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Página 2 “Como a notícia de um grupo de moradores de rua que mata cachorros e gatos para se alimentar nos choca. É pelos ani- mais? É pelos seres huma- nos? Qual foi a sua reação ao ler a notícia?”, Gustavo Panacioni. Animais “Então permanece a dúvida se realmente está havendo uma mudança da forma de pensar da sociedade, ou se ainda predomina aquele pensa- mento rústico de que, por fora, todos devem ser iguais.”. Editorial O que fazem os estudantes de jornalismo depois de for- mados? Saiba por onde anda o ex-aluna Lorena Pelanda. Por onde anda? lona.redeteia.com Quarta-feira, 22- de maio de 2013 Ano XIV Edição 777 NOTÍCIA ANTIGA A coluna Sexta fora de série, saindo excepciona- lmente em uma quarta- feira, é sobre a série ca- nadense Bomb Girls, que retrata a vida de mulheres na Segunda Guerra Mun- dial. Séries Música Usando o trabalho solo de Izzy Stradlin, do Guns’n’Roses, Pamela Castilho reflete sobre a necessidade de músicos investirem em carreiras fora de suas bandas. Página 5 Domínio Público Colunas Campanha Pichação é Crime: Denuncie, vem conseguindo bons números em Curitiba. Perfil dos pichadores em Curitiba, são pes- soas de 12 a 36 anos, de poder aquisitivo médio a alto e que pos- suem ensino médio e superior. Os presos acusados deste crime são em média 45% adultos e 55% adolescentes. Página 4 A criação de quatro novos Tribunais Re- gionais Federais está enfrentando obstácu- los. O Presidente do Senado, Renan Cal- heiros (PMDB-AL),apontou equívocos no texto votado pela Câmara Federal,exigindo uma nova análise da matéria. O gasto para a implantação dos no Tribunais seria de R$ 8 bilhões. Página 3 Congresso de Cultura Viva Comunitária reúne 2.000 latinoamericanos em La Paz O objetivo do I Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária é dar visibili- dade aos grupos que trabalham com cultura via, como a rede de quilombolas no Brasil. Além disso, os realizadores lutam por um destinamento maior de verbas para a cultura viva. Página 3 Morte do escritor francês Victor Hugo, em 1885, completa 128 anos. Novelista, poeta, pensador, dramatúrgico, artista, foi autor de obras como “Os Miseráveis” e “O Corcunda de Notre Drame”.

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JORNAL-LABORATÓRIO DIÁRIO DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIVERSIDADE POSITIVO

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Page 1: LONA 777 - 22/05/2013

Página 2

“Como a notícia de um grupo de moradores de rua que mata cachorros e gatos para se alimentar nos choca. É pelos ani-mais? É pelos seres huma-nos? Qual foi a sua reação ao ler a notícia?”, Gustavo Panacioni.

Animais

“Então permanece a dúvida se realmente está havendo uma mudança da forma de pensar da sociedade, ou se ainda predomina aquele pensa-mento rústico de que, por fora, todos devem ser iguais.”.

Editorial

O que fazem os estudantes de jornalismo depois de for-mados? Saiba por onde anda o ex-aluna Lorena Pelanda.

Por onde anda?

lona.redeteia.comQuarta-feira, 22- de maio de 2013

Ano XIVEdição 777

NOTÍCIA ANTIGA

A coluna Sexta fora de série, saindo excepciona-lmente em uma quarta-feira, é sobre a série ca-nadense Bomb Girls, que retrata a vida de mulheres na Segunda Guerra Mun-dial.

Séries Música

Usando o trabalho solo de Izzy Stradlin, do Guns’n’Roses, Pamela Castilho reflete sobre a necessidade de músicos investirem em carreiras fora de suas bandas.

Página 5

Dom

ínio

Púb

lico

Colunas

Campanha Pichação é Crime: Denuncie, vem conseguindo bons números em Curitiba. Perfil dos pichadores em Curitiba, são pes-soas de 12 a 36 anos, de poder aquisitivo médio a alto e que pos-suem ensino médio e superior. Os presos acusados deste crime são em média 45% adultos e 55% adolescentes.

Página 4

A criação de quatro novos Tribunais Re-gionais Federais está enfrentando obstácu-los. O Presidente do Senado, Renan Cal-heiros (PMDB-AL),apontou equívocos no texto votado pela Câmara Federal,exigindo uma nova análise da matéria. O gasto para a implantação dos no Tribunais seria de R$ 8 bilhões.

Página 3

Congresso de Cultura Viva Comunitária reúne 2.000 latinoamericanos em La Paz

O objetivo do I Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária é dar visibili-dade aos grupos que trabalham com cultura via, como a rede de quilombolas no Brasil. Além disso, os realizadores lutam por um destinamento maior de verbas para a cultura viva.

Página 3

Morte do escritor francês Victor Hugo, em 1885, completa 128 anos. Novelista, poeta, pensador, dramatúrgico, artista, foi autor de obras como “Os Miseráveis” e “O Corcunda de Notre Drame”.

Page 2: LONA 777 - 22/05/2013

P2 Quarta

OPINIÃO

ReitorJosé Pio Martins

Vice-Reitor e Pró-Reitorde Administração

Arno Gnoatto Pró-Reitora Acadêmica

Marcia SebastianiCoordenadora do Curso de Jornalismo

Maria Zaclis Veiga Ferreira Professor-orientador

Ana Paula MiraEditores-chefes

Júlio Rocha e Marina GeronazzoEditorial

Elana Borri

O LONA é o jornal-laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo. Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 - Conectora 5. Campo Comprido. Curitiba -PR CEP 81280-30Fone: (41) 3317-3044.

Editorial

Padrões que regulam demais

maio, 2013

Lorena Malucelli Pelanda

Gustavo Vaz

No último fim de semana, ocorreu a Virada Cultur-al de São Paulo, um dos projetos mais bacanas em relação à cultura que ex-iste no Brasil. Um fim de semana com inúmeras atrações relacionadas à cultura, em diversas par-tes da cidade, a qualquer hora. O projeto que teve início em São Paulo se estendeu para outras ci-dades do país. Entretanto, alguém resolveu botar “água no chope” da festa da cultura. A Polícia Mili-tar, cuja cúpula está ligada ao governador do estado Geraldo Alckmin, deu de ombros para o evento, permitindo assim uma onda de arrastões, assal-tos e, em alguns razoáveis casos, homicídios. Pois bem, como todos

devem saber, a prefei-tura paulistana saiu das mãos tucanas, na última eleição municipal, e foi parar em mãos petistas (em mais uma derrota do interminável José Serra, o Rubinho Barrichello da política brasileira). Não sei vocês, mas me parece clara a tática do PSDB paulista de usar a zorra na segurança da Virada para complicar a gestão de Fer-nando Haddad. Apesar de o eleitorado paulistano ser razoavel-mente “coxinha” e impre-visível, ficou claro para todo mundo a armação completamente impopu-lar do governo estadual, com o auxílio da corpo-ração da PM. A estraté-gia usada pela cúpula de Alckmin não foge muito

do que ocorreu aqui em Curitiba em relação ao transporte público, o fim do subsídio cedido pelo governo estadual de Beto Richa, a fim de colocar a bomba de um iminente aumento nas mãos de Gustavo Fruet (oposição), nem que para isso seja ne-cessário prejudicar pro-fundamente a população. No caso de agora, a bom-ba que foi “jogada” para Haddad seria a da falta de segurança e de um estado de sítio ocorrido na Vira-da Cultural. Tudo bem, não há nada mal em fazer jogo político, tentar desestabilizar seu adversário para vencê-lo, mas isso se torna bur-rice quando a população é envolvida diretamente numa batalha eleitoreira,

e o PSDB vem tomando esse tipo de ignorância como modus operandi há muito tempo, desde que se tornou oposição nacio-nalmente, basicamente. Meus colegas de blog e eu mesmo já dissertamos so-bre isso e batemos na tecla da ineficácia desse tipo de procedimento por diver-sas vezes. Mais grave ainda, então, é estragar um evento tão interessante quanto a Vi-rada Cultural e arriscar a vida de inocentes, que só desejavam desfru-tar do banho de cultura, por mera politicagem. O pior de tudo é que pes-soas perderam a vida de maneira desnecessária, já que os PMs só assistiam à balbúrdia provocada pe-los sempre oportunistas

bandidos paulistas. Outro fator na palhaçada da “Virada Criminal” foi a mídia sensacionalista, aquela representada por Datena, Marcelo Rezende e correlatos. Com sua cobertura exagerada, e completamente excluden-te em relação às classes sociais, este tipo de im-prensa apenas encampa a prática politiqueira do senhor Alckmin e ami-gos tucanos. Contudo, as urnas mostraram e cada vez mais devem mostrar que, quando não se pensa no povo, não há nenhuma chance de triunfo eleito-ral. Se você coloca a vida de pessoas em jogo de maneira desnecessária e fútil, então, aí você está realmente perdido.

Gustavo Panacioni

A parte ignorante do jogo político

Recentemente, a marca de cosméticos Dove vin-culou uma campanha in-titulada Retratos da Real Beleza, o qual mostra como as mulheres se enx-ergam e como os outros as enxergam também. Esse vídeo fez tanto sucesso na internet que pode até ser considerado um viral, neste caso no bom sen-tido. Tantas mulheres e homens se emocionaram com o vídeo que ele che-gou a mais de cinco mil-hões de visualizações so-mente no canal oficial da marca no Youtube. Esta vasta divulgação talvez signifique uma mudan-

ça no ponto de vista do mercado. A partir deste comercial, percebe-se que algumas empresas, principalmente as que cuidam da beleza, estão conseguindo finalmente enxergar que a grande maioria das mulheres não é e não quer ser perfeita.Entretanto, existem mui-tas instituições indo para o caminho inverso. Mostram que somente aquelas mulheres “per-feitas” são capazes de conseguir um emprego, um marido, um reconhe-cimento seja no que for. E então fica o question-amento: até que ponto é

saudável que mulheres (e homens também, porque não?) se deixem influen-ciar pelos padrões, cada vez mais opressivos, imp-ostos a elas através da mí-dia? Todos os anos são di-vulgados inúmeros casos de pessoas que procuram cirurgias “reparadoras” para tentar se encaixar nos padrões, mas que no fim acabam enfrentando algumas consequências sérias de uma cirurgia, que na maioria das vezes é mal administrada. Mas grande parte dessa massa afirma que tudo isso vale a pena, se no final ainda conseguir ficar parecida

com aquela menina da novela.É lamentável afirmar que grande parte das empresas controladoras não muda e provavelmente nunca irá mudar seus modelos e estereótipos utilizados nas propagandas. Neste caso se enquadram as terríveis propagandas de cerveja, onde sempre há aquela menina “boazuda”, com o corpo ideal, dese-jada por todos os homens e que sempre se dá bem no final. Esse tipo de pa-drão exerce uma pressão extremamente desumana nas mulheres, para que elas estejam sempre em

forma e impõem que uma gordurinha aqui ou ali é incrivelmente condenáv-el. Então permanece a dúvida se realmente está havendo uma mudança da forma de pensar da sociedade, ou se ainda predomina aquele pensamento rústi-co de que, por fora, todos devem ser iguais. Mas empresas como a Dove nos fazem crer que os pa-drões empregados ainda podem ser alterados, com muita insistência e claro, uma grande conscien-tização de que ninguém é perfeito.

Acervo Pessoal

Ponto de vistaEm Ivaiporã, município do estado do Paraná, al-guns moradores de rua são suspeitos de matar cães e gatos para se ali-mentar. A notícia choca logo no seu resumo e não é difícil encontrar opin-iões e reações distintas a esse acontecimento. E é justamente por isso, por haver opiniões diferentes para um mesmo assunto, que uma informação des-sas merece um artigo e alguns minutos de sua atenção.Nos últimos anos é fre-quente o aumento da causa pelos animais e pela qualidade de vida deles.

Nas redes sociais, inclu-sive, não é difícil perceber o número de postagens referentes à adoção de animais abandonados e a um cuidado especial com os pets que, em sua maio-ria, são cachorros e gatos. Casos de agressão de ani-mais que foram gravados com câmeras de seguran-ça ou ocultas e compar-tilhados na internet gan-ham o apoio e garantem a comoção de millhares de pessoas.No Brasil, a estimativa é de que o mercado pet fa-ture mais de 12 bilhões por ano e, mesmo assim, a necessidade é sempre de

inovação. Por isso hoje a gama de produtos e ser-viços oferecidos aos ani-mais vai além da ração e coleira, chegando a criar demandas de chocolate para cachorros e trata-mentos como homeopa-tia para animais domésti-cos. Tanto investimento aliado ao número cada vez mais alto de pessoas que querem ter um ani-malzinho de estimação faz com que a notícia do início desse texto ganhe a atenção dos defensores dos animais.O que precisamos pensar, entretanto, é como a notí-cia de um grupo de mo-

radores de rua que mata cachorros e gatos para se alimentar nos choca. É pelos animais? É pelos seres humanos? Qual foi a sua reação ao ler a notícia? A minha intenção aqui é pensar a notícia sob outro ponto de vista. Qual será a situação dessas pessoas para chegar ao ponto de comer gatos e cachorros? Como elas vivem e o que sentem?Nesse caso, nessa notícia em si, por mais simpático aos animais que eu seja, não é possível deixar de imaginar os problemas pelos quais esses mora-dores de rua passam para

Conclui minha formação em jornalismo em 2006. Já no terceiro ano comecei a estagiar na rádio BandNews FM Cu-ritiba. A emissora faz parte de uma rede nacional e já no primeiro dia de trabalho entrei com uma matéria para todo o Brasil.

Atualmente sou coordenadora de jornalismo da rádio. Nosso diferencial é que aqui o profissional faz um pouco de tudo: vai ao ar, apresenta os blocos, jornal, faz matérias e en-tra em rede nacional. Apesar da correria, dos fins de semana e feriados de trabalho, tenho orgulho da profissão que escol-hi, assim como valorizo muito a minha base profissional, que foi a universidade.

Agradeço muito as técnicas e as experiências dos profes-sores que me ajudaram a conquistar o meu espaço. Tenho saudades dessa boa fase da minha vida.

chegar a esse nível de (va-mos colocar em aspas?) “crueldade”. Com tanto investimento em um mercado aparentemente cada vez mais saturado para atender aos pets, talvez precisemos pen-sar o que está sendo feito para atender, nos mesmos parâmetros dos pets, as necessidades das pessoas que moram na rua.

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GERALQUARTA22 MAIO, 2013P3

Cultura Viva Comunitária toma as ruas de El Alto e LA paz

Neste último sábado (18), a abertura oficial do I Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comuntária tomou de assalto as ruas de La Paz, na Bolívia. O evento, que reúne cerca de 2.000 participantes de 17 países, tem como objetivo re-unir, organizar e dar visi-bilidade aos grupos que há anos atuam com cul-tura viva – desde a rede de quilombolas no Brasil até os grupos de povos originários da América pré-colombianos. Du-rante o período colonial e o recente imperialismo norte-americano e agora brasileiro, esses grupos comunitários têm grandes dificuldades de atuar no campo da cultura frente a Indústria Cultural. Desse modo, uma das princi-pais reivindicações do Congresso e seus partici-pantes é que 1% do PIB de cada país seja destina-do à Cultura e, que, mais importante ainda, 0,1% deste orçamento para a pasta vá para programas de fomento à cultura viva comunitária – que repre-senta uma visão plural e descentralizada do tema, tratando como cultura a expressão de cada indi-víduo, grupo, coletivo e rede comunitária.

As atividades iniciaram com uma série de 5 assal-tos poéticos que tiveram como ponto de partida El Alto, cidade satélite na região metropolitana de La Paz. “El Alto é onde nasceu a Bolívia contem-porânea e o Estado Pluri-nacional”, afirma Ivan Nogales, um dos idealiza-dores do congresso e fun-dador da COMPA – Co-munidade de Produtores em Artes. A organização, com sede em El Alto, tem grande parte dos créditos pela realização do encon-tro e, segundo Nogales, a ideia era re-significar os assaltos ocorridos na Bolívia durante o período da colonização espanhola. Durante a invasão colo-nizadora, grupos indíge-nas de diferentes etnias se reuniram ao redor da cidade de La Paz, em El Alto, e através de um blo-queio, assim retomando para si a região em torno da cidade.

Assim, os assaltos poé-ticos tiveram como obje-tivo a retomada de cada um dos 5 espaços públi-cos pela cultura popular boliviana. Foram eles: a Poética del Sueño, que tratava do sonho que pre-cede a ação; a Poética de la Rebeldía, relativa às muitas revoluções que ali houveram; a Poética de la Muerte, sobre a transcen-

dentalidade das ações em vida; a Poética de la Me-moria, que relembrou os povos que passaram pela abandonada Estação Central de La Paz, por onde passaram os ances-trais do povo local e que neste dia foi reivindicada como espaço cultural. Por fim, a Poética del Cuerpo remeteu à lenda de Tupac Amaru ou Tupac Katari, revolucionário pré-co-

lombiano cujo corpo te-ria sido dividido em dois e colocado em diferentes cantos do mundo. Assim, sua reunião significaria o fim das divisões que se-param o ser humano e que cada agrupamento, cada marcha, protesto ou ato rebelde nos levaria cada vez mais perto do reencontro de nossa so-ciedade consigo mesma e a natureza. Os assaltos

representaram, como um todo, a luta do povo lati-noamericano por sua in-dependência e soberania. “Tomar o céu de assalto é tomar a vida com poesia, ou seja, com alegria ple-na”, explica Nogales.

Realizado na Praça San Francisco, no centro de La Paz, o último assalto terminou em um grande palco, no qual subiram e

discursaram represent-antes e políticos ligados à pauta da cultura viva comunitária em toda a América Latina. No caso do Brasil, o programa Cul-tura Viva foi idealizado por Célio Turino durante o governo Lula. “Mais do que pelas ditaduras mili-tares, fomos colonizados e invadidos pela cultura”, afirmou Turino durante a abertura. O programa

tem como ideia central o fortalecimento de agentes comunitários, grupos e coletivos culturais, tran-formando-os em Pontos de Cultura através de um convênio com o Ministé-rio da Cultura e, em um segundo momento, com a adoção do programa por secretarias municipais e estaduais, pontos region-ais. Dessa forma, a cultura popular é promovida pela

própria sociedade civil, que cumpre papel funda-mental na manutenção da cultura local. Portanto, o Congresso é o primei-ro espaço de encontro, difusão e fortalecimento de agentes que lutam pela cultura comunitária lati-noamericana. “Estamos aqui para afirmar uma ideia: a ideia de que a cultura comunitária está viva”, conclui Célio.

BEATRIZ MOREIRA

Assaltos poéticos transformam as ruas em uma festa pluricultural

“Estamos aqui para afirmar uma ideia: a ideia de que a cultura co-munitária está viva”

Michele Torinelli

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QUARTA22 MAIO, 2013

P4 Economia

Criação de novos TRFs esbarra na burocracia do Senado Federal

A criação de quatro novos Tribunais Region-ais Federais, sendo eles em Curitiba, Belo Hori-zonte, Manaus e Salvador parece estarem longe do fim. Tudo porque o Presi-dente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), vê alguns equívocos no texto votado pela Câ-mara Federal, o que exi-giria algumas mudanças, começando por uma nova análise da matéria. Renan Calheiros vê a necessi-dade de expandir a Justiça Federal, porém a PEC, Proposta de Emenda Constitucional, deve ser olhada de maneira mais ampla. “Há, com relação aos quatro [tribunais] cri-ados, um erro formal e, se nós não observarmos esse erro formal na promulga-ção, o erro recairá sobre o Congresso Nacional”, justificou em entrevista à Agência Brasil.Além de Renan Calheiros, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joa-quim Barbosa, também se mostrou bem irritado com a criação de novos

TRFs. Segundo Barbosa, a criação desses Tribunais não resolverá a situação da Justiça Brasileira. “O volume crescente de de-mandas distribuídas ao Judiciário Federal e a ne-cessidade de entrega cé-lere da prestação jurisdi-cional não são premissas que levam à conclusão de que a criação de novos tri-bunais regionais federais seja a única solução para esses problemas”, disse Joaquim Barbosa a Agên-cia Brasil. A previsão de gastos com os novos Tribunais em um ano seria de R$ 8 bilhões aos cofres públi-cos, contudo o valor das obras só será divulgado após analise do Con-gresso e Poder Judiciário, se aprovada a PEC. Con-tudo, segundo estudo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tudo isso poderia ser revertido em medidas de moderniza-ção, como o processo eletrônico e audiências em videoconferência. Além disso, o CNJ aponta também que o fortaleci-

mento da Justiça Federal de primeiro grau, e dos juizados especiais fed-erais, terá papel decisivo para desafogar os atuais Tribunais Regionais, e não vai ser com a criação de novos Tribunais que o problema será resolvido, já que os processos que estão em tramitação não seriam distribuídos de forma proporcional. “De forma exemplificativa, na futura configuração, o TRF da 3ª Região poderá receber mais de 90 mil processos, enquanto que o da 9ª Região sequer en-contrará quatro mil pro-cessos”, disse analista do CNJ a Agência Brasil.Favoráveis Em respostas ao CNJ, a Associação dos Juíz-es Federais do Paraná (Apajufe) realizou um estudo que contraria a posição do Conselho Na-cional de Justiça. Segundo o estudo da Associação, a 2° estância da Justiça Federal está saturada em todos os aspectos, sendo assim, a criação dos novos Tribunais seria essencial

para resolução dos prob-lemas. O estudo também aponta que num período de 2001 a 2012 houve um aumento de 214% de pro-cessos nos cincos TRFs já existentes, além de ter um aumento considerável no número de juízes federais em 1°estância, em torno de 668%, contra somente 89% de integrantes da 2° estância, de 1987 a 2013.Para o Diretor do Foro da Justiça Federal no Paraná, o desembargador Fried-mann Wendpap, a vinda do Tribunal Regional Fed-eral traria uma redução no tempo na resolução dos processos. “Aqui no Sul nós abaixaremos para menos de 200 dias, ou seja, menos de um ano, tendo como meta chegar a seis meses”, disse o de-sembargador. Contudo, o Tribunal de Porto Alegre ficará desafogado, pois só irá trabalhará os proces-sos do Rio Grande do Sul, já que o novo Tribunal da 6° região, que terá sede no Paraná, receberá os pro-cessos do Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, além

do próprio estado. Com relação ao número de juízes que irão trabalhar no Tribunal, isso ainda é incerto. Para Fridemann, só se poderá saber após a aprovação da PEC: “O nu-mero não é certo. A nossa expectativa de é de 15 de-sembargadores, é o núme-ro com o qual a gente trabalha”, disse o juiz. O local do Tribunal ai-nda não está confirmado, mas o certo é que o gov-erno do estado vai ceder um imóvel provisório para sua instalação. Para Friedmann, o Tribunal estará funcionando já no fim do ano. “Antes do fim do ano, o Tribunal já deve estar funcionando, mesmo que não seja ainda em um local definitivo”. O desembargador também disse que se deve mudar o modo “burocrático” como o Brasil sempre funcio-nou, pois só assim o país poderá ter um “avanço no futuro”.

Campanha contra a pichação vem mostrando resultado positivo em CuritibaPichação é crime: Denuncie, foi criada pela Associação Comercial de Curitiba junto a Prefeitura, visando reduzir o número das pichaçõesADALBERTO JULIATTO VOSGERAU

Já no começo de 2013, no inicio do mandato de Gustavo Fruet na Pre-feitura de Curitiba, um projeto foi aprovado. Era uma campanha que tinha como principal inter-esse combater o grande número de pichadores na região, e assim dar um fim a pichação. Os números eram altos, segundo a Guarda Municipal de Cu-ritiba (GM), a ordem cro-nológica de pichações é de 714 ocorrências em todo ano de 2011, 972 em 2012 – o que equivale a 36% a mais que o ano anterior. A campanha “Pichação é crime: Denuncie” é algo concreto para por em prática e iniciar o com-bate as pichações. A cam-panha funciona da forma de denuncias anônimas da população, depende somente do povo mostrar o que está acontecendo. A Guarda Municipal dis-ponibilizou o seu número para isso, que é o 153, por ali eles recebem informa-ções sobre os atos de van-dalismo e vão atrás. Até fevereiro de 2013. já existiam 593 casos de van-dalismo, o que equivale a um aumento de 324% comparado ao ano anteri-or. Números assustadores e preocupantes. Foi por tal razão que os órgãos se juntaram em busca de

uma melhoria. E na apre-sentação da campanha o presidente da ACP, Edson Ramon declarou que a entidade está preocupada com a situação, que traz muitos prejuízos aos pro-prietários de imóveis, e já está fora de controle. Na mesma ocasião o segundo major da Policia Militar, Luiz Marcelo Miziero e o tenente do Batalhão de Patrulha Escolar, Edil-berto Mazon, os policiais estarão preparados para agir, e que continuarão a realizar trabalhos preven-tivos entre adolescentes e jovens da rede pública es-colar. Gustavo Fruet citou que a prefeitura irá redo-brar o esforço da Guarda Municipal nas ações de vigilância e detenção de pichadores, cujo crime é capitulado como de principio ambiental. Ele também concorda que devem ser lançadas mais campanhas para escla-recer a população tal as-sunto, visando principal-mente os adolescentes. Divulgando os riscos penais que estão expos-tos os pichadores, e con-scientizando o prejuízo financeiro causado ao patrimônio. Tudo isso re-iterando a campanha “Pi-chação é crime: Denun-cie” que será vinculada junto de várias publici-

dades pelos meios de co-municação, para chamar a atenção de todos contra o vandalismo.Logo nos primeiros 20 dias de campanha, 143 ligações foram totaliza-das denunciando atos de pichação pela população, por meio do número 153. “Estas denúncias levaram a 48 flagrantes, sendo 27 de adolescentes”, afirma o diretor da Guarda Munic-ipal de Curitiba, Cláudio Frederico de Carvalho. A multa para tal infração é de 714 reais. Outra multa que também começará a ser aplicada com mais vigor é para aqueles co-merciantes que venderem tintas e sprays para meno-res de idade, quem com-eter tal ato terá de pagar 1.785,50 reais. Cláudio explicou que a lei para este comércio já existia, mas não era devidamente fiscalizada. Passados dois meses, o ín-dice só melhorou. Foram registradas 593 denún-cias, feitas pelo fone 153 da Guarda Municipal de Curitiba. Elas resultaram em 114 autuações com aplicação de multas ad-ministrativas. Segundo os dados da Guarda, a média de denúncias em fevereiro nos últimos anos ficava em 50 chamadas. No mesmo mês em 2013, foi registra-

do um aumento de 324% no número de denúncias, totalizando 212. No últi-mo registro foram consta-das 700 denúncias, sendo que no mesmo período em outros anos o número era de 60. Fruet destaca que esta é uma iniciativa que está dando resultado e que só traz benefícios para cidade, e espera que nos próximos meses isso venha a se intensificar mais ainda. Já o vice-pres-idente da ACP afirma que esses números mostram que essa campanha trouxe para a cidade um senti-mento de cuidar do que é nosso. O Diretor da Guarda Mu-nicipal coletou dados in-teressantes, que traçam o perfil dos pichadores em Curitiba. São pessoas de 12 a 36 anos, de poder aquisitivo médio a alto e que possuem ensino mé-dio e superior. Os presos acusados deste crime são em média 45% adultos e 55% adolescentes.Para tal campanha con-tinuar dando certo, e seguir em rumo positivo ao seu dever. Lembrando que a meta da campanha é reduzir pela metade as ações dos pichadores em um período de seis meses. É necessária a ajuda de toda população, e foi isso que o Diretor da Guarda

Municipal reforçou: “A população é a extensão dos olhos da administra-ção pública”. Para man-ter o povo por dentro de tais intenções, a Associa-ção Comercial do Paraná (ACP) vem fazendo roti-neiramente em parceria da prefeitura, mutirões para recuperar fachadas de casas, edifícios, lojas e outros muros que sofre-ram com a pichação. A ação é chamada de despi-chação pelos fundadores da idéia. A qual convoca toda a população a vir ajudar na batalha contra este tipo de vandalismo. Fora isso, muitos projetos voltados a escolas e co-mércios, também visam à conscientização de todos para os danos causados. Então para continuar aju-dado é necessária a ajuda de todos. Denunciando atos de vandalismo, di-vulgando a campanha para amigos, vizinhos e demais. Pois é preciso que a idéia se propague para vir a conseguir mel-hores resultados. Caso você queira denunciar, é só ligar para o 153 e sua denuncia será anônima, o sigilo é garantido e estará ajudando a manter sua ci-dade limpa.

Geral

A implantação dos novos tribunais terá um custo previsto de R$ 8 bilhões aos cofres públicos

IGOR LARA CASTRO

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A coluna Sexta Fora de Série será, excepcional-mente, nesta quarta-feira por causa de alguns im-previstos, mas semana que vem a coluna conti-nua com o cronograma normal. Agora que a mu-dança já foi esclarecida, a série desta semana é ca-nadense e, apesar de ter sido cancelada recente-mente, atingiu um grande sucesso de audiência principalmente entre o público feminino. “Bomb Girls”, escrita por Michael Mclennan, é uma

série de drama que conta a história de mulheres que trabalhavam em uma fábrica de bombas no Ca-nadá durante a Segunda Guerra Mundial. O enre-do se concentra na vida dessas personagens que arriscam suas vidas na fá-brica e que conseguem se libertar de alguma forma das restrições sociais da época.A série possui vários per-sonagens importantes, sendo que as principais são Gladys Withdam (Jodi Balfour), filha única

de uma das famí-lias mais ricas da

cidade que vai trabalhar no

chão de f á b r i c a

m e s -m o sem a

aprova-ção dos

pais e d o

m a r i -do; Kate An-drews (Charlotte

No decorrer das décadas, muitos fãs tiveram a dor de verem suas bandas de rock favoritas romperem e acabarem com a felici-dade que é ouvir músicas novas. Independente do motivo -brigas, drogas, doenças, ou simples-mente falta de vontade de continuar - vários foram os músicos que deixaram suas bandas e seguiram carreira solo. Alguns ti-veram a sorte de continu-arem a ter sucesso, outros quebra-

ram a cara e foram es-quecidos com o passar do tempo. E outros, mes-mo sem terem feito um sucesso estrondoso, ainda merecem destaque pela qualidade da música que produziram em suas vidas pós-banda. Novamente, a lista é grande e vou com-pletando-a no decorrer das semanas. Não nasci na geração que viu Guns ‘N Roses sur-gir, nem nunca fui a um show. Porém, posso dizer que descobrir as músi-cas deles aos 12 anos de idade foi o que motivou o meu gosto musical a ser o que é hoje. Por mais que a banda continue (pelo menos em tese) na ativa, há quem diga que a única

coisa que restou foi o nome. Com o tempo, a banda

foi trocando e trocando de for m a ç ã o, p erdendo

aos poucos sua

essên-cia. O único

que se mantém

QUARTA22 MAIO, 2013 COLUNISTASP5

Hegele), que tinha o nome Marion Rowley, mas ao fugir de seu pai abusivo ela começa uma vida nova com uma identidade dife-rente; Beth McRae (Ali Liebert), a melhor fun-cionária da fábrica que acaba se apaixonando por sua colega de trabalho Kate Andrews; e Lorna Corbett (Meg Tilly), a su-pervisora da fábrica que tem um relacionamento complicado com o mari-do e acaba tendo um caso com um dos funcionários com quem ela trabalha. Vale lembrar que a atriz que dá vida à personagem Lorna, Meg Tilly (Agnes de Deus), ficou 15 anos sem atuar e mesmo assim é um dos melhores de-staques da série.A primeira temporada de Bomb Girls possui so-mente seis episódios, mas o excelente roteiro per-mite que até os persona-gens secundários sejam desenvolvidos de forma natural e sem pressa, ou seja, ninguém é isolado ou esquecido pela narrati-va do seriado. Acrescento

também que a cinemato-grafia é bem trabalhada e tanto o cenário quanto os diálogos são autênticos para a época em que a sé-rie se passa (anos 40). Infelizmente, com o fi-nal da segunda tempo-rada, a série foi cancel-ada. O principal motivo pelo qual a audiência de “Bomb Girls” caiu foi porque estava competin-do com “The Following” e “Two Broke Girls” no mes-mo horário. É muito triste o b s e r v a r que um s e r i a d o de cunho f e m i n i -sta que a b o r-d a a s -

atualmente desde a for-mação original é o vocal-ista Axl Rose, que também foi aos poucos perdendo a voz e, em contraposto, ganhando peso. Há também quem ainda espere por uma reunião dos integrantes tempos depois da separação, o que parece muito improvável, principalmente depois da briga entre Axl e Slash. Foi possível ter um gos-tinho do antigo Guns re-unido com a formação de Velvet Revolver. A banda também já foi apelidada de “nova versão do Guns sem Axl”, contendo Slash, Duff e Matt Sorum. Izzy Stradlin, segundo inte-grante a deixar a banda, em 1991, foi chamado para ser guitarrista do Velvet, mas recusou o convite. Em entrevista, ele afirmou “estar cansado de Guns ‘N Roses”. Izzy Stradlin, Axl Rose, Duff McKagan, Steven Adler e Slah deram sentido à expressão “Sexo, drogas e Rock n’ Roll” e viveram anos de glória durante o meio da década de 80 e o início da década 1990. Mas, como nem tudo são flores (no caso, rosas), as drogas acabaram preju-dicando o bom convívio

da banda. O baterista Ste-ven Adler foi o primeiro a abandonar o barco e também o que mais teve problema com o vício em heroína. Quando saiu em 1990, foi substituído por Matt Sorum. Izzy Strad-lin foi o segundo a deixar a banda. Por ser um dos principais compositores do Guns, a saída de Izzy foi o que causou o decres-cente avanço dos álbuns. O guitarrista, juntamente com Axl Rose, deu ori-gem ao Guns ‘N Roses, inicialmente chamado de Hollywood Rose. Depois de sair do Guns ‘N Roses, Izzy formou o “Izzy Strad-lin and The Ju Ju Hounds”. O álbum de estreia rece-beu o nome da própria banda e foi aclamado pela crítica. A Revista Rolling Stone classificou o disco como “um maltrapilho, blues-encharcado e bem ganhar estreia solo”. Izzy Stradlin seguiu até 1994, quando Izzy seguiu definitivamente para a carreira solo. Em 1995, começou a produzir o dis-co 117º, lançado em 1998. Izzy Stradlin sempre foi reservado, não gosta de entrevistas e também nunca alcançou o sucesso estratoférico de Guns ‘N

Roses. Porém, sempre teve um jeitinho próprio de deixar sua marca em cada música que compôs. Fã de Rolling Stones e de blues, Stradlin tem uma aptidão para fazer óti-mas músicas misturando a pegada do blues com a “agressividade” do hard rock. Na minha humilde opinião, o álbum mais fantástico da carreira solo do garoto de Lafayete (In-diana) foi o acústico Fire. A mistura da voz rouca de Izzy com o violão e o blues deixa torna Fire especial, mesmo não sendo o prin-cipal da carreira solo de Izzy. Outra música que eu recomendo ouvir é “Up Jumped the Devil”, ainda do “Izzy Stradlin and The Ju Ju Hounds”. O single Baby Rann, lançado em 2012 pelo Itunes, também vale a pena conferir. Ainda por ter um perfil reservado, Izzy Stradlin não possui conta em ne-nhuma rede social, nem possui um canal no You-tube, mas os fãs tratam de divulgar o trabalho dele. É possível achar todas as músicas que eu men-cionei no Youtube, além também de estarem à venda no Itunes.

suntos interessantes saiu perdendo por causa de um negócio que é movido por séries americanas. Os produtores da série anun-ciaram que um episódio especial de duas horas será exibido em 2014 para concluir a história. Será uma despedida difícil porque “Bomb Girls” se tornou uma das minhas séries favoritas, mas vou esperar ansiosamente

pelo final.

Pamela CastilhoEight days a week

Carreira solo - valeu a pena?

Sexta fora de sérieBomb Girls

Júlia Trindade

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AGENDAQUARTA22 MAIO, 2013

NOTÍCIANTIGA

P6

Feira do S.Francisco – R.Davi Carneiro – das 7h às 11h30.Feira do Bigorrilho – R.Roquete Pinto e R.Martin Penna – das 7h às 11h30.Feira da V. Izabel – R.Prof Dario Veloso – das 7h às 11h00.Feira do Boa Vista – R.N.Sra.de Nazaré – das 7h às 11h00.Feira do Xaxim – R.Cascavel – das 7h às 11h00.Noturnas:Feira do Hugo Lange – R.Dez. Rodrigo Otávio – das 17h00 às 22h00.Feira do Bacacheri –R.Helena de Oliveira Cunha – das 17h00 às 22h00.Feira do Alto da Glória – R. Ivo Leão – das 17h00 às 22h00.

FEIR

AS

LIVRES

Victor Hugo (1802- 1885) foi um novelista, poeta, pen-sador, dramatúrgico, artista. Em 1819, fundou com seus irmãos, uma revista, o “Conservateur Littéraire”, e no mesmo ano ganhou um concurso da Académie des Jeux Floraux, instituição literária francesa fundada no sec. XIV. Autor de “Os Miseráveis” e “O Corcunda de Notre Drame”, essa obras foram realizadas na época mais produtiva de sua carreira e o conduziu a nomeação de membro da academia Francesa (1829-1843), suas obras foram conhecidas no mundo todo. Francês de grande atuação em seu país, sua infância foi marcada por grandes acontecimentos, Napoleão foi proclamado imperador dois anos depois de seu nasci-mento, e a monarquia dos Bourbons foi restaurada antes de seu décimo oitavo aniversário. Eleito deputado da Segunda República, em 1848, apoiou a candidatura do príncipe Luís Napoleão, mas se exilou após o golpe de Estado que este deu em dezembro de 1851, tornando-se imperador. Hugo condenou-o vig-orosamente por razões morais em “Histoire d’un Crime”. A morte de sua filha o fez deixar-se levar a experiências espiritas, relatadas em uma obra “As Mesas Moventes de Jersey”. A partir de 1849, Victor Hugo dedicou sua vida a politica, á religião e a filosofia humana e social, dese-java mudar a sociedade, mas não mudar de sociedade. Em 1870 Hugo retorna a França e volta para sua carreira politica. Seu último desejo foi ser enterrado em um caixão hu-milde em Panthéon, após ter ficado vários dias exposto sob o Arco do Triunfo.

Somos tão JovensO drama brasileiro retrata a história do can-tor e compositor Renato Russo, um dos fun-dadores do Aborto Elétrico e mais tarde, o Legião Urbana. Cinemas: Cinemark Mueller, Cinemark Barigui, UCI Shopping Estação, CinePlus Jardim das Américas, Espaço Itaú de Cine-ma, UCI PalladiumGiovanni ImprottaUma comédia brasileira, estrelada por José Wilker, que é um contraventor, tentando en-trar no ramo dos cassinos no Brasil, e que mais tarde, acaba se metendo em muita con-fusão com a polícia, e é acusado por vários crimes. O filme é baseado no personagem de sucesso “Giovanni Improtta”, criado por Aguinaldo Silva para a novela “Senhora do Destino”. Cinemas: UCI Shopping Estação, Cinemark Barigui, UCI Palladium, Espaço Itaú de Cin-ema, Cinesystem TotalFinalmente 18Uma comédia americana em que um jovem de 18 anos, que vai fazer o vestibular no dia seguinte, resolve sair com os amigos para to-mar uma cerveja. A noite acaba tomando ru-mos inesperados.Cinemas: UCI Shopping Estação, Cinesystem Total, UCI PalladiumHomem de Ferro 3Último filme da trilogia do super-herói, Tony Stark, que foi sucesso de bilheterias em outros anos. O filme mostra a luta do herói para vencer o vilão que destruiu sua casa e ameaçou a vida de sua namorada no segundo filme. Após viver tempos com medo, ele de-cide enfrentar o “Mandarim” e superar o seu medo de fracassar.Cinemas: Cinemark Mueller, Cinemark Barigui, UCI Palladium, UCI Shopping Esta-ção

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