lona 780 - 27/05/2013

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Página 2 “Mais do que uma re- visão governamental, há a necessidade de uma revisão comportamen- tal e uma análise da so- ciedade brasileira atual- mente.” Lucas Souza. Artigo Antes, era possível fazer “graça” com qualquer tipo de preconceito, que a socie- dade aceitava passivamente. Porém, principalmente com o avanço das redes sociais, o consumidor aprendeu que não precisa nem deve ficar quieto. Editorial O que fazem os estudantes de jornalismo depois de formados? Saiba por onde anda a ex-aluna Danielli Ar- tigas Oliveira. Por onde anda? Segunda-feira, 27 de maio de 2013 Ano XIV Edição 780 O filme La Vie d’Adele ganhou a Palma de Outro no Festival de Cannes. Matheus Klocker aprovei- ta o gancho para comen- tar a importância do festi- val francês para o cinema. Cinema Games A partir da demonstração do novo Xbox pela Mi- crosoſt, Mamixilian Rox analisa a decisão da em- presa em investir em um console que foca em suas funções multimídia. Página 5 Colunas Os dois lados dos video-games Crianças cada vez mais abusam do uso de videogames, e o pior: os pais concordam para poderem ter os filhos dentro de casa. Segundo especialistas, existem prós e contras no uso do videogame, mas é preciso perceber a mudança de atitude dos jovens que usam demais o equipamento. Página 4 População da Síria sofre com os conflitos da Guerra Civil Estrutura esportiva da UP é alvo de reclamações Quando alguns espaços da estrutura es- portiva foram retirados para a construção do Colégio Positivo Internacional, a Uni- versidade Positivo anunciou projeto para a implantação de novas quadras. Contudo, as obras para essas realizações não começaram ainda. Por enquanto, os alunos que que- rem praticar esportes na UP têm apenas um horário disponível para agendamento. Página 4 lona.redeteia.com A Síria sofre, desde março de 2011, com grandes protestos pelo país em sua Guerra Civil.Terroristas e manifestantes vêm, desde então, participando do conflito que já matou, segundo dados da ONU, 80 mil pessoas. O regime já fez com que grande parte da população deixasse a Síria para se refugiar em outros países. Página 3 Foto: AFP NOTÍCIA ANTIGA No dia 27 de maio de 1986, foi lança- do no Japão o primeiro jogo de RPG para videogames. O Dragon Warrior, da mesma desenvolvedora de Final Fantasy e do desenhista de Dragon Ball Z, foi o pioneiro eletrônico no gênero de interpretação de perso- nagens, que é um dos favoritos dos gamers de hoje. Página 6 Bruna Alves Daiany Barth

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JORNAL-LABORATÓRIO DIÁRIO DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIVERSIDADE POSITIVO

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Page 1: LONA 780 - 27/05/2013

Página 2

“Mais do que uma re-visão governamental, há a necessidade de uma revisão comportamen-tal e uma análise da so-ciedade brasileira atual-mente.” Lucas Souza.

Artigo

Antes, era possível fazer “graça” com qualquer tipo de preconceito, que a socie-dade aceitava passivamente. Porém, principalmente com o avanço das redes sociais, o consumidor aprendeu que não precisa nem deve ficar quieto.

Editorial

O que fazem os estudantes de jornalismo depois de formados? Saiba por onde anda a ex-aluna Danielli Ar-tigas Oliveira.

Por onde anda?

Segunda-feira, 27 de maio de 2013

Ano XIVEdição 780

O filme La Vie d’Adele ganhou a Palma de Outro no Festival de Cannes. Matheus Klocker aprovei-ta o gancho para comen-tar a importância do festi-val francês para o cinema.

Cinema Games

A partir da demonstração do novo Xbox pela Mi-crosoft, Mamixilian Rox analisa a decisão da em-presa em investir em um console que foca em suas funções multimídia.

Página 5

Colunas

Os dois lados dos video-games

Crianças cada vez mais abusam do uso de videogames, e o pior: os pais concordam para poderem ter os filhos dentro de casa. Segundo especialistas, existem prós e contras no uso do videogame, mas é preciso perceber a mudança de atitude dos jovens que usam demais o equipamento.

Página 4

População da Síria sofre com os conflitos da Guerra Civil

Estrutura esportiva da UP é alvo de reclamações

Quando alguns espaços da estrutura es-portiva foram retirados para a construção do Colégio Positivo Internacional, a Uni-versidade Positivo anunciou projeto para a implantação de novas quadras. Contudo, as obras para essas realizações não começaram ainda. Por enquanto, os alunos que que-rem praticar esportes na UP têm apenas um horário disponível para agendamento.

Página 4

lona.redeteia.com

A Síria sofre, desde março de 2011, com grandes protestos pelo país em sua Guerra Civil.Te r r o r i s t a s e m a n i f e s t a n t e s v ê m , d e s d e e n t ã o , p a r t i c i p a n d o d o c o n f l i t o q u e j á m a t o u , s e g u n d o d a d o s d a O N U, 8 0 m i l p e s s o a s . O r e g i m e j á f e z c o m que grande parte da população deixasse a Síria para se refugiar em outros países.

Página 3

Foto

: AFP

NOTÍCIA ANTIGA

No dia 27 de maio de 1986, foi lança-do no Japão o primeiro jogo de RPG para videogames. O Dragon Warrior, da mesma desenvolvedora de Final Fantasy e do desenhista de Dragon Ball Z, foi o pioneiro eletrônico no gênero de interpretação de perso-nagens, que é um dos favoritos dos gamers de hoje.

Página 6

Bruna Alves

Daiany Barth

Page 2: LONA 780 - 27/05/2013

P2 Segunda

OPINIÃO

ReitorJosé Pio Martins

Vice-Reitor e Pró-Reitorde Administração

Arno Gnoatto Pró-Reitora Acadêmica

Marcia SebastianiCoordenadora do Curso de Jornalismo

Maria Zaclis Veiga Ferreira Professor-orientador

Ana Paula MiraEditores-chefes

Júlio Rocha e Marina GeronazzoEditorial

Ana Paula Mira

O LONA é o jornal-laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo. Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 - Conectora 5. Campo Comprido. Curitiba -PR CEP 81280-30Fone: (41) 3317-3044.

Editorial

O limite incalculável

maio, 2013

Danielli Artigas Oliveira

Lucas Souza

Não é de hoje, e já tem se tornado “comum” ver nos noticiários, o apon-tamento de mulheres que foram brutalmente agredidas por seus com-panheiros. Deixaram de ser fatos isolados e têm se tornado uma espécie de pandemia ridicula-mente machista da socie-dade, na qual os homens julgam serem superiores para humilhar e agre-dir aquela que, segundo Vinicius de Moraes, é, em sua combustão, “a eterna dançarina do efêmero, e em sua incal-culável imperfeição con-stitui a mais bela e mais perfeita de toda a criação inumerável”.A imagem da mulher me remete ao seio da hu-manidade, à portadora

da vida, ao começo, à minha mãe. Como al-guém é capaz de abusar de sua babaquice e se autojulgar superior ao ponto de feri-la? O real problema de hoje é que tudo é mascarado à mer-cê do que nos convém. O simples bordão “Morre diabo” ou do “Não falo com bandeirantes” fica mais famoso que o fato ocorrido em si, em que um homem totalmente transtornado e tomado pela raiva assassinou sua própria mãe. Afinal, im-portante é virar “meme” na internet.Em luta contra isso, é hoje um dos manifestos mais famosos do mun-do, o SlutWalk, mais conhecido no Brasil como “Marcha das Vadias”,

que se iniciou no Canadá e tem tomado o globo com o objetivo de maxi-mizar a conscientização e cobrança por proje-tos de leis mais efetivos para assegurar os direi-tos, aumentar a proteção governamental em prol das mulheres vítimas e a exigência por sanções mais enérgicas contra aos agressores. Por mais que haja vigên-cia da lei Maria da Penha, que coíbe e previne a vio-lência doméstica contra a mulher, independente de sua crença, raça, op-ção sexual, idade, etnia, nível cultural etc., a efe-tivação da lei é precária, pois, além dos casos no-ticiados, é impossível sa-ber quantos mais ficam por debaixo dos panos

fomentados pelo medo da repressão. A meu ver, a criação des-ta lei e de vários o u t -ros estatutos, é comple-tamente desnecessária, pois, constitucional-mente, o famoso artigo 5º deveria auxiliar todas as demais abrangências e ramificações que a vida em sociedade possa evidenciar. Ele diz que “todos são iguais pe-rante a lei, sem distin-ção de qualquer nature-za, garantindo-se aos brasileiros e estrangeiros residentes no país a invi-olabilidade do direito à vida, à liberdade, à segu-rança e à propriedade”, completando com o ter-mo I que expõe evidente-mente esta problemáti-ca: “homens e mulheres

são iguais em direitos e obrigações”. Mais do que uma revisão governamen-tal, há a necessidade de uma revisão compor-tamental e uma análise da sociedade brasileira atualmente. Também de nada adianta a cri-ação e incorporação de inúmeras leis se a cobrança das já exis-tentes não é eficaz e os órgãos compatíveis fazem descaso por in-úmeros fatores excep-cionais. A mudança de um padrão social é sem dúvidas algo mais delicado, portanto é preciso de uma ação conjunta, de órgãos de defesa, ativistas e até da mídia.

Lucas de Lavor

Vadias Livres

Não é de hoje que as propagandas têm se mostrado preconceituo-sas. Desde que existem, as peças publicitárias utilizam recursos como a repetição, o estereótipo e a generalização para atender seu principal fim: vender. Nos últi-mos tempos, entretanto, a publicidade tem sido alvo de ferrenha fiscal-ização. Qualquer um que se sinta ofendido com determinado anúncio ou abordagem pode fazer uma denúncia ao Minis-tério Público, que tem sido exemplar na rapidez com que analisa e proíbe

a veiculação de diversos reclames.A mais nova “ameaça” é a propaganda da Lupo, intitulada “Aparição”, com o jogador Neymar. A peça mostra mulheres entrando em uma loja e pedindo a um vendedor cuecas e meias utiliza-das pelo jogador. A cada pedido, Neymar aparece como se saísse de um vestiário, mostrando as peças pedidas. Ao final da propaganda, um ra-paz bonito (e estereo-tipado), parecendo ser gay, pede para ver uma cueca “sexy como a do Neymar”. O jogador, ao

ouvir o pedido, foge do vestiário.Obviamente (e com razão), a comunidade LGBT se manifestou, acusando o anúncio de homofobia. Para quem não faz parte de nenhum grupo discriminado, so-bram argumentos como os de que “isso é censu-ra”, “esse ‘politicamente correto’ virou uma chati-ce” ou “ninguém mais tem senso de humor”. É triste e até trágico perce-ber que a ridicularização tem sido o (único) mote para o humor, especial-mente na publicidade. Infelizmente, essa gen-

eralização é histórica no Brasil, no entanto, as reações do consumidor são bastante recentes. Antes, era possível fazer “graça” com qualquer tipo de preconceito, que a sociedade aceitava pas-sivamente (o que não deixa de acontecer hoje, ainda, com uma grande parcela). Porém, princi-palmente com o avanço das redes sociais, o con-sumidor aprendeu que não precisa nem deve fi-car quieto.Ele não é mais obrigado a achar “engraçado” este-reotipar a mulher como alguém que precisa ficar

quase pelada para “se desculpar” por ter ba-tido o carro do marido (propaganda da HOPE, com Gisele Bündchen) ou ainda achar “genial” a ideia de inventar um homem invisível que en-tra em um vestiário para ver mulheres nuas (pro-paganda Nova Schin). Os limites entre o que é bem-humorado e po-liticamente incorreto é, realmente, muito tênue. No entanto, desrespeitá-lo a todo instante, como vem acontecendo, é uma forma velada de violên-cia e de apologia ao pre-conceito.

Acervo Pessoal

Uma chance dos curitibanosA petista Miriam Gon-çalves que assumiu a prefeitura na última sexta-feira até quarta-feira, mostra, em uma só atitude, uma dupla quebra de paradigma que pairava sobre Curi-tiba: além de ser a pri-meira mulher a assumir a prefeitura, é uma pe-tista. As fustigações de opositores, gritando que Gustavo Fruet no poder seria o mesmo que o PT no comando, de certa forma, não es-

tavam erradas.Está na hora de aban-donar os velhos tigres chamados “preconcei-tos” e deixá-los que se alimentem novamente ou que sejam extintos. Se essas conclusões de que petista no poder é o mesmo que ladrão são baseadas em ati-tudes feitas no passado e em outros comandos, o melhor a se fazer, ao menos por quatro anos, é dar uma chance. Por mais que praguejem,

a vice-prefeita pode e vai expor um pouco da tentativa de trabalho que, possivelmente, um futuro petista tente im-por no governo. Vale dar uma chance para compreender melhor as intenções de um gover-no passado, quem sabe, pouco compreendido. Você, caro leitor, deve estar pensando: “Ele só fala isso porque é jo-vem e não viveu nada!”. Eu concordo. Mas ten-ho curiosidade (tenho

grande vontade de ver o que pode acontecer com um petista como prefeito) e parece que não sou só eu. Mui-tos conterrâneos estão com a mesma curio-sidade que eu, abrin-do pequenas frestas (Miriam Gonçalves), para que um leve vis-lumbre das propostas possa acalmar os âni-mos há tempos abala-dos. Somente agora o bico birrento dos cu-ritibanos está se trans-

Neste tempo de formada já fiz alguns jornais es-peciais temáticos para distribuição em Campo Largo e também fui sócia de uma revista de arquitetura e gastronomia. Desde o início da faculdade trabalho no jornal Folha de Campo Largo, no qual atualmente sou supervisora e jornalista. Também sou assessora de uma vereadora, experiência esta que tem sido muito importante para entender melhor esse meio político e as necessidades da população. Recente-mente comecei a escrever matérias para o jornal da OAB Subseção Campo Largo. Posso dizer que a vida de jornalista é uma loucura, mas amo esta correria e o que eu faço.

formando em rostos intrigados e perscruta-dores.Mesmo com a luz do PT incandescendo de maneira discreta, pa-rece que o partido da estrela está se aproxi-mando cada vez mais do poder em Curitiba. Só se saberá o que pode acontecer presenciando na cidade um governo louvável ou, quem sabe, deplorável.

Por onde anda?

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GERALSEGUNDA27 MAIO, 2013P3

Governo de Bashar-al-Assad é acusado de utilizar armas químicas na guerra civil do país

Na guerra civil que está acontecendo atualmente na Síria, iniciada em 2011, de um lado está o governo de Bashar-al-Assad e de outro a população, que quer maior liberdade de imprensa, direitos huma-nos e uma nova legislação para o país. Suspeita-se que nesta guerra o gover-no de Assad esteja usando em seus ataques armas químicas. Quem investiga a operação é a ONU, que está contando com uma comissão especial para explorar as violações de direitos humanos no país, e que tenta descobrir mais informações sobre o caso.A suspeita começou ao analisar vítimas que pos-suíam as pupilas contraí-das, espuma saindo da

boca e outros sinais que apontam uma prováv-el infecção por armas químicas. O presiden-te dos Estados Unidos, Barack Obama, que esteve reunido com o primeiro-ministro da Turquia, em Washington, assumiu claramente: “Os EUA têm provas que confir-mam o uso de armas químicas na Síria”. Mas não disse por quê. Just i f icou, ainda, que é necessár io re-colher informações mais apuradas . A ONU acredita que o país possui cerca de uma tonelada de arma-mentos químicos, ar-mazenados em cidades distintas.Alguns grupos rebeldes do país negaram que utilizaram esses gases durante a guerra. A grande dificuldade da ONU em investigar o caso é que ela está proi-bida de adentrar no país e, portanto, a apuração das denúncias decorren-tes está complicada de ser feita.

O uso de agentes tóxicos ou patogênicos para fins bélicos, geralmente serve para matar ou inutili-zar seres humanos, di-minuir o abastecimento de alimentos do inimigo, destruir a vegetação natu-ral, entre outros. Os com-ponentes destas armas ativam as propriedades tóxicas de alguns com-postos, que produzem nos seres vivos notáveis efeitos nocivos, de caráter fisiológico ou psíquico. Os componentes destas armas causam irritações, queimaduras, asfixia, in-toxicação, contaminação do solo, podem causar cegueira, provocar in-cêndios, náuseas, até a morte. Elas penetram no organismo através de

diversas rotas, como pela respiração, pele ou olhos . S egundo o professor de Quími-ca Anal ít ica da Uni-vers idade Federa l do Paraná (UFPR), Daniel Alves de Melo, es-sas armas podem ser chamadas de “bom-bas atômicas dos po-bres”, pela sua fáci l s intet ização, que ne-cess ita somente de produtos vendidos em lojas comerciais , fáceis de serem encon-

trados. Daniel alerta: “O difícil é ficar vivo na fab-ricação; são extrema-mente venenosas”.O professor ainda afirma que as ações dessas armas são absolutamente semel-hantes à ação dos inseti-

cidas e agrotóxicos, mas são bem mais eficazes e letais. Na guerra da Síria, suspeita-se que alguns dos produtos utilizados para a produção das ar-mas foram o sarin, tabun, somam, agente VX, e o mostarda. Para obter exatidão, somente uma análise química poderia afirmar com certeza quais gases foram utilizados. Agentes vesicantes, como o gás mostarda, não são tão eficazes como armas de guerra, mas têm ter-ríveis efeitos em popula-ções civis. Normalmente a intenção de quem usa este gás em um conflito é amedrontar. Daniel con-clui dizendo que existem ainda outras bombas piores do que as armas

químicas: “talvez o pior ainda seja o uso de armas tecnológicas, eficientes e limpas. Bombas sônicas, vants, e outras. Estas es-tão em uso crescente nos países desenvolvidos.”As armas químicas são consideradas um ar-tefato de destruição em massa pela ONU desde 1991.

SecularQuem acha que elas são novas formas de ataques se engana. As armas

químicas são utiliza-das em conflitos e guer-ras desde a antiguidade. Na Índia, 2000 anos a.C. foram utilizadas armas químicas para produzir fumaça e dispositivos in-cendiários. Solon con-

tra Megara, 660 anos a.C., utilizaram para o envenenamento da água potável. Mais tar-de, no século V a.C., es-partanos na Guerra do Peloponeso produziram fumaças com armas químicas. Os ingleses nos EUA, na guerra contra franceses e ín-dios, utilizaram mantas infectadas de varíola, todas sintetizadas por artefatos químicos. A Guerra da Secessão e a Guerra do Bôeres (na África do Sul) também utilizaram esses arse-nais em seus ataques.A primeira Guerra Mundial (1914-18) mar-cou a entrada de armas químicas propriamente ditas. Neste período, cien-

tistas e estudiosos desco-briram como sintetizar algumas dessas armas. A partir daí, elas passaram a ser frequentemente apli-cadas em conflitos. Re-centemente, elas foram utilizadas pelos russos contra afegãos; por iraquianos contra os curdos ; na Guerra do Golfo ; n o at e nt a d o n o m e t ro d e Tó qu i o - qu e fo i u t i l i z a d o t amb é m o g á s s ar i n ; e m c âm ar a s d e g á s p ar a c r i m i n o s o s , e out ro s .S e g u n d o o E xé r-c i t o Br a s i l e i ro, a u t i l i z a ç ã o d e g a s e s t óx i c o s e m é t o d o s b i o l ó g i c o s e m g u e r-r a s é pro i b i d a p e l a C onve n ç ã o Int e r n a -c i on a l s o bre a Proi -b i ç ã o d o D e s e nvolv i-mento, Produção, Estocagem e Uso de Armas Químicas e sobre a Destruição das Armas Químicas Existentes no Mundo (CPAQ). Ela foi as-sinada em janeiro de 1993, em Paris. Todos

os países participam dessa convenção, exce-to Israel, Angola, Egito, Coreia do Norte, Pales-tina, Somália, Sudão do Sul e a Síria. O exército também informa que a Organização Para Proi-bição de Armas Químicas (OPAQ), com sede em Haia, é o braço operacio-nal da CPAQ. Mesmo ten-do alguns países que não participam, a convenção trabalha para convencer que todos se tornem membros dela.Por ser proibido o uso, o país que utilizar al-gum arsenal químico em conflitos ou guer-ra pode sofrer graves consequências. Como punição, ficará isolado no comércio

mundial, e se for estado-parte da CPAQ, está sujei-to a uma série de sanções. De acordo com a CPAQ, todos os arsenais de ar-mas químicas devem ser destruídos. O prazo ini-cialmente estabelecido para a destruição se encer-rava em abril de 2012, mas por problemas oper-acionais e financeiros ele foi adiado. Entretanto, a Convenção abre exceção para o que se chama “fins não proibidos”, como a utilização na indústria, medicina e no desen-volvimento de pesqui-sas de proteção contra agentes químicos de guerra.O Brasil não faz uso e nem produz es-tas armas. O exército brasileiro afirma: “O Brasil nunca utilizou ar-mas químicas de guerra em conflito e, também, nunca produziu agentes químicos de guerra.”

A ONU investiga o caso, mas, por estar proibida de entrar no país, as apurações são complicadas

VIVIANE MENOSSO

“O difícil é ficar vivo na fab-ricação; são extremamente

venenosas”.Daniel Alves de Melo, professor UFPR.

Associated Press

Page 4: LONA 780 - 27/05/2013

SEGUNDA27 MAIO, 2013

P4 Universidade

Universidade Positivo disponibiliza poucos horários para a prática de esportes

O uso das quadras da Universidade Positivo tem gerado reclamação, tanto no quesito horário, quanto no número de es-paços para a realização de prática esportiva. No entanto, o coordenador do Centro Esportivo diz que a estrutura do Cen-tro de Esportes da uni-versidade atende a de-manda de estudantes que desejam usar os espaços, e que apenas o horário não faz o mesmo.

Após a construçãodo Colégio Positivo Inter-nacional, passou a ex-istir um único espaço para realizar os esportes mais comuns– como o futebol, voleibol e o bas-quetebol– que consiste no ginásio com quadra poliesportiva. Antes, a UP contava com dois ginásios poliesportivos, um campo de futebol com medidas oficiais, três quadras de tênis – que foram interditadas por não apresentarem condições adequadas de uso – dois campos de futebol suíço e outro ginásio onde se localiza a coordenação do Cen-tro Esportivo, as duas piscinas e a academia de musculação e Jiu-Jitsu.

Com a instalação do Colégio Positivo Inter-nacional, as duas qua-dras de futebol suíço – campo com gramado, mas com medidas meno-

res que as de um campo oficial – e um ginásio poliesportivo deixaram de fazer parte da estru-tura da Universidade Positivo, disponibiliza-da aos alunos em geral. No local onde eram os gramados destinados ao futebol, agora fica parte da instituição de ensino regular, e o ginásio per-tence às dependências da escola.

Quando os campos de futebol suíço foram re-tirados, a Universidade divulgou o projeto para a construção de dois no-vos campos de futebol com grama sintética e a restauração das qua-dras de tênis. As obras para essas realizações não começaram ainda. O projeto dos campos com grama sintética foi rever-tido na possibilidade de quadras poliesportivas comuns serem construí-das no lugar de duas quadras de tênis, pois o propósito inicial custaria muito caro.Conforme a coordenação do Centro Esportivo, as reformas e ampliações são ações de urgência.

A UP, então, teria o res-tante da estrutura es-portiva disponível para os alunos, embora,nem todos os espaços es-tão acessíveis para os estudantes. Um exem-plo disso é o campo de futebol, que não pode

ser emprestado para os acadêmicos. A pista de atletismo, em volta do campo, segundo o coordenador do Cen-tro Esportivo, está livre para uso, desde que não seja em horário de aula do curso de Educação Física e que tenha a com-provação de ser aluno da UP. Porém não é um item livre de reclamação. A aluna Camille Melo, do último período do curso de Educação Física no-turno, diz que é possível usar a pista de atletismo sem agendamento, desde que os portões estejam abertos. ”Isso quando não chega um determi-nado horário da noite e apagam as luzes (quando as acendem) e fecham os portões conosco lá den-tro”, reclama.

O horário para agenda-mento de quadra é úni-co, das 11h30 às 13h. Este horário é o que atu-almente a universidade

disponibiliza para todos os seus alunos. Antes de implantar o Colé-gio Positivo Interna-cional havia mais um, das 17h30 às 18h45, que não existe mais porque o colégio necessita desse horário para as aulas. Mas isso será retomado quando as obras pro-jetadas forem realizadas. Nayale Matias, atleta e estudante da UP, tam-bém questiona o uso das quadras. “O time de handebol tanto femini-no como masculino não tem nenhum horáriopra treinar lá. No final de se-mana também não tem quadra, e muitas vezes fomos lá e não estava tendo nada na quadra. É muito difícil conse-guir horário. Este ano não treinamos nenhuma vez lá e ano passado no máximo umas 10 vezes”.

Lucas Kotovicz, aluno da universidade, questiona o incentivo que a institu-

ição dá aos seus alunos para competirem entre si. “A minha reclamação é que PUC, UniCuri-tiba e UFPR têm times organizados em várias modalidades esportivas, de alunos de vários cur-sos. E a UP, o que tem? Temos uma estrutura enorme e só, porque não existe incentivo para a prática de esportes para alunos de outros cursos que não seja Educação Física.”A coordenação do Cen-tro de Esportes está ci-ente de que existem algumas reclamações relacionadas ao meio, mas que estas não che-gam a uma por semana. Ou seja, se existem mais, elas ficam somente entre os universitários. A Ou-vidoria da UP informou que este ano ainda não houve reclamações ofici-ais de alunos relativas ao assunto.

Anjos ou demônios?Com o aumento da violência nas ruas, pais concordam cada vez mais com o uso desenfreado de videogames e esquecem os problemas que podem ser causados pelo excesso

GUILhERME COStA

Cerca de 6 pessoas são mortas por hora no Brasil.É o que dizem os estudos feitos pelo Insti-tuto Avante Brasil e que vêm cada vez mais for-çando o país a encontrar alternativas para manter seus filhos em segurança embaixo de suas asas uti-lizando os meios de tec-nologia para substituir o mundo real (perigoso) pelo mundo virtual (se-guro).Para muitos pais, os vid-eogames têm se tornado um facilitador para terem os filhos sempre por perto e longe de riscos como as drogas, no entanto, es-pecialistas alertam que, além dos problemas co-muns causados,como os de visão,essa jornada de até 16 horas diárias sem o contato com o mundo ex-terior pode desencadear problemas como o au-

mento de comporta-mentos egoístas, falta de vontade em interagir so-cialmente, timidez, falta de compreensão com o próximo e, de modo ger-al, poucas habilidades so-ciais.Segundo o estudante do quinto ano de psicolo-gia (UFPR), Gabriel Au-gusto de Macedo Baldo, o isolamento causado pelos videogames é ex-tremamente prejudicial. “Impossibilita um bom amadurecimento social e um melhor aprendizado sobre as relações huma-nas, pois o principal fator causador deste amadurec-imento, a interação social, não está muito presente no dia a dia destas crian-ças”, disse o estudante.Videogame Futebol ClubePara Yara, 35, o videogame se tornou o meio mais fácil de manter seu filho Nicolas, 7,em casa sem dar preo-cupações nos horários em

que ele não está na escola. “Como eu fico sozinha com ele na maior parte do dia e o pai trabalha o dia todo, não tem outro jeito se não for o videogame, mas estou preo-cupada, ultimamente ele prefere jogar futebol virtual do que com os amiguinhos de escola”, diz a mãe do ga-roto.São exatamente essas ati-tudes que têm preocupado o também psicólogo Matheus Vieira Silva, autor do livro “Rpg & Educação - Pensa-mentos Soltos”. Para ele, é necessário um acompanha-mento dos pais na hora de observar como o filho é fora das “telinhas” e observar se tem amigos, se consegue brincar e se divertir. “A pre-ocupação surge quando a criança passa a trocar a vida pelo jogo, quando a reali-dade não faz tanto sentido para ela”. Ele ainda alerta os pais sobre os reais prob-lemas não estarem relacio-nados ao número de horas. “Não é quantidade de horas

no videogame que deter-mina o quanto ela é ‘viciada’ mas a qualidade de vida que ela tem fora do videogame”.Outro problema notado na hora de se relacionar com outras pessoas pode estar ligado a atitudes violentas aprendidas nos games. Yara relatou ter sido chamada na escola de Nicolas após uma briga com um colega e se viu surpresa na resposta do filho: “Ele me falou que fez aquilo porque era o que o Ben10 [personagem de jo-gos e desenhos] teria feito”.Saber separar os mundosNa hora de permitir alguns jogos é necessária muita atenção dos pais, princi-palmente na classificação indicativa. Muitas crian-ças não têm idade o sufici-ente para lidar com alguns acontecimentos dentro dos games e acabam acreditan-do naquela realidade e se acostumam com a violência

como algo comum e que faz parte do cotidiano, necessi-tando um equilíbrio e mui-tas conversas no âmbito fa-miliar.

O lado bom dos games

Os games, além de entreter-em as crianças, também são muito eficientes na hora de desenvolver o lado criativo, como afirma o psicólogo Matheus. “Os jogos fazem as crianças desenvolverem habilidades para saírem de problemas encontrados nos games e de quebra a serem pacientes”, disse o psicólogo. “Muitas crianças quando são submetidas a jogos ad-equados a suas faixas etárias mostram grande evolução na capacidade criativa”, completa.

Comportamento

DAIANy BARth

Diferentes horários para alunos dependem da aprovação e execução de projetos

Bruna Alves

Daiany Barth

Page 5: LONA 780 - 27/05/2013

Pra quem não sabe, ex-istem muitas outras grandes premiações de cinema que não o Oscar. Muitas que premiam fimes até melhores (ven-do que não se prendem apenas ao fator comer-cial da coisa). Temos o Globo de Ouro, o Urso de Ouro, Sandance, e muitos outros, mas dessa vez vamos falar do Festi-val de Cannes.

Um panorama geralO Festival de Cannes é a premiação cinematográ-fica francesa.Leva esse título por ser realizado na cidade de mesmo nome.Foi criado em 1946.Acontece todo ano no mês de maio.

Ontem foi o dia tão es-perado por muitos. Fi-nalmente os vencedores foram anunciados. O Festival é conhecido por premiar longas que fo-gem um pouco do que estamos acostumados, tornando-se uma ótima oportunidade para quem

gosta de conhecer filmes mais cultuados e descon-hecidos. A premiação é dividida em nove setores principais. São prêmios demais para se discutir, exatamente por esse mo-tivo vou falar aqui sobre os dois mais esperados.

Os mais esperadosA Palma de OuroO Grande Prêmio

Em 2012, o vencedor da Palma de Ouro foi Amour, que esse ano também ganhou o Os-car de Melhor Filme Es-trangeiro. Talvez uma porta para a Academia enxergar obras ao redor do mundo. Este ano o vencedor foi A Vida de Adele (La vie d’Adele, ainda sem tradução ofi-cial em portugês). O longa foi considerado por alguns um pouco polêmico. É uma adap-tação de HQ e conta a história de um casal de jovens francesas que vivem uma relação ho-mossexual.Já o Grande Prêmio

SEGUNDA27 MAIO, 2013

O Xbox One pretende ser a ferramenta indispen-sável para sua sala de es-tar. Dispondo das funções clássicas de um video-game, o novo console da Microsoft promete mes-clar em um só aparelho o videogame com o recep-tor de televisão – tudo acompanhado de um de-sign simples e agradável. O grande problema, porém, é apresentar um console de última geração sem dar tanto destaque para o fundamental dessa plata-forma: games.Na guerra entre as grandes marcas de consoles, a Microsoft quis sair na frente da Sony já revelan-do o de-sign de seu novo aparelho. O que a e m p r e -sa adi-anta em questões estéticas ela atrasa em questões fun-cionais: todos os títulos deverão ser instalados di-retamente no HD do con-sole, e a conexão com a in-ternet será indispensável. Se quisermos jogar títulos antigos do Xbox, teremos

que pagar uma taxa para isso – mas calma, eu já não paguei pelo jogo no console antigo? Pelo visto, não o suficiente.Diferentemente dos lan-çamentos de consoles de dez anos atrás, a grande preocupação das empre-sas que hoje disputam esse mercado é oferecer opções que vão além dos games. O Playstation 4 embarca na onda dos livestreams e das funcionalidades da ausência de downloads, enquanto o Xbox One tenta dinamizar as fun-cionalidades da televisão

com um

ú n i c o a p a -relho. A t e c - n o -l o g i a hoje nos o f e r e c e essa pos-sibilidade, opções impos-síveis para gerações ante-

COLUNISTASP5

( G r a n d Prix) é re-s p o n s á v e l por premiar o longa mais o r i g i n a l . Sem dúvida o segundo título mais importante do festival. Quem conseguiu levar o prêmio para casa foi Inside Llewyn Davis, dos irmãos Coen. Primeira-mente é curioso ver um filme americano levar o prêmio, mas fica bem mais sensato quando se descobre que é uma co-produção francesa. De qualquer jeito temos a ``mão`` norte-ameri-cana por aí. Já que toquei no assunto EUA, vale destacar que o diretor Steven Spielberg foi quem liderou o júri esse ano, que aliás está sendo extremamente elogiado. Logicamente outros sete prêmios foram anunciados, con-fira os principais vence-dores:

riores. Porém, enquanto a Sony converge esforços para trazer uma melhor experiência para os joga-dores, a Microsoft age para trazer – e manter – mais pessoas para o am-biente dos videogames. A vinda do Kinect já trouxe sua família para frente do videogame, e a presença obrigatória dele no Xbox One é marca precisa desse objetivo. Aliando novas funções de imagem e som com televisão e Skype, o aparelho agora será de utilização de toda a famí-lia. Há, porém, o prob-

lema da d i v e r - s i -dade de op- ç õ e s para públicos diferentes: nem sempre todos op-

tarão pela mesma função. Se o pai for assistir ao se-riado favorito ou a irmã um filme, não poderemos jogar videogame porque eles dependem do mesmo aparelho que você – algo que é, no mínimo, frus-trante.Enquanto o anúncio do Playstation 4 foi marcado com games do começo ao fim, o do Xbox One foi marcado pela televisão e pelas demais acessibili-dades. De títulos, ficamos com jogos de esporte, cor-rida e, pelo menos, Call of Duty. Halo, a franquia

que marca o con-sole da Micro-

soft em sua suprem-

a c i a , g a n -h o u u m a s é -rie de t e l e -

visão – olha ela

de novo –, mas nada de games por enquanto. Não questiono a boa intenção da empresa mãe do Win-dows – afinal um dos am-bientes mais marcantes dos games da atualidade será dirigido por nin-guém menos que Steven

Spielberg: conduzindo uma complexa e delicada trama que vai além das cômicas relações inter-planetárias de Homens de Preto ou das batalhas colossais e mecânicas de Transformers.Caminhando por entre erros e tentativas, o Xbox One tenta ser atrativo para muitos, mas suas funcionalidades poderão se dispersar entre tipos diferentes de público que competem pela utilização da televisão. Para uma apresentação do mais novo console de video-games da atualidade, a Microsoft pareceu bem mais empolgada em aliar serviços do que avançar nos campos de tecnolo-gia e funcionalidade aos jogadores de console. Diferentemente das mil e uma utilidades – ou talvez problemas – do Windows, o público que paga por um aparelho dedicado aos games espera que eles cumpram bem esse papel. Mas pelo visto a Micro-soft se esqueceu disso.

Maximilian RoxPress Start

Cinema no DivãO Festival de Cannes

Matheus Klocker

Confira os principais vencedores

Palma de Ouro: “La vie d’Adele” - Abdellatif Kechiche.Grand Prix: “Inside Llewyn Davis” - Irmãos Coen.Melhor diretor: “Heli” - Amat Escalante.Câmera de Ouro: “Ilo Ilo” - Anthony Chen.Melhor ator: Bruce Dern - “Nebraska”.Melhor atriz: Bérénice Bejo - ‘Le passé”.Melhor roteiro: Jia Zhangke - “A touch of sin”.Prêmio do júri: “Like father, like son” - Hiro-kazu Kore-Eda.Palma de Ouro de melhor curta-metragem: ‘Safe’ - Moon Byoung-Gon.

Quando o videogame se funde à TV

Page 6: LONA 780 - 27/05/2013

AGENDASEGUNDA27 MAIO, 2013

NOTÍCIANTIGA

P6

Velozes & Furiosos 6Cinemark Barigüi Cinemark Mueller Cine Água VerdeCineplus Jardim das AméricasCineplus Xaxim Cinesystem Cidade Cinesystem Curitiba Cinesystem TotalEspaço Itaú de Cinema (Shopping Crystal) IMAX® TheatreUCI EstaçãoUCI Palladium

Sem ProteçãoEspaço Itaú de Cinema (Shopping Crystal)UCI Estação UCI Palladium

RaçaEspaço Itaú de Cinema (Shopping Crystal) Espaço Itaú de Cinema (Shopping Crystal)

CINEMAdescendente do heroico guerreiro Roto e seu in-imigo, Ryuou, o rei dragão. A saga teve várias atualiza-ções e histórias remanes-centes, a partir da primeira criaram-se 28 outros jo-gos e 3 mangás (história em quadrinhos em estilo Japonês).Com o sucesso, o jogo foi desenvolvido para várias outras plataformas, a Nin-tendo Company foi a pri-meira a comprar a ideia, desenvolveu o primeiro projeto gráfico do jogo e toda a saga principal. Mais tarde outros consoles foram adeptos à rentabi-lidade da nova tecnologia, incluindo, MSX, Super Famicon, Game Boy Color, Playstation e outros fabri-cantes de celulares.A tecnologia RPG já ex-istia desde 1975, porém,

No dia 27 de maio de 1986, foi lançado no Japão, o jogo “Dragon Warrior”, mais conhecido como “Dragon Quest”. Foi um dos primeiros e mais famosos jogos gráficos lançados na plataforma RPG (em por-tuguês, “jogo de interpre-tação de personagens”) e o primeiro que caracterizou esta nova categoria de en-tretenimento.Inspirado no RPG –son-agem fictício e as ações to-madas durante o jogo defi-nem o desfecho da história, o RPG eletrônico é a visual-ização gráfica de computa-dores e videogames deste universo. Criado pela Square Enix Games, também criadora do famoso “Final Fantasy”, e desenhado por Akira Tori-yama, famoso por ser o au-tor de “Dragon Ball”, Dragon Quest conta a história do

foi com o sucesso de Dragon Quest que esta técnica foi mais reprodu-zida e desenvolvida. Atu-almente, devido à inclusão digital e o aumento consid-erável do uso da internet, o gênero RPG Online está em ascensão, pois possi-bilita a interação e coop-eração de várias pessoas em um mesmo contexto, integrando o conceito de “multiplayer”, o que mais tarde geraria outro gêne-ro chamado MMOR-PG (Jogos Online para Múltiplos Jogadores) . Atualmente alguns que seguem esta linha são “Word of WarCraft”, “Um Online”, “Ragn-arok”, “Perfect World”, “League of Legends” e outros.

Dom

ínio

Púb

lico

Segundona Happy HourThe FarmTodas as segundas-feiras, das 17h30 às 20h, O The Farm tem a pro-moção de double drink (todos os tipos drinks).

Boteco SantiSegunda, chope e caipirinha em dobro até às 20h.

Cervejaria DevassaA Devassa tem double caipirinha de segunda a quinta-feira no happy hour, das 17h às 20h. Além disso, tem 50% de desconto em diversos petiscos nestes dias e horários.

Zapata Mexican Bar - Centro CívicoHappy hour com double drink até às 20h - tacos e nachos com 50% de desconto:: Comenda Bar

Comenda BarDe segunda a sábado, o Comenda Bar oferece chopp e caipirinhas em dobro das 17h às 20h. Sushi com 50% de desconto de segunda a quinta, das 17h às 20h.

Bar CuritybaDouble drink de caipirinhas e chopp Brahma nas segundas, sextas e sábados até 19h.