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Para 2016, acredito que alguns pontos mereçam atenção:

-- Audiência: esse é um tema que já tenho falado bastante, pois quanto melhor uma marca conhecer o seu público, melhor ela vai conseguir trabalhar em cada um dos canais de ativação. A tendência é que estas ações não se restrinjam dentro de cada uma das redes sociais separadamente, mas também através de ferramentas que consolidam os inventários dessas redes, junto com entregas de display e de vídeo (dentro e fora do YouTube), como nas ferramentas de mídia programática.

-- Mobile: a evolução dos dispositivos móveis, dispositivos wearables e da qualidade de conexão proporciona a crescente utilização deste meio para todas as ações do dia-a-dia. A introduções de botões de buy now ou então de click to call dentro das redes sociais e buscadores facilitam e trazem mais praticidade para vida do usuário. Com isso, cresce a preocupação para que o conteúdo publicado nas redes chame atenção do usuário e ele faça a interação esperada.

Bruno MartosProgrammatic Media Manager

Esse não é um processo fácil, mas também contamos com cada vez mais dados das próprias plataformas que nos permitem ter uma melhor percepção de com quem estamos nos comunicando.

Finalmente podemos entregar o que sempre prometemos aos clientes: Relevância e comunicação 1-to-1, algo que não acontece quando desenvolvemos apenas pequenas variações dentro de um mesmo post.

22016 será o ano de transformar dados em histórias, histórias em mensagens e mensagens em conexões verdadeiras que façam sentido e tenham real significado na vida de cada consumidor.

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Histórias sob medida gerando lead

OO marketing real time ganha um novo grau de complexidade em 2016. A equação valor/propósito de marca + oportunidade + timing passa a contar com a variável “momento de consumo”. Com o suporte de ferramentas de monitoramento e profissionais de BI , a jornada dos consumidores é cuidadosamente mapeada para servir de insight sobre o melhor formato, canal, conteúdo e frequência que cada pessoa está pré-disposta a reagir positivamente a uma mensagem em contextos específicos (converter intenção de compra em lead efetivamente). MMídia programática faz isso há algum tempo. Agora esse racional se expande para as campanhas como um todo. Cobertura dos eventos esportivos ou de entretenimento, por exemplo, precisam ir além do awareness, gerando, em algum grau, intenção de consumo. Mas, ao contrário do que pode parecer num primeiro momento, não se trata de transformar a comunicação de marcas em call to action para “compre agora”. Consiste em entender as necessidades reais de cada consumidor, cruzar com os objetivos de negócio da marca e oferecer um serviço ou produto que faça sentido naquela situação, e sempre contando uma hishistória interessante e envolvente. Ao invés de ser invasivo, ser útil; ao invés de muitas histórias com passions ponts que se conectam com a média do público, uma narrativa personalizada. Experiência valer mais do que discurso, transparência com o público, relevância, possibilidade de interação one-to-one, agilidade, transformar informações disponíveis em redes sociais em dados e explorar nichos são premissas ressaltadas desde os primórdios das redes sociais digitais. Histórias sob medida gerando lead é a potencialização desses elementos. Mídias Sociais nunca foi para amadores e isso se tornará cada vez mais evidente em 2016.

Daniele RodriguesGerente Jr Real Time Content da Coca-Cola

Big data chegou para ficarDados, dados e mais dados. Hoje, até os pequenos e médios empreendedores têm acesso a ferramentas gratuitas ou de baixo custo para analisar informação. O desafio é coletar informações, analisá-las o mais rápido possível e tomar os próximos passos o quanto antes.

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Data Visualization Experience

Cada vez mais as empresas estão sendo norteadas por dados e, com isso, objetivam ter mais visão sobre sua situação atual, seu futuro, e como e o que deve ser implementado para obter melhores resultados.

ExisExistem imensuráveis dados estratégicos dentro das corporações, e estes por sua vez estão desconectados. Temos dados oriundos dos sistemas legados das empresas (CRM, ERP, SAC) e dados obtidos dentro das novas mídias (Redes Sociais, Blogs, Portais, etc). A não consolidação destes dados em uma plataforma de gestão e visualização única impossibilita a transformação do dado em informação e consequentemente inviabiliza a tomada de decisão estratégica.

AAcredito que o futuro do mercado de comunicação digital, no que tange a área de Social Media, esteja diretamente ligado a experiência dos líderes empresarias na visualização destes dados, visto que isso é ponto crítico para que obtenção de insights seja eficaz.

Uma cultura de dados eficaz deve ser parte integrante da empresa como um todo, transcendendo as áreas de TI e Marketing. Isso significa que ela deve desenvolver uma compreensão clara do que quer atingir com as informações.

UUma interface intuitiva e amigável possibilita aos gestores a identificação rápida de problemas e oportunidades e auxilia a definir um curso de ação eficaz.

OO poder essencial da visualização de dados está na sua capacidade de revelar relacionamentos inesperados e tendências de uma forma clara e direta. Padrões podem produzir insights poderosos, especialmente quando mudam de direção e o emponderamento sobre os dados traz às corporações uma maior capacidade de gestão sobre o momento presente e antevê alguns cenários para saírem na frente de seus competidores dentro de seus mercados de atuação.

Eduardo Luiz Prange JuniorDiretor de Negócios da Seekr – Gestão e Monitoramento de Mídias Sociais

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Chegou novamente o momento onde nos reunimos para aquele bom e velho exercício de futurologia. Como contribuí com essa mesma iniciativa do QSSM ano passado, resolvi começar verificando meus acertos e erros e percebi que acertei grande parte do que previ pra 2015, o que me deixou um pouco mais confortável para o exercício desse ano. Então vamos para 2016.

Além da continuação e expansão das tendências de 2015, essas são minhas principais previsões pra 2016:

Estevão RizzoDiretor de Marketing e Expansão do Grupo WTW

Campanhas segmentadas

No próximo ano devem surgir novos recursos e ferramentas de segmentação dos usuários da rede e coleta dos seus rastros digitais. Dentro desse cenário, áreas como a publicidade digital e mídias sociais serão capazes de planejar campanhas de nicho em níveis cada vez mais profundos, aumentando consideravelmente a eficiência dessas ações de propaganda. A criatividade ganhará destaque, pois seremos capazes de desenhar mensagens publicitárias ddirecionadas a um perfil de pessoas muito específico.

Plataformas de Nicho

2016 também deve ser o ano em que plataformas sociais baseadas em dispositivos móveis ou focadas em públicos específicos consigam se estabelecer e alcançar seu espaço dentro do ecossistema das redes sociais, dividindo atenção com outras plataformas mais amplas e já consagradas como Facebook, YouTube e Twitter.

Eric MessaCoordenador do Núcleo de Inovação em Mídia Digital da FAAP

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2016 vai ser o ano do Snapchat para influenciadores e principalmente para marcas. Já comecei a ver ações grandes bancadas por empresas importantes no Snapchat aqui no Brasil. E que venham junto com as ações novas métricas, para uma nova plataforma. Que venham novos modelos de conteúdo produzido por influenciadores digitais, figuras que cada vez mais confirmam levar seu poder, carisma e seguidores para a plataforma da vez.

E vale dizer que essa tendência de dar mais realidade às publicações feitas nas mídias sociais vai ser a tônica do ano de 2016.

Liliane FerrariCuradora do evento Share, consultora de Mídias Sociais e idealizadora da rede BlogMe

mais estratégicos, e com fins específicos. Como o cruzamento de dados de monitoramento do comportamento do consumidor, com recursos de mobile marketing, para aplicação em estratégias e campanhas de mídia programática, por exemplo. Algo que já acontece e tende a crescer. Por exemplo, usar o monitoramento para identificar, em tempo real, expressões de desejo de compra ou consumo de determinados produtos, para criar uma base de “targets” para uma ação de comunicação ou promoção via mobile, naquele momento.

Mídia Social além do conteúdo, interações e relacionamento

IIntensificação e aperfeiçoamento das ações e campanhas de mídia programáticaHaverá uma integração cada vez maior das ações de comunicação/ relacionamento com ações de experiência com a marca, marketing e vendas, combinando técnicas e recursos de monitoramento e análise de mídias social e mídia programática – sendo que esta última deve crescer ainda mais do que cresce atualmente, e ter seus processos, tecnologias e recursos de segmentação e geolocalização cada vez mais aperfeiçoados.

Crescimento dos investimentos em content marketing e Inbound marketingAAs empresas deverão aumentar seus investimentos em content marketing e inbound marketing, priorizando estratégias e ações que tirem mais proveito de canais e conteúdos próprios, que não foquem apenas nas mídias sociais. Principalmente para ter a propriedade e maior controle sobre os valiosos dados sobre o comportamento e perfil de seu público, e também para diversificar fontes de tráfego. Nesse sentido, o “content marketing” deve ser cada vez mais “smart content”, com uso de estratégias e tecnologias para planejamento, distribuição/exibição dos conteúdos e organização e interpretação de dados do público.

PPor fim, todas essas tendências implicam um ponto em comum: o aumento do investimento (tanto de agências quanto de empresas) em tecnologia, ferramentas e sistemas para gerenciamento de conteúdo, monitoramento, captura e análise de dados, e, principalmente, em pessoas preparadas para usá-las.

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É hora de adotar uma atitude Inbound junto ao consumidor Cada vez mais, nós como consumidores rechaçamos a comunicação interruptiva, ou seja, todo e qualquer conteúdo que não solicitamos ou buscamos já entra em desvantagem neste jogo. As razões disso são várias. Uma delas é que agora nós queremos ditar as regras do Engajamento com as marcas. Isso muda totalmente a forma de pensar e entregar estratégias de comunicação digital para as empresas, que devem acompanhar o comportamento dos consumidores, conectados e cada vez mais interativos. Michael Brito, em seu livro Your Brand, apresenta uma reflexão sobre três estágios da Comunicação Digital nas empresas e oferece um bom caminho de raciocínio para acompanhar esta evolução, que vai além das Mídias Sociais. OO primeiro é o Social Brand, onde a empresa estabelece brand channels e começa a interagir com seu público. No estágio dois, chamado de Social Business, a empresa busca o engajamento do público com seu negócio. Os conteúdos dos seus canais passam a ser orientados pelos interesses do público, por meio de ferramentas de análise e marketing de conteúdo. Nesse momento, a empresa estará fazendo Inbound Marketing, ou seja, Marketing de Atração, orientado pelos interesses do seu público. NNo terceiro, podemos afirmar que a empresa conecta sua estratégia de Inbound Marketing com os resultados mensuráveis de negócios. Mais do que engajar o público e converter desconhecidos em seguidores da marca, ela busca gerar novas oportunidades de negócios por meio do marketing digital. Neste nível, a empresa terá se transformado em uma Inbound Company, uma marca que, em tese, pauta todas as suas ações, não apenas as de comunicação, pelos interesses do seu público, ou seja, terá adotado uma filosofia Inbound para atender melhor o seu público.

Marcio CavalieriCEO da RMA Comunicação

entendendo completamente) o que mais importa: o comportamento enxameado dos usuários. Se tem algo pra ficar de olho, é isso.

Aliás, sempre espero pra ver se a publicidade e o jornalismo, assim como as grandes empresas, vão finalmente entender rede e vamos todos parar de tratar as pessoas superficial e pretensiosamente. Mas isso é menos uma previsão de tendência do que uma genuína esperança.

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O futuro do marketing é a personalização, focada no relacionamento eficaz no mundo digital.

A empresa que compreender que estamos trabalhando com pessoas e culturas diferentes e sentimentos, sairá na frente. Conteúdo relevante sempre será a chave do sucesso, pois poucos trabalham desta maneira. Não haverá espaço para superficialidade.

AAs mídias sociais já se tornaram óbvias para as empresas. Não devemos argumentar o porque as empresas devem entrar neste meio, devemos argumentar, para nós mesmos, como vamos trabalhar para que, a longo prazo, crie receita para nossos clientes. Mensurável e palpável.

O futuro não está nas mídias. Elas são apenas mídias sociais. Elas se transformam, mudam de forma, de conceito, e não podemos depender do final para gerar resultados aos nossos clientes. DDevemos compreender as pessoas que utilizam essas mídias. Devemos compreender o comportamento e como a mídia se relaciona com o mercado atuante do cliente.

Acredito no que os maiores pensadores sobre social media dizem que, as mídias sociais são laboratórios livres ,onde podemos estudar diversos comportamentos humanos.

Em 2016, o foco é o cérebro humano e como potencializa-lo através das mídias sociais. Devemos ser cientistas pensantes para trabalhar para o nosso cliente e para o que acreditamos: Marketing.

Netto CambiaghiSócio Diretor na Socialtriz Marketing

- Integração entre ações de Digital e TV: há muito se fala de uma maior integração entre ações de mídias sociais e programas de televisão, mas até 2015 poucas foram as iniciativas no Brasil que foram além da promoção de enquetes e exibição de tweets em tempo real. Mas o MasterChef 2015 mostrou que uma estratégia conjunta pode trazer ótimos resultados, e acredito que em 2016 veremos mais iniciativas explorando o poder da conexão entre o digital e a TV.

-- Livestreaming & Marcas: acredito que em 2016 as marcas devem começar a desenvolver iniciativas mais maduras em relação a plataformas de livestreaming, como Snapchat, Periscope, Facebook Live, etc. Artistas já estão utilizando essas plataformas com desenvoltura, mas a maior parte das marcas ainda não possui estrutura para fazer ações do tipo (por estrutura, lê-se: produção, orçamento, autorização do jurídico etc). O público consome vorazmente esse tipo de conteúdo, portanto, as oportunidades são imensas para as marcas que souberem como participar dessa conversa.

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O começo do realismo fantástico nas mídias sociais

Desde 2011 experimento com a tecnologia de impressão 3D, e como não sou um modelador digital a minha principal fonte de objetos para imprimir era internet. Tudo mudou há 18 meses,

Rafael PasquaDiretor de Estratégia e Inovação na agência Sallêro Marketing de Performance

#Bem-VindosAoFuturo: 2016 será marcado pelo crescimento ainda maior do mercado de Comunicação Digital, tanto para as marcas como para os profissionais.Vale a pena conferir no ano novo:

-- As marcas vão migrar, ainda mais forte, o investimento de publicidade para as plataformas digitais. Afinal, os profissionais serão cobrados por resultados focados em valor para os negócios e não apenas em entregas diárias de posts. A qualidade do alcance das mensagens será um imperativo versus a quantidade no impacto apenas. Uma boa alternativa pode ser projetos de Branded Content com os veículos brasileiros.

-- Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 vão tomar conta da agenda de interesse dos brasileiros. Isso permite com que os patrocinadores dos Jogos se destaquem com ações inovadoras nesta temática. É importante ressaltar que as empresas que se interessem por este tema para promoção da sua marca e não são patrocinadoras, devem estar atentas para o que se pode criar sem infringir os usos de direitos das marcas Olímpicas e Paralímpicas. O comitê Rio 2016 pode orientar as agências e empresas neste segmento.

-- Os eventos ao vivo pelo YouTube, Periscope e Facebook foram algumas das grandes descobertas de 2015 e prometem crescer muito em 2016. As marcas que souberem trabalhar com conteúdo relevante poderão ter excelentes resultados de engajamento.

Bons negócios em 2016!

Pedro AlvesGerente de Publicidade e Comunicação Digital da GE para América Latina

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Assim como na edição passada, destaco em itens quais assuntos têm condição de ganhar maiores contornos em 2016.

1) Batalha por vídeos: a agressiva estratégia do Facebook por maior atenção do usuário à rede pode provocar um interessante duelo com o YouTube. Um novo possível modelo de negócio, em que você premia o usuário produtor do conteúdo, pode provocar questionamentos aos criadores de vídeos.

Rafael SbaraiJornalista, integrante da equipe de produto do GloboEsporte.com e professor dos programas de pós-graduação de Comunicação Digital da FAAP e do Mackenzie

quando comprei um scanner 3D que se conecta a um iPad e passei a poder capturar tudo ao redor para manipular digitalmente e eventualmente imprimir, inclusive a expressão das pessoas.

VVirtualizar ambientes e pessoas é a base para realidade virtual, onde muito mais é possível. Durante o Haloween de 2015 surgiram selfies muito legais em diversas redes, com pessoas transformadas digitalmente em caveiras ou lobisomem de maneira bem realista. A tendência do social media será a adoção massiva de efeitos especiais em fotos e vídeos, menos bidimensionais como os filtros do Instagram e seus copicats, e mais parecidos com o Faces do Snapchat, um feature lançado alguns dias antes do Halloween. Esses efeitos especiais partem de reconhecimento facial pela câmera de selfie, que identifica o rosto e a partir daí o usuário ininterage como quiser.

Não é magia, é tecnologia.

Essa tendência não depende só do Snapchat. O aplicativo Seene permite tirar fotos com profundidade e são os responsáveis pelo app da NBA que vai funcionar integrado com o game da NBA, permitindo que o usuário aplique seu rosto no de um jogador enquanto joga.

Fabricantes também podem entrar nessa. A Apple comprou a empresa que fez o scanner 3D que uso, e essa empresa antes de ser comprada fez o Kinect da Microsoft, a qual em 2016 vai lançar o espetacular Hololens, que escaneia tudo ao redor e aplica realidade aumentada no visor do aparelho.

Veremos o crescimento do vídeo como formato, mas minha aposta é que 2016 será marcado pela inovação na estética, efeitos especiais divertidos e espetaculares. Investir em efeitos especiais de filtros é algo que veremos por parte das grandes marcas e marcas menores poderão aproveitar contexto e oferta de efeitos para criarem narrativas.

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Preparem-se para viver uma nova era na comunicação.

NNão existe mais offline x online, não existe mais veículo x blog, não existe mais digital x social. A comunicação cada dia implora mais pelos 360º, ninguém mais é feliz sozinho. A crise traz novas oportunidades de trabalhar de um jeito diferente, de unir forças, de aproveitar mais a opinião dos usuários como pesquisa de marca, co-criação - as demandas já existem, devemos aproveitá-las. O Big Brother está agora na telinha do seu celular no Snapchat, no Periscope e também no Instagram. Publicitários e assessores de imprensa estão aprendendo uma nova forma de fazer comunicação. As pessoas estão mais próximas, o boca a boca voltou a funfuncionar com força e a economia colaborativa está na moda. O tempo ficou mais curto. O desafio vem do conteúdo, vem da reputação para esse novo começo.

Renata BonadiaProfessora de Mídias Sociais no SENAC

2) Direitos de propriedade aos conteúdos: o crescimento de plataformas que distribuem vídeo em tempo real (Meerkat, Periscope, Live (Facebook), Live Stories (Snapchat), YouTube) virá acompanhado por uma questão: como criar um modelo saudável em que o usuário tenha condição de transmitir algo a seus amigos, sem ferir os direitos de um evento que, por exemplo, são de uma empresa que gastou milhões para tê-lo? Durante este caminho, cresce o poder do YouTube de comprar eventos esportivos e musicais que, até então, eram disputados apenas por companhias tradicionais.

33) Snapchat: usado majoritariamente por jovens - e em grande crescimento no Brasil -, o app terá que mostrar ao mundo a que veio. A postura de uma startup de quase meia década de vida deve mudar e questionar se o modelo de distribuição de conteúdo, em que se autodestrói em minutos, horas ou dia, permanecerá - ampliando assim um dos maiores problemas digitais: a falta de memória das pessoas ao seu conteúdo. A cobertura das eleições presidenciais dos Estados Unidos será um termômetro nada desprezível.

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Ao VivoAcredito que 2016 será o ano das mídias sociais ao vivo. Snapchat se tornou uma febre entre os adolescentes e tem conquistado os jovens adultos. Outra ferramenta é o Beme, que há algum tempo surgiu como uma opção mais honesta para nossas reações e relações online. O app

Tatiana OlegarioSocial Media no trivago Brasil

Em um ano onde os recursos e investimentos serão ainda mais escassos e precisarão ser otimizados e utilizados da forma mais estratégica possível, uma das maiores tendências para social media será o seu uso de forma racional e integrada com as demais disciplinas de marketing e comunicação. Campanhas, trade, off, BTL cada vez mais deixam de ser partes distintas e passam a ser tornar parte de uma grande linha de planejamento de comunicação e marketing que abarca todas as áreas e pontos de contato. Nesse sentido, social media soma-se a conteúdo relevante produzido e cada vez mais mensuração de resultados. Ela sai de umum papel de acessório no mix de comunicação e passa a marcar presença como um elemento-chave essencial para aproximação de empresas, marcas, produtos/serviços com os clientes finais.

Por fim, outro ponto importante que deverá ser considerado fortemente para os profissionais de social media em 2016 é a relação entre conteúdo e interatividade: as tradicionais postagens, memes e conteúdos gerados dentro de moldes que já foram sucesso em um passado recente começam a dar lugar cada vez mais a modelos de maior interação e participação instantânea do público com ferramentas como Periscope e Snapchat, entre outras. Dessa forma, considerar-se um caso de sucesso por saber utilizar Instagram e Facebook com maestria ou continuar preocupado em ter uma grande quantidade de fãs em redes sociais também pode conconduzir marcas e profissionais a um cenário de possível insucesso. De forma resumida, as principais competências imprescindíveis para os profissionais de social media em 2016 serão: planejamento integrado, mensuração de resultados e capacidade de integrar conteúdo “frio” e interação em tempo real.

Stella WilderomSócia fundadora e Diretora de Conteúdo e Relacionamento na Bunny Consulting (BunnyCo.)

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O que vou dizer não é novo, e sim algo que já devia ter sido atentado por profissionais de social media desde que alcance orgânico no Facebook foi ameaçado de extinção. Profissionais de conteúdo para social media, comecem a entender mais de Facebook Ads (e Instagram Ads e quaisquer outras plataformas de mídias sociais onde já é possível anunciar). Não há necessidade de separar as especialidades quando ambas as atividades se relacionam tão diretamente. Quem trabalha com Google Ads já sabe disso há anos: o mesmo cara que gerencia os anúncios por lá, é responsável por pensar no conteúdo do anúncio em si. Isso dá mamais agilidade ao processo e permite que quem produz conteúdo possa testar todas as suas hipóteses diretamente, sem ter que passar por refações por desconhecimento de como a plataforma funciona. Outras vantagens são que o produtor de conteúdo pode apresentar e defender os próprios resultados, além de identificar pontos de melhoria, estejam eles na distribuição ou no conteúdo em si.

O mercado de mídias sociais atingiu um estágio de maturidade onde já não basta ser criativo.

Isso não significa, porém, o fim do profissional especializado na gestão de social ads. Esse cara ainda cuida de peças mais específicas, como ofertas, anúncios de display, barra lateral ou remarketing, mas definitivamente não faz mais sentido ficar atrelado a revisar e gerir cada post que o produtor de conteúdo decidir colocar no ar.

Thiago LeiteContent Promoter for Brazil no trivago

continua como promessa, mas tem grandes chances de se tornar viral.

Além disso, temos vários sistemas de streaming surgindo como Periscope e Facebook Mentions.

2016 será um ano em que o ao vivo ganhará cada vez mais força e acredito que seja ótima opção a ser explorada para as eleições municipais, além dos grandes eventos que acontecerão neste ano. Os profissionais de mídias sociais precisarão se adaptar, como nunca, para essa instantaneidade e imediatismo que os usuários vão estar esperando.

SSocial CommerceEm 2016, as compras realizadas a partir de mídias sociais poderão representar uma grande parcela das vendas online. O Twitter, Facebook e Pinterest já contam com botões de compra e esse, com certeza, é só o começo. Essas plataformas ainda podem explorar muitas opções e tornar a compra ainda mais interativa e social.

EssEssa será uma boa maneira de avaliar "publi posts" e também de provar com base em dados analíticos, o real benefício de trabalhar com influencers e qual o poder que eles possuem na decisão de compra dos usuários.

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1) Redes sociais usadas como meio e não mais como fim na estratégia de comunicação. Os profissionais de Social Media precisam entender que o quartel general de uma empresa na internet será sempre o seu site. Foque em usar redes sociais como meio de gerar tráfego para o site do seu cliente.

22) Redes sociais como uma das principais ferramentas dentro das estratégias de Inbound Marketing. Fazer a segmentação da segmentação do seu público irá pautar a geração de conteúdo cada vez mais personalizado, baseado no interesse e perfil do usuário. Isso fará com que marcas ganhem o interesse dos seus usuários ao invés de comprá-las com mídia.

3) Gifs e vídeos cada vez mais presentes na estratégia de conteúdo como forma de aproximação das marcas com as pessoas. Ótima oportunidade para produtoras de vídeos criarem produtos para atender esta demanda.

44) Redes sociais de nicho. Marcas podem se apropriar e patrocinar ou até mesmo criar canais proprietários e propor relacionamento segmentado, baseado em assuntos mais específicos: gastronomia, rock, cervejas, vinhos, enfim, redes menores, porém com um alto potencial de conversão por se tratar de um público mais qualificado.

55) Performance. Clientes cada vez mais exigentes em relação ao retorno do investimento (ROI) que a estratégia de social media traz. Medir o custo de aquisição de clientes (CPA), o aumento de faturamento ou a diminuição dos custos de atendimento físico ou telefone, serão métricas muito mais importantes para o cliente do que saber quantos fãs ou curtidas meus posts tem. Chamo isto de engajamento financeiro.

Vinícius MeloCBO da Rebellion

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