macro estrutura de sistemas de informação com base em princípios na web semântica
TRANSCRIPT
11/09/2007
Macro estrutura de Sistemas de Informação com base em
princípios da Web Semântica:Síntese de propostas atuais
Tiago Rodrigo Marçal MurakamiBacharel em Biblioteconomia pela Universidade de São Paulo
Última atualização
Objetivo
Fazer uma síntese das atuais propostas de macro estrutura de desenvolvimento de Bibliotecas Digitais com base em princípios da Web Semântica.
Uso de modelos para documentos
Idéia ouConhecimento
Modelo: Áudio
Modelo: Artigo
Documento 1Formato: áudio
Conteúdo X
Documento 2Formato: artigo
Conteúdo X
Mesma obra
FRBR
Núcleo do Sistema
Documento estruturado
=
Forma (Modelo de descrição) + Conteúdo
Documento estruturado é a representação do conteúdo de maneira padronizada para ser legível por máquina e por humanos.
Princípios envolvidos: Simplicidade, Design Modular, Tolerância, Descentralização, Principio da Potência Mínima, Interoperabilidade.
Identificação baseada em URI
Responsabilidade pelo documento
O documento deve ser assinado (certificado) pelo autor ou autores, com base em uma certificação.
O autor é responsável pelo conteúdo do documento e pela formatação.
A escolha da licença de direito autoral deve ser feita no momento da criação do documento.
Modelos e níveis de descrição
Os documentos devem ser baseados em modelos de documentos (ex. artigo) e cada modelo deve ter níveis de descrição.*
Os Sistemas de Informação só irão indexar documentos com níveis de descrição mínimos (campos obrigatórios) definidos conforme o modelo.
Esse modelo não difere muito do atual (ABNT)
* Ainda falta uma entidade de certificação.
Obras derivadas e mashups
n
x
z
y
Obras derivadas serão marcadas com uma “marca d´água”, indicando de onde foram derivadas (Citação automática), o que possibilita o rastreamento automático.
Também deve ser usado para citação de pequenos trechos, pois indicaria a origem.
Modificações
x x+n x+n+y
Obras deverão guardar as modificações feitas e a autoria de quem fez essas modificações. E além disso, informar através de feeds essas modificações.
Jan Mai Nov
Sistemas de Informação
A descentralização dos documentos possibilita a criação de diversos tipos de Sistemas de Informação utilizando a mesma informação. Cabe aos Sistemas proporem as inovações.
Servidor 1
Armazenamento
Docs.1,2,x...
Servidor 2
Docs.1,3,x...
Servidor n
Docs.1,2,3,x...
Sistemas de busca (ex.Google)
Cópia dosDocumento
+Algoritmos
Consulta 1, 2, n...
Documentos1, 2, n...
Única vantagem: Melhora no peso de descritores e conseqüentemente dos resultados da busca.
Documentos1, 2, n...
Busca científica
Docs1, 2, x
Critérios de Seleção Cópia e indexação
Índices e dados
estatísticos Consultas
Bibliotecas Digitais
Docs.Critérios
deSeleção
Adição de dadosBibliográficos e
biográficos
Repositório
Informações adicionadas por usuários
Usuário 1
Usuário n
Troca de informações
RepositórioUsuário n
RepositórioUsuário 1
Interface
NavegaçãoConsultasDivulgação
Organização entre repositórios e Bibliotecas Digitais
Vocabulário Controlado 1
Vocabulário Controlado 2
Repositório 1
Repositório 2Equivalência de linguagem
Documentos armazenados
em outros sistemas
Consulta recupera todos os
documentos
Bookmarking social
Complementa a LD
E o mais importante...
Por ser um sistema aberto, permitirá o surgimento de novas formas de organização da informação e a criação de micro-sistemas de informação particulares.
O que falta?
Considerando apenas o macro ambiente: Entidade de padronização para estruturas de
modelos. Entidade de certificação de identidade digital. Criação de softwares que possibilitem a criação
de documentos padronizados pelos autores.
Referências e influências ANDERSEN, Jack. Crítica da informação: onde está?. ExtraLibris, 2006. Disponível em: <
http://academica.extralibris.info/teoria_da_info/critica_da_informacao_onde_est.html >. _______________. Information criticism: where is it? Progressive librarian, 2005. Disponível em: < http://libr.org/pl/25_Andersen.html >.
Acesso em: 09 maio 2006. ANTUNES, Luiz Guilherme. Cyrano digital: a busca por identidade em uma sociedade em transformação. Tese de doutorado: Escola de
Comunicações e Artes - São Paulo. 2001. BARRETO, Aldo de Albuquerque. Mudança estrutural no fluxo do conhecimento: a comunicação eletrônica. Ci. Inf., Brasília, v. 27, n. 2, p. 122-
127, maio/ago. 1998. BAZIN, Patrick. Bibliothèques Publiques et Revolution Numérique. 2000. Disponível em: < http://www.iplb.pt/pls/diplb/html_utils.get_file?
xcode=3174708&xc olumnname=content&xtablename=cm_document >. Acesso em: 10 jan. 2005. BERNERS-LEE, Tim. Principles of Design. 1998. Disponível em: http://www.w3.org/DesignIssues/Principles.html. Acesso em: 15 mai 2005. BUCKLAND, Michael. Information as thing. Jornal of the American Society of Information Science. 42:5, june 1991. pp. 351-360. CABRERA FACUNDO AM, COUTÍN DOMÍNGUEZ A. Las bibliotecas digitales. Parte I. Consideraciones teóricas. Acimed. 2005; 13(2).
Disponível em: < http://bvs.sld.cu/revistas/aci/vol13_2_05/aci04205.htm >. Acesso em: 23 ago. 2006. DIGITAL LIBRARY FEDERATION. A working definition of digital library. 1998. Disponível em: < http://www.diglib.org/about/dldefinition.htm >.
Acesso em: 23 ago 2006. FINGERHUT, Michel. Bibliothèque numérique : la quadrature du cercle ?. Colloque sur les bibliothèques numériques, Brésil, mars-avril
2006. LE BOEUF, Patrick. Is it possible to organise all information? Library viewpoint. In: World Library and Information Congress: “Bibliotheca
Universalis: How to organise chaos?”, 71., Järvenpää, Finland, 2005. Disponível em: < http://www.fla.fi/frbr05/2005_Jarvenpaa_LeBoeufw.pdf >. Acesso em: 13 set. 2005.
ROLAND, Michel. Bibliothèques numériques? ... les réservoirs documentaires et leurs utilisateurs. (Intervention au congrès ABF – Session 1 « Les Bibliothèques numériques », le 9 juin 2006). Disponível em: < http://bibliothecaire.wordpress.com/mots/bibliotheques-numeriques/ >. Acesso em: 19 jul 2007.
SAIDIS, Kostas & DELIS, Alex. Type-consistent Digital Objects. D-Lib Magazine. Vol. 13 Nº 5/6. Mai/Jun 2007. DOI: doi:10.1045/may2007-saidis.
SANTOS, Nilton Bahlis dos. Da Ordem do Livro à Ordem da Internet. VII ENANCIB. Marília. 19 a 22 de Novembro de 2006. Disponível em: < http://portalppgci.marilia.unesp.br/enancib/viewabstract.php?id=210 >. Acesso em: 11 jan. 2007. SEADLE, Michael & GREIFENEDER, Elke. Defining a digital library. Library Hi Tech, Vol. 25, Nº. 2, 2007, p. 169-173. DOI
10.1108/07378830710754938. Disponível em: < http://www.emeraldinsight.com/0737-8831.htm >. Acesso em: 18 jul. 2007. VEGA ALMEIDA, Rosa Lidia. Influencia del paradigma tecnológico en la organización de la información. Acimed 2007;15(2). Disponivel em: <
http://bvs.sld.cu/revistas/aci/vol15_1_06/aci07106.htm >. Acesso em: 23 jul 2007.