A Confederação e a Federação dos Metalúrgicos da CUT, entre outras entidades, estão propondo ao governo um programa nacio-nal de renovação da frota de cami-nhões. O objetivo é gerar empregos na cadeia produtiva.

O Sindicato dos Metalúrgicos inicia neste sábado, dia 11, às 9h, na sede de Sorocaba, um cineclube que vai exibir filmes de conteúdo social e histórico gratuitamente. A primeira exibição, aberta a todos os interessa-dos, será sobre a trajetória do ex-pre-sidente João Goulart, o Jango.

Os trabalhadores da Bauma, em Votorantim, entraram em greve na segunda-feira, dia 6, para exigir o pagamento inte-gral da segunda parcela do Pro-grama de Participação nos Re-sultados (PPR). Até a noite de terça, dia 7, a empresa não tinha garantido o pagamento e, por isso, a paralisação continuava.

A Bauma alega que as metas de PPR não foram atin-gidas e por isso os funcio-nários não teriam direito à segunda parcela. Os trabalha-dores contestam a alegação e afirmam que desde o início do ano vêm pedindo que a empresa apresente a planilha de metas.

Representantes dos metalúr-gicos de Sorocaba e região parti-ciparam nesta terça-feira, dia 7, em Brasília de uma manifestação contra o Projeto de Lei 4330, que permite a terceirização inclusive na atividade-fim das empresas.

O PL 4330 foi apresentado em 2004 por um deputado do PMDB de Goiânia e recentemente foi de-sengavetado pela Câmara. Centrais sindicais, magistrados e parlamen-tares ligados aos trabalhadores são contrários ao projeto.

1ª EDIÇÃO DE ABRIL / 2015

Semanário do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região - nº 777 - Rua Júlio Hanser, 140. Lajeado - Sorocaba/SP - CEP: 18030-320

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Empresa ainda não reabriu negociações com o SIndicato e a paralisação continua na Bauma

Manifestantes pressionam o Congresso para que não aprove o projeto da terceirização

Metalúrgicos da Bauma estão em greve para receber PPR

Ato em Brasília contra PL 4330 teve participação do SMetal

Metalúrgicos propõem

renovar a frota de caminhões

SMetal estréia Cineclube

neste sábado

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Folha Metalúrgica

Diretor responsável: Ademilson Terto da Silva (Presidente)Jornalista responsável: Paulo Rogério L. de AndradeRedação e reportagem: Paulo Rogério L. de Andrade Fernanda IkedoFotografia: José Gonçalves Fº (Foguinho)Diagramação e arte-final: Lucas Eduardo de Souza Delgado Cássio de Abreu Freire

Sede Sorocaba: Rua Júlio Hanser, 140. Tel. (15) 3334-5400

Sede Iperó: Rua Samuel Domingues, 47, Centro. Tel. (15) 3266-1888

Sede Regional Araçariguama: Rua Santa Cruz, 260, Centro. Tel (11) 4136-3840

Sede em Piedade: Rua José Rolim de Goés, 61, Vila Olinda. Tel. (15) 3344-2362

Site: www.smetal.org.brE-mail: diretoria@smetal.org.brImpressão: Bangraf Tiragem: 43 mil exemplares

Informativo semanal do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região

Muito ruim para o BrasilNa noite de con-

clusão desta edição da Folha Metalúrgica, o mercado de trabalho brasileiro convivia com o risco de o Projeto de Lei 4330 ser votado pela Câmara dos De-putados. E o que é pior, pelo perfil da maioria dos deputados eleitos no ano passado, existia o perigo concreto de o projeto ser aprovado, para desgraça da classe trabalhadora.

O 4.330/04 prevê a ampliação da tercei-rização, inclusive na atividade-fim das em-presas. De forma obje-tiva, caso aprovada, a lei dá liberdade para os empresários terceiriza-rem trabalhadores in-clusive no processo de trabalho da principal atividade exercida pela indústria, comércio ou prestação de serviços.

Desde segunda- feira, a CUT e a CTB, magistrados da Justiça do Trabalho e deputa-dos de esquerda tenta-vam adiar a votação do projeto. Mas o lobby empresarial para que a votação aconteça está forte.

Infelizmente, a composição atual do Congresso possibilita que o lobby dos empre-sários seja bem-sucedi-do. Isso porque a maio-ria dos parlamentares é afinada com os interes-ses do capital, embora tenham sido eleitos com votos dos traba-lhadores.

Aliás, embora a

fixos apenas nas críti-cas à presidenta Dilma Rousseff, os parlamen-tares patronais viram uma clara oportunida-de para desengavetar a proposta.

O que está em jogo é a regulamentação do mercado de trabalho, são as garantias con-tidas na convenções e acordos coletivos. Com a terceirização desenfreada, nada im-pede a empresa de contratar trabalhadores com menos direitos e com salários menores para executar quais-quer atividades profis-sionais nas empresas.

Concordamos que a terceirização, que já é um fato, precisa de regulamentação. Mas para isso existem pro-jetos que levam em conta os interesses dos trabalhadores e que preservam a legislação trabalhista existente. Já o PL 4330 representa o oposto. É exclusiva-mente patronal.

Mas nem tudo está perdido. Mesmo que seja aprovado nesta terça, o projeto ainda precisa passar por ou-tras votações no Con-gresso.

Nessa hora, a socie-dade precisa demons-trar que está disposta a se mobilizar por esse importante tema, mes-mo que a Globo e ou-tras mídias não incenti-vem a população a sair às ruas como fizeram recentemente no ato anti-Dilma.

maior parte da popula-ção concentre suas críti-cas no Poder Executivo, são os votos equivoca-dos dos trabalhadores em parlamentares da di-reita que, muitas vezes, causam mais estragos nos direitos trabalhistas e sociais.

Para tornar ainda mais arriscada a vo-tação do PL 4330, o atual presidente da Câ-mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) é um des-ses parlamentares com-prometidos com os in-teresses do capital; do poder econômico em si. Os trabalhadores, para esses deputados, só têm valor como uma mina de votos.

O PL em questão não é novo. Foi apre-sentado em 2004 pelo então deputado Sandro Mabel (PMDB-GO). A mobilização social na época, bem como uma quantidade significativa de parlamentares pro-gressistas e de esquerda, impediram seu avanço na Câmara. Agora, com os olhos da sociedade

O que está em jogo é a

regulamentação do mercado de

trabalho, são as garantias contidas na convenções e acordos coletivos

DENGUE

Preenchimento de Impostode Renda vai até o dia 27

Associados têm até o dia 27 deste mês para utilizarem o serviço de preenchimento de Imposto de Renda (IR 2015) na sede do SMe-tal, em Sorocaba. O atendimento é de segunda a sexta, das 9h às 18h.

O serviço custa R$ 20, somente para metalúrgicos sindicaliza-dos e dependentes. Os interessados em utilizar o serviço devem ficar atentos aos documentos necessários para preenchimento do IR (con-fira no site www.smetal.org.br).

Mais informações pelo telefone: (15) 3334-5409. As sedes do SMetal em Iperó (15) 3266-1888 e Araçariguama (11) 4136-3840 também oferecem serviço de Imposto de Renda.

SERVIÇO

Agente de saúde afirma que prefeitura não fiscaliza fábricas

O presidente da Associação dos Agentes da Vigilância Sanitá-ria de Sorocaba, Rogério Barbosa de Oliveira, afirmou, em oitiva da CPI da Dengue no dia 25 de mar-ço, que a Prefeitura não tem fisca-lizado fábricas e escolas da cidade à procura de criadouros do Aedes aegypti. De acordo com ele, esses os locais costumam concentrar a maior parte focos do mosquito na cidade. Questionado pela Impren-sa SMetal, o governo municipal não se manifestou sobre a grave denúncia.

Segundo Rogério, a fiscaliza-ção não tem sido realizada devido à falta de pessoal no setor de vi-gilância sanitária. O depoente da CPI afirmou que apenas 79 agen-tes estão atuando hoje nas ruas de Sorocaba para detecção e combate de focos da dengue, além de outros 30 em serviços internos, quando o ideal seriam mais de 200, segundo o Ministério da Saúde.

Perguntas sem respostaApós o depoimento à CPI, no dia

26, a Imprensa SMetal enviou várias perguntas para a Secretaria de Co-municação Municipal (Secom) a fim de confirmar ou não as denúncias.

A Secom respondeu que iria en-

caminhar as perguntas para a Vigi-lância em Saúde. Nos dias seguin-tes, o SMetal solicitou várias vezes resposta à secretaria. Mas até o dia 7 de abril, a Prefeitura não havia se manifestado.

A falta de fiscalização nas fábri-cas também foi assunto de uma re-portagem do Jornal da Band no úl-timo dia 2.

"A denúncia foi muito séria para a Prefeitura ignorá-la. Depois, não adianta o prefeito querer jogar a cul-pa para outras instâncias de gover-no. Está nítido que o problema é da gestão municipal da saúde", afirma Ademilson Terto da Silva, presiden-te do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal).

O atendimento na sede do SMetal em Sorocaba é das 9h às 18h

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A Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM) tem mobilizado a categoria pela implantação de um progra-ma de renovação da frota de caminhões no país. O objetivo da proposta é manter e gerar empregos na cadeia produtiva.

O programa de renovação da frota prevê a abertura de li-nhas crédito para quem quiser trocar um caminhão com mais de 30 anos de uso por um novo.

No último dia 2, a FEM participou de um ato público em frente ao prédio do Ministério da Fazenda, em São Paulo, para chamar atenção do governo e da sociedade para a pro-posta.

A manifestação foi organizada pela Confederação Nacio-nal dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) e pela Confe-deração Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM/Força Sindical), com apoio da CUT/SP.

Circulam hoje no Brasil mais de 200 mil caminhões acima de 30 anos de uso; o que representa 20% da frota nacional.

As melhorias no convênio médico dos trabalhadores do Grupo ZF, em Sorocaba, estão sendo estudadas por uma comissão composta por membros do Comitê Sindi-cal de Empresa (CSE) e representantes do grupo e da Amil.

A primeira reunião aconteceu na tarde de quarta-feira, dia 1º deste mês. Antes, os diretores do SMetal promoveram assem-bleia, para cerca de 300 trabalhadores da ZF Lemforder, para informar sobre a cria-ção dessa comissão.

Durante a assembleia, o secretário- geral do Sindicato, Leandro Soares, o Perninha, agradeceu os trabalhadores e ressaltou a importância deles terem ade-rido à greve, que ocorreu de 10 a 13 de fevereiro, para exigirem respeito à saúde do trabalhador.

Os trabalhadores da Bauma, em Votorantim, entraram em gre-ve nesta segunda-feira, dia 6, por falta de pagamento de aproxima-damente 50% da segunda parcela do Programa de Participação nos Resultados (PPR). As paralisações foram decididas pelos próprios tra-balhadores em assembleias lidera-das pelo Sindicato dos Metalúrgi-cos (SMetal) no início dos turnos.

Os trabalhadores prometem manter a paralisação até que a em-presa pague a participação nos re-sultados.

De acordo com o secretário--geral do SMetal, Leandro Soa-res, o pagamento era para ter sido efetuado no dia 27 de fevereiro. "Tentamos negociar, mas a Bau-ma foi arbitrária e intransigen-te. Com isso, a greve se tornou inevitável",afirma.

O diretor do SMe-tal, integrante do Comitê Sindical de Empresa (CSE), Abraão de Lima, ex-plica que a empresa alega que as metas não teriam sido al-cançadas e que, por isso, não fez o paga-mento da segunda parcela. "Mas não concordamos com isso, porque estamos cobrando desde o início do ano os indi-cadores para poder acompanhar as me-tas que ela alega não terem sido atingidas".

A polícia militar e a rodoviária foram acionadas pela empresa e fi-caram na porta da fábrica acompa-

MOBILIZAÇÕES

Edição 777 Pág. 3Abril de 2015

Trabalhadores da Bauma entram em greve para receber segunda parcela do PPR

Metalúrgicos da FEM defendem renovação da frota de caminhões

nhando as assembleias.A empresa protocolou pedido de

mesa redonda na Gerência Regional de Trabalho e Emprego (GRTE), antiga DRT, mas a data e o horário

ainda não foram determinados.A Bauma fica na rodovia Rai-

mundo Antunes, emprega 350 tra-balhadores e fabrica pontes rolan-tes e pórticos.

Comissão estuda melhorias no convênio

médico da ZF

CUT participou um ato em frente ao prédio do Ministério da Fazenda, em São Paulo, para chamar atenção do governo para a proposta

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Luizão, presidente da FEM, orienta os sindicatos a se mobilizarem pela renovação da frota

SMetal realizou assembleia informativa na Lemforder

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Paralisação começou na segunda-feira e seguia com grande adesão até a noite de terça, dia 7

No dia 11 deste mês, o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Re-gião (SMetal) dá início às atividades de seu cineclube, com a exibição do documentário “Jango”, dirigido pelo cineasta Silvio Tendler.

A coordenação do Cineclube do SMetal é do professor de história Miguel Trujillo, que além de ser um cinéfilo, admirador da sétima arte, foi idealizador de outras iniciativas. En-tre elas, o cineclube que funcionava na Casa da Espanha, em Sorocaba.

“Jango” retrata a trajetória polí-tica de João Goulart, que era popu-larmente chamado de Jango. O filme captura a efervescência da política brasileira durante a década de 1960, sob o contexto histórico da Guerra Fria.

Trujillo explica que os cineclu-bes surgiram em resposta às neces-sidades que o cinema comercial não atendia. O trabalho realizado por eles também inclui promover a dis-cussão, o intercâmbio de idéias e a

abertura de espaços para novos pro-fissionais da área.

As exibições são gratuitas, aber-tas ao público e acontecerão quin-zenalmente, sempre aos sábados, às 9h, no auditório do SMetal, que fica na rua Julio Hanser, 140, próximo à rodoviária.

Pág. 4 Edição 777Abril de 2015

SMetal participa de ato em Brasília contra a terceirização

CUT participa de ato contra a terceirização

na Coca-ColaSMetal inaugura

Cineclube neste mês

Promoção GPACI

Parceria com CCBEU

O GPACI (Grupo de Pes-quisas e Assistência ao Câncer Infantil), em Sorocaba, está realizando a promoção Ace-lera GPACI, que sorteará um carro HB20 zero quilômetro em junho. O cupom custa R$ 20 e pode ser adquirido em 19 postos de venda credenciados. Toda a verba será destinada à ampliação e reforma do Hospi-tal GPACI. O SMetal apoia a iniciativa e será um dos postos de venda dos cupons a partir da próxima semana. Confira no site www.smetal.org.br mais informações sobre o sorteio.

O SMetal firmou uma nova parceria como Centro Cultural Brasil-Estados Unidos (CCBEU) para oferecer cursos com des-contos aos associados e de-pendentes. Pela promoção, os cursos de idiomas custam R$ 99,90 por mês. Já a mensalida-de dos cursos profissionalizan-tes sai por R$ 79,90. As vagas e a disponibilidade de horá-rios são limitadas. O CCBEU tem três unidades em Soro-caba. Mais informações (15) 3388-1515.

NOTAS

Integrantes da subsede da CUT participaram, na manhã desta ter-ça-feira, dia 7, de um ato em frente à Sorocaba Refrescos (Coca-Cola) em solidariedade aos motoristas que foram reintegrados ao traba-lho por decisão judicial, mas que ainda não foram recolocados em suas funções pela empresa.

Os 217 motoristas e ajudantes haviam sido dispensados em feve-reiro, pois a Sorocaba Refrescos pretendia terceirizar o setor, dei-xando o serviço à cargo de uma empresa de outra cidade, que paga salários menores aos motoristas.

A Justiça tornou nula as de-missões, em duas instâncias. Os trabalhadores foram reintegrados. Mas a Coca-Cola ainda se recusa a reconduzi-los às suas funções.

A participação da subsede da CUT no ato desta terça fez par-te da programação da central de combate ao Projeto de Lei (PL) 4330, de autoria de Sandro Mabel

(PMDB), que pretende ampliar as terceirizações em todos os setores produtivos.

As mobilizações dos motoris-tas da Coca-Cola são lideradas pelo Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região (Condutores), filiado à CUT.

Organizado pela Federação dos Sindicatos dos Metalúrgicos (FEM) da CUT, um ônibus com cerca de 30 trabalhadores saiu da sede do SMetal em Sorocaba, na noite de segunda, dia 6, para se juntar às mobilizações desta terça-feira, dia 7, em Brasília, contra a aprovação, pela Câmara dos Deputados, do Projeto de Lei (PL) 4.330/2004 que prevê a abertura da contratação de mão de obra terceirizada em todas as atividades das empresas.

Conforme o estudo “Terceiriza-ção e Desenvolvimento: uma con-ta que não fecha”, produzido pela CUT em parceria com o Dieese, a pesquisa mostra que a remuneração média de um funcionário tercei-rizado chega a ser 24,7% inferior quando comparada a de um efetivo desempenhando a mesma função, o que inclui jornada maior e rebaixa-mento de benefícios.

“A PL fere diversos direitos tra-balhistas, além de desrespeitar as

relações de trabalho”, argumenta o presidente do SMetal, Ademilson Terto da Silva.

A intenção das centrais e dos movimentos sociais é criar con-dições para que o trabalho tercei-rizado seja regulamentado com a proibição da terceirização na ati-vidade-fim e com responsabilidade solidária (quando a empresa contra-tante assume as responsabilidades trabalhistas caso a prestadora de serviços cometa irregularidade).

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A CUT promoveu mobilização nacional contra a aprovação do projeto que prevê terceirização em todas as atividades da empresa

CULTURA

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Demissões na empresa foram repudiadas

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Miguel Trujilo coorde-nará o Cineclube, que exibe o documentário Jango em sua estréia