livreto cgadb 13-03-13

36

Upload: elisiane-lisa

Post on 05-Jul-2015

434 views

Category:

Spiritual


4 download

DESCRIPTION

BAIXADO DO SITE http://www.cgadbpratodos.com.br/

TRANSCRIPT

Page 1: Livreto cgadb 13-03-13
Page 2: Livreto cgadb 13-03-13

Equipe CGADB PRA TODOS.2013

Acesse:www.cgadbpratodos.com.br

Ligue:(21) 2112-6303

Page 3: Livreto cgadb 13-03-13

EQUIPE CGADB PRA TODOS

CONSTRUINDO O FUTURO DA

CGADB

Perspectivas para o futuro e reflexões sobrea história e o presente da CGADB.

Page 4: Livreto cgadb 13-03-13

“Quero ser presidente só até o Centenário.”

José Wellington Bezerra da Costa (Porto Alegre, Fevereiro de 2007)

Page 5: Livreto cgadb 13-03-13

Dedicatória 6

Introdução 7

1. Construindo o futuro 9

2. Um pouco de história 15

3. O único presidente da CGADB que renunciou 21

4. Os últimos 25 anos 23

5. Liberdade custa caro 27

6. Vamos a Brasília 31

Agradecimento 33

SUmáRIO

Page 6: Livreto cgadb 13-03-13

6 CONSTRUINDO O FUTURO DA CGADB

DeDICATóRIA

Este é o nosso tributo a Deus, à querida Assembleia de Deus, Igreja de nossos avós, de nossos pais, nossa e de nossos filhos e netos, e também aos bravos obreiros assembleianos antepassados e atuais.

EquipeCGADB PRA TODOS

Page 7: Livreto cgadb 13-03-13

7CONSTRUINDO O FUTURO DA CGADB

Esta é uma reflexão breve e positiva com o objetivo de quebrar o silêncio, não perder o “bonde da história” e estimular os demais líderes a se manifestarem e, assim, contribuir para a história da CGADB.

Reconhecemos e parabenizamos as realizações de to-dos os presidentes e membros das mesas diretoras de todos os tempos pelo grande serviço prestado à causa assembleiana, inclusive as realizações do atual presidente nestes longos 25 anos.

No decurso dos anos, acertos e erros são praticados, os quais precisam ser conhecidos, pelo menos para servirem de balizas a nos mostrar outros caminhos. Algumas inverdades têm sido contadas como se fossem verdades, mas que preci-sam ser esclarecidas de forma honesta e franca.

Cremos que os líderes assembleianos são pessoas escla-recidas e abertas a compreender os caminhos pelos quais Deus nos tem levado a empreender a nossa história como geração do Centenário e também pioneiros do Bicentenário.

Convidamos, pois, com hombridade e humildade, a refle-tirmos sobre as lições que essa história nos oferece.

INTRODUçãO

Page 8: Livreto cgadb 13-03-13

“Agindo Deus, quem impedirá?”(Isaías 43.13)

Page 9: Livreto cgadb 13-03-13

9CONSTRUINDO O FUTURO Da CGaDB

CONSTRUINDO O FUTURO

1

COMPROMISSO DE OURO

VOLTAR A ALTERNÂNCIA E ROTATIVIDADE DE PRESI-DENTES DA CGADB, mantendo fi elmente a história, o zelo es-piritual, a doutrina bíblica e a identidade denominacional é o nosso compromisso maior.

Não existe uma proposta de maior alcance que a alternân-cia de presidente. Para tanto, propomos que o Art 37, parágrafo único torne-se cláusula pétrea e tenha a seguinte redação:

O integrante de qualquer cargo da Mesa Diretora e do Conselho Fiscal só poderá concorrer a uma reeleição, indepen-dente do cargo.

Só assim, voltaremos a ter presidentes de cada região, de-volvendo à CGADB a esperança, a vitalidade, a renovação e a integração nacional.

Eis a questão!Vamos a Brasília votar num presidente para fi car 29 anos

ou até se perpetuar na presidência, sem dar oportunidade a outros?

Ou...

Vamos a Brasília votar num presidente que abre mão de se perpetuar no cargo, devolvendo a oportunidade de renova-ção e esperança para futuros presidentes da CGADB?

Qual a sua escolha?

Page 10: Livreto cgadb 13-03-13

10 CONSTRUINDO O FUTURO DA CGADB

UNIDOS VAMOS:

1. Impactar o Brasil com evangelização e avançar com a obra missionária no mundo.

2. Começar uma Rede de Rádio e Televisão assembleiana.

3. Prestar apoio espiritual, educacional, social e previden-ciário aos pastores e valorizar as mulheres, crianças, adolescen-tes, jovens e a plena idade na Assembleia de Deus.

4. Instalar um escritório da CGADB em cada estado. Reor-ganizar e modernizar a sede da Convenção Geral para atender muito bem os convencionais. E estabelecer a embaixada da As-sembleia de Deus em Brasília.

5. Tornar gratuita a inscrição para as Assembleias Gerais.

6. Manter a CPAD crescendo empresarialmente, mas sem esquecer o seu papel missionário.

7. Poder votar pela Internet ou nos escritórios da CGADB em cada estado.

8. Realizar Assembleias Gerais em todas as regiões do Brasil, priorizando temas como planejamento estratégico para os próximos 10 anos; comunhão entre os pastores e igrejas; es-tratégias missionárias para o Brasil e para o mundo.

9. Adotar a Gestão Compartilhada. Todos os presidentes de Convenções serão convidados para reuniões da Mesa Dire-tora. Assim, estaremos formando novos líderes e futuros presi-dentes para a CGADB. Constituir os ex-presidentes com o título de “presidentes de honra”.

10. Transformar a Faculdade da Assembleia de Deus num centro de excelência em consultoria e assessoria às Igrejas e Convenções.

CONSTRUINDO O FUTURO

Page 11: Livreto cgadb 13-03-13

11CONSTRUINDO O FUTURO DA CGADB

DeTALHAmeNTO De ALGUmAS PROPOSTAS

CAMPANHAS DE IMPACTO NACIONAL

Aproveitar os feriados religiosos para impactar simulta-neamente todas as cidades brasileiras, com divulgação e co-bertura de todos os meios de comunicação de massa (rádio, jornal, internet, televisão etc).

Exemplos:a) Dia Nacional de Oração e Ação Social da Assembleia

de Deus no Brasil. Sexta-feira da Paixão, das 15h as 18h, va-mos ocupar as praças públicas de todos os municípios do Bra-sil, com oração e ação social, como distribuição de alimento para os mendigos e necessitados, consultas médicas, corte de cabelo, expedição de documentos etc.

b) Dia Nacional de Batismo em Águas e no Espírito Santo. 12 de Outubro (Dia de Aparecida/Crianças), das 15h as 18h, vamos ocupar praias, rios e outros logradouros públicos para um batismo coletivo, com alvo de 100 mil a 1 milhão de novos crentes por ano.

Assim glorificaremos a Deus, mobilizaremos a Igreja, te-remos uma grande colheita de salvação, mostraremos a nossa força e seremos, com certeza, motivo de notícia na grande mí-dia nacional, ocupando a posição que Deus nos deu de maior movimento evangélico do Brasil.

CONSTRUINDO O FUTURO

Page 12: Livreto cgadb 13-03-13

12 CONSTRUINDO O FUTURO DA CGADB

MOBILIZAÇÃO DE IMPACTO NOS ESTADOS

Um mês de impacto em cada estado, até percorrer todo o Brasil. Vamos mobilizar os assembleianos de todo o País para orar e apoiar a igreja daquele Estado, usando para isto jornal, revista, rádio e televisão.

Este impacto será precedido de um grande estudo dos principais desafios missionários do Estado.

Encerraremos o mês com:

• Mutirão de evangelização em toda a cidade;• Conferência para pastores, esposas e filhos;• Grande Cruzada assembleiana no maior estádio do Esta-

do, transmitida para todo o Brasil através do rádio e da televisão.

A Mesa Diretora estará presente fazendo sua reunião iti-nerante e participando do evento.

CPAD

Apresentamos três propostas principais:1) Dar oportunidade a outros escritores, Comentarista da

Escola Dominical e a outros cantores;2) Produzir linha missionária de Bíblia, Harpa, revista de

Escola Dominical e folhetos para evangelização com preços ao alcance de membros e igrejas mais carentes, para que todo assembleiano possa adquirir;

3) Eleição de Conselho Administrativo da CPAD pelo voto de todos os convencionais das regiões respectivas. Hoje, só presidentes de convenções participam da indicação e eleição.

CONSTRUINDO O FUTURO

Page 13: Livreto cgadb 13-03-13

13CONSTRUINDO O FUTURO DA CGADB

A construção do futuro exige coragem, sacrifício e pronti-dão. O futuro é a soma das ações do presente.

Estamos vivendo um regime de exceção que nada tem a ver com a história da CGADB.

De 1930 a 1988 – O mandato dos presidentes e da Mesa Diretora era de um ou dois anos, sem reeleição. Tivemos 21 pre-sidentes alternados.

De 1988 até hoje – Foi-se a glória da rotatividade de pre-sidentes.

Vamos para 25 anos de continuísmo. Tempo suficiente para 10 outros presidentes terem liderado a Convenção Geral.

Ao invés de nos preocuparmos com as ameaças e calúnias perpetradas injustamente contra os membros do movimento CGADB PRA TODOS, apresentamos um plano de trabalho que sirva de inspiração neste início de 2º Centenário.

CONSTRUINDO O FUTURO

Page 14: Livreto cgadb 13-03-13

14 CONSTRUINDO O FUTURO Da CGaDB

Missionários Suecos durante a Primeira ConvençãoGeral da Assembleia de Deus no Brasil, em Natal (RN), 1930.

(Acervo do Museu Nacional da Assembleia de Deus)

PRIMEIRA CONVENÇÃONACIONAL - 1930

Page 15: Livreto cgadb 13-03-13

15CONSTRUINDO O FUTURO Da CGaDB

Um POUCO De HISTóRIA

2

1. O que é uma ConvençãoConvenção, por defi nição, “é um encontro, reunião ou as-

sembleia de indivíduos ou representações de classe, onde se delibera sobre assuntos de interesse do grupo representado”.

2. A Convenção de Atos 15A primeira Convenção da Igreja do Senhor Jesus Cristo

aconteceu em Jerusalém, sob a presidência do irmão Tiago. O irmão Lucas, historiador que era, foi indicado para secretariar as reuniões. O tema dos trabalhos foi a expansão e consolidação da Igreja.

O conteúdo dos debates e as decisões dessa Convenção, em que todos se reuniram na expectativa dos melhores resultados, ti-veram o efeito de edifi car a Igreja e honrar o nome do Senhor.

Ali, todos estavam profundamente interessados no bem- estar da causa e no engrandecimento do Reino de Deus, com efeitos na Igreja de Cristo até hoje, conforme lemos em Atos 15.28,29:

“...pois pareceu bem ao espirito Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas essenciais: Que vos abstenhais das coisas sacrifi cadas a ídolos, bem como do sangue de animais sufocados e das relações sexuais ilícitas; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Saúde.”

Um POUCO De HISTóRIA

Page 16: Livreto cgadb 13-03-13

16 CONSTRUINDO O FUTURO DA CGADB

3. A primeira Convenção da Assembleia de Deus no Brasil

Baseada neste mesmo espírito, aconteceu a primeira Convenção da Assembleia de Deus no Pará e também no Bra-sil. Realizada em São Luís do Pará, Município de Igarapé-Açu, em agosto de 1921, sob a presidência do missionário Samuel Nyströn, auxiliado pelo missionário Nels Nelson.

Essa Convenção primou por discutir pontos doutrinários em Escola Bíblica e também por orientar os obreiros sobre os trabalhos que deveriam desenvolver.

Por longos anos, Convenção e Escola Bíblica andaram lado a lado, como se fossem sinônimas. Samuel Nyström e Nels Nelson foram os criadores e os principais incentivadores das Escolas Bíblicas, que tinham curta duração e eram destinadas ao ensino da Palavra de Deus aos que desejassem dedicar-se ao serviço de Cristo, com muitos frutos positivos para a Igreja em todo o Brasil.

4. Convenção de 1930 em NatalConsiderada oficialmente como a primeira Convenção

Geral - o início da CGADB - foi realizada de 5 a 10 de setembro de 1930, em Natal (RN). Teve os trabalhos presididos por um brasileiro, o pastor Cícero Canuto de Lima, que na época estava com 37 anos de idade e pastoreava a Assembleia de Deus em João Pessoa (PB). Era uma maneira clara de os pioneiros valo-rizarem a liderança nacional. Embora tivessem a primazia de liderar os trabalhos, disto abriram mão.

Muito embora fosse sabido pelos pioneiros que os obrei-ros nacionais queriam mais “autonomia”, o que marcou essa Convenção foi a direção do Espírito Santo. Assim expressa:

“Foi um momento solene de grande valor, primeiramente pela prova do grande sentimento de negar-se a si mesmo, do de-sinteresse pessoal e da perfeita união que todos os missionários mostraram nesse assunto tão importante”.

Um pOUCO De hISTóRIa

Page 17: Livreto cgadb 13-03-13

17CONSTRUINDO O FUTURO DA CGADB

Ao lermos essas palavras e constatarmos as demais deci-sões da Convenção de 1930, podemos dizer que aquelas ses-sões tiveram como respaldo a mesma ação do Espírito Santo que se viu no Concílio de Jerusalém, registrado em Atos 15, onde podemos ver os apóstolos declarando: “Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós...” (At 15.28). Sem dúvida, o Espírito de Deus guiou os primeiros convencionais em tudo” (História da CGADB, Pg. 32).

5. Como era uma reunião convencionalNão precisamos ir longe, basta ler o que está publicado

no livro “História da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil”, editado pela CPAD, que descreve com riqueza de de-talhes como era o ambiente nas Assembleias Convencionais.

1931 – “O programa que seguimos é o melhor que pode haver, pois tratamos só de assuntos bíblicos, para edificação pessoal e auxílio no trabalho glorioso do Senhor... O presiden-te, que à frente de todos dirige, é o Espírito Santo. Estamos sa-tisfeitos com a Sua direção e ordem” (1931, Rio de Janeiro (GB), pg. 46).

1933 – “Pudemos ver e sentir o poder de Deus manifesto de muitos modos. Todos os dias o Senhor tinha novas bênçãos para encher os nossos corações. O Espírito Santo enviou-nos lições poderosas... Os que tiveram o privilégio de estar presen-tes não se cansaram ao ouvirem bons ensinos e experiências edificadoras e proveitosas” (1933, Rio de Janeiro (GB), pg. 68).

1934 – “A Convenção teve início... Resolveu-se, então que os três primeiros dias... fossem dedicados à oração e estudo da palavra de Deus. Grandes foram as bênçãos que do Senhor rece-bemos nesses dias de estudo e oração” (1934, Recife (PE), pg. 86).

1935 – “Todos os trabalhadores que assistiram a esta úl-tima Convenção acham-se num só front, procurando guardar, experimentar e praticar as verdades bíblicas, e levar a igreja para o modelo do Novo Testamento” (1935, João Pessoa (PB), pg. 97).

É óbvio que eles também enfrentaram problemas, pois

Um pOUCO De hISTóRIa

Page 18: Livreto cgadb 13-03-13

18 CONSTRUINDO O FUTURO DA CGADB

eram humanos e falíveis, mas não dá para negar que se subme-tiam à direção do Espírito Santo e tinham na Palavra a bússola a indicando o caminho a seguir.

7. A Carta histórica de preocupação dos pioneirosEm carta de 27 de agosto de 1959, assim se expressou o

missionário Nels Nelson:

“espero que esta Convenção seja segundo a pa-lavra de Deus e não de política e intrigas e fuxicos, mas que seja de estudos bíblicos, de maneira que todos possam sair edificados e mais dispostos para trabalhar e ganhar almas para o reino de Deus. pre-cisamos todos trabalhar unidos. Também precisamos ter os olhos abertos e não ser arrastados dentro de organizações pentecostais e também não começar com organização no nosso meio para perturbar este grande movimento pentecostal no Brasil. Ninguém tem o direito de colocar a sua mão sobre a Igreja que é a noiva do Senhor Jesus e fazer com ela como bem entender. precisamos fazer força contra todas as ino-vações que aparecem e ficar fiéis ao modelo do Novo Testamento, como tem sido desde o princípio. pode haver faltas e fraquezas em nosso meio, mas uma coisa é certa: no Brasil temos liberdade no espírito em toda parte e o trabalho se desenvolve como em ne-nhuma parte do mundo.”

______________________________________________(Nels Nelson, em carta de 27/08/1959, quando de sua viagem aos Esta-dos Unidos, publicada no livro História da Igreja-mãe das Assembleias de Deus no Brasil. 5a Edição. Belém - Pa. Pág. 99, 100).

Um pOUCO De hISTóRIa

Page 19: Livreto cgadb 13-03-13

19CONSTRUINDO O FUTURO DA CGADB

Os pioneiros já se preocupavam com o que poderia tor-nar-se a Convenção Geral, principalmente no aspecto político.

Nels Nelson era um homem antenado com o seu tempo e tinha uma real preocupação com a obra, principalmente no que diz respeito à liderança dos pastores, à utilidade das Con-venções e à unidade da Igreja.

A nossa geração dá indicações de querer seguir o mode-lo dos pioneiros: a alternância do poder, a renovação de lide-ranças, a rotatividade das regiões, a primazia da liberdade do Espírito. Essa foi a história verdadeira da CGADB nos primeiros 58 anos, interrompida nestes últimos 25 anos de um só presi-dente.

Um pOUCO De hISTóRIa

Page 20: Livreto cgadb 13-03-13

20 CONSTRUINDO O FUTURO Da CGaDB

Livro História da Convenção Geral da Assembleia de Deus no Brasil (CPAD, 2004)

Page 21: Livreto cgadb 13-03-13

21CONSTRUINDO O FUTURO Da CGaDB

O ÚNICO PReSIDeNTe DACGADB QUe ReNUNCIOU

3O ÚNICO PReSIDeNTe DACGADB QUe ReNUNCIOU

Page 22: Livreto cgadb 13-03-13

22 CONSTRUINDO O FUTURO Da CGaDB

A PRIMEIRA E ÚNICA RENÚNCIA DE UM PRESIDENTE DA CGADB PARA CANDIDATAR-SE NOVAMENTE

A carta de renúncia do presidente Pastor José Wellington, datada de 14 de outubro de 1989, foi publicada na edição do Mensageiro da Paz de novembro de 1989 (vide fac-símile na página anterior).

O livro História da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil assim registra o fato:

“Por motivo de saúde e contando com a possibilidade de se candidatar à presidência da Convenção Geral em 1990, o pastor José Wellington renunciou à presidência meses antes do conclave” (Pg. 535). Nem o livro História da Convenção Geral disfarça a verdadeira razão do artifício da renúncia (Fac-símile).

Pela primeira vez na história da CGADB, um presidente renunciou ao cargo, numa manobra para burlar o dispositivo estatutário que vetava a reeleição. Três meses depois, ele mes-mo estava concorrendo à reeleição em São Paulo.

Daí, fi cou fácil ferir a história, reformar várias vezes o Esta-tuto para fi car no poder até hoje e ainda busca se reeleger pela 11ª vez.

Foi a única vez em que a CGADB foi submetida ao cons-trangimento de ter três presidentes durante o mesmo manda-to: Alcebíades Vasconcelos (que faleceu); José Wellington (que renunciou para candidatar-se dois meses depois, desrespeitan-do o Estatuto); Avelino Maicá, 2º vice-presidente (que assumiu um mandato tampão por três meses). Após isto, nunca mais se ouviu falar de enfermidade ou de renúncia.

Já poderíamos ter tido 10 presidentes, pelo menos 2 de cada região do Brasil.

O úNICO pReSIDeNTe Da CGaDB QUe ReNUNCIOU

Page 23: Livreto cgadb 13-03-13

23CONSTRUINDO O FUTURO Da CGaDB

OS ÚLTImOS 25 ANOS

4

Nestes últimos 25 anos (1988 – 2013), a Convenção Geral tem passados por um processo de institucionalização e con-tinuísmo que difere substancialmente dos princípios traçados pelos pioneiros. Era contra essas práticas que o pioneiro Nels Nelson se insurgia em sua carta (Pág. 18). Senão, vejamos:

1. Falta de valorização das regiõesDeixou-se de pensar em percorrer o Brasil com as assem-

bleias convencionais, desvalorizando e discriminando algumas regiões, em prejuízo da integração nacional.

Nestes últimos 25 anos, nenhuma Assembleia Geral da CGADB foi realizada na região Norte, que deu origem à Assem-bleia de Deus. Por que essa disparidade? Por que essa anorma-lidade em curso na nossa história?

2. Falta de rotatividade de presidentesOutro fruto amargo que temos colhido é a diminuição

abrupta da alternância de líderes.Nos primeiros 58 anos (1930 – 1988), tivemos 21 presi-

dentes da Convenção Geral, pois o mandato era de 1 ou 2 anos, sem reeleição.

Nos últimos 25 anos (1988 – 2013), só tivemos 2 presi-dentes.

OS ÚLTImOS 25 ANOS

Nestes últimos 25 anos (1988 – 2013), a Convenção Geral

Page 24: Livreto cgadb 13-03-13

24 CONSTRUINDO O FUTURO DA CGADB

Veja o quadro de Presidentes da CGADB (História da CGA-DB, Pág. 675-677).

1930 – Pastor Cícero Canuto de Lima (AD em João Pessoa – PB)

1931 – Missionário Gunnar Adolf Vingren (AD em São Cristóvão – RJ)

1932 – Missionário Joel Frans Adolf Carlson (AD em Recife – PE)

1933 – Missionário Erik Gustaf Samuel Nyström (AD em São Cristóvão – RJ)

1934 – Missionário Erik Gustaf Samuel Nyström (AD em São Cristóvão – RJ)

1935 – Missionário Otto Nelson (AD em Salvador – BA)

1936 – Missionário Erik Gustaf Samuel Nyström (Portugal)

1937 – Pastor Paulo Leivas Macalão (AD de Madureira – RJ)

1938 – Missionário Erik Gustaf Samuel Nyström (AD em São Cristóvão – RJ)

1939 – Missionário Erik Gustaf Samuel Nyström (AD em São Cristóvão – RJ)

1940 – Pastor José Bezerra da Silva (AD em Recife – PE)

1941 – Missionário Erik Gustaf Samuel Nyström (AD em São Cristóvão – RJ)

1943 – Missionário Erik Gustaf Samuel Nyström (AD em São Cristóvão – RJ)

1945 – Pastor Cícero Canuto de Lima (AD em São Cristóvão – RJ)

1946 – Missionário Erik Gustaf Samuel Nyström (Igreja Filadélfia – Suécia)

1947 – Pastor Cícero Canuto de Lima (AD em Belenzinho – SP)

1948 – Missionário Erik Gustaf Samuel Nyström (Igreja Filadélfia – Suécia)

1949 – Missionário Nels Julius Nelson (AD em Belém – PA)

1951 – Missionário Herbet Gustav Nordlund (AD em Porto Alegre – RS)

1953 – Pastor Francisco Pereira do Nascimento (AD em Belém – PA)

1955 – Pastor Francisco Pereira do Nascimento (AD em Belém – PA)

1957 – Pastor Cícero Canuto de Lima (AD em Belenzinho – SP)

1959 – Pastor Francisco Pereira do Nascimento (AD em São Cristóvão – RJ)

1959 – Pastor João Batista da Silva (AD em Natal – RN)

1962 – Pastor Antônio Petrolino dos Santos (AD em João Pessoa – PB)

1964 – Pastor José Pimentel de Carvalho (AD em Curitiba – PR)

1966 – Pastor Túlio Barros Ferreira (AD de São Cristóvão – RJ)

1968 – Pastor João Alves Corrêa (AD em Santos – SP)

OS úlTImOS 25 aNOS

Page 25: Livreto cgadb 13-03-13

25CONSTRUINDO O FUTURO DA CGADB

José Wellington Bezerra da Costa (AD em Belenzinho – SP)

10 mandatos - 23 anos

1971 – Pastor Alípio da Silva (AD de Madureira – RJ)

1973 – Pastor João Batista da Silva (AD em Natal – RN)

1975 – Pastor Túlio Barros Ferreira (AD em São Cristóvão – RJ)

1977 – Pastor José Pimentel de Carvalho (AD em Curitiba – PR)

1979 – Pastor Túlio Barros Ferreira (AD em São Cristóvão – RJ)

1981 – Pastor José Pimentel de Carvalho (AD em Curitiba – PR)

1983 – Pastor Manoel Ferreira (AD de Madureira – Campinas – SP)

1985 – Pastor José Pimentel de Carvalho (AD em Curitiba – PR)

1987 – Pastor Alcebíades Pereira de Vasconcelos (AD em Manaus – AM)

1988 – Pastor José Wellington Bezerra da Costa (AD em Belenzinho – SP)

e Pastor Avelino Maicá da Silveira (AD em Santa Maria – RS)

1990 – Pastor José Wellington Bezerra da Costa (AD em Belenzinho – SP)

1993 – Pastor Sebastião Rodrigues de Souza (AD em Cuiabá – MT)

1995 –

1997 –

1999 –

2001 –

2003 –

2005 –

2007 –

2009 –

2013 – Vamos a Brasília votar no fim deste sistema que interrompeu o curso

normal de nossa história.

O Pastor José Wellington Bezerra da Costa assumiu a presidência pela primeira vez em 1988 e tem permanecido como presidente durante 23 anos. A única vez em que não foi eleito presidente (1993-1995), foi na Convenção Geral em Cuiabá, quando ele próprio propôs a reforma do Estatuto contemplando reeleição ilimitada para a presidência, tendo inclusive tentado se candidatar ali mesmo à reeleição como presidente, o que não foi aceito pela a Assembleia Geral. Des-se modo, ocupou então a 1ª Vice-Presidência, e o pastor Se-

OS úlTImOS 25 aNOS

Page 26: Livreto cgadb 13-03-13

26 CONSTRUINDO O FUTURO DA CGADB

bastião Rodrigues, a presidência.Ele é candidato ao 11º mandado. Se a história fosse res-

peitada e o Estatuto da CGADB não fosse mudado para susten-tar essa situação, 10 novos presidentes já poderiam ter servido à nossa Convenção Geral.

A história nos ensina que a permanência de um único líder no poder por muito tempo destrói a liderança das gerações seguintes.

3. Efemeridade dos EstatutosA CGADB tem batido o recorde em reformas dos estatu-

tos. Por quê?A cada dois ou quatro anos, isto é, a cada Assembleia Geral,

temos um Estatuto diferente. O pastor mal tem tempo de conhe-cer o antigo e já se muda o Estatuto. Isto é sintoma de quem precisa desse expediente para legitimar a permanência prolon-gada de um só presidente em detrimento da oportunidade para outros. Aliás, mudar Estatuto constantemente tem sido uma das ocupações mais constantes nestes últimos 25 anos.

Ao denunciarmos este comportamento estranho à his-tória da CGADB e votar contra esse desmando em São Pau-lo (2003), Florianópolis (2006), Porto Alegre (2008) e Maceió (2012), recebemos o título de “bagunceiros e desviados”, título este dado pelo presidente aos convencionais que comparecem às Assembleias Gerais para exercer o direito sagrado de falar e votar para que não tenhamos um Estatuto descartável que abre caminho para o autoritarismo. Isto é grave!

A verdade é que, cristã e eticamente, o atual presidente não poderia ser candidato agora, pois é candidato à 11a reelei-ção, quando o Estatuto só permite uma reeleição.

4. A marca assembleianaA marca da história da CGADB é a alternância de poder,

não o continuísmo; é o surgimento de novas lideranças, não o engessamento das antigas; é a renovação, não a perpetuação.

O modelo dos pioneiros era a constante renovação.

OS úlTImOS 25 aNOS

Page 27: Livreto cgadb 13-03-13

27CONSTRUINDO O FUTURO Da CGaDB

LIBeRDADe CUSTA CARO

5

1. Nada é mais forte do que um idealQuando decidimos aceitar a missão e o ideal de resgatar

a história de democracia e criar oportunidade para que outras pessoas tenham a mesma condição de ser presidentes, evitan-do assim o perigo de mandatos longevíssimos, perenes, vitalí-cios e ditatoriais, denominamos a nossa caminhada de CGADB PRA TODOS.

De imediato, muitos pastores se uniram a essa missão, por comungarem do mesmo sonho e ideal. À medida que o tempo passava, as adesões cresceram a tal ponto que se tornou necessário organizar a maior mobilização democrática de que se tem notícia na história assembleiana. Milhares de pastores foram participar das eleições em São Paulo (2007), em Vitória (2009) e, agora, vamos a Brasília viver a pujança da Assembleia de Deus que deseja renovação.

2. Liberdade de concorrer às eleiçõesA história da Convenção Geral mostra que a rotatividade

de presidentes, com alternância de poder, era algo absoluta-mente natural e tranquilo, até que chegamos ao regime de ex-ceção no qual estamos vivendo.

Entendemos que é altamente salutar a alternância de poder em qualquer tipo de associação humana, quando novas

LIBeRDADe CUSTA CARO

1. Nada é mais forte do que um ideal

Page 28: Livreto cgadb 13-03-13

28 CONSTRUINDO O FUTURO DA CGADB

lideranças podem surgir. Mas não é assim que entendem os atuais gestores. Por isso, quando lançamos a candidatura do Pr. Samuel Câmara, ele se tornou alvo preferencial de ataques, críticas injustas e acusações levianas, cuja motivação não era o zelo pela Igreja, mas apenas o receio de perder o poder a que se aferraram.

3. Efeito prático das nossas candidaturasO primeiro efeito prático da candidatura CGADB PRA TO-

DOS foi mostrar como é salutar a concorrência. O candidato à reeleição passou a visitar igrejas e convenções mais assidua-mente e outras jamais por ele visitadas. As famílias dos pastores passaram a ser vistas, e suas esposas, a serem tratadas com mais distinção. Isso já foi uma conquista. A esse momentâneo com-portamento, alguns chamaram de “efeito Samuel Câmara, ou ainda, efeito CGADB PRA TODOS”. Ou seja, sem uma candidatura concorrente, isso jamais teria acontecido.

4. O custo da liberdadeEssa liberdade tem custado muitas perseguições para os

membros da equipe CGADB PRA TODOS.Infelizmente, a CGADB tem sido usada para pressionar

pessoas a quem Deus deu ministério frutífero, alijar pessoas que poderiam contribuir para o bom andamento da obra de Deus, mas que são impedidas de fazê-lo em virtude de não pertencerem ao grupo dominante e não lerem pela mesma cartilha. Tudo isso em nome do continuísmo disfarçado de zelo pela identidade denominacional.

A nossa história está sangrando. É só observar bem o que vai ocorrer entre agora e a eleição de Abril de 2013, em Bra-sília. Várias tentativas estão sendo feitas pela Mesa Diretora, constituída por candidatos, para excluírem os pastores Samuel Câmara, Sóstenes Apolos, Jonatas Câmara e Ivan Bastos, a fim de evitarem que sejam candidatos nesta eleição, e assim, sem concorrentes, possam permanecer indefinidamente no poder.

llIBeRDaDe CUSTa CaRO

Page 29: Livreto cgadb 13-03-13

29CONSTRUINDO O FUTURO DA CGADB

5. Equipe corajosa e sobreviventeTodos os que demonstraram coragem de compor este mo-

vimento sofreram e sofrem retaliações e exclusões. Apenas como exemplos recentes: o pastor Pedro Lima, presidente da Convenção CIADSETA (Tocantins), foi sumariamente excluído da Convenção Geral pelo atual presidente da CGADB; o pastor Antônio Santana, atual vice-presidente da COMADETRIM, tem sido execrado injusta e publicamente; a CONFRAMADEGO (Convenção de Goiás) e seu presidente, o pastor José Messias dos Santos, foram excluídos su-mariamente, e agora, o presidente da CGADB determinou a rein-clusão dos mesmos para votarem nesta eleição. Na Bahia, o pre-sidente da CGADB criou outra Convenção, por não ter recebido o apoio da CADEB; o mesmo foi feito em Minas Gerais com a COMA-DEMG, quando presidida pelo saudoso pastor Anselmo Silvestre.

Relembremos a lista das Convenções e Ministérios que foram excluídos da CGADB, nestes últimos 25 anos: Madurei-ra, São Cristóvão (RJ), Santos, Santo André (SP), a CONFRAMA-DEGO (GO), Anápolis (GO), Bela Vista em Fortaleza (CE), Penha (RJ). É possível que, nesta lista, estejam faltando outras insti-tuições e pessoas das quais você esteja se lembrando, como: Túlio de Barros, Silas Malafaia etc... Que pena! Se nada for fei-to, o número de pastores e Igrejas Assembleias de Deus fora da CGADB poderá ser maior que o número de filiados.

Na CPAD, funcionários foram demitidos porque demons-travam simpatia pelos nossos ideais. Isso pode ser facilmente comprovado. Outras pessoas foram pressionadas e excluídas de cargos ocupados na CGADB. Nestes últimos anos, nada foi publicado pela CPAD nos seus livros e periódicos sobre a Igreja em Belém ou sobre as Convenções que defendem a alternân-cia de poder, muito embora, nesse período, tenhamos enviado, frequentemente, matérias e reportagens. Exemplo: o Centená-rio da AD em Belém do Pará, que foi amplamente divulgado pela imprensa secular, mas ignorado pela CPAD.

Órgãos de imprensa sérios sempre procuram ouvir o contraponto, nunca um lado só, como ensina o ditado po-pular: “Quem quer ser bom juiz, ouça o que cada lado diz”.

lIBeRDaDe CUSTa CaRO

Page 30: Livreto cgadb 13-03-13

30 CONSTRUINDO O FUTURO DA CGADB

“Quero ser presidente só até o Centenário.”

José Wellington Bezerra da Costa (Porto Alegre, Fevereiro de 2007)

“Nosso próximo eúltimo mandato será

marcado pela unidade, pela paz na CGADB.”

José Wellington Bezerra da Costa (Rede Social Oficial, Dezembro de 2012)

Com esse discurso,sem cumprir a palavra,

já se vão 25 anos,11 mandatos.Como acreditar?

Page 31: Livreto cgadb 13-03-13

31CONSTRUINDO O FUTURO Da CGaDB

VAmOS A BRASÍLIA

6

Vamos, pois, a Brasília, vencendo a distância, continuan-do a caminhada em busca de uma CGADB PRA TODOS.

Vamos colocar um ponto fi nal nesse regime de exceção que já dura 25 anos e ainda quer mais 4 anos para se manter no poder.

Vamos devolver à CGADB a esperança de voltar a ser pre-sidida por vários líderes, sucessivamente, de modo que jamais a nossa história de renovação de liderança seja interrompida por tanto tempo.

Vamos a Brasília refl etir, dialogar e votar com liberdade. Vamos aos milhares!

Temos consciência de que não será fácil. Mas esse é o nosso chamamento. Soframos juntos para que também possa-mos nos alegrar nas conquistas que estão por vir.

Quanto mais pastores estiverem juntos, mais cedo che-garemos ao cumprimento do sonho de termos uma CGADB PRA TODOS.

Atenção1. Só poderá votar e participar da AGO quem:

a) Estava registrado na CGADB até o dia 28/9/2012b) Pagou a inscrição para a 41a AGO até o dia 28/12/2012

VAmOS A BRASÍLIA

Vamos, pois, a Brasília, vencendo a distância, continuan-

Page 32: Livreto cgadb 13-03-13

32 CONSTRUINDO O FUTURO DA CGADB

Por precaução, leve o seu boleto de inscrição pago.2. Leve documento de identidade oficial, com foto, para

votar (Carteira de Identidade, Habilitação ou de Trabalho).

3. Não deixe de votar. Leve a lista dos seus candidatos, para não esquecer, e vote certo.

4. Não falte às sessões. Participe corajosamente dos de-bates e defenda o direito de ter o seu voto contado.

5. Cuidado com “pegadinhas” na hora da votação. E, se o voto não for contado confiavelmente, peça recontagem e pro-teste democraticamente.

6. Se perceber alguém cometendo fraude na eleição, re-clame e denuncie. Você é nosso fiscal. A eleição tem que ser limpa.

Deus vai fazer algo maravilhoso e nós somos parte deste grande momento.

Vigiando e orando... Vamos a Brasília!

“Agindo Deus, quem impedirá?”

vamOS a BRaSílIa

Page 33: Livreto cgadb 13-03-13

33CONSTRUINDO O FUTURO DA CGADB

Obrigado a todos os que fazem esta grande multidão de corajosos que oram, votam e contribuem com seu tempo, re-cursos e talentos para manter acessa a chama da renovação, quase extinta nestes últimos 25 anos de exceção.

Esta reflexão não está acabada e admite críticas, suges-tões, complementos e contribuições.

EquipeCGADB PRA TODOS

AGRADeCImeNTOS

Page 34: Livreto cgadb 13-03-13

34 CONSTRUINDO O FUTURO Da CGaDB

Page 35: Livreto cgadb 13-03-13

35CONSTRUINDO O FUTURO Da CGaDB 35CONSTRUINDO O FUTURO Da CGaDB

Page 36: Livreto cgadb 13-03-13

36 CONSTRUINDO O FUTURO Da CGaDB36 CONSTRUINDO O FUTURO Da CGaDB