iimo te ilotícía* ou grandegranae jornal português sejado...

iimo te ilotícía*

O grande jornal português u granae

historia -Jjrr--

«0 "Diário de Notícias", de- sejado e benvindo em todas as famílias, é estímulo perpétuo de leitura.i

Antonio Feliciano de Castilho.

«Merece o "Diário de Notí- cias", pela sua acção, notável e patriótica, nestes tempos de an- gústia nacional, o aplauso de todos os portugueses.!

BraanCamp Freire.

«Europeu e portugueslnho, o "Diário de Notícias" é hoje um grande jornal nestas lindas terras ocidentais — nesta tira de sol entre dois azuis religiosos: o do ceu e o do mar.i

Antero de Figueiredo.

«Saúdo, nos sessenta anos de idade do "Diário de Notícias", sessenta anos de Historia de Portugal. í

Carlos Malheiro Dias.

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Empresa DIÁRIO DE riOTÍCIA5

ANO DE 1925

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Como se faz o "Diário de Notícia

($>.89160 Muitos dos milhares de leitores que lêem o «Diário

de Noticias» não formam uma vaga ideia do que seja a sua confecção. Um jornal ê uma obra gráfica que se lê e, em geral, se abandona. Poucos são os que dis- pensam ao seu jornal o carinhoso cuidado material que dedicam aos seus livros. O jornal, embora muito querido e indispensável companheiro, não recolhe à estante, não merece coleccionar-se, não se encaderna Depois de lido despreza-se. É o símbolo expressivo do farrapo. Nestas condições quantos serão os leitores amigos do «Diário de Noticias» que pensam em como se faz o seu jornal querido ? Ele entra, todas as ma- nhãs, na sua própria casa, vivèndo o leitor na capital, alegre e carinhoso como a luz do soi Acompanha-o no seu primeiro almoço, se o leitor tem hábitos ma- drugadores, ou assalta-o na cama se o leitor é, por costume ou por força das circunstâncias, mais retar- datário no leito. E é o «Diário de Notícias» que a leitora gentil, ao ordenar à criada que faça entrar a luz no seu quarto de dormir, reclama também con- junctamente o seu pequeno almoço. O nosso «Diá- rio de Noticias» que assalta, como a luz do sol, os quartos, as alcovas, as salas de jantar, vai também como mensageiro matutino de boas novas, surpreender o viajante que parte, o trabalhador que se dirige à oficina, o professor que sobe à cátedra, tendo para

todos um interêsse especial e um valor imprescindível Ainda è também o nosso «Diário de Noticias» que vai por êsse pais Jora, irrequieto e buliçoso, esvoaçando como um bando matutino de pombas brancas, espalhar a alegria e satisfazer a ansiosa curiosidade de todos os portugueses que vivem dispersos pelas pequenas povoações do continente, pelas solitárias herdades e casais dos campos longínquos. E, assim activo e velos, todos os dias o «Diário de Noticias» entra em todas as grandes cidades de Portugal, alvoraçando as suas populações que aguardam irrequietas a hora de o des- dobrarem curiosas. Nas tranquilas cidades de provin- da quantas vezes não è o pregão forte dos vendedores do nosso «Diário de Noticias» a nota quotidiana mais álacre e mais carinhosamente esperada? Pois se ele é o jornal querido de todo o Portugal e o traço forte de união entre todos os portugueses que amam a sua Pátria. Ele é o grande jornal português.

No entanto, embora muitos lhe queiram como a pessoa de família, como a um amigo muito íntimo que em segredo nos conta a história diária da vida real, o que é facto è que, para muitos, é um mistério a sua confecção e para outros um problema, em que nem sequer pensaram. Somente os que andam na vida intensa do labor jornalístico compreendem como é pos- sivel lançar diariamente em todo o pais o «Diário de

Noticias» com as suas 8 ou mais páginas de compo- sição serrada, em qoe se contam sucessos passados algumas horas antes do jornal saltar alegre e vivo por todos os recantos da cidade.

A montagem de um jornal é uma obra maravi- lhosa em que se alia, numa harmonia inigualável de esforços, a dedicação, o interésse profissional, a di- visão do trabalho, o método, o bom senso, a disciplina, a arte, a sensibilidade, o arrojo e o sentimento da oportunidade.

O jornal confecciona-se com o esforço do intelectual que pensa, do escritor que fas literatura, do desenhista que enfeita a grafia, do fotografo que reproduz, do informador que colhe noticias, do redactor que lhes dá forma, do telegrafo que transmite informações mundiais, do tipógrafo que o compõe, do paginador que o arruma, do gravador que o anima, do esterio- tipador que funde as suas páginas, do impressor que move as grandes rotativas, do anunciante que procura um objectivo, do vendedor que o leva até ao público, do correio que o exporta pelo pais além, e isto tudo se conjuga a correr, num esforço formidável, numa ordem inexcedivel para que o «Diário de Noticias» salte para a rua mal ò sol nasce e cedo, bem cedo, leve aos seus leitores a doce alegria das suas informações e satisfaça a legitima curiosidade do pais inteiro.

Que inúmera quantidade de esforço tem sido preciso buscar, reunir, conjugar para regularmente, sem um desfalecimento, durante 60 anos, o «Diário de Noti- cias» cumprir a sua missão de pas e de equilibrio social, parecendo que os anos lhe não pesam e que a sua mocidade é perpétua!

Como é pois complexa a máquina governativa de um grande jornal, tal como o «Diário de Noticias» ! Ele bem merece que o leitor amigo e dedicado a conheça e a aprecie e para que este a possa apreciar fez a Empresa «Diário de Notícias» compôr e imprimir o presente folheto.

Porém, melhor será que o leitor amigo do nosso jornal o conheça «de visu» e, por isso, é sempre com alegria que o «Diário de Noticias» atende a honrosa visita de todos aqueles seus assinantes, leitores e anunciantes que pretendam percorrer as suas vastas insta- lações. Infelizmente a muitos isso não é possível e para esses compensar um pouco do muito que lhes não seja possível vêr, neste livrinho encontrarão alguma cousa do que lhes interessar.

piúrio de ^lotífurs

■ O Diário de Notícias, fundado em Dezembro de 1864, por Eduardo Coelho e Tomás Quintino Antu- nes, é um dos mais antigos, considerados e importantes jornais latinos.

■ As causas da pátria e da educação popular devem muito ao Diário de Notícias, através dos seus 60 anos de existência, alheio a mesquinhas especulações ou polémicas irritantes.

■ A causa do Diário de Notícias é a causa de Por- tugal.

■ O Diário de Notícias é hoje o jornal de maior tiragem e mais larga influência e expansão em todo o país. %

■ As tiragens do Diário de Noticias são superiores ás de todos os outros jornais portugueses, tendendo con- tinuamente a aumentar, graças á sua crescente difu- são no continente, ilhas, colónias e estrangeiro.

g O nosso riquíssimo património artístico — monumentos, tradição, tudo em que exista a voz esculpida do passado, a arte arquitectónica e pictural, em fim — tem no Diário de Notícias o seu mais activo e valoroso defensor.

Emprêsa Diário do Notícias

■ Em 1865 saiu o n.° 1 do Diário de Notícias. Em 29 e 30 de Dezembro de 1864 já se tinham publicado dois números-programas.

■ Do n.° 1 — programa do Diário de Notícias, em 29 de Dezembro de 1864:

«A publicação que hoje empreendemos, convencidos da sua necessidade e utilidade, visa o único fim: — interessar a todas as classes, ser acessível a todas as bolsas e compreensível a todas as inteligências.»

■ Em 29 de Dezembro de 1912 — publicou-se o Diá- rio de Notícias com 24 páginas, ao preço de 10 réis. Nunca jornal português se havia publicado com tal número de páginas. Atendendo ao formato, pode dizer-se que êste número correspondia a 30 páginas de qualquer outro jornal português. Em 1914 — publicou- se com 36 páginas.

■ O Diário de Notícias é o jornal que primeiro apare- ceu a vender-se nas ruas, e também o primeiro que começou a vender-se a 10 réis.

■ O Diário de Notícias consome, em media anual, cinquenta mil quilos de tinta e emprega em papel cêrca de dois milhões de quilos: duas mil toneladas de papel, que, estendidas, bastariam para forrar uma super- fície aproximada de cinquenta mil metros quadrados ou seja mais de metade do nosso territórto continental.

B A tiragem das máquinas do Diário de Notícias é de sessenta mil exemplares por hora.

Emprôsa Diário de Noticias

SALVE, AVIADORES PORTUGUESES!

Ergueram tanto ao alto a nossa Pátria que todo o mundo-todo!-a poude vêrl

£ A PATRIA COMOVIDA AMI LHES HOJE OS UAÇOS PAIA 05 CINGIA DE EM0A1R0 AO COAACiO

Primeira página do $>idrio be 'Jloticlaí de 26-X-1922

■ Jornal notóriamente consagrado a tôdas as ques- tões de interêsse geral, á propaganda do bom nome de Portugal entre nós e lá fora, e ao justo reconheci- mento dos valores portugueses, sSo muitas as iniciativas levadas a efeito pelo Diário de Notícias, sempre com o êxito mais absoluto. Citaremos, como principais e mais recentes: o raid aéreo Bordéus-Lisboa-Paris; as imponentes consagrações de Gago Coutinho e Saca- dura Cabral em Paris e Madrid; o inquérito às Ca- maras municipais sôbre a projectada viagem de cir- cunnavegação aérea; os Congressos da Imprensa Lati- na, em Lião e Lisboa, que concorreram para prestigiar Portugal no estrangeiro; a subscrição nacional para a viagem aérea de circunnavegação, a celebração do «Dia das Misericórdias» em todo o país; a campanha regionalista de grandes resultados para a economia nacional, os concursos instrutivos das quadras, pro- vérbios e das Terras de Portugal, etc.

■ Não lêr o Diário de Notícias é ignorar Portugal.

■ O Diário de Notícias tem publicado entrevistas e depoimentos da mais alta importância sob o ponto de vista português e internacional. Marcaram as efectua- das com Benedicto XV, Afonso XIII, Lord Curzon, Primo de Rivera, Antonio Maura, Marquês de Alhu- cemas e outras personagens da mais alta represen- tação mundial.

■ As informações e reportagens do Diário de Notícias são as mais completas e seguras, como sucedeu na travessia aerea do Atlântico e por ocasião da viagem presidencial ao Brasil.

Emprôsa Diário de Notícias

■ Lêr o Diário de Notícias é ser bom português.

■ O Diário de Notícias, grande orgão da consagração e da benemerência, e que conta no seu honrosíssimo passado cometimentos de tanto alcance como o da ce- lebração do tri-centenôrio de Camões, tem, nos últimos anos, intensificado a sua acção patriótica, lembrando, promovendo e realizando, entre outras campanhas e homenagens dignas de memória, as seguintes: Con- ferências sôbre o problema português, na Academia das Sciências; Romagem das mães dos Soldados Des- conhecidos à Batalha; Subscrições a favor do Asilo- Escola António Feliciano de Castilho e das vítimas da Murtosa; Homenagens a António Cândido, Virgínia e aos Lobos do Mar; Campanhas a favor do nosso patri- mónio artístico e colonial; Festa para a compra de um hidro-avião; Tourada a favor das «Florinhas da Rua»; Instituição da Taça «Diário de Notícias» para o Concurso Hípico: récita em favor da família do actor Joaquim Costa, que rendeu 40.735,55; etc.

J. Inácio de Araujo escreveu algumas quadros dedi- cadas aos distribuidores do Diário de Noticias e que èstes costumavam oferecer aos assinantes.

Eis uma delas:

Lê-o o pobre, lè-o o rico, Lé-o o velho, lé-o o mòço, Pois é tão indispensável Como o pão para o almôço

Emprêsa Diário de Notícias

O "Diário de Notícias" e a Publicidade

■ O reclamo é para o funcionamento de uma casa comercial o que o óleo lubrificante é para a engrena- gem de uma máquina.

■ Consagrada por tantos anos de infalível êxito, a publicidade do Diário de Noticias é a mais compen- sadora e eficaz para os anunciantes.

■ Utilizando a publicidade do Diário de Notícias pode ter-se a certeza antecipada de cobrir muitas vezes a despesa feita.

■ Sendo o mais lido, o anúncio no Diário de Noticias é o mais rendoso.

■ Sobe anualmente a muitos milhares o número de pessoas que se empregam por intermédio do Diário de Notícias.

■ O Diário de Notícias publicou no último ano 207 milhões de páginas.

■ Em média procuram diáriamente o Diário de Notí- cias mil pessoas para publicar anúncios.

■ Anunciar no Diário de Notícias é conseguir o triunfo.


■ Não tem conta a quantidade de produtos e artigos que, devido á expansão do Diário de Notícias, se di- vulgam, acreditam e impõem.

■ i • » * * ■ « . /) ■ O anúncio do Diário de Notícias é um bom emprego

de capital.

B Anunciar no Diário de Notícias é conquistar o mercado.

■ O número de anúncios publicados num ano pelo Diário de Notícias passa de dez milhões de linhas.

■ O comércio e a indústria têm no Diário de Notícias o seu melhor auxiliar.

■ Nas suas diversas secções, a Emprêsa Diário de Notícias emprega mais de 500 pessoas, sendo de oito- centos o número dos agentes de venda do jornal.

■ O Diário de Notícias é o grande jornal português.

1924


Um aspeclo das oficinas de composição mecânica

âlof teias Colonial

Compreendeu o Diário de Notícias a importância enorme que as nossas colonias têm para a Nação e, para que todos os portugueses se compenetrem bem dessa verdade, criou o Notícias Colonial, entregando a sua direcção a um estudioso colonialista, que já vinha ocupando-se de assuntos coloniais nas suas colunas, o sr. Dr. Armando Cortesão.

No desempenho da missão que se propôs tem o Notícias Colonial inserido nas suas colunas colaboração das maiores autoridades no nosso meio colonial, ao mesmo tempo que, por meio dum noticiário mais li- geiro, gráficos estatísticos e gravuras de assuntos das nossas colonias, procura prender a atenção das muitas dezenas de milhar de leitores do Diário de Notícias, de todas as categorias e ilustrações, interessando-os pela grande causa colonial portuguesa. — Além disso promove uma serie de conferências na Sociedade de Geografia em que alguns dos nomes mais ilustres dos nossos colonialistas tratam com a necessária proficiên- cia e elevação o problema colonial português, na generalidade e em quasi todos os seus aspectos especiais.

Tem o Notícias Colonial, que indiscutivelmente marca um lugar de destaque entre a imprensa colonial portuguesa, cada vez mais assegurado o concurso dos nossos melhores escritores coloniais, aumentando sempre, por isso, o seu interesse e categoria

Emprôsa Diorio de Notícias

Eva

Eva é o titulo de uma publicação periódica que a Empresa Diário de Noticias dedica à mulher portuguesa. Tem como directora a conceituada escritora D. Helena de Aragão, bem conhecida de todo o mundo feminino do país.

A Empresa Diário de Noticias sentiu a necessidade de cuidar com carinho e ternura da mulher portuguesa, por isso que em Portugal, com lamentável leviandade, se tem descuidado a leitura própria para a compa- nheira inestimável do homem.

As qualidades raras da mulher portuguesa desabro- cham sem que o homem tenha procurado desenvol- ve-las e aprimora-las ainda mais, por meio de uma educação esmerada e fácil de absorver.

A mulher portuguesa, que é tão bôa mãe, tão dedicada esposa, tão delicada irmã, tão desinteressada filha, tem direito a possuir um jornal seu onde ela encontre conselhos que a amparem nos desalentos da vida, ensinamentos que a ilustrem na resolução dos problemas do menage, e noções de estética que a tor- nem bela e sedutora. É esta lacuna que preencherá em breve o jornal Eva cuja publicação vem de iniciar a Empresa Diário de Notícias sob a direcção de D. Helena de Aragão, espirito feminino delicado e ra- finé dotado das mais altas qualidades intelectuais e da mais bela sensibilidade moral.


"Diário de Notícias" no Porto

■ Procura-se nesta secção mensal dar ao País a ideia exacta da vida portuense, no que ela tem de mais característico e notável nas artes, nas letras, nas scien- cias e nas indústrias.

É como que uma resenha de actividade desta labo- riosa cidade, justamente denominada a capital do Norte, e, sem favor, aquela onde o trabalho é o fulcro de uma vida intensa de progresso e engrandecimento.

O labor quotidiano a que a população do Norte se dedica, com uma persistência sem igual, produzindo riqueza; o espirito de iniciativa que a todos anima; a confiança que resulta das vitórias alcançadas — tudo contribui para impôr á consideração do país inteiro a gloriosa, sempre invicta e leal cidade do Porto.

Além de tudo o que enumeramos, sobretudo esta secção visa a estabelecer, entre a capital do Norte e o Poder Central, uma estreita união — porque nela se dirá das justas reclamações dos povos do Norte.

Em resumo: o Diário de Notícias no Porto é mais um valioso elemento de propaganda do Norte e um exce- lente instrumento de aproximação entre os portuenses rudes e ousados — rudemente sinceros e ousadamente leais — e os portugueses que, nos quatro cantos do país, lôem o Diário de Notícias e se orgulham de possuir em Portugal um jornal quotidiano que rivaliza, em tiragem e em expansão, com os primeiros jornais latinos.


Secção Feminina

Sendo o Diário de Notícias o jornal por excelencia de todos os lares, lógico seria que dedicasse uma secção, quando mais não íôsse, ás coisas femininas.

Todos os acontecimentos impostos pelo dernier cri e todos os caprichos a que a Moda força as damas chies são patenteados, com flagrante oportunidade, na Secção Feminina que o Diário de Notícias está dedicando ás suas gentis leitoras.

Além do interessante Concurso de Beleza Infantil, que tão extraordinário êxito tem despertado, a Secção Feminina vai inserindo os mais sugestivos inquéritos sobre a felicidade do lar e sobre as artes femininas, que são sempre adoráveis.

Reunindo o agradavel ao útil, consegue ensinar à mulher a arte de ser formosa, e ainda a prática maneira de cultivar o espírito, facultando-lhe a mais pre- ciosa leitura educativa.

Emprèsa Diário de Notícias

Colecção "Patrícia"

A Colecção Patricia que O Diário de Notícias está publicando compõe-se de opúsculos de 16 páginas ma- gnificamente impressas e profusamente ilustradas e destina-se á propaganda e vulgarização dos nossos escritores, dos nossos monumentos, dos nossos poetas, das belezas da nossa terra. Dirige-a Albino Forjaz de Sampaio, académico e conhecido escritor, sendo a parte artística de Saavedra Machado e a capa de Jorge Barradas. Estão já publicados 6 números sendo: Ca- millo Castello Branco, Fialho de Almeida, Alexandre Herculano, Gomes Leal, Eça de-Queirós e Os melhores sonetos brasileiros. Cada opúsculo é um guia com- pleto do assumpto de que trata e custa apenas 2$5Ò. A assinatura, por série de 10, 25§00 tem a vantagem de o assignante receber cada numero com grande ante- cipação.

0 Livro, a Arte e a Curiosidade

Nesta interessante secção, publica O Diário de Notí- cias, semanalmente, a indicação de todos os livros apa- recidos e a aparecer, com preços, a nota dos leilões de livros e preços atingidos nas obras mais raras, novidades literárias, respostas a consultas bibliográfi- cas, etc. Esta secção, que funciona ha muito, com geral agrado e utilidade, encarrega-se de avaliações, da compra e venda de livros e de todo o trabalho que a ela respeite. Também envia aos seus leitores todas as obras que lhe peçam como se fosse o editor delas.


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Emprèsa Diário de Noticias

Biblioteca Clássica Portuguesa

■ Há muito que, no nosso meio, se fazia sentir a falta duma colecção atraente e acessível dos melhores clássicos portugueses. Tôdas as pessoas de cultura e bom gosto lamentavam o tacto, que nos deprimia em confronto com as nações mais civilizadas, como se muitos dos antigos poetas e prosadores portugueses nSo fôssem dignos de ombrear com os estranhos e de andar, fácilmente, nas mãos de tôda a gente que fala e ama esta tão bela e famosa língua portuguesa.

■ Propondo-se como norma a defesa dos mais altos interêsses da pátria, quis a Emprêsa Diário de Noti- cias remediar êsse mal, lançando no mercado a Biblio- teca Clássica Portuguesa, dirigida pelo erudito escritor Dr. Manoel de Sousa Pinto, ilustre professor da Faculdade de Letras, cujo nome e saber são seguro penhor da ho- nestidade, cuidado e boa escolha das nossas reedições.

M Da Biblioteca Clássica Portuguesa, estão publicados quatro volumes, constituídos pelas Êglogas e Cartas de O Lima de Diogo Bernardes, Ronda de Lisboa, de Francisco de Castro, e as Églogas de Francisco Ro- drigues Lobo.

■ As edições da Biblioteca Clássica Portugesa reco- mendam-se pelo escrúpulo e fidelidade na reprodução integral dos textos, uniformizados segundo a ortografia


oficial, mas respeitados nas suas particularidades es- senciais.

■ A Biblioteca Clássica Portuguesa, que não pretende ser uma colecção erudita, visa a estimular e desenvol- ver o amor pelos escritores de outro tempo, e destina- se, sobretudo, ao grande público, devendo vir a prestar o mais benéfico auxílio aos estudantes das nossas es- colas e a todos os estudiosos e amadores da nossa literatura.

■ Entre as obras a publicar na Biblioteca Clássica Portuguesa contam-se: Tempo de agora de Martim Afonso de Miranda, Laura de Anjriso de Manoel da Veiga, Arte de furtar, Poemas Lusitanos de An- tonio Ferreira, etc., etc.

■ Para a tiragem especial de 100 exemplares em papel vergè, numerados, aceitam-se inscrições.


Colecção "Diário de Notícias"

A Colecção Diário de Notícias é, para assim dizer, o prolongamento da antiga e valiosa série de Brindes aos senhores assinantes do Diário de Notícias, de que se publicaram, de 1865 a 1899, trinta e cinco volumes, na sua maioria, hoje raros, e onde luzem nomes como os de Camilo, Eça de Queiroz, Fialho d'Almeida, Ra- malho Ortigão, Cesário Verde, Gomes Leal, Guerra Junqueiro, Pinheiro Chagas, Julio César Machado, Bu- lhão Pato, Trindade Coelho e outros ilustres.

■ Dirige a Colecção Diário de Notícias, com o seu autorizado gôsto e superior critério, o notável escritor Dr. Manuel de Sousa Pinto.

■ O primeiro volume da Colecção Diário de Notícias saiu pelo Natal de 1924 e, nas suas trezentas e qua- renta páginas, insere colaboração inédita e valiosa de Camilo, Augusto Gil, Ladislau Patricio, Aquilino Ribeiro, Manuel de Sousa Pinto, Américo Durão, Júlio Brandão, Eduardo Schwalbach Lucci, Mário Beirão, Sousa Costa e Cláudio Basto.

a Nos volumes que a êste se seguirem, a Colecção Diário de Notícias irá publicando novas obras, sempre inéditas, e de preferência completas, dos melhores escritores e poetas.


■ Atendendo ao número das suas páginas e ao nome dos seus autores, a Colecção Diário de Notícias é a publicação mais barata que existe em Portugal, pois fornece leitura correspondente a sete ou oito volumes pelo preço dum só.

■ Ler a Colecção Diário de Notícias é estar ao par da moderna literatura portuguesa.

■ Cada volume da Colecção Diário de Notícias custa 7$50 centavos, e pelo correio mais 1 escudo.

Colecção de Romances Populares

■ O folhetim é ainda hoje um dos géneros literários com maior número de leitores em Portugal. Os romances dos jornais costumam interessar vivamente o público.

■ Os romances folhetins do Diário de Notícias têm ba- tido em Portugal o record da leitura.

■ Com o fim de arquivar em volume os grandes romances que o público mostra preferir, fundámos a Colecção de Romances Populares, de que estão publicados, e já esgotados, os seguintes:

Barrabás, por Mauricio Level, (esgotado)

A Nova Aurora, (Chèri-bibi) por Gastão Le- roux. (esgotado)

Emprésa Diário de Notícias

Páginas especiais do "Diário de Notícias"

■ As termas, campos e praias do estrangeiro não são melhores nem mais belas do que as nossas; o que as torna celebradas é o largo e inteligente reclamo que à sua volta se faz.

■ Quando toda a gente conta maravilhas do que viu no estrangeiro, esquecendo, por ignorância, os mais belos pontos de Portugal, o Diário de Notícias com as suas Páginas Regionalistas ensina a conhecer a terra em que nascemos, divulga-lhe as belezas naturais, defende-lhe o comércio e a indústria e pugna pelas suas mais gratas aspirações.

■ A rêde dos correspondentes do Diário de Notícias estende-se por todo o país, sendo, portanto, á boa vontade, zelo e dedicação de todos êles que se deve a actual organização dos serviços e a grande expansão que o jornal atingiu nas províncias.

■ Todos os correspondentes e agentes do Diário de Notícias, pertencendo á grande família que é consti- tuída pelo pessoal desta Empresa, se devem mútua assistência e auxilio. A apresentação dum bilhete de identidade passado pela Administração do Diário de Notícias deve bastar para que os nossos represen- tantes prestem ao possuidor dêsse bilhete todas as facilidades.


■ Fazem parte da família Diário de Notícias todos oS seus clientes, isto é, anunciantes, assinantes e leitores e por isso a estes devem todos os funcionários da Em- prêsa prestar o melhor auxílio.

■ Além das suas páginas regionalistas, o Diário de Notícias publica ainda vastas e eruditas secções sô- bre medicina, finanças, literatura, teatros, astronomia, economia, cultura estrangeira, política internacional, etc., em que são tratados, flagrantemente, todos os assuntos scientíficos e económicos mundiais.

■ Para alegrar o espírito a par da matéria instrutiva das páginas especiais, o Diário de Notícias publica, semanalmente, a engraçadissima crónica Os meus do- mingos, do brilhante humorista André Brun que os seus leitores tanto apreciam.

■ Na Nota Internacional, faz-se a apreciação po- lítica dos principais acontecimentos mundiais, sujei- tando-se ela a um critério nitidamente positivo e fundado no conhecimento histórico.

■ Na Cultura Estrangeira, dá-se ao leitor uma ide precisa dos principais factos de natureza scientific; filosófica, indicando-se, ao mesmo tempo, os artigi mais interessantes das principais revistas de cultura estrangeira, bem como os resumos dos mais notáveis livros da mesma natureza, acompanhando-os, tanto quanto possível, de discursos que esclareçam e críticas que elucidem.

■ As belezas da Pátria, tão encantadoras quanto desprezadas, são cantadas em verso inspirado e ex-


pressivo, na secção A Nossa Terra, pelo ilustre poeta Cardoso dos Santos.

■ Os ridículos da vida, tão vulgares e inocentes, graciosamente analisados, com finura e agudo espí- pírito, na secção A Fita da Semana, pelo ilustre poeta Acácio de Paiva.

■ O Notícias Miudinho não é apenas um jornal para a pequenada rir e recrear-se; é, sobretudo, um jornalzinho de caracter educativo, cuidando, com esmero e a dentro dos seus pequenos limites, de todas as for- mas educativas, moral, física, intelectual, civica e esté- tica, não esquecendo a economia doméstica para as jovens leitoras.

■ A secção Por esse mundo é uma nota literária e filosófica do que se passa de mais emocionante na vida europêa e, especialmente, na capital da França.

■ A Semana Astronómica é uma clara e sintética lição, em que hebdomadariamente o eminente astró- nomo Frederico Oom faz aos leitores do «Diário de " i^ticias» que se interessam pela vida dos astros.

i p ■ Na Vida Económica, pretende-se, em poucas pala-

vras, expôr aos leitores do «Diário de Noticias» as noções indispensáveis à compreensão das complexos relações sociais que existem entre os trabalhadores, os capitalistas, os consumidores e o publico em geral.

■ O «Diário de Noticias», sendo um jornal para todos, onde se tratam com consciência todos os grandes problemas, é o grande jornal português.


A obra nacional do "Diário de Notícias"

■ O Diário de Notícias, conta, como já dissemos, no seu honrosissimo passado, cometimentos de elevado

• alcance social e moral.

■ Em 29 de Janeiro de 1868, criou uma secção especial para distribuição de esmolas, que a tantos lares famintos tem auxiliado, secção que o Diário de Notícias ainda hoje mantém, mercê dos compassivos corações dos seus leitores, sempre prontos a acorrerem, solícitos, numa acção nobre e benfazeja, aos seus constantes apêlos.

■ Em 1885, advogou, com bom êxito, a criação duma sociedade de protecção á infância abandonada e culpa- da, especialmente raparigas. Fundou-se depois o Alber- gue das Crianças Abandonadas.

m Também no mesmo ano o Diário de Notícias lançou a ideia do estabelecimento do Mealheiro das Viuvas e Órfãos dos Operários que morrerem de Desastres no

/ Trabalho.

m Em 21IV-1879, o Diário de Notícias lançou o pri- ' meiro incitamento á celebração do tricentenário de Ca-

mões, que se realizou em 1880, e para cujas brilhantes festas o nosso jornal muito contribuiu, o que constitui um dos seus mais evidentes títulos de glória jornalistica.


■ Em 1880, é ainda o Diário de Notícias, como grande orgão da imprensa portuguesa, que enceta a subscrição para o monumento a Alexandre Herculano — monumento-tumulo que se ergue, majestoso, nos Jeróni- mos.

■ Em 24 de Abril de 1908, a Liga Nacional de Ins- trução conferiu ao Diário de Notícias o diploma de benemérito da iiiatruçilo popular.

■ Em 1909, iniciou a subscrição a favor das vitimas do terramoto de 23 de Abril, que devastou parte do Ribatejo. Com o produto foi construído o Bairro do Diário de Notícias, em Benavente.

' * ■ E nos últimos tempos tem o Diário de Notícias, in-

tensificado a sua acção patriótica, lembrando, promovendo e realizando campanhas e homenagens dignas de memória:

■ As notáveis conferências, na Academia das Scien- cias de Lisboa, sobre o Problema Português;

Campanha sobre o Problema Colonial, com o depoi- mento de varias autoridades competentes;

Romagem das Mães dos Soldados Desconhecidos ao Monumento da Batalha, onde ficou deposta uma artís- tica e patriótica placa de prata, com que o nosso jornal comemorou tão justa homenagem;

■ Campanhas a favor do nosso património artístico, histórico e arquitectónico, mercê das quais alguns monumentos têm sido salvos ou reparados ou postos á guarda e protecção do Estado ;


■ Consagração e homenagem a Antonio Candido, o grande orador, a «Águia do Marão»;

■ Subscrição para os famintos de Cabo Verde que somou 7.662$63;

■ Festa para a compra de um hidro-avião;

■ Instituição da Taça Diário de Notícias para o Con- curso Hipico.

■ Por feliz iniciativa do Diário de Notícias e com o concurso de todos os empresários e artistas dos teatros de Lisboa e de distintos escritores, realizou-se em 1922, no teatro de S. Carlos, a memorável festa de homenagem e glorificação da grande actriz Virginia. Rendeu o espectáculo 33.248$ 10, quantia que loi entregue á sublime artista.

■ Em 26-1-1922, tomou o Diário de Notícias a iniciativa de uma subscrição a favor das viuvas, dos orfãos e dos que tudo perderam no trágico v ndaval que, na noite de 16 para 17, devastou a Murtosa e Pardelhas. Atingiu 33.137$57.

■ A benefício da humanitária instituição «Florinhas da Rua», o Diário de Notícias promoveu uma tourada na Praça do Campo Pequeno, que produziu um total de 60.492$50. Os bilhetes foram disputados entusiasti- camente, sendo vendidos por altos preços.

■ A subscrição a favor do Asilo-Escola de Cegos «Antonio Feliciano de Castilho» atingiu 24.909$06.


■ Concursos de caracter nacional e educativo, tais como: dos provérbios, das quadras populares e recen- temente das Terras de Portugal, que tanto têm inte- ressado aos leitores, espalhados por todo o país e estrangeiro.

■ Foi ainda no Diário de Notícias que nasceu a ideia da comemoração do primeiro centenário da morte do glorioso escritor Camilo Castelo Branco. Na sala da Redacção do nosso jornal, em reunião, assaz concor- rida de camilistas, foi eleita a comissão promotora dos festejos e do monumento ao maior romancista portu- guês dos tempos modernos e ainda a este jornal se deve a eloquente manifestação de homenagem que acaba de ser prestada ao grande escritor.

■ Ler quotidiamamente o «Diário de Notícias» é con- versar habitualmente com a grande massa dos portugueses, por isso que ele junta todos dias em Portugal o maior numero de pessoas em torno das mesmas ideias e em v$tya do seu prestígio se unem muitos milhares de poi»agueses (todos os que sabem ler e muitos que ouvem lel-o), sendo assim o «Diário de Notí- cias» o grande jornal português.

Emprêsa Diário de Noticias

As "bobines" de papel descendo para os depósitos

Secções e Serviços da Administração

Os serviços administrativos de Empresa Diário de Notícias, os de expediente e contabilidade, estão dis- tribuídos por 6 secções, cada uma das quais fun- cionando independente, é dirigida por um Chefe e tem escrituração privativa do seu movimento.

Essas secções são as seguintes:

Correspondência e Arquivo — na qual se regista e ar- quiva toda a correspondência recebida, se faz e copia toda a que 6 expedida.

Contabilidade Central—na qual se unifica a escrituração das outras secções, e se registam ou descrevem as operações de natureza estatística e financeira.

Tesouraria — na qual se efectuam os pagamentos dos débitos e créditos da Empresa, e se regista e promove a cobrança das contas em Lisboa.

Publicidade—na qual são registados todos os anúncios saidos diariamente no jornal, se contam as suas linhas e se extraem as facturas a enviar aos anunciantes.

Secção Industrial — na qual se registam os consumos das matérias primas empregadas nas oficinas de im- pressão, estereotipia e composição do jornal, de gravura e de composição de obras; se organizam as férias do pessoal assalariado, e se determinam os custos dos produtos laborados nas oficinas.

Secção Comercial —na qual se escrituram as contas dos agentes, anunciantes e assinantes do jornal, dos con-


signatários e clientes das obras editadas; e se dirige e promove a expedição e a venda do Jornal e livros aos diferentes clientes da Empresa.

Algumas notas elucidativas sobre a importância

dos serviços da Administração

Os 60.000 jornais que diariamente se vendem em Lisboa são levantados por cerca de 600 vendedores que os pagam em perto de 3/4 de hora e os recebem dentro de 20 a 30 minutos.

São precisos 30 homens para distribuírem o Diário de Notícias aos nossos assinantes de Lisboa.

231 lojas vendem actualmente em Lisboa o Diário de Notícias.

Os 50.000 jornais que, em media, se expedem para a província são vendidos por 651 agentes.

Até ao dia 5 de cada mês todos os agentes recebem um extracto da sua conta corrente que lhes mostra o saldo que têm a liquidar.

Com 5 ou 8 dias de antecedência, os assinantes da província, do estrangeiro e do ultramar, recebem um postal, avisando os do termo da sua assinatura.

Em 2 anos, a Empresa D. N. editou 25 obras, 10 das quais já se esgotaram.

O 1.° volume da «Colecção Patricia» esgotou-se em 15 dias.

limprôsa Diário de Notícias

No ano de 1924 vieram deixar anúncios no Diário de Notícias 75.897 pessoas.

Respostas a anúncios para o Diário de Notícias receberam-se, nesse ano, aproximadamente, 5Í.700.

As linhas de anúncios que se contam por mês na Secção de Publicidade atingem uma media de 794.924.

O Diário de Notícias consome anualmente: Mais de 2 milhões de Kg. de papel, ou seja 200

wagons, que organizariam 10 grandes comboios; Mais de 15 mil Kg. de tinta.

As nossas oficinas de gravura produzem, anualmente, cerca de 10.000 gravuras.

■ Pela complexidade da Administração dos serviços do Diário de Notícias, que estão todas submetidas ao Director-Deiegado da Emprêsa, se conclue que o Diá- rio de Notícias é o grande jornal português.

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a Aplaudindo, e com vivo prazer, acompanhei sem- a Li pre as campanhas patrióticas do Diário de Noticias a a a favor da pureza da lingua de Camões, boa con- a a servação dos monumentos nacionais, prosperidade a a das províncias, integridade das colonias. Não con- a ia tadas vezes senti vontade de emitir opiniões ou dar a a informação a respeito dos écos que as coisas de Por- a a tugal despertam lá fora. E se até hoje tomei parte a a apenas uma vez em discussões travadas nas colu- a a nas do jornal — 1912 em Cartas abertas «Sobre um a a verso de Gil Vicente» — não foi por falta de inte a a resse. Dispondo de tempo, bem queria ainda curar- a a me do descostume. Q a a a Carolina Michaèlis de Vasconcelos a a a aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


A Acção Regionalista

do "Diário de Notícias"

Sendo certo que Portugal não é apenas Lisboa, mas -todo o abençoado torrão cercado pelo marulhar do Atlântico e pela galhardia secular da Espanha frontei- riça, tôdas as regiões que constituem a nossa Pátria devem merecer igual carinho aos poderes constituídos, a cuja competência os seus destinos estão confiados. Deveria ser assim, mas, apezar de tôdas as boas von- tades que sempre surgem, embora infrutíferas, verifi- cou-se que só um grande campeão, pleno de prestígio, poderia fazer realizar velhas aspirações, justas e sin- ceras.

Ora, o Diário de Notícias, tendo criado raizes profun- das em todos os pontos do país, foi sempre o defensor acérrimo dos interesses legítimos de cada região. A fim de poder desempenhar eficazmente a sua obra tão simpática quão patriótica, criou a «Secção Regio- nalista» que tão bom desempenho tem dado à alta missão para que foi criada. A's iniciativas desta Secção, que é chefiada pelo jornalista Abel Moutinho, se deve grande parte dos melhoramentos realizados recente- mente, em várias terras do país.

Nas páginas regionais que o Diário de Notícias vem dedicando a cada terra, perpassam as gloriosas tradi- ções diím passado heróico, a fertilidade do sólo, o desenvolvimento agrícola, comercial e industrial de cada região, difundindo, portanto, através da sua enorme


publicidade, o perfeito conhecimento de tudo o que de bom existe adentro duma Pátria que, não obstante a exiguidade das suas fronteiras, possui o suficiente para figurar a par das maiores nações do mundo.

Como órgão de grande informação, o Diário de Notí- cias tem correspondentes e agentes em todos os pontos do país, que, em permanente contacto com a «Secção Regionalista», constituem uma rêde que não deixa falhar a menor notícia, o mínimo pormenor. No curto espaço de poucas horas, todos os nossos correspondentes podem ser avisados de qualquer assunto momentoso, a fim de lhe darem a expansão requerida. A rapidez com que êstes serviços são executados pela «Secção Regionalista» e o zelo e solicitude com que os nossos correspondentes da sua missão se desempe- nham realizam todo êste prodígio.

E' ainda à Secção Regionalista do Diário do Notícias que se deve: a grande iniciativa de «O Dia das Mise- ricórdias» que tão belo êxito obteve em todo o país, grangeando recursos para estas simpáticas instituições de caridade, exaustas, sacrificadas e condenadas até a terem de encerrar as suas portas beneméritas; as mais patrióticas campanhas em prol dos interesses de cada região e a criação da publicidade nas pro- víncias, expandindo e desenvolvendo o comércio e in- dústrias nacionais; a organização de placards nas terras mais importantes, nos quais, diáriamente, são afixados telegramas dos acontecimentos mais palpi- tantes, tanto de Portugal como do estrangeiro, podendo dizer-se que têm sido as informações assim fornecidas pelo Diário de Notícias as primeiras que chegam ao conhecimento de toda a população portuguesa; a orga- nização da «Arvore do Natal da Cidade de Lisbôa»,


admirável realização de civismo, de caridade ede amor pelas criancinhas pobres; os «Concursos das Terras de Portugal», que constituíram o maior êxito jornalís- tico alcançado, até hoje, pelos jornais portugueses etc.

Exercendo esta acção, o Diário de Noticias, tem direito a ser considerado imprescindível, pois é o grande jornal português.

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a a Foi nessa regra gerado, criado, mantido e aperfei- H çoado o Diário de Notícias, que pela serena ponde- a raçáo, imparcialidade e bondade, foi um dia, já não a me lembra quando, maliciosamente cognominado — a no incolor». 3 Incolor, sim senhores, incolor, como a luz branca a do Sol, que aliás em si contém todas as côres e é a a boa luz da verdade. Mas é esse incolorismo, ainda a por vezes malsinado por aqueles que desejariam a ver as suas paixões ou interesses perfilhados com a côr especial na grande publicidade do Diário de No- 3 ticias, que constitui precisamente o segredo da sua '2 vitalidade, da sua força e da sua autoridade, atra- a vés da sua já larga existência. □ Eduardo Burnay a aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

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Sucursais e Placards


«O Diário de Notícias é de todos e para todos». Daí o não limitar a sua obra de expansão a dois ou três grandes centros do nosso País, onde o seu esfòrço seria imediata e generosamente compensado por far- tos interesses de ordem mercantil.

Sendo para todos, a todos quere informar e, não pou- pando canseiras, dispendendo energias, a bom caminho tem levado essa grande obra de informação que lhe permite ligar, num tempo mínimo, todas as províncias e todas as cidades e vilas do país no conhecimento de qualquer facto.

Os seus «placards» batem o «record» da informa- ção. O público sabe-o, e interroga-os satisfeito e con- fiado por estar certo que a notícia colhida neles é a mais segura e a primeira.

Documentando esta afirmação (que aliás não é nossa, é do mesmo público) lembraremos dois factos ainda recentes e dum interesse indiscutível para todos, que o País inteiro conheceu pela informação das nossas sucursais. O «raid» Lisboa-Macau e o desaparecimento do malogrado comandante Sacadura Cabral.

Foi pelas notícias dos nossos «placards» que, de fronteira em fronteira, todas as almas da nossa terra vibraram no mesmo entusiasmo e na mesma tristeza.

O número das nossas sucursais cresce dia a dia e


uraentará sempre à medida que os progressos da nossa terra o reclamem.

Coroando os nossos esforços, ficar-nos-u a certeza agradavel do dever cumprido e a convicção de contri- buirmos, de maneira eficaz, para o adiantamento da nossa Terra.

SiiiiiaiBiiaaiMVflMsiniiBiimBiiiiiaiiniaiiiMauiiiatiiHiiMiaiifliaMiMainHaiiuiBiiiuaiiiiitiiuiaiiiiiaiMiiaiiniaitwaiimsMEaii; _! i LrâiuiZbiáãbiã ui í-ii-ni,.,.. I i &ii,

: Tem a aviação um grande papel a desempenhar \Z no futuro. =;;;;

Poucos o conhecem, pouquíssimos o compreendem. Compete ã Imprensa o divulgá-lo. O Didrio de Noticias é dos poucos jornais que o

tem sabido fazer. ; A aviação portuguesa nunca o esquecerá.

Iuri! Antonio Maia |™ Cap. aviador IZ

B iHaiiii>aiiMiaiii'{auit<aiiiraini*aiini a<iMaMinai< •Maniiiaiuiianiiifi.il'ar in aiiiiiBiuiiaiiiiiaainaiHitaiiaianinaMaa>'<'i iLiiimiâiiiiiãiiiiiãuiiiÍMiiiâinRãuiMãiiuiiiiiiiainriiiii'2iuiiÍiiHiÍiiiiiiiiM Siifiiaiuiiaiiiiiiuiniiiiiiiiiiiiiiiiitinipirri

«O Diário de Noticias é o eco de toda a obra boa quo por esta terra se faz».

Vieira da Silca.

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO O O O Eduardo Coelho [fundando o Didrio de Noticias] O O pr petrou uma coisa rara em Portugal : uma criação O O duradoura e prolifera, e que, de progresso em pro- O O gresso, sem um desfalecimento, se consolida ao pon- O O to de assumir uma solidez, dir-se-ía, a um tempo, O O marmórea e plastica, capaz de resistência e de pro- O O gresso. . O O Eduardo Burnay O O • O OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

Emprèsa Diário de Noticias

O que representa

o papel consu-

mido pelo "Diário de Noticias"

O monumento a Afonso de Albuquerque em Be- lem tem 22,10 de altura; o monumento dos Restau- radores, ao fundo da Avenida da Liberdade, mede 30 metros; o zimborio da Estrela, o mais alto dos nossos monumentos, 73 metros; a Torre Eiffel, a obra prima da engenharia moderna, 300 metros. Pois bem, com o papel consumido anualmente pelo Diário de Noticias poder- se-ia formar uma pirâmide, cuja base sendo de 25 metros quadrados, atingiria a altura de 606 metros, ou seja, mais do dobro da Torre Eiffel, mais de 8 vezes o zimborio da Estrela, 20 vezes o monumento dos Restauradores e quasi 30 vezes o monumento de Afonso de Albuquerque.

Á_l,

"O Dia das Misericórdias"

A Festa Nacional de Caridade iniciada pelo "Diário de Notícias"

Logo após o Congresso das Misericórdias, o Diário de Notícias lançou uma iniciativa grandiosa e deu-lhe realização — «O Dia das Misericórdias».

O Diário de Notícias agitou a ideia de se promoverem festas por todo o país, encarregando os seus solícitos correspondentes de, com o acôrdo das Misericórdias e autoridades locais, elaborarem o programa. O alvitre despertou o maior entusiasmo e os festivais foram cobertos de grande brilhantismo, tendo rendido cêrca de 700 contos, não contando já com os resultados obtidos nalgumas terras mais afastadas, cujo apura- mento tem sido mais moroso.

A iniciativa frutificara, portanto. Foram, pelo menos, 700 contos destinados a suavi-

zar muitas lágrimas e a dulcificar muita miséria amar- gurada. As casas de Misericórdia receberam um valioso aúxilio que, não constituindo um fundo permanente, pôde representar um socorro valioso, durante alguns meses, e ainda um exemplo salutar do que pode fazer a caridade do nosso país.

Ao Diário de Notícias que, pelos esforços da sua «Secção Regionalista», conseguiu realizar uma tão bela obra, com êxito seguro, resta a certeza de ter suavi- zado muita miséria e enxugado muito pranto aflitivo, e nessa ideia consoladora se encerra a sua mais grata compensação.

Emprésn Diário de Notícias

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Sinlo pelo Diá- rio cle Noticias uma grande ternura, porque ele tem sido para mim o mais cons- tante e amoravel companheiro de toda a minha vida. Somos da mesma geração. Vie- mos a este mundo na mesma época.

Lourenço Caio/a.

X X X

Sei que o jornal criou fartas e en- raizadas simpa- tias populares e tais interesses fez que o Diário foi aumentando de formato até che- gar a ser um co- losso jornalístico, uma grande em- prêsa industrial.

Antero de Figuei- redo.

XXX

O Diário de No- ticias foi o jornal que mais podero- samente concor- reu para que essas homenagens (centenários de Camões e do Mar- quês de Pombal) tivessem um caracter nacional.

Lourenço Caiola.

Motim* Comercial, Industrial

e Financeiro

Este é o título da secç8o dirigida pelo sr. dr. Fer- nando Emydio da Silva, professor da Faculdade de Di- reito, com a cooperação do sr. dr. Armindo Monteiro, também professor da mesma Faculdade, a cuja reda- cção está especialmente confiada a crónica financeira e o consultório tributário.

Destina-se esta secção a esclarecer o país sobre todas as questões que possam interessar no tríplice aspecto que o título indica. E timbra a sua direcção em ouvir a opinião dos valores mentais e morais que tenham auctoridade e prestigio para que a sua voz seja escutada em proveito público. A primeira das entrevistas publicadas com o dr. Schacht, presidente do Banco do Império Alemão, estabilizador do marco, vale por todo um programa.

A par dos artigos doutrinários e da colecta de opi- niões dos entendidos, insere esta secção: crónicas especiais, interessando ás classes produtoras e ao movimento financeiro; o número indice do Diário de Notícias (iniciativa pela sua pontualidade sem paralelo entre nós); estatísticas e relatórios; movimento de so- ciedades comerciais; preçários e boletins de câmbios e fundos; consultório tributário; exames retrospecti- vos da situação portuguesa; notas do estrangeiro, etc., etc.


Sotiáit* Literário %

m Querendo trazer os seus milhares de leitores ao corrente do movimento literário e fornecer-lhes o prazer da boa leitura, incluiu o Diário de Notícias na lista das suas novas iniciativas a publicação duma secção consagrada á literatura, intitulada Notícias Literário.

■ Para que o Notícias Literário seja o que as respon- sabilidades do nosso jornal exigem, confiou o Diário de Notícias a direcção da sua secção literária ao nome consagrado de Manoel de Sousa Pinto, hoje dos primeiros em Portugal, e que, pelo seu prestígio no meio das letras, quer portuguesas, quer brasileiras, dispõe de todos os recursos para bem se desempenhar da ár- dua incumbência.

■ O Notícias Literário, visando a divulgar entre nós o amor ás belas-letras e aos seus cultores, é uma sec- ção informativa, vulgarizadora e amena, onde o leitor encontrará muitas coisas que não sabia, nem teria tempo de procurar saber, apesar de não dever, ás vezes, ignorá-las.

■ Sem perder de vista o deleitar com boa prosa e excelentes versos os seus leitores, o Notícias Literário representa uma obra de cultura nacional e divulgação civilizadora.

Eniprêsa Diário de Noticias

A Acção Regionalista


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t/ma rfas numerosas páginas regionalistas publicadas pelo "Diário de Notícias"

O "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

é o jornal de maior publicidade

Ultjll li PLI1IITJ

álotifitts Agrícola

■ Secção vasta de divulgação de conhecimentos prá- ticos agrícolas e de defesa das causas justas da lavou- ra, sob a direcção do engenheiro agrónomo Artur Urbano de Castro, antigo Director Geral do Ministé- rio da Agricultura.

■ Colaborada pelos mais distintos publicistas agrí- colas, entre os quais figuram os nomes ilustres dos engenheiros agrónomos Amândio de Seabra, Alexan- dre Figueiredo e Melo, Cesar J. Lima Alves, João da Silva Fialho, José Joaquim dos Santos, Mário Pato e dos médicos veterinários JoÃo de Paula No- gueira, Agueda Ferreira, Saraiva Monteiro, etc.

■ No proposito de contribuir para o estudo da economia agrícola, esta secção torna conhecidas, em su- cintas noticias, as variadas" regiões agrícolas do País, descrevendo não só os seus atractivos como tam- bém a particularidade da vida agrícola das mesmas regiões.

■ Periodicamente realiza inquéritos para a avalia- ção das colheitas e efectivos de gados e ainda ácerca das causas que influem na prosperidade ou decadên- cia das principais culturas e espécies pecuárias nas diversas industrias agrícolas do País.

> Emprèsa Diário de Notícias

■ Publica periodicamente tabelas dos salários, dos aluguéres dos gados e transportes, e dos preços, — nos mercados e feiras, — dos gados e produtos agrí- colas e pecuários, as quais constituem curiosíssimos elementos de estudo do trabalho agrícola e custo da vida nacional.

MHotttim* Cinematográfico

• Não obstante o atraso em que a Arte cinematográ-

fica se encontra ainda em Portugal, é já, no entanto, grato registar o grande interesse que a maior parte da população nutre por êsse maravilhoso invento que tantas vantagens está trazendo e trará às sciências, às letras, às artes e às indústrias em geral.

Ora, êsse grande interesse que, por enquanto, pouco ou nada tem em que se apoie dentro dêste país e apenas consegue recolher o incentivo dos progressos alheios que os jornais estrangeiros lhe patenteiam, dia a dia, encontrará na secção cinematográfica que o Diário de Notícias está dedicando aos seus leitores o mais flagrante relatório de elucidações que o cultivará e tornará proveitoso.

Tudo o que pode dizer respeito ao cinema ali apa- rece, mostrando os grandes triunfos obtidos pelas grandes emprêsas internacionais.

«Cada um de nós, quando acorda pela manhã, se julga incompleto sem o Diário de Noticias». — Guilher- me de Azevedo (no Album de Glórias, de Rafael Bor- dalo Pinheiro, Agosto de 1880). •

Êmprêsa Diário de Notícias

Se os 100.000 exemplares que

o £iario be SJÍoticiaè

tira diariamente fossem co- locados uns diante dos outros, á largura duma página, com eles formar-se-ia uma linha que atingiria 275 qui- lómetros, isto é, chegaria ao Porto, atingiria Almeida e iria além de Caceres e de

Huelva, em Espanha.

Com a tiragem mensal do nosso jornal, colocado da mesma forma, formar-se-ía uma linha de 8256 quilóme- tros de comprimento, linha que ultrapassaria o Polo Norle, chegaria á índia pelo lado do Oriente, ao Transval pelo lado Sul e ao Mexico e aos Estados-Unidos pelo Oci-

dente.

Com a tiragem anual formar- se-ia uma linha de 99.072 quilómetros. Essa linha da- ria três vezes a volta ao mundo no paralelo de Lis- boa e ainda sobraria a baga- tela de 12.000 quilómetros.

Se cortássemos todos os exemplares

que o £iario bc Síoticiuê

tira durante o ano á largura duma coluna do jornal for- maríamos uma serpentina de 698.504 quilómetros que, arremessada por um braço ciclopico para a Lua, atingiria e rodearia aquele satélite, vindo quasi alcansar de novo

o nosso planeta.

Mpttcí«a Desportivo

■ O Diário de Notícias acompanhou sempre com especial cuidado o movimento desportivo. Foi, dos jornais diários, o primeiro que lançou á publicidade larga in- formação desportiva, tendo iniciado em 1907 um grande desenvolvimento da sua secção da especialidade, con- fiando-a nessa data ao redactor Mario Sant'Ana que ainda hoje a dirige.

A acção de propaganda constantemente exercida pelo Diário de Notícias foi um dos melhores factores da esplendida evolução dos desportos entre nós, até atin- girem nos últimos anos uma importância enorme e até tornar-se insuficiente o limitado e incerto espaço duma lacónica secção diária para o noticiário e indispensável obra educativa.

A criação do Notícias Desportivo, a nossa vasta sec- ção das segundas-feiras, obedeceu portanto ao cumprimento dum dever de informação e ao cumprimento do dever moral que o Diário de Notícias tinha de prosseguir com utilidade na benemérita tarefa de propaganda de que fôra o principal iniciador.

Deve. pois, encontrar-se na incontestável utilidade do Notícias Desportivo e na sua orientação o motivo do magnifico acolhimento que tem na capital e em todo o país e a razão de ser considerada a nossa secção se- manal de desportos como uma das melhores publica- ções da especialidade.


£l®útím Musical

■ Notícias Musical destina-se a todas as pessôas de bom gosto da nossa terra, a quem a manifestação de arte tão elevada, que é a Música, interessa de uma forma geral. De facto, actualmente em todo o mundo culto as questões musicais apaixonam as várias camadas sociais que, á semelhança do que acontece com a poesia e a literatura, encontram na leitura musical dos grandes Mestres, nas audições instrumentais, nos concertos sinfónicos, nas representações de Óperas, um dos mais fortes meios de prazer espiritual —o mais fácil e com- pleto—porque sendo a Música a linguagem universal, o conhecimento profundo dos autores das mais diversas nacionalidades é acessível, naturalmente, a todos os indivíduos.

Notícias Musical pretende por isso satisfazer o bom gosto dos seus leitores a quem a Arte divina interessa, tratando os assuntos musicais nacionais e estrangeiros de maior actualidade e publicando em cada número uma pequena obra musical de caracter popular, ou de forma elevada.

E como entre nós o gosto da música nacional ulti- mamente se tem intensificado, o Notícias Musica! cuidará, tanto quanto lhe íôr possível, de fomentar o culto do que possa prestigiar o bom nome da Arte e dos artistas nacionais.

Emprêsa Diário de Noticias

áSIUiíútta Insular

Pelo interesse que o Diário de Notícias dedica a todas as regiões do País, não podia esquecer-se das Ilhas Adjacentes — Madeira e Açôres.

Urna secção insular, dedicada a essas ridentes e prósperas ilhas do Atlântico, estava, pois, naturalmente indicada no nosso programa de propaganda e valori- zação das terras de Portugal. Êsse é o objectivo do Notícias Insular cuja redacção está entregue ao distinto açoreano Fernando Borges. - Larga margem se lhe oferece para tratar das Ilhas Adjacentes, sob os múltiplos e variados aspectos com que se nos podem apresentar : o facto histórico da sua descoberta e povoamento que nos iniciaram nas empre- sas marítimas; a sua privilegiada posição geográfica; o aproveitamento da terra, onde está uma das mais brilhantes provas da grei portuguesa qué aí se fixou e desenvolveu; a gente das ilhas, que não pôde cor- romper-se com as riquezas da India e que desbra- vou a terra virgem e dela fez brotar riquezas agrícolas; o encanto e deslumbramento dos panoramas insula- nos, nos quais o turismo tem um inexaurível filão de ouro a explorar; a emigração, um dos aspectos mais interessantes a considerar.

Ao Notícias Insular oferece-se também a grata mis- são de pôr em relevo os homens notáveis que à Mãe Pátria têm dado as Ilhas Adjacentes em todas as ma- nifestações da actividade nacional; nas letras, nas sciên- cias, nas artes, na magistratura, e na milícia.


As Duas Garotas de Paris, por Luis Feuillade e Paulo Cartoux. (esgotado)

Impéria, por Artur Bernede. (esgotado)

A Fonte dos Amores, por Gabriela Reval. esgotado)

Vencedor da Morte, (Aventuras do «Alma Ne- gra») por G. Leroux. (esgotado)

A Orfã, por Frederico Boutet e Luis Feuil- lade-Cartoux. (esgotado)

Parisette — Grandioso cine-romance de Feui lade-Cartoux. (esgotado)

0 Relogio Fatal (aventuras do famosíssimo Arsène Lupin) por Maurice Leblanc. (esgotado)

A Rainha Taiá — Romance dos tempos faraó- nicos, por Maurice de Waleff. — Belos desenhos em estilo egípcio.

Aventuras de Barnabé dentro duma baleia, por Thévenin.

Os Olhos do Mistério, (Sugestivo romance de aventuras extraordinárias) por Maurice Le- blanc.

0 Diamante Verde, grande romance de coragem, audacia e costumes árabes, por Pierre Maradon.


Empresa fiaria to Noticias

Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada

DIRECTOR DELEGADO

Prof. Caetano Maria Beirão da Veiga

Capital acções: 1.500.000$00 Esc.

Capital obrigações: 1.500.000$00 Esc.

ASSEMBLEIA GERAL

Presidente: Manuel Emygdio da Silva

CONSELHO FISCAL

Dr. Alfredo da Cunha

Dr. Fernando Emygdio da Silva

Dr. Mario Tavares de Carvalho

O íDiário

É O GRfínDEJORMAL PORTUGUÊS

OS CONCURSOS

13 AS

TERRAS DE PORTUGAL

constituíram o "record" de to-

dos os empreendimentos Ian-

qados; até lnoje, pelos jornais

portugueses

3eJ\ofíoias

Secção Regionalista do "Diário de Notícias

Serviços de Expansão e Propaganda

Tip. da Emprêsa Diário de Notícias Rua do Diário de Notícias, 78

LISBOA

iimo te ilotícía* ou grandegranae jornal português sejado...

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