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$i.# anno
EDITOR RESPONSÁVEL Lmi Augusto de Amorim
HIGH-LIFE
Lli
Annuncios, Doba 20 rélf. 1 mex SOO réis. 3 mexes 900 » áonuncios mOpdano» li- AtuIso 10 » cfca 40 ré»». Commonicado» o outros artigos, contractam-»e na administração.
FUNDIDOR: PEDRO CORREU Dl SILVI
Segmida-feira 8 de selcmbro de 1902
AMlsnaiarat bm proviaatM
S meie», pagamento adiantado 1#150 A correspondência sobre a admlnistraçio. ae director da
BMPRBZA EDITORA, tratessa da Queimada, 35, l.9 andar • rua da Barroca. 130.—Telephone n.® 117.
N.° 40:602,
TYP06RAPHIA E IMPRB88le 35 — Traressa da Queimada —17
V hoje dia de simples gala por
■ o do nome de Sna Majestade a
Bainha a Senhora Dona Maria Pia.
E
ser
—Parte hoje de Coimbra pa
i Coro?» o sr. Arcebispo de Gôa.l
—Hoje regressa a soa diocese o
! sr. D. Gaudêncio, arcebispo de Por-
| talegre.
—Estiveram em Montomór-o-No-
I vo os srs. barões das Silveiras e
seu filho Estevam.
—O sr. barSo do S. Geraldo está
assando alguns dias na soa casa
e Ventosa.
ara os I D. Tbereza de Calheiros (Guarda!.
5!
Sua Magestade El-Rei esteve bon-
tem em Caseaes a bordo do vacht
» Amélia».
Pelas 5 horas o
depois de jogar o «tennis» no «Spor- i tingi», regressou de carruagem a u^'or^Al' Cintra. berto Kendall e João da Silva Car-
valho Osorio.
Entraram para socios do Real
meia da tarde I Club Naval 8«- conde de Marim,
,ToZ no-Suor- »• F~ã" de Lenc„tre. Anto- Jose Gome9 Netto Junior, Al-
Sua Magestade a Rainha acom- No magnifico «cotillon» realisado
panhada da sr.- condessa de b .guet- na Aasemblém de Mattosinbos to-
ro passeou bontem de carruagem
em Cintra. maran*»parte as seguintes pessoas:
Estão de semana a Suas Mages-
tades os seguintes dignitários:
A El-Rei:
Camarista—Sr. conde de Villa Nova da Cerveira.
Ajudante de campo—Sr. D. An-
tonio de Noronha (Parity). Official ás ordens—Sr. major An-
tonio Waddington.
A Sua Magestade a Rainha:
Dama—Sr.* condessa de Figuei-
ró.
Veador—Sr. conde de Figueiró.
Fazem amanhã annos. as sr.*®:
D.^ Maria Magdalena Paes de San-
de Salema Guimarães (Benaican-
for).
D. Clementina de Castro Cabral.
D. Engracia de Mello Barreto.
D. Marianna Angelica da Cunha
Rego.
D. Philomena Basto.
D. Mathilda Braga de Carvalho.
D. Izabal Maria d Almeida.
D. Maria Palmyra do Sousa.
D. Felicidade* da Rocha Leão
Braga. J» Alice da Luz Almeida da Cos-
ta Monteiro.
D. eopbia Vandevelde Roldan.
E os srs.:
Barão do Mogadouro.
Coramendador Joaquim Mattoso
di Camara.
Osborne Jacques de Sampaio.
Francisco Siinõe6 da Guia.
José Borges de Castro.
Nuno Faria Gouveia Zagallo.
Parte por estes dias em viagem
de recreio e estudo para o estran-
geiro o sr. dr. Narciso Alberto de
bousa.
—Partiu para a Suissa o sr. con-
de de S. Lourenço.
—O sr. Vicente Pinheiro de Mello
(Arnoso) parte no dia 17 do corren-
te para o estrangeiro.
—Os srs. viscondes da Ribeira
Brava partem hoie para Caseaes.
A sr.* viscondessa, cujas melho-
ras se tem accentuado vae restabe-
lecer-se áquella praia.
—O sr. conde de Tarouca regres-
sou do estrangeiro.
—Regressou de Coimbra o sr.
João da Bilva Carvalho Osorio.
—Partiu para Sobral do Mont'
Agraço o sr. dr. Henrique Cardoso
de Menezes (Margaride).
—Regressou das Caldas da Rai-
nha a sr.* Maria da_Purificação da
Matta e Fiúza.
—Partiu de Leiria para a Figuei-
ra da Foz a sr.* D. Maria Leonor Vasconcellos Castilho.
—Partem das Caldas da Rainha
£ara Alemquer a sr.* D. Anna de
leuezes d'Almeida o Silva.
—Partiu das Caldas da Rainha
. para a Praia da Nazareth o sr. ga-
neral Manoel Bernardo Pereira de
Chabv.
—Partiram de Cintra para as
Caldas de Vizella os srs. condes de
Cuba.
—Partiu para Portalegre o sr. D.
José Sde aldanbada Gama.
—Foram a Vizeu assistir ás ma-
nobras em automóvel, os srs. drs.
Tavares e Amadeu Brito, João Go-
mes Moreira e Domingos Lopes, da
Figueira da Foz.
—Está em Caseaes com sua fa-
mília o sr. conselheiro Morae§ d'Al-
meida.
—Partiu para a Azarujinha o sr.
Libanio Silvério Dias de Freitas.
—Parte brevemente para o es
trangeiro o sr. conselheiro Ferreira
do Amaral.
—Está na sua casa em Torres
Novas o sr. general Sebastião de
Sousa Dantas Baracbo.
—Está em Aveiro o sr. D. Ilen-
riqne de Alarcão.
—Estão em S. Martinho do Porto
os srs. condes de Almeida Araujo e
sua família.
D. Maria dos Prazeres de Sequei
ra Thedim e dr. Pedro A. de Sou-
za (par marcante), D.Maria Curado
e Mario Brito, D. Candida Ribeiro
e A. Barbosa, D. Maria da Gloria
Castello Branco e Adriano Brito,
D. Maria dos Prazeres Belleza e
Antonio Garrett D. Helena Gui-
chard e Alvaro Belleza, D. Maria
Christina Belleza e Orlando Costa
Braga, mademoiselle Plac'do da
Costa o Annibal Maita, D. Maria
Sotto Mayor o Bento de Menezes,
D. Tbereza Negrão e Arnaldo The-
dim, D. Alzira Bocha e Seixas Pe-
netra, D. Antónia Rocha e Jose
OrAça, D. Maria de Lencastre e
Abílio de Carvalho, D. Alice Fer-
nandes e Emilio Guichard, made-
moiselle Bastos e Thoroaz Garrett-
D. Maria Helena de Carvalho e dr,
Victor Brandão, D. Alzira Freitas
e Carlos de Oliveira, D. Irene Ca
macho e Luiz Coelho, D. Maria do
Loreto Castello Branco e Augusto
de Oliveira, D. Maria Luiza Gar-
ret e E. de Castro, D. Caudida Ro-
cha e C. Menezes, etc.
Aos tornçiçs assistiram as sr.*» : ' v • ^lfI* •*! C»
Marqueza do Guell y Bourbon, condessa de Pafaty e filha, condessa
d'Almedina e filha, condessa das
Galveias, condessa da Guarda, vis-
condessa de Santo Thyrso, viscon-
dessa de Barceilinbos, D. Constan-
ça Linhares e filhas, D. Guadalupe
de Castro, D. Constança Pombeiro,
D. Christina Vaz de Carvalho, D.
Emiba Benjamim Arrobas, D. Fan-
ny Davidson Perestrello de Vas-
concellos, D. Maria de Lencastre
Gil, D. Marianna de Lencastre e
Araujo (Barcellinhos), D. Luiz a
Deslandes Blxnc, D. Maria Peres-
trello, D. Luiza Sommer Alzina, D.
Elisa Guerra Baerlein, m.elles Som-
mer, D. Emma de Sommer Salda-
nha Bandeira, etc.
A' noite houve um encantador
«cotillon» dirigido pela sr.* D. The-
reza de Calheiros (Guarda] e sr.
dr. Luiz Crespo.
O gran-duque Aleixo Alexandro-
vitch partiu de S. Petersbourgo
para Aix-les Baina.
ROCHEIRfl "
Lory, joalheiro fabricante
Com conhecimentos especiaes
da sua arte adquiridos em Paris.
Grande sortido d'artigos de pra-
ta, ouro e brilhantes do mais fino
gosto, quasi todos modelos da
casa.
Officina annexa e preços da fa-
brica. Rocio, 40.
«A Sombrinha »
A livraria Bordalo annuncia
boje esta nova cançoneta para se-
nhora.
The atros
Faz hoje 26 annos que ee es-
treiou naTrindade, na comedia
«Um favor ao Procopio», a actriz
Amelia Barros.
—Completa hoje 69 annos o
maestro Miguel Gomes, que du-
rante muito tempo exerceu o lo-
gar d'ensaiador de coros na Trin-
dade.
—No Salão Universal, da Po-
voa de Varzim, houve hontem
uma «matinée», na qual tomaram
parte os artistas Henrique Car-
neiro, Frank de Castro, e José e
Benjamim Gouveia, do Porto.
CASAS
RECOMMENDADAS
PELO
•eços os mais li-
Cascaes
Vae-se animando esta bella praia
da corte. Aos magníficos concertos
no «Sporting» têm assistido n'estas
ultimas noites muitas senhoras do
«élite», entre as quaes nos lembram
as seguintes:
Duquezas d'Avila e Bolama, con-
dessa da Guarda, condessa d'Al-
medina e filha, condessa de Marim,
condessa das Galveias, viscondessa
de Santo Thyrso, viscondessa do Taveiro, viscondessa de Barcelli-
nhos, D. Thereza de Mello e Cas-
tro de Vilhena, D. Josephina de
Castello Branco Ribeiro da Cunha,
mad. França e filha, D. Maria Fer-
reira Piuto de Castello Branco, D.
Marianna de Lencastre e Araujo
,'Barcellinhos), D. Conceição e D.
Thereza de Calheiros (Guarda), D.
Guadalupe de Castro, D. Carlota
de Serpa Piuto Santos Moreira, D.
Maria Helena Ferreira Pinto (Vár-
zea do Douro), inad. Bleck e filha,
D. Belmira dos Passos Vella, D.
Emilia Arrobas, D. Margarida e
D. Maria de Jesus Salema, D. Bea-
triz de Lencastre e filha, D. Maria
Guerra Vianna, mademoiselle Lou-
zã, Roquettes, D. Christina Vaz de
Carvalho, Perestrellos, etc.
Hontem passou se um dia deli-
cioso.
De manhã, á hora do «high life»,
a praia esteve regularmente con-
corrida e animada. Apoz o banho,
começaram os passeios peia formo-
sa bahia, em chalupas, canôas, es
caleres, etc., passeios em que to-
maram parte algumas senhoras, en-
tre ellas inesdemoiselles Lencastre,
Louzã, etc.
Pela uma hera da tarde fundeou
na bahia o bello yacht real «Ame
lia», conduzindo a bordo Sua Ma-
gestade El Rei e os dignitários de
serviço, D. Antonio de Noronha
(Paraty) e capitão Waddington.
Das 4 ás 6 horas da tarde o pri-
moroso sextetto hespanhol, fez-se
applaudir entlinsiasticamente na es-
planada D. Luiz Filippe, que se
achava «an grand complet».
O «Sporting» também esteve ani- madíssimo.
8ua Magestade F.l-Rei, esteve jo- ,
gaudo o ««tenuis», tendo por pareei- I
ra a sr.* D. Conceição de Calheiros
(Guarda), e por adversários os srs.
Eduardo Ferreira Pioto e Eduardo
dos Santos Moreira.
Além do «teunis», houve torneio j
renhido de bola, em que tomaram !
parte os seguintes grupos :
1.°—rD. Thereza de Calheiros
(Guarda), chefe, D. Maria Ritta da
França, D. Francisco Avillez, dr.
Luiz Crespo, D. Antonio Avillez, e
Ruy Saleina.
2 °— D. J--8U8 Salema, chefe, D. Maria Amalia Berquó, D. Luiz de
Carvalho Daun e Lorena (Pombal),
J«»»é Manu*-1 Figue ra, Jorge de M• ndonça e Borges da Co«ta.
3 ®—D. Maria Hoquette, chefe, D.
Belmira Passos Vella, Luiz de Ca-
lheiros -Guardai, Fernando Salema,
Jorge Bleck e José Uoqu-tte.
Ficou vencedor o grupo da sr.*
Ofl'erla
O sr. Augusto Ribeiro Nunes,
e sua irmã condessa da Aziuba-
ga entregaram 180£000 réis á
Corporação de Bombeiros Volun
tarios para auxiliar tão humani-
tária instituição na compra de
materiaes de iucendios na estação
estabelecida em Algés.
A MODA
joão jcss bastiu
Modas e confecções
17a, ll.Ouro,174
Trindade
O succes80 da «Araoha» accen-
tuou-se desde que a sociedade ar-
tística passou para este theatro.
De ha muito senão via uma peça
tão nossa, tão alegremente des-
empenhada. E a cada scena ha
í explosão de gargalhadas, ovações
nos finaes dos quadros, pedindo
os auctores coutarem uma bri-
I lhante victoria.
Maria Pia é sempre festejadis-
ssima, bem como Acacia Reis e
Laura Cruz muito vivas e aler-
tas.
Bua dos Condes
Domingo, 7, á noite.—Enchen-
te completa. Veuderam-se bilhe-
tes por altos preços. O publico ri
a bom rir e applaude com enthu-
siasino a bella operetta de Ser-
pette, «Cão do Inglez Shakspea-
re».
Esta esplendida peça repete-se
hoje.
Infante
O programma verdadeiramente
interes8aute d'este theatro para
hoje, compÕe-se da «Conquista no
Harém», «Figaro» e «Romaria»,
com o seu excellente desempenho
summamente artístico.
Necrologia
Na egreja do Sacramsnto resa-
se hoje, ás 11 horas da manhã,
uma missa pelo descanço de Fe-
lix Coelho, por ser o 1.° anuiver-
sario do seu fallecimento.
Professor na Casa Pia foi sem-
p e um excellente caracter e um
compridor dos seus deveres, mas
por fim veiu a loucura apagar os
reflexos de um brilhante e&pirito.
E' com o maior pesar que escre-
vemos estas linhas.
—José Bento d'Araujo recebeu
hontem um golpe dolorosíssimo."^
Quando acabava de tourear no
Campo Pequeno onde effeetnava
a sua festa artística deram-lhe a
triste noticia que falleceu sua es
pesa a sr.a D. Guilhermina d'A-
raujo.
A pobre senhora recolheu ao
hospital Estephania para soffrer
uma operação melindrosíssima,
devendo o seu funeral effectuar-
se hoje, pelo meio dia, d'aquelle
estabelecimento.
A José uBento os nossos pesa
mes.
Realisou-se hontem na Egreja
da Lapa do Povoa de Varzim, a
festividade do Coração de Maria,
elfectuando-se de tarde a procis-
são.
Couraçados estrangeiros
Largaram hontem do Tejo os
couraçados japonezes que aqui
estiveram fundeados alguns dias.
Fundeou hontem no nosso Tejo
um couraçado austríaco.
JsTOVO DEPOSITO DE SA-
BAO, SABONETES E PERFU-
MARIAS.—E' hoje que se inau-
Sura na rua do Amparo 27 e 28.
novo estabelecimento encontra-
se admiravelmente sortido de ar-
tigos do seu commercio e é pro-
priedade do sr. José Gaspar Car-
reira a quem desejamos feliz ne-
gocio.
Chronica religiosa
8 Segunda feira — Nascimen-
to de Nossa Senhora, Santa Re-
gina, virgem, martyr. S. Adrião,
martyr. Paramentos brancos.
Lausperemte na capella de Nossa
Senhora de Lourdes, em Montal-
vão.
—Sé, ás 11, festa da Nativida-
de. por musica; tem seguida, vés-
peras.
—Encarnação, ás 9, festa da
Natividade, por musica.
—S. Julião, á9 9,.'50, festa da
Natividade, por cantochao, oran-
do o rev. Gaspar Borges.
—Martyres, ás 10, festa da Na-
tividade, por cantochao; ás 3,
vesperas.
—Ermida da Guia, ás 7, nove-
na á Senhora da Guia,por instru-
mental e Santíssimo exposto.
— lud. nas egrejaa das Neces-
sidades, Loreto, Senhora de Lour-
des, Belem, nos conv. do Carmo
e plen. para os associados da Ar-
chiconfraria doS. Coração de Ma-
ria, e nos dos Milagres e da Glo-
ria, ao Cardai da Graça, e cap.
do Carmo, á Junqueira. Comm.
geral em Jesus e na Real Basíli-
ca de Mafra com Ind. e Benção
para os Terc. de S. Franc, e de
S. Dom.
—Real Capella da Memoria,
em Belem, festa a Nossa Senho-
ra da Salvação; ás 8 da manhã,
missa rezada acompanhada a or-
gão e cânticos religiosos, haven-
do communhão geral e pratica
p lo rev. João Damasceno Fia-
deiro; ao meio-dia exposição do
Santíssimo, missa solemne por
missa vocal e instrumental, oran-
do o padre Camillo Ferrão e ás
6 da tarde, symphonia e sermão
pelo rev. José Lourenço de Mat-
tos (estes dois é a primeira vez
que pregam em Lisboa), e em se-
guida ladainha, bymno e Te-Deum
or musica vocal e instrumental,
ençâo e exposição do Santissi l
mo.
Estão terminadas as colheitas
em Montemór-o Novo.
A do trigo foi pequena, e sobre
tudo do molle muito pouco.
Cevadas, bastante melhores em
fundos, favas e milho a producçâo
do costume, uvas escassas, subiu
do muito o seu valor, assim como
se elevou bastante o preço do vi
nbo, e se as oliveiras se apresen-
tam viçosas, a azeitona não é
abundante.
Nada de promettedor como
veem.
DIÁRIO ILLISTRADO i
IiOja do 'Sal—Bua de D.
Pedro V, 111 a 117.—Fazendas,
modas e atelier de modista. Espe-
cialidade em espartilhos feitos de
encommenda. Pr
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Santo» Camiseiro —24.
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gnifico de Thomar é este conven-
to, e que se conserva como monu-
mento histórico.
No Templo veem-se todas as
arebitecturas, desde a do século
XII até ás do século XVII, por-
que na capella-mór octogona,
acastellada, cercada de capelli-
nha8, conservam-se muitos vesti-
io8 da construcção primitiva de
Jualdim Paes. O coro e o corpo
da Egreja, de que damos hoje a
gravura, foram mandados fazer
| per El-Rei Dom Manoel. O coro
tem excellentes cadeiras de ma-
deira da India, que datam do
mesmo tempo.
fiHavia na Egreja também uma
cruz mandada fazer com o pri-
meiro ouro que veiu da índia. O
edifício, que tem claustros ma-
gníficos, deve, sobre tudo, aos
%Filippes as suas principaes mara-
vilhas. Também foi no Reinado
destes que se construiu o aque-
ducto, que dá agua para o con-
vento.
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10 ás 11 e das 4 l\2 às 5 1|2.
Aviso meteorologia)
Os viticultores procederão com
Srudencia se concluírem as vin-
imas até 30 de setembro. Em 9
de outubro principiarão chuvas
intensas, que hão de persistir até
25 de novembro. A partir de 14 e
principalmente de 20 de novem-
bro deve haver receio de inunda-
ções.
Cabellos brancos
gancia e attractivos, sempre que se pintem os cabellos brancos com
a afamada Tintura de Almeida, que em dois mi-
nutos restitue aos cabellos as suas primitivas co-
res—louro, castanho claro, castanho escuro e
preto. São quatro cores fixas e do mais fino colo-
I I rido, as quaes não indicam ou não deixam vesti-
^°8 uma c^r estabelecendo-se por
completo a confusão
dos observadores e
dos críticos, motivos
principaes porque as
damas tanto recom-
dam a Tintura de Al-
meida
-V K
%
m.
Deposito geral. Pharmacia Almeida, rua da Magdalena, 134
para onde devem ser dirigidos todo9 os pedidos.
Estes productos encontrain-se á venda no Porto: pharmacia do
dr Moreno; em Coimbra, drogaria Villaça. Fazem-se descontos para
revender.
--
W
"
r *
i
s
CONVENTO DE CHRISTO
PAGINA
Da A RIO IliLlSTBlDO
LITTER ARI A
PATRIA!
Em todos os tempos e para todos os povos foi sublime
e sagrado o dulcíssimo nome de patria. Patria, terra-pa-
tria! eis o iman que prende todos os espíritos, o numen que
adoram todos os corações. Rendemos-lhe o mais lidimo dos
cultos—o culto da consciência. Devotamos-lhe o mais cons-
tante dos amores—o amor-proprio.
Não sei que encanto tem para nós este fragmento de
solo onde vertemos a primeira lagrima, e este pedaço de
céo d'onde bebemos a primeira luz. Não sei que enlevo nos
espertam esses lares onde tentamos os primeiros passos, e
esses logares onde balbuciámos as primeiras preces. Não
sei que emoção, que ineffavel e suavíssima emoção—ora
alegre como a esperança, ora melancólica como a saudade—
n«s instillaui magicameute esses sítios que abrigaram o
nosso berço ou que abrigam as cinzas dos nossos paes.
Parece que os seus mesmos átomos se distendem por
nossos ossos, que a sua mesma seiva circula por nossas
veias, que o seu mesmo calor sustenta nossa vida, parece
que o granito da sua historia compõe o nosso caracter, e que
até o disco de seus astros accende nossas faculdades: parece
que de suas entranhas irrompe a nossa existência; que no
seu seio mergulha a raiz do nosso ser.
Ah! quando contemplo estes céos inundados de ether e
estas serras opulentadas de mármore; quando apercebo es-
tas aguas tão remançosas e estas costas tão recortadas;
quando remiro estes mares em que o sol fabrica filigranas
d'ouro, e estes rios em que a lua borda arabescos de prata;
quando aspiro estes ares deliciosos e absorvo estas exhala-
çÕes salinas; quando escuto a nota metalica dos hymnos pa-
trióticos e o echo vibrante das canções populares; quando
se me deparam maravilhas taes, digo: eu amo allucinada-
mente esta terra, que assim concretisa o meu espirito e es-
piritualisa o meu coração! e se, ao vir á luz, Deus me con-
sultára sobre o ponto da minha morada, teria escolhido logo
esta gleba querida, esta gleba incomparável, onde nasci hu-
milde e sou contente, e onde quero morrer obscuro,mas hon-
rado—porque as minhas ossamentas, depostas em terreno
estrangeiro, ainda que fosse n'um sarcophago de malachite
incrustado de brilhantes, estariam mais desprezadas e mais
frias do que adherentes aos seios tépidos da terra-patria,
embora lhes servissem de passamanes os cardos do ermo e
de aspersões as lagrimas da aurora; embora só tivessem de
jazida a mais raza e mais branca sepultura.
Mas a patria não é somente o torrão natal, a estancia
amada onde fomos nascidos e creados; não é somente a casa
e o povo, o jardim e a arvore, o campo e o monte, a veiga e
o lago, o rio e o mar, por onde se nos enflorou a infancia. A
patria é o azul de todo este céo rutilante de estreitas e o
matiz de todo este solo inebriante de aromas: é o Minho com
seus vergeis e o Tejo com seus crystaes, o Douro com suas
vinhas e o Alemtejo com suas herdades, as Beiras com seus
pomares e o Algarve com suas figueiras, as cristas do Her-
mínio alvejantes de neve e as orlas do oceano alvejantes de
espuma; e o aggregado dos nossos municípios e a constella-
ção das nossas cidades, a pleiade de nossas províncias e o
collar de nossas colonias; é esse organismo superior, essa
realidade possante, essa entidade concreta, essa collectivi-
dade altíssima conhecida por nome de nação, que providen-1
cialmente engendrada pela mechanica histórica e pela chi-
mica social, ostenta, através do espaço e do tempo, o mes-
mo aspecto e o mesmo espirito: uma só lingua,uma só cren-
ça, uma só fé.
Alves Mendes.
E ai d'aquellcs que vão n um miserável barco
Para arrancar ao monstro um pedaço de pão!
A riqueza do mar dá um sustento parco...
Some-se a terra ao longe, o céo curva-se em arco
E quantas vezes fórma a tampa d'um caixão!..
Ai d'nquelles que vão, num desespero infindo,
Dar batalha á tormenta e deixam triste o lar!
Traidora, a Morte pula em torno ao barco, rindo...
Emquanto fica ao longe o pobre lar, pedindo
Por aquelles que vão sobre as aguas do mar...
A' noite, pela praia, uma creança chora!
Traz no corpito sujo uma camisa em tiras...
Tem nos cabellos o ouro e tem na bocca a aurora!
E aquelles olhos vão pelo oceano fora
Como a luz do luar e o brilho das saphiras...
—«Que dolorido olhar e que tristeza a tua !
Não chores! a innocencia ignora o que é soflrer...
Andavas ainda agora alegre pela rua
E já triste, a chorar, n'uma noite de lua!
Tu não podes chorar uns olhos de mulher!
A tua alma infantil não conhece o que é triste!
Tu choras, porque ves os astros a chorar...
Fita-me bem, creança! e dize se já viste
A* tua frente a Dor como uma lança em riste. •.
Tu não podes chorar as ausências do lar!
Tu devias sorrir ás ondas de esmeralda,
Tu devias cantar sob a lua marmórea!
E' uma divida o pranto e só a morte a salda —
Tu não sabes que o pranto é um allivio que escalda!
Tu não podes chorar os sorrisos da gloria!...
Como a innocencia é bella e o oceano profundo!
E' um oceano a vida e tu nem mesmo a sondas...
Ah! coração feliz que não conheces o mundo!
O teu olhar reluz por esse mar sem fundo
E o teu olhar, creança, o que busca nas ondas •
Tu viste certamente uma pérola enorme,
Uma estrella, talvez, que risca o azul e calie...
Como és ambicioso ecomo o oceano dorme!
* Não procures a dor antes que a alma se forme...»
Mas a creança responde:—Eu procuro meu pae !
Joio Sàbaiva.
—Vá pYó diabo! e deixe-me passar!
—Pois que! não poderei fazer nem as minhas devoções
nem o amor?
—Por S. Thiago, disse o marido desesperado^ está a ca-
çoar commigo!
— No seu logar, disse D Manuel, ha muito .tempo que
teria dado por isso. j\V
Puxaram das espadas. Foi um bello duelo com scintilla-
ções d'aço e relâmpagos na noite. Um duelo muito demora-
do; os dois combatentes, da mesma força, tinham a mesma
coragem «Certamente, pensou D. Manuel, a dama velada já
teve tempo de se pôr a salvo.» Quando acabava este pensa-
mento, a lamina do adversário entrava-lhe no peito, sobre o
coração, profundamente; e elle cahiu, com um grande
grito • w
—Deus tenha piedade da sua alma! exclamou o vence-
dor prompto a seguir o seu caminbo.
—Uma ultima palavra! disse D. Manuel, agonisando. A
dama que persegue é nova e bonita?
—Que lhe importa?
.—lmporta-me muito! Teria muita pena de morrer por
alguma triste velha, feiae horripilante.
—Saiba pois que D. Anna tem vinte aunos e é a mulher
mais bonita de Madrid.
—Ainda bem! disse D. Manuel exhalando o ultimo sus-
piro.
Catulle Mendes.
O NAUFRÁGIO DO POVEIRO
O MAR
Dorme tranquillo o mar no seu leito profundo,
E no silencio calmo e ethereo da amplidão
Como a Noite desprende as azas sobre o mundo
Semeia os astros Deus por sua propria mão!
O espirito do poeta, ave estranha e sombria
Que paira sobre a onda e murmura entre os astros,
Nada na doce luz das illusÕes que cria.
Vendo as sombras na terra a caminhar de rastros.
Infancia, gloria, amor, enthuaiasmos, sonhos
Que uma illusão nos leva e outra illusão nos traz,
Tudo resurge e brilha em castellos risonhos
Na penumbra do céo que a luz do sol desfaz/
E o espirito do poeta ao invocar as mágoas
Quer sentil-as alli, beijal-as e esquecel-as...
E deixa-se dormir sobre o leito das aguas
Porque esse leito azul tem um docel d'estrellas!
Quando o sonho termina, entre as névoas do monte
Desponta o sol e tinge as cumiadas de ouro...
O mar levauta ao céo a revoltada fronte
E contra essa trincheira immensa do horisonte
Arremette, a arquejar, furioso como um touro!
Ima aventura castelhana
Com a mão no punho da espada c a capa rojando para
traz, D. Manuel, um moço cavalleiro vindo a Madrid para
ver as festas que foram dadas por occasião do baptisado do
infante Balthazar, passeiava uma noite pelas ruas com todo
o ar d'um gentilhomem que procurava uma aventura de ba-
talha ou d'amor, quando uma dama, de manto negro e ve-
lada, sahiu de uma casa n'uma fuga precipitada, correu a
D. Manuel, e disse-lhe:
—Se é, como parece, um cavalleiro de nobre e leal
raça, salvará uma senhora ameaçada de perder a honra e a
vida ! Meu marido esteve a ponto de me surprehender, quasi
nua, em casa de um dos seu9 amigos de quem é muito ciu-
mento sem razão. Tive apenas tempo para agarrar no manto
e para descer a escada. Mas elle persegue-me ! Detenba-o
como pudér. Porque, se elle me agarra, estou deshonrada e
morta!
D Manoel respondeu :
—Fuja em paz, senhora.
E, emquanto a dama se affastava correndo, plantou-se
diante da porta d'onde não tardou a precipitar-se um ho-
mem com os fatos em desr linho e de bastante mau humor,
a julgar pelo arrebatamento dos seus gestos e pelas pragas
que vociferava. . ,
—Cavalheiro ! disse D. Manuel depois de um cumpri-
mento de uma lenta e perfeita cortezia; chegado ha poucos
dias a Madrid não é extraordinário que eu me tenha perdi-
do n'esta cidade, que é tão grande como bella. Dignar-se-ha,
espero, indicar-me a rua de S. Bernardino, onde tenho a ale-
gria de ser esperado por uma pessoa que me quer bem, e
que, esta tarde, na Florida, me prometteu abrir a sua janella
logo que a sua aia tivesse adormecido ?
—Deixe-me passar! gritou o outro; bem vê que estou
apressado.
—Eu não o estou menos que o senhor! pois que aquena
que me espera tem os olhos maia lindos d'este mundo. Mas
repugna-lhe talvez prestar-me auxilio n'uma aventura
d'amor? Não tenho senão a louvar a delicadeza dos seus
sentimentos, e eis-me disposto a ligar amizade comum gen-
tilhomem de uma virtude tão distiucta. Não falemos mais da
rua de S. Bernardino! Ao menos, não se recusará a eusinar-
me o caminho para alguma egreja recommendavel pelas re-
líquias que encerre. Passarei dc bom grado em oração a
noite que tiuha tido o mau intento de consagrar a occupa-
ções menos austeras.
Eis tudo se transmuda. O temporal avança,
Desdobrando no espaço a tenebrosa tela
Cada onda que ruge e uma hiante guela,
Cujo abysmo profundo a vista não alcança.
Como não brilha n'alma um raio só d'espr auea,
Não refulge no céo uma só luz d'estrella.
A vela, que soltou, não pôde já colhel-a
O pescador exhausto a quem a faina cança.
Da agua, que as fendeu, prôa e popa estão rasas.
Rasgado o panno emfim—lasso condor sem azas—
Voga a lancha sem rumo, a direcção perdida.
Leva o poveiro exangue : é tudo quando resta...
Leva sem vida já—contradicçao funesta !—
Quem fora n'ella ao mar para ganhar a vida !
Alfredo da Cunha.
lhar de borboletas. Depressa á caça; ser-vos-hão pagas logo
que sejam entregues.
A festa primaveril de Figon-Mouon foi considerada uma
das mais fellas do anno: os seus convidados extasiarnm-se
diante das nuvens de borboletas que os creados largavam ás
centenas e, a um dado signal, do meio dos massiços.
Amarellos, cor de rosa, verdes, violetas, os brilhantes
insectos passeiavam por toda a parte nos ares a variedade 1 das suas cores. Subiam para o céo e desciam para a relva
com uma tal cadencia, que pareciám sahir da mão de um
jongleur.
Figon-Mouon tinha tido uma ideia verdadeiramente ge-
nial: u'aquelle anno, nenhum seuhor de Yeddo quiz receber
i os seus concidadãos sem ter borboletas caçadas pelas prote-
| gidas de Figon.
Emquanto, graças a esta moda elegante a fortuna das
quatro orphãsiuhas se elevava além de toda a esperança, a
do seu bemfeitor muito compromettida pelas suas liberali-
dades, acabava de declinar. Um dia viu-se obrigado a ven-
der a sua casa e os seus jardins; depois, despedidos 03 crea-
dos, vagueiou algumas semanas atravez das ruas da cidade,
dormindo nos hotéis frequentados pela ultima ralé. Em vão
procurou um logar de escriptor publico. Viu-se reduzido a
mendigar.
Ora, uma noite que arrastava os seus sóccos uzados pelo
pavimento desegual das ruas pobres, disseram-lhes que uma
casa, situada a cem metros d'alli era conheeida por não se
fechar nunca a um desgraçado.
Dirigiu-se para lá.
Quando chegou diante da habitação que lhe tinham in-
dicado, viu que estava brilhantemente illuminada e notou
uma alegria que não pôde reprimir, que as cortinas estavam
cobertas de borboletas pintadas, devidas ao pincel de um
verdadeiro artista: a porta da entrada, em laca vermelha,
estava semeiada dos mesmos insectos, em laca doirada.
Figon bateu. A porta abriu-se, e no limiar, por traz de um
• creado, o velho reconheceu, já grande e muito bella, uma das
quatro mendicantes d'outr'ora.
Ella também o reconheceu.
—Sim, sou eu, murmurou elle vendo o seu ar admirado
i á vista dos seus audrajos; as borboletas trouxeram-vos feli-
cidade, graças aos deuses; eu—vêde onde as minhas loucu
! ras me arrastaram!
—Dizei também a vossa caridade, gritaram em côro to-
das as suas antigas protegidas que tinham corrido ao ouvir
a voz do velho.
Em alguns minutos, os servos transformaram o desgra-
çado.
Vestiram-o a primor, banharam-lhe a cabeça e as mãos
de perfumes, emquanto o velho chorava de alegria ouvindo
chamar-se pae.
AS BORBOLETAS
(CONTO JAPONEZ)
Quantas são?
—Quatro, mestre: duas grandes e duas pequenitas que
vem em saccos, ás costas.
—Quatro! Á'manhã serão seis e assim em proporção de
dia para dia. O imperador deveria ser mais severo para a
mendicidade. Dá-lhes a minha cabaia azul, continuou Figon
Mouon dirigindo-se ao seu servo.
—Elias recusarão, não querem esmola: procuram traba-
lho.
—Vae pcrguntar-lhe8 que idade têm.
Nos arredores de Yeddo, o velho Figon-Mouon era conhe-
cido pela sua generosidade e a sua hospitalidade; as suas
festas eram afamadas entre todas e as casas de beneficência
fundadas por elle attrahiam-lhe a consideração geral. Deu
tratos á imaginação para encontrar alguma occupação para
as quatro mandigas ou, pelo meios, psra as duas maiores.
Tinha já trabalhadores para os seus arrozaes; os seus
jardins tinham sido arranjados ha pouco. Que havia de lhes
dar?
—A mais velha diz que viu já doze vezes as borboletas
voltar, annunciou. Fon-ri, entrando.
—Borboletas! borboletas! interrompeu Figon-Maunon
E' uma ideia! A boa cidade de Yedo está, como todas as
do globo terrestre, cheia de carneiros de Panurgio,—e Fi-
gon Mouon sublinhou esta phrase, porque gostava de osten-
tar os seus conhecimentos da litteratura estrangeira. Ora,
continuou elle, concedem-me aqui a pallida gloria de condu-
zir a moda. Pois bem! vá pela das borboletas, e antes que
as minhas mãos calcem a sua pelle de inverno, milhões d el-
las voarão nas ruas da cidade.
—Pequenas, disse elle ás pobresinhas que tinham trazi-
do á sua presença por sua ordem e que, intimidadas, batiam
com os seus sóccos uo sobrado; pequenas quero dar uma
festa nos meus jardins e o meu desejo seria largar um mi-
CREANÇAS
Como rosa a que pozessem aza9, ou avesita que pilhou
a porta aberta, a pequena corre, estrada fóra, a buscar o
remedio para a mãe que está doente.
Leva os olhitos vermelhos. Chora muito ao pé da cama
onde a pobre mãe soffre tauto ! Mas ella disse-lhe :—Eit
não te morro, filhinha. O remedio que vaes buscar dar me-ha
logo saúde.
Oh ! como ella irá depressa para que sua mãe lhe não
morra ! Leva os olhitos vermelhos e corre pela estrada, como
rosa a que posessem azas.
No caminho dá um suspiro:—ai! como os passaritos
cantam cá fóra e as borboletas brancas se beijam ! Como o
dia está bonito, tépido, florido, e o remedio que vae buscar
dará logo saúde a sua mãe !
A aragem aflaga-lhe o cabello, e como a avesita que
pilhou a porta da gaiola aberta, corre, corre pela estrada
fóra.
Lá adiante encontra um amigo, de sacco na mão, vae a
choramigar para a aula.
—Olé, diz ella.
—Olá, diz elle.
E contam as suas maguas. Ella tem a mãe doente,—coi-
tadinha ! Vae pelo remedio á aldeia. Elle vae para a escola
onde o mestre, o Coxo (ella couhece), o que tem oculos
azues, dá palmatoadas e berra. E dizem ambos :
—Oh ! que tristeza é a vida !
E por entre os dois infelizes passa uma borboleta iriada,
espanejando as azas.
—Eh ! Ih ! Que linda !
Elle toma o chapéo, atira para o chão os livros, e zás,
traz, corre, salta, apanha, apanha. Ella poisa a garrafa, tira
o lenço pilha, pilha.
E,lá vão os dois, bosque dentro, d'onde sabe toda a ma-
nhã um alegre trinar de gargalhadas, porque só tarde se
lembram da mãe que espera o remedio, e do Coxo, de ocu-
los azues, que dá palmatoadas e berra.
Guilherme Gama.
1:308 — Folhetim do Diário Utastrado 8-9-902
ROCAMBOLE
DE
PONSON DO TERRAIL
A ILIDIA PALAVRA DE ROCAMBOLE
PRIMEIRA PARTE
O* devastadores
—Soube que que miss Cecilia amava sir Geoge Stowe.
—E depois?
—Mandou o seguir. • J v »
—Que sítios frequenta pois sir George Stowe?
—Eu lhe digo. Sir George tem por habito disfarçar-se
todas as noites em trajo de marinheiro e frequentar o Wa-
P»ng-
0 Wapping é um bairro por tal modo infame, que
miss Cecilia exclamou indignada:
—E' falso!
—Eu ainda nao acabei, replicou Arthur.
—Vejamos.
—Sir Kalph não só f»z seguir o anglo indiano, mas
comprou a pezo de ouro o seu creado único.
—Depois? perguntou miss Cecilia com supremo des-
dém.
—Por duzentos guinéus o creado consentiu em intro-
duzir sir Ralph Ounderby na habitação de sir George
Stowe emquanto este eslava ausente. Sir «eorge tem ura
aposento cuidadosamense fechado, onde ninguém, exce-
pto elle, entrou nunca. \
Miss Cecilia continuava a rir com ar de duvida.
Comtudo ouvia com attenção a narrativa de sir Arthur.
Este proseguiu: ( .
—0 aposento era questão é um pagode. F.' ali que sir
George faz as sua8 orações, e no meio do aposento ha
ura tanque de mármore no qual se vê um pequeno peixe
vermelho, que é, segundo parece, a alma do pae de sir
George Stowe.
Mis3 Cecilia estava pallida, mas o sorriso de increduli-
dade não se lhe apagava dos lábios.
—Visto que ninguém penetra n esse aposento que diz
ser um pagode, disse ella, como é que se sabe que existe
ali um peixe vermelho?
- Eu lhe explico, respondeu Arthur. 0 aposento recebe
luz do tecto, por uma clarabóia.
—Muito bem.
—0 creado de sir George Slowe, por outros duzentos
guinéus deixou que sir Ralph subisse ao telhado na noite
de antes de honlem. Pelas duas horas da manhã, chegou
sir George, e entrou no pagode Sir R dph viu o indio
meio nu, com a cabeça coberta de um estofo de lã tranca,
ajoelhar devotamente junto do tanque e contemplar com
amor o peixe vermelho. .
—Meu primo, disse miss Cecilia, foi o propno Ralph
que lhe contou essa historia maravilhosa?
—Sim minha prima.
—A mais ninguém?
—A mim e ao baronet Nively. Encontràmo-noshontem
á noite no club em Pall Mali.
—Pois bem, disse friamente miss Cecilia, sir George
Stowe matará ámanhã air Ralph, e aconselho-o meu caro
primo, que não divulgue essa estupidissima narração.
E miss Cecília levantando se fez compreender a sir
Arthur que não queria ouvir mais cousa alguma.
Sir Arthur levantou-se e disse:
—Adeus minha prima, Fiz o meu deyer. Se acon'ecer
alguma desgraça lembrar-lhebão as minhas palavras.
Miss Cecilia respondeu com um soberbo gesto de des-
dem.
Sir Arthur avançou alguns passos para a porta, mas
quando ia para a transpor, voltou-se e disse:
—Cecilia, uma palavra ainda.
—Para que? * * 6 a
—Uma só.
Ella não respondeu, mas sir Arthur tomou aquelle
silencio por um consentimento e accrescentou:
—ítabe que ha quatro ou cinco semanas se passam em
Londres cousas bem extraordinárias.
—A que respeito?
—Tem sido encontradas nas rua muitas pessoas estran-
guladas, sendo em maior numero as raparigas donzellas.
D'esta vez a indignação de miss Cecilia, não pôde mais
conter-se.
—Faltava-lhe só accusar sir George Stowe de ser o
chefe d'esses bandidos! exclamou ella. Saia, saia da
minha presença.
Sir Arthur cumprimentou sem pronunciar uma única
palavra, e dirigiu-se para a escada, mas no terceiro
degrau encontrou-se com um novo personagem.
Era um velho ainda robusto, de rosto alegre e pra^ea-
, teiro.
—Oh! por aqui lord Charing? exclamou sir Arthur.
—Sim, eu mesmo, respoudeu o lord limpando a calva (
com um lenço.
E deu o braço a sir Arthur.
—0 que é que tem milord? perguntou aquelle veado
a alteração das feições de lord Charing.
—Acabo de receber uma noticia horrorosa. Onde está
minha sobrinha?
—No seu atalier.
—Viu a?
— *cabo de estar com ella. *
Lord Charing obrigou Arthur a acompanhal-o.
—Meu tio! disse miss Cecilia vendo entrar o ancião, e
correndo para elle.
Impressionou-a porem a pallidez e o ar inqueto de
lord Charing.
—Ó meu Deus! o que tem meu tio? perguntou ella.
—Acabo de saber uma cousa horrorosa.
—Palie.
—Conheceu sir Ralph Ounderby não é verdade?
—Certamente que sim, e tanto que o não quiz por
marido respondeu miss Cecilia.
—E fizeste muito bem.
—Realmente?
—Eras hoje viuva. . ^
Miss Cecilia soltou um grito, ifm grito de triumpho,
olhou para sir Arthur, e o seu olhar pareceu dizer:
—Bem vé, sir George Stowe fez justiça pelas suas
próprias mãos.
Lord Charing, porém acrescentou:
—Foi estrangulado esta noite quando recolhia do seu
club.
Miss Cecilia soltou outro grito, e umi grande pallidez
lhe tingiu o rosto.
(Continua).
DIÁRIO ILLUITRADO
0 (\LHWTE DAS DORES DOS OSSOS, RHE11ATISM0S, GOTA E NEVRALGIAS E
o SAPOMTO DE BSLLADO.IA, o quai, peias suas propriedades flÀRCOTWWP
e NKSTHMCAStem feito milagrosus curas succesaivas em todos os entra-
vados que, já desenganados, ieem feito uso d'elle. Prepara-se na phMFm-
tfda.tffito cia Almeida, 134, rua da tfagdalena, 136, Lisboa, para onde devem
dirigidos todos os pedidos. Vende-se também no Porto, pharmacia Hfe
reno, e em Coimbra na drogaria Yillaça.
Acta ii.° 9 Am guerraa riváa
Aos sete de setembro de 1902, Washington, 7, n.
reuniram-se na rua Eduardo Coe- O commandante da canhoneira
lho, 48, os abaixo assignados: D. «Machias» avisou o governo do Hai-
Nuno Maria de Figueiredo Ca- de 1u,ft «o»» a seu tarB° ®»»-. u -i n• teresses dos estrangeiros, nomeada-
» a d".U™a™ e ,Mar'lnh0 df mente dos heapanhoes. Brederode, testemunhas do ex.™0
sr. conde d'Obidos, Carlos Roma O preftidente Loubet
du Bocage e Joaquim Lobo dTA- Paris, tf, m. i
vila da Graça, testemunhas do o presidente Loubet regressou a
ex.rao sr. André de Lima Mayer, Paris esta manhã, e devo partir ho-
com assistência dos ex.™0* srs dr. je de tarde para Rambouillet.
José Gomes Rifceiro, medico por i/ma dewgraca
parte do conde d'Obidos, e dr. . ,
Jayme Mauperrin Santos medico J ^do morto for.
por parte de André de Luna tuitamente nas mllnobras de arti-
Mayer, anm de lavrarem a pre- iharia foi feito com toda a solemni-
sente acta relativa ao encontro dade. O general André, ministro da
realisado, conforme fora ajusta-
do, no hypodromo de Belem, pe-
las cinco horas da manhã de ho-
; Je- Preenchidas as formalidades de
uso sobre escolha de armas e po-
sição no terreno, teve principio
o primeiro assalto ás cinco horas
e quinze minutos da manhã, sem
resultado algum, seguindo-se um
outro também sem resultado. Ao
terceiro assalto, porém, recebeu
0 sr. conde d'Obidos: uma ferida
incisa de seis centímetros de ex-
tensão, interessando a pelle e te-
cido subcutâneo na face esquer-
da, uma segunda ferida incisa, de
tres centímetros de extensão tia
mesma face, junto á commisBura
labial esquerda, interessando a
pelle, um terceiro ferimento de 1 dois centímetros de extensão na
guerra, o general Brugère e o prín-
cipe das Astúrias acompanharam de
cabeça descoberta o feretro.
SPORT
JOÃO CARDOZO
ARMAZÉM DE NOVIDADES
RUA DO CARMO
(Vi c 64
ARTIGOS DA ESTAÇÃO:
Cintos
S, ÍAM "TEAMS.
Sapatos
Malas de viagem
Sorvetciras
Estojos de viagem
Cintos para senhora
Grandes malas forradas de
oleado.
Leques
Correias para mantas
Malas de verga
JOÃO CÃRDOZO
Armazém de Novidades
Rua do Carmo,
62 e 64
? A Iodos ? mão esquerda, entre o quarto e o
Applicaeâo fácil e resullado quinto metacarpo, que iuteresBOU 1 r ' »pffn a Çe^eeos músculos subjacentes,
IvilO e hnalmente uma pequeua ferida
As sardas, os cravos, as manchas, incisa no mento,
ou nodoas provenientes do fígado Feito o necessário curativo re-
ou de melancholia, desapparecem começou o combate, dando-se o
com o uso dos preparados anti- quarto assalto, durante o qual o
mancha ou anti-sard a. Estes mar*- sr concie de Óbidos foi contundi-
■>» « ?«»><>° <•
Vendem-se na o que determinou o entorpecimen-
Perrumaria Antunea. to temporário da mão e a correla-
Hocio. ÍOI. e na rua dom tiva interrupção do combate; por
Helroceiroa. 141. perfu- essa occssião se reconheceu ter o
maria Balsemão. 8r- Mayer recebido uma ferida
Remette-se pelo correio, porte incisa na região do pescoço, do
gratis. lado, direito. Terminada a sus-
Anti-mancha, 1^100 —Anti-sarda, pensão, eôectuou-se o quinto as-
. salto, no qual o sr. Mayer soffreu Applicaçao fácil e resultado uma contusão na mão direita com
cer*°- entorpecimento do respectivopol-
! legar, obrigando a nova interru-
pt ifnç ÍannnP7PÇ P?a0 do combate. Reconhecendo r dllluo japUIICAGO j se unanimemente que as armas
hl/flÍPnÍPnÇ sr' conc*e ^ Óbidos, de que se lligiemu» estavam serviudo os contendores,
j. „ . já se não achavam em bom esta-
is merc arias e lojas de chá. De- do, passaram a empregar se do U8 da larde,
posico geral sr. Mayer, e reahsou-se o sexto J{ ()0S CõDelllSlaS, 178,
Perfumaria Balse mão assalto, sem resultado.
141. Lisboa. Depois do descauço convencio-
nada caixa 40 réis. nado, passou-9e ao sétimo e ulti-
Remette se pelo correio, porte mo assalto, que termiuoa ao rece-
graíis. .Não se enviam menos de 5 t>er 0 8r# COnde de Óbidos uma f
OS PÊLOS 00 ROSTO
Entre a Barra e a Ponte da Do-
badoura, Aveiro, réalisaram-se
hontem corridas velocipedicas,
com o seguinte programma:
A l.a, para juniors fracos ama-
dores, com o percurso de 4:000
metros.
A 2.a para juniors fortes, ama-
dores, com o percurso de 6:000
metros.
A 3.a, «Nacional», para socios
e não socios, com o percurso de
8:000 metros.
A 4 ", «Campeonato» da «Socie-
dade Recreio Artístico», para pro-
fissionaes e amadores, com o per-
curso de 8:000 metros.
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0 cão do inelez. Shakespeare
A'S 8 112—THEÀTR0 INFÀHTE
Conquista no harém.
8 3|4—-JARDINS FOZ.
Concertos pela orchestra hespa-
nhola. Serviço de bufete.
Arthur Ravara
0 interesse de mmhi (her nSo consistiu só em resti- tuir aos meus cabellos t imde cor natural que dá a preciuM Tintura d»Almeida para cujos effeitos ainda se não descobri» •utra que a eguale em preto, castanho escuro, castaalni claro e louro, como dot 4» euro. 0 quo cila quis foi exp*
rimentar em <ni» •s effeltoe do Lei** Vcrie, e o resoL tado foi deixar-me o bigode com ume groude calva.
1 Ella fcx use d'elle e os pôloa nunca maie lhe nasceram, e o facto é que antigamente viam-se muiíaj senhoras cora bons bigodes c agora tal tormento tenda a desapparecer devido ao mi- lagroso Leite Verde, ou* sestroe para sempre os pila» e raizes sera deixar vestiyiw oa pelle. Pelo correio, 1/'25l réis. Pedidos á pharmacia oà meida, BuadaMagdalena.134, Lisboa. A Tintura d'ASmette lambera se vende no PwW, na pharmacia Moreno, a $m Coimbra, ua drogaria VUlefa Pelo correio, 960 rela
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Dr. Jorge Santos
(Formado pela Escola Medica
de Paris)
Ex-alumuo do Instituto
de ^tockolmo
Massagens e gymnasHca medicai
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proximo mez de ontiibi-o. Remetem-se amos-
tras para a província, franco de pox-te- YEN-
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Durante o mez de setembro
? verdadeiramente exti-aoi-clina,-
I.'
aixas.
Pendência
Acta n.° 1
ferida incisa perfurante, dirigida
obliquamente de baixo para cirna
e de dentro para fora, cujo orifi-
cio de entrada se acha na parte
media da face antero iuterua e o
orifício de sahida na face antero-
externa do braço direito, interes-
sando a pelle, o tecido cellular
e as libras mascula-
■V
f
Verificada pelo medico do ferido
a absoluta impossibilidade d'este
continuar o combate, foi resolvido
Aos seis de setembro de 1902,
pelas 12 hora9 do dia, reuniram- sub cutâneo
êe no hotel Braganza, os abaixo res mais superficiaes, coin hemor-
nssignados: D. Nuno Maria de ragia venosa muito abuudaute.
Figueiredo Cabral da Camara e no'A f»»rirln
Martinho de Brederode, testemu-
nhas do sr. conde de Óbidos, Car-H
los Roma du Bocage e Joaquim por todas as testemunhas dal-o
Lobo d'Avila da Graça, testemu- por definitivamente terminado,
nhãs do sr. André de Lima Mayer, verificando-se ser 6 horas e 10
afim de dar execução ao manda- minutos da manhã,
to que lhes fora confiado. Por esta occasião unauimemen
Desde logo coucordaram todos te reconheceram e declararam as
sem discussão, em que a qualida quatro testemunhas abaixo assi-
<le de offendido pertence ao sr. gnadas que o combate se realisa-
conde de Odidos, tendo consisti- ra coin a mais perfeita regulan-
do a offensa n'uma aggressãs por dade c nunca desmentida coragem
vias de facto que assume o cara- por parte dos contendores,
cter de gravidade previsto pelas Lisbòa, 7 de setembro de 1902
regras do duello e por tanto tor- —(a. a ) D. Nuno Maria de Fi-
na indispensável uma reparação gueiredo Cabral da Camara, Mar-
pelas armas. Em seguida decla- tinho de Brederode, Carlos Roma
raram as testemunhas do oftendi- du Bocage, Joaquim Lobo JAvila
do que, em nome d'este, prescin- Ufa Graça.
diam dos direitos que n'essa qua-
lidade lhe assistiam quanto á es-)
^olha das armas e condições do
combate, desistência que não foi,
acceite, declarando por essa oc-
casião as testemunhas da parte |
contraria que se conformavam, VuIcÕe* e terremoto*
de antemão e sem restricção [al-! Ntw-York, 6y m.
guma, com a escolha da arma e 1 s do aimundam telegraran.as
condições de combate ^uejlhes 4e Kingstown, Sainí-Vincent, a eru
osseai propostas. pção da Sulforeira começou no
Nesta conformidade foi esco- dia 2 d'este mez; o governador cou-
'thicio o sabre, sem exclusão de vidou os habitantes a evacuar Geor
nenhuma forma de golpe ou esto- getown; a erupção ioi principal
cada, pelos dois primeiros signa- ! terrível no Chateau de Bel-
tnrios com annuencia dos dois
0 barbeiro em casa
Telegramas
últimos. Foi mais resolvidos
o combate dure até que um
ue
os
Air, ãs 9 horas da uoite do dia 3;
suppOe-se que o Chateau de Bel-
Air ficou destruído; foi enviado pa
ra alli por mar um fuuccionario pu- adversarios se encontre em inani- | blico a fim de averiguar a extensão
festa impossibilidade de o conti- do desastre,
nuar, circumstancia esta que de- —
verá ser declarada pelas testemu- Kingstoum, 5, t.
uhas do ferido, em vista de infor- . '
mação do respectivo medico. Por ' ° funcconano publico enviado ,1»;,.,^ flll uofokJ0,m., 1 A0 uorte de Saint-V incent achou o ultimo se estabeleceu para cada chateau de Bel-Air intactos; certos
assalto a auraçao normal de tres dj8trictos todavia soffreram muito;
minutos, e o mesmo lapso de tem- A população vae-os evacuando; o
po para os descanços. . vulcão conti
E accordadas que foram a9 con-
continúa em erupção; sup
p0e-se que o paiz dos caraibas está
dições acima exaradas, determi- completamente destruído.
nou-8e que o encontro se realise | —
amanhã pelas cinco horas da ma-
nhã no hippodromo de Belem.
Lisboa, 6 de setembro de 1902.
pirurgiào dos iiospttaes. Dire L4 ctor da clinica de doença*
do apparel lio genltO'
urinário* no hospital do Des-
terro. vio o successo que tem obtido a Ca-
i-a Africana com a venda do sedas
das mais altas novidades, pois a
grande diversidade, o bom gosto, e
os preços extremamente baixos por
que vendem estão acima de toda a
concorrência íeita em annuncios es-
paventosos.
"Vendem-se sedas de 240 réis até
aos preços mais elevados, conforme
as respectivas qualidades, c, em
qualquer dos preços, lia sempre uma
variedade d© gostos que satisfazem
as ireguezas mais exigentes.
Km lãs tem o que se cliama um
(Marra registada) sortimento monstro.
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pàrelho (roachina para se barbear), presentemente o exclusivo das í~a-
nóde spr barbPiro de si me.6mo, | -v , , _ _ ^
fazendo u barba de <ra- zendas baratas. 37em me-
ça todo* oh «lia* n um tros d© foulards das melhores qua-
in*taii(e e ficar «exnpre lidados que até hoje se teem vendido
Lisboa, que vende a ISO e que
de e facii manejo, não precisa pra- todos os estabelecimentos teem ven-
tica para us*r com a vaaugem que d.ido a 3GO. ; "
olferece quantas gar&ntiafe app- te-
ça ao mais exigente e pela sua ma- neira de fabrico txciue todo o pe
rigu de ferir, mesmo ao de culib
mais delicada. £' impossível corta
rem se.
Pode usar-se no caminho de fero,
na cam* e mesmo ás e-curas. Kste
apparelho é vant j^sissitno pela
economia, rap dez; comíncdo e by
gienico.
Vende-se, assim como, assenta-
dor, pincel, sabonete, etc., nos
«ateliers» praphicos. Papelaria, Per
ragens, etc.
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—a a.; D. Nuno Maria de Figuei-
redo Cabral da Camara, Marti-
nho de Brederode, Carlos Roma
du Bocagey Joaquim Lobo d'Avila
4a Graça.
AthenaSy 6', t.
N'estas últimos tempos teem sido
Z. Z.
Sim 20. Eu não sou tão assí-
duo como desejava, mas também
não fiquei contente com o que
me mandaste. Já estava com cui-
dado e afinal duas palavras. Ama-
nhã, quando passar hei- de fazer
cara zangada.
Em todo o caso adoro-te e
morro por ti.
í Sombrinha
A ultima novidade em canço-
neta para senhora. Escripta ex-
Eressamente para salas e clubs.
,etra de A. Armando (auetor
das festejadas cançonetas: O Lar-
gnon e A banhista), musicado'
distincto maestro Carlos C&lde- j
ron. Acha-se unicamente publi-1
cada no Almanach dos Palcos c
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cia abalos de tremor de torra tia- j CQm a mU8jca para piano e canto
cos mas repet.dos. Hontem Ameia I flnft pel()' torreio
noite houve em Larissa um violento tremor
causou estragos
mais 25
de D.
Ill
w A Patriarchal
de terra, mas felizmente não réis. Livraria de Arnaldo Bor- j
estragos neulnms. I dalo, rua da Victoria, 42,1."
V, Pedro
17
Portimão
Recebi, beijo as mãos, espero
continuação. A. escreveu.
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Antonio Freire Bastos
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Antonio Ribeiro Mocharreira
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Carlos Gomes da Costa
Casimiro d'Andrade
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reira
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João Dia» da Silva
Augusto de Figneiredo, DIS-
TINCTO José Theodoro Mendonça Costa onça
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Edrard Adareizo Gonçalves Neves, Narciso Joaquim Ribeiro
DISTINCTO Paulino Carlos Rodrigues
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Angelo Fernandes Serodio Gomes
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Henrique Germano Faro Junior
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CURSO GERAL DOS LYCEUS
AdmiNNão « 2i' cIiinkc
Alfredo de Sonsa Santos
Eugénio dos Santos de Portugal Pe- : DISTINCTO
reira j Antonio Soares Andréa Ferreira
Mario Elizio de Paiva Jacome D. Carlos MariA de Salles do Car-
Mario Ferreira de Sousa Moraes ' mo de Noronha
Roberto O'Connor Shirley Pereira José Julio Andreia Gameiro
lente
Ricardo Malhou Durão
Admissão ã 5,' classe
Mánuel de Senna Martinez
5.
Antonio Antnnes Farinba Pereira
ZOOLOGIA—Annibal da Camara
Pires
anno—Safiidado cur-
so geral
Alvaro de Faria Machado Pinto Ro-
by de Miranda Pereira
Escola llcdica
CENTRAL DE LISBOA, 110 anno lectivo de 1901-1902
AdmiHNâo á 3.' clause i Approvaçôes em
Frederico José Matheus Lapa Va- escolas SXipe-
riores
de estudantes que concitaram o cur-
so dos lyceus tio coltegio% e aos
quaes, pelo seu comportamento e
por pedido das respectivas fami (
lias, foi permit tido continuarem ;
internados n'este instituto:
Escola Polyléchnica
BOTANICA—João Martins Garrido
PHARMACIA — João Ationso da
Silva e Sousa
Amílcar da Silva Ramada Curto, CHIMICA MINERAL — Antonio
res
m-Kp alumno* interno*, semi-
©s e externor
Os estudos professados no collegio são:
a)—Instrucção primaria desde a aula infantil; b)—Curso geral dos lyceus;
c)—Curso elementar do commercio, em 4 annos:—1." ari-
«ystema métrico o geometria, lingua po-tugueza, lin-
aza, dezenho e calligraphia, lições de coisas, 2.% ari-
aystema métrico, geometria e algebra, lingua portu-
lingiia franceza, lingua ingleza, geographia, mathemati-
Náo se recebem preparos 1
Inglez
Agostinho Dyonisio de Jesus
RESUMO: 7 distineções e 59 approvações—TOTAL 66
O enrso commercial funcciona comple-
O director aproveftlA
este ensejo para protes-
tar pciblBcamenie ao»
Antunes. Fariuha Pereira : ««us amicus. Os CJm." CHIMICA OliGANICA — Autonio ,,rwO-ssorus cio collegio.
Anlnnos Farinha Pereira rt "un valiosissima co-
PI1YSICA—Annibal da Camara Pi- operarão para Ião sul in-
ca, physica e politica, noções de historia universal e patria; 3.°
contabilidade e escripturação, lingua ingleza, lingua allemã,
geographia commercial, agrícola e industrial, phisica, cbimica
o historia natural; 4.°, contabilidade e escripturação, língua
allemã, legislação commercial e economia politica, physica e
cbimica nas suas applicações ás artes e industrias, pratica
d'escriptorio.
d)—Classes de gymnastica, esgrima, dança, desenho artís-
tico e pintura, musica nas suas variadas applicações, e equita-
ção.
lamente independente do doslyeeu*»© ca-
da lingua tem dois profeftNores. um para
grammatica e traducçõem» outro da respe-
ctiva nacionalidade para a conversação,
que é «liaria.
Todas as aulas abrem no l.° de outubro,
e desde Jã se prestam quaesquer exclare-
faiorso resultado.
cimentos na secretaria do collegio. nos
«lias úteis. desde as IO boras da manbã
até ãs -A da farde, bem como se dão os es-
tatutos a quem os requisitar.
Secretaria do Lyceu Polytechnic©, em
Lisboa. 1 de setembro de 1902.
0 DIRECTOR—João Josó de Figueiredo.
AGENCIA
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da Polyléchnica i Messageries SViaritimes
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J. FIALHO
se de receber £ todas as contas que os srs.
0 c •minereiantes entendam de
difícil cobrança, r© ;ebendo
M por este serriço uma repu- fl,Iar eomm-ssào. A mesma
4 agencia promo-e arreato?,-
1 i çõêp commercials e ci- 1 jveis, inventários, habilita-
5 çV.% recebimento de beran-
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t biicaa, processos em todos
08 tribunaes superiores, en-|
j ca rega se d admnistrações
2 d? casas parti cu ares e to g d is os mais actos judiciaes
2 c administrativos; tudo cem
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Livro d'ouro da Nobreza Portugueza
Obra unloa no sen goneroem Portugal
AFORA o grande pecúlio de noucias da origem de famílias selectas
do naiz. consigna esta obra factos históricos de grande valia para a his-
toria geral do paiz. obrados no> últimos séculos, factos desconhecidos,
porque d elles não ha historia escnpta; ma» factos positivos e provados
pelos documentos de mercês, que, por taesmotivos foram concedidos
aos beneméritos que os praticaram, e que, no seu conjuncto, são o ger-
cnen da historia patria.
Edição de luxo em 2 volumes in 4 ° grande elegante com 1:546 pa-
ginas, iJ lustrado com 952 gravuras dos Brazões d'Armas de cada titular
'Bipressos no texto. Km brochura 9*000 réis Em encadernação riquíssi-
ma em capa especial, adequada á obra. ornada dos Brazões d'Armas das
iue nos são aliiadas e em meio chagrin, dourada por folhas,
Emprtza Editora de Francisco Arthur da Silva, na rua doz Dourado-
res, 72, Lisboa, e nas ptincipaes hvrarbs do Reino, iihas e Brasil; par*
as províncias o ilhas remect^-se franco de porte.
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Elixir maravilhoso, formula do dr. Peyronoet. «O mais conhe-
cido em França.» Limpa os dentes, conserva as gengivas e sendo
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Belfast, Rew lork. Pbilodelphia. Boston, Tar »nto e Montreal.
Para carga, trata se no Caes de Sodré. 64. com os urpnr.»»
Jti. Pinto Rasto C *
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r^arador, de icil digestão,
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O
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suão para pessoas de estomago
«i enfernio, para convaiescentet,
ou creanças, ô ao ines-
precioso medicamento
acção tónica reconsti-
4 4© nais reconnecido proveito
aaemicas, de constituição
©, os geral, oue carecem de for-
paamo. Esta legalmente an-
4 privilegiada.
V. L. FINBESTOCk
proprietário d'es»e remedio sem egual toda a 6ua vida na pre
paraçào do VKBMIfCG » pôde conflad*mente recommendar ao
onblico este artigo, como o destruidor mais «fticas das lombrigas.
S«*ndo diffe ente- da> mai> preparações que xisten, a maior parte
las quaes sio imrações mui'o inferiores, cujo fim é enganar o publico,
este ver ifugo tem p»ss*do p la prova do tempo, rea!is«ndo invaria-
velmente tudo o que se lhe attribue. Suave na sua operação, a sua efti
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lombrigas.
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que elle falhe, esta prornp o a devolver o d nheiro a todas as pessoas
m quem o reireno uao faca eflVito quando o doente tiver lombrigas e
teguir exactament- as m>-trucçõns.
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Agentes: James Ca-seis & C.% Successor es—Rua do Mousinho da
Silveira, 8 - Porto.
£m L sboa: Rua da Pr&ta, 1S6.
Paquetes a sair de Lisboa
Basil | Para Liverpool (directo) | 9 Setembro
Hubert j Par4 e Manáos (via Madeira) 14 u
Madeirense | Pará e Manáos (via Madeira) 19 »
Amazonense | Pará e Manáos (via Madeira) 29 p
d deaciubarquc ímmediaio dos passageiros no Pará è feito p©io va
por PASSAQIIRO, por oonu das companhias.
Os paquetes que vão para o Havre recebem passageiros para Loo
4res e Paria oom direito a passagem de 1.® classe no coroboio.
Preços: para Londres, Liverpool, e Paris, 6 libras, bilhete de ida »
volta, 10 libras; para o Havre, 5 libras e ida e volta 8 libras.
Para carga, passagens e outros esclarecimento.' diriaireru-ee se»
agentes—Rua do Alecnm, n.» 10, 1.» andar.
Laldley éu C.'
te luao o que se lue attriDue. auave na sua oporaçao. a sua eiu
sempre a a esma, podendo p.«ar se sem receio sempre que baj»
ras, seja o doen'e novo ou velho Se não houver lomorigas, os
eitos ao os mesmo* que um purgante suave limpando o sangue
*>
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Para Londres directo
0 vapor "Tyne"
Cliegou e sae segunda íeií-a. 8 do
co rreuto.
Tem logar para carga
Trata-se no Caes'do Sodré, 64,1.*.
Os agentes
E. Pinto Basto & C.1
Para Dakar, Pernambuco, Bahia, Rio de
Janeiro, Santos,
Montevideu e Buenos Ayres
NAHSRAO OH PAQUETES:
Adan tique commandante Richard que se espera e Bordeaux
em 8 de setembro.
La Plata comandante Lidin que se espera de Bordeaux em
22 de setembro.
O paquete La Plata não fará escala por Pernambuco, Bahia
e Santos.
Para Bordeaux, em direitura
NADIRÃO OS PAQUETES:
Chili commaudante Lartigue que se espera do Brazil em 10
de setembro.
Brésll commandante Le Troadec que se espera do Brazil em
23 de setembro.
O paquete Drésil fará escala por Vigo.
Os passageiros de 3,* classe, podem dirigir-se a Or Antunes
C.a—4, Praça dos Remolares.
Para passagens; carga e todas as informações, trata-se na agen-
cia daCompanhia. 32, Rua Áurea.—Os Agentes,Sociedade Torladte.
Mendes Cid
Syphilis c vias orin&ria»
Larg>de S. Roque, 17. 1 Das 1
às 11 da manhã e 2 ás 5 da tarde
Armazém de moveis
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CARTEIRAS
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Cigarreiras
Tabaqueiras
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brindes
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de lindos brindes aos tre-
guexes.
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Pedras Salgadas
Abriu no dia 15 de maio. ExcelDnte» quaitos e serviço esmerado,
como p attestor os números frequentadores d'esta casa, a mais anti/a do Estabelecimento.
Para esclarecimento, dirigir a Manuel Pereira.
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Cuidado com as imitações
79, Rua Nova do Almada, 79—LISBOA
Rio de Janeiro e Moníevideo
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Cirena o «a© quarta feira XO cio
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Tem logar para carga.
Trata-se no Caes do Sodré, 64-, 1.*.
Os agentes
E. Pinto Basto & C."