VOLUMTRICA

    Usada para medir e transferir volume de lquidos. No pode seraquecida, pois possui grande preciso de medida.

    http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#FUNIL%20DE%20BUCHNER#FUNIL%20DE%20BUCHNERhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/buchkitassato.gifhttp://void%280%29/http://void%280%29/http://www2.fc.unesp.br/lvq/buchkitassato.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#FUNIL%20DE%20BUCHNER#FUNIL%20DE%20BUCHNERhttp://void%280%29/http://void%280%29/http://void%280%29/
  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    13/35

    13

    PROVETA OU CILINDROGRADUADO

    Serve para medir e transferir volumes de lquidos. No pode seraquecida.

    TUBO DE ENSAIO

    Empregado para fazer reaes em pequena escala, principalmenteem testes de reao em geral. Pode ser aquecido com movimentoscirculares e com cuidado diretamente sob a chama doBICO DEBNSEN.

    VIDRO DE RELGIO

    Pea de Vidro de forma cncava usada em anlises eevaporaes. No pode ser aquecida diretamente.

    ANEL OU ARGOLA

    Usado como suporte do funil na filtrao.

    BALANA DIGITAL

    Para a medida de massa de slidos e lquidos no

    volteis com grande preciso.

    BICO DE BNSEN

    a fonte de aquecimento mais utilizada emlaboratrio. Mais contemporaneamente tem sidosubstitudo pelasMANTAS E CHAPAS DEAQUECIMENTO.

    ESTANTE PARA TUBO DE ENSAIO

    usada para suporte dosTUBOS DE ENSAIO.

    GARRA DE CONDENSADOR

    Usada para prender o condensador haste do suporte

    ou outras peas como bales, erlenmeyers etc.

    http://void%280%29/http://void%280%29/http://void%280%29/http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#BICO%20DE%20BUNSEN#BICO%20DE%20BUNSENhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#BICO%20DE%20BUNSEN#BICO%20DE%20BUNSENhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#BICO%20DE%20BUNSEN#BICO%20DE%20BUNSENhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/mantadeaquecimento.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/mantadeaquecimento.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/mantadeaquecimento.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TUBO%20DE%20ENSAIO#TUBO%20DE%20ENSAIOhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TUBO%20DE%20ENSAIO#TUBO%20DE%20ENSAIOhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TUBO%20DE%20ENSAIO#TUBO%20DE%20ENSAIOhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TUBO%20DE%20ENSAIO#TUBO%20DE%20ENSAIOhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/mantadeaquecimento.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/mantadeaquecimento.gifhttp://void%280%29/http://void%280%29/http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#BICO%20DE%20BUNSEN#BICO%20DE%20BUNSENhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#BICO%20DE%20BUNSEN#BICO%20DE%20BUNSENhttp://void%280%29/http://void%280%29/
  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    14/35

    14

    PINA DE MADEIRA

    Usada para prender o TUBO DE ENSAIO durante oaquecimento.

    PINA METLICA

    Usada para manipular objetos aquecidos.

    PISSETA OU FRASCO LAVADOR

    Usada para lavagens de materiais ou recipientesatravs de jatos de gua, lcool ou outros solventes.

    SUPORTE UNIVERSAL

    Utilizado em operaes como: Filtrao, Suporte paraCondensador, Bureta, Sistemas de Destilaoetc. Serve tambm para sustentar peas em geral.

    TELA DE AMIANTO

    Suporte para as peas a serem aquecidas. A funo doamianto distribuir uniformemente o calor recebidopeloBICO DE BUNSEN.

    TRIP

    Sustentculo para efetuar aquecimentos de soluesem vidrarias diversas de laboratrio. utilizado emconjunto com aTELA DE AMIANTO.

    http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TUBO%20DE%20ENSAIO#TUBO%20DE%20ENSAIOhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#BICO%20DE%20BUNSEN#BICO%20DE%20BUNSENhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#BICO%20DE%20BUNSEN#BICO%20DE%20BUNSENhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#BICO%20DE%20BUNSEN#BICO%20DE%20BUNSENhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TELA%20DE%20AMIANTO#TELA%20DE%20AMIANTOhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TELA%20DE%20AMIANTO#TELA%20DE%20AMIANTOhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TELA%20DE%20AMIANTO#TELA%20DE%20AMIANTOhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TELA%20DE%20AMIANTO#TELA%20DE%20AMIANTOhttp://void%280%29/http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#BICO%20DE%20BUNSEN#BICO%20DE%20BUNSENhttp://void%280%29/http://void%280%29/http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TUBO%20DE%20ENSAIO#TUBO%20DE%20ENSAIO
  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    15/35

    15

    PRTICA 3:

    BICO DE BNSEN

    Introduo

    utilizado no laboratrio como fonte de calor para diversas

    finalidades, como: Aquecimento de solues, estiramento e

    preparo de peas de vidro entre outros. Possui como

    combustvel normalmente G.L.P (butano e propano) e como

    comburente oxignio do ar atmosfrico que em proporo

    otimizada permite obter uma chama de alto poder energtico.

    a) Zona externa: Violeta plida, quase invisvel, onde os

    gases fracamente expostos ao ar sofrem combusto

    completa, resultando em CO2 e H2O. Esta zona chamada

    de zona oxidante (Temperaturas de 1560-1540C).

    b) Zona intermediaria: Luminosa, caracterizada por

    combusto incompleta, por deficincia do suprimento de O2.

    carbono forma CO, o qual se decompe pelo calor, resultando

    diminutas partculas de C (carbono) que, incandescentes, do

    luminosidade chama. Esta zona chamada de zona

    redutora (Temperaturas abaixo de1540C).

    c) Zona interna: Limitada por uma casca azulada contendoos gases que ainda no sofreram combusto mistura

    carburante (Temperaturas em torno de 300C).

    FENMENO DE EMISSO

    Acontecem a nvel atmico ou molecular pela excitao de

    um ou mais eltrons que absorvem energia trmica no

    presente caso, passando a um estado excitado obedecendosempre os limites de transio permitidos dentro da

    eletrosfera em seu sub-nvel. A desexcitao desse eltron ou

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    16/35

    16

    eltrons acontece de maneira muito rpida com a

    conseqente emisso de ftons com comprimento de onda

    especfico para o tomo em questo.

    Objetivos

    - Aprender a utilizar o bico de Bunsen.- Aprender a aquecer tubos de ensaio e bquer em

    laboratrio.

    MATERIAL UTILIZADO:

    Bico de Bunsen; Cpsula de porcelana; Trip de ferro;Fio de cobre; Tela de amianto; Fio de alumnio;

    Suporte universal; Tubo de ensaio; Anel de ferro; Pina de madeira;

    Mufa; Pina metlica; Bequer de 300 mL; Termmetro.

    Para acender o bi co do gs, proceda da seguinte maneira:

    a) Feche completamente a entrada de ar no bico;

    b) Abra lentamente a vlvula do gs e aproxime a chama de

    um fsforo lateralmente, obtendo uma chama grande e

    luminosa, de cor amarela.

    c) Abra vagarosamente a entrada de ar de modo que a chama

    fique completamente azul;

    d) Caso a chama se apague ou haja combusto no interior do

    tubo, feche a entrada do gs e reinicie as operaes

    anteriores. O gs combustvel geralmente o gs de rua ou o

    G.L.P. (gs liquefeito de petrleo). O comburente, via de

    regra, o ar atmosfrico.

    Aquecimento de tubos de ensaio

    Os tubos de ensaio com lquidos podem ser aquecidos

    diretamente na chama do bico de Bunsen. A chama deve ser

    mdia e o tubo deve estar seco por fora, para evitar que se

    quebre ao ser aquecido. O tubo deve ficar virado para a

    parede ou numa direo em que no se encontre ningum,

    pois comum, aos operadores sem prtica, deixar que

    repentinamente o lquido quente salte fora do tubo, o que

    pode ocasionar queimaduras. O tubo seguro prximo de

    sua boca, pela pina de madeira e agita-se brandamente,

    para evitar superaquecimento do lquido.

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    17/35

    17

    Procedimento Experimental

    1. Uso do bico de Bunsen

    A. Luminosidade da chama

    Note o que acontece chama quando cada uma das

    partes ajustveis do bico movimentada,

    particularmente quando a vlvula de ar aberta e

    fechada; qual ajuste das partes regulveis do bico

    produz uma chama no luminosa e qual produz chama

    luminosa?

    Mantenha, segurando com as prprias mos, por

    alguns segundos, uma cpsula de porcelana contendo

    um pouco de gua fria, na chama luminosa por 2-3

    segundos. No que consiste o depsito preto formado

    na cpsula? Por que se coloca gua na cpsula?

    B. Regies da chama:

    Ajuste o bico e a velocidade de fluxo de gs de forma

    que a chama seja no luminosa. Note que ela forma

    um cone bem definido e faa um esquema da chama

    indicando as 3 regies bem definidas.

    C. Temperatura da chama:

    Para ter uma ideia das temperaturas relativas em diferentes

    regies de uma chama no luminosa proceda da seguinteforma:

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    18/35

    18

    Mantenha horizontalmente por 30 seg. um fio de

    cobre e um de alumnio nas seguintes posies da

    chama:

    a. no topo da chama;

    b. no topo do cone inferior;

    c. na base do cone inferior.

    Observao: O cobre funde a 10830C e o Alumnio a 6600C.

    D. Aquecimento de lquidos em bquer Colocar cerca de 100 mL de gua em um bquer de

    250mL; acrescente gua, algumas prolas de

    ebulio;

    Colocar o bquer sobre a tela de amianto, suportada

    pelo anel ou pelo trip de ferro;

    Aquecer o bquer com a chama forte do bico de

    Bunsen (janelas abertas e torneira de gs totalmenteaberta). Observar a ebulio da gua e anotar sua

    temperatura de ebulio. T = ---------C.

    Apagar o bico de Bunsen e deixar o bequer esfriando

    no mesmo local.

    E. Aquecimento de lquidos em tubo de ensaio

    Coloque cerca de 4ml de gua em um tubo de ensaio;

    Com pina de madeira, segurar o tubo, prximo a boca,

    conforme Figura 1b;

    Aquecer a gua, na chama mdia do bico de bunsen

    (torneira de gs aberta pela metade e janelas abertas

    pela metade), com o tubo voltado para a parede, com

    inclinao de cerca de 45 e com pequena agitao,

    at a ebulio da gua.

    Retirar o tubo do fogo e deix-lo esfriar na estante para

    tubos de ensaio.

    PRTICA 4:

    pH E TAMPES

    Introduo

    Soluo tampo ou soluo tamponada aquela que, ao adicionarmosuma pequena quantidade de cido ou base, mesmo que fortes, mantm o

    seu pH praticamente invarivel.

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    19/35

    19

    provvel que a observao destes fatos leve ao seguinte

    questionamento:

    Como as solues tampo conseguem manter o seu pH praticamente

    constante?

    Vamos imaginar uma soluo tampo constituda por uma base fraca

    (BOH) e um sal (BA) derivado desta base.

    Nesta soluo, ocorrem os seguintes fenmenos:

    -Pequena dissociao da base (Conceito de Bronsted):

    (Na soluo predominam frmulas da base BOH)

    -Dissociao total do sal:

    BA B+ + A-

    (Na soluo predominam ons B+ e A-)

    Observao: Note que o on B+ comum base e ao sal.

    Ao juntarmos a esta soluo uma base forte, esta ir liberar ons OH-, que

    sero consumidos pelo equilbrio:

    Como consequncia, este equilbrio desloca-se para a esquerda, e com

    isso a basicidade da soluo no aumenta e o pH no sofre variao.

    Perceba que no ir faltar o on B+ para que o equilbrio acima se

    desloque para a esquerda, uma vez que a dissociao do sal BA B+

    +A- fornece uma boa reserva deste on.

    Se juntarmos soluo tampo um cido qualquer, este ir se ionizar

    colocando ons H+ em soluo. Estes ons H+ sero consumidos pelos

    ons OH- resultantes da dissociao da base, e, desta forma, a acidez no

    aumenta e o pH no muda.

    H+ + OH- H2O

    Perceba que no iro faltar ons OH - para reagir com o H+ do cido, pois a

    base BOH fraca, e o estoque de frmulas BOH que continuar se

    dissociando e fornecendo OH- muito grande.

    Desta forma, conseguimos compreender que a soluo tampo s

    resistir s variaes de pH at que toda base BOH ou todo sal BA sejam

    consumidos. A resistncia que uma soluo tampo oferece s variaes

    de pH recebe o nome de efeito tampo.

    Caso a soluo tampo fosse constituda por um cido fraco e um sal

    derivado deste cido, a explicao para o comportamento desta soluo

    seria semelhante anterior.Conclumos, ento, que uma soluo tampo usada sempre que se

    necessita de um meio com pH praticamente constante e preparada

    dissolvendo-se em gua:

    um cido fraco e um sal derivado deste cido;

    uma base fraca e um sal derivado desta base.

    CLCULO DO pH DE UMA SOLUO TAMPO

    Vamos supor uma soluo tampo constituda por um cido fraco (HA) e

    um sal (BA) derivado deste cido.

    Neste caso, teremos:

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    20/35

    20

    Deduzindo a expresso da constante do equilbrio para o cido fraco,

    temos:

    Como o cido fraco, a sua concentrao praticamente no varia durante

    a ionizao, e a quantidade de on A- produzida muito pequena. Por

    outro lado, o sal se dissocia totalmente, produzindo quase todo on A-,

    presente na soluo.

    [HA] [CIDO] e [A-] [SAL]

    Portanto, a expresso da constante de equilbrio ficar:

    Aplicando logaritmo aos dois membros da equao, teremos:

    Para uma soluo tampo de base f raca e um sal derivado desta base,

    podemos demonstrar que:

    Como pH + pOH = 14, neste caso ficamos com: pH = 14 - pOH

    Com isso teremos:

    Para determinar o pH de uma soluo com indicadores de pH, adicionam-

    se algumas gotas de soluo de um ou dois indicadores e compara-se acor desenvolvida com a cor de uma srie de solues-tampo de pH

    conhecido e contendo a mesma quantidade de indicador.

    Os indicares universais so misturas de vrios indicadores, cujos pK in se

    sobrepem, o que permite abranger um intervalo de pH. Os papis

    indicadores so papis impregnados de um indicador ou de indicadores

    usados para determinao aproximada do pH. Veja a tabela abaixo:

    INDICADOR pKa INTERVALO DE PH E CORAzul de timol 1,7 1,2 Vermelho 2,8 Amarelo

    Amarelo de Metila 3,3 2,9 Vermelho 4,0 AmareloAlaranjado de Metila 3,5 3,1 Vermelho 4,4 LaranjaAzul de bromofenol 4,0 3,8 Amarelo 5,4 Azul

    Verde de Bromocresol 4,7 3,8 Amarelo 5,4 AzulVermelho de Metila 5,0 4,2 Vermelho 6,3 AmareloVermelho de clorofenol 6,0 5,1 Amarelo 6,7 VermelhoPrpura de Bromocresol 6,2 5,2 Amarelo 6,8 Roxo

    INDICADOR pKa INTERVALO DE PH E COR

    Azul de Bromotimol 7,1 6,1 Amarelo 7,7 Azul

    Vermelho de fenol 7,8 7,0 Amarelo 8,6 VermelhoVermelho de cresol 8,3 7,4 Amarelo 9,0 Vermelho

    Azul de timol 8,9 8,0 Amarelo 9,6 AzulFenolftalena 9,4 8,3 Incolor 10,0 VermelhoIndicador Universal (Laranja demetila+Vermelho de metila+Azulde bromotimol+Fenolftalena)

    3,0-Vermelho; 4,0-Alaranjado; 5,0-Laranja;6,0-Amarelo; 7,0-Verde;

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    21/35

    21

    8,0-Verde azulado; 9,0-Azul; 10,0-Violeta; 11ou +prpura.

    Papel de tornassol 4,5-Vermelho-8,3-AzulPapel vermelho de congo 3,0-Azul-4,5-Vermelho

    Papel Indicador Universal

    ACIDOSE E ALCALOSE

    O pH dos fludos corporais deve permanecer dentro de l imites prximos. A

    morte pode resultar de aumentos ou diminuies relativamente pequenos

    de pH. A razo para nossa sensibilidade ao pH depende das enzimas que

    catalisam as reaes qumicas do corpo. Sua atividade cai rapidamente

    quando o pH muda. Uma vez que as enzimas desempenham papel to

    crucial, sua inativao pode ser fatal.

    Os tampes do plasma sanguneo so as primeiras defesas do corpo

    contra as mudanas do pH interno. Seu papel manter o pH sanguneo

    dentro dos limites 7,35 a 7,45. Se o pH do sangue de uma pessoa cai

    abaixo de 7,35, diz que ela est com acidose, ou baixo pH sanguneo. A

    acidose causa desorientao, coma e finalmente morte. Se o pH sobe

    alm de 7,45, diz-se que ela est com alcalose, ou baixo pH sanguneo. A

    alcalose pode causar respirao fraca e irregular, cibras musculares e

    convulses. A acidose e a alcalose podem ser "respiratria", resultando de

    mudanas na concentrao de H2CO3 ou "metablicas", resultando demudanas na concentrao de HCO3

    -.

    A acidose e a alcalose podem resultar de mudanas na concentrao de

    HCO3-. Acidose metablica, ou baixa concentrao de HCO 3

    -, pode

    resultar de desidratao severa ou de diabetes mellitus no tratada.

    Alcalose metablica, ou alta concentrao de HCO3-, pode resultar de

    vmito ou overdose de anticidos.

    A tabela seguinte resume as mudanas que ocorrem em cada uma destas

    quatro condies:

    CONDI O DIST RBIO pH

    Acidose respiratria P(CO2) sobe diminui

    Alcalose respiratria P(CO2) cai aumenta

    Acidose metablica HCO3- diminui diminui

    Alcalose metablica HCO3- aumenta aumenta

    Para diagnosticar a condio cido-base de um paciente, uma amostra de

    sangue arterial retirada. Medidas de pH, P (CO2) e CO2(H2CO3) total so

    ento realizadas.Resumindo temos:

    SOLUO TAMPO

    Tampo H2CO3/HCO3-

    - Responsvel pela manuteno do pH do sangue.

    Objetivos

    - Determinar o pH de solues utilizando os mtodos colorimtricos

    (indicadores de pH);

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    22/35

    22

    - Relacionar os conhecimentos adquiridos ao funcionamento dos tampes

    de importncia biolgica

    Procedimento

    a) Experimento 1

    Preparar uma bateria de 4 tubos de ensaio

    TUBO 1: 5 gotas de indicador universal + 10mL de gua destilada

    TUBO 2: 5 gotas de indicador universal + 1mL do tampo fosfato + 9mL

    de gua destilada

    TUBO 3: 5 gotas de indicador universal + 10mL de gua destilada

    TUBO 4: 5 gotas de indicador universal + 1mL do tampo fosfato + 9mL

    de gua destilada

    Determinar o pH de cada soluo e anotar o resultado.

    b) Experimento 2

    TUBO 1: adicionar 1 gota de NaOH 0,1 mol/L.

    TUBO 2: adicionar 1 gota de NaOH 0,1 mol/L.

    Observar a mudana de cor, determinar o pH e anotar o resultado na

    tabela.

    TUBO 3: adicionar 2 gotas de HCl 0,1 mol/L.

    TUBO 4: adicionar 2 gotas de HCl 0,1 mol/L.

    Observar a mudana de cor, determinar o pH e anotar o resultado na

    tabela.

    Continuar a adio de HCl ao tubo 4, gota a gota, at a cor 3.

    Determinar quantas gotas de HCl devem ser adicionadas at que se

    obtenha a mesma colorao de tubo 3.

    pHAntes Depois

    TUBO 1

    TUBO 2

    TUBO 3

    TUBO 4

    N de gotas______ para obter pH=3

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    23/35

    23

    PRTICA 5:

    DETERMINAO DA CONCENTRAO DAS PROTENAS

    Introduo

    Os mtodos espectroscpicos baseiam-se na absoro e/ou emisso deradiao eletromagntica por muitas molculas, quando os seus eltrons

    se movimentam entre nveis energticos. A espectrofotometria baseia-se

    na absoro da radiao nos comprimentos de onda entre o ultravioleta e

    o infravermelho (Fig. 1).

    Figura 1. Espectro eletromagntico. A espectrofotometria utiliza a

    radiao compreendida entre o ultravioleta (ultraviolet) e o infravermelho

    (infrared).

    A chamada radiao luminosa corresponde a uma gama de comprimentos

    de onda que vai desde o ultravioleta ao infravermelho no espectro da

    radiao eletromagntica (Fig. 2).

    O espectro do visvel est contido essencialmente na zona entre 400 e800 nm (Tabela 1).

    Tabela 1: Comprimentos de onda da luz visvel.

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    24/35

    24

    Um espectrofotmetro um aparelho que faz passar um feixe de luz

    monocromtica atravs de uma soluo, e mede a quantidade de luz que

    foi absorvida por essa soluo (Fig. 3). Usando um prisma o aparelho

    separa a luz em feixes com diferentes

    comprimentos de onda (tal como acontece no arco-ris com a separao

    das cores da luz branca). Pode-se assim fazer passar atravs da amostra

    um feixe de luz monocromtica (de um nico comprimento de onda, ou

    quase). O espectrofotmetro permite-nos saber que quantidade de luz

    absorvida a cada comprimento de onda.

    Fig. 3. Espectrofotmetro. A luz dividida em feixes de diferentes

    comprimentos de onda por meio de um prisma ptico e passa atravs da

    amostra, contida numa cubeta ou clula de espectrofotmetro.

    1. Espectros de absoro

    O conjunto das absorbncias aos vrios comprimentos de onda para um

    composto chamasse espectro de absoro e varia de substncia parasubstncia. Se uma substncia verde, por exemplo, ento deixa passar

    ou reflete a cor nesse comprimento de onda, absorvendo

    mais a luz na regio do vermelho. A seguir podem ver-se espectros de

    vrias substncias diferentes (Fig. 4).

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    25/35

    25

    Fig. 4. Espectros de absoro de absoro de diferentes substncias (1:

    bacterioclorofila; 2: clorofila a; 3: clorofila b; 4: ficoeritrobilina; 5: beta-

    caroteno). A substncia 1, por exemplo, absorve pouco na regio do

    visvel, logo deve ser praticamente incolor para os nossos olhos.

    Uma vez que diferentes substncias tm diferentes padres de absoro,

    a espectrofotometria permite-nos, por exemplo, identificar substncias

    com base no seu espectro. Permite tambm quantific-las, uma vez que a

    quantidade de luz absorvida est relacionada com a concentrao da

    substncia, como vamos ver adiante. s vezes uma substncia, quando

    alterada quimicamente, pode passar a apresentar um espectro de

    absoro diferente. Quando isto acontece, temos uma maneira de

    detectar essas mesmas alteraes. Por exemplo, o NADH reduzidoabsorve a 340 nm, enquanto que a forma oxidada no tem absorbncia

    significativa a esse comprimento de onda (Fig. 5).

    Essas diferenas de espectro podem ser utilizadas laboratorialmente para

    seguir o percurso de reaes que se esteja a estudar, por exemplo,

    reaes metablicas que envolvam a oxidao do NADH ou a reduo do

    NAD+.

    Fig. 5. Espectros de absoro do NAD+ e do NADH.

    3.2. Espectrofotometria e quantificao

    3.2.1. Princpios de absoro da luz:

    1. A absoro da luz tanto maior quanto mais concentrada for a

    soluo por ela atravessada:

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    26/35

    26

    2.A absoro da luz tanto maior quanto maior for a distncia percorrida

    pelo feixe luminoso atravs das amostras:

    Juntando (1) e (2), temos a lei de Beer-Lambert:

    Normalmente usam-se cubetas com 1 cm de comprimento, de modo que a

    equao fica:

    Ou seja, a absorbncia da luz a cada comprimento de onda l

    diretamente proporcional concentrao da soluo contida na cubeta.

    Esta linearidade deixa de ocorrer a concentraes muito elevadas da

    substncia, podendo nesses casos diluir previamente a amostra a medir.

    3.2.2. Mtodos colorimtricos

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    27/35

    27

    Com alguma frequncia necessrio quantificar substncias em misturas

    complexas, ou que no absorvem significativamente a luz a nenhum

    comprimento de onda. Nestes casos utilizam-se os chamados mtodos

    colorimtricos - o composto a quantificar posto em contacto com um

    reagente especfico, de modo a desenvolver uma cor cuja intensidade

    diretamente proporcional concentrao da substncia na mistura

    original.

    Por exemplo, para quantificar protenas numa soluo pura pode medir-se

    a absorbncia a 280 nm, sendo esta proporcional concentrao de

    protena. Mas se quisermos saber a concentrao de protena num extrato

    impuro, este mtodo j no pode ser utilizado, porque outras substncias,

    como por exemplo, os cidos nuclicos, tambm absorvem a este

    comprimento de onda. Neste caso podemos utilizar, por exemplo, oreagente de Biureto, que reage de modo quantitativo com as protenas,

    originando um complexo violeta, que absorve fortemente a radiao a 540

    nm.

    Para quantificar espectrofotometricamente uma substncia necessria,

    obviamente, saber o valor de e. Para isso necessrio preparar uma srie

    de solues do composto a quantificar, de concentrao conhecida, faz-

    las contactar com o reagente e medir as absorbncias ao comprimento de

    onda adequado (Fig. 8).

    Fig. 8. Calibrao de um mtodo colorimtrico. A absorbncia ao

    comprimento de onda escolhido diretamente proporcional

    concentrao do composto na soluo.

    No exemplo da Fig. 8, h uma relao linear perfeita entre a concentrao

    da substncia (expressa em molaridade, M) e a absorbncia ao

    comprimento de onda l de medida. Podemos assim obter uma reta do tipo

    Al= el.c (ou Al= el.c + b, caso a reta no passe na origem)

    em que Al a absorbncia ao comprimento de onda l de medida, c aconcentrao em M e el a constante de proporcionalidade. Sabendo esta

    relao, podemos fazer corresponder uma absorbncia medida, a uma

    concentrao de substncia na soluo a analisar.

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    28/35

    28

    Muitas vezes o mtodo s linear at certa concentrao da substncia.

    Nesse caso, utiliza-se a zona em que a relao linear, diluindo a soluo

    a medir, sempre que necessrio, de modo a que a absorbncia resultante

    esteja contida no intervalo da reta de calibrao.

    Objetivos

    Elaborar curvas de calibrao e trabalhar o conceito de sensibilidade de

    um mtodo fotocolorimtrico;

    Relacionar os mtodos vistos s aplicaes prticas;

    Resolver problemas de clculo de diluies e de concentraes.

    Materiais, Equipamentos e Reagentes

    7 Tubos de ensaio; 6 Bqueres de 100

    Pipetas de 1, 2 e 5 ml (prximas aos reagentes);

    7 Pipetas de 2 5 ml;

    1 Estante p/ tubos de ensaio;

    1 Proveta de 100 ml;

    Fotocolormetro (com cubetas).

    Reativo do Biureto:

    Sulfato de cobre cristalizado (pentahidratado) - 1,5g;

    Tartarato duplo de sdio e potssio - 6,0g;

    gua destilada - 500 ml;

    Adicionar 300 ml de soluo de NaOH a 10% (p/v) (114,9 g/litro de NaOH)

    sob constante agitao e completar para 1 litro com gua destilada.

    Soluo de casena a 5 % em gua;

    gua destilada.

    Procedimento:

    CURVA DE CALIBRAO

    - Numerar 6 tubos de ensaio de 1 a 6;

    - Adicionar os reagentes conforme a Tabela 1:

    Reagentes

    (mL)

    Tubo 1 Tubo 2 Tubo 3 Tubo 4 Tubo 5 Tubo 6

    Soluo

    Padro deProtena

    (5mg/mL)

    - 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0

    gua

    destilada 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 -

    Reagente

    Biureto 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0

    - Agitar e deixar em repouso por 10 minutos.

    - Utilizar o tubo 1 para calibrar o espectrofotmetro: 100% de

    transmitncia em 540 nm (ou o fotocolormetro com filtro verde.

    - Determinar a absorbncia das solues dos tubos 2 a 6.

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    29/35

    29

    - Calcular a curva padro construindo o grfico: Concentrao final de

    protena (mg/mL) na ordenada e Absorbncia (A) nas abscissas.

    DETERMINAO DA CONCENTRAO DE PROTENAS NA

    AMOSTRA PROBLEMA

    - Separar dois tubos de ensaio e identific-los.

    - Adicionar os reagentes conforme tabela abaixo:

    Tabela 1 Distribuio de reagentes em diferentes propores

    Reagentes (mL) TUBO 1 TUBO 2

    Amostra 1,0 0,5

    gua destilada - 0,5

    Reagente do Biureto 5,0 5,0

    PROTEINAS TOTAIS - PP

    Fundamento

    As ligaes peptdicas das protenas (-HN-CO-)reagem com ons cpricos em meio alcalino (reagente do

    biureto), formando um complexo de colorao violeta, cujaabsorbncia medida em 545 nm e diretamente proporcional aconcentrao de protena na amostra.

    Amostra

    Soro ou plasma (heparinizados). O analito e estvel por8 dias entre 2-8C.

    Procedimento

    Pipetar em tubos de ensaio identificados:

    Tubos Branco Teste Padro

    gua destilada 20 L - -

    Amostra - 20 L -

    Padro - - 20 LBiureto 1000 L 1000 L 1000 L

    Agitar bem e deixar os tubos durante 10 minutos atemperatura ambiente.

    Ler absorbncia do padro e do teste, zerando oaparelho com o branco em 545 nm.

    Calculo

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    30/35

    30

    O calculo pode ser efetuado atravs do Fator deCalibrao.

    Cp

    Fc = -------

    Ap

    Ct = Fc x At, onde:

    Cp = concentrao do padro

    Ct = concentrao do teste

    Ap = absorbncia do padroAt = absorbncia do teste

    Valores de referencia

    Protenas totais

    Soro 6,0 a 8,0 g/dL

    Plasma 6,8 a 8,3 g/dL

    PRTICA 6:

    CARA CTERIZA O DE PROTENAS

    I INTRODUOAs protenas, que so macromolculas de peso molecular

    definido, so eletrlitos cujo comportamento se ajusta aos mesmos

    princpios fsicos de eletrlitos de massa molecular menor. A natureza

    qumica dos radicais R (cadeias laterais) dos aminocidos que compe a

    estrutura primria das protenas determina a sua estrutura secundria

    e/ou terciria.

    O comportamento fsico-qumico das protenas est relacionado a

    vrios fatores. A solubilidade por exemplo, depende pH, fora inica domeio, constante dieltrica do solvente e temperatura. Em geral as

    protenas so menos solveis no ponto isoeltrico. Neste pH as protenas

    no apresentam carga efetiva (as cargas positivas so iguais s

    negativas) e portanto no atuam como foras eletrostticas entre as

    outras molculas presentes no meio. De ambos os lados do pH isoeltrico

    todas as molculas tero carga efetiva positiva ou negativa. Nestes

    casos,pelo fato das molculas de protenas se repelirem, haver menor

    tendncia para agregao e precipitao.

    II OBJETIVOS ESPECFICOS

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    31/35

    31

    No final deste trabalho prtico o aluno estar familiarizado com as

    propriedades fsico-qumicas das protenas, bem como as tcnicas e

    reaes de identificao das mesmas.

    III REAO DO BIURETO

    3.1 FundamentoA reao do biureto ocorre com substncias que contenham

    grupos e grupos nitrogenados. Sendo assim, essa reao positiva

    para todas as protenas e peptdeos graas s suas ligaes peptdicas.

    Estas molculas, quando tratadas com uma soluo diluda de sulfato de

    cobre, em meio alcalino, do colorao prpura caracterstica, devido

    formao do complexo de coordenao entre o tomo de cobre e 4

    tomos de nitrognio.

    Biureto - (complexo de coordenao entre

    peptdeos e cobre II, de cor prpura)

    3.2 Procedimento

    Montar uma bateria com:

    Tubos

    Amostra CuSO4 a0,5% mL

    NaOH a 10%mL

    1 gua, 2 mL 0,5 0,52 Clara de ovo a , 2 mL 0,5 0,53 Gema de ovo , 2 mL 0,5 0,54 Leite c , 2 mL 0,5 0,55 Extrato de Soja , 2

    mL0,5 0,5

    Solues preparadas por:

    a) homogeneizao de 1 clara de ovo com 50 mL de gua;

    b) homogeneizao de 1 gema de ovo com 50 mL de gua;

    c) homogeneizao de 50 g (5 colheres mdias) de leite em p com 100

    mL de gua;

    d) homogeneizao de 10 g de farinha de soja de semente de soja em

    100 mL de gua destilada.

    Observar que em alguns tubos haver formao de uma colorao violeta,

    caracterstica de reao positiva, enquanto que no tubo contendo apenas

    gua e os reagentes verificar-se- uma cor azul escura caracterstica do

    cobre em meio alcalino (formao de Cu (OH)2 e de xidos de Cu).C O

    NH

    Cu

    HN NH

    CHR

    CO

    HN

    HC R

    C O

    NH

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    32/35

    32

    IV REAES DE PRECIPITA O DE PROTENAS

    4.1 Reaes de Precipitao de Protenas com

    Desnaturao

    4.1.1 Termocoagulao Coagulao pelo calor

    As protenas so termolbeis, quando submetidas ao do calor

    desnaturam irreversivelmente.

    Procedimento Colocar em tubos de ensaio solues contendo protenas (ovo, soro,

    etc); Aquecer, e observar a coagulao.

    4.1.2 Coagulao com cidos minerais Reao deHeller

    Fundamento

    Os cidos minerais fortes desnaturam as protenas,transformando-as em metaprotenas, insolveis. A reao de Heller(reao de protenas com HNO3 concentrado) freqentemente utilizada

    para a pesquisa de albumina na urina e permite a dosagem semi-quantitativa. Esta reao sensvel a concentrao da ordem 1:30.000.

    Procedimento Experimental

    ***OBSERVAO:Para que se garanta a segurana, o experimento

    a seguir dever ser efetuado na capela, pelo professor, de maneira

    demonstrativa.

    Colocar um tubo de ensaio: 2 mL de soluo protica Juntar cuidadosamente e vagarosamente, pelas paredes do tubo, 2

    mL de HNO3 concentrado, sem misturar. Observar no limite deseparao das duas camadas um anel branco (protena e meta-protena).

    4.1.3 Precipitao com Sais de Metais Pesados

    Alguns sais de metais pesados precipitam as protenas, porexemplo: HgCl2, AgNO3 CuSO4, FeCl3, (CH2COO)2Pb (acetato dechumbo), etc. Outros somente precipitam protenas em meio cidos. Porexemplo: Na2WO4 (tungstato de sdio).

    Procedimento A

    Tubo

    SoluoProtica - mL

    CuSO40,5%

    FeCl3 1% (CH2COO)2Pb 1%

    1 22 2 *gotas

    3 2 *gotas

    4 2 *gotas

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    33/35

    33

    * Adicionar gotas das solues de metais pesados soluoprotica, at observar a formao de precipitado.

    PRTICA 7:

    ENZIMAS I

    Objetivos Especficos

    Ao final deste trabalho prtico o estudante deversaber: Manipular experimentalmente solues de enzimas; Identificar experimentalmente as propriedades determolabilidade e especificidade; Manipular reaes catalisadas por enzimas com a

    finalidade de determinar semiquantitativamente ainfluncia da concentrao de enzima, temperatura e dopH na atividade enzimtica.

    Procedimento Experimental

    1. Atividade da Catalase

    Enzima presente em quase todas as clulas animais.a. Em um tubo de ensaio colocar: 10 gotas de sangue 5 mL de gua destilada homogeneizar

    1 mL de H2O2 3% (10 volumes) agitar

    b. Note a formao de espuma abundante. Procure umaexplicao para o fato. Esquematize a reao ocorrida.

    2. Atividade da Peroxidase

    A peroxidase uma enzima encontrada em todas asplantas superiores, sendo rara em tecidos animais. Asexcees so leuccitos, hemcias, fgado e rins.

    a. Colocar em dois tubos de ensaio:

    Tubos

    Reativo Kastle-Meyer

    gua -mL

    Sanguediludo - mL

    H2O2 3%gotas

    1 1,0 - 5,0 32 1,0 5,0 - 3

    b. Note o aparecimento imediato de cor rosa, que se intensifica,lentamente, no tubo que contm sangue.

    OBS.: O reativo de Kastle-Meuer uma soluo alcalina defenolftalena reduza (AH2), que oxida diidroxifenis napresena de H2O2, formando a quinona correspondente. Nosendo oxidada pelo perxido de hidrognio (H2O2), nem pelooxignio molecular (O2). O sangue contm peroxidase, que

    transfere dois tomos de hidrognio do substrato (AH2) paraH2O2, que convertido em H2O, oxidando assim afenolftalena, que adquire colorao rsea, em meio alcalino.

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    34/35

    34

    AH2 + H2O2 2H2O + A+

    Fenolftalena reduzida Fenolftalenaoxidada

    PRTICA 8:

    EXTRA O E CARA CTERIZA O DE LIPDEOS

    I. Extrao de lipdeos de semente se soja

    Procedimento experimental

    a. Extrao Em copo de 100 mL pesar 10 g de soja moda e seca Adicionar 25 mL de lcool Agitar por 5 minutos Filtrar atravs de papel de fi ltro, para um bquer Lavar o resduo com 10 mL de lcool por duas vezes Evaporar o filtrado em banho de areia, com agitao

    constante at diminuio total do lcool Observar o resduo amarelo e oleoso. Esse leo ser

    utilizado como material para as provas seguintes.

    b. Caracterizao1. Solubilidade

    Em uma bateria de 9 tubos de ensaio numerados, colocar 3 gotas de leo vegetal emcada um e adicionar 3 mL de:

    1- gua2- HCl a 4%3- Na2CO3 a 2%4- NaOH a 10%

    5- Etanol

    6- ter Sulfrico7- Clorofrmio8- Benzeno9- Acetona

    Agitar vigorosamente e verificar:

    a) Insolubilidade no 1 e 2 tubosb) Emulso estvel n 3 e 4

    c) Solubilidade parcial no tubo n 5 que se torna total peloaquecimentod) Solubilidade total no demais tubos.

    Juntar mais 20 gotas de leo nos tubos contendo:

    ter Clorofrmio Benzeno Acetona

    Observar a grande solubilidade do leo nesses solventes.

  • 7/29/2019 Manual de Bioquimica da Nutrio

    35/35

    35

    BIBLIOGRAFIA

    ALFENAS, A. C. Eletroforese de isoenzimas e protenas afins:

    fundamentos e aplicaes em plantas e microorganismos. Viosa:

    U.F.V., 1998, 574p.

    ALFENAS, A. C.; PETERS, I.; BRUNE, W.; PASSADOR, G. C.

    Eletroforese de protenas e lisozimas de fungos e essncias

    florestais. Viosa: U.F.V., 1991. 242p.

    GORDON, D. B. 1995. Spectroscopic Techniques. pp. 324-344 in

    Principles and Techniques in Practical Biochemistry. K. Wilson & J.

    Walker Eds., Cambridge University Press, Cambridge

    LAEMMILI, U. K. Cleavage of strutural proteins during assembly of the

    head of bacteriophag T4. Nature, London, v.227, p.680-685, 1970.

    LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L. e COX, M. M. Principles ofBiochemistry. New York, Worth Publishers, 1993. 1136p.

    REED, R., HOLMES, D., WEYERS, J. & JONES, A. J. 1998. Practical

    Stills in Biomolecular Sciences. Ed. Prentice Hall

    SAMBROOK, J.; FRITSCH & MANIATIS, E. F. T. Molecular Cloning.

    Cold Spring HarborLaboratory Press, 1989.

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, Apostila da Disciplina

    Bioqumica Celular (s.n.t).

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIOSA (MG). Roteiros de Aulas

    Prticas de Bioqumica. Departamento de qumica, (s.n.t).

    UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN. Bioqumica: aulas prticas,

    2 Ed. Scientia et

    Labor, Curitiba, 1988. 116p.

    VILLELA, G. G.; BACILA, M. e TASTALDI, H. Tcnicas e Experimentos

    de Bioqumica. Rio de janeiro, Guanabara Koogan, 1973. 503p.

    Web sites recomendados

    Sociedade brasileira de bioqumica e biologia molecular -

    http://www.sbbq.org.br/

    Faculdade Maurcio de Nassau

    Manual de Aulas Prticas

    Disciplina: BIOQUMICA DA NUTRIO

    Curso de NUTRIO - Bloco II

    Colaborador: Jos Roberto da Cunha Lima Professor de

    Bioqumica da Nutrio do curso de Nutrio.

    http://www.sbbq.org.br/http://www.sbbq.org.br/http://www.sbbq.org.br/