manifestação da anamages

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ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MAGISTRADOS ESTADUAIS – ANAMAGES SEDE: SAS, Quadra 4, Lote 9/10, BL “A”, Ed. Victoria Office Tower, Salas 1131/1132, Brasília/DF – CEP 70.070-040 – Telefones: (61) 3321-0591 SECRETARIA: Avenida Consul Antonio Cadar, n. 126/72, São Bento, Belo Horizonte/MG – CEP 30.360-000 – Telefone: (31) 2552-8007 E-mail: [email protected] 1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR RELATOR MINISTRO TEORI ZAVASCKI, MINISTRO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL REF. AUTOS: Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 5.407 ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MAGISTRADOS ESTADUAIS – ANAMAGES, entidade civil que congrega a magistratura estadual em âmbito nacional, com secretaria na Avenida Consul Antonio Cadar, n. 126/72, São Bento, Belo Horizonte/MG, CEP 30.360-000, devidamente registrada no Cartório do 2.º Ofício das Pessoas Jurídicas de Brasília, inscrita no CNPJ sob o n. 04820032/0001-94, representada por seu Presidente, Magid Nauef Láuar, Desembargador Substituto do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, brasileiro, casado, portador do RG n. M- 973.424 (SSP/MG), inscrito no CPF/MF sob o n. 295.339.376-53, vem, por meio de seu advogado regularmente constituído (DOC_1), requerer sua inclusão e admissão no feito na condição de interessada, com fundamento no § 2.º do art. 7.º da Lei n. 9.868/99. Com efeito, a ANAMAGES encontra-se devidamente registrada no Cartório do 2.º Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas de Brasília desde 14/12/2001 (DOC_2) e foi constituída para defender judicialmente e extrajudicialmente os interesses dos Juízes Estaduais de todo o Brasil, conforme se infere do art. 2.° do Estatuto da Associação:

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Manifestação da ANAMAGES na ADI 5407, que questiona o pagamento de “auxílio-aperfeiçoamento profissional” e de “auxílio-saúde” a juízes do Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais.

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Page 1: Manifestação Da ANAMAGES

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MAGISTRADOS ESTADUAIS – ANAMAGES SEDE: SAS, Quadra 4, Lote 9/10, BL “A”, Ed. Victoria Office Tower, Salas 1131/1132, Brasília/DF – CEP 70.070-040 – Telefones: (61) 3321-0591 SECRETARIA: Avenida Consul Antonio Cadar, n. 126/72, São Bento, Belo Horizonte/MG – CEP 30.360-000 – Telefone: (31) 2552-8007

E-mail: [email protected]

1

EXCELENTÍSSIMO SENHOR RELATOR MINISTRO TEORI ZAVASCKI,

MINISTRO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

REF. AUTOS: Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 5.407

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MAGISTRADOS ESTADUAIS –

ANAMAGES, entidade civil que congrega a magistratura estadual em

âmbito nacional, com secretaria na Avenida Consul Antonio Cadar, n.

126/72, São Bento, Belo Horizonte/MG, CEP 30.360-000, devidamente

registrada no Cartório do 2.º Ofício das Pessoas Jurídicas de Brasília,

inscrita no CNPJ sob o n. 04820032/0001-94, representada por seu

Presidente, Magid Nauef Láuar, Desembargador Substituto do Tribunal de

Justiça do Estado de Minas Gerais, brasileiro, casado, portador do RG n. M-

973.424 (SSP/MG), inscrito no CPF/MF sob o n. 295.339.376-53, vem, por

meio de seu advogado regularmente constituído (DOC_1), requerer sua

inclusão e admissão no feito na condição de interessada, com

fundamento no § 2.º do art. 7.º da Lei n. 9.868/99.

Com efeito, a ANAMAGES encontra-se devidamente registrada no

Cartório do 2.º Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas de Brasília desde

14/12/2001 (DOC_2) e foi constituída para defender judicialmente e

extrajudicialmente os interesses dos Juízes Estaduais de todo o Brasil,

conforme se infere do art. 2.° do Estatuto da Associação:

Page 2: Manifestação Da ANAMAGES

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MAGISTRADOS ESTADUAIS – ANAMAGES SEDE: SAS, Quadra 4, Lote 9/10, BL “A”, Ed. Victoria Office Tower, Salas 1131/1132, Brasília/DF – CEP 70.070-040 – Telefones: (61) 3321-0591 SECRETARIA: Avenida Consul Antonio Cadar, n. 126/72, São Bento, Belo Horizonte/MG – CEP 30.360-000 – Telefone: (31) 2552-8007

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Art. 2° São finalidades da Associação Nacional dos

Magistrados Estaduais – ANAMAGES:

(...)

d) promover a representação e a defesa judicial e

extrajudicial dos direitos e interesses institucionais dos seus

associados e da própria associação;

Verifica-se, portanto, que a finalidade da entidade é a defesa dos

direitos de classe dos magistrados estaduais de todo o país, velando pela

observância das garantias, prerrogativas, autonomia e interesses dos

magistrados que integram as Justiças dos Estados da Federação.

Desse modo, não restam dúvidas de que a ANAMAGES detém plena

legitimidade para ingressar como interessada na presente ação.

Aliás, a ANAMAGES tem inclusive legitimidade para propor ADIs,

pois é associação de âmbito nacional que representa e defende os

interesses de determinada classe de magistrados (magistrados estaduais) –

fato que afasta qualquer dúvida acerca de sua legitimidade para ajuizar

ações, apresentar requerimentos e postular providências indispensáveis à

tutela da magistratura estadual.

E, conforme a máxima de que in eo quod plus est semper inest et

minus (quem pode o mais, pode o menos), a ANAMAGES requer seu

ingresso na presente ação, na condição de interessada, uma vez que há

pertinência objetiva e subjetiva para tanto.

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Resguardando seu direito de manifestar sobre o tema de

forma mais substancial depois do deferimento do pedido de

ingresso no feito, a ANAMAGES, tendo em vista o caráter de

urgência de elucidar melhor a questão posta ante o pedido de

liminar, expõe, desde já, fatos de extrema importância para o

correto deslinde da matéria.

De início, necessário ressaltar que questão colocada nesta ADI já foi

objeto de decisão dessa Suprema Corte, a qual já considerou, ainda que

monocraticamente, regular o pagamento de verbas de caráter não-

remuneratório não contempladas no “subsídio fixado em parcela única”. Sob

a relatoria do Ministro Luiz Fux, o assunto é objeto da medida cautelar na

ação originária n. 1.773/DF, na qual o Relator consignou, inclusive, tal

possibilidade.

Assim, ante a patente litispendência desta ADI com a

referida medida cautelar, seja a presente ação deve extinta sem

resolução de mérito, nos termos do art. 267, caput e inciso V, do

Código de Processo Civil (CPC).

De qualquer forma, caso assim não se entenda, tendo em vista a

coincidência de objetos (possibilidade de pagamento de verbas não-

remuneratórias, resultando em conexão) e a necessidade de se evitar

decisões conflitantes, faz-se necessário, no mínimo, remeter os presentes

autos ao Ministro Luiz Fux, Relator prevento para decidir a matéria (CPC,

artigos 103 e seguintes).

Na esdrúxula hipótese de não serem acolhidas as preliminares de

litispendência ou de conexão, a ANAMAGES passa, em respeito ao princípio

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da eventualidade, a se manifestar sobre o mérito do pedido de liminar

pleiteado na inicial da ADI, o qual não pode prosperar.

O Autor da presente ADI argumentou que a Lei Complementar n.

59/2001, na redação do art. 46 da Lei Complementar n. 135/2014, de

Minas Gerais, ao prever o “auxílio-aperfeiçoamento profissional” (ainda sem

regulamentação) e o “auxílio-saúde” (regulamentado pela Resolução/TJMG

n. 782/2014) a juízes do Poder Judiciário desse Estado, violaria a disposição

de que membros de Poder devem ser “remunerados exclusivamente por

subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer

gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra

espécie remuneratória” (CR/88, art. 39, § 4.º); assim como, por ser uma lei

estadual de iniciativa da assembleia legislativa, ofenderia a norma de que

“Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre

o Estatuto da Magistratura” (CR/88, art. 93, caput).

Como se vê, de início, verifica-se que o Autor parte de premissas

equivocadas, uma vez que trata como violação da “parcela única

remuneratória” auxílios de caráter não-remuneratório.

Ora, na forma do inciso IX do art. 114 da Lei Complementar n.

59/2001, na redação do art. 46 da Lei Complementar n. 135/2014, de

Minas Gerais, o magistrado terá direito a “auxílio-aperfeiçoamento

profissional, mediante reembolso” (destaques lançados). E “reembolso”,

sob qualquer ótica interpretativa, jamais pode ser confundido com

remuneração. Do mesmo modo, o auxílio-saúde previsto no inciso XII do

mesmo artigo “possui natureza indenizatória”, nos termos do art. 2.º da

Resolução/TJMG n. 782/2014.

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O Autor trata tanto o “auxílio-aperfeiçoamento profissional” quanto

o “auxílio-saúde” como uma das “adicionais ou vantagens pecuniárias” da

magistratura mineira, quando, em verdade, esse auxílio consiste em mero

“reembolso” e verba de “natureza indenizatória”, respectivamente, não

podendo-se, de forma alguma, realizar tal equiparação.

Em outro ponto da inicial, o Autor, na sua sanha de extirpar

qualquer auxílio concedido à magistratura, consigna que deve ser

considerada “a simetria institucional e constitucional entre a

magistratura judicial e a do Ministério Público”. Não satisfeito, ainda

pontua (destaques lançados):

(...) pelo mandamento constitucional do art. 93, caput, da

Constituição do Brasil, consideradas ainda as peculiaridades

sociopolíticas do Federalismo pátrio, deve haver

uniformidade para que haja equilíbrio na disciplina

funcional dos membros do Judiciário (e do Ministério

Público), notadamente no que tange ao regramento de

direitos, vantagens e prerrogativas funcionais.

No caso, essa simetria, aliás, está sendo respeitada, pois há, no

mesmo sentido, lei complementar estadual que prevê o pagamento

de auxílio-educação para o Ministério Público do Estado de Minas

Gerais (MPMG).

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O art. 119 da Lei Complementar de Minas Gerais n. 34/1994, com

redação dada pelo art. 14 da Lei Complementar n. 136, de 27/6/2014,

assim estabelece (destaques lançados):

Art. 119 - Além dos vencimentos, serão outorgadas ao

membro do Ministério Público as seguintes vantagens: (...)

XVII – auxílio ao aperfeiçoamento profissional, mediante

reembolso, para aquisição de livros jurídicos e material de

informática, no valor anual de até a metade do subsídio

mensal, conforme critérios estabelecidos em resolução do

Procurador-Geral de Justiça;

(...)

XX – auxílio-saúde, limitado a 10% (dez por cento) do

subsídio mensal, conforme critérios estabelecidos em

resolução do Procurador-Geral de Justiça;

Ressalte-se que, atualmente, o auxílio-saúde fornecido aos

membros do MPMG é regulamentado pela Resolução PGJ n. 109, de 17 de

dezembro de 2014, e o auxílio ao aperfeiçoamento profissional, assim como

no caso do TJMG, ainda carece de regulamentação.

Por outro lado, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) – a quem

cabe “zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante

provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros

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ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar

prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato

cumprimento da lei” (CR/88, art. 93, § 4.º, inciso II) – em momento

algum se pronunciou sobre a ilegalidade da norma ora impugnada.

Vale ainda aqui consignar os mesmos argumentos invocados pelo

Ministro Luiz Fux ao, liminarmente, conceder auxílio-moradia para os juízes

federais, na medida cautelar na ação originária n. 1.773/DF:

E nem se diga que o referido benefício revela um exagero ou

algo imoral ou incompatível com os padrões de remuneração

adotados no Brasil. E que cada categoria de trabalhador

brasileiro possui direitos, deveres e verbas que lhe são

próprias. Por exemplo, os juízes federais não recebem

adicional noturno, adicional de insalubridade, adicional de

periculosidade, participação nos lucros, FGTS, honorários

advocatícios, bônus por produtividade, auxílio-educação,

indenização para aprimoramento profissional, ou mesmo

qualquer tipo de gratificação por desempenho. Os juízes

brasileiros sequer recebem qualquer retribuição por hora-

extra trabalhada, o que e, destaque-se, um direito

universalmente consagrado aos trabalhadores. Nada estão

recebendo, ainda, pelo desempenho de funções gerenciais de

caráter administrativo, ou mesmo pela acumulação de juízos

e de juízos com funções administrativas. E isso o que, aliás,

tem provocado no Brasil uma recente evasão maciça da

carreira da magistratura federal, o que, aliás, e noticiado

como motivo de grande preocupação pelo CNJ (Notícia

publicada no Jornal do Brasil de 18/06/2013,

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http://www.jb.com. br/pais/noticias/2013/06/18/evasao-de-

magistrados-preo cupa-cnj/). Mais de cem candidatos

aprovados no árduo concurso público para Juiz Federal

preferiram não assumir o cargo e se enfileiram ao lado de

outras centenas de juízes que estão, ano a ano, se

exonerando do cargo, em razão de carreiras mais atrativas,

porquanto menos estressantes e que muito melhor

remuneram.

Por fim, não há qualquer periculum in mora que justifique a

concessão da medida liminar, uma vez que se trata de verba de natureza

indenizatória, de modo que valor eventualmente pago pode ser facilmente

contabilizado e devolvido pelos beneficiários caso o auxílio-saúde seja

julgado inconstitucional. Por outro lado, o auxílio-aperfeiçoamento

profissional sequer foi regulamentado.

Ante o exposto, pleiteia a Requerente:

a) o deferimento do seu ingresso no feito como interessada (Lei n.

9.868/99, art. 7.º, § 2.º);

b) preliminarmente, a extinção do processo sem resolução de mérito por

litispendência desta ADI com a medida cautelar na ação originária n.

1.773/DF (CPC, art. 267, caput e inciso V);

c) se não acolhida a preliminar anterior, sejam os autos remetidos ao

Relator prevento para julgar a matéria, a fim de evitar decisões conflitantes,

ante a patente conexão entre a presente ação e a mencionada medida

cautelar (CPC, artigos 103 e seguintes);

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d) seja indeferido o pedido de liminar, uma vez ausentes o fumus bonis iuris

e o periculum in mora necessários para tanto;

c) caso, na mais remota hipótese, a inconstitucionalidade ora pleiteada seja

reconhecida, os efeitos de eventual decisão, monocrática ou colegiada,

liminar ou ao final, sejam também estendidos aos incisos XVII e XX do art.

119 da Lei Complementar de Minas Gerais n. 34/1994.

Nesses termos, pede deferimento.

Brasília/DF, 5 de novembro de 2015.

_______________________________

DANIEL CALAZANS

OAB/MG 128.887 – OAB/DF 42.391