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MANDIOCA Considerando-se um período de 33 anos, a produção mundial de mandioca praticamente dobrou, passando de 96,6 milhões de toneladas em 1970 para 189,1 milhões em 2003. É uma taxa de crescimento que se situa numa média de 2,8% ao ano e, sem dúvida, a maior contribuição advém dos países Africanos. Neste mesmo período, a África passou de 39 milhões para 102 milhões de toneladas de raiz, o que corresponde a 162% de aumento. Na África, a cultura da mandioca continua sendo explorada com o principal objetivo de combate à fome de aproximadamente 60% da população. Praticamente toda a produção era comercializada e consumida in-natura pois não existiam indústrias para a transformação da raiz em farinha ou fécula. Entretanto, a situação está mudando e nos últimos 2 anos, segundo a FAO, a cultura da mandioca começou a tomar uma importância comercial. Em determinados países, os produtores estão se organizando em associações, grupos e sindicatos. Paralelamente, as indústrias começaram a se instalar. O Governo Federal, também preocupado em produzir alimentos, está investindo em pesquisa agrícola com vistas à melhoria da produtividade e na organização da comercialização. Com essas melhorias, o continente africano continua aumentando sua participação relativa, tendo registrado no ano de 2003 um índice de 54% sobre o total produzido no mundo. Na Ásia, a cultura da mandioca estabilizou-se em torno de 18 milhões de toneladas de raiz, mas ocorreu significativo avanço no segmento da industrialização. A Ásia contribui com 29% do volume mundial e seus principais paises produtores são a Tailândia e a Indonésia que representam cerca de 65% da produção asiática de mandioca. A Tailândia é o terceiro produtor mundial de raiz, mas continua liderando no mercado internacional de fécula e de pellets de mandioca, cujo volume alcança até 85% do total das exportações. A exemplo da Ásia, a América Latina também continua com a produção de mandioca, em raiz, praticamente estabilizada na média das 32 milhões de toneladas. Destaca-se a participação brasileira que corresponde a 72% deste

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MANDIOCA

Considerando-se um período de 33 anos, a produção mundial de mandioca

praticamente dobrou, passando de 96,6 milhões de toneladas em 1970 para 189,1

milhões em 2003. É uma taxa de crescimento que se situa numa média de 2,8%

ao ano e, sem dúvida, a maior contribuição advém dos países Africanos.

Neste mesmo período, a África passou de 39 milhões para 102 milhões de

toneladas de raiz, o que corresponde a 162% de aumento. Na África, a cultura da

mandioca continua sendo explorada com o principal objetivo de combate à fome

de aproximadamente 60% da população. Praticamente toda a produção era

comercializada e consumida in-natura pois não existiam indústrias para a

transformação da raiz em farinha ou fécula.

Entretanto, a situação está mudando e nos últimos 2 anos, segundo a FAO,

a cultura da mandioca começou a tomar uma importância comercial. Em

determinados países, os produtores estão se organizando em associações,

grupos e sindicatos. Paralelamente, as indústrias começaram a se instalar.

O Governo Federal, também preocupado em produzir alimentos, está

investindo em pesquisa agrícola com vistas à melhoria da produtividade e na

organização da comercialização. Com essas melhorias, o continente africano

continua aumentando sua participação relativa, tendo registrado no ano de 2003

um índice de 54% sobre o total produzido no mundo.

Na Ásia, a cultura da mandioca estabilizou-se em torno de 18 milhões de

toneladas de raiz, mas ocorreu significativo avanço no segmento da

industrialização. A Ásia contribui com 29% do volume mundial e seus principais

paises produtores são a Tailândia e a Indonésia que representam cerca de 65%

da produção asiática de mandioca. A Tailândia é o terceiro produtor mundial de

raiz, mas continua liderando no mercado internacional de fécula e de pellets de

mandioca, cujo volume alcança até 85% do total das exportações.

A exemplo da Ásia, a América Latina também continua com a produção de

mandioca, em raiz, praticamente estabilizada na média das 32 milhões de

toneladas. Destaca-se a participação brasileira que corresponde a 72% deste

total. Apesar do Brasil ser o 2º produtor mundial, com uma média anual de 23

milhões de toneladas, a sua participação no mercado internacional ainda é

insignificante, pois não ultrapassa a 5% dos produtores industrializados.

A grande esperança do setor industrial brasileiro é a gradativa retirada dos

subsídios da fécula de batata na Holanda, pois certamente esta mudança permitirá

maior competitividade internacional para os produtos brasileiros. A exportação de

fécula produzida principalmente no estado do Paraná fica restrita basicamente aos

países do Mercosul e com algumas exceções para os Estados Unidos ou para a

Europa.

PRODUÇÃO MUNDIAL DE MANDIOCA EM RAIZ (em milhões de toneladas)

REGIÕES

E PAÍSES 1970 1991 2000 2002 2003

PART.

%

03/70

%

África 39,2 74,8 94,7 100,7 101,9 54,0 160,0

Nigéria 9,5 27,0 33,9 34,5 33,4 17,7 252

Congo 10,2 18,0 16,8 14,9 14,9 7,9 46

Outros 19,5 29,6 44,0 51,3 53,6 28,4 175

Ásia 22,4 53,2 50,6 51,2 55,5 29,3 148

Tailândia 3,2 17,1 19,1 16,9 18,4 9,7 475

Indonésia 10,7 20,9 16,1 16,7 18,5 9,8 73

Outros 8,5 15,2 15,4 17,6 18,6 9,8 119

América

Latina 35,3 32,9 31,3 32,8 31,5 16,7 89

Brasil 30,0 24,5 23,0 23,1 23,0 12,2 -23

Outros 5,3 8,4 8,3 9,7 8,5 4,5 60

Total

Mundial 96,6 160,9 176,6 184,7 189,1 100,0 95

FONTE: FAO, SEAB/DERAL

Para os próximos anos a FAO estima um crescimento de no mínimo 2% ao

ano e os países com maior potencial de produzir a mandioca são os africanos, em

especial a Nigéria. Na América Latina também espera-se um aumento na área a

ser plantada, principalmente no Brasil e na Colômbia, estimulado pelos excelentes

resultados econômicos alcançados pelos produtores de mandioca nos anos de

2003 e na atual safra de 2004.

PANORAMA NACIONAL

Na última década, a produção brasileira de mandioca apresentou um

comportamento estável, situando-se na média dos 22,5 milhões de toneladas de

raiz. Este resultado é significativamente menor se comparado à produção de 30

milhões de toneladas alcançada pelo Brasil no ano de1970.

Alguns indicadores explicam esta reversão da redução, entre os principais

destacam-se:

a) a mandioca é um produto alimentar básico, voltado

essencialmente para o mercado interno e por vezes substituído,

como é o caso de maior consumo de massas feitas a oartir da

farinha de trigo em detrimento da farinha de mandioca;

b) a substituição da mandioca na alimentação suinícula por rações

balanceadas e ainda a retirada da mistura da farinha de raspa de

mandioca à farinha panificável, utilizada até meados dos anos 80;

c) menor consumo humano de mandioca in natura, causada

principalmente pela mudança nos últimos 20 a 30 anos de grande

contingente populacional de zonas rurais para as cidades e em

maior escala para as capitais;

d) grandes oscilações nos preços recebidos pelos produtores, pelos

industriais e, ainda, a pouco significativa presença no mercado

internacional;

e) a falta de um planejamento por parte do setor industrial, com

vistas às suas necessidades de matéria-prima e com isso se

firmarem no mercado interno e também conquistarem parte do

comércio internacional, atualmente liderado com exclusividade

pela Tailândia e;

f) finalmente, durante as duas últimas safras as indústrias

preocupadas com a falta ou com o excesso de produção em

determinados anos já estão praticando os contratos com os

produtores de mandioca, o que deverá ser o início de

planejamento, para se evitar o descompasso no abastecimento

dos mais diversos setores que utilizam a fécula na composição de

seus produtos.

Apesar das freqüentes secas, a região do Nordeste é responsável por maior

concentração de produção de mandioca e de farinha. Em média, aquela Região

participa com cerca de 40% da produção nacional, destacando-se os estados:

Bahia, Maranhão e Ceará. A Bahia responde por 50% da produção nordestina e é

o primeiro no ranking nacional em 03/04. Além de maior produtor de raiz,

concentra também uma infinidade de pequenas fábricas de farinha e, ainda,

consome outros pratos oriundos da raiz ou até das folhas da planta.

No Norte, o destaque fica por conta do Pará que historicamente figurava

como o 1º produtor nacional, mas na última safra cedeu a primazia para o estado

da Bahia. Com uma participação regional de 65% ou 4,2 milhões de toneladas de

raiz, destina praticamente toda sua produção para o fabrico de farinha e para o

consumo in natura.

O Pará guarda uma estreita semelhança com os estados nordestinos pois,

além de maior produtor nacional de farinha, é o que apresenta o maior índice per

capita de consumo de farinha, variando de 30 a 35 Kg. Já, a partir de 2004, o

estado conta com a construção de duas indústrias de fécula, podendo a partir

desta safra iniciar a industrialização em escala maior se comparada às farinheiras

que geralmente produzem uma média de 10 a 15 sacas por dia.

Na Região Centro-Oeste, o estado do Mato Grosso do Sul vem

aumentando a sua participação agrícola e também a industrialização de fécula.

Em 2002 a sua produção foi de 130 mil toneladas de fécula, mas a estimativa para

2004 é de 187 mil toneladas. Já no caso do Mato Grosso, apesar de registrar

crescimento na produção de raiz, o principal destino é o consumo animal e

humano.

A Região Sul contribui em média com 20% da produção, com destaque

para o Estado do Paraná que mantém a liderança tanto em produção agrícola

como na industrialização. A produção paranaense deverá atingir 3,4 milhões de

toneladas de raiz, significando 65% da Região Sul ou 14% da safra brasileira. O

Rio Grande do Sul continua com uma produção superior a um milhão de toneladas

e o seu destino principal é o consumo animal. Santa Catarina já foi importante

produtor de fécula, mas a grande maioria das indústrias foi transferida para o

Paraná no começo da década de 80. Essa transferência foi motivada pela melhor

produtividade agrícola do estado e pelas vantagens que os governos municipais

ofereciam à época, como forma de atrair o maior número de empresários a

investirem em nosso Estado.

ÁREA, PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE DE MANDIOCA, NOS

PRINCIPAIS ESTADOS (SAFRA03/04)

REGIÕES/ ESTADOS

ÁREA (ha)

PRODUÇÃO (t)

PRODUTIVIDADE (kg/ha)

Nordeste 819.000 8.780.000 10.720 Bahia 355.000 4.348.000 12.248

Maranhão 173.000 1.292.000 7.468

Ceará 81.000 757.000 9.346

Outros 210.000 2.383.000 11.348

Norte 457.000 6.394.000 13.991

Pará 295.000 4.174.000 14.149

Amazonas 83.000 796.000 9.590

Outros 79.000 1.424.000 18.025

Sudeste 124.000 2.178.000 17.565

Minas Gerais 58.000 844.000 14.552

São Paulo 37.000 864.000 23.351

Outros 29.000 470.000 16.207

Centro-Oeste 83.000 1.293.000 15.578

Mato Grosso 34.000 484.000 14.235

Mato Grosso do

Sul 30.000 524.000 17.467

Outros 19.000 285.000 15.000

Sul 283.000 5.246.000 18.537

Paraná 160.000 3.400.000 21.250

Rio Grande do Sul 90.000 1.284.000 14.267

Santa Catarina 32.000 593.000 18.531

Brasil 1.766.000 23.900.000 13.533

Fonte: IBGE, SEAB/DE RAL

PRODUÇÃO BRASILEIRA DE FÉCULA

A produção brasileira de fécula vem apresentando crescimento contínuo,

tendo passado de 170 mil toneladas em 1990 para 667 mil toneladas no ano de

2002. Registrou uma queda de 36% em 2003, com 428 mil toneladas e, segundo a

estimativa das indústrias, a produção de 2004 deverá alcançar cerca de 620 mil

toneladas, mas, assim mesmo, este resultado ainda será 7% menor se comparado

ao de 2002.

Dos estados que produzem a fécula de mandioca vale destacar o Mato

Grosso do Sul que cresceu significativamente durante os 3 últimos anos. A

estimativa de produção para 2004 é de 187 mil toneladas, contra 130 mil

registradas em 2002 e isto se deve à ampliação da capacidade instalada, a

instalação de novas unidades industriais e a maior disponibilidade de terras para o

plantio de mandioca.

São Paulo, que participa com 7,7% da produção, é o estado que tem

avançado consideravelmente nas pesquisas: agrícola e industrial; embasado em

dois importantes centros: Instituto Agronômico de Campinas - IAC e a

Universidade Estadual de São Paulo – Unesp em Botucatu.

PRODUÇÃO BRASILEIRA DE FÉCULA 1990- 2004

FONTE: ABAM, SEAB/DERAL *ESTIMATIVA

SITUAÇÃO NO PARANÁ

Dos estados que cultivam a mandioca, o Paraná se destaca com forte

expressão nacional na produção de fécula, possui o maior e mais moderno parque

industrial do país e é detentor da mais alta produtividade agrícola. O crescimento

contínuo da produção agrícola sofreu uma interrupção em 2002, mas, dada a

expressiva melhora nas cotações da raiz, nos anos de 2003 e 2004, esta

tendência já foi retomada.

Ano Em1000 toneladas

1990 170 1991 185 1992 200 1993 240 1994 290 1995 220 1996 235 1997 300 1998 328 1999 368 2000 400 2001 575 2002 667 2003 428 2004* 620

0100200300400500600700800

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

Ano

Em

100

0 to

nel

adas

A perda de 30% da área na safra de 02/03 já foi compensada pelo aumento

de 48% no plantio de 03/04, passando de 111 mil para 164 mil ha e a produção de

2,4 milhões para 3,4 milhões de toneladas de raiz. Entretanto, este aumento ainda

é insuficiente para o pleno atendimento da demanda industrial, em especial na

Região Oeste ou no Núcleo Regional de Toledo, onde a oferta de raiz atinge no

máximo 1/3 da capacidade industrial instalada.

ÁREA, PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE NOS PRINCIPIS NÚCLEOS REGIONAIS

02/03 03/04 04/05 NÚCELOS

REGIONAIS Área

(ha) A

Produção

(t)

Área

(ha) B

Produção

(t)

Área

(ha) C

Produção

(t)

Variação

(C/B)%

Paranavai 29.770 590.000 55.000 1.057.000 60.000 1.170.000 9

Umuarama 12.700 280.000 27.500 496.000 30.000 630.000 9

Toledo 12.000 328.000 11.660 274.000 15.000 378.000 28

Campo

Mourão 10.000 190.000 13.000 239.000 15.000 285.000 15

Cascavel 11.680 316.000 13.000 291.000 13.000 300.000 0

Francisco

Beltrão 9.850 217.000 12.000 185.000 12.000 264.000 0

Maringá 3.500 73.000 5.500 112.000 6.000 126.000 9

Total

N. Regional 89.500 1.994.000 137.660 2.654.000 151.000 3.153.000 10

Total

do Estado 111.000 2.400.000 164.000 3.400.000 178.000 3.600.000 9

Fonte: IBGE, SEAB/DERAL

RENTABILIDADE ECONÔMICA

Para os agricultores tradicionais, a cultura da mandioca é uma ótima opção

de renda, o que pode não ser para os que entram na atividade somente em

épocas de preços excepcionais. A mandioca, por ser uma cultura que ainda não

está totalmente integrada à indústria e pelo fato de se restringir basicamente ao

mercado interno, sofre com freqüência as fortes oscilações de preços.

A mandioca é uma cultura de ciclo longo e por isso os “aventureiros” que

não são os produtores tradicionais, são levados pelos preços atrativos na época

do plantio, aumentam a área e conseqüentemente o excesso de produção, no

Estado, desestruturando o setor por algum tempo. Esta situação poderia ser

minimizada com um planejamento mais rigoroso entre os produtores e as

indústrias, com o objetivo de se ajustar melhor a produção de raiz às

necessidades das fecularias e das farinheiras. Dentro desta lógica, alguns

empresários já estão realizando contratos com os produtores no sentido de evitar

oscilações de preços e também para se garantirem com a produção industrial por

um período maior durante a safra.

Este procedimento teve início nos anos de 2001 e 2002, quando os

produtores venderam o seu produto muitas vezes abaixo dos custos de produção.

Preocupados com a redução do plantio, deu-se o início dos contratos como forma

de amenizar a falta de matéria-prima e garantir ao produtor um preço mínimo

previamente acordado.

Ao contrário de 2001 e 2002, em 2003 e principalmente no início de 2004,

os preços foram altamente compensadores e os produtores que apostaram na

continuidade da atividade obtiveram uma rentabilidade econômica bastante

elevada alcançando em determinados meses até 200% sobre o custo total de

produção. Cabe ressaltar que os produtos derivados da mandioca, como a fécula

e a farinha, não permitiram as mesmas margens de lucros comparados à

mandioca em raiz.

PROGNÓSTICO, SAFRA 04/05

Em função de uma produção ainda insuficiente para que as indústrias

pudessem trabalhar durante todos os meses do ano, foram realizados quatro

grandes seminários na tentativa de incentivar o plantio para as próximas safras.

Durante os seminários foram ministradas várias palestras para que os produtores

conhecessem melhor o potencial que a cultura da mandioca oferece,

principalmente para os pequenos agricultores ou à agricultura familiar.

As perspectivas de que os bons preços praticados nos últimos meses

continuem até o final da colheita certamente induzirão os produtores ao aumento

de plantio para a próxima safra. Na verdade, o plantio está atrasado em função

das condições climáticas desfavoráveis durante o mês de agosto e na primeira

quinzena de setembro. As chuvas que ocorreram nos dias 14 e 15 de setembro

não foram suficientes para a retomada do plantio e os produtores estão muito

preocupados, uma vez que a melhor época já se esgotou e, segundo a pesquisa,

este atraso poderá resultar em redução da produtividade das lavouras.

Como primeiro levantamento realizado pelos técnicos do Departamento de

Economia Rural – DERAL, estima-se que haja um pequeno aumento, da ordem de

9%, em relação aos 164.000 ha cultivados no ano passado. Assim sendo, espera-

se que sejam plantados cerca de 178.000 ha e resultem em volume de produção

entre 3.500.000 e 3.700.000 toneladas de mandioca em raiz. As regiões que

deverão ter maiores aumentos são os Núcleos Regionais de Paranavaí, Campo

Mourão, Umuarama e Toledo.