(6) manifestação da consciência(1)

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MANIFESTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA “ ...um dos pólos é o Espírito puro, perdido no absoluto do Não-Ser, eo outro pólo é a Matéria, na qual ele se condensa, ‘cristalizando-se’ em tipos cada vez mais grosseiros, à medida que desce na manifestação.” (HPB- a Doutrina Secreta)

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MANIFESTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA

“ ...um dos pólos é o Espírito puro, perdido no absoluto doNão-Ser, e o outro pólo é a Matéria, na qual ele secondensa, ‘cristalizando-se’ em tipos cada vez maisgrosseiros, à medida que desce na manifestação.”

(HPB- a Doutrina Secreta)

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MANIFESTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA

Considerando de início a manifestação da consciência, uma vez que o lugar do universo foi demarcado, 1) o Próprio Logos aparece como um Ponto dentro da Esfera; 2) o Logos avança desse Ponto em três direções até a circunferência ou círculo de Matéria;

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MANIFESTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA

3) a Consciência do Logos retorna a Si mesma manifestando, a cada Ponto de contato com o Círculo, um dos três aspectos fundamentais da Consciência, conhecidos como Vontade, Sabedoria e Atividade.

A união desses três aspectos, em seus pontos de contatos com o Círculo, resulta no Triângulo Básico de contato com a Matéria. Esse Triângulo, junto com os três Triângulos formados pelas linhas traçadas pelo Ponto, produz a "Tétrade Divina” (ou Quaternário Cósmico).

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MANIFESTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA

Observando agora as modificações havidas na matéria universal, correspondendo às manifestações da Consciência, temos, na esfera da Substância Primordial, a matéria virgem do Espaço. 1) o Logos aparece como um Ponto irradiando a esfera da Matéria; 2) o ponto que vibra entre o centro e a circunferência, formando assim a linha que marca a separação do Espírito e da Matéria; 3) o Ponto, com a linha que gira com Ele, vibrando em ângulos retos com a vibração precedente, formando a Cruz primordial dentro do Círculo.

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MANIFESTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA

Diz-se, assim que a Cruz "procede" do Pai (o Ponto) e do filho (o

Diâmetro) e representa o Terceiro Logos, a Mente Criadora, a Atividade divina, pronta a manifestar-se como Criador.

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MANIFESTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA

• 0 – Imanifestado – Incognoscível – O Espaço Absoluto – Realidade Única.

• 1 – Adi – Primeiro Logos; o Impessoal, o Logos precursor do Manifestado. A Causa Primeira.

• 2 – Anupadaka – O Segundo Logos; Espírito-Matéria (Purusha e Prakriti).

• 3 – Atman – Terceiro Logos; a Ideação Cósmica; Mahat ou Inteligência, a Alma Universal do Mundo.

• 4 – Buddhi – São os vários veículos de manifestação da Mônada, nos vários planos.

• 5 – Manas – Mente – Plano Mental Superior, local de origem da Individualidade, e onde habita a Tríade Imortal do Reino Humano.

• 6 – Astral – É a Base de manifestação da Tríade Superior, nos plano mais denso da Natureza.

• 7 – Físico – Nosso plano de Manifestações ou seja o Quarto Planeta de uma Cadeia de Sete, é o plano mais denso da Natureza.

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MANIFESTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA

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MANIFESTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA

“Quando os mundos tiverem sidopreparados até esta extensão, e amaioria dos elementos químicos jáexistir, a Segunda Emanação de vidatem lugar, e provêm do SegundoAspecto da Deidade. Ela traz consigo opoder de combinação.

Ela prosseguiu na combinaçãodaqueles elementos em organismosque então animou, e deste modoconstruiu os sete reinos da natureza”.

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MANIFESTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA

A Teosofia reconhece sete reinos e leva em conta diversosestágios de evolução que são invisíveis pelo olho físico, e lhesdá a denominação de "reinos elementais".

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MANIFESTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA

Há sete reinos principais de vida que evoluem juntos

através do nosso Esquema terrestre:

O Primeiro Reino Elemental

O Segundo Reino Elemental

O Terceiro Reino Elemental

O Reino Mineral

O Reino Vegetal

O Reino Animal

O Reino Humano

Os sete reinos são manifestações ou expressões da mesma

vida, a vida única do Logos (POWELL, Arthur. O sistema solar).

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MANIFESTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA

O primeiro nível em que seusveículos podem ser cientificamenteobservados é o mental. No estudoprático é considerado convenientedividir este mundo mental em duaspartes que chamamos superior einferior de acordo com o grau dedensidade de sua matéria. Quandoa Emanação atinge o mundomental superior reúne oselementos etéricos de lá, combina-os no que naquele nívelcorresponde a substâncias, e destassubstâncias constrói formas em quehabita. A este chamamos de oprimeiro reino elemental.

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MANIFESTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA

Depois de um longo período deevolução, através de diversas formasnaquele nível, a onda de vida, que todo otempo está pressionando constan-temente para baixo, aprende a seidentificar tanto com aquelas formas, emvez de ocupá-las e abandoná-lasperiodicamente, que é capaz de mantê-las permanentemente e fazê-las partesde si mesma, de modo que daquele nívelpode proceder à temporária ocupação deformas em um nível mais baixo. Quandoatinge este estágio a denominamos desegundo reino elemental, cuja vidaanimante reside nos níveis mentaissuperiores, enquanto que os veículosatravés de que se manifesta estão nosinferiores.

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MANIFESTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA

Após um outro vasto período deduração similar, é visto que a pressãodescendente provocou a repetição desteprocesso; uma vez mais a vida identificou-se com suas formas, e fixou residência nosníveis mentais inferiores, de modo a sercapaz de animar corpos no mundo astral.Neste estágio nós a chamamos de terceiroreino elemental.” (C.W. Leadbeater – Manual

de Teosofia)

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O Plano Mental O Plano Mental é um mundo, plano, nível, dimensão, esfera ou região de nosso universo; como um mundo esplêndido de exuberante vida, onde podemos residir tanto agora como depois da vida astral, no intervalo entre duas encarnações.

O Plano Mental é uma elevada região do universo, o mundo-céu das religiões, denominado Devachan, "o lugar dos deuses", ou Devachan e Svarga pelos hindus; Sukhavati pelos budistas, Campos Elíseos pelos antigos gregos, Céu pelos zoroastrianos e cristãos.

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O PLANO MENTAL

Como o seu nome indica, o plano mental é aquele em que a

consciência trabalha como pensamento. É o plano da mente,não quando funciona por intermédio do cérebro, mas quandoatua em seu próprio mundo, liberta dos entraves do espírito-matéria físico. Esse mundo é o mundo do ser humano real. Apalavra inglesa man (homem) provém da raiz sânscrita man,raiz do verbo sânscrito que significa "pensar". Assim, man(homem) significa pensador. O ser humano é designado por seu

atributo mais característico: a mente. (A Sabedoria Antiga – Annie

Besant – pág.67)

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O PLANO MENTAL

No mundo mental a onipresente vida palpita em toda a parte,incessantemente, e com enorme elevação de tonalidade. Para oexplorador do mundo mental, pensar equivale a realizar sem dúvidas,demoras ou vacilações. Pensa-se num lugar, imediatamente seencontra nesse lugar. Pensa-se num parente ou amigo,instantaneamente o tem ante si. Não são possíveis os erros e nempodem enganá-lo as falsas aparências, porque como em um livroaberto lê-se os pensamentos e emoções do seu parente ou amigo.

O passado do mundo terrestre é para o explorador tão clarocomo o presente, porque sempre tem à sua disposição os indeléveisarquivos da natureza, e a história surge ante sua vista ao mandato desua vontade. Já não está à mercê dos historiadores, que arriscam aestar mal informados ou padecer de parcialidade, e pode estudar porsi mesmo qualquer incidente ou episódio histórico que lhe interesse,com a certeza de que conhecerá a verdade.

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Princípios Gerais

QUALIDADE DO

PENSAMENTO

NATUREZA DO

PENSAMENTO

DEFINIÇÃO DO

PENSAMENTO

COR

FORMA

CLARIDADE DO

CONTORNO

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INTERPRETAÇÃO DAS CORES

Elevada

Espiritualidade

Amor

altruísta

Simpatia

Orgulho

Devoção com Afeto

Elevado

Intelecto

Adaptabilidade

Medo

SensualidadeInegoísmo

Ira

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O PLANO MENTAL

Nas duas grandes divisões do plano mental vivem

inumeráveis Inteligências, cujos corpos são formados da matérialuminosa chamados Seres Resplandecentes* que dirigem osprocessos da ordem natural, supervisionando as hostes deentidades inferiores. “São Seres, (...) de um vastoconhecimento, de grande poder, esplêndidos em seu aspecto;criaturas resplandecentes, de miríades de nuanças, qual arco-íris, de cores celestes e cambiantes, de um porte régio emajestoso, externam uma energia calma, expressão de umaforça à qual não se pode resistir”. (A Sabedoria Antiga)

* Devas

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O PLANO MENTAL

Aqui se apresenta ao espírito a descrição do grande vidente

cristão, quando falou de um poderoso Arcanjo: "Trazia em sua cabeçaum arco-íris; seu rosto assemelhava-se ao Sol, e seus pés a colunas defogo. Suas vozes são ‘como o som de muitas águas’, como ecos damúsica das esferas. São os guias da ordem natural, dirigem legiõesimensas de elementos do mundo astral, de modo que suas hostesexecutam incessantemente os processos da Natureza com umaregularidade e precisão infalíveis”. (A Sabedoria Antiga)

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O PLANO MENTAL

No plano mental inferior, encontram-se numerosos discípulos, trabalhando emseu corpo mental, libertos por algumtempo de sua vestimenta física. Quando ocorpo físico está mergulhado em sonoprofundo, o Pensador, o homemverdadeiro, pode separar-se dele a fim detrabalhar livre de seus entraves, nessasregiões superiores. Dali ele pode ajudar econfortar seus semelhantes, agindodiretamente em suas mentes, sugerindo-lhes bons pensamentos, apresentando-lhesnobres ideias de modo mais eficaz e maisrapidamente do que quando está preso aocorpo físico. (A Sabedoria Antiga)

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O PLANO MENTAL

Percebe mais claramente as necessidades deles e pode,

portanto, remediá-las de uma maneira mais perfeita, e é seu maisalto privilégio e alegria auxiliar os seus irmãos que lutam, sem queestes tenham conhecimento do seu serviço ou qualquer ideia delecomo o braço poderoso que os ajudou a levantar o fardo, ou da vozdoce que sussurra-lhes consolos nas suas aflições. Sem ser visto nemreconhecido, ele trabalha, ajudando os amigos e os inimigos, com amesma alegria e liberdade, distribuindo aos seres humanos correntesde forças benéficas que fluem dos grandes Auxiliares das esferas maisaltas. Encontramos também, às vezes, nesta região, as formasgloriosas dos Mestres, embora residam em geral numa subdivisãomais elevada do mundo "sem forma", e outros Grandes Seres podemvir também, quando alguma missão de compaixão requer amanifestação neste nível inferior. (A Sabedoria Antiga)

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O Plano Astral

“O plano astral é a região do universo vizinhado plano físico, se é que se pode empregarneste sentido o termo vizinho. A vida é maisativa ali do que no plano físico e a forma maisplástica. O espírito-matéria encontra-se alimais altamente vitalizado e mais sutil do queem qualquer grau no mundo físico. Comefeito, segundo já vimos, o átomo físicoúltimo, constituindo o éter mais sutil, temcomo superfície envoltória inumeráveisagregados da matéria astral mais densa. Jádisse que o termo “vizinho” é bastanteimpróprio porque sugere a ideia de que osplanos do universo são dispostos em círculosconcêntricos, como se o limite de ummarcasse o início do próximo.

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O Plano Astral

Mais exatamente são esferas concêntricas interpenetrantes,separadas entre si, não espacialmente, mas pela diferença de suaconstituição. Assim como o ar penetra a água e o éter penetra osólido mais denso, a matéria astral interpenetra todas as substânciasfísicas. O mundo astral está acima de nós, por baixo de nós, ao redorde nós e através de nós. Vivemos e nos movemos nele, mas ele éintangível, invisível, inaudível e imperceptível porque estamosseparados dele pela prisão do corpo físico, pois as partículas físicassão muito densas para vibrarem sob a ação da matéria astral.

A ideia essencial a compreender é que os objetos astrais sãocombinações de matéria astral, assim como os objetos físicos sãocombinações da matéria física, e que a paisagem do mundo astral seassemelha em grande parte à da Terra, por ser formada em geralpelos duplos astrais dos objetos físicos.

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O Plano Astral

Uma particularidade, entretanto, surpreende e

desconcerta o observador pouco exercitado. Devido, emparte à translucidez dos objetos astrais, em parte àprópria natureza da visão astral (pois a consciência sente-se menos entravada na matéria astral do que quandoenvolta na terrestre) todas as coisas são transparentes,tudo é percebido por todos os lados ao mesmo tempo; ointerior de um sólido é tão visível como o seu exterior,simultaneamente.

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O Plano Astral

Uma entidade astral pode modificar seu aspecto completamentecom a mais espantosa rapidez, porque a matéria astral toma forma acada emissão do pensamento, e a vida remodela a cada instanteessas formas para lhes dar novas expressões. Quando a grande vagade vida da evolução da forma, em sua trajetória descendente peloplano astral, ali constituiu o terceiro reino elemental, a Mônadaatraiu em torno de si combinações de matéria astral, dando a estascombinações, conhecidas pelo nome de essência elemental, umavitalidade particular e a propriedade característica de responder etomar forma instantaneamente, sob o estímulo das vibraçõesmentais. Essa essência elemental existe em inúmeras variedades emcada subdivisão do plano astral. Uma imagem para isso é como se oar se tornasse visível aqui (na verdade ele pode ser visto em ondasvibrantes sob grande calor) e estivesse em constante movimentoondulatório, revestido de cores cambiantes como as da madrepérola.

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O Plano Astral

Esta vasta atmosfera de essência elemental responde

continuamente às vibrações causadas por pensamentos, sentimentose desejos, e havendo uma avalanche de qualquer um destes, se agitacomo as bolhas em água fervente. A duração da forma assim geradadepende da força de impulsão inicial que lhe deu nascimento; anitidez dos seus contornos depende da precisão do pensamento e acor varia segundo a qualidade do pensamento, intelectual,devocional ou passional, etc.

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O Plano Astral

Se, em vez de considerar oselementais artificiais separadamente,os tomarmos em conjunto, facilmentecompreenderemos o efeito colossalque eles exercem na produção dossentimentos individualistas ou nacio-nalistas, e por consequência,predispondo as mentes ao fanatismo.Todos nós crescemos em umaatmosfera em que pululam elementaisque corporificam certas ideias. Ospreconceitos, a maneira de considerartodas as coisas, os tipos desentimentos ou pensamentos (...), tudoisso atua sobre nós, desde o nossonascimento e mesmo antes. (A SabedoriaAntiga)

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O Plano Astral

É preciso não esquecer que o planoastral tem sete subdivisões, e cada umadelas tem um grau de materialidade quelhe é próprio e corresponde a um certoestado de agregação de matéria. Amatéria de todos os subplanos tem deencontrar-se aqui na superfície da terra,porém o plano astral é muito maior doque o físico, estende-se alguns milharesde quilômetros acima da sua superfície.Quanto mais alto nos elevamos, maisrarefeito se torna o ar, e a mesmaverdade se aplica à matéria astral. Assete subdivisões do plano astral entram,naturalmente, em três grupos:

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O Plano Astral

O subplano 7 tem o mundo físicocomo seu ambiente, embora apenasuma visão parcial e distorcida delepossa ser vista, já que tudo quanto éluminoso, bom e belo parece invisível.

Os subplanos 6, 5 e 4 têm porambiente o mundo físico com o qualestamos familiarizados. A vida nonúmero 6 é como a vida físicahabitual, com o corpo e suasnecessidades a menos. Os números 5e 4 são menos materiais e maisafastados do mundo inferior e seusinteresses.

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O Plano Astral

Os subplanos 3, 2 e 1, embora ocupando omesmo espaço, dão a impressão de estarem muitodistantes do mundo físico e, por conseguinte,menos materiais. Nesses níveis as entidadesperdem de vista a terra e seus assuntos. Ficam,habitualmente, profundamente absorvidas em simesmas e criam, em grande parte, seu próprioambiente, embora este seja suficientementeobjetivo para ser percebido por outras entidades.

Esboçado assim, embora ligeiramente, o fundodo nosso quadro, devemos agora colocar-lhe asfiguras, descrever os habitantes do plano astral.Não é fácil tarefa classificá-los e ordená-los, tãocomplexa é a sua variedade. Parece-nos melhorcomeçar por dividi-los em três grandes categorias:os humanos, os não-humanos e os artificiais.

Os cidadãos humanos do mundo astralseparam-se naturalmente em dois grupos: os vivose os mortos.

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O Plano Astral

• Viajantes de passagem: alguns deles vêm do nosso mundo terrestre, enquanto outros são visitantes vindos de regiões mais altas. Entre os primeiros, muitos são Iniciados de diversos graus, alguns deles membros da Grande Loja Branca, a Fraternidade Tibetana, ou do Himalaia, como muitas vezes a chamamos, ao passo que outros pertencem às diferentes lojas ocultas, espalhadas pelo mundo, cuja coloração característica varia, desde o branco até o negro, passando por todos os matizes do cinzento. São seres humanos vivendo em corpo físico e que aprenderam a abandonar o seu invólucro físico para agir conscientemente no corpo astral. Eles se situam em todos os graus de saber e de virtude, benfeitores e malfeitores, fortes e fracos, meigos e terríveis.

• Encontramos igualmente neste plano os psíquicos, em diversos grausde desenvolvimento, uns sofrivelmente despertos, outros em estadode sonho ou torpor, vagando sem direção, enquanto os seus corposfísicos estão adormecidos ou em estado de transe.

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O Plano Astral

• Seres humanos comuns: milhões de corpos astrais queflutuam ao acaso, cujos corpos físicos estão profundamenteadormecidos. Em cada uma destas formas astrais, aconsciência humana concentra-se em si mesma, absorvidaem seus próprios pensamentos, refugiada, por assim dizer, nointerior de seu invólucro astral.

• Discípulo que passou pela morte, e se prepara para umareencarnação quase imediata: sob a direção de seu Mestre,ele usufrui evidentemente de sua plena consciência, etrabalha com outros discípulos que ainda apenas se afastamdo corpo físico adormecido. Nesse caso, ele deve esperar noplano astral uma ocasião favorável para renascer.

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O Plano Astral

• Seres humanos a caminho da reencarnação: passamigualmente através do plano astral. Entretanto, os elementaisdo desejo, que tenham afinidade com eles devido àsatividades emocionais e sensoriais de seu passado, reúnem-se em torno deles ajudando na construção do novo corpoastral, para a próxima existência terrestre.

• Os mortos: Em primeiro lugar, deve-se entender que adesignação "mortos" é absolutamente errônea, visto que asentidades nela englobadas estão tão vivas como nós – amaior parte das vezes tem mesmo uma vitalidade muitomaior. Quando dizemos mortos, queremos apenas referir-nosaqueles indivíduos que momentaneamente se libertaram docorpo físico.

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O Plano Astral

• Quando o homem, ao morrer, abandona o plano físico, a suaconsciência vai focar-se na camada imediatamente a seguir(plano astral) e lá fica até que todos os desejos do mundofísico se acabem.

• As únicas pessoas que normalmente despertam no sétimosubplano do plano astral (que é o mais denso), são as deaspirações grosseiras e brutais – os ébrios, os sensuais(apegados às sensações), etc. A sua permanência depende daintensidade dos seus desejos; geralmente o seu sofrimento éhorrível pelo fato de, conservando vivos os grosseiros apetitesque os dominaram na terra, lhes é impossível agora satisfazê-los, exceto, uma vez por outra, quando conseguem apoderar-se de uma criatura viva, com vícios iguais aos seus, e obcecá-la completamente.

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O Plano Astral

• Os suicidas e as vítimas de morte súbita: Compreende-se facilmente que um indivíduo que foi arrancado àvida física repentinamente, em pleno gozo da suasaúde e energias, se ache, no plano astral, emcondições consideravelmente diferentes daquelas aque estão sujeitos os que morrem com a idade ou pordoença.

• Os Não-Humanos: Os corpos astrais dos animais –Apesar de extraordinariamente numerosa, esta classeocupa um lugar relativamente subalterno no planoastral, visto ser sempre muito curta a permanêncianesse plano dos membros que a compõe.

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O Plano Astral

• Os Artificiais: Exclusivamente produto da criação do homem, estaclasse é a mais numerosa das entidades astrais. A única divisão quese pode fazer é pondo de um lado os elementais artificiais criadosinconscientemente pela maioria da humanidade, e do outro, oscriados com qualquer intenção pelos feiticeiros ou magos.

• Elementais criados inconscientemente: formas-pensamentos boasou más.

• Kamaloka: Este termo, que literalmente significa o lugar a morada dodesejo, é como já foi indicado, uma parte do plano astral, não umaregião separada do resto do plano, como se fosse uma localidadedistinta, mas caracterizada pelas condições de consciência dasentidades que ali se encontram. São aqueles seres humanos privadosde seus corpos físicos pela morte, e destinados a passar por certastransformações purificadoras antes que possam entrar na vidapacífica e feliz que pertence ao homem propriamente dito, isto é, àalma humana.

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MANIFESTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA

FORMATAÇÃO

TIRZA FANINI

Material didático de uso interno e exclusivo dos

membros da Sociedade Teosófica