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Página 1 ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE NOGUEIRA DO CRAVO DO CONCELHO DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS LIVRO DE ACTAS Nº. 3 Iniciado em 09 de Janeiro de 2002 Concluído em 04 de Julho de 2005 TERMO DE ABERTURA O presente livro servirá para nele se exararem as actas das reuniões da Assembleia de Freguesia nos mandatos dos anos de dois mil e dois até dois mil e cinco inclusive. As páginas serão numeradas apenas na frente visto que o verso não será utilizado. Concluído com oitenta e oito páginas O Presidente da Mesa

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ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE NOGUEIRA DO CRAVO DO CONCELHO DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS

LIVRO DE ACTAS Nº. 3

Iniciado em 09 de Janeiro de 2002 Concluído em 04 de Julho de 2005

TERMO DE ABERTURA O presente livro servirá para nele se exararem as actas das reuniões da Assembleia de Freguesia nos mandatos dos anos de dois mil e dois até dois mil e cinco inclusive. As páginas serão numeradas apenas na frente visto que o verso não será utilizado. Concluído com oitenta e oito páginas O Presidente da Mesa

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ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE NOGUEIRA DO CRAVO DO CONCELHO DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS

ACTA NÚMERO CENTO E VINTE E DOIS REFERENTE À SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE NOGUEIRA DO CRAVO, REALIZADA EM NOVE DO MÊS DE JANEIRO DO ANO DOIS MIL E DOIS.----------------------------------------------------------------------- Aos nove dias do mês de Janeiro do ano de dois mil e dois pelas vinte e uma horas e trinta minutos, na sede da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, decorreu a primeira reunião da Assembleia de Freguesia de Nogueira do Cravo que resultou das últimas eleições autárquicas de dezasseis de Dezembro do ano de dois mil e um e imediatamente antes instalada por Silvestre Manuel da Silva Tavares, Presente cessante da Assembleia de Freguesia. Deste acto de instalação foi lavrada acta avulso. De acordo com o artigo nono da lei cento e sessenta e nove de dezoito de Setembro de mil e novecentos e noventa e nove a reunião começou por ser dirigida por Francisco José Campos Figueiredo, cabeça de lista da mais votada, para a eleição dos vogais da Junta e mesa da Assembleia de Freguesia. Francisco Figueiredo designou Maria Susana Gomes da Silva Vaz para o coadjuvar e empossou António Luís da Fonseca Grifo para o substituir na Assembleia de Freguesia. Procedeu-se à escolha do método de votação tendo sido deliberado “eleição uninominal” com cinco votos a favor e quatro contra. Procedeu-se de imediato à eleição do primeiro vogal da Junta com o seguinte resultado: Cipriano da Silva Santos, sete votos, Rui de Sousa Rebelo, um voto e um voto branco. Para o lugar deixado vago por Cipriano Santos foi empossado João Paulo de Sousa Silva. Procedeu-se à eleição do segundo vogal da Junta com o seguinte resultado: Rui Rebelo, quatro votos e João Paulo Silva cinco votos. Para o lugar deixado vago por João Paulo Silva foi empossado André Rosário Pinho da Silva Mota. Procedeu-se à eleição do Presidente da Assembleia de Freguesia com o seguinte resultado: Jorge Manuel da Silva Pinho, cinco votos, Silvestre Tavares, três votos e André Mota, um voto. Após eleito Jorge Pinho assumiu a condução dos trabalhos e procedeu-se à votação para a eleição do primeiro secretário com o seguinte resultado: Susana Vaz, cinco votos, José Manuel da Costa Amaral, dois votos, André Mota, um voto e um voto em branco. Seguiu-se a eleição do segundo secretário com o seguinte resultado: um voto em branco, Joaquim Carlos da Silva Gomes, um voto, António Grifo, um voto, José Manuel Amaral, um voto e José Carlos Ferreira Guimarães Fernandes, cinco votos. Concluídas as votações, sempre por voto secreto, os órgãos locais ficaram assim constituídos: ---------------------------------- Junta de Freguesia: Presidente, Francisco José Campos Figueiredo, Secretário, Cipriano da Silva Santos, Tesoureiro, João Paulo de Sousa Silva.--------------------------------------------------------Assembleia de Freguesia: Presidente, Jorge Manuel da Silva Pinho, 1º Secretário, Maria Susana Gomes da Silva Vaz e 2º secretário, José Carlos Ferreira Guimarães Fernandes, vogais, Rui de Sousa Rebelo, Silvestre Manuel da Silva Tavares, Joaquim Carlos da Silva Gomes, José Manuel da Costa Amaral, António Luís da Fonseca Grifo e André Rosário Pinho da Silva Mota. Dos empossados usou da palavra Jorge Pinho que se comprometeu a ter uma atitude imparcial e Francisco Figueiredo que prometeu deixar o partido para ter uma acção em benefício da Freguesia e pediu o apoio dos nogueirenses. Do público falaram António da Costa e Silva e Manuel Figueiredo da Costa que se congratularam pela forma civilizada como decorreram os trabalhos e exortaram os nogueirenses à união para, em conjunto, engrandecerem Nogueira do Cravo. Por nada mais haver a tratar foi encerrada a sessão da qual foi lavrada esta acta que depois de lida e aprovada vai ser assinada pelos membros da mesa da Assembleia de Freguesia. -------------------------------------------------------------------------------

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ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE NOGUEIRA DO CRAVO DO CONCELHO DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS

ACTA NÚMERO CENTO E VINTE E TRÊS REFERENTE À SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE NOGUEIRA DO CRAVO, REALIZADA EM DOIS DE MAIO DO ANO DOIS MIL E DOIS.----------------------------------------------------------------------------------------- Aos dois dias do mês de Maio do ano de dois mil e dois pelas vinte e uma horas e 15 minutos, no salão nobre da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, reuniu, em sessão ordinária, a Assembleia de Freguesia de Nogueira do Cravo presidida pelo Sr. Jorge Manuel da Silva Pinho e secretariada pelos senhores: José Carlos Ferreira Guimarães, 2º secretário e André Rosário Pinho da Silva Mota (nomeado para coadjuvar o 2º secretário, motivo da ausência do 1º secretário que justificou a falta), cuja ordem de trabalhos era a seguinte:------------------------------- PONTO UM: Apreciar e votar a conta de gerência de 2001.------------------------------------------------ PONTO DOIS: Autorizar a junta a fazer protocolos com a Câmara Municipal.------------------------- PONTO TRÊS: Apreciar e fixar nova tabela de taxas, proposta da Junta de Freguesia.------------ PONTO QUATRO: Apreciar o plano plurianual e orçamento para 2002.--------------------------------- PONTO CINCO: Apreciar e votar o regimento.------------------------------------------------------------------ Verificou-se a presença dos seguintes membros da Assembleia de Freguesia: Do Partido Social Democrata: Srs. Jorge Pinho, André Pinho, José Carlos e António Grifo. Do Partido Socialista: Srs. Rui Rebelo, José Amaral e Joaquim Carlos.------------------------------------------------ Verificou-se a ausência dos seguintes membros: Sr.ª D. Susana Vaz e Sr. Silvestre Tavares. Justificaram as faltas: Sr.ª D. Susana Vaz e Sr. Silvestre.--------------------------------------------------- Iniciando a sessão o Presidente da Mesa leu a acta anterior (tomada de posse) e procedeu-se à votação a qual foi aprovada por unanimidade.---------------------------------------------------------------- Período de antes da ordem do dia (art. 17º do regimento): Abertura ao público (quinze minutos) No uso da palavra o Sr. Presidente da Mesa concede a palavra ao Sr. Abel Vaz e António Vaz. O eleitor Sr. Abel Vaz diz que os passeios se estão a deteriorar, outro problema é a velocidade em que se transita na freguesia e também a falta de passadeiras. Referindo outra necessidade que são as lombas para o controlo de velocidade, apontando que existem em outras terras vizinhas. Dando a palavra ao eleitor Sr. António Vaz aceita e aprova o que o eleitor Sr. Abel Vaz diz, afirmando ainda que existe também muita falta de civismo.------------------------------------- O Presidente da Junta diz que fez diligências junto da Câmara Municipal para resolver alguns destes problemas, como por exemplo o caso das passadeiras e das lombas, mas contrapondo a anterior ideia diz que com o avanço do saneamento seria um erro estar a colocar para ser destruído logo de seguida.-------------------------------------------------------------------------------------------- O Presidente da Assembleia de Freguesia deu então por terminado o tempo de quinze minutos de espaço para o público e deu abertura ao período de antes da ordem do dia.---------------------- António Grifo pede e toma palavra. Afirma ter-se demorado muito tempo a marcar a Assembleia mas admite que muito houve a tratar.------------------------------------------------------------- Pergunta ao Presidente da Junta se o polidesportivo e as restantes obras são para avançar, face à situação das contas.------------------------------------------------------------------------------------------- Sobre o Polidesportivo o Presidente da Junta diz que irá desfazer a obra e reiniciar nova obra visto o polidesportivo não ter as medidas oficiais, e que ela irá ser feita pela Câmara Municipal. Rui Rebelo pede então palavra e sobre o polidesportivo diz que a anterior junta não teve apoio por parte Câmara Municipal para avançar com o projecto tendo que ser apenas a Junta de Freguesia a avançar com a construção.-------------------------------------------------------------------------- Falou José M. Amaral a confirmar que as medidas estão correctas. O Presidente da Junta depois de ter sido questionado sobre as medidas afirma que estas estão erradas (quarenta por vinte metros).------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Novamente António Grifo diz que a anterior junta errou ao ter pensado em criar um polidesportivo com as medidas erradas.-------------------------------------------------------------------------- Rui Rebelo mais uma vez diz que a Câmara Municipal na altura não avançou só em Nogueira e que nas outras terras avançou.-------------------------------------------------------------------------------------- António Grifo pede para que deixe de haver diálogo.---------------------------------------------------------- O Presidente da Assembleia pede para acabar a discussão e faz o retrato do que se passou até então.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Dando início ao ponto um da ordem de trabalhos o Presidente da Assembleia pede ao Presidente da Junta para ler as contas de gerência do ano transacto. O Presidente da Junta

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por sua vez passa a palavra ao tesoureiro João Paulo que lê pormenorizadamente o documento que está em anexo desta acta (Anexo um).------------------------------------------------------ Depois da leitura das contas de gerência lê um anexo desse mesmo documento que também está em anexo desta acta (Anexo dois).-------------------------------------------------------------------------- O Presidente da Assembleia pede à Assembleia para se pronunciar sobre as Contas de gerência do ano transacto. Rui Rebelo toma palavra e diz que as contas estão erradas, dizendo que a Câmara devia quatro mil contos à Junta de Freguesia. Questiona o porquê do pagamento do terreno do Centro Social Paroquial ter sido colocado nas dívidas da Junta de Freguesia quando este foi apenas um compromisso. Diz que os subsídios para as Associações não são dívidas porque não são consideradas como despesas, dizendo que existe um erro nas contas de catorze mil contos, afirmando, por sua vez, que a dívida seria de trinta e sete mil contos e não de cinquenta e um mil contos. Diz que ainda existem verbas como a do polidesportivo.------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Jorge Pinho toma a palavra e diz que compromissos assumidos são de manter e dá um exemplo. Rui Rebelo continua e diz que os alcatroamentos já vinham do anterior mandato. António Grifo diz que Rui Rebelo está a pôr as contas do passado e diz que o que se está a discutir são as contas que estão em divida, o que a população tem que saber. Estas dívidas são dívidas ou compromissos, agora os problemas são para resolver. Diz que a Junta anterior está a ser megalómana ao dizer alguma coisa só por dizer.------------------------------------------------ O Presidente pede que às pessoas sejam comedidas e que não entrem em diálogo. Depois de apresentado e discutido as contas da gerência o Presidente da Assembleia coloca à votação o documento. A votação foi a seguinte: seis votos a favor e uma abstenção. Sendo as contas aprovadas.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Ponto dois.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- André Mota pede palavra e pergunta o que irão representar os protocolos de cooperação entre a Junta e a Câmara Municipal. Logo de seguida o Presidente da Assembleia dá palavra ao José M. Amaral que pergunta se iriam ser discutidos aqui as questões relacionadas com o funcionamento dos protocolos.-------------------------------------------------------------------------------------- António Grifo pede e toma a palavra para relatar o que se passou na Assembleia Municipal e sustenta que esta ideia irá ser sem dúvida um bem maior. Congratula todas as Juntas de Freguesia do Concelho por terem aceite realizar estes protocolos e acrescenta que eles têm que ser votados e discutidos posteriormente pela Câmara Municipal. O Presidente da Assembleia toma palavra e propõe que existindo mais protocolos deste cariz, sejam aceites e se dê poder à Junta de Freguesia para os poder realizar. Colocando à votação esta proposta, a assembleia autorizou por unanimidade a Junta de Freguesia a realizar estes e outros protocolos com a Câmara Municipal.------------------------------------------------------------------------------ Dando início ao ponto três da ordem de trabalhos, André Mota questiona o porquê de não estarem referidas no documento apresentado algumas taxas. Seguindo-se José M. Amaral que pergunta o porque do aumento da taxa da cisterna. Joaquim Carlos sustenta o que diz Amaral. O Presidente da Junta depois de ter-lhe sido dada a palavra pelo Presidente da Assembleia respondeu às questões dizendo que foi um erro na execução do documento e que vão isentar a Prova de Vida a Idosos, que anteriormente custava dois Euros.----------------------------------------- Os preços das taxas estão colocadas em anexo desta acta (Anexo três). Em relação à cisterna o Presidente da Junta afirmou existir um aumento, apenas para o uso de meia hora, pois não era rentável a cisterna ir apenas trinta minutos pelo preço anterior. Acrescentou que no horário fora do expediente as taxas da cisterna aumentam cinquenta por cento. António Grifo toma palavra e diz que a cisterna não deve trabalhar às três horas e quatro horas da manhã porque acorda as pessoas e é preciso ter bom senso. Jorge Pinho diz que a lei tem que ser comprida. Posto à votação resultou o seguinte: quatro votos a favor e três abstenções.-------------------------- Sobre o orçamento e plano de actividades para o próximo ano o Presidente da Assembleia deu a palavra à Junta de Freguesia, João Paulo, lê o plano de actividades que se encontra em anexo nesta acta (Anexo quatro). Seguidamente lê o orçamento que se encontra também em anexo nesta acta (Anexo cinco).------------------------------------------------------------------------------------ António Grifo felicita a Junta de Freguesia pelo plano de actividades para quatro anos, e pede um maior empenho para que se realizem obras em Nogueira do Cravo.-------------------------------

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André Mota toma palavra e questiona se a aposta na Juventude irá ser desenvolvida e se existirão incentivos ao desenvolvimento da mesma. Pergunta se irá ser preservada a Calçada do Arco, visto esta ser de valor histórico, e como está a situação da Casa do Arco.----------------- José Manuel Amaral questiona o Presidente da Junta sobre os arranjos urbanísticos e sobre a equipamento e maquinaria incluídos no plano de actividades.---------------------------------------------- Rui Rebelo pergunta o porquê da discrepância de valores no tópico consultadoria em relação ao ano anterior. Pergunta se os três mil contos são ou não subsídio da Câmara Municipal. E por fim, pergunta porque é que o item Bancos e outros são necessários quinze mil contos?------ O Presidente da Junta responde que irá sem dúvida apostar na juventude, mas afirma que também tem que ser ela a pedir o que quer e a lutar. Em relação ao saneamento refere que deverá durar um ano. A Calçada do Arco é para ser preservada e a Casa do Arco irá ser paga em oitenta por cento pela Junta de Freguesia. Respondendo a Amaral o Presidente da Junta afirma que é necessário comprar equipamento, visto que o existente está em mau estado, também referiu que vai fazer um enorme esforço financeiro para adquirir um autocarro de vinte e dois lugares para ajudar as colectividades. Sobre os arranjos urbanísticos responde que são de adjudicação directa e portanto mais fáceis de se fazerem, pois utilizam os recursos da Junta de Freguesia. Respondendo a Rui Rebelo diz que para pagar a consultadoria será necessário esse dinheiro visto existirem dívidas anteriores. Sobre a aquisição do terreno de três mil contos são subsidiados pela Câmara Municipal e os restantes três mil contos serão pagos pela Junta de Freguesia. O restante dinheiro para bancos será para pagar dívidas. Depois de respondidas as questões foi colocado à votação o plano de actividades e orçamento tendo sido aprovado com quatro votos a favor e três abstenções.--------------------------------------------------------------------- O Presidente da Assembleia dando início ao ponto cinco da ordem de trabalhos faz uma pequena apresentação sobre o regimento e diz que este descreve a lei (Anexo seis).-------------- André Mota propõe que se altere o artigo ficando assim da seguinte forma “As secções ou reuniões não podem ultrapassar os trinta minutos do dia seguinte sem prejuízo do período de intervenção do público”. Logo de seguida António Grifo apoia a proposta e acrescenta que este regimento irá ser uma mais valia, se ele for comprido. O Regimento é votado, com a alteração proposta por André Mota, por unanimidade.--------------------------------------------------------------------- O Presidente da Assembleia dá uma nota final em que os elementos têm que ser civilizados e cumprir o regimento. Propõem também à mesa que a partir desta reunião se possa gravar a reunião para tirar dúvidas da redacção da acta. Proposta que foi aprovada por unanimidade.---- De acordo com o art. dezassete do Regimento, o Presidente da Junta apresenta uma informação sobre o estado da freguesia. Tomando a palavra Francisco Figueiredo diz que será uma realidade a ligação da água a Oliveira de Azeméis na parte sul da freguesia ligação proveniente da rede da sede do concelho.----------------------------------------------------------------------- Acrescenta que durante quatro meses não foram pagas contas à Segurança Social e que as contas vão ser pagas como foi prometido e dentro da legalidade. Logo de seguida Rui Rebelo questiona sobre a salubridade da água de Oliveira de Azeméis, ao que o Presidente da Junta respondeu, que se serve para Pindelo e para Oliveira de Azeméis serve para Nogueira do Cravo. Novamente questionado por Rui Rebelo sobre a Via do Nordeste, Francisco Figueiredo diz que é uma obra camarária, e sobre a água é um problema já resolvido.---------------------------- Depois disto o Presidente da Assembleia dá por terminada a discussão deste ponto e abre a discussão ao público durante um período de quinze minutos.---------------------------------------------- O eleitor Manuel Rosário pediu ao Presidente da Junta para explicar o problema com a Segurança Social, os cheques devolvidos da Junta e para finalizar a sua intervenção para explicar os vinte mil contos que devem da extensão de saúde e quanto deu a Câmara e o Ministério da Saúde.---------------------------------------------------------------------------------------------------- Pedindo de seguida palavra o eleitor João Pedro Miranda apresenta uma sugestão para criação de uma rampa para melhor acesso de pessoas com deficiências motoras ao edifício da Junta de Freguesia . Pergunta sobre as actividades radicais se estavam previsto algum projecto. Pergunta para finalizar qual é a política de juventude.-------------------------------------------- De seguida António Martins pediu a palavra na qualidade de Presidente da Associação “A Noz”, pretendia um esclarecimento sobre o Polidesportivo, visto que enquanto membro da Junta de Freguesia foi contra a construção do Polidesportivo e sempre apoiou a ideia de que em lugar do Polidesportivo se construí-se um Ringue para um corte de ténis e que faria outro

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ringue na parte de baixo da freguesia. Questiona se os oitenta por cento da contribuição da Casa da Cultura serão dados pela Câmara Municipal, e para a restauração quem irá suportar os custos.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Diz depois que a Associação “A Noz” sempre teve interesse na Casa do Arco e que gostaria de ter espaço na Casa do Arco para colocar uma extensão da Associação.-------------------------------- Luís Bastos em relação à Casa da Cultura questionou se vai ser construída pela Câmara Municipal e se desta forma será construída com bom senso. Depois de ouvidos todos os Eleitores que dispuseram da sua palavra, o Presidente da Assembleia deu a palavra ao Presidente da Junta para responder.------------------------------------------------------------------------------ Começando pela questão da dívida à Segurança Social, esta como já tinha afirmado será paga. Sobre a questão dos cheques devolvidos por falta de provisão, estes foram catorze e deixa o compromisso de eles serem pagos o mais breve possível, tendo em conta a situação financeira da Junta de Freguesia. Sobre a Extensão de Saúde diz que a Junta anterior recebeu catorze mil e quinhentos contos da delegação de Aveiro do Ministério da Saúde e vinte e cinco mil contos da Câmara Municipal.------------------------------------------------------------------------------------ Sobre as questões de arranjo urbanístico afirma que será apresentado um plano de arranjo urbanístico onde todas essas questões estarão mencionadas. Sobre a questão das actividades radicais, diz que a Junta de Freguesia vai ter em consideração e que irá existir um polidesportivo para esse efeito e não um campo de ténis. Sobre a política de Juventude a Junta de Freguesia tem já criado um Gabinete de Juventude que irá dar apoio a todos os eventos de juventude. Acrescenta que o trabalho da Junta de Freguesia é tentar ajudar os jovens, os idosos e frisa que o trabalho feito neste primeiros meses de trabalho com a colocação de bancos e a isenção da Declaração de Vida foram já nesse sentido. Irá também ajudar a proposta de criação do Lar da Terceira idade.------------------------------------------------------------------ Sobre o Polidesportivo afirmou que não vai ser um campo de ténis mas que irá ser um espaço que permita a prática de vários desportos. Sobre a Casa do Arco disse já ter sido paga a primeira verba, a segunda será paga em breve. Acrescentou que irão candidatar-se aos subsídios da Câmara Municipal como fez a Junta de Freguesia de S. Roque, que recebeu da Câmara Municipal cento e muitos contos para melhoramentos.-------------------------------------------- Sobre a questão de a Associação “A Noz “ precisar de salas, a Junta já cedeu 5 salas e outra por protocolo. Afirmou que têm que ser igualitários e a sala para o Real Clube Nogueirense é uma prova disso. Têm em vista uma sala para o Centro de Ciclistas.------------------------------------ Sobre a preocupação do eleitor Luís Bastos o Presidente da Junta afirma que o traçado da Casa do Arco é para ser mantido e que é também preocupação da Junta de Freguesia, tendo já pedido pareceres técnicos para analisarem o estado da Casa do Arco.------------------------------ Depois de respondidas as questões o Presidente da Assembleia deu por terminada a sessão às vinte e quatro horas e quinze minutos.------------------------------------------------------------------------ Esta acta tem quatro páginas devidamente numeradas e é assinado pelos membros da mesa da Assembleia.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------

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ACTA NUMERO CENTO E VINTE E QUATRO REFERENTE A SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE NOGUEIRA DO CRAVO, REALIZADA EM 28 DE JUNHO DO ANO DE DOIS MIL E DOIS:------------------------------------------------------------------------------------ Aos 28 dias do mês de Junho do ano de dois mil e dois pelas vinte e uma horas e trinta e cinco minutos, no salão nobre da junta de freguesia de Nogueira do Cravo, reuniu, em sessão ordinária, a assembleia de freguesia de Nogueira do Cravo, sobre a presidência do Sr. Jorge Manuel da Silva Pinho e secretariado pela Sr.ª Susana Vaz e pelo Sr. André Rosário Pinho da Silva Mota (nomeado para coadjuvar o 1º secretário, motivo: ausência do 2º secretário que justificou a falta. A sessão tinha a seguinte ordem de trabalhos:------------------------------------------- PONTO ÚNICO: Apreciar a informação do Sr. Presidente da Junta acerca da actividade por si ou pela junta exercida, no âmbito da competência própria ou delegada, bem como da situação financeira da freguesia.------------------------------------------------------------------------------------------------ Verificou-se a presença dos seguintes membros da assembleia de freguesia:------------------------- Srs. Jorge Pinho, André Mota, Susana Vaz, António Grifo, Rui Rebelo, José Amaral, Joaquim Carlos.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- E a ausência dos seguintes membros: José Carlos e Silvestre Tavares (falecido).------------------- Iniciando a sessão o senhor Presidente da Mesa pede para que se inicie a Assembleia com um minuto de silencio, em memória do falecido Sr. Silvestre Tavares, membro desta Assembleia.--- De seguida pede que se leia a acta anterior, que é lida por André Rosário Mota. O Presidente da Assembleia pede para se alterar a data que é mencionada na acta para o dia dois e não seis. Procedeu-se à sua votação a qual foi aprovada por unanimidade.--------------------------------- O Senhor Presidente da mesa toma a palavra e propõe que nesta Assembleia só se tratem assuntos urgentes, pelo motivo do falecimento do Sr. Silvestre Tavares. Foi explicado pelo Senhor Presidente que esta Assembleia tinha sido marcada para cumprir calendário e que tinha que ser feita durante o mês de Junho, e só não pôde ser alterada por este acontecimento ser em cima da hora. Assim, o Senhor Presidente propôs que esta terminasse depois de serem tratados os assunto urgentes. Esta proposta foi aprovada por unanimidade.--------------------------- PERÍODO RESERVADO AO PÚBLICO (ART.º 26º DO REGIMENTO)---------------------------------- No uso da palavra o Senhor Presidente da mesa concede a palavra ao Senhor Abel Vaz, que chama à atenção que existe uma lixeira no depósito da água a Norte que está a ficar coberta pelas silvas, sugeriu que fossem tomadas providências pois a água está a uma profundidade de quatro a cinco metros. Disse também que na escola os carros estacionam encostados à rede e deixam o passeio obstruído.-------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da junta toma a palavra e diz que irá resolver o problema da água e que nos passeios irão colocar bolas para impedir o estacionamento. O senhor Abel diz que as bolas não são solução, pois as carrinhas de caixa aberta estacionam e encostam à rede da escola. O Senhor Presidente respondeu que irá resolver esse problema.-------------------------------------------- O Presidente da Assembleia deu então por terminado o tempo de quinze minutos de espaço para o público e deu abertura ao período de antes da ordem do dia, perguntando aos membros da Assembleia se têm algum assunto urgente.----------------------------------------------------------------- O Senhor Presidente da mesa disse então que tinha um assunto que apesar de não ser muito urgente achava que devia ser tratado. No regimento que tinha sido assinado e distribuído existiam dois “artigo 4º” e falta o “artigo 19º” e sugeriu a correcção. Ninguém se opôs a esta correcção.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Senhor Presidente da mesa informa a Assembleia que o Senhor Presidente da junta lhe entregou uma carta que está na mesa de cada membro da Assembleia. Pergunta de seguida à junta se tem algum assunto urgente que não estivesse referido na ordem do dia. O Senhor Presidente da junta respondeu que não. O Senhor João Paulo perguntou se podia enquadrar na reunião a discussão da constituição das comissões de toponímia e cemitério. O Senhor Presidente da mesa respondeu que talvez não fosse assunto urgente e pôs à consideração da Assembleia que decidiu tratar esse assunto na próxima Assembleia.------------------------------------ Passando à Ordem do Dia e relativamente à carta entregue pelo Sr. Presidente da Junta, o Sr. Presidente de Mesa pergunta ao Sr. Presidente da Junta se tem alguma consideração urgente. O Sr. Presidente da Junta respondeu que não e que qualquer questão seria tratada na próxima Assembleia.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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O Sr. Rui Rebelo pede a palavra e diz que também tinha assuntos a tratar, mas que deixa para a próxima Assembleia.------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da mesa informa que qualquer membro da Assembleia pode, em qualquer altura, pedir que seja realizada uma Assembleia. Referiu que por curta que tenha sido esta Assembleia serviu para cumprir calendário.---------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente abre a discussão ao público.------------------------------------------------------------------ O Sr. Amaral pede a palavra e sugeriu que a Assembleia terminasse por respeito ao falecimento do Sr. Silvestre.------------------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Presidente da Mesa lembrou que por esse mesmo motivo esta Assembleia teve início com um minuto de silêncio, em memória do falecido.--------------------------------------------------------- O Sr. Gaspar pergunta se os assuntos desta reunião serão tratados numa próxima, inclusivamente a carta que o Sr. Presidente da Junta apresentou, ao que o Sr. Presidente de Mesa respondeu que sim e acrescentou que a carta do Presidente da Junta é uma obrigação para todas as Assembleias. Nesta Assembleia não foi discutida pois foi combinado no início só se tratarem assuntos urgentes e a carta é um assunto corrente não sendo urgente.----------------- O Sr. Presidente da Mesa deu por terminada a sessão às vinte e duas horas.------------------------ Esta acta tem duas páginas devidamente numeradas e é assinado pelos membros da mesa da Assembleia.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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ACTA NUMERO CENTO E VINTE CINCO REFERENTE A SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE NOGUEIRA DO CRAVO, REALIZADA EM QUATRO DE OUTUBRO DO ANO DE DOIS MIL E DOIS.--------------------------------------------------------------------- Aos quatro dias no mês de Outubro do ano de dois mil e dois, pelas vinte uma horas e vinte cinco minutos, no salão nobre da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, reuniu, em sessão ordinária, a Assembleia de Freguesia de Nogueira do Cravo, sobre a presidência do Sr. Jorge Manuel da Silva Pinho e secretariado pela Sr.ª Susana Vaz e pelo Sr. André Rosário da Silva Mota (nomeado para coadjuvar o 2º secretário, motivo: ausência do 2º secretário que justificou a falta). A sessão tinha a seguinte ordem de trabalhos:------------------------------------------ Primeiro ponto: Regulamento do cemitério, apreciação e votação.--------------------------- Segundo ponto: Toponímia, nomeação de comissão para estudar e propor acrescentos.---------- Terceiro ponto: Compra da Casa do Arco, sob proposta da Junta , discussão e votação.---------- Quarto ponto: Em conformidade com alínea n) do nº1 do artigo 13 do regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta acerca da actividade por si ou pela Junta exercida, no âmbito da competência própria ou delegada, bem como da situação financeira da Freguesia.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Verificou-se a presença dos seguintes membros da Assembleia de Freguesia:----------------------- Srs. Jorge Pinho, Rui Rebelo, José Manuel Amaral ,André Mota, Susana Vaz, António Grifo e Joaquim Carlos Gomes.----------------------------------------------------------------------------------------------- E a ausência do seguinte membro da Assembleia de Freguesia:------------------------------------------ Srs., José Carlos Guimarães e Agostinho Oliveira que havia sido convocado para substituir Silvestre Tavares.------------------------------------------------------------------------------------------------------- Ao iniciar a sessão foi entregue ao Sr. Presidente da Mesa pelo Sr. Rui Rebelo as declarações de renúncia do Sr. Agostinho do Carmo Tavares e Sr.ª D. Maria Etelvina Costa Almeida Oliveira assim como uma justificação de falta do Sr. António Resende Correia Martins.------------ O Sr. Presidente da Mesa diz que o Sr. António Martins não tinha que justificar a falta, pois não tinha sido convocado e que o vai convocar para a próxima Assembleia.-------------------------------- PERÍODO RESERVADO AO PÚBLICO (ART. 26º DO REGIMENTO).---------------------------------- O Sr. Presidente da mesa abre a sessão e concede sucessivamente a palavra às pessoas seguintes:------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Sr. António Silva que chama atenção para os preços da água praticados pela Câmara Municipal. Quando gasta cinco metros paga ao metro o preço de setenta escudos e que quando gasta seis metros já paga o preço de cento e oitenta escudos por metro. Alerta que é uma diferença muito grande e que sabe que nada tem haver com a Junta, mas se alguém poder intervir, pois é uma injustiça. Lamenta que a poda das árvores tenha sido mal feita (deceparam as árvores) e refere, também, que a poda das árvores tem que ser feita atempadamente e adequadamente e que até o final de Janeiro a poda deveria estar toda feita. Pergunta aonde está a lenha da poda pois parecia que havia mais interesse na lenha que em podar as árvores. Chama a atenção e pergunta se já foram tomadas medidas para parar com a poluição atmosférica que a fabrica de alumínio, situada na zona industrial, está a provocar. Pergunta ainda para quando o desvio do trânsito da estrada principal e quando será feita a nova ligação Nogueira do Cravo – Macieira de Sarnes.------------------------------------------------------ À D. Celeste Mota que questiona quanto à estrada que vai para S. Roque, para quando está prevista a reparação da mesma e faz uma chamada de atenção para o melhoramento e corte de alguma vegetação no jardim da feira, uma vez que a vegetação é muito densa e alta cortando visibilidade e até tira alguma beleza ao jardim. Lembra que já lá existiu uma bomba que é muito antiga mas que podia ser restaurada. Fez também referência às floreiras situados nos semáforos. Na sua opinião estas prejudicam a visibilidade.------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa concede a palavra ao Sr. Presidente da Junta que responde às questões do Sr. António Silva. No que diz respeito aos preços de água nada pode ser feito pela Junta, uma vez que é da responsabilidade da Câmara Municipal . Quanto a abertura do novo trajecto Nogueira do Cravo – Macieira já esta iniciado. No que diz respeito à fabrica de alumínio, o seu proprietário está à espera de licenciamento da Câmara Municipal para fazer as obras necessárias ao tratamos dos poluentes. O Sr. Álvaro Silva interrompe e diz que a fábrica devia ser encerrada pois tem todos os seus animais domésticos a morrer por causa do “pó”.

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Diz que já a anterior Junta tinha conhecimento e que o Sr. Rui Rebelo estava ao corrente de toda a situação.---------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa pede ao Sr. Álvaro Silva para não interromper.------------------------------ Respondendo às questões da D. Celeste , o Sr. Presidente da Junta diz que até o final deste ano o jardim da feira irá sofrer melhoramentos com a colocação de rega automática, mais mesas e bancos, que vai tentar reabilitar o poço para este poder fornecer água.--------------------- Ao Sr. Manuel Rosário que pergunta se os proprietários das duas novas estradas que se estão a pensar abrir já foram todos contactados e se a Junta está a pensar fazer uma Assembleia Municipal em Nogueira do Cravo.----------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Junta diz que já tem o acordo de todos os proprietários com excepção de um com quem se vai reunir no dia seguinte. Este proprietário já deu o seu acordo, telefonicamente, ao Sr. Jorge Pinho. Quanto a Assembleia Municipal , o Sr. Presidente de Junta responde que sim, que é intenção da Junta trazer a Nogueira do Cravo uma Assembleia Municipal.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Ao Sr. Santos Leite que alerta para o facto dos terrenos do cemitério serem poucos e pergunta se os terrenos que actualmente são públicos se vão ser vendidos.--------------------------------------- O Sr. Presidente da Junta toma a palavra e responde que não, os terrenos que actualmente são públicos vão se manter públicos.------------------------------------------------------------------------------ Diz que a Junta tem consciência que está a nascer uma nova vila, com a nova urbanização mas que a Junta ainda não tem soluções.----------------------------------------------------------------------- PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA.-------------------------------------------------------------------- O Sr. Rui Rebelo começa por dar os parabéns à Junta pelo sucesso na venda dos lotes em Cimo de Vila e também deu os parabéns ao leiloeiro , Dr. João Paulo, pelo excelente trabalho na venda dos terrenos e diz que espera que as verbas sejam bem aplicadas. Diz que não havia necessidade de tantas confusões com as contas do ano e Juntas anteriores pois sabia-se que com esta venda as contas ficavam liquidadas. No que diz respeito à fabrica de alumínio, ele próprio já alertou o proprietário, além disso já foi feito um abaixo assinado entregue à Câmara Municipal, ao qual nunca houve qualquer resposta. Na sua opinião essa fábrica está ilegal. Pede à Junta que tome medidas. Quanto à Via do Nordeste diz que já podia estar pronta, junto da rotunda quem vai para Pindelo. Chama ainda atenção para a lixeira que lá se encontra. Pergunta como está a situação do campo de futebol e do pavilhão. Diz que não percebe porque é que o sinal de estacionamento proibido a pesados foi retirado da largo da feira . A sinalética foi aprovada pela Assembleia e pela câmara e porque é que a Junta o retirou. Quer saber quando serão feitas algumas pavimentações já prometidas pelo anterior executivo , e quem é que vai pagar o muro que o Prof. Abílio está a fazer, tanto na parte da frente coma atrás.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Presidente da Junta responde ao Sr. Rui Rebelo no que diz respeito à venda dos lotes tem que agradecer publicamente o excelente trabalho e profissionalismo da Câmara Municipal, que alterou plano em muito pouco tempo e também agradece à Conservatória pela rapidez que tratou de todo o processo. Em relação à Via do Nordeste diz que ainda não foi acabada pois existe o problema da saída para a estrada número duzentos e vinte sete sem haver perigo de causar acidentes, pois tem que ser dada continuidade à estrada.------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa sugeriu que fosse entregue uma relação das ruas que estão à espera de pavimentações.------------------------------------------------------------------------------------------ Na posse da palavra o Sr. Presidente da Junta diz que a questão do campo de futebol e pavilhão é um assunto que tem que ser tratado entre a Câmara Municipal e o proprietário, no entanto a Junta tem tentado interceder e apoiar para que fique resolvido.------------------------------ Quanto ao sinal, não foi a Junta que o retirou, ele foi roubado. Sabe que muita coisa não está bem como por exemplo a situação do stand de automóveis à entrada de Nogueira. .--------------- O Sr. Jorge Pinho diz que a Junta deve ter em conta esta chamada de atenção e colocar novamente o sinal.---------------------------------------------------------------------------------------------------- No que diz respeito ao muro do Prof. Abílio, o Sr. Presidente da Junta informa que a Junta assumiu uma parte uma vez que a estrada que vai passar é muito importante. O Sr. Rui Rebelo diz que quando estava na Junta, ele próprio quem tratou dessa situação e a Junta não pagava nada a ninguém.--------------------------------------------------------------------------------

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O Sr. Presidente da Mesa pede contenção nas palavras e diz que temos que ser objectivos senão não conseguimos cumprir com a ordem de trabalhos. ---------------------------------------------- O Sr. Presidente da Junta diz que tem pena de a anterior Junta não ter resolvido, mas fazendo a obra. O Sr. Rui diz que ninguém se entendia. ---------------------------------------------------------------- Então o Sr. Presidente da Junta diz que o Sr. Rui pode tirar as conclusões. O executivo actual conseguiu resolver em seis meses uma questão que o anterior não resolveu em quatro anos.--- O Sr. Rui Rebelo diz que perdia muito tempo para resolver questões de Nogueira do Cravo, mas que a Câmara emperrava. Que foi pelo facto de a Câmara não colaborar com o anterior executivo que só agora é que foram leiloados os terrenos em Cimo de Vila, que ninguém tinha conhecimento desses terrenos. Disse ainda não compreender a atitude do actual executivo ao convocar uma conferência de imprensa para falar das dívidas da Junta anterior, sem falar dos terrenos. O Sr. Presidente da Mesa diz que todos nós temos direito a indignação. Reforça o bom trabalho do leiloeiro e diz que ao contrário que o Sr. Rui está a dizer, esses terrenos eram do conhecimento dos Nogueirenses pois o alvará agora alterado, é de 1985 quando Jorge Pinho e António Grifo faziam parte do Junta de então. ------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Junta refere que no que diz respeito ao muro e ao alargamento da estrada, foi uma preocupação dada a importância do alargamento da estrada. Quanto à pavimentação de ruas, que o Sr. Presidente da Câmara viu os trajectos a alcatroar e a Junta está a aguardar que sejam feitos. ---------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa concede a palavra ao Sr. Amaral. Este diz que ouviu o Sr. Presidente da Junta dizer que em relação à fábrica de alumínio em termos de P.D.M. não existe. Pergunta se a Junta já verificou se o terreno da fábrica de alumínio não faz parte da zona industrial ou se a obra que lá está é simplesmente ilegal, sendo esta uma responsabilidade da câmara. Pergunta se a nova estrada que vão abrir se esta faz parte de estrutura rodoviária do P.D.M.. Chama atenção para a faixa de estacionamento da Urb. do Durbalino, pois não está alinhada com o prédio que já lá se encontra, que a Câmara devia obrigar a sua correcção.------------------- Em resposta ao Sr. Amaral, o Sr. Presidente da Junta disse que vai pedir à Câmara o levantamento topográfico. No que diz respeito à abertura da nova estrada, esse traçado já existe na câmara e uma vez que a Câmara ia abrir um caminho florestal aproveitamos para abrir uma estrada que já se tem vindo a falar. ------------------------------------------------------------------ Em relação à fabrica de alumínio o Dr. João Paulo esclarece que esta tem licenciamento industrial é por esse motivo que o Ministério do Ambiente e Ministério da Economia não a podem encerrar. O problema é que a fábrica começou e expandir-se e faz muito mais poluição e com a aprovação do P.D.M. aquele local foi considerado fora da área industrial.------------------- A Junta já visitou Juntamente com o Sr. Presidente da Câmara a fábrica, num dia que esta estava a fazer muita poluição e pedimos mesmo ao Sr. Presidente da Câmara para deixar o proprietário fazer as obras, para o bem da qualidade do ambiente de Nogueira do Cravo, pois o interesse das pessoas é superior os cumprimento do P.D.M. O Sr. Presidente da Câmara levou todo o processo com ele e prometeu dar o máximo de prioridade para se resolver a questão.---- O Sr. Presidente da Mesa toma a palavra e pede à Junta para na próxima Assembleia ter resposta para este problema. Refere que não pode deixar continuar este diálogo pois já falamos muito desta questão e diz que não pode deixar que um problema que já existe à cerca de quinze anos venha para a Assembleia monopolizar o tempo.------------------------------------------ O Sr. Presidente da mesa passa a palavra ao André Mota que alerta a Junta para o aumento de fogos com a Urb. Mina do Pintor e para a necessidade de adequar a potência nas linhas da E.D.P. caso contrário as faltas de corrente serão constantes. Refere ainda que a rua que liga o Cruzamento à Feira está sem iluminação. Reforça que devia ser pedida à E.D.P. o reforço de potência para Nogueira do Cravo. Diz ainda que as Assembleias não são órgãos para se entrar em discussão, estas são para serem dignificadas. ------------------------------------------------------------ O Sr. Rui Rebelo quis novamente intervir mas o Sr. Presidente da Mesa não autorizou, justificando que este tipo de diálogo não acrescenta valor, passando de imediato a palavra ao Sr. Joaquim Gomes. --------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Joaquim Gomes refere que com a trovoada existem muitas lâmpadas fundidas e que deviam ser substituídas. Reforça o pedido de serem colocadas lombas nas escolas. Chama a atenção para o facto de existirem muitos cães vadios em Nogueira do Cravo, principalmente na

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zona de Cimo de Vila, sabe que é um problema da Câmara mas pede para a Junta interceder , antes que alguém seja mordido ou tenha algum acidente. -------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa passa a palavra ao Sr. Grifo e pede ao Sr. Álvaro para respeitar a Assembleia senão vê-se obrigado a pedir-lhe que saia da sala. ------------------------------------------- O Sr. António Grifo no uso da palavra diz que esta casa tem que ser respeitada. Concorda que as pessoas dêem a sua opinião mas têm que respeitar e não interromper ou entrar em diálogos. Promete interceder junto da Câmara Municipal para resolver o problema da fábrica de alumínio. Informou, também, que em relação à Assembleia Municipal a realizar em Nogueira, é a vontade do Sr. Presidente da Câmara descentralizar as Assembleias e que depende dos convites feitos pelas Juntas de Freguesias. Menciona o facto do povo Nogueirense continuar a ser pouco participativo nas Assembleias de Freguesia, na discussão dos seus problemas. Informa ainda que o problema dos cães é de difícil resolução uma vez que o canil da câmara , em Albergaria-a-Velha , logo que foi aberto ficou sobrelotado. No caso do campo de futebol, finalmente estão em conclusão todas as negociações e na sua opinião em breve será tudo resolvido. No final da sua intervenção o Sr. Grifo deixou um voto de louvor à acção da Junta de Freguesia que durante os passados seis meses fez o que em dez anos não foi feito. Diz que doa a quem doer, se a questão das dívidas eram resolvidas com a venda dos lotes porque é que não fizeram antes. Perguntou porque é que deixaram chegar ao ponto de todas as terças-feiras, no atendimento ao público, virem tantos credores reclamarem as dívidas da Junta para com eles. ---------------------------------------------------------------------------------------------- Antes de iniciar o ordem de trabalhos, o Sr. Presidente da Mesa põe à aprovação a acta da Assembleia anterior, acta número cento e vinte quatro. ----------------------------------------------------- Esta foi aprovada por unanimidade. ------------------------------------------------------------------------------- Segue-se a ordem do dia: -------------------------------------------------------------------------------------------- Primeiro ponto: Regulamento do cemitério, apreciação e votação. --------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa pergunta se alguém tem algo a dizer acerca do regulamento do cemitério, que foi distribuído Juntamente com a convocatória. --------------------------------------------- O Sr. Rui Rebelo pede a palavra e começa por dizer que já havia sido nomeada uma comissão para fazer o regulamento e que este nunca tinha sido feito anteriormente. ----------------------------- Chama atenção para o facto de no art. 41 estarem valores em escudos uma vez que o escudo já não existe. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Grifo congratula o facto de estar presente numa Assembleia o regulamento do cemitério pois é um assunto muito importante. Refere que deviam existir horários de verão e Inverno.------ O Sr. Jorge Pinho toma a palavra e propõe que a primeira folha que acompanha o regulamento faça parte deste, uma vez que esta faz referencia a vários D.L.-------------------------------------------- Concorda com o Sr. Grifo no que diz respeito aos horários.------------------------------------------------- Faz ainda referencia ao art. 37 que também se encontra em escudos e considera que o art. 14 não está claro.------------------------------------------------------------------------------------------------------------ O Sr. João Paulo pede a palavra e contrariando o Sr. Rui diz que o regulamento já havia sido feito anteriormente só que a anterior Junta nunca o trouxe a votação à Assembleia de Freguesia e a prova disso e existirem valores em escudos. Diz que este regulamento é muito antigo e que de certa forma pode estar desajustado da realidade actual e que devemos ter isso em conta. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa põe à votação o regulamento do cemitério com as alterações referidas, passar para euros aquilo que está indicado em escudos. -------------------------------------- O regulamento do cemitério foi aprovado por unanimidade.------------------------------------------------- Segundo ponto: Toponímia, nomeação de comissão para estudar e propor acrescentos.---------- O Sr. Grifo pede a palavra e diz que o trabalho da anterior comissão foi contestado. Sugeriu que esta nova comissão que se vai nomear se lembre também de figuras nacionais para além das pessoas da nossa terra. ----------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Rui concorda que quando foi feita a toponímia utilizaram os nomes da terra e que faltam nomes de figuras e acontecimentos nacionais. ----------------------------------------------------------------- Concorda que seja nomeada uma nova comissão. ----------------------------------------------------------- Foram, então, nomeados os seguintes membros da Assembleia para a comissão: ------------------ Sr. Grifo, Eng. Amaral, Sr. Rui Rebelo e André Mota e, da Junta, o Dr. João Paulo.-----------------

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O Sr. Jorge diz que esta comissão tem que reunir e combinarem a melhor forma de trabalharem para poderem com êxito tapar as lacunas existentes.---------------------------------------- Terceiro ponto: Compra da Casa do Arco, sob proposta da Junta , discussão e votação.---------- O Sr. Presidente da Mesa abre a discussão e fazem-se as inscrições de interventores.------------ O Sr. Grifo toma a palavra e diz que concorda com a aquisição da Casa do Arco, que esta é uma mais valia para o património da Junta. --------------------------------------------------------------------- O Sr. Rui também concorda que é um melhoramento para Nogueira mas que espera que esta seja uma obra digna para todos nós. No que diz respeito à restauração da mesma que seja bem feita tendo em conta a sua arquitectura e que está seja aproveitada para a juventude.------- O Sr. Presidente da Junta diz que vai ser feito um estudo que será apresentado à Assembleia para todos os elementos poderem dar a sua opinião. -------------------------------------------------------- O Sr. Rui pergunta se a escritura de compra já foi feita. ----------------------------------------------------- O Sr. Jorge responde que a Junta não podia, e nem ele concordaria, fazer a escritura pois este assunto ainda não foi discutido na Assembleia. Só depois de apresentado e aprovado na Assembleias é que a Junta pode fazer a escritura. ------------------------------------------------------------ O Sr. Presidente da Junta faz o convite para uma visita à casa para todos os membros a conhecerem. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- A compra da Casa do Arco foi aprovada com quatro votos a favor ( Sr. Grifo, André Mota, Susana Vaz e Sr. Jorge Pinho) e com três abstenções ( Sr. Rui Rebelo, Sr. José Manuel Amaral, Sr. Joaquim Carlos Gomes). O Sr. Jorge Pinho referiu o facto do Sr. Rui Rebelo se ter congratulado com a compra da casa, mas abstém-se na votação. --------------------------------------- Ficou agendada a visita à Casa do Arco para o dia onze de Outubro pelas dezoito horas.--------- Passando ao quarto ponto, foi lido pelo Dr. João Paulo a exposição do Sr. Presidente Junta da actividade exercida pela Junta. ------------------------------------------------------------------------------------- Quarto ponto: Em conformidade com alínea n) do nº1 do artigo 13 do regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta acerca da actividade por si ou pela Junta exercida, no âmbito da competência própria ou delegada, bem como da situação financeira da Freguesia. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Rui pede a palavra e começa para dizer o seguinte: --------------------------------------------------

1. Não concorda com a construção de mais um edifício na escola da Feira pois vai atrofiar o espaço existente e que na sua opinião as crianças quase não têm espaço para brincar. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

2. Que a comissão agora eleita para a toponímia deve, o mais rápido possível, dar nome à Rua Nova entre Rebelães (rua Ferreira de Castro) e Brites (Av. dos Descobrimentos). --------------------------------------------------------------------------------------------

3. Sobre o assunto relativo à rua dita Rua Nova entre Rebelães (rua Ferreira de Castro) e Brites (Av. dos Descobrimentos) “O “dossier” relativo aos donativos dados pelos proprietários dos terrenos confinantes até à aquisição do terreno ao Sr. Valdemar Rebelo, está em andamento para que seja verificada a regularidade do negócio” esclarece que acompanhou pessoalmente esse assunto, que todos os proprietários concordaram. Para serem tiradas todas as dúvidas e esclarecer o que se passou e como foi feito o negócio, pois da forma como está mencionado parece que as pessoas que estavam no executivo anteriormente eram desonestas, a Junta deve chamar todos os intervenientes. --------------------------------------------------------------------------------------------

Respondendo às questões do Sr. Rui Rebelo o Sr. Presidente da Junta diz que, mesmo com mais um edifício, o recreio da escola da Feira ainda é superior ao recreio existente na escola da Arroteia, fazendo a relação criança/espaço. Que foi apresentado um projecto e que a Junta vai apoiar. Que surgiu a ideia de aproveitar o espaço debaixo da escola na escola da Arroteia e de imediato a Junta prontificou-se a colaborar, Juntamente com Câmara Municipal. Salienta o facto do executivo ter preocupação com a educação e que pretende melhorar e criar mais condições nas escolas. Sobre o assunto relativo à rua dita Rua nova entre Rebelães (rua Ferreira de Castro) e Brites (Av. dos Descobrimentos) “O “dossier” relativo aos donativos dados pelos proprietários dos terrenos confinantes até à aquisição do terreno ao Sr. Valdemar Rebelo, está em andamento para que seja verificada a regularidade do negócio” o Sr. Presidente da Junta responde que ainda está em andamento o processo de averiguação. Esclarece que a Junta não tinha conhecimento que aquele terreno comprado ao Sr. Valdemar.------------------------

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Rebelo estava em nome particular de Resende Sá, pois, pela lógica do negócio o terreno deveria ser da Junta. As actas e outros documentação em posse da Junta referem que os proprietários deram dinheiro para que a Junta abrisse a rua, para o que seria necessário comprar o terreno ao Sr. Valdemar, e fizesse os respectivos arranjos. Diz que só quando as máquinas entraram no terreno é que Sr. Resende Sá telefonou ao Sr. Presidente da Câmara reclamando porque as máquinas estavam no dito terreno e que nunca telefonou ou veio à Junta para esclarecer. A Junta tem que confrontar documentos e o que o Sr. Resende Sá diz. Ele diz que é proprietário do terreno mas nós temos actas, e o Sr. Rui tem conhecimento delas, em que os proprietários dizem que davam dinheiro à Junta para a compra daquele terreno e não temos qualquer documento a dizer que o terreno ia para o nome particular de Resende Sá. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Rui interrompe a dizer que todos pagaram mas que foi para a abertura da rua e diz que era um caminho de servidão e que todos concordaram e pagaram ao Sr. Valdemar para a rua se abrir. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Dr. João Paulo pede a palavra e esclarece que a escritura diz que o Sr. Valdemar vendeu o terreno ao Resende Sá não como Presidente de Junta mas como particular e há entrada de dinheiro na Junta de Freguesia , o que fazia pensar que a Junta tinha comprado o terreno.------- Diz que o que foi dito na carta do Presidente é que o dossier está a ser estudado para todos nós perceber-mos o que se passou. ------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Rui interrompe e diz que têm que pedir autorização dos proprietários antes de entrarem nos terrenos. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Dr. João Paulo responde que não foi preciso pedir autorização pois, de acordo com os documentos em posse da Junta aquele terreno havia sido comprado pela Junta.-------------------- O Sr. Presidente da Mesa pede para que a Junta envide esforços para esclarecer o assunto na próxima Assembleia. Pede à Junta que na próxima Assembleia traga mais detalhes sobre este assunto. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Dr. João Paulo reforça que estes esclarecimentos são muito importantes pois a Freguesia pode, mais tarde, acusar a Junta de ter conhecimento e nada ter feito.--------------------------------- O Sr. Rui interrompe e diz que a compra do terreno foi para o bem da Freguesia.-------------------- O Sr. Grifo toma a palavra e dá os parabéns ao executivo por ter tomado a iniciativa da exposição do Presidente que é apresentada em todas as Assembleias, pois é um documento que dá a conhecer aos eleitores a actividade da Junta, assim o povo tem confiança no trabalho da Junta. Na sua opinião o assunto do terreno deve ser muito bem esclarecido para o bem de todos os Nogueirenses. ----------------------------------------------------------------------------------------------- Dando por terminados os assuntos da ordem do dia, o Sr. Presidente pergunta ao público se têm algum comentário a fazer. -------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Amândio Correia pede a palavra e pergunta como é possível um terreno que tudo indica é pertença da Junta estar no nome de um particular, justifica que faz esta pergunta como jornalista. Sugere que a comissão da toponímia se lembre de pessoas que já desapareceram, não só da Freguesia. Dá o exemplo da Rua de Baden Powell, ninguém o conhecia e assim pelo menos perguntam e ficam a saber quem é. Pergunta ainda como é que os proprietários dos terrenos do cemitério vão ter acesso ao regulamento. -------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Junta respondendo à primeira questão diz que também o executivo ficou surpreendido mas que tem em sua posse fotocópias dos cheques passados à Junta e que, aparentemente, esse dinheiro serviu para comprar um terreno que hoje está registado em nome do anterior Presidente da Junta. Quanto ao regulamento informa que o este vai ser afixado no próprio cemitério. ---------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa sugere que as pessoas e os jornalista deviam ter acesso ao documento apresentado nesta Assembleia. --------------------------------------------------------------------- O Sr. António Vaz lembra do seu pedido para a colocação de lombas em frente à escola e pergunta se é da responsabilidade da Junta a pavimentação da estrada que liga a Feira à via do Nordeste. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Dr. João Paulo responde que já foi feito o pedido à C. Municipal para pintar todas as passadeiras e para colocar as lombas mas que são trabalhos que estão muito atrasados.-------- Sobre a pavimentação da estrada que liga a Feira à via do Nordeste o Sr. Presidente da Junta informa que já foram pedidas várias reuniões com o empreiteiro das obras, mas que ainda não

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obtiveram respostas. Foi pedida nova reunião e foi-lhes dado um ultimato para desocuparem os terrenos da Junta que ocupam gratuitamente. ------------------------------------------------------------------ A D. Celeste Mota diz que enquanto não é feita a rotunda no cruzamento deviam ser retirados os cartazes que lá se encontram pois estes tiram visibilidade. --------------------------------------------- O Sr. Grifo diz que já tem vindo a chamar atenção, já à dois mandatos que anda a chamar atenção para o facto de as floreiras tirarem a visibilidade. -------------------------------------------------- Reforça mais uma vez que a carta do Presidente proporciona um espaço de interligação entre a Junta, os membros da Assembleia e o público. -------------------------------------------------------------- O Sr. Rui Rebelo diz que concorda que os cartazes não deviam lá estar, mas que as floreiras não estão a tirar visibilidade. ---------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Jorge Pinho discorda com o Sr. Rui Rebelo e convida-o a fazer a experiência com ele.----- O Sr. Eduardo Resende diz que tem em sua posse documentos com um número já antigo da sepultura e agora como foram atribuídos novos números, pergunta o que é que deve fazer.----- O Dr. João Paulo informa que os proprietários dos terrenos devem dirigir-se à Junta e logo lhe são facultados os números actuais. Explica que devido à necessidade de informatizar foram atribuídos novos números em substituição dos números que estão nos documentos dos proprietários, mas que nada mudou. ------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Alexandre Vaz pede a palavra e diz que sabe que a empresa Cabral & Filhos, Lda. vai entrar num terreno sua propriedade e pergunta se há alguma forma de fiscalizar o que eles fazem pois é do seu conhecimento que muitas das vezes causam prejuízos aos proprietários dos terrenos. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Junta diz que os proprietários é que têm que estar atentos e atempadamente reclamar. ------------------------------------------------------------------------------------------- Depois de todos os assuntos tratados o Sr. Presidente da Mesa deu por terminada a sessão pelas zero horas e sete minutos do dia cinco de Outubro de dois mil e dois.--------------------------- Esta acta tem sete páginas devidamente numeradas e é assinado pelos membros da mesa da Assembleia.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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ACTA NÚMERO CENTO E VINTE E SEIS REFERENTE À SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE NOGUEIRA DO CRAVO, REALIZADA EM VINTE E SETE DE DEZEMBRO DO ANO DE DOIS MIL E DOIS.-------------------------------------------------------------- Aos vinte e sete dias do mês de Dezembro do ano de dois mil e dois, pelas vinte uma horas e trinta minutos, no salão nobre da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, reuniu, em sessão ordinária a Assembleia de Freguesia de Nogueira do Cravo, sobre a presidência do Sr. Jorge Manuel Silva Pinho e secretariado pela Sr.ª D. Susana Vaz e pelo Sr. José Carlos Guimarães. A sessão tinha a seguinte ordem de trabalhos:----------------------------------------------------------------- Primeiro ponto: Revisão ao Orçamento, discussão e votação.---------------------------------------------- Segundo ponto: Orçamento da Receita e Despesa para o ano de 2003, discussão e votação.--- Terceiro ponto: Plano Plurianual de Investimentos para 2003, discussão e votação.----------------- Quarto ponto: Em conformidade com alínea n) do nº 1 do artigo 13º do regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia acerca da actividade por si ou pela Junta exercida, no âmbito da competência própria ou delegada, bem como a situação financeira da freguesia.------------------------------------------------------------------------------------------------ Verificou-se a presença dos seguintes membros da Assembleia de Freguesia:----------------------- Srs. Jorge Pinho, Susana Vaz, José Carlos Guimarães, André Mota, António Grifo, Rui Rebelo, Joaquim Carlos Gomes e António Martins.----------------------------------------------------------------------- E a ausência do seguinte membro da Assembleia de Freguesia:------------------------------------------ José Manuel Amaral (justificou a falta).--------------------------------------------------------------------------- Ao iniciar a sessão o Sr. António Martins toma posse como elemento da Assembleia de Freguesia.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- De seguida o Sr. António Martins pede a palavra ao Sr. Presidente da Mesa e faz chamada de atenção para o facto de as actas estarem e ser feitas em computador. Desta forma estas podem ser alteradas.--------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Jorge Pinho responde que a Assembleia optou, neste mandato, fazer as actas em computador e depois encaderna-las. Referiu que também a Assembleia Municipal não escreve as actas em livro, pelo que é legal fazer as actas em computador. Refere que o Sr. Martins colocou uma questão correcta que é a possível viciação de uma acta, mas que essa questão nem foi pensada, pois a intenção era dar passo em frente e adianta que por vezes é difícil a compreensão do que está escrito por quem vai ler.----------------------------------------------------------- O Sr. António Grifo pede a palavra e lembra todos os presentes que a cassete tem que ficar arquivada assim como as actas e que se houverem dúvidas podem ser consultadas.--------------- O Sr. Joaquim Gomes intervém dizendo que as gravações também podem ser sujeitas a correcções.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Grifo interrompe o Sr. Joaquim Carlos dizendo que tendo como experiência a Assembleia Municipal cujas actas chegam a ter oitenta e uma páginas e são feitas em computador. Diz que estamos todos a aprender e que a prova disso é que o Sr. Martins nem pode estar a contestar a acta uma vez que não esteve presente nessa Assembleia pois só agora, nesta Assembleia, tomou posse. Refere que a acta é entregue a todos os membros da Assembleia e que neste caso há uma falha, pois não está assinada pela mesa, mas que ao ser entregue deve estar assinada e assim há uma responsabilidade assim outros documentos que existam num arquivo de uma Câmara ou Junta de Freguesia .-------------------------------------------------------- O Sr. António Martins reforça o que uma gravação poderá servir como documento de memória, de suporte, mas o que realmente conta é o documento original.------------------------------------------- O Sr. Grifo interrompe dizendo que pode rectificar qualquer documento, por isso é que os documentos originais têm que ser assinados a autenticados.---------------------------------------------- O Sr. Jorge Pinho toma a palavra e diz que ao pensar fazer as actas no computador foi para tornar mais simples, esta ainda não está nem autenticada nem assinada, pois também ainda não foi aprovada e que a anterior também não está assinada. O Sr. Jorge Pinho dá razão ao Sr. Martins ao questionar a validade da acta, lembra que actualmente as escrituras são feitas em computador e são documentos importantíssimos. Promete verificar se legalmente a acta tem que ser feita no livro ou, a não ser obrigatório fazer no livro, o que é que temos que fazer para não deixar portas abertas para questões daqui por uns anos, por esse motivo concorda com as preocupações do Sr. Martins.-----------------------------------------------------------------------------

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O S. Grifo pede para concluiu dizendo que uma acta quando é lida, os elementos da Assembleia, depois de a lerem, podem não concordar com o que lá está escrito. Assim essa folha tem que ser corrigida, impressa e entregue na próxima Assembleia rubricada pelos elementos da mesa.---------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Jorge Pinho refere que a acta não tem as folhas devidamente numeradas, que, na acta em discussão, houve um desfasamento ao agrafar as folhas que não estão na ordem correcta e propõe numerar as folhas e trazer novas cópias na próxima Assembleia. Pergunta se a acta, ordenando-lhe as páginas, é ou não aceite, se os factos correspondem ou não ao que se passou na Assembleia. O Sr. Martins não pode contestar, pois não esteve presente, mas os outros elementos podem verificar se há ou não elementos que contrariem o que se passou na Assembleia, porque a acta tem que representar o que se passou na Assembleia. O Sr. Grifo lembra que cada elemento fica com uma cópia da acta, que se for corrigida, existem as cópias dos outros elementos como prova.--------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Martins esclarece que consulta actas muito antigas e que não vai contestar as actas daquele tempo. Reforça que as actas devem de ser um memorial histórico da nossa terra e como tal sejam preservadas e que estas tenham um certo rigor para poder servir de memorial daqui a cinquenta anos.----------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Grifo diz que para tal rigor só é necessária encadernar e arquivar as actas.-------------------- O Sr. André Mota pede a palavra e diz que esta acta em discussão apenas é um projecto de acta, pois ainda não está aprovada, não obrigando as assinaturas da mesa. Sugere que nas Assembleias seja entregue esse projecto de acta, referente ao que se passou na assembleia anterior, para aprovação. Depois de aprovado seria entregue na Assembleia seguinte uma cópia já devidamente assinada pelos elementos da mesa eliminando qualquer dúvida.------------ Sr. Jorge Pinho conclui que o que todos nós pretendemos ser fiéis ao longo dos tempos.--------- O Sr. Rui Rebelo pede a palavra e diz que quando deu os parabéns pelo trabalho de Junta na venda dos terrenos também tinha referido que tinha sido o anterior executivo a começar esse trabalho e que como tal merecia alguma atenção, um louvor e que tais comentários não aparecem na acta. Vieram mencionadas nas páginas dos jornais o excelente trabalho do actual executivo, mas esqueceram-se de referir o trabalho feito pelo Junta cessante.------------------------ O Sr. Jorge Pinho toma a palavra e refere o facto dos terrenos, agora urbanizados e vendidos, serem do conhecimento geral desde mil novecentos e oitenta cinco, pois foi nessa data que se fez a urbanização. A observação do Sr. Rui Rebelo deve constar, pois senão, não fazia sentido tais comentários. Verificando a acta, o Sr. Jorge Pinho verifica que constam as afirmações do Sr. Rui Rebelo, quando este disse que não compreendia a questão da conferência de imprensa e que até disse que o Rui tinha direito à indignação.---------------------------------------------------------- O Sr. Rui Rebelo diz que tinha pedido um louvor ao anterior executivo e que não está mencionado na acta.--------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Jorge Pinho refere que esses factos são importantes, pois nessa altura também referiu que esses terrenos já lá se encontravam desde a primeira urbanização, no tempo que faziam parte da Junta o Sr. Grifo, o Sr. Jorge Pinho e o Sr. António Figueiredo.-------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa põe a acta à votação, devendo esta ser assinada, autenticada e com as páginas numeradas. A acta foi aprovada por maioria com cinco votos a favor, dois votos contra e uma abstenção.---------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Jorge Pinho questiona se os votos contra são contra o conteúdo da acta ou se são contra a forma como esta foi apresentada, à qual os elementos que votaram contra respondem que votaram contra pela forma como esta foi apresentada. Assim o Sr. Jorge Pinho compromete-se na próxima Assembleia trazer todas as actas de modo legalmente aceitável, usando as novas tecnologias o mais possível mas, legalmente aceitável.------------------------------------------------------ Toma a palavra o Sr. Martins que como novo elemento da Assembleia saúda todos os presentes. Refere que esperava estar mais descansado para poder cuidar dos seus interesses pessoais, pois no seu percurso de vida tem se dedicado a colectividades e associações da Freguesia. Pelas circunstâncias do conhecimento de todos, foi chamado à Assembleia e por imperativo de consciência aceitou, pois não é um trabalho de grande exigência, dá um contributo para a freguesia e por todos os projectos que se envolveu e agora espera ver realizados. Repudia as politiquices e a mentira e refere que só tem interesse os assuntos que dizem respeito à sua terra aos projectos que a envolvem.---------------------------------------------------

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PERÍODO RESERVADO AO PÚBLICO(ART. 26º DO REGIMENTO):----------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa concede a palavra ao Sr. Abel Vaz que pergunta porque é que não se colocam os editais em vários pontos da freguesia, teve conhecimento por acaso desta Assembleia. Refere que existem comentários de que os editais não são colocados pois a Assembleia não quer ter público.----------------------------------------------------------------------------------- Sr. Jorge Pinho responde que assinou dez editais daí pressupunha que estes eram afixados e promete que na próxima Assembleia ele próprio vai garantir que os editais são afixados nos sítios habituais.----------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Rosário na posse da palavra, pergunta à Junta quando vão ser retirados os dois mecos que estão no meio da rua dos jeitos (refere-se à nova rua entre Brites e Rebelães.------------------ O Dr. João Paulo responde que a Junta nada pode fazer pois os mecos estão no terreno privado do Sr. Dr. António Almeida e que não foi a Junta que lá os colocou .-------------------------- O Sr. Amaral pede a palavra e começa por explicar que era para ter falado directamente à Junta, mas uma vez que tem esta oportunidade aproveita para expor o seu problema. Esclarece que a sua casa se encontra num local baixo e todo o lixo da via pública vai lá parar. O anterior executivo já lá colocou meias canas, mas o problema não ficou totalmente resolvido. Como vê a Junta preocupar-se com este tipo de problemas, de águas pluviais, pede que lá se desloquem para verificar e, se possível, resolver esse problema.----------------------------------------- O Sr. Presidente da Junta responde ao Sr. Amaral dizendo que não tinha conhecimento de tal situação e que vai oportunamente lá passar.-------------------------------------------------------------------- PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA:-------------------------------------------------------------------- Inscrevem-se para falar o Sr. António Martins, o Sr. Rui Rebelo e o Sr. Grifo.------------------------- O Sr. Presidente da Mesa concede a palavra ao Sr. Martins que começa por pedir desculpa e paciência aos presentes.---------------------------------------------------------------------------------------------- Chama a atenção para o especial sobre Nogueira do Cravo, publicado na Voz de Azeméis, pedindo ao Sr. Presidente da Junta que esclareça o que disse na entrevista no que diz respeito ao PDM. Questiona o facto de se ter referido que a freguesia está a quarenta por cento de saneamento básico e o facto de mencionar que até finais deste mês de Dezembro pretenderem saldas as contas de credores, o que seguindo o orçamento não vai acontecer.----------------------- Pede esclarecimentos quanto à situação do pavilhão da Noz. Lembra que foi ele próprio que assegurou o financiamento e que passado um ano está tudo na mesma. Pede ao Sr. Presidente da Junta que informe quais os contactos feitos até agora. Pede informações quanto à posição dos terrenos para a Noz e para o Real, pois ambos têm urgência em começarem com as obras.------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Termina a sua intervenção fazendo referencia ao trabalho executado por um grupo de jovens de Nogueira, com o tema Inquietações Jovens. Nesse trabalho estiveram envolvidas trinta e sete escolas e culminou com a realização de um colóquio aonde estiveram inscritas seiscentas pessoas e participaram cerca de oitocentas pessoas.-------------------------------------------------------- Os temas tratados eram do interesse da sociedade actual como a droga, sexualidade, tabaco, álcool e a tóxico-dependência. Lamenta o facto de a Junta ter sido convidada e apesar desta apoiado esses jovens, não esteve representada no colóquio. Termina pedindo um voto de louvor para o grupo de jovens que realizou este excelente trabalho durante um ano.---------------- O Sr. Presidente da mesa passa de imediato a palavra ao Sr. Rui Rebelo que começa por sugerir ao Sr. Presidente da Junta que deixe de falar na dívida deixada pelo anterior executivo. Que foram realizadas verbas para fazer face às despesas e que ele, como candidato à Junta, sabia da existência dos terrenos e não fugiu da situação. Diz que o povo comenta que o Sr. Presidente da Junta só aparece nos jornais e não aparece nas ruas, às pessoas.------------------- Coloca também a questão dos projectores que haviam sido instalados na rua das finanças, a pedido do chefe destas, que já há um ano que estão apagados. Assim como os globos da presa que se encontram partidos e que não são substituídos.---------------------------------------------- Lembra o sinal de proibição de estacionamento a pesados, que já tinha falado na última Assembleia, que ainda não foi colocado. Uma vez que a sinalética havia sido aprovada na Assembleia Municipal não percebe porque é que não é cumprida.---------------------------------------- Nos semáforos diz que tiraram as floreiras mas que se esqueceram de reparar as lâmpadas, que estão sempre fundidas.------------------------------------------------------------------------------------------

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A última questão tem haver com a construção de uma habitação na rua atrás do cemitério. Não tem nada contra os proprietários, mas não compreende porque é que a Junta deu o parecer favorável.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Grifo interveio dizendo que concorda com o Sr. Martins, no que diz respeito ao grupo de jovens, liderado pelo João Pedro, cujo trabalho deu origem, na sua opinião, ao maior evento realizado em Oliveira de Azeméis, no ano de dois mil e dois.----------------------------------------------- Reforça o pedido de um voto de louvor e fazendo um aparte refere que foi com surpresa e congratulação que verificou que em Nogueira do Cravo há jovens atentos aos problemas da nossa sociedade. Dá-lhes os parabéns e diz que, com estes jovens, o futuro de Nogueira do Cravo está assegurado.----------------------------------------------------------------------------------------------- Termina a sua intervenção perguntando à Junta se as dívidas foram ou não pagas e no caso de não terem sido pagas qual o motivo.--------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa toma a palavra e pede aos presentes que se levantem com uma salva de palmas louvando o grupo que realizou o encontro sobre Inquietações Jovens. Todos os presentes, com uma grande salva de palmas, louvaram os Jovens.---------------------------------- Antes de passar a palavra ao Sr. Presidente da Junta, o Sr Presidente da Mesa, relativamente à intervenção do Sr. Martins e às questões colocadas, diz que não quer que sejam tratadas nesta Assembleia, questões que são nitidamente da Noz, como por exemplo as questões do projecto ou terrenos da Noz.----------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Martins justifica que o projecto da Noz é do interesse de Nogueira do Cravo, pois além de enriquecer a freguesia também enriquece o concelho. Questionou como membro da Assembleia visto ser uma questão política e como tal, ultrapassa a instituição.----------------------- O Sr. Presidente da Mesa concorda mas reforça que essas questões têm que ser colocadas ao Presidente da Noz e não ao Presidente da Junta.-------------------------------------------------------------- O Sr. Martins pede a palavra e esclarece que foi com a intervenção de deputados e do antigo Presidente da Junta que conseguiu assinar o protocolo. Na altura, como Presidente da Noz dirigiu uma carta ao actual executivo pedindo que fizessem pressão, nas instâncias superiores, de modo a alcançar o despacho ministerial para conseguir verbas destinadas à construção do pavilhão. Acrescenta que o Sr. Presidente da Câmara garantiu que tudo estava a ser resolvido e até agora não se vêm resultados.-------------------------------------------------------------------------------- Em resposta às questões colocadas pelo Sr. Martins, o Sr. Presidente da Junta começa por esclarecer que no que diz respeito PDM, a Junta manifestou o desacordo ao plano pormenor existente. Em relação aos quarenta por cento e saneamento esclarece que acabando a fase em construção até à Avenida dos Descobrimentos e, como a zona de Cimo de Vila já tem, avalia que quarenta por cento da freguesia fica com saneamento.---------------------------------------- Justifica que as contas ainda não estão todas liquidadas pois existem escrituras a realizar em Janeiro, pelo que nessa altura, as dívidas serão saldadas.-------------------------------------------------- Nas questões da Noz, diz que é deselegante da sua parte fazer comentários, uma vez que o Presidente da Noz está presente.----------------------------------------------------------------------------------- Sobre os terrenos do Real, diz que têm sido feitos diversos contactos e, uma vez que está presente nesta assembleia um interessado, deixa essa questão em aberto para responder mais tarde.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Em resposta ao Sr. Rui Rebelo diz que o trabalho do executivo está à vista e que pelo facto de não estarem na rua não quer dizer que os trabalhos estejam parados.--------------------------------- Dá os parabéns ao grupo das Inquietações Jovens. Refere que a Junta deu todo o apoio e receptividade ao projecto e lamenta não ter podido estar presente no colóquio.----------------------- No que diz respeito à casa construída na rua atrás do cemitério, informa que desde o início do ano que a Câmara não pede pareceres às Juntas, pelo que só depois da ver a obra construída é que se podia intervir e nessa altura a obra já se encontrava licenciada pela Câmara Municipal.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Termina para responder à questão do Sr. Grifo informando que as dívidas serão saldadas após a realização das escrituras dos terrenos, em Janeiro.--------------------------------------------------------- Voltando às questões do Sr. Rui, informa que os projectores já foram pedidos.----------------------- Termina referindo a compra da Casa do Arco.------------------------------------------------------------------ O Sr. Presidente da Mesa pergunta à Assembleia se o Sr. Presidente da Noz, presente no público, deve ou não prestar esclarecimentos. O Sr. Rui Rebelo não concorda por não se tratar

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de assunto referente à assembleia. Entretanto a Assembleia, com a abstenção do Sr. Rui, vota a favor do pedido de esclarecimentos ao Sr. Luís Bastos, Presidente da Noz.------------------------- O Sr. Presidente da Noz toma a palavra e esclarece que tem tido apoio da Junta de Freguesia em reuniões conjuntas com a Câmara Municipal, para resolver as questões referentes ao pavilhão e ao seu financiamento. Aproveita para dizer que na última assembleia da Noz, o Sr. Martins havia dito que a Junta tinha concordado em pagar a dívida do projecto do pavilhão e que, entretanto, recebeu um ofício da junta contrariando essas afirmações.--------------------------- ORDEM DO DIA.-------------------------------------------------------------------------------------------------------- Primeiro ponto: Revisão do orçamento.--------------------------------------------------------------------------- Feita a leitura pelo Dr. João Paulo, foi verificado que os valores das somas dos reforços não estavam correctas, havia um erro de soma.--------------------------------------------------------------------- Foi sugerido pelo Sr. Joaquim Carlos a correcção desses valores manualmente.--------------------- Foi a votação a revisão número um e número dois e ambas foram aprovadas por unanimidade - Passando ao segundo ponto, Orçamento da Receita e Despesa para o ano de 2003, discussão e votação, foi lido pelo Dr. João Paulo o orçamento da receita e despesa para o ano de dois mil e três.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- De seguida o Sr. Presidente da Mesa passa a palavra ao Sr. Rui Rebelo que questiona os seguintes pontos.-------------------------------------------------------------------------------------------------------- Nas verbas para remunerações dos membros dos órgãos autárquicos que anteriormente eram de sete mil e quinhentos euros e que passaram para treze mil euros, quer saber quanto está a usufruir cada elemento.------------------------------------------------------------------------------------------------ No pessoal em qualquer outra situação também passou de trinta dois mil euros para quarenta um mil euros.------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Nos outros suplementos de quinhentos euros para três mil e quinhentos euros.---------------------- Famílias carenciadas de novecentos euros para dois mil e quinhentos euros.------------------------- Material de educação, cultura e recreio de quinhentos euros para três mil e quinhentos.----------- Festas de final de ano e Natal das escolas e jardim de infância passou de trezentos euros para seis mil euros.------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Combustíveis e lubrificantes de dois mil euros para quatro mil euros.------------------------------------ Pessoal sem vínculo de dezoito mil euros para trinta e dois mil e quinhentos euros.----------------- O Sr. Grifo toma a palavra e pergunta o que querem dizer os três mil e quinhentos euros mencionados na despesa de capital do Banco Espírito Santo e termina fazendo votos que esta Junta pague as despesas que criar.-------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa passa a palavra ao Sr. Martins que refere que há uma disparidade nas despesas e não nos investimentos. Diz que se a anterior Junta foi criticada de despesismo que, então, esta exagera. -------------------------------------------------------------------------------------------- O Dr. João Paulo começa por esclarecer que os valores que o Sr. Rui Rebelo comparou com os actuais são valores de um orçamento inicial que posteriormente era rectificado, não podendo assim serem feitas comparações. --------------------------------------------------------------------- No que diz respeito às remunerações dos membros dos órgãos autárquicos é uma questão de se consultarem as tabelas pois estas são públicas. ----------------------------------------------------------- Pessoal em qualquer outra situação, ouve um aumento pois foram admitidas a D. Aurora, já trabalhava mas ainda não estava inscrita no C.R.S. Social, a Lúcia para a Pré-Primária número um e a Luísa para a Pré-Primária número dois. ---------------------------------------------------------------- Outros suplementos são despesas com os membros da junta e eleições.------------------------------ Na verba de famílias carenciadas refere que dão por bem empregue as verbas pois estão apoiar a nível alimentar algumas famílias. ----------------------------------------------------------------------- Material de educação, cultura e recreio são as verbas atribuídas às escolas. São atribuídas através do protocolo estabelecido entre a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia.--------------- Explica que as verbas das final de ano e Natal assim como combustíveis e lubrificantes são susceptíveis de serem aumentadas ou reduzidas num orçamento rectificativo.----------------------- Finaliza dizendo que tem estado em muitas assembleia de aprovação de orçamento e nunca a anterior Junta teve a despesa capital maior que a despesa corrente, o que significa que esta Junta vai investir mais do que gastar em despesas correntes.---------------------------------------------- Manifesta o desejo de todas as verbas serem pagas. Dá e exemplo das verbas que tinham sido atribuídas às escolas e que não foram pagas. ------------------------------------------------------------------

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Pessoal sem vinculo é o pessoal que apesar de serem pagos pela Câmara, a Junta dá suplementos. Quer no pagamento de horas extras, quer em prémios. Justifica que essas verbas têm obrigatoriamente ser aumentadas pois os salários dos funcionários foram aumentados em dez por cento.-------------------------------------------------------------------------------------- Respondendo à questão do Sr. Grifo, diz que essa verba provém da negociação da dívida, contraída no mandato anterior, ao Banco Espírito Santo.---------------------------------------------------- O Sr. Rui manifesta o seu desagrado no que diz respeito à verba de combustíveis e também pede para ser clarificado quanto à remuneração dos membros dos órgãos autárquicos, pois comparando com os valores que a anterior Junta recebia verifica-se um aumento muito grande. O Sr. Presidente da Mesa pede ao Dr. João Paulo que clarifique essas questões.------------------- À questão do gasóleo este responde que, no anterior orçamento, a verba era de dois mil euros e que posteriormente foi aumentada. ----------------------------------------------------------------------------- Em relação à remuneração dos membros dos órgãos autárquicos esclarece que são verbas de ajudas de custos dos três membros e que não são atribuídas por igual aos três. Refere que para conhecerem os valores terão que consultar as tabelas da ANAFRE, que são públicas.------ O Sr. Rui Rebelo volta a perguntar valores e diz que não compreende o motivo pelo qual o Dr. João Paulo não esclarecer publicamente quanto ganham.-------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa pergunta ao Dr. João Paulo se há alguma razão que o leve a não divulgar esses valores ao que o Dr. João Paulo responde que não, que já faz parte da Assembleia de Freguesia à muito tempo e nunca fez tal pergunta. Como é do conhecimento público, os ordenados têm que cumprir com a legislação vigente, dentro da legalidade e por isso não admite que sejam questionados esses valores.----------------------------------------------------- O Sr. Grifo interveio dizendo que um orçamento tem variações positivas ou negativas. Estas dúvidas surgem por ignorar as leis. Para se ficar esclarecido é consultar as tabelas e fazer o somatória das verbas. Lamenta que coloquem estas questões pois de uma forma teórica afirmam unir os Nogueirenses para o bem de Nogueira do Cravo e depois colocam este tipo de dúvidas. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Martins lembra que na questão do orçamento é preciso saber fazer contas. Compara os valores com outra freguesia que, com os mesmos elementos, apresenta valores entre os seis mil e sete mil euros, pelo que para treze mil euros agora apresentados é uma diferença muito grande. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Antes de colocar à votação o orçamento, o Sr. Presidente da Mesa declara que também não vai satisfeito, mas como se trata de um orçamento pode vir a ser corrigido.---------------------------- Posto à votação o orçamento foi aprovado com cinco votos a favor, dos Srs. Jorge Pinho, António Grifo, José Carlos Guimarães, André Mota, Susana Vaz e três votos contra, dos Srs. Rui Rebelo, Joaquim Carlos e António Martins. -------------------------------------------------------------- Passando de imediato ao terceiro ponto da ordem de trabalhos, Plano Plurianual de Investimentos para 2003, discussão e votação, o Sr. Joaquim Carlos chama a atenção para a verba mencionada de quinhentos mil euros, que está errada, sendo o valor correcto cinquenta mil euros. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Feita a votação, este foi aprovado com cinco votos a favor, dos Srs. Jorge Pinho, António Grifo, José Carlos Guimarães, André Mota, Susana Vaz e três abstenções dos Srs. Rui Rebelo, António Martins e Joaquim Carlos. --------------------------------------------------------------------- Quarto ponto da ordem de trabalhos, Em conformidade com alínea n) do nº 1 do artigo 13º do regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia acerca da actividade por si ou pela Junta exercida, no âmbito da competência própria ou delegada, bem como a situação financeira da freguesia. O Sr. Cipriano lê a informação escrita do Sr. Presidente. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa passa a palavra ao Sr. António Martins que comenta que no ponto cinco alínea d, o que lá referem já o disseram à um ano atrás.--------------------------------------------- De seguida o Sr. Rui Rebelo pergunta se foi a Junta que custeou a abertura da estrada da Urbanização Cimo de Vila, se teve ajuda da Câmara e como vai passar lá a Via do Nordeste se vão fazer uma rotunda ou um cruzamento. ---------------------------------------------------------------------- O Sr. Martins volta a referir a questão do pavilhão e dos terrenos do Real. Nesta carta do Presidente da Junta também fazem referencia a esta questão, daí competir a esta assembleia interessar-se por estas questões. ----------------------------------------------------------------------------------

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O Sr. Jorge Pinho esclarece que a forma como colocou a questão é que não estava correcta. O Sr. Martins devia ter perguntado ao Sr. Presidente da Junta se ele sabia como estava essa questão e não para dizer como está. ------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Presidente da Mesa lembra todos os presentes que estão numa Assembleia de Freguesia e que devem ser tratados os assuntos que lhe dizem respeito.------------------------------ Não havendo mais questões, o Sr. Presidente da Mesa concede a palavra ao Sr. Presidente da Junta. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Ao Sr. António Martins pediu para esperar pela intervenção do público para assim poder obter uma resposta. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- Ao Sr. Rui Rebelo responde que foi iniciativa da Junta de Freguesia abrir aquele troço para ter mais um acesso à Via do Nordeste. Assim são criadas condições para o trânsito fluir com facilidade e o objectivo é criar mais saídas para um melhor escoamento do tráfego.----------------- O Sr. Rui Rebelo chama atenção para o facto de se estar a criar mais um perigo devido à existência de casas e vai ser criada uma nova urbanização.------------------------------------------------ O Sr. Presidente da Junta compara ao perigo já existente, com o intenso trânsito perto da escola e diz que parece não ver interesse nos novos projectos que apresenta.----------------------- O Sr. Rui Rebelo responde que se forem projectos validos, no final do mandato dá os parabéns ao executivo mas que, por enquanto, está descontente com as constantes notícias dos jornais.- O Sr. Martins questiona o projecto do bar, ao que o Sr. Presidente da Junta informa que este está pronto para ser apresentado na Assembleia, caso os membros se mostrem interessados, pois é objectivo da Junta informar dos projectos que estão a desenvolver. Diz que foi com este objectivo marcada uma visita à Casa do Arco, mas que afinal não apareceram.---------------------- O Sr. Martins pergunta porque é que o projecto do bar não foi apresentado nesta assembleia, pois estava na ordem de trabalhos. ------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa contesta pois a ordem de trabalhos e a informação escrita do Presidente são duas questões distintas. ------------------------------------------------------------------------- O Sr. André Mota solicita à Junta a apresentação, nesta assembleia, do projecto do bar, uma vez que é do interesse de todos. ----------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Junta diz que sendo esta a última assembleia do ano quis proporcionar a todos os membros uns minutos de convívio. Uma vez que a apresentação do projecto é informal, pois não está a votação, no final desta assembleia todos o podem ver e dar opiniões. Dando por terminados os assuntos da ordem do dia , o Sr. Presidente pergunta ao público se tem algum comentário a fazer. -------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Pedro Miranda pede a palavra e, em nome pessoal e em nome da equipe que organizou os debates sobre as Inquietações Jovens, agradece à Junta de Freguesia todo o apoio prestado, não só em termos monetários como também de logística. Pede que continuem apoiar a juventude, quer a nível da prevenção primária em termos de saúde, quer na ocupação de tempos livres, dando-lhes formação, organizando campos de férias. Sugere o desenvolvimento de actividades em conjunto com o I.P.J. sob propostas pela Junta de Freguesia.--------------------- Refere que as crianças são uma prioridade, pelo que é de salientar que a Junta apoie essas instituições, não esquecendo também os idosos, os nossos avós.---------------------------------------- Deixa o alerta que o ano de dois mil e três será o Ano Europeu de Pessoas com Deficiências e para todos fazermos algo como por exemplo, alertar consciências ou criar movimentos de apoio. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Termina dizendo que tem todo o interesse em consultar o projecto do bar pois este será um espaço de convívio de todos. --------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Ricardo pede a palavra e pergunta se a Junta está a programar actividades com e para jovens e quanto ao pessoal contratado se a Junta não é obrigada a realizar concurso público.--- De seguida, o Sr. Presidente da Mesa concede a palavra ao Sr. Abílio que passa a palavra à sua advogada, Dra. Margarida Figueiredo.----------------------------------------------------------------------- Esta começa por explicar que está nesta Assembleia a representar a Mina do Pintor Imobiliária e que depois de várias reuniões com a Junta e Câmara Municipal todos têm interesse em realizar as escrituras de cedências dos terrenos o mais rápido possível.-------------------------------- Diz que da parte da Junta de Freguesia houve um compromisso de fazer uma rua que vai ligar a zona do campo de futebol a Macieira de Sarnes. Quer saber se essa rua está incluída no plano de investimentos que foi hoje aprovado. Informa todos os Nogueirenses presentes que

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essa é uma premissa para poderem realizar as escrituras. Efectivamente o plano de investimentos foi aprovado, mas não ouviu falar nesse arruamento pelo que este devia estar contemplado nesse plano, sendo este o principal objectivo da sua presença na assembleia. Referiu que noutras Assembleias que já assistiu o plano de investimentos era lido, o que não aconteceu nesta assembleia. Insiste em querer saber se essa rua está orçamentada no plano de investimentos e que pretende que todos os Nogueirenses, através da comunicação social, tenham conhecimento.------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Rosário interveio congratulando a Junta por ter resolvido esta questão que vinha sendo arrastada à alguns anos. --------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Abel Vaz pede a palavra e chama atenção para não se esquecerem de, ao melhorar todo o espaço circundante à igreja, prever o estacionamento e sugere que sejam feitas marcações de espaço. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Termina fazendo votos que o ano de dois mil e três seja um ano de progressos para a Junta de Freguesia.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Junta responde às questões do público, começando por agradecer as palavras proferidas pelo João Pedro Miranda, disponibilizando-se para desenvolver estas parecerias e que aguarda sempre novos projectos. ----------------------------------------------------------- Referindo-se ao Ano Europeu de Pessoas com Deficiências diz que o projecto do bar contempla os deficientes. -------------------------------------------------------------------------------------------- Ao Ricardo responde que a junta está empenhada em apoiar directamente as associações que já promovem actividades para os jovens. ------------------------------------------------------------------------ Na questão da admissão dos funcionários, no caso da Lúcia como esta já estava ao serviço através do fundo de desemprego passou a efectiva, uma vez que se tratam de crianças muito pequenas, a junta achou não ser benéfico estar a mudar de auxiliar.------------------------------------- Para o lugar no bar da junta foram espalhados panfletos pela freguesia.-------------------------------- O concurso para a admissão da Luísa saiu no Jornal de Notícias, em Agosto.------------------------ No caso das cedências dos terrenos, congratula-se por terminar o ano dando um presente às associações, uma vez que dá como terminado todo este processo.-------------------------------------- Refere que a Junta assumiu o compromisso de fazer esse arruamento e que, neste plano de actividades, a verba de arruamentos e obras suplementares também contempla esse arruamento. Sendo para esta junta uma prioridade resolver e assegurar esta situação, a Junta compromete-se a executar essa rua e vai enviar à Mina do Pintor Imobiliária um compromisso escrito, cumprindo assim o estabelecido na reunião de vinte e três de Dezembro. Garante que a Junta de Freguesia é uma entidade de bem e que vai cumprir o que foi previamente acordado. Toda esta questão fica mencionada em acta além de ser feito um documento como garantia para a Mina do Pintor Imobiliária. ----------------------------------------------------------------------- Para terminar esta questão refere que esta situação, do Real e da Noz, era uma preocupação, que o dinheiro dos contribuintes deve apoiar não só as obras realizadas pela Junta, mas também tudo o que movimenta a freguesia, como é o caso das associações.------------------------- A Câmara Municipal assumiu iniciar as abras imediatamente.---------------------------------------------- Concorda com o Sr. Abel Vaz quanto à questão do estacionamento e informa que o projecto da Casa do Arco contempla a criação de um parque de estacionamento.----------------------------------- A Dra. Margarida Figueiredo pede a palavra e diz que ainda não está totalmente esclarecida. Esclarece que não é por má vontade do loteador que esta situação esta neste impasse. Houve circunstancias que, com o passar dos anos, se alteraram e que agora têm que ser ajustadas. Assim, em nome da Mina do Pintor Imobiliária, propõe que se convoque uma assembleia extraordinária, que seja estabelecido um protocolo ou outra solução fiável e que o Sr. Presidente da Junta, com a aprovação da assembleia, assuma esse compromisso. É um dos pontos a cumprir para que as escrituras sejam realizadas. O loteador apenas pretende ter garantias que as suas exigências serão cumpridas.----------------------------------------------------------- O Sr. Jorge Pinho toma a palavra e esclarece que, embora esse arruamento não estivesse especificamente mencionado no plano, o Sr. Presidente da Junta, tinha verbas suficientes, já aprovadas por esta assembleia, que podiam ser desviadas para essa rua.----------------------------- O Sr. Abílio interveio dizendo que toda estas condições não é para beneficiar a Urbanização da Mina do Pintor Imobiliária, mas sim, para beneficiar Nogueira do Cravo. O Sr. Presidente da Mesa diz que a junta tem autonomia e autoridade para, com as verbas orçamentadas, fazer

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aquela rua. No entanto, se, ao fazer a carta compromisso, a Junta achar que deve ter autorização da assembleia, será então realizada uma assembleia extraordinária.------------------- Afirma que a Junta de Freguesia é e sempre foi uma entidade de bem e que os compromissos assumidos são para serem cumpridos. --------------------------------------------------------------------------- O Sr. Martins concorda com o Sr. Presidente da Mesa e reforça que, se necessário, deve ser convocada uma assembleia. ---------------------------------------------------------------------------------------- O Dr. João Paulo concluí que todo este processo tem vindo arrastar-se por ser bastante burocrático. A Junta trouxe à assembleia, no P.P.I., não especificando essa rua, mas a Junta assumiu um compromisso que fica registado em acta. Refere que não será necessário convocar uma assembleia extraordinária pois temos verba e autorização da assembleia para a gastar. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Grifo interveio dizendo que esta situação é a mais importante, actualmente, para Nogueira do Cravo pelo que propõe a realização de uma assembleia extraordinária.---------------- O Sr. Presidente da Junta sugere que ao ser feito o protocolo de compromisso e uma vez que ambas as partes, Junta de Freguesia e mina do Pintor, têm necessidade de ver esta questão resolvida, as escrituras de cedências dos terrenos fossem feitas logo após assinatura do protocolo. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- A Dra. Margarida chama atenção para o facto de haver situações pendentes na Câmara Municipal, que só após estarem, também, resolvidas é que se pode avançar com as escrituras. O Sr. Jorge Pinho conclui que a Junta tem legitimidade para fazer esse protocolo. Assume o compromisso de, se necessário juridicamente, convocar uma assembleia.----------------------------- O Sr. Presidente da Mesa deu por encerrada a assembleia pelas zero horas e doze minutos. Esta acta tem nove páginas devidamente numeradas e é assinado pelos membros da mesa da Assembleia. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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ACTA NÚMERO CENTO E VINTE E SETE REFERENTE À SESSÃO EXTRAORDINÁRIA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE NOGUEIRA DO CRAVO, REALIZADA EM OITO DE ABRIL DO ANO DE DOIS MIL E TRÊS.------------------------------------------------------------------------------------Aos nove dias do mês de Abril do ano de dois mil e três, pelas vinte uma horas e trinta minutos, no salão nobre da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, reuniu, em sessão extraordinária a Assembleia de Freguesia de Nogueira do Cravo, sobre a presidência do Sr. Jorge Manuel Silva Pinho e secretariado pela Sr.ª D. Susana Vaz e pelo Sr. José Carlos Guimarães. A sessão tinha a seguinte ordem de trabalhos:-------------------------------------------------------------------- Ponto único:-------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Apreciar e votar o pedido da Junta de Freguesia para que seja autorizada a aceitar a constituição a seu favor do direito de superfície sobre as parcelas nºs 3;4;5 e 6 do alvará de loteamento nº 10/2000 (terrenos da Mina do Pintor), destinadas a equipamentos de utilização colectiva, pelo período de cinquenta anos, renováveis.------------------------------------------------------- Verificou-se a presença dos seguintes membros da Assembleia de Freguesia:----------------------- Srs. Jorge Pinho, Susana Vaz, José Carlos Guimarães, André Mota, António Grifo, Rui Rebelo, Joaquim Carlos Gomes, José Manuel Amaral e António Martins.----------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa cumprimenta os presentes e deu inicio à sessão com o primeiro período destinado ao público, pedindo ao público para que se inscrevessem para colocar questões aos órgãos autárquicos. Inscreveu-se o Sr. Armando Rebelo a quem foi dada, de imediato, a palavra. O Sr. Armando Rebelo queria saber quem dava os terrenos da Mina do Pintor às Associações.------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa deu a palavra ao Sr. Presidente da Junta que, por sua vez, informou que seria a Câmara Municipal a transmitir a posse dos terrenos, mas que, durante o período da ordem do dia se iriam esclarecer todos os pontos relacionados com o assunto.----------------------- O Sr. Presidente da Mesa deu por terminado o primeiro período destinado ao público e passou para o período de antes da ordem do dia pedindo aos membros da assembleia para se inscreverem para usar da palavra. Inscrições: Srs. Jorge Pinho; André Mota e António Grifo.----- Usando da palavra O Sr. Jorge Pinho informou os membros da Assembleia que, após análises que fez, é legal fazer as actas em processador de texto. Distribuiu um documento com citações do livro “As actas dos órgãos autárquicos e o código do procedimento administrativo” de José Vicente Gomes de Almeida e propôs-se levar, à próxima sessão, uma proposta de alteração ao regimento.------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Entretanto, questionado pelo Sr. António Martins, o Sr. Presidente da Mesa informou de que a acta da reunião anterior seria lida e votado na próxima sessão.------------------------------------------- O Sr. André Mota quer saber quando se concluem as obras de saneamento.------------------------- O Sr. Presidente da Junta responde que as ruas começarão a ser alcatroadas dentro de quinze dias.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. António Grifo congratula-se com o desempenho da NOZ, pois foi escolhido para fazer parte da organização do ano europeu do deficiente do nosso distrito.------------------------------------Passando para a ordem do dia o Sr. Presidente da Mesa deu a palavra ao Sr. Presidente da Junta que, por sua vez, pediu a intervenção do Sr. João Paulo, segundo vogal da Junta.---------- O Sr. João Paulo leu detalhadamente a deliberação da Câmara Municipal sobre os terrenos destinados à utilização pública do loteamento nº 10/2000.-------------------------------------------------- Inscreveram-se para usar da palavra os Srs. António Martins e António Grifo. O Sr. António Martins, na sua intervenção, a propósito dos terrenos pertencentes à área de equipamento da Urbanização da Mina do Pintor, agora em fase de transição para a Junta de Freguesia e colectividades locais disse: Congratulamo-nos por este processo ter chegado ao fim. Recordo da primeira vez em que fiz parte da Junta de freguesia, há cerca de 10 anos, uma das promessas do executivo foi tudo fazer para que o campo de futebol viesse a pertencer à freguesia. Houve, na altura, acompanhamento na elaboração do PDM, conversações com a administração da Mina do Pintor e Câmara Municipal, já com esse objectivo. Hoje vemos com agrado essa concretização, abrangendo uma área de equipamento que muito vem enriquecer a freguesia. Lembro ainda que na reunião a 18 de Fevereiro do ano de 2000, onde participou a Junta de Freguesia, Câmara Municipal e o actual proprietário, senhor Abílio Ferreira, foi apresentado uma proposta por este último que constava de um a alteração ao projecto de mais

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um andar sobre a área comercial, oferecendo em contrapartida 25.000 metros de terreno, para domínio público. Esta proposta embora merecesse boa receptividade da Câmara Municipal e Junta de Freguesia, foi tida de interesse para estudo posterior, uma vez que essa alteração, na opinião do Eng.º Miranda da secção de obras da Câmara Municipal, iria atrasar demasiado tempo a emissão do alvará.------------------------------------------------------------------------------------------ O Sr. António Grifo congratulou-se com o acontecimento e deu os parabéns aos intervenientes pelo resultado obtido.-------------------------------------------------------------------------------------------------- Posta à votação o pedido da Junta foi aprovado por unanimidade.---------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa pediu ao público para que se inscrevessem para intervir no segundo período que lhes é destinado. Inscrições: Inscreveram-se Luís Bastos e José Sousa.--------------- O Sr. Luís Bastos, presidente da NOZ, agradece aos intervenientes pelos resultados obtidos.--- O Sr. José Sousa queixa-se da falta de limpeza dos esgotos da urbanização do “Osório”. Pede à Junta que envide esforços para solucionar o problema que se arrasta há vários anos.----------- O Sr. Presidente da Junta responde que vai tentar resolver o problema, mas que a Junta não meios financeiros para resolver o problema.--------------------------------------------------------------------- O Sr. Rui Rebelo pediu a palavra para informar que durante o mandato anterior pediram, por ofício, à Câmara Municipal para solucionar o problema e lamenta que até à data nada tenha sido feito.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Presidente da Mesa propôs a aprovação da acta da presente sessão por minuta o que foi aceite por unanimidade. ---------------------------------------------------------------------------------------------- Por nada mais haver a tratar o Sr. Presidente da Mesa deu por terminada a reunião.--------------- Esta acta tem duas páginas devidamente numeradas e é assinado pelos membros da mesa da Assembleia. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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ACTA NÚMERO CENTO E VINTE E OITO REFERENTE À SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE NOGUEIRA DO CRAVO, REALIZADA EM NOVE DE MAIO DO ANO DE DOIS MIL E TRÊS.------------------------------------------------------------------------------------ A nove de Maio do ano de dois mil e três, pelas vinte e uma horas e trinta minutos, no salão nobre da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, reuniu, em sessão ordinária a assembleia de Freguesia De Nogueira do Cravo, com a presença de todos os membros, presidida pelo Sr. Jorge Pinho e secretariado pela Sr. Maria Susana Vaz e pelo Sr. José Carlos Guimarães.-------- A sessão tinha a seguinte ordem de trabalhos:----------------------------------------------------------------- Primeiro ponto: Apreciar e votar alteração ao artigo 30º do regimento para acrescentar as alíneas 5,6 e 7.----------------------------------------------------------------------------------------------------------- Segundo ponto: Apreciar e votar a primeira revisão ao orçamento de 2003---------------------------- Terceiro ponto: Apreciar e votar as contas de gerência do ano de 2002--------------------------------- Quarto ponto: Em conformidade com a alínea n) do artigo 13º do regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia acerca da actividade por si ou pela Junta exercida, no âmbito da competência própria ou delegada, bem como a situação financeira da freguesia.------------------------------------------------------------------------------------------------ PERÍODO RESERVADO AO PÚBLICO (ART.26º DO REGIMENTO)------------------------------------ Iniciando a sessão, o Sr. Presidente da Mesa, concede a palavra ao Sr. Abel Vaz que chama atenção para a água que abastece a parte de cima da vila, proveniente da exploração feita há já alguns anos. Recentemente, terão estado técnicos a recolher água para analise e chamaram a atenção para a excelente qualidade da água e que a população deveria pedir, à autarquia, para que esta água não fosse substituída pela água do Douro. Sugeriu que fosse realizado um abaixo-assinado para solicitar a preservação da água.------------------------------------------------------- Referiu ainda o facto de ter sido colocada uma placa nova, nos limites de Macieira de Sarnes, parecendo-lhe que os limites não estão correctos. Na sua opinião, a Junta de Freguesia, deveria verificar esses limites e assim evitar problemas futuros.------------------------------ Alertou ainda para o estado de deterioração da placa à entrada de Nogueira do Cravo, do lado de S. J. Madeira, e sugeriu a sua substituição.------------------------------------------------------------------ Por fim, lembra a importância da limpeza da lixeira que se encontra próxima dos depósitos da água, questão esta já colocada em anterior assembleia.-----------------------------------------------------Em resposta a estas questões, o Sr. Presidente da Junta, começa por informar o Sr. Abel Vaz, que no que concerne à preservação da água, vai contactar a Câmara Municipal e ver o que é possível fazer nesse sentido.---------------------------------------------------------------------------------------- Relativamente à placa na entrada de Nogueira do Cravo, esta já havia sido encomendada pelo anterior executivo. Contudo, a sua encomenda ficou suspensa dada a falta de dinheiro para a pagar. Diz que o executivo está a tentar controlar as contas e assim mandar vir a referida placa.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- No que respeita à questão da lixeira, já anteriormente colocada pelo Sr. Abel Vaz, ficou combinado entre a Junta e o Sr. Abel Vaz se deslocariam ao local, com o intuito de verificarem a situação.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Na posse da palavra, o Sr. Ricardo questiona o executivo em relação ao pavilhão polidesportivo, inquirindo sobre o início das obras. Pergunta ainda porque é que iniciaram obras na Rua Cimo de Vila e se estas já estão terminadas.------------------------------------------------- Respondendo às questões abordadas pelo Sr. Ricardo, o Sr. Presidente da Junta, informa que as obras da Rua Cimo de Vila serão terminadas logo que haja pessoal disponível.------------------ No que diz respeito ao polidesportivo, responde que em reunião com o Sr. Presidente da Câmara este lhe garantiu que até ao final do ano a obra seria inaugurado.----------------------------- O Sr. Presidente da Mesa passa a palavra à D. Celeste Mota que começa por referir que a água, da parte de baixo da freguesia, tem mau cheiro, não sendo o cheiro de desinfectante, mas sim de um cheiro de “podre”. Já foram contactados os serviços da água, mas até agora não foi resolvido. Sobre as obras no Largo da Feira, diz que não concorda com o desvio do transito para a rua que está próxima das casas, devido ao perigo da aproximação dessas mesmas casas. No que respeita à construção do ringue naquele jardim também está em desacordo, pois o jardim tornou-se um local de convívio e ao ser construído um ringue iria destruir esse local. Mencionou ainda que este jardim não está nas melhores condições de

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acolher as pessoas, parecendo-lhe que está mais para ser visto do lado de fora do que para ser frequentado. Sugeriu a sua reorganização.----------------------------------------------------------------- Termina pedindo à Junta que preserve o espaço relvado em frente aos Ferreiros, pois é agradável ver os jovens ou crianças, no Verão, a fazerem jogos ou simplesmente a divertirem-se nesse espaço.-------------------------------------------------------------------------------------------------------- Respondendo às questões da D. Celeste, o Sr. Presidente da Junta diz que já foram pedidas análises da água para se poder constatar qualquer anomalia na qualidade desta.------------------- No que concerne à alteração do Largo da Feira deixa para mais tarde quaisquer esclarecimentos, uma vez que o projecto vai ser apresentado e discutido nesta assembleia.----- Na posse da palavra, o Sr. Rosário, interveio, pedindo a atenção da Junta para os buracos da Rua da Indústria e para a quantidade de pó nas ruas da feira e serro.----------------------------------- Respondendo ao Sr. Rosário, o Sr. Presidente da Junta afirma que vão tentar resolver o assunto, nem que seja temporariamente, como foi feito em S. Roque. Como esta estrada está no meio da Via do Nordeste, existe um grande movimento de camiões das obras e assim deterioram ainda mais o estado do piso. A via do Nordeste é uma obra que todos desejámos, daí obrigar-nos a alguns sacrifícios.-------------------------------------------------------------------------------- Nas ruas da feira e serro começarão os alcatroamentos já durante o mês de Maio.------------------ O Sr. Presidente da Assembleia dá por encerrado o período reservado ao público e passa à discussão e votação das actas 126 e 127.----------------------------------------------------------------------- Uma vez que as actas foram entregues juntamente com a convocatória, sob proposta do Sr. Presidente da Mesa, foi aceite que as actas não fossem lidas, passando-se de imediato aos comentários ou correcção da mesma.----------------------------------------------------------------------------- Inscrevem-se para comentar a acta nº126 o Sr. António Martins e o Sr. Rui Rebelo.---------------- Na posse da palavra, o Sr. Martins mostra o seu desagrado quanto à estrutura de apresentação da acta, referindo que embora tenham havido algumas rectificações, estas não são suficientes. Exemplifica, dizendo que quando são feitas as várias intervenções ou colocadas questões à Junta, se a resposta do Sr. Presidente não estiver logo de seguida pode gerar confusão, pois não se sabe a que questão o Sr. Presidente está a responder. Dá o exemplo das questões colocadas pelo Sr. Rui Rebelo, na acta nº126, página 5. Na sua opinião, na leitura, a forma como estão estruturadas as perguntas e depois as respostas geram confusão.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Presidente da Mesa, refere que as questões têm que ser colocadas por todos os que se inscrevem para intervir e as respectivas respostas devem ser dadas, pelo Sr. Presidente da Junta, no final.------------------------------------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Grifo, intervém dizendo que concorda com o Sr. Martins na alteração da acta, tendo esta que ser realizada por separadores, não podendo haver diálogos, pois causa confusão.------------ O Sr. Presidente da Mesa refere que a acta deve ser lavrada contendo um resumo do essencial e importante, não sendo necessário transcrever tudo o que é dito.---------------------------------------- Lembra que uma acta só é considerada acta depois de aprovada pela Assembleia. As actas podem sofrer qualquer tipo de alteração que se ache por conveniente.---------------------------------- Assim, qualquer membro da assembleia, tendo a acta antecipadamente, se considerar que esta deve ser sujeita a qualquer tipo de alteração/correcção, deve solicitar essa correcção.------------- O Sr. Presidente da Mesa passa a palavra ao Sr. Rui Rebelo que agradece à Assembleia, em especial ao Sr. Presidente da Assembleia pelo adiamento, em virtude do falecimento do seu pai, da assembleia.----------------------------------------------------------------------------------------------------- Antes de passar à votação da acta nº126, o Sr. Presidente da Mesa pergunta ao Sr. Martins se este tem alguma proposta de alteração para esta acta, de forma a esta deixar de ser questionada.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Martins responde que o que seria necessário separar as questões e juntar sempre as respostas do Sr. Presidente da Junta às perguntas efectuadas. Não vai questionar esta, pois o mais importante é o conteúdo, mas sugere que nas próximas sejam melhor estruturadas.--------- Passando à votação da acta nº126, esta foi aprovada por maioria com sete votos a favor e duas abstenções do Sr. Rui Rebelo e do Sr. António Martins.---------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa passa de imediato à acta nº127.------------------------------------------------- Inscrevem-se para comentar o Sr. António Grifo e o Sr. António Martins.-------------------------------

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O Sr. António Grifo refere que esta acta não pode ser sujeita a votação, pois foi aprovada em minuta no fim da reunião anterior.---------------------------------------------------------------------------------- Sugere a mudança do parágrafo, onde mencionará a aprovação por unanimidade da acta, antes da despedida e não onde está mencionado.----------------- O Sr. António Martins no que diz respeito à sua intervenção na assembleia anterior na questão do campo da Granital fez referência, na altura, a um acompanhamento e trabalho da Junta anterior para que o referido campo pertencesse a Nogueira do Cravo. Menciona a existência de uma acta de uma reunião realizada na Câmara Municipal a quatro de Dezembro de dois mil e um, na qual já haviam sido definidos quais os terrenos a ceder à Noz e ao Real Clube Nogueirense.------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa toma a palavra e diz que havia sido ele próprio a escrever esse parágrafo da intervenção do Sr. Martins. Alerta para o facto de ser sua intenção sintetizar. Não fez referência à Junta anterior, pois como o Sr. Martins sabe, não é só um trabalho da Junta anterior, pois esta questão já vem a ser trabalhada há vinte e cinco anos. Diz que não foi sua intenção tirar mérito a ninguém e pede ao Sr. Martins para apresentar, por escrito, a alteração a esse parágrafo. Refere, ainda, a dificuldade que teve em sintetizar este parágrafo dada a extensão da intervenção.---------------------------------------------------------------------------------------------- PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA--------------------------------------------------------------------- Inscrevem-se o Sr. António Martins e o Sr. Rui Rebelo.------------------------------------------------------ O Sr. Martins lamenta o facto de, no acto de realização da escritura, sendo uma sessão carregada de um certo simbolismo, havendo sido convidadas algumas entidades, não ter sido convidado qualquer representante da Junta anterior, pois estes contribuíram em grande medida para a concretização desse processo. Na sua opinião, foi uma lacuna lamentável, sendo todos nogueirenses, a partilha devia ser no âmbito geral, pois com esta atitude, o actual executivo, atribui a si o mérito de todo o processo.--------------------------------------------------------------------------- Lembra que, há já dois anos, tinham sido definidas, no próprio local, e, mais tarde, em reunião da Câmara, as áreas exactas dos terrenos, como aliás foi publicado, em Abril de 2001,no jornal da Noz, que entretanto deixou de existir. As escrituras só não foram feitas agora, pois houve litígio entre a Câmara e o loteador.-------------------------------------------------------------------------------- Dando por terminada a intervenção do Sr. Martins, o Sr. Presidente da Mesa passa a palavra ao Sr. Rui Rebelo que começa por lastimar os buracos da Rua do Regedor (que dá acesso à via do Nordeste). Sugeriu quer fosse colocado algum alcatrão enquanto não se resolve definitivamente a questão. Mencionou ainda que ficou surpreendido com o arranjo da rua de St. Antão, que é a sua rua, mas que todas as outras ficaram por alcatroar. Lamenta ainda a situação em que se encontra a rua, frente ao bairro, atrás da escola da Feira. Lembra que quando andaram a pintar as passadeiras, esqueceram-se das passadeiras em frente ao antigo correio e também da passadeira do lado sul.-------------------------------------------------------------------- Refere a falta de projectores na Rua das Finanças e a falta de iluminação na presa. Esse assunto já foi abordado em assembleias anteriores.---------------------------------------------------------- Pergunta porque é que se encontra uma entulharia de paralelos na feira dos 27, bem como a terra no sítio de parqueamento.------------------------------------------------------------------------------------- Reprova o trabalho feito, isto é, a colocação de meias canas, na Rua Terras de Santa Maria. No seu parecer, deviam ter entubado e feito passeio.--------------------------------------------------------- Termina por referir que concorda com a intervenção do Sr. Martins no que concerne ao escritura dos terrenos. Pergunta se os presidentes que passaram pelo Real Clube Nogueirense foram convidados. Lamenta não ter existido qualquer convite pela Junta ou pelo futebol.---------- O Sr. João Paulo pede a palavra para dar resposta ao Sr. Martins e ao Sr. Rui Rebelo na questão da realização das escrituras. Diz que, uma vez que foi esta Junta que conseguiu terminar todo o processo até chegaram a pensar que o executivo anterior não teve a ombridade de se associar à festa.---------------------------------------------------------------------------------- Lembra que foram afixados e dirigidos convites a toda a freguesia, pois dada a questão de rapidez na realização das escrituras, não havia tempo de enviar convites pessoais e assim foram feitos convites a toda a freguesia, sem excluir ninguém. Chegam, portanto, à conclusão que os que não apareceram porque não se quiseram associar à festa.---------------------------------- O Sr. Rui Rebelo contra argumenta dizendo que “ a festas e baptizados só vão os convidados”, daí não se ia fazer presente sem convite.------------------------------------------------------------------------

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O Sr. Presidente da Mesa interrompe dizendo que deixou as suas questões para o fim, mas que devia tê-las apresentado em primeiro lugar. Refere que vai sugerir alteração ao regimento atribuindo-se tempo de intervenção para cada um. Justifica com a extensa intervenção do Sr. Martins e, consequentemente, repetição do Sr. Rui Rebelo. Compreende que são assuntos que têm que ser debatidos , mas não repetidos. Menciona ainda que, na última reunião da Assembleia, houve um convite a todos, daí o Sr. Rui também estar convidado, pois estava presente e este convite foi extensível a todos membros da Assembleia. -------------------------------- O Sr. Presidente da Junta, antes de responder às outras questões colocadas pelo Sr. Rui, começa por lamentar a ausência de elementos da assembleia no acto de realização das escrituras. Lamenta ainda que, já anteriormente, tenha sido formulado um convite para uma visita à casa do Arco e também não ter comparecido ninguém. Na questão das escrituras dos terrenos, foi intenção do executivo avançar o mais rapidamente possível com a realização da mesma. O convite não foi específico a ninguém , mas sim dirigido a toda a freguesia.-------------- Respondendo às questões do Sr. Rui, lembra que no anterior executivo também havia buracos, congratulando-se com o facto de esta situação estar em vias de resolução e com o facto de estarem a ser feitas obras em Nogueira do Cravo. Lembra que na questão dos buracos a Junta não é responsável, podendo esta apenas pugnar sistematicamente para que a situação seja resolvida. Nas passadeiras, o trabalho feito foi da responsabilidade da Junta de Freguesia, apesar de estar pedido à Câmara Municipal, mas a CM não vieram cá satisfazer. As referidas passadeiras, que não foram pintadas, não o foram porque se andava a fazer a abertura para o gás. No que respeita ao assunto das lâmpadas na presa e dos projectores, realmente são assuntos para resolver, mas existem outras situações prioritárias. Informa que os paralelos que estão na Feira dos 27 foram oferecidos e são para ser utilizados em pequenos locais, a custo zero. Termina esta sua intervenção, informando que a colocação de meias canas, na Rua Terras de St. Maria, foi a pedido dos moradores.--------------------------------------------------------------- O Sr. Jorge Pinho toma a palavra e chama a atenção para a necessidade de os intervenientes serem objectivos nas suas intervenções e para tal apresentará uma proposta para limitar o tempo de cada intervenção. Apresenta, ainda, a moção, abaixo citada, para que a Assembleia associe ao Rotary Clube de Azeméis na proposta da comenda de mérito para o cidadão Álvaro Augusto da Cunha Figueiredo.-------------------------------------------------------------------------------------

MOÇÃO A Assembleia de Freguesia da Vila de Nogueira o Cravo, por proposta da Junta de Freguesia, associa-se ao Rotary Clube de Oliveira de Azeméis na proposta de comenda de Mérito Industrial, para o cidadão Nogueirense Álvaro Augusto da Cunha Figueiredo. As razões de tal acto prendem-se com o facto do cidadão Nogueirense e Oliveirense, Álvaro Augusto da Cunha Figueiredo ter demonstrado, durante toda a sua vida, uma dedicação extrema ao seu trabalho, à sua família e à sua terra, como poucos Nogueirenses ou Oliveirenses o fizeram até agora. Com efeito, por força das circunstâncias difíceis que viveu na sua juventude, nomeadamente por causa da 2.ª grande guerra, tornou-se num “homem de trabalho”. Um trabalho e uma vida difíceis que lhe foram moldando o carácter, e que fizeram dele, um dos maiores transportadores de mercadorias em Portugal, e um ser humano excepcional. Disso temos tido constantes manifestações expressas e tácitas em Nogueira do Cravo e no resto do concelho de Oliveira de Azeméis e concelhos limítrofes. Nogueira do Cravo é a freguesia que mais tem sido beneficiada por este amigo e benemérito. Apesar de ter saído cedo desta que é a sua terra natal, gosta de apregoar aos sete ventos que foi aqui que nasceu, que é aqui que gosta de estar e é aqui que há-de repousar quando for altura disso. O benemérito Álvaro Figueiredo, tem demonstrado uma preocupação constante com tudo o que se relaciona com Nogueira do Cravo. Foi sempre um emissário dos problemas que afligiram e afligem a nossa terra. Disso foi exemplo a luta pela instalação da Escola EB 2/3, pela via do Nordeste, e mais recentemente, pelos pavilhão Gimnodesportivo e pelo novo Campo de Jogos da Mina do Pintor.

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Para além disso e exemplo do altruísmo que tem dedicado à sua gente, tem ajudado nas recuperações das escolas de Nogueira do Cravo, financiou em parte o arranjo urbanístico da capela de Santo Antão, assim como gentilmente tem colaborado com as Associações desportivas e culturais da terra. Podemos dizer mesmo, e sem risco de exagerar, que o bem comum, o bem da “sua gente”, é o bem dele próprio. Apesar de todo este trabalho desenvolvido em prol do bem comum, continua a disponibilizar-se constantemente para novas iniciativas que beneficiem os seus concidadãos. A sua distinção com a comenda de mérito, para além de meritória, faz justiça ao trabalho que tem desenvolvido, em prol da indústria, nomeadamente no sector dos transportes de mercadorias, faz justiça ao seu trabalho em prol da sociedade que o rodeia, e deixa-nos a nós Nogueirenses orgulhosos pela mesma, e pelo legado que dele herdamos. Esta moção, depois de lida apresentação foi votado por unanimidade e aclamação com uma salva de palmas.--------------------------------------------------------------------------------------------------------- PERÍODO DA ORDEM DO DIA.------------------------------------------------------------------------------------ Ponto 1 – Apreciar e votar a alteração ao regimento.--------------------------------------------------------- Artigo 30º- Actas, Artigo 92.º do referido DL e código do procedimento administrativo de José Vicente G. de Almeida 1) De cada reunião ou sessão é lavrada acta, que contém um resumo do que de essencial

nela se tiver passado, indicando, designadamente, a data e o local da reunião, os membros presentes e ausentes, os assuntos apreciados, as decisões e deliberações tomadas e a forma e o resultado das respectivas votações e, bem assim, o facto de a acta ter sido lida e aprovada.

2) As actas são lavradas, sempre que possível, por funcionário da autarquia designado para o efeito e postas à aprovação de todos os membros no final da respectiva reunião ou no início da seguinte, sendo assinadas, após aprovação, pelo presidente e por quem as lavrou.

3) As actas ou o texto das deliberações mais importantes podem ser aprovadas em minuta, no final das reuniões, desde que tal seja deliberado pela maioria dos membros presentes, sendo assinadas, após aprovação, pelo presidente e por quem as lavrou.

4) As deliberações da assembleia de freguesia só adquirem eficácia depois de aprovadas e assinadas as respectivas actas ou depois de assinadas as minutas, nos termos dos números anteriores.

5) Os livros de actas podem ser formado por folhas soltas, escritas em processador de texto, encadernadas depois de lavradas as actas.

6) Os livros de actas podem ser plurianuais abrangendo todo o mandato autárquico sendo as folhas identificadas através do número de ordem e período temporal.

7) Os livros de actas serão legalizados no preenchimento dos termos de abertura e encerramento que serão lavrados na primeira e última folhas, respectivamente, e na numeração e rubrica das folhas.

Sr. Jorge Pinho apresenta a sua proposta de alteração ao regimento, referindo que pretende com a sua proposta acrescentar ao artigo 30 os pontos 5,6, e 7 que são a transcrição do Livro “Código de procedimento administrativo” de José Vicente de Almeida. Referindo então que as actas podem ser produzidas utilizando um processador de texto, sendo também possível que os livros de actas sejam plurianuais abrangendo todo o mandato autárquico, sendo as folhas identificadas pelo numero órgão e período temporal. São legalizadas no termo de abertura e de encerramento que serão lavradas na primeira e última folha respectivamente, na numeração e rubrica das folhas.------------------------------------------------------------------------------------ Tomando a palavra o Sr. António Grifo refere que os pontos retirados do livro de procedimento administrativo vem no caminho de que a utilização de meios tecnológicos capazes de desempenhar por formas mais limpas, eficazes e com maior capacidade de correcção, e que refere que este procedimento está a ser utilizado pela Assembleia Distrital e Municipal. Refere também que será apoiado pelo grupo do PSD.----------------------------------------------------------------- Toma a palavra António Martins refere que gostaria que as actas apresentadas fossem rubricadas antes de serem entregues aos membros da Assembleia de Freguesia, para que não fosse possível a adulteração da mesma.-------------------------------------------------------------------------

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O Sr. Grifo retoma a palavra e considera que o Sr. Martins está repetir-se, que estamos há hora e meia a discutir este assunto e acha um insulto que o Sr. António Martins tenha colocado em cheque a veracidade e honestidade de quem faz as actas.------------------------------------------------- O Sr. Joaquim Gomes refere que a análise feita pelo Sr. Grifo é um pouco subjectiva e que foi uma mal interpretação.------------------------------------------------------------------------------------------------ Novamente o Sr. António Grifo refere que é necessário não difamar o nome das instituições.---- O Sr. Jorge Pinho retoma a palavra e reafirma que o processador de texto é sem dúvida uma boa ferramenta para a realização da acta, referindo que é normal a acta ser lida do livro e que a leitura pode também ser adulterada por erro de leitura ou outro.---------------------------------------- Colocado à votação a alteração ao Regimento foi aprovado por unanimidade.------------------------ Antes de iniciar o ponto 2, o Presidente da Junta fez chegar ao Presidente da Assembleia de freguesia um pedido para a colocação como ponto 5 da ordem de trabalhos o Projecto de alteração Urbanístico da Feira pelo facto de brevemente ir dar início ao alcatroamento da referida zona.------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Rui Rebelo reclama pelo facto deste ponto não ter sido incluído, a seu tempo, na ordem de trabalhos. Acha que precisava de mais tempo para analisar. Afirma que já viu o projecto, que é a favor e contra alguns aspectos, mas que vota favoravelmente, apesar de discordar com o que vai lá ser feito.--------------------------------------------------------------------------------------------------- O Presidente da Assembleia esclarece que o pedido da Junta de Freguesia é legal enquanto pedido, que a sua inclusão na ordem de trabalhos tem que ser aprovada por dois terços dos membros legais da Assembleia, que têm legitimidade para rejeitar o dito pedido. Para além disso, na altura da análise e discussão do assunto, a Assembleia pode pronunciar-se desfavoravelmente inviabilizando a execução das obras.---------------------------------------------------- Colocado à votação o pedido de inclusão do assunto como ponto cinco da ordem de trabalhos - Projecto de Alteração Urbanístico da Feira - foi aprovado por unanimidade. Ponto 2. – Apreciar e Votar a 1ª revisão do Orçamento de 2003 O Presidente da Assembleia passa a palavra à Junta de Freguesia para que apresente o Projecto de Revisão.--------------------------------------------------------------------------------------------------- O Presidente da Junta toma palavra e diz que esta alteração apenas transfere entre rubricas dez mil Euros, que se encontra no seguimento do que se pretende realizar.--------------------------- O Presidente da Assembleia solicita aos membros da Assembleia que se pronunciem sobre a Revisão do Orçamento.------------------------------------------------------------------------------------------------ Não havendo inscrições o Presidente da Assembleia coloca à votação, que é votada pelos membros com unanimidade.----------------------------------------------------------------------------------------- Ponto 3. – As Conta Gerência do ano de 2002.----------------------------------------------------------------- O Presidente da Assembleia e solicita aos membros da Assembleia que se inscrevam para colocar questões sobre as Contas de Gerência.---------------------------------------------------------------- O Presidente da Assembleia dá a palavra ao Sr. António Martins que pergunta porque razão a Junta de Freguesia não incluiu a relação de débitos.---------------------------------------------------------- Depois de alguns esclarecimentos por parte da Junta de Freguesia o Presidente da Assembleia disse que, ao ler pela primeira vez as Contas de Gerência, pediu o mesmo esclarecimento. Entretanto os entendidos em POCAL – Sistema Informático de Contabilidade Autárquica – informaram que o documento em questão não poderia ser retirado do sistema informático consequentemente não seria obrigatório.------------------------------------------------------------------------- O Sr. António Martins interpelou, sem que lhe tenha sido concedida a palavra, pretendendo saber a razão pela qual a Junta de Freguesia não deu prioridade aos pagamentos dos empreiteiros que construíram a Unidade de Saúde.----------------------------------------------------------- O Presidente da Assembleia advertiu o Sr. António Martins para que não se desvie do assunto em discussão – Contas de Gerência do Ano de 2002.-------------------------------------------------------- O Presidente da Assembleia concede palavra ao Sr. António Martins que faz as seguintes perguntas:-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

1. Remuneração dos Órgãos Autárquicos – Porque razão se gastaram nove mil seiscentos e sessenta e três Euros (9663 €) enquanto no ano anterior se terão gasto cerca de seis mil e quarenta e um Euros (6041 €). O Presidente da Assembleia solicitou ao Sr. Presidente da Junta de Freguesia resposta aquela questão de forma

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objectiva, sucinta e rápida. O Sr. Presidente da Junta informa que a verba despendida durante o ano de 2002 inclui despesas em salários pagos aos membros do executivo anterior que, embora devidos em 2001 e pagos nessa altura com cheques sem cobertura, somente em 2002 foram realmente pagos.---------------------------------------------

2. Pessoal em qualquer outra situação – Porque razão se gastaram quarenta e um mil setecentos e quarenta e cinco (41745 €) enquanto no ano anterior se terão gasto vinte e três mil oitocentos e noventa Euros (23890 €). O Presidente da Assembleia solicitou à Junta de Freguesia resposta aquela questão. O Sr. João Paulo informou que o aumento deveu-se a dois factores:

a. O Aumento de Salário dos funcionários em 2002 que foi de cerca de dez por cento (10%)

b. Legalização de três funcionárias da Junta de Freguesia que, até 2002, não se encontravam legalizadas e consequentemente o seus salários eram incluídos noutras rubricas.

3. Suplementos – Porque razão se gastaram quinhentos Euros (500 €) enquanto no ano anterior se terão gasto vinte e três Euros (23 €). O Presidente da Junta refere que são os valores pagos nas eleições às mesas de voto e aos membros da assembleia. Refere que no ano anterior não existiram eleições enquanto no de 2002 existiram.

4. Combustíveis – Porque razão se gastou um valor elevado no ano de 2002. O Presidente da Junta refere que mais uma vez, por terem ficado verbas por pagar do ano de 2001, acrescidas do valor de 2002 são, naturalmente valores mais elevados.----

No final das questões o Sr. António Martins refere que a resposta as suas questões é sempre a mesma.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Não havendo mais inscrições o Presidente da Assembleia coloca à votação. As contas de Gerência de 2002 foi aprovada por maioria, (5) votos a favor, dois (2) contra e dois (2) abstenções.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Ponto 4 – Informação escrita do Sr. Presidente da Junta sobre o balanço mandado de 2002.--- O Presidente da Assembleia solicita à Junta a leitura da informação Junta de Freguesia.---------- O Presidente da Assembleia e solicita aos membros da Assembleia que se inscrevam para colocar questões sobre a informação do ano de 2002.------------------------------------------------------- O Presidente da Assembleia dá a palavra ao Sr. António Martins que afirma que não é a Junta de Freguesia que está a fazer o saneamento referido na informação. Refere também que a informação realizada pela Junta deveria ter mais cuidado em não repetir as mesmas coisas de informações anteriores, diz tratar-se de hipocrisia.------------------------------------------------------------- O Presidente da Assembleia interpela o Sr. António Martins referindo que estamos a discutir a informação sobre o balanço do mandato, portanto que haverá certamente duplicações. O Sr. João Paulo da Junta de Freguesia explica que a informação vem no sentido de mostrar a situação da Junta de Freguesia e aproveita para fazer um balanço do ano do mandato. Sendo que inclui alguns pontos referidos em apresentações anteriores. Referindo-se aos alcatroamentos e colocação de Saneamento refere que de facto não são eles (Junta de Freguesia) que o estão a fazer mas sim a Câmara Municipal, que nunca vinham cá no ano anterior (2001) e que as obras agora em curso são fruto da congregação de esforços da Junta com a Câmara Municipal.--------------------------------------------------------------------------------------------- Novamente o Sr. António Martins comparando com o ano passado questiona sobre atribuição de salas a grupos da freguesia, de novo o Sr. Presidente da Assembleia adverte o Sr. António Martins para que seja objectivo e que não se desvie do assunto em questão.------------------------- O Presidente da Assembleia concede a palavra ao Sr. Rui Rebelo que questiona sobre a referência ao Saneamento no ponto – Largo de St. António e Saneamento – ao qual o Sr. João Paulo por parte da Junta de Freguesia explica que o saneamento foi solicitado pelos moradores à Junta de Freguesia que posteriormente solicitou à Câmara Municipal.----------------- Retomando a palavra o Sr. Rui Rebelo diz que cinquenta por cento (50%) do trabalho no Largo de St. António já estava realizado, nomeadamente a drenagem a colocação de vias bastando apenas o alcatroamento e colocação de pedrinha nos passeios que foram realizados pela actual Junta de Freguesia. Sobre os alcatroamentos refere que talvez pela “malvada política” a Câmara Municipal no ano de 2001 não tenha vindo a Nogueira do Cravo como actualmente o está a fazer. Obrigando assim, segundo o Sr. Rui Rebelo, a Junta de Freguesia, que teria

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prometido ao habitantes de Nogueira do Cravo, efectuar alcatroamentos, sem dinheiro disponível. Sobre a ligação e despejo do saneamento o Sr. Rui Rebelo gostaria de saber onde vão sair e se já estão ligadas. Ao que por parte da Junta de Freguesia o Sr. João Paulo refere que a descarga da Cisterna, mediante uma autorização solicitada a Câmara Municipal, será feita nunca caixa de saneamento. Sobre o local de saída de saneamento refere que ainda não chegará à ETAR de S. Tiago de Riba Ul e que desconhece o local de saída dos dejectos, afirmando que está por agora resolvido o problema.---------------------------------------------------------- Ponto 5 – Alterações Urbanísticas na Feira dos 27.----------------------------------------------------------- O Presidente da Assembleia solicita aos membros da Assembleia que se inscrevam para colocar questões sobre o assunto.--------------------------------------------------------------------------------- O Presidente da Assembleia concede a palavra à Junta de Freguesia, que através do Sr. João Paulo, informa que já ouviu algumas críticas colocadas por alguns moradores, nomeadamente o Sr. André Mota e a Sr. Celeste Mota, criticas que se referem ao mau estado do jardim que levaram a Junta a reequacionar a área e incluir no projecto. Também apensam construir um edifício (Pré-Escola) que venha ligar a escola primária ao edifício do ATL que irá reduzir a área de recreio. Desta forma será intenção criar uma passagem entre a escola e o jardim por forma a que esse problema fosse resolvido. Diz que não é nem nunca foi intenção fazer um polidesportivo no jardim. Polidesportivo que irá substituir o da Escola. Outra acção será a criação de uma zona pedonal e de criar bastantes zonas ajardinadas. Outro aspecto será o da estrada necessitar de 7.5 metros, não os tem neste momento, e que este espaço será retirado no próprio jardim e não do passeio anexo às habitações. Será também edificado um aumento de parques de estacionamento. A Rotunda foi a solução encontrada para resolver o problema do encontro das estradas. Refere que a Junta tem consciência que a estrada da rotunda em direcção a S. Roque pode criar problemas futuros devido à velocidade.--------------------------------- O Presidente da Assembleia concede então a palavra ao Sr. Rui Rebelo que refere que o projecto realizada está bem feito. Refere também que irá existir um aumento de transito em direcção a S. Roque e discorda da rua devido a existirem muitas crianças e, em relação ao polidesportivo, refere que não entende de que forma será possível colocar o polidesportivo e o parque infantil neste espaço. O Sr. Rui Rebelo insiste na sua discordância e pede para que fique escrito na acta. --------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Assembleia passa palavra ao Sr. Presidente da Junta que refere que este trabalho tem um ponto muito importante que é requalificação da zona da Feira a custo zero pois está englobada nas obras a decorrem do Saneamento. Refere também que não está incluído neste projecto o estudo paisagístico que será apresentado numa futura Assembleia de Freguesia. A questão do aumento de trânsito na via de ligação a S. Roque será precavido a presença de crianças e poderá passar pela colocação de passadeiras elevadas, gradeamentos ou outros ainda a estudar. Refere também como pai tem todo a atenção para as situações que poderão acontecer.----------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Assembleia concede a palavra a Sr. António Martins, que refere que esta alteração irá dificultar o transito para quem vier da Via de Nordeste e quiser ir para S. Roque. Refere também que um outro estudo em tempos realizado pretendia colocar a rotunda em frente à capela de St. Antão. ---------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Assembleia concede a palavra ao Sr. João Paulo da Junta de Freguesia que refere existir um problema técnico que não permite colocar a rotunda em frente à capela de St. Antão pois a rotunda tem que ter as dimensões para a passagem de um camião TIR, referido pelo Eng. Amaral.-------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Assembleia concede a palavra ao Sr. André Mota, que refere que a Feira tem vindo, desde à alguns anos, a ser reformulada e é necessário ter em atenção que não é viável estar sempre a alterar a mesma zona, pois existem várias zonas na freguesia que necessitam de reformulações. Concorda com a generalidade do projecto no entanto existem questões de pormenor que têm que ser bem analisadas e gostaria que fossem explicadas, nomeadamente:---------------------------------------------------------------------------------------------------------

1. O Prazo de definição do projecto.----------------------------------------------------------------------- 2. Colocação da rotunda um pouco mais ao lado.----------------------------------------------------- 3. Transportes de mercadorias estacionados nas estradas.---------------------------------------- 4. A realização da Festa de Nogueira do Cravo na Feira. -------------------------------------------

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5. O Enquadramento do polidesportivo numa zona residencial. ----------------------------------- 6. Se o estudo paisagístico irá ser apresentado brevemente. --------------------------------------

O Sr. Presidente da Assembleia concede a palavra ao Sr. Presidente da Junta que diz que a obra terá que ser iniciada dentro de 15 dias. Sobre o estudo paisagístico refere que irão ser desenvolvidos esforços para realizá-lo o mais rapidamente possível. Sobre os outros pontos este refere que estão a ser tomados em conta.----------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Assembleia concede a palavra novamente ao Sr. André Mota que aceita a resposta dada pela Junta de Freguesia apesar de entender que a discussão poderia ter sido um pouco mais alargada ao habitantes da zona em questão.----------------------------------------------- O Sr. Martins retomando a palavra lembra que é uma via camarária e reforça que é necessário ter em atenção à segurança de toda a população residente.------------------------------------------------ O Sr. Presidente da Assembleia toma palavra e refere que vê com insatisfação fazer passar o trânsito pela frente das casas, e refere que tem conhecimento que medidas para reduzir a velocidade iriam ser efectuadas. Posteriormente coloca à votação o projecto de arranjo Urbanístico da Feira que é votada pelos membros com três (3) votos a favor, Jorge Pinho, António Grifo e José Carlos Guimarães; dois (2) contra, Rui Rebelo e António Mratins; quatro (4) abstenções, Susana Vaz, André Mota, Joaquim Carlos Gomes e José Manuel Amaral; A proposta foi aprovada por maioria da assembleia.------------------------------------------------------------- PERÍODO RESERVADO AO PÚBLICO (ART.26º DO REGIMENTO)------------------------------------ O Sr. Presidente da Assembleia coloca a palavra à disposição do público. Dando palavra à Sr. Celeste Mota, que questiona a ligação do jardim e do polidesportivo à escola sendo que os terrenos do jardim pertencem à Feira dos 27. E qual será o local para a realização da feira dos 27.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Presidente da Junta refere que o terreno do jardim e do polidesportivo não ficam afectos à escola mas sim ao domínio público.-------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Assembleia dá palavra ao Sr. Luís Bastos que apela Junta de Freguesia para que tenha em atenção os deficientes, até porque este é o ano do deficiente. Deu como exemplo a colocação de arvores no meio dos passeios dificultando a mobilidade. Refere ainda que no caso da colocação de passadeiras elevadas estas tem uma dupla função evita que as pessoas, deficientes ou não, tenham que descer o passeio para atravessar a estrada e a outra função a obrigatoriedade de abrandamento por parte dos veículos que percorrem a via.----------- Respondendo à questão o Sr. Presidente da Junta refere que este aspecto está a ser tido em conta.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Assembleia coloca a palavra à disposição do Sr. Manuel Rosário que questiona a Junta sobre a situação do terreno do barrus que o anterior Presidente da Junta alienou para si próprio. Sr. Presidente da Junta refere que este processo está a ser tratado pelo Ministério Publico e que de momento não tem mais nenhuma informação.----------------------------- O Sr. Presidente da Assembleia depois de respondidas as questões dá por encerrada a Assembleia de Freguesia.-------------------------------------------------------------------------------------------- Esta acta tem nove páginas devidamente numeradas e é assinado pelos membros da mesa da Assembleia. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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ACTA NÚMERO CENTO E VINTE E NOVE REFERENTE À SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE NOGUEIRA DO CRAVO, REALIZADA EM TRINTA DE JULHO DO ANO DE DOIS MIL E TRÊS.-------------------------------------------------------------------------Aos trinta de Julho do ano de dois mil e três, pelas vinte e uma horas e trinta minutos, no salão nobre da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, reuniu, em sessão ordinária a assembleia de Freguesia de Nogueira do Cravo, sobre a presidência do Sr. Jorge Manuel Silva Pinho e secretariado pela Sr.ª D. Maria Susana Vaz e pelo Sr. André Rosário Mota em substituição do Sr. José Carlos Guimarães. Faltaram José Carlos Guimarães e José Amaral. Estas faltas foram consideradas justificadas.--------------------------------------------------------------------------------------------- A sessão tinha a seguinte ordem de trabalhos:----------------------------------------------------------------- Primeiro ponto: Apreciar e votar o pedido da Junta de Freguesia para que seja autorizada a venda de 26 sepulturas.------------------------------------------------------------------------------------------------Segundo ponto: Em conformidade com a alínea n) do artigo 13º do regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia acerca da actividade por si ou pela Junta exercida, no âmbito da competência própria ou delegada, bem como a situação financeira da freguesia.------------------------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Presidente da Assembleia, deu início à sessão e informou o seguinte:-------------------------- -O pedido ao Sr. Martins na anterior assembleia, referente ao texto da sua intervenção, foi entregue e colocado textualmente na acta nº 127.--------------------------------------------------------------O Grupo organizador do festival de folclore entregou medalha comemorativa referente ao mesmo ao Sr. Presidente da Assembleia, medalha que ficará nos arquivos da AF.------------------ -Os Srs. Rui Rebelo, António Martins, José Amaral e Joaquim Gomes, apresentaram um requerimento pedindo justificativos dos vencimentos dos elementos da Junta de freguesia e ainda justificativos dos débitos da Junta de Freguesia em trinta e um de Dezembro de dois mil e dois. Informou que a resposta da Junta de Freguesia já foi entregue aos requerentes.----------- -Leu uma declaração sua sobre o funcionamento da Assembleia que segue em anexo a esta acta.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- PERÍODO RESERVADO AO PÚBLICO (ART.26º DO REGIMENTO)------------------------------------ O Sr. Presidente da Mesa, concede a palavra ao Sr. Adelino Santos Leite que pretendia ser informado sobre a venda das sepulturas e salientou que, não havendo uma razão forte para a venda, esta é uma decisão errada visto que as restantes sepulturas serão poucas para os próximos anos. Pergunta também se a Junta de Freguesia tem iniciada alguma negociação para adquirir terreno para construção de novo cemitério. O Sr. Presidente da Junta responde que na altura da discussão do assunto, na ordem de trabalhos, informará sobre o assunto.-------O Sr. Presidente da Mesa dá por encerrado o período reservado ao público e passa à análise da acta 128 da sessão anterior.------------------------------------------------------------------------------------- Uma vez que a acta foi entregue juntamente com a convocatória, o Sr. Presidente da Mesa, sugere que aquela não seja lida, sugestão foi aceite sem objecções, passando-se de imediato aos comentários ou correcções da dita acta.-------------------------------------------------------------------- Inscrevem-se para comentar a acta nº128 o Sr. Rui Rebelo, o Sr Joaquim Gomes, o Sr. António Martins e o Sr. António Grifo.---------------------------------------------------------------------------------------O Sr. Rui Rebelo refere que tinha pedido para incluir na acta uma declaração de discordância de voto no arranjo urbanístico da feira. Pede que seja referido o seu nome e o seu voto contra. Pede também para excluir da acta a expressão que lhe foi atribuída “vota favoravelmente" referido também sobre o ponto do arranjo urbanístico da feira. Pede para que os votos, contra ou a favor, sejam discriminados por nomes.--------------------------------------------------------------------- Na posse da palavra, o Sr. António Martins, no que diz respeito à declaração do Sr. Presidente da Assembleia, salienta que o tempo de discussão dos assuntos é difícil de prever. Pede para que seja alterado a frase sobre o Jornal da Noz pois esta distorce a verdade, uma vez que não disse que o Jornal da Noz deixou de existir em dois mil e dois mas sim que “infelizmente deixou de existir” agora. Reclama pelo facto de não ter incluída na acta a sua frase segundo a qual a oposição nesta assembleia tem a maioria de eleitores. Sugere a alteração da denominação do terreno referido como barrucho para barrus. O Sr. Presidente da Assembleia diz que a referência do Sr. Martins segundo a qual “oposição nesta Assembleia tem a maioria de eleitores” não é importante e, também, não corresponde à verdade, portanto, não acha que deva ser referido em acta.-------------------------------------------------------------------------

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O Sr. Presidente coloca à votação os seguintes pontos para correcção da proposta de acta 128:------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Indicar o nome da pessoas nas votações.------------------------------------------------------------------------ Foi aprovada com seis (6) votos favoráveis e uma (1) abstenção do Sr. Rui Rebelo----------------- Frisar a discordância do Sr. Rui Rebelo -------------------------------------------------------------------------- Foi aprovada com sete (7) votos favoráveis---------------------------------------------------------------------- Exclusão da expressão “voto favoravelmente”------------------------------------------------------------------ Foi rejeitada com dois (2) votos favoráveis, duas (2) abstenções e três (3) votos contra.----------- Os outros pontos serão incluídos por se tratar de erros.------------------------------------------------------ Colocada a acta nº 128 à votação esta aprovou-se com seis (6) votos favoráveis e um (1) voto contra do Sr. António Martins.--------------------------------------------------------------------------------------- PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA--------------------------------------------------------------------- Inscrevem-se o Sr. Joaquim Gomes, Sr. António Martins e Sr. António Grifo.-------------------------- O Sr. Joaquim Gomes refere que as ruas na Zona Industrial se encontram em muito mau estado e se seria possível resolver a situação.------------------------------------------------------------------ O Presidente da junta responde dizendo que brevemente irá ser resolvido pois já informaram a Câmara Municipal.------------------------------------------------------------------------------------------------------ O Sr. António Martins questiona se a Música nas Escolas está a ser implementada, lamentando agora não existir a extensão da Academia de Música em Nogueira do Cravo. Quer saber quais as medidas que o executivo está a tomar. Lamenta, também, o facto de não ter sido organizada a Festa da Música, como era habitual.------------------------------------------------------------- O Presidente da Junta responde que em parceria com a Associação da Noz esta situação será colmatada com a vinda de um prof. pago pela Câmara Municipal, acrescenta que os 200 alunos das escolas mais os alunos da pré-primária irão ter professores de música gratuitamente. Sobre a festa da Musica responde que visto a EB,2,3 ocupar quase todo o tempo com as suas actividades, ocupando professores e alunos, as escolas não tiveram disponibilidade para a organizar.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ O Sr. António Grifo congratula-se pela resolução do problema do Real. Quer saber para quando está previsto o fim da Via de Nordeste e quando teremos a Rotunda de Brites.------------ O Sr. Presidente da Junta responde dizendo que sendo a obra da Câmara esta estará pronta daqui a um ano aproximadamente, mas refere que as obras estão a decorrer. Sobre a rotunda de Brites refere que está só poderá ser criada quando a rotunda da via de nordeste estiver concluída.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ ORDEM DO DIA--------------------------------------------------------------------------------------------------------- Ponto 1 – Apreciar e votar o pedido da Junta de Freguesia para que seja autorizada a venda de 26 sepulturas.------------------------------------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Presidente da Mesa concede a palavra ao Sr. Presidente da Junta para que faça uma exposição sobre a venda das sepulturas.------------------------------------------------------------------------- Este concede a palavra ao Sr. João Paulo que afirma existirem muitas pessoas interessadas em comprar e que o problema principal é a falta de cemitério sendo necessário adquirir um novo cemitério. Informa que uma estatística feita aquando da compra do terreno este daria para cerca de setenta (70) anos. A estatística feita neste momento dará para cerca de vinte (20) ou trinta (30) anos o que dará tempo para efectuar um novo cemitério.-------------------------------------- Existem no total sessenta e cinco (65) sepulturas e serão apenas vendidas vinte e seis (26).----- Informa também que está prevista, desde já, a construção de um ossário público.------------------ Inscrevem-se para comentar o Sr. Rui Rebelo, Sr. António Martins e o Sr. António Grifo.---------- Tomando a palavra Rui Rebelo refere que está contra pois irão apenas ficar vinte e um (21) lugares disponíveis para os indigentes. Critica a posição de Junta dizendo que estes terrenos deviam ser destinados a pessoas sem recursos e que esta acção é a maneira mais fácil de arranjar dinheiro. Não concorda com a construção de um novo cemitério nas Minas do Pintor.--- O Sr. António Martins refere que irá votar contra por se colocar em risco a disponibilidade de sepulturas para os menos favorecidos que não têm sepultura, sabendo-se, ainda, que irá haver um aumento da população. Refere que, já no anterior executivo, foi limitada a venda de terrenos no cemitério. Não pode assim concordar que estes terrenos do domínio público passe para particulares sem que seja apresentado um terreno como alternativa.------------------------------

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O Sr. António Grifo diz que o cemitério é um local muito sensível visto que existem ligações religiosas. Lança para a discussão a ideia da cremação que hoje em dia é utilizado nas grandes cidades e por todo o mundo pelo que acha não ser necessário ocupar tanto espaço com as sepulturas. Conclui dizendo que não querendo entrar em discussão religiosa acha que os cemitérios devem diminuir em tamanho e não aumentar.------------------------------------------------ O Sr. Presidente da Assembleia coloca o assunto à votação sendo que a proposta da Junta foi aprovada com quatro (4) votos a favor de André Mota, António Grifo, Jorge Pinho e Susana Vaz e três (3) contra de António Martins, Joaquim Gomes e Rui Rebelo. O Sr. António Martins apresenta declaração de voto assinada pelo grupo do Partido Socialista, Srs, Rui Rebelo, António Martins e Joaquim Gomes. Esta declaração é anexada a esta acta.--------------------------- Ponto 2 – Em conformidade com a alínea n) do artigo 13º do regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia acerca da actividade por si ou pela Junta exercida, no âmbito da competência própria ou delegada, bem como a situação financeira da freguesia.------------------------------------------------------------------------------------------------ O Presidente da Assembleia concede palavra do Presidente da Freguesia que apresenta e lê o documento.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Inscrevem-se para comentar o documento o Sr. António Martins, André Mota, Rui Rebelo, António Grifo e Susana Vaz.----------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. António Martins questiona quais as obras feitas pela Câmara Municipal e quais pela Junta de Freguesia. Nomeadamente questiona sobre a terraplanagem na Mina do Pintor e a Infra-estrutura de Cimo de Vila.-------------------------------------------------------------------------------------------- O Presidente da Junta responde que as decisões são feitas em parceria mas as obras são efectuadas pela Câmara Municipal (C.M.). Insiste que as obras são feitas, sempre, com a intervenção da Junta, ainda que seja para solicitar e apoiar.------------------------------------------------ O Sr. André Mota intervém para expressar a sua satisfação referente as obras levadas a cabo no lugar da Feira, referindo a sua qualidade e rapidez. Referiu também que alguns moradores esperam os acabamentos da mesma forma rápida e com qualidade.------------------------------------ O Sr. Rui Rebelo põe três (3) questões:--------------------------------------------------------------------------

1. Questiona se as escrituras dos lotes de terreno da urbanização de Cimo de Vila já foram efectuadas e pede esclarecimentos sobre a verba de 100 mil Euro referida na carta.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------

2. Pergunta para quando irão continuar as obras do Real Clube Nogueirense, referindo que estas obras até agora foram descuidadas. Reclama por ter sido destruído o painel publicitário.-----------------------------------------------------------------------------------------------------

3. Quer saber quanto custou, à Junta de Freguesia, o arranjo urbanístico da Feira. Lembra que, na anterior Assembleia de Freguesia, o Sr. Presidente da Junta disse que as obras teriam um custo zero para a Junta. Duvida que a Câmara Municipal tenha pago as guias em granito.----------------------------------------------------------------------------------

O Sr. Presidente da junta responde:------------------------------------------------------------------------------ 1. As escrituras deverão ser feitas em Setembro. Entretanto a promitente comprador tem

faltado às marcações anteriores, deve os 100 mil euros referidos no documento da Junta e, se faltar em Setembro, a Junta irá anular o negócio e fazer reverter a seu favor o valor (50% do valor dos lotes) dado com sinal do negócio.-------------------------------------

2. Os topógrafos da C.M. andam a fazer a implantação e esperava-se que a nova direcção do Real tomasse posse. No que diz respeito ao placar que foi derrubado, não foi intencional, foi uma falha, e será solucionado brevemente.-----------------------------------

3. Teve alguns custos que foram de ajustes directos. Dada a necessidade de rapidez de execução das obras, houve decisões que tinham que ser tomadas na hora.----------------

Na posse da palavra o Sr. António Grifo congratula-se com as obras efectuadas na Feira dos 27. Refere, sobre as obras na Minas do Pintor, que os problemas têm que ser resolvidos pelas entidades responsáveis que são a Associação a Noz e o Real Clube Nogueirense. Sendo que outras instituições devem apenas ajudar em alguns aspectos aquando solicitados.------------------ A Sr.ª Susana Vaz questiona se as obras em Cimo de Vila contemplam a finalização do polidesportivo. Questiona também se as passadeiras serão pintadas.----------------------------------

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O Sr. Presidente da Junta responde que em relação às passadeiras irão efectuar a pintura brevemente. Sobre o polidesportivo responde que o muro de suporte de terras vai ser efectuado, pela Câmara Municipal e depois de concluído poderão retomar as obras.--------------- O Sr. Martins pede novamente a palavra e questiona sobre a qualidade da água, da parte de baixo da Freguesia e o Sr. Joaquim Gomes acrescenta que a água na parte de cima da freguesia está má.------------------------------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Presidente da Junta responde que a água está normal segundo as análises da Câmara Municipal.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ PERÍODO RESERVADO AO PÚBLICO (ART.26º DO REGIMENTO)------------------------------------ Inscrevem-se o Sr. José António, Adelino Santos Leite e Abel Vaz.-------------------------------------- O Sr. José António tem conhecimento e concorda a Junta e pede para que a estrada da Zona Industrial seja arranjada visto passarem camiões de grande porte e a estrada estar muito danificada. Concorda com a colocação de um sinal de proibido o trânsito a camiões, à entrada da Freguesia, mas alerta para o facto de eles se desviarem pela urbanização e esta ser uma zona onde habitam muitas crianças e incomodar uma zona habitacional.------------------------------ Informa que não existe água potável na Zona Industrial e questiona se agora com as obras de saneamento está prevista a distribuição de água.--------------------------------------------------------------O Sr. Adelino Santos Leite agradece à Junta de Freguesia pelas obras efectuadas no largo da Feira e pede para se arranje um espaço coberto para a terceira idade jogar as cartas. Refere também que, no que diz respeito ao desenrolar da Assembleia, tem que existir debate.------------O Sr. Abel Vaz pede para colocarem passadeiras junto ao posto médico.-----------------------------O Sr. Presidente da Junta responde ao Sr. José António que questões como a água, saneamento e electricidade da Z. Industrial irá ser brevemente implementada visto ser um assunto primordial. Sobre o sinal de trânsito terá a ver com a toponímia, e que também será resolvido em breve.----------------------------------------------------------------------------------------------------- Em relação à questão do Sr. Abel Vaz, sobre as passadeiras, diz que foram começadas pela C. M. e que em breve serão acabadas.------------------------------------------------------------------------------- Sobre a cobertura solicitada pelo Sr. Adelino Santos Leite ter-se-á que ponderar visto existirem algumas queixas dos moradores sobre o barulho dos jovens que ficam a conversar pela noite dentro. Uma cobertura facilitaria a estada e consequentemente traria mais barulho.-----------------O Sr. Presidente da Assembleia depois de respondidas estas questões deu por encerrada a Assembleia de Freguesia às vinte três horas e vinte minutos.---------------------------------------------- Esta acta tem quatro páginas devidamente numeradas e é assinado pelos membros da mesa da Assembleia. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

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ACTA NÚMERO CENTO E TRINTA REFERENTE À SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE NOGUEIRA DO CRAVO, REALIZADA EM TRÊS DE OUTUBRO DO ANO DE DOIS MIL E TRÊS.------------------------------------------------------------------------------------------------ A três de Outubro do ano de dois mil e três, pelas vinte e uma horas e trinta minutos, no salão nobre da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, reuniu, em sessão ordinária, a Assembleia de Freguesia de Nogueira do Cravo, com a presença de todos os membros da assembleia, presidida pelo Sr. Jorge Manuel Silva Pinho e secretariado pela Sr. Maria Susana Vaz e pelo Sr. José Carlos Guimarães.------------------------------------------------------------------------------------------ A sessão tinha a seguinte ordem de trabalhos:----------------------------------------------------------------- Primeiro ponto: Apreciar e votar a adenda à toponímia da freguesia apresentada pela comissão oportunamente nomeada para o efeito.--------------------------------------------------------------------------- Segundo ponto: Em conformidade com a alínea n) do artigo 13º do regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia acerca da actividade por si ou pela Junta exercida, no âmbito da competência própria ou delegada, bem como a situação financeira da freguesia.------------------------------------------------------------------------------------------------ No início da sessão, por proposta do Sr. Presidente da Mesa, a Assembleia guardou um minuto de silêncio, como voto de pesar pelo falecimento do Sr. Adelino Santos Leite, um Nogueirense exemplar que dedicou muito do seu tempo a instituições como o Real; a Junta e Assembleia de Freguesia, sempre com uma postura digna de apreço.------------------------------------------------------- Os Membros da Assembleia, eleitos pelo Partido Socialista apresentaram proposta idêntica, por escrito.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa continua a sessão passando a ler as alterações que haviam sido solicitadas e que foram aprovadas por maioria, na sessão anterior, à acta nº128, realizada a nove de Maio de 2003.------------------------------------------------------------------------------------------------- - Na página 29 referindo a intervenção do Sr. Martins passa a ficar escrito o seguinte:------------- “Lembro que, já há dois anos, tinham sido definidos, no próprio local e mais tarde em reunião de Câmara, as áreas exactas dos terrenos, como foi publicado em Abril de 2001 no Jornal “A Noz” que entretanto deixou de existir. As escrituras só não foram realizadas por haver litígios entre a Câmara Municipal e o loteador”--------------------------------------------------------------------------- - Na página 34, o Sr. Rui Rebelo pediu que ficasse bem mencionado a sua discordância no que dizia respeito às obras da feira pelo que se acrescentou a frase “o Sr. Rui Rebelo insiste na discordância e pede que fique escrito em acta.”---------------------------------------------------------------- - Na página 35 foram colocados os nomes dos membros com os seus respectivos votos:---------

3 (três) votos a favor dos Srs. Jorge Pinho, António Grifo e José Carlos Guimarães.---------- 2(dois) votos contra dos Srs. António Martins e Rui Rebelo.------------------------------------------- 4(quatro) abstenções dos Srs. Susana Vaz, André Mota, Joaquim Carlos Gomes e José Amaral.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Passando de imediato à apreciação da acta nº129, foram propostas quatro alterações de redacção à acta, proposta de D. Susana Vaz.------------------------------------------------------------------- A proposta foi aprovada por maioria com os seguintes votos:----------------------------------------------

5(cinco) votos a favor dos Srs. Jorge Pinho, António Grifo, Susana Vaz, José Carlos Guimarães, André Mota.----------------------------------------------------------------------------------------- 2(duas) abstenções dos Srs. José Amaral e Joaquim Carlos Gomes.------------------------------ Os Srs. Rui Rebelo e António Martins não votaram.------------------------------------------------------

O Sr. António Martins pede a palavra para dizer que as intervenções, sobre as actas, que tem vindo a fazer nas últimas Assembleias, são no sentido de aperfeiçoar e tornar mais explícita a acta e propõe que as alterações aprovadas não constem na acta da Assembleia em que estão a ser apresentadas e discutidas, mas sim que sejam feitas as alterações na própria acta, como aditamento. Refere que não devia ser colocada a votação a esta alteração por desconhecer a legitimidade para tal.--------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa informa que a acta de uma Assembleia pretende relatar o que se passa de forma sucinta, relatando os factos mais importantes. Daí, que os actos postos à votação têm que lá constar.------------------------------------------------------------------------------------------ A proposta do Sr. António Martins foi posta à votação e rejeitada com 5 (cinco) votos contra dos Srs. Jorge Pinho, António Grifo, Susana Vaz, André Mota e José Carlos Guimarães; 1(uma)

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abstenção do Sr. José Amaral; Os Srs. Rui Rebelo, António Martins e Joaquim Carlos não votaram.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- A proposta de acta nº129, da sessão anterior, com as correcções sugeridas e aprovadas, foi posta à votação e aprovada por maioria com cinco (5) votos a favor do Srs. Jorge Pinho, António Grifo, Susana Vaz, André Mota e José Carlos Guimarães. Uma (1) abstenção do Sr. José Amaral e três (3) votos contra dos Srs. Rui Rebelo, António Martins e Joaquim Carlos Gomes.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. António Grifo pede a palavra e diz que uma acta é posta à votação e existem três (3) formas de votar: a favor, contra ou a abstenção. Pode e deve ficar registado se algum membro discorda da redacção da acta.--------------------------------------------------------------------------------------- Na posse da palavra, o Sr. Presidente da Assembleia , informa que lhe foi entregue, nesse momento, um documento, voto de protesto, pelos membros do Partido Socialista, que fica anexado a esta acta. -------------------------------------------------------------------------------------------------- Após a leitura do documento, apresentado pelo Partido Socialista, o Sr. Presidente da Mesa informa que não irá retirar o documento que apresentou na assembleia anterior, pois é da sua responsabilidade o bom funcionamento da assembleia.------------------------------------------------------ Lembra que, numa acta anterior, o Sr, António Martins reclamou que o que estava transcrito não era suficientemente elucidativo. Foi-lhe pedido que apresentasse as alterações por escrito e estas foram transcritas na totalidade para a acta em questão.------------------------------------------- Informa ainda que concorda com o Sr. António Martins no que se refere à necessidade de redigir actas que dignifiquem a Assembleia e que sirvam de história, mas não pode concordar que se transcreva a gravação na totalidade.--------------------------------------------------------------------- Conclui que quanto a este voto de protesto, vai referi-lo e anexa-lo à acta, mas que nada vai fazer em relação ao mesmo.----------------------------------------------------------------------------------------- PERÍODO RESERVADO AO PÚBLICO (ART.26º DO REGIMENTO)------------------------------------ O Sr. Presidente da Mesa concede a palavra ao Sr. Rosário que pede ao Sr. Presidente da Junta de Freguesia que diga como está a situação do terreno que o antigo Presidente da Junta passou para seu nome.------------------------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Presidente da Junta responde que assunto foi entregues ao Ministério Público para que se pronunciem sobre a regularidade daquele procedimento e que estão a aguardar resposta.--- PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA--------------------------------------------------------------------- Inscrevem-se os Srs. António Grifo, António Martins e André Mota.-------------------------------------- O Sr. António Grifo propõe que as gravações sejam transcritas na totalidade para a acta e que o tempo para as intervenções dos elementos ou bancadas tem que ser limitado.--------------------- No que concerne às votações, diz que nunca assistiu a este tipo de votação, nem é a favor, nem contra, nem é abstenção. Afirma ainda que não é dignificante fugir ao que está institucionalmente definido.------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa diz que se for transcrito exactamente a gravação, na maior parte, não se entende o que a pessoa quer dizer.---------------------------------------------------------------------- O Sr. António Martins na posse da palavra e regressando ao assunto da actas, diz que quando fez parte da Junta de Freguesia, se tivessem que rectificar algumas lacunas , em vez de estarem a propor alterações propunham a substituição da acta. Era mais prático. Concorda com a limitação de tempo e questiona para quem é que não houve limite de tempo nesta Assembleia, afirmando ainda que foram os Srs. António Grifo e Jorge Pinho que tomaram o tempo todo. Pede, ainda, que lhe seja explicado porque é que na acta da última assembleia não consta a sua afirmação de que o Partido Socialista representa a maioria dos eleitores de Nogueira do Cravo. E reafirma que representam a maioria dos eleitores, pois perderam pela diferença de um voto. Que o Partido Social Democrata teve 806 votos (oitocentos e seis), que o Partido Socialista teve 805 votos (oitocentos e cinco) e o Partido Comunista teve 84 votos (oitenta e quatro) votos. Como o Partido Comunista não tem representação nesta Assembleia, mas que o eleitorado deste Partido se identifica mais com o Partido Socialista, daí entender que tem a maioria na Assembleia.---------------------------------------------------------------------------------- Em resposta o Sr. Jorge Pinho diz o seguinte: -----------------------------------------------------------------

1. Que aquele assunto não foi transcrito na acta por não ser importante.------------------------ 2. Que discorda do Sr. António Martins porque todos os eleitores são representados pelos

membros eleitos com assento nesta Assembleia.---------------------------------------------------

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3. Que o saudoso Sr. Adelino Santos Leite, na altura representante do Partido Comunista na freguesia, esteve presente na Assembleia e, no tempo reservado ao público, congratulou-se com as obras feitas pela Junta Social Democrata, na Feira, portanto o Partido Socialista nunca poderia representar aqueles 84 (oitenta e quatro) votos.---------

4. Que a pretensão do Sr. António Martins lhe faz lembrar aquele tempo em que o Dr. Salazar se legitimava no poder com os votos dos abstencionistas.-----------------------------

Na posse da palavra o Sr. André Mota discorda com a opinião anterior do Sr. Grifo sobre a transcrição na íntegra da gravação, pois não considera válida a repetição de afirmações.--------- Diz que a acta deve ser o mais concisa possível, retratando o que se passou não sendo necessário a transcrição exactamente das palavras ditas, pois devemos preservar a história e não vamos preservar uma história de pessoas que se agrediam verbalmente nesta casa.--------- Acaba a sua intervenção, fazendo um alerta à Junta de Freguesia, para que tenha em atenção a limpeza das valetas.------------------------------------------------------------------------------------------------- ORDEM DO DIA.-------------------------------------------------------------------------------------------------------- Ponto 1 – Apreciar e votar a adenda à toponímia da freguesia apresentada pela comissão, oportunamente, nomeada para o efeito.-------------------------------------------------------------------------- O Sr. Grifo informa que houve consenso entre a comissão quer no que respeitou aos nomes das ruas como às alterações avançadas.------------------------------------------------------------------------- No entanto, a comissão considera importante informar a freguesia, por afixação da proposta, aceitar e ponderar sobre possíveis sugestões. Assim propõe alteração ao 1º ponto da ordem de trabalhos para: “Apresentar, comentar e determinar o tempo para apreciação da toponímia da freguesia apresentada pela comissão, oportunamente, nomeada para o efeito”.------------------ O Sr. Presidente da Mesa põe à votação a alteração que foi aceite por unanimidade.-------------- André Mota, pela comissão, apresenta o mapa de Nogueira do Cravo, incluindo a urbanização da Mina do Pintor, com as alterações devidamente sinalizadas.------------------------------------------- Tomando a palavra, o Sr. Grifo reitera que a comissão pretende afixar o mapa, para que, desta forma, os nogueirenses possam sugerir as suas alterações.------------------------------------------------ Assim poderão ser apresentadas na Junta de Freguesia alterações que, depois de analisadas pela comissão toponímica, sejam apresentadas à assembleia.-------------------------------------------- Ponto 2 - Em conformidade com a alínea n) do nº1 do artigo13º do regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia acerca da actividade por si ou pela Junta exercida, no âmbito da competência própria ou delegada, bem como a situação financeira da freguesia.------------------------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Presidente da Assembleia concede a palavra ao Sr. Presidente da Junta que apresenta e lê o documento.---------------------------------------------------------------------------------------------------------- Inscrevem-se para comentar o documento os Srs. Rui Rebelo, António Grifo e António Martins. Ao dispor da palavra, o Sr. Rui Rebelo põe as seguintes questões.--------------------------------------- 1º - A casa do arco comprada há dois anos em campanha eleitoral, teve a promessa, feita pela Câmara Municipal, de 25000 (vinte e cinco mil) contos por ano. Quer saber se a Câmara Municipal cumpriu com o prometido. Acrescentando que, com o subsídio do Ministério da Cultura, 80% do custo das despesas, não devia faltar dinheiro para a obra ser feita.---------------- 2º - Desporto. Nada assinalar é grave. As escrituras foram feitas, mas continua tudo igual.------- 3º - Cultura. Afirma que se estivesse na Junta de Freguesia não deixava que o jornal “A Noz” acabasse, atribuiria, se fosse necessário, um subsídio para que o dito jornal não deixasse de existir.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4º - Infra-estruturas. Pergunta se foi pago o alcatrão colocado por trás do Montebelo, nas ruas das garagens, pois trata-se de zona privada.-------------------------------------------------------------------- 5º - Pergunta o que é que a Junta fez para resolver a poluição da fábrica de fundição na zona industrial.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Presidente da Junta responde:------------------------------------------------------------------------------ 1º - Relativamente à Casa do Arco, até esta data, a comparticipação da Câmara Municipal não tem sido possível. A Junta de Freguesia tem a mais valia que é a casa e com a candidatura junto do Ministério da Cultura acha possível receber 80% dos custos.----------------------------------- 2º e 3º - Desporto e Cultura – O Sr. Presidente da Junta afirma que as questões do Sr. Rui Rebelo fazem sentido. Contudo, uma vez que a Junta não faz parte quer da Noz quer do Real,

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não pode responder a essas questões sem a presença dos responsáveis destas associações. Quem pode responder a essas questões são os respectivos presidentes.------------------------------ 4º - O Sr. Presidente responde que os custos do alcatroamento vão ser pagos pelo proprietário. 5º - Sobre a poluição da fábrica diz que a Junta não fez qualquer comparticipação financeira. A Junta apenas intercedeu junto da Câmara Municipal para acelerar o licenciamento para que os proprietários pudessem avançar com as obras.----------------------------------------------------------------- O Sr. Rui Rebelo pede a palavra e questiona se, em relação ao campo do Real, a Junta não vai fazer nada. Dá o exemplo de o Sr. Presidente de S. Roque que deu uma grande ajuda no andamento da obra de S. Roque, pressionando a Câmara Municipal. Diz que a Câmara Municipal tem que ser pressionada pela Junta para fazer o campo do Real como, aliás, prometeu.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Presidente da Junta afirma que assistiu à inauguração das recentes obras em S. Roque, especialmente a sede da Junta com um grande auditório e que ouviu o Sr. Presidente da Junta, Sr. Amaro, dizer que se sentia realizado pelas obras feitas nos seus mandatos. Então o Sr. Presidente da Junta interroga-se sobre as razões que levaram Nogueira do Cravo à estagnação durante os anos em que S. Roque teve um grande progresso. Acrescenta que a Junta a que preside só está em funções há menos de dois anos------------------------------------------ O Sr. Presidente da Mesa concede a palavra ao Sr. António Grifo que refere que também esteve presente nesse evento, em S. Roque, e alerta para a diferença de trabalho feito entre a Junta de S. Roque e o anterior executivo de Nogueira do Cravo. Afirma, ainda, que no que concerne ao desporto, a Junta tem que apoiar o Real, a Noz e todas as colectividades de Nogueira do Cravo. Apela à Junta de Freguesia para estejam atentos a todo o projecto desportivo da Mina do Pintor, visto ser fulcral para a nossa freguesia. Termina a sua intervenção congratulando-se pela questão da despoluição da fábrica da zona industrial.--------- O Sr. António Martins, na posse da palavra, e sobre a informação do Sr. Presidente da Junta, a que se refere o 2º ponto da ordem de trabalhos, solicita que seja entregue a todos os elementos, juntamente com a convocatória das próximas assembleias.--------------------------------- Posteriormente, coloca as seguintes questões:----------------------------------------------------------------- Sobre a venda de 26 (vinte e seis) sepulturas. Diz que, na altura do alargamento do cemitério, foi dado conhecimento ao Governador Civil, da área disponível para as sepulturas perpétuas e da percentagem, que deve existir, em relação às sepulturas temporárias.------------------------------ O espaço existente, refere-se a sepulturas temporárias e, segundo o regulamento do cemitério, tem que estar definidas a área para as sepulturas perpétuas e a área para as sepulturas temporárias.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Esclarece que do total de sessenta e cinco (65) sepulturas temporárias actuais, treze (13) já estão ocupadas com sepulturas. Se se ocuparem mais treze (13) sepulturas e venderem as vinte e seis (26) sepulturas que a Junta pretende, só restarão treze (13) para sepulturas temporárias, portanto considera insuficiente.-------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa toma palavra e chama a atenção para a referência que o Sr. Martins fez acerca da informação ao Governador Civil sobre as áreas do cemitério, que não concretizou. Pede que, no caso de ter qualquer conhecimento, informe a Junta.--------------------- O Sr. António Martins responde ao Sr. Presidente da Mesa que teve conhecimento ocasionalmente. Alerta para a importância de a Junta ponderar e encontrar alternativas. Lamenta também o facto de haver sepulturas que ainda não estão emparedadas.------------------- O Sr. Presidente da Mesa concede a palavra ao Sr. Presidente da Junta que responde ao Sr. Grifo dizendo que a Junta não está parada, no que concerne à situação do Real e da Noz, falta apenas o protocolo do Ministério de Ordenamento do Território para a DRAOT disponibilizar verbas para avançar com as obras do pavilhão. Informa que a DRAOT também vai reunir com a direcção do Real, pois podem comparticipar a construção do estádio através do projecto.------ Diz, ainda, que a Junta de Freguesia tem feito esforços para resolver todas as questões relativas ao Real e Noz. Conclui, lembrando que uma das maiores carências de Nogueira do Cravo são os locais para se praticar desportos.---------------------------------------------------------------- Em resposta às questões do Sr. Martins, relativamente ao cemitério, é lhe solicitado que se tiver qualquer conhecimento que o forneça à Junta.----------------------------------------------------------- No que diz respeito ao emparedar das sepulturas, diz que optaram por emparedar todas ao mesmo tempo, em vez de emparedar uma a uma.-------------------------------------------------------------

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Finaliza a sua intervenção, informando que, futuramente, a informação escrita do Presidente da Junta será entregue juntamente com a convocatória.--------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa dá por terminado o Período da Ordem do dia e passa de imediato ao período reservado ao público. Como não houve inscrições dá por encerrada a sessão pelas 23h07m.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Esta acta tem cinco páginas devidamente numeradas e é assinado pelos membros da mesa da Assembleia. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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ACTA NÚMERO CENTO E TRINTA E UM REFERENTE À SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE NOGUEIRA DO CRAVO, REALIZADA A NOVE DE JANEIRO DO ANO DE DOIS MIL E QUATRO.----------------------------------------------------------------- A nove de Janeiro do ano de dois mil e quatro, pelas vinte e uma horas e trinta minutos, no salão da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, reuniu, em sessão ordinária, a Assembleia de Freguesia de Nogueira do Cravo, sobre a presidência do Sr. Jorge Manuel Silva Pinho e secretariado pela Sr. Maria Susana Vaz e pelo Sr. André Rosário da Silva Mota.--------------------- A sessão tinha a seguinte ordem de trabalhos:----------------------------------------------------------------- Primeiro ponto: Apreciar e votar o orçamento da junta para o ano de 2004----------------------------- Segundo ponto: Apreciar e votar o PPI para os anos de 2004 e seguintes------------------------------ Terceiro ponto: Apreciar e votar a proposta da Junta para alienar o terreno da feira do gado------ Quarto ponto: Autorizar a Junta de Freguesia a estabelecer um protocolo com a Câmara Municipal e aceitar por delegação desta, a responsabilidade de executar pequenas reparações nas escolas. Verbas relativas aos anos de 1998,1999,2000 e 2001-------------------------------------- Quinto ponto: Apreciar e votar a proposta de alteração do nome das escolas-------------------------- Sexto ponto: Outros assuntos de interesse para a freguesia------------------------------------------------ Sétimo ponto: Em conformidade com a alínea n) do nº1 do artigo 13º do regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia acerca da actividade por si ou pela junta exercida, no âmbito da competência própria ou delegada, bem como a situação financeira da freguesia.------------------------------------------------------------------------------------------------ Verificou-se a presença dos seguintes membros da Assembleia de Freguesia:----------------------- Srs. Jorge Pinho, Rui Rebelo, António Grifo, António Martins, André Mota, Susana Vaz, Joaquim Carlos Gomes e José Manuel Amaral.---------------------------------------------------------------- E a ausência do seguinte membro da Assembleia de Freguesia: José Carlos Guimarães---------- O Sr. Presidente da Mesa inicia a sessão colocando a acta nº130 à discussão.----------------------O Sr. Rui Rebelo solicita a palavra para fazer e faz uma declaração relativamente à incoerência da actuação do Sr. Presidente da Junta. Citação: Nas perguntas e respostas sobre a área do desporto, formuladas nesta assembleia e que constam da acta, chamamos à atenção para a incoerência do presidente da Junta nas suas afirmações quando alega que não nos pode responder pelo facto da junta não fazer parte das direcções do Real e da Noz, nem o faria sem a presença dos respectivos directores, remetendo-nos para quem de direito. Na resposta do presidente à chamada de atenção do Sr. Grifo para a mesma questão, a Junta já não precisa de fazer parte das direcções nem da presença das entidades para o Presidente dizer tudo e mais alguma coisa. Este comportamento mostra em que termos de seriedade são tratadas, pelo presidente, algumas das causa importantes nesta assembleia. Fim de citação.---------------- O Sr. Presidente da Mesa informa o Sr. Rui Rebelo de que a sua intervenção não se refere à acta em discussão, portanto se deve inserir no período de antes da ordem. O Sr. Rui Rebelo concordou.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. António Martins pede a palavra e manifesta o seu desagrado pelo facto de a informação escrita do Presidente da Junta não ter sido entregue juntamente com a convocatória, como ficou acordado na última reunião e referido na acta nº130.-------------------------------------------------- Não havendo mais questões o Sr. Presidente da Mesa põe à votação a acta nº130, sendo esta aprovada por unanimidade.------------------------------------------------------------------------------------------- PRIMEIRO PERÍODO RESERVADO AO PÚBLICO (ART.26º DO REGIMENTO)-------------------- O Sr. Rosário pede a palavra e pergunta à Junta qual é o ponto de situação do terreno do Barrus, que o antigo presidente da Junta comprou em eu seu pessoal. Questiona, ainda, sobre as razões que levaram a Junta a ser notificada para ir a tribunal.------------------------------------------ O Sr. Presidente da Junta informa: sobre o assunto do terreno que foi entregue ao Ministério Público e que ainda não houve resposta, sobre a ida da Junta a tribunal que foi devido a uma factura de obras, realizadas em 2001, cuja factura foi entregue em 2003 por uma nova sociedade, uma vez que a empresa que fez trabalhos já tinha falido. Acrescenta que não quiseram aceitar a factura sem a decisão do tribunal visto que a firma falida, embora dos mesmos donos da nova firma, poderia ter responsabilidades por saldar.--------------------------------

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O Sr. Alírio Costa pede a palavra e começa por dizer que as obras da feira foram bem executadas melhorando aquele espaço, mas alerta para o facto de não existir placa a indicar S. Roque e para a via do Nordeste.------------------------------------------------------------------------------------ Alerta para o facto de junto à rotunda da Via do Nordeste não existir uma passagem para os peões, uma vez que os “rails” não permitem a estão nos limites laterais da faixa de rodagem e chama a atenção para alguns buracos no passeio em frente à Repsol. Solicita à Junta para alertar as entidades competentes de forma a solucionar esta situação.-----.--------------------------- Em resposta ao Sr. Alírio o Sr. Presidente da Junta informa que o projecto paisagístico do Largo da Feira está a ser executado, que a sinalização já foi pedida e concorda com a urgência em resolver esta questão. No que diz respeito à situação da Via do Nordeste, o Sr. Presidente já verificou essa situação juntamente com o engenheiro da empresa Cabral & Filhos e com o responsável da Câmara Municipal que lhe prometeram rectificar a situação da passagem de peões. O Sr. Presidente da Junta refere a Junta Autónoma de Estradas (JAE) deveria ter reparado aquela situação aquando da limpeza das beiras. No entanto, vai providenciar que também seja solucionada.-------------------------------------------------------------------------------------------- PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA--------------------------------------------------------------------- Inscrevem-se os Srs. Martins, Rui Rebelo, Grifo e André Mota.-------------------------------------------- O Sr. Martins faz a seguinte declaração: Citação: Na edição especial dedicada a Nogueira do Cravo pelo Jornal A Voz de Azeméis, de 11 de Dezembro último, o Presidente da Junta, em nome do executivo, presta declarações sobre as dívidas em atraso pertencentes a anterior executivo, injustas e incorrectas. Declarações estas já repetidamente postas na comunicação social, as quais merecem o nosso veemente repúdio. E esclarecemos. O executivo da Junta de Freguesia com a venda dos lotes na urbanização de Cimo de Vila (e não Mina do Pintor como erradamente vem anunciado) realizou dinheiro muito para além do que era necessário para pagar as dívidas da Junta anterior. Mas não o fez. Porquê? Não disseram, por exemplo; que do dinheiro recebido, cerca de 25.000 contos (125.000 euros) foram para pagar a dívida da Casa do Arco; que esta dívida não era da responsabilidade da Junta anterior, nem da freguesia. Os credores queixam-se e com razão. Um deles levou recentemente a Junta de Freguesia a tribunal. Houve alegações para esclarecimento, como pretexto. Esse esclarecimento era tão simples que bastava uma chamada telefónico para algum dos membros da Junta anterior, mas não o fizeram. Na decisão, perante o Juiz coube à Junta estabelecer um acordo com o empreiteiro para o pagamento da dívida em prazos dilatados. Que credibilidade oferece esta Junta? Que imagem pública para a freguesia? Isto nunca aconteceu com nenhuma das Juntas anteriores que estiveram à frente dos destinos de Nogueira do Cravo.---------------------------------A Junta anterior deixou para venda um loteamento de valor suficiente para cobrir o défice. Este executivo não só desviou dinheiro para outros fins, como procura denegrir a imagem daqueles que souberam prestigiar o bom nome da nossa terra e da Instituição que representaram. Chegar a uma situação em que esta Junta se encontra é naturalmente resultado de incompetência, má gestão e falta de transparência. Esta Junta procurou resolver em primeiro lugar um problema político de campanha, desresponsabilizando-se do pagamento oportuno das dívidas do anterior executivo. Uma má postura trazida a público por mais de uma vez, pela Junta de Freguesia, com descaramento e sem o mínimo de pudor nas suas afirmações. Para quem conhece os factos; o povo, os credores e nós, lamentamos ter de afirmar nesta assembleia que preocupa-nos a imagem actual da Junta na opinião pública e a sua inqualificável postura para com aqueles que reclamam, com toda a legitimidade, o pagamento dos seus direitos. Assumir a verdade com frontalidade e transparência é o mínimo que se pede. Fim de citação.----------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Rui Rebelo concorda com o Sr. Martins e alerta para os vários pontos também relativos à entrevista do Presidente da Junta a um jornal local:----------------------------------------------------------- Diz que o Presidente afirma estar a pagar alcatroamentos de 1997. Também, quando estava no executivo, pagou o alcatroamento da urbanização Cimo de Vila. Dívida esta, contraída pela Junta anterior e não veio para a praça pública reclamar que estava a pagar dívida de outro executivo. Diz que, com estas atitudes, o Presidente da Junta, só divide a freguesia.--------------- Informa que quando o Resende Sá tomou posse também encontrou dívidas e não estava constantemente a falar disso à comunicação social.----------------------------------------------------------

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Afirma não se verem projectos tendo já passado dois anos. Que o pouco que é feito não se acaba: Os passeios iniciados na Rua Nova, ficaram a meio do caminho. As máquinas da Câmara Municipal andaram nas Minas do Pintor e não deram continuidade aquilo que iniciaram. Na Rua das Alminhas também andou uma máquina, que iniciou trabalhos, mas não terminou. Conclui, referindo que existem muitos “desleixos” na freguesia que não alerta, pois quer ver a capacidade do executivo para resolver essas situações.-------------------------------------- O Sr.Grifo, lamenta o facto de se estar constantemente a “chorar sobre o leite derramado”, percorrendo-se assim, um percurso em círculos. Referindo-se ao termo de inqualificável, expresso na declaração do Sr. Martins, deixa uma pergunta à Assembleia e ao Público: Que prestígio e bom nome pode ter uma Junta que passo cheques sem cobertura inibindo a Junta de passar cheques.----------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa cede a palavra ao Sr. André Mota que deixa os seguintes alertas no sentido de melhorar a freguesia:------------------------------------------------------------------------------------ Falta de sinalização e deficiente iluminação na rotunda da Feira. Que este aspecto não favorece qualquer localidade que querer atrair novas indústrias. Lembra que Nogueira do Cravo tem um bom espaço, mas faltam as acessibilidades à zona industrial.-------------------------- Termina, dizendo que ao contrário do que vem sendo dito na assembleia, esta junta tem feito esforços para a união entre as associações.-------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa pede ao executivo que, de uma forma sucinta, responda e esclareça as questões.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Dr. João Paulo, pela Junta, faz a seguinte intervenção:--------------------------------------------------- - Na intervenção do Sr. Martins, este menciona que os credores reclamaram e continuam a reclamar legitimamente as suas dívidas, mas estes também já reclamavam à Junta anterior.----- - Que a Junta teve conhecimento que alguns membros do executivo anterior telefonaram aos credores para saber dos montantes que a Junta lhes deve. Refere que não seria necessário, pois na próxima assembleia, a Junta vai apresentar tanto as contas como também os débitos que ainda não estão pagos.------------------------------------------------------------------------------------------ - Que a compra da Casa do Arco, considerada, agora, pelos membros da oposição, um erro, foi um contributo para o engrandecimento do património da freguesia.-------------------------------------- - Com a venda dos loteamentos de Cimo de Vila realizou-se dinheiro que serviu para a compra da casa e também para o pagamento de dívidas. Informa que o montante actual da dívida não tem nada haver com o deixado pelo anterior executivo.------------------------------------------------------ - Sobre a questão do tribunal judicial, informa que houve uma empresa que propôs uma acção contra a Junta de Freguesia por não ter sido paga uma dívida relativa a alcatroamentos feitos em 2001, no mandato da Junta anterior. Que havia a questão formal de saber porque é que a obra foi feita em 2001 e só em 2003 foi emitida e entregue a factura emitida por outra empresa, a que fez o trabalho tinha sido a J.M.D.F. e a que facturou foi a J.M.D.F.2. que existia ainda o facto de na relação de dívidas deixada pelo executivo anterior não constar esta dívida. Foram cerca de 3000 contos que o anterior executivo teve que confirmar em tribunal.----------------------- - Alerta para o facto de constar no orçamento para 2004, na Rubrica Alcatroamentos, esta verba destinada a pagar os alcatroamentos de 1997 e não alcatroamentos que se vão fazer.--- Que é impossível falar de futuro, de obras novas quando temos que incluir no orçamento de 2004 dívidas de 1997.-------------------------------------------------------------------------------------------------- - Adverte que seriam feitos 72000 contos na venda dos terrenos na urbanização Cimo de Vila, mas que há ainda uma verba, que por questões financeiras do comprador, ainda não foi recebida. Por vias amigáveis, estão a ter calma para solucionar a questão. Finaliza a sua intervenção, lamentando a afirmação do Sr. Rui Rebelo, de que não alerta sobre problemas. Refere que a oposição devia ajudar, alertar, pois que estamos na Assembleia a discutir assuntos que dizem respeito à freguesia. Apela ainda para que não se aponte apenas aquilo que está mal, mas que se tragam projectos e ideias.---------------------------------------------------------- O Sr. Martins menciona que concorda com o que foi dito na intervenção do Dr. João Paulo, mas que, no entanto, as palavras não correspondem aos actos. Explica que os débitos que constam e transitam no plano de actividades de cada ano é normal em qualquer orçamento de Junta ou Comarca. O que não é pago num ano tem que transitar para o ano seguinte na rubrica investimentos. Apoia o Dr. João Paulo quando este pede que sejam apresentadas ideias e projectos. Também anteriormente a oposição sugeriu que ao invés de ser construído o

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polidesportivo no Cimo de Vila , fossem feitos dois recintos, pois a freguesia vai ter um pavilhão e daí não haver necessidade do polidesportivo. Defendendo a honra no que concerne ao banco e ao incidente dos cheques sem cobertura, o Sr. Martins diz que o anterior executivo teve sempre à vontade com o banco. Quando surgiu a questão dos cheques, foi-nos informado que com a eleição do novo executivo tinham perdido a confiança e que não concediam a crédito.---- Conclui, dizendo que lamenta que os esclarecimentos pedidos ao tribunal sobre a dívida J.M.D.F. não tivessem sido solicitados ao anterior executivo evitando assim a notificação da junta para ir a tribunal.------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Rui Rebelo pede a palavra para a defesa de honra no que respeita aos cheques sem cobertura. Indica que a Câmara usou de má fé, politicamente. Devia-nos 7500 contos e que todos os dias se dirigia à Câmara para pedir o dinheiro. Não pagaram e depois, à nova Junta, oito dias após as eleições entregaram o cheque.--------------------------------------------------------------- O Sr. Grifo concorda que a justificação do Sr. Rui Rebelo foi viável. Condena, no entanto, as afirmações do Sr. Martins por este dizer que os elementos do novo executivo não tinham idoneidade e que não tinham crédito. Afirma que o Sr. Martins está a falsear e arranjar um estratagema.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Dr. João Paulo esclarece que: Em 1º lugar, nunca disse que a compra da casa do arco havia sido um erro, mas sim uma mais-valia para a freguesia. Em 2º lugar, nunca pôs a credibilidade pessoal de nenhum dos membros do anterior executivo em causa. Refere ainda que a actual Junta trabalha com mais bancos que a anterior e tem mais crédito. Corrige o Sr. Rui Rebelo, declarando que a Câmara Municipal não devia 7500 contos à Junta, mas sim 4000 contos.------ PERÍODO DA ORDEM DO DIA------------------------------------------------------------------------------------- Ponto 1- Apreciar e votar o orçamento para o ano de 2004.------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Junta sugere que não seja lido o documento e que sejam colocadas questões sobre o orçamento.---------------------------------------------------------------------------------------- Concordando com as sugestões do Sr. Presidente da Junta, inscrevem-se para colocar questões sobre o orçamento o Sr. Martins, o Sr. Rui Rebelo e o Sr. António Grifo.------------------- O Sr. Martins refere que esta nova versão do POCAL torna mais complicada a análise e interpretação do orçamento e solicita os seguintes esclarecimentos:------------------------------------- Rubrica - código 09.01.11- Terrenos e loteamento------------------------------------------------------------- Rua da Manga - questiona a que se refere ---------------------------------------------------------------------- Despesa código 01.01.07 e código 01.01.09- a que pessoal diz respeito.------------------------------- Termina comentando que a verba destinada aos titulares de soberania e membros de órgãos autárquicos, apesar de ter sido reduzida, em relação ao ano passado, continua a exceder.------- O Sr. Presidente da Junta esclarece que teve que ser adquirido um novo sistema de POCAL para daí poderem surgir alterações de forma a melhorar o sistema. Esclarece o Sr. Martins:----- Loteamentos e Rua da Manga – refere-se à verba que ainda falta receber do loteamento de Cimo de Vila e ainda à possível verba a realizar com a possível venda do terreno na Feira do Gado. As rubricas 01.01.07 e código 01.01.09 contemplam pessoal ao serviço da Junta e o pessoal que está sob a responsabilidade da Câmara recebendo da Junta prémios de horas extras.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Rui Rebelo adverte para os 1000€ que contemplam o código 02.02.12.01 – Tractor, reboque e cisterna, serem insuficientes. Deixa o alerta para o estado dos pneus das viaturas.--- O Sr. Presidente da Junta informa que a verba se destina aos seguros e não a despesas de manutenção. Informa que tem havido contenção nas despesas de manutenção das viaturas, pois deixaram de fazer a manutenção em oficinas privadas para as fazer nas oficinas da Câmara Municipal. ----------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Grifo refere que ao orçamento é possível e equilibrado.---------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa põe à votação o orçamento que teve a seguinte votação: quatro (4) abstenções dos Srs. Rui Rebelo, António Martins, Joaquim Gomes, e José Amaral. Quatro(4) votos a favor dos Srs. Jorge Pinho, António Grifo, André Mota e Susana Vaz.------------------------- O orçamento foi aprovado por maioria.---------------------------------------------------------------------------- Ponto 2 - Apreciar e votar o PPI para os anos 2004 e seguintes.-------------------------- Inscrevem-se para comentar os Srs. André Mota, Joaquim Gomes e António Martins.--------------O Sr. André Mota pede os seguintes esclarecimentos ao executivo:--------------------------------------

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Construção do salão de chá - no ano anterior estava atribuída a verba de 75.000,00€ e agora estava contemplado com 101.854,00€. Reparação da Casa do Arco – o que representa a verba de 220.000€ atribuída para os anos seguintes. Equipamento administrativo - porque é que o valor atribuído é mesmo do ano passado. Subsídios Associação - a quem vão ser atribuídos estes subsídios.---------------------------------------------------------------------------------------------------------- De seguida, o Sr. Joaquim Gomes fazendo uma análise ao PPI apresentado faz a seguinte declaração: Citação: Algumas dotações no Plano para 2004 são uma repetição dos anos anteriores que não tiveram execução. Anotamos, por exemplo: o pagamento do terreno do centro social; a reparação da Casa do Arco; a construção do bar/casa de chá. Ficou já no esquecimento a compra da carrinha e a construção da sala na cave da escola da Arroteia. O que se nota nisto é a incompetência e o desnorte da junta em estabelecer um plano de trabalho e de projectos consistentes, concretizáveis, e a articulação com outros projectos no desenvolvimento de Nogueira do cravo. Senão vejamos: a) A Junta diz ter soluções para a recuperação da Casa do Arco, sem custos para a freguesia, mas continua a dotar o Plano com verbas para o mesmo fim, retiradas do Orçamento; b) A Junta pretende alienar mais uma parte do património da freguesia para dar corpo a um projecto de um novo bar (em substituição de outro projecto de maior valia para a freguesia), como se o Bar existente não estivesse bem localizado (a 20 metros), de bons acessos, ou não oferecesse boa qualidade e ambiente; c) Numa conjuntura em que a Freguesia vai precisar de fortes recursos para as obras do Pavilhão e Campo de futebol, a Junta de Freguesia não tem qualquer dotação de verbas no Plano de 2004, para esse fim. A Junta de Freguesia devia ser exemplo da força motora para mobilizar a população para estes empreendimentos; d) A Junta de Freguesia com a venda do loteamento na urbanização Cimo de Vila e na alienação de mais uma parcela de terreno (antiga feira do gado e actual estaleiro), está a delapidar os recursos patrimoniais da freguesia, quando tem uma responsabilidade de 57.362,00 euros (11.500 contos) para comparticipar nas obras do Pavilhão. e) O actual executivo está a alhear-se das grandes obras tão importantes no desenvolvimento de Nogueira do Cravo, para pensar nas suas obras, nos seus projectos, inconsistentes, demonstrando uma fraca visão e capacidade de avaliação, podendo constituir um erro grave, comprometendo ainda mais o futuro dos grandes projectos para Nogueira do Cravo, e a imagem de que já padece a maior instituição civil na freguesia.----------------------------- Respondendo às questões colocadas, o Sr. Presidente da Junta esclarece o Sr. André Mota e o Sr. Joaquim Gomes no que diz respeito à construção do salão de chá que é intenção da Junta dotar de melhores condições para se proporcionarem a realização de actividades para melhorar a qualidade de vida . Na questão da Casa do Arco e na delapidação de património informa que, para além da compra da casa pela Junta de Freguesia, também foi atribuída uma área de 34.000 m para edificar. Menciona que o património está a aumentar e não a diminuir. A Junta está a envidar esforços para que aquela área seja uma área de futuro e de projectos. Sobre o valor do equipamento administrativo foi transferido para este ano para aquisição de equipamentos em falta no projecto de modernização administrativa. Termina dizendo que no que concerne aos subsídios atribuídos às associações não têm, mas pode, posteriormente, facultar uma lista dos subsídios a atribuir.------------------------------------------------------------------------ O Sr. Presidente da Mesa concede a palavra ao Sr. Martins que inicia a sua intervenção dizendo que o Sr. Presidente da Junta não respondeu às questões pertinentes colocadas.------- Chama a atenção para as medidas que vão ser implementadas e executadas pela Junta de Freguesia nos próximos anos. Alerta para o facto de a Junta estar a considerar o possível montante resultante da venda do terreno na Manga e a atribui-lo a projectos da responsabilidade da Junta, esquecendo-se do protocolo com a Noz, no qual atribuiu 57.000€ para o arranque das obras do pavilhão da Noz. Salienta que tem que ser a Junta de Freguesia a força motora para as obras arrancarem, pois a Noz não tem dinheiro e o Estado só atribui verbas à medida que as obras avançarem. Resumindo, considera que a Junta vai gastar dinheiro que devia ser atribuído para as grandes obras de Nogueira do Cravo que são o pavilhão e o campo de futebol. A Junta não tem verbas atribuídas, no PPI de 2004, para se iniciarem as referidas obras. Da venda do património da Junta do terreno da Feira do Gado, vão resultar projectos em substituição de outros já existentes. Questiona se esta gestão não representa uma má visão em relação ao futuro de Nogueira do Cravo. Conclui a sua intervenção, manifestando o desejo de ter os nogueirenses a assistir nas Assembleia de

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Freguesia para poderem ser porta-vozes e verificarem se a Junta está em sintonia com a população, com as colectividades e associações.-------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Junta esclarece que a Junta é a força motora das associações, liderando todos os processos para que a situação actual, de arranque das obras, seja uma realidade. Informa que foi a Junta de Freguesia quem pagou as escrituras de ambas as associações e salienta que as obras estão a avançar a custo zero para as associações, também, com a ajuda da Junta. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Presidente da Mesa pergunta como vai Junta de Freguesia solucionar a questão do pagamento à Noz, pois tendo sido assinado um compromisso pela Junta há dois anos atrás, no qual se comprometeu a entregar à Noz 57.000€, e não estando qualquer verba atribuída no PPI, como é que pretende entregar a referida verba.---------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Junta, informa que teve a promessa da Câmara Municipal da atribuição de subsídios, daí brevemente ser apresentada uma revisão ao plano para contemplar as associações. Compromete-se ainda em entregar, imediatamente à venda do terreno da Feira do Gado, 5000 contos à Noz e 5000 contos ao Real para que estes possam avançar com as obras.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Posto à votação o Plano Plurianual de Investimentos teve a seguinte votação: quatro (4) votos contra dos Srs. Rui Rebelo, António Martins, Joaquim Gomes e José Amaral, quatro (4) votos a favor dos Srs. Jorge Pinho, André Mota, António Grifo e Susana Vaz.----------------------------------- Perante o empate a Sr. Presidente da Mesa declarou-se a favor da aprovação visto que o Plano, como afirmou o Sr. Presidente da Junta, vai ser revisto logo que se conheçam os subsídios da CM pelo que não se justifica a sua rejeição. Então o Plano Plurianual de Investimentos foi aprovado com o voto de qualidade do Sr. Presidente da Mesa de Assembleia ao abrigo do nº 2 do artigo 28 do regimento.--------------------------------------------------------------------- Ponto 3- Apreciar e votar a proposta da Junta para alienar o terreno da Feira do Gado.------------ O Sr. Martins começa por salientar que quando estava à frente da Noz já tinha sido pressionado para ceder o terreno à Junta. Nunca o fez, pois não tinha garantias de outro terreno em nome da associação. Interroga a Junta, no que respeita ao terreno, questionando se pretende vende-lo, loteá-lo e ainda para onde vai o estaleiro da Junta de Freguesia. Pede à Junta para ponderar esta decisão, pois, futuramente, outras Juntas não terão meios para poderem concluir obras, dando o exemplo da candidatura do pavilhão ter uma responsabilidade de 161.000 contos. Lembra ainda a Junta de esta ter atribuída uma verba de 5000 contos para a construção da sede da associação. Lamenta a ausência do engenheiro que executou o projecto do pavilhão, aquando da visita do Sr. Secretário de Estado. Concluiu e afiram que existe muito para pagar e que para se concretizarem estas grandes obras, os projectos da Noz e do Real, são necessários grandes esforços da junta, das associações e população.-------------- Na posse da palavra, o Sr. Rui Rebelo reforça a questão colocada pelo Sr. Martins no que se refere ao espaço destinado ao estaleiro. Manifesta o seu desagrado em ver (no cemitério, ao lado da casa de banho), a desarrumação que lá se encontra. Foca ainda os seguintes aspectos: O tractor da Junta fica estacionado em terreno privado, sem qualquer segurança; a necessidade de ter um terreno para depositar o lixo da valeta, pois na Pedreira deixou de existir.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Em resposta às questões colocadas pelos Srs. Martins e Rui Rebelo, o Sr. Presidente da Junta informa que a Câmara Municipal atribuiu, à Junta, 34.000m, estando a Junta a ultimar o projecto que envolve parte dessa área, sendo aí atribuído espaço para um estaleiro, assim como um possível campo de treino para o Real.--------------------------------------------------------------- Terminada a intervenção do Sr. Presidente da Junta, o Sr. Presidente da Mesa põe à votação o ponto três da ordem de trabalhos que obteve a seguinte votação: quatro (4) votos contra dos Srs. António Martins, Rui Rebelo, Joaquim Gomes e José Amaral, quatro (4) votos a favor dos Srs. Jorge Pinho, Susana Vaz, André Mota e António Grifo.------------------------------------------------ O Sr. Presidente da Mesa dá favoravelmente o seu voto de qualidade, declarando que o Presidente da Junta lhe tinha garantido, pessoalmente, que o dinheiro resultante da venda daquele terreno seria para as associações; Que nesta Assembleia, o Sr. Presidente da Junta, também garantiu que assim que recebesse o dinheiro entregaria 5000 contos à Noz e 5000 contos ao Real; Que não acha que a Junta esteja a desbaratar património, pois comprou a Casa do Arco e vai aplicar o dinheiro no pavilhão e no campo de futebol, portanto a freguesia

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ficará mais rica e que acha que é mais importante a construção do pavilhão e do campo do que a construção de um estaleiro.---------------------------------------------------------------------------------------- Assim a venda do terreno da Feira do Gado foi aprovada com o voto de qualidade do Presidente da Assembleia ao abrigo do nº2 do artigo 28 do regimento.---------------------------------- Ponto 4- Autorizar a Junta de Freguesia a estabelecer um protocolo com a Câmara Municipal e aceitar por delegação desta, a responsabilidade de executar pequenas reparações nas escolas. Verbas relativas aos anos de 1998,1999,2000,2001.---------------------------------------------- O Sr. Presidente da Junta esclarece em reunião com a Câmara Municipal teve conhecimento que a Junta não tinha estabelecido protocolos nos anos de 1998,1999,2000 e 2001.--------------- Para regularizar o pagamento destas verbas atrasadas à Câmara Municipal teve que levar esta questão à reunião de Câmara e a Junta tem que trazer à Assembleia para aprovação.------------- O Sr. António Martins refere que, anteriormente, as verbas estabelecidas eram transferidas para a junta de Freguesia, só que, o pagamento dessas verbas andavam sempre em atraso.---- Termina dizendo não haver necessidade de a Assembleia autorizar a Junta a estabelecer os protocolos.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Posto à votação, este ponto foi aprovado por maioria com seis (6) votos a favor dos Srs. Jorge Pinho, André Mota, Susana Vaz, António Grifo, Joaquim Gomes e António Martins, duas abstenções dos Srs. Rui Rebelo e José Manuel Amaral.---------------------------------------------------- Ponto 5- Apreciar e votar a proposta de alteração do nome das escolas------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa informa que lhe foi pedido pelos Srs. António Martins, Rui Rebelo, Joaquim Gomes e José Manuel Amaral para incluir na ordem do dia a discussão da alteração do nome da escola da Arroteia (nº1).------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Presidente da Junta informa que quer Arroteia 1 e Arroteia 2 haviam manifestado o desejo de alterar os nomes passando a designar-se Escola Mª Godinho e Escola da Feira, visto serem nomes que melhor identificam as escolas.-------------------------------------------------------------- O Sr. António Martins questiona o porquê de autorizar a Escola Arroteia nº2 a alterar o nome, se esta já foi promulgada no Diário da República .------------------------------------------------------------- Elogia a atitude do professor Agostinho que o contactou, manifestando o desejo de a escola Arroteia nº1 tivesse o nome de Escola Mª Godinho reposto.------------------------------------------------ Justifica que através da Biblioteca Municipal do Porto consegui investigar. Informa que em 14 de Outubro de 1913, na 1ª página do Comércio do Porto a reportagem da inauguração da escola Mª Godinho , no acto da inauguração foi entregue ao estado a doação da escola , que havia custado 8 mil reis. Face ao exposto e havendo documentos suficientes que justifiquem a reposição do benemérito, solicita à Junta de Freguesia que dê andamento ao processo, de forma, a que seja reconhecido o mérito daqueles que foram os maiores beneméritos desta terra.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Posto à votação a alteração do nome da Escola Arroteia 1 para Escola Mª Godinho esta proposta foi aprovada por unanimidade.-------------------------------------------------------------------------- Ponto 6-Outros assuntos de interesse para a freguesia ----------------------------------------------------- Não há nenhum assunto a incluir neste ponto.------------------------------------------------------------------ Ponto 7- Em conformidade com alínea n) do nº1 do artigo 13º do regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia acerca da actividade por si ou pela Junta exercida , no âmbito da competência própria ou delegada, bem como a situação financeira da freguesia.------------------------------------------------------------------------------------------------ Inscrevem-se para colocar questões à Junta de Freguesia os Srs. Rui Rebelo, António Martins e André Mota.------------------------------------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Rui Rebelo pede para que, na próxima assembleia, a informação escrita seja entregue juntamente com a convocatória, como havia ficado combinado na Assembleia anterior. Pergunta à Junta, na questão da permuta, com o Sr. Dr. António Almeida, quantos metros é que a junta cedeu.------------------------------------------------------------------------------------------------------ O Dr. João Paulo responde que o Sr. Dr. António Almeida tem vindo a ter uma atitude correcta e cordial com a Junta. Estão em questão as cedências na Mina do Pintor e também na Rua das Alminhas. Está a ser feito um levantamento topográfico da área das Minas do Pintor e as cedências de terreno são feitas metro por metro. Na Rua das Alminhas cede terreno desde a zona do Sr. Pina até ao cimo. Inicialmente tinha feito a exigência de a Junta fazer um muro em pedra , mas acabou por concordar com a execução do muro em betão.---------------------------------

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O Sr. António Martins, referindo-se à questão do “coração”, diz ter conhecimento que o escultor do “coração”, o Sr. Arquitecto Paulo Neves, fez um preço razoável, mas não o ter oferecido.----- Referente a esta questão , o Dr. João Paulo informa ter sido dito, pelo antigo Presidente da Junta, o Sr. Resende Sá, na reunião imediata à tomada de posse que o “coração” era uma oferta do escultor. Nessa reunião também estaria presente o Sr. Presidente da Mesa de Assembleia.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Explica que à cerca de seis meses atrás, o Sr. Paulo Neves , veio reclamar uma dívida de 1800 contos referente ao “coração”.-------------------------------------------------------------------------------------- Uma vez que a Junta não tinha qualquer documento , a pedido da Junta, o Sr. Paulo Neves entregou: orçamento, datado de 28/12/2001 – Prova que o orçamento foi feito depois da obra - resposta da Junta - ofício 16/01, no qual esta aceita o orçamento entregue. Este ofício, 16/01, já era de outro assunto.------------------------------------------------------------------------------------------------ Face a estas divergências é pedido à Assembleia que manifeste a sua opinião, dizendo se o “coração” é mandado embora, se é pago ou deixam ir para tribunal.------------------------------------- Solicitam a palavra os Srs. António Martins, Jorge Pinho e António Grifo.------------------------------- O Sr. António Martins informa que o discurso mais eloquente foi o do Dr. Diamantino da Administração de Saúde de Aveiro a elogiar o “coração”, pois este simbolizava a função representada pela Unidade de Saúde. Muda de assunto, solicitando à Junta de Freguesia, informações sobre a construção da moradia, no extremo norte da freguesia. Profere que compete à Junta verificar e salvaguardar, pois toda aquela áreas é reserva ecológica.------------- Solicita à junta que, na próxima Assembleia, tragam informações sobre a actualização do P.D.M. Conclui, referindo que existem águas poluentes a contaminar o rio da Cerejeira.----------- O Sr. Jorge Pinho manifesta a sua opinião, no que concerne ao “coração”, pedindo à Junta que não deixe o escultor levá-lo e alertando que pagar ou não é irrelevante devendo ter atenção aos aspectos formais que permitem poder pagar.-------------------------------------------------------------- O Sr. António Grifo elogia a atitude da Junta ao debater esta questão na Assembleia de Freguesia, pois tratam-se de dinheiro público. Lamente o facto de ter sido falado neste ponto de assuntos que dizem respeito ao Período de Antes da Ordem do Dia.-------------------------------- O Dr. João Paulo pede aos membros da Assembleia que manifestem claramente a sua opinião, visto que têm que tomar uma posição.---------------------------------------------------------------------------- O Sr. Jorge Pinho comenta que as intervenções feitas manifestaram o desejo de o “coração” permanecer onde se encontra, sendo assim uma vontade unânime de toda a Assembleia.-------- O Sr. André Mota refere o ponto 4 da informação escrita, lamentando o facto de não ter sido construído o polidesportivo, no local do parque infantil, como havia sido referido numa Assembleia anterior.---------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa dá por terminado o Período da Ordem do Dia e passa de imediato ao público.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- SEGUNDO PERÍODO RESERVADOAO PÚBLICO (ART 26º DO REGIMENTO)--------------------- O Sr. Gaspar comenta o facto de não ter sido lida a acta da anterior sessão, não permitindo ao público estar ao corrente das discussões da Assembleia.--------------------------------------------------- Salienta que a discussão do orçamento não foi informativa e sugere a afixação de novos projectos a desenvolverem-se na freguesia, de forma a informar os cidadãos nogueirenses.----- O Sr. Jorge Pinho justifica que a não leitura da acta se deve à falta de público.----------------------- No que se refere ao orçamento era complicado, concorda, no entanto, que se devia envolver mais o público fornecendo mais informações.------------------------------------------------------------------- Relativamente à questão de afixação dos novos projectos, o Sr. Presidente da Junta concorda com a opinião do Sr. Gaspar, dizendo que, futuramente, irão afixar-se os projectos.---------------- O Sr. Luís Bastos lamenta o facto do público não ter os mesmos documentos que os membros da Assembleia, pois ao discutir orçamento, plano de actividades não é possível ao público acompanhar. Na qualidade de Presidente da Noz coloca as questões: Quanto é que a Junta disponibilizou para as associações; Porque é que não consta no orçamento as verbas já atribuídas à Noz; Sobre o Projecto do Pavilhão – tenho a palavra do Sr. Martins - de que o pagamento do projecto é da Junta de Freguesia. Vários ofícios e também a acta de uma anterior Assembleia indica que essa responsabilidade é da Junta de Freguesia. Termina dizendo que tem uma ameaça da advogada de remeter o processo para tribunal e que vai ter que confrontar todos estes elementos.----------------------------------------------------------------------------

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O Sr. Presidente da Junta responde que assumiu publicamente nesta Assembleia a dívida de11500 contos para com a Noz; Que, com a venda do terreno da feira do Gado, serão entregues 5000 contos à Noz e 5000 contos ao Real; Que, em reunião com a Câmara Municipal, no dia 23 de Dezembro, foi prometido o pagamento de subsídios e que estes também servem para apoiar as associações; Que não deve ser a Junta a pagar o projecto do pavilhão; Que a Junta pode atribuir subsídio à Noz para a Noz pagar, pois a Junta de Freguesia não pode pagar contas da Noz.----------------------------------------------------------------------- Entretanto o Sr. Presidente da Mesa apresenta as suas desculpas por marcar tardiamente a Assembleia, justificando dar tempo à Junta para as negociações com a Câmara Municipal e dá por terminada a Assembleia pelas 0h.30m.---------------------------------------------------------------------- Esta acta tem nove páginas devidamente numeradas e é assinado pelos membros da mesa da Assembleia. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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ACTA NÚMERO CENTO E TRINTA E DOIS REFERENTE À SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE NOGUEIRA DO CRAVO, REALIZADA A CINCO DE MAIO DO ANO DE DOIS MIL E QUATRO.------------------------------------------------------------------------------- A cinco de Maio do ano de dois mil e quatro, pelas vinte e uma horas e trinta minutos, no salão da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, reuniu, em sessão ordinária, a Assembleia de Freguesia de Nogueira do Cravo, sobre a presidência do Sr. Jorge Manuel Silva Pinho, secretariado pela Sr. Maria Susana Vaz e pelo Sr. José Carlos Guimarães Fernandes.------------ A sessão tinha a seguinte ordem de trabalhos:----------------------------------------------------------------- Primeiro ponto: em conformidade com alínea 9 n.1 do artigo 13 do regimento, apreciar uma informação escrita pelo Sr. Presidente da Junta de Freguesia acerca da actividade por si ou pela Junta exercida no âmbito da competência própria ou delegada, bem como a situação financeira da freguesia.------------------------------------------------------------------------------------------------ Segundo ponto: Apreciar e votar a conta de gerência de 2003--------------------------------------------- Verificou-se a presença de todos os membros da Assembleia de Freguesia:-------------------------- O Sr. Presidente da Mesa inicia a sessão colocando a acta nº131 à discussão.---------------------- O Sr. Martins intervém manifestando a sua discordância quanto à afirmação do Dr. João Paulo, na página 47, de que “a compra da Casa do Arco, considerada agora, pelos membros da oposição, um erro, foi um contributo para o engrandecimento do património da freguesia”. O Sr. Martins contesta, pois na sua opinião, foi o Dr. João Paulo quem afirmou que a compra da Casa do Arco havia sido um erro.----------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa alerta para o facto dos membros fazerem afirmações que depois, transcritas para as actas, não gostam de ler.-------------------------------------------------------------------- O Sr. Rui intervém dizendo que o Dr. João Paulo fez essa afirmação, pois recorda-se de lhe ter dito que ainda bem que reconhecia que a compra da casa do arco foi um erro.----------------------- O Dr. João Paulo afirma que se ficaram com essa ideia , interpretaram mal pois, logo a seguir, disse que nunca tinha feito tal afirmação.------------------------------------------------------------------------- Termina, reforçando a ideia de que a Junta nunca considerou, no passado, no presente, nem vão achar , no futuro, um erro a compra da Casa do Arco.-------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa informa que é um direito de qualquer membro da assembleia, aquando da leitura da acta, corrigir interpretações. Ao ser elaborada a acta, não se pretende criar distorções graves ou que sejam tidas como ofensas de pessoas. --------------------------------- O Sr. Martins volta a intervir na questão da acta, contestando que a sua afirmação, no último parágrafo, não estava totalmente transcrita.--------------------------------------------------------------------- Citação: A este propósito o problema da conta bancária que, no início do mandato, deviam ter entrado em diálogo com os membros do executivo cessante; entregaram ao Ministério Público um problema sem pedirem explicações a quem de direito, invadem um caminho de servidão; deixam o processo ir para tribunal, quando bastava um simples telefonema a qualquer elemento do anterior executivo. Fim de citação.---------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa lamenta que se perca tempo a discutir questões sem importância e não se perca tempo a discutir situações mais importantes para a freguesia.--------------------------- O Sr. António Martins pede a correcção de areia para área e também a correcção no último parágrafo , da página 52, sobre o projecto do pavilhão: “...tenho (e não têm) a palavra do Sr. Martins...”------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Terminada a discussão da acta nº131, o Sr. Presidente da Mesa, coloca esta à votação.---------- Esta foi aprovada por maioria com cinco(5) votos a favor dos Srs. Jorge Pinho, Susana Vaz, José Carlos Guimarães, António Grifo e André Mota e quatro(4) abstenções dos Srs.: Rui Rebelo, José Manuel Amaral, Joaquim Gomes e António Martins.---------------------------------------- PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA--------------------------------------------------------------------- Inscrevem-se os Srs. Rui Rebelo, António Martins e Sr. António Grifo.---------------------------------- O Sr. Rui Rebelo coloca duas questões ao executivo:-------------------------------------------------------- - Pergunta se o terreno do estaleiro (antiga feira do gado) foi medido antes de ser vendido, uma vez que no ofício afixado mencionavam aproximadamente 3.300m2, pede também informação sobre o preço de venda do mesmo. Questiona, também, sobre o motivo porque não fizeram o

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loteamento do terreno, como fez a junta anterior, no terreno de Cimo de Vila, para que rendesse mais dinheiro à freguesia.-------------------------------------------------------------------------------- Refere que na sua opinião, se este terreno fosse loteado daria para 5 ou 6 talhões e com certeza o valor de venda ultrapassaria os 125000 euros solicitados de base.-------------------------- O Dr. João Paulo, pela Junta, responde que foi feito levantamento topográfico, por técnicos da Câmara Municipal e que o terreno media 3192m2.------------------------------------------------------------ Informa que o valor base, para a venda do terreno, foi de 125000 euros e que a data limite para a entrega de propostas era 27/02.---------------------------------------------------------------------------------- Como não apareceu qualquer proposta, em reunião do executivo deliberaram vender pelo melhor preço. Informa que o terreno em questão foi vendido por 110 000 euros. Na questão do loteamento, justifica que este não foi feito, pois implicava gastos, para além de que, com o loteamento demoraria mais tempo a ser vendido a preços de mercado.--------------------------------- O Sr. Rui pede a palavra para dizer que quem comprou o vai ganhar 15 a 20 000 contos.--------- Diz que a Junta devia ter esperado que a Câmara Municipal fizesse loteamento e assim esta ou a próxima Junta beneficiaria de mais dinheiro.------------------------------------------------------------------ Considera esta venda ridícula e precipitada, pois se a Junta precisava de dinheiro podia solicitar ao banco um empréstimo.--------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Rui Rebelo coloca outra questão ao executivo que está relacionado com o alcatroamento da Rua Nova.------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Citação: “Desde que esta Junta entrou em funções, ainda não foi feito o alcatroamento da Rua Nova que liga a estrada 227 à rua Ferreira de Castro. No fim do último mandato, constava no plano de actividades da Câmara, mas a obra não avançou, porquê? Será que no fim deste mandato, a Junta e a Câmara vão deixar tudo por acabar?” Fim de citação.--------------------------- O Sr. Presidente da Junta, responde que a obra ainda não avançou, pois existem algumas questões, já existentes no mandato da Junta anterior, que ainda não foram resolvidos.------------ Informa que foram feitos novos levantamentos topográficos e foi pedido à Câmara Municipal um parecer assim como um re -alinhamento da rua. Diz que a Junta não tem autoridade para chegar ao local e tirar os marcos, lá colocados pelo proprietário, para poder avançar.-------------- Termina informando que a Junta está a envidar esforços para solucionar, definitivamente, esta questão.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Dr. João Paulo pede a palavra e intervém, informando que foi sugerido, por um vereador da Câmara, fazer um plano de alinhamento à Rua, uma vez que os prédios não estão alinhados, há hipótese de alinhar os passeios.-------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa concede a palavra ao Sr. Eng. José Manuel Amaral que diz que não errou foram os serviços de fiscalização da Câmara que não acompanharam o alinhamento dos prédios. Advertiu que o Sr. Borges pediu licenciamento para a construção do muro, que os marcos e as redes lá colocadas estão correctas segundo um acordo ou protocolo estabelecido entre o proprietário e a Junta. A questão é que como o prédio da frente correu abaixo, da forma como estão os marcos e as redes, colocadas no terreno do Sr. Borges, não dá para construir a rua com dez metros.---------------------------------------------------------------------------------------------------- Sr. Presidente da Mesa concede a palavra ao Sr. António Martins que lembra que existe um projecto da rua e que o desalinho desta é da responsabilidade da Câmara devendo esta vir corrigir.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Coloca, ainda, as seguintes questões ao executivo:----------------------------------------------------------- 1º - Na última assembleia os presentes limitavam-se quase a familiares dos membros da Junta e da Assembleia.-------------------------------------------------------------------------------------------------------- Talvez pelo facto de esta Assembleia ter lugar a uma 4ª feira, não se encontra aqui ninguém. Diz que em 10 anos que está ligado à Junta ou à Assembleia tal nunca aconteceu.----------------- Coloca a questão: Será que não se discutem assuntos de interesse para a freguesia?------------- 2º - Já alertou e alerta novamente para o facto de a Junta estar a infligir o regulamento do cemitério. Já foi pedido, mas a Junta ainda não apresentou nesta assembleia, um documento que define as delimitações das zonas de sepulturas temporárias e perpétuas.------------------------ Face à grave situação que estão a provocar pela venda de sepulturas e pela não apresentação de medidas alternativas, solicitamos à junta uma definição concreta e quais as medidas que estão a ser tomadas sobre esta matéria.-------------------------------------------------------------------------

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3º - Conforme a acta anterior, a Junta dispôs-se a pagar um subsídio à Noz, para que esta pudesse pagar o projecto do pavilhão. Como tal não aconteceu, daí que peça ao executivo que esclareça.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 4º - Solicita que seja esclarecido quanto ao facto de estar mencionada na última acta, a cedência da Câmara à Junta de Freguesia, uma área de 34.000m2 para edificar. Pergunta se esta área é para edificar ou se também fica para equipamento.-------------------------------------------- 5º - Termina, lembrando, que pediu à Junta, na última assembleia, para verificar a construção do prédio da coelheira, assim como o escoamento das águas residuais poluentes da fábrica de fundição da zona industrial. Solicita à Junta esclarecimentos sobre este caso.------------------------ O Sr. Presidente da junta responde que não vê qualquer inconveniente em estarem presentes na Assembleia , os familiares da Junta ou dos membros da Assembleia.------------------------------- Em relação ao cemitério, o Dr. João Paulo responde ao Sr. Martins, dizendo que o terreno existente não resolve o problema. Lembra a hipótese de a Junta se munir de um espaço para a construção de um novo cemitério e capela ou a construção de um ossário. Considera a primeira hipótese mais viável, pois a construção de um ossário, em Nogueira do Cravo, será um pouco prematura e informa que a Junta está a trabalhar para encontrar uma solução.--------- Sobre o subsídio à Noz o Sr. Presidente da Junta esclarece o Sr. António Martins de que foi transferida uma verba para a Noz, como foi estabelecido num protocolo. No que concerne ao pagamento do projecto do pavilhão, clarifica que este já está pago, pagamento este efectuado pela associação “A Noz” através de verbas pela Junta transferidas.-------------------------------------- Finaliza, esclarecendo que a Noz tem uma direcção e que compete a essa direcção traçar o rumo da associação.--------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Junta informa que os 34.000m2 destinam-se a equipamento público, seja ele desportivo ou para o que for necessário, pois o que for necessário edificar, será edificado.--- Sobre o prédio na coelheira o Dr. João Paulo esclarece que ao informar-se verificou que, de facto, a casa está a ser construída em zona florestal, mas como tem uma área superior a 10.000m2, a lei permite construir. Acrescenta que a casa está implantada em zona florestal, pois se fosse em zona ecológica não era permitida a sua construção.----------------------------------- Sr. José Amaral sugere que, uma vez que existem dúvidas se envie uma queixa à Câmara Municipal e assim esclarecesse todas as dúvidas.------------------------------------------------------------- No caso das águas poluentes da fábrica de fundição, o Dr. João Paulo esclarece que envidaram todos os esforços para o proprietário efectuar todas as obras necessárias, de forma a solucionar este problema que já vinha do anterior executivo.--------------------------------------------- Informa que solicitaram e têm um dossier, na Junta, com análises solicitadas pelo Ministério do Ambiente, à qualidade do fumo, quer ao transporte das escórias e que esta empresa passou em todos os requisitos solicitados pelo Ministério do Ambiente, sendo das únicas empresas em Nogueira do Cravo que cumpre os parâmetros ambientais e tem licenciamento industrial. Perante estes factos, a Junta nada pode fazer. Informa que já anteriormente a Junta apresentou uma queixa e a resposta do Ministério do Ambiente foi que estava tudo dentro da legalidade.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Martins alerta a Junta de que foi informado da existência de uma conduta de água poluente conduzida por uma tubagem que vai desaguar no rio. Acrescenta que, ao passar no local antes da rua estar aberta ao trânsito, verificou a existência de águas poluentes de cor “esverdeada”.------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Junta pede ao Sr. Martins, uma vez que ele tem conhecimento da existência desse tubo, que informe a junta sobre a localização do mesmo. ---------------------------- O Dr. João Paulo salienta a dificuldade em provar estas irregularidades, pois podem fazer uma acusação e quando chegar a entidade fiscalizadora, eles ligam os filtros e tudo fica na normalidade.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. André Mota informa a existência de estações a fazerem análises que permitem saber a poluição em tempo real.----------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa termina a discussão deste assunto solicitando à Junta que tome medidas que ache por convenientes.------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Martins reclama que não ficou esclarecido quanto à questão do cemitério, salientando novamente que o executivo está a infringir o regulamento do mesmo. Insiste no facto de o

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actual executivo estar a vender sepulturas e de não apresentar alternativas à assembleia como sendo o alargamento ou a compra de um terreno para esse efeito.--------------------------------------- O Dr. João Paulo intervém concordando com o facto de existirem várias irregularidades, algumas já provenientes de anteriores Juntas, mas que este executivo pretende sanar no actual mandato.---------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Martins pede para ser melhor esclarecido quanto ao pagamento do projecto do pavilhão. - O Dr. João Paulo volta a esclarecer que o projecto já está pago pela Noz, afirmando que este foi pago com o subsídio que a Junta atribuiu e transferiu para a Noz. Elucida que não foi a Junta, mas sim a Noz quem procedeu ao pagamento.-------------------------------------------------------- Terminada a intervenção o Sr. Presidente da Mesa concede a palavra ao Sr. Grifo.----------------- Na posse da palavra, o Sr. Grifo começa por reforçar o que o Sr. Martins havia dito no que concerne à ausência dos nogueirenses nas assembleias. Concordando com a marcação da assembleia às 6ªs feiras não desculpa, no entanto, o desinteresse dos nogueirenses perante uma assembleia de freguesia e o que nela é tratado.--------------------------------------------------------- Quanto ao regulamento do cemitério congratula-se por haver coragem e transparência ao admitirem que existem erros. Solicita à Junta que, a breve prazo, apresente à assembleia a solução dessas questões.--------------------------------------------------------------------------------------------- Foca a questão da toponímia e dos novos nomes de ruas atribuídos e sugere que a Junta realize uma pequena cerimónia com os familiares dos homenageados.--------------------------------- Termina, focando a questão dos CTT, solicitando informações quanto às diligências tomadas a fim de evitar a alteração do funcionamento dos CTT.--------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Junta concorda com a sugestão do Sr. Grifo acerca da realização da cerimónia. Quanto à questão dos CTT, o Sr. Presidente da Junta, informa que foi enviado à Câmara Municipal um ofício, demonstrando todo o desalento da Junta perante esta situação, estando ainda aguardar uma resposta pela parte dos CTT.------------------------------------------------ O Dr. João Paulo esclarece não haver motivos para preocupação, pois a autoridade reguladora do sector informou que só permitia o encerramento de qualquer estação como consentimento das pessoas.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa concede a palavra ao Dr. João Paulo e ao André Mota, excepcionalmente, salientando o facto de estas intervenções terem a finalidade de acrescentarem valor.--------------------------------------------------------------------------------------------------- O Dr. João Paulo coloca três(3) questões:----------------------------------------------------------------------- - Sobre a questão da toponímia, informa que houve atraso na afixação dos cartazes, daí esperarem até à próxima assembleia para colocarem à votação, pois estão a aguardar qualquer pedido de alteração.--------------------------------------------------------------------------------------- - Informa que o Ministério da Economia, através da brigada da GNR, tem emitido “autos” a algumas empresas, pela parte de licenciamento industrial. Sugere que a Junta de Freguesia, juntamente com a assembleia se unam ao sector representativo da Indústria e façam chegar ao Ministério da Economia uma moratória para que as indústrias possam continuar a laborar.------- - Refere o plano de pormenor da Zona Industrial e informa que a Junta de Freguesia, em reunião com a Câmara Municipal, manifestou ser contra este plano. Refere que estão projectados quatro pavilhões com 13.000m2 para toda aquela área do esturcodal. O projecto já teve aprovação de todas as entidades, mas a Junta não defende os interesses da freguesia se aprovar o projecto da forma que ele está apresentado.------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa sugere que a Junta investigue tida a situação e que se necessário solicite a realização de uma assembleia extraordinária.------------------------------------------------------ O Dr. João Paulo termina informando de que abriu o período de três anos para a apresentação de propostas de alteração do P.D.M.------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Martins refere que foi apresentada uma proposta de alteração ao P.D.M. Informa que Nogueira do Cravo foi a única freguesia do concelho de Oliveira de Azeméis a apresentar uma proposta computadorizada, com definição das áreas, a cores. Daí, alerta a Junta que verifique a situação de tal documento.----------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Grifo intervém, sugerindo, que a Junta seja inovadora e alargue aos proprietários esta discussão, pois se não houver aderência das pessoas ao problema, nesta questão do P.D.M., nunca será solucionado-----------------------------------------------------------------------------------------------

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O Sr. Presidente da Mesa, sugere que a Junta de Freguesia, uma vez que não conhece o documento antigo, investigue e analise essa proposta para depois poder passar à discussão pública do documento.------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Eng. José Manuel Amaral sugere que seja feita uma minuta para facilitar a reclamação dos proprietários.-------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa refere que as questões mencionadas pelo Dr. João Paulo são pertinentes e sugere à Junta que, se necessário, peça para convocar uma assembleia extraordinária.------------------------------------------------------------------------------------------------------------ O Sr. André Mota na posse da palavra, sobre a toponímia, informa que efectuou a alteração de Calçada da Fontinha para Travessa da Fontinha e vice-versa.--------------------------------------------- Intervém ainda para fazer uma declaração acerca do funcionamento e da participação dos membros nas assembleias.------------------------------------------------------------------------------------------- Lamenta o facto de se perder muito tempo com questões muito pequenas e o fundamental seria discutir áreas, propostas, acessibilidades, vias de acesso e ainda interacção com outras freguesias. Concorda com o facto de ser positivo reunir com os interessados nas questões da toponímia e P.D.M. para serem discutidos e analisados os diversos aspectos.------------------------ Antes de passar para a Ordem do Dia o Sr. Presidente da Mesa justifica que esta assembleia realizou-se a uma 4ª feira para não atrasar mais. Normalmente, as assembleias são realizadas às 6ªs feiras--------------------------------------------------------------------------------------------------------------- PERÍODO DA ORDEM DO DIA------------------------------------------------------------- Ponto1- Em conformidade com alínea nº9 do n.1 do artigo13 do regimento, apreciar uma informação escrita pelo Sr. Presidente da Junta de Freguesia acerca da actividade por si ou pela Junta exercida no âmbito da competência própria ou delegada, bem como a situação da freguesia.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Inscreve-se o Sr. Joaquim Gomes, que na posse da palavra coloca as questões seguintes:------ 1 - Lamenta que esta Junta tenha contribuído para que o espólio de José Moreira fosse parar a Oliveira de Azeméis. Aquando da morte deste benemérito, um terço da biblioteca foi já para a sede do concelho e outro terço para a biblioteca de S. João da Madeira. Questiona sobre qual o significado que tem para esta Junta a futura Casa da Cultura.------------------------------------------- O Dr. João Paulo esclarece que, no concerne ao espólio, confirma que parte do espólio foi entregue à Biblioteca de S. João da Madeira, o restante ficou para a viúva que mais tarde cedeu ao sobrinho, nomeadamente livros, mobílias, relógios, etc. Acrescenta que a Junta não tendo capacidade financeira para adquirir esse espólio alertou a Câmara de Oliveira de Azeméis para o facto de a Câmara de S. João da Madeira estar interessada em adquiri-lo.------- Informa que, ao ter sido adquirido pela Câmara de Oliveira de Azeméis, todo esse espólio vai ser colocado no futuro arquivo Municipal e, no caso de ser criada uma Casa da cultura em Nogueira do Cravo, podemos usufruir de todo o material a título definitivo ou temporário. Salienta o facto de o trabalho de catalogar e conservar ser da responsabilidade da Câmara Municipal.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Grifo intervém manifestando o seu agrado pelo facto de a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis ter adquirido esse espólio, pois tinha conhecimento da existência de vários interessados e também o facto de a família estar com problema de humidade no telhado da casa e ratos que poria em risco todo o espólio.----------------------------------------------------------------- Reforça o elevado valor das peças e obras em questão, salientando ainda o amor manifestado pela terra nos manuscritos, manuscritos que podem tornar-se em edições.--------------------------- Lembra que compete à Junta e às associações da freguesia trazer algo do espólio para a freguesia.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Martins intervém, manifestando o seu desagrado pelas extensas intervenções de outros membros da assembleia. Acrescenta que a Junta fez bem em não deixar o espólio para terceiros e garantir que este ficasse no concelho, considerando, no entanto, que uma vez que a freguesia nada tem de Manuel Godinho e José Moreira fica cada vez mais pobre. Reforça que era de muita importância para a freguesia.----------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa diz que não limitou os tempos de intervenção dada a importância dos assuntos, P.D.M., Zona Industrial e do Espólio e que considera que o valor do espólio, 18.000 contos, não seria significativo para uma Junta e que esta poderia ter pago esse valor mesmo

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que tivesse que deixar outras obras para trás. No entanto, a manutenção e conservação de todo o material exigia um grande esforço da Junta.------------------------------------------------------------ Ainda o Sr. Martins pretende saber porque é que foram retirados os quadros com as fotografias de todos os presidentes de Junta, no hall de entrada, há mais de dois anos, e no seu lugar colocaram fotografias do edifício que nada tem de valor em comparação com aqueles que deram tudo do que melhor sabiam e podiam ao serviço de Nogueira do Cravo e ainda por que é que a Junta ainda não enviou a declaração pedida pelo Agrupamento escolar EB2,3, em Setembro do ano passado, para conclusão do processo já aprovado nesta assembleia da alteração do nome da escola da Arroteia, para Maria Godinho.-------------------------------------------- O Sr. Presidente da junta responde que os quadros estão guardados, pois pretendem fazer obras no salão nobre e que depois irão rever onde estes vão ser colocados.-------------------------- O Sr. Presidente informa que foi um erro escrever escola da Arroteia, pois deveria ter sido escrito escola Maria Godinho---------------------------------------------------------------------------------------- Ponto 2: Apreciar e votar a conta de gerência de 2003------------------------------------------------------- Inscreve-se o Sr. Martins que solicita à Junta esclarecimentos.-------------------------------------------- - Na conta 08.02.01 – Instituições Particulares------------------------------------------------------------------ Solicita que lhe seja fornecida, como já ficou mencionado em acta anterior, uma relação dos subsídios atribuídos às associações. Pergunta ainda em que rubrica foram incluídas as verbas atribuídas à Noz e ao Real, na última assembleia, ao que o Sr. Jorge Pinho informa que essas verbas correspondem ao ano de 2004 e o que se encontra em aprovação contas de 2003.------- - Na conta 01.01 – Remunerações dos Membros dos Órgãos---------------------------------------------- Questiona quantos meses é que o executivo recebe.--------------------------------------------------------- - O total das despesas correntes foram 165.063,84 e o total das despesas de capital foram 175.140,04. Refere que nestes valores está incluída a verba de, mais ou menos, oitenta mil euros e pergunta como é que iriam equilibrar as contas se esta verba não existisse.---------------- O Sr. Presidente da junta esclarece que têm sempre aproveitado pessoal da Junta para fazer diversas intervenções, com os materiais da Câmara.--------------------------------------------------------- Daí as despesas correntes aumentarem. Sugere que façam a comparação entre a despesa e a quantidade de obras que apareceram. Diz ainda que se estas obras fossem feitas por um empreiteiro não eram incluídas em despesas correntes, mas sim em investimento.------------------ Sobre as remunerações do executivo o Dr. João Paulo responde que recebem 14 meses como foi indicado pela ANAFRE que é o órgão que aconselha as freguesias.--------------------------------- O Sr. Martins salienta que a Junta conseguiu que as despesas de capital fossem superiores às despesas correntes, porque tinham terrenos para vender. Declara que só na área de pessoal atinge o montante de 87.750,00€ ,valor este incomportável, se não houvessem terrenos para vender. Conclui que a Junta vende património e vão fazendo alguma coisa, mas sempre inferior ao que recebem e lembra que na junta anterior também fizeram obras e não contaram com os terrenos.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa esclarece que teoricamente as despesas do pessoal são despesas correntes, mas na prática correspondem a obras.-------------------------------------------------------------- O Dr. João Paulo dá o exemplo das obras do cemitério que foram pagas nas despesas do pessoal, nas horas extras.-------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Junta acrescenta que aquando do acordo com o Dr. António Almeida, tiveram que aproveitar ao máximo todo o pessoal para usufruir ao máximo das máquinas da Câmara.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa pergunta ao Sr. Martins se este tem mais questões a colocar sobre as contas. Este faz uma chamada de atenção para os elevados gastos que o executivo está a fazer a nível de despesas correntes.------------------------------------------------------------------------------- Ainda o Sr. Martins, em relação ao débito da Junta de Freguesia, faz a seguinte observação:---- Num futuro próximo terá que disponibilizar para o Real 25000,00€, para a Noz 57.500,00€, recuperação da Casa do Arco 100.000,00€ e compra do terreno para o cemitério, aqui referido nesta secção e ainda o débito actual da Junta de 98.500,00€, totalizando a quantia de 356.000,00€. Termina, questionando, quais os terrenos que estão disponíveis para vender para fazer face a todos estes encargos.--------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa pôs à votação as contas de gerência de 2003.------------------------------

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As contas foram aprovadas por maioria com cinco (5) votos a favor dos Srs.: Jorge Pinho, André Mota, Susana Vaz, José Carlos Guimarães e António Grifo e com quatro (4) votos contra dos Srs.: Rui Rebelo, Joaquim Gomes, José Manuel Amaral e António Martins.---------------------- Como não há público presente, o Sr. Presidente da Mesa dá por encerrada a assembleia.-------- Esta acta tem sete páginas devidamente numeradas e é assinado pelos membros da mesa da Assembleia. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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ACTA NÚMERO CENTO E TRINTA E TRÊS REFERENTE À SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE NOGUEIRA DO CRAVO, REALIZADA A DOZE DE JULHO DO ANO DE DOIS MIL E QUATRO.------------------------------------------------------------------------------ A doze de Julho do ano de dois mil e quatro, pelas vinte e uma horas e trinta minutos, no salão da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, reuniu, em sessão ordinária, a Assembleia de Freguesia de Nogueira do Cravo, sobre a presidência do Sr. Jorge Manuel Silva Pinho e secretariado pela Sr. Maria Susana Vaz e pelo Sr. José Carlos Guimarães. A sessão tinha a seguinte ordem de trabalhos:---------------------------------------------------------------------------------------- Ponto um: Toponímia – Apreciação, discussão e votação ----------------------------------------------------------------- Ponto dois Em conformidade com alínea n) do nº 1 do artigo 13º do regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia acerca da actividade por si ou pela Junta exercida, no âmbito da competência própria ou delegada, bem como a situação financeira da freguesia ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Verificou-se a presença dos seguintes membros da Assembleia de Freguesia:----------------------- Srs. Jorge Pinho, Susana Vaz, António Grifo, José Carlos Guimarães, Rui Rebelo, Joaquim Gomes e José Manuel Amaral. E a ausência dos Srs. André Mota e António Martins. Ambos justificaram a sua ausência.------------------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Presidente da Mesa inicia a sessão colocando a acta nº132 à discussão e votação.--------- Não havendo comentários a sobre esta acta passou-se à votação.--------------------------------------- A acta 132 foi aprovada por maioria com quatro (4) votos a favor dos Srs.: Jorge Pinho, António Grifo, Susana Vaz e José Carlos Guimarães e três (3) abstenções dos Srs.: Rui Rebelo, Joaquim Gomes e José Manuel Amaral.-------------------------------------------------------------------------- O Sr. Jorge Pinho informa a assembleia que lhe foram entregues dois pedidos, datados em 9 de Maio, mas entregues em 27/05/2004, pelos Srs. Rui Rebelo, António Martins, Joaquim Gomes e Eng. José Amaral, nos quais solicitavam as seguintes informações:------------------------- - Ao abrigo da alínea e) e do artigo 13º do Regimento e artigo 17º do DL 169/99 com as alterações introduzidas pelo DL 5-A2002, vimos requerer a V. Ex.ª nos seja fornecido relação das ajudas de custo atribuídas a cada um dos elementos do executivo, durante o ano de 2003.- - Ao abrigo da alínea e) do artigo 13º do Regimento e artigo 17º do DL 169/99 com as alterações introduzidas pelo DL 5-A2002, vimos requerer a V. Ex.ª nos seja fornecido justificativos das atribuições feitas em 2003 às Instituições particulares, conforme consta do Controlo Orçamental - Despesas, código 08.02.01.------------------------------------------------------------ O Sr. Presidente da Mesa informa que fez este pedido à Junta passados dois ou três dias e que está a aguardar resposta.--------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Rui Rebelo questiona o motivo da não entrega dos elementos e refere que o prazo legal para responder era de trinta dias, lamentando o facto de, deste modo, não poder apresentar, nesta assembleia quaisquer questões sobre esses assuntos.---------------------------------------------- PERÍODO RESERVADO AO PÚBLICO (ART. 26º DO REGIMENTO)----------------------------------- Inscreveu-se o Sr. Manuel Vaz a quem foi de imediato concedida a palavra.-------------------------- Este informa de que um poço, propriedade sua , situado por trás da antiga Calsex, encontra-se sem água e cheio de lama , motivado pelo aluimento de terras. Responsabiliza a Junta, pois tal situação verificou-se após a abertura da nova estrada.------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Junta informa que tem conhecimento de situação e que brevemente vai mandar limpar o poço, lamentando o sucedido e justificando que tal situação foi provocada pelo rigoroso Inverno.--------------------------------------------------------------------------------------------------------- PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA--------------------------------------------------------------------- Inscrevem-se o Sr. Rui Rebelo e o Sr. António Grifo.--------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa concede a palavra ao Sr. Rui Rebelo que coloca as seguintes questões: citação:------------------------------------------------------------------------------------------------------- - Queremos saber por que razão não nos entregaram os elementos pedidos em requerimento ao Senhor Presidente da Assembleia, há mais de um mês.------------------------------------------------- - Queremos que a Junta informe esta assembleia, qual a razão para ainda não terem enviado a declaração ao Agrupamento Escolar EB 2,3, pedida em Setembro do ano passado, e mais

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tarde, a 27 de Março, através de um dos professores da escola, sobre aprovação da alteração do nome da Escola da Arroteia. De notar que esta pergunta já foi feita em assembleia anterior e não respondida.---------------------------------------------------------------------------------------------------------- - Chegou ao nosso conhecimento que a Junta, em Maio último, só tinha pago uma prestação da dívida à firma JMDF2, contrariamente ao que havia sido acordado no tribunal, em Outubro de 2003. Esta atitude mostra uma vez mais, por parte da Junta, o grau de irresponsabilidade na assunção dos seus compromissos, e consequentemente a má imagem que daí pode advir para a freguesia.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- - Na última assembleia de freguesia consideramos ilegal o recebimento compensatório de 14 meses, por cada um dos elementos da Junta. Dado que temos a confirmação da ANAFRE que, no caso presente, nenhum dos elementos têm direito ao 13 e 14 mês, perguntamos como e quando vão repor o dinheiro recebido a mais? Isto vem demonstrar, uma vez mais, a série de irregularidades que esta Junta continua a cometer na gestão autárquica. Não assumem a responsabilidade dos seus compromissos, ao mesmo tempo que escandalosamente, aproveitam-se de compensações ilegais, quando devem ou deviam saber que nenhuma Junta do concelho o faz.------------------------------------------------------------------------------------------------------- - Face à construção que está a surgir ao lado do edifício da Junta, pedimos que o Senhor Presidente da Junta informe esta assembleia, em que termos a obra foi adjudicada e qual o valor estimado para a sua conclusão? Em que situação se encontra o terreno em que está a ser construída esta obra?--------------------------------------------------------------------------------------------- - Chamamos à atenção para o estado do piso de algumas ruas em péssimas condições, nomeadamente: a Rua da Fontinha, início da Rua Ferreira de Castro, Rua de Rebelães, entre outras. Fim de citação.------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Junta responde que:------------------------------------------------------------------------- - O executivo vai entregar os elementos solicitados.---------------------------------------------------------- - Esclarece que foram dadas instruções à Clara para enviar a Declaração à E.B.2,3. Vai providenciar para que esta seja imediatamente enviada para regularizar a situação.---------------- - Informa que não é verdade estar só uma prestação paga. Esclarece ainda que a situação está actualmente num impasse, pois a advogada quer ser ela a receber as prestações e o proprietário da firma JMDF2 quer receber o dinheiro directamente.--------------------------------------- - Responde que na questão dos recebimentos de cada um dos elementos da Junta, se foram recebidos valores a mais, estes serão respostas. Informa que estes valores foram recebidos por indicação da ANAFRE.------------------------------------------------------------------------------------------- - Sobre a construção ao lado do edifício da Junta diz que podem fornecer à assembleia os diversos orçamentos e os valores pelos quais foram adjudicados. Informa que a obra vai avançando por fases.-------------------------------------------------------------------------------------------------- - Na questão da situação do terreno esclarece que colocaram ao Sr. Padre duas hipóteses de resolução: uma é o Paço oferecer o terreno à Junta e a Junta atribuir um subsídio à Comissão Fabriqueira; a outra é a aquisição e respectivo pagamento do terreno pela Junta.------------------- Dado que a questão foi colocada ao Paço, a Junta ainda aguarda uma resposta.-------------------- - Em relação ao estado das ruas, informa que é do conhecimento geral que ainda há pouco tempo foram rectificadas algumas delas pelos funcionários da Junta, mas também foram pedidas à Câmara Municipal algumas intervenções de carácter mais profundo.----------------------- Terminadas as questões do Sr. Rui Rebelo, o Sr. Presidente da Mesa concede a palavra ao Sr. António Grifo. Este lamenta o facto de não se cumprir o formalismo de uma assembleia. Lembra que o regimento existe, foi aprovado pela assembleia e que deve ser cumprido e respeitado, deixando em aberto a hipótese de se demitir se o funcionamento da assembleia assim continuar. Pede ao Sr. Presidente da Assembleia que faça cumprir o regimento, que não permita a criação de diálogos, para que assim seja dignificada a assembleia.------------------------- No que concerne ao não cumprimento de compromissos e à criação de má imagem da Junta, deixa a pergunta, quem é que criou essa má imagem?------------------------------------------------------- Pede que deixem o executivo trabalhar e lembra que é o povo quem vai avaliar o trabalho desenvolvido aquando das eleições.------------------------------------------------------------------------------- Termina a sua intervenção apelando à união do povo Nogueirense em prol de projectos da Noz e do Real para assim fazerem de todo o parque desportivo Nogueirense um espaço que honre todos os nogueirenses.------------------------------------------------------------------------------------------------

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O Sr. Presidente da Assembleia sugere que se inicie a ordem de trabalhos pela discussão do segundo ponto.---------------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO DOIS da ordem de trabalhos.----------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Junta pede desculpa e esclarece que não foi elaborada, como habitualmente, a informação escrita, pelo facto de os trabalhos que estão a ser executados neste momento, serem uma continuidade do exposto na informação da última assembleia e propõe-se responder às questões que os membros da assembleia entenderem.--------------------- Inscrevem-se para comentar os Srs. Joaquim Gomes, António Grifo e Rui Rebelo.------------------ O Sr. Joaquim Gomes na posse da palavra dá mérito às obras desenvolvidas, mas refere o saneamento, já agendado e prometido, como sendo uma obra de extrema prioridade. Pede à Junta que envide esforços para encontrar solução para este problema.--------------------------------- O Sr. Presidente da Junta responde que a Junta tem vindo a pressionar a Câmara Municipal, responsável pela obra, no sentido de dar continuidade e concluir esta grandiosa obra. Informa e lamenta que tanto a primeira como a segunda fase ainda não estejam totalmente concluídas. O Sr. Grifo no domínio da palavra, foca o facto de a convocatória estar ilegal, pois foi assinada pelo Sr. Presidente da Junta e não pelo Presidente da Mesa da Assembleia. Diz que o Sr. Presidente da Junta também devia ter informado o Sr. Presidente da Mesa da Assembleia que não ia apresentar informação escrita.------------------------------------------------------------------------------ Termina a sua intervenção referindo que, no que no que concerne às obras em execução pela Junta de Freguesia, lembra que a velocidade com que as obras eram feitas há uns anos atrás, actualmente não é possível dadas as dificuldades financeiras de todo o país.------------------------- O Sr. Presidente da Mesa esclarece que efectivamente verificou o erro da assinatura, mas deixou seguir para evitar adiamento da reunião. No caso da informação escrita, comunica que o Presidente da Junta já o havia informado.--------------------------------------------------------------------- Passa de seguida a palavra ao Sr. Rui Rebelo que antes de colocar as questões comenta que o Sr. Grifo esteve mais ou menos dez minutos a falar, no entanto este está sempre a chamar a atenção para o facto de certos elementos perderem muito tempo nas suas intervenções. Refere também o facto de o Sr. Grifo insinuar que os outros membros não sabem nada, para além de prestar esclarecimentos que competem ao Presidente da Mesa e não a ele e coloca as seguintes questões:---------------------------------------------------------------------------------------------------- Acerca do terreno para a obra de ampliação do bar, pergunta se a escritura do terreno já foi feita.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Questiona também o executivo se foram elaborados os projectos de electricidade e gás e se é possível ver o caderno de encargos da obra.-------------------------------------------------------------------- Pede informações no que concerne à venda das sepulturas. Tem conhecimento que foi aprovada a venda de vinte e seis sepulturas e gostava de saber quantas foram vendidas.-------- Quer saber qual o ponto de situação da Casa do Arco.------------------------------------------------------- Respondendo às questões colocadas pelo Sr. Rui Rebelo, o Sr. Presidente da Junta começa por dizer que as questões levantadas acerca da situação dos projectos e do caderno de encargos que manifesta hipocrisia, pois é do conhecimento de todos que o Eng. Amaral é responsável pelos projectos como também está a desenvolver o projecto da Casa do Arco. Sobre a Casa do Arco informa que há uma candidatura a subsídios que vai avançar após a conclusão do projecto. Se houvesse uma evolução mais favorável a nível financeiro já teriam avançado com as obras, como já têm vindo a informar.------------------------------------------------------ Lamenta o facto de esta atitude parecer de “não serem nogueirenses” e de estarem preocupados com a imagem do P.S.------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa interrompe o Sr. Presidente da Junta, referindo que as palavras “hipócrita” e “não nogueirenses” não devem ser ditas, pois também ele, Presidente da Mesa, não é natural de Nogueira do Cravo e não gosta que se lhe dirijam com tais palavras.-------------- O Sr. Rui Rebelo refere que o Presidente da Junta não sabe o que está a dizer, que chamar “hipócrita” é muito grave. Menciona ainda que o Presidente da Junta não merece o lugar que está a desempenhar. Exige que haja respeito.------------------------------------------------------------------ O Sr. Presidente da Mesa dirige-se ao Sr. Rui Rebelo dizendo que da bancada do P.S., a que este pertence, durante os dois anos passados, foram proferidas ofensas muito maiores, algumas delas registadas em acta. Diz que, na qualidade de Presidente da Mesa, nessas alturas e à semelhança de hoje também teve que intervir e não viu o Sr. Rui Rebelo levantar-se

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contra os colegas. O Sr. Presidente da Mesa pede ao Sr. Presidente da Junta que continue a responder às questões colocadas.--------------------------------------------------------------------------------- Na posse da palavra, o Sr. Presidente da Junta informa que, no que respeita à venda das sepulturas foram vendidas seis destas.--------------------------------------------------------------------------- Termina informando que o projecto de arquitectura da Casa do Arco está a ser elaborado e que, numa fase posterior, será apresentado à Assembleia, como já havia sido prometido.--------- Ponto um: Toponímia – Apreciação, discussão e votação -------------------------------------------------- Em nome da comissão, o Dr. João Paulo, menciona que acordaram quais os nomes propostos para as ruas de Nogueira cuja mapa foi oportunamente afixado para que fossem apresentadas sugestões. Não chegaram nem à Junta, nem a qualquer elemento da comissão de toponímia qualquer sugestão de alteração.------------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Presidente da Mesa pede esclarecimento acerca da Rua da Feira dos 27.--------------------- O Sr. Rui Rebelo esclarece o Sr. Presidente da Mesa que esta rua é a antiga rua da Carreira.--- O Sr. Grifo sugere que na Rua “J” fosse chamada José Lino Fernandes.------------------------------- O Dr. João Paulo também referiu que a Rua Baden Powel passou a chamar-se Rua dos Escuteiros.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Não havendo mais questões acerca da toponímia, o Sr. Presidente da Mesa pôs a proposta à votação. Esta aprovada por unanimidade.------------------------------------------------------------------------ PERÍODO RESERVADO AO PÚBLICO (ART. 26º DO REGIMENTO) O Sr. Presidente da Assembleia coloca a palavra à disposição do público.----------------------------- O Sr. Joaquim Gomes pede a palavra, não como membro do público, mas sim como membro da assembleia, lamentando a troca de impressões desta assembleia.----------------------------------- Refere que a assembleia é o local indicado para serem discutidas opiniões e tratados todos os assuntos de interesse para a freguesia. Acrescenta ainda que o executivo deve estar preparado para ouvir opiniões e prestar todos os esclarecimentos.--------------------------------------- Elucida ainda que certas questões são colocadas no intuito de também passar informação ao público presente aquando das respostas do executivo.------------------------------------------------------- O Sr. José Manuel Amaral pede a palavra e anota que existem duas situações distintas: a pessoal e a política. Como profissional não deve prestar qualquer elucidação aos seus colegas de bancada, relativamente ao seu trabalho profissional. A nível político, para obterem quaisquer esclarecimentos devem, tal como fizeram, questionar o Presidente da Junta.----------- Não havendo mais questões, o Sr. Presidente da Assembleia dá por encerrada a assembleia de Junta, pelas vinte duas horas e trinta minutos.------------------------------------------------------------- Esta acta tem quatro páginas devidamente numeradas e é assinado pelos membros da mesa da Assembleia. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

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ACTA NÚMERO CENTO E TRINTA E QUATRO REFERENTE À SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE NOGUEIRA DO CRAVO, REALIZADA A VINTE E QUATRO DE SETEMBRO DO ANO DE DOIS MIL E QUATRO.-------------------------------------------Aos vinte e quatro de Setembro do ano de dois mil e quatro, pelas vinte e uma horas e trinta minutos, no salão da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, reuniu, em sessão ordinária, a Assembleia de Freguesia de Nogueira do Cravo, sobre a presidência do Sr. Jorge Manuel Silva Pinho e secretariado pela Sr. Maria Susana Vaz e pelo Sr. André Mota. A sessão tinha a seguinte ordem de trabalhos: --------------------------------------------------------------------------------------- Primeiro ponto: Em conformidade com a alínea n)do nº1 do artigo13º do regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia acerca da actividade por si ou pela junta exercida, no âmbito da competência própria ou delegada, bem como a situação financeira da freguesia. --------------------------------------------------- Segundo ponto: Apreciar e votar a proposta da Junta sobre alteração à sinalética da freguesia. ------------------------------------------------------------------------------------------------------Verificou-se a presença dos seguintes membros da Assembleia de Freguesia: ---------------------- Srs. Jorge Pinho, Susana Vaz, António Grifo, André Mota, Rui Rebelo, Joaquim Gomes e José Manuel Amaral. E a ausência dos Srs. José Carlos Guimarães e António Martins. Ambos justificaram a sua ausência. ----------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa inicia a sessão colocando a acta nº133 à discussão e votação. -------- Esta foi aprovada por maioria com três (3) votos a favor dos Srs.: Jorge Pinho, António Grifo, Susana Vaz e quatro (4) abstenções dos Srs.: Rui Rebelo, Joaquim Gomes e José Manuel Amaral e André Mota. Este último pede que fique registado em acta que se absteve pelo motivo de não ter estado presente nessa assembleia. ------------------------------------------------------- PERÍODO RESERVADO AO PÚBLICO (ART.26º DO REGIMENTO) ----------------------------------- Não houve inscrições do público para colocarem questões. ------------------------------------------------ PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA -------------------------------------------------------------------- Inscrevem-se os Srs.: Joaquim Gomes, António Grifo e Rui Rebelo.------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa concede a palavra ao Sr. Joaquim Gomes que alerta o executivo para o aspecto deplorável das ruas da freguesia, salientando a Rua da Fontinha, aspecto esse agravado com o rigor do Inverno. Alerta ainda para o buraco existente perto do depósito de água, feito pela empresa do gás, no cimo da vila. Faz menção ainda ao “silvado” existente no lugar das vales, na descida do urbanização Montebelo, que dificulta a visibilidade. ----------------- O Sr. Presidente da Junta informa que, normalmente, no final de Agosto, eram feitas as limpezas e executadas pequenas intervenções nas ruas, daí a compra feita pela Junta de um pequeno cilindro. Diz que o motivo pela qual ainda não se fizeram essas intervenções deve-se à falta de pessoal, pois vários funcionários estão com baixa médica. Diz, ainda, que vai ser iniciada uma intervenção com ajuda do pessoal da Câmara Municipal. --------------------------------- Informa ainda que já está referido no P.P.I. da Câmara Municipal a recuperação da Rua da Fontinha assim como da rua da Calsuper e que estas obras iniciar-se-ão a curto prazo.----------- Na posse da palavra, o Sr. Grifo propôs ao executivo que, com o culminar das obras da Via do Nordeste, pense atempadamente na hipótese de reduzir o transito dentro da Vila. Refere que desde a coelheira até à ribeira verde o trânsito pode ser limitado o mais possível, ficando este desviado, principalmente os veículos pesados, do eixo viário da vila. ----------------------------------- Relativamente a esta questão o Sr. Presidente da Junta informa que é intenção do executivo, com a abertura da Via do Nordeste, desviar o máximo de transito do interior da freguesia. ------- O Sr. Presidente da Mesa concede a palavra ao Sr. Rui Rebelo. ----------------------------------------- Este inicia a sua intervenção salientando o estado caótico das ruas. Afirma ter conhecimento da falta de pessoal da Junta, mas diz que é uma obrigação da Câmara Municipal vir fazer essas limpezas. Coloca duas questões ao executivo:----------------------------------------------------Para quando uma intervenção no prédio das finanças ? --------------------------------------------------Pede que seja informado o valor dos custos do muro em pedra que se está a construir no terreno do Dr. Almeida. ----------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Junta refere que a limpeza das ruas vai ser iniciada com a ajuda do pessoal da Câmara Municipal e a breve prazo a freguesia ficará toda limpa. --------------------------

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ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE NOGUEIRA DO CRAVO DO CONCELHO DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS

No que concerne ao edifício das finanças foi elaborado um projecto e já existem orçamentos. Informa que foi atribuído um subsídio de 15000,00 € pela Câmara Municipal e que a curto prazo vão ser iniciadas obras no edifício. Vão ser feitas intervenções faseadas, pois o total das obras comporta 20 000 contos.--------------------------------------------------------------------------------------Termina informando o Sr. Rui Rebelo que o custo do muro para a Junta de Freguesia, no terreno do Dr. Almeida é aproximadamente 16 000,00 €. --------------------------------------------------- Esclarece ainda que foi feita uma parceria com a Câmara Municipal na qual a Câmara fornece material e disponibiliza máquinas e a Junta paga a pedra e mão de obra. ----------------------------- PERÍODO DA ORDEM DO DIA ------------------------------------------------------------------------------------ Ponto 1:Em conformidade com a alínea n) do nº1 do artigo 13º do regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia acerca da actividade por si ou pela Junta exercida, no âmbito da competência própria ou delegada, bem como a situação financeira da freguesia. ----------------------------------------------------------------------------------------------- É feita uma leitura do documento pelo Dr. João Paulo. O Sr. Presidente da Assembleia solicita aos membros da Assembleia que se inscrevam para colocarem questões. ---------------------------- Inscrevem-se os Srs.: Susana Vaz e António Grifo. ----------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Assembleia concede a palavra à Sr. Susana Vaz que pede esclarecimentos acerca da construção do polidesportivo na urbanização Cimo de Vila. Confronta o executivo com o facto de haver sido informado, em Outubro de 2003 é posteriormente em Janeiro de 2004 que o projecto estava a ser executado e que a Câmara Municipal estava prestes a lançar o concurso. Na actual informação escrita o executivo informa que as obras iniciar-se-ão em breve. Termina perguntando ao executivo o que é que a população tem que fazer para pressionar a Câmara a iniciar e terminar as obras. ------------------- O Dr. João Paulo informa que têm pressionado a Câmara Municipal para avançarem com o projecto, sugerindo que seja feito um abaixo assinado à Câmara a reivindicar tal situação. ------- O Sr. Presidente da Mesa concede a palavra ao Sr. António Grifo que pede esclarecimentos quanto ao ponto 1, alínea a da informação escrita: ----------------------------------------------------------- Urbanização Cimo de Vila: Temos um promitente comprador que ainda não pode fazer o resto das escrituras, tendo decidido esperar mais algum tempo. Sr. Grifo pergunta ao executivo se se trata do mesmo comprador e porque é que a Junta está a alargar o prazo. Pergunta se há justificação para tal procedimento. --------------------------------------------------------------------------------- O Dr. João Paulo esclarece que em situações normais, não ter lógica serem vendidos sete lotes de terreno e o comprador andar a empatar a realização das escrituras e o consequente pagamento. Informa que o pagamento do 50% sobre a totalidade do valor dos lotes já foi efectuado assim como já forma realizado três escrituras. --------------------------------------------------- Como o comprador não está a cumprir a sua parte no contrato, a Junta podia tentar vender os terrenos a outro comprador correndo o risco de arrastar a situação durante anos em tribunais, no entanto optaram por aguardar e pressionar para a realização das escrituras. --------------------- Não se considerando totalmente esclarecido, o Sr. Grifo questiona se as escrituras vão sendo feitas pelo preço de aquisição de um ano atrás, ou se dado o espaço de tempo passado, estão a ser ajustados os valores. Não estando a ser valorizado, alerta para o facto de, mais tarde, o executivo se sentir defraudado pelo oportunismo de um indivíduo. Sugere que seja marcada uma data definitiva para a realização da escritura. --------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa diz que falta fazer escrituras de quatro lotes e pergunta qual o valor correspondente aos restantes 50% que ainda não estão pagos. ------------------------------------------ O Dr. João Paulo informa que o valor em falta é de aproximadamente 40 000,00€. ----------------- O Sr. Presidente da Junta pede a palavra e esclarece: A venda de terrenos foi feita por leilão. Esse indivíduo propôs-se a comprar os sete lotes e efectivou o pagamento de 50 % dos lotes. Foram criadas as infra-estruturas. O Executivo achou melhor resolver a bem esta questão, sem recorrer a tribunais e espera resolver até ao final do mandato. Salienta também o facto da Junta, no caso de recorrer ao tribunal poder vir a ser obrigado a restituir os 50% já pagos, passando a Junta de credora a devedora. ----------------------------------------------------------------------- Terminada a discussão deste ponto o Sr. Presidente da Mesa passa ao ponto seguinte. ---------- 2º Ponto- Apreciar e votar a proposta da Junta sobre a alteração à sinalética da freguesia.------- Inscrevem-se os Srs.: Joaquim Gomes, Jorge Pinho, António Grifo , Susana e André Mota. -----

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O Sr. Presidente da Mesa propôs que o executivo faça uma abordagem da questão de forma a esclarecer a assembleia no que concerne ao documento apresentado.(anexo 1) -------------------- O Dr. João Paulo esclarece que a questão principal é desviar o transito pesado do centro da freguesia como está referido no ponto nº6 do referido documento. --------------------------------------- Esta situação teria “início” logo após a abertura definitiva ao transito da Via do Nordeste que está prevista para o início do ano. Esclarece que também são apresentadas algumas situações pontuais como sendo a colocação de sinais Stop, espelhos ou proibido estacionar. --------------- Informa que numa próxima assembleia será apresentada uma postura de sinalética na qual inclui também as estradas novas. ---------------------------------------------------------------------------------- Passando de imediato às questões dos membros da assembleia, o Sr. Presidente da Mesa concede a palavra ao Sr. Joaquim Gomes que sugere ao executivo que sejam colocados reflectores para assinalarem a passadeira elevada em frente à escola. --------------------------------- O Dr. João Paulo informa que já foram contactados a Câmara e a direcção Geral de Viação e que aguardam que sejam fornecidos os reflectores para serem colocados. ---------------------------- O Sr. António Grifo pede que seja esclarecido acerca do ponto 11 do documento apresentado.(anexo 1) ------------------------------------------------------------------------------------------------ O Dr. João Paulo esclarece que no que respeita ao sinal de proibido estacionar em frente à igreja é para deixar espaço livre mesmo em frente à escadaria e ao fundo da igreja esclarece que é ao fundo da avenida S. Cristóvão. ------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa solicita que seja discutido o ponto 7 sobre a rua Dr. José Lopes de Oliveira, pois considera que o sentido proibido, por questões de segurança, devia estar no sentido contrário. ------------------------------------------------------------------------------------------------------- Pede autorização para ser o Sr. Rui Rebelo a esclarecer sobre a razão da decisão tomada uma vez que já foi no mandato deste que o sinal foi colocado. --------------------------------------------------- O Sr. Rui Rebelo esclarece que foi invertida a localização do sinal devido à Rua dos Manteigueiros, para facilitar o acesso dos camiões e que não foi intenção prejudicar ninguém. - O Sr. Presidente da Mesa refere que, na sua opinião, devia ser analisado e cumprido o que foi aprovado em assembleia. Invoca que as razões apresentadas (do melhor acesso aos camiões) não é suficiente para que esse sinal tivesse sido alterado. ------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Junta informa que também já foi contactado pela D. Etelvina a qual fez uma exposição para ser alterado esse sinal. -------------------------------------------------------------------- Na posse da palavra a D. Susana Vaz questiona qual o lado do proibido estacionar na rua escola Maria Godinho. Pergunta ainda se está contemplado algum Stop para a Travessa dos Vales para a Rua Professor João Gomes de Resende. ------------------------------------------------------ O Dr. João Paulo esclarece que no que concerne ao sinal Stop este já havia sido aprovado anteriormente e colocado, só que entretanto foi roubado e ainda não foi colocado lá nenhum. -- Passando a palavra ao Sr. André Mota este salienta a importância do desvio do trânsito do centro da freguesia e diz que o executivo tem que complementar esta postura de sinalização tendo em atenção a necessidade do transito em todos os acessos de S. Roque , Pindelo e Macieira. Refere que o acesso de Macieira é o mais problemático, pois não oferece alternativas. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Dr. João Paulo concorda com a opinião do Sr. André Mota comprometendo-se a apresentar, numa próxima assembleia, uma postura de sinalização que contemple todos os acessos à vila. O Sr. Grifo pede a palavra e opina que um corte de trânsito a pesados dentro da vila é impossível. Tem que se condicionar as cargas e descargas das empresas da nossa vila de forma a não prejudicar os industriais e comerciantes. Conclui, mencionando que, ao pedir antecipadamente que o executivo encontre soluções e alternativas, é pela extensão que o problema poderá vir a atingir. --------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. André Mota diz que o acesso à Zona Industrial não pode ser cortado. Sugere que, enquanto não existe um crescimento muito grande, tendo em conta o P. D. Municipal, sejam definidos quais pontos de acesso de forma a que as zonas residenciais e de comércio não sejam prejudicadas. ---------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa propõe à Junta a seguinte alteração à proposta: em vez de “proibido circular” fique “estudada possibilidade de proibição de circular”. Acrescenta que os sinais de proibição a pesados podem mencionar proibição de pesados a 200 metros e assim só quem conhece é que arrisca a circular.------------------------------------------------------------------------------------

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Termina referindo que não é possível proibir um camião de vir carregar ou descarregar ao centro da freguesia. ---------------------------------------------------------------------------------------------------- O Dr. João Paulo, na posse da palavra, salienta que é fundamental começar por cortar o transito a pesados na via principal de Cesar a Bustelo, e que, antes de terminar o mandato comprometem-se a apresentar à assembleia uma postura de sinalização de transito mais global e definitiva. Propôs que seja feita a votação relativamente a esta parte e esperar para ver os resultados, salientando que as zonas mais complicadas que são da igreja até ao cruzamento e do cruzamento até à feira, ficariam mais libertas. ------------------------------------------- O Sr. Presidente da Assembleia, dada a rejeição pelo executivo da sua proposta de alteração lembra que se esta situação não for bem apresentada é rejeitada na Assembleia Municipal. ----- O Sr. Eng. José Amaral pede a palavra para dizer que é prematuro discutir esta questão antes da via do Nordeste estar totalmente operacional, pois ainda não se sabe como o transito se vai processar. Só nessa altura se poderá restringir o trânsito de pesados no interior da freguesia. -- O Sr. Presidente da Assembleia passa a palavra ao Sr. Presidente da Junta que esclarece que o objectivo principal de toda esta postura é não permitir que os camiões passem pelo centro da freguesia e que estas alterações só serão efectivadas após abertura da Via do Nordeste. Termina deixando ao critério da Assembleia a decisão de tal postura. ---------------------------------- O Sr. Jorge Pinho coloca à votação o ponto dois da ordem te trabalhos que contém onze itens. Este ponto é votado pelos membros com seis (6) abstenções dos Srs.: Jorge Pinho, Susana Vaz, André Mota, Rui Rebelo, Joaquim Carlos e José M. Amaral e um (1) voto a favor do Sr. António Grifo, logo foi aprovado pela Assembleia com um voto a favor e seis abstenções. -------- O Sr. Presidente da Assembleia faz uma declaração de voto, referindo que só se absteve por causa do ponto seis (6), não acha que fechar para ver o resultado seja a solução. ------------------ PERÍODO RESERVADO AO PÚBLICO (ARTº 26 DO REGIMENTO) ----------------------------------- Inscrevem-se os Sr. Amaral e Eduardo Resende. ------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa coloca a palavra à disposição do Sr. Amaral que alerta a Junta para o estado deplorável do alcatrão da Rua da Fontinha. Salienta o facto de ficar mais caro estar sempre a fazer remendos do que fazer uma intervenção de fundo em toda a estrada. Refere os buracos localizados na curva em frente à fábrica de calçado Oliveira & Moreira que representam um perigo para quem circula naquela estrada. Termina chamando atenção para o facto de quando alargaram e alcatroaram a Travessa da Fontinha, junto à casa do seu sogro, Sr. Manuel Ferreira Costa terem tapado uma caixa de rega lá existente. Solicita à junta que intervenha de forma a que a caixa seja refeita. ---------------------------------------------------------------- Respondendo às questões do Sr. Amaral o Sr. Presidente da Junta explica que com a aquisição pela junta do cilindro, o serviço de recuperação das ruas foi melhorado. Essa rua não sofreu qualquer melhoramento pois, tanto a Rua da Fontinha assim como a Rua Vale D. Pedro, foram contempladas com uma recuperação completa a ser realizada pela Câmara Municipal. Na questão da caixa de rega salienta que é a primeira vez que é confrontado com essa questão e que vai mandar resolver. ------------------------------------------------------------------------ O Sr. Presidente da Assembleia passa a palavra ao Sr. Eduardo Resende que alerta para o facto de os semáforos do cruzamento estarem sistematicamente avariados. Salienta que quem vem do lado de Vale de Cambra e não conhece o local, principalmente de noite, passa sem se aperceber da existência de semáforos pois a lanterna de cima está sempre desligados e os que estão do lado, a funcionar, ficam encobertos pela folhagem das árvores. Informa ter conhecimento que tal situação não é responsabilidade da Junta nem da Câmara Municipal, apesar desta ter vindo a intervir colocando novas lâmpadas, sendo o Instituto de Estradas de Portugal o único responsável. --------------------------------------------------------------------------------------- Sugere ao executivo que, antes de se dar uma tragédia e que se tente responsabilizar a Junta, o executivo faça uma exposição de carácter urgente directamente I.E.P a alertar a gravidade desta situação. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Rui Rebelo pede a palavra e informa que a Câmara Municipal é a responsável pela manutenção dos semáforos.----------------------------------------------------------------------------------------- Logo de imediato o Presidente da Junta informa que efectivamente antes era da responsabilidade da Câmara Municipal mas que agora é da responsabilidade do I.E.P. ----------- O Sr. Presidente da Junta concorda com a gravidade da situação apresentada pelo Sr. Eduardo Resende. Informa que constantemente são feitos contactos com o Eng. Castanheiro e

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que foram informados que o I.E.P quer alterar o sistema de luzes. Entretanto tem que vir a E.D.P trocar as lâmpadas dos semáforos. ----------------------------------------------------------------------- Informa, ainda, que já foram remetidos dois ofícios ao I.E.P no qual a Junta declina quaisquer responsabilidade. ------------------------------------------------------------------------------------------------------ O Presidente da Mesa afirma que a Câmara Municipal tem que ser responsabilizada e pressionada para resolver o problema. Se não forem responsáveis por fazer têm que fazer pressão a quem compete para solucionar o problema pois trata-se de uma situação do conselho. Insiste que tudo o que passa na freguesia é da responsabilidade da Câmara Municipal. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Rui Rebelo agradece ao Sr. Presidente da Mesa pelo o facto deste concordar acerca da responsabilidade da Câmara Municipal, pois não é sua intenção vir á assembleia dizer mentiras. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Esclarecidas e respondidas todas as questões o Sr. Presidente da Assembleia dá por encerrada a Assembleia de Freguesia.---------------------------------------------------------------------------- Esta acta tem cinco páginas devidamente numeradas e é assinado pelos membros da mesa da Assembleia. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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ACTA NÚMERO CENTO E TRINTA E CINCO REFERENTE À SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE NOGUEIRA DO CRAVO, REALIZADA A VINTE DE DEZEMBRO DO ANO DE DOIS MIL E QUATRO.------------------------------------------------------------- Aos vinte dias de Dezembro do ano de dois mil e quatro, pelas vinte e uma horas e vinte minutos, no salão da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, reuniu, em sessão ordinária, a Assembleia de Freguesia de Nogueira do Cravo, sobre a presidência do Sr. Jorge Manuel Silva Pinho e secretariado pela Sra. Maria Susana Vaz e pelo Sr. José Carlos Guimarães. A sessão tinha a seguinte ordem de trabalhos:------------------------------------------------------------------------------ Ponto 1: Em conformidade com a alínea n9 do artigo 13º do regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia acerca da actividade por si ou pela Junta exercida, no âmbito da competência própria ou por si delegada, bem como a situação financeira da freguesia.------------------------------------------------------------------------------------------------ Ponto 2: Apreciar e votar a proposta do agrupamento de escuteiros no sentido da manutenção do nome da rua Baden Powell.-------------------------------------------------------------------------------------- Ponto 3: Apreciar e votar o orçamento e plano de actividades da Junta para o ano de 2005.------ Ponto 4: Apreciar e votar autorização à Junta para fazer protocolos aceitando delegação de competências da CM para a Junta.--------------------------------------------------------------------------------- Verificou-se a presença dos seguintes membros da Assembleia de Freguesia:----------------------- Srs. Jorge Pinho, Susana Vaz, André Mota, José Carlos Guimarães, Rui Rebelo, António Martins e Joaquim Gomes. E a ausência dos Srs. António Grifo e José Manuel Amaral. Ambos justificaram a sua ausência.------------------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Presidente da Mesa inicia a sessão colocando a acta nº134 à discussão e votação.--------- Não tendo sido colocadas questões, passou-se de imediato à votação da mesma.------------------ Esta acta, nº 134, foi aprovada por maioria com quatro (4) votos a favor dos Srs.: Jorge Pinho, André Mota, Susana Vaz e José Carlos Guimarães e três (3) abstenções dos Srs.: Rui Rebelo, Joaquim Gomes e António Martins.-------------------------------------------------------------------------------- PERÍODO RESERVADO AO PÚBLICO (ART.26º DO REGIMENTO)------------------------------------ O Sr. Pedro Moreira pede a palavra e questiona a Junta de Freguesia sobre o motivo pelo qual esta última não contribui com qualquer verba para o Grupo de Danças e Cantares.----------------- O Sr. Presidente da Junta responde que o grupo de Danças e Cantares pertence à Noz e que os subsídios são atribuídos à mesma.----------------------------------------------------------------------------- O Sr. Pedro Moreira argumenta que se são atribuídas verbas à Noz esta não concedeu qualquer verba ao grupo. Refere que não entende o porquê de nem a Junta nem a Noz ajudarem o grupo com qualquer contribuição financeira.----------------------------------------------------- PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA--------------------------------------------------------------------- Inscrevem-se o Srs. André Mota e António Martins.----------------------------------------------------------- Na posse da palavra o Sr. André Mota coloca à Junta de Freguesia as seguintes questões:------

- Quais são as alterações que a E.D.P propõe no que concerne às novas linhas de abastecimento de electricidade. Refere ter conhecimento que um cabo de alta tensão vai atravessar a estrada Nacional e passar em frente ao do Quiosque e não tem conhecimento de qual o ponto de acesso.-------------------------------------------------------------

- Saber quais as diligências que a Junta tem tomado no que concerne ao abastecimento de água da freguesia, pois tem conhecimento das queixas dos cidadãos de Macieira relativamente ao abastecimento de água.-------------------------------------------------------------

- Termina fazendo um reparo apreciativo acerca dos enfeites de Natal, salientando o facto de não exagerarem na quantidade e no embelezamento que estes proporcionaram à freguesia.-------------------------------------------------------------------------------

O Sr. Presidente da Junta informa que solicitaram à E.D.P. todas as informações relativamente ao trajecto das novas linhas. Salienta que esta é uma competência que ultrapassa a Junta de Freguesia. Relativamente ao abastecimento de água, o Sr. Presidente da Junta informa que lhes foi entregue informação da parte da Câmara Municipal que são feitas análises periodicamente e que os resultados são bons, que a água tem qualidade para consumo.---------- Na posse da palavra, o Sr. António Martins em defesa do Grupo de Danças e Cantares do qual também faz parte, refere que independentemente de o Rancho Infantil também pertencer à Noz, foi-lhe atribuída directamente uma verba de cerca 400 contos para o Festival Folclórico

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pela Junta de Freguesia. Sugere que o Sr. Presidente da Junta se manifeste, sem qualquer tipo de discriminação, em relação ao Grupo de Danças e Cantares.------------------------------------------- O Sr. Presidente da Junta defende que todas as instituições ou colectividades têm o apoio da Junta de Freguesia e que não foi atribuído qualquer subsídio ao Rancho Infantil. Todas as verbas são dirigidas à Associação “A Noz”. Sugere ao grupo de Danças e Cantares, se não estão vinculados à Noz, façam um ofício dirigido à Junta de Freguesia e o subsídio ser-lhe-á atribuído.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. António Martins pede palavra para dizer que o Presidente da Junta como responsável autárquico tem que olhar para todos os grupos, que representam dignamente a terra, em igualdade de circunstâncias sem qualquer discriminação ou critérios de divisão. Salienta que a Junta de Freguesia deve ser a força de apoio de todos e lamenta que o Grupo de Danças e Cantares tenha gasto mais de 5000€ em trajes e material de apoio sem qualquer ajuda por parte da Junta de Freguesia.----------------------------------------------------------------------------------------- PERÍODO DA ORDEM DO DIA------------------------------------------------------------------------------------- Ponto 1: Em conformidade com alínea n) do nº 1 do artigo 13º do regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia acerca da actividade por si ou pela Junta exercida, no âmbito da competência própria ou delegada, bem como a situação financeira da freguesia------------------------------------------------------------------------------------------------- O Presidente da Junta justifica que a não entrega desta informação juntamente com a convocatória deveu-se ao facto de terem sido realizadas algumas acções no plano social, no último fim-de-semana, que queriam incluir neste documento.----------------------------------------------- Terminada a leitura do documento pelo Dr. João Paulo, o Sr. Presidente da Assembleia solicita aos membros da Assembleia que se inscrevam para colocarem questões.----------------------------- Inscrevem-se os Srs. António Martins, André Mota, Rui Rebelo e Jorge Pinho.----------------------- O Sr. Presidente da Mesa concede a palavra ao Sr. Martins que dá os parabéns ao executivo pela dispensa das verbas perguntando se não recebem ajudas de custo.------------------------------ Alerta que as ruas e alargamentos que estão feitos deviam ser da inteira responsabilidade da Câmara Municipal e não da Junta de Freguesia, pois a Junta de Freguesia está a dispensar verbas, esquecendo projectos da sua inteira responsabilidade.-------------------------------------------- Refere o exemplo de o executivo anterior ter aberto a rua que vai da Ferreira de Castro à estrada nº227 sem ter suportado quaisquer encargos. Lembra que uma boa gestão deve ser feita de forma que os melhoramentos não se revertam em encargos para a freguesia.------------- Termina dizendo achar caricato estar mencionado, na exposição escrita, que o projecto da Casa do Arco está a ser analisado pela Câmara Municipal. Lembra que em 26/12/2002 havia sido afirmado nesta assembleia, que o projecto estava a ser realizado pela Câmara Municipal. Pergunta como é possível estar o projecto a ser analisado quando tem conhecimento que o projecto está a ser elaborado pelo Eng. José Manuel Amaral e que ainda não está concluído.--- O Sr. André Mota, na posse da palavra, salienta que o projecto da Casa do Arco tendo apenas de dois a dois anos e meio de existência, ainda está a ser analisado pela Câmara Municipal para de seguida se proceder à sua execução. Pergunta quais as zonas da Casa do Arco que vão sofrer alterações.-------------------------------------------------------------------------------------------------- Congratula-se por o executivo dispensar as gratificações mensais e também manifesta a sua satisfação pela realização do curso de informática na freguesia.------------------------------------------ Termina sugerindo à Junta de Freguesia que quando fizerem a intervenção no jardim da feira também seja melhorado a luz eléctrica pública no acesso até ao cruzamento.------------------------ O Sr. Presidenta da Mesa concede a palavra ao Sr. Rui Rebelo que coloca as seguintes questões ao executivo:------------------------------------------------------------------------------------------------

- No ponto 4 da informação escrita alínea d) referem que foi entubado o saneamento da urbanização do Osório e pergunta para onde foi entubado. Recorda que o Sr. Ângelo Azevedo, antigo presidente da câmara municipal havia proposto fazer uma mini-etar, na dita urbanização, como a que foi feita na urbanização Cimo de Vila, para assim resolver minimamente o problema, mas até à data nada foi feito. Atribui as responsabilidades à Câmara Municipal por permitir que se canalizem resíduos para uma linha de água que vai para o rio.-------------------------------------------------------------------

- Referindo-se ao ponto 5 da alínea b) lamenta que se vá deslocar novamente o cruzeiro e questiona qual é o sítio onde ele vai ser colocado.-----------------------------------------------

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- Lamenta que o executivo tenha autorizado que passem cabos de alta tensão em frente às janelas dos prédios, pois as puxadas deviam ser subterrâneas. Salienta que quando se faz um projecto daqueles tem que haver uma fiscalização por parte dos técnicos da Câmara.---------------------------------------------------------------------------------------------------------

Terminada a intervenção do Sr. Rui Rebelo, o Sr. Jorge Pinho na posse da palavra, lembra a Junta que o cruzeiro está naquele espaço por insistência das pessoas que lá vivem e gostam de o ver no seu sítio. Recorda que é uma das poucas peças de valor pertença de Nogueira do Cravo e que ao ser mudado pode facilmente ficar danificado. Termina esta questão pedindo à Junta que o deixe estar aonde está.------------------------------------------------------------------------------- No que concerne ao problema dos cabos de alta tensão diz que a Junta pouco pode fazer, mas tem que haver união e fazer pressão para tentar evitar que a E.D.P. faça o que quer.-------------- O Sr. Jorge Pinho concede a palavra ao Dr. João Paulo, para que, em nome do executivo responda às questões colocadas pelos membros:------------------------------------------------------------- Este esclarece que consideram os vencimentos ajudas de custo e que prescindiram do dinheiro que recebiam. Na questão dos alargamentos de ruas refere o alargamento da Rua das Alminhas, de grande importância para a freguesia. Informa que o executivo estabeleceu novas bases de relacionamento com os proprietários e assim conseguiram que o Dr. Almeida cedesse uma grande parte de terreno com a única contrapartida de ser feito o muro. Este teve um custo aproximado de 16000 euros para a Junta, mas que, a freguesia vai ser a maior beneficiada.----- Informa ainda que quando foi estudado o alargamento ficou previsto o passeio pelo menos de um lado da rua.---------------------------------------------------------------------------------------------------------- Para terminar com esta questão informa a assembleia que o problema que se arrastava há muitos anos, relacionado com o terreno do Manuel Moreira, ficou resolvido contra o pagamento de uma determinada quantia em dinheiro.------------------------------------------------------------------------ Em relação ao jardim da feira informa que de imediato vai ser colocado o sistema de rega automática para depois se proceder ao embelezamento e também à colocação da relva.---------- Informa que a questão do cruzeiro é delicada e que é intenção da Junta desviá-lo mais para cima para o tornar mais visível.-------------------------------------------------------------------------------------- No que concerne ao projecto da Casa do Arco lembra que já houve uma série de avanços e recuos. Por causa de um financiamento comunitário houve necessidade de retirar esse projecto da Câmara Municipal e entregar ao Eng. José Amaral para que fosse feito um esboço. Esse esboço que foi elaborado está a ser apreciado pela Câmara Municipal e vão tentar fazer uma estimativa orçamental para, posteriormente, se oficializar a candidatura aos fundos comunitários.------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Na questão do Sr. Rui Rebelo acerca da urbanização do Osório, afirma não se poder atribuir responsabilidades à Junta. Lembra que o saneamento, da parte de baixo da freguesia está concluído e que de nada adiantou, pois as pessoas fizeram as obras necessárias e agora não podem ligar o saneamento. Disse que a Câmara Municipal promete que, estando as condutas prontas para canalizar até à ETAR, de imediato serão feitas todas as ligações.----------------------- A localização das linhas de alta tensão era do desconhecimento da Junta, pois nada chegou à Junta por parte da E.D.P. Informa que a Junta não recebeu qualquer ofício ou qualquer pedido de autorização. Comprometeram-se a fazer chegar à E.D.P uma carta manifestando o desagrado da Junta de Freguesia.--------------------------------------------------------------------------------- O André Mota pede a palavra para corrigir: não são linhas de alta tensão, mas sim de média tensão e que estas não criam qualquer perigo à população tendo apenas como inconveniente a questão estética. Sugere que seja feita pressão para que a E.D.P coloque condutas subterrâneos.------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Para terminar, o Dr. João Paulo, ainda voltando à questão das infra-estruturas e referindo-se à rua que o Sr. Martins mencionou que o anterior executivo tinha aberto sem custos, lembra que estão por resolver ainda diversos problemas sérios. Refere-se à questão do Sr. Borges. Naquela zona não há espaço para a rua. Para se poder fazer uma rua , uma das soluções poderá passar pela Junta para comprar terreno do passeio ao prédio lá edificado.------------------- O Sr. Presidente da Junta pede a palavra e esclarece que o Sr. Borges tem uma acção contra a Câmara, pois quer construir os muros e não tem autorização. Informa que reuniu com uma advogada da Câmara Municipal e que esta colocou duas hipóteses: ou o prédio que foi construído não respeita as medidas ou então o Sr. Borges está a exigir terreno a mais. A

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situação continua num impasse, mas a Câmara está a tomar diligências para solucionar esta questão.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Terminada a discussão deste ponto, o Sr. Presidente da Mesa passa ao ponto seguinte.---------- Ponto 2: Apreciar e votar a proposta do agrupamento de escuteiros no sentido da manutenção do nome da rua Baden Powell.-------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa esclarece aos presentes na Assembleia que lhe foi dirigida uma carta pelos escuteiros que se mostravam surpreendidos pela decisão da Assembleia em mudar o nome da rua de Baden Powell para rua dos Escuteiros. Que apesar do processo ter passado por todos os requisitos legais discordam da mudança de nome. Que Informam que Baden Powell pertence às quinze personalidades mais célebres do mundo e aquando da atribuição do nome Baden Powell àquela rua comunicaram aos órgãos centrais e estes congratularam-se por isso. Solicitam que a Assembleia reconsidere e mantenha no nome actual.---------------------------- O Sr. Presidente da Mesa coloca este assunto à discussão. Inscrevem-se os Srs. António Martins, André Mota e Rui Rebelo.--------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Martins no domínio da palavra, informa que sempre que seja aprovada uma alteração tem que haver uma justificação em anexo do porquê dessa mesma alteração. Lembra que aquando da atribuição do nome Baden Powell, a justificação em anexo havia sido a seguinte: fundador do movimento escutista, católico, representado entre nós pelo agrupamento local com tradições assumidas na formação de jovens. Homenagem ao movimento escutista em geral e ao seu fundador na rua onde o agrupamento local tem a sua sede.-------------------------------------- O Sr. Martins termina perguntando se para todas as alterações que foram feitas pela Comissão têm algum documento justificativo em anexo.----------------------------------------------------- O Dr. João Paulo esclarece o Sr. Martins que a toponímia foi feita por uma comissão representativa da Assembleia e não pela Junta de Freguesia.--------------------------------------------- O Sr. Jorge Pinho, na qualidade de presidente da Assembleia, onde esse assunto foi discutido e aprovado, diz lamentar a atitude do Sr. Martins por este não se ter inteirado desses assuntos durante as discussões e consequente aprovação. Informa que o documento esteve meio ano afixado antes de ser aprovado.-------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa passa a palavra ao Sr. André Mota que como membro da Comissão de toponímia esclarece que reuniram e apresentaram numa assembleia o mapa que também foi a fixado em vários pontos da freguesia. A aprovação só foi feita na assembleia seguinte com algumas correcções. Concorda com o Sr. Martins quando ele salienta que deve haver um texto de suporte que fundamente a alteração efectuada ao nome das ruas. Sugere que oportunamente a Comissão reúna para assim colmatar essa falha.--------------------------------------- Na posse da palavra, o Sr. Rui Rebelo esclarece que quando foi apresentado o pedido de alteração do nome da rua Baden Powell, pelo Sr. Grifo, a justificação que foi dada estava relacionada com a dificuldade em escrever e pronunciar o nome.----------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa, terminadas as intervenções dos membros inscritos, põe o seguinte à votação:-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- “Quem vota contra à revogação do nome rua dos Escuteiros para continuar com o nome rua Baden Powell.” A assembleia, unanimemente, aprovou a manutenção do nome “Baden Powell”.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa congratula-se pela atitude dos escuteiros, por estes terem escrito à Assembleia e terem aguardado.------------------------------------------------------------------------------------- Ponto 3: Apreciar e votar o orçamento da Junta e PPI para o ano de 2005 --------------------------- O Presidente da Mesa solicita aos membros da Assembleia que se inscrevam para colocarem questões. Inscrevem-se os Srs. Rui Rebelo, António Martins e André Mota.-------------------------- O Sr. Rui Rebelo, na posse da palavra, pede esclarecimento sobre o Mapa de Investimentos. Lamenta que se estejam a fazer obras de um novo bar da Junta sem que a dívida da compra do terreno esteja saldada à Igreja. Diz não compreender o porquê desta situação do terreno ainda não estar pago, pois este executivo realizou 500 000 euros.---------------------------------------- Respondendo à questão o Dr. João Paulo informa que o terreno efectivamente não está pago e que a escritura ainda não foi feita. Elucida que dado o bom relacionamento entre a Junta e a Igreja foi possível estabelecer um acordo de pagamento. Este vai ficar pago durante o mandato e também é intenção do executivo pagar o edifício que está a ser construído.-----------

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Respondida a questão, o Sr. Presidente da Mesa passa a palavra ao Sr. André Mota que pede o seguinte esclarecimento:------------------------------------------------------------------------------------------- -Plano Plurianual de Investimentos - na construção da extensão de saúde atribuídos 5000 euros e na reparação da Casa do Arco atribuídos 30 000 euros. Quer saber o que representam esses valores.------------------------------------------------------------------------------------------------------------ O Presidente da Junta esclarece que relativamente aos 5 000 euros da extensão de saúde representam uma verba que falta pagar. Está em aberto, pois a Junta fez uma exigência ao empreiteiro para que ele resolvesse os problemas e aí seria efectivado o pagamento.------------- A verba atribuída à Casa do Arco destina-se a dotar a casa. O Projecto que está a ser desenvolvido terá uma comparticipação de fundos e outra parte terá de ser suportada pela Junta de Freguesia.----------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. António Martins inicia a sua intervenção referindo-se ao Plano Plurianual de Investimentos como sendo muito importante, pois reflecte os projectos que servem para o desenvolvimento de Nogueira do Cravo.-------------------------------------------------------------------------- Chama a atenção do tesoureiro, pois o Plano Plurianual de Investimentos refere 205 000,00 euros enquanto na Despesa de Capital menciona 201 000,00 euros.----------------------------------- De imediato, foi informado pela D. Clara, secretária da Junta, que esses valores já haviam sido rectificados nos documentos oficiais depois de tiradas as cópias em poder dos membros da assembleia.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Martins alerta que nas Despesas de Capital, do Plano de Investimentos, os subsídios atribuídos às associações não devem ser incluídos. Devem ser atribuídos na rubrica 04.01.02, pois os subsídios são donativos. Refere ainda que a venda das sepulturas não se consideram vendas, mas sim concessões.--------------------------------------------------------------------------------------- Terminadas as questões relacionadas com o Plano Plurianual de Investimentos, o Sr. Martins faz a leitura de um documento acerca do orçamento:--------------------------------------------------------- Citação: Este é o último orçamento do mandato a que esta Junta preside. O orçamento de 2005, não é mais do que a demonstração da incapacidade ou incompetência do executivo face às necessidades reais de nossa freguesia. As prioridades que este executivo tem demonstrado ao longo do mandato são uma preocupação para arranjos que deviam ser da inteira responsabilidade da C. Municipal, caso do alargamento de caminhos; a construção desnecessária do novo bar; a incapacidade de concretizar a recuperação da Casa do Arco. Não é menos grave assistirmos à delapidação dos bens patrimoniais, pondo de parte a solução dos problemas criados por este executivo, ou seja: a necessidade de um novo estaleiro provocado pela venda do terreno existente, ou da alternativa para o cemitério, provocado pela concessão excessiva de sepulturas. Verifica-se ainda o escoamento de recursos financeiros que deveriam ser destinados para projectos de futuro. Este não será um retrocesso no desenvolvimento da freguesia? Exemplificando. No Orçamento agora apresentado para o ano de 2005, a Junta de Freguesia está mais uma ver a furtar-se à responsabilidade que tem no financiamento de 57.500,00 euros para ajuda na construção do pavilhão desportivo da associação A NOZ. Este projecto não tem interesse para a freguesia? Queremos saber porquê? Na discussão do Orçamento do ano anterior, a Junta comprometeu-se a disponibilizar 25.000,00 euros tanta para o Real como para a Noz. Uma situação, ao que nos parece, não foi concretizada, nem na rectificação ao Orçamento, nem entregue aos seus destinatários. Solicitamos um esclarecimento sobre isso. O Pidac atribuiu o Orçamento para 2005, uma parte da sua comparticipação financeira para o pavilhão. Mas todos sabemos que essa verba só é disponibilizada quando o andamento da obra justifique. Que atitude deve tomar este executivo? Este executivo atribui uma verba de 26.000,00 euros para a recuperação da Casa do Arco. Recordamos que a verba inicialmente prevista era de 125.000,00 euros por cada ano, até 2005. Nada disto foi feito, nem sequer existe projecto de recuperação. Em 26 de Dezembro de 2002 foi anunciado nesta Assembleia pelo executivo que a C. Municipal estava a fazer o projecto. Agora já não é a Câmara. Afinal, para quê um projecto se esta Junta não dá garantias de financiamento para reconstrução da obra? É uma pergunta que deixamos. Um acto político falhado, como falhou esta Junta ao ser mediadora na venda do espólio cultural do nosso conterrâneo José Moreira, em prejuízo da nossa terra. Como é possível este executivo pretender para a freguesia uma casa de cultura se são os próprios a contribuírem para o nosso empobrecimento cultural? Este é o último Orçamento a que preside este executivo. Três anos

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se passaram sem que esta Junta, apesar das boas relações que dizem ter com a Câmara, desse por conclusão alguns projectos iniciados durante o executivo anterior, ou seja: Projecto da Zona Industrial; projecto para preservação da área museológica da Mina do Pintor e conclusão das obras da alameda e recinto desportivo na urbanização Cimo de Vila. Projectos indispensáveis para o desenvolvimento e qualidade de vida na freguesia. Fim de citação. Conclui que são de facto grandes obras, aspirações do povo de Nogueira, que devia de ser o empenhamento de uma Junta de Freguesia, que devia avançar com esses projectos e que três anos passaram e é preocupante que a Junta da venda dos bens que fez aplicá-lo em coisas secundárias. Termina salientando que é preciso a Junta responsabilizar-se pela contribuição financeira à construção do pavilhão.------------------------------------------------------------------------------- Terminada a intervenção do Sr. Martins o Sr. Presidente da Mesa concede a palavra à Junta sendo que o Dr. João Paulo refere nada ter a comentar porque a campanha política ainda não havia começado.-------------------------------------------------------------------------------------------------------- Dada a recusa do executivo em comentar o Sr. Presidente da Mesa coloca à votação em simultâneo o Plano Plurianual de Investimentos e o Orçamento que foram aprovados por maioria com três (3) votos contra dos Srs. Rui Rebelo, António Martins e Joaquim Gomes e quatro (4) votos a favor dos Srs. Jorge Pinho, André Mota, José Carlos Guimarães e Susana Vaz.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Após a votação e aprovação do Orçamento e do P.P.I., o Sr. Martins atribui ao Sr. Presidente da Mesa responsabilidades por ele ter sido fundador da Noz e diz que, como, membro da Assembleia está disposto a trabalhar pelo bem da freguesia. Salienta a irresponsabilidade pelas obras que são necessárias e não existem, enumerando o estaleiro e o cemitério. Este último ainda não tem qualquer projecto de alteração como havia sido prometido.-------------------- O Sr. Presidente da Mesa interrompe o Sr. Martins para lhe dizer que esta Assembleia não pertence nem à Noz nem ao Real, concordando no entanto, que a Junta deve participar activamente na realização das obras da Noz e do Real, mas que, não é nesta Assembleia que se devem discutir as decisões deles.------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Rui Rebelo diz que havia erros cometidos que ao terem sido analisados podiam ter sido evitados. Considera uma calamidade o projecto do bar da junta, pois considera já existirem condições no bar existente. ------------------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Martins pede que sejam respondidas as questões que colocou aquando da sua intervenção.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa lembra que esse ponto já foi votado e que depois de discutido e votado não deixa voltar atrás. Não considera terem sido colocadas questões directas ao executivo e pede ao Sr. António Martins que respeite a Assembleia da qual também faz parte.-- O Sr. António Martins diz que está apenas a cumprir com o regimento, pede que fique registado em acta que o seu voto é um voto “vencido” e que posteriormente vai entregar à Assembleia uma declaração de voto vencido.----------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa esclarece o Sr. Martins que este já votou contra e mais uma vez pede que respeite a Assembleia.----------------------------------------------------------------------------------- Passa de imediato ao ponto seguinte.----------------------------------------------------------------------------- Ponto 4: Apreciar e votar autorização à Junta para fazer protocolos aceitando delegação de competências da CM para a Junta.--------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa pergunta quais os membros que se inscrevem para questionar a Junta acerca dos protocolos.----------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Martins pergunta a que competências, especificamente, se referem os protocolos.---------- O Sr. Presidente da Junta esclarece que se referem às escolas, pequenas reparações, a nível de toponímia e o protocolo de cooperação financeira.-------------------------------------------------------- Passando à votação este foi aprovado por unanimidade.---------------------------------------------------- PERÍODO RESERVADO AO PÚBLICO-------------------------------------------------------------------------- Aberto este período, inscrevem-se os Srs. Alexandre Vaz e Abel Vaz.----------------------------------- Na posse da palavra, o Sr. Alexandre Vaz sugere que, o documento que os escuteiros dirigiram ao Sr. Presidente da Assembleia seja distribuído por todos os outros membros de forma a perceberem o motivo pelo qual defenderam que a rua se devia manter com o nome de Baden Powell e também para terem conhecimento da influência desse grande homem na sociedade.--

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O Sr. Presidenta da Mesa compromete-se a distribuir por todos e passa de imediato a palavra ao Sr. Abel Vaz.---------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Abel Vaz, a título meramente informativo, diz que já há alguns anos aconteceu uma situação nos seus terrenos comparada ao que agora se passa na freguesia e discutido nesta Assembleia acerca da E.D.P. Conta que também lhe foi colocado um poste num terreno sem que a E.D.P tivesse autorização. Posteriormente, conseguiu acordar que esse poste seria mudado caso fosse necessário. Actualmente tem um projecto de construção para esse terreno e tem que fazer diligências para resolver a situação.---------------------------------------------------------- Não havendo mais questões, o Sr. Presidente da Mesa dá por encerrada a sessão pelas vinte e três horas e catorze minutos.-------------------------------------------------------------------------------------- Esta acta tem sete páginas devidamente numeradas e é assinado pelos membros da mesa da Assembleia. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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ACTA NÚMERO CENTO E TRINTA E SEIS REFERENTE À SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE NOGUEIRA DO CRAVO, REALIZADA A VINTE E NOVE DE ABRIL DO ANO DE DOIS MIL E CINCO.-------------------------------------------------------------------- A vinte e nove dias de Abril do ano de dois mil e cinco, pelas vinte e uma horas e trinta minutos, no salão da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, reuniu, em sessão ordinária, a Assembleia de Freguesia de Nogueira do Cravo, sobre a presidência do Sr. Jorge Manuel Silva Pinho, secretariado pela Sra. Maria Susana Vaz e pelo Sr. José Carlos Guimarães. A sessão tinha a seguinte ordem de trabalhos:------------------------------------------------------------------------------ Ponto 1: Em conformidade com a alínea n9 do artigo 13º do regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia acerca da actividade por si ou pela Junta exercida, no âmbito da competência própria ou por si delegada, bem como a situação financeira da freguesia.------------------------------------------------------------------------------------------------ Ponto 2: Apreciar e votar as contas de gerência e PPI da Junta de Freguesia relativas ao ano de 2004.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Ponto 3: Apreciar e votar a proposta da Junta para a criação de uma comissão, no âmbito da assembleia, para fazer o levantamento dos limites da freguesia.------------------------------------------ Verificou-se a presença de todos os membros da Assembleia de Freguesia.-------------------------- O Sr. Presidente da Mesa inicia a sessão informando que lhe foi dirigido um requerimento do Sr. Rui Rebelo no qual solicita à Junta que apresente juntamente com as contas a relação das dívidas. Refere que este pedido foi cumprido.------------------------------------------------------------------- Informa ainda que o Sr. António Martins lhe entregou uma declaração de voto vencido, como havia manifestado intenção na assembleia anterior e que este documento vai ficar em anexo a esta acta. (anexo 1)----------------------------------------------------------------------------------------------------- Passando de imediato, à discussão e aprovação da acta nº 135, o Sr. Presidente da Mesa solicita aos membros da Assembleia que se inscrevam para colocarem questões.------------------- Na posse da palavra, o Sr. António Martins diz que verificou algumas incorrecções e solicita que, se possível, a gravação seja revista.------------------------------------------------------------------------ Agradece à junta pelo reconhecimento e atribuição ao Grupo de Danças e Cantares da verba de 500,00 £.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Esclarece que, quando se dirigiu ao Sr. Presidente da Junta solicitando direitos iguais para o Grupo de Danças e Cantares e para o Rancho Infantil, este o havia informado que todos os subsídios eram entregues à Noz e que era esta quem fazia a distribuição sugerindo ainda que o Grupo de Danças e Cantares, se não estivesse vinculado à Noz, fizesse um ofício, directamente à junta, solicitando a atribuição de subsídio.--------------------------------------------------- Esclarece que o Grupo Danças e Cantares é membro da Noz mas que tem autonomia jurídica perante qualquer autoridade oficial.-------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa refere que o que o Sr. António Martins está a dizer que se passou é exactamente o que está mencionado na acta. Salienta que, por causa da polémica acerca do conteúdo das actas, quem entender que o conteúdo da acta não corresponde aquilo que queria dizer, só tem que informar por escrito e a alteração será feita. Informa que a gravação poderá ser facultada ao Sr. Martins e se houver alguma correcção a fazer será feita.------------------------- Terminados os esclarecimentos, o Sr. Presidente da Mesa passou de imediato à votação da acta nº 135. Esta foi aprovada por maioria com cinco (5) votos a favor dos Srs.: Jorge Pinho, André Mota, Susana Vaz, António Grifo e José Carlos Guimarães e quatro (4) abstenções dos Srs.: Rui Rebelo, Joaquim Gomes, José Manuel Amaral e António Martins.---------------------------- PERÍODO RESERVADO AO PÚBLICO (ART.26º DO REGIMENTO)------------------------------------ O Sr. Alírio Costa, na posse da palavra manifesta a sua preocupação pela degradação dos passeios e pergunta porque é que a Junta não tem uma pessoa capaz de vigiar e alertar de forma a que estas reparações pontuais sejam de imediato realizadas. Oferece os seus serviços à freguesia.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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Em resposta ao Sr. Alírio Costa, o Sr. Presidente da Junta, salienta o esforço da Junta em resolver este tipo de situações pontuais. Refere que são abordados constantemente por cidadãos a alertarem para anomalias verificadas e que este é um dever cívico.----------------------- O Sr. Alírio Costa pede a palavra para acrescentar que existe uma tampa, na curva das Alminhas, que está solta.---------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Junta informa que essa situação foi detectada de imediato. Sendo da responsabilidade da Telecom, foi-lhes dirigido um ofício. Efectivamente já vieram reparar mas não conseguiram resolver definitivamente o problema. A Junta já voltou a dirigir novo ofício à Telecom e está aguardar a resolução deste problema.------------------------------------------------------- PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA -------------------------------------------------------------------- Inscrevem-se o Srs. António Martins, Rui Rebelo e António Grifo.----------------------------------------- Na posse da palavra o Sr. António Martins coloca à Junta de Freguesia as seguintes questões: - Quer saber em que circunstancias se encontra a pareceria entre a Junta de Freguesia e a associação a Noz. Lembra que a Junta anteriormente referiu uma pareceria e salienta o facto de não estar a funcionar a escola de música e de não haver Internet na sala de Multimédia.------ - Saber quando é que o executivo apresenta, nesta assembleia, a divisão entre sepulturas perpétuas e temporárias do último talhão vendido no cemitério, de acordo com o regulamento e na sequência daquela venda, que alternativa o executivo apresenta para o alargamento do cemitério. Solicita também informação quanto ao número de sepulturas que estão disponíveis.-- - Quer saber qual a razão de a Junta continuar a servir-se de dois terrenos privados como estaleiro.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Junta, no domínio da palavra, informa que a Junta fez uma parceria com a Noz, sendo da responsabilidade da Junta a criação das instalações e a aquisição do mobiliário necessário passando a gestão do espaço, do equipamento multimédia e da biblioteca a ser da responsabilidade da Noz.--------------------------------------------------------------------------------------------- Refere que sendo todo o equipamento do IPJ tem que ser gerido pela Noz não pela Junta.---- O Sr. Martins intervém referindo que havendo duas partes envolvidas, qualquer uma das partes pode reivindicar que o que foi estabelecido na parceria seja cumprido.---------------------------------- O Sr. Presidente da Junta argumenta que a Junta pode, se a Noz não estiver a cumprir com o estabelecido, reivindicar a sala. Salienta que a parceria passa pela atribuição de um subsídio anual e pela comparticipação em alguma actividade extra.-------------------------------------------------- Relativamente ao cemitério, informa que estão trinta e nove sepulturas livres.------------------------ No que concerne ao alargamento do cemitério estão a tentar negociar um terreno para além de estarem a estudar a possibilidade de criar um ossário.------------------------------------------------------- Termina esclarecendo que no que concerne ao estaleiro têm intenção de utilizar uma área pertencente à Junta na Urb. Minas do Pintor tendo também como alternativa terreno existente na Casa do Arco. ------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa concede a palavra ao Sr. Rui Rebelo que solicita ao executivo os seguintes esclarecimentos.------------------------------------------------------------------------------------------- - Inicia mostrando-se indignado pelo que fizeram na limpeza da encosta da Urb. do Osório. Salienta que limparam tudo, que cortaram todas as árvores, sobreiros e carvalhos. Refere ainda que a Assembleia devia ter tido conhecimento da intenção do executivo em vender ou dar os eucaliptos da parte de baixo salientando que agora vêem-se os tubos do saneamento, das aguas pluviais. ----------------------------------------------------------------------------------------------------- - Lamenta que a Junta, quase em quatro anos, não tenha plantado nenhuma árvore, sendo excepção o Dia da Árvore que plantaram juntamente com as crianças e que em vários pontos da freguesia existem nos passeios o espaço vazio para árvores, que outras estão secas ou partidas e a Junta não tem o cuidado de plantar uma árvore nova. Lembra que podem recorrer à Câmara Municipal ou então fazer como o anterior executivo que se dirigia aos serviços florestais de Arouca ou a Amarante para trazerem árvores.------------------------------------------------- Outra questão tem haver com a comissão de toponímia. Questiona o executivo quanto à colocação das novas placas e substituição de algumas que estão degradadas. Termina pedindo ao executivo esclarecimentos quanto à questão dos semáforos e não compreende que, no programa de rádio, realizado na freguesia, o Sr. Presidente da Junta tenha dita que já

havia sido feito um levantamento e que brevemente a rotunda de Brites seria uma realidade. Informa ter conhecimento que todas as estradas nacionais que dizem respeito ao nosso

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concelho estão aprovadas com excepção desta e que leu no JN o anúncio do concurso público para fazer o levantamento da estrada que liga S. João de Madeira a Vale de Cambra e não consta a rotunda de Brites. ------------------------------------------------------------------------------------------ Respondendo às questões do Sr. Rui Rebelo, o Sr. Presidente da Junta, na posse da palavra, em relação à limpeza da encosta do Osório, diz ter chegado à conclusão que era melhor limpar a encosta para colocar à vista todos os problemas existentes.--------------------------------------------- O Sr. Rui Rebelo refere a promessa feita pelo Sr. Angelo Azevedo de nos contemplar com uma Etar para minimizar o problema. Salienta que o executivo devia de insistir na Câmara de forma a que esta promessa fosse cumprida.----------------------------------------------------------------------------- Na posse da palavra, o Sr. Presidente da Junta esclarece que foi intenção do executivo não esconder o lixo para chamar atenção das pessoas para que, desta forma, seja forçosamente resolvido o problema.-------------------------------------------------------------------------------------------------- Para terminar com esta questão, informa que os eucaliptos foram vendidos ao Sr. José do Cavião e que a verba deu entrada e está mencionada na receita.----------------------------------------- Na questão das placas de toponímia, o Sr. Presidente da Junta admite estar atrasada mas que é intenção colocar e substituir as placas necessárias até ao final do mandato.----------------------- No que concerne à rotunda, o levantamento está efectivamente a ser feito por uma equipa da EP. Informa que inicialmente foi apresentada uma implantação de uma rotunda feita pelo Eng. Amaral, numa reunião com o Sr. Presidente da Câmara e o responsável da EP de Aveiro. Este último concordou enviar de imediato técnicos para confirmar a possibilidade e a Câmara Municipal com o intuito de evitar possíveis atrasos, por parte da EP, disponibilizou verba para esse projecto ficando, apenas, a aguardar a autorização parte da EP para iniciar.------------------- O Sr. António Martins esclarece que foi com autorização da JAE que a Junta fez os melhoramentos no cruzamento e os passeios e que era intenção do anterior executivo continuar o projecto com o prolongamento dos passeios até à rotunda que existe na Via do Nordeste. Refere que, numa reunião com um Engenheiro da JAE, este mostrou possibilidades de ser a JAE a fazer a ligação dos passeios em falta. Salienta a importância da construção da rotunda e dos passeios sem custos para a freguesia.-------------------------------------------------------- Esclarecidas as questões colocadas pelo Sr: Rui Rebelo, o Sr. Presidente da Mesa concede a palavra ao Sr. António Grifo que referindo-se à rotunda diz ser vontade não só da freguesia como também a nível municipal resolver com extrema urgência o problema do largo de Brites com a construção da rotunda em primeiro lugar e depois complementar o projecto com os passeios. Aplaude a atitude do Sr. Alírio Costa ao disponibilizar os seus serviços para servir a freguesia e recorda o Prof. Manuel Vaz, o Sr. José Lino, o Eng. António Rebelo que no passado como membros da assembleia, se disponibilizaram para apoiar a Junta. Manifesta o deseja de futuramente algum elemento da Assembleia dê o seu contributo para o bom funcionamento da freguesia. Salienta que por vezes são discutidos problemas secundários, referindo-se à venda dos eucaliptos, criando, clima de suspeição. Sugere que se unam em defesa dos assuntos da freguesia.--------------------------------------------------------------------------------- Congratula-se, em nome do grupo do PSD, com a inauguração das seguintes obras:--------------- - 3ª fase da Via do Nordeste que veio diminuir transito na via central da freguesia. - Com a abertura da estrada que liga as Alminhas ao Castinheirinho, que para além do melhoramento que constitui a abertura de uma estrada, permite ainda a criação de uma nova zona habitacional.------------------------------------------------------------------------------------------------------- - Com os arranjos efectuados no Largo da Feira e com os melhoramentos na rua Nova, na Ribeira Verde.------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Termina a sua intervenção referindo-se à construção do novo bar da Junta, como sendo uma construção moderna e atractiva.------------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Rui Rebelo pede de imediato a palavra, para em defesa da honra, dizer ao Sr. Grifo que é um direito saber se os eucaliptos foram vendidos e por qual valor, não compreendendo a afirmação do Sr. Grifo no que diz respeito ao clima de suspeição. Termina salientando que enquanto esteve no executivo nunca o Sr. Grifo veio alertar situações ou dar sugestões.---------- O Sr. Grifo defende que foi a forma como foi colocada a questão que induz ao clima de suspeição.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Martins diz lamentar que todas as abordagens que a bancada do PS faz sejam encaradas sempre com aspecto negativo.-----------------------------------------------------------------------

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ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE NOGUEIRA DO CRAVO DO CONCELHO DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS

O Sr. Presidente da Mesa concede a palavra ao Sr. André Mota que esclarece que relativamente à questão da toponímia, havia ficado combinado, na última assembleia, reunir a comissão para terminar todo o processo.------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa informa a assembleia que a Junta de Freguesia pede para incluir um quarto ponto, na ordem de trabalhos, que é o seguinte:------------------------------------------------------ - Apreciar e votar a autorização à junta para fazer um protocolo de delegação de competências a celebrar com a Câmara Municipal para construir duas salas na escola da Feira.------------------- Informa que este ponto para ser incluído tem que ter a aprovação de 2/3 da Assembleia.--------- O Sr. Rui Rebelo reclama que a cópia do protocolo já devia ter sido entregue, anteriormente, para que poderem ter uma opinião formada.-------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa esclarece que o que está em causa é incluir este ponto ou não, para ser discutido. Diz não querer que a assembleia seja responsável por rejeitar ou não aprovar o protocolo sem que este tenha sido discutido e que se não for incluído na ordem de trabalho, este ponto, será apresentado na próxima assembleia.-------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Junta pede a palavra para justificar a urgência e importância deste protocolo pelo facto de em acordo com a nova lei que rege as EB1, todas as salas de aulas devem funcionar com o horário normal. Uma vez que uma das salas da EB1 da Feira está a ser utilizada pelo Jardim de Infância deixa, o funcionamento da EB1, sem alternativa de horários. Esclarece ainda que sendo a Junta de Freguesia a apresentar à Câmara os projectos necessários e executar a obra é a forma mais rápida de se avançar com o projecto. Acrescenta que não vindo para a competência da Junta de Freguesia será a Câmara a executar todas as obra e que a Junta pretendeu acelerar a execução das obras.--------------------------------------------- O Sr. António Martins defende que deve ser salvaguardado o espaço do recreio de forma a dar a melhor qualidade de vida às crianças.-------------------------------------------------------------------------- Antes de colocar à votação, o Sr. Presidente da Mesa informa que sendo o terreno propriedade da Câmara Municipal esta pode edificar o que entender.---------------------------------------------------- Esta proposta foi rejeitada com cinco (5) votos a favor dos Srs.: Jorge Pinho, António Grifo, André Mota, José Carlos Guimarães e Susana Vaz, três (3) votos contra dos Srs.: Rui Rebelo, António Martins e Joaquim Carlos Gomes e uma (1) abstenção do Sr. José Manuel Amaral.----- O Sr. José Manuel Amaral justifica o seu voto visto tratar-se apenas de uma delegação de competências, ou faz a Câmara ou faz a Junta. A verba está atribuída e, ou fazem directamente as obras ou delegam essa responsabilidade para a Junta de Freguesia.-------------- Opina que a Junta devia ter informado mais cedo a Assembleia das suas intenções e explicado o que pretendia fazer nesse espaço. Termina fazendo referencia à outra escola, a EB1 Mª Godinho, que se encontra com o mesmo problema. ---------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa informa que, em função do que foi aprovado em Assembleia anterior, a Junta podia ter aceite este protocolo sem vir a esta Assembleia.---------------------------------------- Esclarece que um dos pontos da Assembleia passada era: Apreciar e votar autorização à Junta para fazer protocolos aceitando delegação de competências da CM para a Junta. Refere que o Sr. Martins, na altura, perguntou especificamente a que se referiam e foi-lhe respondido que correspondia às escolas. Conclui que assim, com a acta anterior a Junta podia ter aceite este protocolo. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Na posse da palavra, a D. Susana Vaz diz reconhecer que as crianças que frequentam o Jardim de Infância não têm uma sala adequada às suas necessidades sendo urgente que essa situação se altere com a construção de mais salas.----------------------------------------------------------- Informa que na EB1 Mª Godinho existem três (3) salas para noventa e quatro (94) alunos, tendo turmas só no horário da manhã e outros no horário da tarde. Por este motivo, esta escola terá também o problema de falta de salas. Termina pedindo à Junta que quando resolvessem o problema da escola da Feira não se esquecessem que a escola Mº Godinho se encontra em situação semelhante.--------------------------------------------------------------------------------------------------- Antes de passar ao ponto um da ordem de trabalhos, o Sr. Presidente da Junta faz referência ao Voto de Louvor ao jovem Daniel Silva (anexo 2) e a uma carta de agradecimento dirigida à Câmara Municipal, com conhecimento da Junta de freguesia, pelo Sr. Ilídio Rosa dos Santos (anexo 3).------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ O Sr. Rui Rebelo pergunta quem é o jovem e se pertence a alguma associação ou se é privado.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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O Sr. Presidente da Mesa esclarece que o jovem é filho do proprietário da Arte Automóvel, neto do Sr. Manuel Valente Reis da Rua da Ribeira Verde.-------------------------------------------------------- Salienta que a Junta deu um Voto de Louvor ao jovem e na qualidade de Presidente da Mesa da Assembleia propõe que a Assembleia se associe à Assembleia Municipal e à Junta de Freguesia e atribua um Voto de Louvor ao jovem Daniel Silva. Esta proposta foi aprovada por unanimidade.------------------------------------------------------------------------------------------------------------- PERÍODO DA ORDEM DO DIA ------------------------------------------------------------------------------------ Ponto um: Em conformidade com alínea n) do nº 1 do artigo 13º do regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia acerca da actividade por si ou pela Junta exercida, no âmbito da competência própria ou delegada, bem como a situação financeira da freguesia. ----------------------------------------------------------------------------------------------- Após a leitura da informação escrita inscrevem-se, para colocarem questões, os Srs.: José Amaral, António Martins, Joaquim Gomes, Rui Rebelo e André Mota.----------------------------------- Sr. José Amaral pergunta, relativamente ao polidesportivo, como foi adjudicada a obra e qual o valor de adjudicação. Alerta e pede esclarecimentos também para o facto de fazerem novas estradas sem fazerem os passeios, referindo-se à rua das Alminhas.------------------------------------ O Sr. Presidente da Junta informa, relativamente ao polidesportivo, que é da responsabilidade da Câmara Municipal a adjudicação da obra sendo desconhecidos os valores por parte da Junta de Freguesia. Acrescenta ter conhecimento que já havia sido entregue e que a outra empresa concorrente reclamou, atrasando assim todo o processo.--------------------------------------- Esclarece que no que concerne ao passeio na rua das Alminhas, está previsto fazer o passeio no lado oposto às casas.---------------------------------------------------------------------------------------------- Respondidas as questões do Sr. José Amaral, Sr. Presidente da Mesa passa a palavra ao Sr. António Martins.---------------------------------------------------------------------------------------------------------- Este reforça o que José Amaral reclamou relativamente aos passeios. Lembra que na última Assembleia João Paulo havia dito que ia ser feito passeio de um lado e como efectivamente tal não se verificou, questiona qual o motivo. Atribui responsabilidades à Câmara, pois esta tem conhecimento que quando se projecta uma rua têm que ser previstos, de imediato, os passeios. Cita o projecto da rua que liga a estrada nacional 227 à rua Ferreira de Castro que continua por resolver. Diz que a Câmara devia ter fiscalizado a construção dos prédios pois o projecto previa sete (7) metros para faixa de rodagem e metro e meio (1,5) de passeio para cada lado e agora não tem espaço suficiente. Reclama que têm que ser pedidas responsabilidades à Câmara, para assim servir os interesses de Nogueira do Cravo.--------------- Relativamente às EB1 lamenta o facto de a Câmara Municipal não construir, em Nogueira do Cravo, uma EB1 de raiz. Servia os interesses da freguesia e evitava a duplicação de trabalho e dinheiro. Termina salientando que todos temos obrigação de analisar e optar pelo que de melhor serve os interesses de Nogueira do Cravo e consequentemente atribuir mérito a quem merece.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Junta , no que diz respeito à rua das Alminhas, informa que tiveram que negociar com muitos proprietários e que nenhum membro do executivo da Junta tem lá interesses pessoais. Relativamente aos passeios, a junta aquando de execução da obra pediu à Câmara para fazerem os passeios. Afirma que, na questão da rua entre a 227 e a rua Ferreira de Castro, o Sr. Martins atribui responsabilidades à Câmara Municipal mas tem que ter em conta que essa estrada foi aberta pelo anterior executivo à rebeldia da Câmara Municipal.----------------------------------------------------- O Sr. Joaquim Gomes, na posse da palavra chama atenção do executivo das seguintes situações:------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ No ponto 1, alínea B, mencionam que as guias estão prontas mas essas já lá não se encontram.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- No ponto 1, alínea c, diz ser urgente avançar com as obras pois verifica-se um abandono total nessa zona. Sendo o Restaurante Montebelo um cartão de visita para quem vem a Nogueira do Cravo devia de estar em melhor estado e não ser apenas um monte de silvas. Salienta também a degradação do parque infantil.------------------------------------------------------------------------ Alerta para o facto de tudo o que mencionam no ponto 3 relativamente a infra estruturas e obras, fazendo uma análise, referir-se à parte de baixo da freguesia.------------------------------------

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Termina salientando o facto de a parte de cima da freguesia ainda não estar contemplada com o saneamento.----------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Jorge Pinho concede a palavra ao Sr. Presidente da Junta que informa que na Rua da Fontinha, perto de fontanário, as guias já foram colocadas duas vezes. Ainda não foi alcatroada pois juntaram também o alcatroamento da estrada frente à Calsuper, a verba ultrapassava os valores de adjudicação directa e teve que ser levada a concurso.----------------------------------------- Concorda com o Sr. Joaquim Gomes relativamente à situação degradante de Cimo de Vila. Informa ter intenção de intervir em toda essa área mas está aguardar que o polidesportivo esteja implantado.------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Rui Rebelo, na posse da palavra, salienta os seguintes pontos: ----------------------------------- - Na rua das Alminhas lamenta ser mentalidade dos executivos olharem só para os veículos. Os proprietários dos terrenos têm que perceber que um terreno valoriza se tiver passeio.--------- Pergunta se a junta comprou e por qual valor o terreno do Sr. Manuel Moreira.----------------------- - Referindo-se ao ponto 4, pergunta qual o valor do subsídio atribuído.---------------------------------- - Na sua opinião, o alcatroamento de parte da rua 25 Abril é gastar dinheiro inútil, pois não foi previsto saneamento nem água e daqui algum tempo volta-se a gastar dinheiro.--------------------- - Pede que a junta esclareça se em frente ao BES o parque é privado ou não.------------------------ O Sr. Presidente da Junta informa que o terreno do Sr. Manuel foi comprado pela Junta de Freguesia pelo valor de setecentos e cinquenta (750) contos.---------------------------------------------- O Sr. André Mota coloca a seguinte questão ao executivo:-------------------------------------------------- Se o que se havia discutido no PDM, no que concerne às infra-estruturas da nova rua para Macieira e à zona da Urb. Mina do Pintor, se é intenção da Junta dar relevo aos trabalhos nessa zona.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Junta esclarece que com a abertura dessas estradas, a junta teve a intenção de tornar aquela área de mato numa zona com possibilidades de urbanizar.-------------- Terminadas as questões relativas a este ponto, o Sr. Presidente da Mesa passa de imediato ao ponto dois da ordem de trabalhos. --------------------------------------------------------------------------------- Ponto dois: Apreciar e votar as contas de gerência e PPI da Junta de Freguesia relativas ao ano de 2004.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa solicita aos membros da Assembleia que se inscrevam para colocarem questões.--------------------------------------------------------------------------------------------------- Inscrevem-se os Srs.: Rui Rebelo e António Martins.--------------------------------------------------------- Na posse da palavra o Sr. Rui Rebelo pede esclarecimentos acerca dos seguintes valores relativos aos débitos e créditos de 2004:------------------------------------------------------------------------- - A verba de 16.905 € , Mário Soares, a que se refere e quem é este construtor. O Sr. Presidente da Junta informa referir-se ao pagamento do muro do Dr. Almeida, que em finais de 2004 ainda estava em débito. --------------------------------------------------------------------------------------- - A verba de 10.000 € , Cabral & Filhos, uma vez que este empreiteiro trabalhou no largo da feira, e esta obra era da responsabilidade da Câmara, quer saber a que se referem os 10.000 €. Relativamente a este valor, o Sr. Presidente da Junta explica ser relativo a mão de obra e às guias de granito. Esclarece que tem 10.000 € para pagar mas que tem a receber da Câmara um subsídio de 23.000 €.--------------------------------------------------------------------------------------------- - A verba de 30.000 € , terreno do Centro Social, já foi feito um acordo de pagamento, à quatro anos atrás com o Padre Artur. Informa que o Sr. Ângelo Azevedo, atribuiu-lhes uma verba que nunca lhes foi entregue. Quer saber porque razão o executivo não utilizou essa verba da Câmara para liquidar parte da dívida. O Sr. Presidente da Junta, na posse da palavra, informa que já foi feito um pagamento e que ainda faltam documentos do Paço para se poder avançar com a escritura. Acrescenta que está liquidada a dívida antiga à Lusofactor, aos Morenos e que relativamente ao escultor do coração, informa faltarem uma ou duas prestações.-------------------- - Lamenta o facto de ainda não estar paga os 3500€ ao Arménio Martins. O Sr. Presidente da Junta esclarece que este ficou de resolver problemas existentes e que de imediato seria liquidada a dívida.------------------------------------------------------------------------------------------------------- - Na relação de créditos, não compreende os valores dos subsídios e questiona também quem é o “Edy” que referem. Os créditos, explica o Sr. Presidente, são subsídios atribuídos pela Câmara que ainda não foram pagos. Relativamente ao “Edy” trata-se de um comprador que ainda não liquidou na totalidade a verba.------------------------------------------------------------------------

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Passando a palavra de imediato ao Sr. António Martins que salienta o facto de a junta já não ter dinheiro referente às vendas que foram feitas e questiona os seguintes pontos relativos ao Controlo Orçamental das Receitas e das Despesas:---------------------------------------------------------- - Saber se a Junta já recebeu o valor da venda do terreno da feira do gado. O Sr. Presidente da Junta responde que este já foi pago, já está escriturado e que o valor está incluído na verba dos 106.000 €.----------------------------------------------------------------------------------------------------------- - A que se referem os 106.000 € mencionados no Controlo Orçamental da Receita. Conforme referido na questão anterior, o Sr. Presidente da Junta informa que são verbas provenientes da venda do terreno da feira do gado e dos terrenos do loteamento de Cimo de Vila.------------------- - A que se refere a verba de 13.980 €, relativa à Casa do Arco mencionada no Controlo Orçamental da Despesa. O Sr. Presidente da Junta esclarece que este valor refere-se ao resto da aquisição da Casa do Arco.-------------------------------------------------------------------------------------- - Relativamente aos 5.000 € também mencionados no Controlo Orçamental da Despesa. O Sr. Presidente da Junta informa que foram verbas gastas em obras que fizeram tais como nas escolas, iluminação e cimentar algumas pequenas áreas.--------------------------------------------------- O Sr. Martins faz uma pergunta relativa ao Mapa de Execução Anual do Plano Plurianual de Investimentos:------------------------------------------------------------------------------------------------------------ - Se foi votada uma verba de 50.000 € e foram gastos 70.000 €, porque é que não foi apresentada uma alteração ao orçamento? De imediato a D. Clara, empregada da junta, esclarece que uma alteração não precisa vir à Assembleia.------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Junta acrescenta que nesta rubrica esta incluído o pagamento do terreno ao Manuel Moreira, à Lusofactor e os Morenos.---------------------------------------------------------------- Terminados estas questões, o Sr. Martins volta a pedir explicações quanto aos 106.000 €.. Justifica que se o terreno da feira do gado foi pago, só esse valor ultrapassaria os 106.000 €. O Sr. Presidente da Junta esclarece que houve um adiantamento de uma verba, em 2003, quando negociaram o terreno e em 2004 realizaram a escritura e receberam o resto.--------------- O Sr. Presidente da Mesa sugere que essa questão seja esclarecida posteriormente e coloca à votação as contas de gerência e o PPI.--------------------------------------------------------------------------- Fica aprovado por maioria com um (1) voto contra do Sr. Rui Rebelo, três (3) abstenções dos Srs.: António Martins, Joaquim Gomes e José Amaral e cinco (5) votos a favor dos Srs.: Jorge Pinho, António Grifo, José Carlos Guimarães, André Mota e Susana Vaz.------------------------------ Ponto três: Apreciar e votar a proposta da Junta para a criação de uma comissão, no âmbito da assembleia, para fazer o levantamento dos limites da freguesia.------------------------------------------ O Sr. Presidente da Mesa concede a palavra ao Sr. Presidente da Junta que explica tratar-se de criar uma comissão de acompanhamento para que, juntamente com os topógrafos da Câmara Municipal, definirem e corrigirem os novos limites da freguesia, salientando três (3) pontos sensíveis que são os novos limites com Cesar, Macieira e Carregosa.------------------------- Informa que, depois de implantados, este novos limites passarão a constar na Carta Nacional.-- O Sr. Rui Rebelo diz que compete à Junta de Freguesia fazer o acompanhamento e informa que quando foi necessário fazer trabalho semelhante, na Via do Nordeste, havia sido responsabilidade do executivo.-------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. José Amaral, na posse da palavra, sugere que a Junta reúna três ou quatro pessoas de idade, que conheçam bem e possam atestar os limites da freguesia. Salienta o facto de o processo ser moroso e que as pessoas têm que ficar vinculadas até ao termino dos trabalhos. Chama atenção para o facto de sempre que sejam feitas reuniões com o coordenador da Câmara, Eng. Carlos Ferreira, em que o assunto seja delimitação administrativa deve ser lavrada uma acta.------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. António Martins concorda com a opinião de José Amaral e sugere que a Junta convide o Sr. Joaquim Paiva e o pai do Sr. Gaspar ou outros igualmente conhecedores da freguesia.------- O Sr. Presidente da Mesa conclui que, de acordo com a intervenção do Sr. José Amaral, deviam ser reunidas pessoas antigas, conhecedoras dos limites da freguesia. Salienta que é a Câmara quem tem de coordenar todo o processo e que à Junta compete defender os interesses da freguesia.----------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa sugere reformular esse ponto no sentido de deixar à Junta a responsabilidade de tratar do assunto. Esta proposta foi aceite por unanimidade. -------------------

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PERÍODO RESERVADO AO PÚBLICO.-------------------------------------------------------------------------- Não houve inscrições do público.----------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da Mesa propõe à Assembleia a aprovação da acta, referente a esta sessão, em minuta, justificando a urgência de passar informação à Câmara das decisões tomadas. ------ Salienta o facto de, se houve incorrecções, ser sempre possível, na reunião seguinte, fazer comentários e acrescentos.------------------------------------------------------------------------------------------ Esta proposta de aprovação da acta em minuta foi aceite e a acta foi aprovada por maioria com três (3) abstenções, dos Srs.: António Martins, Rui Rebelo e José Amaral e seis (6) votos favoráveis, dos Srs.: Jorge Pinho, António Grifo, André Mota, Susana Vaz, José Carlos Guimarães e Joaquim Gomes.-------------------------------------------------------------------------------------- Não havendo mais questões, o Sr. Presidente da Mesa dá por encerrada a sessão pelas vinte e três horas e catorze minutos.-------------------------------------------------------------------------------------- Esta acta tem oito páginas devidamente numeradas e é assinado pelos membros da mesa da Assembleia. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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ACTA NÚMERO CENTO E TRINTA E SETE REFERENTE À SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE NOGUEIRA DO CRAVO, REALIZADA A QUATRO DE JULHO DO ANO DE DOIS MIL E CINCO.----------------------------------------------------------------------- A quatro de Julho do ano de dois mil e cinco, pelas vinte e uma horas e trinta minutos, no salão da Junta de Freguesia de Nogueira do Cravo, reuniu, em sessão ordinária, a Assembleia de Freguesia de Nogueira do Cravo, sobre a presidência do Sr. Jorge Manuel Silva Pinho, secretariado pela Sra. Maria Susana Vaz e pelo Sr. José Carlos Guimarães. Estiveram ausentes os seguintes membros da Assembleia: Sr. André Mota e Sr. António Martins.------------ A sessão tinha a seguinte ordem de trabalhos:----------------------------------------------------------------- Ponto 1: Em conformidade com a alínea n) do nº 1 do artigo 13º do regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia acerca da actividade por si ou pela Junta exercida, no âmbito da competência própria ou delegada, bem como a situação financeira da freguesia.------------------------------------------------------------------------------------------------ Ponto 2: Apreciar e votar o pedido da Junta de Freguesia para que seja autorizada a fazer um protocolo com a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis para construção de três salas de aula na Escola da Feira.----------------------------------------------------------------------------------------------- Ponto 3: Apreciar e votar o pedido da Junta para que seja autorizada a fazer um protocolo com a Câmara Municipal relativamente às obras de beneficiação do Largo da Feira.---------------------- O Sr. Presidente da Mesa inicia a sessão perguntando se há comentários a fazer à acta numero 136, pedindo a palavra o Sr. Rui Rebelo. No uso da palavra o Sr. Rui Rebelo diz que há um erro de impressão, constando na página 77 o símbolo de £ quando deveria ser o de €.--- PERIODO RESERVADO AO PÚBLICO.-------------------------------------------------------------------------- O Sr. Ricardo na posse da palavra questiona o executivo sobre o polidesportivo que deveria estar pronto há dois anos. Ainda na posse da palavra, gostava de saber quais os arranjos previstos para a Rua Cimo de Vila, Rua Ferreira de Castro.------------------------------------------------ Em resposta ao Sr. Ricardo, o Senhor Presidente da Junta informa que em relação ao polidesportivo, houve uma reclamação de um empreiteiro que tinha perdido o concurso e isso fez com que se perdesse imenso tempo, mas, neste momento já está resolvido e a empreitada foi entregue pela Câmara Municipal ao construtor, o que significa que dentro de poucos dias começarão com as obras.--------------------------------------------------------------------------------------------- Em relação às obras na Rua Cimo de Vila e Ferreira de Castro, estava previsto a adjudicação e execução directa da Junta de Freguesia, todavia os valores ultrapassavam as competências da Junta de Freguesia e tiveram que ser submetidos à Concurso Público, o que fez atrasar bastante a execução das obras. Mas nesta data temos informação da Câmara que irão começar as obras de imediato.-------------------------------------------------------------------------------------- PERIODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA.-------------------------------------------------------------------- Inscrevem-se o Srs. Rui Rebelo e António Grifo.--------------------------------------------------------------- Na posse da palavra o Sr. Rui Rebelo demonstra a sua indignação na forma e no processo da inauguração e colocação da placa identificativa do nome da Praceta do Salão de Chá, lamentando que se tenha dado o nome a uma Praceta sem passar pela comissão de toponímia e sem que tenha sido discutida na Assembleia de Freguesia, contudo diz também que nada tem contra o nome da pessoa em causa, mas só discorda de como o processo se desenrolou. Visto que faz parte da Comissão de Toponímia e nada lhe foi perguntado sobre o assunto, entende que não faz sentido pertencer à comissão, portanto pede a sua demissão.----------------- Pedindo para intervir, e já no uso da palavra, João Paulo responde que este assunto nada tem a ver com a Comissão de Toponímia visto que o nome atribuído foi para a parte de dentro da Praceta e não para alteração de nome de rua ou para o largo da Igreja e ainda acrescenta que é uma acto de justiça dar o nome da Praceta a Manuel Figueiredo da Costa pelo facto de ter sido este Nogueirense o responsável pela abertura da rua São Cristovão, pela construção do edifício da Junta de Freguesia e pela Repartição de Finanças.--------------------------------------------- Já na posse da palavra o Sr. António Grifo congratula-se que se tenha dignificado aquela praceta com o nome do Sr. Manuel Figueiredo da Costa visto ter sido ele o responsável por trazer para Nogueira do Cravo o serviço de Finanças que tantos Euros nos dá por mês e ressalva o papel fundamental que este cidadão Nogueirense teve na construção do edifício da

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sede da Junta de Freguesia que tantas colectividades albergou durante tantos anos até que tivessem as suas próprias instalações. Ainda na posse da palavra diz que o Sr. Francisco deve continuar a pugnar para que rapidamente o Polidesportivo seja executado, também quer felicitar o executivo pelas obras da calçada do Arco afirmando que se tinha transformado um quelho numa calçada com dignidade. Também quer felicitar o executivo pelo desempenho junto da Câmara Municipal para conseguir o alcatroamento da Feira até à estrada Nº 227, e a própria Nº 227 (troço que vai do cruzamento à via do Nordeste), facto que o alegrou bastante visto que era uma vítima do mau estado do piso da respectiva estrada e gostaria de ver o problema do cruzamento resolvido rapidamente com a implantação de um rotunda. Para finalizar deseja que se pugne para realizar a grande obra, obra da década que é a Casa do Arco.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ PERIODO DA ORDEM DO DIA.------------------------------------------------------------------------------------ O Presidente da mesa pede para se corrigir a convocatória que está incorrecta, consta duas salas mas na verdade são três salas. Posto isto, passa-se ao primeiro ponto.------------------------- Ponto um: Em conformidade com alínea n) do nº 1 do artigo 13º do regimento, apreciar uma informação escrita do Sr. Presidente da Junta de Freguesia acerca da actividade por si ou pela Junta exercida, no âmbito da competência própria ou delegada, bem como a situação financeira da freguesia------------------------------------------------------------------------------------------------- Após a leitura da informação escrita inscrevem-se, para colocarem questões, os Srs.: Rui Rebelo, José Amaral, António Grifo e Jorge Pinho.------------------------------------------------------------ O Sr. Rui Rebelo informa que junto ao fontanário de Cimo de Vila é uma vergonha com todas as guias rebentadas, amontoadas, passeios por acabar e que este problema traz imensas dificuldades aos transeuntes sobretudo aos mais idosos, pergunta para quando a Junta de Freguesia pensa acabar aquelas obras. Ainda no uso da palavra interroga o executivo sobre o levantamento topográfico para a execução da rotunda no cruzamento, mas pede que antes dessa obra e com urgência se coloque lâmpadas nos semáforos pois acha que é uma vergonha estarem sempre sem funcionar, até propõe com ou sem autorização da Câmara se solucione o problema. Referindo-se ao alcatroamento que foi executado da Feira à estrada nº 227 e na própria 227, lamenta que sejam só remendos e só numa parte da freguesia (troço do cruzamento à via do Nordeste).------------------------------------------------------------------------------------- Na resposta à indignação do estado em que se encontram as ruas Ferreira de Castro e Cimo de Vila, o João Paulo informa que foram cumpridas à risca as ordens da Câmara Municipal que eram colocação de tubos e guias para posteriormente a Câmara colocar o tapete, colocação essa que não veio a acontecer com a prontidão necessária, por consequência o trabalho não ficou terminado e com o passar do tempo e devido a actos de vandalismo (deslocação de guias) o estado dos trabalhos deteriorou-se. Todavia concorda que junto ao fontanário o estado dos passeios é péssimo e que dificulta o acesso ao mesmo, mas promete que as obras serão concluídas muito em breve. Continuando com o uso da palavra e falando no mau funcionamento dos semáforos e na possível rotunda do cruzamento, afirma que a Junta de Freguesia nada mais pode fazer do que escrever inúmeros ofícios a pedir responsabilidade à Câmara Municipal, a qual nos responde que também nada pode fazer senão pugnar junto ao Instituto de Estradas para solucionar este assunto. Em relação ao alcatroamento, o João Paulo congratula-se com o trabalho executado, visto que foi em Nogueira do Cravo a freguesia que mais foi pavimentada e espera que posteriormente marquem as linhas da estrada.------------------ No uso da palavra o José Amaral, interroga o executivo sobro o polidesportivo que já se fala desde o início do mandato e ainda não viu nada, quer saber se realmente é um polidesportivo ou somente um ringue e que dimensões terá (40x20 ou 36x18), continuando a sua intervenção, gostaria de saber se as ruas da Fontinha e Vale Dom Pedro irão beneficiar de melhoramentos, visto que estão em mísero estado e também se foram contempladas condutas para águas pluviais, visto que a Câmara tem pessoal especializado para executar este trabalho. Em relação ao levantamento topográfico em Brites para a rotunda, não compreende por que se está a fazer de novo visto que já tinha sido feito um, espera ainda que não seja uma manobra da Câmara e do Instituto de Estradas para arrastar este projecto. Em relação à Rua Nova gostava de saber que melhoramentos vão ser introduzidos, se passeios ou embelezamento. Relativamente ao nome da Praceta acha que só engrandecia o nome da pessoa se a Comissão de Toponímia a tivesse aprovado tal como tivesse sido aprovada por unanimidade

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na Assembleia de Freguesia, visto que é, também para isso, que existe a assembleia. Em resposta ao Sr. José Amaral e sobre este assunto, o João Paulo afirma que está de acordo que este assunto deveria ter sido debatido na Assembleia de Freguesia o que teria engrandecido o nome da pessoa em causa. Em relação ao polidesportivo, o projecto está executado e no poder da Junta para ser consultado por quem assim o desejar, projecto esse que contempla um ringue com 40x20 para se poder praticar várias modalidades e contempla também o espaço envolvente com umas escadas a toda a volta e uma área para balneários. Em relação às ruas mencionadas, foram acauteladas as condutas para águas pluviais e neste momento só falta colocar as sarjetas. Ainda no uso da palavra, o João Paulo esclarece que o Sr. Presidente da Câmara o informou que não era necessário o levantamento topográfico da rotunda visto que iria ser feito por uma empresa externa. Em relação à rua Nova, o que foi feito, foi acabar os passeios até a casa do Sr. Anídio.---------------------------------------------------------------------------------- Na posse da palavra o Sr. António Grifo acrescenta que no Ponto 4, alínea e) (cruzamento de Brites) sabe que o EP recebeu uma comunicação da Câmara acerca das reclamações dos nogueirenses sobre o mau funcionamento dos semáforos, mais tarde falando com o Sr. Presidente da Câmara, foi informado que o EP os obrigou a fazer o levantamento topográfico por uma empresa externa. Ainda na posse da palavra diz estar informado que na programação da EP está prevista uma variante São João da Madeira/Vale de Cambra e pensa que estes melhoramentos estarão relacionados com essa possível construção e pede à Junta de Freguesia para se informar se existe tal projecto e qual o seu espaço temporal. --------------------- Já na posse da palavra e após ter ouvido as demais intervenções, o Sr. Jorge Pinho diz estar devidamente esclarecido.--------------------------------------------------------------------------------------------- Ponto dois: apreciar e votar o pedido da Junta para fazer protocolo com a Câmara Municipal para as três salas na Escola da Feira. Para intervir inscrevem-se: Srs. José Amaral, António Grifo e Rui Rebelo.------------------------------------------------------------------------------------------------------ Antes das intervenções, o Sr. Presidente da Junta esclarece o conteúdo deste protocolo e começa por dizer que o que pede a esta Assembleia não é mais que aprovar este protocolo para que possa executar as obras de imediato sem depender da Câmara Municipal.--------------- Já no uso da palavra, o Sr. José Amaral refere que em Nogueira do Cravo, existem duas escolas e espera que, se a Junta for solicitada a ajudar em obras na Escola de Cima, responda com a mesma prontidão e disponibilidade ao que o Sr. João Paulo responde que sempre que sejam solicitados estarão prontos para ajudar.------------------------------------------------------------------ Já no uso da palavra, o Sr. António Grifo diz concordar em absoluto com o Sr. José Amaral, até porque não pode haver diferenças para duas escolas na mesma freguesia.--------------------------- O Sr. Rui Rebelo lembra que se deve pensar no futuro numa escola completamente nova ou seja uma EB1. Ainda acrescenta que foi confrontado pelos pais das crianças da Escola da Feira por ter votado contra o protocolo com a Câmara e na sua óptica os pais foram induzidos em erro com a intenção de denegrir a sua imagem visto que não contaram aos pais dessas crianças que o papel feito em cima do joelho para aprovação na Assembleia só lhe foi posto em cima da mesa nesse mesmo dia, portanto não teve tempo para apreciar devidamente esse protocolo. Em resposta o Sr. Presidente da Mesa esclarece que:----------------------------------------- * leu, com cuidado, em português, o protocolo, que aliás hoje está a ser discutido, não um papel feito em cima do joelho,--------------------------------------------------------------------------------------- * informou que tinha sido aquele mesmo documento apresentado na Assembleia Municipal,----- * pediu aos membros da Assembleia de freguesia para que permitissem a inclusão do ponto na agenda para analisar e votar a aceitação do protocolo,------------------------------------------------------- * tinha pedido a sua aprovação. ------------------------------------------------------------------------------------ Disse, também, que para incluir o ponto na agenda a proposta teria de ser aprovada por maioria de dois terços dos membros da Assembleia, portanto por seis votos.------------------------- Disse que tinha ficado chocado com a atitude dos membros do Partido Socialista que votaram negativamente a proposta por que os achava a prejudicar os interesses da freguesia.-------------- Disse também que ficara chocado, não por ser contra ou favor do partido que o elegeu, mas porque acima de tudo defendia os interesses da freguesia. Acrescentou, que por esta mesma razão, aquando da votação e aprovação das contas de gerência da Junta de Freguesia anterior, que formalmente estão erradas, votou favoravelmente com os membros do Partido Socialista, no sentido de evitar possíveis aborrecimentos administrativos para a freguesia por

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ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE NOGUEIRA DO CRAVO DO CONCELHO DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS

ter as contas sem aprovar. Disse, ainda, que o possível prejuízo para os utentes da escola da Feira, é da responsabilidade daqueles que votaram contra e que lamenta que se passem coisas destas na freguesia. Também, o Sr. Presidenta da Junta informa que a situação passada na Assembleia de Freguesia foi exactamente igual a da Assembleia Municipal, só que em Oliveira de Azeméis tudo foi aceite por unanimidade enquanto que em Nogueira do Cravo, na casa dos interessados, a proposta foi rejeitada. Acrescenta que na carta educativa a Junta de Freguesia pediu que se construísse uma EB1 em Nogueira do Cravo e que se comprometia com o terreno e projecto. O Sr. Presidente da mesa coloca a votação do protocolo que é aprovado por unanimidade.------------------------------------------------------------------------------------------- Ponto três: apreciar e votar a comparticipação das obras do largo da feira.---------------------------- De imediato segue-se para a votação e é aprovado também por unanimidade.----------------------- PERIODO RESERVADO AO PÚBLICO.-------------------------------------------------------------------------- Ricardo pela a palavra e pergunta à Junta de Freguesia se a rua da Indústria vai ser alcatroada e para quando a via do Nordeste será terminada.-------------------------------------------------------------- Em resposta o Sr. João Paulo diz que está a pugnar que no mínimo sejam tapados todos os buracos e que fique estabelecida água e gás para a zona industrial.------------------------------------- Para finalizar as intervenções, o Sr. Joaquim Carlos pede para intervir lembrando que na via do Nordeste não existem passeios e que na nova rotunda não se consegue atravessar a pé com segurança, também na estrada de Vales para Macieira é necessário proceder à limpeza das bermas.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O Sr. Presidente da mesa para finalizar intervém dizendo que gostou dos últimos quatro anos, muito embora tenha perdido a paciência com as discussões fúteis, com virgulas, pontos finais, enfim, o sexo dos anjos foi, algumas vezes, o tema escolhido para discussões.---------------------- Antes de terminar a sessão o Sr. Presidente da mesa propôs à Assembleia a aprovação desta acta por minuta, porque a Junta precisa da acta para apresentar à Câmara e porque é a última Assembleia ordinária deste mandato, visto a próxima, a ser convocada, seria no período da campanha eleitoral e só serviria para mais discussões sem valor, A proposta foi aceite por unanimidade.------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Não havendo mais questões o Sr. Presidente da Mesa dá por encerrada a sessão pelas vinte e três horas e catorze minutos.---------------------------------------------------------------------------------------- Esta acta tem quatro páginas devidamente numeradas e é assinada pelos membros da mesa da Assembleia. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------