livro1 contruindo

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    APRENDER CONSTRUINDO2

    ORGANIZAO, PRODUO, ARTE

    Estao Palavra

    Presidente da Repblica Federativa do Brasil

    FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

    Ministro da Educao

    PAULO RENATO SOUZA

    Secretrio-Executivo

    LUCIANO OLIVA PATRCIO

    Secretrio de Educao a Distncia

    PEDRO PAULO POPPOVIC

    [email protected]

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    SUMRIO

    Aprender construindo

    A Informtica se transformando com os professores

    FERNANDO JOSDE ALMEIDA

    COLABORADORES:

    CLUDIANEGRO PELLEGRINOELISATOMOE MORYIASCHLNZEN

    MARIARAQUEL MIOTTO MORELATTINELYAPARECIDAPEREIRASILVA

    SNIAMARIADE MACEDO ALLEGRETTIVITRIAKACHAR HERNANDES

    Doutor em Filosofia da Educao,com tese nas reas de Educao e Informtica

    Coordenador do PEC/IEB da Secretaria de Estado da Educaode So Paulo e da Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo

    Professor do Programa de Estudos Ps-graduadosem Educao: Currculo; e da Faculdade de Educao da PUC-SP

    Orientador do Ensino Mdioda Escola Nossa Senhora das Graas, em So Paulo

    [email protected]

    MARIAELIZABETH BIANCONCINIDE ALMEIDAProfessora da Faculdade de Educao da

    Pontifcia Universidade Catlica de So PauloMestre e doutoranda em Educao: Currculo na PUC-SP

    Ex-professora da Universidade Federal de Alagoas, ondecoordenou o Ncleo de Informtica na Educao Superior

    [email protected]

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    Informtica para a mudana

    na Educao

    Atarefa de melhorar nosso sistema educacional, dinmico e complexo, exige atuao em ml-tiplas dimenses e decises fundamentadas, seguras e criativas. De um lado, h melhorias insti-tucionais, que atingem instalaes fsicas e recursos materiais e humanos, tornando asescolas e organizaes educacionais mais adequadas para o desempenho dos papis que lhescabem. De outro, h melhorias nas condies de atendimento s novas geraes, traduzidas poradequao nos currculos e nos recursos para seu desenvolvimento, num nvel tal que provoquem

    ganhos substanciais na aprendizagem dos estudantes. O MEC tem priorizado, ao formular polticaspara a educao, aquelas que agregam s melhorias institucionais o incremento na qualidadeda formao do aluno. Este o caso do Programa Nacional de Informtica na Educao ProInfo.

    O ProInfo um grande esforo desenvolvido pelo MEC, por meio da Secretaria de Educao aDistncia, em parceria com governos estaduais e municipais, destinado a introduzir as tecnologiasde informtica e telecomunicaes telemtica na escola pblica. Este Programa representaum marco de acesso s modernas tecnologias: em sua primeira etapa, instalar 105 milmicrocomputadores em escolas e Ncleos de Tecnologia Educacional NTE, que so centros deexcelncia em capacitao de professores e tcnicos, alm de pontos de suporte tcnico-pedaggicoa escolas.

    A formao de professores, particularmente em servio e continuada, tem sido uma das maiorespreocupaes da Secretaria de Educao a Distncia, em trs de seus principais programas, oProInfo, a TV Escola e o PROFORMAO.

    Os produtos desta coleo destinam-se a ajudar os educadores a se apropriarem das novastecnologias, tornando-os, assim, preparados para ajudarem aos estudantes a participar detransformaes sociais que levem os seres humanos a uma vida de desenvolvimento auto-sustentvel, fundada no uso tico dos avanos tecnolgicos da humanidade.

    Pedro Paulo PoppovicSecretrio de Educao a Distncia

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    Sumrio

    Apresentao9 Quanto se precisa de educadores!

    10 O educador transformando a sua prtica

    O que o computador

    Windows o caminho para os programas19 Mudana educacional: um desafio

    Paint recursos para arte24 Sugestes de atividades

    26 Pensar a formao agir na transformao

    Word o processador de texto32 Sugestes de atividades

    34 Formao do professor em servio

    Jornal da escola a comunidade da informao38 Sugestes de atividades

    41 Uma transformao possvel

    Excel o programa de tabelas e grficos54 Sugestes de atividades

    56 O computador e o prazer de aprender e ensinar

    PowerPoint programa para apresentaes65 Sugestes de atividades

    66 Potncia nova Educao

    Fundamentos para uma prtica pedaggica69 Convite de casamento72 Novas tecnologias em Educao: modismo ou mudana?

    9

    13

    15

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    ApresentaoQUANTO SE PRECISA DE EDUCADORES!

    OBrasil, na rea da Educao, um continente que tem os maiores problemas do mundo. Emcontrapartida, vem conseguindo a inventividade para encontrar as solues. S que muitasdessas solues so pontuais e no representam uma conquista que possa se espalhar para todo

    o pas. Estamos no fim de um sculo de muitas tenses, por isso cumpre-nos criar mtodos que permi-tam equacionar essas solues de modo duradouro e estrutural.

    Os problemas, j sabemos de cor. Repetncia, evaso, formao inadequada do corpo docente, imen-sas distncias a serem percorridas pelos alunos, inexistncia de equipamentos, dificuldades econmicasdos alunos, salrios inadequados, falta de programas de formao continuada para os docentes etc.

    Apesar disso, os educadores resistem s intempries, falta de condies, ao descaso histrico dos

    governos, carncia de equipamentos e falta de cursos de atualizao, e inovam. Inovam. Criam.Extraem de suas almas pedaos escondidos de ser, que outras profisses nem sequer sonham que exis-tam, para transformar a Educao em espao humanizador!

    Quem conhece esta incrvel vastido de territrio, de temas e de problemas pode dizer, sem nenhu-ma dvida, que as experincias mais notveis, consistentes e criativas j foram realizadas pelos nossosprofessores. De Roraima ao Rio Grande do Sul. Das favelas s zonas agrcolas. Dos grandes e violentoscentros urbanos isolada escola rural.

    Este livro no quer nem pode ser uma cartilha, por dois motivos: nossos professores no precisamdelas, por sua enorme vivncia nas diferentes reas do seu saber; e no h padro de trabalho quepossa ser aplicado a pas de to vasta extenso territorial nem de tamanha multiplicidade de proble-mas. Mas, ento, o que este livro?

    Provocando o que temos de melhor fcil falar mal de nossa escola pblica. O que tem faltado despert-la para o enorme potencial

    criador e competente que seus muros abrigam. Duvidamos que os pases da Europa encontrem solu-es e prticas to eficazes como aquelas achadas neste imenso territrio brasileiro!

    Para fazer um livro que possa ajudar os docentes a se iniciarem nas questes da Informtica, temos deprovoc-los. Provoc-los a trazer o que tm de melhor dentro de suas longas experincias de trabalho.Agrup-los em torno das mesmas questes. Somar suas contribuies com as de seus colegas de outrasreas do conhecimento para que possam propor trabalhos interdisciplinares. Facilitar a busca de soluesconstrudas em conjunto para os problemas da escola e que os jovens vivem no dia-a-dia.

    Este livro no tem solues ou receitas para se trabalhar com Educao. Ele mostrar alguns softwaresbsicos que se encontram em quase todos os micros, como os escritrios de trabalho que compem osistema operacional Windows. O que mais se objetiva em nossa proposta que este material sirva paraprovocar milhares de professores. Esperamos que nele encontrem uma provocao para repensar suaprtica; se unam ao trabalho de seus colegas; e possam ouvir, com o apoio do computador, as reais moti-vaes que marcam a vida de seus alunos, to carentes e, por isso mesmo, to motivados para aprender.

    Eles, muito mais do que ns, precisam dominar esta tecnologia para participar deste novo mundo,que, esperamos, seja mais humano no prximo sculo. E por que no come-lo hoje? Vamos obra!

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    O EDUCADOR TRANSFORMANDOA SUA PRTICA

    Ogoverno federal, por meio do Programa Nacional de Informtica na Educao (Proinfo), est

    instalando laboratrios de Informtica em escolas e promovendo a preparao de professorespara o uso do computador no processo pedaggico. uma ao ousada e imperiosa para o

    desenvolvimento da nossa nao. Porque no se trata simplesmente de disponibilizar equipamentos,mas principalmente de preparar professores para uma prtica inovadora junto com os alunos.

    A proposta do Proinfo o resultado de pesquisas desenvolvidas no Brasil desde os anos 80, quandoforam implantados ncleos do projeto Educom (Educao e Computadores) em cinco universidadespblicas, os Centros de Informtica Educativa (Cied), nas secretarias estaduais de Educao, e os pro-jetos-pilotos em escolas. Existe, portanto, um caminho percorrido tanto pelo MEC Ministrio daEducao como por secretarias estaduais de Educao, que foi analisado juntamente com as experi-ncias que esto em desenvolvimento em outros pases, dando origem ao Proinfo.

    Estamos virando a pgina desta recente histria, no para ignor-la, pois muito aprendemos nessacaminhada, mas com o objetivo de tornar o sistema educacional mais democrtico: que utilize todosos recursos disponveis para dar o grande salto que nossa Educao exige o que significa aparelharescolas com recursos tecnolgicos que possam efetivamente ser utilizados por professores e alunos.

    Para preparar jovens que possam participar ativamente da sociedade do conhecimento, necess-rio muito mais do que disponibilizar computadores nas escolas. participando na busca, na seleoe na articulao de informaes que sero desenvolvidas a autonomia, a criatividade, a auto-estima ea capacidade crtica necessrias construo do conhecimento. E, conseqentemente, se favorecer osurgimento de geraes comprometidas com a criao de uma sociedade mais justa e igualitria.

    A introduo do computador no sistema educacional ganha ainda maior importncia ao colocarnfase na preparao do professor, proporcionando condies para que ele possa dominar os recursoscomputacionais e telemticos, empreg-los com seus alunos e envolver-se em um processo de forma-o em servio.

    O papel dos multiplicadoresCom o objetivo de viabilizar essa proposta em larga escala, professores esto sendo preparados para

    assumir o papel de multiplicadores na formao dos demais professores. Cabe a esses multiplicadoresouvir seus colegas, compartilhar suas ansiedades, buscar formas alternativas para atender suas neces-sidades, respeitando as caractersticas e singularidades de cada escola. Alm disso, devero assessor-los no uso do computador para o desenvolvimento de projetos que retratem as diretrizes das propostaspoltico-pedaggicas.

    Para que possamos avanar realmente e evitar que o cidado formado na escola pblica seja comoum estranho em um novo mundo, o educador deve assumir o desafio da formao continuada, daconstruo cooperativa de uma metodologia de trabalho. E que esta no seja apenas um conjunto deregras ou novos mtodos, mas algo de que ele se aproprie por meio de vivncias, reflexes e depuraesque permitam reelaborar a ao e adapt-la realidade em que est atuando.

    Elaboramos o material deste livro com a preocupao de apoiar o educador na explorao derecursos da Informtica inter-relacionada a sugestes e reflexes sobre a ao pedaggica com o com-putador e a teorias educacionais que permitam compreender essa prtica.

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    APRESENTAO

    Ao mesmo tempo, estamos disponibilizando aos educadores um material flexvel e aberto. Ao utiliz-lo, o grupo em formao, que co-autor deste trabalho, ir reelabor-lo a partir do conhecimento queadquiriu por meio da prtica e das reflexes sobre as diferentes possibilidades e abordagens do uso docomputador em Educao.

    Cabe a cada educador exercer sua autonomia, capacidade crtica e imaginao criativa para apro-priar-se dos recursos computacionais mais adequados ao seu estilo profissional; atuar como promotordo processo de aprendizagem; trabalhar em parceria com seus alunos na busca e seleo de informa-es; na identificao e teste de hipteses; no levantamento e na resoluo de situaes-problemas; e,finalmente, no desenvolvimento de projetos pedaggicos significativos.

    Tudo isso somente ganhar sentido se as tecnologias disponveis, e especialmente o computador,forem inseridas na totalidade do ato educativo, como um modo de transformar as aulas tradicionaisem atividades colaborativa1s nas quais todos se organizam como aprendizes e a Educao se trans-forma em um processo permanente e dinmico de trabalho interdisciplinar.

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    processador

    (CPU)

    chip de memria

    rede de computadores CD Rom impressora

    teclado

    disquetedisquetemouse

    teclado

    disquete

    Sistema

    Operacional

    processador

    (CPU)

    chip dememria

    rede de computadoresCD ROM

    impressora

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    O que o computador

    Computador uma mquina que processa informaes. Esta mquina j vem com um sistema

    prprio, chamado de configurao bsica ou hardware conjunto de dispositivos de entrada,processamento, armazenamento e sada deinformaes,que composto basicamente por:

    Processador central: CPU, Central Processing Unit (ou UCP, Unidade Central deProcessamento). a parte mais importante do computador, uma espcie de centralde controle, formada por milhes de circuitos integrados a um chip.

    Memria: informaes que no ficam armazenadas no processador central vo paraesta parte do computador, principalmente as do usurio.

    Unidades de entrada e sada de dados: teclado, mouse, monitor, entradapara disco ou disk drive e rede.

    Para funcionar, o computador possui uma srie de comandos ou instrues. Cada conjunto deinstrues para a realizao de uma tarefa chama-se software ou programa. O primeiro software quegerencia a comunicao entre o usurio e a mquina (interface) o sistema operacional.

    O sistema operacional controla todo o fluxo de informaes e seu processamento pelo computador.Isto , sem o sistema operacional no possvel utilizar os recursos do computador.

    H diferentes tipos de sistema operacional: os que executam suas tarefas a partir da digitao de

    comandos de texto; e outros os sistemas operacionais grficos de comandos visuais (figuras oucones). Muitos softwares adotaram os sistemas grficos por ser muito mais fcil lidar e trabalhar comeles. Assim foi com o System 8 da Apple, o Windows da Microsoft, o OS/2 da IBM, entre outros.

    A eficincia da interface homemcompu-tador, possibilitada por este tipo de sistemaoperacional, somada diminuio do custo dosequipamentos, levou popularizao domicrocomputador e sua adoo em todas asreas de atividade, inclusive na Educao.

    Os programasPara que um computador realize as tarefas solicitadas, ele precisa de um programa, um conjunto

    de instrues gravadas em uma linguagem prpria especializada e s decodificada pela mquina ,mas que j vem com uma espcie de tradutor/intrprete para o usurio, que vista e lida no monitor.

    Existem softwares para vrios tipos de trabalho, pesquisa ou lazer processadores de texto, planilhas,enciclopdias eletrnicas, videogames etc. No computador domstico, os softwares so instalados deacordo com as necessidades e preferncias do usurio. Eles podem ser adquiridos em lojas especializadas(atualmente os mais comuns so gravados em CD-ROM) e instalados pelo prprio comprador.

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    WindowsO CAMINHO PARA OS PROGRAMAS

    OWindows, da Microsoft (MS-Windows) tornou-se um dos sistemas operacionais mais utiliza-dos no mundo, pois revolucionou o mercado por sua enorme praticidade: uma pessoainexperiente criana ou adulto pode acessar praticamente todos os recursos de que neces-sita. Antes de seu surgimento, os micros utilizavam sistemas operacionais difceis de trabalhar, que exigi-am um usurio muito bem treinado para o domnio de uma srie de comandos e da prpria mquina.

    O sistema Windows, como o prprio nome diz, trabalha com janelas: ao acessar um item dabarra de menus, ferramentas ou um cone, uma janela (de programa, operao ou documento) aberta, levando o usurio a opes de comando, a pastas de arquivo ou a um programa especfico.

    Com seus cones, que utilizam recursos de cores e figuras, o Windows criou padres de identifica-o vlidos para a maioria dos programas. Assim, mesmo diante de um programa desconhecido, fcil realizar operaes mais comuns, como abrir e fechar documentos, imprimir, salvar um arquivo,criar tabelas etc.

    O Windows permite tambm inserir informaes de diferentes documentos, produzidos por ummesmo programa ou por um outro. Por exemplo, pode-se transferir ou copiar um desenho criadoem um programa prprio para desenho, como o MS-Paint para uma carta que foi escrita em umprograma de texto, como o MS-Word.

    Tambm possvel transferir uma tabela e seu respectivo grfico criados pelo programa deplanilhas Excel para um relatrio editado no MS-Word.

    Mouse: a chave para entrar nos programasO mouse um dispositivo que, ao ser movido sobre uma superfcie plana, introduz na tela uma

    pequena seta mvel (cursor). Para direcionar a seta, basta segurar o mouse e moviment-losobre uma superfcie plana.

    Para abrir um menu de opes (de programas ou de operaes), movimente o mousede modo a fazer o cursor parar sobre o item desejado.Em seguida, clique com o boto esquerdo. Ao clicar sobre o menu, abre-se (ativa-se) uma janela,

    onde so exibidos os comandos que indicam os programas ou as operaes disponveis. Clicando forada janela, ela desativada (fechada).

    MS-Paint Excel MS-Word PowerPoint

    Todas estas operaes so realizadas com o uso do mouse, clicando sua seta (cursor) sobre oscones ou os comandos das barras que aparecem em todos os programas, como: Editar, Inserir, Copiar,Recortar, Colar etc.

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    Como abrir os arquivosTodas as funesdo Windows so executadas atravs do boto

    Iniciar.A forma mais simples de entrar nos programas por meio

    do Windows Explorer. Para entrar no Windows Explorer, siga estes

    passos:

    1 Iniciar

    2 Programas

    3 Windows Explorer

    Nos sistemas operacionais que utilizam re-

    cursos grficos, muitos programas e arqui-

    vos podem ter seus cones de atalho ex-postos no desktop (rea de trabalho). Dois

    cliques sobre o cone do programa que se

    deseja usar e eles abrem sem precisar uti-

    lizar o menu Iniciar.

    1

    2

    3

    1

    2 3

    Os cliques do mouseCada clique do boto esquerdo do mouse possui uma funo:

    1

    2

    3

    Um clique: para selecionar cones ou

    opes; para aumentar (maximizar), di-

    minuir (minimizar) ou recuperar (restau-

    rar) janelas; para fechar grupos.

    Dois cliques: para abrir um programa.

    Um clique, mantendo o boto esquer-

    do pressionado: usado para arrastar ou

    mover cones, janelas, selecionar texto etc.

    2

    3

    1

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    O Windows Explorer permite visualizar vrias

    pastas e a forma como os programas esto

    organizados no computador. Por meio dele,

    podemos iniciar determinado programa, criar

    nossas prprias pastas (tambm chamadasde diretrios), abrir, copiar, apagar (deletar)

    e mover arquivos, formatar disquetes etc.

    Uma boa comparao para entender o que

    o Windows Explorer imagin-lo como um

    armrio, desses que existem na sua escola,

    onde voc guarda suas pastas. E, dentro des-

    sas pastas, est o seu material (ou arquivos).

    Arquivo

    Novo

    Pasta

    Nova Pasta

    Digite a o nome que voc quer dar pasta.

    Por exemplo: Textos para Interpretao

    Assim que acabar de usar o Windows

    Explorer, preciso fech-lo. Leve o ponteiro

    do mouse at o canto esquerdo da barra

    superior e clique no x.

    A janela ser fechada e o programa vol-

    tar tela inicial.

    importante criar a sua pasta

    1

    2

    3

    4

    5

    Voc abrir uma janela como esta:

    5

    WINDOWS

    Veja o que fazer para ter sua prpria pas-

    ta no arquivo:

    12

    3

    4

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    Anotaes

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    Mudana educacional: um desafioSNIAMARIADE MACEDO ALLEGRETTI*

    As mudanas sociais tm ocorrido de forma to rpida e surpreendente que as pessoas parecemmeras espectadoras passivas dessa situao. Os avanos tecnolgicos alteraram por completo asrelaes at hoje estabelecidas entre o ser humano e o seu cotidiano.A escola tem ficado at aqui passiva diante deste quadro, alheia aos novos desafios, embora declare

    em suas propostas o desejo e a inteno de preparar o cidado, tornando-o capaz de situar-se de formacrtica diante do mundo em transformao.

    Acontece que formar cidados crticos para um mundo de incertezas e de verdades provisrias

    exige, mais do que nunca, uma escola dinmica, permanentemente conectada ao mundo, prepara-da para operar as mudanas necessrias. E, portanto, organizada em bases totalmente diferentes da-quelas em que sempre operou, capaz de rever-se e de avaliar os resultados do seu trabalho de formaobjetiva e desapaixonada.

    O maior desafio talvez esteja no fato de que no se trata mais de garantir ao aluno o maior nmero deinformaes, mas sim de formar pessoas para se auto-realizarem, preparadas para aprender a aprender.

    As transformaes, entretanto, no devem ocorrer por imposio e sim por fora da reflexo cons-ciente por parte de seus membros e de toda a comunidade que envolve a escola, promovendo oenvolvimento e a concentrao de esforos para o processo de mudana.

    Existe uma forte tendncia a mitificar os computadores, como se a modernizao fosse uma sim- ples decorrncia da introduo dessa tecnologia, garantindo assim a transformao necessria noensino e na Educao. A modernizao no algo que se pode comprar pronto, mas fruto de umprocesso e, portanto, deve ser construda. E esse processo intransfervel, isto , ter que desenvolver-se dentro de cada contexto e de acordo com sua realidade especfica. O desenvolvimento produzido namedida em que o homem est no comando do processo, do qual a mquina apenas um elemento.

    Portanto, a modernizao da escola com vistas transformao no ocorrer com a simples aqui-sio de computadores, mas necessrio que a comunidade escolar se constitua numa equipe queassuma esse trabalho enquanto grupo. E que compreenda as transformaes ocorridas em relao aoconhecimento na sociedade atual.

    A essncia da mudana e do prprio processo de modernizao est no ser humano, que tem poderde deciso para assumir suas prprias construes, uma vez que ele se torna consciente da sua relao

    de reciprocidade com o social.A tecnologia na Educao encontrar seu espao, desde que haja uma mudana na atitude dos

    professores, que devem passar por um trabalho de autovalorizao, enfatizando seu saber para quepossam apropriar-se da tecnologia com o objetivo de otimizar o processo de aprendizagem.

    A mudana de atitudes uma condio necessria, no s para os professores, como tambm paraos diretores e demais colaboradores, pois estes devem conceber a sua posio e a sua autoridade deforma diferente como agentes formadores, incentivadores, atuando sobretudo como mediadoresdo processo e co-participantes do trabalho escolar.

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    A comunicao deve ser reavaliada em termos de importncia no ambiente escolar, j que, emrazo dos avanos tecnolgicos, consegue romper antigos problemas de tempo e espao e possibilitaum maior movimento de idias e atitudes que do vida escola.

    Enfim, o que se prope a insero da escola no mundo real, numa sociedade que assume carac-

    tersticas totalmente distintas e que, exatamente por isso, requer uma formao diferente, em novasbases, realizada em uma escola totalmente reformulada, menos burocratizada, livre para permitir odesenvolvimento de pessoas criativas. Nessa nova escola, certamente um ponto importante a garan-tia de que a poder ser construdo o conhecimento, da mesma forma que estaro sendo criadas opor-tunidades de reconstruo de conhecimentos existentes. Portanto, mais do que local de simples trans-misso, a escola ser o local privilegiado para a convergncia de diferentes saberes, o seu confronto e osurgimento de idias novas.

    * Snia Maria de Macedo AllegrettiMestre e doutoranda em Educao na Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo PUC-SP.Professora da Faculdade de Educao da PUC-SP.

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    PaintRECURSOS PARA ARTE

    Paint um software de desenho muito fcil de usar. Com os inmeros recursos que oferece lpis, borracha, pincel, cores,formas bsicas etc. , possvel desenvolver diversas atividades pedaggicas, como: representar a linha do tempo referente prpria vida, construir um cenrio e redigir uma histria sobre o mesmo, montar uma histria em quadrinhos, entre outras.

    1

    3

    4

    5

    6

    7

    Iniciar

    Programas

    Acessrios

    Paint

    Imagine que est diante de uma folha de

    papel e dispe de muitos instrumentos para

    criar as ferramentas esto disponveis no

    lado esquerdo da tela.

    Clique sobre cada uma, use

    e observe os efeitos e resultados.

    Trabalhe com diferentes cores.

    Explore as possibilidades, abrindo as op-

    es de cada uma das operaes do menu

    situado na barra superior da tela.

    2

    3

    4

    2

    5

    7

    6

    Para entrar no Paint, siga o roteiro:

    1

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    APRENDER CONSTRUINDO22

    1 Arquivo

    2 Salvar Como

    3 Na sua Pasta

    4 Na caixa Nome do Arquivo,

    digite um nome para o seu trabalho.

    5 Salvar

    1 Arquivo

    2 Imprimir

    3 OK

    1

    2

    3

    5

    4

    Para imprimir seu trabalho, mova o cursor do mousepara:

    Para salvar seu trabalho, mova o cursor do mousepara:

    1

    2

    3

    1

    2

    45

    1

    2

    3

    3

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    1 Arquivo

    2 Sair

    3 Sim, caso queira salvar o seu trabalho

    novamente.

    Para sair do Paint, mova o cursor do mouse para:

    1

    2

    3

    1

    2

    3

    PAINT

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    APRENDER CONSTRUINDO24

    Sugestes de atividadesO computador integrado s prticas de sala de aula funciona como um catalisador para a criao

    de ambientes de aprendizagem interdisciplinares, cujos elementos fundamentais so os autores e ato-res desse ambiente: os professores e os alunos. Dele tambm fazem parte as demais tecnologias dispo-nveis, outros recursos (vdeos do Programa TV Escola, textos de livros, artigos de revistas e jornais etc.)e, principalmente, todo o sistema de relaes que os sujeitos estabelecem. Esses ambientes so criadosde forma a favorecer a proposta de desafios e exploraes, conduzir a descobertas, resolver situaes-problemas ou implementar projetos, promovendo a contnua construo do conhecimento.

    As atividades de uso do computador desenvolvidas com alunos surgem de um tema emergente nocontexto ou de uma questo que se deseja investigar o que leva elaborao e ao desenvolvimento deum projeto e instrumentaliza o aluno para ser o sujeito de sua histria. Dessa forma, com o intuito de

    promover a compreenso dos problemas atuais, o professor ouve seus alunos, considera suas preocu-paes, suas necessidades e seus interesses para promover a construo de conhecimentos que levem acompreender e transformar o presente, tendo em vista a formao de uma sociedade mais participativae igualitria.

    Os temas transversais so um ponto de partida para investigar questes relacionadas a fatoresticos e econmicos, convvio social, preservao da natureza, biodiversidade, poluio, qualidade dagua, recuperao dos espaos escolares, aproveitamento do lixo orgnico etc., bem como para estabe-lecer conexes com diferentes reas do currculo, tais como Cincias, Programas de Sade, Geografia,Histria, Lngua Portuguesa, Matemtica, Artes, Biologia, Fsica, Qumica etc.

    Mas o professor precisa estar atento para explicitar esse trabalho em um plano flexvel e continua-mente revisto e que contenha: o delineamento do problema, o pblico-alvo, os objetivos, a metodologia,os recursos previstos inicialmente a ser empregados (disponveis e a providenciar), o cronograma dasatividades etc.

    O Paint um editor de desenhos muito simples, que, integrado com outros programas, aplicativosou mesmo com outros recursos, permite o desenvolvimento de atividades educacionais enriquecedoras.

    Daremos a seguir alguns exemplos ou pequenas sugestes que devem ser reelaboradas e apropria-das a cada situao especfica, segundo os objetivos pedaggicos da atividade. Certamente, medidaque o professor vai explorando e dominando melhor os recursos do programa, ele mesmo ter outrasidias mais significativas do que estas.

    A CRIAO COLETIVA DE DESENHOS ou cenrios sobre determinado tema um trabalho inte-

    ressante e promove situaes de colaborao, troca, respeito ao outro etc. que devem ser discutidascoletivamente. Os desenhos feitos no Paint podem ser inseridos em outro programa (como o MS-Worde o PowerPoint) para dar continuidade atividade de acordo com os objetivos pedaggicos.

    A REPRESENTAO DE UM ESPAO por meio da elaborao de uma planta baixa favorece o desen-volvimento da orientao espacial, propicia a visualizao, interpretao e anlise da forma como asrelaes so percebidas. Esses espaos podem ser locais significativos na vida dos alunos, tais como aescola, a residncia, um local visitado anteriormente e que est sendo objeto de estudos (museu, parque,

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    marco representativo de certo acontecimento histrico...). Na elaborao do trabalho, possvel aproveitarfiguras de outros programas, de enciclopdias em CD-ROM, inserir imagens de outras fontes etc.

    A ELABORAO DE MAPAS ou de guias de ruas, bairros, cidades, itinerrios de nibus, metrs,

    caminhos percorridos pelo aluno ao se deslocar para a escola, roteiros de viagens, excurses etc. favo-rece a compreenso dos espaos, de sinais de trnsito e smbolos grficos, bem como a anlise deimportantes fatores que influem na vida de cada comunidade e caracterizam cada local.

    A REPRESENTAO DA LINHA DO TEMPO, que revela a evoluo de determinados acontecimen-tos ou fatos histricos e, principalmente, a prpria vida do aluno, uma atividade que promove acompreenso histrica e ajuda o aluno a situar-se como sujeito de seu tempo.

    A RECONSTRUO DE HISTRIAS DA LITERATURA INFANTO-JUVENIL, nas quais os alunos secolocam como personagens e desenvolvem em conjunto outras atividades, como encenao teatral,

    uma estratgia que facilita a compreenso da literatura e pode desenvolver o prazer pela leitura.

    EM MATEMTICA, O PROFESSOR PODER UTILIZAR AS FIGURAS GEOMTRICAS para traba-lhar conceitos de semelhana e proporcionalidade, representao de diagramas, operaes aritmti-cas, fraes e outros conceitos cuja representao, por meio de desenhos elaborados pelos alunos,permite que o professor provoque a reflexo e a interpretao do seu significado.

    Anotaes

    PAINT

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    Pensar a formao agir na

    transformaoVITRIAKACHAR HERNANDES*

    No processo de formao, importante intervir para gerar a mudana enquanto movimento con-tnuo, necessrio ao ser. preciso renascer e viver, rompendo fronteiras do definido e delimitado.Provocar no outro a busca do possvel, das potencialidades, para alm do que se , desvelando talentose capacidades. Cultivar a formao considerando a autoformao.

    Atransformao1 do professor desencadeada na apropriao da nova tecnologia computacional

    cultivada em um ambiente interdisciplinar permeado pelo questionamento, pela dvida e pelainstabilidade necessrias reconstruo do conhecimento e da prtica educativa.

    O conflito gesta a inovao educacional, pessoal, de vida...Por meio da vivncia na explorao e utilizao do computador, da reflexo terica e da reavaliao

    da prtica em Educao promovidas no debate, na troca, no dilogo, na cooperao, nas quais oeducador produz e cria em parceria com os professores e alunos torna-se possvel a apropriao datecnologia de forma inovadora. A presena da cumplicidade se faz entre os participantes na Educao,sejam formadores ou formandos, enriquecendo o individual e o coletivo. A definio de quem ensinae de quem est aprendendo revela-se no encaminhamento do trabalho embora, na realidade, todosestejam aprendendo e ensinando, cmplices dodesejo de saber. Saber que adquire sabor quando resultado de observaes, experincias, conflitos e reflexes.

    O educador instigado a embrenhar-se no desconhecido trazido pela mquina, e isso algo quedeve desenrolar-se no conflito interno e externo, na verbalizao e discusso de idias, pensamentos,sentimentos, conceitos, medos, descobertas, expectativas etc. So revistas e reavaliadas crenas e pre-conceitos sobre o processo de aprender, ensinar, formar, educar, conhecer e se relacionar.

    Promover o bem-estar na escolaO educador se abre para falar e relatar suas experincias educacionais. Na socializao do pensar

    e do fazer individual sobre a proposta educativa, consideradas suas problemticas e urgncias, cons-troem-se o respaldo e a confiana fundamentais para o educador se mobilizar na transformao: de si

    mesmo, do outro, da escola, da comunidade...Questes sobre a prpria realidade emergem e so encaminhadas pelos educadores, por meio de

    projetos interdisciplinares para rever o espao escolar e comunitrio, onde todos podem intervir namelhoria da qualidade de vida social.

    Professores de diferentes disciplinas, integrando e articulando contedos, constroem uma propostacoletiva que venha a atender s necessidades dos alunos, de professores, pais, funcionrios. E devempropor a estruturao de um local melhor para a convivncia de todos.

    A criao de projetos a partir de problemas reais permite que a escola seja, alm de um local

    1trans- para alm de, atravsde; forma- modo sob o qualuma coisa existe ou semanifesta; ao- atuao;transformare: formar para almde.

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    informador e formador, um espaotransformador, agindo em si mesma e para alm dos seus muros,rompendo barreiras entre espaos fsicos, pessoas e disciplinas. Ela adquire autonomia para gerar onovo, a renovao do velho e se mover no fluxo temporal da sociedade, sendo presena participante esignificativa natransformao humana.

    Aprender descobrir desvelando-seNo envolvimento e comprometimento com a ao educativa, com o aluno, com os colegas e com a

    vida, o educador no se restringe ao discurso racional, mas a sua ao surge coerente com o seu pensar,dando espao ao afetivo e emocional, tornando autntica a sua atitude.

    A utilizao do computador dentro de uma metodologia que privilegie a descoberta, a produo, acriao e a autoria torna o professor e o aluno autores e criadores do processo educacional, respeitandoa singularidade de cada um, enriquecendo o ambiente com a presena das diversidades e multiplicidades.

    O computador encaminhado adequadamente pode despertar uma caracterstica importante e ine-rente ao ser humano que no pode ser esquecida o ldico, fator marcante no desenvolvimento do

    aprender com prazer, que promove o prazer de aprender. Instala-se o gosto pelo aprender permanente,que rejuvenesce o educador a cada descoberta e experincia, culminando na descoberta de si mesmo.Desencadeia-se, assim, um processo de renascer e superar-se continuamente.

    Atransformao atravessa a formao nos diversos espaos: o institucional e o humano, o indivi-dual e o coletivo, o interno e o externo, o professor e o aluno, o eu e o outro, o novo e o velho, o formale o ldico, a educao e a vida. Assim, objetiva-se intencionalmente atingir a pessoa do educador paraque mudanas reais e virtuais (potenciais) venham a acontecer, respeitando-se o tempo de cada um eo espao em que est inserido.

    * Vitria Kachar Hernandes Doutoranda em Educao na Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo PUC-SP.Professora da Universidade Aberta para Terceira Idade da PUC-SP.

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    Como explorar alguns dos recursos do Word Para explorar melhor os principais recursosque o Word oferece, digite um texto, salve-

    o, faa a correo ortogrfica, torne a salv-

    lo e feche-o retornando ao Windows. De-

    pois, veja como acessar o arquivo e abrir

    novamente seu texto.

    Com o mouse, leve o cursor at os comandos:

    Arquivo

    Abrir

    Na Pasta

    Digite o Nome do Arquivo

    Clique em Abrir

    Iniciar

    Programas

    Microsoft Word

    Para entrar no Word, leve o cursor do mouse para:

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    WordO PROCESSADOR DE TEXTO

    OWord um software para processar texto, que possui uma srie de recursos, como facilidade na edio, na correoortogrfica e na formatao do texto (utilizao de diferentes tipos de letras, tamanhos e cores), na criao de tabelas e nainsero de figuras e grficos.

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    Ao utilizar tabelas, podemos trabalhar com

    algumas funes como soma, mdia, valor

    mximo, valor mnimo ou arredondamento

    realizadas no prprio editor de texto MS-

    Word. Basta clicar na clula onde se quer o

    resultado, ir para o menu e clicar em:

    Tabela

    Frmula

    Inserir funo: (escolher a funo a ser

    utilizada) e terminar com OK.

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    Como usar tabelas e fazer clculos

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    WORD

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    Sugestes de atividades

    O Word, como instrumento pedaggico, possibilita a elaborao de textos com boa apresentao.Os diversos recursos disponveis permitem fazer correo ortogrfica eletrnica em portugus e outrosidiomas, formatar textos, preparar listas e organiz-las em ordem alfabtica, numerar automatica-mente pginas, itens e subitens, escolher estilos, cores e fontes variadas de letras para expressar idiasem cartas, cartes, trabalhos formais e informais etc.

    Em relao s atividades, uma sugesto organizar concursos entre os alunos para a criao detextos, cartas com formatos diversos, cartes ilustrados com desenhos prprios ou utilizando os dese-nhos j disponveis ou ainda cartes sonoros utilizando arquivos de som. Pode-se utilizar o Word paratrabalhar com os alunos os diversos estilos de carta, fax, memorando e relatrio, como complemento

    de alguma outra atividade desenvolvida.Outra sugesto a utilizao da formatao de texto em colunas para a realizao de algumasatividades adequadas a este formato, como a elaborao de um jornal da escola.

    O Word pode ser utilizado para criar histrias ilustradas, permitindo ao aluno desenvolver acriatividade na elaborao de produes uma vez que podem ser revistas e reelaboradas quantasvezes forem necessrias. Veja alguns exemplos de aplicao deste software:

    Carta CorrespondnciaPara a conceituao, diferenciao e anlise dos diversos tipos de correspondncias, pode-se elabo-

    rar um projeto de produo de cartas, envolvendo os mais diversos temas e integrando o contedo dostextos a ilustraes, cabealhos, rodaps etc.

    Concurso de cartas/cartoO concurso tem por finalidade aliar a criatividade da produo visual consistncia de texto. O

    ideal fazer vrios tipos de correspondncia, valorizando diversas formas de expresso escrita.

    Produo de jornaisA produo de jornais apresenta inmeras possibilidades e coloca o aluno em contato com a lin-

    guagem informativa, aproximando-o de fatos cotidianos. Veja alguns exemplos:

    Notcias atravs dos tempos (comparao histrica)

    Pode-se estabelecer uma anlise comparativa entre notcias atuais e fatos histricos.Jornal da escolaA produo do jornal escolar objetiva levar informaes sobre as atividades desenvolvi-das na escola aos seus alunos e comunidade.Jornal temticoA escola elege um tema a ser trabalhado sob os diversos aspectos abordados pelas disci-plinas. A partir da realizao deste trabalho, produz-se um jornal que permita ao alunoperceber as vrias faces do conhecimento.

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    Convites dos eventos da escolaA produo de convites para eventos a serem realizados na escola envolve o conhecimento sobre a

    atividade em questo e noes bsicas de organizao e comunicao na transmisso de informaes.

    Cartazes informativosA produo de cartazes informativos valoriza a comunicao na comunidade escolar desde aindicao de salas at informaes sobre atividades despertando o interesse do aluno para participardas atividades do cotidiano.

    Redao, histrias e poemasCom o Word, possvel elaborar um livro de histrias e/ou de poemas. Essas atividades podem ser

    feitas individual ou coletivamente, cada uma com sua riqueza para a aprendizagem. A elaboraocoletiva possibilita a conexo e a aceitao de idias entre os alunos, podendo ser realizada entregrupos de uma classe ou entre classes diversas. Ou entre alunos de diferentes escolas que se comuni-

    cam a distncia e trabalham de forma cooperativa.

    Anotaes

    WORD

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    Formao do professor

    em servioNELYAPARECIDAPEREIRASILVA*

    Aliteratura relativa melhoria na qualidade do ensino revela hoje uma crise mundial. Diversosso os ttulos e os autores e diversos os pases que trazem resultados de pesquisa, pareceres, relatosde experincias, apontando as causas e as possveis solues para esta crise. Observa-se nos maisdiferentes pontos do planeta que as crianas no esto adquirindo as competncias e os conhecimentosbsicos para preservar o clima cultural e econmico da nao, tornando-se necessrio um ensino demelhor qualidade.

    No Brasil, as escolas, principalmente as de ensino fundamental e mdio, precisam atualizar-se,adequar-se s rpidas transformaes dos tempos atuais, que exigiro dos alunos que por elas passamcapacidade de raciocnio, habilidades verbais e numricas, maior poder de reflexo e criao de novasformas de conhecimento.

    Estas mudanas educacionais dependem, sem dvida, dos professores e de sua formao, das trans- formaes de suas prticas pedaggicas na sala de aula. Mas dependem tambm de mudanas emrelao organizao da escola e ao seu funcionamento. Sem o engajamento e a devida preparaodos professores, o uso do computador na Educao continuar sendo apenas mais uma proposta ino-vadora, reproduzindo as velhas metodologias.

    A formao do professor precisa, ainda, ser encarada como um processo permanente, integrado aoseu dia-a-dia na sala de aula. As escolas que hoje esto formando os novos educadores necessitam tercomo objetivo formar um cidado que esteja preparado para trabalhar no mundo atual, que sejacrtico em relao ao universo em que vive, que tenha condies de formar sua opinio ao ter acesso informao e seja capaz de enfrentar o desconhecido, de criar o novo e, principalmente, de seautodesenvolver.

    Professor-parceiroPara a escola formar esse novo perfil de indivduo, necessrio, antes, que ela mesma se transfor-

    me, esteja alicerada em um novo conceito de aprendizagem que pressupe permanentes mudanasde estruturas mentais, biolgicas e cognitivas. O professor no deve mais ser mero transmissor decontedos postura que no compatvel com o mundo atual, cheio de aceleradas transformaes ,

    mas, sim, um orientador ou um facilitador da aprendizagem. A escola que pretende fazer o alunopensar, estimular as suas capacidades, criar oportunidades de utilizar os seus talentos, respeitando osdiversos modos de aprender, no precisa mais do educador que decide o que deve ser aprendido eensinado. Precisa, sim, do professor-parceiro, muitas vezes ele mesmo um aprendiz, que, junto comseus alunos, pesquisa, debate e descobre o novo.

    Na opinio de Valente, a mudana da funo do computador como meio educacional acontecejuntamente com um questionamento da funo da escola e do papel do professor. A verdadeira funodo aparato educacional no deve ser a de ensinar, mas sim a de criar condies de aprendizagem. Isso

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    significa que o professor deve deixar de ser o repassador de conhecimento o computador pode fazer istoe o faz muito mais eficientemente do que o professor e passar a ser o criador de ambientes de aprendiza-gem e o facilitador do processo de desenvolvimento intelectual do aluno (Valente, 1993 a: 6).

    Hoje, no se questiona mais a necessidade do uso dos computadores em Educao nem se pensa em

    adot-lo como a soluo para os problemas educacionais. importante notar a direo que vem se fir-mando quanto passagem do foco tecnolgico da Informtica para o psicopedaggico, do desenvolvi-mento cognitivo e afetivo, da estratgia para medir efeitos sobre habilidades na soluo de problemas.

    Neste momento, importante alfabetizar o aluno na tecnologia, ou seja, ajudar o indivduo aaprender a usar, descrever, refletir e explicar o funcionamento dos recursos tecnolgicos e no dosequipamentos. Isso significa pesquisar e transformar nossos equipamentos informticos para desen-volver novos sistemas; usar a tecnologia para compreender a tecnologia da Fsica, da Qumica, daMatemtica, e no mais a histria do computador, rudimentos de lgica simblica, noes de sistemanumrico binrio ou comandos da linguagem de programao Basic.

    A partir da, colocam-se as seguintes questes: quais so as implicaes e contribuies efetivas que

    esta mquina pode trazer ao processo pedaggico; como e quando a escola poder utilizar o computa-dor na tarefa de aquisio de conhecimento, de modo a estabelecer as formas de aprendizagem queenfatizam a ao e a reflexo de seus alunos; e, finalmente, como preparar o professor para atuar nessanova realidade.

    Para solucionar esta ltima questo, importante que a formao do professor ocorra no ambientede trabalho onde se processam suas vivncias, com trocas entre profissionais de vrias reas e com avalorizao de seus conhecimentos anteriores.

    Este modelo de formao mostra caractersticas presentes na forma interativa-reflexiva abordadapor Lise Chantraine-Demailly (1992), pois abrange a formao vinculada resoluo de problemasreais, com a ajuda mtua dos companheiros e ligada situao de trabalho.

    Cooperativas do saber A aquisio de conhecimento ser produto da construo coletiva, atender s necessidades da

    turma e aos problemas que ela decidiu resolver (mesmo que no final se atenda aos programas oficiais).Para os professores, uma aprendizagem integrada a momentos de ao e a momentos de aquisi-

    o de novas competncias acompanhada de uma atividade reflexiva e terica, sustentada por umaajuda externa.

    A competncia a capacidade de resoluo de problemas (com a utilizao do computador). Aformulao coletiva de novos saberes, que so colocados em prtica paralelamente ao processo daformao continuada, a caracterstica principal deste modelo interativo-reflexivo.

    O professor ser, ento, incentivado a colocar em ao o que Schndescreve comopraticum refle-xivo, no qual ele estimulado a utilizar o seu prprio ensino como forma de investigao destinada amudana das prticas. Schn prope trs estratgias para caracterizar o prtico reflexivo: a) siga-me(follow-me); b) experimentao conjunta (joint experimentation) e c) hall de espelhos (hall mirrors).

    Nesta perspectiva, a formao do educador centrada na investigao envolve esforos no sentido deencorajar e apoiar as pesquisas dos professores a partir de suas prprias prticas. O ensino, assim, encaradocomo um modo de investigao e experimentao, dando legitimidade s teorias e prticas dos professores.

    Para Nvoa, as prticas de formao contnua organizadas em torno dos professores individuais po-dem ser teis para a aquisio de conhecimentos e de tcnicas, mas favorecem o isolamento e reforam

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    sua imagem como transmissores de um saber produzido fora da profisso.Sem dvida, o dilogo entre os professores fundamental para consolidar conhecimentos emer-

    gentes da prtica profissional, mas a criao de redes coletivas de trabalho constitui tambm um fatordecisivo de socializao profissional e de afirmao de valores prprios da atividade docente, contribu-

    indo para a emancipao e para a consolidao de uma profisso que autnoma na produo dosseus saberes e dos seus valores.

    * Nely Aparecida Pereira Silva Pedagoga, mestranda no Ps em Educao: Currculo, na Pontifcia Universidade Catlica deSo Paulo - PUC-SP, Tcnica da Gerncia de Informtica Pedaggica (GIP) da Fundao para o Desenvolvimento da Educao (FDE).

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    Valente, J. A. Formao de Profissionais na rea de Informtica em Educao , in Valente, J.A. (org.). Com-putadores e Conhecimento: Repensando a Educao . Campinas, Grfica Central da Unicamp, 1993.

    Demailly, L. C. Modelos de formao contnua, in Nvoa, A. (org.). Os Professores e a sua Formao. Lisboa,

    Portugal, Dom Quixote, 1992.

    Schn, D. A. Formar professores como profissionais reflexivos, in Nvoa, A. (org.). Os Professores e a suaFormao. Lisboa, Portugal, Dom Quixote, 1992.

    Nvoa, A. Os Professores e a sua Formao - Formao de Professores e Profisso Docente. Lisboa, Portugal,Dom Quixote, p. 27, 1992.

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    Jornal da escolaA COMUNIDADE DA INFORMAO

    Com os recursos do Word, todas as escolas podem criar o seu prprio jornal. Mas, ao propor esta atividade, o educador deve terem mente importantes objetivos:DESENVOLVER A CAPACIDADE do aluno de procurar, organizar, inter-relacionar e apresentar a informao, estabe-lecendo relaes entre os fatos;PROMOVER A COOPERAO e a parceria entre alunos, professores e comunidade;INCENTIVAR A LEITURA crtica e o desenvolvimento da fluncia na escrita;INTEGRAR E INTER-RELACIONAR disciplinas e contedos por meio de trocas entre professores e alunos;ESTIMULAR OS ALUNOS a uma produo significativa.

    1

    O jornal tem uma linguagem e uma formatao que so prprios

    do seu universo e decorrentes do seu objetivo de comunicao.

    Algumas idias bsicas para a sua elaborao:

    NOME DO JORNAL

    EDITOR (no caso, usar nome do gru-

    po de alunos que fez o jornal ou da es-

    cola), data, slogan. Editor a pessoa

    responsvel pela coordenao e quali-

    dade do contedo de uma publicao.

    MANCHETE

    o ttulo principal publicado com gran-

    de destaque, indicando o fato jornalstico

    de maior importncia.

    LEADOU LIDE

    a abertura da notcia ou reportagem.

    Apresenta o assunto resumidamente,

    respondendo s questes:

    quem? o qu? quando? por qu?

    como? onde?

    A primeira pgina apresenta, resumida-

    mente, variados assuntos que sero ex-

    plorados com mais detalhes nas pginas

    seguintes, alm do ndice e da previso

    do tempo.

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    JORNALDAESCOLA2

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    Sugestes de atividades

    A elaborao do jornal na escola implica vrios momentos. Pode comear com uma visita a umaredao de jornal, onde se observa o funcionamento de todo o sistema, desde a apurao de informa-es e fatos at a distribuio nas bancas. Conhecer o processo de elaborao, composio, impressoe distribuio fornecer uma compreenso da complexidade da produo de um jornal e da impor-tncia do trabalho cooperativo.

    Em outro momento, importante fazer uma anlise do jornal, enquanto material impresso, pormeio de um roteiro de apoio. Ou comparar o jornal com outro material impresso, como livro ourevista. Por exemplo, observar: dimenses, qualidade do papel, espaos em branco, esttica, a distri-buio visual dos assuntos apresentados etc.

    EDITORIAL a parte do jornal na qual se discutem problemas importantes mediante a apresenta-o da opinio, de argumentos e crtica, apontando a posio do jornal sobre os princi-pais fatos do momento.

    NOTCIAInforma os fatos essenciais, os acontecimentos. Um modelo simples de sua apresenta-o olead(ou lide). A notcia uma informao sem a opinio de quem escreve,com texto objetivo e contedo precisos.

    REPORTAGEMTem uma apresentao mais livre e variada. Pode abordar o assunto por vrios ngulos.

    ENTREVISTA uma forma de obter dados para as notcias e reportagens. apresentada no estilopergunta e resposta.

    DIVERSOApresenta desenhos em quadrinhos, jogos, palavras cruzadas, frases enigmticas etc.

    ESPORTEReportagem sobre acontecimentos esportivos, tabelas com pontuao dos jogos, perfilde algum esportista que sobressaiu no momento.

    CULTURAResenhas de livros com citaes e ilustrao, comentrios sobre filmes da semana,novos lanamentos de msicas, reportagem sobre um estilo de msica etc.

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    Anotaes

    CLASSIFICADOSFelicitaes de formatura, aniversrios, casamentos, seo de trocas e vendas...

    CHARGE

    um tema editorial apresentado com humor, na forma de desenho.

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    Uma transformao possvelMARIARAQUEL MIOTTO MORELATTI*

    Omundo est passando por uma grande transformao. Estamos diante de desafios em todas asreas e de novas diretrizes para a Educao. O cidado deste novo tempo precisa ser criativo,participativo, atuante, preparado para enfrentar as mudanas que ocorrem na sociedade; osprofessores esto diante de novas exigncias para ajudar o aluno a cumprir tais objetivos.

    Entre os desafios, est a utilizao da tecnologia. Contudo, a formao de professores para utilizaro computador como recurso pedaggico no pode se reduzir viso simplista de um treinamentooperacional. Ao contrrio, alm da apropriao dos recursos da Informtica, a formao deve provo-car reflexes sobre como, quando e por que utilizar o computador, j que a nova meta da formao

    o professor crtico e criativo. Neste contexto, o computador no pode ser visto como modismo, mascomo uma ferramenta para promover a aprendizagem. Dentro desta perspectiva, a formao dos educa-dores deve favorecer uma reflexo sobre a relao entre teoria e prtica e propiciar a experimentao denovas tcnicas pedaggicas. Isso no significa jogar fora as velhas prticas, mas, sim, apropriar-se dasnovas para promover a transformao necessria.

    A formao destes novos professores deve partir da realidade local, valorizando a experincia prti-ca j adquirida, discutindo valores humanos e tendo como perspectiva o uso do computador paradesenvolver o processo ensinoaprendizagem.

    Ao primeiro contato com a sala de Informtica, muitos educadores podem sentir-se ansiosos.Alguns por euforia e entusiasmo, outros por temor. Mas logo os medos e as inseguranas iniciais, os

    questionamentos e at um certo descrdito sero substitudos pela familiaridade, como revelou umaexperincia de Educao Continuada realizada em escolas da rede estadual de So Paulo. precisocompreender que a maioria dos professores envolvidos, como grande parte da nossa sociedade, nohavia tido experincias com computadores em sua histria de vida. Gradativamente, porm, as difi-culdades foram sendo superadas e os objetivos da proposta assimilados e positivamente aproveitados.O medo ao clicar o mouse, o receio de apagar tudo foi dando lugar ousadia, ao prazer em aprendere pesquisar, chegando autonomia na escolha do software para o trabalho com os alunos.

    A concluso a que chegaram estes professores foi a de que, ao se introduzir o computador na sala deaula, o trabalho com alunos deve ser pautado na realizao de projetos, na maioria interdisciplinares,com uma grande abrangncia de temas, que extrapolem os contedos em si. Tais temas podem surgir da

    reflexo dos problemas vividos pela escola, num momento de (re)descobrir, (re)olhar o ambiente escolar. A experincia revelou ainda que a transformao da escola no vir apenas da introduo datecnologia, mas a partir de mudanas nas relaes, nas atitudes e na postura do professor agora umparceiro na aprendizagem e atravs de projetos significativos e contextualizados.

    * Maria Raquel Miotto Morelatti Doutoranda em Educao: Currculo na PUC-SP, Mestre em Matemtica pela UFSCar-So Carlos (SP) eprofessora do Departamento de Matemtica da Faculdade de Cincias e Tecnologia FCT/Unesp/Presidente Prudente (SP).

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    1

    2

    3

    4

    ExcelO PROGRAMA DE TABELAS E GRFICOS

    OExcel uma planilha eletrnica com recursos para elaborar tabelas, grficos, formular projees e gerar nmeros apartir de variveis. A criao de uma planilha substitui o processo de clculo manual e fornece os grficos relativos aosdados representados, permitindo chegar rapidamente visualizao dos resultados que podem ser alterados facilmente,sem que se perca o trabalho anterior. O uso de planilhas eletrnicas no processo educativo permite a rpida elaborao de tabelase grficos com excelente qualidade de apresentao, disponibilizando maior tempo para a interpretao dos resultados e paratestar diferentes hipteses. Como todo programa do ambiente Windows, o Excel possui recursos semelhantes aos do processadorde texto e que aparecem na parte superior da tela em barras de menu, ferramentas, formatao, frmulas ou funes, alm dosmarcadores de pginas e linha de status situados na parte inferior da tela.

    Leve o cursor do mouse ao menu Iniciar

    V at Programas

    Clique em Microsoft Excel

    4

    Para executar o Excel:

    5

    5

    2

    3

    1

    Ao ser carregado, o Excel exibe uma tela

    de trabalho com uma planilha em branco

    com o nome de Pasta 1:

    A clula ativa indica o cruzamento entre

    uma coluna, representada por letras (A, B,

    C...) e uma linha identificada por um n-

    mero (1, 2, 3...). Na imagem da tela ao lado,

    a clula ativa B3.

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    APRENDER CONSTRUINDO44

    4

    Cada clula destinada ao armazenamento de informaes que podem ser textos, nmeros, letras ou frmulas referentes aocontedo de outras clulas. A entrada de textos e nmeros em uma planilha semelhante ao que pode ser realizado na maioriados processadores de textos. A principal diferena que a planilha tem recursos para realizar operaes matemticas associadas

    s suas clulas. A pasta de trabalho o arquivo que armazena informaes. Uma pasta pode conter vrias planilhas e os grficoscorrespondentes, isto , em um mesmo arquivo possvel representar diversos tipos de informaes, cujos nomes constam nalinha de status. Para mover-se entre as planilhas e os grficos de um arquivo, basta clicar nos seus nomes. O nome em negritoindica a planilha ativa.

    Para inserir dados em uma clula, necessrio torn-la ativa, selecionando-a, ou seja, clicando com o mouse sobre ela.

    Para definir a largura da coluna A:

    Clicar na coluna A

    Formatar

    Coluna

    Largura (coloque 40 para a largura) OK

    Repita o procedimento formatando a largu-

    ra (15) para as colunas B e C.

    1

    2

    3

    Como montar uma tabela

    Digite as informaes nas respectivas

    clulas, conforme orientao a seguir:

    A1 Livros Disponveis na Biblioteca da Es-

    cola Vinicius de Moraes

    A2 DisciplinaB2 Quantidade de livros

    C2 Percentual

    2

    3

    1

    4

    Veja como utilizar formatao, insero de

    linha e caixa de comentrios nas clulas

    onde esto os totais. E, em seguida, como

    elaborar os grficos correspondentes.

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    Selecione as clulas A2:C2 (para isto,

    clique em A2 e arraste at C2)

    Formatar Clulas

    Alinhamento (opte por Centro tanto para

    o alinhamento Horizontal como Vertical)

    OK

    1

    2

    3

    4

    Para formatar as clulas que vo receber a

    quantidade de livros:

    Clique em B4 e arraste at B12 (paraselecionar as clulas) V at Formatar e

    clique em Clulas

    Nmero (opte por 0 casas decimais e

    ative o separador de milhar)

    OK

    1

    2

    3

    EXCEL

    1

    2

    3

    4

    1

    2

    3

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    Para formatar as clulas que vo receber o

    percentual de livros:

    Clique em C4 e arraste at C12 (para se-lecionar as clulas)

    Formatar. V at Clulas

    Nmero

    Porcentagem (opte por 1 casa decimal)

    OK

    Para comear a digitar os outros dados,

    conveniente inserir uma linha em branco en-

    tre 1 e a 2 linha. Para inserir uma linha

    em branco: clique em umaclulada linha 2.linha 2.linha 2.linha 2.linha 2.

    Inserir

    Linhas

    Selecione a clula A13A13A13A13A13..... Para centralizar o tex-

    to, colocar negrito e moldura na clula, v para

    Formatar e opte por Clulas. Agora formate:

    Fonte - Arial

    Estilo ----- escolha estilo Negrito

    Tamanho 12

    Borda (escolha Contorno)

    OK

    Repita a formatao para as clulas B13 e

    C13 (o resultado no aparece de imediato

    porque as clulas esto vazias).

    1

    2

    3

    4

    5

    1

    2

    1

    2

    4

    3

    5

    5

    4

    3

    1

    2

    1

    2

    1 23

    4

    5

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    Considerando o exemplo ao lado, referente

    ao nmero de livros disponveis na biblioteca

    de uma escola, vamos inserir os dados de

    A5 at A13 e de B5 at B12, conforme re-presentado na tela.

    Para totalizar a quantidade de livros na c-

    lula B13B13B13B13B13 :

    Inserir

    Funo

    MatemticaeTrigonomtrica

    Soma

    OK

    Vai ser solicitado que se defina o intervalode clulas a ser somado.

    Digite: B5:B12em Nm 1

    OK

    EXCEL

    1

    2

    3

    4

    1

    2

    5

    1

    2

    5

    3 4

    2

    1

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    Para calcular o percentual de livros em rela-

    o ao total:

    Ative a clula C5 e digite: ===== B5/$B$13 e

    tecle o Enter:

    Os elementos da frmula ===== B5/$B$13 tm o

    seguinte significado:

    ===== identificaque esta clula vai receber uma

    frmula;

    B5 contm o valor a partir do qual quere-

    mos o clculo da porcentagem;

    $ identifica o congelamento de um ende-

    reo;

    B13 a clula que contm o valor total, a

    partir do qual sero calculados os percentuais.

    ($B$13 significa que as frmulas de todas

    as outras clulas tero o valor desta clula

    como denominador.)

    1

    2

    3

    1

    Para copiar esta frmula para as outras c-

    lulas:

    Ative a clula C5

    Posicione o mouse at que aparea o

    smbolo +++++ no canto inferior direito da clula

    Arraste para as clulas abaixo at atin-

    gir a clula C13

    Como as clulas j haviam sido formatadas,

    o resultado aparece automaticamente.

    1

    32

    1

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    Ttulo do grfico: digite Livros Disponveis

    na Escola Vinicius de Moraes

    Eixo das categorias (X): digite Disciplina

    Eixo dos valores (Y): digite Nmero de

    livros

    Legenda: desativar Mostrar tabela dedados

    Tabela de dados: Mostra tabela de dados

    Avanar

    Intervalo de dados:

    Seqncias em: Linhas

    Avanar e clique em Ttulo

    1

    2

    3

    10

    11

    4

    5

    6

    7

    Posicionar grfico: Como nova planilha

    Concluir

    Aps clicar em Concluir, o grfico ser auto-

    maticamente inserido na mesma pasta com

    o nome Grfico 1.

    10

    11

    4

    6

    7

    5

    1

    2

    3

    EXCEL

    8

    9

    8

    9

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    APRENDER CONSTRUINDO52

    Grfico tipo Pizza

    Para fazer um grfico deste tipo, basta selecio-

    nar na planilha o intervalo A3:C12 e clicar no

    cone do Assistente de Grfico:

    Utilizando a mesma planilha, podemos elaborar diferentes grficos. Com os dados lanados na tabela Livros Disponveis naEscola Vinicius de Moraes, optamos pela representao dos percentuais de livros de cada uma das disciplinas em um grfico dotipopizza.

    1

    2

    2

    1

    3

    De acordo com as orientaes do Assistente,

    faa as seguintes operaes:

    Tipo de grfico: Pizza

    Subtipo de grfico: 2a opo Pizza com

    efeito visual 3-D

    Avanar

    3

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    Intervalo de dados: Seqncias em: Colu-

    nas

    Seqncia: Percentual

    Avanar

    Aps clicar em Concluir, o grfico ser auto-

    maticamente inserido na mesma pasta com

    o nome Grfico 2.

    Ttulo:

    Ttulo do grfico: digite Livros disponveis na

    Escola Vinicius de Moraes

    Legenda: Desativar o campoMostrar le-genda

    Rtulos de dados: Mostrar rtulo

    Cdigo da legenda prximo ao rtulo

    Mostrar linhas de preenchimento

    Avanar

    Clique em Posicionar Grfico

    Como nova planilha

    Concluir

    1

    2

    1

    2

    3

    4

    2

    3

    1

    2 3

    4

    EXCEL

    3

    1

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    APRENDER CONSTRUINDO54

    Sugestes de atividadesDiariamente, nos deparamos com jornais, revistas ou livros que apresentam quadros, tabelas e

    grficos representando acontecimentos do cotidiano de nossas vidas. As informaes veiculadas nor-malmente so trabalhadas em termos de mdia, porcentagem, freqncia, amostra, projeo etc., quepodem ser facilmente compreendidos por meio de uma visualizao das planilhas e dos grficos,possibilitando a interpretao dos resultados apresentados.

    O Excel pode ser um poderoso instrumento pedaggico quando o professor o utiliza para desenvol-ver uma pesquisa com a participao dos alunos, que coletam e registram as informaes relevantespara o estudo de um fenmeno, a compreenso de uma questo ou a soluo de um problema. Partin-do de acontecimentos da vida dos alunos, o professor promove a realizao de investigaes, cujos

    dados so representados em planilhas e posteriormente discutidos e interpretados para aprofundar acompreenso do tema e a proposio de aes que possam conduzir soluo do problema.

    Apresentamos algumas sugestes que podem ser desencadeadas com a participao dos alunos eminvestigaes cujos dados so representados no Excel e posteriormente inseridos em outros programascomo o Word, o PowerPoint etc.

    A COLETA DE DADOS que uma turma de alunos realiza com todas as outras turmas da escola sobre os alunos que fumam, consomem bebidas alcolicas ou sobre o tempo de estudo dirio de cadaaluno pode ser representada em tabelas e grficos, cujos resultados podero desencadear debates ecampanhas esclarecedoras sobre os temas pesquisados.

    O LEVANTAMENTO, A REPRESENTAO e a anlise dos gastos domsticos da residncia de cadaaluno a respeito do consumo de energia eltrica, gs, telefone, gua etc. podem provocar debates sobreas formas de racionalizar o consumo e como cada um poder colaborar para isso.

    A INTEGRAO ENTRE DIFERENTESREAS DE CONHECIMENTO propiciada pelo enfoqueem notcias que circulam diariamente nos meios de comunicao sobre o meio ambiente e sade, queapresentam os dados organizados na forma de grficos e tabelas. A anlise destes dados abre possibili-dades de trabalho com a montagem de outras planilhas que complementam os dados apresentados epropiciam aprofundar a leitura e compreeso do mundo em que o aluno vive.

    AS PESQUISAS DE PREOS DE DETERMINADOS PRODUTOS, cujos dados so levantados emvisitas aos pontos-de-venda dos mesmos ou em jornais e revistas, e posteriormente representados emplanilhas, podem ajudar os alunos a compreender a importncia da matemtica para a sua vida e oquanto podem colaborar com suas famlias nas compras do dia-a-dia.

    EM REGIES AGRCOLAS, H INMEROS DADOS que podem ser analisados a respeito do plan-tio e da colheita das produes e que podem ajudar a comunidade local a otimizar suas atividades.

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    CONCEITOS OU FENMENOS FSICOS, qumicos ou naturais so melhor entendidos quandorepresentados na forma de tabelas e grficos, cuja facilidade de elaborao deixa mais tempo para asanlises e discusses sobre o seu significado. Quando os dados da planilha so alterados, os grficos

    correspondentes tambm se modificam, dando uma viso imediata da interferncia da variao dedeterminados parmetros, o que favorece a identificao de semelhanas e diferenas e propicia aaprendizagem. Para isso, o professor precisa criar situaes que possibilitem a explorao e a desco-berta da interferncia de diversos elementos no desenvolvimento do fenmeno em estudo. Evidente-mente, esses estudos sero mais produtivos quando os alunos puderem acompanhar o fenmeno emsituao real para represent-lo no computador.

    SEM DVIDA, O EXCEL PODE SER UM PODEROSO ALIADO do professor por permitir uma rpi-da visualizao e interpretao de dados, os quais devem ser discutidos coletivamente para que pos-sam levar conscientizao dos mesmos, construo de novos conhecimentos e proposio demedidas que promovam a mudana de atitudes, a aquisio de hbitos mais saudveis, o desenvolvi-mento de campanhas comunitrias em prol da melhoria da qualidade de vida.

    Anotaes

    EXCEL

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    APRENDER CONSTRUINDO56

    O computador e o prazer de

    aprender e ensinarELISA TOMOE MORIYA SCHLNZEN*

    Ocomputador est trazendo uma nova forma de aprender e um novo interesse pela escola.Como aliado no processo educativo, ele pode se tornar um catalisador de mudanas. Por meiodele, cria-se a possibilidade de a criana aprender brincando, construindo o seu prprioconhecimento, sem ser punida por seus erros. Alm disso, o computador transforma o ensino tradicional em

    aprendizado contnuo, facilita o dilogo e a troca entre os diferentes, a valorizao das potencialidades e dashabilidades de cada um, com a vantagem extra de ajudar o educador e o aluno a se tornarem parceiros.Com as simulaes, o computador permite criana o fcil e rpido acesso a recursos jamais

    imaginados para explicitar seu pensamento, desenvolver projetos, testar hipteses, refletir sobre osresultados e, finalmente, depurar o conhecimento. Com a Internet, por exemplo, ela poder buscarinformaes e trocar idias com pessoas de qualquer lugar do mundo.

    No devemos esperar que o computador traga uma soluo mgica para a Educao, mas, certa-mente, poder ser usado pelo professor como um importante instrumento pedaggico. Sabendo ex-plorar esta ferramenta e trabalhar sobre projetos que surgiro na sala de aula, o educador poderproporcionar uma aprendizagem construcionista, contextualizada e significativa. O aprendizado dei-xa de ser fragmentado e os projetos podem envolver diferentes disciplinas, tornando o ensino coopera-tivo e interdisciplinar e a avaliao formativa e construtiva.

    Contrariando o que muitas pessoas pensam, o computador no poder substituir o professor. O pro-cesso ensinoaprendizagem no ser privado das relaes humanas imbudas de emoo e afetividade,pois o professor fundamental para desenvolver as habilidades, o lado afetivo e os valores de cada aluno.

    Logo, o grande desafio que a nova tecnologia traz para o educador transformar o aluno emagente do seu prprio desenvolvimento intelectual, afetivo e social.

    Assim, o professor precisa estar preparado para o uso desta tecnologia que far a Educao deixar deser mera transmissora de informao para ser promotora da construo do conhecimento pelo aluno.Seu papel ser, mais do que nunca, fundamental no ensinoaprendizagem, pois a ele caber ser ofacilitador desta nova construo do conhecimento, deixando para trs a figura do simples transmissor

    de informaes. Mas isso no basta: preciso haver tambm uma mudana na escola e a valorizao doeducador na sociedade, mostrando sua importncia na formao dos futuros cidados. Afinal, alm deajudar no desenvolvimento do aluno para a vida profissional, o educador deve ser o parceiro dos pais naresponsabilidade de form-lo integralmente, como um ser em sua totalidade.

    Um compromisso com a transformaoPortanto, para que ocorra esta mudana no processo ensinoaprendizagem, para que se use o

    potencial desta nova tecnologia de forma adequada, necessrio o comprometimento dos envolvidos

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    APRENDER CONSTRUINDO58

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    PowerPointPROGRAMA PARA APRESENTAES

    OPowerPoint um software aplicativo bsico desenvolvido para a elaborao de apresentaes com recursos de multimdia

    como som, imagem, animao, caixa de texto e videoclipe. Sua utilizao na rea educacional importante devido

    possibilidade de criar e executar aes interativas controladas por objetos. Tambm possvel criar botes de ao e

    definir como se deseja utiliz-los durante uma apresentao.

    A verso em uso do PowerPoint tem caractersticas de hipermdia, sendo possvel prever diferentes conexes entre as partes de

    uma apresentao, criando links que permitem ir diretamente ao ponto de interesse, sem precisar percorrer linearmente o

    trabalho. Tanto na criao quanto na pesquisa de uma apresentao, pode-se trabalhar com o acesso no-linear, cuja caracte-

    rstica essencial para o processo de construo e reconstruo de conhecimentos.

    Para entrar no PowerPoint, execute o seguinte:

    1

    2

    3

    Iniciar

    Programas

    Microsoft PowerPoint

    possvel criar uma apresentao seguin-

    do as instrues do Assistente de

    AutoContedo, o que ajuda a familiarizao

    com o programa e oferece idias para orga-

    nizar uma apresentao.

    Mas estas orientaes so apresentaes li-

    neares. O que mais enriquece um trabalho

    elaborado no PowerPoint a possibilidade de

    prever e criar diferentes caminhos a serem per-

    corridos durante uma apresentao.

    O PowerPoint trata a rea de trabalho de cada

    tela ou pgina pelo nome de Slide, indepen-

    dentemente da forma em que sero apresen-

    tados. Os Slides so criados ao clicar em:

    Inserir

    Novo slide

    1

    2

    2

    1

    2

    3

    1

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    APRENDER CONSTRUINDO60

    O programa disponibiliza modelos de layout

    e estruturas de apresentao com formatos

    previamente definidos, mas vazios de con-

    ceitos e informaes que podero ser utili-zados pelo autor do trabalho segundo seus

    objetivos e o tema a ser explorado.

    O autor tambm pode no adotar nenhum

    dos modelos disponibilizados e iniciar com

    apresentao em branco para definir todo o

    formato e o contedo.

    possvel optar por um dos seguintes esti-

    los de apresentao:

    apresentao na tela,

    transparncia em preto e branco,

    transparncia colorida,

    impresso em papel,

    faixas,

    folhetos,

    tpicos,

    slide de 35 mm ou

    documentos da World Wide Web.

    Para escolher o estilo de apresentao, basta clicarem:

    Arquivo

    Configurar pgina

    Slides dimensionados para

    1

    2

    3

    1

    2

    3

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    Caixa de Texto

    Para escrever no PowerPoint, preciso ter uma Caixa de Texto, cujo cone de acesso se

    encontra na barra de ferramentas, na parte inferior do monitor. Deve-se clicar no cone e, em

    seguida, na rea da tela onde se pretende colocar o texto, mantendo o boto pressionado e

    arrastando o mouse at obter a largura que considerar necessria.

    Ateno: se o texto for maior do que a pgina, o PowerPoint no o desloca para o slide seguinte.

    Para continuar o texto, deve-se inserir novo slide e prosseguir a digitao.

    Barra de ferramentas

    Elementos visuais

    Para criar organogramas, ilustrar ou colocar for-

    mas bsicas, podem-se usar os recursos do

    WordArt, cujo cone est na barra de ferramentas.

    Basta clicar sobre o objeto escolhido, selecion-

    lo e depois clicar no local onde se pretende

    coloc-lo, sempre mantendo o boto pressio-

    nado e arrastando o mouse at determinar sua

    dimenso.

    Ateno: clicando duas vezes sobre os objetos

    ou a caixa de texto, possvel alterar-lhes os

    contornos, a cor e outras caractersticas.

    Segundo Plano e Aplicar Estrutura

    Estes dois recursos de formatao possibilitam a

    insero de um fundo especial no trabalho. O

    segundo plano coloca uma cor ou uma texturasob o texto ou figura; a aplicao de estrutura

    oferece vrias opes de fundos decorativos e

    determina a esttica do fundo sobre o qual o tex-

    to ser escrito.

    POWERPOINT

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    APRENDER CONSTRUINDO62

    Layout de SlideO layout de slide corresponde aos modelos oferecidos pelo PowerPoint ao ser solicitado um novo

    documento. Abre-se uma caixa de dilogo que nos oferece um slide em branco com espaos reser-

    vados a figuras do Clip-Art; texto em itens e ttulos com tamanhos e estilos de fonte predeterminados. possvel tambm comear com um slide em branco e inserir os elementos que julgar necessrios.

    Como visualizar um trabalhoNa barra de ferramentas superior, o item Exi-

    bir apresenta trs formas para observar o vi-

    sual de um trabalho.

    Durante a digitao, usa-se a exibio de Slide,

    pois este permite ver com clareza o texto

    digitado e a folha que est sendo trabalhada.

    Para se ter uma noo geral da seqncia da

    apresentao, aconselhvel utilizar a exibio

    de Classificao de Slides. Finalmente, para que

    o projeto possa ser assistido e consultado, re-

    corre-se ao Modo de Apresentao.

    Apresentao do trabalho

    possvel determinar a seqncia e a forma

    em que os slides aparecero na apresentao,

    mesmo que eles no tenham sido produzidos

    em uma ordem preestabelecida. Ou seja, o sliden. 1 pode ser exibido em qualquer outra posi-

    o da seqncia.

    A definio do modo de apresentao pode ser

    feita atravs das opes: Botes de Ao ou Tran-

    sio de Slides.

    Atalhos para os trs modos de exibio:

    slide modo deapresentao

    classificao deslides

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    Botes de ao possvel utilizar os botes da barra de ferramentas superior, por meio do item Apresentaes. Para

    inseri-lo e modific-lo, repete-se o procedimento para colocao da Caixa de Texto ou utilizao de

    AutoFormas. O programa oferece botes com aes predeterminadas e tambm possibilita que oautor estabelea a ao que o boto ir executar. Ao optar por definir a ao que o boto ir realizar

    ou por acionar um som, preciso colocar um boto em branco, ou qualquer outro, e configurar a

    ao. Ao clicar em hiperlink com, este comando abrir uma lista de possibilidades para o boto, ao

    ser acionado, providenciar a exibio de um outro slide que no o seguinte. Nesta caixa de dilogo,

    tambm possvel introduzir um som. Clicando em Executar som, este comando abrir uma lista

    com sons disponveis no PowerPoint. H ainda a possibilidade de utilizar som de um outro arquivo,

    que pode ter sido gravado pelo prprio usurio.

    Transio de SlidesEste recurso permite criar uma srie de efeitos na passagem de uma pgina para outra, incluin-

    do-se tambm o som. possvel determinar o tempo de transio de um slide para outro, ou

    ainda que esta transio se d ao clicar com o mouse. A melhor forma para definir esta seqn-

    cia usar o modo de exibio Classificao de Slides.

    Dica: Coloque um boto sobre uma

    palavra-chave que dar acesso a outro

    slide, clique duas vezes sobre o boto e

    selecione cor e linha sem preenchimento

    para que o boto fique invisvel.

    POWERPOINT

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    APRENDER CONSTRUINDO64

    Animao dos elementos do slideEm um slide, existem elementos aos quais se quer dar maior ou menor destaque. Pode-se

    predefinir uma ordem para que estes elementos preencham o slide, utilizando-se de alguns

    recursos de animao. Os objetos surgiro no slide, a cada clique com o mouse. Existe,tambm, a possibilidade de Predefinir animao, cujo procedimento semelhante ao da

    transio de slides.

    Cada uma das opes de exibio dos elementos ser aplicada caixa de texto, forma ou figura

    selecionada. Portanto, preciso clicar sobre o objeto e verificar se ele apresenta os quadrados

    brancos ao redor, que identificam a seleo.

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    Sugestes de atividadesUma apresentao no PowerPoint pode ter como objetivo a discusso de um tema, o desenvolvi-

    mento de uma investigao, a representao de idias ou conceitos que promovam a construo de

    novos conhecimentos. Para elaborar uma apresentao, o professor ou o aluno ter de pesquisar,

    analisar, selecionar, sintetizar, organizar e articular informaes sobre o tema, criando telas (Slides)

    que articulam a forma de representao e o contedo em estudo. Desta maneira, cabe ao professor

    provocar seus alunos para que eles desenvolvam suas apresentaes sobre os temas em estudo, incen-

    tivando-os a refletir, depurar e reelaborar o que est sendo desenvolvido.

    A organizao e a articulao dos conceitos pesquisados favorecem, ao autor da apresentao, a

    construo de conhecimento. E aqueles que fazem uso da apresentao previamente elaborada pas-

    sam a ter uma fonte de pesquisa e de referncia esteticamente atraente, que poder ser utilizada para

    novas edies e reelaboraes.Ao usar o PowerPoint como um recurso para que seus alunos possam organizar idias, expressar

    pensamentos, analisar questes e desenvolver projetos, o professor estar promovendo o desenvolvi-

    mento de atitudes de leitura, investigao, seleo, anlise, sntese, criao, reflexo, depurao,

    integrao, articulao etc.

    Anotaes

    POWERPOINT

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    Potncia nova EducaoCLUDIANEGRO PELLEGRINO*

    Estamos entregues transio do sculo. Como passageiros, navegantes deste mundo, estamos deriva, com a instabilidade do tempo e com a no-permanncia dos fatos. Jamais tivemos em toda aHistria da humanidade um avano tecnolgico to rpido e uma instabilidade poltica e

    competitiva to perigosa.Na verdade, vislumbramos com a Informtica, em especial com a Internet, uma exploso de saberes e,

    como diz o filsofo Pierre Lvy, a desterritorializao da informao. Essa rede, ou Ciberespao como denominada, possibilita o exerccio da democracia e o estabelecimento de novas formas de relaes.

    Hoje, quem ganha aquele que possui velocidade na informao, aquele que consegue ministrar,mobilizar as inteligncias, os desejos. Quanto mais rpido se chega a um fato, mais rpido se chega tambmao poder de deciso. Nunca se viu tamanha competitividade. Em meio a toda essa instabilidade, est aEducao. Por um lado, ela sofre e resiste e, por outro, tenta a todo custo arriscar, ousando assumir amudana. E claro que nossos educadores so os co-autores dessa histria, os navegantes desse barco.

    Sabemos que toda mudana, todo salto requer coragem, ousadia e que, muitas vezes, a dor, aresistncia e o poder de alguns fazem recuar um pouco esse processo inevitvel. Ou avanamos eassumimos uma nova Educao para o prximo milnio ou afundamos sob o poder e sob o medo.

    Essa nova Educao e esse novo educador assumem, de uma vez por todas, que devemos educarno para a competio e o poder exacerbado, mas sim para o desenvolvimento da IntelignciaColetiva (Lvy p.81), em que cada indivduo com suas potencialidades valorizado ao mximo,contribuindo assim para o coletivo, que recebe democraticamente todas essas potencialidades eesses valores individuais.

    No mbito escolar, podemos observar em nossos alunos o peso da instabilidade do sculo. Nuncativemos tanta violncia, tanto consumo de drogas, tantos casos de gravidez precoce e desrespeito. E, poroutro lado, tantas aes de cidadania e o engajamento de pais para ajudar na tomada de decises paraa melhoria do ensino. Vivemos essa anttese diariamente. Nossos alunos esto insatisfeitos por qu?Por que razo a evaso escolar tem demonstrado ndices to preocupantes? Ser que realmente estamosacompanhando, escutando nossos alunos, nos tornando parceiros deles no intuito de encontrar amelhor forma de ensinar?

    Com a chegada dos computadores e da Internet s escolas, podemos perceber de perto a instabili-

    Para se tornar potente, um grupo humano deve doravante desinvestir ashierarquias, no grupo e fora dele.

    (Pierre Lvy)

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    dade no meio educacional. Uma instabilidade que desafia o educador a aprender a lidar com essanova ferramenta. E que muitas vezes amedronta aquele professor que se sente ameaado de perder seuposto, devido suas dificuldades de se tornar tambm um aluno, de assumir neste sculo a condio

    de aprendiz do futuro, como fala Dimenstein. Os alunos, sem dvida, dominam a ferramenta quefaz parte da cultura desses Cibernautas. Eles navegam com supremacia nesta nova linguagem, assu-mem o comando e nos ensinam com destreza como fazer o mesmo.

    Devemos, ns educadores, deixar de lado nossa posio, para nos entregarmos condio de apren-dizes do futuro ? claro que SIM. Ou nos entregamos e nos rendemos a esta condio recriandojunto e com nossos alunos uma nova poltica e metodologia de ensino, ou no conseguiremosnos integrar a essa nova Educao que participativa e potencializadora. Aqui inexiste qualquer for-ma de poder.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    Revista Pedaggica Ptio , n 2. Editora Artes Mdicas Sul, So Paulo, 1998

    Craxi, A. e Craxi, S. Valores Humanos: Uma Viagem do Eu ao Ns. Editora Mecca Ltda, So Paulo, 1995.

    Lvy, Pierre ,A Inteligncia Coletiva Por uma Antropologia do Ciberespao. Editora Loyola, SoPaulo, 1998.

    * Cludia Negro Pellegrino Doutoranda em Educao: Currculo na Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo PUC-SPMestre em Multimeios pela Universidade Estadual de Campinas.

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    Fundamentos para umaprtica pedaggica

    CONVITE DE CASAMENTO

    Casamento no significa felicidade automtica e garantida. Isso s acontece nos finais de novelasbaratas e aucaradas, em que tentam nos convencer de que a festa, com muitos amigos, msi-cas pomposas e uma mesa farta, nos abre o mundo da alegria e do amor para sempre. precisomuito mais para uma unio feliz.

    A Informtica e a Educao esto se casando... Voc est convidado. O educador no pode aceitar este conviteao consrcio de forma ingnua e despreparada. Pela responsabilidade que temos junto sociedade e ans mesmos, nossa preparao e formao tm de trazer a esses campos a contribuio que tal propos-ta nos impe. Mas como trabalhar neste novo campo com garantia de que estaremos construindo umcasamento de fim de sculo e que deve continuar a ser feliz daqui para a frente?

    Conhecer bem cada um dos pretendentes diminui em muito os riscos dos insucessos e das decepes futuras.Conhecer Educao. Conhecer a Informtica. a primeira das formas de buscar a garantia da quali-

    dade de vida a dois. Mas quem esta Educao que pretende se casar com a In