manual de aulas práticas de ciências e biologia compêndio

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PROJETO INTEGRADO DE PRÁTICA EDUCATIVA - IV - INICIAÇÃO CIENTIFICA-Ciências Biológicas FCJP João Pinheiro, 2015

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  • PROJETO INTEGRADO DE PRTICA EDUCATIVA - IV - INICIAO CIENTIFICA-Cincias Biolgicas

    FCJP Joo Pinheiro, 2015

  • 1

    FACULDADE CIDADE DE JOO PINHEIRO

    GRADUAO EM CINCIAS BIOLGICAS

    4 PERODO DE CINCIAS BIOLGICAS 2015

    1 SEMESTRE

    MANUAL DE AULAS PRTICAS DE CINCIAS E BIOLOGIA

    - COMPNDIO -

    JOO PINHEIRO

    2015

  • 2

    4 PERODO DE CINCIAS BIOLGICAS 2015

    1 SEMESTRE

    MANUAL DE AULAS PRTICAS DE CINCIAS E BIOLOGIA

    - COMPNDIO -

    Projeto apresentado Faculdade Cidade de Joo

    Pinheiro com o requisito parcial para avaliao na

    disciplina de PROJETO INTEGRADO DE PRTICA

    EDUCATIVA - IV - INICIAO CIENTIFICA curso de

    Cincias Biolgicas.

    Orientador: Professor Me Saulo Gonalves Pereira

    JOAO PINHEIRO

    2015

  • 3

    Fonte: Faculdade Cidade de Joo Pinheiro - FCJP. Biblioteca.

    574.1 PEREIRA, S. G.; FONSECA, G. A. G.; FELIZ, G. P. et. al.

    Q3c MANUAL DE AULAS PRTICAS DE CINCIAS E

    BIOLOGIA - COMPNDIO -/Alunos do 4 Perodo de

    Cincias Biolgicas FCJP 2015. Orientador: Prof. Me

    Saulo Gonalves Pereira. Joo Pinheiro: [s.n.], 2015.

    150p.

    Trabalho de graduao Faculdade Cidade de Joo

    Pinheiro

    Curso de Licenciatura em Cincias Biolgicas

    1.Prticas 2.Laboratrio 3.Biologia

    4.Qumica I. II.Ttulo

  • 4

    Dedicatria

    A todos os professores que diuturnamente

    fazem de seu ofcio de professor

    uma oportunidade dos outros se edificarem

    Cada um de ns compe a sua histria

    Cada ser em si

    Carrega o dom de ser capaz

    E ser feliz

  • 5

    Autores

    Amanda Mirele Vidal Cruzeiro

    Cristiane Magalhes Ferreira

    Gersia Aparecida Gonalves Fonseca

    Gilvania Pereira Felix

    Julielly de Oliveira Soares

    Lorenna Xavier de Miranda

    Marcelo Eustquio do Amaral

    Nara Thais Galvo Ferreira

    Orestes Reis de Menezes Jnior

    Paulo Henrique de Souza Macedo

    Soane Ferreira da Silva

    Orientador: Me. Saulo Gonalves Pereira

  • 6

    Agradecimentos

    Agradecemos inicialmente a Deus nosso pai, Faculdade Cidade de Joo Pinheiro pela

    constante preocupao com a formao de seus alunos, professora Mestra Daniela Cristina

    Borges coordenadora do curso de Cincias Biolgicas pelo incondicional apoio, aos demais

    professores do curso de Cincias Biolgicas.

    Aos familiares, aos alunos do estagio que tanto nos inspiram a fazer melhor.

    E por fim agradecemos aos nossos antigos professores da escola bsica, que com

    poucos recursos fazem a diferena.

  • 7

    Apresentao

    com grande prazer que escrevo esta apresentao de uma obra resultante de propostas

    prticas para descoberta e desenvolvimento de novos talentos. Justo pontuar que no foi um

    sonho solitrio, esta pequena obra fruto do sonho conjunto de uma turma toda, o quarto perodo

    de Cincias Biolgicas 1 semestre de 2015 da FCJP. Acredito que nosso pas necessite de aes

    como as desenvolvidas pelo grupo de autores que, alm do treinamento prtico desenvolvido

    durante a disciplina de Projeto Integrado de Prtica Educativa - IV - Iniciao Cientifica da

    Faculdade Cidade de Joo Pinheiro, pretendem oferecer de modo organizado a possibilidade de

    reproduo de suas prticas em ambiente escolar, sobretudo em sua futura prtica cotidiana de

    ensino.

    As atividades prticas resultantes deste compndio (sumula de conhecimentos especficos)

    que auxiliaro que os professores e o cidado comum domine o conhecimento bsico da cincia,

    especialmente o conhecimento aplicado ao dia-a-dia.

    A este processo de difuso do conhecimento cientfico chamamos de alfabetizao

    cientfica. A cincia toma emprestado o termo alfabetizao da rea de educao, e define a

    alfabetizao cientfica como sendo o nvel mnimo de compreenso em cincia e tecnologia que as

    pessoas devem ter para operar em nvel bsico como cidados e consumidores na sociedade

    tecnolgica. A alfabetizao cientfica preocupa-se com a apropriao de esquemas conceituais e

    mtodos processuais, o que certamente ser proporcionado.

    A alfabetizao cientfica envolve trs dimenses. A primeira a compreenso de

    vocabulrio bsico de conceitos cientficos, suficiente para que possa ser percebida a existncia de

    vises contrapostas em uma notcia de jornal ou artigo de revista. Ao longo das prticas desse

    compndio o leitor perceber diversas iniciativas de ampliao e fortalecimento da linguagem

    cientfica por meio de jogos, pardias e atividades prticas. Cabe ressaltar que estas prticas so

    fruto das pesquisas de alunos e foram angariadas em buscas em outros livros, e fontes on-line.

    O analfabeto cientfico no consegue compreender as implicaes da cincia sobre

    aspectos de sua vida cotidiana, e, consequentemente, no consegue participar dos acontecimentos

    que vivencia de forma decisiva. J um indivduo alfabetizado cientificamente capaz de

    compreender o aspecto provisrio da cincia. A cincia exerce papel determinante na demarcao

    dos limites entre direitos e deveres.

    Finalmente parabenizo a todos os alunos coautores, especialmente os organizadores pela

    proposta de desenvolvimento desta obra educacional, tambm a FCJP pela oferta de oportunidade

    de desenvolvimento de aes de popularizao da cincia. Encerro convidando ao leitor a uma

    excelente leitura e especialmente a utilizao prtica das propostas apresentadas.

    Professor Saulo Gonalves Pereira Professor da FCJP, Mestre em Sade Animal,

    especialista em Educao e Meio Ambiente

  • 8

    SUMRIO ITEM TITULO PGINA

    1 NORMAS GERAIS DE TRABALHO EM LABORATRIO 10

    2 VIDRARIAS 14

    3 RELATRIO DE AULA PRTICA 20

    4 ENSINO FUNDAMENTAL 21

    5 INTRODUO MICROSCOPIA 22

    6 SER QUE O AR OCUPA ESPAO? 24

    7 VAMOS CONHECER OS MICRORGANISMOS 25

    8 ORIGEM DO UNIVERSO 26

    9 O AR EXERCE PRESSO? 27

    10 H AR NO SOLO? 28

    11 O AR REALMENTE EXISTE? 29

    12 CONSTRUO DE UM TERRRIO- MINI-ECOSSISTEMA 30

    13 COMPOSIO DO SISTEMA SOLAR. 31

    14 GEOLOGIA DO SOLO 32

    15 MOVIMENTO DE ROTAO 33

    16 SOLOS 34

    17 FORMAO DO UNIVERSO 35

    18 PREPARAO DO FILTRO DE AREIA 36

    19 O AR SE COMPRIME E SE REFAZ 37

    20 FORA DA GUA 37

    21 POR QUE OS ALIMENTOS ESTRAGAM? 38

    22 COMBUSTO DA VELA 39

    23 PERMEABILIDADE DOS SOLOS 40

    24 REINO PROTISTA 40

    25 GERMINAO DE SEMENTES NO CLARO E NO ESCURO 41

    26 ESTRAGANDO O MINGAU 42

    27 CLULA VEGETAL 43

    28 ABAJUR GIRATRIO 44

    29 VENTILADOR USB 45

    30 RECICLANDO PAPEL 46

    31 ANALISANDO A ESTRUTURA DE UMA ESPONJA UTILIZANDO UMA BERINJELA

    COMO MODELO.

    47

    32 CLASSIFICAO BIOLGICA: TAXONOMIA DOS BOTES 48

    33 FILTRO SUSTENTVEL 49

    34 COMPOSIO DOS ALIMENTOS 50

    35 COMO A POLUIO DOS RIOS PREJUDICAM AS ESPCIES 51

    36 COMO A POLUIO AFETA AS PLANTAS. 52

    37 DESCOBRINDO A CLULA ANIMAL 53

    38 DIVISO CELULAR 54

    39 SISTEMA ESQUELTICO 54

    40 EXTRAO DO DNA DA BANANA 55

    41 ANATOMIA DO CORPO HUMANO 56

    42 INPIRAO E EXPIRAO 57

    43 SISTEMA MUSCULAR ASPECTOS HISTOLGICOS DOS MSCULOS 59

    44 MTODOS CONTRACEPTIVOS 60

    45 CNIDRIOS OU PORFEROS 61

  • 9

    46 MONTANDO UMA GUA VIVA 62

    47 MONTANDO UMA ANMONA-DO-MAR: 63

    48 ORIGEM DA VIDA, OBSERVANDO O DESENVOLVIMENTO INDIRETO 64

    49 TEORIA DA BIOGNESE 65

    50 A ORIGEM DA VIDA 66

    51 AR OCUPA ESPAO 67

    52 TERRRIO DE FORMIGAS 68

    53 EFEITO DA POLUIO NA GERMINAO DE SEMENTES 69

    54 OBSERVANDO ASPECTOS MACROSCPICOS DO SISTEMA MUSCULAR 70

    55 AUDIO E VISO 71

    56 CORAO E SISTEMA CIRCULATRIO 72

    57 CLULA, TECIDOS, ESQUELETO, MSCULOS. 73

    58 O SISTEMA ENDCRINO REGULAO HORMONAL 74

    59 REAES QUMICAS PASTA DE DENTE DE ELEFANTE..... 75

    60 VAMOS DAR UM N NO OSSO? 76

    61 PROPRIEDADES ESPECFICAS DA MATRIA 77

    62 MISTURAS HOMOGNEAS E HETEROGNEAS 78

    63 PROPRIEDADES FSICAS DA MATRIA: GERAIS E ESPECFICAS 79

    64 MOVIMENTO RETILNIO UNIFORME 80

    65 O POTENCIAL DOS CIDOS 81

    66 ABORDAGEM PRTICA PARA O ENSINO DE GENTICA 82

    67 EXPERIMENTANDO FATORES QUE ALTERAM A VELOCIDADE DE REAES 83

    68 EXTRAINDO FERRO DE CEREAIS MATINAIS 84

    69 DENSIDADE LATA DE REFRIGERANTE 85

    70 REPOLHO ROXO COMO INDICADOR CIDO-BASE 85

    71 ENSINO MDIO 85

    72 CITOLOGIA ARTISTICA 86

    73 REAO CELULAR EM MEIOS: HIPOTNICO, ISOTNICO E HIPERTNICO

    MATERIAL E REAGENTES

    86

    74 TECIDO CONJUNTIVO ASPECTOS HISTOLGICOS DE FIBRAS COLGENAS,

    ELSTICAS E RETICULARES

    87

    75 SISTEMA TEGUMENTAR ASPECTOS HISTOLGICOS DA PELE 88

    76 SEXUALIDADE HUMANA 89

    77 PLASMLISE E DEPLASMLISE 89

    78 CLULA VEGETAL - TRADAESCHANTIA 90

    79 CARITIPO HUMANO 91

    80 BACTRIAS NO AMBIENTE 92

    81 PROTEINAS 93

    82 DIVISO CELULAR: REPRESENTAO COM MASSA DE MODELAR 93

    83 DIFERENA ENTRE CLULA PROCARITICA E EUCARITICA 94

    84 FILO ANELDEA 95

    85 FILO CHORDATA 96

    86 FILO CHORDATA ANPHIBIA 97

    87 PORIFERA (ESPONJAS DE GUA DOCE ONCOSCLERA NAVICELLA) 98

    88 ANATOMIA DAS FLORES 99

    89 ANALISANDO A ESTRUTURA DE UMA ESPONJA UTILIZANDO UMA BERINJELA 100

    90 CULTURA, OBSERVAO E MODELAGEM DE PROTOZORIOS 101

    91 SISTEMA ABO 102

  • 10

    92 TIPAGEM SANGUNEA 103

    93 ORIGEM DO SISTEMA ABO 104

    94 ESTUDO DA ANATOMIA INTERNA E EXTERNA DO CORAO DOS MAMFEROS 105

    95 DISSECAO DE ANFBIO 106

    96 IDENTIFICAO DE ESTRUTURAS DO PEIXE 107

    97 REINO FUNGI 108

    98 PROTOZORIOS 109

    99 O CORAO 110

    100 O PULMO 110

    101 ESQUELETO HUMANO 111

    102 O PULMO 112

    103 SISTEMA EXCRETOR 113

    104 SISTEMA SSEO 114

    105 CRUZAMENTOS GENTICOS 115

    106 MONTANDO UM CROMOSSOMO 116

    107 EXTRAO DE DNA DE CEBOLA 117

    108 REINO MONERA CIANOFCEAS 118

    109 PREPARO DE LMINA PARA OBSERVAO DE MITOSE DE CLULA VEGETAL

    AO MICROSCPIO PTICO

    119

    110 VISUALIZAO DOS CROMOSSOMOS 120

    111 PREPARAO E OBSERVAO DE LMINAS CORADAS COM VIOLETA

    GENCIANA PARA OBSERVAO DE CLULAS

    121

    112 BATATAS CHORONAS TRANSPORTE CELULAR 122

    113 FORMAO DE FSSEIS 123

    114 MEDINDO O TEMPO GEOLGICO 125

    115 EVOLUO DO BICO DAS AVES 128

    116 LACTOBACILLUS E A FORMAO DE IOGURTE 131

    117 PROTOZORIOS 132

    118 PRODUO DE ETANOL 133

    119 EXAMINE AS CARACTERSTICAS MORFOLGICAS DO HIV 134

    120 PRODUO DE CIDO ACTICO A PARTIR DO VINHO 134

    121 DETERMINAO DA QUALIDADE MICROBIOLGICA DA GUA POTVEL

    USANDO PETRIFILM

    136

    122 DETERMINAO DA PRESENA DE COLIFORMES TOTAIS E FECAIS EM GUA

    POTVEL USANDO COLITEST

    138

    123 CRESCIMENTO DE BOLOR 140

    124 FATORES QUE INTERFEREM NO CRESCIMENTO DE FUNGOS 141

    125 MORFOLOGIA E TAXONOMIA DE ESPERMATFITOS. 142

    126 BRIFITAS 143

    127 PTERIDFITOS 144

    128 BINGO DAS ERVILHAS 146

    129 DNA HERANA GENTICA 146

    130 CRUZAMENTO TESTE 147

    http://geneticapratica.blogspot.com.br/2009/03/montando-um-cromossomo.htmlhttp://geneticapratica.blogspot.com.br/2009/03/extracao-de-dna-de-cebola.html

  • 11

    1. Normas Gerais de Trabalho em Laboratrio

    No o local de trabalho que caracteriza o pesquisador, mas a sua maneira de

    trabalhar. Assim, um banheiro, uma arvore, uma cozinha, um carro ou uma floresta, desde que

    sirvam de cenrios adequados investigaes, so considerados laboratrios.

    Considera-se como laboratrio o ambiente no qual um pesquisador faz uma

    experimentao, seja ela uma induo de fenmenos, ou mesmo observaes de um

    fenmeno natural, isto , no provocado. Portanto, laboratrio a oficina de trabalho do

    pesquisador.

    Visando facilitar os trabalhos experimentais, costuma-se construir determinados

    ambientes, equipando-os com certos materiais e aparelhos que possibilitam simular situaes

    por meio de variaes de luz, presso, temperatura, umidade, dietas alimentares, espao,

    aerao, etc. Esses locais so o que, comumente, se define como laboratrio.

    Toda escola deve possuir uma sala ambiente prpria para trabalhos cientficos ela a

    oficina de trabalho do professor, o seu laboratrio.

    Para freqent-lo necessrio conhecer uma srie de obrigaes e cuidados, pois,

    assim, tem-se mais segurana, melhor rendimento, menos acidentes.

    A cada vez que algum violar urna norma de conduta no laboratrio, estar expondo a si e aos

    outros a um acidente desnecessrio.

    Desrespeitar normas no laboratrio pode custar muito caro!

    NORMAS DE TRABALHO EM LABORATRIO

    extremamente importante que o aluno siga todas as instrues dadas pelo professor

    com respeito s tcnicas e medidas de segurana no laboratrio, pois as atividades

    experimentais, para serem bem sucedidas ou produtivas requerem vrios cuidados.

    a) Normas Gerais

    1. Verificar, com antecedencia a atividade do dia, pois cada aluno deve vir para o

    laboratrio teoricamente preparado.

    2. Quando um aluno recebe a incumbncia de trazer determinado material deve fazer

    com que o material chegue ao laboratrio mesmo que venha a faltar a aula.

    3. Apresentar-se de avental para a aula prtica. fundamental, no trabalho de

    laboratrio o uso de avental de preferncia de mangas compridas.

    4. No levar para o laboratrio, objetos como: pastas, estojos, cadernos e livros de

    outras disciplinas. Levar apenas o estritamente necessrio ao trabalho a ser ali realizado

    5. Qualquer material, de qualquer natureza constante ou includo, temporariamente, no

    acervo do laboratrio, ter seu lugar predeterminado, situao que no dever ser alterada.

    6. No trabalhar com material imperfeito ou quebrado e nem defeituoso, principalmente com

    objetos pontiagudos ou cortantes.

    7. Tomar bastante cuidado com os instrumentos e aparelhos; o dano causado a eles

    prejudicar o aluno, seu grupo e as classes em geral, pois, alm da perda de um material

    valioso, haver prejuzo com aprendizado.

    8. A partir do momento em que o aluno receber as instrues, ser responsvel pelo que

    danificar, quebrar ou desperdiar.

  • 12

    9. No usar a vidraria indiscriminadamente. Para cada substncia, usar uma pipeta, um

    funil, um conta-gotas, um tubo de ensaio, etc.

    10. No ocupar a vidraria especfica (bqueres, cilindros graduados, etc.) com

    substncias que podem perfeitamente, ser guardadas em vidros comuns.

    11. Conservar limpo o local de trabalho.

    12. Caso ocorra um acidente, avisar imediatamente o professor.

    13. Durante a aula prtica, cada aluno deve limitar-se ao seu local de trabalho. O aluno

    no obrigado a trabalhar sentado, podendo tambm, faz-lo de p, nunca ajoelhado no

    tamborete.

    14. Somente ao coletar (aluno responsvel por levar o material dos armrios para a bancada e

    vice-versa) de cada grupo facultada a entrada na sala de preparo ou acesso aos armrios.

    aconselhvel fazer o revezamento do coletor para cada aula, mas nunca durante a aula.

    15. Em nenhuma hiptese ou situao, deve-se tocar em experimentos alheios.

    16. Em nenhuma hiptese ser permitido fumar em laboratrio.

    b) Normas relativas aula prtica

    1. Relacionar o material necessrio.

    2. Dispor o material sobre a mesa de trabalho, em uma ordem funcional,

    3. Colocar os aparelhos a serem usados, em condies de uso.

    4. O material recm-preparado deve ser devidamente acondicionado, marcado ou etiquetado.

    5. Antes de preparar um animal para experimento ou observao (imobiliz-lo, anestesi-lo,

    etc.), certificar-se de que todo o material necessrio j se encontra disponvel.

    6. Seguir, cuidadosamente, o plano ou roteiro.

    7. Registrar, com exatido e por escrito, todos os dados de cada etapa das operaes,

    evitando a perda e a mistura dos mesmos, para no deturpar os resultados finais. Estas

    anotaes sero bsicas na elaborao do relatrio.

    8. Fazer desenhos, representaes esquemticas, tudo o que possa enriquecer a coleta de

    dados e observaes.

    9. medida que for liberando o material, coloc-lo no lugar de origem, respeitando os critrios

    de limpeza.

    10. Jogar na lixeira, todos os slidos e pedaos de papel usados. Nunca jogar nas pias,

    fsforos, papel de filtro, ou qualquer slido, ainda que ligeiramente solvel. Cs restos orgnicos

    devem ser embrulhados antes de jogados no lixo.

    11. Lavar as mos com gua e sabo, antes de sair do laboratrio.

    e) Cuidados

    1. Entrando no laboratrio, verificar se h cheiro de gs ou de outra substncia. Em caso

    positivo, arejar o ambiente, abrindo as as janelas e deixando a porta aberta.

    2. importante conhecer a localizao exata e o manejo de: extintor de incndio chuveiro de

    emergncia, chaves gerais de luz e gs.

    3.Conhecer o manejo de cada coisa antes de usa-la.

  • 13

    4. Ler com ateno o rtulo dos frascos de reagentes, antes de us-los. No usar substncias

    de vidros sem rtulos.

    5. Nunca provar um reagente ou soluo.

    6. No usar quantidade exagerada de substncias; usar sempre pequenas quantidades, de

    cada vez, no s por economia, como tambm por segurana: se a reao for perigosa o efeito

    ser menor)

    7. Conservar os frascos sempre fechados. Muita ateno para no trocar as tampas ou rolhas.

    8. No misturar substncias ao acaso, mas somente o que est sendo pedido para o

    experimento.

    9.Nunca recolocar nos frascos de origem substncias deles retiradas, que sobraram ou foram

    recuperadas. Em caso de reagente caro, recoloc-lo num frasco com rtulo para isto. (ex

    Nitrato de prata usado).

    10. No introduzir qualquer objeto nos frascos dos reagentes, exceto o conta-gotas prprio, de

    que alguns deles so providos. Caso tenha que utilizar conta-gotas ou pipeta, derramar a

    substncia, na quantidade adequada, em outro recipiente, onde poder usar o conta-gotas ou

    pipeta.

    11. Nunca adicionar gua a um cido concentrado, pois a reao ser violenta, com grande

    produo de calor e borbulhamento intenso. O cido poder atingir o rosto do manipulador. Se

    receber um cido concentrado e precisar dilu-lo, despejar lentamente,

    o CIDO SOBRE GUA NA PROPORO DESEJADA. Essa tcnica importante, sobre tudo

    para o CIDO SULFRICO.

    12. Ao trabalhar com reagentes, evitar levar as mos boca ou aos olhos, pois muitas

    substncias so venenosas,

    13. Para sentir o cheiro de uma substncia ou seus vapores, nunca aspirar diretamente; com a

    mo em concha, puxa-se um pouco dos vapores em direo ao nariz.

    14.Se um reagente ou uma mistura entornar na mesa ou no cho, comunicar, imediatamente,

    ao professor para, em seguida, proceder a limpeza.

  • 14

    15.Substncias inflamveis devem ser aquecidas em banho-maria ou em chapa eltrica, sem

    chamas por perto.

    16.Tomar cuidado para no ter chamas abertas nas proximidades de substncias inflamveis

    como: lcool, gasolina, querosene, benzina, acetona, xilol, toluol, ter, etc.

    17.Ao aquecer uma substncia em tubo de ensaio, no apontar a extremidade aberta para si

    ou para outras pessoas

    18.Substncias cidas no devem ser pipetadas por suco bucal; procurar acoplar uma pera

    de borracha pipeta. Em ltima instncia, umedecer um algodo e coloc-lo no bocal da

    pipeta. Fazer a suco atravs dele.

    19. Ao jogar substncias lquidas e concentradas na pia, faz-lo com a torneira aberta, diluindo-

    as em gua corrente.

    20. Se o lcool da lamparina se esgotar, procurar abastec-la na mesa do professor. No

    se deve circular com um frasco grande de lcool entre as mesas, onde h lamparinas

    acesas.

    21. Se for necessrio mudar de lugar uma lamparina acesa, faz-lo com cuidado.

    22. Ao lidar com vidrarias, proceder com muito cuidado para evitar quebras e cortes perigosos.

    23. Para introduzir tubos de vidros ou termmetros em orifcios de rolhas, lubrificar com

    glicerina o orifcio e a pea a ser introduzida, segurar esta ltima com um pedao de pano ou

    de papel absorvente e introduzi-la com movimentos circulares.

    24. Arredondar no fogo as bordas de tubos de vidro ou tubos de ensaio que forem cortantes.

    25. Se precisar sustentar um tubo de ensaio ou um termmetro por meio de uma pina

    metlica, envolver a pea de vidro com um pedao de borracha ou de pano, antes de

    apertar a pina

    26. No aquecer tubos de ensaio ou outros frascos, quando estiverem molhados, Enxug-los

    primeiro.

    27. O material de uso permanente, bem como o instrumental requerem cuidados especiais.

    28. Fim da a aula prtica, nunca esquecer de conferir o material utilizado.

    29. Recolocar tudo em seus devidos lugares.

    Ao final das aulas prticas, tudo deve ser deixado em perfeita ordem, como foi encontrado no

    incio e como deve ser mantido no decorrer dos trabalhos.

    30. Ao final de cada aula prtica, cientificar ao professor as irregularidades ocorridas e verificar

    se existe:

    a) algum aparelho para ser desligado

    b) lmpada para ser apagada

    e) torneiras de gs e gua para serem fechadas.

    31. Cuidados com os animais eventualmente em observao ou experimentao:

    os animais devem ser alimentados diariamente, mesmo nos fins de semana ou nos feriados;

    as gaiolas devem ser limpas todos os dias; os aqurios e os saprios, etc, quando houver

    necessidade;

    as condies de vida de cada organismo devem ser mantidas, exceto nos casos em que o

    experimento exija condies especiais;

    quando o animal tiver de ser sacrificado, fazer uso de anestsicos ou destruio medular

    (sapo, por exemplo) .

    32. Prevenes e cuidados nos casos de acidentes:

  • 15

    Comunicar imediatamente, ao professar, quando ocorrer algum acidente; Tomar cuidado para

    no ingerir reagentes, ou inspirar vapores txicos;

    Se qualquer substncia cair na pele, lav-la imediatamente, com bastante gua. Se cair no

    cho ou na mesa, lavar o local de imediato;

    Cortes ou ferimentos lves devem ser logo desinfetados e protegidos com esparadrapo, Ban-

    aid, etc.

    Queimaduras provocadas por:

    a) calor devem ser cobertas com vaselina ou, de preferncia, com pomada base de

    picrato. No lavar o local queimado;

    b) cidos devem ser lavadas com bastante gua e aps, neutralizadas com soluo diluda

    de carbonato de sdio ou soluo saturada de bicarbonato de sdio;

    e) bases devem ser lavadas com bastante gua e neutralizadas com soluo

    de cido brico;

    d) lcoois devem ser lavadas com bastante gua e -depois com cido actico diludo a 1%;

    e) fenol devem ser lavadas com lcool;

    f) escaldaduras devem ser cobertas com Violeta de Genciana gelatinada ou tratadas com

    soluo de bicarbonato de sdio; ou cido brico, ou pomada de zinco.

    Intoxicaes causadas por:

    a) gases a pessoa deve ser retirada do local para respirar, profundamente,

    ar puro;

    b) cidos beber leite de magnsia ou soluo de bicarbonato de sdio.

    Se os olhos forem atingidos por qualquer substncia irritante, devem ser lavados com

    bastante gua ou, de preferncia com colrio puro.

    Se uma substncia inflamvel derramar sobre a mesa e pegar fogo, usar o extintor de

    incndio ou pegar uma das caixas de areia que devem existir no laboratrio e jogar areia

    sobre o fogo.

    Se as vestes de um colega pegar fogo, abafar o fgo com panos grandes ou peas de

    vesturio (camisas, agasalhos).

    Se derramar cido ou base concentrados no colega ou nas prprias vestes, levar

    rapidamente, a pessoa atingida para debaixo do chuveiro de emergncia e deix-la ali

    por um bom tempo, at desvencilhar-se da roupa ou lavar bem a parte afetada.

    d) Limpezas

    1. Usar o material perfeitamente limpo.

    2. A pia deve ser lavada aps cada experimento.

    3. Lavar a vidraria com detergente. Aquela de difcil limpeza deve ficar de molho no

    prprio detergente ou em soluo sulfocrmica.

    4. Fazer a limpeza dos aparelhos e qualquer outro material utilizado, bem como do local

    de trabalho ao final de cada aula.

    Bibliografia:

    CABRAL, Fernando Viana. Tcnicas Fundamentais de Laboratrio.

  • 16

    2. VIDRARIAS No toa que os instrumentos de laboratrio recebem esta denominao, o material usado para fabric-los o vidro temperado.

    ALMOFARIZ COM PISTILO

    Usado na triturao e pulverizao de slidos.

    BALO DE FUNDO CHATO

    Utilizado como recipiente para conter lquidos ou solues, ou mesmo, fazer reaes com desprendimento de gases. Pode ser aquecido sobre o TRIP com TELA DE AMIANTO.

    BALO DE FUNDO REDONDO

    Utilizado principalmente em sistemas de refluxo e evaporao a vcuo, acoplado a ROTAEVAPORADOR.

    BALO VOLUMTRICO

    Possui volume definido e utilizado para o preparo de solues em laboratrio.

    BECKER

    de uso geral em laboratrio. Serve para fazer reaes entre solues, dissolver substncias slidas, efetuar reaes de precipitao e aquecer lquidos. Pode ser aquecido sobre a TELA DE AMIANTO.

    BURETA

    Aparelhoutilizado em anlises volumtricas.

    CADINHO

    Pea geralmente de porcelana cuja utilidade aquecer substncias a seco e com grande intensidade, por isto pode ser levado diretamente ao BICO DE BUNSEN.

    CPSULA DE PORCELANA

    Pea de porcelana usada para evaporar lquidos das solues.

    http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TRIP#TRIPhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/teladeamianto.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/teladeamianto.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/rotoevaporador.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TELA DE AMIANTO#TELA DE AMIANTOhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#BICO DE BUNSEN#BICO DE BUNSENjavascript:void(0)javascript:void(0)javascript:void(0)javascript:void(0)javascript:void(0)javascript:void(0)javascript:void(0)

  • 17

    CONDENSADOR

    Utilizado na destilao, tem como finalidade condensar vapores gerados pelo aquecimento de lquidos.

    DESSECADOR

    Usado para guardar substncias em atmosfera com baixo ndice de umidade.

    ERLENMEYER

    Utilizado em titulaes, aquecimento de lquidos e para dissolver substncias e proceder reaes entre solues.

    FUNIL DE BUCHNER

    Utilizado em filtraes a vcuo. Pode ser usado com a funo de FILTRO em conjunto com o KITASSATO.

    FUNIL DE SEPARAO

    Utilizado na separao de lquidos no miscveis e na extrao lquido/lquido. FOTO.

    FUNIL DE HASTE LONGA

    Usado na filtrao e para reteno de partculas slidas. No deve ser aquecido.

    KITASSATO

    Utilizado em conjunto com o FUNIL DE BUCHNER em FILTRAES a vcuo.

    PIPETA GRADUADA

    http://www2.fc.unesp.br/lvq/buchkitassato.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#KITASSATO#KITASSATOhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/funil03.jpghttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#FUNIL DE BUCHNER#FUNIL DE BUCHNERhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/buchkitassato.gifjavascript:void(0)javascript:void(0)javascript:void(0)javascript:void(0)javascript:void(0)javascript:void(0)javascript:void(0)javascript:void(0)

  • 18

    Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes variveis. No pode ser aquecida.

    PIPETA VOLUMTRICA

    Usada para medir e transferir volume de lquidos. No pode ser aquecida pois possui grande preciso de medida.

    PROVETA OU CILINDRO GRADUADO

    Serve para medir e transferir volumes de lquidos. No pode ser aquecida.

    TUBO DE ENSAIO

    Empregado para fazer reaes em pequena escala, principalmente em testes de reao em geral. Pode ser aquecido com movimentos circulares e com cuidado diretamente sob a chama do BICO DE BNSEN. FOTO.

    VIDRO DE RELGIO

    Pea de Vidro de forma cncava, usada em anlises e evaporaes. No pode ser aquecida diretamente.

    ANEL OU ARGOLA

    Usado como suporte do funil na filtrao.

    BALANA DIGITAL

    Para a medida de massa de slidos e lquidos no volteis com grande preciso. FOTO.

    BICO DE BNSEN

    a fonte de aquecimento mais utilizada em laboratrio. Mas contemporaneamente tem sido substitudo pelas MANTAS E CHAPAS DE AQUECIMENTO.

    ESTANTE PARA TUBO DE ENSAIO

    http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#BICO DE BUNSEN#BICO DE BUNSENhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/tubos03.jpghttp://www2.fc.unesp.br/lvq/balanca03.jpghttp://www2.fc.unesp.br/lvq/mantadeaquecimento.gifhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/mantadeaquecimento.gifjavascript:void(0)javascript:void(0)javascript:void(0)javascript:void(0)javascript:void(0)

  • 19

    usada para suporte de os TUBOS DE ENSAIO.

    PINA DE MADEIRA

    Usada para prender o TUBO DE ENSAIO durante o aquecimento.

    PINA METLICA

    Usada para manipular objetos aquecidos.

    PISSETA OU FRASCO LAVADOR

    Usada para lavagens de materiais ou recipientes atravs de jatos de gua, lcool ou outros solventes.

    http://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TUBO DE ENSAIO#TUBO DE ENSAIOhttp://www2.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TUBO DE ENSAIO#TUBO DE ENSAIOjavascript:void(0)

  • 20

    3. RELATRIO DE AULA PRTICA

    No enfeite demais seu relatrio. Ele um texto tcnico e deve ter aspecto profissional. bom ter

    uma capa com: Nome da Instituio, nome da disciplina, ttulo da prtica (ou prticas),integrantes do

    grupo e turma. (Prefiro que coloquem a folha que dei de roteiro como capa do relatrio).

    1. Introduo

    Um ou dois pargrafos rpidos para contextualizar o assunto de que tratou a prtica

    e do qual tratar o relatrio. No propriamente um resumo mas uma introduo ao assunto.

    Apenas informaes relevantes ao trabalho devem ser apresentadas!

    2. Objetivo

    Descrio do objetivo da prtica. Pode haver mais de um objetivo, um mais geral e outro(s)

    especficos(s). Normalmente os objetivos so apresentados como aes obter, extrair, observar,

    analisar, caracterizar etc. Exemplo: Objetivo geral: Apresentar diferentes tcnicas de extrao de

    DNA. Objetivo especfico: Extrair DNA genmico de Escherichia coli. Os objetivos j constam no

    roteiro, basta copiar.

    3. Material e Mtodos

    Descrio do material e dos procedimentos (que so os mtodos) utilizados na aula. Pode

    estar subdividido em itens como: Material, Reagentes e solues, Material, Equipamentos, etc. Ou

    seja, o material pode estar descrito num subitem independente ou pode estar includo na descrio do

    procedimento. Os materiais e procedimentos tambm j constam no roteiro basta copi-los.

    4. Resultados e Discusso

    Podem estar agrupados em um nico item ou no. Em itens separados, os resultados so

    primeiro descritos e depois, no item de Discusso, so analisados. A apresentao dos resultados

    uma das partes mais difceis do relatrio pois voc deve descrever os resultados obtidos sem incluir

    necessariamente a interpretao desses resultados. Normalmente os resultados so apresentados em

    figuras, esquemas, tabelas, grficos etc. que apresentam legendas prprias. A descrio do que est na

    figura deve ser apresentada de forma descritiva no texto, por exemplo: Os DNAs genmicos de

    E.coli cepa tal e tal foram obtidos pela tcnica xyz. Voc deve considerar que a pessoa que est lendo o

    relatrio no conhece o assunto, no fez o procedimento e no tem a menor ideia do que est sendo

    apresentado nos resultados. O segredo ser o mais direto e sinttico possvel, sem omitir nenhum tipo

    de informao que ajude a compreenso dos resultados (QUE CORRESPONDEM A PARTE MAIS

    IMPORTANTE DO RELATRIO). A discusso deve ser relacionada aos problemas encontrados

    durante a realizao da prtica e aos seus possveis reflexos nos resultados, assim como

    providncias para minimizar esses problemas.

    5. Concluso: A concluso do relatrio diz respeito diretamente ao seu objetivo. Em suma este item

    deve dizer se o objetivo foi alcanado ou no.

    6. Bibliografia

    Citar toda a bibliografia consultada; H norma para citao bibliogrfica que pode ser obtida nos

    artigos cientficos e livros.

    Fonte: Juliano Manzano - http://www.ebah.com.br/user/AAAAAErgEAH/juliano-manzano

  • 21

    4. ENSINO FUNDAMENTAL Contrato de Convivncia

    SEGURANA E NORMAS PARA O LABORATRIO O Laboratrio um recinto construdo especialmente para a execuo de experincias. A palavra Laboratrio vem da unio de duas palavras: labor=trabalho + oratorium= lugar reflexo. Assim, o laboratrio um local de muito trabalho e concentrao. Por isso algumas normas devem ser seguidas:

    Chegar no horrio. Cinco minutos so suficientes para voc chegar ao laboratrio.

    A turma ser dividida em nmero igual de alunos por mesa.

    Trazer para o laboratrio somente o material necessrio para a realizao da prtica, isto ,

    bolsa de lpis, cola, tesoura, caderno e apostila quando solicitado.

    Caso precisemos de material extra, traz-los quando solicitado.

    Ter cuidado com o mobilirio e materiais em geral presentes no laboratrio, no desenhando

    nas mesas e/ou bancos.

    Deixar as brincadeiras para depois, prestando muita ateno na prtica que seu grupo estar

    realizando.

    Cuidar dos materiais que estaro em seu grupo, participando ativamente do desenvolvimento

    das prticas.

    Elaborar suas prprias respostas, pois cada um tem seu ponto de vista e capaz de tirar suas

    prprias concluses.

    Limitar-se sua rea de trabalho.

    Em caso de acidente avisar imediatamente o professor.

    importante aprender os nomes dos materiais que frequentemente usamos.

    A falta do aluno prtica sem justificativa plausvel implicar na perda da pontuao referente a

    esta, uma vez que os pontos so divididos de acordo com o nmero de prticas realizadas por

    etapa. Fique esperto! O visto (salvo excees) ser dado no dia de realizao de cada prtica.

    NORMAS RELATIVAS AULA PRTICA

    Dispor o material sobre a mesa de trabalho em uma ordem funcional e organizada;

    Seguir cuidadosamente o roteiro de trabalho;

    Anotar todos os dados de cada etapa, das operaes para posterior elaborao do relatrio;

    A medida que for liberando o material coloca-lo em lugar

    adequado, respeitando os critrios de limpeza. Materiais tais

    como: bquer, tubos, pipetas, etc., devem ser lavados com

    cuidado e colocados para secar;

    Lavar as mos com gua e sabo antes de sair do

    laboratrio. BOM TRABALHO!!!!

  • 22

    Atividade de Laboratrio Data: ____/____/_______ Etapa: 1 Disciplina: Cincias Professor:______________________________________________________ Nome do aluno (a):____________________________Srie _________ : Turma:____. Prtica n:____.

    5. Introduo Microscopia

    A curiosidade humana e o fantstico mundo cientfico apresentaram, dentre inmeras outras descobertas,

    o microscpio, aparelho capaz de aumentar a imagem de pequenos objetos. O crdito por essa incrvel inveno

    foi dado, em 1591, aos holandeses Hans Janssen e seu filho Zacarias, fabricantes de culos. Eles ampliavam as

    imagens e observavam objetos muito pequenos por meio de duas lentes de vidro montadas nas extremidades de

    um tubo.

    Posteriormente, o holands Antonie van Leewenhoek construiu microscpios de apenas uma lente,

    pequena e quase esfrica, entre duas placas de cobre, aperfeioando o instrumento. Ele foi o primeiro a utilizar o

    microscpio visando o entendimento da natureza e por isso estudou materiais como gua estagnada, embries de

    plantas, sangue, esperma e visualizou micro-organismos.

    Com essas descobertas, Robert Hooke foi encarregado de construir um microscpio ainda mais poderoso.

    Ele desenvolveu um aparelho com duas lentes ajustadas nas extremidades de um tubo de metal. E por possuir

    duas lentes, a ocular e a objetiva, ficou conhecido como microscpio composto. Com isso, novas pesquisas foram

    realizadas e a tecnologia aprimorada.

    Atualmente, os aparelhos utilizados nos laboratrios de biologia de escolas e universidades so, na

    maioria, microscpios pticos ou fotnicos, que utilizam luz. Eles possuem dois conjuntos de lentes de vidro ou de

    cristal, e geralmente fornecem ampliaes de 100 a 1000 vezes. A luz, projetada atravs do objeto em

    observao, atravessa as lentes da objetiva e chega ao olho do observador. Utiliza-se ento um micrmetro e um

    macrmetro para focalizar o objeto fracionado na lmina estudada e o charriot para efetuar a varredura, que a

    visualizao dos diferentes campos de uma lmina.

    Para a melhor utilizao do microscpio, diversas tcnicas foram formalizadas e inovaes foram feitas.

    Corantes, fixadores, micrtomo, esfregao, esmagamento. Esses so alguns materiais e algumas tcnicas que

    so necessrias em um laboratrio que utiliza microscopia.

    As diferentes tcnicas utilizadas em microscopia dependem tambm das finalidades laboratoriais. Por

    exemplo, se as lminas forem para fins educacionais, deve-se tentar montar uma lmina permanente, no entanto,

    se a lmina for preparada para testes laboratoriais na rea de sade, como contagem de clulas, tal tcnica deve

    ser descartada, seguindo as normas de biossegurana necessrias.

    H tambm os microscpios eletrnicos, que permitem o estudo mais detalhado da estrutura interna da

    clula, podendo proporcionar aumentos de 5 mil e 100 mil vezes.

    No microscpio eletrnico de transmisso h, em vez de luz, um feixe de eltrons que atravessa o material

    biolgico, produzindo a imagem. J o microscpio eletrnico de varredura por meio tambm de eltrons, estuda-se

    detalhes de superfcies de objetos slidos. O material deve ser desidratado e recoberto com uma fina camada de

    metal. Com a movimentao de um feixe de eltrons, a superfcie do material captada por um sensor e ento h

    uma interpretao computadorizada dessa superfcie.

    Conhecendo o microscpio

    Roteiro de aula prtica

    1. Ligar a fonte luminosa.

    2. Colocar a lmina com a preparao sobre a platina.

  • 23

    3. Com o auxlio do condensador e do diafragma obter uma boa iluminao.

    4. Olhando pelo lado externo, girar o parafuso macromtrico de forma a aproximar a objetiva de 10x o mais perto possvel da preparao. 5. Olhando pela ocular, girar o mesmo parafuso no sentido inverso at obter uma imagem ntida da preparao. 6. A seguir fazer o foco com a objetiva de 40x: girar o tambor colocando a objetiva de 40x na direo da preparao e focalizar com o auxlio do parafuso micromtrico. 7. Para uma ampliao maior, (objetiva de 100x), girar o canho apenas o sou. ciente para afastar a objetiva de 40x da preparao. Colocar uma gota de leo de imerso sobre a preparao citolgica. Em seguida, girar o tambor de forma que a objetiva de 100x . que posicionada sobre a preparao. Girar o parafuso micromtrico at obter o melhor foco do material. 8. Faa o desenho esquemtico das laminas que voc visualizou.

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    Atividade de Laboratrio Data: ____/____/_______ Etapa: 1 Disciplina: Cincias Professor:______________________________________________________ Nome do aluno (a):____________________________Srie _________ : Turma:____. Prtica n:____.

    6. PRTICA: SER QUE O AR OCUPA ESPAO?

    A atmosfera terrestre composta de diversos gases dispersos, dentre eles esto o hidrognio, nitrognio, gs carbnico, e o oxignio, o qual corresponde a 20% do total. O gs oxignio essencial aos seres vivos aerbicos, isto , que necessitam destes gs na respirao. O gs oxignio uma molcula composta de dois tomos do elemento oxignio e um dos componentes que torna possvel o fenmeno do fogo. Tudo que existe e ocupa um lugar no espao feito de matria, mas ser que o oxignio feito de matria? Ser que este gs ocupa lugar no espao? OBJETIVO: Comprovar que o ar existe e ocupa um lugar no espao como qualquer matria. MATERIAIS: Copo; Vela Placa de Petri gua PROCEDIMENTOS: Colocar a vela acesa colada na Placa de Petri; Colocar um pouco de gua na Placa de Petri; Colocar um copo grande sobre a vela cobrindo-a; DISCUSSO: Quando colocamos o copo sobre a vela, o que aconteceu? Por que isto aconteceu? Faa um desenho deste experimento seguindo as trs etapas. Colocar a vela acesa no pires ------------colocar gua na placa de Petri--------------cobrir a vela com o copo

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    Atividade de Laboratrio Data: ____/____/_______ Etapa: 1 Disciplina: Cincias Professor:______________________________________________________ Nome do aluno (a):____________________________Srie _________ : Turma:____. Prtica n:____.

    7. PRTICA: VAMOS CONHECER OS MICRORGANISMOS

    TIPO DE MICRORGANISMO

    CARACTERISTICA ALGUNS DO BEM ALGUNS DO MAL

    VIRUS Microrganismo sem clula, pois s tem ao no interior de outras clulas

    No existe Influenza (gripe), Herpes zoster (catapora) , Rhinovirus (resfriado), Ebola (febre hemorrgica), HIV (AIdes), Flavivirus SP (Dengue, Morbillivirus ( sarrampo)

    BACTRIAS Organismos Unicelulares, sem ncleo definido e geralmente com apenas uma molcula de DNA. Podem ser esfricos ( cocos), em forma de basto (bacilos), espiral ( espiroquetas e espirilo) e em forma de vrgula (vibrio).

    Rhizobium: Ajudam na fixao do nitrognio em razes de plantas leguminosas . Lactobacillos e alguns tipos de Streptococcus : produo de queijo, iogurte e requeijo)

    Mycobacterium tuberculosis ( tuberculose), Corynebacterium diphtheriae (difteria); Salmonella typhi (febre tifide); Streptococcus pneumoniae (pneumonia); Vibrio cholerae (clera).

    FUNGOS

    Constitudos de hifas (filamentos) multicelulares nucleadas com exceo das leveduras, que so unicelulares

    campestris (cogumelo comestvel); Saccharomyces cerevisae (fabricao de po e de bebidas alcolicas); Penicillium sp (produo de antibiticos e de queijos).

    Trichophyton sp (micose ou p-de- atleta);candida albicans (candidase); Aspergillus sp (aspergilose

    PROTOZORIOS

    Seres unicelulares nucleados com estruturas locomotoras, com exceo dos esporozorios

    Triconympha sp (vivem nos cupins, auxiliando na digesto).

    Entamoeba histolytica (disenteria amebiana); Trypanosoma cruzi (doena de Chagas); Plasmodium sp (malria); Giardia lamblia (giardase).

    ALGAS UNICELULARES

    Vivem no mar, em lagos, rios. Elas fazem fotossntese e com isso transformam luz solar em energia.

    Planctnicas (realizam 90% da fotossntese do planeta); diatomceas (com carapaas de slica, constituem rochas usadas como abrasivos).

    Dinoflagelados (algas vermelhas causadoras da mar vermelha quando proliferam excessivamente).

    Desenhe abaixo dois exemplos de cada microrganismo: Vrus: ________________________________________________________________________________________ Bactria: _______________________________________________________________________________________ Fungos: _______________________________________________________________________________________ Protozorio: ______________________________________________________________________________________ Algas Unicelulares:

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    Atividade de Laboratrio Data: ____/____/_______ Etapa: 1 Disciplina: Cincias Professor:______________________________________________________ Nome do aluno (a):____________________________Srie _________ : Turma:____. Prtica n:____.

    8. Origem do universo

    Compreender a origem do universo, fato este que propiciou que existssemos, intriga a humanidade desde os tempos mais remotos e, por tal motivo, temos um grande acervo de lendas, alegorias, documentos religiosos e publicaes cientficas que buscam trazer para ns essas respostas. Na atualidade, temos a teoria do Big Bang como a verso mais bem aceita no que se refere origem do universo e do Sistema Solar valendo lembrar que teoria, na cincia, diz respeito a hipteses, criteriosamente e por diversas vezes estudadas e testadas, dando a elas, dessa forma, grande credibilidade. Por fazer parte de um conjunto de ideias e conceitos muito abstratos, trabalhar esse tema em uma aula expositiva pode, muitas vezes, no dar bons resultados. Assim, esse texto prope estratgias para desenvolver esse contedo de forma mais dinmica. Em virtude da confuso que sempre existe entre o conceito popular e cientfico de teoria, esse tambm ser um momento para se introduzir o mtodo hipottico-dedutivo como tema, ou aprofund-lo, caso j tenha sido estudado. MATERIAIS Duas bexigas de festa, de tamanho grande; bombinha de bicicleta ou de colcho inflvel; bolinhas de papel ou de qualquer outro material, de tamanhos variados; canetinhas. Experimento 1:

    1- Coloque as bolinhas dentro da bexiga; 2- Encaixe a bombinha na bexiga; 3- Infle a bexiga at que a mesma estoure. Anote o que aconteceu

    Experimento 2: 1- Desenhe na bexiga, com canetinha, diversos crculos, de tamanhos e distncias variados. 2- Encaixe a bexiga na bombinha. 3- Infle, gradativamente, a bexiga.

    Objetivo da atividade: Construir um modelo do Sistema Solar atendendo aos dimetros dos astros e distncia relativa dos planetas ao Sol. Perceber as limitaes do modelo construdo. Material necessrio: - Bolas de isopor de tamanhos variados, j pintadas com as cores dos plantas - Retngulo de ispor; - Fita mtrica; - arame fino; - lanterna (Sol= amarelo; Terra (5,5) = marrom; Mercrio cinza (3,0); Venus = azul (4,0); Marte = Vermelho (6,5); Jpiter = Laranja (10); Saturno = Bege (25); Urano = Azul (30); Netuno = Verde-mar (50); Pluto = branco (70) Procedimento: Montar os planetas na ordem correta respeitando as distncias e as cores. Descrever os resultados Com o auxlio de uma lanterna grande, ou de um data show substituir o sol por uma dessas luzes. Perguntas: O qu fala a tria do Big Bang? Qual a importncia do sol para os planetas? Por qu o planeta Terra privilegiado com relao aos demais?

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    Atividade de Laboratrio Data: ____/____/_______ Etapa: 1 Disciplina: Cincias Professor:______________________________________________________ Nome do aluno (a):____________________________Srie _________ : Turma:____. Prtica n:____.

    9. PRTICA: O Ar exerce Presso?

    O ar est presente em todo lugar sobre a superfcie da Terra. Ele ocupa praticamente todo o

    espao prximo e ao redor da terra que no esteja preenchido por lquido, slido ou outros

    gases. Devemos entender as propriedades dessa substncia que no podemos ver, mas que

    vital para nossa sobrevivncia; sabemos e podemos facilmente demonstrar que o ar pode ser

    sentido, ocupa espao, tem peso, exerce presso e pode se expandir. Entender esses fatos

    sobre o ar tornar mais fcil estudar o clima, o crescimento das plantas e da aerodinmica.

    OBJETIVO

    Mostrar que o ar exerce uma presso prpria.

    MATERIAIS

    Copo, gua, Papel carto cortado em cubo.

    PROCEDIMENTO

    Encha um frasco ou um copo de vidro com gua.

    Coloque um carto por sobre a boca (o carto deve ser fino e apenas um pouco maior do que a

    boca do recipiente). Mantenha o carto pressionado firmemente contra a boca, vire o recipiente

    de cabea para baixo. Solte o carto. Ele no cai mesmo que o peso da gua pressione o

    carto para baixo.

    A presso do ar, que de cerca de 1 kg por cm2, maior do que a presso exercida pelo peso

    da gua. O ar exerce foras de presso em todas as direes.

    Recomenda-se fazer este experimento sobre uma pia ou uma bacia para o caso de ocorrer um

    acidente e a gua cair.

    DISCUSSO:

    O que acontece quando se pressiona o carto na boca do copo?

    Por que isto aconteceu?

    O que voc achou da Prtica?

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    Atividade de Laboratrio Data: ____/____/_______ Etapa: 1 Disciplina: Cincias Professor:______________________________________________________ Nome do aluno (a):____________________________Srie _________: Turma:____. Prtica n:____.

    10. PRTICA: H ar no solo?

    O ar est presente em todo lugar sobre a superfcie da Terra. Ele ocupa praticamente todo o

    espao prximo e ao redor da terra que no esteja preenchido por lquido, slido ou outros

    gases. Devemos entender as propriedades dessa substncia que no podemos ver, mas que

    vital para nossa sobrevivncia; sabemos e podemos facilmente demonstrar que o ar pode ser

    sentido, ocupa espao, tem peso, exerce presso e pode se expandir. Entender esses fatos

    sobre o ar tornar mais fcil estudar o clima, o crescimento das plantas e da aerodinmica.

    OBJETIVO

    Mostrar que no solo tambm h presena de ar.

    MATERIAIS

    Copo, Areia ou Terra e gua.

    PROCEDIMENTO

    Coloque a areia ou terra dentro do copo at a metade, complete o copo com gua e ver que

    bolhas iro subir da areia para gua mostrando que a mesmo possui ar.

    DISCUSSO:

    O que acontece quando se coloca a gua sobre a areia no copo?

    Por que isto aconteceu?

    O que voc achou da Prtica?

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    Atividade de Laboratrio Data: ____/____/_______ Etapa: 1 Disciplina: Cincias Professor:______________________________________________________ Nome do aluno (a):____________________________Srie _________: Turma:____. Prtica n:____.

    11. PRTICA: O ar realmente existe?

    O ar est presente em todo lugar sobre a superfcie da Terra. Ele ocupa praticamente todo o

    espao prximo e ao redor da terra que no esteja preenchido por lquido, slido ou outros

    gases. Devemos entender as propriedades dessa substncia que no podemos ver, mas que

    vital para nossa sobrevivncia; sabemos e podemos facilmente demonstrar que o ar pode ser

    sentido, ocupa espao, tem peso, exerce presso e pode se expandir. Entender esses fatos

    sobre o ar tornar mais fcil estudar o clima, o crescimento das plantas e da aerodinmica.

    OBJETIVO

    Mostrar se realmente existe ar.

    MATERIAIS

    Folha de papelo e folha de caderno.

    PROCEDIMENTO

    Abane o seu rosto com uma folha de papelo. Voc sente algo, mas no pode v-lo. O papelo

    no toca em voc e no h nada a mais no momento em que voc abana que no estivesse

    presente antes ou no esteja presente depois do movimento. Assim, o que voc sentiu deve

    ser o ar.

    Se voc usar uma folha de papel de caderno, em lugar de papelo, observar certa dificuldade

    para se abanar, pois o papel ir dobrar (a menos que voc se abane bem vagarosamente!).

    Isso mostra que o ar exerce certa resistncia ao movimento de objetos mergulhados nele.

    DISCUSSO:

    O que acontece quando voc balana o papelo em sua direo? E com a folha de caderno?

    Por que isto aconteceu?

    O que voc achou da Prtica?

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    Atividade de Laboratrio Data: ____/____/_______ Etapa: 1 Disciplina: Cincias Professor:______________________________________________________ Nome do aluno (a):____________________________Srie _________: Turma:____. Prtica n:____.

    12. PRTICA: CONSTRUO DE UM TERRRIO- MINI-ECOSSISTEMA

    Introduo: H cerca de 150 anos, o mdico ingls Nathaniel Ward resolveu colocar algumas pupas de borboletas junto h um pouco de terra, dentro de uma caixa de vidro fechada para observar a metamorfose desses insetos. Mas, para sua surpresa, o que ele observou foi o desenvolvimento de esporos e sementes, dando origem a plantas que sobreviveram naquele local, mesmo sem qualquer cuidado de sua parte. A partir deste incidente, a manuteno de espcies em recipientes fechados popularizou-se e, atualmente, esse sistema natural em escala reduzida chamado de terrrio. Materiais:

    Vidro grande com tampa ou garrafa PET transparente de 2,5 litros;

    Areia;

    Terra vegetal com adubo;

    Pedrinhas ou cascalho;

    Carvo vegetal triturado;

    Plantas pequenas que gostam de gua como: musgos, bromlias, azaleias, plantas carnvoras.

    Pequenos animais como formigas, aranhas, joaninhas, caramujos, planrias, minhocas, louva-deus;

    Fita colante transparente;

    Objetivos: Compreender como ocorre a sobrevivncia dos animais e das plantas em um ambiente fechado.

    Procedimentos: Formar grupos de 4 alunos: trazer-(1) terra, carvo, areia pedrinhas, (2) garrafa pet transparente, (3) plantinhas, (4) animaizinhos pequenos.

    Modo de fazer: Cortar a garrafa pet abaixo do gargalo, colocar os pedriscos no fundo, depois a areia, depois a terra e por cima de tudo o carvo modo. Colocar os bichinhos na terra e plantar a muda. Colocar gua apenas para umedecer a terra sem excesso. Colar o gargalo de volta e vedar bem. Etiquetar com o nome dos integrantes e a turma.

    A partir de agora em todas as suas visitas ao laboratrio voc deve observar seu terrrio e anotar quinzenalmente os resultados das alteraes.

    Responda:

    As plantas e os animais iro sobreviver nesse ambiente fechado? D sua opinio?

    Bom trabalho!!!

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    Atividade de Laboratrio Data: ____/____/_______ Etapa: 1 Disciplina: Cincias Professor:______________________________________________________ Nome do aluno (a):____________________________Srie _________: Turma:____. Prtica n:____.

    13. PRTICA: Composio do sistema solar.

    O sistema solar um conjunto de planetas, asteroides e cometas que giram ao redor do sol.

    Cada um se

    Mantm em sua respectiva rbita, em virtude da intensa fora gravitacional exercida pelo sol,

    estrela que possui massa muito maior que a de qualquer outro planeta.

    OBJETIVO

    Descobrir o que h no sistema solar.

    MATERIAIS

    Lpis, borracha e folha levada pelo professor.

    PROCEDIMENTO

    Resolva ao Quebra Cuca

    DISCUSSO:

    O que voc descobriu?

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    Atividade de Laboratrio Data: ____/____/_______ Etapa: 1 Disciplina: Cincias Professor:______________________________________________________ Nome do aluno (a):____________________________Srie _________: Turma:____. Prtica n:____.

    14. Geologia do Solo

    A crosta terrestre possui vrias camadas compostas por trs tipos de rochas que so formadas pela mistura de diferentes materiais. Essas rochas podem ser magmticas, tambm chamadas de gneas, sedimentares ou metamrficas. planeta por dentro e por fora. O solo que voc pisa; as rochas que modelam as montanhas; o fundo dos rios, lagos e mares: tudo isso apenas uma fina "casca" do imenso planeta que a Terra. A Terra tem forma aproximadamente esfrica e achatada nos polos. Sua estrutura interna dividida em crosta terrestre, manto e ncleo.

    1. Identifique na maquete as partes do interior da Terra e responda, com suas palavras, as caractersticas de cada uma.

    1___________________________ 2__________________________ 3___________________________ 4____________________________

    2. Observe as rochas que esto em sua bancada e descreva suas caractersticas principais (cor,

    forma, textura).

    3. No vazo que est em sua bancada descreva o solo, aps descrever o solo semeie a semente....

    4. Perguntas: Qual a importncias das rochas?

    5. O que ir acontecer com semente que voc semeou? (todas as suas visitas ao laboratrio observe seu vazo)

    6. Qual a importncia do solo para toda a vida da Terra?

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    Atividade de Laboratrio Data: ____/____/_______ Etapa: 1 Disciplina: Cincias Professor:______________________________________________________ Nome do aluno (a):____________________________Srie _________: Turma:____. Prtica n:____.

    15. PRTICA: Movimento de Rotao

    A ideia de que o nosso planeta est em movimento muito interessante. Neste exato

    momento, a Terra est realizando movimentos assim como ns, tambm.

    Mas por que no percebemos esses movimentos?

    Como nos movimentamos junto com o nosso planeta, no percebemos os movimentos que a

    Terra realiza.

    OBJETIVO

    Mostrar como o movimento de rotao da terra.

    MATERIAIS

    1 globo terrestre e uma lanterna.

    PROCEDIMENTOS

    Caso seja possvel, apague a luz e escurea totalmente o ambiente, para que fique sem

    luminosidade. Aps isso gire o globo terrestre e acenda a lanterna. O globo terrestre est

    representando o planeta Terra e a lanterna, o Sol. Podemos observar que a regio iluminada

    representa o dia e a regio no iluminada representa a noite.

    DISCUSSO

    A lanterna acesa consegue iluminar todos os lados do globo?

    Enquanto o lado do globo, que est voltado para a lanterna acesa est iluminado, o que ocorre

    com o outro lado do globo?

    Em qual dos dois lados o dia est sendo representado?

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    Atividade de Laboratrio Data: ____/____/_______ Etapa: 1 Disciplina: Cincias Professor:______________________________________________________ Nome do aluno (a):____________________________Srie _________: Turma:____. Prtica n:____.

    16. Solos

    Material necessrio por grupo: areia; argila; terra preta; gua; 3 copinhos de caf (50 ml); 10 copos

    plstico transparentes de mesmo volume; lupa; 3 funis; 3 colheres pequenas; folha de papel.

    Etapa 1) Coloque um pouco dos trs tipos de solo (argila, areia e terra preta) na folha de papel.

    a) Olhe com a lupa os solos no papel.

    b) Toque e sinta os solos.

    c) Esfregue-os no papel.

    Que diferenas foram observadas?

    Comentrio: Durante a observao o professor pode problematizar com alunos que os gros de areia

    possuem tamanhos (granulometria) maiores. A granulometria da argila menor (suja o papel). A terra

    preta apresenta uma mistura de tamanhos dos gros e substncia cimentante (matria orgnica).

    Etapa 3) Coloque algodo no fundo dos funis.

    a) Coloque um copinho de caf dos trs tipos de materiais nos funis separadamente.

    b) Coloque os funis sobre os copos.

    c) Jogue gua dentro deles, ao mesmo tempo (duas pessoas).

    Em qual deles a gua passa mais rpido? Por qu? Por que nos outros demorou mais?

    Comentrio: A gua passar mais rpido pela areia, intermediariamente pela terra preta, e lentamente

    pela argila (possivelmente empoando). A terra preta, alm de possuir gros de vrios tamanhos, pode

    conter pequenas razes e restos de animais mortos que podem funcionar como rede/trama. Nesse

    momento o professor pode levar os alunos a compararem essa trama que se formou com o as razes

    das rvores e ressaltar sua importncia na aerao do solo.

    Etapa 4) Coloque a quantidade de um copinho de caf dos trs tipos de materiais em copos plsticos

    separadamente.

    a) Encha-os com gua, nem muito rpido e nem muito devagar, mas ao mesmo tempo. (duas pessoas)

    B) Observe atentamente enquanto joga gua.

    O que aconteceu? Como voc explicaria essa diferena entre os materiais?

    Comentrio: Na areia, a gua penetra sem dificuldade. Na argila, olhando o copo lateralmente,

    percebe-se que a gua penetra pouco (mudana de cor) e empoa. Na terra preta, a gua absorvida

    aos poucos e ocorre a separao entre a matria mineral e orgnica (flutuante).

    Etapa 5) Junte os trs tipos de materiais no mesmo copo plstico.

    a) Adicione gua

    b) Misturo-os bem.

    C) Deixe em repouso e observe o que acontece.

    De que forma os solos se depositaram? Por qu? Depois da deposio a gua voltou a ser

    transparente?

    Comentrio: A deposio ocorrer em funo do peso do material. Novamente, percebe-se a

    separao da matria mineral e orgnica (flutuante). A cor escura da gua decorrente da lixiviao

    (lavagem) dos cidos hmicos derivados da matria orgnica em decomposio..

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    Atividade de Laboratrio Data: ____/____/_______ Etapa: 1 Disciplina: Cincias Professor:______________________________________________________ Nome do aluno (a):____________________________Srie _________: Turma:____. Prtica n:____.

    17. PRTICA: Formao do universo

    O universo formado por todos os astros, corpos celestes (asteroides, cometas e outros) e

    pelo espao que existe entre esses corpos. No universo, existem astros que no possuem luz

    prpria e por isso so chamados de astros iluminados. Entre esses astros esto os planetas.

    No nosso sistema, os planetas giram em torno de uma estrela, que o Sol.

    OBJETIVO

    Aprender e fixar a formao do universo

    MATERIAIS

    Lpis, borracha, folha de papel, lpis de cor.

    PROCEDIMENTOS

    Pegue a folha de papel e desenhe nela a formao do universo ilustrando os planetas com

    suas individualidades e caractersticas, e aps desenhar; colorir com as cores originais.

    DISCUSSO

    Quantos planetas formam o universo?

    Qual o maior planeta?

    Quais so os planetas vizinhos da terra?

    O que achou da prtica?

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    Atividade de Laboratrio Data: ____/____/_______ Etapa: 1 Disciplina: Cincias Professor:______________________________________________________ Nome do aluno (a):____________________________Srie _________: Turma:____. Prtica n:____.

    18. Preparao do filtro de areia

    A gua um recurso fundamental para a existncia da vida, na forma que ns conhecemos.

    Foi na gua que a vida floresceu, e seria difcil imaginar a existncia de qualquer forma de vida

    na ausncia deste recurso vital. Nosso planeta est inundado dgua; um volume de

    aproximadamente 1,4 bilho de Km3 cobre cerca de 71% da superfcie da Terra. Apesar disso,

    muitas localidades ainda no tm acesso quantidade de gua com caractersticas de

    potabilidade adequadas s necessidades do consumo humano.

    Objetivo: apresentar os tipos de tratamento da gua, bem como sua importncia.

    a) Materiais necessrios (para um grupo de alunos):

    01 funil de haste longa

    01 vasilha grande ou 2 bqueres de 100 ml;

    01 suporte universal;

    01 aro de metal;

    01 garra;

    cascalho ou brita, areia grossa e areia fina.

    b) Fase de preparao:

    Prender o funil o aro ao suporte universal e encaixar a garrafa cortada, com o gargalo para

    baixo no aro.

    O cascalho, a areia fina e areia grossa devem ser lavados previamente, por vrias vezes, at

    que a gua da lavagem esteja limpa.

    Colocar o cascalho lavado dentro da garrafa plstica presa ao suporte, formando uma camada

    aproximadamente de 6 a 8 cm de altura. Em seguida colocar a areia grossa utilizando a

    mesma proporo do cascalho.

    Pressionar levemente a areia com a mo, para compactar esta camada. A ltima camada do

    filtro deve ser composta de areia fina, que deve ser colocada sobre a areia grossa

    Para melhor acomodao da areia, passar pelo filtro uma pequena quantidade de gua.

    Pergunta-se:

    Por qu a gua foi tratada?

    Qual o papel da areia?

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    Atividade de Laboratrio Data: ____/____/_______ Etapa: 1 Disciplina: Cincias Professor:______________________________________________________ Nome do aluno (a):____________________________Srie _________ : Turma:____. Prtica n:____.

    19. AR SE COMPRIME E SE REFAZ

    Objetivo: Mostrar que um gs tem compressibilidade, isto , pode ocupar maior ou menor volume, dependendo da presso a que est submetido Material: Seringa e gua Procedimento

    a de ar. (O ar da bolha est comprimido,as molculas do gs passam a ocupar um volume menor que o normal).

    -o, observando o que acontece.

    tando-o, a seguir.

    ou seja, movimentar adequadamente um objeto.

    futebol, pneu, amortecedor, inspirao e expirao humanas etc.). Pergunta-se: Por qu o embolo volta para seu lugar? Qual a fora do Ar?

    20. FORA DA GUA

    Objetivo: Mostrar que as presses exercidas sobre um fluido so transmitidas em todas as direes e sentidos. Material: Duas seringas de plstico (tamanhos diferentes), Tubo de soro (25 cm de comprimento), gua Construo:

    ngas; mergulhe a outra extremidade do tubo na gua; puxe o mbolo at ench-la de gua.

    todas as bolhas de ar da seringa e do tubo.

    inga at a metade e una-a no outro extremo do tubo, como se ilustra. Procedimento: Coloque as duas seringas na vertical, uma com o bico para baixo e a outra com o bico para cima e empurre o mbolo de uma delas. O que aconteceu com o outro mbolo?

    a a experincia com as seringas em posio horizontal, aperte um mbolo e observe o outro.

    outro.

    outro.

    mplo, recebe fora na horizontal de um lado e transmite fora na vertical do outro.

    Pergunta-se: por qu o ar tem fora?

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    21. PRTICA: Por que os alimentos estragam?

    Quando deixamos um alimento aberto ou fora da geladeira por alguns dias, ele estraga. Aparece mofo, bolor e, dependendo da quantidade de tempo, pode aparecer at larvas. O tipo de alimento e tambm a quantidade de gua que tem nele influenciam no desenvolvimento desses organismos. Ento veja nesse experimento como gua e o sal tm influncia na degradao dos alimentos.

    Porque quando deixamos um alimento aberto ou fora da geladeira por alguns dias ele estraga.? OBJETIVO: Por que os alimentos estragam MATERIAIS:

    Placas de Petri, Rao de cachorro, Po de forma, Sal de cozinha, gua, Alimentos (biscoito, farinha, cereal) Canetas marcadoras de texto.

    PROCEDIMENTOS: Distribua a rao, o po, o tempero ou sal e a gua. Tampe as placas e guarde em abrigo seguro. Embale com plstico filme as seguintes placas. Rao molhada sem tempero. Po molhado sem tempero. Po molhado com tempero. DISCUSSO: Porque eles desenvolveram colnias de fungos e larvas de insetos? Por que isto aconteceu?

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    22. Combusto da Vela

    Experincia: Combusto da Vela

    Objetivo

    Mostrar que experincias sobre combusto de uma vela que aparecem em livro didtico

    dando como explicao o consumo de oxignio esto erradas.

    Material: Um copo de vidro; Uma vela; Um prato; gua.

    Procedimento

    Cole a vela no prato com um pouco de cera derretida. Coque gua no prato, acenda a vela e

    cubra com o copo de vidro como mostra a figura abaixo.

    Depois de certo tempo, a vela comea apagar e a gua comea a entrar no copo como

    mostra a figura abaixo:

    Muitas vezes a explicao que aparece no texto que o oxignio foi consumido e a gua

    vai ocupar o espao do oxignio. Acontece que como disse Lavoisier: "Nada se perde, tudo

    se transforma." ento o O2 foi transformado em CO2.

    Na realidade a gua sobe dentro do copo porque ao colocarmos o copo sobre a vela,

    automaticamente aprisionamos uma certa quantidade de ar quente dentro do copo. A

    explicao de que o O2 foi consumido, que encontramos nos livros, muitas vezes e

    corroborada, pelo fato da gua subir dentro do copo aproximadamente 20% do volume deste

    ( Ver figura 3 ) e essa aproximadamente a quantidade de O2 que existe no ar . O ar quente,

    que envolve a vela, vai resfriar-se na medida em que a vela apaga, ento a presso dentro

    do copo vai ser menor e a gua empurrada para dentro do copo pela presso atmosfrica.

    A vela apaga porque no existe dentro do copo O2 para se transformar em CO2.

    http://www.cienciamao.usp.br/tudo/busca.php?key=experiencia%20da%20vela%20(%204%20)

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    23. PRTICA: Permeabilidade dos solos

    Se voc j foi praia, deve ter observado que logo depois que a onda passa, rapidamente, a areia est seca. Se voc curte um passeio mais off road deve ter notado que pelas estradas de terra depois de uma chuva formam-se poas de gua enormes. Voc consegue explicar por que isto acontece? Voc consegue explicar por que isto acontece? OBJETIVO: Porque a permeabilidade e a propriedade do solo que permite que a gua passe por ele atravs de pequenos espaos. MATERIAIS: 4 garrafas de PET 2L, 1xcara de areia, 1 xcara de argila, 1 xcara de brita, 1 xcara de hmus, 1L de gua, 4 gazes para curativo. PROCEDIMENTOS: Corte o gargalo da garrafa pet de forma que obtenha um funil. Encaixe o funil no restante da garrafa. Coloque a gaze no funil de forma que o solo no possa cair. Colocar em cada garrafa uma xcara de areia. A quantidade de uns quatro dedos. Adicione a gua. DISCUSSO: Se a gua vai escoar atravs de um solo mais granular, como o arenoso, porque ela tem mais facilidade de ser transportada. ___________________________________________________________________________ Atividade de Laboratrio Data: ____/____/_______ Etapa: 1 Disciplina: Cincias Professor:______________________________________________________ Nome do aluno (a):____________________________Srie _________ : Turma:____. Prtica n:____.

    24. Reino Protista

    Protozorios so seres eucariontes, unicelulares e heterotrficos. Alguns podem ser patognicos, como os causadores da doena de Chagas e da toxoplasmose. Entretanto, h vrias espcies de vida livre que podemos, inclusive, cultivar, a fim de trabalharmos em aula prtica de laboratrio.

    Para tal atividade, sero necessrios: - Conta-gotas; - Recipiente para cultivo; - Algumas folhas de alface; - Lminas; - Lamnulas; - Microscpio; - Clara de ovo

    Para cultivo, colocar gua e algumas folhas de alface no recipiente. Este deve ficar exposto por, aproximadamente, uma semana. Aps este perodo, j podero observar alguns microrganismos na gua. Com auxlio de pipeta, colocar uma gota da infuso na lmina e cobri-la com lamnula. Os protozorios j podero ser visualizados ao microscpio.

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    25. PRTICA: Germinao de sementes no claro e no escuro

    A luz um recurso ambiental crtico para o desenvolvimento dos vegetais, sendo que variaes na quantidade de luz influenciam no desenvolvimento e reproduo vegetal. veja nesse experimento como acontece o desenvolvimentos de sementes germinadas no claro e no escuro.

    A luz um recurso ambiental? OBJETIVO: Comprovar se a variaes na quantidade de luz influenciam no desenvolvimento e reproduo vegetal. MATERIAIS:

    Copos descartveis de 300 ml, Terra orgnica e areia, Sementes de milho e feijo, gua, Caixa grande ou outro recipiente escuro

    PROCEDIMENTOS: Faa alguns pequenos furos no fundo dos copos Coloque terra orgnica misturada com areia Coloque sementes de girassol nos copos e molhe Deixe um copo com girassol e expostos luz Outro copo com girassol em um recipiente escuro DISCUSSO: O que vai acontecer com um no escuro e o outro em recipiente normal? Por que isto aconteceu?

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    26. Estragando o mingau

    Objetivo Perceber a necessidade de guardar bem os alimentos para que eles no se contaminem. Material 5 copinhos de caf numerados 1 saco plstico ou filme plstico 2 colheres de amido de milho ou outro tipo de farinha 1 colher de leo 1 colher de sopa 1 panela pequena 1 copo de vidro 1 colher de vinagre gua Procedimento Prepare o mingau com o amido de milho e um copo de gua. Misture bem e leve ao fogo at engrossar. Coloque o mingau ainda quente at a metade dos copinhos. Deixe o copo 1 aberto, em cima da pia do laboratrio. Cubra o 2 com o filme plstico, vede-o, e deixe-o tambm sobre a pia. O 3 completado com leo e o 4, com vinagre. O 5 colocado na geladeira, sem cobertura. Observe com a turma em qual mingau apareceram s primeiras alteraes. Depois de uma semana, pea a todos para descrever a aparncia de cada copo e fazer desenhos coloridos, seguindo o que viram nos copinhos. Explicao A temperatura alta, usada no cozimento do mingau, matou os microrganismos. J o calor que ultrapassa os 30 graus Celsius deixa o ambiente propcio para a proliferao de micrbios, que se depositam no mingau deixado ao ar livre. Observe o que acontece com cada copo de mingau.

    1. o que apresenta mais alterao, pois ficou na temperatura ambiente e sem proteo, exposto aos microrganismos. 2. Est menos estragado que o primeiro, porque o filme plstico impede que os micrbios se depositem sobre ele. 3. O leo funciona como cobertura ou embalagem, impedindo qualquer contato com o ar e, por consequncia, com os micrbios. 4. A acidez do vinagre impede o aparecimento de microrganismos ( o princpio de preparao de algumas conservas). 5. As baixas temperaturas so as que mais retardam o aparecimento de fungos, por isso a geladeira o melhor lugar para conservar alimentos. Para ir alm Pea pesquisas sobre tcnicas antigas de conservao de alimentos como a salga e a defumao de carnes e as modernas, como a pasteurizao, a esterilizao, o congelamento, a desidratao e a radiao.

    http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/pratica-pedagogica/como-ensinar-microbiologia-

    426117.shtml

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    27. Clula vegetal

    Objetivos: Observar, ao microscpio de luz, clulas epidrmicas do catafilo de Allium cepa (cebola),

    sem e com adio de corante.

    Material: Uma cebola inteira, ou folhas de Tradescantia sp, lmina de barbear, pina, gua destilada,

    lmina histolgica, lamnula, pipeta de Pasteur, tiras de papel filtro, microscpio de luz e lugol.

    Procedimentos: Fazendo uso da lmina de barbear dever ser feito um corte transversal

    extremamente fino na epiderme superior do catafilo da cebola.

    Com ajuda de uma pina, depositar a camada extremamente fina da epiderme superior na

    lmina histolgica e acrescentar uma gota de gua destilada com auxlio da pipeta de Pasteur.

    Aps a primeira observao, sem a adio do corante, ao microscpio de luz a lmina dever

    ser inclinada aproximadamente em 45. Ento com a pipeta de Pasteur gotejar duas gotas do corante

    lugol sobre a regio prxima lamnula, com auxlio de um tira do papel filtro para possibilitar a entrada

    e posterior o contato do corante com a epiderme superior.

    Resultados esperados: Na primeira observao, sem o corante, poder-se- notar poucas

    estruturas celulares, sendo apenas a parede celular um pouco visvel graas a sua espessura. A parede

    celular componente tpico dos vegetais, fazendo limite entra as clulas vizinhas.

    A aplicao do corante lugol permitir visualizar melhor as clulas, corando a parede celular

    destas e de algumas estruturas como ncleo, nuclolo, citoplasma e rea vacuolar.

    As clulas da epiderme mostrar-se-o alongadas e imbricadas, sem deixar espaos entre si. O

    citoplasma, por sua vez, apresentar aspectos translcidos e, em algumas clulas, mostrar reas

    vacuolares, que permitir visualizar regies mais claras do citoplasma e sem presena de organelas.

    Discusses esperadas: As estruturas celulares que contero grande quantidade de

    polissacardeos (vacolos e parede celular) podero ser bem evidenciadas com a adio do corante

    lugol amostra.

    No caso citado, a parede celular encontrar-se- corada de preto devido sua afinidade com o

    lugol, o qual contm iodo e este elemento se combina com as molculas de glicose da celulose

    presente na parede celular e permitir, assim, sua visualizao.

    As clulas do tecido devero encontrar-se em ntimo contato, sem deixar espaos entre si. Isso

    ocorrer por se tratar de um tecido de revestimento, que tem essa caracterstica devido sua funo

    de ser isolante trmico e qumico planta, alm da proteo contra agente patognicos. O citoplasma

    dever encontrar-se translcido e muito reduzido ao tamanho do vacolo empurr-lo- periferia da

    clula. O tamanho do vacolo estar relacionado com a absoro de gua do meio externo planta.

    Quando submetido a um meio hipotnico promove a entrada de gua na clula para equilibrar as

    concentraes intra e extracelulares. Esta gua destinada ao vacolo, que acaba por aumentar de

    tamanho. No ser possvel determinar todos os limites do vacolo, uma vez que o tonoplasto no ser

    visvel.

    Atividades.

    Quais so os resultados esperados?

    Quais suas concluses?

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    28. PRTICA: Abajur giratrio

    A reciclagem se define em um processo em que algum tipo de material, que muitas vezes

    vemos como lixo, reutilizado. Este processo muito importante, porque transforma aquilo que

    iria ou j se encontra no lixo em novos produtos, reduzindo resduos que seriam lanados na

    natureza, ao mesmo tempo em que poupa matrias-primas, muitas vezes vindas de recursos

    no renovveis. Em nosso pas, quase todas as latinhas descartveis e garrafas PET so

    recicladas. Entretanto as estatsticas apontam que somente 11% de tudo o que se joga no lixo

    em nosso pas , de fato, reciclado.

    OBJETIVO

    Mostrar que existem muitos objetos que do para ser reutilizados.

    MATERIAIS

    Um tubo de linha vazio, uma boquilha velha, um pedao de fio velho, uma garrafa pet, arame,

    uma lmpada incandescente, fita isolante, supercola, revistas velhas, papel branco e caneta .

    PROCEDIMENTO

    Conecte o fio na boquilha encaixando-a no lado mais fino do cone de linha passando o fio por

    dentro at sair por baixo, um pequeno corte deve ser feito no cone onde o fio ira se encaixar,

    em seguida prenda a boquilha com a fita isolante e conecte a lmpada. O arame deve ser

    enrolado do cone at a lmpada deixando passar uns dez centmetros para cima ficando bem

    no centro. A garrafa pet deve ser cortada retirando a boca e o fundo essa ser a parte que ira

    rodar, recorte gravuras e enfeite a garrafa. Coloque a garrafa sobre o papel delimitando um

    circulo desenhe dentro um formato de uma hlice e corte como se fosse um exaustor, do

    restante da garrafa pet corte um pequeno circulo e cole no centro, feche um dos lados da

    garrafa com o exaustor colando-o com supercola e coloque bem centralizado sobre o arame.

    Agora s ligar na tomada e esperar alguns segundos para ele comear a rodar.

    DISCUSSO:

    O que vai acontecer com o mundo se no aprendermos a reutilizar tantos materiais que

    jogamos fora?

    Faa um relatrio sobre nossa aula pratica.

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    Atividade de Laboratrio Data: ____/____/_______ Etapa: 1 Disciplina: Cincias Professor:______________________________________________________ Nome do aluno (a):____________________________Srie _________ : Turma:____. Prtica n:____.

    29. PRTICA: Ventilador USB

    A reciclagem termo utilizado para indicar o reaproveitamento de materiais, como matria-

    prima para um novo produto. A reciclagem proporciona uma utilizao mais racional de

    recursos naturais no renovveis. Para a Indstria, a reciclagem tem muitas vezes a vantagem

    de diminuir os custos de produo. A populao tambm se beneficia pela reciclagem, sendo

    esta a fonte de renda de muitos trabalhadores que obtm no lixo urbano materiais que podem

    ser vendidos para empresas recicladoras.

    OBJETIVO

    Mostrar como fcil reciclar em nossa prpria casa.

    MATERIAIS

    Uma garrafa de vidro vazia, um CD velho, um motorzinho de brinquedo velho, um cabo USB

    velho, uma tampa de garrafa pet, um suporte para cadeado de bicicleta velho e cola quente.

    PROCEDIMENTO

    Corte o CD em forma de uma hlice, fure o centro na tampa da garrafa pet e cole-a no centro

    da hlice, retire a engrenagem do motorzinho e encaixe-o na tampa, coloque o motorzinho no

    suporte para cadeado como se fosse uma braadeira apertando com o parafuso, cole com cola

    quente o suporte na tampa da garrafa de vidro, o cabo USB possui quatro fios devesse

    conectar no motorzinho os fios preto e vermelho, pois esses so os que passam energia os

    demais so s para memorias, encha a garrafa de gua para dar peso, em seguida s

    conectar no computador que ele ira rodar.

    DISCUSSO:

    Quais so os principais malefcios que o lixo urbano traz para populao?

    Quais so os benefcios e quem so os beneficiados pela reciclagem?

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    Atividade de Laboratrio Data: ____/____/_______ Etapa: 1 Disciplina: Cincias Professor:______________________________________________________ Nome do aluno (a):____________________________Srie _________ : Turma:____. Prtica n:____.

    30. PRTICA: Reciclando papel

    Todos os dias, em casa, na escola, no trabalho, no lazer, jogamos fora uma grande quantidade

    de materiais que aparentemente no nos servem mais, mas podem tornar-se novamente

    aproveitveis. O papel representa quase a metade de todo nosso lixo. A principal matria prima

    do papel a madeira. Ele pode ser reutilizado, uma tonelada de papel reciclado corresponde

    de 10 a 20 rvores adultas que deixam de ser cortadas.

    OBJETIVO

    Mostrar que devemos reciclar para um mundo melhor.

    MATERIAIS

    Papel velho, Balde, Liquidificador, Tela de pano com armao de madeira e uma Bacia grande.

    PROCEDIMENTO

    Para comear, necessrio picar os papeis e colocar dentro do balde. Jogue gua at cobrir

    tudo e deixe descansar por trs dias, para que as fibras de papel se soltem. O prximo passo

    bater a mistura no liquidificador para transform-la em uma pasta. Em seguida, despeje tudo na

    bacia e cubra com gua at atingir aproximadamente 10 centmetros de profundidade. Pegue a

    tela com as duas mos, leve ao fundo da bacia, mexa para espalhar as fibras e comece a subir

    a tela, que ficar com a mistura na parte de cima. Deixe a tela descansar com o material em

    um lugar arejado por um dia. Depois, s ter cuidado para retirar o papel.

    DISCUSSO:

    Faa um relatrio sobre nossa aula pratica.

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    Atividade de Laboratrio Data: ____/____/_______ Etapa: 1 Disciplina: Cincias Professor:______________________________________________________ Nome do aluno (a):____________________________Srie _________ : Turma:____. Prtica n:____.

    31. Analisando a estrutura de uma esponja utilizando uma berinjela como modelo.

    2) Introduo: Acredita-se que os primeiros animais que surgiram na face da Terra tenham sido os porferos. Vrias

    so as hipteses sobre a origem dos animais. Uma das mais aceitas prope que eles teriam derivado de protistas flagelados coloniais, dando origem primeiramente linhagem dos parazorios (sub-reino Parazoa), representada pelos porferos, e depois linhagem dos eumetazorios.

    As esponjas so animais sem simetria ou com simetria radiada, diploblsticos, acelomados e sem cavidade digestiva.

    Todas as esponjas so fixas na fase adulta e coloniais, vivendo em meio aqutico (gua doce ou salgada), geralmente da linha da mar baixa at profundidades que atingem os 5500 metros. Crescem sempre aderidas a substratos imersos, como madeira, conchas, rochas, etc. Muitas apresentam um aspecto quase vegetal (tendo sido consideradas plantas durante muitos sculos), embora possam ser brilhantemente coloridas. Tipos de esponjas:

    2) Objetivo: Reconhecer a morfologia externa de uma esponja, atravs de um modelo prtico, usando a berinjela. 3) Materiais:

    01 berinjela.

    01 recipiente com gua.

    01 faca ou qualquer objeto perfuro-cortante.

    Palitos de churrasquinho.

    4) Metodologia:

    Dividir a turma em grupos e solicitar que cada grupo traga para a aula uma berinjela.

    Com um palito de churrasquinho fazer diversos furos horizontalmente na berinjela, aps cortar a parte com o cabinho e as folhas e com uma faca fazer um buraco nessa regio (semelhante ao sculo de uma esponja).

    Os alunos ento devero manusear a berinjela, sentindo seu formato e textura, aps coloc-la em um recipiente com gua e observar a gua entrando pelos poros (buracos feitos com palito) e saindo pelo sculo (buraco na parte superior).

    5) Resultados: Faa um desenho representando a estrutura de uma esponja atravs da berinjela utilizada.

    6) Discusso: a) Porque os porferos so assim chamados? ________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ b) Explique o que voc