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Malária esporozoita

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Page 1: Malária...• febre alta, acompanhada de calafrios, • sudorese profusa e cefaléia, que ocorrem em padrões cíclicos, dependendo da espécie de plasmódio infectante. Diagnóstico

Malária esporozoita

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Francisco Bergson Pinheiro Moura Médico Veterinário

e-mails: [email protected]

bergson.moura.live.com

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Definição

Doença infecciosa febril aguda, cujos agentes etiológicos são

protozoários transmitidos por vetores.

Possui elevada incidência na região amazônica e potencial

gravidade clínica.

Causa consideráveis perdas sociais e econômicas na população sob

risco, principalmente aquela que vive em condições precárias de

habitação e saneamento.

Cerca de 3 milhões de pessoas

morrem de malária por ano no

mundo.

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Agente etiológico

Protozoários do gênero Plasmodium. No Brasil, três espécies estão

associadas à malária em seres humanos: P. vivax, P. falciparum e P. malariae.

Em relação ao P. ovale, nunca foi registrada transmissão autóctone no Brasil

estando restrita a determinadas regiões do continente africano e a casos

importados de malária no Brasil.

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Reservatório

O homem é o único reservatório com importância

epidemiológica para a malária humana.

Vetor

Os mosquitos vetores da malária pertencem à família

Culicidae, gênero Anopheles Meigen, 1818.

Este gênero compreende aproximadamente

400 espécies, das quais cerca de 60

ocorrem no Brasil.

Tais mosquitos são popularmente conhecidos

por “carapanã”, “muriçoca”, “sovela”, “mosquito-prego” e

“bicuda”.

O principal vetor de malária no Brasil é o An. darlingi, cujo

comportamento é extremamente antropofílico e, dentre as

espécies brasileiras, é a mais encontrada picando no interior e

nas proximidades das residências.

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Transmissão

Através da picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada

por Plasmodium.

Os vetores são mais abundantes nos

horários crepusculares, ao entardecer e

ao amanhecer.

São encontrados picando durante todo o período noturno,

porém em menor quantidade em algumas horas da noite.

Não há transmissão direta da doença de pessoa a

pessoa. Raramente pode ocorrer a transmissão

por meio de transfusão de sangue contaminado

ou do uso compartilhado de seringas

contaminadas. Mais rara ainda é a transmissão

congênita.

Anopheles

Anopheles

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Um mosquito causa infecção através da alimentação sanguínea:

1º) Esporozoitas entram na corrente sanguínea e migram para o fígado;

2º) Esporozoitas infectam as células sanguíneas, onde se multiplicarão em merozoitas;

3º) Merozoitas rompem as células do fígado e retornam à corrente sanguínea;

4º) Merozoitas infectam as células do sangue e desenvolvem-se em formas circulares

chamadas trofozoitas e esquizontes;

5º) Trofozoitas e esquizontes produzirão mais merozoitas.

As formas sexuais são também produzidas que ao serem captadas pela picada do

mosquito irão infectá-lo e darão continuidade o ciclo da vida.

Esporozoitas (sangue e fígado)

Merozoitas (fígado e sangue)

Trofozoitas e Esquizontes (sangue)

Merozoitas

multiplicam-se

desenvolvem-se

produzem

* Formas sexuais

no sangue

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Período de Incubação

Varia de acordo com a espécie de plasmódio. Para P. vivax, 13

a 17; e P. malariae, 18 a 30 dias.

Sintomas

O quadro clínico típico é caracterizado por:

• febre alta, acompanhada de calafrios,

• sudorese profusa e cefaléia, que ocorrem

em padrões cíclicos, dependendo da

espécie de plasmódio infectante.

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Diagnóstico

DIFERENCIAL É feito com a febre tifoide, febre amarela, leptospirose, hepatite infecciosa,

Calazar, doença de Chagas aguda e outros processos febris.

LABORATORIAL O diagnóstico de certeza da infecção malárica só é possível pela demonstração do

parasito, ou de antígenos relacionados, no sangue periférico do paciente, pelos

seguintes métodos diagnósticos especificados:

Gota espessa – é o método oficialmente adotado no Brasil para o diagnóstico

da malária. Método simples, eficaz, de baixo custo e fácil realização. Sua técnica

baseia-se na visualização do parasito através de microscopia óptica, após

coloração com corante vital (azul de metileno e Giemsa), permitindo a

diferenciação específica dos parasitos.

Esfregaço delgado – baixa sensibilidade, porém, este

método permite, com mais facilidade, a diferenciação

específica dos parasitos.

Testes sorológicos

Gota espessa

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Profilaxia

Uso de repelentes; Uso de roupas e equipamentos de proteção;

Evitar ficar ao relento, penetrar na mata;

Pescar ou tomar banho de rio do anoitecer ao amanhecer;

Uso de mosquiteiro ou cortinado;

Construir casas com paredes completas;

Evitar construir casas muito próximas à mata e coleções de água.

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COMPETÊNCIAS DOS AGENTES DE CONTROLE DE ENDEMIAS

Na prevenção da Malária e na promoção da melhoria

de condições ambientais

• Realizar ações de educação em saúde e de mobilização social;

• Mobilizar a comunidade para desenvolver medidas simples de

manejo ambiental, com o objetivo de fazer o controle de vetores;

• Orientar o uso de medidas de proteção individual e familiar na prevenção

da malária, tais como:

• Utilizar telas nas janelas das casas e uso

de mosquiteiros;

• Evitar a sair nos horários em que o mosquito costumam picar as

pessoas;

• Permitir a borrifação dentro das casas,

quando indicada.

• trazer limpas e drenadas as áreas em que a população vive;

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COMPETÊNCIAS DOS AGENTES DE CONTROLE DE ENDEMIAS

Na prevenção da Malária e na promoção da melhoria

de condições ambientais - Continuação

• Realizar a aplicação de larvicidas químicos, quando indicado;

• Realizar borrifação intradomiciliar de efeito residual, quando indicado.

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COMPETÊNCIAS DOS AGENTES DE CONTROLE DE ENDEMIAS

Na identificação, no diagnóstico e tratamento

• Identificar sinais e sintomas da malária;

• Colher lâminas de pessoas suspeitas de malária,

residentes em áreas endêmicas de difícil acesso e

encaminhar para leitura. Quando não for possível a coleta

da lâmina, encaminhar a pessoa suspeita de malária para

a unidade de saúde;

• Orientar o paciente sobre a necessidade de terminar

o tratamento.

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OBRIGADO !