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Machado de Assis. Desenho de Mussa.

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Machado de Assis.Desenho de Mussa.

Machado de Assis� Revista da Academia Brasileira

de Letras – junho de 1929

Constâncio Alves

VI

A FESTA DE MACHADO DE ASSIS

“Não busquem grandeza, nem rumor; falta ao poeta a populari-dade necessária para uma festa que toque a todos” – aconselhavaMachado de Assis, faz quase um quarto de século, quando se cogi-tou de celebrar o centenário de Basílio da Gama.

Por essas palavras já estava aprovando, com antecipação de vintee quatro anos, o tom da homenagem que lhe prestou agora a Acade-mia Brasileira.

Pode dizer-se que esta glorificação seria a mesma que foi, se oglorificado lhe traçasse o programa.

Tanto se ajustou o bom gosto do presidente atual daquela insti-tuição ao do seu predecessor que parece ter sido este o organizadorda solenidade.

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Guardados da Memória

Terceiroocupante daCadeira 26na AcademiaBrasileira deLetras.

* A Semana – Do Jornal do Commercio, de 27 de Junho de 1929.

*

E para mais justificar a suposição, o pequeno discurso de Fernando Maga-lhães, tão eloquente na sua elegante singeleza, tão finamente literário na suasobriedade – dava a impressão de que fora escrito por Machado de Assis.

Fizeram-lhe assim comemoração como ele quereria para o cantor de Lin-doia; santo de sua particular devoção literária, seu parente intelectual, pois ume outro foram tipos representativos dessa reduzida família de artistas que criama beleza revestida de simplicidade.

A esses, como castigo do seu aristocrático desdém das coisas vulgares, há defaltar a popularidade que prefere ao canto do violino o estrondo das bandas demúsica.

Machado de Assis jamais intentou requestá-la por qualquer sacrifício desua dignidade de escritor.

Artista que foi, não podia ser indiferente ao louvor dos contemporâneos eaté dos que viriam depois. Não desprezava a glória póstuma, embora descresseda outra vida. Falando na celebração dos centenários, disse: “que esse modo deviver na posteridade seja ainda uma consolação”.

É possível que pensasse nela, quando no seu recolhimento de trabalho infa-tigável arquitetava silenciosamente obra duradoura, polia a frase com esmeroobstinado, fazendo lembrar, pela existência modesta e ativa, Spinoza, que po-lia cristais de lentes para ganhar a vida e imaginava uma filosofia para ganhar aimortalidade; o grande Spinoza a quem consagrou estes belos versos:

Tu trabalhas, tu pensas e executas,Sóbrio, tranquilo, desvelado e terno,A lei comum, e morres, e transmutasO suado labor no prêmio eterno.

Se essa esperança alguma vez o confortou, o seu critério previu que oprêmio do labor incessante seria a ampliação maior ou menor da recatadafama ganha em vida pelo esforço de longos anos; a fama enfim do épico doUraguai, discreta, mas segura, a que leva para o futuro nomes e livros, bran-

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damente, no fio de água de uma admiração serena e não na caudalosa en-xurrada do sufrágio universal. Essa, que não faltou nem faltará ao mestre,tem a vantagem de ser a mais adequada à natureza da sua obra, ao feitio desua índole avessa às expansões tumultuosas daqueles a quem chamava osderramados.

Os derramados não compareceram à festa de outro dia, festa “sem grandezanem rumor”, sem bandeiras, sem músicas, sem folhagens ornamentais, quasesem flores: apenas as do ramalhete posto aos pés da estátua pelo Desembarga-dor José Boiteux, em nome da Academia de Letras de Santa Catarina, – e asque Alberto de Oliveira, em homenagem digna do coração de grande poetaque é, colheu na obra do mestre: as do inolvidável soneto a Carolina:

Trago-te flores, restos arrancadosDa terra que nos viu passar unidosE ora mortos nos deixa e separados.

Essas flores que bastam para a coroa de um poeta e para a imortalidade deuma dor indizível, parecia desfolharem-se naquele ambiente festivo, ensom-brando a claridade da tarde suave, espalhando a tristeza discordante de umasaudade sem fim.

E no entanto não destoavam do caráter da cerimônia, pois completavam aevocação da figura de Machado de Assis.

Num momento em que o auditório talvez estivesse com a atenção voltadapara o desencantado anotador de episódios da Comédia Humana, para o humo-rista sem ilusões, para o comentador irônico dos casos da semana, para o ho-mem de análise impiedosa e pessimismo incurável, aqueles versos vinham lem-brar oportunamente que a admiração esquecia o poeta admirável, julgado in-capaz de exprimir sentimentos profundos, mas que desmentira esse juiz o ar-rancando do coração torturado por sofrimento em breve dissipado pela mor-te; um desses gritos que sobrevivem ao martírio inspirador e prolongam o seueco de alma em alma e podem até vibrar por séculos.

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Machado de Ass i s

A posteridade, que tantas reduções faz na sua herança de obras-primas, nãopoupará todas as páginas de Machado de Assis, mas salvará certamente o sone-to a que a inspiração de um dia de amargura comunicou beleza imperecível.

A tristeza da viuvez, que dotou a literatura universal com aqueles versos etoldou os derradeiros dias do poeta, eterniza-se na da sua estátua acentuan-do-lhe a expressão meditativa.

O escultor que lhe deu vida em bronze nunca o viu; adivinhou-o por intui-ção da sua arte e o ressuscitou com fidelidade para o mostrar aos outros. Con-templando-o, na sua forma perene, os que lhe guardaram as feições logo o re-conhecerão, e os que não o conheceram ficarão sabendo como ele foi.

Não é somente pela exatidão do traços que este Machado de Assis é o deoutrora.

É também verdadeira a estátua, pela atitude e pela situação.Aí temos o homem que quase não gesticulava, e que fazia o possível para

evitar a atenção pública.A estátua oferece a singularidade de procurar ocultar-se. As outras osten-

tam-se nas praças, ou nos esperam na publicidade dos jardins. Esta coloca-se àmargem da calçada, cose-se a parede, esconde-se entre duas colunas, fugindo ànotoriedade, como se tivesse vergonha de ser gloriosa. Dir-se-ia que lhe deram,como às demais, lugar apropriado à exibição de uma memória ilustre; mas, re-cusando esse destaque aflitivo, mudou-se para o lado da sombra. Temos assima ilusão de que, invertendo o pensamento de Augusto Comte, quanto à influên-cia das gerações desaparecidas, Machado de Assis, vivo ainda, governa Macha-do de Assis, morto, e lhe impôs o modo discreto de ir saindo devagar, semrumor.

“Raspo-me à francesa”, costumava dizer, quando estava para se retirar dealguma festa. Parece que se raspou também à francesa da evidência de sua no-toriedade e foi refugiar-se junto à casa que era nos últimos tempos a casa dessehomem a quem a desgraça privou do lar, perto dos seus companheiros de Aca-demia que compunham a família desse homem que não tinha mais família, ar-rebatada num só lance do destino, pois constava de uma vida só.

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Ideia feliz a de colocarem a estátua no local em que se acha. Seria Machadode Assis inverossímil, um Machado de Assis no meio da rua, perturbando otrânsito, no alto de um pedestal, em exposição permanente de sua celebridade.A estátua desmentiria o homem despretensioso e retraído que observava, semquerer mostrar-se, que buscava a proximidade dos prédios e que, quando pa-lestrava na rua do Ouvidor, não o fazia na calçada, mas à porta da LivrariaGarnier e da Gazeta de Notícias.

Continuando esse costume antigo encosta-se agora à Casa da Academia, deque é o gênio tutelar. Opôs seu nome como um escudo aos que tentaram hos-tilizá-la nos primeiros tempos, tempos de incerteza e desamparo. Ele, que tan-to duvidava, sustentou-a com fé inquebrantável nos destinos da instituiçãonascente. E agora que ela já não carece de amparo, ainda a engrandece com oseu prestígio, ainda a honra por haver um dia pertencido a ela.

Guardando a Academia, também se resguarda dessas tremendas ventaniasque costumam varrer a cidade, levando na sua fúria os monumentos. Não seriafácil arrancá-lo dali o vendaval que arredou José de Alencar de um para o ou-tro lado de sua praça, atirou Teixeira de Freitas do Largo de S. Domingos àPraia da Lapa, e faz do bronze de João Caetano um fragmento de cortiça emdança perpétua ao capricho das ondas.

O meu querido Mario de Alencar (seria injustiça esquecer que foi ele quempropôs a ereção do monumento) queria ver Machado de Assis, em busto, noPasseio Público. Mas ali não teria garantida a permanência. Nesta capital(onde tanta gente, sem ser perturbada, se imobiliza, como estátuas, em pales-tras eternas) uma força caprichosa imprime às estátuas a vida boêmia de vaga-bundos de bronze. Essa força indômita, que já derrubou árvores do Passeio Públi-co, respeitaria os bustos, quando é duvidoso que respeite o próprio Passeio?

Se não houvesse custado tanto a colheita da quantia precisa para realizaçãoda obra, Machado de Assis estaria agora deslocado naquele parque. Benditademora que permitiu ao primeiro presidente da Academia ficar em sua casa.Nisso lhe foi favorável a falta de popularidade, que o irmana a Basílio daGama. E também foi bom que o dinheiro não desse para muito bronze. Evi-

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tou-se com isso que o mau gosto quisesse intervir e considerando que quantomais avultado e mais vistoso o monumento mais honrado fica o herói –reclamasse para o criador de Brás Cubas o espetáculo de uma estátua equestre.

Sentado como está, na atitude de quem descansa de um dia trabalhoso, Ma-chado de Assis pode esperar todo o prêmio do seu labor. Ganhou bem ganha asua estátua, mas só isso não faz toda a glória que ele merece. O melhor dela nãoé estacionar, em bronze, é viver nos livros, é ressuscitar em cada leitura, e per-petuar-se na imaginação, na sensibilidade e na estima dos homens, é conquis-tar em cada geração que passa admiradores e amigos.

Falando da estátua de José de Alencar, escreveu na Semana: “Uma estátuapor alguns livros. Olha, tens um bom meio de examinar se o homem vale omonumento. Lê alguns dos tais livros”. Aceitem o conselho que ele deu. Veri-fiquem, ao menos por curiosidade, se o homem vale o monumento. Haveriaquem respondesse pela negativa, e isso não causaria surpresa nem a ele, nem amim. Mas não faltaria quem dissesse o contrário. Estes não dariam númeropara um grande triunfo eleitoral. Bastariam porém para garantir ao artista só-brio, medido, inimigo da ênfase, da declamação e do exagero a celebridade quetalvez ambicionasse: sem pompas nem rumor.

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O dia do pescador

Humberto de Campos

Os sociólogos consideram uma das horas de maior significa-ção na história do progresso humano aquele em que o Ho-

mem inventou a roda. Com ela, resolveu o problema da remoção dospesos e o das viagens. Com ela, podia ele transportar os madeiros, evencer as distâncias sem ferir os pés nos caminhos. Ela inaugurava,pare ele, a era de escravização da rena, do boi e do cavalo. A rodaabria, em suma, os novos horizontes do mundo. Ainda não houve,todavia, quem assinalasse o papel representado pelo anzol na evolu-ção da Humanidade. E este é, no entanto, quase tão considerávelcomo o da roda.

O primeiro anzol foi, provavelmente, fabricado de osso. O bár-baro trabalhou-o com a pedra, como se fizesse uma ponta de flecha.E lançou-o ao rio, com uma fruta ou um pedaço de carne de alce. Eque alegria teria sido a sua, quando puxou a corda fina e grosseira,tecida com os seus próprios cabelos, e viu, debatendo-se na extremi-dade, o peixe aprisionado! Nessa noite acendeu-se uma fogueira

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TeceiroOcupante daCadeira 20 naAcademiaBrasileira deLetras.

Guardados da Memória

nova em frente à gruta do troglodita. E o nosso antepassado dançou e urrou,feliz, festejando a conquista de mais um engenho que o viria libertar da fome eda morte.

A comemoração, amanhã, do Dia do Pescador, vem pôr em relevo a impor-tância do anzol como fator de Civilização. Quando o homem conseguiu fun-dir o metal, dobrou-o, e o anzol foi aperfeiçoado. O aparecimento da barbelarepresenta um progresso considerável na arte da pesca. O homem primitivoque introduziu essa modificação no benemérito instrumento de pesca não li-gou o seu nome a essa descoberta. Ela foi, entretanto, mais útil ao seu tempodo que, ao nosso, o rádio ou a aviação. Graças à barbela o peixe não saiu maisdo anzol, depois apanhado. E isso facilitou ao bárbaro o problema da alimen-tação, que era, aliás, o problema capital da espécie humana.

Olhando, hoje, um anzol, tão singelo na sua curvatura, enfeitado apenaspela sua barbela, ninguém imagina o que representa aquilo de esforço mental,de espírito inventivo. Ele vai ser, porém, amanhã, abençoado festivamente,pelo Cardeal-Arcebispo, diante do mar e dos homens. E, nesse ato, o homemreconhece quanto lhe deve. E não somente como arma de guerra contra afome, mas como instrumento do seu próprio aperfeiçoamento moral.

O anzol tem, na verdade, atuação importante na formação do caráter huma-no. Seria difícil, hoje, verificar se foi a paciência que inventou o anzol, ou se foio anzol que inventou a paciência. Quando o homem aprendeu a pescar, apren-deu a esperar. O troglodita sabia os caminhos da selva por onde passaria ourso. Mas não conhecia os caminhos da água por onde passaria os peixes.Quem pesca é como quem vai para o campo vazio colher o que não semeou.Por isso mesmo o pescador é, de todos os trabalhadores, o de destino maisvago. Quem lança o seu anzol à água não sabe nunca o peixe que vem. Nãosabe, mesmo, se virá peixe algum. E foi, talvez, pelo que há de sonho na profis-são, que Jesus, escolhendo entre os apóstolos o que devia ser o seurepresentante na terra, escolheu aquele que era pescador.

O cristianismo nascente fez do peixe o seu símbolo. Quando, em Roma ouem Antioquia, um homem calado queria dar-se a conhecer a outro, desenhava

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Humberto de Campos

lentamente na areia, com a ponta do seu cajado, um peixe. Se o outro desenha-va, em resposta, a mesma figura, é que se tratava de dois cristãos. Aproxima-vam-se, então, e entendiam-se. Não obstante isso, o cristianismo decretou aperseguição irremissível ao peixe. Cada quaresma representa, no fundo dosmares ou dos rios, um édito de Nero ou de Deocleciano. Jesus dizia ter vindoao mundo para pescar as almas, e os homens, que ele veio pescar, o mataram. Opeixe faz o mesmo. Quando apanha um pescador, faz com ele, mais ou menos,o que faz o pescador quando apanha um peixe.

Nas selvas, há o dia da caça e o dia do caçador. Nas águas o peixe quase nãotem dia nenhum. Até o de hoje, que podia ser o dele, é do pescador, isto é, da-quele que o persegue e o destrói. Um anel será abençoado pelo representantede Cristo e lançado às águas. Diante desse anel de ouro, o peixe terá um movi-mento de alta sabedoria filosófica. Ao descobrir uma pérola no terreiro, o galode La Fontaine declara que preferiria um grão de milho. Ao encontrar o anelde ouro, o peixe reflete que melhor seria se lhe tivessem atirado uma minhoca.E, nessa reflexão, ele não faz, no fundo das águas, senão repetir o pensamentodos proletários aqui de cima, aos quais os que governam atiram de vez emquando uma porção de direitos, quando eles preferiam que eles lhes atirassemum pedaço de pão.

Amanhã, cedo, as igrejas bimbalharão os sinos miúdos, em todos os outei-ros católicos da cidade. Barcos de velas novas cruzarão a Baía. São Pedro, pa-droeiro dos que pescam, terá a sua procissão no mar. Sacerdotes, vestindo asua paramenta de festa, rezarão alto diante das ondas. Será o Dia do Pescador.

Tu, porém, irmão peixe, tremerás no fundo das tuas águas natais. Vai co-meçar a devastação. No tempo de Santo Antônio, ainda vinhas à tona, escu-tar-lhe a pregação. Agora, quando te chegas a voz de um orador sacro, maisfundamente mergulhas. E fazes bem. Deus, antigo amigo dos peixes e de quemos peixes eram amigos, está, hoje, do lado dos que têm o anzol...

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O dia do pescador

PATRONOS, FUNDADORES E MEMBROS EFETIVOSDA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS

(Fundada em 20 de julho de 1897)

As sessões preparatórias para a criação da Academia Brasileira de Letras realizaram-se na sala de redação da Revista Brasileira, fase III(1895-1899), sob a direção de José Veríssimo. Na primeira sessão, em 15 de dezembro de 1896, foi aclamado presidente Machado de Assis.Outras sessões realizaram-se na redação da Revista, na Travessa do Ouvidor, n.o 31, Rio de Janeiro. A primeira sessão plenária da Instituição rea-lizou-se numa sala do Pedagogium, na Rua do Passeio, em 20 de julho de 1897.

Cadeira Patronos Fundadores Membros Efetivos01 Adelino Fontoura Luís Murat Ana Maria Machado02 Álvares de Azevedo Coelho Neto Tarcísio Padilha03 Artur de Oliveira Filinto de Almeida Carlos Heitor Cony04 Basílio da Gama Aluísio Azevedo Carlos Nejar05 Bernardo Guimarães Raimundo Correia José Murilo de Carvalho06 Casimiro de Abreu Teixeira de Melo Cícero Sandroni07 Castro Alves Valentim Magalhães Nelson Pereira dos Santos08 Cláudio Manuel da Costa Alberto de Oliveira Cleonice Serôa da Motta Berardinelli09 Domingos Gonçalves de Magalhães Magalhães de Azeredo Alberto da Costa e Silva10 Evaristo da Veiga Rui Barbosa Lêdo Ivo11 Fagundes Varela Lúcio de Mendonça Helio Jaguaribe12 França Júnior Urbano Duarte Alfredo Bosi13 Francisco Otaviano Visconde de Taunay Sergio Paulo Rouanet14 Franklin Távora Clóvis Beviláqua Celso Lafer15 Gonçalves Dias Olavo Bilac Pe. Fernando Bastos de Ávila16 Gregório de Matos Araripe Júnior Lygia Fagundes Telles17 Hipólito da Costa Sílvio Romero Affonso Arinos de Mello Franco18 João Francisco Lisboa José Veríssimo Arnaldo Niskier19 Joaquim Caetano Alcindo Guanabara Antonio Carlos Secchin20 Joaquim Manuel de Macedo Salvador de Mendonça Murilo Melo Filho21 Joaquim Serra José do Patrocínio Paulo Coelho22 José Bonifácio, o Moço Medeiros e Albuquerque Ivo Pitanguy23 José de Alencar Machado de Assis Luiz Paulo Horta24 Júlio Ribeiro Garcia Redondo Sábato Magaldi25 Junqueira Freire Barão de Loreto Alberto Venancio Filho26 Laurindo Rabelo Guimarães Passos Marcos Vinicios Vilaça27 Maciel Monteiro Joaquim Nabuco Eduardo Portella28 Manuel Antônio de Almeida Inglês de Sousa Domício Proença Filho29 Martins Pena Artur Azevedo Geraldo Holanda Cavalcanti30 Pardal Mallet Pedro Rabelo Nélida Piñon31 Pedro Luís Luís Guimarães Júnior Moacyr Scliar32 Araújo Porto-Alegre Carlos de Laet Ariano Suassuna33 Raul Pompéia Domício da Gama Evanildo Bechara34 Sousa Caldas J.M. Pereira da Silva João Ubaldo Ribeiro35 Tavares Bastos Rodrigo Octavio Candido Mendes de Almeida36 Teófilo Dias Afonso Celso João de Scantimburgo37 Tomás Antônio Gonzaga Silva Ramos Ivan Junqueira38 Tobias Barreto Graça Aranha José Sarney39 F.A. de Varnhagen Oliveira Lima Marco Maciel40 Visconde do Rio Branco Eduardo Prado Evaristo de Moraes Filho

Petit Trianon – Doado pelo governo francês em 1923.Sede da Academia Brasileira de Letras,Av. Presidente Wilson, 203Castelo – Rio de Janeiro – RJ

Composto em Monotype Centaur 12/16 pt; citações, 10.5/16 pt.