manual de analise de riscos fepam
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Manual de Anlise de RiscosIndustriais
PROJETO DEMANUAL DEANLISEFEPAM N.01/01MAR/01
ORIGEM: Departamento de Controle Ambiental / Diviso de Controle da Poluio IndustrialPALAVRAS-CHAVE: anlise de riscos industriais,licenciamento,
39 pginas
FUNDAO ESTADUAL DE PROTEO AMBIENTAL HENRIQUE ROESSLER - FEPAMTODOS OS DIREITOS RESERVADOS
SUMRIO
1. OBJETIVO2. DOCUMENTOS DE REFERNCIA3. DEFINIES4. CLASSIFICAO DAS INSTALAES5. EXIGNCIAS PARA OBTENO DE LICENAS6. PADRES DE TOLERABILIDADE DE RISCOS ADOTADOS PELA FEPAM
1.OBJETIVO
O principal objetivo deste documento estabelecer uma sistemtica para servir dereferncia para os procedimentos internos da FEPAM no licenciamento de atividadese/ou instalaes capazes de causar danos s pessoas e/ou ao meio-ambiente, em pontosexternos s instalaes, em decorrncia de liberaes acidentais de substncias perigosase/ou energia de forma descontrolada, dentro de um contexto de anlise de riscosindustriais.
2. DOCUMENTOS DE REFERNCIA
Na aplicao desta Norma recomenda-se consultar :
1. Lei 11520, de 03/08/00 - Cdigo Estadual do Meio Ambiente;2. Portaria GM 124, de 20 de agosto de 1980;3. Lei 4771 de 15/09/65 -Cdigo Florestal;4. Lei N6938, Poltica Nacional do Meio Ambiente;5. Normas ABNT;6. Resoluo CONAMA N 237 Licenciamento Ambiental
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3. DEFINIES
3.1 Acidente acontecimento no desejado que pode vir a resultar em danosfsicos, leses, doena, morte, agresses ao meio ambiente, prejuzos na produo, etc.
3.2 ALARA Do ingls As Low as Reasonably Achievable (to baixo quantorazoavelmente atingvel), significa que os riscos devem ser reduzidos sempre que o custodas medidas necessrias para reduo forem razoveis quando comparadas com osbenefcios obtidos em termos de reduo de riscos.s vezes tambm mencionado naforma ALARP - As Low as Reasonably Possible (to baixo quanto razoavelmentepossvel).
3.3Anlise procedimento tcnico baseado em uma determinada metodologia,cujos resultados podem vir a ser comparados com padres estabelecidos.
3.4Anlise de Risco constitui-se em um conjunto de mtodos e tcnicas queaplicados a uma atividade proposta ou existente identificam e avaliam qualitativa equantitativamente os riscos que essa atividade representa para a populao vizinha, aomeio ambiente e prpria empresa. Os principais resultados de uma anlise de riscos soa identificao de cenrios de acidentes, suas frequncias esperadas de ocorrncia e amagnitude das possveis consequncias.
3.5 rea Vulnervel rea no entorno da atividade, na qual ambiente, populaoe trabalhadores encontram-se expostos aos efeitos de acidentes. A abrangncia dessa rea determinada pela Anlise de Vulnerabilidade.
3.6 Auditoria conjunto de procedimentos que visam a avaliar a conformidadeda atividade com os regulamentos, padres, condies e restries estabelecidos pelaautoridade ambiental.
3.7 Categorias de Risco hierarquia de risco estabelecida com base napotencialidade dos danos causados por acidentes, visando a priorizao das aes decontrole e fiscalizao.
3.8 Confiabilidade - probabilidade de que um equipamento ou sistema opere comsucesso por um perodo de tempo especificado e sob condies de operao definidas.
3.9 FD fator de distncia
onde distncia (m) a menor distncia, em metros, entre o ponto de liberao do fatorde perigo e o ponto de interesse onde esto localizados os recursos vulnerveis.
50(m)distncia
FD =
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3.10 FP fator de perigo
MLA e MR ver 3.19 e 3.20, adiante.
Considera-se situaes graves aquelas onde se possa observar:a. Concentrao no ar de substncia txica capaz de causar morte em 1% das
pessoas expostas durante um tempo de 30 minutos;b. Fluxo de radiao trmica capaz de causar morte em 1% das pessoas expostas
durante um tempo de 60 segundos;c. Exploso gerando combinao de sobrepresso e impulso capaz de causarmorte em 1% das pessoas expostas. [acho que este pargrafo ficaria melhorfazendo parte de 2.16]
3.11 IDLH - Do ingls Immediately Dangerous to Life and Health(Imediatamente perigoso para vida e sade), representa a mxima concentrao desubstncia no ar qual pode se expor uma pessoa por 30 minutos sem danos irreversveis.Valores de concentraes (IDLH) para substncias so estabelecidos pelo NIOSH(National Institute for Occupational Safety and Health - USA).
3.12 LC50 Concentrao da substncia, no ar, para a qual 50% dos mamferosmais sensveis morrem em testes de inalao, para um tempo de exposio menor ouigual a 8 horas.
3.13 LD50 Dose de substncia para a qual 50% dos mamferos mais sensveismorrem em testes de absoro cutnea ou por ingesto oral.
3.14 LCLO A mais baixa concentrao da substncia, no ar, para a qual foiobservada morte entre os mamferos mais sensveis, em testes de inalao.
3.15 LDLO A mais baixa dose da substncia, para a qual foi observada morte
entre os mamferos mais sensveis, em testes de absoro ou por ingesto oral.
3.16 Licena Prvia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento doempreendimento ou atividade, aprovando sua localizao e concepo, atestando aviabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos bsicos a serem atendidosnasfases de localizao, implantao e operao.
3.17 Licena de Implantao (LI) - autoriza a instalao do empreendimento ouatividade de acordo com as especificaes constantes dos planos, programas e
MRMLAFP =
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projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demaiscondicionantes, da qual constituem motivo determinante.
3.18 Licena de Operao (LO) autoriza a operao da atividade ouempreendimento, aps a verificao do efetivo cumprimento do que costa daslicenas anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantesdeterminados para a operao.
3.19 MLA - Massa liberada acidentalmente, a maior quantidade de materialperigoso capaz de participar de uma liberao acidental de substncia perigosa devido avazamento ou ruptura de tubulaes, componentes em linhas, bombas, vasos, tanques,etc. ou por erro de operao ou de reao descontrolada ou de exploso confinada ou no,nas instalaes em licenciamento. Na ausncia de informaes mais precisas, a MLAdeve ser considerada como igual a 20% (vinte por cento) da massa de material estocadoou em processo. Havendo sistemas de segurana automticos ou procedimentos quejustifiquem o uso de um tempo de vazamento menor do que o necessrio para vazarmenos do que 20% (vinte por cento) da massa do material considerado, a MLA poderser estimada com base neste tempo desde que devidamente justificado.
3.20 MR - massa de referncia definida para cada uma das substncias perigosasconforme apresentado no Apndice 1. Esta massa pode ser entendida como a menorquantidade da substncia capaz de causar danos a uma certa distncia do ponto deliberao.
Considera-se situaes graves aquelas onde se possa observar:
d. Concentrao no ar de substncia txica capaz de causar morte em 1% daspessoas expostas durante um tempo de 30 minutos;
e. Fluxo de radiao trmica capaz de causar morte em 1% das pessoas expostasdurante um tempo de 60 segundos;
Exploso gerando combinao de sobrepresso e impulso capaz de causar morte em 1%das pessoas expostas.
3.21 Risco individual - Risco individual a freqncia anual esperada de mortedevido a acidentes com origem em uma instalao para uma pessoa situada em umdeterminado ponto nas proximidades da mesma.
3.22 Risco social - Risco social associado a uma instalao ou atividade onmero de mortes esperadas por ano em decorrncia acidentes com origem na instalao/atividade, usualmente expresso em mortes/ano.
3.23 Substncias txicas - So consideradas substncias de ao txica, isto ,com risco grave para a sade, aps exposio, as substncias que tenham:
- LC50 # 2000 mg/m3, para um tempo de exposio # 4 horas, (LC50 =
concentrao da substncia, no ar, para a qual 50% dos mamferos mais sensveis morremem testes de inalao), ou
- LD50 Cutnea # 400 mg/kg de massa corprea (LD50 Cutnea = dose para a
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qual 50% dos mamferos mais sensveis morrem em testes de absoro cutnea), ou- LD50 Oral # 200 mg/kg de massa corprea (LD50 Oral = dose para a qual
50% dos mamferos mais sensveis morrem em testes de absoro por via oral).
No caso de no serem disponveis os dados de LC50 ou LD50, para determinadasubstncia, devem ser utilizados os LCLO ou LDLO correspondentes, que tm osignificado de serem a mais baixa concentrao ou a mais baixa dose para a qual foiobservado qualquer caso de morte do mamfero mais sensvel.
3.24 Substncias combustveis e inflamveis - Substncias combustveis soaquelas que podem reagir exotermicamente e de modo auto-sustentado com um agenteoxidante, usualmente o oxignio do ar, com emisso de luz e calor. So classificadascomo substncias inflamveis as substncias combustveis cujo ponto de fulgor inferiora 55oC.
3.25 Substncias explosivas - Substncias explosivas so aquelas capazes decausar uma sbita liberao de gases e calor, gerando rpido aumento de presso, quandosubmetidas a choque, presso ou alta temperatura.
3.26 Substncia Perigosa substncia que se enquadre em qualquer uma dasdefinies de substncia txica e/ou combustvel e inflamvel e/ou explosiva.
4. CLASSIFICAO DAS INSTALAES
As exigncias ou isenes, relativas anlise de riscos, para obteno de cadauma das licenas necessrias junto FEPAM sero feitas com base em uma classificaodas instalaes (ou atividades) definida a partir de um ndice de risco.
O risco industrial est diretamente ligado intensidade de perigo e inversamente aquantidade de salvaguarda, sendo que perigo pode ser representado pela quantidade dematerial perigoso capaz de ser liberado acidentalmente para o meio e salvaguardas socombinaes de fatores que tendem a minimizar os efeitos danosos de liberaes
acidentais. O principal fator de salvaguarda que dever ser considerado para fins declassificao so distncia entre o ponto de liberao do material perigoso e a populao.Assim, tem-se
4.1 MASSA LIBERADA ACIDENTALMENTE
aSalvaguardPerigo
Risco =
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Massa liberada acidentalmente, MLA, a maior quantidade de material perigosocapaz de participar de uma liberao acidental de substncia perigosa devido a vazamentoou ruptura de tubulaes, componentes em linhas, bombas, vasos, tanques, etc. ou porerro de operao ou de reao descontrolada ou de exploso confinada, nas instalaesem licenciamento. Na ausncia de informaes mais precisas, a MLA deve serconsiderada como igual a 20% (vinte por cento) da massa de material estocado ou emprocesso. Havendo sistemas de segurana automticos ou procedimentos que justifiquemo uso de um tempo de vazamento menor do que o necessrio para vazar menos do que20% (vinte por cento) da massa do material considerado, a MLA poder ser estimadacom base neste tempo desde que devidamente justificado. Substncias perigosas quepossam ter origem em outro tipo de acidente tais como produtos de decomposio emreao descontrolada ou gerados por combusto devem tambm ser devidamenteconsiderados.
4.2 MASSA DE REFERNCIA
A massa de referncia (MR) definida (em kg) para cada uma das substnciasperigosas conforme apresentado no Apndice 1. Esta massa pode ser entendida como amenor quantidade da substncia capaz de causar danos a uma certa distncia do ponto deliberao. No Apndice 1, apresenta-se os critrios para classificao das substnciasperigosas.
As substncias perigosas que devem ser consideradas no esto todas
contempladas na listagem fornecida no Apndice 1. Outras substncias perigosas noincludas l, devem ser consideradas, com a classificao baseada nos parmetros pressode vapor, IDLH, ponto de fulgor e explosividade, combinados com os critrios declassificao. Havendo dvidas, a FEPAM deve ser consultada.
4.3 FATOR DE DISTNCIA
O fator de distncia definido como o quociente entre duas distncias:
1. A menor distncia entre o ponto de liberao e o ponto de interesse onde estolocalizados os recursos vulnerveis e2. A distncia de 50 metros.
O fator de distncia uma medida das salvaguardas, ou seja, dos fatores capazes dereduzir os efeitos danosos de liberaes acidentais de substncias perigosas. Quantomaior for a distncia entre a fonte de perigo e o ponto onde se localizam os recursos
50(m)distncia
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vulnerveis, menor devero ser os danos e portanto os riscos.
Tipicamente, recursos vulnerveis a serem considerados so pessoas e recursosambientais. Assim, reas residenciais ou pblicas devem ser consideradas como pontoscontendo recursos vulnerveis. Rios, tomadas dgua para consumo humano, mangues,etc. so pontos a considerar quando o foco for recursos ambientais.
4.4 FATOR DE PERIGO
O numerador da expresso usada para definir o risco ser avaliado por um fator deperigo (IP) definido com base no quociente entre duas grandezas:
1. Massa liberada acidentalmente (MLA) e2. Massa da referncia (MR).
fator de perigo representa uma medida da intensidade da fonte de risco. Quanto maior fora quantidade de material que puder ser liberada acidentalmente, maior ser o perigo eportanto maior ser o risco.
No caso de vrios tanques de estocagem de substnciasinflamveis situadas nomesmo dique de conteno, os Fatores de Perigo de cada uma devero ser somados,
sendo o resultado considerado como o Fator de Perigo da rea de estocagem.
4.5 NDICE DE RISCO E CLASSIFICAO
O ndice de risco (IR) definido como a razo entre os fatores de perigo e dedistncia
Este ndice serve de base para a classificao das instalaes/atividades em categorias derisco conforme mostrado na tabela a seguir.
Tabela 4.1 Classificao das instalaes/atividades com base no ndice de risco (IR)
ndice de risco Categoria de riscoIR#1 1
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5.EXIGNCIAS PARA OBTENO DE LICENAS
Somente as instalaes cujo risco estejam dentro dos padres de tolerabilidadedefinidos no Captulo 6 podero ser licenciadas. Dado que a avaliao quantitativacompleta de riscos de uma instalao poderia significar, no caso de instalaes/atividadesde reconhecido baixo potencial de risco, uma exigncia descabida, as exigncias comrelao aos aspectos relativos aos riscos variaro desde nenhuma at o nvel mximo.
Deve-se observar que a realizao de qualquer alterao ou ampliao nainstalao industrial ou retomada de operaes aps paradas por perodos superiores aseis meses, so situaes que requerem obrigatoriamente a reviso dos estudos de anlisede riscos.
As exigncias para obteno das vrias licenas: prvia, de instalao e deoperao, so funo da categoria de risco, conforme Seo 4.3.
- Empreendimentos na categoria de risco 1: Instalaes/atividadesclassificadas na categoria de risco 1 ficam isentas de exigncias no que diz respeito riscosindustriais.
5.1 EXIGNCIAS PARA LICENA PRVIA
As exigncias com relao a riscos, para concesso de licena prvia (LP), so ofornecimento de informaes sobre:
1. As substncias perigosas que sero usadas nas instalaes. A listagem contida noApndice 1 no cobre, claro, todo o espectro de possibilidades em termos desubstncias perigosas. As substncias que no constem da listagem no Apndice 1devero ser acompanhadas das informaes de presso de vapor e IDLH paraclassificao conforme estabelecido no apndice recm mencionado;
2. As respectivas MLAs (MLA=Massa liberada acidentalmente) das substnciasperigosas, conforme definio na Seo 4.1;
3. As respectivas distncias at o(s) ponto(s) de interesse mais prximo, conformedefinio na Seo 4.3; e a listagem dos possveis pontos de interesse ou vulnerveis.
Estes dados permitiro o clculo do ndice de risco do empreendimento e adeterminao da sua categoria de risco, conforme procedimentos definidos no Captulo 4deste documento. Os responsveis pelo empreendimento podem apresentar argumentaodevidamente documentada com os respectivos clculos, para alterar esta classificao.
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5.2 EXIGNCIAS PARA LICENA DE INSTALAO
A licena de instalao (LI), a ser fornecida pela FEPAM, depender daapresentao e aprovao de um estudo de anlise de risco cuja abrangncia depender dacategoria de risco definida na fase de concesso da licena prvia. A seguir o nvel deabrangncia do estudo de anlise de riscos ser apresentado.
- Empreendimentos na categoria de risco 2: estudo de anlise de riscodever conter pelo menos uma Anlise Preliminar de Riscos (APR), comindicao todos os sistemas de proteo e procedimentos de seguranaexistentes nas instalaes analisadas; o relatrio dever destacar claramentea relao de recomendaes e de medidas mitigadoras identificadas pela
APR. Os cenrios de acidente identificados na APR devero serclassificados em categorias de frequncia (frequente, provvel, improvvel,remota, extremamente remota) e de severidade (insignificante, marginal,crtica e catastrfica) e indicados em uma matriz de risco que congregueessas duas categorias. Caso algum dos cenrios de acidente seja classificadona categoria de severidade catastrfica, o empreendimento dever serconsiderado de categoriade risco 3, ficando sujeito s exigncias indicadasabaixo.
- Empreendimentos na categoria de risco 3: o relatrio da anlise de riscosdever conter, alm dos tpicos indicados para os empreendimentos de
categoria de risco 2, tambm uma Anlise de Vulnerabilidade para umconjunto de cenrios de acidente considerados razoavelmente provveis erepresentativos dos principais cenrios de acidente das instalaes emquesto. Os resultados da Anlise de Vulnerabilidade devero serapresentados sob a forma de mapas da regio com destaque para o layoutdas instalaes analisadas, sobre os quais sero traadas as curvasdemarcatrias das reas vulnerveis para cada tipo de acidente, abrangendoos seguintes nveis de efeitos fsicos:
para nuvens txicas: concentrao igual ao IDLH da substncia(quando a substncia no tiver um valor prprio de IDLH, dever ser
usado um valor equivalente calculado de acordo com o procedimentoapresentado no Apndice 1);
para nuvens de substncias inflamveis: concentrao igual ao limiteinferior de inflamabilidade da substncia;
para incndios em poa ou tocha (jato de fogo), dever ser indicada acurva representativa do nvel de fluxo trmico igual a 5 kW/m2;
para exploses de qualquer natureza (de nuvens de vapor, fsicas,
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confinadas ou no e de substncias explosivas) devero ser indicadasas curvas representativas dos seguintes nveis de sobrepresso: 13 kPa(1% probabilidade de ruptura de tmpanos) e 7 kPa (danos estruturaisem residncias).
Caso as curvas de vulnerabilidade de qualquer um desses efeitos ultrapassea distncia de 500 metros, o empreendimento dever ser considerado de categoria de risco 4, ficando sujeito s exigncias indicadas abaixo.
- Empreendimentos na categoria de risco 4 : dever ser realizada umaAnlise Quantitativa de Risco completa, cujo escopo encontra-sedetalhado no Termo de Referncia Para Elaborao de AnliseQuantitativa de Risco.
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5.3 EXIGNCIAS PARA OBTENO DA LICENA DE OPERAO (LO)
Para obteno das licena de operao (LO), os empreendimentos deveroapresentar recursos para o gerenciamento de riscos compatveis com a categoriade riscoindicada nas fases anteriores, conforme o seguinte critrio:
- Empreendimentos classificados na categoria de risco 1: esto isentos dequalquer exigncia adicional.
- Empreendimentos classificados na categoriade risco 2: devero apresentarum documento confirmando a implementao de todas as medidas de
reduo de riscos identificadas na APR.
- Empreendimentos classificados na categoriade risco 3: devero apresentarum documento confirmando a implementao de todas as medidas dereduo de riscos identificadas na APR e na Anlise de Vulnerabilidade,bem como Plano de Ao de Emergncia (PAE) que contemple oscenrios avaliados na Anlise de Vulnerabilidade.
- Empreendimentos classificados na categoria de risco 4: alm dosdocumentos requeridos para os empreendimentos de categoriade risco 3,devero apresentar um Programa de Gerenciamento de Riscos, cuja
abrangncia encontra-se definida no Apndice 4. Alm disto, estesempreendimentos podero ser sujeitos a auditorias de risco.
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6. PADRES DE TOLERABILIDADE DE RISCOS ADOTADOS PELA FEPAM
Os critrios de tolerabilidade de riscos a seguir apresentados devem ser entendidos
como diretrizes para o julgamento dos resultados quantitativos obtidos a partir dasAnlises Quantitativas de Riscos (AQRs) realizadas em conseqncia da aplicao dosprocedimentos contidos neste documento. Os nveis indicados nos critrios no devemser vistos como valores rgidos, mas devem servir apenas para o balizamento dojulgamento da aceitabilidade dos riscos impostos por uma determinada atividaderegulamentada. Outros elementos menos objetivos podem e devem ser tambm pesadosneste processo de tomada de deciso. Fatores tais como, um grande benefcio socialdecorrente da atividade e a impossibilidade ou impraticabilidade da adio de novasmedidas de reduo de risco, so fatores que tenderiam a flexibilizar os critrios nosentido de se permitir a instalao de atividades que no passariam pelos critrios seestes fossem aplicados de forma estrita. Por outro lado, um forte sentimento de rejeio
da atividade pela comunidade local, em funo da sua percepo dos riscos daatividade, ou um histrico de muitos acidentes em outras instalaes da mesma empresaresponsvel pela atividade regulamentada, constituem-se claramente em fatores quetendem a tornar mais rgida e exigente a aplicao dos critrios apresentados a seguir.
Dentro da AQR exigida para os empreendimentos classificados como categoria derisco 4, os resultados devero ser apresentados na forma de riscos sociais e riscosindividuais, de modo que os critrios de tolerabilidade so apresentados de formaindependente para estes dois tipos de risco.
A filosofia adotada para o estabelecimento dos Critrios de Tolerabilidade de
Riscos da FEPAM a mesma que vem sendo empregada internacionalmente e que sebaseia no estabelecimento de dois nveis de risco:
- um nvel alto, acima do qual os riscos so considerados intolerveis (denomi-nado limite de intolerabilidade), e
- um nvel baixo, abaixo do qual os riscos so considerados perfeitamentetolerveis (denominado limite de tolerabilidade trivial).
Entre os dois limites indicados acima, os resultados so julgados caso a caso,considerando-se o enfoque ALARA (ou ALARP), que significa que, em princpio, os
riscos devem ser reduzidos, mas as medidas de reduo devem ser implementadas se osseus custos no forem excessivamente altos quando comparados aos benefcios emtermos de segurana da populao (reduo marginal ou diferencial do risco) resultantesdas respectivas implementaes.
Do ponto de vista prtico, a adoo de um enfoque ALARA significa que se osriscos estiverem na chamada regio cinzenta , entre os dois limites de tolerabilidade, osresponsveis pelo empreendimento sendo licenciado devem, pelo menos, discutir apossibilidade de adotar medidas adicionais de reduo de risco, indicando as razes queas tornam impraticveis ou ineficientes, caso estas no venham a ser adotadas e osresultados permaneam na regio cinzenta.
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Os critrios de aceitabilidade de riscos sociais adotados pela FEPAM, sob a formatradicional de grficos FxN esto indicados na Figura 1. As curvas FxN, tambmchamadas de Curvas de Distribuio Acumulada Complementar, representam afreqncia esperada de acidentes na instalao com N ou mais vtimas fatais.
A definio de risco individual adotada pela FEPAM a seguinte:
Risco individual (RI) a freqncia esperada anual de que umindivduo situado em uma determinada posio nas proximidades de uminstalao industrial seja vtima fatal em decorrncia de um acidente nareferida instalao .
Utilizando-se a definio acima, os valores do RI so expressos em ano -1. O
Critrio de Tolerabilidade de Riscos Individuais adotado pela FEPAM est apresentadona Figura 2. Como mencionado anteriormente, este limite foi estabelecido com vistas proteo da populao e pontos sensveis do meio ambiente externos s instalaes doempreendimento. Em princpio, este limite visa a proteo dos indivduos pertencentes spopulaes de comunidades situadas nas proximidades de instalaes industriais. De ummodo geral, os funcionrios de empresas vizinhas no pertencentes aos responsveis pelaatividade regulamentada, so considerados como membros da populao externa. Estaconsiderao, no entanto, no deve ser tomada ao p da letra. Reconhecendo que existeuma diferena sensvel entre as caractersticas gerais das populaes de residentes decomunidades prximas (compostas de crianas, adultos e idosos) e as dos membros deempresas prximas (formadas basicamente por adultos saudveis), a FEPAM considerar
a possibilidade de que o Limite de Intolerabilidade de Riscos Individuais sejaligeiramente ultrapassado (at um valor mximo de 10 -4/ano) em regies sabidamenteocupadas apenas por empresas. Esta considerao funciona tambm como umacompensao para o fato de que o risco individual deve ser calculado tomando por base apremissa de que o indivduo permanece por 24 horas na regio potencialmente afetada, oque sem dvida, no ocorre para os empregados das empresas vizinhas.
6.1 CRITRIOS DE TOLERABILIDADE PARA DUTOS
Dutos sero avaliados como um caso a parte, com critrios de tolerabilidadeespecficos. A tolerabilidade ser avaliada com base somente no valor do risco individual
tomando por base os seguintes limites:
a. Risco negligencivel < 1x10-5 ano-1b. Risco individual mximo tolervel = 1x10-4 ano-1
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Figura 1 - Critrios de Tolerabilidade de Riscos Sociais adotados pela FEPAM
Figura 2 - Critrios de Tolerabilidade de Riscos Individuais adotados pela FEPAM
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BIBLIOGRAFIA
A seguir esto listados alguns trabalhos selecionados, importantes na rea
de anlise de riscos industriais. Uma observao especial deve ser feita comrelao a primeira das obras, de F. P. Lees, trata-se de uma publicao em trsvolumes com uma quantidade notvel de informaes, cobrindo comprofundidade, extenso e atualidade quase todos os aspectos da rea de anlise deriscos.
Loss Prevention in the Process Industries, Frank P. Lees, Butterworth-Heinemann, 3 vol., 2 edio, 1996
Guidelines for Chemical Process Quantitative Risk Analysis, Center forthe Chemical Process Safety of the American Center of Chemical Engineers, 1989
Chemical Process Safety: Fundamentals with Applications, Daniel A.Crowl e Joseph F. Louvar, Prentice-Hall, 1990
Safety Cases within the Control of Major Accidents Hazards (CIMAH)Regulations 1984, Frank P. Lees e M. L. Ang, Butterworths, 1989
A Guide to the Control of Major Accidents Hazards Regulations, Healthand Safety Executive HSE, Inglaterra, 1990
Risk Assessment and Management in the Context of the Seveso II
Directive, C. Kirchsteiger (editor), Elsevier, 1998
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APNDICE 1
RELAO DE SUBSTNCIAS PERIGOSAS E RESPECTIVASMASSAS DE REFERNCIA
A.1 - Critrios para Seleo das Substncias Txicas Includas na Relao
A seleo das substncias txicas foi feita com base nos valores de doisparmetros que tm grande influncia sobre os nveis de risco impostos pela utilizaodas substncias: um parmetro fsico-qumico, a presso de vapor da substncia, e umparmetro indicativo da toxicidade, o valor do seu IDLH.
O primeiro critrio de seleo foi o da presso de vapor: foram selecionadasapenas as substncias txicas que apresentam presso de vapor acima de 10 mmHg(inclusive), na temperatura de 30 C. As substncias txicas abaixo deste limite inferiorforam consideradas incapazes de causar danos a mais de 50 metros, em funo da suavolatilidade muito baixa. Para esse parmetro (Pv=presso de vapor a 30 C) foramestabelecidas 7 faixas de valores:
- 10 < Pv # 25 mmHg- 25 < Pv # 50 mmHg- 50 < Pv # 100 mmHg- 100 < Pv # 350 mmHg- 350 < Pv # 760 mmHg- gs liquefeito- gs
Para o IDLH foram consideradas 10 faixas de valores:
- IDLH # 1 ppm- 1 < IDLH # 10 ppm- 10 < IDLH # 50 ppm
- 50 < IDLH # 100 ppm- 100 < IDLH # 250 ppm- 250 < IDLH # 500 ppm- 500 < IDLH # 1000 ppm- 1000 < IDLH # 2000 ppm- 2000 < IDLH # 4000 ppm- 4000 < IDLH # 8000 ppm
Substncias com valores de IDLH acima de 8000 ppm foram consideradas detoxicidade muito baixa e excludas de classificao.
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As substncias selecionadas foram classificadas em 6 categorias de perigo, deacordo com a matriz apresentada na Figura A1.1, na qual esto representados os 7 nveisde presso de vapor e os 10 nveis de IDLH. As massas de referncia (MRs) foram entoestabelecidas por categoria de perigo, de acordo com a Tabela A1.1.
Figura A1.1 - Matriz de Categorias de Perigo das Substncias Txicas
Tabela A1.1 - MRs para cada categoria de perigo das substncias txicas
Categoria MR (kg)
Categoria 1 50 kgCategoria 2 100 kg
Categoria 3 250 kg
Categoria 4 500 kg
Categoria 5 750 kg
Categoria 6 1000 kg
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A relao das substncias txicas selecionadas com os respectivos valores deIDLH, presso de vapor e MRs est apresentada na Tabela A1.2
Os valores do IDLH das substncias selecionadas foram extrados da Edio dejunho de 1994 do Pocket Guide to Chemical Hazards, publicado pelo NIOSH (NationalInstitute of Occupational Safety and Health) dos EUA. Nos casos em que o NIOSH nodesenvolveu valores de IDLH, estes foram estimados pela FEPAM com base no critrioproposto pela EPA na publicao Technical Guidance for Hazard Analysis (1987),conforme indicado abaixo:
1. IDLH estimado = LC50 x 0.1; ou
2. IDLH estimado = LCLO; ou
3. IDLH estimado = LD50 x 0.01; ou
4. IDLH estimado = LDLO x 0.1,
por ordem decrescente de prioridade. Os significados dos nveis LC50, LCLO, LD50 eLDLO esto explicados no Captulo 2.
Observaes:
1. As condies em que a substncia est sendo processada ou armazenadadevem ser levadas em conta para fins de classificao e uso da respectivamassa de referncia. Por exemplo, uma substncia cujo IDLH esteja na faixa1-10 ppm e presso de vapor na faixa 10-25 mmHg seria de categoria 3(MR=250 kg), mas se no processo a mesma usada acima do seu ponto deebulio, a classificao a ser utilizada deve ser 1 cuja MR=50 kg.
2. As substncias perigosas capazes de serem geradas intermediariamente ou porreao descontrolada no processo ou por combusto tambm devem serconsideradas.
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Tabela A1.2 - Massas de Referncia das Substncias Txicas Selecionadas
Substncia CAS IDLH Pvap (mmHg) Categoria MR (kg)
1,1-dicloroetano
75-43-3 3000.0 182 5 750
1,1-dimetilhidrazina
57-14-7 15.0 157 2 100
1,3-butadieno 106-99-0 2000.0 Gs 3 250
2-butanona 78-93-3 3000.0 78 5 750
Acetato de etila 141-78-6 2000.0 73 5 750
Acetato demetila
79-20-9 3100.0 173 5 750
Acetato de n-butila
123-86-4 1700.0 10 6 1000
Acetato de sec-butila
105-46-4 1700.0 10 6 1000
Acetona 67-64-1 2500.0 180 5 750
cidociandrico
74-90-8 50.0 Gs 1 50
cidoclordrico
7647-01-0 50.0 Gs 1 50
cidofluordrico
7664-39-3 30.0 Gs 1 50
cido ntrico 7697-37-2 25.0 83 2 100
cidoperactico
79-21-0 14.5 20 3 250
cido selnico 7783-07-5 1.0 Gs 1 50
cidosulfdrico
7783-06-4 100.0 Gs 1 50
Acrilonitrila 107-13-1 85.0 137 2 100
Acrolena 107-02-8 2.0 339 2 100
lcool allico 107-18-6 20.0 36 3 250
Alilamina 107-11-9 28.6 305 2 100
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Substncia CAS IDLH Pvap (mmHg) Categoria
MR (kg)
Amnia 7664-41-7 300.0 Gs liquefeito 2 100
Arsina 7784-34-1 3.0 Gs 1 50
Bromo 7726-95-6 3.0 265 2 100
Ciclohexano 110-82-7 1300.0 78 5 750
Ciclohexilamina
108-91-8 1.0 14 5 250
Cloretocianognico
506-77-4 119.5 Gs 2 100
Cloreto deacrila
814-68-6 2.5 300 2 100
Cloreto de etila 75-00-3 3800.0 Gs 3 250
Cloreto demetila
74-87-3 2000.0 Gs 2 100
Cloreto demetileno
75-09-2 2300.0 350 5 750
Cloro 7782-50-5 10.0 Gs liquefeito 1 50
Cloroformiatode isopropila 108-23-6 200.0 50 3 250
Cloroformiatode metila
79-22-1 700.0 141 2 100
Cloroformiatode propila
109-61-5 3.2 24 3 250
Clorofrmio 67-66-3 500.0 247 3 250
Clorometil ter 542-88-1 1.0 39 2 100
Clorometilmetil ter
107-30-2 5.5 224 2 100
Crotonaldedo 123-73-9 50.0 41 3 250
Cumeno 98-82-8 900.0 8 6 1000
Diborano 19287-45-7 15.0 Gs 1 50
Dicloromonofluorometano
75-43-4 5000.0 Gs 4 500
Dixido de 10049-04-4 5.0 Gs 1 50
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Substncia CAS IDLH Pvap (mmHg) Categoria
MR (kg)
cloro
Dixido deenxofre
7446-09-5 100.0 Gs 1 50
Dissulfeto decarbono
75-15-0 500.0 439 3 250
Epicloridina 106-89-8 75.0 20 4 500
Etanol 64-17-5 3300.0 44 6 1000
Etilenodiamina 107-15-3 1000.0 17 5 750
Etilenoimina 151-56-4 100.0 269 2 100
Etil ter 60-29-7 1900.0 440 4 500
Fluor 7782-41-4 25.0 Gs 1 50
Formaldedo 50-00-0 20.0 Gs 1 50
Formiato demetila
107-31-3 4500.0 476 5 750
Fosfina 7803-51-2 50.0 Gs 1 50
Fosgnio 75-44-5 2.0 Gs 1 50
Furano 110-00-9 4.3 734 1 50
Gs liquefeitode petrleo(GLP)
68476-85-7 2000.0 Gs liquefeito 3 250
Hidrazina 302-01-2 50.0 20 3 250
Isobutironitrila 78-82-0 1000.0 43 5 750
Isocianato demetila
624-83-9 3.0 559 1 50
Isopropanol 67-63-0 2000.0 33 5 750Isopropil ter 108-20-3 1400.0 119 4 500
Metacrilonitrila 126-98-7 3.6 90 2 100
Metanol 67-56-1 6000.0 96 6 1000
Metil acetileno 74-99-7 1700.0 Gs 3 250
Metilciclohexano
108-87-2 1200.0 37 5 750
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Substncia CAS IDLH Pvap (mmHg) Categoria
MR (kg)
Metil hidrazina 60-34-4 20.0 49 3 250
Metilmercaptan
74-93-1 150.0 Gs 2 100
Metilal 109-87-5 2200.0 330 5 750
Metiltriclorosilano
75-79-6 3.0 280 2 100
Mistura demetil-acetileno
e propadieno
59355-75-8 3400.0 Gs 3 250
Morfolina 110-91-8 1400.0 6 6 1000
N-butanol 71-36-3 1400.0 6 6 1000
N-hexano 110-54-3 1100.0 124 4 500
N-pentano 109-66-0 1500.0 420 4 500
Nafta (carvo) 8030-30-6 1000.0 < 5 6 1000
Nafta (petrleo) 8002-05-9 1100.0 40 5 750
Nquel carbonil 13463-39-3 2.0 400 1 50
Octano 111-65-9 1000.0 10 6 1000
Oxicloreto defsforo
10025-87-3 4.8 46 2 100
xido deetileno
75-21-8 800.0 Gs liquefeito 3 250
xido demesitila
141-79-7 1400.0 9 6 1000
xido depropileno
75-56-9 400.0 652 3 250
xido ntrico 10102-43-9 100.0 Gs 1 50
Pentacarbonilferro
13463-40-6 87.5 40 3 250
Perclorometilmercaptan
594-42-3 10.0 10 3 250
Piperidina 110-89-4 260.1 42 4 500
Propano 74-98-6 2100.0 Gs 3 250
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Substncia CAS IDLH Pvap (mmHg) Categoria
MR (kg)
Propilenoimina 75-55-8 100.0 236 3 250
Propionitrila 107-12-2 16.3 61 2 100
Tetracloreto detitnio
7550-45-0 189.7 16 4 500
Tetrafluoreto deenxofre
7783-60-0 19.0 Gs 1 50
Terahidrofurano
109-99-9 2000.0 132 4 500
Tetrametilchumbo
7446-11-9 40.0 22 3 250
Tetranitrometano
75-74-1 4.0 13 3 250
Tricloreto dearsnio
7784-34-1 13.5 10 1 50
Tricloreto deboro
10294-34-5 20.0 Gs 2 100
Tricloreto de
fsforo
7719-12-2 25.0 150 1 50
Trifluoreto deboro
7637-07-2 25.0 Gs 3 250
Trimetilclorosilano
75-77-4 112.7 71 3 250
Trixido deenxofre
7446-11-9 357.5 433 3 250
Vinil acetato 108-05-4 155.0 146 3 250
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A.2 - Critrio para Seleo das Substncias Inflamveis (gases e lquidos volteis)Includas na Relao
Dentre todas as substncias combustveis, somente aquelas definidas comoinflamveis no Captulo 2 foram selecionadas para integrar a relao de substnciasinflamveis perigosas.
No que concerne a segurana, o principal foco de ateno da FEPAM a proteodas comunidades externas s instalaes analisadas. A grande preocupao relativa aospossveis danos decorrentes de acidentes com substncias inflamveis recai sobre a suacapacidade de formao de nuvens de vapor. Esta preocupao justifica-se pelapossibilidade desse tipo de acidente causar danos a distncias significativas do ponto deorigem do acidente (acima de 50 metros).
Para fins do estabelecimento das MRs, as substncias inflamveis foramsubdividas em 4 categorias de perigo, em funo da sua volatilibilidade:
Categoria 1 - substncias inflamveis com presso de vapor igual ou inferior a100 mm Hg a 30 C;
Categoria 2 - substncias inflamveis com presso de vapor entre 100 e 250mmHg a 30 C;
Categoria 3 - substncias inflamveis com presso de vapor superior a 250mmHg a 30 C;
Categoria 4 - gases inflamveis: substncias que so gasosas temperatura de 30C e presso atmosfrica
Os valores de MR de cada categoria de perigo das substncias inflamveis estoapresentados na Tabela A1.3.
Tabela A1.3 - MRs para cada categoria de perigo das substncias inflamveis
Categoria de Perigo MR (kg)
Categoria 1 25.000
Categoria 2 10.000
Categoria 3 5.000
Categoria 4 2.500
A relao das substncias inflamveis selecionadas e respectivas MRs estapresentada na Tabela A1.4.
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Tabela A1.4 - Relao das substncias inflamveis selecionadas e respectivas MRs
SUBSTNCIA No. do CAS MR (kg)
1,3-Butadieno 106-99-0 2.500
1,3-Pentadieno 504-60-9 2.500
1-Buteno 106-98-9 2.500
1-Cloropropileno 590-21-6 2.500
1-Penteno 109-67-1 2.500
2,2-Dimetilpropano 463-82-1 2.500
2-Buteno 107-01-7 5.0002-Cloropropileno 557-98-2 2.500
2-Metil-1-buteno 563-46-2 5.000
2-Metilpropeno 115-11-7 2.500
3-Metil-1-buteno 563-45-1 2.500
Acetaldedo 75-07-0 2.500
Acetileno 74-86-2 2.500
Aguarrs - 25.000
Benzeno 71-43-2 25.000
Bromotrifluoroetileno 593-73-2 2.500
Butano 106-97-8 2.500
Cianognio 460-19-5 2.500
Ciclopropano 75-19-4 2.500
cis-2-Buteno 590-18-1 2.500
cis-2-Penteno 646-04-8 5.000
Cloreto de etila 75-00-3 2.500
Cloreto de isopropila 75-29-6 5.000
Cloreto de vinila 75-01-4 2.500
Cloreto de vinilideno 75-35-4 5.000
Diclorosilano 4109-96-0 2.500
Difluoroetano 75-37-6 2.500
Diluente de tintas - 25.000
Dimetilamina 124-40-3 2.500
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SUBSTNCIA No. do CAS MR (kg)
Etano 74-84-0 2.500Etanol 64-17-5 25.000
Eter etlico 60-29-7 5.000
Eter metlico 115-10-6 2.500
Eter vinil etlico 109-92-2 5.000
Eter vinil metlico 107-25-5 2.500
Etil acetileno 107-00-6 2.500
Etil mercaptan 75-08-1 5.000
Etilamina 75-04-7 2.500Etileno 74-85-1 2.500
Fluoreto de vinila 75-02-5 2.500
Fluoreto de vinilideno 75-38-7 2.500
Formiato de metila 107-31-3 5.000
Gs liquefeito de petrleo (GLP) 68476-85-7 2.500
Gs natural - 2.500
Gasolina 8006-61-9 5.000
Hexano 110-54-3 10.000Hidrognio 1333-74-0 2.500
Isobutano 75-28-5 2.500
Isopentano 78-78-4 2.500
Isoprene 78-79-4 2.500
Isopropilamina 75-31-0 2.500
Metano 74-82-8 2.500
Metanol 67-56-1 10.000
Metilamina 74-89-5 2.500
Monxido de cloro 7791-21-1 2.500
MTBE 1634-04-4 5.000
Nafta 8030-30-6 25.000
Nitrito de etila 109-95-5 2.500
leo diesel - 10.000
Oxissulfeto de carbono 463-58-1 2.500
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SUBSTNCIA No. do CAS MR (kg)
Pentano 109-66-0 5.000Propadieno 463-49-0 2.500
Propano 74-98-6 2.500
Propileno 115-07-1 2.500
Propino 74-99-7 2.500
Querosene - 25.000
Silano 7803-62-5 2.500
Tetrafluoroetileno 116-14-3 2.500
Tolueno 108-88-3 25.000trans-2-Buteno 624-64-6 2.500
trans-2-Penteno 627-20-3 5.000
Triclorosilano 10025-78-2 5.000
Trifluorocloroetileno 79-38-9 2.500
Trimetilamina 75-50-3 2.500
Tetrametilsilano 75-76-3 2.500
Vinil acetileno 689-97-4 2.500
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A.3 - Critrio para Seleo das Substncias Explosivas Includas na Relao
A relao das substncias explosivas selecionadas est apresentada na TabelaA1.5, a qual consiste na listagem de todas as substncias explosivas listadas peloDepartamento dos Transportes dos EUA (US DOT) na Diviso 1.1 da Tabela deMateriais Perigosos (Table of Hazardous Materials and Special Provisions) do 49 CFR172.101.
A massa de referncia de cada substncia (MR) foi fixada em 50 kg para todas assubstncias da relao. Esta massa corresponde aproximadamente massa de TNT que aoexplodir resulta em uma sobrepresso de 1 psi a cerca de 50 metros do centro daexploso. Este valor de sobrepresso, embora resulte em quebra de vidros de algumasjanelas, no suficiente para causar danos significativos aos edifcios residenciaissituados distncia de 50 metros, no resultando, portanto, em dano s pessoas presentes
no seu interior.
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Tabela A1.5 - Relao das substncias explosivas selecionadas e respectivas MRs
Substncia N da ONU MR (kg)
5-Nitrobenzotriazol UN 0385 50
cido pcrico UN 1344 50
Azida de brio UN 0224 50
Dinitrofenol UN 0076 50
Dinitroglucoluril UN 0489 50
Dinitroresorcinol UN 0078 50Estifanato de brio NA 0473 50
Fulminato de mercrio UN 0135 50
Goma nitrada UN 0146 50
Nitrato de amnio UN 0222 50
Nitrobenzeno UN 0385 50
Nitrocelulose UN 0341 50
Nitroglicerina UN 0143 50
Nitromanita UN 0133 50
Nitrotriazolona UN 0490 50
Octol UN 0266 50
Octonal UN 0496 50
Pentaeritritol UN 0150 50
Pentolita UN 0151 50
Perclorato de amnio UN 0402 50
Picrato de amnio UN 0004 50
Plvora negra UN 0027 50
Sulfeto de dipicrila UN 0401 50
Tetranitrato de pentaeritritol UN 0150 50
Trinitrotolueno UN 1356 50
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APNDICE 2
ABRANGNCIA DA ANLISE QUANTITATIVA DE RISCOS (AQR)A SER REALIZADA PELAS ATIVIDADES DE CATEGORIA DE RISCO 4
A estrutura geral da Anlise Quantitativa de Riscos (AQR) das instalaesintegrantes da atividade regulamentada est mostrada na Figura A2.1. A abrangncia daAQR a ser realizada pelas atividades classificadas na categoria de Nvel de Risco 4,dever contemplar pelo menos os seguintes elementos:
1. Objetivos e abrangncia do estudo2. Informaes gerais sobre a regio onde se localiza a atividade
3. Descrio tcnica dos sistemas e das instalaes em geral4. Identificao dos Eventos Iniciadores5. Avaliao da frequncia de ocorrncia dos cenrios6. Anlise de vulnerabilidade7. Avaliao dos riscos8. Identificao de medidas de reduo dos riscos9. Reavaliao dos riscos considerando-se a implementao das medidas;
discusso sobre eficincia ou no das medidas (ALARA)
A seguir so apresentadas algumas questes especficas a serem abordadas emcada um dos tpicos indicados acima.
1. Apresentao do trabalho
Este tpico dever conter uma apresentao dos objetivos e da abrangncia daAQR realizada, indicando claramente a estrutura geral do trabalho realizado.
2. Dados gerais sobre a regio onde se localizam as instalaes analisadas
No mbito deste tpico devero ser apresentados todos os dados gerais sobre a
regio onde se localizam as instalaes analisadas, incluindo mapas e plantas delocalizao, dados populacionais e dados meteorolgicos.
Os dados populacionais devero ser apresentados sob a forma de mapas ou malhasquadradas ou circulares, indicando os valores da densidade populacional ou nmero depessoas em cada rea de interesse para o clculo dos riscos das instalaes. Quandoconsiderado relevante (grande variao do dia para a noite), os dados populacionaisdevero ser mapeados para as duas situaes de interesse: dia e noite.
Os dados meteorolgicos devero ser apresentados sob a forma de tabelas de
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frequncia relativa de ventos (direo e velocidade), contendo pelo menos 8 direes devento e 4 faixas de velocidades. Caso se disponha de dados relativos a classe deestabilidade atmosfrica na regio, estes devero ser usados conjuntamente com os dadosde direo e velocidade para se compor as tabelas de freqncias relativas. Caso no sedisponha desses dados, o trabalho dever ser realizado tomando-se a classe deestabilidade D (neutra) como representativa da regio. Devero ser utilizados valoresmdios ou valores mais provveis para os demais parmetros ambientais de interesse:temperatura ambiente, umidade relativa, presso atmosfrica, temperatura do solo, etc.
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Figura A2.1 - Diagrama Ilustrativo das Etapas de uma AQR3. Descrio dos sistemas e das instalaes em geral
Dever ser feita uma descrio sucinta das principais caractersticas tcnicas dasinstalaes e sistemas em estudo, definindo-se claramente as suas fronteiras e interfacescom outras instalaes e sistemas. Dever ser dada nfase descrio dos sistemas desegurana previstos para as instalaes.
4. Identificao dos Eventos Iniciadores
Uma clara e abrangente identificao dos eventos iniciadores de acidente umaparte fundamental do processo de avaliao de riscos. Diversas tcnicas analticas tmsido utilizadas para este fim, dentre elas: Anlise Histrica, Anlise Preliminar de Riscos
(APR), Anlise de Perigos e Operabilidade (HAZOP), Anlise de Modos e Efeitos deFalhas (FMEA), Anlise E SE, etc. No contexto da AQR requerida pela FEPAM, serconsiderado satisfatrio se a identificao dos eventos iniciadores for feita atravs daaplicao da tcnica de APR. As demais podero ser utilizadas para complementar otrabalho, caso os responsveis pela atividade regulamentada assim o desejarem.
5. Avaliao da freqncia de ocorrncia dos cenrios
Dever ser feita uma avaliao quantitativa da freqncia de ocorrncia de cadaevento iniciador, utilizando-se dados existentes em referncias bibliogrficas e bancos de
dados internacionais. Para eventos iniciadores complexos que envolvam falhas desistemas, devero ser construdas e avaliadas rvores de falhas especficas para cadasituao. Ainda no mbito deste elemento, devero ser avaliadas as freqncias deocorrncia dos diversos cenrios de acidente capazes de ocorrer aps um dado eventoiniciador. Estes cenrios envolvem desde falhas de eventuais sistemas de segurana quevenham a ser demandados em cada caso, at as diferentes direes e faixas de velocidadedo vento e as possibilidades de ignio imediata e retardada. Estes cenrios podem serdeterminados atravs da construo de rvores de eventos para cada evento iniciador. Aprobabilidade de falha (indisponibilidade) dos sistemas de segurana deve ser avaliadaatravs da construo de rvores de falhas ou por outras tcnicas equivalentes de anlisede confiabilidade.
6. Anlise de vulnerabilidade
Dever ser realizada uma Anlise de Vulnerabilidade para o conjunto dos cenriosclassificados na APR como pertencentes s categorias de severidade (conseqncias)crtica e catastrficas, ou seja, aqueles cenrios com maior potencial de causar danos s
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populaes circunvizinhas, ao meio-ambiente e s instalaes analisadas. Esta anlisedever ser realizada para as condies meteorolgicas mais provveis da regio onde seencontram as instalaes em questo. Esta anlise dever ser conduzida para vrios nveisde danos caractersticos dos diferentes tipos de efeitos fsicos resultantes dos cenriosanalisados:
- para incndios em poa ou tocha (jato de fogo), dever ser indicada acurva representativa do nvel de fluxo trmico igual a 5 kW/m2, aprobabilidade de morte seria de 1%, no caso de exposio de uma pessoa aeste nvel de fluxo trmico, por tempo de aproximadamente 1 minuto, verGuidelines for Quantitative Risk Assessment, CPR18E, Committee forthe Prevention of Disasters, Holanda, 1999;
- para exploses de qualquer natureza (de nuvens de vapor, fsicas,
confinadas ou no e de substncias explosivas) devero ser indicadas ascurvas representativas dos seguintes nveis de sobrepresso: 13 kPa (1%probabilidade de ruptura de tmpanos) e 7 kPa (danos estruturais emresidncias).
- para nuvens txicas, devero ser indicadas (pelo menos) as curvasrepresentativas dos seguintes nveis de danos: concentraocorrespondente ao LC1-30 e concentrao igual ao IDLH da substnciatxica em questo.
As curvas referidas acima devero ser indicadas sobre mapas indicativos da regio
abrangida pelas curvas de vulnerabilidade, sendo indicadas nesses mapas as localizaesdos pontos mais crticos da regio, tais como, residncias, praas, estdios, hospitais,escolas, etc.
7. Avaliao dos riscos
Devero ser avaliados tanto os riscos individuais como os riscos sociais. Osprimeiros devero ser indicados sob a forma de contornos de iso-risco, sendoapresentadas curvas representativas desde os maiores valores de risco obtidos at, pelomenos, o nvel de 10-8/ano, variando de uma ordem de magnitude de uma para a outra. Os
riscos sociais devero ser apresentados sob a forma de curvas F-N. Tendo em visto, apossibilidade de uma anlise custo-benefcio tenha que ser realizada (conforme indicadoabaixo), dever ser obtido tambm o ndice correspondente ao risco social mdio,correspondente ao somatrio dos produtos freqncia x conseqncia para todos oscenrios de acidente analisados. Os riscos individuais e sociais obtidos na avaliaoquantitativa devero ser comparados aos Critrios de Tolerabilidade de Riscos adotadospela FEPAM, conforme descritos no Captulo 7 deste manual.
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8. Identificao de medidas de reduo dos riscos
Dependendo da anlise comparativa dos resultados obtidos com os valores doscritrios de tolerabilidade, devero ser propostas medidas de reduo dos riscos dainstalao. Estas medidas podero objetivar tanto a reduo da freqncia de ocorrnciados cenrios de acidente, como a mitigao das suas conseqncias.
9. Reavaliao dos riscos considerando-se a implementao das medidas;discusso sobre eficincia ou no das medidas (ALARA)
Dever ser feita uma reavaliao dos riscos sociais e individuais considerando-sea implementao das medidas de reduo de riscos propostas no item anterior. Osresultados do impacto de cada medida sobre os riscos das instalaes devero serapresentados separadamente (por medida sugerida) e para a implementao de umconjunto de medidas ou para todas as medidas simultaneamente. Os resultados obtidosdevero ser novamente comparados aos Critrios de Tolerabilidade da FEPAM. Caso osnovos valores de risco no estejam plenamente dentro da regio consideradaperfeitamente tolervel, a reavaliao dos riscos dever ser seguida de uma anlisecusto-benefcio para se avaliar a eficincia de cada medida de reduo de risco em
relao ao seu custo de implementao. A implementao ou no de cada medida deverser decidida tomando-se por base os resultados dessa anlise custo-benefcio, no contextode uma anlise tipo ALARA (As Low As Reasonably Achievable), ou seja, somenteno precisaro ser implementadas as medidas para as quais as respectivas relaes custo-benefcio indicarem valores de custo desproporcionalmente altos em relao aosbenefcios resultantes. Os responsveis pela AQR devero indicar claramente suasdecises envolvendo cada uma das medidas propostas, apresentando argumentaesreferentes aos padres adotados em seu julgamento. Dever ser apresentada uma relaofinal contendo as medidas de reduo de riscos a serem implementadas nas instalaesem anlise.
Alm dos tpicos indicados acima, os relatrios das AQRs devero viracompanhados de anexos contendo os modelos utilizados nos clculos, bem como, cpias(em papel ou em disquete) dos arquivos de entrada e sada dos programas de clculoutilizados na AQR.
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APNDICE 3
ABRANGNCIA DO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS A SERIMPLEMENTADO PELAS ATIVIDADES DE CATEGORIA DE RISCO 4
O Programa de Gerenciamento de Risco a ser implementado pelas atividadesregulamentadas de nvel de risco 4 dever conter no mnimo os seguintes elementos degesto:
1. Alocao de Responsabilidades2. Informao sobre segurana de processo3. Anlise de riscos
4. Procedimentos operacionais5. Treinamento6. Gerenciamento de modificaes7. Garantia de integridade dos equipamentos crticos e dos sistemas deproteo8. Planejamento de emergncia
Um breve resumo descritivo de cada um desses elementos est apresentado aseguir.
1. Alocao de Responsabilidades
Em ltima instncia, a responsabilidade pelo gerenciamento dos riscos dasinstalaes regulamentadas cabe Gerncia Superior da empresa responsvel. Noentanto, para atender a este elemento de gesto, a prtica recomendada neste casoconsiste em se designar uma pessoa do mais alto nvel de gerncia senior das instalaescomo responsvel pela garantia de que o Programa de Gerenciamento de Riscos foidevidamente implementado e que est sendo seguido continuamente em todos os locais enveis operacionais da organizao.
Alm da identificao do responsvel mximo referido no pargrafo anterior,dever constar deste item, a estruturao organizacional do Programa de Gerenciamento
de Riscos e uma relao de todas as pessoas responsveis pela implementao de cadaum dos demais elementos de gesto do Programa nos diversos nveis operacionaispertinentes em cada caso.
2. Informao sobre segurana de processo
Os responsveis pela atividade regulamentada devero manter um compilao deinformaes sobre segurana de processo pertinente para as suas instalaes. Estacompilao dever abranger: 1) informaes referentes aos perigos das substncias
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reguladas utilizadas ou produzidas no processo e 2) informaes referentes tecnologia eaos equipamentos do processo.
No que se refere ao primeiro grupo de informaes, devero ser apresentados osseguintes dados:
1. Informaes de toxicidade2. Limites permissveis de exposio3. Dados fsicos4. Dados de reatividade5. Dados de corrosividade6. Dados de estabilidade trmica e qumica7. Efeitos perigosos de misturas inadvertidas de diferentes materiais existentes
nas instalaes.
No que se refere ao segundo grupo (informaes sobre a tecnologia eequipamentos do processo), devero constar os seguintes documentos:
1. Fluxograma de processo2. Memorial descritivo das instalaes3. Fluxogramas de engenharia4. Classificao eltrica5. Dados constitutivos dos equipamentos e das tubulaes6. Descritivo do sistema de intertravamento (incluindo matriz de causa e efeito)7. Descritivo dos sistemas de segurana (alvio, combate a incndio, deteco de
fogo e gs, etc)8. Normas e cdigos de projeto empregados
As informaes referidas acima devero ser mantidas atualizadas, de modo arefletir sempre a real situao das instalaes ao longo do tempo, o que demandar aimplementao de um sistema de controle especfico para este elemento.
3. Anlise de riscos
As anlises de riscos referidas ao longo deste documento formam o principal
elemento de gesto do Programa de Gerenciamento de Riscos, pois so elas que indicaroos riscos a serem de fato gerenciados. A abrangncia das anlises a serem realizadas emcada caso devero seguir as indicaes contidas no Captulo 5 (Exigncias para licenas)deste documento.
As anlises de risco realizadas no mbito do Programa de Gerenciamento deRiscos devero ser revisadas periodicamente (no mximo a cada 5 anos, ou quando foremexecutadas modificaes significativas nas instalaes analisadas), visando a suaatualizao em funo de mudanas nas instalaes ou nos seus procedimentosoperacionais e de manuteno, as quais ocorrem normalmente durante a operao de
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unidades de processamento.
4. Procedimentos operacionais
Os responsveis pela atividade regulamentada devero desenvolver e implementarprocedimentos operacionais escritos, que forneam indicaes claras para a conduosegura das atividades envolvidas em cada processo. Tais procedimentos devero serconsistentes com as informaes de segurana de processo indicadas anteriormente edevero abranger os seguintes elementos:
1. Passos para cada fase de operao das instalaes:a) partidab) operao normal
c) operaes temporriasd) parada normale) desligamento de emergncia (incluindo as condies em que tal
procedimento necessrio e a atribuio de responsabilidades aosoperadores qualificados para a execuo desse procedimento de formasegura)
f) repartida, aps um desligamento normal ou de emergncia
2. Limites operacionaisa) valores dos limites operacionais dos parmetros crticos de segurana
do processo
b) consequncias da ocorrncia de desvios operacionais (valores dosparmetros fora dos limites operacionais)
c) passos necessrios para se evitar a ocorrncia dos desvios operacionais
3. Consideraes de segurana e sade ocupacionala) propriedades perigosas dos materiais utilizados no processob) precaues necessrias para se evitar a exposio, incluindo controles
de engenharia, controles administrativos e equipamentos de proteoindividual
c) medidas de controle a serem empregados em caso de ocorrncia decontato fsico ou exposio area inadvertida
d) controle de qualidade das matrias primase) controle dos nveis do inventrio das substncias perigosas
4. Sistemas de segurana existentes e suas funes
Os procedimentos operacionais referidos acima devero ser revisados tanto quantonecessrio para refletir a prtica operacional corrente, incluindo as modificaes queresultem de mudanas nos processos qumicos, mudanas de tecnologia e mudanas deequipamento. Os responsveis pela atividade regulamentada devero certificar-se, pelomenos anualmente, de que os procedimentos existentes refletem as prticas operacionais
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em uso.
Os responsveis pela atividade regulamentada devero desenvolver e implementarprticas seguras de trabalho para atividades tais como entrada em espaos confinados,abertura de equipamentos ou linhas de processo e trabalho a quente. Estas prticasseguras de trabalho devero ser aplicadas tanto para trabalhos realizados por funcionriosda empresa como por empregados de contratadas.
5. Treinamento
O programa de treinamento a ser implementado dever ser formado por trs
partes: treinamento inicial, retreinamento e documentao do treinamento, as quais estoapresentadas a seguir.
a) Treinamento inicial
Todos os empregados envolvidos atualmente na operao de um processo e todosaqueles prestes a serem envolvidos na operao de um novo processo, devero recebertreinamento nos procedimentos operacionais referidos na seo 4 desse apndice.
Em lugar desse treinamento inicial, para os empregados que j desempenhamfunes operacionais atualmente, os responsveis pela atividade regulamentada podero
certificar por escrito que os empregados j possuem os conhecimentos, qualificaes ehabilidades necessrias para desenvolverem as suas funes de forma segura.
b) Retreinamento
O retreinamento dever ser feito, pelo menos a cada 3 anos, de modo a se asseguraque os empregados entenderam e esto seguindo de fato os procedimentos operacionaisexistentes.
c) Documentao do treinamento
Os responsveis pela atividade regulamentada devero manter registros dotreinamento de cada empregado envolvido com a operao do processo, contendoidentidade do empregado, as datas do treinamento e os meios utilizados para verificar queo empregado entendeu e teve bom aproveitamento no treinamento.
6. Gerenciamento de modificaes
Os responsveis pela atividade regulamentada devero estabelecer e implementarprocedimentos escritos para o gerenciamento de modificaes nos processos qumicos,
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em tecnologia, nos equipamentos e nos procedimentos operacionais.
Os procedimentos devero garantir que as seguintes consideraes sejam feitasantes que qualquer mudana seja realizada:
a) a base tcnica para a mudana propostab) o impacto da mudana sobre a segurana de processo e sobre a segurana
ocupacional (a realizao de uma APR pode ser suficiente)c) as modificaes correspondentes nos procedimentos operacionaisd) o perodo de tempo necessrio para a realizao da mudanae) as autorizaes requeridas para a realizao da mudanaOs empregados (prprios e de contratadas) envolvidos na operao e na
manuteno, cujas tarefas venham a ser afetadas pelas modificaes devero ser
informados e treinados antes da repartida da planta ou da parte afetada.
7. Garantia de integridade e confiabilidade dos equipamentos crticos edos sistemas de proteo
Este elemento do Programa de Gerenciamento de Riscos aplica-se aos seguintesitens do processo:
a) vasos de pressob) tanques de estocagem
c) sistemas de alvio e de ventd) sistemas de desligamento de emergnciae) sistemas de controle (incluindo sistemas de monitorao, alarme e
intertravamento)f) bombasg) compressoresh) sistemas de controle de efluentes
Os responsveis pela atividade regulamentada devero estabelecer e implementarprocedimentos escritos para manter a integridade e a confiabilidade dos sistemas,equipamentos e dispositivos de processo referidos acima. Tais procedimentos devero
conter explicitamente a realizao de inspees e testes funcionais de todos os itensreferidos acima. A freqncia de realizao das inspees e testes funcionais dever sercompatvel com as recomendaes dos fabricantes e com boas prticas de engenharia.
8. Planejamento de emergncia
Os responsveis pela atividade regulamentada devero desenvolver e implementarum Plano de Ao de Emergncia (PAE) com o objetivo de proteger os empregados, opblico externo e o meio ambiente. Tal programa dever envolver, pelo menos, os
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elementos relacionados a seguir.
a) Atribuio de responsabilidades
b) Designao de um Centro de Controle de Emergncia (principal e alternativo)
c) Procedimentos para comunicao com Autoridades Competentes
d) Procedimentos para informao ao pblico potencialmente afetado
e) As bases tcnicas para a elaborao do Plano
f) Procedimentos e medidas de ao de emergncia no decorrer do acidente
g) Procedimentos para reviso e atualizao do Plano
h) Procedimentos para treinamento peridico dos empregados
As bases tcnicas para elaborao do PAE devero ser consistentes com osresultados da anlise de riscos das instalaes envolvidas, identificando claramente oscenrios de acidente tomados como base para o desenvolvimento do Plano econtemplando procedimentos e medidas de ao de emergncia especficos para ocontrole das emergncias geradas por cada um dos cenrios analisados ou por grupos decenrios que apresentem evolues semelhantes.
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APNDICE 4
TERMO DE REFERNCIA PARA REALIZAO DEANLISE PRELIMINAR DE RISCO (APR)
Este documento apresenta os tpicos que devero ser contemplados em trabalhos deAnlise Preliminar de Riscos (APR) de plantas industriais a serem apresentados DICOPI/FEPAM.
A anlise preliminar de Riscos (APR), tambm conhecida como Anlise Preliminarde Perigos (APP), uma tcnica qualitativa para identificao de possveis cenrios deacidentes em uma dada instalao.
1. Tpicos Principais do Trabalho
1. Objetivo da aplicao da APR e abrangncia de anlise;2. Descrio do sistema analisado, com nfase em operao, manuteno e em provveis
alteraes a serem propostas para o sistema;3. Metodologia utilizada, ressaltando os critrios aplicados na anlise;4. Apresentao do sistema analisado, identificando os mdulos de anlise e apresentando
as planilhas correspondentes com estatstica dos cenrios dos acidentes arrolados pelatcnica;
5. Apresentao das concluses gerais da APR, arrolando os cenrios de risco srio oucrtico identificados;
6. Listagem das recomendaes decorrentes da anlise;7. Referncias bibliogrficas;8. Devero integrar o estudo a ser encaminhado todos os fluxogramas utilizados na APR9. Devero integrar os anexos: plantas da fbrica com identificao de todas as unidades e
entorno da unidade fabril com discriminao dos usos.
2. Equipe da APR
Dever constar do trabalho a relao de todos os participantes da equipe, bem comosua funes no grupo e na empresa. Preferencialmente, a equipe que realizar a APRdever ser composta de:1. um especialista em anlise de riscos que deve explicar aos demais membros do grupo
como se faz a aplicao da tcnica e conduzir as reunies,2. um membro da gerncia da planta,3. um engenheiro de projeto,4. um engenheiro ou tcnico ligado produo,
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5. um engenheiro de instrumentao;6. tcnico envolvido nas rotinas operacionais do setor avaliado;7. um(a) secretrio(a).
3. Categorias de Freqncias dos Cenrios Usadas em APRDe acordo com a metodologia da APR, os cenrios de acidentes devem ser
classificados em categorias de freqncia, as quais fornecem uma indicao qualitativa dafreqncia esperada de ocorrncia de cada cenrio identificado conforme exemplifica aTabela 1 (ou similar).
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Tabela 1 categorias de freqncia dos cenrios usadas em APRCategoria Denominao Descrio
A Muito Improvvel
Cenrios que dependam de falhas mltiplas dsistemas de proteo ou ruptura por falhmecnica de vasos de presso. Conceitualmentpossvel, mas extremamente improvvel docorrer durante a vida til da instalao.
B Improvvel
Falhas mltiplas no sistema (humanas e/oequipamentos) ou rupturas de equipamentos dgrande porte. No esperado de ocorrer durantevida til da instalao. Sem registro docorrncia prvia na instalao.
C Ocasional A ocorrncia do cenrio depende de uma nicfalha (humana ou equipamento).D Provvel Esperada uma ocorrncia durante a vida til dsistema.
E Freqente Pelo menos uma ocorrncia do cenrio j
registrada no prprio sistema. Esperando ocorrevrias vezes durante a vida til da instalao.
4. Categorias de Severidade das Conseqncias dos CenriosAinda de acordo com a metodologia da APR, os cenrios de acidentes devem ser
classificados em categorias de severidade, as quais fornecem uma indicao qualitativa dograu de severidade das conseqncias de cada cenrio identificado. Na Tabela 2 (ou
similar) so exemplificadas categorias de severidade que podero ser utilizadas.
Tabela 2 categorias de severidade das conseqncias dos cenriosCategoria Denominao Descrio/Caractersticas
I Desprezvel
Incidentes operacionais que podem causaindisposio ou mal-estar ao pessoal e danoinsignificantes ao meio ambiente e equipamento(facilmente reparveis e de baixo custo). Seimpactos ambientais.
II Marginal
Com potencial para causar ferimentos ao pessoalpequenos danos ao meio ambiente o
equipamentos/instrumentos. Reduo significativa dproduo. Impactos ambientais restritos ao local dinstalao, controlvel.
III Crtica
Com potencial para causar uma ou algumas vtimafatais ou grandes danos ao meio ambiente ou instalaes. Exige aes corretivas imediatas parevitar seu desdobramento em catstrofe.
IV Catastrfica Com potencial para causar vrias vtimas fatais. Dano
irreparveis ou impossveis (custo/ tempo) instalaes.
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Observao: Para classificao de um cenrio em uma dada categoria de severidade no
necessrio que todos os aspectos previstos na categoria estejam includos nos possveis
efeitos deste acidente.
5. Categorias de risco
As categorias de freqncia e severidade podem ser combinadas para se gerarcategorias de risco. Na tabela 3, tem-se uma possvel definio das categorias de riscomencionadas.
Tabela 3 Matriz de classificao de riscoSeveridade
I II III IVE 3 4 5 5D 2 3 4 5C 1 2 3 4B 1 1 2 3
Freqncia
A 1 1 1 2Critrio utilizadopara freqncia:
Critrio utilizadopara severidade:
Critrio utilizadoPara risco:
A = Muito Improvvel I = Desprezvel 1 = DesprezvelB = Improvvel II = Marginal 2 = MenorC = Ocasional III = Crtica 3 = ModeradoD = Provvel IV = Catastrfica 4 = SrioE = Freqente 5 = Crtico
6. Matriz de risco
Aps realizado o preenchimento da planilha, deve-se fazer um levantamento donmero de cenrios identificados em cada uma das combinaes de classe de freqncia ede severidade, montando-se uma tabela tal como a Tabela 4 abaixo representada.
Tabela 4 Matriz de classificao de riscoSeveridade
I II III IVE nEI nEII nEIII nEIV
D nDI nDII nDIII nDIVC nCI nCII nCIII nCIVB nBI nBII nBIII nBIV
Freqncia
A nAI nAII nAIII nAIV
onde nAI corresponde ao nmero de cenrios que foram classificados como sendo decategoria de freqncia A (muito improvvel) e de severidade I (desprezvel). As demaisentradas na tabela tm significado semelhante.