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Página 2 Sexta-feira, 27 de fevereiro de 1948, m

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O GLOBO SPORTIVO

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MPEA

INSOFISMA-VEL DO NACIONAL, DE

MONTEVIDÉU

FRACA A ATUAÇÃOJUIZ MA DR

O publico associou-se às comeu.oigramado sob grandes aclamações

Se é verdade que v atuação do Vasco contra ovi Lroral vencendo com dificuldade por dois a um.I era mais ou menos esperada pelos chilenos, tam-ber- è verdade que o -spectacular triunfo sobre oNacional, campeão uruguaio foi uma surpresa tre-merda. Òs chilenos que antes viam o quadro cruz-ma tino com poucas possibilidades, Já agora, depoisdo memorável feito, reconhecem que o campeão doRio óe Janeiro é, juntamente com o River Platc, oteam de mais categoria para levantar este primeiroTon. cio dos Campeões

UM VASCO DOMINADOR DE PRINCIPIO AO FIM ^

.* ,-., ,ir \h-.u- n, torneie emase só teve uma característica : o dominio doC segundo lçgv dc Va*Ci nc

^™cic quase^o tiveram um principio animadorVasco durante a maior parte da Pnt^."snc„ ip„.^„de de um tento, a realidade 6 quee. muito embora o placard talha a^alado^uftl^eGnXdefcurer valer a sua predo-a ta, não ^««SSSSíSSSaíSSS^^ "* cnfleno, que fe^z uma arbitra-

^f^m^^^ lMce *" redundou "° g0nl

inwívalo. fc5'?r 5 taS^Ó l na*estranh«za por atuação tão desastrosa.

A V7JTOR.A ERA DO VASCORntrManiO cem o it»"uclo ca nnrtida, o Vasco evidenciou oue havia melhorado ainda

. ™, .\~%fn, , n ,. ™ a «inps falhas do primeiro temi o, como a atuação inseguraS\\£&VSSÍKíáSRiáSSE SfSíiS? foram quase Lnados. E assim o Nacional&SSAÒrS7c^'iSÍSS£ cedendo paulatinamente à pressão crama tina. DepoisSe 23fnSrortbàde piT?araçâo dr te:reno. o Vasco encetou a marcha para a vitoria. Abertoo caminho, o NaciS entregou-se completamente, tanto que após o terceiro goal o do-

minio do Vasoc .se i>¦/ sei ü> et m maior intensidade.

A ViTORJA EM NÜMEROS

Guando ciam òc^ahídt* ^.e minutos de luta, em meio a sucessivos ataquescru anal-tino? CrS recebeu de J. rge e adiantou a Friaça, este conswrulu passar por Rodolfo «nle entregou a Ademir. O meia dominou rapidamente a pelota e desferiu violento tiro quePaí não nôde deter, apesar dc tod-s os seus esforços.

No oiíwnto os úruv..i.r.pn reagiram bfm. e ao cabo de varms ataques de perigo, conse-

.„¦,, mmm»xrummWmmfMffryrTmKmMia™'"''à*llài *" |l|l^ff",w^WW(n"'fWW'1^' J-^-M' "'"* ~ S

fiÊmÊmmÊÊÊMmÊBIn W%SÊmmmEmBWs&<~Zz^^f -'-t.«-> ;. , *¦- füSis SillM^I^HaHKBHHÍ^^^^^I^^mlM^#^^^Mi';í- ^JIjgBplillM ^lffirl7MllH9Wiili •' ^»-i-4^M^^K^í 'JÉ1I1

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%mamwarsmmm.vmaami..i.ài, i wi ——i—fw»—mw—w-j

¦ações aos vascatno» após o ewamíro. O çuadro campeão carioca percorreu oid cinqüenta mil espectadores qne compareceram ao Estádio Nacional r

Kunam o onnítae. Aoí Vl«te «• tine- minutos Jorge falhou e Castro levantou a pelota paraWnlt-r Gcmêz. Barbosa, cle.ifca lo pelo :nnce, nada pôde íarer.

Ò traído tempo veio e\iouiciai mtw ainda o predomirx cruamaltlno. ate que aosvinte e três numtios velo o «rotulo go?i de desempate Ismael invade a arca c sofre íoulcio Tcvn-r éntvolanto a u hx ficou c: m Maneca, que alvejou com rapidez, conquistando oteúJÍWs minutos

° m-i:> ar-ir, -ma jogada inesperada de Danilo liquida deílnttivamen-

te o Nacional. Chico atrasa dentro da área e o cen-tro-medio que vinha entrando arremata alto defora da área.

Daí por diante o predomínio do campeão cariocafoi absoluto, registando-se ainda mais um goal, dcautoria de Friaça, Jã na prorrogação, depois de re-ceber de Ismael.

as equipes entraram em campo com a seguinteformação:

VASCO — Barbosa; Wilson e Rafanelli; Eli,Danilo e Jorge; Djalma, Ademir, Friaça. Maneca cChico.

NACIONAL — Paz; Raul Plni e Tejera; Gam-beta, Rodolfo Pini e Cajiga; Castro, Walter Gomez,Marim, José Garcia e Orlandi.

A arbitragem do chileno Madri íoi falha, prin-cipalmente no que toca ao goal não confirmado deFriaça. Entretanto foram os uruguaios que se acha-ram prejudicados, tentando agredi-lo ao terminar oencontro.

Ao match dos campeões assistiram mais de qua-renta e cinco mil pessoas, que proporcionaram umarenda de 969.490 pesos, quantia equivalente a seis-centos mil cimelros.

TRATE DAS VIASRESPIRAI sJillAS

As Uroiuiuites (Asinátican. Crô-nicas ou Asndns) c as soas ma-ntíestaçõcs (Tcssrs, Rouquidão,Catarros, etc), aajlm como asGRIPES, são mo^sUas «ne ata-tam o aparelho i-car-ratorlo e de-vem srr trata."£3 c2m nm medi-camento e&érgka c-:2 combata omal. evitando c" '1 rações graves. O SATO"mentos antisr'nioos, rccal?ir"nores c!o orjp:.Indicado. Pr:uro de SATCmacias c dr —

' contendo ele--., peitorais, ià-'. 3 e modifica--•¦» é e remédio

,'i o sen vi-nas boas far-

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Deposito daYB3

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Casimira listada corteCasimira Bataclan, ótÁmo artigo corteTropical liso, artigo bom cortaSarja azul marinho, pura lã corteSarjão asaü marinho, superior corteMescla li«a ou listada, pura lã cortaCambraia finíssima corteCasimira lã e seda corteCasimira Double-Face corte c*-Linho puro Irlandês tm.Linho Nacional ».rexa lbene legitimo assemelhando-se a borracha rat,Tussor de seda, finissimo corte c/7,*X) mi.

RETALHOS DE CASIMIRAS — Grande quantidade-oorte p/ «£«*Casimira listada — corte calça 40,00 — BataclanTropical — Mescla ou sarja azul marinho

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C/-2 Y5c?'2a8a

im&fift

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80.00135.00250.00310.00250.00280,00380.00380,00350,00

78.0043.0065.00

200':0, aletô

u^í 85.00BiV.OO e 100,00

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Os uruguaios for"*n lutadores perigosos e?n muitas fases da partida. Aí aparece 1José Garcia d? f/osse da pelota tentando incursionti-r ao campo brasileiro.

Djalma recuou para ajudar EU

ACEITAMOS AGENTES EM QUALQUER PARTE DO PAIS E DAMOS ÓTIMA CO-MISSAO^VIAMENTOS PARA ALFAIATES: forro de manga, metro 14 e metim, lars.1 metro 12,50. REMETEMOS PARA TODO BRASIL PELO REEMBOLSO POSTAL.DAMOS UMA FINA GRAVATA DE PRESENTE APRESENTANDO ESTE ANUNCIO

AO FAZER SUA COMPRA. Carmo Jorge Mehero.RUA >«*-:*• ** *P © >l(>,!.»r Sala 23 — (Esquina da Rna S. PAULO

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 17 de fevereiro de 7948 Página 3 .... —— ¦ . ;;..'í;>::

MARIO FILHO —¦ | ^g^gÊÊ^ UMA BELA Ii ^pr', m»

'"'""'' '"'' "'"''' ' '" '"" '" ¦ "¦"{:':.

MARIO FILHO

OSWALDO, KEEPER DO BOTAFOGO (1)DA PRIMEIRA FILA

J Contam a historia de duas maneiras. Uma de-las, assim: sai um taxi de General Severiano,

rumo a Álvaro Chaves. Dentro do taxi estavamJoão Saldanha, o Guilherme, o Babão, roupeiro do

Botafogo, e o Oswaldo. No meio do caminho Os-waldo fez o taxi parar. "Eu volto jã". Desceu, ha-via uma pequena junto de um poste, Oswaldo en-costou-se no poste e toca a conversar com a peque-na. O relógio do taxi, tictac, tic-tac, e o João Sal-danha, e o Guilherme, e o Babão, esperando- O Os-waldo dera uma gravata no poste, bem seguro po-dia fazer meias voltas, ir para lá, vir para cá, comoum pêndulo. A conversa devia estar boa, a pequenaria, o Oswaldo ria também. E não era cedo. Deonde estava, quase na esquina da rua Paissandú, ¦

João Saldanha escutava os gritos da multidão emÁlvaro Chaves. Talvez todo mundo, no vestiáriodo Botafogo, estivesse preocupado com a demorado Oswaldo. Para o Oswaldo, naquele momento,não era domingo, não ia haver jogo com o Vasconem nada.

• * *

2 A outra razão: realmente o Oswaldo foi paraÁlvaro Chaves num taxi, em que iam João Sal-

danha, o Guilherme e o Babão. O Oswaldo tinha

marcado um encontro com a pequena na esquina da

rua Pinheiro Machado com Paissandú, defronte doPalácio Guanabara. A pequena estava lá quandoo carro ia passando, o Oswaldo saltou, grudou-seao poste, bateu o seu papozinho O taxi, porem, nãoficou esperando até que o Oswaldr acabasse p na-moro, a uma hora tão imprópria, o jogo começanão começa. João Saldanha deu ordem para o taxiseguir, pela rua Paissandú. Tinha de dobrar na es-quina da rua Ipiranga, a rua Ipiranga dava pára arua das Laranjeiras, a rua das Laranjeiras davapara a rua Soares Cabral, que terminava bem emfrente ao Fluminense.

3 0 Oswaldo continuou agarrado ao poste. Era oúnico poste que ele podia agarrar, sem perigo.

Porque o Kanela tinha metido na cabeça dele queum keeper que se encostasse num poste de goal po-dia até ser expulso de campo "Você encosta umavez no poste, Oswaldo, o juiz toma nota". O Os-waldo sem saber de nada, e jã estava multado emcem cruzeiros. A segunda vez que ele se encostas-se teria de pagar o dobro. Na terceira vez o juiz omandaria para fora de campo. O Oswaldo escutouo Kanela com toda a atenção. A principio pensouque ele estava brincando. Toda a vida o Oswaldose encostara em postes de goal, nunca fora multa-do nem expulso de campo. "Isto aqui, Oswaldo,não é Niterói. Lembre-se de que você está no Riode Janeiro, na capital da República". Ai o Oswal-do começou a se preocupar.

O Kanela estava falando serio, não estava brln-cando. "Eu digo isso para o seu bem, Oswaldo".

Devia ser para o bem dele, sim. "E por que eu naofui multado ainda, nem expulso de campo? E ele

já jogara uma porção de matches no Botafogo.Perdera a conta das vezes que se encostara em pos-te de goal. Sabia que o pessoal do Botafogo naogostava. O outro team atacando e o Oswaldo semse mexer. Uma vez o Friazza pegara uma bola, vie-ra a toda velocidade em direção ao goal. Oswaldo,nada. O Friazza chutou, a bola entrou, mas nãofoi goal. O Juiz marcou off-side, Oswaldo justifi-cou-se quando o Imprensaram na parede, lá no ves-tiario do Botafogo. "Eu jã sabia que era off-side,por isso deixei que o Friazza mandasse a bola parao fundo das redes".

5 Mesmo assim, o goal do Friazza não valendo,

o pessoal de General Severiano não queria queo Oswaldo ficasse feito bobo encostado no poste,parado no meio do goal. "O goal nao valeu . Po

dia valer». Bastava o juiz mandar a bo,^I p^"n°centro, com ou sem off-side. O Renganeschi, quan-do jogava no Fluminense, tinha essa mania de marcar off-side. Achava que um Jogador dc.outro teamestava em off-side, estendia o braço ««"V. o de-

do, e ficava nisso. Resultado: um dia o Fluminensa

precisava de dois pontinhos do São Cristóvão, o Pe-reira Peixoto era o juiz, o João Pinto pegou a bola,o Renganeschi não tomou a bola dele. E João Pintochegou diante de Batataes e não conversou. Perei-ra Peixoto apontou para o centro do campo. "Foioff-side, seu juiz". "Quem marca off-side sou eu,não é você".

? • •

f* E se, por acaso, o Oswaldo tivesse ainda algu-O ma dúvida, a dúvida iria embora de uma vezcom um goal que ele engoliu. Ficou parado no meiono goal, nem se mexeu, a bola en+rou, goal contrao Botafogo. Eu estava na tribuna de honra, juntode Augusto Frederico Schmidt. Nunca vi o Schmidtperder a calma daquela maneira. Levantou-se, co-meçou a dar gritos, a apontar para o goal do Bo-

. tafogo, Oswaldo ainda não se mexera, parecia quenão tinha acontecido nada. "É o falso calmo -— oSchmidt quase que estourava os pulmões — E ofalso calmo, é o boboca!" A bola foi para o centrodo campo, deram nova saida. o Schmidt continuougritando, o dedo acusador apontado para o Oswal-do: "É o falso calmo, é o boboca!"

i Uorginhú^do

7 Só se sentou muito depois. O sangue subira-lhetodo para a cabeça. Era a qut estava exposto

um homem que saía dos seus cuidaoos, para ver ummatch de football. Bem que lhe tinham avisado. OOswaldo estava tão calmo que as bolas entravame ele nem se mexia. "Um dia eu não agüento, umdia eu arrebento". "Calma, Schmidt, calma"."Quem pode ficar calmo com um Oswaldo no goal?"Foi há um ano, o Oswaldo ainda não se tornara oOswaldo. Tinha ido para o Botafogo. O Botafogogostara dele. Era um dos jogadores que Carlito Ro-cha preparara para o scratch do Estado do Rio.Oswaldo dera trabalho a Carlito Rocha. Não so-mente Oswaldo, todos os outros: o Ivan, o Negri-nhão, o Carango, o Djalma, o Ramos.

S Carlito Rocha levou o treinamento do scratchdo Estado do Rio a serio, como ieva a serio tudo

em que se mete. Quem dava os individuais era elemesmo. Ia para Calo Martins, trocava de_ roupa,aparecia no campo de sapato de tennis, calção, umacamisa de lã sem mangas. O individual durava umtempo enorme. Carlito Rocha bufava, um dois, umdois, não podia dar parte de fraco Pois bem: comesse treino todos os Jogadores não estavam dandoo que Carlito Rocha achava que eles podiam dar.Por que? O Arrepiado ficou encarregado de sabero motivo. Quando os jogadores saíssem, depois dotreino, o Arrepiado tinha de ir atrás deles. "Veja

aonde eles vão, Arrepiado". "Pode ficar descansa-do, doutor Carlito".

f\ E o Arrepiado descobriu tudo. Os jogadores"

saiam do treino, iam direitinho para o botequim,o garcon jã sabia o que eles queriam. Era cachaça,uma boa caninha de Campos. O Arrepiado atrás de

um poste, defronte ao botequim, à espera que os

jogadores acabassem de beber. "Demoraram, Arre-

piado'" "Se demoraram, doutor Carlito! Ficaramlá bebendo, o Arrepiado vira o garçon indo e vindo,levando garrafa vazia, trazendo garrafa cheia."Como cies bebem, doutor Carlito!" Carlito Rochase alarmou. Assim, indo depois do treino para oboteco, os jogadores do Estado do Rio, quando che-

gasse o dia do jogo não dariam nada. Ele precisavaarranjar um jeito, obrigar os jogadores a não be-ber mais cachaça. Pedir não adiantava. Os joga-dores iam prometer, nem por isso deixariam debeber a sua cachacinha.

¦es. Carlito Rocha botou a cabeça para trabalhar.

10 parecia que ainda não tinha descoberto nada

Mas antes de cada treino, no meio da conversa com

os jogadores, sem que nem para que. contava ahi-

toria de um desconhecido que misturava cachaça

com manga. Chupara a sua manga, beber* a su.

c«haca e nSo durara nem meia hora. Os jogadores«cutavVm, não compreendendo direito porque Car-

lito Rocha contava aquelas coisas. E es nãochu-

navam manga. "Olhem — repetia Carlito Rocha —

cacha amcom manga mata". E um belo dia^Carllt.

Rocha apareceu em Caio Martins com um, ce.to, d.

manqas Deu duas mangas para cada jogador, obrl-

£u iodo. a chupar mangas. «Seu Carlito, .»_ache

que essa manga vai me fazer mal". "S6 se voe* be-

ber cachaça. Manga com cachaça mata .

DMA BELAVITORIA DO

AMÉEM BOGOTÁ

Jorginho marcou trêsdos cinco goals dos

rubrosfi menceDesenho do nosso leitor Almir

de AzevedoBOGOTÁ' — Não podia ter sido mais auspiciosa nem

mais brilhante a estréia, nesta capital, do América F. Clube,•.o Rio de Janeiro, primeiro clube brasileiro que visita a Co-'ombia. Os cariocas, derrotando por cinco tentos a um, o qua-«¦'ro .ocal do Medellin, exibiram um jogo harmônico que secaracterizou pela rapidez das jogadas e das deslocações, demodo a desconsertar os adversários, e agradando em cheio ãmult>dão que lotava completamente o Estádio Municipal. Oiogo teve inicio às 15.30, sob as oraens do árbitro Ruby Ka-Tiinski. sendo a seguinte a organização dos dois quadros :

AMÉRICA — Osni; Alcides e Domicio; Gilberto, Hilton eAmaro; Jorginho, Maneco, César, Lima e Esquerdinha.

MEDELLIN — Chonto; Villa e Londono; Serna, Rico eVasquez; Maya, Placeres, Marín, Cano e Checo.

O primeiro tempo terminou com o escore: América, 2 xMedellin 0. Nos primeiros quinze minutos os locais mostra-

! am grande entusiasmo e os visitantes deram a impressão deque apresentariam um jogo fácil. Mais tarde, entretanto, ani-maram-se, passando a apresentar um jogo que logo se con-verteu em magnífica vitoria. O herói da tarde foi Jorginho,que marcou três goals. O goleador colombiano Placeresaproveitou a única oportunidade que lhe franqueou a valabrasileira, marcando o único goal do seu team.

Os dirigentes do América Football Clube declararam-sesatisfeitos com a sua primeira apresentação, ontem em Bo-sota durante a qual derrotaram os locais do Medellm port xl Os espectadores que encheram o Estádio Municipal pre-w-nciaram à inabilidade dos locais em fazer frente a mestriados corpulentos adversários.

Os comentaristas esportivos estabelecem uma compara-ção da qualidade das equipes com a estatura física dos bra-süeiros, muito superior à dos colombianos.

O jogo resultou num total domínio do campo pelos vi-sitantes. — (A. P.)

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Página 4 Sexta-feira, 27 de fevereiro de 1948 O GLOBO SPORTIVO

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Não há muito tempo, no aeroporto de La Guardiã, em Nova York, um guardamurmurou para uma jovem aeromoça: "Sabe'quem é aqtiela? Gertrude Ederlel"Como resposta, teve da moça um olhar de incompreensão. E' verdade, passaram-semais de 21 anos — foi em 6 de agosto de 1926 — que Gertrude Ederle, então com19 anos, tornou-se a primeira mulher a vencer as águas revoltas e traiçoeiras doCanal da Mancha. Para um mundo que não tinha ainda testemunhado o vôo tran-satlântico de Lindebergh, o feito de Gertrude foi uma grandesensação acentuada não só pelo fato de sexi nome jã ser popularcomo nadadora — tinha cm seu carte'.. quatro campeonatos na-cionais e dezoito "records" mundiais — como também pela pu-blicidade e "suspense" de que se revestiu a sua primeira tenta-Uva. que fracassou. Alem disso, ao terminar com êxito a segun-da tentativa em 14 horas e 30 minutos, batera o "reeord" anterior,que pertencia a um homem. Ern sua honra, passaram a chamaro canal de "Canal das Estrelas e Listras", as modistas parisienses criaram chapéuscom o seu'nome, e a sua recepção, nos Estados Unidos, foi retumbante. Cobriram-na de confete, serpentinas e flores, ria sua passagem pala Broadway,assediaram-nacom contratos cinematográficos e teatrais; editoras ofcrcceram-lhc boas somas, paraescrever um livro, empresários disputaram, a sua exibição c — lambem isto jo-ram incontáveis as propostas de casamento que recebeu^

Mas a sua estrela, tão depressa como refulgiu-, cxlingmv.-sc. Ela não se casou enão aproveitou monetariamente as ofertas. A má sorte, er.tão, passoxt a persegui-Ia durante um bom período — doença, um desastre grave e ameaça de'surdez abso-ííiía, resultante da prática de natação. A sua última exibição pública teve lugarna feira mundial de Nova York, quando nadou numa piscina; muito pouco, entre-tanto, foi o êxito obtido. Atualmente, depois d,e um curso especializado, ê funciona-ria de uma empresa dc aviação, onde confere instrumentos de vôo. Estará feliz?

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De acordo com o regulamento, o peso máximo desta bola deve ser:a) 300 gramasb) 650 gramas

c) 830 gramasd) 270 gramas

{Solução na página 10)

r~urs~m

. _™&ã~3 kj) O o rnA segunda peleja da serie "melhor dc três"

entro o Fortaleza c o Ferroviário, pela decisãodo titulo máximo do football alencarlno, re-ferento ao ano de 47, não chegou ao seu ter-mino, om virtude do Ferroviário ter-se retiradodo campo aos cinco minutos da fase comple-mentar, após a conquista do terceiro tento doFortaleza, .justamente o nue derrotou o em-pate de 3x3. Logo a seguir. Expedito, capitãodn Ferroviário, atingiu violentamente um ad-versario, o uma voz punido e advertido pelo ár-bltro, desrespeitou-o, sendo então expulso. Adireção do clubo, não se conformando com a de-cisão do árbitro, ordenou a retirada do cilindro,que ao deixar a "cancha", foi proso jnntamen-

te com o seu técnico, por ordem do presiiien-te da Federação Cearense de Desportos, majorJunqueira. Até àquele momento, o jogo desen»volvia-se com muita violência de parte a par-te, tendo o árbitro, cuja atuação foi péssima,chamado a atenção de diversos jogadores, Fran-ça, Torres c .lomhrcg.i. marcaram os tentos doFortaleza, e Néo, Dccolher e Manoel Ferro, parao Ferroviário. Os quadros alinharam-se com asseguintes constituições: FORTALEZA — Jujú;Zé Sérgio c Kstrnio: Natal, Torres e Arranjado;.'ombros», Paulinho, França. Piritu e Piolho.FERROVIÁRIO — Zé Dias; Manoelzinho e Es-pedito; Benedito. Vicente e Raimundo; Néo,Manoel Ferro, Dccolher, Kuivo e Plpl.

M:MAX SCHMELLING, que durante a guerra parti-<cipou da invasão de Creta como soldado de uni ba-

talhão de paraquedistas nazistas, anunciou que pre-tende tentar de novo o box nos Estados Unidos. Ja-«ikey Sliarkey, que lhe tirou o título de campeão dospeso-pesados, indignou-se ao tomar conhecimentoda noticia, dizendo: "E' uma má idéia que veioà cabeça desse alemão. Não nos esqueçamos que eleencheu os bolsos de dólares e voltou para o seupaís dizendo o diabo dos norte-americanos; Sc pisarde novo aqui, voltarei eu também à luta, para des-membrar o seu corpanzil".

SANDRA RHODES, de cinco anos de idade, be-bendo água e alimentos líquidos que lhe fornecia,através de um tubo de borracha dc uma balsa oseu acompanhante, manteve as forças necessáriaspara realizar uma prova tle resistência em que na-dou 1.600 metros. Para isso treinou, durante trêsmeses, em Lake Mead, Nevada. Louis Carter, co-nhçcido nadador dc longas distancias, eprofessor, acompanhou-a na prova.

AS PRIMEIRAS RINHAS DE GALOforam realizadas em Tanagra, cidade daBeocia, na margem esquerda do Asopus,numa planície muito fértil. As estatuetasde terracota que ali eram modeladas noIV século antes da nossa era, e desço-bertas em 1872, documentam, com umaart» delicada e perfeita, essa afirmativa.

APESAR DE TER MORRIDO CENTE-NARIO, o Dr. Gueniot jamais se dispôsa observar qualquer regimen. "Não exis-te mais que um preceito de higiene- —costumava dizer: usar de tudo, não abu-sar de nada." Certo dia os amigos repro-varam-lhe uma leve imprudência, respon-deu-lhes: — "Bah! Com prudência pode-se cometer toda classe de imprudências."

ESPCSif FSEM BUENOS AIRES num acidente f atai no hipódromo cio San Izidro, perdeua vida o jóquei Leonor Rios. O desastre verificou-se no quinto pareô, quando Lana-

pea, montado por Leguisamon que corria no meio da pista voltou-se inesperada-mente contra a cerca, caindo. "Talua", montado por Rios, ehocou-se por sua vez,com o outro animal, rodando espetacularmente. Rios, conduzido imediatamente àsala de pronto socorro, faleceu momentos depois. Leguisamon íicou ileso.

EM PORT STANLEY, no Antártico, houve uma movimentada partida de foot-^V1.—,venck,1a Pela equipe britânica por 1x0 — quando a chalupa da Marinha Real,brupe escalou na ilha Decepcion em su a recente viagem, A tripulação do "Snipe"que levava o governador geral das Falklands. disputou" um jogo com a equipagemdo c.aça-mmas argentino "Seaver". As tr ipulaçôes trocaram gêneros alimentícios,e a noite assistiram juntos a um jornal ci nemaíogrãfico sobre o casamento da prin-cesa Ehzabeth.

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DOIS MILHÕES DE BICICLETAS fo-ram fabricadas na Inglaterra em 1947,das quais um milhão e quatrocentas milforam destinadas à exportação. Está as-«im a Inglaterra no primeiro posto entreos passes que produzem esse reículo.Atualmente fsws-se em Londres à seleção,entre quarenta e três candidatos, dos cá-cHfttas qne participarão da Olimpíada.

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EM LISBOA, foram os seguintesos resultados verificados nas partidasde football disputadas, em prossegui-mento do Campeonato Nacional; —Benfica 1 x Sporting de Braga 1;Sporting 2 x Atlântico 1; Belenenses3 x Vitoria de Guimarães 0: Estoril 5x Lusitano 1: P. C. Porto 4 x Elvas 2;Boa Vista 3 x Vitoria de Setúbal 1 eOlhanense 5 x Acadêmica 2.

EM UNQUILO, prov meia de Cor-doba, numa prova automobilísticadisputada nesta cidade perante 50.000espectadores, venceu Jorge F. Gonza-les, que realizou as 25 voltas em 38minutos, 4 segundos e 6/10. numa me-dia de 88 klms. horários. Essa corridafoi bastante trágica pois uma pessoafoi morta ficando ainda sete feridas.O primeiro acidente ocorreu quandoo volante Oscar Guerra Bouquet tevea roda de seu carro desprendida, indoa mesma, em grande velocidade, atin-gir os assistentes. Em seguida o cor-redor José Potente foi de encontro auma coluna, ficando ele mesmo feii-do. Finalmente, Angel Gomez foi ca-retamente em cima do público quan-do, ao executar uma curva, os freio»de sua máquina romperam. Esse foi oacidente mais trágico, pois nada me,-nos de cinco pessoas ficaram ferida^uma das quais morreu pouco dep-w*

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 27 de fevereiro de 1948 ságina

NO TORNEIO DOS CAMPEÕES

EM 48,

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Os en<eíòr -fio que o se

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emei-fla Madri_. Outro placarei para os

tia los e brasileiros

SANTIAGO, fevereiro (De Ricardo Serran, es-pecial para O GLOBO SPORTIVO) — Com oEmelec cumprindo o seu papel de "sparring" ecom o El Litoral preparando-se para seguir oexemplo dos equatorianos, a tabela cltixava aoVasco o direito de ser o melhor entre os pequenos,já que entre o Nacional. River e Colo-Colo deve-ria estar o campeão. A peleja do lider dos "chi-eos" (não há a menor hipótese de trocadilho) e omenos categorizado rios tidos como os grandes riocertame — Vasco e Nacional — estava programa-da para decidir a divisão das duas classes de dis-putantes. O Colo-Colo, que brilhava na ouganiza-ção rio torneio, trazendo a Santiago representa-ções de seis países, não foi tão feliz na escolharios favoritos para a conquista do titulo. Deixan-rio-se levar pela tradição de determinados nomes,o campeão chileno fez o seu plano de rendas semcontar muito com o conjunto brasileiro. E na ta-bela, que ia ser secreta, lá estavam us equipesuruguaia, chilena e argentina armadas em trêsjogos decisivos para a reta final. Vasco, bom oVasco poderia embarcar a nove de março de re-gresso ao Brasil, pois talvez já fosse até um pou-co iarde.

SANTIAGO EM EDIÇÃO 48Havia um exemplo, dois mesmo, para Indicar

que o Colo-Colo, pelo seu presidente RobinsonAlvarez Marin, tinha subestimado o valor dotèatn que representava o football brasileiro. Em45, em janeiro, o scratch da C.B.D. também nãoconvenceu no primeiro encontro com os colom-bianos e muito menos no segundo com os bolivia-nos, Os periodlstas locais não demoraram a dizerque os jogadores rio Brasil pareciam leões, masnão eram leões, parodiando uma embolaria emvoga no Chile. Depois houve o match com os uru-guaios e a surpresa rios tres a zero, coroando atu-ação rie primeira classe*. Em 46, noutro cenário,no certame rie Buenos Aires, a historia teve igualdesenrolar, os bolivianos sempre como os que ser-viram para nuvem rie fumaça. Passaram-se osanos e neste ano de 1918 voltam os brasileiros aSantiago, escalados os bolivianos para primeirosadversários do Vasco. Se os cruzmaltinos não ti-vessem jogado mal no encontro e depois arrasa-do o team rio Uruguai, talvez tivéssemos algo di-ferente para narrar. Mas a edição 48 rios torneiossul-americanos trouxe-nos, apenas, a tradicionalmelhoria rios novos lançamentos. Ao invés detres a zero, quatro a um. Em tres anos, não pode-mos cieixar rie convir, houve certo progresso...O PRIMEIRO TENTO DO VASCO FOI CONQUIS-

TADO NA SEDE DO COLO-COLOMuito antes dos teams entrarem em campo,

dois riias precisamente, na serie do Colo-Colo ti-nha lugar a escolha do árbitro para a peleja. Nãofoi surpresa quando surgiu a indicação do Na-cional — Forte. Numa reunião dos chefes da em-baixaria do Vasco e jornalistas brasileiros — rea-lizacia na Pieza 38 do Hotel Savoy — tinhamsido assentados os planos para a campanha rieSantiago e também preparado o terreno para fa-zer frente aos planos dos demais concorrentes.Como era lógico, estava previsto que os uruguaiosindicariam Forte, a garantia que os levou ã vito-ria no encontro com os peruanos. Assim, quemficou espantado com a negativa do Vasco foi opresidente rio Nacional. Entrou o clube brasileirocom Madri, um dos componentes da lista tríplicedo Chile. Havia o exemplo de Lesson, mas nestestorneios continentais ainda prevalece a teoria cio

menor mal. Como não houvesse acordo, proce-deu-se o sorteio e surgiu o nome do árbitro daterra, o apontado pelos cruzmaltinos. Era o pri-meiro goal rio Vasco, quarenta e oito horas antesrio inicio do encontro.

A EMENDA IA SENDO PIOR. ..Se Lesson havia permitido aos bolivianos in-

clicarem a Augusto e Lelé o caminho da cerca,com as lesões conseqüentes. Madri esteve paraacertar o match de acordo com as pretensões doNacional. Nada de muito espetacular, mas o bas-tante para travar as investidas rios cruzmaltinos.Em quarenta e cinco minutos, para espanto dopúblico, o árbitro Higino Madri não viu um tentode Friaça. quando o comandante cobrou umafalta de Raul Pini, que mandou a bola dentro dogoal. Tendo a pelota batido num ferro que sus-tenta a rede, o juiz mandou que a partida prós-seguisse. Isso aos quarenta minutos, pois -antesdecidira que Ademir estava impedido, num tentoque seria a repetição do goal de abertura da noi-te, conquistado pelo próprio Ademir. Os vascai-nos não gostaram da atuação de Madri, mas oschilenos gostaram menos ainda. Quando se reti-rava para o vestiário, após o desempenho desas-trado da primeira fase. o árbitro quase foi agre-dido pelos seus patricios, revoltados com a suaatitude.

VANTAGEM ESMAGADORANo segundo periodo, o lxl da primeira fase

manteve-se até o 25.° minuto. A superioridadeda equipe cruzmaltina foi aumentando de minu-to para minuto, em contraste com os uruguaiosque decaíam. Já impotentes para conter as in-vestidas rios adversa-los-, os do Nacional passa-ram à violência, tendo Castro recuado e atingidoAdemir. Entrou para o seu lugar Ismael, cominstruções para invadir a área. Os cruzmaltinoslançaram-se ao ataque com maior ardor ainda,não tardando a abrir brechas na defensiva uru-guaia. Veio, então, o segundo tento, seguido deoutro dois minutos após. Decretada a derrota doscampeões orientais, seguiu-se a exibição de classerios vascainos, agora dispostos a repetir o espe-táculo dado pelos argentinos contra o Emelec.Faltava, porem, o complemento e Friaça não dei-xou escapar a derradeira oportunidade, fulmi-nando o arco de Paz no 44.° minuto. Vasco qua-tro a um.

O QUE FALTA AGORA ?Ê o Colo-Colo, pensando nas despesas, olhou

para o placard. Primeiro fora o Emelec, comaquele ponto roubado a um dos palpáveis, justa-mente o team da casa. Agora o Vasco, tirandonão só dois pontos do futuro vice-cair.peão dotorneio, como também o seu cartaz, com aquelesquatro tentos. Robinson Alvarez Marin deve terpensado: o que falta, agora ?...

QUADROS QUE ATUARAMOs teams eram estes :VASCO — Barbosa; Wilson e Ratanelli; Eli,

Danilo e Jorge; Djalma, Maneca, Friaça, Ademir(depois Ismael) e Chico.

NACIONAL — Paz; Raul Pini (depois Savio)e Tejera; Gambeta (Santamaria), Rodolpho Pinie Cajiga (Gambeta*; Castro, Walter Gomez, Ma-rin, José Garcia (Walter) e Orlandi.

. A renda da rodaria foi de 969.490 pesos. Osgoals foram marcados nesta ordem: 1° tempo— Ademir, aos ll,minutos e Walter Gomez, aos25. No segundo período: Maneca, aos 25, Danilo,aos 27, e Friaça, aos 44.

4 ESCUDOS_____ ''FLAMULAS.

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A Estréia dos ArgentinosSANTIAGO, fevereiro (De Ricardo Serran, especial para

O GLOBO SPORTIVO) — Quando o juiz Nobel Valentine api-tou, os quadros que iam disputar a primeira partida da ter-ceira rodada do torneio dos campeões alinharam-se assim :RIVER PLATE — Grizette, Vaghi e Rodriguez ; Yacono, Rossi eRamos ; Reyes, Moreno, Martinez, Labruna e Lostau. EMELEC— Árias, Enriquez e Zurita ; Rivero, Alvarez e Ortiz ; Albornoz,Jimenez, Alcibar, Yepes e Luiz Mendonza. O público viu bemos dois feams, ouviu melhor os nomes dos seus componentes,e esperou pelo inicio do jogo e pelo começo dos goals dosargentinos. Primeiro veio um de Martinez, depois de algunsminutos de filigranas. Lostau encarregou-se de fazer o se-

gundo e o terceiro tentos do River Plate, elevando o placardpara três. Em vinte e cinco minutos os campeões do Prata ha-viam resolvido o jogo e passaram apenas a mostrar as últi-mas novidades em matéria de técnica futebolística. O públicochileno não se cansou de aplaudir a brilhante exibição, en-

quanto os equatorianos lutavam para evitar que o escorefosse acima da cordilheira.

FOOTBALL BONITO

Assistiu-se, sem sombra de dúvida, a uma notável alua-ção. O River Plate, embora tivesse a ação facilitada pela fra-

queza do adversário, fartou-se em apresentar os progr«_jssosdo esporte na Argentina, com os seus ases luzindo a todo mo-mento. A bola corria de pé para pé, tocada como por má-gicos. Desaparecia do controle dos equatorianos e surgia em

poder dos camisas brancas com faixa vermelha, que troca-vam métodos a todo momento. Com o final do primeiro tem-

po, o jogo poderia também ter acabado.

PENA QUE TIVESSE HAVIDO O SEGUNDO TEMPO

No período final os argentinos tiraram Rossi do quadro,depois fizeram substituir Reyes. E não contentes, ainda, deramfolga a Vaghi. Seus substitutos, Stafanoli, Munhoz e Quenie,sem as condições dos titulares, quebraram um pouco a uni-dade da equipe, que não mais pôde prender, a atenção do

público com a atuação do primeiro tempo. Os equatorianostrataram de trabalhar mais, cedendo somente outro goal, eslede foul-penalty praticado por Enriquez em Reyes, que o pro-prio ponteiro direito cobrou e fez goal. Na equipe do Em::'ecAntônio Mendoza e Aguayo entraram para os lugares de Ri-vero e Yepes, mas o resultado não apareceu.

UMA CRÔNICA DO TAMANHO DO MATCH

Assim, o observador condensa em poucas linhas a suaimpressão sobre o match de estréia dos argentinos O. "spar-

ring" nem chegou a exigir esforço do grande candidato ao ti-tulo e o campeão pôde mostrar apenas como pagar ao pú-b!'co o trabalho de comparecer ao estádio Nacional. E pelosprimeiros quarenta e cinco minutos, bem que valeu a pena.

NÃO USE CABELOS CRESPOS.'..

USEiiPASTA ALIZA BEM"Aliza a frio qualquer cabelo, sem alterar a côr. Naconservação use depois óleo "Ondulante". Produtos

inegualáveis de "A EMBELBZADORA"Vendem-se nas for macias, drogarias e perfumarias*

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IUm dia — de certo que um dia que já vai longe — as agen-

cias telegráücas nos deram noticia da chegada a Montevidéu,de um crack brasileiro. Era na época do êxodo em massa, masainda assim poucos procuraram ligar o nome à pessoal.Depois, só depois, foi que se ficou sabendo melhor. Mas sómuito depois. Tratava-se de um center-forward gaúcho, nascido.' criado e feito crack em Porto Alegre.

E' claro que o telegrama não nos contava todos esses deta-lhes, mas não ocultou a identidade do jovem aventureiro. Tantoque em meio ao laconismo da comunicação se podia vislumbraro nome do jogador: — Sylvio Pirillo. Syívio, também é evidentee é lógico, sem o ipsilone que os espanhóis denominam de "i"grega, e sem o "doble" "1" do Pirilo, seria outra coisa, nuncaPirillo, mas "Pirijo", tal a preocupação dos platinos em trans-formar o "1" dobrado em "j"...

ATRAS DE OUTRO FEITIÇOQuem fez toda a trama foi Mitengui. Já nessa época, aliásos uruguaios andavam desiludidos de sua força olímpica sempi-terna. Aquilo tudo havia passado, os Scarone, os Petrone, os Ro-mano, os Andrade e os Lorenzo Fernandez. Havia acabadomesmo, e o que interessava era a atração nova, moderna, efi-ciente, viesse ela de onde viesse. Como o mercado oriental andava

pobre de valores moccs e efetivos, o recurso era procurá-los noexterior, menos na Argentina, pois a Argentina não era compe-tidora que se desafiasse.A historia verdadeira do interesse uruguaio 'pelo coman-dante brasileiro começou praticamente devido a Feitiço, as sau-dades deixadas por Feitiço, o Feitiço dito e escrito sem o "c" ce-

dilha — só Feitiço.Na realidade, o sucesso de "Feitiço" deixou o.Penarol e osuruguaios em geral, definitivamente enamorados do jogador bra-

sileiro. E como "Feitiço" acabara por mais que o Penarol pro-curasse prolongar sua carreira, a solução estava em mandarbuscar outro.

O INTERNACIONAL ERA BONZINHO MESMO...Agente logo indaga: "Como é que pertencendo ao Interna-

^onal, pôde Pirillo ingressar noutro clube?" Pois é meus senho-

res, apesar de ser do Internacional, ser titular e ser o Sylviò,Pirillo íoi cedido ao Penarol, iim clube estrangeiro, um clubede "gringos", que despendeu uma ninharia com a aquisição.

Mas, explica-se. E' que na ocasião, o Internacional, "colo-irado" como ainda é nos dias que correm, não havia principiado aganhar campeonatos. O"coração de pedra", o "unha-de-íome", o"pão duro"', o egoísta, o que não dá sopa a ninguém nem quechova ouro, que não cede Tesourinha, Nena, Adãozinho e Carlito,que só abre mão de Ávila, quando percebe que Ávila está no fim'apenas ensaiava os primeiros passos para virar isso que todosos clubes acham que é. Naquela ocasião, o Internacional era bon-zinho mesmo...

ALTOS E BAIXOS NO PENAROLContudo, a carreira de Pirillo. no Penarol, Íoi cheia de altose baixos. No principio, brilhante, depois fraca, outra vez bri-lnãnte, para logo cair. Foi exatamente quando caiu pela, se-

gi.nda vez, quando deu mostras de boêmio inveterado que o Pe-narol decidiu "passá-lo a outra freguesia"... Recordo'que coubea Carlomagno iniciar demarches para o reengajamento de Pi-riüo no football brasileiro. A carta de Carlomagno foi parar nasmãos de Rego Monteiro, então diretor do Departamento Profis-sional do Flamengo. Ela e o adendo Barrradas. Logo, ur°-ente-mente, vieram as providencias. Rego Monteiro não era homemMe dormir, de deixar para depois, daí o fato de Pirillo, uma oúin-zena depois, chegar ao Rio. E, com ele, o zagueiro Mario Bar-radas.ERA POUCO PARA UMA

VAGA TÃO SÉRIAEra muito para um Pi-

rillo qualquer, era querer ar-car com responsabilidadesincríveis, mas Rego Montei-ro não deu para trás. Trata-va-se de arranjar um subs-tituto para Leonidas e osubstituto fora encontrado.O resto dependia da pacien-cia da torcida.

M^BELDS BRANCOS

Após o jogo, Pirillo matai-go tinham t

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1quem jura poder

eanrmar a certeza^ aaaqso espanno

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d-é Sylvio Pirillo

«Imo, coração e cérebro a serviço de qual-uer camisa — Do Internacional ao Pe-arol e deste para o Flamengo, onde es-erava encerrar a carreira — Mas a vida

Jtem dois caminhos... "E se eu for campeão (Reportagem deIna.s uma vez <

GERALDO ROMUALDO DA S I LVA)

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" _____________&__________.:" • ^_Bb__t-'_____6*t-. V _"':'''"'^**ir**-'''':':-',íffi^^ *^^IP^^Í__fflT-__l___llp^Ti ________* ' '^S

Este trio não durou muito tempo; podia perfeitamente ter seguido atuando» junto até hoje, mas Nan-dinho cedo se incompatibilizou com Flávio e encerrou sua carreira no Flamengo

2 Mas quem foi que disse que a torcida aceitou Pirillo, assim semmais nem menos? A torcida estranhou Pirillo, estranhou seu

jogo calmo, seus passes medidos, sua maneira tão diferente debuscar o goal. Leonidas era uma flexa, era um raio, era um azou-gue. Pirillo, todo o contrario. Comedido, jogando mais para oscompanheiros, sereno, sem erguer os braços e sem levantar a voz.Foi sorte os goals não terem deixado de vir. E como além dosgoals, veio o primeiro título, Pirillo conseguiu salvar-se, do ira-casso já antecipado pelos inconstantes e pelos inconformados.

ALMA, CORAÇÃO E CÉREBROi

Analisando-se no fundo, o jogador, pronto se concluia que oFlamengo havia marcado um grande tento com a conquista. Por-que Pirillo, ao contrario do que espalhavam as línguas ferinas,não era nada do bohemio inveterado que se apregoava além fron-teiras. E -também não era o pré-tuoerculoso, o viciado em viciascondenáveis, que se supunha. Pirillo não só era um crack autêri-tico, como fez questão de ser sempre profissional cem por centocorreto, de vida tranqüila, com os seus amoricos, é verdade, masamando como manda a lei, como é justo que se ame, como é na-túrál que qualquer mortal proceda.

Em campo, tal como em Porto Alegre em Montevidéu, sabiahonrar a camisa que vestia. Era todo alma, coração e cérebro naluta pela vitoria.

ESPERAVA ENCERRAR A CARREIRA DA GÁVEACom tantos anos de Gávea, com tantas glorias dada ao Fia-

_mengo e com tantos bons amigos feitos à sombra da bandeira ru-bro-negra, era justo que Sylvio Pirillo alimentasse a ilusão de en-cerrar sua carreira no "mais querido". Tudo fazia crer que lá fi-rasse, que por lá se ajeitasse, ainda quando o seu football aca-basse. Mais cedo do que se esperava, entretanto, o Flamengoachou que Pirillo não lhe podia ser útil. A febre de renovação, osinsucessos técnicos recentes e a onda de descontentamento sem-pre crescente no' clube, principalmente contra os veteranos, de-terminou a exclusão de Pirillo da embaixada que foi ao ChiJe.Foi isso o que mais chocou ao profissional de espírito amador.Era o máximo, era*o começo do fim. De qualquer maneira, comoé de seu feitio, não reclamou, não estrilou, nem propagou o seudesgosto. Agüentou firme, só, esperando o momento de agir.Quando o momento chegou, definiu-se. Justamente gelo Bota-fogo. clube que admitiu a hipótese de contratá-lo em 1940...

Enfim, a vida tem dessas coisas. Lamentáveis e tristes; incom-preensiveis e infelizes — mas que fazer, se os fados não ajudam?

"A VIDA TÊM DOIS CAMINHOS E EU ESCOLHIO MAIS CERTO**

Agora Pirillo está no Botafogo. Já adquiriu o "passe", já assl-nou compromisso e também já embarcou para o Rio Grande. NoRio Grande, irá gosat as férias de todos os anos, íeli_ e contentopor fcaver deixado o Rio na mais perfeita ordem.

A vida tem dois caminhos — disse ai-guen.. — e eu tenho absoluta certeza que esco-Ihi o mais certo.

Depois desta sincera declaração de «senti-mento, Pirillo rematou:

Não estava morto e fui dado como morto.Dizem os hespanhóis, que "não está mortoquem caminha". Tratarei de provar que estoubem vivo para batalhar e para continuar ga-nhando a minha vida honestamente, tamioerano esporte. O resto será o que Deus quiser.Quem sabe se eu não voltarei a ser campeão cavrioca mais uma vez?... '. ,

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Nesse momento o comandante gaúcho andava porMontevidéu. E' uma das raras fotografias de suaestada na capital uruguaia E a seu lado, Mitengui,

que o tirou do Internacional¦

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Página 10 Sexta-feira, 27 do fevereiro de 1948 O GLOBO SPORTh^"WJfWWlW^".*!-1 ''""

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OS ERROS mmm

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DECISÕES MODIFICADAS PELA REVOLTA DO PÚBLICOE TAMBÉM PELAS COMISSÕES DE BOX

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[Muitos houve ;?tc consideram Walcott ueucecior. Joe Louis por duas vezc$\resistiu à violência do "challcnger"

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Nathan Mann foi um campeão, mal sucedido quando quis retornar ao ring,Aliás essa lu+a ficou memorável na historia do box nos Estados Unidos

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No dia seguinte ao "match" Loiiis-Walcott, o representante do "rluillenscr"lado anunciou que rooorreria ã Comissão de Box do Estado de Nova York. a fimesta retificasse o erro que deu Jerscy Joe como perdedor. Os leitores dos jornaistados Unidos, ao ver publicada a noticia, tiveram diversas opiniões. "Mas estão ldisseram uns; "Km que época vivemos?' perguntaram outros. E a maior parle riudeiras (i>;sprrgadas, de como náo teria exilo a questão interposta, em caso de clmaterializar-sc. Mas nem tanto assombro nem tanto riso significavam que as Hnh;das pelo representante de Walcòtt fossem tão estapafúrdias. Talvez em Nova Yo:tivesse êxito a demanda. Mas poderia té-lo em outra parte.

íife.tlvámcnte, A Comissão de Box de Charlotte. procedendo do mesmo motloguns outros organismos de igual índole que atuam nos Estados Unidos, resolveuela e não 11 juiz quem teria a Última palavra no tocante a decidir qual dos advchavia ganho o combate.

Quando Eddie "Red" Camcron, de Miaml, e Jimmy Boyle, de Fort lirasg. lihá pouco, loi convidado para árbitro o < x-cnmpeao Barney lloss, No curso ilo co8o>i,\ sofreu unia profunda ferida no BUpercfUo que começou a sangrar abundanteE ÍJarne> que sabia o que isso podia custar ao pugilista, o declarou perdedor portécnico. Foi então que o presidente da (omissão de Charlotte, sob cuja jurisdiçãolizãva a luta, anulou a decisão rio juiz e declarou o match anulado.

— Barney, disse ele, é um excelente rapaz c foi um grande lutador, Indubitavelmas não serve para juiz.. .

E há outro jurado que atuou freqüentes vezes na Meca do box. Em WestGúrüveotfcut, enfrentaram-se Julie Rogou e Aldo Minelli, de Milán. Este último lfmelhor durante a maior parte do encontro. Entretanto o juiz. Lou BOfSShi declarogon vencedor. Espectadores exaltados subiram ao ring, atacaram o juiz, golpearprovocando varias quedas, quando aproveitaram para desferir-lhe pontapés e outrarcias.. Também os partidários de Minclh. furiosos com o que consideravam umalica, perseguiram-no, atirando toda classe de objetos, entre os quais s.- contavamfas o tadrllhos. Na noite seguinte, em Hartford, no mesmo Estado Louis Kid haplmoso c popular peso leve de alguns anos- atrás, dirigia o encontro Miguel *0B|Cuba, e Jinmiy MeAHisler. de Baltimore. Kaplan declarou vencedor o lutador ^tln0(do-lhe seis rounds contra dois do seu aulai-onista, além de dois empatados. Tara vmundo, inclusive a imprensa, havia ganho p americano, e tão convencidos estavam #}peetadores de tal, que o ring ficou transformado num cemitério de cadeiras, cord™(dras e outros objetos que foram atirados contra o jui/.. Este teve que sair sob a prouda policia, em um caminhão blindado.

Estes jurados Implacáveis, como se vê. atuam desde muito tempo. Ent IM* .mais longe, Nathan Mann pelejava com Al McCoy e estava em má situarão. '"'„"'bado quando ainda faltavam um minuto c 36 segundos para o término do *'ruiuitl ' 'recia po«co disposto a reanimar-se. Foi então quando um torcedor, identiueaaoMarly Krompicr, correu ao recinto oficial e fes soar* a campainha. O juiz P^f0^,'(agem verificando-se então tal confusão que o encontro deveria ser anulado, h narepetiu se fato idêntico em Brindge POrJ. Marty Sen'o. ex-campeão mundial dos itentou sua volta ao "rinç", combatendo com um ilustre desconhecido: Joe m í»*Mas aconteceu que este pegava mais ou menos forte e o ex-campeão foi à lona CJminuto e '~S segundos da primeira volta. Os assistentes de Servo jogavam água P*uimã-lo, enquanto o juiz iniciava a contagem. Com o propósito de interrompi'-'8' _s" vtm íanÍ*!-o *m direeJUi à campainha mas o cronometrista, muito zeloso ue s«u

res proii.ssi.ínais e recordando o tumultuoso i,u'",".j„netlian Mann, cobriu-a com seu corpo, frustando as ínwnçfurioso adepto de Servo. ..

Os torcedores de Rhode Island não pro:-eu«w; emaioria dos públicos do mundo. Vaiam, sem prri^" ;:sio torcee ?s decisões dos jurados ou do juiz. senão ^"rar-lhes seu desagrado. Em qualquer outra parte --

ut especialmente — teria terminado com um sranoato o match reaUimdo em Providcnce. entre ««"P.n

3!ackvvood. Havia vencido insofismavelmente este um"ciara a vitoria ao do Estado. Que fizeram os b5?^Simplesmente o silencio. E com ele os juizes tiveramela de q-ic se haviam equivocado.

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Também Barney Jtoss e Rocky Graziano estiveram en-volvidos em matches acidentados. Ross, ex-campeão,

não aprovou corno juiz

"TEST" ESPORTIVO(SOLUÇÃO)

b11 650 gramas (de basketbaül

SE NÃO SABE...— Alcides -Procopio- 1914

— 150.000 pessoas— Sim, em 1939— Polo.

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O GLOBO SPORTIVO

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Sexfo-íeira, 27 d© fevereiro de 1948 Pág/na 11

FRASES CELEBRES DOFOOTBALL BRASILEIRO

1 — "Os que são contra o footbalU doFluminense não são fluminense, isto é.o que o Fluminense representa como tra-dição de esportividade." — (Mario Fi-lho).

2 — "Os atletas brasileiros deixarão oespirito brasileiro no Chile e trarão deSantiago o coração dos chilenos." —(João Lyra Filho).

"E' preciso estar longe da pátria.a milhares de milhas de distancia e se-parados por este maciço tremendo queé o colosso andino, para poder sentir-secomo vibra o nosso coração."

4 — "Nesse cemitério de amarguras tdesenganos raros os que ainda têm o seunome inscrito para a piedosa homena-gem de uma evocação, quando se querfalar de tempos idos e vividos". — (A.Curvcllo).

ASSÍ0%este SCIgiAjgo,

L._Z. fÉRR€'»RA

OESDE GAROTiHHO...Os jornais voltaram, a noticiar que o

C. D. do Fluminense tornou a votaro velho projeto de extinção da seçãode football, para incentivar apenas aprática de esportes cem por centoamadoristas.

Não é essa, por certo, a primeiravez que o tricolor se vê a braços como problema. Doutras, também, o as-sunto veio à baila com a mesma pai-xão e violência — mas notem bem! —nunca, jamais, em fase de sucessopara a equipe que o representa nocertame profissional.

E* curioso, por isso mesmo, que osvotos de morte ao football só se tor-nem conhecidos e tomem vulto emépoca de derrota: — mas é uma ver-dade.

Pode ser até coincidência, pode seraté coisa de fatalismo. O caso é quoem fase de fartura, de "tris" e de su-per-campeonatos, tudo corre mansa-mente, mesmo entre velhos o impe-nitentes jogadores de bridge, do maisaristocrático clube do Brasil.

Assim foi depois da campanha dotri — dois anos seguidos — e voltoua ser assim em 47, para ganhar maiorintransigência desde os acontecimen-tos relacionados com o escândalo Adc-mir.

Var para alguns anos que o Flumi-nense não sai disso. E também paracúmulo da "coisa feita de encomen-da", a proposta parte sempre de umasó pessoa. Não sei de quem se trata,nem interessa ao público saber. Valede qualquer maneira esta expressãoque vai ganhando corpo entre os pro-prios adeptos do "super", quando sereferem ao "homem do corte":

— Ele é assim e será sempre as-sim. Desde garotinho que é contra ofootball e a favor do bridge...

(De BOBINA)

5 — -Os paredros protegidos, que defootball nada entendem atrapalham odesenvolvimento desse esporte." —(Jucá).

6do".

"A tribu dos bariris está ferven-(.Vargas Netto).

7 — "Uma grande manchete em 1940,seria: Pirillo assinou com o Botafogo".— (A. Taunay).

8 — "Os clubes devem comprar cabrase criar cabritos, antes de arranjar bo-des". — (Zé de São Januário).

— "O amadorismo não existe: dosa-pareceu há trinta anos." — (Cascadura).

10 — "Já que todos levam, também eu\\i levar". — (Zanoni).

OS SALVADORES — Apareceu outro dia um jornalzinho de repartição, decirculação interna, para registos de noivados, casamentos, doença e morte dosfuncionários de determinado setoi da vida funcional carioca. Apesar disso, compropósitos de fazer uma página esportiva. E, como apresentação da aludida se-ção, escreveu: «_.-.-"Estamos surgindo com uma nova geração destinada a substituir os arcaicosmedalhões com suas crônicas cheias de insano clubismo e vergonhosa política,com suas reportagens viciadas, ociosas de um saudosismo mentecapto. Conta-mos com gente nova para nossa seção, não é demais repetir. Contar com essagente e dar-se com essa geração, é respirar-se aliviado, em encontrar canecasque realmente pensam e querem nessemeio esportivo atual onde reina a ce-falia de uns e caotismo de outrospseudos cronistas (que disto só pia-gio e o título levam).

O nosso leitor — termina o arti-culista — terá certeza do que falamos,quando começar a apreciar os Titu-lares que despontam no Rio de Ja-neiro, e por estes brasis afora, den-tre os quais, Dirceu Azevedo, MarunJazbiik, Saldanha Marinho, GeraldoRodrigues, Othelo, o já popular "as"da caricatura, e outros que têm porprincipio o — "mens sana in corporesano".

EXCURSÃO ORIGINAL — Esta também nos vem do exte-_ conta-se que o esportista Ranji Last, originário da Austra-

. •, iniciou por seu pais, recentemente, uma excursão de 20.000

quilômetros. Como iniciou essa tarefa é que é, pois o veiculousado foi um carro de mão puxado por uma cabra.

Depois de percorrer 260 quilômetros, a cabra, exausta, ne-gou-se a continuar. Mas Last não se apoquentou. Colocou-a noSarro e empunhou as varas. Ao chegar em Brisbane foi inter-rogado pelos repórteres, e declarou que havia arrastado seu

carro através de 500 quilômetros, isto é, quase o dobro da distan-

cia percorrida pela cabra. Afirmou que não acusava o menor

cansaço e que estava disposto a cobrir os restantes 19.240 qui-lômetros que faltavam para completar seu giro, mesmo que a

cabra cismasse de continuar sendo puxada...

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ENTRE NO-TICIAS: Al-fredo Gon-z a 1 e z , queaqui marcouépoca,atuando peloFlamen-go, Vasco cB o t a f o -go, e que es-teve poste-rlormen-te em SãoPaulo,encontra - seatuai-mente emMonte-vidéu, ser-vindo às co-res do Liver-pool. Mas Jáestá de par-tida. Embar-cará por es-tes dias comd e s t i n .a MadxL

"FUNDISTA" NO PARLAMENTO BRI-TÃNICO — Outra estrangeira: Horaee deVerc Cole é considerado um dos maiores hu-moristas nascidos na Inglaterra. Em dadaocasião, como certo membro da Câmara dosComuns se jactava de ser um grande corre-dor, desaíiou-o a correr desde o Parlamentoaté a Estação Vitoria. Até deu vantagem aoseu opositor, mas com propósito yisivelmen-te malicioso. O outro aceitou e a competiçãofoi marcada. A corrida foi iniciad e o depu-tado disparou. Quando já se encontrava auma distancia considerável, Cole dcixo>i es-capar o grito de "Ladrão! Paga ladrão!"Fato que constituiu verdadeiro escândalo elevou a que inúmeras pessoas acorressem aoseu socorro e ao encalço do "fugitivo"...

Este homem — disse dramaticamenteaos agentes de policia que detiveram boletim— roubou meu relógio!

E' claro que o acusado negou terminante-mente ser autor do delito.

— Registrem o fato! — insistiu Cole.Com efeito, em um dos bolsos do üepu-

tado, Cole fez colocar um relógio contendosuas iniciais. O resto é fa«il imaginar.

CONTRARIOU A REGRA GERAL — O"Fantasma" perdeu a parada no "caso"Gringo, apenas porque Gringo, contra-riando todos os prognósticos, resolveuvoltar. Dizem que ele foi vêr o que suabaiana tinha. Vivi mas voltou...

Melhor assim. Muito melhor — comodiriam o Bastos, o Fadei, o M. Leite, oAry, etc.

O HOMEM MAU — Enquanto an-dava no Flamengo, para os botafog uen-ses, principalmente para os jogadores,Pirillo não passava do "homem mau" dofootball. Temiam-no muito mais do queao team do Vasco. Hoje, apesar de com-panheiro de team, não faltou quem fi-zesse este aviso aos integrantes do quin-teto atacante:

— Cuidado com ele. Ele sabe desfe-rir socos invisíveis. Não resmunguem,não levantem os braços, não queiramfazer com ele o que se fez com Rogério.

O aviso era anônimo.

SORRISO SUGESTIVO... — "A re-portagem apurou que o centro-avanteBidon, vinculado ao São Cristóvão, estánas cogitações do Fluminense. Conten-te, o profissional "colored" recebeu o re-porter com um sorriso sugestivo, nãoperdendo tempo para falar". (De umvespertino).

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EM MIAMI — Conta-se que, quando o América desceu eiü «-^at, «aFlorida, Amaro começou a inquietar-se. Estava longe de imaginar que ur fidia iria parar nos Estados Unidos. Os Estados Unidos, para ele, significa-vam Hollywood, muito cinema, muita loura, muita Lana Turner. Não seconteve, foi a Delia Torre e suplicou:

O Sr. me deixa dar uma voltinha na Metro e ver de perto a GreerGarson?

Dela Torre assentiu.Pode ir, mas volte antes das 11 .

Amaro saiu, andou, andou, os outros espiando; dobrou a primeiraesquina, correu à subsequente, continuou dando voltas; volteou o quartel-rão de 9 as 11, perdido, inteiramente perdido, e quando regressou, contoucom toda calma:

A Metro já estava fechada, mas amanhã ela me esperaO pior é que disse isso com toda a seriedade...

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Sexta-feira, 27 de fevereiro de 1943 O GLOBO SPORTIVO

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(Ds CARLOS ARÊAS)

Cem j relato dos acontecimentos que marcaram a nossapa.ii*.'i'psxç6o li" campeonato de 19;iõ, poderia ter ficado encer-leda c-í i ;'reportagem seriada que através quatro números vimosnincxi.-íif.iido aos leitores de O GLOBO SPORTIVO. Acontece,porem, que- resolvemos levar a mesma avante por mais um nu-ixeiv, atendendo a que seria interessante detalhar alguma coisasobrr o que já se está fazendo ou nretendendo fazer em tornorln giAi\'!o acontecimento que se desenrolará no Brasil daqui hádoía ai;<v: e trê* meses : — a disputa da Copa do Mundo de 1950.Em v.:£i\Áf. afora as démarches estabelecidas pelo presidenteda Ccníecl'jracãc Brasileira de Desoortos, Sr. Rivadavia CorrêaMd i-, n.. Europa, nas quais ficou positivada a transferencia doce'-t:ur.í »vr- 1949 para 1950 e das quais resultou a ida do projetofl* 3f;;-..Xment'..' apresentado pela C.B.D. ao Congresso da Pifaa reunir-se este ano em Londres, verdadeira vitoria diplomáticae-ESii pois o Comissão Executiva estava disposta a exigir o cum-primo.X;s o o Regulamento antigo, em verdade, dizíamos, apenasuma providencia, de concreto, foi r rnada objetivando o certamemui dittl rie 1950 Essa providencia foi o lançamento da pedrafün^ámuital do Estádio Municipal, nos terrenos do antigo DerbyCiu!\ :ir. d;a 20 de janeiro último Mão quer dizer isso, todavia,que cs diiipenixs da C.B.D. estejam se descurando da impor-tnàría ca 'areia que lhes caberá c. retardando, em consequen-cia, n<= providencias que se fazem necessárias. Não se trata evi-dentemente disso. Até o momento os nossos paredros estão bemalertados sobre a "Coupe" e dispostos a trabalhar com es-forço e interesso pelo bom êxito da mesma. E o que não se poderecir. contudo, é que há algumas providencias que de maneiranenhuma podariam ser tomadas com tanta antecedência. À pro-posii-x como ilustração, vale citai que durante as démarches' 'Io p.t"*'-tlc-rte Rivadavia na Europa o dirigente da C.B.D. teve

Se o campeonato do mundo fosse realizado este ano, por certo que o trio central que aparece na gra-vura — Ademir, Heleno e Jair — seria o franco favorito para a seleção nacional. Ja os ponteiros: Tc-sourinha e Chico sofreriam restrições. Daqui ha dois anos, porem, conunuaiao esses puiycrs tumuos "maiorais"? E' possive! que sim, já que a renovação de valores no nosso football se processa de

forma lenta, mas também pode ser que já estejam fora de cogitações. A questão da formação doscratch, deverá assim, logicamente, ser uma das últimas a tomarem corpo

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nue ve-1'IllM'l!paia o transporte por via aérea da sua delegação, dois anosi;i't:s cia data da realização do campeonato... Como essa doti ;•',"• 1 íif h'< outras providencias que só no devido tempo i1 itn.no, ivt.-.ão «¦ roderão ser tomadas. j, Para todo

O LOCAL PARA OS JOGOS NAO SERÁ' QBSTACUpstftva"?' ,*as, coroas, rEmbcra yi tenha sido lançada a sua pedra íundame- sob a prote*;:- tiubaUios de preparação do terreno já estejam em ,

mento tt.ult? gente há que não acredita ainda em que c 193gi ^-jlatüo Municioal esteja pronto a tempo de nele ser disputa. p0j (jtio ciurpe, nato do mundo. Nós acreditamos que o estádio íiqvi^^»,^pronto, para Lem de todos e felicidado geral da nação. Mas i«mctiv.o q-. e Ls-o não so veriíique, o caso não chegará a ser obs-tacula cie mtiior monta para a realização do certame, cm con-cliçõcs s; tlsfotorias. O estádio cio Pacaembú e o do Vasco daGan.ii at estãit como "reservas" de grande classe para o "Mu- Mr.itipal" A propósito de estádios o presidente Rivadavia quan- «í:U ie:;.e,-.«-ou da Europa, manteve tuna demorada palestra com i«as f.cxs c mpanheiros de diretoria da C.B.D.. sobre o que vira, 'ançfcuvix'v t c'iss<ia na sua c--.cursão e declarou então que nem naIlal.'.a, uc m í^a França vira um estádio maior do que o Paca- de ltu-.Uü ti. do que o dó Vasco. E a Itália e a França já promo- ;&rsivernr.; r.impecnatos mundiais... Não há rasão assim para sor.ctisu: í:tie o Brasil venha a ficar diminuído se por acaso tivermesmo que '.calizar os jogos da Copa do Mundo de 1950 noIV ..cm! u ou em São Januário.

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Uma visão magnífica do Pacaembú, primeiro "reserva" natural para local dos grandes jogos da "Coup"

dc 1050. Numa "Copa Roca" o Pacaembú já apurou mais de 750.000 cruzeiros Num campeonato domundo, com os ingressos naturalmente majorados, poderá arrecadar mais dc um milhão. Dc qualquerforma,'aliás, parece assegurado ao estádio bandeirante a realização ãs alguns sócios do certame

\S LIÇÕES DO PASSADO, SERÃO APROVEITADAS AGORAQuanto £>os detalhes gerais de organização do campeonato i e

t:ir:i r,u \èn~. i-endo estudados com atenção. A Comissão de As-mo,suntos Internacionais tem •*.«focalizado em palestras di*com o presidente Rivada-via e com o Sr. CasteloBranco, presidente d oConselho Técnico deFootball e chefe da dele-gação que participou doúltimo certame, o de1938, todos os detalhesque tenham interesse pa-ra a organização de umplano administrativo etécnico capaz de satisfa-ter. Coube à essa Comis-tão elaborar a circularque a C.B.D. encami-nhaxá às filiadas da FIFApleitsando o apoio dasmesmas ao seu projeto dc

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>BO SPORTÍVO Sexta-feira, 17 de fevereiro de 194S Página T3 ¦¦¦¦¦:-!

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que será discutido no Congresso desa circular estão condensados de forma

Içados com vantagem na prática, todos os\s que a participação em três campeòna-

tem trazido à delegação brasileira. Pa-|be maneira nenhuma a C.B.D. aceitará

exiguo intervalo de 48 horas entre doisino foi forcnda a jogar na França em

ma tones com a Tchecoslovaquia. O in-¦no terá que ser agora dc 72 horas entre

partida.ínalistas em um turno inteiro ¦

Ito cebeder.se a fórmula de disputa dofniundial sofrerá uma profunda altera-f_<niirá o fator sorte na decisão do títuloEni ao invés de serem distribuídos emEliminatórias, o que* às vezes determinafto de um concorrente forte numa dasVi to permite a outro maio fraco, subir eatra chave <">s finalistas da "Coup" de|s ao que se espera, serão distribuidor,

quatro. Ao fim", os vencedores de cadofarão um turno inteiro, para a decisão

; campeão do mundo. Não se conhecer-ro. quais os paises que virão ao Brasilfculo em 1050 Mas considera-se como cer-.ação da Itália da Inglaterra, da Françr..

J da Espanha, da Hungria, da Suécia e dn{representante- da Europa: de Cuba. Mô-idos Unidos, da América do Norte, e osínêrica do Su. tendo como cabeças a Ar-' Uruguai.

.NIZACAO ADMINISTRATIVA TAO)RTANTE QUANTO O SCRATCH

pgente há qur supõe que resume-se nade um bom icratch o sucesso ou a boa

bais promotor de um campeonato. Mas atouc a organização administrativa de umfigura-se de tanta importância quanto aio scratch concorrente. Acreditamos mes-

anta importância, e de muito maior com-Hdgindo assim um esforço maior dos res-[.lõ seu controle.C.B.D. já está calculando bem o tra-

i'ai ter. tanto assim que é pensamentote Rivadavia, pensamento esse já trans-seus companheiros de diretoria, convidar

^ros da Comissão Organizadora, duas íigu-ieiras de reconhecida competência no as-do Cav. Atilie Barassi, presidente da Pe-

aliana, oue funcionou na direção do cer-liai de 1934 na Itália e colaborou com osio campeonato de 1938. e a do Sr. Pedro

jiperintendentc da Associação Uruguaia de;;uma das maiores capacidades do continen-iria de organização e controle de campeo-ros nomes posteriormente serão lembrados

¦omissão Organizadora, mas pode-se con-

Aqui está uma visão do que seta o "Estádio Municipal", do Rio de Janeiro, idealizado para.local do campeonatodo mundo de 1950. Um colosso de comodidade e de técnieu, com capacidade calculada para 150.000 pessoas. Apedra fundamental já foi lançada a vinte de janeiro último e os trabalhos de preparação do terreno estão cmandamento. Pelos cálculos feitos, o estádio, se não houver nenhum contratempo, ficará pronto para os jogosde footbal dois ou três meses antes da época em que será disputada a "Copa do Mundo de 1950.

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sl.emr donde lá c-r_o certas as inclusões do Cav. Barassi e do Sr. Mibelli.C, .a.*.'.'" u.'. setex oigani-íação, aliás o campeonato sul-americano de 1949que t,»:á ic:.* *.a.*.-i nqri no Brasi1., deverá constituir-se um bom "test"

par** a C»*» _>. »- campo de ação será vasto para experiências de ordemaçu•*.>:. ri «*»-i- d* obscivação das quais resultarão, por certo, largos eproveitosos ensinamentos para a Copa do Mundo. Futebolisticamente fa-lando, o sul-americano de 49 deverá ser um rigoroso treino de técnica deorganização, da C.B.D. para o campeonato mundial de 1950. hh

O SCRATCH VIRA' A SEU TEMPO

Quanto à formação do scratch brasileiro, que já está preo-cupando e afligindo muita gente, não há dúvida que as providen-

Chaves, Castello Branco e Rivadavia Corrêa Meyer, três homens sobre os ombros dos quais pesarão muito

-ponsabtKdades da organização do certame mundial de 1950. Tudo indica que até lá todos três estarão ffr-nos seus postos de superintendente, presidente do Conselho Técnico de Football e presidente da Confedera-Da experiência e da dedicação desses três baluartes cebedenses muito esperam os desportistas do Brasü e

de todos os países concorrentes

cias virão a seu tempo. A Confederação estáatenta para as suas responsabilidades c porisso mesmo já traçou o sen Calendário até1951, tendo por base o certame mundial de1950. Assim o campeonato brasileiro deste anofoi suprimido a fim de permitir um melhorpreparo para o scratch que terá de disputar osul-americano de janeiro cie 1949. Em com-pensação o torneio nacional será realizado em1949, no mês de novembro, prorrogando-so atéfevereiro de 1950 a fim de servir de base paraas observações da seleção que intervirá. na"Coup". Esse o principio assentado. Os de ta-lhes da estruturação do selecionado virão pos-teriormente, mas pode-se acreditar em que osensinamentos colhidos na preparação para ocertame de 1938 em muito servirão na fasevindoura.

CHEGARA' A NOSSA VEZ?

Em suma, até agora não se poderá exigirmais no que se refere ao campeonato do mun*-do de 1950 no Brasil. O essencial no momentoseria a atenção dos dirigentes nacionais sobreo grandioso acontecimento.

E essa atenção por enquanto não estáfaltando. Todos õs projetos, todos os planosestão sendo traçados, objetivando principal-mente o bom êxito da nossa representação iraCopa do Mundo. E isso já é o bastante. Porquehá muitos detalhes e providencias que só po-derão ser levados a efeito quando chegar ahora oportuna. Porque do contrario seria o co-locar-se a carroça adiante dos bois. Com aexperiência de três campeonatos e com c. me-lhoria do nosso football, sempre crescente, po-demos esperar algo da nossa figura no certa-me mundialpróximo. y-tf*»- ¦_-_-_-_-_ »

Chegará anossa vez deconseguir otitulo máxi-mo ? E' cia-ro que nãose poderáresponder apriori a essaindagação.

Mas é per-fe it am en tecabivel umagrande e s-pera nçanesse senti-do.

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Página 74 Sexta-feira, 77 de fevereiro de 1948 O GLOBO SPORTIVO I

DEPOIS DE UM PRIMEIRO TEMPO INDECISO, OS CARIOCAS-- CONSTRUÍRAM UM PLACARD DE QUATRO TENTO

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ran, especial para O uLOBO SPORTIVO) — ¦*o dos Campeões", o Vasco realizou mais uma iste o quadro do Municipal, de Lima. Os pe- ínte ao River Plate e ao Nacional, não conse- ¦ção. Em conseqüência não puderam fazerconfundiram argentinos e uruguaios. O Mu-

bora a exibição do quadro cruzmaltino não

SANTIAGO DO CHILE (De Ricardo SerProsseguindo na serie de vitorias no '-Tornei

grande partida, arrasando de forma incontemanos que tão boa figura haviam feito freguiram livrar-se do nosso sistema de marcaaquelas exibições de malabarismo que tantonicipal foi tolhido logo de inicio e muito f*mfosse perfeita, propiciou uma vitoria faciJ.

MAIOR RESISTÊNCIA NA FASE FINAL

O tempo primeiro evidenciou a grande disposição do peruanos para a luta. Algumasfalhas na defesa carioca e o desempenho irregular da ofensiva, não permitiram eu-i a fsuperioridade se evidenciasse de forma nítida. Todavia a qualidade superior posta emprática pelo esquadrão brasileiro foi refletida no marcador com a vantagem de umgoal, resultado de um potente tiro de Lelé aos 12 minutos iniciais.

UM SEGUNDO TEMPO DECISIVOJá a parte complementar do match mostrou um Vasco nitidamente mais agressivo.

Tal fato foi resultante da inclusão de Ismael na ofensiva, em substituição a Lelé, o quedeu mais impulso e agressividade aos ataques.

Tanto assim que. após uma llgeifa resis-tencia peruana, Friaça elevou a contagem.:Nessa altura, o triunfo já estava assegura-do, apertando o Vasco mais e mais, o cercoà cidadela de Suarez. Até aos 20 minutos oquadro cruzmaltino já estava ôenhor ab-soluto, com mais dois tentos conquistadospor Ismael, ficando daí para o final, com-pletamente à vontade em campo.A ATUAÇÃO DOS JOGADORES EM FOCO

A defesa do Vasco apresentou alguns se-nões. Danilo distribuiu mal e também mar-cou com deficiência, melhorando com o jcorrer do jogo. Wilson teve algumas falhase Jorge regular. Eli foi o mais*eficiente, sec,guido de perto por Rafanelli. Barbosa pou-co trabalho teve. Na linha. Friaça foi agrande figura. Aliás, o comandante vas-caino foi o mais eficiente de todo o quadro.Lelé trabalhou mais ajudando a defesi eIsmael, que o substituiu, muito agressivo.Chico e Maneca fracos, e Djalma bom.

O juiz White, terceiro chileno c:colhido ¦pelo Vasco, teve o mérito de não influir nobom andamento da partida. Errou em mui-tas oportunidades, mas sempre sem perigo ¦¦para o quadro prejudicado.

Os teams em campo foram os seguintes'.VASCO — Barbosa (Barqueta); Wilson e j

Rafanelli; Eli, Danilo e Jorge; Djalma,Maneca (Dimas), Friaça, Lelé (Ismael) eChico.

MUNICIPAL — Suarez; Cavadas e Pera-les; Colunga. Castiio e Celll (Ru::**>: Lo*renzo Mola (Navarrete). Mosquera iLopez),Drago, Guzman e Torres.

Todas as substituições foram feitas nosegundo tempo.

" 13—2 MILHÕES DE CRUZEIROS

' 20 — 2 MILHÕES DE CRUZEIROS

0RW00 GLOBO SPDiretores: Roberto Maiinho e Mario Rodrigues Filho. Gerente:Henrique Tavares, Secretario: Ricardo Serran. Redação, adminis-tração s oficinas: rua Bethencourt da Silva, 21, l.o andar. Rio deJaneiro, Preço do número avulso para todo o Brasil: Or$ 0,60. Asai-

naturas: anual, Cr$ 30,00; semestral, Or$ 20,00

Chico não teve atuação desta-cada contra o Municipal, de U-ma. O ponteiro perdeu-se emmarchas e contra-marchas des-necessárias ao bom andamentotia peleja. Aí estão Friaça eManeca. O atual centro avantedos cruzmaltinos esteve emgrande evidencia contra os pe-ruanos, chegando a ser consi-derado o melhor jogador cmcampo, sendo inclusive o autorde três dos tentos conseguidospelo campeão carioca. JA Mane-ca não foi tão íeliz. Apesar detrabalhador incansável, o exce-lente meia atuou com altos ebaixos, melhorando, todavia, na

parte final do encontro.

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oletim do Conüté o .-t^co britânico,üo de curiosidade ou talvez para fazeralanço das possibilidades de cada paisoxima olimpíada fez um estudo das me-"períonnances"

de 1347 em todos os*s esportivos. Algumas modalldudcs10 olímpicas e foram incluídos, tambem.atos prolissionais. Podemos, talvcr..dar desta ou daquela indicação (a dc"l. por exemplo) mas a apreciação éop angulo inglês e, de qualquer manei-interessante. Torna-ss oportuno se-que apenas um atleta sul-amcrican »

Clatdo na lista.FOOTBALL — Uma sensacional in-ao tíe Prank Swlft. o mais popularceper inglês em 1947. Ele represen-su pais muitas vezes contra numero-

TOges continentais.B0:_ — Maicel Cerdan, «.ampeão eu-«os médios <à direita) aparece aqui

i*toXon ^aadifc. numa luta de dez*cm Chicago, embora o estoniano te—ocueado" três vezes o .esmurrado;3 no último round."p.G0LP — "Babe1" Didrickson, a mais«w atleta do mundo, aparece aqui le-™o o cami>eonato britânico de golfmu!hcres.

tiN_-S — **a° é surpresa para nin--jacK. Kramer que terminou o ano desressanao no profissionalismo, levan-nV5?eios ni»is taportaiites do ten-- rTÃU J<Vimbledon e Forest Hüls.cASaEiRAS — Alberto Triulsi, cara-«u-_entino e sul-americano dos 110suP^mT?a,rreiras (0 da esquerda i supe-wc > Hakan Lindman, campeão euro-^wtmte as olimpíadas de outubro em*ai^SEBAJ

¥• Tinha quo ser um^leacanr .airalmente. 5" ele TedCL™ R xíox, de Boston. Levantou

rican«Vft" consec««^*a. a coroa da IA-DISCO' FEMININO — O titulo cabe

à atleta soviética Nina Dumbad-yze, que bateu o "reeord" mundialfeminino do arremesso do disco.

— NATAÇÃO — As honrasmaiores vâo para a fabulosa na-dadora • holandesa N e 11 y vanVliet. Dos 25 "records" mundiaishomologados em setembro, nadamenos de des foram creditadosa essa grande estilista do "but-terfly". . : „

— CRICRET — Derus Comp-ton, idolo dos «fans1* britânicos,estabeleceu novos "records"'eclipsando as "performances'* dcJack Hobb (no século XVD eTom Haj-v.*ards, numa têmpora-da Dcriis marcou 3.518 runs.

10 — MOTOCICLISAÍO — VicDuggan "ás" australiano que

competiu na Inglaterra «m 1947 econquistou maior número de vito-r

U' — CORRIDA DE FUNDO — Ocampeão europeu da maratona, ofinlandês Mikko Hietanen aparecena fotografia após conquistar o ti-tulo de campeáo escandinavo, cmEstocolmo, derrotando os -ases*- daDinamarca, Noruega e Suécia. E*apontado como o provável campeãoolímpico da maratona de Londres. *

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Page 14: m i H IB - Coleção Digital de Jornais e Revistas da ...memoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1948_00492.pdf · "E por que eu nao fui multado ainda, nem expulso de campo? E ele já

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