lygia frança pereira xxv congresso brasileiro de psiquiatria 2007 – porto alegre simpósio do...

lygia frança pereira

XXV Congresso Brasileiro de Psiquiatria

2007 – Porto Alegre

• Simpósio do Departamento de Diagnóstico e Classificação em Psiquiatria (DDCP-ABP)

• Mesa-Redonda: Diagnóstico psiquiátrico: propósitos e contextos

• 1. Diagnóstico na atenção primária:

““Conceito de “morbidade ampliada” e Conceito de “morbidade ampliada” e diagnóstico multidisciplinar: uma diagnóstico multidisciplinar: uma

proposta de instrumento de registro na proposta de instrumento de registro na atenção primária em Saúde Mental”atenção primária em Saúde Mental”


Faculdade de Medicina da USPFaculdade de Medicina da USP

Centro de Saúde-Escola Prof. Centro de Saúde-Escola Prof.

Samuel Pessoa Samuel Pessoa

Programa de Saúde Mental Programa de Saúde Mental

LYGIA MARIA DE FRANÇA PEREIRALYGIA MARIA DE FRANÇA PEREIRAPriscila TakatsuPriscila Takatsu


ATENÇÃO PRIMÁRIA E ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE ATENÇÃO PRIMÁRIA E ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE MENTALMENTAL

contextoATENÇÃO PRIMÁRIAATENÇÃO PRIMÁRIA

• UBS tipo SILOSUBS tipo SILOS• Presença de “Presença de “especialistasespecialistas” e ” e

generalistasgeneralistas• Programação – recortesProgramação – recortes

– Saúde do Adulto; da Mulher; do Saúde do Adulto; da Mulher; do Homem; do Idoso; da JuventudeHomem; do Idoso; da Juventude

– Doenças CrônicasDoenças Crônicas– Saúde MentalSaúde Mental– Saúde BucalSaúde Bucal– ViolênciaViolência– Educação em SaúdeEducação em Saúde– Vigilância EpidemiológicaVigilância Epidemiológica

• Equipe de Saúde Mental na Equipe de Saúde Mental na porta de porta de entradaentrada– Acolhimento, avaliação e conduta Acolhimento, avaliação e conduta

para para 100% da demanda100% da demanda– Referências, encaminhamentos e Referências, encaminhamentos e

transferências possíveis dentro da transferências possíveis dentro da rederede


PROGRAMA DE SAÚDE MENTALPROGRAMA DE SAÚDE MENTAL

AÇÕES DE CUIDADOAÇÕES DE CUIDADO - - INSTRUMENTOS DE REGISTROINSTRUMENTOS DE REGISTRO

• ENFERMAGEM (6)ENFERMAGEM (6)

– RECEPÇÃORECEPÇÃO– ACOLHIMENTOACOLHIMENTO– ENTREVISTA DE RECEPÇÃOENTREVISTA DE RECEPÇÃO– ATENDIMENTO DE ATENDIMENTO DE

ENFERMAGEM (AE)ENFERMAGEM (AE)

• PSIQUIATRIA (5)PSIQUIATRIA (5)

– PRONTO ATENDIMENTOPRONTO ATENDIMENTO – CASO NOVOCASO NOVO– SEGUIMENTO INDIVIDUALSEGUIMENTO INDIVIDUAL

GRUPALGRUPAL

• PSICOLOGIA (3)PSICOLOGIA (3)

– PRONTO ATENDIMENTO PRONTO ATENDIMENTO – CASO NOVOCASO NOVO– CONSULTA PSICOLÓGICACONSULTA PSICOLÓGICA– SEGUIMENTO INDIVIDUALSEGUIMENTO INDIVIDUAL– GRUPAL GRUPAL

• TERAPIA OCUPACIONAL (1)TERAPIA OCUPACIONAL (1)

– PRONTO ATENDIMENTOPRONTO ATENDIMENTO– CASO NOVOCASO NOVO – SEGUIMENTO INDIVIDUALSEGUIMENTO INDIVIDUAL

GRUPAL GRUPAL


PROGRAMA DE SAÚDE MENTALPROGRAMA DE SAÚDE MENTAL propósito

Conceito de “morbidade ampliada” Conceito de “morbidade ampliada”

Atenção primária: Atenção primária: > abrangência e < profundidade> abrangência e < profundidade

Ampliado em relação ao diagnóstico de doença ou de transtornoAmpliado em relação ao diagnóstico de doença ou de transtorno

Inclui aspectos ligados:Inclui aspectos ligados:- ao ao sujeitosujeito (e como pensa e vivencia suas dores) (e como pensa e vivencia suas dores)- a seus “a seus “modos de andar a vidamodos de andar a vida” (e como lida com suas ” (e como lida com suas

vicissitudes)vicissitudes)- à à relação com o serviçorelação com o serviço (expectativa e possibilidades) (expectativa e possibilidades)

Ficha de Diagnóstico MultidisciplinarFicha de Diagnóstico Multidisciplinar

• Trata-se de um instrumento Trata-se de um instrumento único para cada prontuárioúnico para cada prontuário, renovado , renovado bi-anualmente e separado das fichas de Entrevista de Recepção, de bi-anualmente e separado das fichas de Entrevista de Recepção, de Caso Novo específicas e dos registros de seguimentoCaso Novo específicas e dos registros de seguimento

• O diagnóstico é realizado por O diagnóstico é realizado por profissionais de diferentes profissionais de diferentes disciplinasdisciplinas, em , em diferentes momentos e intervençõesdiferentes momentos e intervenções do fluxo do fluxo assistencial.assistencial.


Centro de Saúde-Escola Prof. Samuel Pessoa Centro de Saúde-Escola Prof. Samuel Pessoa Programa de Saúde Mental Programa de Saúde Mental

DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO MULTIAXIALMULTIAXIAL

EIXO I– Transtornos mentais EIXO I– Transtornos mentais (Capítulo V CID-10, exceto (Capítulo V CID-10, exceto F60-9 e F70-9)F60-9 e F70-9)

EIXO II– Transtornos mentais EIXO II– Transtornos mentais (Capítulo V CID-10, F60-9 (Capítulo V CID-10, F60-9 e F70-9)e F70-9)

EIXO III– Transtornos clínicos gerais EIXO III– Transtornos clínicos gerais (CID-10 , exceto (CID-10 , exceto Capítulos V e Z) Capítulos V e Z)

Código CID-Código CID-1010 HD/?HD/? Data/FluxoData/Fluxo

alteração HD alteração HD - Código - Código CID-10CID-10

Data/FluxoData/Fluxo

1- 1-

2- 2-

3-3-

4- 4-

5-5-

6-6-




EIXO IV - Problemas psicossociais e ambientais e EIXO IV - Problemas psicossociais e ambientais e CID-10 CID-10 – CÓDIGO Z– CÓDIGO Z

Problemas grau Cód Z

Data/fluxo

Alteração

Data/fluxo

1- com o grupo de apoio primário

2- relacionados ao ambiente social

3- educacionais

4- ocupacionais

5- relacionados à moradia

6- econômicos

7- com o acesso a serviços de saúde

8- com o acesso a benefícios de bem-estar social

9- legais/criminais

10- relacionados a condições pessoais presentes

OBS:




EIXO V - Avaliação global do funcionamentoEIXO V - Avaliação global do funcionamento

deficiência, dependência ou deficiência, dependência ou comprometimento funcionalcomprometimento funcional

graugrau Data/Data/fluxofluxo

AlteraçAlteraçãoão

Data/Data/fluxofluxo

1- física1- física

2- autocuidado2- autocuidado

3- tarefas domésticas3- tarefas domésticas

4- deslocamento4- deslocamento

5- trabalho5- trabalho

6- estudo6- estudo

7- lazer7- lazer

8- atividades sociais/comunitárias8- atividades sociais/comunitárias

OBS:



DIAGNÓSTICO IDIOGRÁFICO, PSICOLÓGICO E OCUPACIONALDIAGNÓSTICO IDIOGRÁFICO, PSICOLÓGICO E OCUPACIONAL

Diagnóstico Idiográfico Diagnóstico Idiográfico

Concepção de doençaConcepção de doença

Expectativa em relação ao Expectativa em relação ao serviçoserviço

Fatores de resiliênciaFatores de resiliência

Avaliação psicológicaAvaliação psicológica

Avaliação terapêutico-ocupacionalAvaliação terapêutico-ocupacional



DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO MULTIDISCIPLINARMULTIDISCIPLINAR

MultiaxialMultiaxial::– Engloba as variáveis do CID-10; do DSM-4 e do IGDA, à Engloba as variáveis do CID-10; do DSM-4 e do IGDA, à

exceção da “qualidade de vida”exceção da “qualidade de vida”– Eixo IV: 1 a 9 (DSM-IV) e 10 (IGDA)Eixo IV: 1 a 9 (DSM-IV) e 10 (IGDA)– Nos eixos IV e V, a avaliação dos graus de intensidade (0: não Nos eixos IV e V, a avaliação dos graus de intensidade (0: não

se aplica; -: ausente; +: leve; ++: moderado; +++: grave) é se aplica; -: ausente; +: leve; ++: moderado; +++: grave) é subjetiva (do examinador) e circunstancial. Isso pode implicar subjetiva (do examinador) e circunstancial. Isso pode implicar em alterações bastante freqüentes.em alterações bastante freqüentes.

IdiográficoIdiográfico::– Não corresponde exatamente aos conteúdos sugeridos no Não corresponde exatamente aos conteúdos sugeridos no

IGDAIGDA• Queixas, contexto e avaliação geral (item 1 )estão Queixas, contexto e avaliação geral (item 1 )estão

registradas em outros instrumentos do fluxoregistradas em outros instrumentos do fluxo• Optou-se por colher a “concepção de doença” no item 1Optou-se por colher a “concepção de doença” no item 1

– Somente a fala do usuário/familiar é registradaSomente a fala do usuário/familiar é registrada

Acrescentou-se uma avaliação Acrescentou-se uma avaliação psicológicapsicológica e uma avaliação e uma avaliação terapêutico-ocupacionalterapêutico-ocupacional


Centro de Saúde-Escola Prof. Samuel Pessoa Centro de Saúde-Escola Prof. Samuel Pessoa

Programa de Saúde Mental Programa de Saúde Mental

Estudo da Entrevista de Recepção (ER)Estudo da Entrevista de Recepção (ER)

Março de 2007; 100 % das ER; N= 53 entrevistados. Março de 2007; 100 % das ER; N= 53 entrevistados.

Distribuição segundo sexoDistribuição segundo sexo

9; 17%

44; 83%

homensmulheres



Estudo da Entrevista de Recepção (ER)Estudo da Entrevista de Recepção (ER) Março de 2007; 100 % das ER; N= 53 entrevistados.

Distribuição segundo faixa etária.

0

2

4

6

8

10

12

faixa etária

0 a 1112 a 2122 a 3132 a 4142 a 5152 a 6162 a 71> 72




Distribuição segundo origem do encaminhamento

32%

15%

53%

InternoExternoEspontâneo




Distribuição segundo concepção de doença – Distribuição segundo concepção de doença – a natureza do a natureza do sofrimentosofrimento

19; 32%

11; 19%6; 11%

5; 9%

5; 9%

2; 4%

1; 2%

4; 7% 4; 7%

nervosodiagnósticoevento recenteproblemas relacionaiscaracterísticas pessoaisquer saberhistória de vidaoutrasnão sabe



Estudo da Entrevista de Recepção (ER)Estudo da Entrevista de Recepção (ER) concepção de doença – a natureza do concepção de doença – a natureza do

sofrimentosofrimento

• AnsiedadeAnsiedade (19) (19)– Nervosos; Nervosos; estresseestresse; muita angústia; ; muita angústia; preocupadapreocupada

• DiagnósticoDiagnóstico (11) (11)– depressão,; depressão,; pânicopânico; tique; tique

• Evento de vida recenteEvento de vida recente (6) (6)– susto durante assalto em 2006; susto durante assalto em 2006; derrame há 2 mesesderrame há 2 meses; acha ; acha

que é da cirurgia na cabeça feita quando teve o AVC; que é da cirurgia na cabeça feita quando teve o AVC; marido faleceu há 1 mêsmarido faleceu há 1 mês; morte da mãe há 2 meses e ; morte da mãe há 2 meses e cirurgia de vesícula; cirurgia de vesícula; dificuldades financeirasdificuldades financeiras

• Problemas relacionaisProblemas relacionais (5) (5)– relaçionamento conjugal ruim há 9 anos; relaçionamento conjugal ruim há 9 anos; separação do separação do

companheirocompanheiro; muitos filhos, mãe doente; ; muitos filhos, mãe doente; comportamento comportamento do marido que sai com outrasdo marido que sai com outras; sente-se muito só; a filha é ; sente-se muito só; a filha é desobediente e o pai do neto está presodesobediente e o pai do neto está preso..

• Não sabeNão sabe (4) (4)



Estudo da Entrevista de Recepção (ER)Estudo da Entrevista de Recepção (ER) concepção de doença – a natureza do concepção de doença – a natureza do

sofrimentosofrimento

• Características pessoaisCaracterísticas pessoais (5) (5)– acha-se tímida, quieta, quase não fala; acha-se tímida, quieta, quase não fala; rebeldia (segundo a rebeldia (segundo a

mãe)mãe); algo dentro de si, ; algo dentro de si, só quer ficar isoladasó quer ficar isolada; insatisfeita ; insatisfeita desde a adolescência; nervoso, ansiedade, sempre foi assimdesde a adolescência; nervoso, ansiedade, sempre foi assim

• Quer saberQuer saber (2) (2)– não sabe se é normal, sente vergonha de dizer que ouve não sabe se é normal, sente vergonha de dizer que ouve

vozes; vozes; quer saber o que é issoquer saber o que é isso

• História de vidaHistória de vida (1) (1)– trabalhou muito desde pequena e sua mente foi piorando trabalhou muito desde pequena e sua mente foi piorando

• OutrasOutras (4) (4)– não sabe, mas se começa a falar, começa a se coçar até não sabe, mas se começa a falar, começa a se coçar até

machucar; machucar; sempre tomou calmante (diazepam) e fluoxetina sempre tomou calmante (diazepam) e fluoxetina de uma amigade uma amiga; não acha que tenha um problema, a ; não acha que tenha um problema, a namorada o acha deprimido; namorada o acha deprimido; acha que é psicológicoacha que é psicológico



Estudo da Entrevista de Recepção (ER)Estudo da Entrevista de Recepção (ER) Distribuição segundoDistribuição segundo concepção sobre concepção sobre resiliênciaresiliência

12; 19%

11; 18%

11; 18%

9; 15%

7; 11%

5; 8%

3; 5%4; 6%

religiãonada ou não sabe dizeratividade e lazerrelações interpessoaistrabalhovivência psíquicaisolamentooutras



Estudo da Entrevista de Recepção (ER)Estudo da Entrevista de Recepção (ER) Concepção sobre resiliênciaConcepção sobre resiliência

• ReligiãoReligião (12) (12)– antes ia à igreja; antes ia à igreja; religiãoreligião (evangélica); a religião evangélica; (evangélica); a religião evangélica;

DeusDeus; a igreja; vai à igreja universal; Igreja Mundial do Poder ; a igreja; vai à igreja universal; Igreja Mundial do Poder de Deus; de Deus; IgrejaIgreja evangélica; Igreja Assembléia de Deus; evangélica; Igreja Assembléia de Deus; grupo grupo de jovensde jovens da igreja pentecostal; Igreja batista; da igreja pentecostal; Igreja batista; é católico e é católico e não se suicidou há 7 anos por acreditar que seja erradonão se suicidou há 7 anos por acreditar que seja errado

• Nada ou não sabe dizerNada ou não sabe dizer (11) (11)

• Atividade/ lazerAtividade/ lazer (11) (11)– pintar; pintar; viajar para o interiorviajar para o interior; fazer caminhada; ; fazer caminhada; brincar na brincar na

ruarua; sair p´ra dançar; ; sair p´ra dançar; estudarestudar ; faz esteira; ; faz esteira; fazer bijouteriasfazer bijouterias; ; vai fazer hidroginástica; vai fazer hidroginástica; fazer cursosfazer cursos; passeia com a cachorra; passeia com a cachorra

• Relações interpessoaisRelações interpessoais (9) (9)– família unida e tem amigos; família unida e tem amigos; um filhinho de 1 ano e 8 mesesum filhinho de 1 ano e 8 meses; ;

amigas e patroa; amigas e patroa; os filhosos filhos; ficar junto com o marido e o filho; ; ficar junto com o marido e o filho; os conselhos da mãeos conselhos da mãe; a comadre que não a deixa sozinha; ; a comadre que não a deixa sozinha; amigosamigos; companhia e apoio dos amigos; companhia e apoio dos amigos



Estudo da Entrevista de Recepção (ER)Estudo da Entrevista de Recepção (ER) Concepção sobre resiliênciaConcepção sobre resiliência

• TrabalhoTrabalho (7) (7)– trabalhar na cantina da filhatrabalhar na cantina da filha tem ajudado muito; cuidar tem ajudado muito; cuidar

de uma criança de 3 anos na casa onde trabalha há 18 de uma criança de 3 anos na casa onde trabalha há 18 anos; anos; trabalhar: com esforço conseguetrabalhar: com esforço consegue; trabalho; ; trabalho; trabalhar fora de casatrabalhar fora de casa; trabalhar; bicos na Rua ; trabalhar; bicos na Rua Theodoro SampaioTheodoro Sampaio

• Vivência psíquicaVivência psíquica (5) (5)– só pensar nos outros “esquece da gente”; só pensar nos outros “esquece da gente”; tenta não por tenta não por

na cabeçana cabeça, não pensar; , não pensar; quando chora sente alívio, pois quando chora sente alívio, pois não pode descontar em todo mundonão pode descontar em todo mundo; perder a noção do ; perder a noção do tempo porque fica muito atrapalhada com a rotina; tempo porque fica muito atrapalhada com a rotina; conversa consigo mesmaconversa consigo mesma

• IsolamentoIsolamento (3) (3)– ficar trancada dentro de sua casa; ficar trancada dentro de sua casa; só se sente bem só se sente bem

quando fica sozinhaquando fica sozinha; silêncio; silêncio• OutrosOutros (4) (4)

– medicaçãomedicação; fumo; ; fumo; fumarfumar; quando fica sem ir trabalhar; quando fica sem ir trabalhar


[email protected]@usp.br

lygia frança pereira xxv congresso brasileiro de psiquiatria 2007 – porto alegre simpósio do...

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