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    ducaoInfantil:

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    ISSN 0104-1037

    Em Aberto, Braslia, v. 18, n. 73, p. 1-161, jul. 2001.

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    OrganizaoVital Didonet

    EditorJair Santana Moraes

    RevisoEveline Silva de AssisJair Santana MoraesMarluce Moreira Salgado

    Normalizao BibliogrficaMaria ngela Torres Costa e SilvaRegina Helena Azevedo de Mello

    Projeto Grfico

    Fernando SecchinArte-Final

    Marcos Hartwich

    EditoriaINEP/MEC Instituto NacionEducacionaisEsplanada dos Ministrios, BlCEP 70047-900 Braslia-DF Fones: (61) 224-7092, 321-737Fax: (61) 224-4167e-mail: [email protected]

    DistribuioCIBEC/INEP Centro de InforEsplanada dos Ministrios, BlCEP 70047-900 Braslia-DF Fone: (61) 323-3500http://www.inep.gov.br/cibece-mail: [email protected]

    EM ABERTO: uma publicaonal de Estudos e Pesquisasveiculao de questes atuaistos e as opinies emitidas nesbilidade dos autores. Publicaexemplares.

    Em Aberto / Instituto Nacionanais. v. 1, n. 1, (nov. 198

    Irregular. Irregular at 19Suspensa de jul. 1996 a

    ndices de autores e assu

    ISSN 0104-1037

    1. Educao - Brasil. I. InPesquisas Educacionais.

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    enfoque

    sumrio

    pontos de vista

    Qual a questo?

    Creche: a que veio... para ondVital Didonet (Omep)

    O que pensam outros es

    Acolher a Criana, Educar a CLcia Helena Cavasin Zabot

    Caminhando para a ConstruInterativa na CrecheMrcia Mendes Mamede (Pa

    Educao a Partir do Nascimedo Perodo Intra-Uterino e doquestes de transdisciplinaridMaria Elena Girade Corra (Laurista Corra Filho (UnB)

    apresentao

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    A Psicanlise no Campo da Eduma aplicao possvel

    Regina Orth de Arago (Cind

    O Adulto, a Criana e a BrincElizabeth Tunes (UnB)Gabriela Tunes (UnB)

    Crenas e Valores dos ProfissiImportncia da Formao ConNovo Papel junto Criana de

    Stela Maris Lagos Oliveira (S

    Formao dos Profissionais dereflexes sobre uma experin

    Vera Maria R. de Vasconcell

    A Creche e suas Profissionaisprocessos de construo de id

    Isabel de Oliveira e Silva (U

    Manifestaes rpidas, e

    experincias, tradues,Construo Coletiva de PropoEducao Infantil

    Snia Guimares Xavier (Se

    Gesto Democrtica da Institua experincia da Vivendo e A

    Lcia Helena Cavasin ZabotInfantil Associao Pr-Edu

    espao aberto

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    A Experincia do AgrupamenRegina Orth de Arago (CindFrancimary Lima Domingos Nelzia Fernandes de AlmeiMarco Aurlio Freitas (Cind

    Relacionamentos so Coisas Vo papel da crecheJlia Maria Passarinho Chav

    A Trajetria das Creches: do ba experincia de So Jos do RDerclia Maria Nogueira YamRio Preto-SP)

    Objetivos e Metas para a Crecde EducaoVital Didonet (CECD/Cmar

    Educao Infantil: a creche, u

    resenhas

    bibliografia

    Educao Infantil: a creche, u

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    apresentao Dedicar um nmnala um avano ou retrocedena educao da infncia? A p

    No significaria est construindo da educaono nascimento e vai at o inginsistncia no fracionamento odos 0-3 e 4-6 cuja razo rentes instituies para seu a

    com os modelos de creche e Educao Infantil pode dar coetrias, de contedo ou deintegralidade, no seria melhfantil, ou seja, faixa de 0 a 6

    primeira vista"sim". A educao infantil msistema educacional. A imporpara o desenvolvimento e a apor grande parte dos profissiomuitos que formulam polticaBases da Educao Nacional inteiro do nascimento ao ingr

    primeira etapa da educao bNo entanto, con

    conclui-se que oportuno e atsobre os trs primeiros anos danos iniciais, revelada pelas senvolvimento da criana, elrelao aos trs seguintes. Sexcludos. O subperodo 4-6 sistema de ensino e, dentro dcobertura de atendimento bem

    O propsito de fnico, seqenciado, do nasciaos 6 anos, se torna mais fac

    Vital DidonetVice-Presidente da Organizao Mundial para a Educao Pr-Escolar (Omep)

    para a Amrica do Sul e a Amrica Central.

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    pelas creches da assistncia... so alguns dos problemas que sevm constatando em alguns lugares. Em So Jos do Rio Preto, aPrefeitura tambm teve que enfrentar momentos de turbulncias,superadas em reunies e pelo dilogo permanente, como relata aprofessora Dercilia M. N. Yamaguti. A participao do prefeito edos Secretrios Municipais de Educao e de Bem-Estar Social abriuo caminho para os tcnicos procederem transio.

    Para finalizar, traPlano Nacional de Educao (Pam um horizonte de trabalhotodas as metas dessa etapa de vos e metas especficos, em ra

    Todos esses temarigentes e educadores de crec

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    Creche: a que veio...para onde vai...

    Vital DidonetVice-Presidente da Organizao Mundial para a Educao Pr-Escolar (Omep)

    para a Amrica do Sul e a Amrica Central.

    enfoqueQual a questo?

    Falar da creche odo que tratar de uma instituisua necessidade social ou suacriana. De um ser humano, dependente, mas capaz de poaberto para o outro, mas quepaixo. tocar no mistrio dbusca de plenitude, de felicidum pouco de ns mesmos, p

    criana, como pais ou educada nossa prpria trajetria a pa

    A criana , em pais e da sociedade. Para realdesses lugares, no qual se inveaproxim-la daquele imaginra pr-escola, a escola... Mas a cana, uma pessoa nica e irreseguir uniformizar. E nenhumno poder model-la se ela mconstruo. Por isso, uma instquenas tem, antes de tudo, a encontro e de estar aberta par

    Apresento uma bdela extraindo as questes atuenfrentadas. Na anlise dessa sobre as linhas de fora que fapresentes no discurso sobre a me parecem mais decisivas nVislumbro um horizonte novoda a da criana de 0 a 3 anosparecer utpica para quem obtentada pela reflexo filosficvem produzindo atualmente, de diversas reas das cinciainfantil e pela responsabilida

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    UNESCO. duquer le jeune EUROPEN ORGANL'DUCATION PR-SCOL

    VERNY, T.A vida secreta da cJ. Salmi, 1989.

    VILARINHO, L. R. G.A educaperspectivas histrica e crTese (Doutorado) Univer

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    Acolher a Criana,Educar a Criana:

    uma reflexo

    Lcia Helena Cavasin Zabotto PulinoPsicloga; doutoranda em Filosofia; professora do Departamento de

    Psicologia Escolar e do Desenvolvimento, do Instituto de Psicologia da

    Universidade de Braslia (UnB).

    pontos de vistaO que pensam outros especialistas?

    Introduo

    Quando abordamseu nascimento, pensamos naa famlia recebe uma nova csua chegada, como as relarecm-nascido so importantquica e socialmente. Pensamoa me pode conciliar sua vida

    a dar aos filhos e ao beb, deafeto, provendo-lhe condieTem se dissemina

    dada a sada da me de casatrabalho, importante que tencebam as crianas pequenas eo, em substituio famlches tm tido muitas feies,tivo de estudos e discusses qpblicas e empreendimentos de crianas de 0 a 4 anos.

    Compreendemosde crianas pequenas deve se rreflexo filosfica sobre o qu

    ocupa em nossa maneira de educao de crianas.Este texto uma t

    com o objetivo de apontar e psolver, as questes envolvidanas formas de apropriao dcontexto das prticas de educ

    O nascimentoa matriz

    Nasce uma crianhabitar nosso planeta, a fazefamlia. Uma vida se inicia.Em

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    Que idade voc tem, Peter Pan? No sei. S sei que sou bastante criana. Fugi de casa nomesmo dia em que nasci. No mesmo dia em que nasceu? Que idia! E por que, meucaro? Porque ouvi uma conversa entre meu pai e minha mesobre o que eu havia de ser quando crescesse. Ora, eu noqueria crescer. No queria, no quero nunca virar homemgrande, de bigodeira na cara feito taturana. Muito melhor

    ficar sempre menino, no acha? Por isso fugi e fui vivercom as fadas. (Barrie, 1987)

    E o que o beb , realmente? A sntese dessas mlti-plas determinaes? Sim. Mas no s, porque ele um ser humanoe, como tal, se autodetermina. Vamos falar um pouco sobre isso.

    O nascimento do novo: o acontecimento,o outro

    A criana nasce. Nasce, irrompe. Rasga o limite que ocorpo da me lhe impunha. Moreno (1975) nos d uma viso do

    nascimento como um ato, cujo protagonista o beb. A me seuego-auxiliar, quem co-atua com ele. Esta uma viso do nasci-mento centrado no beb e no do parto, centrado na me, como amedicina nos tem feito ver.

    O beb surpreende. Como se no o esperassem. Umnascimento um acontecimento que interrompe as especulaes.

    Compadre Jos, compadre,que na relva estais deitado:conversais e no sabeisque vosso filho chegado?Estais a conversandoem vossa prosa entretida:

    no sabeis que vossaltou pra dentro dSaltou pra dentro ao dar seu primeir(...) Belo porque umabrindo-se em mai Belo como a lti(...)

    Belo porque tema surpresa e a aleg Belo como a coisna prateleira at en Como qualquer cinaugurando o seu Ou como o caderquando a gente o p E belo porque cotodo o velho conta Belo porque corrcom sangue novo Infecciona a mis

    com vida nova e sCom osis o desertcom ventos a calm(...) Severino, retirandeixe agora que lheu no sei bem a rda pergunta que fase no vale mais sfora da ponte da vnem conheo essase quer mesmo qu difcil defender,Em

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    PULINO, Lcia Helena C. Z. A criana com sndrome de Down esua famlia : possvel construir-se uma nova matriz de identi-dade? In: CONGRESSO DE SNDROME DE DOWN, 1997.Anais... Braslia : Federao Brasileira das Associaes deSndrome de Down, 1997.

    SHAKESPEARE, William. Obras completas. Rio de Janeiro : Aguilar,1969. pt.: Romeu e Julieta.

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    Caminhando para aConstruo de uma

    Pedagogia Interativana Creche

    Mrcia Mendes MamedePedagoga com especializao em educao infantil; assessora

    da Pastoral da Criana, da Conferncia Nacional dos Bispos

    do Brasil (CNBB) em educao e desenvolvimento infantil.

    Gostaria, pois, quero fossem semelhana que brinca edepois volta, parfiozinho de l, decalmo toda uma pedrinha ou a l imo dom cheio de ze

    Como idas e vincriana at os 6 anos de idadeDesta, voltando para o estudoprtica, onde vou acrescentantento tambm construir, "comsignificado para mim, para apessoas com quem trabalho. Enho afalar por escrito aqui.

    Para iniciar, assinonais que trabalhamos com caquelas at os 3 anos, continude milnio. Numa reviso de

    em outros pases desde o incievidenciou "que a educao duma das reas que mais retribinvestidos". No entanto, sabeto ainda precrio em nosso

    No podemos deavanos no campo da legislapopular, com a promulgaoEstatuto da Criana e do Adonova Lei de Diretrizes e Basesem 1996. Mas, passados tantse concretizaram no dia-a-diaSegundo dados de 1998 da PEm

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    Educao a Partir doNascimento... ou Antes?

    A Importncia do Perodo

    Intra-Uterino e dosPrimeiros Meses de Vida:questes de

    transdisciplinaridade emultiprofissionalidade

    Maria Elena Girade CorraPedagoga; mestre em Educao pela Universidade de So Paulo (USP).

    Laurista Corra FilhoMdico neonatologista; especialista em Sade da Mulher e da Criana

    pela Universidade Ren Descartes Paris V.

    Os autores so vice-coordenadores do curso de especializao em SadePerinatal, Educao e Desenvolvimento do Beb, da Faculdade de Cincias da

    Sade da Universidade de Braslia (UnB).

    Nascem cerca de 2Nascem cerca de 8Portanto, temos 2dia no mundoe 8 mil oportunidaComo tornar realidComo tornar efetiv

    No limiar de umexpectativas de mudanas, es raa humana algo tem que s

    Nossos valores: aperao, o esprito de grupomudanas muito rpidas, a inquestionados pela situao daque, persistentemente, acrediolncia, menos barbrie, insiferentes para a paz, para a sohomem.

    No momento querana fsica e psicolgica freqqueles que vem, numa atendos caminhos para a mudanadade de vida de nossas crian

    Comear da conente da parentalidade (materzer a diferena.

    Cada fim de scultam, em ns, angstias existenfinal do sculo 19 assistiu busas e das coisas, atravs do dSigmund Freud e da descobertltimos trinta anos do sculo origens: do Universo, da vida bi

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    MARTNEZ, Jorge Csar. El increble universo del rcien-nacido.Buenos Aires : Ldion, 1992.

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    beb, nos indica que a constituio do sujeito passa pelas experi-ncias vividas no seio de relaes significativas para ele. Nessesentido, estamos todos envolvidos nesse processo, lembrando que"ao cuidar da criana, estamos buscando cuidar da criana em ns...,e estamos nos dispondo tambm a fazer descobertas, a ser interpe-lados, contestados e mobilizados em nossas crenas, convices ecertezas" (Arago, 1996).

    Referncias bibliogrficas

    ALMEIDA, S. F. C. de. O papel da escola na educao e prevenoem sade mental. Estilos da Clnica, So Paulo, v. 3, n. 4, 1.sem. 1998.

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    ARAGO, R. O. de. Como lidar com o sofrimento da criana?Pulsional: Revista de psicanlise, So Paulo, v. 12, n. 124, ago.1999.

    ______. Psicanlise e educao : conflito ou conciliao? In:BUCHER, R.; ALMEIDA, S. F. C. de (Org.). Psicologia e psican-lise : desafios. 2. ed. Braslia : Ed. da UnB, 1994.

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    PONTALIS, J. B. La chambre L'Enfant: Nouvelle revue

    WASSE, D. Se tenir debut et m

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    O Adulto, a Crianae a Brincadeira

    Elizabeth TunesDoutora em Psicologia pela Universidade de Braslia (UnB) e professora da

    Universidade Catlica de Braslia (UCB).

    Gabriela TunesMestre em Ecologia pela Universidade de Braslia (UnB).

    A compreenso do desenvolvimento da crianmudanas e transformaes e

    1. o plano que inhomem;

    2. o que diz respeatividade, no decorrer da hist

    3. aquele referenda vida da criana.

    Neste texto, prethipteses para a anlise da evonos histricos.

    A brincadeira

    Do ponto de vistaferos impe-nos algumas pecuender qual a funo do brinccomportamento.

    Sabemos que osestratgias bsicas de reprodulisadas com base no investimprimeira estratgia (r) consistereproduo em um grande n

    mortalidade dos jovens altguns espcimens garantida. poucos descendentes e investvivncia destes poucos indivtao, proteo contra preda

    Quando comparateis ou insetos, percebemos qu

    1

    re Kso constantes de uma equa

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    jul.2001. reg-lo ("Vamos brincar de carrinho? Aqui, vai ser a garagem, aqui,

    a rua. Voc pe o seu carrinho aqui, e eu ponho o meu na garagem"e coisas parecidas); ora envolve-se em brincadeiras solitrias oucom outra criana e no aceita a presena do adulto. No nosso en-tender, a instituio de educao infantil no pode romper radical-mente com a estrutura de tal ambiente social de desenvolvimento,correndo o risco de promover a formao de uma criana alienada.

    Referncias bibliogrficas

    ARIS, P. Histria social da criana e da famlia. Traduo de DoraFlaksman. Rio de Janeiro : Livros Tcnicos e Cientficos, 1978.

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    POUGH, F. H.; HEISER, J. B.; Mbrados. Traduo de JaimBernardo da Rocha. So P

    ROCHA, M. S. P. M. L. O real tes sobre o brincar no coR.; SMOLKA, A. L. B. (Orgcionais : interao social 1997. p. 63-78.

    VYGOTSKY, L. S.A formao sNeto; L. S. Menna BarretoFontes, 1984. 168 p.

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    VYGOTSKY, L. S.; LURIA, Aportamento : o macaco, oLlio Loureno de Oliveir252 p.

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    Crenas e Valores dosProfissionais de Creche e aImportncia da Formao

    Continuada na Construode um Novo Papel junto

    Criana de 0 a 3 Anos

    Stela Maris Lagos OliveiraTcnica em assuntos educacionais do Ministrio da Educao,

    exercendo a funo de Coordenadora de Educao Infantil

    junto Secretaria de Educao Fundamental.

    O atendimento h mais de cem anos. No entaenfatizado o carter educacio0 a 3 anos. O reconhecimentoda criana a ser atendida em deste atendimento rea eduque diz respeito educao dto, este avano levanta desafioainda convivemos com discur

    pectiva assistencialista que preatendimento. Por outro lado,educacional tem tomado comlo tradicional de escola, predoest longe de ser adequado anos.

    Partindo de umassistencial, torna-se evidenterequerida para seu novo papeno podendo mais se limitar preparao para o ensino poscom a diversidade de profissieducao infantil, exigindo a

    esta realidade, para uma mudmento oferecido. Heterogneaessa formao vem se caractercusses que acontecem na regovernamentais.

    Entretanto, esforfissional freqentemente esba criana e sua educao. Econcepes entre os profissionassistencial, evidencia-se entrdadas da rea assistencial umaa 6 restrita alimentao, higioutro lado, os profissionais quEm

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    ROSEMBERG, F. Formao do profissional de educao infantil atra-vs de cursos supletivos. In: ENCONTRO TCNICO DE FOR-MAO DO PROFISSIONAL DE EDUCAO INFANTIL. Poruma poltica de formao do profissional de educao infantil.Braslia : Coedi/DPE/SEF/MEC, 1994. 92 p. p. 51-63.

    ROSEMBERG, F.; CAMPOS, M. M.; VIANNA, C. P.A formao doeducador de creche : sugestes e propostas curriculares. SoPaulo : DPE/FCC, 1992.

    TIRIBA, L. Buscando caminhos para a pr-escola popular. So Paulo :tica, 1992.

    VALSINER, J.; BRANCO, A.;human development : horientations. In: GRUSECand children's internalicontemporary theory. New

    VANDENPLAS-HOLPER, C.Neducational beliefs and edand difficult children. Bu

    no Simpsio From Social Developmental Research, on Developmental Psycho

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    Formao dos Profissionaisde Educao Infantil:

    reflexes sobre umaexperincia

    Vera Maria R. de VasconcellosProfessora titular do Departamento de Psicologia e dos cursos de ps-graduao

    em Psicologia e Educao da Universidade Federal Fluminense (UFF/Gragoat).

    A pesquisa sobreresultado do esforo conjunto(UFF) e do sistema pblico mnativas de formao continuorganizar uma poltica de educeria, iniciada em 1987, tem, co Ncleo Multidisciplinar deana de 0 a 6 anos (NMPEECmente, a Secretaria Municip(SMTBES) e, mais tarde, apscao (FME).

    Em princpio, bu

    grama de educao infantil dada rede pblica, para a populpio. Tal avaliao foi possvenuada dos educadores infantiextenso anuais (1994-1998)esses anos, da equipe de pesnais, no cotidiano de cada cre

    Sem a pretenso quisa-interveno como modque temos tido oportunidade dalidade possvel de propor foonais de educao infantil, quco de ensino, sem, no entant

    desempenho das funes decom a criana de 0 a 6 anos.

    Em primeiro lugacas da poltica pblica local. percorrido pela pesquisa e npercurso. Logo depois, apresetes do trabalho desenvolvido,dronizada e atravs da "fala" dauxiliares de creche), as conqusa-interveno. Esperamos que

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    vnculo empregatcio; carga horria diria de trabalho; faixa salarial (em salrio mnimo); sexo.Na primeira etapa, realizada em 1996, responderam

    ao questionrio 98 profissionais e 112, na segunda, que ocorreu em1998.

    A pesquisa, objeto desse trabalho, foi realizada emseis unidades de Educao infantil, no ano de 1996, e em sete, em

    1998, todas localizadas em diferentes bairros do municpio deNiteri (Vasconcellos, Fernandes, 1998), conforme pode ser vistono Quadro 1:

    Quadro 1 Unidades de educao infantil 1996 e 1998

    Fonte: VASCONCELLOS, Vera M. R. de; FERNANDES, A. Construindo o perfil dos profissionais de educaoinfantil da rede pblica de Niteri . Rio de Janeiro : ANPEd, 1998.

    Primeira etapa da pesquisa 1996

    Na primeira etapa da pesquisa, no incio de 1996, veri-ficamos que, em termos de escolarizao, as equipes das 6 unidades

    apresentavam um quantitativo3 grau completo 27, e incom98 entrevistados, 24 com 2 grcional, 7 com apenas o curso dnvel mdio (Grfico 1). Haviacompleto, 4 com o 1 grau coincompleto (quase sempre pro

    Grfico 1 Identificao das unidaPerfil dos funcionrios

    Fonte: VASCONCELLOS, Vera M. R. de; FERNA

    de educao infantil da rede pblica de Niteri.

    Apesar do alto nvcionrios, foi observado que apEm

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    mnimos, sendo que 65 recebiam uma remunerao equivalente aat 2 salrios mnimos. Na faixa salarial entre 2 e 4 salrios encon-travam-se 14 funcionrios (Grfico 2).

    Grfico 2 Identificao das unidades pblicas de educao infantil de Niteri

    Perfil dos funcionrios 1996 Faixa salarialFonte: VASCONCELLOS, Vera M. R. de; FERNANDES, A. Construindo o perfil dos profissionais de educao

    infantil da rede pblica de Niteri . Rio de Janeiro : ANPEd, 1998.

    Os demais dados estavam relacionados com a cargahorria, o tipo de processo de admisso e o tempo de servio. Essesdados nos revelaram que 60 profissionais ingressaram na Prefeitu-ra por concurso pblico, enquanto os demais, 13, passaram por um

    processo seletivo interno, e 2598 funcionrios, 91, so estat

    Grfico 3 Identificao das unidaPerfil dos funcionrios

    Fonte: VASCONCELLOS, Vera M. R. de; FERNA

    infantil da rede pblica de Niteri . Rio de Janei

    A anlise da cargque a grande maioria dos prodirias; apenas 13 trabalhavaque havia um contingente dedirias.

    Uma investiganas 11,2 % dos funcionrios nenhum desses ocupava fun

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    Grfico 4 Identificao das unidades pblicas de educao infantil de NiteriPerfil dos funcionrios 1996 Carga horria semanal

    Fonte: VASCONCELLOS, Vera M. R. de; FERNANDES, A. Construindo o perfil dos profissionais de educao

    infantil da rede pblica de Niteri . Rio de Janeiro : ANPEd, 1998.

    Segunda etapa da pesquisa 1998

    Na segunda etapa, realizada em 1998, foraminvestigadas 7 unidades1 e 112 questionrios respondidos.

    Em termos de escolarizao, verificamos que dos 112profissionais 33 (29,5%) possuam o 3 grau completo e 9 (8%), cursode ps-graduao. Os dados, com relao ao 2 grau, indicam que 12(10,7%) concluram esse nvel de ensino, enquanto 2 servidores (1,8%)possuam o 2 grau incompleto. O Curso Normal foi concludo por 4

    profissionais (3,6%) e 7 (6,2%)4 (3,6%) possuam o Curso Norde 1 grau, 4 (3,6%) concluramcluram apenas a 4 srie e 7 escolarizao (Grfico 5).

    Grfico 5 Identificao das unidaPerfil dos funcionrios

    Fonte: VASCONCELLOS, Vera M. R. de; FERNA

    infantil da rede pblica de Niteri . Rio de Janei

    1

    Saram do programa duas unidades e foram incorporadas outras trs (ver Quadro 1).EmA

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    Um dado importante diz respeito forma de admissono servio pblico. Dos 112 profissionais, 84 (75,1%) ingressaramatravs de concurso pblico (Grfico 6). Chama a ateno o fato deque 34 profissionais (31,2%) tenham sido contratados como "auxi-liares de creche", sendo esse grupo, na sua grande maioria, consti-tudo de profissionais com 3 grau completo.

    Grfico 6 Identificao das unidades pblicas de educao infantil de Niteri

    Perfil dos funcionrios 1998 Admisso na instituioFonte: Fonte: VASCONCELLOS, Vera M. R. de; FERNANDES, A. Construindo o perfil dos profissionais deeducao infantil da rede pblica de Niteri. Rio de Janeiro : ANPEd, 1998.

    O tipo de vnculo empregatcio demonstrou que 96profissionais (85,7%) eram estatutrios: 88 (78,6%) so da prpriarede municipal e os demais, da rede estadual. Os outros 16 (14,3%),que trabalhavam como prestadores de servio, foram contratados(Grfico 7).

    Grfico 7 Identificao das unida

    Perfil dos funcionriosFonte: VASCONCELLOS, Vera M. R. de; FERNA

    infantil da rede pblica de Niteri . Rio de Janei

    Com relao redicam que 67 profissionais (5salrios mnimos, enquanto 223 (20,5%), acima de quatro s

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    Grfico 8 Identificao das unidades pblicas de educao infantil de NiteriPerfil dos funcionrios 1998 Faixa salarial

    Fonte: VASCONCELLOS, Vera M. R. de; FERNANDES, A. Construindo o perfil dos profissionais de educaoinfantil da rede pblica de Niteri . Rio de Janeiro : ANPEd, 1998.

    Com relao ao sexo, 96 (85,7%) so mulheres, enquan-to 16 (14,3%) so homens.

    Discutindo os dados

    Diante dos dados analisados, podemos observar queos profissionais existentes nas creches pblicas de Niteri tm

    condies de realizar trabalmenos no que tange experivia. Temos um quadro cresco em nvel superior, apesagrande dificuldade em concilpois, paradoxalmente, muitoto esto na funo, considerasem possibilidade de ascensFME. Tais profissionais, no

    ficar responsveis pelos cuidsistncia s crianas, isto , bso considerados "equipe domia para conceber, desenvoladotada.

    Os dados revelamveis salariais apresentados cosionais. A grande maioria doque deveria ter uma remunermao universitria, est coneducadores trabalham 40 horabaixo de dois salrios mnim

    A FME de Niter

    de educao infantil, ao orgacometeu o engano de no exidesprezando, ainda, a experirios, produzindo com isto a dos auxiliares de creche.2

    A distribuio dperodo do trabalho, nos fez p

    2

    Infelizmente, essa distoro ainda novos auxiliares de creche, contrarres n 10/97, n 1/99 e n 22/99 dNacional de Educao (CEB/CNE).

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    VASCONCELLOS, V. M. R. Polticas pblicas e educao infantilem Niteri. Revista do Departamento de Psicologia, Niteri, v.8, n. 3, p. 89-100, 1996b.

    VASCONCELLOS, V. M. R.; FERNANDES, A. Construindo o perfildos profissionais de educao infantil da rede pblica de Niteri.Rio de Janeiro : ANPEd, 1998.

    VASCONCELLOS, V. M. R.; Fe professores sobre as pr1999. (Relatrio Capes - D

    VASCONCELLOS, V. M. Rconstrutivista na psicologiMdicas, 1995.

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    A Creche e suasProfissionais:

    processos de construode identidades*

    Isabel de Oliveira e SilvaDoutoranda em Educao pela Faculdade de Educao

    da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

    * As reflexes desenvolvidas neste texto foram, em parte, apresentadas na mesa-redonda "As universidades e os processos de formao continuada: impactos eresultados", do II Congresso Paulista de Educao Infantil (Copedi), realizado emguas de Lindia (SP), no perodo de 25 a 28/10/2000.

    Este texto tem potos relacionados com a profissam em educao infantil, em especificamente os desafios cvolvimento profissional na edas legais quanto pela realidadcriana de 0 a 6 anos de idad

    Na primeira paprofissionalizao de educadLei n 9.394/96 Lei de Dire(LDB), a partir da qual se temfissional para essa etapa da e

    sobre a emergncia de proceprofissionais nessa rea, retransformaes poltico-institNesse item procura, ainda, eesse atendimento em instituimente em creches comunitrcontam, em geral, com profislaridade inferior exigida atu

    O debate sobrrea da educa

    O debate sobre o se constituindo, especialmentdiscusses sobre os direitos mente, dos direitos das crianto educao infantil em credever do Estado em assegur-ltituio federal (1988), o Est(1990) e, posteriormente, a Lno mbito da Educao. Tratas quais deve-se produz

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    VIEIRA, Lvia M. F. Creches no Brasil: de mal necessrio a lugar decompensar carncias rumo construo de um projetoeducativo. Belo Horizonte, 1986. Dissertao (Mestrado emEducao) Faculdade de Educao, Universidade Federal deMinas Gerais.

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    Construo Coletiva deProposta Pedaggica para

    a Educao Infantil

    Snia Guimares XavierGerente de Educao do Servio Social da Indstria (Sesi) do Distrito Federal e

    coordenadora-geral do processo de elaborao da Proposta Pedaggica para os

    Centros de Educao do Sesi.

    espao abertoManifestaes rpidas, entrevistas, propostas,

    experincias, tradues, etc.

    O ponto de pa

    No final de 1998,o Servio Nacional de AprendFederal, em gesto compartilestratgico para o perodo deforam priorizados objetivos e nizao da educao infantil novos requerimentos sociais,

    Decidiu-se inicianova forma de fazer educaode alunos um espao educactecnologias, em que alunos, prpudessem agir, interagir, movver competncias, habilidadee a reconstruo dos conheccidados.

    Partiu-se de duasalcanado se esse trabalho fores defendidos pela instituitruo coletiva, em que os dio participassem com opini

    Os passos

    O processo teve o contratos de pa

    consultores internos e externojados pela proposta e que tivprtica em aes, programas boa qualidade;

    seminrio interrencistas e debatedores, de edda nacionalmente. Os temas Em

    Aberto,

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    familiarizar-se aos poucos com a escrita, mediante ocontato com diversos portadores de texto (livros, revistas, histri-as em quadrinhos...).

    Linguagem Musical

    ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros di-versos, fontes sonoras e produes musicais;

    brincar com a msica, imitar, inventar e reproduzircriaes musicais.

    Linguagem Plstica (Artes Visuais)

    A aprendizagem nessa rea se situa no objetivo maisgeral de ampliar o conhecimento de mundo do aluno e suas possi-bilidades de expresso e comunicao:

    manipular diferentes objetos e materiais, explorarsuas caractersticas, propriedades e possibilidades;

    utilizar diversos materiais grficos e plsticos sobrediferentes superfcies;

    entrar em contato com formas diversas de expres-so artstica.

    Linguagem Corporal (Movimento)

    familiarizar-se com a imagem do prprio corpo; utilizar os movimentos de preenso, encaixe e lan-

    amento, com diversos brinquedos; deslocar-se com destreza progressiva no espao, ao

    andar, correr, pular, saltar, passando em tneis, subindo em esca-das, etc.;

    expressar-se nas brincadeiras e demais situaes deinterao, utilizando gestos, ritmos e movimentos corporais.

    Eixo Conhecim

    estabelecer aprtemticas sobre situaes do no espao e no tempo mais pr(sem estabelecer, ainda, um c

    Eixo ConhecimSociedade

    Em relao ao ind

    experimentar epara satisfazer suas necessida

    expressar seus sagrados e agir com progressiv

    familiarizar-se nhecer seus limites e capacida

    cuidar do prpnadas com a sade e a higiene

    relacionar-se co

    Em relao ao me

    explorar o ambas, estabelecer contato com pdiversos.

    Contedos

    Eixo Comunic

    Linguagem Oral e

    uso da linguagegos, relatos, expresses de senEm

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    brincadeiras com a linguagem (trava-lnguas, rimas,sons...);

    reproduo e narrao de pequenas histrias; transmisso de recados; leitura de diferentes gneros (contos, poemas, not-

    cias, parlendas, trava-lnguas...), feita pelo professor; manuseio de livros com gravuras, revistas, histrias

    em quadrinhos, verbalizando o que v; recorte de figuras em revistas segundo o tema desejado; rabisco livre, associado ou no inteno de escre-

    ver, garatujas, formas semelhantes a letras (inveno de escritas); distino, ainda incipiente, entre desenho e escrita; participao na elaborao de textos coletivos.

    Linguagem Plstica (Visual)

    garatujas, esboando formas sem significao; desenho, pintura, colagem, modelagem, esboando

    algumas formas; uso do prprio corpo e do espao que o rodeia como

    subsdio para o registro grfico; produo de trabalhos de arte utilizando diferentes

    tcnicas (picotagem, dobradura, colagem...) e diversos materiais

    (inclusive de sucata); distino entre desenho e escrita.

    Linguagem Sonora (Musical)

    acompanhamento de ritmos de msicas com palmas,gestos, dana, utilizando instrumentos musicais elementares;

    produo de sons vocais, com as mos, os ps, obje-tos, discriminando-os;

    imitao de ru brincadeiras co desenhar ao rit contato com dif

    sica, folclrica e outras); ateno ao sil

    Linguagem Corp

    conhecimento e expressividade

    corpo; equilbrio e co

    vimento com objetos; explorao das

    fazer o que deseja e o que so(engatinhar, andar, correr, saltbaixo, por tneis);

    expresso de sde gestos, postura e linguagem

    Linguagem Icono

    contato com sicos, para comear a conhecer

    Eixo Conhecim

    contagens orai comparaes d

    altura);

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    sobre alguns aspectos de particular interesse do processo de desen-volvimento e aprendizagem do grupo no perodo. Esses relatriossero comentados com os pais, visando ao conhecimento mais am-plo e aprofundado de seus filhos e do papel da creche.

    Implementao

    Um plano diretor foi elaborado e est sendo executadopara reformular ambientes fsicos; constituir novo modelo de equi-pes; novo sistema para gerenciar a educao, que transcenda o antigoato de administrar os registros escolares; construir novo modelo de

    salas de aula e espaos complementares. A nfase, entretanto, nomomento, est em acompanhar as aes e movimentaes docentes ediscentes, realizando intervenes de capacitao dos profissionaisem servio, que garantam a implantao total das novas concepespedaggicas criadas.

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    Gesto Democrtica daInstituio de Educao

    Infantil: a experincia daVivendo e Aprendendo

    Lcia Helena Cavasin Zabotto PulinoPsicloga; professora da Universidade de Braslia (UnB)

    e consultora em psicologia da Escola de Educao Infantil

    Associao Pr-Educao Vivendo e Aprendendo.

    Introduo e h

    Muito se tem penra administrativa das escolas,lho pedaggico de qualidade.

    Recentemente, oestaduais tm dado nfase pcao formal de seus filhos, sres pela comunidade de pais

    seja incentivando a participapao fsico ou das atividades

    Neste texto, vamode educao infantil, a Vivendimplementada democraticamdezoito anos de existncia, mexemplarmente democrtica.

    Uma associao dvos como se define a Assocdendo, situada em Braslia, D

    A Associao comdecidiram se reunir, em 1980o, numa poca em que o P

    perodo de obscurantismo e siHavia muito o qu

    nhecesse a necessidade de umganizao do trabalho e o direuma realizao efetiva, que buque se delineava cada vez maio, expressa no cotidiano dFederal, contrastava muito co

    O grau de comprode estudos resultou na concregaram um galpo e foi iniciadem idade pr-escolar, de um dois professores contratados eEm

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    A Experincia doAgrupamento Vertical

    numa Creche

    Regina Orth de Arago

    Francimary Lima Domingos

    Nelzia Fernandes de Almeida

    Marco Aurlio FreitasOs autores so, pela ordem, respectivamente, psicanalista e coordenadora;pedagoga; psicloga; nutricionista do Centro Integrado de Desenvolvimento

    Infantil (Cindi), em Braslia (DF).

    Este trabalho se dgrado de Desenvolvimento Innado por uma equipe interdnos vrios aspectos do seu depor psicanalista, pediatra, psiministradora, contando ainespecializados e todo pessoal

    O agrupamento verticalidade, que por vezefamiliar, foi adotado nessa cinicialmente para as crianas dido, aps dois anos, para as

    Ao longo desse pecom riqueza de ensinamentos equipe da creche, como para aem grande parte, do desafio dcrianas, uma caracterstica es

    O que nos levoucrianas? Durante a elaboraesse agrupamento como umainconvenientes das creches, crianas de at 2 anos a mudeducadores, com as pessoas qde Bowlby (1958), sabemos d

    crianas pequenas da continuo adulto que a substitui. O codo como sendo todo comporconseqncia e funo, criar com a me ou com a pessoavinculao influencia, de mrelacionais da criana ao long

    Assim, para a divtical (AV) caracteriza-se pelo etria ampla, numa mesma sa

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    Constatando que grupos heterogneos proporcionamsituaes de troca e estmulos muito ricos no seu convvio, pode-mos estender essa prerrogativa ao momento das refeies.

    O trnsito de comportamentos alimentares diversos fazcom que a criana tenha a oportunidade de entrar em contato comexperincias alheias, levando-a ao interesse em conhecer novos ali-mentos e consistncias, alm de estimul-la a desenvolvercapacitaes importantes, como no caso dos menores, a habilidadee a disposio para mastigar e alimentar-se com as prprias mos.

    freqente a admirao dos pais ao se depararem comseus filhos numa atitude autnoma, no seu entender precoce, ma-nipulando o talher e levando-o boca com o alimento.

    A participao dos educadores nesse "setting",monitorando todo o atendimento alimentar, fundamental, assimcomo o envolvimento da famlia e a implicao de toda a equipe,seja tcnica, seja de apoio, da creche.

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    Ao adotar tal monecessidade de uma organizazando especialmente o treinatodos os educadores responscomo de todos os membros da

    Referncias bi

    AINSWORTH, M. The securUniversity Press, 1974.

    BOWLBY, J. The nature of the Journal of Psychoanalysis,

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    Relacionamentosso CoisasVivas:

    o papel da creche

    Jlia Maria Passarinho ChavesPedagoga; diretora do Instituto Natural de Desenvolvimento

    Infantil (Indi), em Braslia (DF).

    O sol ainda no muitas mulheres, mes comonei, de 6 meses, enquanto seusamento vaga entre as preocuno trabalho e a tristeza pelo a

    No mesmo momcom os dois filhos no colo, seque nunca, por ser hoje o tercmarido alcolatra.

    Jos aconchega o tranqilamente a mamadeirade coloc-lo no nibus da cre

    Joo e Antnia, dlhos despertarem, conversamdificuldades de emprego paradesespero.

    Rita acorda dispmonitora de seu filho, por sermordido por um de seus coledespedida dos seus meninosresistem a se afastar da me e

    O ponto comum fortes emoes nas relaes enou adulto, chega creche traz

    satisfazer os seus desejos, fazseus sonhos. Na verdade, todavida de cada criana cuja famseus limites, suas possibilidadque alimentam o agir de cadapluralidade dessas emoes qlaes com a creche. O ponto as e funcionrios desse espaexceo, buscarem o melhor plhor acolhida, uma formao

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    Um trabalho profissional de qualidade na creche deveestar sustentado por essas trs relaes. As dinmicas de movimenta-o de uma ao educacional como esta passam por uma nova formade olhar para o beb/criana, por um fazer mais prximo e espontneocom eles e por permitir que o outro seja o que realmente e pode ser.

    Relacionamentos so coisas vivas, dizia um poeta.Ento, simplesmente vivamos! Nada verdadeiramente to difcilque no possa ser vivido e nem to fcil que desvalorize, por simesmo, o seu fazer.

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    A Trajetria das Creches:do bem-estar educao a experincia de So Jos

    do Rio Preto (SP)

    Derclia Maria Nogueira YamagutiCoordenadora de creches da Secretaria Municipal de

    Educao (SME) de So Jos do Rio Preto (SP).

    Em junho de 19Secretaria Municipal de Educpara dar assistncia tcnica professora do Pr, a fim de exesou professora da rede municionando em creches que tm pfuncionam como creche e pr

    Durante o ano deras de Jardim I, Jardim II e Pr

    visitas para orient-las, mas nmaternal, que pertenciam Suma separao entre professor(da creche). Somente aquelasEducao.

    Alm de capacitade de mudanas nas creches Diretrizes e Bases da Educaso municipais e 36 funcionarepassa verba para pagamentrenda, material pedaggico, lide gua, luz e telefone para oquelas 36 creches, 21 funcion

    tantes 17, em terreno pertenceampliao foram feitas pela PNuma reunio de

    da nova viso sobre as crechesestar sempre juntos para um as, e que estas no podiam irrepousar, brincar e adquirir quanto isso era a aprendizagemoportunidades para a criana ente em que sinta prazer. Ser fUma creche que veja a crianpensar e agir. Era preciso traespao, o educativo, onde os fim, um espao educacional, sEm

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    permitindo que o tempo antes empregado na lavagem das roupasnas creches fosse aproveitado para atividades com as crianas;

    foi feita uma parceria com a Secretaria da Sade,que fornece quatro mdicos para atendimento nas creches; nemtodas tm, ainda, esse atendimento, mas se espera consegui-lo;

    prestado atendimento dentrio s crianas. Os den-tistas se dispem a reunir-se com os coordenadores, professores,monitores e pais, para orientaes.

    Parceria com as famlias

    Participao dos pais quanto aos reparos em: equi-

    pamentos, reformas no prdio, pinturas e outras necessidades,integrando os pais ao ambiente dos filhos;

    os pais so conos dentistas, conselhos tutEstimulao, assistentes soci

    Desenvolvime

    Projeto "Creche cProjeto "Mltiplas inteligncventiva; Projeto de "Promoeducao infantil"; "Preven

    de Jogos e Brinquedos (sucatcreches) e II Mostra PedaggEmA

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    21. Assegurar que, em todos os municpios, alm deoutros recursos municipais, os 10% dos recursos de manuteno edesenvolvimento do ensino no vinculados ao Fundo de Manuten-o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorizao doMagistrio (Fundef) sejam aplicados, prioritariamente, na educaoinfantil;

    22. ampliar os programas de renda mnima vincula-dos educao,2 de sorte a atender, nos primeiros anos do Plano, a50% das crianas de 0 a 6 anos que se enquadram nos critrios deseleo da clientela e a 100%, at o sexto ano;

    2

    No projeto do PNE aprovado pela Cmara, a referncia especfica ao Programade Garantia de Renda Mnima, associado a aes socioeducativas, institudo pelaLei n 9.533/97, mas como existem muitos outros programas com objetivos iguais,em modalidades ligeiramente diferenciadas, como o Bolsa-Escola, o Salrio-Es-cola, o Programa de Erradicao do Trabalho Infantil (Peti), etc., certamente pre-valecer o esprito da meta, que estender a famlias que vivem em situao depobreza o benefcio desses programas, para melhorar suas condies de vida efacilitar as condies de educao de seus filhos pequenos.

    23. realizar estudcom base nos parmetros de ncia e garantir a generaliza

    24. ampliar a ofesores de educao infantil decficos, prioritariamente nas r maior, de modo a atingir adcada da educao;

    25. exercer a amunicpios que apresentem mceiras, nos termos do art. 30, V

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    resenhasEducao Infantil: a creche, um bom comeo

    BONDIOLI, Anna; MANTOVinfantil de 0 a 3 anos : umRosana Severino Di LeonArtMed, 1998.

    O livro foi publiccom o ttuloManuale crtico d creche, no Brasil. Trata-se dpesquisadores, pedagogos, di

    fantil e de escolas para criantrios. A apresentao da edLcia Goulart de Faria, que asspleto traduzido sobre educablica, melhor cuida e educa s

    As organizadoraso livro so pesquisadoras renosouberam escolher os temas cregistra o subttulo do livro das crianas de 0 a 3 anos, naum manual prtico para aplicches. Em vez de receitas, trazbre diversos temas que intere

    no, mas que do ao leitor elemest imerso e um conhecimedesenvolvimento da criana n

    Na introduo, atada do livro: nos ltimos anoa educao da primeira infncfinir alguns de seus mltiplposio, no Brasil. Uma histdo ponto de partida e do concj nos d matria para analiscada momento e ambiente, oservio de cuidado e educafuno da cultura, ambiente e

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    das crianas no se referem "beleza plstica" no se diz "quebonito", mas se "comunica". No se fala em beleza, diz ela, mas emcomunicao:

    ... um produto comunica ou no comunica o suficiente, ouseja, capaz de iluminar um sentimento, uma idia, um

    problema, de esclseu redor as outnascimento ou a so

    Vital Didonet (O

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    Em Aberto, Braslia, v. 18, n. 73, p.151-155, jul. 2001.

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