mandala execução
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MANDALA EXECUÇÃO - SIGNIFICADO - MODELOS
por Cema » Sáb Jan 17, 2009 3:21 am
Em uma mandala vemos um desenho circular, que contém em seu interior formas variadas. No centro desse desenho há uma área da qual tudo parece ter sido gerado. Mandala é um círculo, com uma célula no centro .
O nome mandala faz pensar em energia, em algo misterioso, o que provoca uma atração universal pelas mandalas. Como no passado, hoje todos querem saber o que é, realmente, uma mandala.
Uma mandala representa uma célula, um disco solar ou lunar, um túnel... É impossível dizer o que inspirou a criação da primeira mandala, mas é certo que encontramos mandalas já nos primórdios da evolução humana, pois há desenhos de mandalas nas cavernas pré-históricas, ainda que bastante simplificados.
Ao analisar uma mandala, encontramos alguns elementos comuns a todas. A forma circular é uma regra. 0 ponto central é outro elemento sempre presente na mandala legítima. A repetição ou simetria das formas que constituem o desenho e uma constante.
O ponto principal da mandala é o seu centro, ao redor do qual o desenho parece se desenvolver. Esse ponto é um foco visual que atrai o olhar do observador da mandala.
A forma circular, que cria o campo de desenvolvimento do desenho da mandala, que é limitada por uma linha contínua, fecha o espaço e o divide em parte interior e parte exterior.
Os simbolismos de cada uma das partes que constituem o desenho de uma mandala é interessante. Mesmo que o criador de uma mandala não tenha consciência daquilo que faz, ele coloca em sua criação elementos simbólicos ancestrais. Ao
desenhar uma mandala, criamos algo sagrado.
Numa mandala, o espaço interior, onde as formas se desenvolvem é sagrado, aquilo que está fora desse espaço é profano, A linha circular é, portanto, o limite entre o divino e o mundano, entre a consciência e a inconsciência, entre a alma e a matéria, entre a união e a desagregação. A linha circular é uma fronteira.
No interior da mandala há um ponto central, que representa a essência da mandala. Os outros elementos em geral parecem estar em ligação com esse elemento e de certa forma dependem dele, pois se desenvolvem a partir da sua existência. Esse ponto representa uma existência superior, a fonte de toda a criação, Deus.
O desenho da mandala tem quase sempre uma estrutura geométrica, que divide o espaço em porções simétricas. A numerologia e a geometria são analisadas numa mandala de acordo com suas simbologias. A emanação das figuras geométricas e do número de divisões do espaço é uma realidade. Esses dois fatores determinam a chamada "vibração da mandala".
A vibração de uma mandala não está só ligada às suas formas e estrutura numérica. Essa emanação vibracional tem muito a ver com as cores usadas, pois desenho e cor são inseparáveis numa mandala.
O simbolismo das cores e seu poder vibratório criam uma força que define grande parte da atuação vibracional da mandala. Chega a ser quase a metade de sua influência.
Diante do que foi exposto, vimos que a mandala é na verdade um campo de força, no qual as emanações das formas, da estrutura numérica e das cores são poderes
vibracionais atuantes.
Sendo assim, uma mandala pode alterar as vibrações daquilo que suas emanações atingem. E isso é uma realidade. Quando fazemos contato visual com uma mandala nossa energia se altera e essa modificação é sempre muito positiva.
O campo de força de uma mandala modifica a nossa energia em vários níveis. Ele estimula a mente, equilibra as emoções e ativa os processos físicos, ajudando a restabelecer sua função plena. A mandala é uma fonte de cura - no sentido amplo, benéfico e quase sagrado que ela tem.
Telefones Úteis Geral MANDALA, do sânscrito, centro, círculo ou círculo mágico, é um instrumento de contemplação, meditação, concentração e relaxamento. Representa o mapa do cosmos, a projeção geométrica do mundo reduzida a uma amostra essencial, totalizante, o todo organizado de cujo centro flui a energia integradora. A Mandala é um objeto com função lúdica-terapêutica. Um jogo sensual sem objetivo explícito. Seus múltiplos movimentos estimulam a motricidade, enquanto revelam imagens da organização interior da pessoa, consciente ou inconscientemente. A Mandala abstrai do caótico mundo exterior, ao concentrar a imaginação num objeto que nada exige das habilidades intelectuais e que responde à ansiedade gerada pelo consumo e desperdício tecnológico com a sabedoria do singelo e original. As mandalas e sua composição fascinam pela magia de seus movimentos. São exemplos e símbolos destinados a exprimir as possibilidades infinitas do subconsciente humano. Originadas na Índia, porém foi no Tibet onde a mandala alcançou seu mais pleno e complexo desenvolvimento tanto artístico como ritual meditativo, enfatizando a integração cósmica. Richard Wilhelm, recopilador do livro "I Ching, o livro das mutações" estudou o papel das Mandalas nas diferentes culturas hindú, tibetana, budista, cristã (até princípios da idade média), esotéricas, etc. O psicólogo suíço Carl G. Jung aprofundou os estudos de Wilhelm, descobrindo que seus pacientes melhoravam ou se tranqüilizavam usando a Mandala. Antigamente os grandes mestres desenhavam Mandalas na terra e mais tarde em panos com complicados desenhos e cores, frente às quais meditavam seus discípulos, na procura do seu próprio caminho espiritual, sua iluminação ou nirvana.Também era usada em processos de cura, com a pessoa no centro da Mandala. O casal José e Míriam Argüelles, que depois de Jung foram os maiores pesquisadores e estudiosos da Mandala, consideram que é um instrumento básico para a segunda e maior fase de crescimento do ser humano; aquela que inicia quando os fundamentos do crescimento físico "cessam" (aproximadamente aos 25 anos); quando começa o desenvolvimento e coordenação das capacidades mais intuitivas. Enfatizam que a meta é atingir com o seu uso, o maior grau de integração com o Todo e sentir o impulso em direção a Totalidade. Esse impulso, motivará seus pensamentos, passará para suas atividades e estará vivo em tudo que constrói. E aí um estágio sagrado de consciência será atingido no qual todos os seres e todas as coisas serão consideradas como emanações da Unidade Divina Total.
MANDALAS TIBETANAS DE 7 ELEMENTOSUsadas há mais de 3.000 anos como elementos de contemplação e meditação.Formadas por 7 elementos por ser o sete o número místico e mágico da cabala oriental. Indica a relação viva entre o divino (3 de Trindade) e o humano (4 elementos: água, ar, fogo e terra).Os planos móveis podem ser Simples (4 planos), Duplas (6 planos) e Triplas (8 planos).Os monges tibetanos usavam a Mandala para explicar através de suas formas, a formação do mundo, de acordo com sua filosofia budista tibetana.1. Em sua primeira posição (fechada) representa o ÁTOMO, nascimento da matéria na imensidão do caos, do nada. 2. Levantando as partes móveis superiores, constrói-se o CÉU, uma cúpula cósmica suspensa em nossa cabeça. .3. Baixando as partes móveis inferiores, forma-se o MAR, lugar originário da vida animal.4. Puxando as duas semi-esferas formadas, temos o ovo cósmico ou TERRA. Constituído de várias espirais com uma pedra em cada uma, símbolo dos mundos em movimento no universo e dos átomos dentro da matéria.5. Fechando e girando o setor central são formados os POLOS OPOSTOS. Criada a terra, o bem e o mal se dividem e distanciam criando a vida espiritual.6. Ao abrir as partes superiores e inferiores móveis até a horizontal, se forma o FUTURO. Representa o símbolo dos monges tibetanos ou VAJRA e também o TAO ou trono da sabedoria budista.7. Fechando a parte superior mais para baixo se forma a FLOR DE LOTUS, símbolo budista.8. Fechando a parte inferior para cima, se obtém a figura do TAMBOR SAGRADO das cerimônias. Agitando o objeto ritmicamente se entoam mantras ou salmos religiosos.9. Colocando os dedos no centro do circulo interior e puxando para fora, se volta a posição inicial (fechada).
MANDALAS TIBETANAS DE 13 ELEMENTOSTem a ver com o número 13 da boa ou má sorte, no Ocidente. Faz as mesmas formas e significados que a Mandala de 7 elementos. Os planos superiores e inferiores entram dentro formando a Mandala FLOR DE OURO que é a representação das cúpulas das catedrais góticas.Podem ser Simples (4 planos), Duplas (6 planos) e Triplas (8 planos).
INSTRUÇÕES PARA O USOPara o manejo correto utilize as pontas dos dedos polegares das duas mãos e observando o círculo que contém as bolinhas, na posição horizontal, movimente as partes móveis de maneira que o que fizer com a mão direita faça também com a esquerda simultaneamente; desta maneira estará ativando o uso das duas polaridades do cérebro que facilitará na vida cotidiana a utilizar não só capacidades racionais, lógicas, intelectuais e analíticas mais também as capacidades intuitivas, emocionais, criativas, imaginativas e sensoriais.
Quando os planos móveis entram dentro da Mandala, retire-os com ambos polegares empurrando para fora.
A INFLUÊNCIA DAS CORES NAS MIÇANGAS DA MANDALA.A luz deu origem à vida e ao mundo da cor, no qual vivemos. Toda cor é composta por estilo e vibração possuindo propriedades e poderes químicos especiais. Observe as propriedades que serão ativadas no manejo da cor:
• VERMELHO - Vitalidade.
Auto-confiança, firmeza, vida, coragem, força, conquista e auto-estima. Estimula a sensualidade.
• AZUL - Harmonia.
Lealdade, confiança, amor, equilíbrio, compreensão e relaxamento. Acalma e diminui a ansiedade.
• VERDE - Esperança.
Abundância, paz, cura e equilíbrio das emoções. Ativa o poder de cura, a jovialidade e regeneração.
• DOURADO - Criatividade.
Poder, glória, riqueza e perfeição. Alivia as tensões, harmoniza os sentimentos, facilita o aprendizado, dá alegria e bem-estar.
• ANIL - Sabedoria. Imaginação, concentração, intuição, inspiração e discernimento.• LILÁS - Espiritualidade. Devoção, intuição, contemplação, expansão da consciência e purificação da alma.
• BRANCO/GELO - Pureza.
Transparência, alegria, paciência, luz e espiritualidade. Símbolo do espiritual, não-material e sobrenatural. Unidade da qual flui a multiplicidade.
• PRETO - Filosofia. Retraimento, reflexão, lentidão, responsabilidade e prudência. Favorece ao ocultismo.
MANDALAS CHINESAS OU DO I CHINGFormadas por 6 arames maiores e 6 menores,
representando as linhas, trigramas e hexagramas. Apesar de ter 6 lados suas formas são sempre
triangulares, representando o Divino.I. CHINESA REGULAR - Ao fechar forma um quadrado
simbolizando o Humano.II. CHINESA IRREGULAR - Nunca fecha, girando
sempre.
MANDALA JAPONESA (caleidociclo)Baseada na técnica de origami. Forma estrela de 5
pontas. A estrela é o símbolo universal da espiritualidade no Japão.
AMULETO DA SORTEMudando de forma a Mandala e mentalizando coisas desejadas, durante sete noites seguidas, você pode transformá-la num amuleto da sorte (estado de equilíbrio e harmonia que propicia a tudo que lhe é conveniente chegue ao seu alcance).
UTILIZAÇÃO DA MANDALA NA ÁREA DA SAÚDE
Psicologia: Relaxamento, Tranqüilidade, Centramento, Concentração, Harmonia, Criatividade, Imaginação, Lembrança e Interpretação dos sonhos.
Terapia Ocupacional e Fisioterapia: Motricidade, Coordenação Motora, Relaxamento, Concentração, Criatividade e Imaginação.
Medicina: Melhoramento de doenças causadas por tensão (enxaqueca, stress, do coração, pressão alta, alcoolismo, asma, bronquite, etc) ou por motricidade (reumatismo, artrite).
Esoterismo: Meditação, Contemplação, Lembrança e Interpretação dos sonhos, Harmonia.
BIBLIOGRAFIA
•O Segredo da Flor de Ouro. C. G. Jung e R. Wilhelm - Ed. Vozes.
•O Homem e Seus Símbolos. C. G. Jung - Ed. Nova Fronteira.
•Teoria e Prática da Mandala. G. Tucci - Ed. Pensamento.
•Mandalas. R Dahlke - Ed. Pensamento.
•Mandala. J. e M. Argüeles - Ed. Shambala.
•O Autoconhecimento através das Mandalas. Suzanne Fincher - Ed. Pensamento.
•Memórias, Sonnhos e Reflexões - C. G. Jung. Ed. Nova Fronteira.
•I-Ching. Livro das Mutações. R. Wilhelm. Ed. Pensamento.
•Mandalas. Celina Fioravanti - Ed. Pensamento.
•Revistas Planeta e Planeta Especial- Ed. Três.
A INFINITUDE VAZIA
Sem começo, sem fimSem passado, sem futuro
Um clarão de luz circunda o mundo do espírito.
Esquecemo-nos uns dos outros, puros, silenciosos, vazios e
onipotentes. O vazio é atravessado pelobrilho do coração celeste.
Lisa é a água do mar e a lua se espelha
em sua superfície.Apagam-se as nuvens do espaço
azul; lúcidas cintilam as montanhas.
A consciência se dissolve em contemplação.
Solitário, repousa o disco da lua.
(Hui Ming Ging, O livro da Consciência e da Vida - 1729)
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