lore de lordran - edição definitiva

65
Lore de Lordran 1ª Temporada

Upload: gakuma

Post on 06-Apr-2016

239 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Lore de Lordran

1ª Temporada

@gakuma

Todo o material compilado aqui é baseado em diversas teorias que formulei em minhas jornadas por Lordran e

pela internet, sinta-se livre para entrar em contato comigo e desacreditar qualquer uma delas.

"A well designed world could tell it's own story in silence"

"Um mundo bem desenvolvido pode contar sua própria história em silêncio" (tradução livre)

Hidetaka Miyazaki - Diretor de criação de Dark Souls.

Em 2011, quando Dark Souls chegou ao mercado, centenas de milhares de players pelo mundo afora ficaram confusos. O game, logo depois de uma cena maravilhosa em computação gráfica, lançava os players em um mundo cruel sem dizer muito do que estava acontecendo.

É característica inerente ao ser humano o desejo de trespassar obstáculos, mesmo que impossíveis, a primeira vista. Não a toa Dark Souls, impiedoso com jogadores casuais, se tornou o maior sucesso de vendas da From Software, e um verdadeiro fenômeno cultural.

Em todas as qualidades de Dark Souls está o mundo ao redor do jogador e a forma como ele foi “montado”, com pistas aqui e ali que sussurram a história, nunca lhe dizendo qual é o caminho (ou causa) certa.

Com mais de vinte horas de jogo, resolvi pesquisar mais sobre o lore, e para a minha surpresa, existem muitas fontes pela internet. Algumas dezenas em textos, fóruns, e uns poucos vídeos no You Tube.

O material que você lerá aqui, é resultado das três ou quatro vezes que terminei o jogo, diversas pesquisas em diversas fontes e a minha interpretação da história.

Encorajo que você que decidiu ler isso, não deixe de experimentar essa obra prima e, se sentir que teu argumento é válido, não deixe de me contestar.

Mas vamos pelo começo.

No início de tudo, na Era Ancestral, o mundo era cinza e além das árvores colossais que sustentavam o mundo, haviam apenas os dragões ancestrais.. . Criaturas imortais com escamas como rochas que dominavam o mundo

Então as quatro grandes almas foram encontradas, as Lord Souls.

Uma por Nito, o primeiro dos mortos.. . Uma pela Bruxa de Izalith, e suas filhas do caos.. . Uma por Gwyn, Lorde da luz do sol e seus cavaleiros.. . E outra, uma alma negra (a Dark Souls do tí tulo) pelo pigmeu furtivo, pai da humanidade, o qual nunca mais se ouviu falar.

Com essas almas, os "deuses" partiram em combate contra os dragões ancestrais.

Gwyn arrancou as escamas dos dragões com seus raios, as feit iceiras de Izalith criaram colossais tempestades de chamas derrubando as árvores que serviam de alimento/abrigo aos dragões ancestrais e Nito l iberou um miasma de morte e doença.

Com a ajuda de Seath, o dragão albino, que traiu sua própria raça, os dragões ancestrais foram destruídos, dando início a Era do Fogo.

Mas o fogo, uma hora apaga, e quando a chama começou a dançar na escuridão, a Bruxa de Izalith, madrinha da piromancia, tentou criar uma segunda chama. Util izando-se de todo seu conhecimento, poderes e a sua grande alma, cercada de suas filhas e fi lhos, ela começou o ritual. Mas em Dark Souls não existe esperança ou histórias felizes.

A Bruxa perdeu o controle da chama. Suas fi lhas e fi lhos foram mutados em demônios de chamas, fúria e dor. Ela própria, se tornou um berço de demônios. Libertando um inferno que engoliu o reino de Izalith e povoou Lordran com poderosos demônios.

Vendo o resultado das ações da Feiticeira, não restou nada ao Lorde da Luz a não ser queimar sua própria alma na primeira chama para prolongar a Era do Fogo, a Era dos deuses. Ao menos por mais algum tempo.

Mas antes disso, a maldição dos Undeads, os não-mortos, veio. E com ela, o sinal negro. Um sinal de que a Era das trevas se aproxima. Um sinal de que a alma negra, distribuída pelo Pigmeu Furtivo à humanidade, estava voltando.

Após a abertura que nos apresenta à esse mundo rico, nos vemos em uma cela e tão logo à deixamos, salvo o cavaleiro de Astora que encontramos no Undead Asylum e aquele sentado próximo à fogueira, em Firelink Shrine, não encontrávamos ninguém mais ali pela primeira hora que nos dissesse qualquer coisa sobre o mundo e o que estava acontecendo por

ali .

O cavaleiro sarcástico de Firelink Shrine nos dizia que

se tocássemos dois sinos, algo interessante aconteceria. Mas o que? E por que?

Um sino acima, outro abaixo.

Com essa breve introdução, uma base necessária a qualquer um que queira entender o que está acontecendo em Lordran, e as histórias tristes que cercam todo o reino, no primeiro capítulo da nossa série, explicarei um pouco sobre o Dragão albino, Seath.

O Dragão que a tudo traiu.

Depois de uma hora em Lordran e passarmos por um javali coberto em uma armadura metálica, alguns cavaleiros bastante rápidos e perigosos,

um guerreiro em armadura negra completa, chegamos ao segundo piso da catedral, onde um mago cercado de mortos vivos tenta nos estripar. Não demora até que enfrentemos as gárgulas e depois de algumas surras, às derrotemos.

O sino é tocado e iniciamos a decida natural até o subsolo de Lordran, até Blight Town, até o segundo sino.

Dependendo do caminho que seguirmos até Blight Town podemos, eventualmente chegar a Darkroot Basin e encontrar um caminho árduo por entre golens de cristal e uma Hydra colossal apenas para descobrir que o caminho até o sino não era por ali.

E assim vamos avançando por Lordran, sem entender muito do que está acontecendo. Trocando um item por outro, olhando as estatísticas, um anel, uma espada, um escudo, um pedaço de armadura. Pegando o que podemos encontrar em corpos espalhados pelo cenário.

Então chegamos aos Arquivos do Duque, acessível apenas depois de encontrar a Lord Vassel, depois de diversas horas, humanidades e almas perdidas pelo caminho. Recepcionando-nos na entrada dos arquivos, dois javalis cobertos por armadura metálica, e então, pouco mais a frente, um mago de armadura exatamente igual ao que enfrentamos na catedral. Ambos os inimigos encontrados apenas nestes dois cenários. Coincidência?

Continuamos até que, depois de algum tempo, encontramos a armadura desses magos. Depois de enfrentar estes inimigos apenas em dois pontos do mapa, tão específicos, e acompanhados de outro inimigo, também encontrado sob as mesmas condições. Iniciamos a leitura mais atenta das descrições dos itens da armadura.

Na descrição do capacete, menciona-se que os seis olhos são para compensar a falta de visão do mestre, Seath, o dragão albino sem escamas que traiu seus pares, os dragões ancestrais.

Sim, vimos Seath na abertura, sobre uma pilha de corpos de dragões.

Na descrição de outra parte da armadura, a menção de que estes magos, são os "sequestradores" de Seath. Captores de donzelas, jovens, por toda Lordran para as pesquisas de seu mestre.

Então, conforme progredimos nos arquivos do Duque, chegamos a base de uma biblioteca onde encontramos bizarras criaturas cobertas por tentáculos, as Pisacas. Essas criaturas, perigosíssimas, nos atacam assim que nos aproximamos, salvo por duas, que parecem nos evitar, mesmo que às ataquemos.

Pisacas

Estas não nos atacam de maneira nenhuma. Ao contrário, parecem parecem chorar. Por quê?

Em nossa primeira jornada por Lordran, temos o instinto de matar tudo que se move. Lordran é uma terra que não perdoa erros, então, atacamos antes de mais nada.

Assim que essas duas últ imas Pisacas morrem, cada uma deixando um "Milagre", as magias de luz, utilizadas pelos servos e servas da luz. Congratulações, você acabou de matar duas servas da luz.

Duas servas bastante poderosas, já que conseguiram se manter sem perder o controle mesmo quando você as atacou e, possuíam um milagre que era ensinado apenas as servas pessoais de Gwynevere, fi lha de Gwyn.

Frutos das experiências de Seath, dos magos seqüestradores, o qual encontramos na catedral.

Diabos, mas até onde vai a influência de Seath, e como descobrir isso? Não podemos ler os l ivros nas prateleiras dos arquivos do Duque. Não existem personagens dispostos a conversar a esmo.

Seath, segundo Big Hat Logan, foi o avô de toda a magia do mundo, tendo criado ele a magia que se util iza de almas. Como pode ser observado em seus arquivos, no castelo dado a ele por Gwyn, pela traição dos demais da sua raça, os cristais tomaram conta de boa parte da construção, ocupam ainda mais lugares onde Seath permanece por mais tempo, e em sua cova, no fundo da montanha, formam um dos cenários mais belos (e perigosos) do jogo.

É seguro afirmar que Seath criou as magias relacionadas aos cristais, dadas todas essas evidências, e as descrições dos golens de cristal, que teriam sido criados por Seath em suas experiências. Encontramos o colar da princesa Dusk, logo na entrada dos arquivos do Duque, em um golem

de cristal e somente assim, atraímos a atenção de Manus, para que nos leve ao passado.

Protegendo o acesso à Oolacile, está um golen de cristal dourado, variação mais forte do golem azul, comum. Bem como uma Hydra, e diversos golens comuns.

Este golem dourado, que protege o acesso à Manus e o tempo onde o Abismo em Oolacile ainda não havia sido controlado, mantém a Princesa Dusk cativa. Na certa por ordem de Seath. Mas por que ele estava com ela ali ainda? Teria o golem recém deixado Oolacile e estaria à caminho dos Arquivos do Duque?

Além destes seres, uma Moonlight butterfly, um ser colossal criado por Seath, que permanece à espreita, em Darkroot Garden. Próximo do túmulo de Artorias, o guerreiro

que enfrentou o Abismo e, mesmo havendo vencido, pereceu. O abismo que ficava ali, tantos séculos antes.

Mas por que essa proximidade de tantos agentes de Seath do Abismo? Seath é conhecido como o avô da magia, criador da magia convencional, uma direta troca de almas por poder.

Oolacile foi berço de magias poderosíssimas também, uma magia mais indireta, mais "aberta", como Dusk nos explica, tão logo libertemos ela.

Na certa, o pesquisador e criador de uma forma diferente de magia, teria interesse em conhecer a magia de tempos imemoráveis e a oportunidade disso, quando se apresentou, não pode ser perdida.

Será que Seath percebeu a oportunidade de acessar o passado e trazer o conhecimento mágico de Oolacile para o presente? Seria esse o intuito de sequestrar a princesa Dusk, manter o colar em seus arquivos e tantas forças na área de acesso a Oolacile?

Nem todos que terminaram sua jornada por Lordran encontraram a outra Hydra que existe no jogo.

Este segundo demônio de grande porte, é encontrado na base do mundo, próxima ao últ imo dragão ancestral vivo. Junto também das ostras devoradoras de homens, cujas variáveis azuladas podem ser encontradas na caverna de Seath, onde ele mantém o cristal que lhe dá a imortalidade.

As ostras devoradoras de homens não são encontradas em mais nenhum ponto de Lordran e ali, em Ash Lake, parecem estar em sua forma "natural" no banco de areia que nos leva ao último dragão ancestral, imortal.

Seath sabia deste dragão, é impossível que ele não soubesse já que, ou levou, ou reproduziu uma Hydra gigante em Darkroot Basin, da mesma forma que fez com as ostras devoradoras de homens, que protegem o seu cristal de imortalidade.

Assim como as Moonlight butterflies, as ostras e os golens protegem o cristal como um exército que guarda o que de mais precioso um Rei tem. No caso de Seath, sua imortalidade.

Seath traiu seus pares, ajudou os Lordes na destruição dos demais dragões ancestrais. Mas o que buscava? A imortalidade que não tinha, por não ter as escamas dos demais? Desde então, conseguiu o cristal de imortalidade, e nas boas graças de Gwyn, Lorde da Luz, se tornou Duque, com seu próprio castelo e servos.

E Gwyn? Teria sido traído? Havel, A Rocha, preso na torre, tão próximo a Hydra e golens de cristal , parece dizer o contrário. Trancado, preso naquela torre, sabe-se os Deuses por quanto tempo. Teria ele descoberto o que Seath tentava com a Hydra, o golem dourado e a Princesa Dusk? Ou as atrocidades no castelo dos horrores que Seath mantinha?

Não, Gwyn sabia, era impossível que, Anor Londo, tão próximo do castelo de Seath, não soubesse o acontecia ali. . .

Com a maldição dos não-mortos e o Dark Sign, o sinal da Alma Negra, talvez Gwyn olhasse para o outro lado, na esperança de que Seath resolvesse o problema, ou encontrasse uma forma de prolongar a Era do Fogo.

Não importa o que Gwyn esperava. Seath é um traidor em sua essência. Por isso transformou as duas servas de Gwynevere em Pisacas, as duas que deixam cair os milagres ensinados apenas às servas mais próximas da Deusa. Por isso Gwynevere deixou Anor Londo, medo. Medo do que Seath pudesse fazer, agora que seu pai havia feito a peregrinação à Primeira Chama.

O Senhor da Morte

“Com a Era do Fogo, criou-se a Era da disparidade... Calor e frio... Luz e trevas... Vida e morte... Gwyn e Nito.”

Quando Gwyn arrancou as escamas dos dragões ancestrais com seus raios, Nito, o primeiro dos mortos, liberou um miasma de morte e doença sobre os Dragões. Um golpe final, enquanto a Bruxa de Izalith destruiu suas Arch Trees, onde seus ninhos ficavam.

Você sabe o que é um miasma? Miasma é: "Uma emanação mefít ica originada de matéria pútrida, sendo causa de várias doenças endêmicas".. . Cadáveres exalam miasma.

A história de Nito se confunde com a história de todo o universo de Dark Souls.

Nos é dito na cena de abertura que Nito foi o primeiro morto, já que até a Era do Fogo, haviam apenas os dragões ancestrais e as arch trees, seres imortais e já aí temos a primeira dúvida.

Nito foi o primeiro ser vivo a morrer, quando entrou em contato com a Lord Soul? Ou foi o primeiro undead, o primeiro não-morto a entrar em contato com a Lord Soul.

De qualquer forma, Nito, visualmente um coletivo de mortos e morte, com a ascensão dos Lordes e as almas que encontraram no fundo da terra, "nasceu" como morte, e administra a morte em Lordran, desde a queda dos Dragões imortais. Assim como Lorde Gwyn, Lorde da Luz e vida, administra os vivos de Lordran, de Anor Londo, Nito, no fundo da Tumba dos Gigantes, além das Catacumbas, administra as trevas e morte. Uma relação necessária, criada com a Era do Fogo.

Não há como escapar disso, Gwyn sabia disso, não havia razão para não se aliar ao "deus" da morte, para derrotar os dragões. Mas como ficou essa aliança depois da derrota dos Dragões?

Gwyn busca de forma desesperada pelo prolongamento da Era do Fogo, as Fogueiras (bonfires) foram criadas e são mantidas pelas Firelink Keepers para alimentar a primeira chama de Humanidades. Irônico que encontremos o Ritual de Atiçar as Fogueiras (Rite of Kindling)  junto de Pinwheel, que roubou os poderes de Nito.

O Ritual das Fogueiras era de Nito? Por que o deus da morte t inha um ritual que potencializa as Fogueiras? Que amplia o poder da primeira chama?

Indo um pouco mais além, sou apenas eu, ou alguém mais vê semelhança entre a aura exalada por Nito, da aura exalada pelos fantasmas de Humanidades do Abismo, próximas à Manus, ou mesmo a descrição das Humanidades, que usamos para fazer a maldição dos não-mortos recuar? Pode ser o miasma. Mas o ataque de miasma dele, de área, capaz de eliminar tudo ao redor em apenas uma vez, parece bastante diferente daquela aura.

Rhea of Thorolund, e seus guarda costas, servos da Way of White, Religião ou Covenant, como preferir, de Gwyn, tem como o objetivo, recuperar o Rite of Kindling, como os demais não-mortos, dentro do clero. No entanto eles são encontrados depois do penhasco, onde foram traídos por Patches, na Tumba dos Gigantes, muito depois de Pinwheel, que tem o Ritual, quando chegamos à ele.

O grupo de expedicionários da Way of Light passou por Pinwheel sem enfrentá-lo? Pinwheel não tinha o Ritual quando eles passaram ali? Será que os usou para acessar a Tumba dos Gigantes e então roubou o Ritual?

E Leeroy? Onde o Paladino da Way of White se encaixa nisso?

O Paladino saiu antes mesmo de Rhea, de Anor Londo em busca do Ritual, em direção as trevas. Apesar de ser um humano, Leeroy contava com Grant, uma das mais poderosas armas abençoadas com dano celestial e mesmo com a maldição dos não-mortos, Leeroy avançou sem tomar conhecimento dos seus inimigos. Cada golpe, reforçando sua fé nos deuses, em Gwyn, o Lorde da Luz, enquanto as criaturas das trevas caíam aos seus pés, em pilhas de ossos.

Mas o intuito dele era destruir Nito, deus da morte e das trevas e recuperar o Ritual?

Então por que, logo depois de nos ajudar na batalha contra Pinwheel, ele nos ataca na entrada do lar de Nito? Estaria Leeroy tentando destruir o necromante que roubou o Ritual de Nito, e proteger Nito? Destruindo o sítio armado por cópias do necromante à entrada do lar de Nito. Ou ele apenas se tornou Hollow no caminho pelas trevas, sem Humanidade para alimentar sua sanidade e agora caça heróis incautos para tentar recuperar sua Humanidade?

Se Leeroy protege Nito, é por ordem do clero? Uma espécie de mútuo respeito e o entendimento da necessidade de existir trevas, para que a luz exista? Ou se aguarda na entrada do lar de Nito, peregrinou até ali por ordem do clero, acreditando estar em uma missão sagrada. Uma última pergunta, aquela que responde qualquer uma das anteriores. Gwyn manteve ou não sua aliança com o deus da morte?

Você optou pela religião de Nito, na Covenant dos Mortos?

Ainda caminhando pelas Catacumbas, em um cantinho bastante escondido em meio às trevas e todo aquele exército de esqueletos, existe um caixão, com a tampa aberta.

Entre nele e terá uma surpresa adorável, desde que tenha um olho da morte, ao menos.

Mas se você fizer isso, quando sair, se verá na toca de Nito, de cara com o Deus da Morte. E ele não vai te atacar. Por que?

Por que você mostrou sua fé e confiança na morte, um salto de fé em meio as trevas, e uma poderosa adição a Covenant que busca matar o máximo de pessoas possível.

No entanto, se você vier pela frente, destruindo tudo em seu caminho, inclusive o sítio das cópias de Pinwheel, não importará, ele vai tentar te destruir. Por que? Se você, em teoria, o libertou do sítio inimigo?

Por que você também precisou destruir Leeroy, servo de seu aliado para invadir seus aposentos. Nito está sobre sít io, mas não é estúpido.

"Always fear the flame, last you be devouer by it, and lose yourself. I would hate to see that happen again..." - Quelana."Sempre tema a chama, ou pode ser devorado por ela e se perder. Eu odiaria ver isso acontecer novamente..." (tradução livre)

Uma das responsáveis pela queda dos dragões ancestrais, a Feiticeira de Izalith, derrubou as arch trees com colossais tempestades de chamas, fundamentais para a manutenção da imortalidade dos mesmos, sem sabermos as razões.

A Primeira Chama está se apagando, diminuindo, dia após dia, para o desespero de Gwyn.

Além de Nito, que reunia Humanidades para alimentar a chama, e trabalhava no ri tual para atiçar as chamas, e Seath que fazia pesquisas (atrocidades) tão perto da casa dos deuses, de Anor Londo, o reino de Gwyn, sem qualquer restrição. A Feiticeira de Izalith também foi procurada por Gwyn, para tentar manter a Era de Fogo por mais tempo.

A Feiticeira de Izalith e suas filhas do Caos, praticantes e criadoras da Piromancia, na certa foram a primeira fonte de poder real que Gwyn procurou por ajuda.

Em sua arrogância, como de costume por aqueles que t iveram acesso as Lord Souls, a Feiticeira de Izali th, que mantinha o status de divindade na época, bem como Gwyn e Nito, tentou replicar a Primeira Chama, em uma chama de Caos. Mas o poder supremo da chama não podia ser controlado e tanto ela, quanto suas filhas, Izalith e toda Lordran pagaram pelo seu erro. Pela sua arrogância.

A bruxa tinha 7 filhas como nos é mostrado na abertura do jogo, tanto na criação e uso da piromancia, quanto no ataque às arch trees.

Quelana, mãe da piromancia - Criadora e mantenedora da arte da piromancia depois do desastre que ocorreu quando sua mãe tentou recriar a Primeira Chama.

Quelana pode ser encontrada antes do acesso ao lar de Quelaag (ao lado), se

tivermos conhecimento suficientemente alto em piromancia, se conversar com ela, Quelana pedirá que salve sua família, que extermine as aberrações que se tornaram.

Quelaag , que protege sua irmã mais frágil - Assim como a Fair Lady e Ceaseless Discharge, Quelaag sofreu um destino pior que a morte. Sofreu uma mutação da cintura para baixo que a transformou em um demônio de fúria e chamas.

A Fair Lady , irmã de Quelaag que sofreu um destino parecido, e ainda pior que a irmã – Também transformada em aranha da cintura para baixo, a Fair Lady não hesitou em sugar o veneno que corria pelas veias de Eingyi (ao lado), o piromancista do Grande Pântano. Mesmo contra a ordem da irmã mais velha, Quelaag.

Eingyi desde então, se tornou servo da Fair Lady, para mostrar sua gratidão. Ele inclusive admite ciúmes do Chosen Undead, caso use o anel que permite entender e conversar com a Fair Lady, uma vez que ele próprio, não pode.

Ceaseless Discharge , único membro masculino da família das chamas, e filho caçula de Izalith (segundo o próprio Miyazaki) - CD sofreu uma mutação horrenda e mantém o vale de acesso às Ruínas Demoníacas, e Izalith em chamas, bem como guardião, do corpo de outra filha da Feiticeira de Izalith, que não sobreviveu ao ritual da primeira chama.

Ainda segundo Miyazaki, no livro de designs que acompanha a edição de colecionador do game, a única fonte de conforto em sua existência eterna é o pensamento de que suas irmãs ainda olham por ele. Por isso, ele ataca com tanta fúria APENAS depois de pegarmos os trajes da Feiticeira, sob o altar.

Além desta filha que Ceaseless Discharge guarda, existe outra filha da Feiticeira de Izalith sem nome, que guarda a entrada da Bed of Chaos, a filha mais velha da Feiticeira de  Izalith como descrito no feit iço deixado por ela, assim que a eliminamos (Chaos fire whip).

Uma teoria bastante apoiada pelo mundo afora diz que, a Feiticeira de Izalith, naquela forma insetóide ao centro da Bed of Chaos (próxima página), reteve duas de suas fi lhas, as orbes em cada lado da Bed.

Outra teoria é de que o corpo que Ceaseless Discharge guarda, cuja descrição da roupa diz que é de Quelana, foi desovado pela própria Quelana, em sua fuga de Izali th, uma vez que encontramos Quelana do lado de fora. Seria o corpo de Carmina, a genial piromancista aprendiz de Solomon, que por sua vez foi aprendiz de Quelana? Somente uma alma muito poderosa atrairia a atenção da sua família durante sua fuga.

Seguindo essa teoria, temos três irmãs que não encontramos no jogo. Certo?

E os três demônios maiores, dois que encontramos no Undead Asylum e o Demon Firesage (abaixo), no acesso a Izalith, depois de conseguirmos a Lordvassel? Eles deixam cair o Catalyst de Izali th, não?

Assim como o Capra Demon que nos impede de avançar às profundezas e o Taurus Demon, que tenta impedir qualquer um de sequer chegar ao primeiro sino "of Awakening", dois dos três demônios (Asylum e Stray Demon) guardam o Undead Asylum, impedindo que qualquer undead sequer saia do Asylum. O Firesage, fica como reserva de força, logo na entrada de Izalith.

Então conforme ambas as teorias, temos três filhas que não abandonaram a mãe, uma em cada lado do "trono" de sua mãe (ou, com mais uma, formando o trio de demônios gigantes), e outra, guardiã, à porta da sala do trono.

Temos Ceaseless Discharge que mantém o acesso à Izalith em chamas, impedindo o avanço de qualquer um que tente invadir Izali th. E uma das suas irmãs (ou um corpo de uma piromancista bastante poderosa para atrair a atenção do restante de sua família enquanto Quelana fugia de Izalith), eternamente sob seu olhar atento.

A Fair Lady, supostamente alimentada de Humanidade por Quelaag (e Kirk, o Cavaleiro dos Espinhos que invade nosso mundo por três vezes), que destrói os invasores que possivelmente tentem avançar em direção ao segundo sino "of Awakening".

Sob o mar de lava mantido por Ceaseless Discharge temos a horda de Taurus Demons e Capra Demons. Um Taurus Demon guarda o acesso principal entre os distritos dos mortos, e o primeiro sino "of Awakening.

Um Capra Demon, também bastante longe do seu lar, mantém a chave das Profundesas (Depths). Quase como se a Seita do Caos e seus servos estivessem impedindo o avanço do Chosen Undead.

Mas a Humanidade, coletada tanto por Quelaag quanto o Cavaleiro dos Espinhos (ou mesmo o Chosen Undead, caso entre na Covenant do Caos ele próprio). Isso é para manter a Fair Lady viva mesmo? Ou seria para alimentar a Bed of Chaos, mãe do caos, e alimentá-la da mesma forma que Gwyn tenta fazer com a Primeira Chama?

Estaria a Covenant do Caos buscando alimentar a Chama do Caos, da mesma forma que Gwyn tentava manter a Primeira Chama queimando? Diversos demônios protegem pontos chave da jornada do Chosen Undead por Lordran, isso é inegável.

Não me parece que a Covenant of Caos, ou mesmo a Bed of Chaos tenham as motivações de Nito, que manteve a aliança com Gwyn, ou Seath, que manteve a aliança até o momento que ela lhe foi úti l.

Não, a ordem do Caos, a Bed of Chaos é uma força natural, um berço de vida, de caos. Uma vida corrompida? Talvez, mas ainda assim, uma vida semelhante à que a Primeira Chama gerou.

Teriam as Irmãs do Caos abandonado o objetivo de fortalecer a Primeira Chama e manter a Era do Fogo por pura afinidade à Chama do Caos? Mantida pela Bed of Chaos, pela mãe de sua ordem?

Voltando às irmãs.

Quelana pede que l ibertemos sua família do sofrimento eterno que vivem.

Apenas a Fair Lady está em sofrimento, e isso por que bebeu o veneno de Eingyi, de forma bastante altruísta. Bem como a mais velha filha do caos, completamente humana, que guarda a entrada da Bed of Chaos. Quelaag, não parece em sofrimento também.

Pra falar a verdade, Ceaseless Discharge é o único que está em sofrimento. E se analisarmos aquela teoria de que Quelana fugiu de Izalith deixando um corpo qualquer no altar. O sofrimento eterno de CD pode ser pela traição de sua irmã.

Então qual a razão de Quelana pedir para que matemos sua família?

Existem duas teorias principais acerca disso. Quelana viu o desastre causado por sua família do Caos, a criação dos demônios e a própria criação do berço de demônios, a Bed of Chaos. E vê isso como uma anomalia, um erro, algo impuro, na falta de uma palavra melhor. Algo que deve ser destruído.

Seguindo nessa teoria, ela engana o Chosen Undead pedindo para que o "herói" acabe com o sofrimento das suas irmãs. Assim que Quelaag é destruída, Quelana pede que a angústia da mãe seja aplacada, que o guerreiro destrua a Bed of Chaos. E depois que, o que quer que tenha restado das Irmãs do Caos tenha sido destruído, Quelana desaparece.

Teria voltado para Izali th, seu reino por direito?

A outra teoria é de que ela vê as monstruosidades que a sua família se tornou, como castigo. Castigo por terem brincado de Deusas, tentando criar vida e, por pura piedade, quer que esse castigo seja t irado a força, já que elas vieram a aceitar seu destino e continuam suas vidas, da forma que podem.

"The realm of the creatures of chaos, they accept they're banished feat" dizia Quelaag em uma linha de diálogo cortada da versão final de Dark Souls.

De qualquer forma. Algo não está certo na história de Quelana.

Uma última informação: Aí você resolve não matar a Fair Lady (acima), pois ela não te ataca, não importa o que você faça. A coitada está doente, quase morta, inofensiva e isso, de forma altruísta, já que fez isso para salvar a vida do piromancista, Eingyi.

No entanto, ela é um demônio, então você, herói, não entra na Covenant dela, buscando manter a distância dos demônios de qualquer forma. Ou simplesmente não cederá a sua Humanidade para ela, tão vital, para manter sua própria sanidade, contra a maldição dos não-mortos.

Você, que ainda há pouco matou Quelaag, e que terá sua jornada invadida por Kirk, o Cavaleiro dos Espinhos, por três vezes. Matou tudo e todos que pudessem sustentar a existência da Fair Lady. Não restará ninguém para protegê-la, ou aplacar o efeito do Blight Pus, o veneno que vai causar dor a ela até a sua morte. Parabéns, você acabou de matar mais um inocente, mesmo que indiretamente.

Em Dark Souls, não existem finais felizes.

"Humans... What vile creatures." - Hawkeye Gough"Humanos... Que criaturas malignas."

Gwyn foi uma das "divindades" que encontraram as lord souls, Gwyn e seus cavaleiros prateados arrancaram as escamas rochosas dos dragões, Nito espalhou o miasma de peste e morte, enquanto a feit iceira de Izali th derrubou suas arch trees com tempestades de chamas. Os três lordes foram auxiliados por Seath, que recebeu o castelo, acima de Anor Londo e Ducado pela sua traição.

E por muito tempo, Gwyn reinou supremo em Anor Londo, e Lordran, a terra dos deuses. Tudo estava em ordem.

Não se sabe com certeza em que altura deste reinado supremo de Gwyn, seu primogênito e divindade menor da guerra, ninguém menos que nosso grande amigo, Solaire (pelo que todos os indícios mostram, como o cabo da espada da estátua onde acessamos a ordem do sol, à direita da estátua da esposa de Gwyn em Undead Parish), perdeu os Anais da História de Lordran e foi expulso de Anor Londo, todos os registros de sua existência apagados. O que nos mostra a tolerância do Deus da Luz para com erros e falhas.

Outra prova de sua tolerância e bondade é o tratamento para com seu filho caçula, Gwyndolin (acima).  

Gwyndolin nasceu deformado e frágil e por ter afinidade maior com a lua, ficou conhecido como Dark Moon. Como Gwyn reagiu? Criando Gwyndolin como mulher e sequer o colocando ao seu lado, como Gwynevere e o lugar onde a estátua de seu primogênito estava, em Anor Londo, próximo à primeira bonfire que temos acesso no Reino dos céus.

Apesar dos problemas familiares. Nito cuidava dos mortos, a feiticeira de Izalith cuidava do submundo, próximo a primeira chama e Seath conduzia suas experiências em seus arquivos, em paz. E os humanos continuavam os venerando, como deuses.

Mas como toda a chama, a Primeira não era diferente e começou a dançar na escuridão. Um sinal, de que a era dos deuses, a Era do Fogo estava no fim, e a Era das Trevas se aproximava.

Gwyn, buscou todas as formas que pode para se manter no poder.

Incentivou Seath a pesquisar tudo o que pudesse, para realimentar a primeira chama. Ou alguém ainda acredita que o dragão albino fez tudo o que fez sem Gwyn saber?

Ao ponto de abandonar um de seus mais fiéis cavaleiros, Havel The Rock, preso para sempre em uma torre, onde o guerreiro se tornou Hollow. O mesmo Havel que recebeu um dente de Dragão Ancestral como arma e um escudo de escamas destes, como prova de gratidão de Gwyn séculos antes.

Manteve a aliança firmada com Nito , quando derrubaram os dragões anciões.

Ao ponto de fornecer ajuda ao Senhor da Morte quando o ritual de alimentar as Chamas lhe foi roubado, além de parte do seu poder, por Pinwheel.

Buscou a ajuda da Feiticeira de Izalith , como piromancista, para tentar recriar a primeira chama.

Quando tudo isso falhou, e a maldição dos não-mortos começou a se espalhar pela terra, descobriu que podia usar a Humanidade nos humanos, os pequenos fragmentos da Alma Negra, como combustível para a primeira chama, uma solução paliativa.

Com os seguidos baques, Gwyn acabou perdendo a esperança e se culpando por todos os males que acabou espalhando, mesmo que de forma indireta, por Lordran.  

A falha da feiticeira que, se tornando o berço do caos, deu vida aos demônios que passaram a infestar a terra.

Seath e suas experiências malditas em sua mente deturpada.

E provavelmente a falha com seus fi lhos. Gwyndolin e Solaire, suas ações exacerbadas para com ambos.

Não se sabe a qual momento isso aconteceu, mas uma outra ameaça surgiu, o Abismo.

"Oolacile brought the abyss upon itself, fooled by that thoothy serpent." - Marvelous Chester"Oolacile trouxe o Abismo ela mesma, enganada por aquela serpente dentuça" (tradução livre)

Oolacile já havia sido engolida pelas trevas do Abismo. Com ela, três dos guerreiros mais próximos de Gwyn e incontáveis forças do Senhor da Luz.

Como se este golpe fosse pouco, Kaathe se aproximou ainda mais de Anor Londo, pelo grande Reino de New Londo, próximo ao coração de Lordran.

Não demorou e o abismo estava abaixo de New Londo e logo se espalhou, na forma dos Darkwraits que infestam a cidade. Tentando evitar uma nova Oolacile que engolisse a Primeira Chama, tão próxima, e até mesmo Anor Londo, diretamente acima, Gwyn ordenou que os portões da cidade fossem cerrados e a cidade inundada.

Genocídio não era uma novidade para Gwyn, na época, e o abismo foi contido, por enquanto, pois o surgimento do Chosen Undead foi profetizado, aquele não-morto que traria a Era das Trevas, o fim da Era do Fogo.

Sem esperança, por todos seus esforços terem falhado. Sem forças, por ter dado parte de sua alma para os Quatro Reis e parte para Seath. Coberto de remorso, pelo que fez com ambos seus filhos, e com toda a humanidade. Gwyn reuniu metade de seus cavaleiros e partiu para a Primeira Chama, com o objetivo de queimar a si próprio e sua Lord Soul para alimentar a Era de Fogo, ao menos por mais algum tempo.

Gwyn esqueceu que, assim como a feiticeira de Izalith, ele também não era um deus, mas um gigante que encontrou poder. Da mesma forma que ela, foi mutado, se tornando o Lorde das Cinzas. Seus cavaleiros, de belas armaduras prateadas, foram queimados, pelo poder da primeira chama, alimentada e hoje vagam por Lordran sem destino, sem um líder.

A Kiln of the First Flame, onde encontramos a Primeira Chama, o Lorde das Cinzas e seus Cavaleiros Negros, é um lugar desolado, pedaços do cenário destruídos, em cinzas, outros transformados em vidro.

Ao chegarmos ao lugar da primeira chama, encontramos Gwyn, mas não é o que esperávamos. A começar pelo tema da luta.

O lorde das cinzas, uma fração daquele que arrancou as escamas rochosas dos dragões ancestrais e criou um reino impressionante próximo aos céus, permanece a beira da chama, protegendo-a, contra o Chosen Undead, aquele que apagará a chama de vez.

A batalha é triste, por que não lutamos contra um gigante, um monstro ou um dragão. Somos obrigados a matar o homem que abriu caminho entre os dragões ancestrais, que fundou o reino dos céus e que manteve a luz do sol sobre nossos rostos.

Um homem que cometeu muitos erros e, optou por pagar por eles, para defender o que acreditava ser o melhor para seus filhos. Um homem que se viu isolado, depois de perder seus aliados, amigos, filhos e sua própria consciência.

E nós invadimos o lugar, e roubamos a últ ima fagulha de esperança que ele pudesse ter. A última fagulha do Lorde das Cinzas.

Quem é o vilão de Dark Souls?

2ª Temporada – As Trevas

Manus, o Pai do Abismo

"If just by a dark serpent or no, they awoke that thing themselfs, and drove it mad. One's demise, is always

one's own making." - Hawkeye Gough.

"Se por uma serpente das trevas ou não, eles acordaram aquela coisa eles mesmos e levaram-na a loucura. O destino de um, é sempre feito por ele

próprio" (Tradução livre)

Oolacile foi um reino de conhecimento, encravado no meio da bela floresta do Rei, com técnicas mágicas avançadas e diferente dos Milagres, dos Deuses, ou das feitiçarias dos Magos. Até mesmo da Piromancia das bruxas de Izali th. A magia de Oolacile, inocente, em seu início, era util izada até mesmo nos elevadores da cidade.

Oolacile t inha um Rei ou Rainha que foi contatado por um ser primordial, não se pode afirmar com certeza quando isso aconteceu. A criatura primordial alerta o Monarca das tentativas frustradas de Gwyn em manter a Era do Fogo, e oferece uma solução. Uma fonte praticamente inesgotável de Humanidade. Um humano, um dos primeiros humanos, enterrado nas cavernas nas profundezas de seu Reino.

Buscando apoiar seus deuses, o Monarca de Oolacile se propôs a encontrar essa fonte inesgotável de poder. O Rei ordenou que se buscasse essa tumba perdida, no ventre de Oolacile. Então, no meio das trevas,

envolto em tumbas cerimoniais, encontraram uma, ao centro. A tumba do humano primordial. A tumba de Manus.

Os magos de Oolacile então armaram uma bonfire na entrada deste abismo de trevas, e com o corpo de Manus, criaram uma cela para o abrigar. Então, o trouxeram a vida apenas para iniciar os horríveis experimentos em sua carne.

Os Magos de Oolacile não se contentaram em tentar apenas extrair a humanidade de Manus, mas sim replicá-la, ou transferí-la para outro humano. Um cavaleiro que até hoje se mantém na entrada do Abismo, uma última linha de defesa, corrompida pela Humanidade desenfreada de Manus.

Quando derrotado, este guardião do Abismo nos deixa sua armadura, uma armadura humana, leve. Em sua própria aparência, podemos ver que é um humano, amarrado por correntes em um poste.

As experiências lentamente começaram a moldar Oolacile e seus habitantes. Não foi do dia para a noite que as monstruosidades do abismo tomaram o reino, e corromperam tudo que ali existia.

A Princesa do Reino, Dusk, desceu à entrada do Abismo, sem conhecimento de seus pais e viu o que estava sendo feito com Manus. Dusk entregou a ele o colar, uma forma de pedir que ele resistisse ao que estivesse acontecendo ali . A maldade que todos estavam fazendo com ele.

Manus ainda era humano, quando Dusk o visitou. Ela nunca mais o veria assim.

"I sti ll think on that creature from the abyss that prayed upon me. My faculties were far from lucid, but i quite clearly sensed certain emotions. A renting nostalgia, a lost joy, an object of obsession and a sincere hope to reclaim it. Could these toughts belong to the beast from the abyss? But i f that were true, then perhaps, that was no beast after all."  Dusk

"Eu ainda penso naquela criatura do Abismo que prendeu. Minhas faculdades estavam longe da lucidez, mas eu lembro claramente de certas emoções. Nostalgia, alegria perdida, um objeto de obsessão e a sincera esperança de recuperá-lo. Pertenceriam estes pensamentos à besta do Abismo? Mas se isso fosse verdade, então talvez, aquilo não fosse uma besta no final." (Tradução livre)

O colar é originário de Oolacile e, embora não tenha qualquer reconhecimento para os de sua era, tem um distinto ar de reverência e nostalgia. E Dusk, tendo sido prisioneira de Manus, menciona que a criatura mostrava sentimentos, que um humano estava ali, quase com pesar no coração.

Com a prisão, Manus não iria a lugar algum, e quando seu corpo não resistia mais aos experimentos, a bonfire era uti lizada para trazê-lo de volta a vida. Dia após dia, sabe-se lá por quantos anos, ou décadas. Não temos como ter certeza quanto tempo a influência da humanidade dentro de Manus demorou para corromper tudo ao seu redor.

Entrada do Abismo

Então, o colar foi encontrado e t irado de Manus. A humanidade dentro de si , descontrolada, tomou forma e devorou tudo ao seu redor, engolindo Oolacile de vez, e levando Manus ao seu lugar de origem, o ventre das trevas.

As Ruínas InundadasNew Londo, criada a imagem de Anor Londo, foi o orgulho de Lordran, a terra dos deuses, por ser um reino de diversidade, e não apenas deuses. Os Quatro Reis, governantes daquele reino/cidade, uma necessidade, tamanha a população e diversidade cultural.

Tamanho era o reconhecimento de New Londo e seus Quatro Reis, que o próprio Gwyn, entregou pedaços da sua Lord Soul a cada Rei, um presente divinal que já havia entregue a Seath, depois da queda dos dragões ancestrais. Uma honraria.

E por muito tempo o reino cresceu, próximo às raízes que guardavam a chama primordial. Mas conforme a chama dançava na escuridão e Gwyn, sentia que a Era do Fogo acabaria, os Quatro Reis, ainda mais próximos que ele da chama, sentiram seu poder se esvair.

Se em Oolacile, Kaathe abriu caminho para o abismo talvez pela ignorância de seus cidadãos, em New Londo, foi a ambição de seus Reis que engoliu o Reino em trevas.

Kaathe, aquele que nos encontra nas trevas e abre caminho para a Ordem dos Darkwraits. Kaathe, que nos ensina a "arte" da drenagem de vida (lifedrain), ensinou essa arte aos Quatro Reis, como uma fonte de poder

tão grande, que até mesmo os deuses temeriam. E digna dos Quatro Reis, deuses humanos.

"Long ago, the Four Kings were powerful men. Only their hearts were weak. When an evil serpent, tangle the art of lifedrain before them, they were unable to resist , and became pawns of evil." - Ingward .

"Há muito tempo, os Quatro Reis foram homens poderosos. Apenas seus corações eram fracos. Quando uma serpente maligna, lhes mostrou a arte de sugar vida, eles não conseguiram resistir, e se tornaram peões do mal."

Teria Kaathe usado esse mesmo discurso em com os Quatro Reis? Não... A humanidade descontrolada nos quatro reis, aquele sifão no meio do peito das suas imagens, quando os enfrentamos, no abismo... Aquilo foi ambição... A ânsia por poder.

Podemos atestar isso ao ver o nosso próprio chosen undead, quando em status de undead, podemos ver uma cicatriz diferente na região do coração, uma cicatriz que desaparece, como as demais, quando utilizamos

a Humanidade em uma bonfire. Com o desejo insaciável dos Quatro Reis, essa cicatriz aumentou até tomar o corpo destes.

Aprendemos de Kaath o poder de drenagem de vida. Todas as caveiras dos Darkwraits, seu aspecto maligno. A Era das Trevas. A mutação dos magos e cidadãos de Oolacile. Como pode a Era das Trevas, a era dos homens, ser algo bom com todos estes indícios?

No entanto, a alma negra, a Dark Soul, obtida pelo primeiro humano, no início da Era do Fogo, foi distribuída entre seus decendentes, ao contrário das demais Lord Souls, que foram util izadas para garantir o poder. Mas a Alma Negra, ao contrário das Lord Souls, ganhou força com o passar dos séculos e a multiplicação da humanidade.

Gwyn, deparado com a seita dos Darkwraits, utilizando o Lifedrain e outras técnicas já vistas em outro reino perdido, não deu chance ao azar, não arriscaria uma nova Oolacile, não tão perto de Anor Londo, não tão perto da chama primordial.

Talvez a traição dos Quatro Reis tenha sido o que causou a ira de Gwyn.

Veja as estátuas no acesso ao abismo em New Londo, estátuas iguais àquela de Velka, que fica no Painted World of Ariamis. As armaduras dos Darkwraits (ao lado) são esqueletos, certo? No entanto suas capas e

demais tecidos parecem penas. Mais semelhanças com o mundo de Pricil la? Que tal a sua foice, "Lifehunt Scythe" que emula, em uma arma, o poder dos Darkwraits. E o corvo gigante, que nos trás do Undead Asylum?

Velka foi expulsa da terra dos deuses, seria essa sua retribuição?

Gwyn ordenou que três feit iceiros lacrassem a próspera cidade, e então, que fosse inundada. Milhões de vidas perdidas em um instante.

As pilhas de cadáveres, os fantasmas das mulheres que perderam suas vidas nas trevas, e umas poucas, ainda mais poderosas, que ainda guardam os espíritos dos próprios bebês.

Mas essa não é a única ameaça nas ruínas de New Londo, Darkwraits e criaturas disformes, na certa abominações criadas pela influência das trevas nos humanos, como acontecido com os cidadãos de Oolacile.

Os três guardiões então juraram que manteriam seu olhar atento, do topo da cidade, sobre as ruinas inundadas. Tentando se convencer, dia após dia, que o que fizeram, que todas aquelas vidas tiradas, não foram em vão.

Dois guardiões abandonaram sua missão, um desconhecido que não foi encontrado, e Yulva. Detentora de poderes curativos, Yulva abandonou seu posto de guardiã para ajudar o povo assolado pelo eterno veneno dos pântanos, em Blight Town. Seu destino, sabemos ao explorar uns poucos metros além do acesso à Blight Town pelo Vale dos Dragões.

Apenas Ingward se manteve no seu posto de guardião, pois alguém precisa contar o que aconteceu em New Londo, na esperança de evitar que a história se repita. Ingward ainda guarda a chave do selo, na esperança de que um campeão dos deuses, tome-lhe a chave e abrindo as comportas da cidade, lave seus pecados com a água impura.

O FurtivoUm dos maiores mistérios de Lordran é o justamente aquele que encontrou a Dark Soul, a alma negra. O menos poderoso, ao menos inicialmente, dos Lordes que encontraram as Lord Souls, o Furtive Pygmy encontrou uma alma diferente daquela que seus companheiros encontraram.

Ao contrário das bilhantes almas que encontraram os Lordes, Gwyn, Nito e a feiticeira de Izalith, o Pigmeu encontrou uma alma diferente, negra.

Ao contrário dos três outros que pegaram as almas e seus poderes para si, o Pigmeu agiu diferente, não se sabe se foi altruismo, buscando dividir a Alma Negra entre os demais da sua espécie, para fortalecê-los ao longo do tempo, ou se foi por ambição. Buscando a supremacia da sua espécie ante as demais no longo prazo.

Com sua alma dividida, de forma semelhante à Gwyn, que dividiu entre seus servos e aliados mais próximos, o Pigmeu viveu diversos séculos, sobre a terra, de forma humilde, diferente dos seus pares, os Lordes.

Tendo dividido sua alma negra entre os humanos mais próximos, e estes passado a frente as suas frações da alma negra da mesma forma que seu "pai", hoje todos temos Humanidade, dentro de nós, frações minúsculas da alma negra.

O Pigmeu não fora idolatrado como uma divindade, mas sim como um pai, o pai da humanidade. Vemos isso na tumba ao centro da arena onde o enfrentamos. Uma tumba respeitosa, claramente uma honraria, mas nada ostensivo, como a tumba de Gwyn, que nem mesmo guardava seu corpo.

Por muitos séculos, o Pigmeu descansou na escuridão, tranquilo de que sua espécie viveria em paz, uma vez que teriam o poder dentro de si para desenvolverem-se.

Algumas dezenas de séculos depois, a tumba do deus da humanidade é violada e os eventos de Oolacile tem início.

"Oolacile has brought the abyss upon itself, fooled by that toothy serpent. They upgrave the tomb of primeval man. What could they've been thinking?" - Marvelous Chester

"Oolacile trouxe o abismo ela mesma, enganada por aquela serpente dentuça. Eles abriram a tumba do humano primordial. O que estavam pensando?"

No ventre de Oolacile, no meio das trevas, os feticeiros de Oolacile encontraram a tumba do humano ancestral . . . O HUMANO ANCESTRAL, não um humano ancestral. Todos os personagens com quem conversamos, seja Marvelous Chester, seja Gough, todos se referem a Manus como O humano primordial.

Talvez Manus fosse o nome do Pigmeu Furtivo, quando humano. Um pai, com o fascínio por um colar que bem poderia ter sido de sua mulher, o amor, o qual ele buscaria não importando a barreira. Um amor que, quando lhe foi retirado, criou um berço de trevas.

Da mesma forma que a Feiticeira de Izalith se tornou um berço de vida demoníaca, mudando tudo o que existia próximo de si e gerando novos seres do nada. Manus, se tornou um berço de vida transmutada pelas trevas da sua Humanidade, do Abismo. Mudando os humanos que viviam na cidade e até mesmo a vida nas florestas que rodeavam Oolacile.

Manus é o Furtive Pygmy, só uma alma ancestral , uma lord soul, teria tamanho poder. Que outro ser de Lordran  tem poder o suficiente para viajar no tempo?

Quando damos a alma de Manus ao ninho de corvos, no Undead Asylum, recebemos o feit iço de Manus, "Persuers".

"The will feels envy, or perhaps love, and despite the inevitably trite and tragic ending, the will sees no alternative, and is driven madly toward its target."

"O querer sente inveja, ou talvez amor, e apesar do inevitável e trágico fim, o querer não vê alternativa, e é levado a

loucura em direção ao seu alvo."

Manus, ao sentir o colar próximo, mesmo que um milênio no futuro, abriu uma fenda no tempo e trouxe o Chosen Undead para o passado, da mesma forma que fez com Marvelous Chester, que tem a outra parte do colar.

Mas por mais poderoso que o Furtive  Pygmy fosse, assim como os demais Lordes, encontrou seu fim .. . Não da  forma como as lendas contam, mas lendas existem para nos inspirar, não necessariamente trazer verdades.

Mas em Dark Souls, nada é definit ivo...

"The Iron King's flesh was charred, and hissoul possessed by the things that lurk below." - Old Iron King Soul

Forças Especiais e Serpentes Primordiais

"The legend of Artorias are none but a fabrication" - Alvina

"A lenda de Artorias não passa de uma invenção" (Tradução livre)

Muito adentro das trevas das Ruínas de New Londo, sobre o telhado de uma catedral abandonada, repleta dos espíri tos das mulheres mortas na limpeza ordenada por Gwyn, umas poucas, ainda agarradas aos espíritos de seus filhos, encontramos um feiticeiro, sozinho. O último guardião nas trevas.

O feiticeiro em vermelho nos explica que nenhum ser comum pode encontrar os Quatro Reis, pois nenhum ser comum pode caminhar pelo

Abismo. Exceto por um guerreiro de eras passadas. Artorias the Abysswalker, ou, em nosso idioma, Aquele que Anda (ou caminha) no Abismo.

Isso se dá pelo acordo que Artorias

fez com as bestas do abismo. Algo que nos é dito exatamente desta forma, mencionando bestas, no entanto, sempre pensei que poderia ter sido muito bem Frampt (página anterior), como Kingseeker, e aliado do Rei Gwyn em uma forma de impedir o avanço do abismo.Frampt, assim

como Kaathe, outra serpente primordial que pode ser encontrada no Abismo de New Londo, provavelmente conta com a mesma habilidade de vagar pelo Abismo sem sofrer qualquer mal.

Como ambas se encontram fundamentalmente em linhas contrárias, faria sentido que uma tentaria sabotar os planos da outra, dando condições para que os maiores guerreiros daquela era fossem de encontro à maior arma da inimiga (O Abismo).

Mas por mais poderoso que Artorias, Hawkeye Gough e Ciaran fossem, os três não foram páreo para o que Oolacile guardava.

Desde a guerra contra os dragões ancestrais,  quatro cavaleiros de Gwyn se destacaram entre os demais. Estes guerreiros receberam anéis e mais depois de sua atuação na guerra contra os dragões ancestrais e depois da guerra, servindo ao Lorde da Luz.

O Destruidor de Dragões, Ornstein, capitão desta força de eli te e usuário da lança com dano elétrico util izava seu primeiro ataque para arrancar as placas rochosas dos dragões.

Artorias, aquele que caminha pelo abismo. Guerreiro incomparável no manejo da espada bastarda e força de vontade.

A Lâmina do Lorde, Ciaran, assassina sob o comando direto de Gwyn. E o Cavaleiro Artorias, o guerreiro mais habilidoso com a espada.

Hawkeye Gough, um arqueiro extraordinário, foi o comandante das forças de arqueiros de Gwyn, capaz de derrubar dragões em pleno vôo com uma de suas flechas.

Ornstein, O Destruidor de Dragões, Capitão da força de elite de Gwyn, composta dos membros acima, ficou incumbido de guardar os aposentos da Princesa Gwynevere, junto de Smough, O Executor, contra qualquer inimigo do reino que ousasse importunar a últ ima grande Deusa de Anor Londo.

O Executor, mesmo com todas suas forças não pode integrar as forças especiais por seus hábitos de canibalismo para com suas vítimas, mesmo sendo um guerreiro poderosíssimo. Seria ele irmão de Ornstein? Ambos guerreiros com habilidade de absorver o poder de alguém morto, armaduras igualmente douradas, diferentemente dos demais guerreiros de eli te. Ambos eram Gigantes e, quando um deles tomba, o outro assimila seus poderes e se fortalece.

Food for the though.

O Dragão Negro

Não se sabe se Kalameet veio a Oolacile durante a ascensão do Abismo, ou depois, com o cerco de Anor Londo já montado na cidade. Mas acredito que a criatura foi atraída, de alguma forma, por Manus e as trevas crescentes nas profundezas da cidade durante a descida de Artorias até o Chasm of the Abyss. Isso explicaria por que Gough não o seguiu, tendo de ficar para trás para dar cobertura as forças de Gwyn, que estavam sendo atacadas por Kalameet em um vale próximo.

Essa divisão dos poderes fundamentais de Gwyn foi determinante no destino do Abismo, e mesmo de Anor Londo.

Ciaran provavelmente não os acompanhou pois era consideravelmente mais frágil que os companheiros em armas, e "util izada" para missões de infil tração e assassinato. Seu lugar não era em um campo de batalha tão volátil quanto o Abismo.

Separado de Gough e Ciaran, sem reforços de Anor Londo, Artorias não hesitou em invadir o covil das trevas, confiante em sua habilidade com a espada e força de vontade inigualável. Seguiu seu caminho pelas ruínas de Oolacile, destruindo seus cidadãos corrompidos pela Humanidade descontrolada em Manus.

Enquanto isso, na superfície, as forças de Anor Londo eram dizimadas pelo Dragão Negro, Kalameet.

Gough, em um ponto mais alto, encarregado de dar um suporte que nunca chegou aos soldados no vale. Gough, cego, deve ter ouvido os gritos do massacre que se seguiu. O elmo que lhe foi dado como presente, envenenado com seiva de uma árvore, pode ter lhe sido dado pelos cidadãos da própria Oolacile, assim que chegaram a floresta real.

Por que Kalameet fora atraído pelo Abismo? Vingança?

Ao final da Era anterior, os Lordes mataram os dragões ancestrais, dando início a Era do Fogo. A humanidade, desenfreada, descontrolada no fundo de Oolacile é venenosa para os gigantes, no entanto, ao

encontrarmos Kaathe no Abismo, temos prova que as serpentes primordiais não encontram problemas em caminhar pelo Abismo. Os dragões, sendo parentes próximos, provavelmente contam com a mesma habilidade.

Kalameet pode ter sido atraído por uma arma suficientemente poderosa para destruir Gwyn e os demais usurpadores do mundo dos dragões ancestrais.

Com Gough cego em sua torre, Kalameet podia voar livremente pela região, mas sem nunca arriscar a proximidade. Na certa não arriscaria uma flecha que o impedisse de voar para sempre, então ambos ficaram em um jogo de paciência "eterno". Até a chegada do chosen undead.

Enquanto seguia sua descida ao coração das trevas, Artorias encontrou o guardião de Manus à entrada do abismo, a criatura disforme conseguiu quebrar o braço de Artorias, o braço de sua espada. Aos trancos e barrancos, Artorias conseguiu passar pelo monstro, apenas para ser corrompido pelas trevas, no Chasm of the Abyss.

E foi assim que, Artorias the Abysswalker, o primeiro cavaleiro, caiu.

Corrompido pelo ódio e loucura da influência de Manus, Artorias subiu se arrastando, deixando um rastro de trevas por onde passava, até chegar ao coliseu, a primeira l inha de defesa de Manus. E como um cão guarda a casa do dono, Artorias

foi reduzido a isso, um cão de guarda.

Mas o guerreiro sempre será muito mais que isso. Nos diálogos cortados do jogo ele nos implora que demos meia volta e deixemos o coliseu, antes que as trevas tornem a dominá-lo. Apesar de ter perdido contra o Abismo, Artorias sempre será lembrado pela sua nobreza.

Pelo desafio colossal que impôs ao Chosen Undead, mesmo com seu braço de espada esfacelado.

Pelo seu sacrifício pelo companheiro de batalha.

Por seu grande amor.

Encontramos Sif, com a ajuda de Alvina, ainda no Chasm of the Abyss, bastante próximo à Manus. Provavelmente próximo de onde Artorias caiu. Artorias sequer chegou a enfrentar Manus, pois em seus ataques violentos, Manus teria destruído Artorias, não o convertido.

Não, Artorias foi convertido pelas trevas, talvez envenenado pelos espíritos das humanidades que cercaram ele e seu companheiro de batalha, Sif. Mas em um último ato de honra e altruísmo, Artorias usou seu escudo para criar uma barreira mágica para proteger seu amigo.

Quando o Chosen Undead invade o Abismo destruindo tudo em seu caminho, e então acaba com a ameaça do Abismo, destruindo Manus, Alvina provavelmente tem poder o suficiente para tirar Sif de lá

e o levar a superfície, que no futuro, ficará conhecida como Darkroot Garden.

Na época, Sif era apenas um filhote, Alvina podia ser o mesmo. Seu carinho que nos levou até o lugar onde Artorias deixou Sif. Esse carinho continuou pelas eras, como podemos comprovar pelo discurso de que o chosen undead não deve perder tempo seguindo até a tumba de Artorias. Na certa um ardil para convencer o chosen undead a não importunar seu, amigo? Amor?

Seria Alvina, assim como Ciaran, aquela esguia, com habilidades que lhe permitem agir nas sombras, enquanto Sif, como Artorias, é um guerreiro. Seriam ambos, diferentes como Artorias, um gigante e Ciaran, de outra espécie e amantes também?

"You humans, always taking what you please" - Lord Blade Ciaran

Temos esse mistério quanto a espécie de Ciaran. Se ela não era humana, por que tinha o tamanho de um humano? Seria uma espécie de Gigante Anã?

O que sabemos é de seu amor por Artorias, ao ponto de entregar suas armas pela alma do guerreiro,  ao ponto de morrer, ao lado da lápide do seu amado.

Voltando a Alvina. Na certa a felina é muito mais que as aparências denotam. Alvina invade o Chasm of the Abyss para salvar Sif, em aparência levemente diferente. Mais jovem, talvez?

Mas mesmo assim, diversos séculos se passaram desde os incidentes em Oolacile. Podemos afirmar isso não apenas nos diálogos, mas na mudança dos cenários. Podemos ver MUITAS semelhanças entre Darkroot e os Jardins Reais, a ação do tempo justificaria a mudança.

Seja a longevidade, ou as habilidades que lhe permitiram invadir um dos lugares mais perigosos de toda Lordran sem ser ferida, Alvina é consideravelmente mais poderosa que aparenta.

Hawkeye Gough, não caiu devido a cegueira, como nos provou ao abater o "morcego" em pleno vôo.

" - De que serve um cão quando não existem mais lebres para caçar?" Nos pergunta o velho guerreiro, sem vontade de lutar, talvez até "apaixonado" pelo seu último inimigo, a última ameaça dracônica. Não o derrubando dos céus para não perder totalmente seu propósito.

Quando confrontado por nós, pelo Chosen Undead, vê o quão ridículo isso é e derruba o morcego dos céus, com apenas uma flecha. Só podemos imaginar o quão incríveis devem ter sido as divisões de arqueiros sobre o comando de Gough na guerra contra os Dragões Ancestrais.

Ornstein e Smough encontram seu fim séculos depois dos demais, nas mãos do Chosen Undead, enquanto ainda protegiam uma ilusão, criada por Darkmoon para manter o reino sob controle. Mas seriam os dois

guerreiros i lusões eles próprios? Ou ao menos Ornstein, com o intuito de manter Smough sobre controle?

Acredito que não, uma vez que Smough absorve os poderes elétricos de Ornstein e Ornstein absorve a força bruta de Smough.

Fato é que, os guerreiros são abatidos, dando fim à lendária força de eli te de Gwyn. Ou não?