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Começa assim a tomar forma a coligação qu* levará seu nom* às urnas em 1960. Daí a importância das definições d* candidato, d* sua plataforma, como base sôbr* a qual deverão processar-s* os diversos entendimentos. Para qu* se oponha com êxito à candidatura de Jânio caracterizado como o representante dos entreguistas, dos plufocratas de S. Paulo das fôr- ças antidemocráticas a candidatura Lott, além do patrocínio do PSD, necessita do ap*io do PTB, do PSB; do movimento operário das forças d* esquerda. Precisa pois configurar-s* nitidamente como uma can- dtdatura capaz de aglutinar as grandes correntes na- cionalistas populares. As definiçÕM atitud*s d* candidato tim n*ss* sentida uma Importância decisiva. Os últimos praminciamentos d* manchai to», p*- rim, vim •* caraetorixand* par «ma *vid*nto face*- rírítl*. Md! Wnpkodo * mal as*SMtr*d»Tft»»fc que s* tampa candidat* oficial, marechal T*fx*ira Utt tem feito afirmações qu* s* chocam abertamente cem pontos d* vista por il* anteriormente d*f*ndidoi. I isto, *m v*i d* facilitar, pode criar obstáculos o necessária aglutinação das forças nacionalistas d*- mocráticas. Um exemplo i a entrevista de terça-feira última ao «Jornal do Brasil». Em primeiro lugar, surpreende que seja precisamente esse órgão reacionário, sem- pre empenhado em atacar e desmoralizar o ministro da Guerra por suas posiçõe* patrióticas e *m defesa da legalidade, a escolhido para porta-voz de suas opiniões. Mais estranhos inaceitáveis são certos pontos d* vista manifestados pelo marechal Lott, em- bora entremeados com afirmações de caráter po- sitiva. F cas* da reforma agrária. Enquanto *m re- tantos declarações è revista «O Cnizeiro», minis- tro Lott •• manifestou claramente por esta medida, diz agora que não vi porque falar em reforma.agrá- ria pasta a sugerir um vago eqüacionamento do pro- blema. Aa falar sobro a política econômico-financei- ra pronunciar-s* contra a reforma cambial «d* uma hera para «urra» admito porém qu* «temos que ca- mmhar par etapas», a que contradiz também mani- festações suas anteriores. Discorrendo sôbr* a infla- sã*, condena a restrição Indiscriminada do crédito, qu* i wrta, mas flxa-s* injustament* sôbr* os aumen- tos d* salários como um dos fatores mflaeionárlos. Quanto ao comércio com a União Soviética, «nn- bora afirm* qu* nã» * contrário *m princípio, preo- cupa-s* •xageradamente *m opor limites obstá- culos. I n* qu* s* refere às relações diplomáticas, insiste em invocar como pretexto para que s* mante- nha a ruptura o* supostos insultos ae presidente Du- tra a ausência d* desculpas por parte dos soviéticos, quando todos sabem que as críticas consideradas ofensivas partiram de um obscuro jornalista sem nenhum caráter oficial enquanto o tristemente fa- mos* Pina Comalina, que ofendeu muito mais os se- viéticos, *ra personalidade oficial, secretário de nos- sa Embaixada em Moscou. Entr* as incoerincias e vacilações reveladas pelo marechal Teixeira Lott, asstnalam-s* ao m*sm* tom- pa afirmações positivas como, por exemple, as que s* referem ao tratamento ao capital estrangeiro. indícios de que numerosos setores naciona- listas democráticos, insatisfeitos com as últimas en- trevistas do marechal Lott, exigem do candidato uma definição mais firme e coerente em tomo dos proble- mas básicos do país. O Partido Trabalhista pede um pronunciamento claro acerca das «reformas de base», consideradas indispensáveis. Representantes de vá- rios partidos manifestam aberto descontentamento. E na Bahia, oradores operários e estudantis, *m ho- menagem prestada a Lott, criticaram-no p*ssoalm*n- te por suas declarações a propósito do reatamento d* relações com a URSS. E é iste precisamente o ca- minho a seguir a fim de que as forças nacionalistas e populares possam influir, neste momento, para qus se forme uma coligação eleitoral de ciar* s*ntid* an- «Imperialista democrático em 1960. ,Bi Rro«ei B^ltK-^IHniB* M «*** "JH ,Pi Itill H «NfÍISÜllfl ff/ v9I PB"**lfl WFrXkT ,<#¦ ¦flUErA.] mmumi^mmm7;''S^eiSm9flBtKJI Irillal I ' ¦ »^mW B«aW*»-,t'Í:^-:-/fs>--^^M mmm^mWrtV^t^mmmWrfmmmmUfajfllmmm^lmmmt^-immsflfc^Wlsssssft: ^flHfll^K:-'^rls^s^s^e^smEr^FJ™^*My?^J^KNPTBi sflff^flfll ¦B ':JA^BflK]flMflflVJfll *Èm Wm mtwmmaWÊmW$ml/i^flUEJPI I ¦ Ji ¦É»*!'.:.'1 \\T'\ WmWlmIU¦!ii W^mm \\m%WMm\w$m'ty m\^y-mmWm¦¦flPIBifl lí- MmmmaWêwSssMÊÊM-' ,I / ;'BÜ 2ülI ¦ Kíb11S&!:; æHwBEl²²mWMMmmmmmmmWmWky _| _K|| . ^¦BK B «¦IIE"'!! 111 ty 11ãvi m bh ^ii ¦¦HfliKPHK^'£« mWÊ^^Wmmt _fcamílm l\íl'-ym æI mLmJ^Hrjf^^^BI fl l^sl nI 1Eli B iloiiymRIliá m\ ¦:\mm TI sliflBal ¦#«>'¦ Mi'1 ¦ WK 1 m ¦ m^amm^ÊmmmalmMmW m\ WIIII mamI''.nésI P^t^^ÍI^Ism^V '£UI üll K ¦ ¦ æMBIW ¦»•>•?:. ^¦rtg-T^T^E^v-.-TJI M'r,l^JI>'' M Mtm m ¦-•'¦'• wWm|] PmxUmWM mm^9wMM^^<W^^m^mmmmMW^^^m!IUL*mm\>«¦¦¦ ,i«9 H^^^w^^a Iw^iiSflKl^fll H ,W^mWmH| m^^-'mm\'f^Ím.,^mâmmmmWM-^Srmm". ,H> -'--^l !«¦ ^iBB^.srjliiiai ^*.a— mfflaiwí>*m%mtfâ$g!!*miigm ^OííWtSm^mmtBK^yv,Mmmm&AitíSmamm c^sjra¦¦^¦Hp*"v 91 PiraK1!»'!I'r:- i znm IIMÓIBKt»«!««<—M K-liLv^L-i^BBm^ÁrnsiM mmJymm¦P-WP^T^^i.^l^HfljBD«KÍ^S*:V^flH«fll^1^1yWWfflmm. ,I íiiTI¦TIÉImr W '¦iiiiB | Kb'^1mtm\s/Mm(ÍÉ:mm\IM^HÜH tk—WwMmmw^í^mli^wf '^hk^^^^^^^I ilite-lte %MMM Paz |K2KÍ$Cifl^|7^H I Pai19 W''-i^Êm |^m"^IH'| ^BÍ^ÀitáiMÉH mm^wÃrn^KÍ^*^Pk?S^W^S^:/::::^I''vÍ^I tjjmjJJ^SaMmmmW9í^*^^^%WSÍrrWÍ^S^^mml:Mmmm IffiF 'Mm mmmFti&MÊzM&F^mmA lr"'r wi-i I wmmM ¦IwlI ^Lmí". fciljr fll^| I^pHP9S li M ''gj nül I ^1,-y*^8fiP->';'-'>fl^l^l^t:^9lK?>'YalBfl - Pl--^dlmaWÊÊm I HF^^fllfll ! 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En- tr* lis* estA a pads» Daniel d* Lima, professor da Ta- culdad* d* Filesefla d* Bedíe, os acadêmicos Ray mundo Eirado * Afetas* Celso Guimarães Lopes, presi- dentss, respectivamente, da UNE da UBES, que acom- ponham Cengress* Nacional dos Estudantes, ora em •ursa, G0MULKA REPELE AMEAÇAS DE ADENAUER mms' '.fll >U|mm mmm\ K MmH ,:é^MÊÊÍWkI ^WfíÊfàmiÊ&!mm\ yWi^^Êi^mmmmm § ::!migm%m\ (7.* página) Juls Pedro Ribeiro de Lim* INTEGRA DA SENTEN(A QUE ABSOLVEU PRESTES (10.8 adalna!

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Page 1: |llliy|i|^l - Marxists Internet Archive...ram em greve na madruga-da de 15 julho. Eram inicialmente 500 mil meta-lúrgicos, que reclamavam e não obtiveram através de negociações,

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DISCURSO DE JKNO CLUBE MILITAR 1

REDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N.» 257 - SALAS 1711/1712 L_ (2." página)

Inc?oereiiciasJá lançada oficialmente ptle PSD, a candidatura

do marechal Teixeira Lott entra agora na fase das ar-ticulações com outra* forçai política*. Começa assima tomar forma a coligação qu* levará • seu nom*às urnas em 1960. Daí a importância das definiçõesd* candidato, d* sua plataforma, como base sôbr* a

qual deverão processar-s* os diversos entendimentos.Para qu* se oponha com êxito à candidatura de

Jânio — já caracterizado como o representante dosentreguistas, dos plufocratas de S. Paulo • das fôr-ças antidemocráticas — a candidatura Lott, além dopatrocínio do PSD, necessita do ap*io do PTB, doPSB; do movimento operário • das forças d* esquerda.Precisa pois configurar-s* nitidamente como uma can-dtdatura capaz de aglutinar as grandes correntes na-cionalistas • populares. As definiçÕM • atitud*s d*candidato tim n*ss* sentida uma Importância decisiva.

Os últimos praminciamentos d* manchai to», p*-rim, vim •* caraetorixand* par «ma *vid*nto face*-rírítl*. Md! Wnpkodo * mal as*SMtr*d»Tft»»fc ques* tampa • candidat* oficial, • marechal T*fx*ira Utttem feito afirmações qu* s* chocam abertamente cempontos d* vista por il* anteriormente d*f*ndidoi. Iisto, *m v*i d* facilitar, sá pode criar obstáculos onecessária aglutinação das forças nacionalistas • d*-mocráticas.

Um exemplo i a entrevista de terça-feira últimaao «Jornal do Brasil». Em primeiro lugar, surpreende

que seja precisamente esse órgão reacionário, sem-

pre empenhado em atacar e desmoralizar o ministroda Guerra por suas posiçõe* patrióticas e *m defesada legalidade, a escolhido para porta-voz de suasopiniões. Mais estranhos • inaceitáveis são certos

pontos d* vista manifestados pelo marechal Lott, em-bora entremeados com afirmações de caráter po-sitiva.

F • cas* da reforma agrária. Enquanto *m re-tantos declarações è revista «O Cnizeiro», • minis-tro Lott •• manifestou claramente por esta medida,diz agora que não vi porque falar em reforma.agrá-ria • pasta a sugerir um vago eqüacionamento do pro-blema. Aa falar sobro a política econômico-financei-ra • pronunciar-s* contra a reforma cambial «d* umahera para «urra» admito porém qu* «temos que ca-mmhar par etapas», a que contradiz também mani-festações suas anteriores. Discorrendo sôbr* a infla-

sã*, condena a restrição Indiscriminada do crédito, •

qu* i wrta, mas flxa-s* injustament* sôbr* os aumen-tos d* salários como um dos fatores mflaeionárlos.

Quanto ao comércio com a União Soviética, «nn-bora afirm* qu* nã» * contrário *m princípio, preo-cupa-s* •xageradamente *m opor limites • obstá-culos. I n* qu* s* refere às relações diplomáticas,insiste em invocar como pretexto para que s* mante-nha a ruptura o* supostos insultos ae presidente Du-tra • a ausência d* desculpas por parte dos soviéticos,

quando todos sabem que as críticas consideradasofensivas partiram de um obscuro jornalista — semnenhum caráter oficial — enquanto o tristemente fa-mos* Pina Comalina, que ofendeu muito mais os se-viéticos, *ra personalidade oficial, secretário de nos-sa Embaixada em Moscou.

Entr* as incoerincias e vacilações reveladas pelomarechal Teixeira Lott, asstnalam-s* ao m*sm* tom-

pa afirmações positivas como, por exemple, as ques* referem ao tratamento ao capital estrangeiro.

Já há indícios de que numerosos setores naciona-listas • democráticos, insatisfeitos com as últimas en-

trevistas do marechal Lott, exigem do candidato uma

definição mais firme e coerente em tomo dos proble-mas básicos do país. O Partido Trabalhista pede um

pronunciamento claro acerca das «reformas de base»,consideradas indispensáveis. Representantes de vá-

rios partidos manifestam aberto descontentamento.E na Bahia, oradores operários e estudantis, *m ho-

menagem prestada a Lott, criticaram-no p*ssoalm*n-te por suas declarações a propósito do reatamentod* relações com a URSS. E é iste precisamente o ca-

minho a seguir a fim de que as forças nacionalistas e

populares possam influir, neste momento, para qusse forme uma coligação eleitoral de ciar* s*ntid* an-

«Imperialista • democrático em 1960.

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(7.* página)

Juls Pedro Ribeiro de Lim*

INTEGRADA

SENTEN(AQUE

ABSOLVEUPRESTES

(10.8 adalna!

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PÁGINA 2 NOVOS RUMOS =. 24a 30 -7-1959

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A CalamidaDA Desemprego

DISCURSO ÜE IKft© CLUBE miLITAB

iiflfl^^ Emêwm^- ¦¦-.

Mais de melo milhão de«uoerários industriais dosEsfados Unidos se declara-ram em greve na madruga-da de 15 de julho. Eraminicialmente 500 mil meta-lúrgicos, que reclamavam enão obtiveram através denegociações, um melhorcontrato de trabalho.

O contrato em vigor ha-via terminado a 30 de ju-nho. Mas já em maio aComissão Política do Sin-dicato dos Operários doAço, integrada por 170membros, se havia reunidoom Nova York para formu-lar propostas às empresas

da indústria metalúrgicasobre o novo contrato.

A reivindicoção era mo-tivada por vários fatores.Um deles è o aumento docusto da vida: os operários

querem melhores salários.Outro, o crescente desem-

prego na indústria, devidoaos novos métodos de pro-dução: o< operários que-rem maior segurança notrabalho. Uma das reivin-dicações que ganha corpoé, por exemplo, a reduçãoda jornada de trabalho,permitindo a um maior nú-mero de operário- obteremocupação.

Um forte argumento dosop.rários é que aumentamem proporções astronômi-cas os lucros dos empresa-rios, sobretudo os magna-tas dn indústria metlúigica,os reis do aço da UnitedStates Steel e da Bethle-liem Steel. Somente nostrês primeiros meses desteano os lucros da indústriametalúrgica norle-amcrica-na aumentaram de 70 porcento.

ATINGIDOS OUTROSSETORES

A greve na indústria si-derúrgica significa nãocpenas a paralisação dos

"0 Brande Florescimento 99

Aanoprensa,nhower

17 de fevereironuma entrevista

o Presidentedeclarava:

desteà lm-Else-

tâo sempredade.

aquém d» reali-

"A Nação se encontra às¦portas dc um crescente fio-re.icimento".E' uma concepção de fio-

rescimento, de progressoque vê somente um lado: oprogresso técnico, o aumen-to cia produção, Ignorando aexistência de milhões de fa-inílias cujos chefes náoencontram trabalho emparte precisamente devidoàquele progresso técnico.

A automatização da pro-di çflo nos Estados Unidos éverdadeiramente for mldá-vel. Dia a dia se aperfel-roam as máquinas, criam-fe os "cérebros mecânicos"que substituem um númerocada vez maior de operários.

Mas, náo se leva em con-rn ,-|ue as máquinas, os au-tômatos, náo consomem. Ens operários, que deveriamconsumir, ficando sem tra-balho perdem a capacidadede consumo, ou a reduzem aníveis ínsigniflcantoB comus esmolas (siibsldios) que

Walter Reuter, presidentedo poderoso sindicato dosoperários da indústria auto-mobilística e aeronáutica, fa-lando nessa conferência náovacilou em afirmar a êsterespeito:

"Antes de tudo, o númerode desempregados é muitomaior do que mostram os da-dos oficiais, porquanto cen-tenas de milhares de pessoassó trabalham metade da jor-nada ou a semana lncomple-ta. Centenas de milhares deoutras desistem de procurartraba1*™; os operários de 55anos de idade, ao verem qneos de 28 anos dificilmenteconseguem ocupação, ronun-ciam à esperança de obteremprego. E desde esse mo-mento sáo eliminados da Us-

nolv m.

J PROTESTO DOSSÉM-TRABALHO

Em abril último teve ln-f-ar em Washington uma con-frréncla nacional cia de-- mpregados. Foi ela convo-cada pela poderosa organiza-Cão conjunta AFL-CIO. atra-vés de seu Comitê Executivo.Instalou-se a 8 de abril.Dela participaram cerca de10 mil pr?Eo«, representandolã grandes regiões industriaisdos Eítados Unidos.

Havia então no pais apro-ximadamente 5 milhões deseir.-trnbalho, segundo dadosoficiais. Mas êstes_dados es-

PCArgentiihrSaúda Prestes

Luiz Carlos Prestas re-cebeu de Buenoi Aires oseguinte telegrama:

«Enviamos felicitaçõesextensivas aos demaiscompanheiros pela absol-vição no injusto processo.Saudámos êste fato comouma valiosa contribuiçãoh causa da democracia eda independência nacionaldo povo brasileiro. Cor-dialmente, A medo Alva-rez, Vittorio Codovilla, Al-zira de Ia Pena, RodolfoGhioldi, Larralde, Moret-ti e Tadioli>.

0 ÂRMAMENTISMOE 0 DESEMPREGO

A produção dos Estados Unidos, atualmente,atinge níveis recordes. Houve uma completa recupe-ração depois da recessfto de 1958. Mas o desempregodiminuiu pouquíssimo. De cerca de 5 milhões ide-sempregados completamente sem trahalhoi, baixoupara cerca de 4 milhões. Mas, entre maín e junhoúltimos, segundo dados oficiais do governo ameri.cano, as filPÍras do exército dos sem-trahalho foramreforçadas com outros 593.000 operários,

Êste número seria naturalmente muito maior sehouvesse uma redução na produção dos armamentos.

Já em fins do primeiro trimestre deste ano. arevista americana «Náilon» tratava do risen eco-nòmico decorrente da redução dos armamentos». Ena mesma revista o professor da Universidade deStanford, Paul Baran, afirmava francamente que,enoje, a economia capitalista dos Estados Unidos de-pende em grau considerável do programa bélico, quedevora aproximadamente 50 BILHÕES de dólarespor ano», ,

Eis por que a possibilidade de desarmamento éalta finança norte-

ta dos sem-trabalho, não sáocontados mais entre estes".

A CFIFA DO"PROGRESSO"

O niesnío Reuter citou emseu discurso um dado un-pressionante divulgado peloóreão da alta finança norte-americana o "Wall StreetJournal", que é i seguinte:

"Aumenta a produtividadedo trabalho. Os novos equi-pamentos dão como resulta-do o incremento da produçáocom menor número de ope-rários. AUnlmente com me-nos força de trabalho, oi 11milhões e 900 mil operários,obtém-se 35'"» mais de pro-riucáo do que em 1918 rim 12milhões e 700 mi', operários".

E Walter Reuter concluíamelancòlicamente:"Encontramo-nos hoje. emconflito com a técnica".

COMO HÁ UM SÉCULO...Sim, como se o mundo náo

tivesse marchado — o no ter-reno econômico e social apassos rie gigante — desde háum século ou mais, quando,os operários enfrentaram .as'iprimeiras máquinas da gran-de indústria, nos primórdiõs"da revolução Industrial, e sóviam uma salda no seu "con-flito com a máquina — que-brar a máquina.

Vale à pena transcrever ou-trás palavras de Reuter. quetraduzem o terrível dramaque enfrentam os milhões dedesempregados dos EstadosUnidos — o mnis pocleraso erico país do mundo capitalis-ta. "Nós sabemos — diz Reu-ter — como produzi.- as eni-sas, mas não aprendemos co-mo distribuir aemilo que pro-duzimos. Eis por que passa-mos dificifdades".

E acrescentava que se numacidade ou região do paísocorresse alguma calamidade— uma inundação ou umvendaval — o governo decio-rava essa região ou cidadeem situação de calamidadepública. "Nós consideramos —concluía Reuter — que o de-semprígo crônico cm massaé uma calamidade nacional ereclama medidas igualmenteurgentes".

um verdadeiro fantasma para aamericana.

NO «MUNDO LIVRE»

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ctltos-fornos das usinasforro e aço. Afc-tn numersos outros ramos do indútria e os transportes.

Imediatamente fora:atingidas rs mino*; de fero e carvão, por não teiconsumo o que produzian

Sem minério para transpor-tar, ferrovias suspenderamseu funcionamento.

AUMENTA O DESEMPREGO

As grandes empresas me-talúrgicas, minas, emprS-"¦""í*; ri*; írtinspories se apro-veitam da greve para dis

pensar dezetT*** do miiha-rss da operários que vãonforçar o ;á enorme exér-cito dos sem-fra-alho queexiste permanentementenos Estados Unidos.

Êste já se aproximahoje, se r?ão ultrapassa,a casa doi 4 milhões.

Na noite de 21 dc julho,'residente Juscelino Kubi-lick proferiu, no Clubelitar, uma onnforf-neinire a politica de desen-Ivimento que vem sendoinicia pelo seu governo.;pôs o Presidente as selintes teses, enlre as prin-pais:1. Essa nossa política

-ni caráter inequívoca'nente nacionalista, por serle afirmação e consolida•ão da unidade nacional cia independência eçonômi*ca dn pais. E' uma politi-¦a simultaneamente cria-dora e libertadora.

2, Foi se o tempo emque o Brasil podia ter ape-nas* uma diroçfio de cúpula,•;om o concurso do povo.Iln.jp, o povo brasileiro estábastante politizado paranão hesitar no caminho aseguir. Estamos vindo aoencontro da impaciência,dos reclamos legitimo?, darebeldia justificada de nos-sa gente.

,'i. Não vamos confim-dir colaboração ostran.oira efetiva c benéfica, cola-1-ioração principalmente cmtrabalho o energia huma-na, com atividades estran

gciras especuladnras, in-sensíveis n qualquer outravoz quc não a do puro ln-terôsse, incapazes de nonsiderar o nnsxn pais em têr-mos ria necessidade decrescer e elesonvolvor-se,

4, Manteremos fldellda-de íi nossa natureza acolhedora e largamente huma-na, mas esta remos, an mes-mo tempo, alerta contra -S

que imaginam quc. por virem as portas abertas, anossa casa não tem dono.

!), Nfio despjiimos ai-cançar a estabilidade mo-notaria a qualquer preço,pondo a perder a nossa l>o-litlca de desenvolvimento.O combate à inflação deveser tenaz, ininterrupto, masos remédios devem ser apli-cados com prudência, a fimde evitar sérias reporcus-soes de natureza político-social,

fi. Não me iludo quan-lo às dificuldades que ain-ria encontraremos à medidaque avançarmos em nossamarcha. Ninguém se sur-preenda ante toda surte «leobstáculos c ciladas queprocurarão embaraçar a ca-minhada de nosso pais

(...) Não se enfrenta a po-breza,' não se constrói nadade duradouro sem que sur-jam forças contrárias. Es.sas forças eu as conheço esei onde estão c o que pr«*lendem. Atuarão, por-in.cm pura perda, porque enrâiraçado o destino do Bra'sil — e ninguém consegui-rá fazer com que faltemosao dever de ser uma gran-rie Nação, uma grande Pa-tria. * • •

O discurso do presidenteda República foi particular-mente positivo ao manifes-tar resistência à polltlcnchamada de esthbilizaç&i'monetária. Parece mostrarque o sr. Juscelino Kubi-tschek está disposto a prós-seguir nos rumos tomadosom junho quando se in-surgiu contra as exigênciasdo Fundo Monetário Iiuer-nacional. Mas a verdade éque palavras apenas nãobastam. Os interesses na-cionais exigem que o go*vêrno Passo das palavrasaos atos. levando rea'nen.te à prática uma políticaquc conduza ao desenvol-vimenlo independente denossa economia.

[FEITOS OA MOiinA automatização dos

processos de produção éum dos principais proble-mas que enfrenta atual-mente a indústria soviéli-ca Ao lado dos EstadosUnidos, nenhum outro paisno mundo empreende aautomatização da produ-ção °m proporções tão gi-gantescas como a URSS.

Mas o aumento da pro-dulividade resultante doaperfeiçoamento da ma-

quinaria não inquieta aos

Desempregocrônico

Recentemente, o vice-diretor do Departamentode Investigações da Fede-ração Americana do Tra-balho e do Congresso dasOrganizações IndustriaisiAFL-CIO), Peter Hi-nle,declarava a uma Convs-sãó Econômico Conjuntaque cada recessão 'ou que-ria) dos negócios no apósguerra, nos Estados Uni-dos. "deixava um maiornúmero de desempre-gados".

DepniK de recesso de194D, o desemprego foi de37- ou mona- durante vá-rios meses. Depois do re-cesso de 1954 era de 49é dototal de operários. Agora,depo's dn recesso de 1958,não era inferior a 5^.

Êste p o aspecto queronda o lar de milhões deoperários norte-america-nos.

soviéticos. A mão-de-obraliberada pelo progressomecânico s transferida pa-ra outros selores onde elac-scasseia. (Na URSS háescassos de mão-de-obra,e não excesso. O desem-

prego não existe) .Além disso, com a au-

tomatização, o Poder so-viélico traçou todo um pia-no para redução da jorna-da de trabalho nos diver-sos setores da produçãoindustrial. O plano sete-nal para a economia, ini-

ciado em janeiro deste ano,

previ um aumento da,pro-,

dutividad. do trabalho na

indústria soviética de 45 a

50%. Para um setênio é

algo fabuloso. No entan-

Io, o numere de operáriose funcionários crescerá nomesmo período de quase12 milhões, ou seja, de uns2 milhões por ano.

Já no próximo ano, es-lará terminada a pas*a-gem, em toda a União So-viética, à jornada do tra-bnlho de 7 horas para to-

dos os operários e erripré-

gados, sendo que na in-

dústria de mineração a jor-nada será de 6 horas. Até1962 estará em vigor a

semana d<* 40 horas detrabalho. Prevê-se, até . .19Ó4, a adoção gradualda semana de 30 horas

para os trabalhos insalu-bres (mineração, etc.) e

35 horas para todos osdemais trabalhadores.

AUTOMATIZAÇÃO NOS EE UU

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IA URSS

— Deixa sem trabainv... mas ajuda a morrer em paz.(Do

"Sovietskaia Rossía", de Moscou)

BAIXA DE PREÇOS NAURSS

Na União Soviética, a

partir de 1' de julho cor-

rente, baixaram os preço»de vários artigos proce-dentes da -ndústria pesada,sobretudo relógios, rádios,bicicle'-*-.

A título de curiosidade,e para se ver a proporçãodas baixas, citamos a se-.

guir alguns exemplos. Os

relógios «Pobieda» (cro-mados) passaram de 342rublos para 250. Os reló-

gios «Mólnia>, que custa-vam 227 rublos, sâo ven-didos agora por 180.

Um dos objetos de usomais populares na URSSsão as máquinas fotográ-ficas, acessíveis a qualquerestudante. E x i s t em naURSS milhões de fotogra-fos amadores, que dispõemde seu próprio laboratóriodoméstico. Assim mesmo,houve uma nova rebaixados preços das máquinasfotográficas. A «Zorki-2»,

que custava 700 rublos,está agora por 550. A«Zorki-4» baixou 300 ru-blos. Em iguais proporçõesforam reduzidos os preçosdos novos tipos de máqui-nas automáticas (das me-'hores) «Kiev 4-A> 9«Start».

Os aparelhos de rádtatambém sofreram diminui-ção dos preços, de 150 a250 rublos, segundo os mo-delos. I

As bicicletas para ho-mem, marca «V-112», qu«custavam 645 r u b I o s tcustam agora 515. A bicl-cleta para senhoras «Rigo-26» passou de 632 para500 rublos.

— Se êh não estivesse atn.» de mim...

(D» Morris, do "A. P. Newsfeahjres" EUA).

AUTOMATIZAÇÃO - Novas linhas automática» $éo instaladas conpranfmonte ne Unlèa Soviética. A quovemos nesta foto (Agência TASS) M produzida •» Lenhgrado. Seu comprimento 6 de 128 metro», por20 de laraura. _«*<_ unidade podo ehborar 1.60O motros cúbico* do madeira em cada movimento.

NOVOS RUMOS

Diretor — Mário A1t*iGerente — Guttamberg

Ca-alcantiRedator-chefe — Orlando

Bomftm Jr.Beeretário — Fragmo-t

BorgttREDATORES

Almlr Matos, Rui Facô,Paulo Motta Mma, Mariada Graça, Luis Ghllardlni,

MATRIZRedaçfio: At. Hlo Bran-

co, 257, 17.» andar, S/1712•— Tel: 42-7344

Gerência: Av. Rio Bran-co. 257, 9.» andar, S/805Endereço telegráflco —

tNOVOSRTTMOS*»ASSINATURAS

Anual .... CtS 250,08Semestral . " 190,00Trimestral . " 70,00

Aérea ou sob registro, des-pesas a parte

If. avulsa .. CrS 5,00N> atrasade , ¦ 8,00..

Page 3: |llliy|i|^l - Marxists Internet Archive...ram em greve na madruga-da de 15 julho. Eram inicialmente 500 mil meta-lúrgicos, que reclamavam e não obtiveram através de negociações,

24a 30-7- 1959 NOVOS RUMOS PÁGINA

Jânio e suaviagem

maravilhosaCRÍTICAS A LOTT:

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'" mW \ JÈ4 Jnt *Ymfl

•¦ííIv,^j-j:'¦¦• :;í" 'V <*•*' v-fi .'¦¦;.¦'1.' Jânio !

Reatamento é Medida Nacionalista

O sr. Peiirosii l)'lloitii.ex-secretário ilu guvúrnori" sr. .lániii Quadros, coinpareceu aos Jiiriuiis paiaexplicar o inilagrii ria vianein riu candidato mãos-limpas á Presidência dnRepública, Jânio, emborapaupérrimo, consegue fa-/,er a vullu do 'nundo em(litenta dias. acompanha-do não rie Passepartout,mas rie pequena caravanafainiliar, por dois imiti-vos: primeiro, puniu» seabrem as arcas ri".- lesou-ros rim países poi' unil"passa, a fim de que »• ¦•¦

jam pagas, por coina ilediversos Bonifácios, a»despesas ria brilhante cn-niiliva; segundo porque,tendo coiápiari". há unos,mn terreno P"i

"¦' contos,antes rie viajai' .Ifuiio "vendeu por suo euutos,Li.mi entratlii •¦ prestações.

A explicação não é boa.L'lll llollH'111 lie lllillliailllsensatez, que possui ládmagro patrimônio, tlèlenão se desta/, para viu-jur. Além disso, os oito-.'centos mil cnr/.eirus iluventla rio terreno valoii-Ztíílissimo não liariam pn -ra ai despesas extraonli-narina da comitiva Ijuudros, em seu giro ut lave.-ide continentes. Mi sino ' "|!:o pagamento rie passa-rciis fi hospedagem poiconta de governos «st ran-geiros.

Há, porém, uma parti-cularidade Riotesen na ex-plicacão do advogado Pe-droso. K' a tle que a digfnaprogenitora do sr. Jânio,ao contrário tio que stice-deu aos demais viajantes,pagou 3uas despesas daprópria bolsa. Então tiassim que um filho convi-da a própria mãe paraum passeio até o outro In-elo rio globo'.' Que filhodesalniatlo é o sr. Jânio!Parece ale aquele gover-nador que por motivos tle-magógit'0.1 deu ordem ar-bitrâria » policia paranão piei 4c: " assassinario própi io pai.

k iiulisfitrcável u descontentamento, até mes-nm a perplexidade, que provocaram em. muitos se-toros nacionalistas as declarações feitas pelo ma-reclial Teixeira Lott a respeito do reatamento derelações do Brasil com a União Soviética e outro*países socialistas. Como tem sido amplamente no-ticiado, afirmou o Ministro da Guerra ser contra-rio ao restabelecimento de relações diplomáticase favorável, em principio, às relações comerciais-;mas com tamanhas restrições que as tornariampraticamente impossíveis.

Esta declaração, inicialmente feita no almo-ço tio marechal Lott com os maiorais do PSD, foireiterada pelo candidato pessedistá em entrevistasà imprensa e durante sua recente viagem à Bali ia.

IRRITAÇÃO ENTRE OS DEPUTADOS

Longe de arrefecer, é crescente a irritação queesta atitude do marechal Lott despertou entreinúmeros deputados nacionalistas, pavticularrnen-le aqueles que. pertencendo à Ala Moça do PSDou ao PTB, lançaram a sua candidatura e durantemeses lutaram, enfrentando toda espécie de ma-nobras. para impor afinal á cúpula reacionáriapessedistá o nome dó Ministro da Guerra.

üe modo geral, duas são as versões apresen-tadas entre os deputados nacionalistas para exph-car a atitude do marechal Lott. Pensam uns queas declarações do candidato pessedistá significamuma concessão, não só desnecessária mas desa-conselliável. aos grupos políticos mais reaaoi»-rios o ao alio clero, que fazem do anti-soviefasmon pedra de toque para o apoio a qualquer cândida-tu Critica-se aqui. itdmilimlo-se a concessão, a in-.«vnuiflade política do marechal Lott. uma vez quesemelhantes atitudes, dp ponto tle vista eleitoral,

poderiam lhe trazer milho mais prejuízos do quevantagens. A normalização de nossas relações lll"lernacionais ê hoje uma exigência tle Iodas as ca-inadas sociais, uma necessidade imperiosa ditaria

pelo próprio desenvolvimento do país.Outros deputados nacionalistas cre. porem.

que n posição manifestada pelo marechal Lott re-milla da falta de um conhecimento mais profundo,1o . problemas nacionais, o que estaria impedindoHn Ministro cln Guerra compreender uue uma dassoluções mais importantes e urgentes para as oi-Utilidades económico-financeiras do Brasil e exa-lamente a ampliação de nosso intercâmbio comer-ciai a necessidade da conquista de novos merca-dos - particularmente os do Leste europeu e cl»China — com a conseqüente quebra de monopóliodo dólar a qúe estamos submetidos. Acreditamesses representantes nacionalistas que. sendo um

homem honrado, o marechal Lott não hesitaria emrever a sua opinião, desde que fosse suficiente-mente esclarecido a respeito. Conciliem, então, pe-Ia necessidade de uma assistência política mais efi-«•az ao candidato tio PSD. a fim de ajuda-lo a sirnerar incompreensões e preconceitos que se cho-,.am („m unia orientação verdadeiramenU navio-nalista. -v

CONTRADIÇÕES

Outro importante aspecto uue se assinala na*declarações do marechal Lott è que elas entram

Lacerda e Seu Liderado írist. impos.-ivel au.alisar-.se a

Htiíude cie certas pessoaspartindo-se tia suposição det|tie cias raciocinam e atimni>egundo sentimentos normai»de dignidade, Muita sente.por is. o, ntrapnllia-e an uo-iiienliir ceitas posições tlésse

homem niiintirttio hoje anposto de litler da lu.norni uuCâmara, o si Ca I"- Lacercm

Vejamos a última brisa dnsr Lacerda c m' uni dns mu-própria correliaionários. nocaco o xr. íris Meiube R Nin-u ,eiii botaria a mau «o fogn

IMPORTÂNCIADAS ELEIÇÕES

EM PERNAMBUCONn próximo dia - de

agosto, em Recife c emmais 3t> Municípios, u po-\o pernaniliucanii encolhe-rá nas umas os novos pre-feitos c representantes nuslegislativos locais, O pieiIo se reveste de excepcio-na| importância para tisdestinos do atual govúinoesiadual. citjo dispositivoiie forças assenta numacoligação do partidos ecorrentes populares aiili-etelvinislaií, unidas em lõr-no de objetivos comuns,democráticos, natjinnalisla.se de recuperação do Ksta-do.

|.;:n Recife concorremdois candidatos de ca-íHcteri.siicH.s bastanie diteienciadas () sr, Ml-oiiel Anais. Secreiáriii ticFinanças uo ."•,,'¦:: o. i mi-\n CO ir» ii a""- i 'i" -lA ''I

nado- i.'id Snmpaiu " '•"

piefeno fcló).:..'- tia ^u*veira'. I'-' o candidato dasmesmas (lurrcnles popuUiles c. torças partidáriasque integraram a coligaçãoviuuiosa em ¦' de outubrodo are oassíitlo o.ue var-reu de Pernambi cn a nügarquia reacionária de ldel-vino Lins, A eleição de Mijtupl Àmiis representa nmisso. para o povo de Reei-tç, a consolidação da vilóife <JÇ gittybry g m.aio; sç-

gtirança tio cpie "n se'ü ''"govénio que elegeu não sciiliam a conquistar posiçôpsos liomens tia reaç'1" e duaiiiinaciiiinili.-mti.

O PTB, ciiefiadn pelo se-iiiidor Barros de Carvnllio.desertou dn coligação, aliou Se ao I'-1' e tem comocandidato o sr. AntônioPereira, comprometido como etelvinisino. Tal cantli-tintura representa os interê.sses de grupos reacionários. antinaeionalistas, empenhaclos em dividir ç i\hliiliíar a coligação, isolaio governador Citl Sampaiudas massas populares, criando lhe obstáculos e pro-hleinas de todos os tipos, eafaslá Io do, comunistas,que tém sitio seus desinie-ressados e conseqüeniesa limlns

.--,> no plano geral do piei-Io de ^! de .igó-io as po.-'-slbilidades se apresentamfavoráveis á \itória dasforças e correntes antietel-vinistas, democráticas e na-cionalistas, nem por isso abatalha eleitoral se apresenta menos árdua e tlifí-eiI, de ve/ ipie a UDN tam-bém atua, não raio. nusentido de embaraçar oscontados s ligações do S11'vernador Cid Sampaio comns setores de vanguardacja çpligaçãOi.

serviuriu de lualoi paia ti st'Iii- Meinberberg ou (jai» seueonipanlieirp ae pionei.isníobrasiliano, o sr. Israel Pi-nheiro Au mesmo tempo,no entanto, nenhuma pessoaensaia vi:ia a público atirar

contra um ou outro atiusaçõnsnáo inovadas. Mas o sr. La-cerda Investiu contra S e licompanheiro de partidoMeinberg, sem ter provas'aoalcance da máo.

Me.inberR respondeu « r,a-cerda. afirmando deixar delado suas Infâmias', poi»

>a nenhum homem de beme.tranha a leviandade do seuprocedimento".

Adianle n sr Mtúnberircairia obfervou: 'Prev.o-nve

aW*&\Lacerda

em Mc. mn homem a leito »otrabalho e me reoupriamaqueles que ía^em a sua car-:eira á custa do escândalo eda ciilamação. como é justa-mente o seu caao. Por íimk»náo pretendo alimentar pole-inica cüin quem não sal*resp»ilar a honra alheia, poinão ine/ar em .-i próprio essee'cvado seniünento"

E q;.e dize." tios que sesubmetem, politicamente, co-mo o .-.. Meinberg, à lide-rança do leviano repugnante,cimpeâo da difamação, quenão reBpeita a honra alheiapor nâo premr o sentimentode honra'.'

Bem, ai iá seria analisar spoficão dos liderados de La-cerda como se èle* agifsem<eeimdo norma* iirepre«««-vefs d* eondwtm..,

Irritação entre deputados daAla Moça e do PTBA atitude de Lott contradiz osprogramas trabalhistas, sócia-lista e da FPNOperários e estudantes interpe-Iam o ministre da Guerra na

. Bahia

etn abert* eoutradit^o com ponu* d« vista pro-Kt-arnátfaM d« ftogiu políticas cujo apoio ó decisi-vo para o éuito de sua candidatura. É o caso, porexemplo, do PTB, cujas «Diretrizes e bases dou-trináriast, aprovada» na última Convenção Na-cional petebista, dão a maior ênfase à necessidadetias ^í-elações diplomáticas e comerciais com Iodesos povos», ksta reivindicação figura igualmenteno Programa Mínimo recentemente aprovado pelnPSB como base para o apoio a Lott. Também hFrente Parlamentar Nacionalista, a cujos tenazesesforços sw deve em grande parte o lançamentopelo PSD da candidatura do Ministro da Guerra,tem posição firmada a esse respeito.

í: óbvio que tais forças políticas não rentiii-ciarão à exigência do reatamento de relações, in-duída em seus programas por constituir uma pro-vidência q*»e corresponde aos maus altos interessesnacionais.

REAÇÃO POFULÁR

A reação às declarações do marechal 1'eixei-ia l.ott. não se restringem aos círculos políticos.No seio da opinião pública, já bastante esclarecida

quanto à significação do'reatamento de relaçõescom os países socialistas, a atitude do ministro, daGuerra vem provocando comentários os mais des-favoráveis. Como se sabe, esta reivindicação temsido formulada quase sistematicamente pelos va-rios congressos operários e estudantis e por diver-sos movimentos populares, k geral a convicção de

que a ampliação de nossos vínculos internacionaisconstitui um dos elementos mais importantes pa-ra que se possa fazer face às dificuldades em qucse encontra o país.

t'm exemplo, nesse sentido, acabam de dar ostrabalhadores e estudantes baianos. Durante a suarecente visita à Bahia, líderes operários o estudan-tis promoveram uma homenagem ao marechal Lotlno auditório da Associação dos Empregados noComércio. Falaram nesse ato, além do ex-depu-tado federal Vieira de Melo, o operário Diogo Al-ves de Souza, a trabalhadora Cleonice Lordelo, osr Paulo Santos Silva, o jornalista João PalmaNeto e o estudante übirajara Brito. Dirigindo-seao ministro da Guerra, vários oradores. ressaUaii-do as posições nacionalistas que o marechal Tei-\e'ra l.ott tem ocupado, criticaram-uo entretantopela maneira errônea com (pie encara o problemado reatamento de relações com a URSS. Disserammesmo os oradores, frente ao candidato pessedis-ta. que lamentavam estar o marechal Lott malorientado piando se insurgia contra esta exigên-cia nacional.-. A interpelação dos líderes operáriose estudantis baianos levo grande repercussão, me-recendo os aplausos do público (pie enchia o audi-tório da AECB.

Sem dúvida, os trabalhadores e estudantesbaianos dão um exemplo de vigilância, ao exigir,|e Min candidato lançado por ponderáveis forçasnacionalistas uma orientação clara c firme em relacão aos problemas fundamentais do pais.

CRISE D M [MU \li

O JORNAL DO SR LACERDA CONFESSA A LU-TA ENTRE AS DUAS FACÇÕES

JURACI: CANDIDATO OU CABO ELEITORALDE LOTT?

QUE DARÁ A UDN A J ÀNIO QUADROS

-•"ítiÈ^B m^Ê ^JSB

y¦¦'¦ % K'Wl.

Nuui (ie seu* liaWum *««•-«ok dc Uipücriw* «oMUw. •sr. Carlos Lacerd» »fk«u>*ina Câmara que ok carf«a«*surgidos em profusão pei* ci-dade defendendo a canditla-tura do sr. Juraci Magalhães. "Nem prepotência, nem tíc-magogia. Juraci é melhor >vão uma miciat.iva dw co-munislas. "Os vermelhos que-rem-tumultuai' o processo elei-soral". deblaterou cinicamen-le o lider do Clube da Lan-tema, pretendendo atrave*

de um expediente tâo gros-Feiro ocultar uma realidadecs da dia mais evidente: a.i rise inconliolável que lanana direção da UDN, amea-cada de uma' cisôo cuja iini-tiéiuia e profundidade deixamalarmados os seus lidere»;Ksla e h hislóiia verdadeirapor iras cios carta/e* ar.uix.

JANISTAS lJURACISISTAt

A crise vein sendo 8*sw«Ja ha muito tempo. Ma« ad-quiriu força e veio à tona so-bretudo nos últimos meses,quando o sr. Lacerda se tor-nou o patrono da candidata-ia Jânio Quadros, em oposi-cão aos que defendiam a tesedo "candidato próprio", queseria o governador da BahiaA partir de então cindiu-se aUDN em dois campe*; os ja-nistas, com o sr. Lacerda afrente, e os juracijislaii, numalinha de aproximação cies-'•ente tom o Governo. Apesartia aparente cordialidade comque se tratam, a lula entre anduas facções tende a remiu-formas cada dia mais violen-ias. podendo chegar pròxi-mameiite » uma niptwa for-mal.

O íipoio ja consumado d*OUN ao sr, Jânio Quadros nâolevou os juracisistas a retira-rem da berlinda o seu líder.Ao contrário, o nome do go-vernador da Bahia manteve-se sempre em foco, figurandoconstantemente nc* rsqiienwwisucessórios

CANDIDATO OMCAIO ELEITORAL?

A jogada do sr. Juraci Ma-g*lhã«« — oa em torno dosr. Juraci — é uma manobraque se deedobr» em do» tem-pos. Apresenta-M como poi-sivel candidato, capar de seimpor à confiança das fôr-ças que revelam temores quan-to â marcha da sucessãonos térmoe em que está co-locada, ao mesmo tempo cou-tando eom a simpatia, já ago-ra oslensi»a. d*> Caíw*. Certo»setoefla ri* PSD t o proprw

»r, Jiiüceüno KubiKicliek vi-nham sabidauieuta aliuicu-(ando «sua candidatura, comouma espécie de reserva, en-quanto se desenrolava a ocáode bastidores conlra a cau-didatura ~ott. Um intensotrabalho de articulação cabiaaos mais íntimos colaborado-res do ex-presidente tia UDN,destacando-W entre eles nssrs José Cândido Ferraz eAntônio Carlos Magalhães

A atual onda de publicida-de em toriw do governador d«Bahia revela que. apesar dndecisão do PSD de apoiar omarechal Lott. os elementosinconformados insistem em

agitar o nome do sr. JuraciGwa insistência, porem, po-

de correspondei' au segundotempo do jogada, Nuo conse-guindo far.er-s« cândida tu <decidido a manter-se na linha de boa vizinhança tom •sr Kiibilschek. em troco uofavores oficiais pura o Ksi»tio que constitui a sua büseeleitoral efetiva, estaria o si'.Juraci Magalhães preparou-do o terreno pnra justificarlogo mais o rompimento foi -mal com o seu antigo paru-do. Kste é o sentido vcrdadci-ro dos cartazes "Juraci é me-lhor", assim como de cel -tas atitudes tomadas por depu-tados juracisistas na Cama-ra como, por exemplo, o iupoma "emenda, dos conseiheiros"Náo sendo candidato e nãolendo assumido compromissoscom o W\ Jânio Quadros i"can-didato nno partidário", nleg«o governador da Bahia), o srJuraci tomaria e-ntão na cam-panlia sucessória a posiçãoque ^ati.<:fi»ie!we *í desejosde JK. em troca e claro, dcsuas e*igéncttHi em relação aBahia

Apesar du hipocrisia do mLacerda em atribuir aos co-munisUvs os cartazes "Juraci emelhor", o seu próprio jor-nal. "Tribuna da Imprensacomeçou a reconhecer aberto-mente a cisão profunda quenesse momento, desagrega ocomando udenisla. Na ediçãoüo dia 20, (iir. o jornal tioClube da Lanterna que o ob-letivo do sr. Juiiici e "criaii.ui incidente com o partidopara justificar, mn ia lordeseu rompimento com a tine-ção nacional udenisla e .•troca da candidatura JânioQuadros pela do marechalHenrique Batista".

CONSEQÜÊNCIASDA CRISE

A cru* *in' oiviae » UDNnn doi* unipo* ho.s*»s leiaitMWrtAvetaMmte firaves ippei-OIWSÓW polindo* Ante* ti- tn-

do, abalara protundi»iiH>U a*força* ja combalida* do uda-nismo, nào só íispartindo emduas a sua bancada no Par-lamento, mas levando umaparte considerarei do eleito-rodo a se afastar Jo lacerdis-mo. Isto dir. respeito parti-cularmente ao Nordeste, ondeos governadores udenistas,inclusive o <r. Cid Sampaio, p»recém inclinado* a acompa-nhar o sr. Juraci

Juraci

Rellexo imediato iii>s.'>a ci-são será um substancial en-fraquecimento da candidata-ra do ^r. Jânio Quadros, cujoprincipal ponto de apoio esta.precisamente »o eleitoradoudenista, Sem as seções doNordeste e com ns demais di-retórios estaduais fracionado?que poderá a UDN ofereceino sr. Quadros, alem dos nces-vos de cólera e hipocrisia dosr. Carlos Lacerda?

SENADORESPOR DECRETO

A chamada tmenua uixi oiisolhelro», que cuia provo-(ando uc««os deüaie.s na Ca-mora. possui caráter acen-luadamente antidemocrático.Visa. em última análise, atransformar os presidentes cir*Repúblico >e RVé seus even-mais substitutosi em senado-res pn:' decreto e vitalícios,

Viola-se, assim, o principioconstitucional btvuco de qu»todo o poder emana do povo

i- cm seu nome deve ser eicei -.ulo Os "conselheiros da Re-publica" passariam ,i integrarii Congresso Nacional sem .»si bmeter à escolha populoiNao seriam votados, nâo se-liam eleilos. Mnf transfor-mauou em senadores poi- de-creio Escolhido» para exei -i i-i um mandato, passariam aler direito a dois. E uu cmn-bulhada se beneficiariam i**emesmo aqueles que, sem I.»-rem re.ebido do povo o num-cinto de presidente tia Repa-lilica viessem a exercé-K)eventualmente, por um d««que fosse. Is'() tudo com efei-in retroativo, vale diarr,abrangendo iodo.- o* quc wpassaram p*lo Calele

ti. iai.< estranhos consclhei-..... da'República sei iam. ain-da por cima, vitalícios, Colo-lar-se-iain iura os vigilânciai. do < uni mie pojllllflre.s, Kxei -i''mini mandatos perpétuos,seni q"e seus aios pudessemi nceber o julgamento que ocicim ado normalmente rea-ii/fl através do voto. recondu-'iiuio ou não. nas eleições,iiullêles que foram levados asi n a- do Congresso. O prln-r.ii.D mau democráticoin -nio o (ia revogação, pelopovo. tio mandato tios seus re-p:e.çeutanle« revelados ne«-merecedores (?* ewolha Mu*

o. "conselheiros" da Repu-blu o conduzido* no Senado.i :-e\eha tio povo. à iuh revê-liu ia permaneceriam dura**-le .ocla a vida.

Sao justai, pote, as criticaifeilas ã chamada emenda do«funselhelrÓB. B é laments-vei que. infiisttndo na suaaproviiçiio. o st. Juscelinokubitschak dé oportunidade »u.,. o Iflcerdísmo encontrelerreno ixoiiicio a desbraga-da demagogia,

NICIADA ADEFORMA DOMINISTÉRIO

Demitido Roberf*Campos

Tw« ííikmu, aikial, aiHiitn-f. vè'-**! auuaciatlareforma tio Ministério,O sr, Amaral Peixoto,Hiip hn pouco (IíHjco^i aEmbaixada <V> Htíis»!etn Washington, fcri no-meado ministro da Via-çáo. O antigo tittiliir.si Lúcio Mi»ira. foi dos-locado para a presidéji-.i.i cio Banco Kacíonaluc Dosonvolviroento E<:o-iinniicii. cargo Que ritriissendu ooupaíVo nein sr.Roberto Campos, um tlo.sm.iis ativos elenwiWi*.tio Hrujx) entregulstm rtoseio ti.f) Governo.

Com a chegada do sr.João Goulart e decidido,i apoio fio PSD ao ma-iviiinl Teixeira Lott, ee-iiei.i n.. que as ilemai*iniitlanças no Winistériosejam anunciaiiiMi no«próximos di.i.s.

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PÁGINA 4 NOVOS RUMOS aprBggggswwarcg 24 a 30 - 7 -1959

UMA EXIGÊNCIA NACIONALREATAMENTO DE RELAÇÕES

PersonalidadesPelo Reatamento

A normalização das relações do Brasil com eipoises socialistas é uma exigência nacional. Bntidadese personalidades representativas de todos os setoressoe/a/s — dos operários e estudantes aos comerciantese industriais — reclamam do Governo a ampliação denosso comércio exterior, através do restahelecijnentodos laços com a União Soviética, a China Popular edemais paises socialistas.

Damos nesta página alguns pronunciamentos,dentre inúmeros outros, a favor do reatamento de re-laçòes com as nações r/o campo socialista.

PROGRAMA DO PARTIDOTRABALHISTA BRASILEIRO,aprovado na última Conven-ção Nacional, em maio desteano:

• No piano externo:1 — Relações diploma

ticas e intercâmbio comer-ciai e cultural com tndosos povos*.

PROGRAMA DO PARTIDOSOCIALISTA ERASILE I R O,aprovado em 1954:

*A política externa seráorientada pelo principio rioigualdade de direitos e rie-veros entre as nações, o vi-sara o desenvolvimento pa-cifico das relações entrecias».

PROGRAMA MÍNIMO DOPARTIDO SOCIALISTA BRA-SILEIRO, aprovado na Con-vençâo Regional do DistritoFederal como base para oapoio ao marechal TeixeiraLctt nas eleições de 1960:

-6. Relações diploma ti-cas e comerciais com to-dos os paisest.

CONFEDERAÇÕES NACI O•NAIS DOS TRABALHADO-RES (CNTI. CNTC e CNTT),no Manifesto de 1." de maiodeste ano:

Os trabalhadores, cornotndos o1; patriotas, rocia-inam e insistem para quoterminem as vaeilações rio.'ovòrnn om estabelecer re-laçòes comerciais e rio ami-zade com todos os povosrio inundo, t.-nrio em vistaa conveniência rie imedia-ta expansão rio nosso r-T-"--cado internacional. Somosum pais soberano o nãopodemos ser um instru-monto rio divisão, mas umfator para a manutençãocia paz no mundo*.

FRENTE PARLAMENTARNACIONALISTA (compromis-so firmado pelos deoutadosque integram a FPN):

Luta contra os oli.-lá-ruins que impeçam, comlimitações nu discrimina-ções. o acesso ria produçãobrasileira aos mercadosmundiais».

Além disto um rios itensprincipais rio nue-lionárioapresentado pela FPN aomarechal Teixeira Lott éa ampliação do nosso co-méreio exterior.

ESTUDO ECONÔMICO DOITAMARATI. que serviu debase para a3 D-orosíai dade^qação brasileira ao "Co-mi.ô dos 21". reunido emWashlnglon:

Se quantUalivamen-to a União Soviética <eráa mainr unidade eoor.^mi-ca, qualitativamente apre-sentará aspectos extrema-mente interessantes' paraos países em desenvolvi-

monto econômico. Essesaspectos são o resultadodn riespiivolvimonlo rolati-vãmente mais intenso irioque etn países capltalls-tusi rie suas indústrias riebens de capital e sua ex-pnriéncia mais recente o,de cena forma, mais rolo-vanto para paises suhrie-sonvolvidos, rie formas rieiuduslrinliznçáo mais flexi-'.eis, através ria utilizaçãorie maiores variações riedensidade relativas do fa-!òre= rio produção, Uc-samaneira, o equipamentoproduzido na União Soviética é monos rígido rio (pie

produ '.ido nos EstadosUnidos ria América, 'iraalta densidade é capaz,quando aplicaria a paisessiibderonvolviclos, rie criardosemnrôgo, cm vez de au-montar os níveis existen-tes rie emprego,

A Utilização (io equipa-mentos soviéticos pode, as-sim. cri muitos casos, anre-sentar grandes vantagenseconômicas com relação àimportação,, rie eqüina mon-t.is <|o ouiiii! regiões su-

c-rinriustrializacias..Na medida om nuc

diferentes países progredi-ic-m. quer sob n retomo riecen tra li/ação pi a ni fica ria.quer meramente sob o im-pacto ria assistência sovié-tica, será necessário anBrasil adaptar-se a essasmodificações c crosrimen-tos, encontrando meios riecooperar "nm os mesmostendo em vista a necessi-dade rie acotofnr o seu pro-prio desenvolvimento».

XTI CONGRESSO NACIONALDOS ESTUDANTES (Julho/agosto de 1959):

-.Reconhecem os ostu-clanles a necessidade dcseguir o Brasil uma polili-ca econômica basearia na

competição pacifica entretodos os paises no terrenodiplomático, comercial, cul-tura], ressalvados os supe-rlòros inter'- o. da nação*.

«DESENVOLVIMENTO ECONJUNTURA», órgão daCONFEDERAÇÃO NACIONALDA INDUSTRIA (Editorial don." 1, de janeiro de 1958):

— An tratar do prnble-ma rio café nâo serã pos-sivel deixar rie encarar nnecessidade dc expandir omercado 'nternacional. Ospaises i|n Leste europeutem demonstrado interesseem adquirir café e outrosprodutos n-"-''••¦os latino-nm-' -'ms. Há indícios rioque, om "onseqüênrln rioI' ¦ :sn toenolóçi'o al-

cançado pela Rússia, come-ça a processar-se a diver-siflcaçfto do seu consumointerno; é provável queossa tendência se amplieno futuro.. . Para ns paisesprocl"1 -as rie café isto setraduz na afirmação deque a dem riria potencialpor café tonrie naquelespaises a expandir se gra-clualtnento. ã mediria quese diversifica n consumo'-.

I! CONFERÊNCIA BRASILEI-RA DE COMÉRCIO EXTE-RIOR. nromovtda pela Fe-deração dos Associações Co-mercials do Brasil (junho de1953):

Indicação n ' 1 da II Co-missão: -1. Conquista denovos mere.'"' ->,

REVISTA DO CLUBE MILI-TAR (Editorial do n.< -152, do1959):

A -ampliação dos mer-ca rios de consumo internose obtenção rie novos mer-carios externos» é um dospontos básicos em torno

rins quais n Rrasil se agitana luta pnr sua emancipa-ção econômica".

FEDERAÇÃO DO COMÉRCIOATACADISTA, por seu presi-dente, sr. Alcebíades Anto-gini:

— O país deve abrirmercados onde quer queestejam, visando a vendermais e melhor nossos pro-dutos».

Através dc conferências, entrevistas ou ou-tros pronunciamentos as seguintes personalida-des —- dentre muitas outras — já se manifesta-ram favoravelmente ao reatamento de relaçõescom os países socialistas:

MEMORIAL DE SAO PAULOA JK, JANGO E LOTT

54 dep&teitics, 11 federações sindicais, 41 sindica-tos operários, 30 organizações de amigos de bair-ro, 9 grêmios estudantis e a Ff .RESP reclamamrelações com a URSS — Entregue ontem o

documento

— José Maria Alk»min, ex-ministro Ha Fa/.c.iili

— Roland Corbisier,diretor do ISEB,

Entidades c personalidades re-presentativas de todas as camadas,classes sociais c setores de ativi-(bcles .lc Rão Paulo endereçaramum memorial ao presidente Kulii-'tseltek, ao vice João Goulart e aoministro Teixeira Lott rcclaman-do o restabelecimento de relaçõescomerciais com a tnião Soviéticae demais países socialistas.

0 memorial salienta (|uo a me-dida reclamada se torna indispen-sável «para tornar possível o es-coamento dos excedentes exporta-veis, aumentando assim a nossacapacidade de exportação e de im-porlnção».

O importante documento foiassinado pnr õ l deputados, 11 fe-derações sindicais. II sindicatos,30 organizações de amigos de bair-ro. !) grèmos estudantis (univer-

sitários e secundários) o pela FA-RI3SP (Federação das AssociaçõesRurais do Kstado de São Paulo).

0 Presidente da República re-celieu o memorial na manhã do dia'12 do corrente, em audiência con-cedida no Palácio do Catete, dasmãos de uma delegação compostade representantes de 20 sindicatos,õ federações sindicais, diretores daFederação das Sociedades de Ami-gos de Bairro, e de lideres cam-poneses de Santa Fé do Sul. A re-solução de envio do documento aosr. Juscelino Kubitsehek, foi ado-tada na assembléia realizada nodia 30 de junho passado, quando di-versas entidades e líderes paulis-tas se reuniram para cuidar dospreparativos da I Convenção Esta-dual Contra a Carestia, programa-da para os dias 7, 8 e 0 de agostopróximo.

SFs^v2s&:'^*eVV':ivi*^ -o9l BÉ * ¦ mm\

I Wiv|fe-r«H¦ -. .':i;$rHMK!1— Augusto FredericoSciimi.ll, represei! tanteilo Brasil na OPA.

— Clóvis Salgado, mi-Yiistro da Educação eCultura»

&&35i!? ^*^* 'Mmmm\i'M\\\ mWak'-'-'-: ^9R

s&i^-wí Jm KvSL'>-> ^'-' ÁW

— João '.FOiihict. vice-presidente da República.

NÀO HÁ LEI QUE PR0I5E, MAS TAMBÉM NÃO HÀ LEI QUE PERMITE:

PODEMDOA atenção dos meios po-liiicns c parlamentares na-cionalistas so volta atual-mento, cada riia mais. paraa máquina rio drenagemde recursos brasileiros parao exterior, montada emiinr-ii Pais pelo sistema vi-gente rie investimentos es-Irangeiros, Nn semana nes-sada, um novo escândalorelacionado com esse pre»blema movimentou os cir-culos do Congresso Nacio-nal, quando o deputadoSérgio Magalhães reveloua seus par.--; alguns ciadossobre as atividades ria

Brascan — Expansão eInvestimentos S A .

A Brascan» desempenhajunto á Light o mesmo pa-pel que —- segundo foi pro-vado no relatório rie tom-bamonto ria Bond and Slia-rc no Rio Grande do Sul —a Bond and Share reserva

CO8 11 jÜ

L% I

ÍOCESCOLHEMESCOLHE

O BRASIL

—- Sebastião Pate deAlmeida, ministro interi-no da Fazenda.

O escândalo da "Brascan": instrumento da Light para burlar a lei — Capitaisnacionais são desviados para empresas estrangeiras, e as autoridades fechamos olhos — Lucros do dois mil e quatro mil por cento são remetidos para asmatrizes nos Estados Unidos — Deboche e cinismo na resposta da SUMOC à

Câmara dos Deputados

pelovul-

"SAGA" - Editora Da StandardUma nnva editora foi fundado recentemente no nio:

"Saga" Nada tem a ver. au quo parece com ns anttfiaslendas escandinavas como poderia fa?er crer seu nome.Como. ha nutro significado para o termo - ¦ bruxa ou fei-Uceira entre os romanos" - porte ser que se trate destasignificação k verdade que ns dicionários indicam aindaoiitrn sentido: saca gênero de insetos saltaclores.

Mas a editora "Saca ' dirigida pelo sr. Osvaldo Pe-raiva, que saltou fias fileiras rotmmistas para o "sor-ia-lismn sueco", está adquirindo personalidade própria: estalançando livros que, itntes rie tudo, sc caracterizam

antisovietismn' c pelu anticomunismo, livros que rigam mentiras e calúnias Esta é a sua marca.

Como se traia rie uma espécie rie lileratura rie pru-cura '.imitaria, dificilmente poderia manter-se uma casaeditora especla^/ada cm obras que não interessam ao po-vo, ao grande publico Nâo há dúvida que sencln por issodefic.i.ar.a. alguém nu alguma entidade suporta o déficit.

Até há pouco havia dúvida rir onde sairiam os fun-rios necessários para imprimir tais livros. Mas polo me-nos uma ponta do véu acaba de ser levantada pelo sr.Gondim ria Fonseca, quando escreve, a propósito rio acôr-do cie Roboré:"Já a Standard pagou a rerto eseriba dois mil contospara fabricar nm livro em defesa dessa malandragem, evai lança-in através rie sua editora, — a "Saga". Isso é oque me garantem rie modo positivo, certo. 'O Semanário.n.' 16R i.

E' necessário acrescentar mais alguma coisa0 Ai estãoperfeitamente irientificaclos anticomunismo, antl-sovietis-mo e defesa de acordos que interessam aos monopóliosnorte-americanos.

à Ebnsco . É um artificiodestinado a burlar a legis-lação sôbre empresas rieserviço público, que limitaa 10'r sobre n capita! nslucros dessas empresas, ocalcula em função desse li-mito as tarifas do seus .ser-viçns. Pagando serviçosine.xi lentes n uma omnrê-sa do mesmo • holding •,

trocando dinheiro rio boi-mi\ na expressão rio umdeputado gaúcho, as em-presas rins grupos I-ight oBnnri and Share fazem tro-ça dessa limitação Ipi-t.iI eremetem para as siris ma-trizes, na Amor1 "i rio Nor-'te, novas narcelas de seusOXCC.--OS rio lucros.

Doi- conhecidos diretores estrangeiros rias empresas do grupo Liglil —Srs. Nenry Bordou o Janto*ilenry A'Court — o doisigualmente rou li e c i .1 r^-

le-rin . tic ferro brasileirosdessas empresas — Srs.Antônio Cialotli e AntônioAngu lo rio Azevedo Sodré— são os diretores daBrascan». Em I9.ÜS, esta

ilustre representante dalivre iniciativa . cuio ca-

pitai registrado é cie CrSlf) milhões. ,i"iisoti um lu-cro líquido de Cr? 1S7.7milhões, e nviis um lucrotransferido para o fundorie reservas de CrS 9.9 mi-ihôes, o que totaliza umlucro anual de Cr$ 197,6

milhões, correspondente a1.97(1''; sôhre o capital.

Turin indlcr que todo olucro liquido da Brascan»foi ir.u -ferido, erri dólares,parn ns Estados Unidos. ASUMO. interpelaria a ros-peito pelo deputado Sérgio.Magrihr-os, respondeu comevasivas, alçando não teroloinc-Hos para controlarns atividades de omnrêsas,desse üpo. Isso é mais uma-,indicação cie que o lucrofoi efetivamente remetido,

¦-. se não o tivesse sido,1'M1 >C se teria apressa-• "i desautorizar a sus-

poi

P -ua.Naght :•nç,V

IrO

poi alílll'méd

nedida em que ae interessa pela co-

de títulos e ações!,;'¦• ado interno rie ca-is, a Brascan» corres-

sun função nomi-rie pmorêsa do invés-

. e por seu inter-a Liglií passa n ope-

• -m a chamada pou-pança interna brasileirarin emitais particulares.Nessa medida, a Brascanso Identifica com as doze-"as cie empresas estran-geiras que atualmente tra-balhnm no mercado inter-no cie capitais, desviandopara investidores estrangei-ros no Pais uma parte con-sirierávol dos capitais hra-sileiros disponíveis para in-vestimento, com a cumpli-cidade rias autoridades bra-sileiras, e apesar da indi-

gnnção p dns protestos dosnacionalistas.

O requerimento citado dodepuiado Sérgio Maga-lliães, interpelando a SU-MOC, também se referia aessas sociedades rie invés-timento». Embora isso pos-sa parecer incrível, a ali-viriade desse tipo tic ern-presas ainda não eslá re-gulamenlada em nossoPais. A SUiMOC, responsa-vel por tal regulamentação,já diversas vezes prometeucumprir a sua obrigação,no easo, mas até agora nãopassou ria promessa. Umrios projetos do atual Vice-Presidente ria Câmara, sô-bre investimentos estran-gciros. procure suprir cisalacuna, autorizando o fun-oionnmento rio tais sócio-dados, mas eom a condiçãorie que cias apliquem omempresas brasileiras ummínimo do Qr""v rios capi-tais caio recolham no mor-cario interno, o de quo sórcmelam para o exterior oslucros correspondentes aosseus investimentos efetiva-monto trazidos do exterior.

Pois, tanto quanto a dre-nagem da poupança nacio-nal para Investimentos ps-frangeiros, a causa damaior revolta, nos meiosnacionalistas, pela ntivida-de dessas -tsociedarips rieinvestimento» é o fato deque elas, embora tenhamdiretores estrangeiros e

matrizes no exterior, ãsquais remetem, em rióla-ros. seus vultosos lucros,regra geral não investiramaqui um só centavo de ca-pitai estrangeiro. O capitalcom que operam 6 constl-tuirio aqui mesmo, geral-monto na forma de açõescompradas por empresasestrangeiras do mesmo

holding», instaladas nopais antes delas.

Muitas vozes esses in-veslidoros estrange i ros»nom sequer nroruram guar-riar as aparências. E' o ca-so, por exemplo, cia FordMotor do Brasil S A , em-presa com sede om SãoPaulo e que sp dedica a co-locar ações da fábrica de-.automóveis com o mesmoirame, no mercado internobrasileiro Esta empresalem um capital de Cr$ 500mil e acusou, om 1953. umlucro liquido de Cr? 21 mi-iliíes, ou soja, de 4.800%.Idêntico é o ciso da Gene-ral Motors Aceptanco Cor-poration, South América*,eom um capilal rio Cr$ 2"0ni'!. o que acusou om SSum lucro liquido superiora CrS 5 milhões, ou soja,mais rie 2.000%.

Na interpelação rio riopu-lario Sérgio Magalhães aSUMOC foi perguntaria por-que permitia tais remessaspara o exterior, do lucrosnão correspondentes a ca-pilai estrangeiro investido,quando não há lei que opermita: Não há lei nueo proíba-, respondeu a SU-MOC. O cinismo da respos-ta é por demais evidente,e dispensa comentários.

— Oswaldo Aranfia,ex-presidente da ONU.

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Cid Sampaio, go.vernador de Pernambu.co.

.Negrão de Lima,ministro do Exterior.

Renato Cosia Lima,presidente do IBC

C-uilliernie SilveiraFilho, proprietário da»F.iliricas Bangu.

— Oscar Argolo, pr&sidente da Câmara d«Comércio e Indústria,

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24 a 30 - 7 - 1959 NOVOS RÜW0S PÁGINA 5

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-Desde o dia 8 dr junho eencontra em mãos do.* ,*en.i-dores da Comissão dc U-rís-laçfto Social o parecer api''-.«finado pelo senador Joãol.ima Teixeira 'PTB, no Pro-jeto cie Lei da Cíininia dosDeputados número 10 — lfl.'i«inúmero 2.110-C dc 1956i.f:.s.*e parecer contém, 113emendas, todas Mas introdu-/nulo alRiiniüs modificaçõesnaquele projeto.

Na introdução de.*se liinyoparecer, o relator declara queouviu » ''todos quantos nosquiseram t-rnster sugestões p,lendo em vi.*ta a importõncinií.í contribuição oferecida pn-Ih I Conferência Sindical Na-cional realizamos rum osmembros de sim Comissão deEstudos diversas reuniói's, ;,que com parecera ni outro?representantes elassistns e nusquais fórum troca lias. com

leal proveito para n esclareci-menio ue momentosas que.--íúr*. idéias sobro quase todasas disposições do Projeto".

Como se pude deduzir des-s.i- palavra, o pensamento dnmovimento sindical em aera!r.-ii expresso nesse parecerNâ i se Justificam portantomais protelações e nem maiseni 'iidas ou subentendas. OSenador Rui Carneiro 'PSD'já c 'ii.-i-.uiiii r- ter o exameiliV.-e parecer até auora sobn fal: n alcnaçãn o.tie era iip-i e.ssárln a sua pubMcacão pn-r.i estudos, agora apareci- dei-ovo a ameaça do seníiíl ,r\''l,'-ii ;>.* de prooor novasemendas, Ora todos sabem

que c*-e senador da UDN évií-cenilmenlp contrário a ex-i!|iis'v:diide ri;,- operações dnseeuro de .acidentes do tra-luliii iielp.s hist íTuíçôiis ileprevidência social. Convémrrcovflnr mi,- mi Comissão deConstituição e J"4ica, pelovnto de cif-fmo''ti\ foi pro-... .i;i n lipressã-> do* ivls.2111 e ?K cie concedem essaexclusividade aos institutos

e caixas de previdência so-ciai. O.s trabalhadores e a.sentidades sindicais não de-vem permitir que essas ma-nnbrn.s retardem o antlanipii-•o cio projeto, Para isso é quese psiáo mobilizando nummovimento que terá comoponto alio d dia 7 de anôstopróximo, Dia Nacional ilaPrevidência Social c do D,-reitp ile Greve,

O PARECER LIMATEIXEIRA

Os fundamentos dn parecerLima Teixeira sustentam ai-mnis pontos defendidos pelosirnbiilliiuliirP.s. Primeiro mun-tem a- conquistas já assegu-nulas em leis anteriores, nolocante ao valor dns pensõese aposentadorias Náo -e ira-ta il" nenhum favor, poi.* nsmarítimos e ferroviários, nsbancários, já Unham benefi-cin- melhores que o.* demais,No cila 13 tle maio de lfiüafoi estendido o sistema apli-r ido nu IAPB a Iodos o* dc-mais institutos. Assim naemenda 23 dn Comissão deI ''islnçàn Rociai propõe-senova redação ao arl. 22 rio

. projeto de |,.| da Câmara ipeespecifica em que consistemns bcuericios e serviços pies-lados pi'la.< instituições 'leprevidência: aposentadoria porinvallcl /., por velhice, espe.-,•inl, por tempo du serviço;

auxilio natalidade funeral epecúlio Para os dependentes:pensão. auxllio-reclusão én-'ciiii(i Km (teral, ns serviços,de assistência medica. nii-,mentar, complementar e ree-dlicaliva e d* readaptaçãoprofissional.

SffUindo, esVabi lece a ex-clusívldade: como já di.*se-,mos, dos serriços ile seguro.;)ur aeidenlej do trabalho nsinslituições de previdênciasocial dando o prazo de doisunos nara essa adaptação in-dispensável e ressuardandoo- inierés.ses dos empregados

das piiinpaiiliias iirivnilii.- qiiflexploram ésse serviço, Terei-i". no tocante ii divida ilaUnião (vultosa) estabeleceque será Incluída no orça-mento da União, uma"i in port á n e i a suficientepara a l e n il e r an pa-

.".aincnto do pessoal e dns des-pesas dc administração Rcral

.fias Instituições", como na.*-Ins dn MTIC. sob o titulo"Previdência Social". Esta éuma inovação Importantepois é nela primeira vê/ que

se propõe a inclusão no nica-.menio da nação de gastoscum a previdência. Quarto, noque se r-iere á administra-can ,-e ;i.*.*''mil'.i a "direção cn-

.Veiaria rias Inslituições edu- úruãos rio fonlrõle sidini-

.uistiaiivo, com representaçãoleiial do* se»uriidos, dos om-preuiulores e do Estado",

PREPARAR O DIA7 DE AGOSTO

Poderíamos examinar mnisem ri talhe ésse parecer. Pre-

.cisávamos de espaço. Isso sefará nas organizações sinrii-

.cais e nos locais cie trabalho.Ti rios os ti balhadores e nsmilitante.*: sindicais devem co-iihecè-lo bem E' um meio pa-ia mobilizar conscientementen aranile massa trabalhadora.

,pnis unida e em movimentonão permitirá mais manobra.*e prntcl icõe.- ri"-- senadores td-piilarios

Insistimos; a responsabil'-tínde cia uriintle mobilizaçãolie lii.i 7 lie agosto cabe eni

.primeiro lunar á- cviíecl-r„-c'i"< !• federações, Tém meiospara In/ê-lo, Publicai' mute-rinl exi)'ientivo r e a lizarreuniões em todos os Ksta-(lo^. fazer palestras elucida-iivnsmas sedes cios sindicatosc nas fábricas. Realizai', semdescanso, visitas e concen-'raeõ'* nas casas !e"i.*la,iv,s.

Innço completo da. mobili,cão dos 1.1'iiballindorps e p

.(leremos loinar novas medria.-- a fim de que até :i ,

.milubro essa lei c a qup regulamenta o direito de greve siiam. definitivamente, termlnadas e entrem em exe, uçãn

Portanto, nada rie c.-peiaCada dirigente sindical e ca-da trabnMiador se dirija anSenado e iliua aos seusocupanles que cumpram seudever. Que a palavrn-de-or*dpm dns confederações fede-rações, e dos sindicatos

- I.ei* O i :' á n ira d a.Previdência Soem e n queregulamenta o Direilo de,O revê. até 3 de outubroseja nossa . preocupação dia-rin e o traço ri. união entrens trabalhadores, para con-quisla definitiva dessas duas.Inadiáveis rcivlndicnções.

mwÊmwm m a B JRffi wfmi¦WmWÊmm m\M m M mi ¥$<Ê'¦- ^m\amwf^Wwm\\^WmÊ:' ' »^ ™F*t0ê^rhsMÀmtr*

^ -™ d * '«ir * % .. m t

íiWMmWWr f

EMPREGADOS EM PRODUTOS FARMACÊUTICOSVÀO RECEBER 30% DE AUMENTO SALARIAL

Em sua última assembléia, realiza-da na sede do Sindicato c/os Têxteis,os trabalhadores em produtos forma-

cèulicos resolveram aceitar a fixação

cie um novo acordo salarial na base de

30', de aumenlo, com um mínimo cieCrS 2 200,00. A melhoria salarial serei

paga a partir de I de agosto próximo,mas os frerba/hndores só a receberão

di-pois que forem reaJYnindos os precoidos produlos forniacéufiios. Sckio bo-

nef/ciados peío recente acordo cerco cii

1.5 mil trcbolfiadorei ciue. inicialmente

atavam pleiteando om aumento c/'

40',. Na loto. um aspseto dn cibsem

blèia que decidiu aceitar a propostaconciliatória.

ENQUANTO O GOVERNO VACILA

FerrugDo ¦-9 ^Sf v && ^fâi' *fF\

Grupo interessado em negociatas com a compra de aviões no exí eriorentrava a solução do ca-o ** Pftkker

Reporia^em de ? NILSON AZEVItk)

Não ciar(ii"e.. '.).

remas aosde bar ilar

Ma-um-

nbras prolelnliiri ¦de íiiia-tii daremos

BELÉM DO PARÁ:

(«OV<'l'llO

Há dois meses a FokkerIndústria Aeronáutica S.A.,instalada na fábrica deaviões da FAB, no Galeão,requereu concordata, fe-chou os portões do estabe-lecimento e jogou na ruaos seus 800 operários, semlhes pagar o aviso prévio,a indenização e as férias

Viíi n i*v n lieiro

Servidoresi

ii (aloieii ri queee

$oi'rt'iiiBBLÊM 'Do Conesponden-

ipi -- Ha .-cie meses crie ns:<(]« diaristas do 2.1 Distnior,r, Departamento Naional ciePortos, Rios e Canais, situa-cio nesta capital, não rece-bem os seiu vencinieiu >s.ftsses homens, contniiilo emsua maioria de cinco a umeanos rie serviço encontram--.c i-in situa, ,v; verei deira-meníe desesperaciora nau sa-bendn mnis o quc faz, r para

Eleições nosMarceneiros

Mos dias M, IS • lfi tln

.•orrenie me- realizaram-seas eleições no Sindicato dosOficiais Marceneiros ,DFl

Concorreram duas chapa*. A

Chapa Democrática e Pio-

sressista foi a rciiccdora. Dos

1430 volantes (quorum ulira-

passadoi conseeuiu 1.007 vo-

los' e n chamada Unidade ,-

Ação. 4'J3 N..s nove urnas n

primeira R-anhoti o pl''i'n r;"

„lt„ dela-* A disputa loi

acniiipanliadn com unindointe-réss-e por todos o.- traba-

' ih-dores da inclii i viu cio m ,-

hillário, serrarias e carpinta-ri?s.

«A Diretoria eleita e a r-

ciiiuic: .loi- Ainnral de^ Me-nc.,- Sebastião Alves Mamt-lh.es sobvinlio. Sebasitão Al-ves ii., Silva, ivo Barbo a

Mu-irii Gemido Majela d a

C, ta e Roberto Mc.Pi,,-:, o Cen c'!i„ I i cal' I -

cé'ii.j liu/ébi» Pe".eira. ¦>¦

Alvei ii,, :-''¦• •' e S(,hi'

Consiánciu. Para o CuiveMud(v i->,i,"-.-'-vi: R..ferl.'i M->-rena. Adelino r P'"itn Saiu,• Pediu cie Almeida.

r .;,-<*¦¦:;: 1 t SUSlCIllO de -nasfamílias.

Enquanto isso n diretor doDistrito, engenho :o Mobcii' obato D'Alm.eida, vai con*-iruindo ránidamente a suafortuna p -sinal. O.* trabalha-lime.- mula i, riam wm o cn-riquecim, nto f!intii.*Hco rinicleriiln enuenlieim, níin !'••-,-r lúiri rréncia de latos eurin--o* cnuio o* ipii' se .-- miciii|i n Diretor aleitn nbsoliitntalin íie verba para procedei'au pninimciito rio pessoalmas não faí neuhiiniii reli -icncln ao.- «etc inilhõus 'lecruzeiros que recebeu porconta rio convênio assinadocom n Superintendência doPlano (ir Valorização da Ama-zônia: '-', O Diretor vendeuestacas íie aco para barra-cem no valor cie H milhõesrie cruzeiros, e nfio prestouconta.. di.**o a ninguém

Depois desses acontecini, n-ins, O *T. Muli il I nua li) D'A -uieiila ndq 'iriu para si as- )>uiutes propi ledades: n,

¦ m prédio n.i Avenida Bra/ii • Au ti ar. 391. nor ilin mi-Ihilii e mm mil rruzei"os: b,•una [''.-., nn Pnrqui' Ve: tle nn

Aumento paraos aeronautas

\ ni".-uni leiupu em qui'preparam para reelc.er n

lider Ernesto Costa Fonseca',:>..'. elei"ncs ,),:-.i a Direinrii,iio Pinrti.-iiii pi ainari»,,., , -, 'prin'"i' i uni" ¦'¦'¦'¦¦i ii'

" ,,i iv, a--i, " <'" 'II-

v,,,..-...., :¦ l:o:i iv-ii ¦ " ¦¦¦ ¦-

cc >i:n !''i'.iiei\Hi alar::!! en,..-.- " ('" <;c '. e pela rcinla-'iicuiecãn rin piofissãn munilns iiriiiides n pieneõe*, du:

ialhadnres do nr.

valor ne um, ruzciruv. c)

: ua Benjamimum iniliião cl^

liilliãn e 500 milum icrrcno ua

Constam porcruz, iros: il i

uma casa dc veraneio em Sa-:.i.is por um milhão de cru-

.'"¦ros. Além iliSMi o referidocidaclãu passou pnra o seupiíipno niiiiie n tiutoiniiv< 1cl -Itiiarin an 2. Distrito e

¦ iinipriiu um burro Inuiili-.,olo ])<),- dois in Ihõi'.' rie ci u-/''.ros. para "-ervir" a,, -Distrito. I-Vm lieinuiciar iõ-cias essas irremilnridad, - su-aniti para o Rm unia conus-

ãn de sen iclores.

W- ^f- "ji^^M_

d?V?&Mm\ mW

Ky^V mjjBftgmm^mmmo^^Ak% wlJfl

Bcneciilo Ceiqueira, pre-sidente do Sindicato dos

Melalúrg/cos,

a que (aziam jus. Desde en-tão os trabalhadores dis-pensados vêm donenvolven-dc intenra atividade juntoàs autoridades compe.en-tes visando não apenas aassegurar os seus direitos,mas, sobretudo, a garantira continuidade da fabrica-cão de aviões, nas oficinasdo Galeão, de rirooriedadenacional e avaliadas emmais de um bilhão de cru-zeiros.

A lut« dos ex-ooeráriosda Folcker é liderada pelossindicatos dos metalurgi-cos, aeroviários e aeronau-tas, e conta com o apoiocrescente dos patriotas dasforças armadas, e muitoem particular, dos jovensalunos da escola de cadê-tes da aeronáutica, mie nõoescondem sua pteferenciapelo treinamento nos avi-ões de fabricarão nacional,ciue vão se imnondo pelaeficiência de sua constru-

PROMESSAS

Assediadas pelos traba-lhadores e outros seto.-esde o-imão, aue nõo lhestêm dado trcvjuas, as au-toridades governamentais,parecendo, a piincipio, in-dileren.es à sorte da in-d.'ictria aeronáutica nacio-nal, prometerem nroviden-ciar a lmed'ata teabertura

DESENTERRADO 0 MONSTRENGOSUPREMO TRIBUNAL FEDERAL CONSIDEROU EM VIGOR O 9.070

KiHiuanto ns senadores rolar-dam n aprovação do projeto de lei

que regulamenta o direilo de greve(aitigo lõS da ('iinsiiluiçãn) \;i-iíiis .Ministros do Supremo Triliu-nal l'edi'ial decidem (|lie o nionsIreniío Decrelo-lei n. i). 1)7(1 é legal.

O Ministro l.tiís (ialloii, num\nio proferido no S'1'l'. disse essas

palavras: «O Decreto-lei n, Ü.DTdfui julgado constitucional por esla(Tule Suprema, porque o artigo l"s

da Constituição assegura o direilode greve, mas acrescenta (jlle seuexercício será regulado em lei. Poucn importa <|ue essa lei seja ante-rior à Constituição, poi*: só estariarevngpda nor os'a. se fíiss" i">pi elaincopina'íveb». Com ssn o .^i.p s'1'o(inllnli jnslificn •> «cnnsUUirinnu.-lidado» do D.OTO. cliegando ;n>cúmulo de não ver incompatil>il'da-

de entre a Constituição ((|tte asse-aura o direito de greve) e o Ü.H7H

((|ite nega esse direito). l":sse votofoi iiceilo pela maioria dos in ini*.-t rus do Supremo Tribunal I ederal erepresenta um alentado aos direilos dns Iralialliadores.

ftsse pronunciamento do S'l !•

coloca com mais vigor na ordem dodia a Itila séria e ampla para (|tte o

.•Senado Kederal ler mine de vez a

aprovação da lei que regulamenta o

direito de greve. Caso contrário,continuarão a ser ameaçados todos

ns planos de reivindicações dos tra-

balhadores, liberdade e a atitono-••:,'! sindicai

IC!111.

,1,

,'."111

rei tos.

*, kxigindo i|tie os leeis

bem com cs:*'i lotviilerão os trabalhador»'

o a* ameaças aos seus in-

do ini"o tonto e•íe'--io.i-mento e a reacinii,;*"ão do.io-jeráiios dispensados, osauais, trabalhando ba banos rara a Folcker, torna-ram sc especialistas na ia-bricarão de aviõ«s. Êsteshomens, inclusive ?.S enqe-nheiros brasileiros tomadosde um justo orgulho pro-fissional e patriótico, que-mm continuar pioduzindoaviões e se propõem aconstruir, cm curto pra7o,aviões comerciais, destina-dos ao transporte1 de cargae de pasisaqeiros.

Mas o CtOTèrno, apesardas promessas, vem retar-dando a solução do proble-ma. Enquanto isso, os tia-balhadores e suas famíliascontinuam enfrentar":'•* csdificuldades decorrente' ('orlescncrêqo, alguns n">-¦¦•nndo vexamps e privacõ1*-'.Por outro lado, as insta1--cães do Galeão, avaliadasem mais dc um bilhão decrui-uiros permanecem to-talmente abandonadas. (¦>¦se natrinii-'io, prrtcn-enteeo Ministério da íeronáu-tica, está sr;-do cnnino.a-mente inutiliiiado pela fer-ruçjem, que vai corioen:!oos aoarelhos de precisão eo-, estoques de matéria p,'-ma que lá se ccop.tiam, OMinistro da Aeronáutica,ate hs;e nâo foi canaz dedesignar uma equipe úeooerérios para íe incumbiida limoeza e conseivacciodo valioso nntrimônio.

NÁO CUMPRIU OCONTRATO

A roklcer, empresa ho-landcsa. através de umcontrato firmado com o no-vêrno brasi'eiro, fundoumui. em ÍG de bilho de19"i3, a ^oklter InJ '.'.•'::Aetonnutica 5. fl. *--e em-nrenndiin""'c destinava-seà fabrica"ão c'e avi3-s. ini-ciando-so a o-o-ln' -o no

no, no piaroc.nco anoi, oaviõc" S-ll,S-14, fabricado

máximoseguinte;50 S-l?„

no Bias

de

.ir,

fabrica do -.1, : loti ¦

cente ao Ministério da Ae-ronciutira- e deveria, ain-da, proi"tc*r, íebrienr. tenn-tar. revisar aeronave e de-¦-"nvolver a industriei eero-UT-itica no B-(*-'l. fo-ne-'--.-ndo 'níornie-5es técnicaso cc-iHibiiinclo com pi"'.soale-.^eciali "aco.

O qovêrno brasileiro, poioutro lado, colocaria umaencomenda de cc-lo nume-ro de aviões, c,Ji"lJo a r,--t-i.-ica do r.'o'eí*o ron tc'oC SC VI OCJlUOCi*^ ?V3 !o o -o" 'bora*i''o oc.ra a !•*----(*• -orio qua-'ro d.e r-—eqclos.

r.m 10 d-* --•'•"--*¦ r-o da1953 o FoUkot çp "p-nr-i.¦(-,.meteu a totnc-er ao gover-

S ? II e 5 S-M montadosro Bra-il. O total de isa en-comenda íoi orçado em 400milhões de cruzeiros, e ocontrato !oi leito na basede administração, devendoo cu:to 1?^! ser acrescidodc um lucro bruto de lr.',.A FoV.ker, dc --e modo, tn-ve a5'jequrac'o um lur.io delii1", sobre t:-'as tu despe-sas roalizadai.

Em Drinc '^.o-: de n'-òslode lrlüR, em virtude cie so-lieiterso da Volclcer, ficouassentado com o Ministérioda P.rronnuticn uma pror-rogação dos prazos de en-trecra dn encomenda pormais !'¦' moses. Passoumm- ,' <-» !*•:«-«-o e a Fole-l:er não cimoriu cnm assua; o'i"iga"ões, t e n d oaprontado anpnas 95 oti-õcs S-ll, 5 S-12. e pecai,iniciais i'.? aviào a jatoS-M. Finalmente, alegandoque o seu contrato com oc.o\ "O se io-r.ou rumoso,ene o rc- n ento deis acro-naves íoi f^ilo com atraso,etc, o Fo';1; -r. uo dia 7.1 (iocorreu!* rni:o.i com umpedi.''* -i- cencordata na10a. Vera Civ-et. Mo dia ?.9,mandou embora os seu;emnreaados. Sabe-se, cntretanto, quo o «ovóinoc'.i'1-ru ii r.gorosar.ientü orontrciío.

RFSCISÃO DOCONTRATO

O M nislro úa Aeroniíutlca. poi sua vez. atondpndoao clamoi do-. Iinbalhadores, que a essa altura jáhaviam realinado variasc-oncentra-ões no Catete.Senado, Carneiras Federale Municipal e Ministériodo Trnbalho, solicitando r.reabiirt-.ira da fábrica e areadmissão dos operários.resolveu, no rí'.a 11 do cor-reine, rescindir o contratofirmado rom a Folcker, <nromeíer aor it.-rbnlhadore

aue loco que o Tribunalde Coi'ns nri-nvn n resci-são a fábrica voltara n funr'onnr sob a o'r ei ;:*cco doGoverno, que determinarán ime ' -.'d reaimisíão úr•o-los os "x-o-^-^ríos da: '¦*¦ ler.

[)o r ¦1r'in m'n rre; mIIÍ*•*- ~i; ri?í!a-r-6e? do briga-'•¦¦o "¦¦*- o ' i~o T1*,'-

• *•; r\ ' '¦ o cs:' ; *¦> •'o r. o Mi-

'I -ciei II.I |, ru*!

Page 6: |llliy|i|^l - Marxists Internet Archive...ram em greve na madruga-da de 15 julho. Eram inicialmente 500 mil meta-lúrgicos, que reclamavam e não obtiveram através de negociações,

--MGH-M á NOVOS RUMOS 24 a 30 - 7 - 1959 _•• j,. i i

Escandalosa intervenção em favor da Bond & Share e da LiglhPv amlíilt-sji i i 11 < t* v i tu.-fi-

>ln <¦-. I iii-us I.ripes n.i Ouisrllln \ ;n luillll lll' AlíllHs iI'iiim;i|i Klélrien em licuefi "cie ii., l.inlii ,. iIh lliuiil ,'."stl.ir Iliprévii, cslii líltllllli«Ia qtllll •• niltimi serviria!rm reveladn li ti ileiiiilnieniiiprestado nnte a Combe-ila1'nrliiiiu nlar tle liiqliérllu. tmreunião dr ipiiiitii.lcirn úllims, peln '{eiienil l'i,, lliiriri1preildiMiti' Uu ( .iiisi llui, \ilileriençãii il(l niliilslrn, lei-l.i Inicia iiiciiic iitrmi-s ileotilrn> rtoU m*v\ itluri"» iliillninl ,V Slliiri1 31 • ItllillõoPedreira •• .liilin ( ntrini, lmposteriormente idii-cdi/nla

CONTROVÉRSIA NOCONSELHO

A llli.Ml lei ila Imposta lllrenda liei n.* :t. 170 lie Í8 ilenovembro iln WSfll, cm seuarl .'.7 dispõe sabre n rcuvilll-ação ''" iilivn iilinhili/.niln diolirniasi "" sneirriiirics. Sucede,todavia, que i>» i|iii« tliv res-pnln àx p|il|irêsiis ciui si"nneias il,- »iu«iiiis ile • letre-(•idade, existi' l.-nislaçân es-peoiflca, ¦ num ';i»u (Io(Yidipíi de v^iias. Kis porque. :ki --cr traltida ;i quêstão uo Conselho Naciiiualde Acuam e Km'rubi Klrtri.-a.dúvidas foram levantadas

quanto á ii|ilic«lilllilii(le «Ioiiii'iici(in:iil„ lirlino 37 a* cm.prrsn* eonceMlomlrlns dni|iir-les snrviedi públicos.

Depondo ante ii comlssAiipitrlnmciiliir que liivehtlifi»tais eiiiprcsiis, revcldll o uc-neiicral l'lo Borires que asdlívidas sumidas no Conselhon*ferein.«> fui.ilaillciltillliien' \e s :i questões - tarifas, re-Terna o c encninpiiçSn dnsempresas — nas suas re|icr-cussè,-» sôbrc. o decreto lei11,010, qúe re-jtiliimeitla dis-pusiliwis dn Cndiuu lll' VlfllllS.

('uniu a lei dn Imposto ri«remi» é uia.i lei ('«qieeiiil —esclareceu ,, ireiieTiil IMnCornei — linuic conlrnlór-sia< no Co n sc lll o sabre m» iiipie nela w dispõe reingn liestabelecido em onlrii lei e«-pecial — o decreto II.(IIH.I'nr essa ra/So, decidiu oConselho oui ir ll respeito oConsultor («ernl dn Itepídili-ca a qumn ei(;i entregue nassunto, nn momento.

ONDE ENTRA ABOND & SHARE

l'nr |ndiif estas r:i/«ies,sôa com,, nindii mais eM'nn-ilalosa a interferência do sr.I.hciis» l.opes, revelada à Cnmissão de Inquérito |X-lo ueneral lio ISiirs'"«. Kerlaroil

LUCAS LOPES DENUNCIADOHA COMISSÃO PARLAMENTAR

Interferiu indebitamenre junto ao Conselho Nacional de Águas e Energia Ele-

trica para levar aquele órgão a aprovar a regulamentação de uma lei jõbre re-

avaliação dc ativos dos trustes de ene rgia elétrica — Nem no Conselho hd

unanimidade sabre o assunto, que esta entregue ao Consultor Geral da Rcpú-

blica — O imporrant» depoimento do g enerol Pio Borges ante a Comissco'arlamentar de Ine.uérito

aqiielit alta autoridade tersido procurado pel0 ente.nheiro .lolin Cotrimfe o ad-«oicadn Bulhões JPedrelra, o»«iiiais llic fizeram piitrc-ra deuma iiiiiiuta pura re-rula-nifiitacao do artigo ">" ds leidn imposto de renda. e*K'l«re-rendo estareni ali na condi-cão de emissários do minis-im I.uéas l.opes. Conio »»«»liicssenl levado qualquer rirdeliciai, (lecl.irnu-IlieM n sr-neral que só poderia proe*»".»ar a minuta sr receite*** do-

.SALASSIE I AA IIHSS

mmmmmwmÊtÊéitiii'M'-s I^^Bb^^^P-^B BPfJ}»« Xw- Jám tt^m•í jB wBL '¦ -sssKlasstJsssssssUr ^À^flKrnH 9^ffl

ssssvT^-^sssssssT í> 'sssssl ssPfí-Jf *^P" -^^sWl^sy^í^SssssssssssWKsT^^-' 'rAssssssssSsssssssssssflHs?'* ssssssT' s' sssssssl

¦í; I^Bki^^K-K^- m£iJftT*1m. • Mlmasmmm*' :ãfll ¦vi, ¦ Ám Hat'.mm l

wKpB ¦P»?' v^Hirisssl sml^j Ifctjissssl MMj Kl^K-v IbswI -' ."¦-à^SBSi mWwÈ K9MssssssssssW -ssssssssV-^^sLjty-^sl. j' .^ VyMsasssss^ssl sssUssBíssss! H!

¦V^l >"-/¦'v?:^H ^V*"9 isSssssssssssssssssssssssI

I9Mssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss3 Éssssssi m ssssssssss^BsK imi mmÊ^^mmmmmj^m^Êy^Êmm%ur^mj •jmmm*mmtmm MS mkm.i ¦jsilssfliàJlbeS-sssfl LssBoSlsasi sssssssssssl-% 'VésssssssWs*^K29

r><e&ç.£z. WmmM Bgj isjST^KSi?.?$*£stf ¦ SM HBwvtHg! Bt^»^lff»i^Ws»Mg^s""^^^^^issssr mvmymi&Mifi|||^t|^4'5:H WM mwÊÊÊÊÊÊSÈiÊ?V ^fí». '•' ' t TMm-MàvM

l-'-¦¦-¦ -; .«I pJ__j_QiM_>i£^ ^EB-iH Ib*j s'm^ss! HIbP9 sssssssm^-Í $--tssH ssssR-awssB ssssssssS; «j-iÈ^^^H B^gWS*1W^*.*^-'mrmmm*^^^^^^^f*^'\ IM

cilliieutu oficial di. Mlllistc-rio da Ks/.cndit. K eletiva-menle. dois dias depois.acrescentou o teneral Piollorgeo, recebia um oficio doministro l.ueas l.opes formali/and* o dooumenio, emboraomitindo os nomes lios srs.Cnlrim c Pedreira.

niiraiite ns lialiallin» ila('ooiissão, os deputados BilacPinto. Mário domes, Souzal.ein e Barbosa l.ima Sobrl»níio fizeram iiiiia» iieruun.Ia» a respeilo, ficsndn eyla-recldo que os sr». Itulliôe»1'odreira e .Tolin Cot rim llínsão funcionários ilo Minlslé-rio da Fa/.enda. Oca. niosendo »s duw iiiriiciüiiadn*fieura* funciona rins ds TV/elida ou do Conselho sò res-ta nina explicação para o sent;e»to: continuam a defenderat-ifsinente —e muito bemapadrinhados — ns interê»-se»; da Bond «t sliare, daqusl é advogado n sr. Bn-Ihões Pedreira e «Is qual ('•fnnciotiiirio n .iittiilirii o•folni Colrrim laiiialmeilleemprestado pela BiS u0 -"•lémo festerul para presidira Central Métrica de Kur-nas).

LUCAS LOPES EM AÇÃO

As revelações surgidas nuComissio de Tnqnêrilo nãopneiTi mal a *r. I.ncas l.opesapenas n>«t» qnesl«n do spn-

Cllll»sai; a-Bilac

iliiuliameiilo dos doissárins. Não escHpnu ãcidade dn deputadoPinto '• outros membros dnComissão o fato de ter o inlnistro Lucas Lopes oficiali-/ado a minuta que — an quetudo indica — foi elaboradapelo próprio contencioso dnempresa americana. Assimfui indaKado flo ireneral ¦''•'Borges poíi|iie prcci.samenlc„ ministro Lucas l.opes Io.mar» tal iniciativa, quanüo e. .Ministério da A|;riciiltiini— e não o da Ta/eiida —

que tem a atribuição nn ciys„ das euiprésns concesoloilH-lias de enertiH elétrica. Kmresposta, declarou o içeiieralPio Borges que iunorais osmotivos Vr fulo, é muito di-ficil e.vplicsr a atitude doministro da Fa/.eniln — (,\-ceio se se alentar para snnslicacões com a Bond êl Sha-re. Porque, como ininislio da

¦ l'n/,'nda.. sô siili um aspictopoderia interessar lhe o arti-IfO -" da lei :!.l.0: o dn co.branca d„ inipónlo «le retida,K nésle particular a Divisãod„ Imposto «le líenila já hácerca de dois meses baixou aregillameiitacàn que llie cooipetia. snh a forma de umaordem de serviço,

Além (lislo, cn \pliinro açodamento dn miuislrnl.ncas l.ope» em relação aum slo do (oiisellm Naein-nal de Aguss e Knersrin Klé-

trios. s(1lire a qual não bJim ponto de lista (lefiniíona próprio Conselho* Kcal-msníc, sc n Conselho perfilhasse a minuta iificinli/ailapelo ministro Lopes, iransfor.mando-a em lei, teria derro-gado, com esse sn aln, „ cri-tério do custo histórico, pre-visto pelo Código (le Agueeill relação às empresa, iheletricidade. K, HO mesiiu"inpo lerln ilelviulo de e\i»ir a dúiida i|iie levou o Con«•llín a siiluaeter n Sssillllnn Cniisullnr tleral da He»

"1'lilli'n.

A SERVIÇO DOS TRUSTES

A quem Interessa, senãotínlid St Share e ii l.itihl alerroRiiçãn do critério dneiisln llistitelen'.' ->>"IMl(ln "lecreln It.fllS. n iiiiestiineu-'o da« etimrésas de eletrici-'ade é definido como «a im¦oitnncia efetiva e perma-leiilcmeute empregada nn

propriedade d# enncessinna-rio ... i: liig» ii seguir. »s«lalielice n «Mie c eiistn tlls-tóricn 'bi propriedade! «oimportância real n cntiqu"viuUmiMile -esta liclo cnn-ces.iniiérui e reirlslriida enmu contabilidade».

A quem interessa revoRtu•».,. critério de mndn » permltlr o iiumentn da» tm''»*,. „ auniet.ln do vnlor dosI„.IU para delln (!«• revjraoO,, cilCIIIMicicãn? Sn « Llfthl

,, A Rmul .V Slu|'oi •! serviço desses inte

esses que •"* colocou aberta.,,e„|r n sr. Lucas Lopes,naves das conhecida* "»"¦

-,, dos srs. John Çotrlm '*

Mulhües Pedreira. K ""t '»¦'., il„ dooiínin núllüco. (lenimebido ante uniu comida"•oirlamenlne de inquerlln,..ue iiIe,'.inR«i nlgimc» poderá,.,iiilestar K mais uma P'"vil ilo nué afirmam ns inicio.icdistHs: Lucss Lopes e umiiitregiiisln.

\ Ferrugem Ataca a Fábrica.(Conclusão da 5.' página)

dias. Oi» trabalhadores, en-tretanto, continuam mobi-lizados e disoostos a prós-seguir a luta até oue se-

iam realmente atendidos,-m suas rei'"'- K-"t*ões.

O lato de o» trabalhado-tes prosseguirem no seu

programa de '••'"' "ela rea-bertu»'- Ha íábri-a de avi-ões, mesmo depois das so-Ienes •> nositi-^as promessasdo Prcidente da Repúbli-ca, dos Ministros da Ae-ronáutica. do Trabalho e deoutras autoridades, se de-vem aos rumores sobre aexistência de um influente

grupo enquistado no Mi-nistério da Aeronáutica queestaria fazendo tudo paraimpedir a fabricação de ae-lonaves no Brasil.

As declarações do tenen-te-coronel Fernando Gagia-no Hool, representante doMinistério da Aeronáutica

junto q " '' t. afirmandortue o presidente Kubits-chek não pode «nometer arectbe.C.nra dr '~Vca deaviões porque não enten-de do riscado», •*ão toma-das pelos trabalhadores co-mo uma inrolente manif****-tacão •'"•sa tend*n-!" anti-ontriótica oue se <*abe exis-tir. printionlmente entre osílementos interessados nacontinuidade das commcisHs aTióes de treinamentono ext-srior, que dão «em-

pre margem para bons ne-C|Ó"ÍOS.

Os ex-oporàrlos da Folt-Uer, mantende.--- coe'os *decididos a lutar até o fimneio direito de continuarfabricando aviões e de con-tribuir oare " desenvols*!-mento da i»dú«»ti" nero-náutica ní Bra"1' ¦'"" umsoberbo »«•»•—¦- •4*« -"trio-tismb o de ação Tiroinnteem defesa da economia no-cional.

O Trigo Nào DesapareceráDas Coxilhas Do Rio Grande

Paulo Schiling

£m Leningrodo, entre autoridades do go vêrno local, Haite Salassié I, Imperador

da Etiópia, aparece na loto, feita na hi stàrica Catedral da Fortaleza de Pedro

o Paulo, no momento em que $t> definha dianfe do mausoléu de Pedro o Grcmd*.

O iicm "AmortnwiçOes aeMáquinas" constitui a maisAlta incidência na composiçãodo custo da produção do trl-•.io nacional. Nos estudos denisto tle produção paru. a. ss-ira 195Í-59. e,w» incidênciavariou (ie aS.W'-, no flsiitdole Custo procedido pela Sc-

Concluímos hoje a publicação da conferência pronun-

ciada pelo economista Paulo Schill/ng no ISEB sobre

0 problema do trigo.

NOTA ECONÔMICA I

POLÍTICA DE ACO RDOS BILATERAIS

emana de Agricultura, a .!P."17lio cálculo dt dr. Nilo Ro-mein.

Máquina» a Implementos

fi absolutamente impossível aRqtiisiçso dp eíiuipasacnto Pi,ras instnlaciio de novs.i lavou-

ras mecanr/ariH*. Mssmo »substlluiçSo das maquina? ob-sole.tas é (ius.»e impraticável.

O quadro abaixo, qui apre-senta numa coluna n preçonas máquinas fricolas nasaíra 19S7-58 e no'itis o *"»-lor atual rias nie.-nis,- ma-quinss. e a prova insofir-mn-vel do que afiiinairio.-.

Urrifl fias dirctii/.oi" nersistonipiiipiilc uiesn.uts pólos

priiM.vox-rs rio imperialism" iiorlü-umoiicüiio ca da

libcralUHcán comploia do cnmcn.-io íiiicnim lomtl. istosicnilica, cm termos rotu-retos, abnlK.Mo >I"S coiinnl**.*»

rstauis, dos sisloiiüis cambiai.-" si-U-ti\<>--. tli»» ''"r '•""

«-.piifiiiniiMitus da imporiaçãii. .ms tantas ,iiltiaii(.'iia.sr. finiilmcnio. tlus acordos liilaiorat.-.

ii. iii-,:;!i ,!-.,i io», estaIlilIliCS 11,l\'.'--

prolocioiiisliAcompaiiiiada de sediços hi^mhrr-i-filH é aiircsciiiiuia pelas iiuinriii*ui«'»* un

lir(H,s dn pcoiiomi-tas, ou pelos rí«|jiesciit.iiit«'s da--» enil-

,;,„!,¦. ditas iiiiemacionais. mas subordinaria. .... m.|;-

rUhsjnn nofie-ame.i.vi.to -K.M1. H1P.U et caterva). Al-

!: -pniscs, tem siri,;, olu i-ado.s a en-olir tal recita

r.n inaint-oti menoi dn<o. a pscmpl.e du uno •'/ ;i ¦;'-;'';¦

nn, „-een.eniei..e. com de-aslta-os icsuliados O mai>

,.,,,-iosn c ,,„r os próprio»' Kst,..l..s lindos, apoMi. de

mrlr, n sou i.odcrin míitiii.-o nâo cosiiiinam -er nns

,*, doutrina <|ite «pri'Si.«iin tuna uv «|«te, (|uaud„ lhes

.-nuvem eloMUn as suas ptóprias larila» aduaneiras ¦•

r-s-tabeleccm quoias dc imi.ouaeào. Assim, por exem-

,-,!,-,, mi scteinbio do uno pass.id.i. ,i liovrno iMsen-

linv.er mdu/iu cm um tèn.*.. :t- M11'1''1*- '''' :::•;'"1 '•"¦'"'

,.r, flitimbo o /-inc.. tom 'i-'"" r.o moliient,. da roces-sâo ntoleucn mn iam,,- da in*i0-?ri:i iaii'|U«' oue om-',„,'",;

:í "on rários. „r.'.\.«-an.l... .'ir. ciiili.ip.uiK a

lf.-\'-<< (¦orsciiión.-ias n.i 1'i-iu. o!'.'!" ;-' '""i "!"'';"'"- l"Mésici i|'ti« ]'.<¦-.n|.,s mi "Mi.M-.n. dc

l.onii'1 Al'"li'i.ai \f

ram laiiçailo- ; '':;'rr|.',| i!i'«

".'IIIIOII llliliCilOS

cliiimlin e ,'inr., - e na l!oii'« ia *>" icrise ('•¦"!,'Ci.i. a ua Ana'-::' a I-'*'1 íiIis abri! 'ie ';!',>!"',

IllIlCIliC. ii ipu-l

í'ii. !' lilIflilK,f;..!,.. ..., ,, iViWi iiistiumerito rie cuueici,., ppss|\ci

emir paises mm i:.' Imii ícali/ai ipi-iameiitos om,,,„¦'!.'.¦ i-u:i\e:s-hi'is li-i,, é. mudas que poimiioin la-¦rr , ,-i!,']iia«. em i|ii.il(pioi '¦¦'i- Nesta «ituaçãn •so en

„ir,'r,-i n es|ii.-.-*ari'tia maimia de paisos <l<. itistntlo-

--» ;'t;.íi piiiiiiaiiu iie nai;oi's :,iI'ip de e-1'.isse/ de,,,„, ,. da cuiiveisivel !¦:--';' e-

c,r~'-c ¦ c ii:o\ ilíivel. ii-iilii oio' os I-I-l ii 'li >s ' uid"s s;in um

p.v- que exporia lliiulii mais (in que illipoila o alemilj.tri tu fere enoimos mnilimeiito.» dos seus capitai»íi... i-.: iidi.s i.,, p\ti'iii.r. 1 ;ti ;i das roíisetiiiénciii. c ,, .on-(«nn Ira ca o uo= K-tados 1,'ni-io.s de cerca di* dois tci (,'««sdo iiiiin a" intitulo capitali-tii

*s*(«slas condições adotar ,i dólar como iiitoiiiiodiariiobrigatório dn* ti..ras- iiiiernaeiuiiais simiificy orien

tá-las inevitítvolmoiiip paia uns pouco»- países ricos do

mundo capitalista (iuo dispõem d" dólares ou dp <"'¦

tias moeda-- cuinersiveis. A prática tom demonsirad,.

que tal norma é desastrosa ,- ;.,„- isl... poi Ioda a nanenc-pr-n. li/a iam *:" os acordos hüaietai»

cem tiueas de produtos em iiiiiiles profi.\adi(.nrnabiliriade nas moedas dos próprio' !'^"- 'pm roa-

ll-am o acordo Trata sp, pois. dn falo. ua niaior par.t*. dp í-Tnort-açfirn vinculadas a irnpnrtaçfies. Por exemsu'e>- «afe dn Brasil por navios da Polônia.

:,v n-ialielo-UU

No Brasll, a Loi 1.807 de 7—-1— V)Xí _ proibiu, pelo-.ou aiii^u '-'•'¦ a pxporlação vinculada à importação.Visava com isto pôr lórm,, às oppi;i(,'ões vinculada» do

tempo ria CEXIM <|Ut\ levadas a efeito, sem normas decontrole e seleção por firmas privada.»-, muitas delas,'-irur."'ii.is. possibilitaram negociatas >• a entrada no

pi ii-' dc aiii.o.s- supérfluos "ti já produzidos interna-

meiiie. An invés de estabelecer normas que discípli-i,;,.ssotti as operações vinculadas*, de acordo com crité-

,i,K de prolecão à economia nacional. ,j artigo 9.' dal.ei ISt'1" inipüs uma piiiibiçào absoluta e incondicional.

A prâlica deiiionstrou que seria desastroso levar asério tal proibição em todos <>« casos. Valendo-se de ai-lificios iuriilicos. o próprio «jovérno bra»ileifo oonliiiuoureali/.aiiílo acordos bilaterais*, que implicam numa grau-ie mediria, em operações vinculadas, l'e ou Ira manei-ra, não teria sido possivel ao iiosao pai< comerciai' coma Ar»entiiui, Uruguai, C-liile, cnn alguns paisfs sócia-listas e niiiiios ouiios do iiiuiulo capitalista,

Acontece, porém, que :i proibiçàu legal continua jimpedir (pie firmas penadas aiiléuiicamente naciuiiiii.«ire;ili/eni "ii coiilióli' eslalal. ripi«raçõe< vincillailas queseriam vantajosa:» an pais. ampliando i are.i ij,« so.,exporlae.Vi e piissibiliiuiulu iiMpuiiacnc» sem o «,,-inde divisas forles. (.,'uanl j-fivrin. i. a.siloiro, enilioij coiieerl'' ;i".i.l'i« bilale.liiis. ta.lo por rX(>.<-ánii.,-,iii|ii o-- i!i-i.ii'i" iuriilicos e •.... poiap.ie quei-¦ | i'.'i!Íi nina polilica dc|elliiiii.,u.i e delilieiail.i

i.iiiiéivii, ovieiiiir Siili.it.Ili j.-c .,.» -o j ijótilriniiiiji.i libeinl rios cilcillos dirigente- de Washiliyloil

1-; j.sin ipie deve acabai p..r c-umplelo. Sem uniainiliiica lícral letulenlp aos ..o' Iiil.,ierais, conlinita-rciiius '-"in o ní is- iiétcio exterioi amariado à áie.id,, dólnr, -'-in pixlor expandi lo na America Latina, naÁsia e, mttilii especialmente n, inundo socialista. Numeditorial publicado om <c\i n. d do uno passado a Revista do Conselho .'Nacional de Economia.' admite potexemplo que pode ser vantajoso n coinéicio com al'i!SS. Mas acrescenta a aludida nni-ra: sob a cor.-di.-a., dc que ."-'se comércio s^ proi-pss,. em ba.*e«. muiti Ia lei ais rom pagamento em nioedas conversíveis.

Com esta condição, ó obvio, o ooméreio brasileiro-soviéii,-,, não poderá nllrapassai um nivel uiitilo baixo, dadoque a 1 IISS náo dispõe senão de pequenas reservas demoedas coiiversiveis. Cum,, x<« \ê. ,, sofisina do CNEnão osciinrie a soa po'sição conirária ao comércio com,, I HSS

A respeito tio assunto apresentou •, deputado Séi;io Magalhães um projeto de lei " e dá ao problemauiiiji soliic 'oiiili/ente i om r,s interesses uacionai.'.ii luoiotii visa dar nova redação ao artigo 3-" da LeiIStlT. permitindo as operaçõp? \ inci-ladas de comércioexterior, dentro dc normas esiahelecida; e (|UH!ido reali/;,<\,,. por órgãos entidades' o. empif»:,; federais ou poienitnèsas privadas brasileiia-s eu: (pie . parcela rie m

i'ii,,l estranseiio nao exceda fie 20', A aprnvaçSo desse

piojelo eontrihiiiria indisculivelnieuie para a dinaini-

.•üiãn das nossas relações comerciais .•<-.m iodos "«¦ oai-sos do mundo.

Trator fiie.iel ds ¦'.') III11 !olhe.itacleira ceifa trillia IJ pés corte Arado '• discos ilrade IS d.s.as S^a,padeira, inIiil.n.l'-.i;iCarreia agrícola EurritraiMiias

Vjlor 57, 58

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¦Jll.OOO.fXI

3..5SO.OOü,00 (261)

N'u cálculo da Secretaria dnAgricultura n rubrica "Ainoi -li/.nc.to de Maquinas" incidi ;cum CrV J17..r>7 cm cria sacud^ trigo, Nium/i lavoura nova,(|ia* se foriuasse atualmente,com ou pi nos Miniis (ins mú-quinas*, e.-sa incidência subi-ri» pm* Crt ..Oti.ao. Isso re-ptc»eiilaii.i ãi.8 , do preçour venda du triso na nlu-nu :-Atu. Duvidamos (|uealíiiciu cm pleno usodt suas facilidades iiiemais,inicie hoje iiiini lavoura d»;iiijo. Con.wsiiirain :i.--im nsiuiuiisos dn trlticiiltiita na-cional estancar su* evoluçãoAgitarduiu ajiora seu dc.»apa-rei iniento. dentro dc i iiu-oou sei»; mu,,1, quando n «tiialeqiiipiuneiili) tu- lavoura.» mr''..lli/lttJifs [(JJ* *« i H-y j a

b! u pruíllli áo ll.ii anui u«i"»u nnai iu mi icubi-.1 Km im.ua mim 'Iria :itltu(nubili>liciipiuilu/ii ii cerca iir '.:uu uuu nui'(lados ne ctlliiinliôc.i, "jeep;«- autos ile pa.sseio TruioreiCara qui - fcJni iollieiij por no.»li iijlicado, em lliãfi, e envia-(io í. ukíos us ietores re.spon-sáveis dn governo Icdernl e aIodos o.s senhores deputado!i' senadores ma Ingênua pre-tensão df sermos lidoi i. ela-mávamos pelo psiubclecimr.ntuue unia uiciiisiiiii nacional deiniiqiiina.s ujrricolaa itraior.ese áiitoinotrizesi capa/ (ie su-prlr as crescentes necessicia-dos da lavoura técnica emlodo o pai.». A maioria das la-líricas de automóveis instala-das no pais pertence a gn,-pa» econômico, iniermicio-nais i.ae laiiibéin ])iiidu/i»nimáquinas ar,iico:*.s em grandiescala Preconizávamos, em aoa instalação paralela tia in-dtístria de tratores, limitando-¦a a prodtiçfto de autumóveisa (ie tratores. Isso náo oca-sionarlH somente um tabulo-»o desenvolvimento da lavou-rn naciona!. como criaria uniexcedente dc rique/a (upa/(i' cara ní ii o desenvolvimentoria própria indústria rie atilo-moveis, A xequtairin lociexpara o de<»«tivolvtni(Mito indus-

liai! (ie .uu püis e: sideruiüi»,eieirilicio ão, .náquina.s-ier-laiiienla, iiiaiiuinariii a^ricolii iniiinliões (;«' tran.sporie t.Iinaluienie, na cúpula, auto-inovei.-., a eletrificação conii-n;a .i cargo da LírIii e dsBond and Share, A» máqui-nas-lerrainenta obsoletas -.i(,iuiporladas pela Instrução 113,A expoitacão dos lucros e rios"ro.valtiei" cia "no-»a mau síriaautomobilística" tornará c:.(iaiei: mais impossível a impor-lacão ue tratores, q-.ie conu-111:81 ia. a não ser proclir/idosno país. ,lá se fala em crisfna indtislri* aiiloiiiobilislica;n que será em IS80ADUBOS —ARTIGO DE

LUXO\ illcidrlleiU ilu llriu -f r: -

lill/ulile.s" no cilslu ua |jiu-diieào Uc lri([0 * du: uuualias. Nu calculo da ín rei»-na da Agricultura aungt x11 ti-.. A lavoura «Jr ni»ju e

a i;i»nde coiiMiuiidurn otudtibos no país. Uai o impac-m (la^ últimas portarias (iaSUMOC recaírem especial-mente sobre a triticuHura. Odólar pura aduiio era lixadocm Cri 3^.õü atü 10-6-58. Asportarias IõS e liifi elevaramésse valor para Cr.V 51,18 eCrJ ku.OU. respectivanieiite,[•om nova alteração, em de-/.embro passado t Portaria1751 liara CrV 100 üü. O cu-tnue uni saco de trigo da .»atr:iatual será acrescido em mai.-Crs 50.00 ilO- ¦ por essasmodificações dn SUMOC.

Concluindo, certamente, queo adubo passou n artigo deluxo. a última inodilicaçáo doImposto de Coiisuuio resol-ven tü.xá-lo, Temos, assini.mais um abíltrdo eni nossalegislação fiscal: um bem deprodução pagando impostode consumo..

K a indúsiria nacional dra d ti b o s',' Os triticultoresacompanham com o maisvivo inferisse dnis empreen-dimenlos nesse sentido: umria PelinhrM, niilvn da Vni-[orna de Olinda. Por ocasião«io VTTT Cotifiesío Nacwíwt

>

d» Triticultores foi chamadoaa debati' um enviado dal-..brita de Fertilizantes Ni-troRenados ou Petrobras. oqual relatou as dificuldadesua I áurica em resolver o pro-bienia da embalagem para o"Nurocal". produto altamentehidroscópico; Ktsohido esseproblema, nio mais será ne-cessaria a importação rie sa-litre do Cliilt, sulfato deiimonio e outro» adubos ni-trúgeiiidos.

No que >e rt/tre ao Fo»-laio de Olinda, limos a ru-,er que já está sendo em-pregado ert! eitala razoá.velnas lavouras d» tn?,o. Semaior n..o é o »eu consumo,«levc-sr ao tmo d« ser o mes-mo ufu adubo nã» solúvel emnina, coiiseqtietitenieiile deBCáo lenta. u.ITi ., • i«l paiKumn ciillur* út ciclo curtocomo e o iiíío. Noticiaram,íiá pouco, uo, jornais, estar emandamento em Pernambucoa iilnlttlaçáo d* uma íábricati« s.uperfoíitaio tipo uranu-lado. que transformaria a ro-i lia fo. tKiiVrift de Olinda emum adubo solúvel, adequado,portanto, ás necessidades ootnço.

Enquanto is«o nio acorde-cer, (i necessário seja crirTfe-(ildo neio especial paia queas Coopera Iiym TritiaoU-**,por intermédio de sua "ferie-ração, a Fecotrigo. importemdireuimente ai quantidade!necessárias ao consunio d*-lavouras de irnjo. Ja vimoi ique a poluir.» íeüliMa doMinistro da Fazenda i Lucasl.opesi esta ocasionando norefeiente ii maquinaria agri-cüls: com ns fertili/.atile.s »situação è idêntica. Mantidaes.-a politica. o trigo riesapu-receia rias coxilhas do RioGrande.

SERÁ O FIM?Poderíamos continuar aqui

analisando, um por um. •«,diversos outron ralóreti qn»esiào toi-uanrin antieconAml-«a a larour» do tricô, todr»

(Conclal n» 7.' parHrat

A.

Page 7: |llliy|i|^l - Marxists Internet Archive...ram em greve na madruga-da de 15 julho. Eram inicialmente 500 mil meta-lúrgicos, que reclamavam e não obtiveram através de negociações,

_„2-4_j-3ÍU-7.-,1959 JP^_P^B(i(^SW| PÁGINA 7~

___....,__*-..• ¦-ii.___i.,.--i

No III Congresso do Partido Op«-rário Unificado Polonês, reunido emmarço último «m Varsóvia, coubea Wladyslaw Comulka ocupar atribuna como informante, em nomedo Comitê Central do Partido.

O assunto principal do informefoi a questão da fionteira do Oder-Nelss.. Quase catorze ano-; transcorreram desde a assinatura do Tra.tado de Potsdam, observa Comulkano informe. Durante esse tempo, aPolônia reconstruiu regiões devastadas pela guerra, repondo nessas regiõe-s milhões de poloneses repa-trlado.. da União Soviética ou trans-feridos de outra* regiões da Polo-nia; milhões de crianças polonesa.nasceram Dentas regiões « umanora geração polonesa cresce ali. Moentanto, nenhuma palavra oficialfoi até hoje pronunciada pelos re-presentante» dos governos ociden-tais, signatários do Acordo de Pots.dam, sobre manifestações públicasdo chanceler Adenauei, da Repúòli-ca Federal Alemã, a respeito da revisão da fronteira germanopolonesa.

Por que oi estadistas do Ocidente ouvem em silêncio aspalavras de Adenauer ? E' fácil responder a e**sa pergunta,observa Gomulka. A República federal Alemã é um pilar un-portante da OTAN. Considera-se mesmo no Ocidente que aOTAN não pode existir sem a República Federal Alemã. Ao mos-

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GOMULKA mmAMEAÇAS OE ADENAUER

n. .empo, não é do interesse dos domai- pai'-e-; que consiiU.a OTAN que a República Federai Alemã -e torne exccssi-.üTtente forte em compara.ã- com cios,

A POSIÇÃO DOS POLONESES

Num outro trecho de seu informe, Comulka observa quos poloneses não apenas reconhecem a legitimidade dn sua Irsnleira com o Ocidente, como também se preocupam muito quanle•j sua garantia e segurança, hoje, amanhã e sempre. Lig.r, o*qualquer maneira, o reconhecimento daquela Ironteita ao aciejo de relaxamento da tensão com a Polônia e a União Soviética não é senão tentar pèrfidamonte enfraquecer a seguram*-'-'.- garantia da fronteira. A éise respeito, afirma Comulka, o-políticos e jornalistas burgueses não se mostram muito clari-videntes e imaginam que os poloneses são crianças ingênuo':.A segurança da fronteira Odnr-Neis e depende da política dogoverno polonês, baseando se na indestrutível _ fraternal aliau-

ça da República Popular rln Polòniei com n Unia0 dtii n.publicas Socialistas Soviéticas c na lirme unidade do r.f-mpo ocialiíta.

ARGUMENTO INACEITaVF.I.

Conidlka denuncia no mesmo inloim. ri nle-T-içno de a-*-pins e indi tas ocidentais que atribuem n pnrticlpa.flo da F'-niblica Federal Alemã a expediente cujo objetivo *> llB'*u inqressividad. dos militaristas cileman „ Sr .s,.c* alegil.no B-ínlguns estadistas ocidentais náo constitui—-* por su(1 vei umatentativa de engodo, poderia ser convidem-. . ingênuo. A" mef

mo tempo, a atitude do governo da República Fadara) Alemã

lostil à paz é apoiada pelo Departamento de F,*.t<i<1. de» •*¦*•¦"

los Unidos, que rejeita a- ptopo tas da URSS " do «impo fOalista cln solução do problema por meio da conclusão dn um

•ata.c dc paz com a Alemanha.No entanto, os governos ocidentais tombem lelellrmi y-

propostas da República Democrática Alcma sóbrf» n unificaçãotia Alemanha, propostas colocados cm ba*e- que cibiem o c-ciminno a um amplo entendimento benéfico a paz.

As propostas ocidentais concernentes o ijniflca.ao nn fl p-'.anha em opo.ição á propo*.ta de conledriocno rio» delj luSW-o- alemã?s, diz Gomulka, -ó tém um objelivo, qu. *(irt* mm-r :cm solução a guerra fria. A conlederacan -> reiettndi r"tue poria lim à guerra fria na Europa . nenhuma cortina de;maca ocidental é capaz de encobrir essa verdade.

Concluindo, Gomulka afirma que a questão ferio tese. tida

nedic-ate a assinatura de um tratado de po7 cem . Alemanha,ieprc"iontada hoje pelos dois Estados nlcmá**-. ficando .-*** P»'blema da unificação alemã a critério dos próprio» alemflef. A

conclusão desse tratado d« paz aliviaria a tensão irujnrt^al •

criaria uma atmosfera de paz, o que ajudarn-i of dois Efltada*

alemães a estabelecerem as bases de sua unilicaçno.

15 Anos De Poder PopularModificaram a Fisionomia

Da Pátria De ChopinO povo pímiii.s fe.slejdll a

:*.' fli julho uia ri.I.i niuiii-ml a lihrrla.ãn rln pais,acompanharia riu inianei'*a-rio «m-ínl

\ !. rie jiillin ile IHM for-inara-sc em l.llhlill ura K'i-tnn- ievolui ion_no p.l-ill.sti. non-.inadn (omite Polonêsili- Libertação Nacional. Seria.és«. n niielcn rio nino listadoeii.i» fundarão marca um*no*-» f-piica nu liislniu sln-riosa ria Polônia.

N(•*.*.* mesma data, oito ano»depois — r. rif julho d. i»5í— era votada pelo Seim 'par-Umcnlfi nacional" a novaConstituirão, qu. referenda-ir jss ronqnislas dos tralia-Ihridore. . do povo "Ia Poli»-nia.

I»r I.M ,i 19.-.S, nrslcs 15an.is, prandcs transformaçõesrlrram uma nov» fisionomia arninni.i. 1'ina dela. foj .* re-forma aírária, que liquidou olatifúndio a fortes vf-líffios ile

feiiil.ili-.iiin- ('wm a reforma,iifiárla, lentriias di- milha-ri-v dr i-aliipoiifses receberam:i lerra em propriedade, aiiiHsiii.i terra que durante sé-ruins laviHi-um para ui grau-des fa/endfiros,

1 n;.i inllilli'.ii-.iii d.i i 11 it li - -

Iria foi .utr. iiiip.u i.intc f.i-i,n p.ir.i o desenvolvimentoilo 11*.«i>. \.\ minas, os .illos-fornos, as fábrica:, os liamos,que perlfnciam aos capita-listas e liaiiqiieiros, foramdeclarada» propriedade na-cional,

F!sl:is IrUnsforinaçõís lii-tn-ricas, aprovada'- pelo povo -sancionadas pela Constituição,forma ni :i base econômica quepermite definir a llepiiblicaPopular d.i Polônia como uml.sl.iflo no qual o 1'uder per-len.-e ás massas trabalhado-ras da "idade e d. campo,uma Kepública dos trabiillia-dores que. alraves da econo-

llliii pl.iiiilu .ida . oii-lroi ii su-clalisnín

0 PROGRESSO DAPOLÔNIA

n.-si-niol,ciHlo-.e á base ileum plano nacional de lontoalcance, a Polônia pnigrido,i riliu.i intenso em Iodos ossei.ires Sua prodll.ão llldlls-Irial se leni liiiillipli. ad.. Cl-lem.is aUuiis txentplns. A i-x-tração de eurváo de pedrapassou dP \',f. milhões d. lolie-lacl in l"-;s. ,i 1)5 milliòesem Itlàli (Jiliisr qiilntupllcotia produção de energia rllrica.\ produção de aço nsceiidni.ir 1 lililbão c lim mil lonela-das para 5 milhões, nu mesmopri lodo.

lia esla a bus. eionouii-. a sobre a qual a Polôni-a Po-

pular ira rui ia um novo planode desenvolvimento o pia-n„ -s.xnial dr tn.-iüa Í!KÍ5. Poresse plano, ia no piiixiillo ano„ 1'..1,..ua eslará cnin uma

produção de -S lll(l > lonela-das de açu, uma das maiores

por liabitaiilc no mundo.

Vpestir das tremendas rie«-liuicoes causadas pela g*uer-ia, e-iá sf ifcuperiindd .»açiopecuácl» polonesa Alupcaiil/.uçãn e um dos falõi-esila recuperação rápida. Seun-halilui de gado vaciun li-nha sido iedii/ido a 1't "Iode antes da guerra, tinha si-do portanto quase dizimado.Ilo;*, rslá quase roniplrl.i-inenle i ei oiislituido. Nos cam-

•pos da peqifeiiu 'Polonill Ila-liallia um n.iiiriu de traio-ris maior du qur uo l.i.oil:mi.ii- de "ili mil.

(I comércio exterior da Po-lonia e lllislatlle considerável\ Pulonia fi.ura entre os pai-ses exportadores ür máquinaspesadas, instalações indus-triais, navios, etc. Nos esla-

liin.s dr (idull.sk •slão sendocun.sl ruídos navios paru oP.iasil. Knl geral, a ripoilaçá»de máquinas alimentou del."r entre in:>: e lilãü — numexemplo do quanto cresce »produção industrial e sr am-pli.ini as relações comrniais

o povo polonês realiza amaior revolução de siu his-ioria iniilllssicular. Cirande*ciiiiquistas já furam assegu-radas aos traballiadores nosIres luslios transi orridos. Ho-ie, eslão lançadas ai basespara transformações aindan.uis iinpuilitntrf. cm brned-cio da classe operária, docallipesillalo, da nova iniciei'-tualidadr polonesa. A Polôniasoclalisla projeta-Sj. no mun-do como panela das lonasque influenciam decislvanirn-Ir a marcha da humanidadepaia novos destinos,

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FABRICAS — O programa dei Industríctliiaçát) ineiet-

lista compreende a construção dc numerosas eiva.

empreseis, inclusive fábricas Ipxtois. Qucrs. _.'f>fícM*o prooucõo de lecidoj na Polônia depois riu çjuerrn.

>m_^f__^^i_}__^___^í5!^_^SÍS' ****^^iSy?^____?y>gi ^Hr4--l*-^___s=_l^W'#

NÍÂ.__- __.y-^y---:;.;..--, ;. , .^

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AMIGO DE PENNA BOTO CONDENADO EM CÜ8

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A NOVA POLÔNIA - A nova Polônia, cum crs turrai recuperaduí du t.aixa Si

lèsia e do Ballico. tem ulualmtnlt 3)1, 730 c/udomeiio*. quatirocJos e uma popu

laçao c/e 28 milhões da habitante, As principais cidades, com os resp"í*cl/voi

iirnbolos, _.láo uSS inaladas neste mapa.

0 Trigo Não Desaparecerá Das Coxilhas...•_„.Ih-__ ,ia d.' náeinal Brasil. Nin essa ,uiia-sul':- lm.- i-mica.- fornin ii.** dt-M'

Em Iunlio último, uni Cuba,foi condenado ft lã unos de'rabalhns forçados ¦> üiin.si.r:ii:e:nncion«l do anliconm-ni.-nin. I'"i*"n('sio dt Ia Ir. quefipuüivn criiiio -ecretário "iaCuiiíeui') ,icã.*) Ini eriiHcinual-\n!iciiiminl.'tu paia a Dele-

a *.',<i Coniiiu u.it.I*.M,,"- o rie In Ke l"i i li-

tado pelo Tribunal Revolu-Ltunáijo cubano como linpli-

min im _ol|). nuliiai reacio-mil io ri.' 10 ii. tuari.íi de 1.5.ip.f levou ao poder o tiranoI* ulsi iu io Batista Ei nc.sto oeI» I*r lol i,n*i--f um dos |u in-ci|Mis d" :> iisnres (io regime-..n í; en 'o dc K..li.sia.

* Pi r ii--.ii Coiil inenlal'. queiraiiMiilte esta noticia, reeor-¦ ia qiiç o itang.UM' cubanoi| ,,* *. nu iir- -ci condeiiaciu a.lllihiilh.ií frrr;.(i.,s e lieuiirii

ft uni i Miuislni di- Informa-

ran iir: K,i': ¦:... llclaíol* de

r.jK- ui iu- e coinliiiiciUe» rc-

vui .' íutiái in* que ui usa\.,

uinii i uni ui: la.s", hiiiriiu

rie iiiiilieiiu.' públicos, era

hiiiíKu i:i' .iu., do almiraiiie

Penna I',- In I cniljiu igual-

liu-nlr. M ,' I'" ItllB B"io IU-

tercedeii em .eu favor quá- ,'..ii lainbi-ni rnníiricnl. ri. li-lificar.do-o como "o primeiro rania de Baiula; Ha*;l Amaantii (iir.urii* ia cie Cuba" :,i!1)** 'a forma, o : idieiilu almi-.,.:.'f* dr oneicia ¦» irlrn":!!-

..inarnl •' *siii . .iiih*-i idop.(.fis»ional io, aniirninum.--

ou o 11 nr.ui.isi. i-iinaun. m.. nn cujo nom» prniicoupiíkso o ini.AKiK nr.

MCI.I.A

A policia scerpln revolu-r ,,*.;.: ia 'if l 'nba p: enrleiirc.puipinenle um (ios mais

crimes no passado [¦¦¦: rir ndcletor ã pulicia dr Ma, harindo fundado!' do Partido Cn-luüiii.stil C':i'.a::o ,Iulio Anlò-nlo Mi Ila Mella -ri i,. rlepu <

\ -.-assinado pela poli* :.i riríiiriaiifn r.sbii'1'of policia:.' oa M?. hr.inditadura de Machado e que Durante, a tirnnia 'ir Rh-

*i-!a \n-,.l'-.t ,*¦:•,-•¦ -.« .••n..

\ nii .a .;- Caiu?.-: - * *isla-

ín:i : y,'ni*!T:;.-- : •»*, ¦¦'¦.', * iiv*j .

Il*"1- * * 0 J*r P,i J. t'. •* i; .¦ ,f* |", \-f.lCa 11o, ,\.i,;*. « i-,i*; * j**- i-Jo.air .i * .ci -¦ i...t *.- - - ,*i', ;-,.-.-

iu ;a rir l-',- - -.1 . ,i-,-.' iç >-'. %,*,*."" Am A * ? . Irv *r *r;-,- •(.

unia* *•¦• rnri.»;',*;,...! CiC-O-'liri ',-i Ki lirmrruiin ,r ]"i ri •*,-;,-,Pr p/ Mmun

Km |r.i,-i"»r ,-U ;-. Iini J.«(',.. Ini -t rnrni-,: ::r*i ii,-,-'.i-;nri •nt rnn.proba!¦*•». im i-jj»*ath-.fiailr.s rrimiru 'n '1»rtaul Amaial.

PRESO EM DAMASCOLÍDER DO P.CLIBANNc Rep-b/ico Arobe Unida conti- nha anticomunista cio Nusie. «o.

é trazido pe/n ro/ifn que (i-Soive) r-8-nucim as perseguições aos comunis- yproduz/mo, recebida da capitai cio

Ias. Um novo fesfemwn/io da campa- província siria da RAU.

l:.< nin., i-i .'- huio. -ir "i.;.i ., n* lo :...-Nu im -*' :i, le i'..;

.*ri. II.-ioi! f'i..|pi*fis_ .-.iiiip.-iriha iS '"i *n|-¦ mil I.ilríinn, '*¦--.,-iir.í>>-,;.-, n ., i>-.-t\-n

li.-rin. f... d. Fleloii.**

I" .11 •¦- a Ifi.i..í .-« I'.v•'. ;, « l f.

iConcliisãfl da 6.' patinai

. ..ii..'(|iicii'*:,i du polil :i n ' i*i¦ ibial r irdÃtt-árin errônea dugoverno federal

Tentamos na: uma vi.stiuria siluacâo aluai da liili-euliiir» nacional Vlmn* queom consrquénciu de uma 1" ¦litiea cambial r tribiitãrirterróneii. aniinai lonal mestimos- r.rioirs fazeudários (lo t"-vrrno federal consc.i.iiaiiicieier a evoluçfio, uã.i só da!avri"ia dc Iri.u. como dcloria a lavoura treine;) dupais, A continuar e> a orien-laeão, ioda n atividade api:-ri-in nue depende de trato-res ne feriili/anir.**, ti.- con*-bustlveis, estará condeneda adf-sp parecer

Os triiii uliure.s -íiiúi lio.« li-nr-niri assumido i onsiso n esTrsp o conipromisso de ua1mto-suflcicncia dc tngu ao

l'JU

Brasiliicud.i relativa, na base diconsumo ai wil do incnos dr10 k "pei (apua", um d 'ni,iis baixos do ui mdo ma.un uma nulo-.-uficieu.... '-'¦-ir. a. uni- propori ionii r., ::,u '_

çle irlsn a c»d i bra-silelru Nao scxtuplicou cnii,-,- .mu-, a producáu di*'Mli l'ol* o ii* tutu •¦<'! ui p ¦¦ -i\.l piudu/ll ele ou oilu

liiiliióc- de luiiel.dnx ilau.'"a .ie/ uno '

.». iiii-i.'. ii,i auto-: ulii iènei.ipairie. cnireiauto, irreimdiãvelinente afanada, nu* n¦rvri mesmo, Continuará •

15: ãr-ii condenf (i'i a comi r icnlliidn em n uras pia -Apesar rir tudo (i emp'

une não '. '.;o:?. rir pioneiro'tio. iriiii "iliore? sanchos i on-linua niiacla Apr-.a: riu Ira-ea.su (ias dtiw ultimas *-a-

|Mr

Cuiadas as feridas de.última caláslrofe, partirüo osiriliculiores [Iara uma nov»aiiipaniia. ma.- firme, mais

hciii ni *.,;in: -ticI.i do que foi a,i,i A, j:cl.i du 'I i:.'.'i Allieri-

iwo ion ando uma luitrinii-, ,i i..i onentacâo 'ie1.''!na-ini-uiiil, cxiuindo soluções na-, inii.ilistas ipie |io* '-ili.lücin.,. nuvn brasileiro comer pão

,i .lleii ,ii'.,; .', I....-Ú r .lUjlli I lllll '

;» lu ii" que r.Nisie tit- un**-¦p.oi' no |:.'r.- a cliisse i,pi~•ária. os cstiidanic-. f.s mi-Irares e todos os demais se-'óie.- nncionalistas. Contair.os tlilllbém eom 0 apoio (ir*si'B f* -a verdadeira Uni*vi-rsid; 'i'* de Brasilidadr, v-i\'•so acreditamos, sincerainen-*.. i mi: convici nii. que rr l ri-

n iiarr desaparecera da.* co-xilhas do Rio Cirande'.

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llil'.'. 'ia |.i-i.i.||. :i - i *,'( o," I!i.|'uíIi||i'h liiiilii.-lnii >. I Iperárif.c rin.r.- .m *¦..,, r,M.ii'-' I li.u.-l |,!fi,.i- rm .-lu I l,-,lli;lsi-|,, IMliri.l'.'., f. *A,|-i« ¦)< ¦¦•_.-;• ¦,',,-, V --,-

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' i,, , .,,,, pi .an.' r*i .ama -noa II0I1111 UAI I*- :,_ M>Ti-f,. ,^0 *,,,.„„,.._ ,;,

.' ; , ,,, siilniieti.l.i 11 li*.lt"Uíl« s<-l'« 1'roviin a S<ria, Si, \hrlnl ".-¦"•) ,¦*-.."..,[. ,, r,-.p,'i,'in d;a e noite Sun -aii ra.io, em |l*iin*.tfn'.

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Pinou BoV.

Page 8: |llliy|i|^l - Marxists Internet Archive...ram em greve na madruga-da de 15 julho. Eram inicialmente 500 mil meta-lúrgicos, que reclamavam e não obtiveram através de negociações,

MGCNA 8 NOVOS RUMOS: 24 a 30-7- 1959

O Deus Nu De Howard FastRUI FACÓ

O escritor nnrtc-americnnoHoward last eomeça seu li-vrn "O Deus nu" contando ahistória d« um velho cujo fi-Um morreu «ombalenrio pelaRepública na Espanha. Antea revelação de erros cometi-dus pelo Partido Comunistada União Soviética, através dnchamado "relatório secreto''de Knisi hióv, o escritor põe*m dúvida se leria valide aVim o sacrifício ria viria riul.ivem americano rias Brisa-Jas Internacionais,

— Por que morren meu fi-llin'.' pergunta o velho. K Hn-«;ird Fast confessa que náosabe responder a esta per-f. u nla.

fcstc episódl* mostra comque eslado de espirito escre-veu Fast seu novo livro e cn-nio sc comporta lio.jc peran-tr o movimento comunistamundial. Sua atitude é a ne-Ração de toda luta, rie iodaresistência, de todo sacrifício,porque houve erros e. porquehouve crimes- Erros e crimesque são reconhecidos mas queHoward Fast quer absohiti-tar, quando não são eles a es-sència da edificação do snria-lismo. quando a essência fiaconstrução socialista são airealizações que hoje. ninguémnega na União Soviética, na.China, numa série de outrospaises ria Europa e da Ásia.K eomo erro» c crimes nemsempre são evitáveis, Fastpretende concluir que o íinieocaminho que resta é a abdi-ração do homem ante a fa-lalidaric da organização socialburguesa.

Daí sua opinião de que •partido comunista, como or-ganização d» revolucionáriosque lutam pelo socialismo,deve ser distohido.

Mas nesta nu ar(fumenta-çáo — partindo da paixão «nao ria lógica rias coisas —Howard Fast se enreda emcontradições inextrincáveis.Afirma textualmente: "F.unão creio qiie um partido en-niunista possa ser destruídopela força. l."m partido comu-nisla é uma Idéia, e idéias náopodem ser destruiria» em ter-mos de força" ip. 34). "Ne-nliunia força na terra pmledestruir o partido comunista"reafirma à pág. 103.

Quer di/er, a "idéia" deveser abandonaria Náo foriu-ro Fast ns argumentos ncies-sã rins para convencer-nosdissn. Ao contrário, tece elo-gins aos comunistas ameri-«anns. Escreve: "Só conheçointimamente o Punido Comu-nisla dns listados Unidos, masdesta pequena organizaçãoposso dizer honesta e fran-eanienlc, sub juramento. sencoessário for, que numa vi-ra anles, numa comunidadelãn pequena, lanlas almas pu-ra.s, tantas pessoas amáveis

r Imãs, t.uilos "Iiniuens e mn-llieres rie absoluta inlegrida-de" (p. 45),

Vor qlle enláo deve auto-dl.ssnlver-.se o 1'ariido Comu-nisla'.1

1'm.i ria* alegações de Fasle que ns dirigentes nao pres-Iam, Os lideres comunistas•.an a grande diferença deI ast. Sobretudo Dennis, quecerta ve/. recebeu n iniuani.is-ta eom a maior frieza, parcocm palavras, sem ler seqiivra amaliilidade de perguntarpela sua saúde . Nu entanto,acha ainda Fasl que Itiesmu

entre os dirigentes ilo par-lido há gentB Ima, honesta edecente. ." (p. li.'l). Adiante.em referência aos militantescomunistas, acrescenta: "Nin-

gticm se considera melhor pa-liintit que o comunista de lia-se e muitas vives mas acuestendem a acentuar isto . |>7fl).

Pode-sc pensar: nem. Istor com referencia a cnnipa-nliciros qut de conheceu dcperto durante vários annslalve/. Fast rslej.i convenci-do de que e iiuilil lutar pelosocialismo e ° comunismo, ob-jetivo máximo dus parliduscomunistas, Desiludido comas revelações nu supostas re-velaçóes rio que aconteceu naliússia an tempo de Slálin.estaria também desiludido dosocialismo. Não e pelo menos oque di/. Ao contrário, Fast re-conhece que o socialismo éuma força irresistível f.101).

F' verdade que apresentaoulrn argumento em favor d.iautndissnluçán do Partido Co-munista: "Sua época passou'— opina á p. Hi:!. Isto porque"o povo russo e o povo chinêsse acham às bordas de umcrescimento e de um bem-cs-,tar como nunca se sonhounas primeiras décadas desteséculo — «o mundo inteiroestá ás portas rie. uma eivili-zaçán que se estenderá em es-cala internacional e que aea-liará de vez eom a guerra eas necessidades". E os povospoderiam reali/ar suas gran-diosas conquistas sem neces-sitar de uma forca organizariacomo são os partidos comu-nistas.

I.ngn adiante, porém. Fastse enntrariii mais uma vez aoafirmar o.ue, caso sohrevcnliauma guerra — que seria a ca-láslrnfe universal — "então,

muito possivelmente, só a f.i-mítica estrutura do PartidoComunista sobreviverá ao hn-Incatisl,, como organizaçãoadiante rapaz de exercer umaespécie qualquer de direção''ps. nn-ii;:.).

Deixemos aí o lolo qualifl-cativo à estrutura dn partidocomunista, e argumentemoslogicamente, O simules lns-

linln de conservação do Indi-viriuo e da espécie reclamaria a sobrevivência de umaorganização que, depois da calásirofe, pudesse dirigir n ressurgimento da sociedade Immana. For que então dissnlver essa organização, capaz dsobreviver à maior rias calainiriailes imaginadas?

Pnr essas ¦ outras debilidades em sia argumentaçãoFasl (em dúvidas se está real-mente certo an deixar o pai-lido comunista, "Talvez euesteja equivocado, porque Jáme equivoquei muitas vê-/.es .. " — escreve ip. 71),

•» •

Náo creio que se deva con-(tonar Howard Fast pelo fatode ler élc abandonado o par-lido rios comunistas. E' pro-vávcl que lhe sobrem razõespessoais para tanto.

í:lc busca essas razões emcasos dt consciência". Na

realidade, sua atitude ante arevolução socialista é pura-menle idílica, raiando peloutiipisnío pequeno - burguêsmais vulgar. Howard Fast so-nliava r.nm uma cruzada —mas uma crazada sem a espa-da dns cruzadas, sem lulas,sem choques, sem erros neminjustiças.

Mas sou propenso a crer quelia oulras razões mais terra--a-lerra. Fasl é um escritorque alcançou renome entre o«camie público de seu pais.eom alguns romances que eleconsidera obras exempla re»para revolucionários. Pode-mus, porem, ignorar o quantode coragem, abnegação, per-sistência é necessário parasuportar a pressão terrível damais poderosa forra reacio-nária existente no mundo: oaparelho rie Estado norte-americano, n fantástico pn-der de Intimidação (sem falarna monstruosa capacidadede corrupção) de quj êle dis-põe?

O próprio Fast reconheceimplicitamente a existênciadéss,. fator quando escreve:"Fui preso, r depois que saida prisão passei a viver commedo; o medo cia meu com-panlieiro dia e noite, medodns deuses frios qlle entra-ram na minha viria, medo d«ser preso, medo de ataques,medo que ofendessem a meusíillins. . " págs. 28-291. lsmmuito anles de abandonar oPartido. Depois que abando-niiii. Fasl, que não conseguiaetlilor para sitas obras, passoua consegui-lo, foi cortejadopeln "New York 'limes", a

quem concedeu entrevistas,apareceu na TV.

Náo estará aí uma das ra-zóes da deserção da luta? En-tão, é natural uue Fast repi-

l.i a frase ritual ' eiliun-irei a liberdade i !K71.

I ma triste liberdade, " \gn-ra, podia defendei I rruri e n¦ iêncla da menti' lp 'Xl- »'

siá um conceito tic liberdade.•nlre muitos, Ou èslu mili"..i"iniciar-sc a crise pnr que pai-mi o PC unirrlrunti! \briinns as páginas do "Ihtily

Wnrkcr" a eenleii.i- c lenleiia-de curtas, Publicávamos tudo: o rxcénlrii". o llllialleu,n conservador. brio e "

punderiido, o leu nln d ii an iltabelo, o pruilenl inilie-cil ..-" ip. Ilu Pmle haveralguém, a menus l|llp seja lllllliuion, disposln a fundar emanter um jornal — qualquerque seja sua tendência pnllti-ca ou sem tendência alguma— tão "livre" que nele •' ''i--cuia tão "livremente' comunuma arca de Nnéí \ menus(|iir seja num .isiln ile alie-nados mentais, um órgão tleloucos e para luileos.

Partindo desla eonccpçiíode liberdade, Fasl passa a di-vulgar tolices, \isamlo evi-dentemenle. eomo judeu derenome, influir sobre ns ju-deus nos Estudos 1'nltlos e cmniilrns paises, iiistilandn ani-ninsidade contra a 1'niáo So-vieliea. Cita enlán («lllllexemplo da falia ile liberdadepara ns judeus na I'líSS ullda presença de preeiinceitosem relação a eles, o falo deseus documentos assinalaremsua niicionalldude: hebraica.Quando isto, ao inutiárin depreconceito nu discriminação,e uma conquista de lódas asnacionalidades que formam a1'RSS. Ao lado tio genérico"soviético" indicando a riria-ilania, o direito, u.iu reconhe-(ido ao tempo do tzarismu,de ostentar sua nacionalida-de; armênia, georgiuna, bie-Inriisso, ucranlana. etc Oscidadãos nascidos na Itepií-liliea Federativa Plissa, igual-mente, têm consignado emseus documentos n cidadaniasoviética e a origem nacio-nal: russa.

Pur qu,. enlán Fast repisaeste assunto, insislenlemen-le. em seu livro.'

F ai esfá porque Fasl deveser identificado peln que real-menle passou a ser desde queabandonou o Par (Ido (náo.repilo, pelo simples lato (lelê-lo deixado): sua posição.boje, é de inimigo dn socialis-mu c do pais uiidr u socialis-mo realizou mas maioresconquistas, a FniSo Soviética.

Reconhecendo a posição ri-diiula que assumiu peranteseus antigos companheiros,Fast procura convencer anleilor de "O Deus nu" que euma fatalidade a trairão dnIntelectual ao partido comu-nisla, TODO ESCRITOR— escreve Fasl em grifoPOR DEDICADO F Mil.01 E PAREÇA. K' POTES-

I I.W.MI.Mi: INIMIGO Iliisiiti iiiiii; no PAU i.DO" ip. r:ui.

E' uma frase (pi, lisa aueleito, ciiiun certas frases de.-ailie Hoivard l a-i como

I ni- leillll jnslilii ai-s(. ininessa pieleiisa fatalidade, qu-não baseia em i|Uiilsi|iier ariiiiiientos válidos. Nau vou eilar ns numerosos iniciei luauque furam sempre nu os quepermanecem fieis au partidoriiiiiunista. an ninvim. nln cn-inunisla, nau nllslaule a liementiu ofensiva de que saoobjeto por pari,, da reaeán —ofensiva qlle vai desde nsataques pessoais ale às maissórdidas tentativas de eorrnp-i.in e suborno por Iodos usmeios possíveis e imagina-

us mais siiij-

II livro de Fasl é liem re-eenle. Ile iilmililoliiiH u par-lido i niiiiiiii-la piililicaineiilelia aprnximailaiiieiile doisanns. Seu livrn c dn llllll p.is-s.idn. Nn eni.min nasceu ve-lliu. Aqueles acontecimen-lns que sãu o cenlr,, dc suasealilinárias ennlra o partidoiiiiiiiini-ia f ns pai es su, ia-lisias- parecem enterrai! isnum p.iss.nln distante Aindahá piilicu, o XXI Congressodu PC da I ni.in Snviélieii de-iniiilstriiva a unidade indes-triltívcl lios parlidus euniunis-ias e sua força > reseente. l'mjovem hder enmtintsla, Airiii.assim começava seu discurso:

Sauiln-vns ("' iinme dc nmmilhão e i|liinhcnlos milmembros r s milhões de ciei-Inres dn Partido f omunislaria Indonésia ' \s eleiçõesn i França de De Caulle, eomlõlln a reforma da lei eleito-lural, adrede preparada con-lia o IT. . um lüdiis as medi-das deslinadas a subtrair arepresentarão dns riimuiiisla.inu parlamento, reafirmarama pusiçãn dn PC romu o pri-uieirn pai lido, o partido iíiii-jnrilário da França, N.i Itália,o urlido Comunislii nuinléme refinei suas posições, comohá pouco na Sieilia. onde a.iu-iluii a eleger o governador dailha. I' e l.il sua força e in-lUiênci.i uue se mantém iiliança política eom ns so-eialislas, nãn obslante anpnsiçáu du çrupn ris Nenni,

Quer dizer, ainda que al-giiém tentasse levar a práli-i a n conselho d" 1 as| de a.i-lodissoliiçáo ilos partidos eu-munistas, estes ressurgiriam

i om novos Int' i "s. i uniu umaforra necc-sária e indispensá-vei em nossa época, lórr.ipropulsora das mais foi ntidá -veis triiiisfnrm içóes sm i..i*ip.ie a luini.iniM.ide jam ii- i "-nhei eu. o s.il da su. iedade Im-mana eonlempiiráiiea.

UM DILEMA INEXISTENTEllesjiitslii mi leito: Jlicliiailrs 1'a.isoxile Oliveira — { iinliilezii — C.ciini)

Mencionando artigos publicados em alguns jor-nais, pergunta o leitor se o reatamento de relaçõesd0 Brasil com a União Soviética não implicará numanitura entre o nosso pais e os Estados Unidos.

E evidente que a resposta só pode ser negativa.Não existe qualquer fundamento para que se possaadmitir a conclusão a que se refere o sr. AlcebíadesPassos. Ela não guarda nenhuma vinculaçáo comos fatos e é inteiramente estranha à história das re-lacões entre os povos e os Estados.

Esta eventualidade só é sugerida ou apresen-lada pelos que, a serviço, do entreguismo, criam umdilema que absolutamente não existe: ou temos re-laçõos com os EE. UU. (e não temos com os paisessocialistas), ou normalizamos as relações com aURSS (e as rompemo, com os EE.UU.). Caluniosa-,mente, os ferjadores déste falso dilema atribr,-'m aomovimento nacionalista — e antes de tudo à suaparcela mais combativa e conseqüente, os comu-nistas — um objetivo que lhe é comoletotr.ente es-tranho: o rompimento com os Estado.; Unidos, emtroca de unia suposta submissão à União SoviéUca.

Em verdade, o que os nacionalista- exigem, dando expressão a uma necessidade imperiosa do nossodesenvolvimento, é a normalização de nossas rela-ções i*iiiii t"'l"S ns povos. Se no plano político istorepresenta, além de uma afirmação de nossa sobe-rania, una contribuição efetiva à causa da coexistèn-cia pacífica entre as nações, no terreno econômico asua conseqüência direta será a ampliação da áreade nossas trocas comerciais, com a particularidadeimportantíssima de que essa ampliação será feitaincorporando-se às nossas relações de comércio umimenso mercado de cerca de um bilhão de pessoas,cujo poder aauisitivo, hoje já elevedo, cresce con-tinuamente. Outra particularidade, não menos im-portante, é que sendo esses pauses socialistas — enão imperialistas, exportadores de capital e opres-sores de outros povos — passaremos a contar coma possibilidade de créditos, ajuda técnica, etc, emcondições altamente benéficas para o nosso pai1, atéaqui desconhecidas na história das relações internacionais.

O estabelecimento e a consolidação de relaçõescom esses países não significa, porém, de modo al-gum, o rompimento com o.s países aos quais c-tamoshoje diplomática e comercialmente ligados. O queas necessidades nacionais reclamam é preci'"amen':ea .iinpli.i(.'"i'i de nossos vínculos internacionais. Querdizer: a incorporação de novos Estados — aquelesdos quais e-tamos artificialmente separados — aonoss0 sistema de relat3es diplomáticas e comerciais.

As pessoas menos ingênuas compreendem per-feitamente quo ésse dilema inventado pelo-, entre-guistas tem um objetivo: manter o nosso país sub-metido praticamente a um único mercado, aite as-sim pode nos impor o que seja de sua conveniência,espeliendo-nos, freando o nosso progresso e limi-tando a nossa soberania nacional. Semelhante de-

formação faz com aue as relações internacionaisdo Brasil se desenvolvam no presente em condiçõesextremamente desiguais e desyantajosas para nós.

Toda a história da ação dos monopólios imperialistasno Brasil confirma plenamente o que dizemos. Osnacionalistas e todos os patriotas lutam para elimi-nar êscos entraves, através da ampliação e normali-zacão d« nossas rMaões internacionais.

O dilema — EE.UU. ou URSS — não existe. Onormal é mantermos relações mm os V.K I 1 c cnin;. 1'HS.S — relcrões sempre colocadas num plano deigualdade de direitos, de vantaqens mútuas e absoluto respeito à soberania nacional.

Nfsróftfü do Movmtmo opíháhio íxxin-

A lula ds corrente proletáriamarxista contra os proudho-nistas. contra as tentativasile.-srs de apoderar-se da dir*-çát. do movimento operáriocontinuou em seguida ao ICongresso d.i Internacional eassumiu novo auge por oca-f,;o do secundo, realizadoem Lausnnne an Suiça. cm1867. Os partidários de Prou-dhon tentaram novnmonleimpor a sua .iá conhecida te-¦¦r tio que 3 eillSUlCipaÇãO l1lStrabalhadores nnderia r>?'il-tar ria simples >uta econômi-o Contra ela o Conçrcr-sOreafirmou n po>icáo cie prin-cipio ria I Internacional de

quc nãn é possível sei arai-

sc .1 luta pela libertarão o-

cn-n a r-\-c econômica dííafiü

O ITI Concressn ria Tu-

ternacional que leve lugarna capital 'i.i Bélüicn. Bru-xelas. cm 1 filia, r.s.siiiala a

derrota final ri"' proudho-nistas dentro ria oruuni/.a-

çâo Reafirmaiiilo as pu-lcôcs

que tinram prevalecido nosdebates e resoluções rio Con-

gre?.-'o anterior sòbrc o PrP"blema fundamental dos meios(ic produção, n Congresso de

Bruxelas decidiu que crs nP"

cessárlo sp prolctnriario lutar

;;e:a abolição ria propriedadeprivndii rias minas c rias es-

Ira d I- de feiro, oue deveriamser entregues Ho Estado e

aos Congressos ria Intcrnncm-

nal, mas realizava, nela um

trabalho imenso, atendia pes-soalmenle a enorme cones-

pondência da organizaçlio,colaborava em lôria a :;ua

atividade política e organiza-

tivR, eva o seu mais devotadoe destacado dirigente, o seu

verdadeiro oricniudor iticolú-

gico e político, Mas náo era

tudo. Ao mesmo tempo e ape-

sar aiem do mais, da extre-

ma penúria em oue viva,

da perseguição com (pie volta

e meia o atazanavam cs i re-

dores, e rios sofrimentos .1»¦una doença rio figado e de

renitente furunculo.se náo

cessava sua atividade teórica.

SURGE 0 PRIMEIRO LIVRO DE "0 CAPITAL"I-'ni assim t|iie. i'lms n ai111!''''

„,„. deveria ser aireiuii.ila cimento cm 1859. em Londres

|,eln listado ás cooper.dlvas dos dois primeiros ía.-ru-iV

aericolM ti, produção. Cn- rtc sua famasa "Coiurbuuçao

tra a Po.sição petiueno-bur- á Critica ria Economia Poli-

uue.sa rios prmtdhnni.tas, que lua" conseguiu afinal pubb-

,„, a |,,n-a, car em 186", cm Hamburgo,- r, :.-,¦ ..¦¦*. só pode ser depois de longos anos d', pro-

a declinar rapidamente no

seio do movimento operário,em particular na Franca, qucera o seu pnis rie oric in

onde chegara a exercer mami

influência. Para ésse derünn

muito concorreu lambem opovo agra\ aniento da !

pitalista; i^-monstrando a Rriixela.' nn sdoiar -'ia me-inei Ubihdade da Uansfor- mnrávrl re^ilução válida atémação revolucionária desta ;, ,, (!liis „,. lloj(1| rCL.ol„ ...em sociedade sociaMsla e co- u.,!.,-.,, 0 esiudo tle "O CA PI-munista. •] .; - ;i todos os trabalhado-

-Desde i| :» os capiinlistiií e :„, riini,, obra que iluiuina oos operários existem in-ste cminilio geral, hisjúrivu que

n imiviineiili) iiperário dei eir- ¦•¦ ãriniiienle , nou ate :i

ciai rio proletariad , da I da pela i icionair/.icao tia ei

pela. libcrtaç»3 ooliiio».Ante as sucessivas derrotr.-,

q.,e íoi sofrendo, na incessan-te lula teórica, idnoló,;ici

política a que Unha rie sub-meter-se neutro tias fileiras consideravam qt

proletárias da I Internacio-na! o proudhonismo começou objmo de proprictlatle indivi- flindas pesquisas e oe me-

ciual, o Coneresso decidiu que ticnloso estudo o pnmeiro n-

r linha 'ornado possível » vi,, ric .-ua maior obra —

necessária "a passagem á O CAPITAI.'' Nesse traba-

ayrieuPurii em larna esca a", lio, desvenda e formula ge-

c-nm o emiireeo il" intíquiiuis n.alinente as teus objetivas

e (ia ornani/acHO coletiva do íiiiirianicnliiis tia origem, rio

nau. lho agrícola. desenvolvimento e da tleca-

Marx náo podia por ri"íe- delicia do regime (In produ-

iiuuirio iiiiuca houve mu li-vio dc '.ao criinde signiiTca-cao nin a- .. noerarios . u.

liciui, emse Enee obre "O CAP1-TAI." E is i mesmo foi o que ua explniaçáu tio homem pclu

reconh.-céu u Congresso cie liHiu.-in.

f. í t r ti \s*k

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ilasses sobrevindo nesse pais rentes ra.-o s, comparecer ção e dc toda » sociedade ca-

-n de B. ixelas representavaum golpe ti. i isivo nn prou-dlionismo, Entretanto, ne; a.mesma oca.-iáo, passava a

primeiro plaao, na lll'a ln-terna que ¦>• processava nasilleira- da liiternacional ocombale contra uma uuliarorníã do oporluiiiwno niiarr

q'i;.-'a que viera giinhatidocurpi) nns últimos ano.. ¦ malguns países europeus -- obakuninisuio.

Miguel Biikunin dHIfl-18"fii, nobre russo, ex-uíicialrie artilharia, percorreu, a

partir dc 18-in. vários paisesda Europa, manifestando-seem favor da Polônia oprimi-da pi lo tzari mo: Conio con-seq 'éucia cie suas atividadesrevolucionárias sofreu vercla-deiros horrores nos cárcerestia Alemanha iparticipara rieuni levante ariuaclo êin Dres-

den, eni 1818' e da fí issial/.arista, ,, i u.ios verriuuos loientriMiiii!. Em I8H1 uons suiulugir d.i Sibéria e viu .Ia-pão e Estados Unidos, che-eou até Londres. Era um lio-nu m enérgico e dotado de i -

pirito organizador. Mas noaspecto teórico valia zero co-niodi.sse Engels. E foi assimque depois de lauto.- sacnli-c os, lornuii-se anarcunsta, a

p .riu rie lHiil. elahoninrlo sua

própria tem a nua ni -lura

Incouitruenie de prmidhonis-

mo (liberdade absoluta du in-

ri:\l(1i:o necaçfto Hn Espado »

da lula pnliurai de comunis-mn i propriedade cole;iv»\rie saint-simonlsmo (aboliçãodo direito rie herança . etc ,.A, mesmo tempo divergia deProudhoii, ao mostrar-se par-i riari.i das greves e ria revoInção viulenla que emir 'biaal ás .como uni aolpe anar-o listo súbito e decisivo. É era.e clarn, fronlalmeiitc hostilao marxismo. O mal, pataèle, não era n capital,,a pro-prietlade prviada capitalistAdos meios ri., prod.çío, nias

o Estado. Liquidado yst». n«classes poderiam continue?,cie.-cie que fossem "igliaíá-

da.s"...

As diversidades de matriz(i.i anarqiii.smo ci ¦ Bakunineni reação ao rie Proudhon'inliaiu como «ausa funda-nienia! as dif. renças cia basesocial que representavam.Enquanto as teorias déste úl-tinio exprimiam, a- ideologiatios pequenos proprietários re-lativninent" eslávei da Fran-Ca e da Saíra o anarqtlismo(ic tacharia nui:s radica' rieBakuniii era ,, rcfl. >;o ria fal-i.i de perspectiva e do deses-

péro rio eatnpesiinito em lenta" dolorosa pnuperiziiçãu e ri"nlevaralo .an processo da

m ííiíi cm n;tt>'.is i:o;no ;i Rus--ia :i Ilália a Espanha on-ii:1 a p.utir di lliliO o capita-1:.-:i'.o eiilrara cm rápido

a\ anço,

1

Page 9: |llliy|i|^l - Marxists Internet Archive...ram em greve na madruga-da de 15 julho. Eram inicialmente 500 mil meta-lúrgicos, que reclamavam e não obtiveram através de negociações,

24 a 30 - 7 -1959 NOVOS RUMOS PÁGINA 9=

DINHEIRO DO POVO PARAOS TUBARÕES DO ENSINO

Em 1948, foi apresenta-do pelo Ministro da Edu-cação, Clemente Mariani,o Projeto de Diretrizes e Ba-ses na Educação Nacional,que visava fazer com quoos meios financeiros do Es-tado fossem canalizadospara a Escola Púhliea. Seatentarmos para algunsnúmeros do ensino no pais,veremos quo, om principio,o Projeto do Diretrizes eBasos mereço ser apoiado,tuna vez que a sua o.xe-cuçáo viria, de certa forma,atender ás necessidades domilhões do jovens brasilei-ros om idado escolar. Me-nos de 20% das criançasconcluem o curso prima-rio; monos de 10% da ju-ventude brasileira froqlioii-Iam o curso secundário;apenas 7% dos que se ma-triculam concluem o cursosecundário; e nem todos osquo terminam o curso mé-rlio podem froq'üontar asuniversidades,

Durante êssos onze anos,o projeto ppreorreu váriasgavetas do Congresso, sub-metido a injunções politi-cas quo impediam a suatransformação em lei.

Em novembro de 1958,repentinamente, amparadoem ampla base publicitá-ria o frenéticas deblatèra-ções do sou autor no pie-nário da Câmara Federal,foi apresentado o substltu-tivo Lacerda ao Projeto deDiretrizes e Basos, om meloa grando euforia dos meioscloricais e particulares, quedominam o ensino brasilei-ro.O QUE E' O SUBSTITUTI.

VO LACERDAEntre as inúmeras aber-

rações que constituem osubstitutivo apresentadopolo deputado Carlos La-cerda, basta que sejam sa-lientadas algumas paraque fique evidente ser êletotalmente reacionário, ab-surdo e inaceitável.

Pretende Lacerda asse-gurar ao ensino privado ab-soluta prioridade na apll-cação dos recursos públl-cos destinados a custear aeducação, colocando a es-cola pública como suploti-va o subsidiária da parti-cular. A conseqüência dis-so seria a possibilidade deapenas os ricos poderemfreqüentar os colégios, pós-to que os membros das ca-marias menos favorecidasnão teriam onde estudargratuitamente, nem pode-riam pagar as oxoibitân-cias cobradas nas escolasparticulares. E isso numpaís de 30 milhões de anal-fabetos! Cumpre ressaltarque nisso reside o real ob-jetivo do substitutivo, jáquo as escolas religiosas oleigas particulares estãorio olhos fixos no orçamon-to federal e no Fundo Na-cional dc Ensino Médio,destinado a amparar o on-sino privado. Fica explica-dn. também, o entusiasmodc Lacerda.

Outro objetivo do substt-tutivo é estabelecer como omais alto poder na educa-ção nacional um órgão cor-

.Aumento para..os professores .

Os professores de DistritoFederal, através do seu 81n-dlrato, vão recorrer contra adecisão que rejeitou a Por-taria 204, do Ministro riaEducação, que manda cal-culnr o salário do professorna base cie: a) anuidades pa-gns pelo aluno; b) saláriomínimo da região; cl númerode alunos por sala de aula,

Impedindo que esse últl-0 VERDADEIRO SENTIDO DO SUBSTITUTIVO lll! Parlamentares reagiu,LACERDA AO PROJETO DE DIRETRIZES E BASES- QUER O GOVERNO UMA EMENDA PIOR DO

QUE O SONETO

na

porativo de composiçãoclassista, incumbido de pro-por a subvenção públicaa estabelecimentos parti-culares o de cujas decisõeso Ministro da Educação se-ria mero executor. Esseórgão seria composto denovo membros: o governoindicaria três (sendo umdeles escolhido em lista depais de familia) e os ou-Iros seis seriam eleitos pe-los colégios privados. Emque mãos ficariam os es-tudantos!

SITUAÇÃO ATUAL

Em princípios de 1959.após vários estudos, umaComissão de Professoreselaborou um novo substi-tutivo. invertendo as for-mulações de Lacerda eapresentando medidas jus-tas para o ensino no Bra-sil. Esse substitutivo foi

apresentado ã Câmara pelodeputado Celso Brant cpassou a contar com a sim-palia de grande númerode parlamentares, em vir-tudo do atender melhor ásnecessidades do ensino.

Todavia, temerosos dever seus interesse náoatendidos, grupos partícula-ros p o clero —- manlfes-tando-se através de d.Ilelder Câmara — passa-ram a pressionar o govêr-no, no sentido de fazê-loimpedir a aprovação do no-vo substitutivo.

redondo a essas pressões,o governo aquieseou omelaborar novo anteprojeto,o qua! seria apresentadopolo lirior da maioria, depu-tado Armando Falcão.

Contudo, ao constatar asemelhança entre o subs-titutivo Lacerda e o queseria assinado por Arman-do Falcão, grande número

Onde Está a «Cortina de Ferro»?

PINTOR JENNER AUGUSTOIMPEDIDO DE PASSAR

PELOS ESTADOS UNIDOSSALVADOR (Do Corres-

pendente» —- Obedecendo aimposições do consuladoamericano nesta capital, apolicia baiana impediu que opintor Jenner AiiRiisto acei-tasse convite rio escritóriocomercial brasileiro cm Mon-treal iGanndái para prepa-rar um murnl que teria co-mo motivação o plantoção oa colheita do café.

O consulado norte-ameri^cano, apenas para que Jen-ner Augusto permanecessealgumas horas em NovaYork, exigiu da policia queanotasse no passaporte umarierlarução rie que o pintornão é comunista ou nâoexerceu "atividades subversi-vas". A policia negou-se afazer tal anotação, alegandoque em 1049 Jenner Augustoprestou declarações á im-prensa favoráveis a Luiz Car-los Presles e que, posterior-mente, quando rio regresso doescritor Jorge Amado no Bra-sil, participou, era Salvador,de banquete oferecido ao co-nliecldo romancist». , í

«tuií POLÍCIA MANTÉM 'fi<!*> -<!

Numerosoi escritores e ar«tistas baianos, além rie par-lamentares, protestaram con-tra a submissão rio chefe depolida, sr. Rafael Cíncurá,às exigências rio consuladoamericano. Um riésses escri-tores, o sr. Ortorlco Tavares.diretor dos "Diários Asso-ciados", na Bahia), solicitou,pessoalmente, a intervençãoda esposa do governadorJuracy Magalhães, sra. Lavi-nia Magalhães, ptun.lmenteà frente de um movimentodestinado a fundar, aqui, oMuseu de Arte Moderna.

As gestões rio sr. OrioricoTavares produziram resulta-rias e a sra. Lavinia Maga-lhfies enviou uma carta aochefe dp policia. Intercedeu-rio a favor rio artista. Mesmoíissltn o passaporte cio pintorJenner Augusto foi negado.Mais fortes que a influênciada esposa rio governador fo-ram as imposições rio con-

sulado americano. E o pintor,que não é comunista masque se recusa a divulgarqualquer declaração antico-munlsta <como lhe foi soltei-tado pela polícia), náo via-jou, perdendo, assim, a opor-tunidade que lhe oferecera oconvite rio escritório comer-ciai brasileiro rie Montreal,

mo fosso apresentadoforma regulamentar,

Atualmente, o substltutl-VO Lacerda e o tic CelsoBrant estão na subcomls*são ria Câmara, encarrega-ria do estudar o Projeto rioDiretrizes e Basos. Algunsdeputados do governo, noentanto, estão propensos aaceitar a terceira versão,do deputado Armando Fal-cão, que nada mais é queo substitutivo Lacerda comoutra roupagem.

IMPORTÂNCIA DO PRO-JETO '

Todas as vezes que setem discutido seriamente aquestão do ensino no Bra-sil, um rios problemas maisvisados é a falta rie umarério do escolas públicasmaior o melhor, o que pos-sibililaria o acesso á cul-tura ria maio;ia rios jovensbrasileiros, que até hoje éobrigaria a desconhecer osbancos escolares. Agoramesmo estamos com osuniversitários rio DistritoFederal om greve pela en-campação cia UR.1, a fimde melhorar as condições.do ensino, tornando-o i>ú-bllco.

A aceitação do substltutl-vo Lacerda, com osso oucom outro nome qualquer,significaria s «gravaçãocias condições riu ensinobrasileiro, tr inanrio-o prl-vilégio rio uma intima mi-noria.

\s ropotiiias greves es-tudantis, os pronunciamon-tos rio educadores o proles-sores om defesa do substi-tutivo rio MEC, etc, res.saltam a importância dcProjeto do Diretrizes e Ba-ses,quo deve ser defendidoe melhorado, a bem do en-sino no Brasil.

CAPITAIS ESTRANGEIROS NO BRASIL«Capitais

c .-: t r :i n-g o i r o ¦¦ne Brasil ,ile Aristó-telcs MouralEd, Urailiense, S.

I' a u 1 o,1059) éum¦ ¦ ro ij u (estava fal'ando nus

¦ -.'.. u il i o-- n s riu.--|i r o b i e-cias na-

i o n a i s.Ele c fru-:n naturaldo próprioi li t e r õ s-sc, c a ri nvez maisgeneralizarin. de co-n h e c e r-mos o nos-so p a í s,

sua realidade atual, suas possibilidadesfuturas.

Um dos aspectos mais importantesdesta realidade sã», os investimentos decapitais estrangeiros nos diferentes ra-mos da nos:-a economia. Aristóteles

*: ^j^jtím^í^mmm^mf^--^

m&Èp >WW mW I

b. %ZmSmmmmmmrWm

Moura fêz, neste terreno, não somentemi «-aJuisn trabalho da pesquiau, forno-•nta aos estudiosos ujíj material riqul*-nio, como buscou tirar conclusões no-mínio econômico e político.

Uma qualidade a destacar-se no li-ro de Aristóteles Moura é que êle nãoi destina unicamente aos especialistas;iode facilmente ser lido e compreendi-o pelos que desejam penetrar nesseiiiuirio aparentemente misterioso das in-orsões de capitais estrangeiros. E o des-etnia em todos os seus variados aspec-os, situando o Brasil no panorama in-emocional e na América Latina.

Aristóteles Moura utilizou, na confec-ão dc seu trabalho, uma variada do-¦iinientaçãV), estrangeira e nacional, somimitar-se a obras de autores conheci-los. Estudou relatórios de Bancos,Vnuários, documentos oficiais, publjca-;ões especializadas de diferentes paísos.

O rigor de suas afirmações ó semprelevidamente comprovado.

E, desta maneira, com verdadeiroespírito científico, Aristóteles Moura noaoferece um quadro através do qual po-(lemos ver mais claramente a situaçãodo Brasil no mundo, os entraves queainda lho freiam o pleno progresso e asenormes possibilidades que se lhe dô6-vendam.

«Capitais estrangeiros no Braail> iura livro que aconselhamos aos nossosleitores.

Encontro

Velhos

Otelo Em Versão Soviétice

^M ^LW&m9Êr l ^^1

. .^mmm mvmk At, ^"-a^ %3fcJWBBg

MíMtWmmmMsW: m -:iÊsWswm\mJ^*m& %>} - w vt/ffi

"MACHADO DE' ASSIS"Livro de Asfrojildo Pereira

1 •soiume de 280 páginas, em bem cuidada edição

da Livraria São José. O livro compõe-se de ensaios e

apontamentos avulsos, sendo o seguinte o seu índice:

Romancista do Segondo Reinado — Instinto e

Consciência de Nacionalidade — Crítica Política e

Socia| — «O Almada» e a História da Cidc.ide — Pen-

sarnento Dialético e Materialista — Antes e Depois do

«Brás Cubas» — O «Mau» e o 'Bom» Machado —

Apontamentos Avulsos — Apêndice.

À VENDA NA

EDITORIAL VITÓRIARua juan Pablo Duarte, 50 (sobrado!.

RIO DE JANEIRO

Dentro de alguns dias será estreada a versão tinematográfica deOtelo, o Mouro de Veneza, realizado pelo cineasta soviético Sergiiei lutkevi-tch. A famosa peça de Shakespeare foi filmada cnm um luxo e recursos desuperprodução, sendo seus principais intérpretes Serg;tiei Bondartclnilc e TrinaScobetseva (foto). Apresentada no Festival de Veneza recebeu o aplauso dacrítica e um dos prêmios. Em Otelo. além da fiedlidade a Shakespeare, encoti-tra-se a preocupação plástica na belíssima fotografia colorida. Tara musicar ofilme foi chamado Aram Katchaturian o renomado compositor de ;<A dançados Sabres» e um.dos mais completos do cenário musical rln atualidade.

mmmsxomtmmwfmi

FESTIVAL DO CINEMAFRANCÊS — O Museu deArte Moderna do Rio deJaneiro inaugurou no dia14 de julho (data nacionalda França) a mostra inti-tulada História do fine-ma Francês», Para Istocontou eom a colaboraçãoda iCinemathèque Fran-çaise» e da Unifrance quese encarregaram da vindadn unia completa seleçãocie filas d >s primórelios docinema francês desde Me-lios e Max Linder até Re-noir e Clair. No transcursodo Festival está previstauma série de pré-estréiaseom alguns dos melhoresfilmes da nova geração decineastas franceses: Ca-mus, Louis Malle, ClaudeChahrol e outros.

CARLITOS — Em SPaulo a Segunda Paraide Charles Chapljn com $reapresentação de 5 filmes

grupados o com uma trl-lha sonora: ^O Vagabun-do?-, O Pintor de Paredes».•>0 Policiai», «Traficantede Marujos» o -iTrôs Vezesem Apuros'-. O circuito éencabeçado pelo Marrocos

e mais 18 < inemas.

NASCE UM CINEASTA --Critico temido e irroveroh-te do inrn.il ARTS-. Fran-çois Truffaul aos 27 anos,conseguiu pi ovar que sabefazer cinema como vele-rano. A vida agitada e du-ra, de menino pobre e semhorizonte, serviu para Truf-faut como ii-ma para o seuprimeiro longa-rnetragem- Les 4(10 Coups» (Os 400Golpes). Aorescntado esteano, em Cannes, teve umacalorosa acolhida e lho va-leu o prêmio de melhor di-reção. Depois do êxito al-cançado eom «Les 400Coups», uma verdadeiraauto-biograiia, Truf faut

entrevistado por uma re-vista assim se define emrelação ao ciroma nrtísti-co: "A sinceridade e a ver-dado de um filme são mui-te mais importantes que aperfeição técnica que searrisca ei não deixar senãouma impressão de frieza»,- ncrescenl i: "Queremoslibertar o cinema de todosos nhusos antieGtétlcos,tecniros o financeiros. Fa-Ia-se de prêiaio da quali-dade. Deveria ser muitomais um "prêmio à ctmbi-cão», porque o quo vaio éfazer r.n.iipre melhor. E nãoé pela perfeição técnloaque se deve julgcr um fll-me, vc.es por sua slnceri-

GENNYSON AZEVEDO

Existe uma velha amizadeentre a pianista brasileiraAna Stela Scliik e os aficio-nados soviéticos de música.A artista tem estado repeti-das vezes na ünfan Soviéticae se exibido em muitas desuas cidades. Ana Ste.aSchik já tem sido aplaudidaem Moscou e Leningrado, emKiev e Tbilisl; tem sido nu-vida jKir colegas soviéticos,operários, estudantes, coleo-slanos c funcionários (empre-gndosi.

Em suas "tournées" arüsti-cas deste ano Ana StelaSciiik ampliou ainda o círculode nlgos que possuí entre ossoviéticos entre ardentes ad-mirneiores da música. A pia-insta brasileira teve oportu-nidade ele verificar o quantosão numerosos, não somentena capital soviética, mastambém em cidades comoUfá, capital da RepúblicaBashkiria em Kazan, na vo-lha Rarátov, em Rostov e nalendária Stalingrado.

N&o foi, pois, acldentalmen-te, que na palestra que comela mantivemos, Ana StelaSchik se referiu, lnicialmen-te, e em palarras calorosas'àqueles que viveram comalegria e entusiasmo cada umde seus triunfos nessas "tour-nées" artísticas pela UniãoSoviética."Orelo — dizia ela — nãoexistir no mundo um públl-co como o soviético, tão afe-tuos0 e carinhoso para comos artistas estrangeiros. Noouvinte soviético sente-se,não apenas o critico, maj oamigo que ajuda o artistadurante todo o concerto. E*um ouvinte culto e musical-mente Instruído. Vi com meus

próprios olhos o país onde parao artista não existe o problemade conquistar o auditório pa-ra cs programas sinfônicos.

Vocês compreenderão porcerto a minha grande alegriaao saber do interesse dos so-viéticos pela música dos pai-ses da América Latina. Noprograma de meus concertostenho incluído várias obrasde compositores brasileiros:peças de Vila Lobos e Pre-lúdios de Camargo Guarole-ri que obtiveram extraordi-nário êxito. Nn concerto quedei em Moscou, por exemplo,executei, todas bisados. oitopeças brasileiras. Apesar detudo. não consegui satisfazero auditório.

Êste náo é caso único —acrescentava. Em Kazan tiveum encontro com professorese estudantes do Conservató-rio. reunidos para ouvir-mesóbre a música e os composl-tores brasileiros. Não podemvocês Imaginar com que aten-ção fui ouvida e, sinceramen-te, confesso n&o me ter sidofácil separar-me desse audi-tório.

16 agradável constatar —concluiu Ana Stela Schik —como nestes últimos anos seampliaram consideràvelmon-te as relações culturais entrenossos países. Os artistas so-viéticos vão agora com maisfreqüência ao nosso país. e osbrasileiros visitam mais amiúdo a União Soviética. Ês-se intercâmbio resulta mui-to proveitoso para nós, nrtis-tas e intelectuais. O principalconsiste cm que contribuempara um melhor conhecimen-te recíproco da arte de nossopaíses « urmmniorromprpen-são entre nossos povoj".

^^^^^'" TCÍ

O píanístí soviético VoskresentlT acompinüb

a pianista brasHéira Ana Stdla Sdifk, durante

sua turnê artística peta Uniío Soviética , |

aesfeasg & i ¦¦ -— | ^Ljaj|

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-PÁGINA 10 NOVOS RUMOS 24 a 30-7-1959

Integra Da Seiiteiira Que Absolveu PrestesPublicamos a seguir a integra da senten-

ca em que o juiz Pedro Ribeiro de lima ob*so/veu Luiz Carlos Prestes e outros denun-ciados, Os tt u/os e enfretífu/os são daresponsabilidade dc NR.

• Como infratores dos artigo- 0. 10 e 11.parágrafo terceiro, da Lei 1.802. de 5 de ja-neiro de 1958. foram denunciados (tolha.-seiscentos e .-ei.-, seiscentos e nove. no tor-reiro •*olumc) Luiz Carlos Prestes, MaurícioCrabois, João «Amazonas de Souza Pedroso.Pedro de Carvalho Braga. Renato de OliveiraMota; Amarilio de Oliveira Yasconcellos, Gre-gório Lourenço Bezerra, Agostinho Dias dcOliveira, Francisco Cornes Filho, Ivan Ba*mos Ribeiro. Agildo da Cama Barata Riboi-ro, Diogeues de Arruda Câmara. Pedro* Ventura Felipe de Araújo Pomar, Benedito deCarvalho. Milton Cairos. Carlos Marighela,Armênio Guedes. Francisco Antônio Lona.-Orem, Octávio Brandão Rego, João BaptisUiLima o Silva, Heni'.que João Cordeiro. DiógnSoares Cardoso. Pedro Pinto dá Mota Lima.Josué de Souza Almeida. Adão Volocli. JoãoPaulo Moreira o Aristeu Aquiles dns Santo-.Diz a denúncia que os dezenove primeiros,dirigentes do Partido Comunista do Brasil,organização política -em existência legal, e o?oito últimos, dirigentes do jornal «ImprensaPopular*-», neste fizeram publicar um mam-í?sto-programa. Programa do Partido Co-niunista do Brasil-, assinado pelo primeirodenunciado, no qual se procura reorganizaraquele p-yCdo político, dissolvido por decisãoda 'usura Eleitoral, ao mesmo tempo 1'azen-do propaganda de processos violentos para a«¦ubver lo da ordem politica e social, isto nodia primeiro de janeiro de mil novecentos ocinqüenta e quatro, como se verifica dos qua-tro número** com essa data. juntos a tolha-doi- e seguintes: ainda no número de dezes*sele de janeiro, de mil novecentos e cinqüentaii o lalro. fizeram distribuir, com o jornal, um¦Suplemento, que não pode ser vendido sepa*

racl imente -. como se diz ali. contendo única*mente o Projeto clc Lstatuto do Partido Co-mui ista do Brasil*, o que demonstra a intimarelação tnlre o referido Partido extinto e oIornai Imprensa Popular», este constituindoelemento integrante da organização daquele:ii me :i.o programa atrás referido, foi t-ani-lieni impresso, dias depois, em formato co-muni de livro, cuja última página declara

finpi-f. •!•¦¦>. Popular — êste Suplemento nãopode ser vendido separadamente», (tolhascento o quarenta e sete e duzentos e setentai! nove), outros números havendo, do ditojornal, a folhas quinhentos e dezenove, de 30de outubro dé 1955, quinhentos e vinte e um.de I- de novembro de 19S-I. quinhentos e viu-i" c- três. de L3 de novembro de 1955, qui-iihentos e \ inte e cinco, de 20 de novembro de!"•">•". acompanhado do programa já aprovado

<'.. Partido Comunista (tolhas vinte e sete).qui: bentos e oitenta e seis, de (2 de fevereirode 10Õ6), número êste no qual toda a primeirapág'na é ocupada por uma simples comunica*cka do Comitê Central do Partido Comunistafio Brasil, rodeando o retrato, em grandes pro-porções, fio primeiro denunciado. De tudo seconclui, sustenta o Ministério Público, que osdezenove primeiros denunciados, como diri-gen.es do Partido Comunista do Brasil e de

ei Comitê Central, e os oito últimos, comoresponsáveis pelo jornal • Imprensa Popular .prestavam serviços indistintamente àquelepartido extinto, usando o jornal para pub-ü-carem Iodas as mensagens, comunicarem pro-ieto de programa, normas de ação e tudo omais relacionado com a organização, niami-tençãú e existência ativa daquele partido ex*tinto, tanto política, como social e econòroi-camente, acompanhados de propaganda dcprocessos violentos para subverter a ordempolitica e social, como se vê estampado nosdiversos números do jornal que integram osautos. Citados pessoalmente, vieram logo ajuízo'os acusados Renato de Oliveira Mota.João Baptista de Lima e Silva. Henrique João('ordeiro. Diogo Soares Cardozo. Pedro Pintoda Mota Lima. Adão Voloch, João Paulo Mo*reli.-. 5 Aristeu Aquiles dos Santos, quebres-portcUram a interrogatório judicia! a folhasseiscentos e vinte e nove seiscentos e trinta,seiscentos e cinqüenta e dois. seiscentos e cin-qtienta c oito, seiscentos e cinqüenta e oito.seiscentos e cinqüenta e nove. seiscentos esessenta, seiscentos e sessenta e um, seis-centos e sessenta e dois. e seiscentos e se*tenta e um seiscentos e setenta e. dois, ven-do-se as respectivas defesas prévias, à ex-ceção da de João Paulo Moreira, cujo do-fens.or constituído não a ofereceu (folhas'.-eiscento- o sessenta e nove), a folhas seis-centos e trinta e um seiscentos e trinta etrês. teisconto.-- e trinta e nove'seiscentos equarenta e dois: (dada a remissão de tolhasseiscento- e cinqüenta e quatro), seiscentos e.sessenta e quatro, seiscentos e sessenta ecinco, -eiscentos c sessenta e sete. seiscentose sessenta e oito. seiscentos e setenta e três/l/seicentn- e setenta e sete. quase todas sus*citando a preliminar de. extinção da punibili-dade. por força da anistia concedida aos jor-nalistas processados por crime de imprensapelo Decreto Legislativa número vinte e.sete,de vinte de junho de mil novecentos e cin-nüenta-e seis como pela prescrição, nos ter-mos da Lei dois nvl o oitenta e tros. a que«ustentam subsniuirem-se os fatos Os. de-mnis réus foram citado? por edital (folhassetecentos r cinco <eteecntos e sete) r*. n<wicudindo ao chamamento, foi-lhes nomeada

Não Constitui CrimeReunir-se Para VentilarQuestões Doutrinárias

defensor o Doutor defensor Publico, que ofe-receu a defesa prévia de folhas setecentos enove. também sustentando tratar-se de deli-tos de imprensa, cuja punibilidade entendeextinta, pela prescrição, se não pela anistia.\'o curso do processo, afora Pedro de Cana*lho Braga, apresentaram-se todos OS revóis.sendo interrogados a folhas setecentos e de-/.euove, setecentos e vinte e um. setecentos etrinta e cinco, setecentos e trinta e nove. se-tecenlos e quarenta e uni. setecentos e qua-renta e dois. setecentos e quarenta e quatro,setecentos e sessenta • um, setecentos e sc-tenta e dois. setecentos e oitenta e um. sete*centos e noventa e quatro, setecentos e novèn-ta e seis, setecentos e noventa e oito. setecen-los e noventa e nove, oitocentos e treze, oito-centos e quatorze, oitocentos e dezesseis eoitocentos e vinte e dois. Depuseram três tes-temunhas arroladas-pela Promotoria (tolha*?setecentos e quatorze setecentos e dezesseis,setecentos e dezessete e setecentos e vinte ecinco setecentos e vinte e seis), duas de de-fesa do acusado Renato Oliveira Mota (fô-lhas setecentos e cinqüenta e três/setecentose cinqüenta e cinco) e uma de defesa doacusado Adão Voloch (folhas setecentos ecinqüenta e seis). Após manifestar-se a fô-lhas seiscentos e oitenta e quatro/seiscentose oitenta e seis o Ministério Público, impug-nando o reconhecimento de crime de impren-sa. na hipótese, e sustentando deverem exa-minar-se as preliminares depois de produzidaa prova, relegou-as o despacho de folhas seis-centos e noventa para esta sentença. Rm ale-gacões finais, limitou-se o M.P. a opinar pelacondenação de todos os denunciados, aten-dendo -aos elementos probantes eoligidos nosautos» (folhas oitocentos e quarenta e novel,estando as deduzidas pelos Doutores Defen-sores dos RR., a maioria dos quais insistemnas preliminares suscitadas, a folhas oitocen-tos e cinqüenta e um/oitocentos e cinqüentao oito. oitocentos e cinqüenta e nove/oitocen-tos e sessenta e dois. oitocentos e sessenta equatro oitocentos e sessenta e cinco, oitocen-tos e sessenta e seis. oitocentos e sessenta esete oitocentos e sessenta e nove. oitocentose setenta-oitocentos e setenta e três. oitocen-tos e setenta e quatro -'oitocentos e setenta ecinco, oitocentos e setenta e seis oitocentose setenta e sete. oitocentos e setenta e oito,oitocentos e oitenta e oitocentos e oitenta eum. além de afirmarem todas a improcedên*cia da denúncia.

LEI DE IMPRENSAIsto posto: Uma das acusações e a de ha*

verem os réus feito publicamente propagai)-da de processos violentos para a subversão daordem política ou social, estampando-a nosdiversos números da Imprensa Popular** qucinstruem o processo. Incidiria o fato nas sa-ri-ções da Lei mil oitocentos e dois. ao que pre-tende a denúncia, invocando-lhe o artigo o-vze. parágrafo terceiro. A classificação, no en-tanto, que não vincula o Juízo, não pode seragora ratificada: forçoso resulta adotar areclamada pela Defesa da maioria dos réus.em preliminar que acolho, para reconhecercrime de imprensa na descrição da denúncia.Propaganda de processos, violentos para sub-verter a ordem política e social é o abusoprevisto — praticamente com as mesmas pa-lavras da Lei mil oitocentos e dois — no artigo onze. letra a, da Lei dois mil e oitenta etrês. que lhe sobreveio, a doze de novembrode mil novecentos e cinqüenta e três. e ino*vou na matéria, a que não fazia referatcwespecifica a I>?i de Imprensa anterior, ouseja o Decreto vinte e quatro mil setecentose setenta e «eis. de mil novecentos e trinta equatro. Sem dúvida crime político praticadoatravés da imprensa, como frisou Darcy Arruda Miranda, merece a estranheza por êsscautor manifestada a benignidade com que aLei número dois mil e oitenta e três apena ufato. que o meio empregado toma potencial-mente muito mais nocivo e mais eficienteque a propaganda oral ou mediante boletinse panfletos, esta püníve! nos termos severo-do artigo onze da Lei mil oitocentos e do*>(Dos Abusos da Liberdade de Imprensa, milnovecentos e cinqüenta e nove. edição Revis<ta dos Tribunais, números quarenta e cinro.quarenta e seis. quarenta e sete). Pode, igual-mente, merecer reparo a brevidade do lapsoprescricional, que o artigo cinqüenta e dois d iLei dois mil e oitenta e três fixara em doismeses a principio e. mesmo hoje, com o alon-gatnento da Lei núniero dois mil setecentos evinte e oito. de 16 de fevereiro de 19r>fi, nâopassa de um ano após a dada da publicação.

PRESCRIÇÃOMas c impossível recusar quc haveria, ru

hipótese delito <\c imprensa, cuja punihivi

dade se extinguiu sem dúvida pela prescrição.que ia atingira, aliás, todas as publicações,menos três (pelo decurso dos primitivos doismeses) quando foi recebida a denúncia. Sobre;, última delas, de qualquer modo. ja fluiumais de uni ano. também excedido de muito;, partir do recebimento da denúncia (eni novede Agosto de mil novecentos e cinqüenta eseis) o que fará admitir a prescrição mesmo

por aqueles que atribuam efeito interruptivoao ato, ainda nos casos de crime de imprensa:i-minto aos seis acusados a quem a Promoto-lia reconheceu condição de jornalistas profis--limais (folhas seiscentos e oitenta e quatro,item segundo), foram beneficiados com aanistia do Decreto Legislativo número vinte osete. de U0 de junho de 1956, quando aindaem curso a prescrição relativa às três ultima-publicações denunciadas. Não cabe exigir co*mo féz a ilustrada Promotoria. para conilgu-ração do crime de imprensa, tenha o agente sicondição de jornalista no pleno exercício daprofissão. O pressuposto nãf! se encontra naLei dois mil e oitenta o três, que, sem darrelevo a circunstância, responsabiliza (artigovinte e seis) em «primeiro lugar «o autor doescrito incriminado (que pode ser. ou não,jornalista profissional, evidentemente) e. aseguir, pessoa- que devem ter (diretores eredatores de jornal), como podem não ter(donos e gerentes de oficinas, vendedores edistribuidores) aquela qualidade. Refere tam-bém a denuncia que o mesmo programa doPCB foi impresso em formato comum de li*vro, do qual se encontram exemplares a fo-lhas cento e quarenta e sete e cento e ses-senta e nove. Apresentado .orno suplementodc Imprensa Popular», do vendagera inse-parável, mas sem data que o vincule a deter-minada edição do jornal, escapa ao âmbito daLei de Imprensa e legitima a invocação do pa-rágnifo terceiro do artigo onze da Lei mil or.acentos e dois: mas, diversamente <\o que.ocorre com os crimes de imprensa, a cujo pro-pósito, ignorado o autor do escrito, por elerespondem as outras pessoas a quem a Leicarrega sucessivamente a responsabilidade,não há responsabilidade puramente legal pordelitos contra o Estado e a ordem politica esocial, dos quais será imprescindível, para pu-ni-los, provar a autoria, que não pode ser pre-sumida. Ora. não contém os autos elementosque autorizem a atribuir a qualquer dosacusados a distribuição daquele avulso, queseria o fato incriminável, consoante o invo-cado parágrafo terceiro. Não ficou inovada.portanto, a acusação.

LEI DE SEGURANÇAPretende mais a denúncia que o procedi-

mento dos acusado? os sujeite às sanções dosartigos nono, e décimo da Lei numero mil oi-tocentos e dois. o qne importa imputar-lhe aprática dos crimes assim definidos: Artigonono-Reorganizar ou teivtar reorganizar defato ou de direito, pondo em funcionamentoefetivo, ainda que sob falso nome ou formasimulada, partido político ou associação dis-solvidos por força de disposição legal ou faz.é-Io funcionar nas mesmas condições quandolegalmente suspenso . Artigo dez — Filiar-sc ou ajudar com serviços ou donativos, ostensiva ou clandestinamente, mas sempre demaneira inequívoca, a qualquer das entidadesreconstituídas ou em funcionamento, na for-ma do artigo anterior -. Toda a acusação as-senta nas várias publicações que instruem oprocesso, nenhuma atividade diversa e con-creta de qualquer dos acusados referindo astestemunhas acusatórias. Cumpre decidir.pois, se o que consta de lais publicações, in-dependentemente do que pudessem significaraa configuração de crimes de imprensa, depublicidade extinta, comprova a prática, pe-los réus, dos outros crimes denunciados. En-tendo que não. Embora se possam indentifl-car atos de reorganização, ou sua tentativa,no elaborar programa e estatutos para o Par-tido. ou oferecê-los a estudo e publicá-los, aintegração do tipo legal ainda reclama que oagente ponha logo em funcionamento efetivoo partido proscrito. A prova da materialidadedo delito há de incluir, assim, a demonstraçãode tal funcionamento efetivo, que não so confunde — nu a lei não distinguiria, para man-dar somá-los com os próprios atos reorgani--/.adores. F, essa demonstração, não se podeconsiderá-la ínsita na dos ditos atos. sem orisco da equivocacidade que a lei quis afastarmediante a condição, nitidamente objetiva,de um evento complementar. Para responsa-bilizar os acusados pelo funcionamento efe-tivo do Partido Comunista, cumpria mostrar-lhes participação n'algum ato que traduzisseaquele funcionamento, náo bastando que umadas testemunhas inquiridas declare, pnraafii-mar que os acusados continuaram a inte-grar o Partido apiW sua dissolução», tar ete-*

mentos que. no entanto, não pode esclarecerquais sejam (folhas setecentos e quinze) ese apura, afinal, serem informações coiislaii-tes de fichas do Serviço Secreto da 1 olicaa(folhas setecentos e dezesseis), ou que outrainforme ter havido um congresso em local, noentanto, ignorado (folhas setecentos e vintee cinco verso). Há de haver n'algum lugarreuniões, deliberações, talvez atas ou regis-tros delas e. se acaso se realizam mesmo,resguardados com tal cautela que pennane*çam secretos, a acusação não se mantém, poisa deficiência, ou ineficiência, do aparelho re-pressor não há de suprir-se à custa de umapetição de princípio, considerando provado oque foi só alegado. Improvada a configuraçãodo crime do artigo nono, deixa de prosperar,por igual, a imputação de prática do definido,em função do anterior, no artigo 10, que punequem se filie ou ajude a qualquer das enti-dades reconstituídas ou em funcionamento

na forma do artigo anterior», donde ser m-dispensável tratar-se de partido ou associaçãoativos, por a forma do artigo anterior incluiro complemento da atividade, acrescendo quesem ela não será inequívoca a maneira pelaqual se deve revelar a filiação ou auxilio, noslermos do mesmo artigo 10.

NAO HÁ NOTORIEDADEDirá talvez alguém que o funcionamento

,1o PCB está no conhecimento de todo o mun-do è qualquer de nós lhe associa de pronto o-nomes de vários, pelo menos, dos acusado.-,sendo notório o fato. portanto. Náo há. po-ii-iu. notoriedade, daquela que dispensa pro-dução de prova. Não a reconheceremos, se -

ainda que a qualificação se afigure sem pres-limo prático (Estúdios sobre ei Processo ( i-vil. trad. Sentis Melendo. etc. BibliográficaArgentina, mil novecentos e quarenta e cinco,página cento e oitenta e nove) a Calaman*drei. cujo esforço, por sinal, náo conseguiudesfechar numa definição que eliminasse aimprecisão e relatividade do conceito — pornotório entendermos apenas o evidente, seu-lido no qual foi tomado o termo pelo artigoduzentos e onze do CPC para assentar inde-penderem de prova fatos que. estando (co-menta Pontes de Miranda, transcrito porDarcy Arruda Miranda, in Dos Abusos da Li-herdade de Imprensa, pág. 276). «na_ordemdos fatos empíricos, como as proposições evi-dentes na ordem lógica, prescindem do pio-va», a qual — frisa o mesmo comentário —resultaria supérflua dada a convicção pie-existente do juiz. Só a evidência «não neces-sita de prova, porque ela própria é prova», naobservação de Manxini, citado por EspmolaFilho (CPP Anotado. 3a. ed., vol. IL pág. qua-trocentos e trinta e sete), donde não se deverconfundir — é. ainda, o mesmo ensinamento- a notoriedade com ela coincidente eom aopinião de um número maior de pessoas a

qual não constitui meio ou substutivo de pro-va« (loc. cit.). Não pode o Juiz. que dele na"-al>e com segurança, ter por certo e evidenteo funcionamento do Partido Comunista e.mais, ainda, serem seus motores os acusados,o què não vai além de imprecisa e vaga famapública, a que faltam dados concretos de tem-po. lugar e modo. diversa da notoriedade-evi-ilcncia capaz de fazer a máxima Notória nonindigent probatione (Lopes da Costa — Dir.Proc. Civil Brasileiro, vol. dois. edição mil no-vecentos e quarenta e três. página duzentos,. noventa o quatro). Nem se admite o noto-rio. adverte eminente magistrado, após Irisaro maior rigor que lhe há de presidir ao ac»-Ihimento no processo criminal, «quando recaisobre fato individual que seja precisamente <>

que se debata no processo. Nenhum juiz domundo condenaria, acaso, o réu sob a alegaçãode ser notória a autoria do delito» (MárioC.uimarães, O Juiz e a Função Jurisdicional.página trezentos e vinte e três): é, no entan-to. o que seria preciso esquecer para conde-nar os réus, atendendo a que corre entre ¦*>

povo existir o partido, funcionar e serem liga*dos a éle os réus. ou vários dos réus. A ati vi-dade denunciada pelo M.P. permanece iul<>-leràvelmente imprecisa nestes autos, ondeas testemunhas nada informaram de concretosóbre Cia. alguns dos acusados negando a con-duta que se lhes atribui (não tendo o M.P.demonstrado que mentissem), outros re-cusando responder (o que não autoriza, porsi só. a consagrar o alegado contra eles) e.se Agildo Barata, a folhas setecentos e de-zenove, diz que, ao tempo referido na denun-cia. integrava o Partido, nada esclarecendo,aliás, além disso, Luiz Carlos Prestes, con-testando implicitamente a existência do gre-mio. afirma (a folhas setecentos e noventa •

quatro) que se reunia com seus companheirossem ascendência ou autoridade sobre ele.-,sem propósito de reestruturar o Partido, po-rem no estrito exercício de direito asseguradopela Constituição. Ora. na verdade, como en-sina o constitucionalista Alcino Pinto Fal,ão. a respeito do parágrafo onze do artigocento e quarenta e um (Coastituição Anotada.edição Konfino, mil novecentos e cinqüenta esete, volume dois, páginas cento e dezesseis

cento e dezessete e nota doze), o simplesfato (único admitido pelo réu) de se encon-trarem reunidas várias pessoas, ventilandoquestões doutrinárias e assuntos de ordemgeral, embora se trate de elementos estrutu-rados no partido político na ilegalidade, nãoconstitui o crime do artigo dez da Lei mil

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24 a 30 - 7 - 1959 NOVQS RUMOS PAGINA 11-

ijiie a mftesiuis compii-

HISTORIETASANA MONTENEGRO

I>lz um velho rerrflo popular <|iii> «é mui» fácil pe-gar um mentiroso tln que um cflxo». K assim é,

Certo padre mexicano andou ill/.nniln, no desejode Impressionar ns suas ovelhas e « de outros redis,que a ímlca sobrevivente da diminuiu «aparição de, Fá-tlmu» teria uma monsagem do céu, para espalhar pela'erra contra o comunismo. Mas a velha freira, reeeio-sa dos i-astlifos divinos, npressou-so n desmentir a aflr-maç&o do padre: que issu nftn era n-.slm como filo dizia,que nfio conhecia » teor tio tnl mensagem, e qde Jesus Cristo ni 1„ lhe falara o nem iVs suaiiilieiniK sAbre t) comunismo.

No litoral baiano «pareceu misterioso submarino,visto o pressentido por navios ila .Marinha brasileira.O submarino seria nisso. Disso nfio haveria dúvida.Mas, depois, tudo foi esclarecido. Se o submarino apa-reeeu nfio foi em águas territoriais brasileiras. K osquatro homens louros que teriam desembarcado na-quelo Estado eram apenas dois homens e uma senhoramorena. Nfio, nfto eram russos, seriam contrabandistasdo minerais radioativos. Do que nacionalidade?

Mais pròxlmnmontc, anunciaram alguns jornaisque elementos agitadores seriam os responsáveis, eomatos do sabotagem, pelo que se passa de errado naCentral do Brasil- No mesmo dia, porém, providencial-mente, declarava o diretor daquela ferrovia, Dr. JorgeSchllling, que reconhecia * incapacidade da Centralpara atendei fis necessidades do povo e que os quasediários desastres e "s diários atrasos dos trens «ileonr-rem dos defeitos de nintcriai, casos fortiiitos e falhasfuncionais)). K mais: «que a Central nfto pôtle aeoni-panhar o crescimento vertiginoso do triifogo urbano»,ftsse tráfego precisaria do '!()() carros e só lem 150.Sem falar na Kitunoiio dos empregados que silo mal pn-gos o mal assistidos, K ns agitadores'.'

Assim, ft margem da história vfto escrevendo his-torletas mal engendradas, ridículas, para uma efêmeraglória de manchetes, quo sfio desmentidas nns minutossogiiintop, avançando dentro do tempo para o verdn-delro destino da sociedade humana.

UNE NA ORDEM DO DIA

Encontra-se reunido, des-tio sábado passado, o XXIICongresso Nacional dos Es-ludantes, na UniversidadeRural, O Congresso foiinaugurado solenom o n t ceom uma conferência doMinistro (interino) da Edu-(¦ação, Reitor Pedrn Cnlmon,soguindo-se um bailo deeonfratornlzaçSo entro maisde 700 representantes dosDiretórios Acadêmicos dolodo o pais. Nn domingo ànoite, realí/oti-so a confe-rôncia do sr. Roland Corbi-sier, diretor dn ISEB. A par-tir dai, começaram a se de-sonvolver em rilmo inten-so os trabalhos do Conpres-so, nas Comissões e nas st-s-sõos plenárias.

O Congresso Nacional dosEstudantes, realizado anu-aimenlo om julho, traça apolítica a ser seguida pelaentidade ninvima dos uni-versilários, o x a m i n a aprestação de contas de suadiretoria c elege a nova di-reloria, o aprova a Declara-ção dc Princípios, onde sãoapontados os olíjellvos e asaspirações dns universitá-rios brasileiros. Finalmen-le. depois ile uma semanade trabalhos, o Congresso«• encerrado com a posseda nova diretoria eleita.

Esto ano. ns principaistemas debatidos pelos eon-gressistas além da presta-ção cie contas e da eleição,são a reforma dos estatuto::da entidade, ? situação do

UNIVERSITÁRIOS(MAIS DE 700)

EM CONGRESSOPrestação de contas e ele ição da nova diretoria —Declaração de Princípios — Trabalho das Comls-

soes e problemas políticosensino, principalmentequanto ao projeto de Dire-trizes e Bases, a posição in-lornacional da UNE e aparticipação dos estudantesna vida politiea o cconômi-ca do país.

TRABALHO DASCOMISSÕES

Já ' lidaram seus trana-lhos as 11 comissões doCongresso, a saber. i'.e Pro-grama Mínimo Adminis-Irativo, de Tomada ile Con-

CARVALHO PINTO QUERUM CHEQUE EM BRANCO

DE CEM BILHÕESS. PAULO (Da sucursal)

<— Ao mesmo tempo em queencaminhou à assembléialegislativa seu chamadoplano quadrienal, o gover-nador Carvalho Pinto de-sencadeou intensa campa-nha publicitária visando aobter a rápida aprovaçãodo projeto. Entretanto, asprimeiras observações sur-gidas a respeito contêmcriticas e restrições, indl-cando que o executivo es-tadual deseja, com essa ini.ciativa, obter verdadeirocheque em branco de cembilhões de cruzeiros a sc-rom gastos durante os pró-.\inios quatro anos semqualquer controle do pn-der legislativo. Tratar-seia, assim, de um segundoorçamento, elaborado ocontrolado pelo próprio exe-eutivo, Observa-se, aliás.que nfio .se trata na verda-de de um plano, mas simde uma discriminação deobras nem sequer localiza-das. E uma vez aprovadaessa discriminação, o go-vêrno não leria nem mes-mo de se preocupar ern dispor de maioria na assem-bléia legislativa, pois já te-ria em suas mãos as ver-bas essenciais.

Destacamos as seguintesopiniões já manifestadassobro a iniciativa do sr.Carvalho Pinto:

— As considerações foi.tas sobre a política cam-bia] do governo federal esobre inflação significamapoio total à orientação riosr. Lucas Lopes e dn Fun-do Monetário Internado-nal.

— Embora o governosstadual venha prometeu-do 'medidas de reformaagrária», o plano nada pre-vê de prático nesse senti-do, nem mesmo a aplica-ção do art. 110 da Crflisti.tuição do Estado que de-termina a desapropriaçãode terras e sita entrega aoscamponeses que as quei-ram trabalhar.

— As verbas atribui-das no desenvolvimento derodovias (20 bilhões) e fer-rovias (7 bilhões) revelamuma política de estimuloao transporte mais caro,que nos obriga a consumirgasolina, pneus, óleos, ca-minhões, etc. Mesmo emrelação às ferrovias, nãose prevê sua eletrificação,mas apenas a compra demáquinas hidroelétricas.

¦t — Em relação a energiaelétrica, o plano nã0 pre-cisa devidamente os obje-tivos e possibilita largasinversões do governo emserviços da Light e da Bo.-,dand SVart (coíno -co casode Furnnsi.

— Entre os aspectospositivos do plano surge oda liquidação do atual sis-tema escolar primário deduas e meia a três horasde aulas por dia, o desen-volvimento das obras daUniversidade, a extensãoda rede de águas e esgô-tos. a criaçã i de um ceifonúmero de postos de saú-de. Mas tudo isso por cimada assembléia legislativa.

— No que toca ao fun-gunalismo estadual, o pia.

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8 — Em resumo: Ao ladode alguns aspectos posi-

tivos, o plano apresentamuitos aspectos negativos.Tudo indica que a assemIdéia legislativa, os traba-lhadores e o povo nnn dei-xarão impressionar.se pe-la pressão da propagandado governo e saberão de-bater o projeto e influir nosentido de serem introdu-

zidas nôle as modificaçõescapazes de torná-ln capazde satisfazer as necessida-des dn Estado, fisso deha-te, ao qual o governo nãopoderá fugir, contribuirápara esclarecer a opiniãopública sobre os problemasadministrativos de SãoPaulo e podem concorrerpara que seja dado ao pia.nn um caráter mais pro-gressista.

Ias, Politiea, de Relatórioda Diretoria, de Regimen-to Interno, de Credenciais,de Problemas Sócio-econó-micos dos Estudantes, deTeses, de Problemas Nacio-nais, de Problemas Interna-cionais o de Reforma doEnsino. Terminados os tra-balhos das comissões, seusrelniórins são enviados àssessões plenárias que osdiscutem e volam. Entre osproblema" principais, des-tacam-se os seguintes:

1. A reforma da Consti-tuição da UNE, com a fixa-ção de toda a diretoria noRio e a distribuição pelasvice-presidências, cujo nú-mero deverá ser elevadopara 5, dos vário* encargosespecíficos. A reforma daCon-diluição já havia sidoaprovada no último Con-grosso, mas náo chegou aser votada em plenário.

2. Reforma do ensino,aproveitando as conclusõesdo III Seminário de Refor-ma do Ensino, recentemon-le realizado pela UNE:apoio ao projeto originald" Diretrizes o Bases doMEC. participação dns alu-nos na administração dasFaculdades e Escolas.

.1. Política internacio-nal. A UNE não participacomo membro de nenhu-

Gov. Carvalho Pinto

no não prevê nenhuma me-dida de melhoria da situa-ção.

7 — Muito embora o go-vêrno afirme que não rei-vindlcará aumentei de im-postos, está claro que dei-x;i a porta aberta para jui-tificá-lo quando a pressãodo funcionalismo já nãopermitir que seja adiado oreajustamento de seus yen-cimentes.

Íntegra Da Sentença QusAbsolveu Prestes

(Conclusão da 10> pá?.)oilocontos p dois, «indepenrleat-emente de serfeita prova do que estivessem advogando ouconcertando a prática de algum ato punitivopara subverter, por meio violento, a ordempolítica ou social». Fm face do exposto, JUL-GO extinta a punibilidade da propaganda eprocessos violentos para subverter a ordempolítica e social, fato que considero regidopela Lei dois mil e oitenta e três, p improce-dente a ação penal, quanto aos demais fatosdenunciados, por insuficiência da prova, ah-solvendo todos os réus. Custas ex lege. P.R.I.Rio de Janeiro, nove de julho de mil novecen-tos e cinqüenta e nove. — Pedro Ribeiro rieLima*.

D. HELDER AOSBANCÁRIOS:

«NAO SOUCONTRA ACONTEC»

D. Hebler Câmara, bispoauxiliar do Rio de Janeiro,em palestra rom lideres ban-cários desta Capital, afirmouser Intei-amente destituídade fundamento « noticia deque éle teria interferido jun-to an Piesidente da Repúbll-ca no sentido de Impedir oreconhecimento da CONTEC

(Confederação Nacional dosTrabalhadores em Estnbele-cimentes de CréditoV No en-eent."n eorn oi bancárias, quesp realizou no Palácio SãoJoaquim, na última térçn-fpi-ra. D. Hclder teve nportuni-rla-.ie do afirmar ainda quenão í contra nenhuma ovpa-nizaçáo sindical dns traba-lhariore*. e lançou nm rnpto .*.qup p-ovafsem qualquer pro-nunciamento seu contra aCONTEC.

ma das duas entidades es-tudantis internacionais, aU1E e o COSEC, embora sefaça representar como ob-senadora nos seus concla-ves. Estuda-se atualmentea filiação da UNE às duasentidades, virando a coope-rar para a aproximação en-tre elas ° à colaboraçãointernacional entre os es-ludantes posição tradicio-nal .a UNE.

4. Relatório da direto-ria. Entre o.s itens da pres-lação de contas da direto-ria, destacam-se as seguin-tes realizações: doação de-finiliva la sede da Praiado Flamengo, incentivaçáoda campanha por uma edi-tora da UNE, intensifica-ção do intercâmbio entre osDiretórios Acadêmicos pelapublicação regular dos Bo-í et i n s Informativos daUNE, dando noticias de tiVdas as atividades da enli-dade e rios DDAA., conti-nuação da campanha emprol da moralização dosconcursos públicos, princi-palmente quanto ao IRC.E;apoio aos secund.iriastasem sua campanha pelo con-gelamonto das anuidades,promoção de várias campa-nhas sobre o Acordo rie Ro-bore, o caso Delgado, a po-sição do Presidente da Re-pública diante do FMI, etc.

PROBLEMASPOLÍTICOS

Via de regra oa temaspolíticos ocupam bastantea atenção dos Congressosda UNE, como reflexo da

própria atividade das en*tidades estudantis, o quese consubstancia em suasdecisões e na Declaraçãode Princípios. Êst# ano jádespontaram o apoio àsiniciativas do governadorLeonel Brizola. nela encam-pação da Bond and Share,e do Presidente Kubitschek,pela ruptura das negocia-ções com o FMI e pelo lan-çamento da OPENO.

Em suas Declarações dePrincípios, os estudantesbrasileiros têm reiteradoseu apoio à defesa e con-solidação do monopólio es-latal do petróleo, à criaçãoda Eletrobrás, à reformaagrária, ao estabeleclmen-to de relações comerciais ediplomáticas com Iodos ospovos, h continuação e in-tensificaçáo dn desenvolvi-mento industria] do Brasil,à transferência da Capitalpara o interior, e por maisverbas para a educação.

ReajustamentoDe Pensões

CORUMBÁ' (Dn Corres-ponriente) — Dezenas deinativos da Marinha Mer-cante, aqui residentes en-viaram um telegrama aosenador Filin'o Miiller so-licitando a aprovação doprojeto 'pie reajusta auto.màticamente as aposenta-dorias e pensões do pessoaldn Marinha Mercante. Nomesmo telegrama há umapelo aos demais senadorespara que aprovem o referido projeto.

ISEB realizarácurso especialpara operários

O Instituto Superior de Es-tudos Brasileiros realizaráum curso extraordinário de"Introdução aos Problemasdo Brasil" destinado aos mi-litantes sindicais. O referidocurso será patrocinado pelaConfederação Nacional dosTrabalhadores na Indústria,Delegacia do Distrito Federal,e terá inicio em agosto, es-tendendo-se até outubro docorrente. As aulas serão dt-das todas íis quintas-feiras,às 10 horas, no auditório daCNTI.

Serão distribuídos certific*-dos de freqüência aoa inseri-los que comparecerem a maisde cinco palestras.

Quaisquer esclarecimentosoutras poderão ser obtidos nasede da Delegacia Regionalria CNTI. na Avenida Vene-zuela. 27. 8.' andar, salas 826c 828. telefone 23-0304. das!) às 12 horas e rias 14 áe 17exceto aos sábados.

E' o seguinte o programa docurso: 11 Cultura e Desen-volvimento — prof. RolandCnrbisier: 2» A EconomiaBrasileira — prof. GilbertoPaim: 3' Reforma Atiraria —prof. Josué de Castro; 4) Oa-pitais Estrangeiros — depu-tado Sérgio Magalhães; 8)Nacionalismo e Desenvolvi-'mento —¦ prnf. Cândido Antò-nio Mendes de Almaida; 6)Formaçio e Estrutura da Ro-eieclade Brasileira — Cel. Nél-son Werneck Sodré; T O De-senvolvimento Brasileiro —prof. Alvarn Vieira Pinto; 8)Movimento Sindical e Politiea- deputado Neiva Moreir*;Movimento Sindical b Reiü-dade Brasileira — lider sin-riical Ari Campista.

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Page 12: |llliy|i|^l - Marxists Internet Archive...ram em greve na madruga-da de 15 julho. Eram inicialmente 500 mil meta-lúrgicos, que reclamavam e não obtiveram através de negociações,

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CÃESVOADORES

Venho de um programa precstabelecido, os

cientistas da União Sovie.

tica prossegui'tn cm seus

esittdos sóbre o espaço In-

terplanetário, lendo cm

vista o eneio. brevemeu.

te. de ser humano a ou-

lios planetas. Sumeivsos

lem üdo os Iogurtes -o-

cíclicos ii penetrarem u

Cosmo. In mulo em wii

bojo animais r instru.

inenlO'1 '/".'"' •¦!'' trazido*

dr cdta o lena O en.

tio de cães ao.s espaças,

siderais e tua t olta ¦•"¦¦¦•

lume ò lerra ju se 'oiiioí-j

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ífa.as sooicíicov, /"(/" '"*

diçando que sc aproxima

rapidamente o dia c n

que o homem cictjarti pclnCosmo. Víi loto r.etnos a

cadeliuha "Jemlehujnaia"

(Pérola) r/1/1 depoh da"Intrépida" e da "1'loco

dc .Verr" subiu aos • s.

par- os interplanetário*num foguete teleguiado

socièlico. Pérola aparece

.in companhia dc seus fi.

Viotos depois do mo de

10 dc julho

ANO I - RIO. SEMANA DE 24 A 30 DE IULHO DE 1959 - N.° 22

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REDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO. N.° 257 - SALAS .-MWTm

Cinqüentenário Do MunicipalAs contemorações do quin-

quajfésimo aniversário do Tea-lio Municipal do Rio de Janeirolêm sido assinaladas com umaboa programação de espetáculosde conjunslo e artistas estran-i-eiros. Dentro desse progra-ma, estiveram no Municipal um

grupo de «bailei» da União So-viética. um conjunto teatral ale-mão, o pianista Trances PierreBorbizet e (esta semana) o pia-nista soviético Dorenski, nome

sobejamente conhecido do públi-to carioca, fi digno de destaqueo lato de estarmos estreitandoas nossas relações culturais coma União Soviética, embora (in-justamente) com ela não man-tenhamos relações diplomáticas.Por cima dos preconceitos po-líticos e ideológicos, os povos daUnião Soviética e do Brasil seaproximam e estreitam suas re-lações de amizade, porque assimdesejam.

APELOEM

FAVORDE

GLEZOSA 9 de julho, foi subme

tido a julgamento pelo Tri-bunal Militar de Atenas oherói do povo grego Mano-lis Glezos. Glezos — re-lembremos mais uma vez— na flor da juventude,durante a ocupação de suapátria pelos alemães, tevea audácia de subir à Acro*pole e dali arrancar o pa*vilhão da cruz gamada dosnazistas. As autoridades deocupação alemãs, enfureci*das, sem saberem aindaquem o autor de semelhan-te façanha, às barbas daGestapo, ditaram contraseu autor a pena de mor-te.

Glezos seria preso deçoispelos ocupantes alemães.Mas, não identificado, con-seguiu livrar-se do enfor-comento *» mais tarde, fu-gir do cárcere.

Seu nome ficou gravadono coração dos trabalhado,res e dos patriotas gregos.

Manolis Glezos continuoua lutar pela completaemancipação de seu pais,que deoois da guerra ficousubmetido de fato à ocupa-ção das tropas inglesas •>mais tarde, americanas.

A nova prisão . o novoprocesso contra Glezos ««devem à sua luta atualcontra a instalação de ba-ses militares norte-ameri-canas na Grécia, inclusiverampas de teleguiados (fo-guetes) que transformam aGrécia em base de agres-sáo e, portanto, passível derepresálias, expondo à des-truição seu pequeno terri-tório e seu grande novo.

FALA-NOS UM GREGOSsm poder identificar-se

(por motivos óbvios), ex-lernou a NOVOS RUMOS aardente simpatia da colo.nia grega do Brasil a Manolis Glezos um cidadãogrego. Dis*e-nos êle, comlágrimas na voz, que nãoesquecem o herói da Acro*pole, daquele que arrancoua bandeira nazi ta do sa*grado monumento da anti-guidade grega. Acresceu-tou que, embora não pos-sam manifestar-se publica,mente, os gregos que vi-vem no Brasil reclamam dogoverno de Karamanlis li-herdade pare esse homem.Não esquecem que, em pie-no domínio de Hitler naGrécia, Glezos substituiu noalto da Acrópole de Atenasa bandeira nazista pelabandeira nacional gregaQuando despertou a popu-lacã. de Atenas certo dia.julgou ter chegado a liber-taça) da Grécia. Desde en-tão, Glezos ficou como umsímbolo dos anseios de H-berdade do povo grego,

O nosso informante diri-ge um apelo aos brasilei-ros para que reclamem dogoverno grego a suspensãoda execução de Glezos

II

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