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Língua Portuguesa / Matemática Educação Profissional Técnica de Nível Médio Integrado ao Ensino Médio – 2010/1 – Edital 035/2009 – IFMT Página 1 de 15 LÍNGUA PORTUGUESA Texto 1 PROJETO DO GOVERNO DO RIO DE JANEIRO ATACA DISCRIMINAÇÃO A HOMOSSEXUAIS NAS ESCOLAS Thaís Leitão Embora não haja levantamentos oficiais que dimensionem a evasão escolar motivada pela discriminação contra alunos com base em sua sexualidade, profissionais de educação do Rio de Janeiro garantem que em sala de aula o preconceito se revela como um forte fator para que os jovens abandonem os estudos e, muitas vezes, deixem de lado sonhos de formação profissional. O governo estadual espera mudar essa realidade por meio de um projeto que pretende capacitar dirigentes de escolas para enfrentar o problema. “Ainda não temos indicadores, mas sabemos que a discriminação na escola é muito séria e é causa de uma grande evasão. Percebemos que muitos alunos que procuram a Eja (Educação para Jovens e Adultos) haviam abandonado seus estudos porque não se sentiam à vontade em sala de aula, sendo motivo de chacota e até agressão física” explicou a assistente de coordenação de Diversidade Educacional da Secretaria Estadual de Educação do Rio, Silva Cruz. “Por isso, começamos a elaborar um programa para mudar essa realidade, principalmente no ensino médio.” Na tentativa de reverter esse quadro, o governo estadual está capacitando diretores das escolas de sua rede para lidar com a diversidade nas salas de aula. Por meio do projeto Jornada de Educação e Cidadania e Combate à Homofobia, que envolve exibição de vídeos e realização de mesas-redondas e debates, esses profissionais recebem orientações específicas sobre como respeitar as diferentes orientações sexuais de professores e alunos e estimular a convivência saudável no ambiente escolar. O professor Fábio Castelano, diretor da secretaria de Gênero e Combate à Homofobia do Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação), conta que o preconceito é comum não apenas em relação a alunos, mas também a docentes homossexuais. “É muito comum ver atos discriminatórios em sala de aula. Como professor, quando percebo algo nesse sentido, tento fazer um paralelo com outros tipos de preconceitos, como o racial. Aí, é mais fácil os alunos entenderem que qualquer discriminação, seja por orientação sexual, seja pela cor ou pela religiosidade, é absurda.” Castelano é um exemplo de quanto o preconceito na escola também faz com que as pessoas escondam sua orientação sexual. Ele disse ter escondido sua homossexualidade durante anos por temer a reação da comunidade escolar. “Sempre fui um professor muito respeitado e tinha medo de perder essa condição que conquistei com muito trabalho e dedicação.” Gilmar Santos, presidente do grupo Conexão G, organização não-governamental que atua na defesa dos direitos dos homossexuais em favelas cariocas, afirmou que, além dos prejuízos emocionais provocados pela evasão escolar em função da discriminação, o abandono dos estudos aumenta as dificuldades dessa parcela da população na hora de conseguir um emprego. “Quando desistem de estudar, ficam sem qualificação e encontrar um emprego se torna muito mais difícil. Dessa forma, muitos acabam caindo na prostituição por não encontrarem outra opção para garantir seu pão de cada dia.” Segundo Santos, com base nos atendimentos realizados pela Ong, que incluem orientação jurídica, social e psicológica, ocorre pelo menos um caso de agressão, física ou verbal, contra homossexuais a cada dia. LEITÃO, Thaís. Projeto do governo do Rio de Janeiro ataca discriminação a homossexuais nas escolas. Disponível em: <http//www.uol.com.br>. Acesso em: 8 set. 2009. As questões de 01 a 05 referem-se ao Texto 1. 1 2 3 4 5 6 7

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Educação Profissional Técnica de Nível Médio Integra do ao Ensino Médio – 2010/1 – Edital 035/2009 – IFM T

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LÍNGUA PORTUGUESA

Texto 1 PROJETO DO GOVERNO DO RIO DE JANEIRO ATACA DISCRIMI NAÇÃO A HOMOSSEXUAIS NAS ESCOLAS

Thaís Leitão

Embora não haja levantamentos oficiais que dimensionem a evasão escolar motivada pela discriminação contra alunos com base em sua sexualidade, profissionais de educação do Rio de Janeiro garantem que em sala de aula o preconceito se revela como um forte fator para que os jovens abandonem os estudos e, muitas vezes, deixem de lado sonhos de formação profissional. O governo estadual espera mudar essa realidade por meio de um projeto que pretende capacitar dirigentes de escolas para enfrentar o problema.

“Ainda não temos indicadores, mas sabemos que a discriminação na escola é muito séria e é causa de uma grande evasão. Percebemos que muitos alunos que procuram a Eja (Educação para Jovens e Adultos) haviam abandonado seus estudos porque não se sentiam à vontade em sala de aula, sendo motivo de chacota e até agressão física” explicou a assistente de coordenação de Diversidade Educacional da Secretaria Estadual de Educação do Rio, Silva Cruz. “Por isso, começamos a elaborar um programa para mudar essa realidade, principalmente no ensino médio.”

Na tentativa de reverter esse quadro, o governo estadual está capacitando diretores das escolas de sua rede para lidar com a diversidade nas salas de aula. Por meio do projeto Jornada de Educação e Cidadania e Combate à Homofobia, que envolve exibição de vídeos e realização de mesas-redondas e debates, esses profissionais recebem orientações específicas sobre como respeitar as diferentes orientações sexuais de professores e alunos e estimular a convivência saudável no ambiente escolar.

O professor Fábio Castelano, diretor da secretaria de Gênero e Combate à Homofobia do Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação), conta que o preconceito é comum não apenas em relação a alunos, mas também a docentes homossexuais. “É muito comum ver atos discriminatórios em sala de aula. Como professor, quando percebo algo nesse sentido, tento fazer um paralelo com outros tipos de preconceitos, como o racial. Aí, é mais fácil os alunos entenderem que qualquer discriminação, seja por orientação sexual, seja pela cor ou pela religiosidade, é absurda.”

Castelano é um exemplo de quanto o preconceito na escola também faz com que as pessoas escondam sua orientação sexual. Ele disse ter escondido sua homossexualidade durante anos por temer a reação da comunidade escolar. “Sempre fui um professor muito respeitado e tinha medo de perder essa condição que conquistei com muito trabalho e dedicação.”

Gilmar Santos, presidente do grupo Conexão G, organização não-governamental que atua na defesa dos direitos dos homossexuais em favelas cariocas, afirmou que, além dos prejuízos emocionais provocados pela evasão escolar em função da discriminação, o abandono dos estudos aumenta as dificuldades dessa parcela da população na hora de conseguir um emprego. “Quando desistem de estudar, ficam sem qualificação e encontrar um emprego se torna muito mais difícil. Dessa forma, muitos acabam caindo na prostituição por não encontrarem outra opção para garantir seu pão de cada dia.”

Segundo Santos, com base nos atendimentos realizados pela Ong, que incluem orientação jurídica, social e psicológica, ocorre pelo menos um caso de agressão, física ou verbal, contra homossexuais a cada dia.

LEITÃO, Thaís. Projeto do governo do Rio de Janeiro ataca discriminação a homossexuais nas escolas. Disponível em:

<http//www.uol.com.br>. Acesso em: 8 set. 2009.

As questões de 01 a 05 referem-se ao Texto 1.

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Questão 01

A partir da leitura e compreensão do texto, pode-se afirmar que:

a) a causa que promove o abandono dos estudos é racial.

b) o jovem abandona o estudo porque precisa trabalhar.

c) o jovem se sente pressionado pelas diferenças sociais e raciais.

d) o fato de o jovem ser vítima de preconceito sexual leva-o ao abandono dos estudos.

e) o governo do Rio de Janeiro garante que não há abandono de estudos pelos jovens.

Questão 02

Considere as seguintes afirmações que garantem as relações entre as partes do texto:

I. O termo “Embora [...]” (1º parágrafo), que inicia o texto, introduz uma opinião conclusiva.

II. Em “Por isso , começamos a elaborar um programa para mudar essa realidade [...]” (2º parágrafo), a expressão sublinhada introduz uma explicação.

III. Em “[...] esses profissionais [...]” (3º parágrafo), o pronome demonstrativo esses refere-se aos diretores das escolas.

IV. Em “[...] o preconceito é comum não apenas em relação a alunos, mas também a docentes [...]” (4º parágrafo), o termo sublinhado introduz uma opinião contrária à que o texto afirmara antes.

Estão corretas:

a) I e II.

b) II e III.

c) I e III.

d) II e IV.

e) III e IV.

Questão 03

Considerando o uso da palavra homofobia e sua relação com o texto, o seu significado é:

a) estudo do homem.

b) medo do homem.

c) aversão ao diferente.

d) aversão ao desconhecido.

e) aversão ao homossexual.

Questão 04

A expressão “[...] reverter esse quadro [...]” (3º parágrafo) usada no texto significa que:

a) haverá uma grande revolução na educação.

b) há projetos que propõem a eliminação do preconceito sexual.

c) há uma grande preocupação em combater a homossexualidade.

d) há uma convivência saudável entre meninos e meninas no ambiente escolar.

e) haverá uma mudança radical nas relações entre alunos e professores.

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Questão 05

No título do texto, há o uso da palavra ataca . Considerando o contexto em que foi usada, significa que:

a) o governo vai promover debates e diálogos sobre o tema.

b) o governo deverá enviar forças de ataque para solucionar o preconceito.

c) haverá uma ação governamental com o objetivo de exterminar o preconceito.

d) haverá uma ação armada contra o preconceito.

e) o governo atacará de frente todo tipo de preconceito.

Texto 2

RACISMO É BURRICE Gabriel, o Pensador Salve, meus irmãos africanos e lusitanos, do outro lado do oceano “O Atlântico é pequeno pra nos separar, porque o sangue é mais forte que a água do mar” Racismo, preconceito e discriminação em geral É uma burrice coletiva sem explicação Afinal, que justificativa você me dá para um povo que precisa de união Mas demonstra claramente infelizmente preconceitos mil De naturezas diferentes mostrando que essa gente Essa gente do Brasil é muito burra e não enxerga um palmo à sua frente Porque se fosse inteligente esse povo já teria agido de forma mais consciente Eliminando da mente todo o preconceito E não agindo com a burrice estampada no peito A “elite” que deveria dar um bom exemplo É a primeira a demonstrar esse tipo de sentimento Num complexo de superioridade infantil Ou justificando um sistema de relação servil E o povão vai como um bundão na onda do racismo e da discriminação Não tem a união e não vê a solução da questão Que por incrível que pareça está em nossas mãos Só precisamos de uma reformulação geral Uma espécie de lavagem cerebral Racismo é burrice Não seja um imbecil, não seja um ignorante Não se importe com a origem ou a cor do seu semelhante O quê que importa se ele é nordestino e você não? O quê que importa se ele é preto e você é branco Aliás, branco no Brasil é difícil, porque no Brasil somos todos mestiços Se você discorda, então olhe para trás Olhe a nossa história, os nossos ancestrais O Brasil colonial não era igual a Portugal A raiz do meu país era multirracial Tinha índio, branco, amarelo e preto Nascemos da mistura, então por que o preconceito? Barrigas cresceram, o tempo passou Nasceram os brasileiros, cada um com a sua cor Uns com a pele clara, outros mais escura

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Mas todos viemos da mesma mistura Então, presta atenção nessa sua babaquice Pois como eu já disse, racismo é burrice Dê à ignorância um ponto final: Faça uma lavagem cerebral Racismo é burrice [...]

O PENSADOR, Gabriel. Racismo é burrice. Disponível em: <http://letras.terra.com.br/gabriel-pensador/137000/>.

Acesso em: 9 set. 2009.

As questões de 06 a 10 referem-se ao Texto 2.

Questão 06

O texto apresenta uma idéia de como o brasileiro se comporta diante do racismo. O autor, dessa forma, caracteriza o brasileiro como:

a) ignorante, pois não consegue entender a lógica do preconceito.

b) imbecil, porque, por mais que disfarce, não consegue esconder o preconceito.

c) burro, pois ainda manifesta de forma clara seu preconceito.

d) preconceituoso, pois não aceita índios, homossexuais e negros.

e) inteligente, à medida que contorna as manifestações raciais.

Questão 07

O verso 2, “O Atlântico é pequeno pra nos separar porque o sangue é mais forte que a água do mar”, carregado de expressões conotativas, sugere que:

a) a união entre povos é mais que uma separação geográfica. É uma relação de sangue.

b) o sangue derramado pelos escravos negros é maior que o oceano.

c) o Atlântico tem seu tamanho diminuído em relação à África, continente de proporções imensuráveis.

d) a união entre povos se dá porque é muito fácil atravessar o oceano.

e) a imagem da fusão do sangue dos escravos com a água do mar dá a idéia da dimensão da escravidão.

Questão 08

O texto foi produzido com a predominância da norma padrão, entretanto há passagens que não atendem a ela. Dentre os versos abaixo, assinale a alternativa que foge à norma padrão.

a) “Não se importe com a origem ou a cor do seu semelhante” (verso 23).

b) “E o povão vai como um bundão na onda do racismo e da discriminação” (verso 16).

c) “Afinal, que justificativa você me dá para um povo que precisa de união” (verso 5).

d) “Nasceram os brasileiros, cada um com a sua cor” (verso 34).

e) “O Brasil colonial não era igual a Portugal” (verso 29).

Questão 09

Na variante padrão da língua, os verbos devem concordar com o sujeito em pessoa e número, constituindo o que se chama de Concordância Verbal. Nos versos abaixo, aponte aquele que não atende às regras da concordância:

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a) “Se você discorda, então olhe para trás” (verso 27).

b) “Nasceram os brasileiros, cada um com a sua cor” (verso 34).

c) “Só precisamos de uma reformulação geral” (verso 19).

d) “Essa gente do Brasil é muito burra [...]” (verso 8 ) .

e) “Mas todos viemos da mesma mistura” (verso 36).

Questão 10

O autor dessa canção chama-se Gabriel, o Pensador, nome artístico de Gabriel Contino. A mudança de seu sobrenome para “o Pensador” pode ser explicada porque:

a) seu trabalho na elaboração de textos musicais discute problemas socioculturais com a sociedade, além de manifestar preocupação com o homem moderno.

b) a maioria de seus trabalhos musicais, representados aqui pela canção “Racismo é Burrice”, não atende ao apelo de seu sobrenome.

c) o uso do nome artístico, processo comum entre atores e cantores, nada tem de especial.

d) chamar a si mesmo de “o Pensador” quase sempre denota autopromoção, característica presente na canção “Racismo é Burrice”.

e) a aquisição de um nome artístico segue uma tendência internacional de artistas modernos, não acrescentando nada ao nome.

Texto 3 O PAÍS EM NEGRO E BRANCO

Fonte: IBGE/IPEA. Razões da desigualdade. [s.l.:s.n.], [200-]. (Dados referentes a 2004.)

As questões de 11 a 13 referem-se ao Texto 3.

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Questão 11

Segundo os dados apresentados na tabela acima, a desigualdade torna-se mais evidente:

a) no analfabetismo, pois temos 7,2% de brancos contra 16,2% de negros com 15 anos ou mais.

b) na escola, pois, segundo os dados, brancos estudam 7,7 anos, enquanto negros 5,0.

c) no mercado de trabalho, cujo desemprego atinge 7,9% de brancos, enquanto 10% dos negros são atingidos.

d) na renda mensal, em que brancos ganham, em média, 760,90 reais, enquanto negros somente 385,90 reais.

e) na saúde, pois, enquanto 12% da população branca jamais consultaram médico, esse número sobe para 20% quando se trata dos negros.

Questão 12

Embora os negros representem praticamente a metade da população brasileira, os dados estatísticos do texto revelam que:

a) os negros não consomem produtos industrializados, como os brancos.

b) não há respeito às condições de vida em que a população negra vive.

c) a pobreza na população negra é mais acentuada.

d) os negros não têm onde morar.

e) há uma diferença muito grande nos padrões de vida em que a população negra vive.

Questão 13

A leitura do quadro que diferencia os brancos dos negros revela que população brasileira:

a) não é racista, pois as oportunidades são para todos.

b) apresenta um preconceito sutil, porque poucas oportunidades são dadas à população negra.

c) respeita a população negra, embora não dê a ela oportunidades de trabalho.

d) não é preconceituosa; o que explica essa diferença é a postura passiva da população negra.

e) não é preconceituosa; as diferenças são conseqüência da cultura da população negra.

Texto 4

O DESAFIO DE INCLUSÃO DAS CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN

Ruth de Aquino

“Clara” não é normal – porque, aos sete anos, já é uma celebridade nacional. Sua vida não é como a das outras crianças. De repente, “Clara” precisa pegar o avião de São Paulo para o Rio de Janeiro, perder aulas, deixar o pai e correr com a mãe para a TV Globo para gravar cenas da novela Páginas da Vida. Ali, ela finge ser uma menina discriminada por professores, órfã de mãe, rejeitada pelo pai, abandonada pela avó vilã e defendida por uma mãe adotiva guerreira, a “Helena”. Nos bastidores das gravações, “Clara” é uma estrela. Coleguinhas a cercam e mimam com beijinhos e biscoitos, jornalistas brasileiros e estrangeiros a assediam. “Clara” se cansa, às vezes fica emburrada, mas está ali porque quer. Quando foi escolhida para interpretar a menina com síndrome de Down na novela de Manoel Carlos e chacoalhar os preconceitos e mitos que continuam vivos na população brasileira, seus pais, o cineasta Evaldo Mocarzel e Letícia Santos, explicaram que seria cansativo: “Você quer mesmo fazer essa novela?”. “Eu vou fazer”, disse Joana Mocarzel, a “Clara” na vida real, com a autonomia e convicção de uma criança feliz, aceita e bem resolvida. Assim como Joana, cerca de 8 mil bebês nascem por ano no Brasil com síndrome de Down.

Assumir um filho biológico Down e lutar por ele é uma atitude que todos compreendem e admiram. Adotar é uma decisão que foge ao entendimento comum. Muitas pessoas inteligentes, educadas e instruídas reagem de forma

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irracional. “Essa mulher deve ser internada.” Ou “essa mulher deve ser colocada num pedestal”. As duas reações irritam igualmente a “Helenas”. Nem loucas nem santas. As mulheres que decidem adotar crianças Down o fazem por motivos individuais e intransferíveis. Não existe nem um pingo de caridade nisso. Fazem por elas mesmas, porque acham mais rica a vida assim. E se lançam num aprendizado que não tem fim.

A falta de informação sobre o que é a síndrome de Down é a maior vilã. Mitos e tabus fortes vêm de tempos remotos. Lendas diziam que essa s crianças eram “filhos da cobra”, por terem olhos puxados e o pescoço mais grosso. Muitas eram sacrificadas, colocadas por xamãs em cestinhas com ovos para a cobra comer. Não menos cruel é a atitude de tempos recentes. Por falta de estímulos e abandono, a maioria dos Down era deixada em sanatórios e ficava retardada. Em 1866, essa anomalia genética foi primeiramente chamada de mongolismo, por causa dos traços orientais identificados pelo médico inglês John Langdon Down. Daí a expressão mongolóide, que se tornou pejorativa, associada a retardo mental. Só em 1958, o médico francês Jérome Lejeune detalhou a síndrome genética e, em homenagem ao doutor Down, rebatizou a anomalia. Lajeune descobriu o que tornara os Down “diferentes” dos outros e semelhantes entre si: um cromossomo extra no par 21, dos 23 pares de cromossomos existentes em cada célula humana.

A novela do horário nobre da Globo está levantando uma questão que ainda incomoda. A idéia de incluir uma menina Down surgiu do longa-metragem dirigido por Evaldo Mocarzel, pai de Joana, a Clara da novela. Quando Joana nasceu, Evaldo viu seu mundo desmoronar por falta de informação. Só aceitou a filha de fato quando ela se submeteu a uma cirurgia de coração, aos 4 meses de idade. “Nesse momento”, diz Evaldo, “pensei: eu quero ou não que essa menina vingue?”. Foi quando percebeu que sua felicidade dependia do sucesso da operação de Joana. “Fiz o documentário que eu gostaria de ter visto na maternidade. Exorcizei meus fantasmas quando Joana se operou”, diz ele.

Fonte: AQUINO, Ruth de. O desafio da inclusão de crianças com síndrome de Down. Revista Época, [s.l.:s.n.], [200-].

As questões de 14 a 18 referem-se ao Texto 4.

Questão 14

Considerando os mecanismos de articulação de sentido, o advérbio grifado na frase “[...] porque, aos sete anos, já é uma celebridade nacional” (1º parágrafo) sugere:

a) que ela não é uma criança normal.

b) uma conclusão que reforça a idéia contida na primeira frase.

c) surpresa para o leitor ao confirmar o talento precoce da garota.

d) que só os normais podem ser talentosos.

e) preconceito do autor do texto diante de uma menina com síndrome de Down.

Questão 15

Em “’Clara’ é uma estrela” (1º parágrafo), há um recurso estilístico de figura de linguagem que compara Clara com uma estrela. Esta relação é possível, porque:

a) Clara ilumina somente à noite, horário em que a TV apresenta a novela Páginas da Vida.

b) Clara possui brilho próprio, ilumina o que está escuro.

c) Clara transformou-se na primeira artista famosa com síndrome de Down.

d) Clara vive uma personagem com síndrome de Down.

e) Clara está em uma outra dimensão, onde somente estrelas sobrevivem.

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Questão 16

Nos aspectos fonológicos do texto, a acentuação gráfica da palavra biológico , na frase “Assumir um filho biológico Down e lutar por ele é uma atitude [...]” (2º parágrafo), obedece à mesma regra de acentuação da palavra:

a) intransferíveis.

b) sanatórios.

c) horário.

d) órfã.

e) síndrome.

Questão 17

De acordo com o texto, crianças com síndrome de Down são:

a) vítimas de preconceitos que continuam vivos na sociedade brasileira.

b) escolhidas para interpretar papéis importantes em novelas brasileiras.

c) especiais, pois sabem representar muito bem seus papéis.

d) seres diferentes, portanto devem ter tratamento diferenciado.

e) excluídas socialmente.

Questão 18

Na frase “[...] pensei: eu quero ou não que essa criança vingue ?” (4º parágrafo), o sentido da palavra sublinhada pode ser definido, de acordo com o contexto em que foi utilizada, como:

a) obter reparação de uma ofensa.

b) desforrar-se de alguma ofensa recebida.

c) resistir, viver, apesar de alguma adversidade.

d) servir de castigo a um malfeitor.

e) desenvolver-se, quando tudo à sua volta impede.

Texto 5

Fonte: Disponível em: <www.humortadela.com.br>. Acesso em: 10 set. 2009.

As questões 19 e 20 referem-se ao Texto 5.

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Questão 19 A compreensão do humor nesse texto não-verbal está expressa:

a) na atitude da personagem em usar o telefone.

b) na possibilidade de a personagem usar o computador.

c) no conjunto facial, pois as expressões revelam o sentimento de euforia da personagem.

d) na cor do cabelo, uma vez que a personagem possui os cabelos loiros.

e) no movimento das mãos.

Questão 20

O humor da tirinha deve ser interpretado considerando que:

a) o preconceito diante das pessoas de cabelos loiros é acentuado na sociedade moderna.

b) ter o cabelo loiro afeta imensamente a forma de pensar.

c) cabelos loiros e sabedoria se complementam.

d) todos que têm o cabelo loiro apresentam dificuldades de interpretação dos fatos.

e) loirice é sinônimo de burrice.

MATEMÁTICA

Questão 21

Um lojista adquire três peças de um mesmo tecido, mesma largura e cujos comprimentos são 54 m, 72 m e 120 m, respectivamente. Para a sua comercialização, ele deverá transformar essas peças em retalhos de comprimentos iguais, mantendo a largura original do pano. Para que não haja desperdiço de pano, o comprimento deve ser o maior possível. Nessas condições, o número de retalhos obtido será:

a) 20.

b) 25.

c) 32.

d) 38.

e) 41.

Questão 22

Para preparar um litro de uma vitamina especial, são utilizados 150 ml de água mineral, polpas de frutas vermelhas e meio litro de suco de laranja puro. Para um lanche, foi utilizado apenas 140 ml de polpas de frutas no preparo dessa vitamina especial. Assim, podemos afirmar que o número de copos (de capacidade igual a 1/5 de litro) preparados foi:

a) 1.

b) 2.

c) 3.

d) 4.

e) 5.

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Questão 23

O preço inicial de um produto é de R$ 50,00, e o comerciante decide reajustá-lo em 20%. Diante da insistência de um cliente, o comerciante concede, então, um desconto de 20% sobre o novo preço do produto. Assim, podemos afirmar que: a) o preço final concedido ao cliente insistente é de R$ 52,00. b) o preço final concedido ao cliente insistente é 4% menor

que o inicial. c) o preço final concedido ao cliente insistente é de R$ 46,00. d) em dinheiro, o reajuste e o desconto são iguais. e) em dinheiro, o reajuste é maior que o desconto.

Questão 24

Um lojista colocou em promoção 120 CDs. Ele decidiu vender cada um por R$ 12,00, mas, como os clientes acharam caro, só conseguiu vender 20% dos CDs durante a manhã. À tarde, ele baixou o preço em 40% e conseguiu vender o restante. Sabendo que cada CD lhe custou R$ 5,30, podemos afirmar que o lucro que obteve com a venda de todos os CDs foi de: a) R$ 343,20. b) R$ 979,20. c) R$ 636,00. d) R$ 562,20. e) R$ 432,20.

Questão 25

Um terreno de esquina, de forma quadrada, tem frentes para as ruas A e B. Esse terreno será dividido entre dois irmãos, de forma que cada um receba a metade da área dele. Então, um deles propôs ao outro irmão que sua parte do terreno tenha o formato de L, nas seguintes condições: o lado de frente para a rua A deverá ter 6 metros de largura, e o lado de frente para a rua B 8 metros, conforme a figura. Nessas condições, podemos afirmar que o lado desse terreno mede: a) 4 m. b) 12 m. c) 16 m. d) 24 m. e) 30 m.

rua

B

rua A

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Questão 26

A piscina de uma casa de luxo tem a forma retangular e suas dimensões são 15 m de comprimento e 10 m de largura. Na construção de uma faixa de ladrilhos, de largura constante, em volta dessa piscina, foram gastos 116 m2 de ladrilhos, descontado o desperdício. Assim, podemos afirmar que a largura da faixa construída em torno da piscina mede: a) 1,5 m. b) 2,0 m. c) 2,2 m. d) 2,4 m. e) 3,0 m.

Questão 27

Para a pintura da parte externa de uma casa, foi adquirida tinta em galões. A parede representada abaixo é a fachada dessa casa. Para pintá-la, restaram apenas 25% da tinta do último galão, no qual se pode ler que, com a tinta daquele galão, se poderia pintar 80 m2 de parede. Considerando que os 25% de tinta restante no galão possam ser utilizados para a pintura dessa fachada, pode-se afirmar que: Dados : as janelas medem 1 m por 1,5 m e a porta 1 m por 2 m. a) a tinta é suficiente para pintar essa fachada. b) faltarão 5% de tinta no galão para essa pintura. c) sobrarão 5% de tinta no galão após essa pintura. d) restarão 2% da área da parede sem pintura. e) sobrará tinta para que se possa pintar mais uma parede

retangular de 2 m por 5 m.

Questão 28

Na falta de instrumento de medições, como um teodolito, por exemplo, um homem mediu a altura de uma torre usando o seguinte artifício: mediu a sombra da torre, obtendo 12 m e, no mesmo instante, mediu a sombra de uma árvore, obtendo 2,5 m. Sabendo que a altura da árvore é 5 m, podemos afirmar que essa torre tem altura igual a: a) 14,50 m. b) 19,00 m. c) 24,00 m. d) 29,00 m. e) 36,00 m.

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Questão 29

No projeto de construção das estradas que irão ligar as cidades A-B e B-C, foi anexado um esquema sobre um mapa, como mostra a figura abaixo e onde a linha tracejada é perpendicular à estrada B-C. Considerando o esquema e as medidas nele contidos, podemos afirmar que o comprimento aproximado da estrada de A até C, passando por B, será de: Dados : sen30º = cos60º = 0,5 e sen60º = cos30º = 0,8. a) 50 km. b) 76 km. c) 95 km. d) 105 km. e) 120 km.

Questão 30

Um canoeiro pretende atravessar o rio Cuiabá em um local onde o mesmo apresenta largura de 100 m. Devido à correnteza, a canoa consegue navegar formando um ângulo de 37° com a margem, rio abaixo. Considerando que o canoeiro manteve a canoa na mesma direção durante a travessia, podemos afirmar que, para atingir a margem oposta, essa canoa percorreu:

Dados : sen37° = 0,6 e cos37° = 0,8.

a) 166 m. b) 132 m. c) 125 m. d) 110 m. e) 105 m.

Questão 31

Para passar alguns dias no litoral, uma mulher com seus dois filhos levaram consigo certa quantia em dinheiro exclusivamente para gastar com petiscos, bebidas, sorvetes e outras guloseimas, durante as horas em que ficassem na praia. A mulher calculou que aquele dinheiro daria para 12

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dias, gastando, todo dia, a mesma quantia. Chegando lá, ela descobriu que gastaria cinco reais a mais por dia e o dinheiro só daria para 10 dias. Nessas condições, podemos afirmar que a mulher havia levado, para estes gastos, apenas: a) R$ 240,00. b) R$ 264,00. c) R$ 288,00. d) R$ 300,00. e) R$ 324,00.

Questão 32

Em uma confecção, são gastos dois metros de tecido para se fazer uma camisa de mangas curtas e três metros do mesmo tecido para se fazer uma camisa de mangas longas. Considerando o dia em que foram utilizados 72 metros de tecidos e confeccionadas 28 camisas, podemos afirmar que: a) o número de camisas de mangas longas confeccionadas

neste dia é igual ao número de camisas de mangas curtas. b) o número de camisas de mangas longas confeccionadas

neste dia excede o número de camisas de mangas curtas em quatro unidades.

c) neste dia, foram confeccionadas apenas 10 camisas de mangas longas.

d) neste dia, foram confeccionadas apenas 12 camisas de mangas longas.

e) os dados fornecidos não permitem saber o número de camisas de cada modelo confeccionadas neste dia.

Questão 33

A partir de uma prática de representação, a harmonia de um corpo humano é medida tendo como parâmetro o tamanho da cabeça. Num corpo harmonioso, a razão entre a medida da cabeça para o resto do corpo é de 1 para 7. E a razão entre o comprimento das pernas e do tronco é de 4 para 3. Considerando uma pessoa cuja cabeça mede 21 cm, podemos afirmar que sua altura, o comprimento de suas pernas e o comprimento de seu tronco devem ser, respectivamente: a) 1,47 m, 0,84 m e 0,63 m. b) 1,68 m, 1,05 m e 0,63 m. c) 1,89 m, 1,05 m e 0,53 m. d) 1,68 m, 0,84 m e 0,63 m. e) 1,75 m, 0,88 m e 0,66 m.

Questão 34

O elevador de carga de uma construção pode carregar, no máximo, oito sacos de cimentos com 60 kg cada um. Uma nova remessa de cimento, embalado em sacos com 1/3 a menos de massa que os anteriores, deve ser transportada por este elevador. Nessas condições, podemos afirmar que o

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número máximo desses sacos que poderão ser transportados cada vez é: a) 5. b) 9. c) 12. d) 14. e) 15.

Questão 35

Numa granja, para alimentar 24 galinhas durante cinco dias, são necessários 50 quilogramas de ração. Se em outro galinheiro são tratadas 36 dessas galinhas durante dez dias, a quantidade de ração consumida por elas será: a) 150 kg. b) 160 kg. c) 37,5 kg. d) 100 kg. e) 120 kg.

Questão 36

O hidrômetro é o aparelho usado para medir a quantidade de água consumida em casas, prédios e outros estabelecimentos. A leitura desse aparelho geralmente é feita uma vez por mês. Ao fazer a leitura do hidrômetro de uma casa no mês de setembro o funcionário da companhia de abastecimento de água anotou o número 982,5 m3; no mês de outubro, esse mesmo aparelho estava indicando 1.058,3 m3. Nessas condições, podemos afirmar que o consumo desta casa nesse período foi:

Dado : 1 m3 = 103 litros. a) 75,8 litros. b) 758,0 m3. c) 858,0 litros. d) 85,8 m3. e) 75.800 litros.

Questão 37

Um aquário tem a forma de um paralelepípedo retângulo de dimensões iguais a: 6 decímetros de comprimento, 40 centímetros de largura e 0,5 metros de altura. Sabendo que 3/4 da capacidade (volume) desse aquário está coberta de água, podemos afirmar que a quantidade de água que falta para encher esse aquário é: a) 0,09 m3. b) 9,00 litros. c) 0,12 m3. d) 3,00 litros. e) 30,0 litros.

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Questão 38

Na figura abaixo, as balanças I e II estão em equilíbrio. Sabendo que os cubos têm a mesma massa, os cilindros têm a mesma massa e as bolas têm a mesma massa, podemos afirmar que o número de cubos que devem ser colocados no prato da direita da balança III, para que ela fique em equilíbrio, é:

a) dois. b) três. c) quatro. d) um e meio. e) dois e meio.

Questão 39

Um arquiteto projetou a escada representada abaixo, cuja altura é 4,5 metros; o afastamento da escada à parede é de 6,0 metros. Nessas condições, podemos afirmar que a distância entre os pontos A e B dos degraus é:

a) 1,00 m. b) 7,50 m. c) 0, 30 m. d) 0,15 m. e) 1,50 m.

Questão 40

Um marceneiro deseja construir uma escada trapezoidal com cinco degraus, de forma que o mais baixo e o mais alto tenham larguras, respectivamente, iguais a 60 cm e a 30 cm, conforme a figura. Os degraus serão obtidos cortando uma peça linear de madeira cujo comprimento mínimo, em metros, deve ser: a) 1,44. b) 1,80. c) 2,10. d) 2,25. e) 2,40.