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Luís Carlos Origa de Oliveira Transmissão em Corrente Contínua ( Módulo 1 )

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Page 1: Luís Carlos Origa de Oliveira · 2013-03-13 · Edison vislumbrou os Estados Unidos inteiro utilizando o seu sistema de geração e iluminação, fato este que lhe rendeu uma renda

Luís Carlos Origa de Oliveira

Transmissão em Corrente Contínua

( Módulo 1 )

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Os sistemas em CA e CC - Protagonistas

Thomas A. Edison (1847-1931)

Nikola Tesla (1856-1943)

Americano, grande inventor do século 19. Baseava-se muito no

processo de tentativa e erro para desenvolver seus projetos,

ignorando a teoria. Desenvolveu vários dispositivos que influenciaram

a vida humana em todo o planeta.

Nascido no Império Austro Húngaro, atualmente pertencente à Croácia.

Desde sua infância, destacou-se pela descomunal inteligência e

criatividade exacerbada. Inventor nato e detinha um grande

conhecimento teórico.

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Edison vislumbrou os Estados Unidos inteiro utilizando o seu sistema de geração e iluminação, fato

este que lhe rendeu uma renda incalculável.

J. P. Morgan

Em 1882, já com grande aceitação e financiado pela grande empresário J.P. Morgan, Edison

desenvolveu todo um sistema de geração e distribuição de Corrente Contínua para iluminação

pública da cidade de Nova Iorque, primeira no mundo a substituir o antiquado método de

iluminação a gás, por energia elétrica.

Primeiros Sistemas em CC

Thomas Edison

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A ameaça da CA

Nikola Tesla

Tesla, trabalhando na França conheceu Charles Batchelor que encantado com seu brilhantismo

recomendou-o a Thomas Edison com a carta de apresentação: “I know two great men, one is you

and the other is this young man”.

Surgiu então a oportunidade de explicar ao seu chefe sobre a Corrente Alternada. Recebeu críticas

severas de Edison que classificou a CA como perigosa e ainda sustentava que na América já estava

sendo implantada a CC. Começaram aí as desavenças entre ambos.

Tesla demitiu-se e em menos de três anos já tinha registrado diversas patentes em aplicações de CA.

A teoria da CA encantou George Westinghouse, que viu oportunidade de lucrar neste campo.

Ofereceu emprego a Tesla em sua empresa a Westinghouse Electrical Company. A batalha CA x CC

começava a ser travada.

G. Westinghouse

Como reconhecimento acadêmico, foi convidado a participar da AIEE (American Intitute of Electrical

Engineers), atual IEEE.

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A Batalha dos Sistemas

Edison Westinghouse Tesla

X

Corrente Contínua Corrente Alternada

embate decisivo foi no processo licitatório para escolha do sistema de geração e distribuição de energia

elétrica de Niagara Falls para alimentar a cidade de Buffalo situada a 40 km de distância;

Morgan

Westinghouse Company ganhou com um orçamento substancialmente inferior (1890).

A primeira batalha foi vencida pela CA de Tesla

questões científicas envolvidas nessa disputa favorecia da CA;

para desqualificar o uso da CA, os defensores da CC se apoiavam na demonstração dos perigos oferecidos

pelo uso da CA;

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A transmissão da Energia Elétrica

A potência transmitida é proporcional ao produto da tensão pela corrente elétrica

Fonte de Energia

Consumo Transmissão

Parte da potência transmitida é dissipada na forma de calor

S = V.I

P = R.I 2

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Estratégia na Transmissão da Energia Elétrica

V.I

S

R.I2 R.I2

V.I Controle do Nível da

tensão de transmissão

. corrente menor

Redução das perdas

na transmissão

Tensão no gerador

. limite de isolamento do gerador

Perdas elevadas

na transmissão

Potencia disponível na geração

C V.I Uso final Controle do nível

para uso final

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Fundamentos para a Transmissão em CA

Geração com forma

de onda senoidal

Derivadas e integrais

são funções senoidais

“Transformador”

Adequação dos níveis de tensão

Faraday / Maxwell

1864

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A transmissão da Energia Elétrica

V.I

S

R.I2

Controle do Nível da tensão de transmissão . Inviável de CC até a década de 50

. Possível em CA com o uso de transformadores

Redução das perdas na transmissão . Rca > Rcc (efeito pelicular)

. Para a mesma corrente I, as perdas em CC são menores.

Potencia disponível na geração

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A Hegemonia do Sistema em CA

Constituição básica de um sistemas de transmissão em CA

1890

1950

60 anos

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Marco histórico : 1958 ( chaves eletrônicas baseadas em semicondutores dopados – silício).

Três grupos:

Diodos : o estado de operação é controlado pelo circuito de potência.

Tiristores : condução através de um sinal de controle + polarização direta

bloqueio é feito pela interrupção da corrente no circuito de potência.

Chaves Controladas : conduzem e bloqueiam através de sinal de controle.(GTO, MOSFET, IGBT, MCT)

Chaves Eletrônicas

Característica V x I do Tiristor

CONDUÇÃO : Vak > 0 e Ig 0

BLOQUEIO : Id < Ih

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Transmissão em Corrente Contínua - HVDC

HVDC

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Linhas de Transmissão em CA e CC

Capacidade de Transmissão / Comprimento da Linha

Transmissão CC : não tem restrições técnicas que limitam o comprimento da linha

Transmissão CA : necessidade de compensação reativa série e paralela

Ex: em 1.500 Km de linha, o sistema HVDC perde menos de 8% da sua potência, enquanto o sistema de

corrente alternada pode perder até 25%.

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MESMA CAPACIDADE DE TRANSMISSÃO

cacc II

Transmissão aérea:

Condutores iguais:

13

512

3

2

ca

ca

ca

cc

Tca

Tcc

P

P

P

P

P

P ),(

Potência por pólo:

Mesma cadeia de isoladores:

Potência Ativa por fase:

Relação de Potência totais (cos = 0,94):

cacc VV 2

cccccc IVP coscacaca IVP

coscoscos

22

caca

caca

caca

cccc

ca

cc

IV

IV

IV

IV

P

PRelação de potências:

Nestas condições tem-se:

HVDC - Viabilidade Técnica e Econômica

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• MESMA CAPACIDADE DE TRANSMISSÃO em HVDC COM: • 2/3 do número de isoladores • 2/3 do comprimento total dos condutores • Secção transversal menor • Estruturas mais simples • Perdas menores ( efeito pelicular )

Distâncias de Transmissão Críticas:

Linhas Aéreas : 300km < D < 600km

0pção economicamente atraente para transmissão

de grandes blocos de energia a longas distâncias

HVDC - Viabilidade Técnica e Econômica

CC

CA

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• TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

• 70 % a 80 % dos custos unitários decorre das linhas de transmissão; • Não há tecnologia mais econômica que outras para todos os níveis de potência a ser transmitida; • As perdas são determinantes nos estudos econômicos.

HVDC - Viabilidade Técnica e Econômica

• COMITÊ DE ESTUDOS 38 DO CIGRÉ

• Entre 1000 e 1500 km e acima de 7 GW a transmissão CC é a mais indicada

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Distâncias de Transmissão Críticas:

Cabos : 30km < D < 50km

•Transmissão por cabos:

Travessias marítimas

Zonas urbanas congestionadas

Suportabilidade de tensão -CA 100 kV / cm

-CC 300 kV / cm

Energia reativa em CA: -3000 kVar / Km ( à 220 kV)

( CC dispensa compensação )

HVDC - Viabilidade Técnica e Econômica

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Sistema HVDC : 20 MW, 200 A ,100 kV

HVDC – Uma referência Histórica

Primeira transmissão HVDC: interligação da ilha de

Gotland com o continente sueco, à 96 km.

Sala das válvulas dos conversores

tipo arco-a-mercúrio de 6-pulsos

Após a construção de várias linhas experimentais ...

Entrou em operação comercial em 1954

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Interconexão de sistemas CA com freqüências diferentes (elo assíncrono)

50Hz / 60Hz – Back to back 50Hz / 60Hz – linha CC

Transmissão a longa distância (aérea) e transmissão por cabos

Conexão ao SIN (BR- 2500 Km) Itália – Grecia (40km) Pacific intertie (USA -1360 km )

HVDC – Aplicações Típicas

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Histórico:

1950 - Operação experimental ( URSS) linha aérea 113 Km, 30 MW, 200kV, vapor de mercúrio.

1954 - Primeiro sistema HVDC operando comercialmente, interligando ilha de Gotland ao continente

1960 – Tiristores de potência disponibilizados comercialmente.

1962 – Nova Zelândia 600MW, 250kV, 567 Km (aérea)+ 38Km (cabo) , vapor de mercúrio.

1970 – USA Pacific Intertie 1440 MW, 400kV, 1354 Km (aérea), vapor de mercúrio.

1975 _ Inglaterra Kingsnorth 640 MW, 266kV, 82 Km, (subterrâneo)- vapor de mercúrio

1975 – Cabora- Bassa ( Africa do Sul) , 960MW, ±266kV, 1410Km (aérea), tiristores

1977 – Noruega/Dinamarca , 500MW, 250 kV, 100Km(aérea) + 130Km(cabo) – tiristores

1983 – Brasil – sistema Itaipú ( Elo Acaray) 6300MW, 600kV , 800 Km (aérea) - tiristores

Várias aplicações:

Europa América do Norte América do Sul África Ásia

Evolução do HVDC no mundo

145 projetos HVDC encontram-se em andamento em todo o mundo

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Escoamento da Energia Gerada

Objetivos:

Atender a demanda da região SUL e SUDESTE

Acesso ao sistema interligado nacional (SIN)

Alternativas para a Transmissão:

Sistema em CA convencional

Sistema em CC ( HVDC)

Sistema Híbrido CA e CC

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Alternativas para Transmissão

Alternativa CA

Sistema CA : 756kV (3 e 4 circuitos)

Sistema CA : 500 kV (4 e 5 circuitos)

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Alternativas para Transmissão

Alternativa CC ( HVDC )

Sistema CC : ± 600 kV (2 e 3 bipolos)

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Alternativas para Transmissão

Alternativa Híbrida

Sistema CC : ± 600 kV (1 e 2 bipolos)

Sistema CA : 500 kV (2 e 3 circuitos)

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Comparação das Alternativas

PREMISSAS: • Investimentos com estruturas, cabos , isoladores, etc.;

• Investimentos com compensação reativa;

• Investimentos em subestações;

• Custo das perdas técnicas;

• Custos de manutenção;

• Confiabilidade e flexibilidade operacional ;

• Impacto ambiental.

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Interligação CC das usinas de Jirau e Santo

Antônio ao Sistema Interligado Nacional (SIN)

Dois bipolos CC (2x3150 MW ±600 kV) para Interligar as

subestações Coletora Porto Velho (RO) e Araraquara (SP)

com extensão aproximada de 2375 km

Dois back-to-back (2x400 MW)

Alternativa Escolhida

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V+ polo positivo

polo negativo V-

Tiristores – chaves eletrônicas

Estrutura retificadora trifásica - ponte ( ponte de “Greatz” )

Vd = V(+) – V(-) Tensão terminal

Lado CC Lado CA

Processo de Retificação e Inversão

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Associação série: - suportabilidade de tensão reversa - equalização estática - dv/dt ( amortecedores ) - di/dt Associação paralela:

- suportabilidade corrente direta

Válvula de Tiristores ( Arranjo básico )

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A Estação Conversora ( Arranjo básico )

Arranjo elétrico em 12 pulsos Edificação típica para 12 Pulsos

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Válvulas quádruplas

Válvulas de Tiristores

Válvula Quádrupla

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Estação Conversora: Instalação Típica

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Estação Conversora: Instalação Típica

Linha CA

Linha CC

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SISTEMA DE TRANSMISSÃO CC –HVDC

02 bipolos com 8 pontes/estação

02 Linhas CC com 815 Km e 795 Km

Potência total Transmitida : 6300MW

Tensão terminal CC : 600kV ( 2 bipolos)

Corrente Nominal CC : 2,61kA

Potência total instalada : 12600 MW

9 unidades geradoras 823,5 MW (50Hz)

9 unidades geradoras 737 MW (60Hz)

ITAIPUBINACIONAL

Complexo Itaipu ( Conceito )

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-Cada módulo (gaveta) : 3 tiristores

-Módulos por válvula: 16 x 2 = 32 módulos

-Total série por válvula : 32 x 3 = 96 tiristores

-Total por válvula quádrupla : 96 x 4 = 384 tiristores

-Total por ponte (12 pulsos) : 384 x 3 = 1152 tiristores

-Total por bipolo (8 pontes): 1152 x 8 = 9216 tiristores

-Total por estação (2 bipolos ): 9216 x 2 = 18432 tiristores

-Total no sistema ( 2 estações): 18432 x 2 = 36864 tiristores

Complexo Itaipu ( Bipolos e Válvulas de tiristores )

Válvulas Quadruplas

Tiristor YST-45

Estação Conversora Bipolo 01

Total de Tiristores no HVDC

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