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MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS NA REGIÃO SUL Engº. Agrº. Me. Elderson Ruthes 03/09/2018

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MANEJO

INTEGRADO DE

PRAGAS NA

REGIÃO SUL

Engº. Agrº. Me. Elderson Ruthes

03/09/2018

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Aviso

25/09/2018 Ruthes et al., 2018

Mantenedores

Área

Arapoti – PR

2.830 associados

121.150 hectares

Castro – PR

889 associados

115.986 hectares

Carambeí – PR

836 associados

142.814 hectares

Contribuintes

Ponta Grossa – PR

261 produtores

25.500 hectares

Formosa – GO

13 produtores

30.415 hectares

Outros

Produtores

14 produtores

16.030 hectares

Área

110 municípios

4.843 produtores

+450.000 hectares

Frísia – TO: 6.685 ha

Grupo BWJ: 30.415 ha

Paraná – São Paulo:

421.480 ha

Área de Atuação

Clima no grupo ABC

Ruthes et al., 2018 25/09/2018

Sistema de produção região FABC

Ruthes et al., 2018 25/09/2018

REGIÃO QUENTE IRRIGADO

REGIÃO FRIA

JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

FE

MS

AVEIA PRETA

SOJA

AZEVÉM AZEVÉM

CEVADA CEVADA

FEIJÃO

MILHO GRÃO

SOJA

ANO1

AVEIA PRETA

ANO2

FEIJÃO

TRIGO

SOJA

TRIGO

MILHO GRÃO

MILHO SILAGEMMILHO SILAGEM

FEIJÃO

FEIJÃO

MILHO GRÃO

JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

MI

ANO1 ANO2

FEIJÃO

MILHO

SOJA

MILHO

FEIJÃO

MILHO

MILHO

SOJA

SORGO

TRIGO

AVEIA PRETAAVEIA PRETA

MILHO

SOJA

SORGO

TRIGO

CEVADA CEVADA

MILHO

MILHO

SOJA

SOJA

SORGO

Ruthes et al., 2018 25/09/2018

JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

MI

ANO1 ANO2

FEIJÃO

MILHO

SOJA

MILHO

FEIJÃO

MILHO

MILHO

SOJA

SORGO

TRIGO

AVEIA PRETAAVEIA PRETA

MILHO

SOJA

SORGO

TRIGO

CEVADA CEVADA

MILHO

MILHO

SOJA

SOJA

SORGO

SISTEMA DE PRODUÇÃO

Controle de pragas, por onde começar?

Perfil do produtor e assistência técnica;

Entendimento da dinâmica das populações dentro de cada

sistema de produção;

Manutenção de ferramentas como plantas Bt e inseticidas;

Adoção de outras táticas de controle (C.B.);

Monitoramento/amostragem;

MIP

Programas de MIP no Estado do Paraná

2 Áreas na região da Fabc safra 2014/2015

Ações do Setor Entomologia Fabc

Realização dos Treinamentos de Identificação e Monitoramento de Insetos-Praga nas Culturas da Soja e Milho para área técnica, produtores e funcionários de fazendas das Cooperativas Frísia, Castrolanda, Capal, Coopagrícola e Produtores Contribuintes. Já foram realizadas 4 edições do evento, com um total de 852 participantes.

Reconhecimento das pragas mais importantes;

Reconhecimento dos principais inimigos naturais;

Fatores climáticos que afetam a dinâmica populacional

das pragas e seus inimigos naturais;

Conhecimento da fenologia da planta, prejuízos da praga,

custo de controle e preço da produção (NDE e NC);

Amostragem (levantamento populacional);

Escolha do melhor método de controle; (GALLO, 1995)

Objetivos do treinamento

Resultados dos treinamentos

Ações do Setor Entomologia Fabc

COLOCAR EM PRÁTICA O TREINAMENTO – ÁREAS PILOTO (PRODUTORES) 3 SAFRAS

Resultados áreas monitoradas

LOCAL: ITAPEVA-SP DATA SEMEADURA: 24/10/16 CULTIVAR: NA 5909 RG

TRATAMENTOS:

1) MIP 2) CALENDARIZADO 3) TESTEMUNHA

Resultados áreas monitoradas

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

V2 V3 V5 V6 V8 R1 R2 R3 R5.1 R5.2 R5.3 R5.3 R5.4 R5.5 R7.1

07/11/16 16/11/16 23/11/16 30/11/16 09/12/16 15/12/16 21/12/16 26/12/16 03/01/17 12/01/17 16/01/17 25/01/17 02/02/17 08/02/17 17/02/17

de

laga

rtas

po

r m

etr

oComportamento da população da lagarta da soja

Testemunha MIP Calendarizado

Data

Estádio

Pulverização CalendarizadoPulverização MIP

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

V2 V3 V5 V6 V8 R1 R2 R3 R5.1 R5.2 R5.3 R5.3 R5.4 R5.5

07/11/16 16/11/16 23/11/16 30/11/16 09/12/16 15/12/16 21/12/16 26/12/16 03/01/17 12/01/17 16/01/17 25/01/17 02/02/17 08/02/17

%

Desfolha

Testemunha MIP Calendarizado

Data

Estádio

Pulverização CalendarizadoPulverização MIP

Resultados áreas monitoradas

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

V2 V3 V5 V6 V8 R1 R2 R3 R5.1 R5.2 R5.3 R5.3 R5.4 R5.5 R7.1 R7.1

07/11/1616/11/1623/11/1630/11/1609/12/1615/12/1621/12/1626/12/1603/01/1712/01/1716/01/1725/01/1702/02/1708/02/1717/02/1724/02/17

de

per

ceve

jos

po

r m

etr

o

Comportamento da população de percevejos

Testemunha MIP Calendarizado

Data avaliação

Estádio

Pulverização CalendarizadoPulverização MIP

48805220 5250

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

Testemunha MIP Produtor

Kg/

ha

Tratamentos

Produtividade

Resultados áreas monitoradas

MIP Calendarizado

5,67 6,17

3,40 6,03

2,27 0,13

2,13

R$ 127,92

Diferenças e Custos

Custo dos inseticidas pulverizados (sacas de soja)

Saldo MIP em relação ao calendarizado (R$)

Diferença de produtividade x testemunha (sacas de soja)

Saldo MIP em relação ao calendarizado (sacas de soja)

Saldo em relação a testemunha (sacas de soja)

Testemunha MIP Produtor

17/11/16 V3 -- -- lagartas

30/11/16 V6 -- -- lagartas

15/12/16 R1 -- -- --

21/12/16 R2 -- lagartas --

27/12/16 R3 -- -- lagartas

03/01/17 R5.1 -- -- --

10/01/17 R5.2 -- -- lagartas/percevejos

18/01/17 R5.3 -- lagartas --

24/01/17 R5.3 -- -- lagartas/percevejos

28/01/17 R5.3 -- percevejos --

09/02/17 R5.5 -- percevejos --

18/02/17 R7.1 -- percevejos --

Data da

aplicaçãoEstádio

(Dose mL ou g de produto comercial por hectare)

Resultados áreas monitoradas

É possível reduzir/racionalizar o uso de inseticidas

(custo) com o monitoramento, (batida de pano,

identificação correta, fenologia das plantas);

Esforço conjunto, assistência técnica, pesquisa e

produtor;

Considerações finais

Adoção do MIP é muito baixa;

Comodidade; Operacional;

Implementar/Continuidade ao MIP é FUNDAMENTAL;

Sustentabilidade; Novas ferramentas para amostragem e tomada de decisão; Ir ao campo / pano de batida;

Engº. Agrº. Me. Elderson Ruthes

Eng°. Agr°. Esp. Ednilson Bonfim do Nascimento

Engº. Agrº. William Iordi dos Anjos

Assist. Pesq. Marcelo da Silva

Assist. Pesq. Cláudio Lisboa

Secretária de Pesq. Patricia Ap. Calisz Baptista

Setor de Entomologia

[email protected] OBRIGADO!