lipping - microsoft · 2019. 12. 4. · preservar o meio ambiente e já começar com as crianças...
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CLIPPING 4 de dezembro de 2019
APA SISTEMA CANTAREIRA
4 de dezembro de 1998
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Grupo de Comunicação
SUMÁRIO
ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4
Programa Alfabetização Ambiental espera atingir até 50 mil alunos de SP ............................................ 4
Programa Alfabetização Ambiental espera atingir até 50 mil alunos de SP ............................................ 6
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 8
FecomercioSP incentiva redução do efeito estufa ............................................................................... 8
Toyota do Brasil adere ao Acordo de SP ........................................................................................... 9
Resposta da Sabesp..................................................................................................................... 12
Rio Claro premia vencedores da 5ª Olimpíada Ambiental - Cidade Azul Notícias .................................. 13
Vereadores aprovam abertura de CEI para apurar situação do Rio Itapetininga ................................... 15
COP25 em Madri recebe delegação do setor sucroenergético ............................................................ 16
Câmara de Mudanças Climáticas de São Paulo será presidida por Evandro Gussi ................................. 17
Governo do Estado e Sabesp assinam contrato para assumir a coleta de esgoto em Guarulhos – .......... 18
Vereadores de Itapetininga aprovam abertura de CEI para investigar situação de rio ........................... 19
Prefeitura de Pedreira investiga a mudança da cor do rio Jaguari ....................................................... 20
Resposta da Sabesp, sobre vazamento de água .............................................................................. 21
Governo de São Paulo e Sabesp anunciaram R$ 2,5 bilhões para obras de saneamento no estado ......... 22
Moradores se mobilizam para consertar vazamento em Santo André.................................................. 23
Sabesp realizará investimento de R$ 23 milhões em Tapiratiba ......................................................... 24
Prefeito volta atrás e pede a retirada de projeto que visava alienar áreas ........................................... 25
Faixada Major Pinheiro Fróes será interditaamanhã sentido Poá ........................................................ 26
SP: Comgás e Sabesp dão dor de cabeça a moradores de Cidade Tiradentes ...................................... 27
Sabesp assina aditamento de contrato com Guarulhos que prevê aumento no investimento para R$3,3 bi ................................................................................................................................................. 28
Sabesp finaliza remanejamento de adutora .................................................................................... 29
Foi anunciado hoje o fim do racionamento de água em Guarulhos e firmado um acordo para que a Sabesp
assuma a coleta e tratamento de esgoto do município ..................................................................... 30
Daee afirma que alagamento na estrada vicinal não acarreta risco a moradores .................................. 31
Construção da barragem de Pedreira dividem opiniões ..................................................................... 32
Vereadores aprovam coleta de óleo em parceria com comércio e a Sabesp ......................................... 33
VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 34
Reserva ambiental em Presidente Epitácio começa a se recuperar após ser atingida por incêndio de
grandes proporções ..................................................................................................................... 34
SP estuda reduzir tributos para incentivar reciclagem ...................................................................... 36
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 37
Empresa contesta Caiado e diz não temer perder concessão ............................................................. 37
Doria é pressionado a tirar do posto ouvidor que criticou ação da PM em Paraisópolis .......................... 39
Painel S.A. PANORAMA ................................................................................................................. 41
ESTADÃO ................................................................................................................................... 42
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Grupo de Comunicação
Em meio à polarização, entidades do agronegócio abandonam coalizão com ambientalistas .................. 42
Manchas de óleo: chega a 877 número de localidades afetadas no Nordeste, ES e RJ .......................... 44
Brasil ganha ‘Fóssil do Dia’ na Conferência do Clima por responsabilizar ONGs por queimadas .............. 45
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 47
Caso de Goiás é exceção em setor que respeita regras, diz presidente da Enel .................................... 47
Petrobras prepara venda de mais ações da BR ................................................................................ 49
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Grupo de Comunicação
ENTREVISTAS Veículo:
Data: /12/2019
Programa Alfabetização Ambiental
espera atingir até 50 mil alunos de SP
Agência Brasil
Nesta terça-feira (3), o centro da capital
paulista recebeu 1.400 mudas de espécies
nativas, foram plantadas por crianças do 2º
ano da rede pública. A iniciativa, em parceria
com a subprefeitura Sé e com a sociedade
civil, faz parte do programa Alfabetização
Ambiental, lançado pelas secretarias estaduais
de Educação e de Infraestrutura e Meio
Ambiente.
A meta é envolver, ao todo, cerca de 50 mil
alunos do 2º ano do ensino fundamental da
rede pública estadual, em 128 municípios e 71
Diretorias de Ensino, que ao concluírem o
processo de alfabetização vão plantar uma
muda nativa de sua região e escrever um
novo capítulo na história de sua vida e da
natureza.
“Neste ano até 50 mil crianças estarão no
Estado inteiro plantando árvores., numa
simbologia importante ligada à alfabetização,
mas também à preservação do meio
ambiente. É uma conquista para uma criança
ser alfabetizada, mas também é uma
conquista saber olhar para o meio ambiente
com a importância que ele tem”, avaliou o
Secretário da Educação, Rossieli Soares.
Além de contribuir com o reflorestamento, os
plantios também têm o objetivo de simbolizar
a fase de alfabetização dos alunos que
concluem o 2º ano do ensino fundamental.
“Realizar este projeto me deixa muito feliz
porque é o primeiro passo de um grande
programa para o convívio pacífico entre o ser
humano e a natureza. Criar conscientização de
que nós precisamos preservar o meio
ambiente é fundamental. Somente através de
conscientização nós vamos conseguir manter e
preservar o meio ambiente e já começar com
as crianças desde cedo aprendendo, além de
escrever, a cuidar do meio em que vive é
muito importante. É o primeiro passo de um
grande legado”, afirmou o Secretário de
Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos
Penido.
As mudas
A ação desta terça-feira ocorreu num terreno
próximo à Avenida dos Estados, uma área
total de 2.500 metros quadrados batizada de
Bosque do Bem-Te-Vi. As crianças escolheram
entre nomes de pássaros paulistanos como
sábia laranjeira, quero-quero, rolinha, beija
flor tesoura, joão de barro, asa branca, pula
pula e verão.
“Para as crianças, é um momento que, ao ter
o contato direto com a terra, ela se vê olhando
para o futuro, para a árvore que vai crescer e
dar frutos. Essa lembrança ela não vai
esquecer. Para nós, o evento marca uma
política de incentivar a biodiversidade, das
espécies da flora que vão trazer a fauna de
volta a que vão fazer de São Paulo um Estado
muito mais sustentável”, acrescentou
subsecretário de Meio Ambiente, Eduardo
Trani.
Fornecidas pela Secretaria de Infraestrutura e
Meio Ambiente, as mudas são
predominantemente espécies frutíferas de
pequeno porte dos biomas Mata Atlântica e
Cerrado. Com apoio técnico do Instituto
Botânico, da Fundação Florestal e do Projeto
Nascentes, os alunos plantam árvores de
diversas espécies, nos biomas corretos e
aprendem mais sobre a função daquela
árvore.
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Grupo de Comunicação
“É o segundo bosque de conversação urbana
que plantamos aqui no Centro. O primeiro foi
com a equipe da subprefeitura da Sé, mas
este é muito especial. Nós tivemos hoje a
participação 1.200 técnicos altamente
capacitados e especializados, todos alunos da
rede estadual aqui da região central. Nos
teremos um novo espaço e essas crianças a
consciência de fazer parte deste processo e
levar isso para a casa e para a vida”, disse o
subprefeito Roberto Arantes.
Mais plantios
Desde o início de novembro, o programa já
realizou o plantio de mais de 3,6 mil mudas
em 18 municípios como Araraquara, Ibitinga,
Itaberá e São Carlos.
Para esta semana de lançamento, estão
programados plantios de mais 6,5 mil mudas
em 35 municípios como Amparo, Cubatão,
Diadema, Franca, José Bonifácio e São José
dos Campos, Serra Negra.
Durante a primeira quinzena de dezembro,
outras diretorias de ensino do Estado também
irão realizar plantio nas escolas, em suas
comunidades e até em terrários para marcar o
ciclo de alfabetização dos alunos do 2º ano.
https://sbtinterior.com/noticia/programa-
alfabetizacao-ambiental-espera-atingir-ate-50-
mil-alunos-de-sp,5479371237611.html
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Grupo de Comunicação
Veículo: Portal do Governo
Data: 03/12/2019
Programa Alfabetização Ambiental espera atingir até 50 mil alunos de SP
Ao concluírem processo de alfabetização,
estudantes do 2º ano do ensino fundamental
vão plantar mudas de espécies nativas de sua
região
Programa Alfabetização Ambiental prevê
plantio de mudas por alunos do 2º ano do
ensino fundamental
Nesta terça-feira (3), o centro da capital
paulista recebeu 1.400 mudas de espécies
nativas, foram plantadas por crianças do 2º
ano da rede pública. A iniciativa, em parceria
com a subprefeitura Sé e com a sociedade
civil, faz parte do programa Alfabetização
Ambiental, lançado pelas secretarias estaduais
de Educação e de Infraestrutura e Meio
Ambiente.
A meta é envolver, ao todo, cerca de 50 mil
alunos do 2º ano do ensino fundamental da
rede pública estadual, em 128 municípios e 71
Diretorias de Ensino, que ao concluírem o
processo de alfabetização vão plantar uma
muda nativa de sua região e escrever um
novo capítulo na história de sua vida e da
natureza.
“Neste ano até 50 mil crianças estarão no
Estado inteiro plantando árvores., numa
simbologia importante ligada à alfabetização,
mas também à preservação do meio
ambiente. É uma conquista para uma criança
ser alfabetizada, mas também é uma
conquista saber olhar para o meio ambiente
com a importância que ele tem”, avaliou o
Secretário da Educação, Rossieli Soares.
Além de contribuir com o reflorestamento, os
plantios também têm o objetivo de simbolizar
a fase de alfabetização dos alunos que
concluem o 2º ano do ensino fundamental.
“Realizar este projeto me deixa muito feliz
porque é o primeiro passo de um grande
programa para o convívio pacífico entre o ser
humano e a natureza. Criar conscientização de
que nós precisamos preservar o meio
ambiente é fundamental. Somente através de
conscientização nós vamos conseguir manter e
preservar o meio ambiente e já começar com
as crianças desde cedo aprendendo, além de
escrever, a cuidar do meio em que vive é
muito importante. É o primeiro passo de um
grande legado”, afirmou o Secretário de
Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos
Penido.
As mudas
A ação desta terça-feira ocorreu num terreno
próximo à Avenida dos Estados, uma área
total de 2.500 metros quadrados batizada de
Bosque do Bem-Te-Vi. As crianças escolheram
entre nomes de pássaros paulistanos como
sábia laranjeira, quero-quero, rolinha, beija
flor tesoura, joão de barro, asa branca, pula
pula e verão.
Alunos da rede pública de SP plantam mudas
no Bosque do Bem-Te-Vi, na região central da
capital paulista
“Para as crianças, é um momento que, ao ter
o contato direto com a terra, ela se vê olhando
para o futuro, para a árvore que vai crescer e
dar frutos. Essa lembrança ela não vai
esquecer. Para nós, o evento marca uma
política de incentivar a biodiversidade, das
espécies da flora que vão trazer a fauna de
volta a que vão fazer de São Paulo um Estado
muito mais sustentável”, acrescentou
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Grupo de Comunicação
subsecretário de Meio Ambiente, Eduardo
Trani.
Fornecidas pela Secretaria de Infraestrutura e
Meio Ambiente, as mudas são
predominantemente espécies frutíferas de
pequeno porte dos biomas Mata Atlântica e
Cerrado. Com apoio técnico do Instituto
Botânico, da Fundação Florestal e do Projeto
Nascentes, os alunos plantam árvores de
diversas espécies, nos biomas corretos e
aprendem mais sobre a função daquela
árvore.
“É o segundo bosque de conversação urbana
que plantamos aqui no Centro. O primeiro foi
com a equipe da subprefeitura da Sé, mas
este é muito especial. Nós tivemos hoje a
participação 1.200 técnicos altamente
capacitados e especializados, todos alunos da
rede estadual aqui da região central. Nos
teremos um novo espaço e essas crianças a
consciência de fazer parte deste processo e
levar isso para a casa e para a vida”, disse o
subprefeito Roberto Arantes.
Mais plantios
Desde o início de novembro, o programa já
realizou o plantio de mais de 3,6 mil mudas
em 18 municípios como Araraquara, Ibitinga,
Itaberá e São Carlos.
Para esta semana de lançamento, estão
programados plantios de mais 6,5 mil mudas
em 35 municípios como Amparo, Cubatão,
Diadema, Franca, José Bonifácio e São José
dos Campos, Serra Negra.
Durante a primeira quinzena de dezembro,
outras diretorias de ensino do Estado também
irão realizar plantio nas escolas, em suas
comunidades e até em terrários para marcar o
ciclo de alfabetização dos alunos do 2º ano.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/pro
grama-alfabetizacao-ambiental-espera-atingir-
ate-50-mil-alunos-de-sp/
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Grupo de Comunicação
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
MEIO AMBIENTE Veículo: Portal da Autopeça
Data: 04/12/2019
FecomercioSP incentiva redução do efeito estufa
Entidade adere a Acordo de São Paulo para
incentivar a redução de gases do efeito estufa.
José Goldemberg representa a Federação no
evento pré-COP25 que reúne as principais
entidades do setor, preocupadas com os
desafios ambientais e as mudanças climáticas
Para apoiar a iniciativa do Governo de São
Paulo e da Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo (Cetesb), a Federação
do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do
Estado de São Paulo (FecomercioSP), por meio
do seu Conselho de Sustentabilidade,
representado por seu presidente, José
Goldemberg, adere, nesta sexta-feira (29), no
Palácio dos Bandeirantes, a um acordo que
incentiva as empresas locais a assumirem
compromissos voluntários de redução dos
gases de efeito estufa (GEE).
Para a Entidade, é fundamental que as
empresas de comércio, serviços e turismo do
Estado de São Paulo entrem nessa discussão.
'O acordo foca em medidas para a redução da
emissão de gases de efeito estufa. Porém,
estas ações podem também ter ainda impacto
econômico e social, tornando-se assim, ações
que impactam o tripé da sustentabilidade',
explica o presidente do Conselho de
Sustentabilidade da FecomercioSP, José
Goldemberg.
O Acordo de São Paulo busca preservar o meio
ambiente e amenizar as mudanças climáticas,
por meio dessas empresas que, assumem
voluntariamente o compromisso de reduzir a
emissão dos Gases de Ffeito Estufa (GEEs),
para conter o aquecimento global. O
compilado dessas ações será levado pelo
governo de São Paulo à próxima reunião da
COP25 -Conferência das Nações Unidas sobre
as Mudanças Climáticas - em Madri, na
Espanha, de 2 a 13 de dezembro.
Com mais de 50 empresas inscritas, o Pré-
COP25 incentiva a implantação de novas
tecnologias nas empresas e a adoção de
soluções sustentáveis inovadoras, tornando as
participantes mais eficientes na questão das
mudanças climáticas. A adesão voluntária de
todos os membros desta comunidade será
renovada automaticamente até 2030,
prevendo estimativas de redução de emissão,
sequestro de carbono e emissões evitadas de
gases de efeito estufa nos próximos 20 anos.
Os membros desse acordo serão reconhecidos
como líderes em mudanças climáticas, com
oportunidades para a troca de informações
entre as partes e divulgação das metas com
apoio técnico governamental.
Sobre a FecomercioSP
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e
Turismo do Estado de São Paulo
(FecomercioSP) é uma entidade empresarial
paulista dos setores de comércio e serviços.
Com o objetivo de representar os interesses
das empresas do segmento e contribuir para a
sua modernização constante, congrega 136
sindicatos patronais e administra, no Estado, o
Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço
Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).
A Instituição representa um segmento da
economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de
atividades empresariais de todos os portes.
Esse universo responde por cerca de 30% do
PIB paulista - e quase 10% do PIB brasileiro -,
gerando em torno de 10 milhões de empregos.
http://portaldaautopeca.com.br/fecomerciosp-
incentiva-reducao-efeito-estufa/
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9
Grupo de Comunicação
Veículo: Portal da Autopeça
Data: 04/12/2019
Toyota do Brasil adere ao Acordo de SP
Toyota é a primeira montadora de automóveis
do Brasil a apresentar soluções para viabilizar
os resultados estabelecidos pelo Acordo de SP
A Toyota do Brasil, alinhada com sua missão
de diminuir os impactos negativos ao meio
ambiente com o funcionamento e produção de
veículos, aderiu ao Acordo de SP, tornando-se
membro de uma comunidade de líderes em
mudanças climáticas que vão atuar em
parceria na região. O objetivo da ação,
idealizada pelo Governo do Estado em parceria
com a Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo (Cetesb), é criar oportunidades para
trocas de informação entre as empresas
aderentes, buscando soluções de
sustentabilidade para reduzir a emissão de
CO2 e gases de efeito estufa até 2030.
Pioneira na produção e comercialização em
massa de veículos híbridos, a Toyota é a
primeira montadora de automóveis do Brasil a
apresentar soluções para viabilizar o
compromisso estabelecido pelo acordo, algo
que não seria possível sem a introdução dos
modelos equipados com tecnologia híbrida e a
promoção de novas soluções nas unidades de
produção da região.
Os modelos híbridos emitem, em média, 45%
menos CO2 na atmosfera do que um carro
convencional. Neste momento, ao integrar o
grupo de membros do Acordo de SP, a Toyota
dá mais um passo rumo ao cumprimento das
metas estabelecidas pelo Desafio Ambiental
Toyota 2050, ação global da montadora
japonesa que visa mitigar o impacto ambiental
por meio de seis desafios. Entre eles, estão as
metas 1 e 3, que pretendem produzir novos
veículos com zero emissão de CO2 durante
seu funcionamento e produção até o ano de
2050.
'Com a introdução de novos veículos híbridos
fabricados no Estado de São Paulo, nosso
compromisso para 2030 é evitar a emissão de
415 mil toneladas de CO2, o que corresponde
ao plantio de 3 milhões de árvores, ou o
equivalente a 7 parques do Ibirapuera em
área plantada', afirma Roberto Matarazzo
Braun, Diretor de Relações Governamentais e
Regulamentação Veicular da Toyota do Brasil.
Principais resultados
Antes mesmo do início do século XXI, a Toyota
se comprometeu a trabalhar incansavelmente
para desenvolver novas soluções sustentáveis,
enfrentando os principais desafios da indústria
automotiva a fim de criar veículos que utilizam
energia elétrica renovável. Em 1997, foi
lançada a tecnologia híbrida, que combina um
motor a combustão e outro elétrico. Desde
então, em todo o mundo, a empresa colaborou
com a redução de 77 milhões de toneladas de
CO2 emitidas na atmosfera. Até o momento,
foram mais de 12 milhões de veículos com
motorização híbrida da Toyota comercializados
no mundo.
Como parâmetro do impacto positivo
alcançado com estes resultados, para cada
tonelada de dióxido de carbono, é necessário o
plantio de cerca de sete árvores para atenuar
os efeitos negativos causados por essa
emissão. Desta forma, caso esta quantidade
fosse produzida, seria necessário plantar cerca
de 500 milhões de árvores para alcançar o
equilíbrio necessário no meio ambiente.
Hibridização do portfólio Toyota
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10
Grupo de Comunicação
No Brasil, o portfólio da Toyota possui três
modelos hibridizados: O Prius, lançado no
mercado brasileiro em 2003 em sua terceira
geração; o RAV4 Hybrid, comercializado na
região desde o início do segundo semestre
deste ano; e o Novo Corolla 2020, anunciado
em outubro, equipado com a inédita e pioneira
tecnologia híbrida flexfuel, tornando-se o
veículo híbrido mais eficiente do mercado
brasileiro em termos de emissão e consumo.
Além disso, o Brasil foi o primeiro País no
mundo a contar com um portfólio 100%
híbrido de Lexus, marca de veículos de luxo da
Toyota.
Novo Corolla 2020
A 12ª geração do veículo mais vendido do
mundo estreou no País em outubro de 2019
como um divisor de águas na indústria
automotiva brasileira. Pela primeira vez na
história, um veículo híbrido com motor flex é
produzido no Brasil, o que certamente
contribui diretamente para o desenvolvimento
e modernidade da cadeia produtiva nacional. A
cada geração, nesses mais de 50 anos de
existência, o Corolla sempre se manteve fiel à
sua filosofia original e foi o símbolo da Toyota
do autêntico DNA da marca, que integra
valores como Qualidade, Durabilidade e
Confiabilidade.
Para esse lançamento, a Toyota do Brasil
investiu R$ 1 bilhão em sua unidade fabril de
Indaiatuba, que já produziu mais de 1 milhão
de Corollas desde que foi inaugurada, em
1998. Com este montante, a planta foi
preparada para trabalhar com a nova
tecnologia aplicada no motor híbrido flex que
equipa o modelo, além de aprimoramentos na
linha de produção que estão diretamente
conectadas com as melhorias sustentáveis
propostas pelo Desafio Ambiental Toyota
2050.
O sistema híbrido da Toyota, nesta nova
geração do Corolla, combina um motor a
gasolina de 1.8L VVT-i 16V de ciclo Atkinson
flex, com 101 cv de potência a 5.200 giros
quando abastecido com etanol, e 98 cv
também a 5.200 rpm, quando abastecido com
gasolina, e 14,5 kgfm de torque a 3.600 rpm
(abastecido com etanol ou gasolina).
Esse motor funciona em conjunto com dois
motores elétricos (MG1 e MG2) de 72 cv de
potência e 16,6 kgfm de torque, garantindo
aceleração suave e excelente conforto ao
rodar em qualquer tipo de condução, além de
uma redução considerável no nível de emissão
de CO2, mesmo em relação com outros
modelos híbridos disponíveis no mercado.
Muito além da produção de carros
Na planta de São Bernardo do Campo,
também é agregada a Fundação Toyota,
entidade criada para unificar esforços
socioambientais da montadora desde a década
de 50. Há 10 anos, a entidade vem assumindo
importante atuação em causas ambientais
globais no Brasil. O que demonstra que a
Toyota e seu braço social reforçam a intenção
da companhia de ir além da produção de
carros convencionais, ajudando no processo
de desenvolvimento de uma sociedade mais
justa, inclusiva e, verdadeiramente mais
sustentável.
O Projeto Águas da Mantiqueira, por exemplo,
lançado em 2017 em Santo Antônio do Pinhal
(SP), em parceria com a FUNDEPAG
(Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do
Agronegócio), expandiu, em 2018, sua área de
atuação no 8º ecossistema mais importante do
mundo, a Serra da Mantiqueira. A iniciativa de
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11
Grupo de Comunicação
pesquisa para conservação da biodiversidade,
que tem como objetivo o uso consciente e
ordenado de bacias hidrográficas, está sendo
replicada no município mineiro de Sapucaí-
Mirim. Dentre várias diretrizes que o projeto
propõe para melhorias de políticas públicas,
está a restauração ecológica para aumento da
disponibilidade de água e, consequentemente,
o aumento na captação do CO2 está entre as
atividades já incluídas nos municípios.
Recentemente, por meio do projeto, a
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
(Cetesb) firmou termo de compromisso de
recuperação ambiental e está restaurando 14
hectares no entorno de áreas de preservação.
Outro projeto realizado pela Toyota do Brasil
com resultados significativos é o ReTornar,
iniciativa inspirada no Upcycling, que consiste
em um método de reutilização criativa de
resíduos. Incentivando a produção de novos
produtos, a Toyota realizou uma parceria com
as cooperativas de costura Uni Arte
Cooperativa, de Indaiatuba, e ASCA
(Associação Social Comunidade de Amor).
Com o fornecimento de 3 toneladas de
materiais e uniformes, mulheres costureiras já
produziram mais de 26 mil peças como bolsas,
estojos, cases, bolsas térmicas, nécessaires,
avental de cozinha, almofadas de pescoço,
entre outros itens comerciais. Mais de 700
pessoas já foram beneficiadas pelo projeto,
empoderando mulheres e colaborando com o
desenvolvimento das famílias presentes nas
comunidades onde a Toyota atua.
A Toyota do Brasil Ltda. conta com quatro
unidades produtivas nas cidades paulistas de
Indaiatuba, Sorocaba, Porto Feliz e São
Bernardo do Campo, cidade que também
abriga um Centro de Pesquisa Aplicada e um
Centro de Design. A empresa conta ainda com
três centros de distribuição de veículos em
Guaíba (RS), Vitória (ES) e Suape (PE), um
escritório de representação em Brasília (DF), e
mais de 6000 colaboradores. Fundada em
1937, a Toyota Motor Corporation (TMC) é
uma das fabricantes de veículos para
passageiros e comerciais mais representativas
do mundo. Com produção em 28 países e
regiões e vendas em mais de 160 países, a
empresa é detentora das marcas Toyota,
Lexus, Daihatsu e Hino. A Toyota possui ações
nas Bolsas de Valores de Tóquio, Nagoya,
Osaka, Fukuoka e Sapporo (Japão), Nova
Iorque (EUA) e Londres (Reino Unido) e
emprega atualmente mais de 344.000
colaboradores em todo o mundo. Mais
informações podem ser obtidas nos sites
http://www.toyota-global.com/ e
www.toyota.com.br ou
www.facebook.com.br/toyotadobrasil.
http://portaldaautopeca.com.br/fecomerciosp-
incentiva-reducao-efeito-estufa/
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12
Grupo de Comunicação
Veículo: O Diário de Mogi
Data: 04/12/2019
Resposta da Sabesp Quarta-feira, 4 de Dezembro de 2019 - 08:30
Em relação ao editorial 'Combinado Está'
(21/11), a Sabesp esclarece que as barragens
do Sistema Alto Tietê, que reservam água
para o abastecimento público, não são
responsáveis por impactos e prejuízos
causados por chuvas. As precipitações
ampliam a vazão natural dos rios, o que
aumenta o volume nas represas. Desta forma,
a retenção de água pela barragem contribui
para evitar que o volume do rio suba e
extravase o leito, provocando inundações.
Quando o limite de capacidade é ultrapassado,
a água segue seu curso natural no leito,
independentemente da operação de controle
de armazenamento. As cinco barragens que
compõem o sistema - Ponte Nova, Paraitinga,
Biritiba-Mirim, Jundiaí, Taiaçupeba - foram
implantadas pelo Departamento de Águas e
Energia Elétrica (DAEE) e atualmente são
operadas em parceria com a Sabesp. A
Companhia mantém práticas de
monitoramento, operação e manutenção para
atender minuciosamente os requisitos e
procedimentos de segurança em suas
barragens e para manter a oferta de água
para a população. Essas práticas atendem à
Política Nacional de Segurança de Barragens,
às Outorgas de Direito de Uso, à legislação em
vigor, bem como procedimentos internos
adicionais. A Sabesp segue à disposição das
autoridades municipais para colaborar com
estratégias e ações para reduzir os impactos
provocadas pelas chuvas à população.
Assessoria de Imprensa da Sabesp, São Paulo
- SP
Um evento de cultura e arte promete
movimentar o Casarão do Chá, neste
domingo, no bairro do Cocuera. O público terá
oportunidade de conferir trabalhos de...
O autônomo Michael Batista Sanches, de 34
anos, foi preso em flagrante após desferir um
soco e danificar uma catraca destinada ao
embarque de passageiros da...
A Guarda Municipal de Mogi das Cruzes deteve
dois rapazes flagrados pichando prédios na rua
Senador Dantas. A ocorrência foi flagrada
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regularizar as moradias na Vila Nova União. A
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diferentes com temas...
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ser tarde. Um robô poderá fazer melhor aquilo
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(risos), e será muito maior. É...
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de obras da administração Com a chegada do
final do ano, o prefeito Marcus Melo (PSDB)
vem realizando reuniões...
A Carta Aberta contra a instalação do pedágio
no quilômetro 47 da Rodovia Mogi-Dutra foi
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13
Grupo de Comunicação
Veículo: Cidade Azul notícias
Data: 04/12/2019
Rio Claro premia vencedores da 5ª Olimpíada Ambiental - Cidade Azul Notícias
Iniciativa da prefeitura abrange ações de
conscientização ambiental com atividades
esportivas e culturais.
As escolas municipais de Rio Claro Maria
Aparecida Polastri Hartung (Educação Infantil)
e Prof. Luiz Martins Rodrigues Filho (Ensino
Fundamental) são as vencedoras da quinta
Olimpíada Ambiental de Rio Claro, que foram
premiadas com uma televisão Smart de 32
polegadas cada.
Essa foi a terceira vez consecutiva que a
escola Maria Hartung conquistou a primeira
colocação e a primeira vez que a escola Prof.
Luiz Martins conquistou o título.
A premiação foi realizada na noite de
segunda-feira (2), no Centro Cultural e,
completando o pódio, as segundas posições
garantiram uma caixa de som às escolas
Monteiro Lobato (Educação Infantil) e Antonio
Sebastião da Silva (Ensino Fundamental). Nas
terceiras posições ficaram as escolas
municipais Caminho Da Vida Profa. Margarida
Penteado (Educação Infantil) e Caic (Ensino
Fundamental), que ganharam uma impressora
cada.
'Acreditamos na educação como agente
transformador e este projeto evidencia esse
trabalho, sendo referência nacional pelas
ações executadas no município', disse o
prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da
Padaria, durante a cerimônia, lembrando do
segundo lugar que a iniciativa rio-clarense
obteve em 2018 no prêmio nacional 'Melhores
Práticas de Sustentabilidade'.
A Olimpíada Ambiental foi realizada pela
prefeitura por meio das secretarias municipais
de Meio Ambiente, Educação e Esportes e
Turismo, e teve o envolvimento de 17 escolas
municipais da Educação Infantil e Ensino
Fundamental, da Associação Estação do Bem e
de dois projetos do Programa de Educação
Integral (PEI), somando mais de seis mil
pessoas diretamente envolvidas.
Na recolha de óleo usado, a escola Maria
Aparecida Hartung obteve a maior
arrecadação, com 931 litros recolhidos. Os
alunos Miguel Avelino e Alana Ferreira foram
os destaques dessa campanha e como
incentivo pela prática, receberam uma
bicicleta cada.
'O envolvimento dos alunos e de suas famílias
foi fundamental para o sucesso dessa
iniciativa', pontuou a presidente do Fundo
Social de Solidariedade, Paula Silveira Costa.
A olimpíada ambiental 'Em consonância com
os ODS' integra o calendário oficial do
município de Rio Claro e, neste ano, abordou o
desenvolvimento sustentável. Os Objetivos do
Desenvolvimento Sustentável (ODS)
abrangem 17 metas estabelecidas pela
Organização das Nações Unidas (ONU) em
2015 e compõem uma agenda mundial para a
construção e implementação de políticas
públicas que serão referência até 2030.
Durante a cerimônia, alunos do Projeto de
Educação Integral (PEI) Sueli Marin,
vencedores nesta categoria, fizeram
apresentação teatral, abordando um dos
temas dos ODS, a educação inclusiva.
A escola Prof. Luiz Martins Rodrigues Filho
obteve a mesma pontuação e também foi
premiada com medalhas e troféu. Também
houve premiação para a melhor atriz, que
recebeu um tablet.
Houve ainda entrega de medalhas nas
modalidades esportivas para as três melhores
escolas. No atletismo masculino, a escola
campeã foi o Caic e no feminino, a escola Prof.
Luiz Martins Rodrigues Filho. No revezamento,
a campeã foi a escola Antonio Sebastião da
Silva; no salto em distância masculino, Caic e,
no feminino, Prof. Luiz Martins.
Os alunos da Escola Municipal Professor
Denizard França Machado conquistaram o 3º
lugar no Fustasal em função da distância da
escola, infelizmente o time não pode estar
presente na premiação a coordenadora
Pedagógica Lucilene Murbach e a aluna Débora
receberam as medalhas e representaram os
atletas da escola que fizeram por merecer a
classificação.
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14
Grupo de Comunicação
Na natação masculina a escola Dante Egréggio
foi a campeã e no feminina, Antonio Sebastião
da Silva. No xadrez, a escola Prof. Luiz Martins
Rodrigues Filho foi campeã nas duas
categorias. E no futsal, a escola Caic foi
campeã tanto no masculino como no feminino
e os melhores jogadores ganharam uma
bicicleta cada.
'Cada vez mais as crianças se envolvem e se
preocupam com as questões ambientais,
inserindo a Olimpíada Ambiental e
principalmente seus ensinamentos em suas
rotinas e de suas famílias', analisa o
coordenador de Educação Ambiental da
Secretaria Municipal da Educação e
interlocutor do Programa Município Verde
Azul, Edison Andrade.
Também participaram do evento, o diretor
municipal de Resíduos Sólidos, Willian de
Oliveira; o gerente de planejamento
ambiental, Leonardo Andrade; os vereadores
Geraldo Voluntário e Júlio Lopes e o assessor
dos Direitos das Pessoas com Deficiência,
Paulo Meyer.
A olimpíada ambiental tem o apoio do Fundo
Social de Solidariedade, Secretaria de Cultura,
Secretaria de Saúde, por meio do setor de
Informação, Educação e Comunicação do
Centro de Controle de Zoonoses,
Departamento Autônomo de Água e Esgoto
(Daae), Câmara Municipal, Consórcio PCJ,
Comissão A3P, Cooperviva e Associação Novo
Tempo. O patrocínio é da Sustentare
Saneamento, Pumas Rio Claro e do jogador de
futebol Roger Bernardo.
A atividade integra as ações de Rio Claro no
'Programa Município Verde Azul', iniciativa do
governo estadual que pontua investimentos
ambientais feitos pelos municípios.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=34502701&e=577
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15
Grupo de Comunicação
Veículo: G1
Data: 03/12/2019
Vereadores aprovam abertura de CEI
para apurar situação do Rio Itapetininga
Requerimento que pede a abertura da CEI foi
assinado por sete vereadores e a proposta é
investigar a situação do rio
Terça-feira, 3 de Dezembro de 2019 - 20:54
Os vereadores de Itapetininga (SP) aprovaram
nesta terça-feira (3) a abertura de uma
Comissão Especial de Inquérito (CEI) para
investigar a situação do Rio Itapetininga.
O requerimento que pede a abertura da CEI
foi assinado por sete vereadores e a proposta
é investigar a situação do rio, como a
qualidade e diminuição da água, quais
empresas despejam dejetos no local e o papel
das entidades públicas no cuidado com o rio.
O requerimento foi aprovado com 18 votos
favoráveis e, em seguida, os vereadores
discutiram por mais de uma hora a formação
da CEI.
Os membros têm 90 dias para montar o
relatório O período pode ser prorrogado por
um prazo igual ou menos, e enviar o
documento ao Ministério Público.
Os problemas ficaram mais evidentes quando
o mau cheiro, espuma e manchas no Rio
Itapetininga foram registrados por moradores
do bairro Curuça 1.
Em novembro, o resultado das amostras de
água coletadas no Ribeirão Ponte Alta, que
deságua no Rio Itapetininga, foi divulgado.
Segundo a Cetesb, foi constatado que a ETE
opera dentro dos parâmetros estabelecidos e
que não foi constatada relação entre a
mortandade de peixes e a operação da
empresa.
No entanto, a Cetesb disse em nota, na época,
que os técnicos relataram uma falha pontual
durante a manutenção da ETE que provocou a
alteração do odor e cor da água.
Por telefone, a Cetesb disse à TV TEM que a
Sabesp foi advertida no dia 20 de novembro
pela cor da água, que apresentou
irregularidades. Sobre a CEI, a Cetesb
informou que vai acompanhar os trabalhos e
está à disposição para esclarecimentos.
A Sabesp disse que não foi notificada a
respeito e, se for consultada, vai prestar os
esclarecimentos.
A Prefeitura de Itapetininga disse que vem
solicitando esclarecimentos aos órgãos
técnicos sobre os possíveis danos ambientais
constatados no rio e que colabora e apoia as
investigações para que os possíveis
responsáveis sejam identificados e
responsabilizados o mais breve possível.
https://g1.globo.com/sp/itapetininga-
regiao/noticia/2019/12/03/vereadores-
aprovam-abertura-de-cei-para-apurar-
situacao-do-rio-itapetininga.ghtml
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16
Grupo de Comunicação
Veículo: Campo e Negócios
Data: 03/12/2019
COP25 em Madri recebe delegação do
setor sucroenergético
As soluções do setor para a transição
energética global serão apresentadas pela
União da Industria de Cana-de-Açúcar
(UNICA) na Conferência das Nações Unidas
sobre as Mudanças Climáticas (COP25), que
acontece de 2 a 13 de dezembro, em Madri,
Espanha. A delegação da UNICA será
composta por Evandro Gussi, presidente,
Emily Rees, representante da instituição em
Bruxelas, Renata Camargo, especialista em
sustentabilidade, e Renata Meliga, relações
públicas. A participação da UNICA faz parte do
projeto setorial com a Agência Brasileira de
Promoção de Exportações e Investimentos
(Apex-Brasil).
Os executivos vão levar informações sobre o
setor sucroenergético para a Conferência,
ressaltando os produtos e serviços de
descarbonização da matriz energética
brasileira promovidos pela indústria. A cana-
de-açúcar é a principal fonte de energia
renovável no Brasil, com 17,4% da
participação na matriz. “Oferecemos à
população um biocombustível, o etanol, que
reduz em 90% a emissão de dióxido de
carbono em comparação com a gasolina, e a
eletricidade de biomassa, que também é fonte
de energia limpa e renovável. Trata-se de
soluções que podem ser adotadas em outros
mercados e é essa informação que queremos
disseminar”, explica Gussi.
No dia 10 de dezembro, será realizado o
“Brazil Day by Unica” na COP, oferecido pela
Embaixada Brasileira em Madri e a UNICA, e
promovido pela Apex-Brasil, com a presença
do embaixador Pompeu Andreucci Neto,
autoridades e representantes de governo
internacionais, diplomatas e setor privado. Na
ocasião, será apresentada a temática “Bring
back my blue sky”, que será trabalhada pela
UNICA em mercados prioritários em 2020,
como Índia e China.
“Quando olhamos para grandes cidades, como
Rio de Janeiro e São Paulo, nos perguntamos:
por que elas não apresentam os problemas de
qualidade do ar de outras grandes capitais
internacionais? Essas metrópoles diferenciam-
se porque temos 27% de etanol na gasolina e
a possibilidade de utilizar 100% de etanol”,
aponta Gussi.
No mesmo dia 10 de dezembro, a CETESB –
Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo – promoverá um evento em Madri, para
apresentar o Acordo do Estado de São Paulo,
que tem o objetivo de incentivar empresas
que atuam no estado a assumirem
compromissos voluntários de redução de
emissões de gases causadores do efeito estufa
(GEE) e promoverem ações de
sustentabilidade, a fim de conter o
aquecimento global e atender as metas do
Acordo de Paris. Diversas empresas do setor
sucroenergético são signatárias do acordo.
Também será realizada a adesão ao Pacto
Global ONU, que estabelece dez princípios
universais nas áreas de direitos humanos,
trabalho, meio ambiente e anticorrupção. Na
ocasião, com data a ser definida, também será
divulgado um acompanhamento sobre as
contribuições do setor sucroenegético para a
agenda dos Objetivos de Desenvolivmento
Sustentáveis (ODS) da ONU.
Projeto
A Apex-Brasil e a UNICA tornaram pública em
fevereiro de 2008 uma estratégia para
promover a imagem dos produtos
sucroenergéticos no exterior, em especial do
etanol brasileiro como uma energia limpa e
renovável. As duas entidades assinaram um
convênio que prevê investimentos
compartilhados. O projeto pretende influenciar
o processo de construção de imagem do
etanol e demais derivados da cana junto aos
principais formadores de opinião mundial –
governos e meios de comunicação, bem como
empresas de trading, potenciais investidores e
importadores, ONGs e consumidores.
https://campoenegocios.com.br/cop25-em-
madri-recebe-delegacao-do-setor-
sucroenergetico/
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17
Grupo de Comunicação
Veículo: Campo e Negócios
Veículo2: Diário Tupã
Data: 03/12/2019
Câmara de Mudanças Climáticas de São Paulo será presidida por Evandro Gussi
O diretor presidente da União da Indústria de
Cana-de-Açúcar (UNICA), Evandro Gussi, será
o primeiro presidente da Câmara Ambiental de
Mudanças Climáticas de São Paulo. O anúncio
foi feito durante o evento Pré-COP25, que
aconteceu no Palácio dos Bandeirantes, pela
diretora-presidente da Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo
(Cetesb), Patrícia Iglecias.
A Câmara, que tem caráter consultivo e
propositivo, será responsável pelas discussões
técnicas para a estruturação do Acordo
Ambiental de São Paulo, do qual mais de 50
empresas e entidades são signatárias.
“Uma das maiores iniciativas regionais de
integração público-privada com foco na
agenda das mudanças climáticas, a nova
câmara ambiental desempenhará um papel
fundamental em nossas futuras estratégias de
licenciamento, garantindo a posição
vanguardista da CETESB como empresa
pública moderna e alinhada com as mais
recentes tecnologias de controle de poluição”,
afirma a entidade em nota.
A Cetesb também ressalta que a “agência
continuamente busca soluções compartilhadas
que proponham avanços no desempenho
ambiental dos setores produtivos e a
promoção da melhoria da qualidade ambiental
no estado de São Paulo”.
O presidente da UNICA, Evandro Gussi, afirma
que esses objetivos estão no DNA da entidade
e do setor sucroenergético, que é um dos
responsáveis pelos principais projetos de
reflorestamento e recuperação de nascentes
do estado.
“Estou muito entusiasmado com esse convite
do governo de São Paulo, que pretende
agregar inúmeros setores da economia
paulista para discutir temas relacionados à
descarbonização, mudanças climáticas e
aquecimento global. Isso está no nosso DNA
e, com o Renovabio, seremos um dos maiores
prestadores de serviços de descarbonização do
Brasil e, consequentemente, do mundo”.
Sobre Evandro Gussi
Evandro Gussi é Presidente e CEO da União da
Indústria da Cana de Açúcar – UNICA. Antes
de assumir a presidência da entidade, atuou
no Congresso Brasileiro e durante seu
mandato como Deputado Federal foi autor da
Lei 13.576/2017 que estabelece a Política
Nacional de Biocombustíveis – RenovaBio.
Gussi é mestre em Direito Constitucional pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS) e doutor em Teoria do Estado pela
Universidade de São Paulo (USP).
https://campoenegocios.com.br/camara-de-
mudancas-climaticas-de-sao-paulo-sera-
presidida-por-evandro-gussi/
http://cloud.boxnet.com.br/uf79pq6
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18
Grupo de Comunicação
Veículo: Guarulhos Hoje
Veículo2: Rádio Capital
Veículo3: Folha Metropolitana
Data: 03/12/2019
Governo do Estado e Sabesp assinam contrato para assumir a coleta de
esgoto em Guarulhos –
Nesta quarta-feira (04), às 8h30, o Governo
do Estado de São Paulo e a Sabesp assinam o
contrato para assumir os serviços de coleta e
tratamento de esgoto em Guarulhos. Na
ocasião, também será anunciado o fim do
rodízio de água no município, após as obras
executadas pela Companhia, e serão
detalhados os investimentos previstos em
saneamento que contribuirão
também para a despoluição do rio Tietê.
Participam da agenda o vice-governador
Rodrigo Garcia, o presidente da Sabesp,
Benedito Braga, o secretário de Estado de
Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos
Penido, e o prefeito Gustavo Henrich Costa
(Guti).
Serviço:
Assinatura do contrato do sistema de esgoto e
anúncio do fim do rodízio de
água em Guarulhos
Data: Quarta-feira (04/12), às 8h30
Endereço: ETA Cabuçu – Parque Estadual da
Cantareira – Av. Pedro de Souza
Lopes, 7000 – Recreio São Jorge.
http://cloud.boxnet.com.br/uk24lct
http://cloud.boxnet.com.br/wvx2pfd
http://cloud.boxnet.com.br/tzpb77l
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19
Grupo de Comunicação
Veículo: TEM Notícias
Veículo2: G1
Data: 03 /12/2019
Vereadores de Itapetininga aprovam abertura de CEI para investigar situação de rio
http://cloud.boxnet.com.br/vdlu977
https://g1.globo.com/sp/itapetininga-
regiao/noticia/2019/12/03/vereadores-
aprovam-abertura-de-cei-para-apurar-
situacao-do-rio-itapetininga.ghtml
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20
Grupo de Comunicação
Veículo: TV Band
Data: 03/12/2019
Prefeitura de Pedreira investiga a
mudança da cor do rio Jaguari
http://cloud.boxnet.com.br/swjnmrv
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21
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio CBN
Data: 03/12/2019
Resposta da Sabesp, sobre vazamento de água
http://cloud.boxnet.com.br/vnrutjn
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22
Grupo de Comunicação
Veículo: Barueri na Rede
Data: 03/12/2019
Governo de São Paulo e Sabesp anunciaram R$ 2,5 bilhões para obras
de saneamento no estado
O governador João Doria e a Sabesp
anunciaram na segunda-feira, 2/12, a
assinatura de contratos de financiamentos
concedidos pelo Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID) e pelo Banco Mundial
para obras de ampliação nos serviços de
coleta e tratamento de esgoto no estado,
incluindo a estação de tratamento de Barueri.
Os investimentos totalizam R$ 2,5 bilhões.
Os contratos são de US$ 550 milhões e
preveem contrapartidas da Sabesp, que
somam US$ 300 milhões, elevando para US$
850 milhões os investimentos. O montante
chega a R$ 2,568 bilhões em programas de
infraestrutura e saneamento.
O financiamento do BID será usado para a
quarta etapa do Projeto Tietê, programa de
saneamento destinado à Região Metropolitana
de São Paulo. As ações preveem a
revitalização dos rios Pinheiros e Tietê. A
expectativa é que até 2025, a Sabesp amplie a
cobertura de coleta de esgoto e o tratamento
na Grande São Paulo para 92%.
O montante de US$ 300 milhões do BID terá
uma contrapartida de US$ 200 milhões da
Sabesp para implantação de 156 km de
interceptores e coletores-tronco e 204 km de
redes coletoras, além da ampliação da
capacidade das estações de tratamento de
esgoto Parque Novo Mundo, São Miguel e
Barueri.
O contrato de financiamento junto ao Banco
Mundial para o Programa de Saneamento
Sustentável e Inclusivo prevê investimentos
na distribuição de água na Grande São Paulo,
focando principalmente na ampliação do
programa Água Legal da Sabesp, que tem o
objetivo de regularizar ligações de água em
regiões de alta vulnerabilidade social.
A Sabesp estima a execução de 152 mil
ligações de água e 38 mil de esgoto nessas
áreas, além da troca de 850 km de rede de
água para a redução de perdas na Grande São
Paulo. Também serão investidos recursos na
coleta e tratamento de esgoto no entorno da
represa do Guarapiranga. O financiamento de
US$ 250 milhões do Banco Mundial terá
contrapartida de US$ 100 milhões da Sabesp.
Além do Projeto Tietê, o montante ainda prevê
a despoluição do rio Pinheiros com o programa
Novo Rio Pinheiros, que deve ampliar a coleta
e envio para tratamento do esgoto de 47 mil
imóveis localizados nas sub-bacias dos
córregos Corujas/Rebouças, Ponte
Baixa/Socorro, Aterrado/Zavuvus e
Pedreira/Olaria, e beneficiar uma população de
770 mil pessoas em todo o entorno. A meta é
despoluir o rio Pinheiros até dezembro de
2022.
As obras estimam elevar em 21% o volume de
esgoto tratado na região, passando dos atuais
960 litros por segundo para 1157 litros por
segundo, reduzindo a carga orgânica que
chega aos cursos d’água e alcança o Pinheiros.
http://www.baruerinarede.com.br/cidade-
barueri-tera-ampliacao-de-estacao-de-
tratamento-de-esgoto-jornalismo-
independente/
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23
Grupo de Comunicação
Veículo: Repórter Diário
Data: 04/12/2019
Moradores se mobilizam para
consertar vazamento em Santo André
Infiltração chegou ao estacionamento do
condomínio (Foto: Google/Street View)
Há cerca de duas semanas moradores do
condomínio Residencial Le Mans, na vila Gilda,
em Santo André, enfrentam problema com
vazamento de água, que não é resolvido pela
Sabesp (Companhia de Saneamento
Básico do Estado de São Paulo), sob a
justificativa de se tratar de um problema na
instalação interna.
O engenheiro civil Sidnei Rocha, 47, é
morador do condomínio e conta ter solicitado
a solução do problema para a autarquia, que
compareceu ao local depois de uma semana.
“Após fazerem a vistoria em um domingo,
disseram que não poderiam resolver, pois o
almoxarifado não estava aberto, então
prometeram voltar segunda-feira, promessa
que não foi cumprida”, diz.
O morador ainda explica que a equipe
retornou ao local na sexta-feira, quando, ao
realizar nova vistoria, constatou que não
trabalha com o material da tubulação, que é
cobre. “Simplesmente disseram que não
poderiam resolver o problema, pois não
trabalhavam com material da tubulação, que
foi instalada há cerca de 20 anos”, conta.
Neste tempo, a infiltração chegou ao
estacionamento do condomínio e passou a
pingar em cima dos carros. Preocupados, os
moradores se mobilizaram e contrataram um
serviço particular para resolver a situação.
“Nós nos reunimos e chamamos um
empreiteiro para solucionar”, diz Rocha.
Apontada pelos moradores como a
responsável pela resolução do problema, a
Sabesp informa, por meio de nota, que uma
equipe da autarquia esteve no local e
constatou que o problema era na instalação
interna do local. “A responsabilidade pelos
reparos internos nos imóveis é do cliente;
cabe à Sabesp fazer os reparos até o
cavalete”, aponta.
A Companhia informa ainda que passou todos
os procedimentos necessários para a cliente
referente ao reparo. “Após tomadas as devidas
providências, o problema foi sanado e o
abastecimento no local regularizado”,
completa.
https://www.reporterdiario.com.br/noticia/275
9539/moradores-se-mobilizam-para-
consertar-vazamento-em-santo-andre/
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24
Grupo de Comunicação
Veículo: O Município
Data: 04/12/2019
Sabesp realizará investimento de R$
23 milhões em Tapiratiba
A Companhiade Saneamento Básico do
Estado de São Paulo (Sabesp) se reuniu no
início de novembro com a Prefeitura de
Tapiratiba para celebrar a assinatura de
contrato de prestação de seus serviços.
Participaram da reunião para assinatura o
diretor de Sistemas Regionais da Sabesp,
Ricardo Borsari, o prefeito Luiz Antônio Peres
eo gerente da Unidade de Negócios Pardo e
Grande, Marco Antonio de Andrade.
O contrato tem prazo de 30 anos, período em
que a Companhia investirá ao todo cerca RS
23 milhões em obras para garantir o
abastecimento de água e ampliai-a
infraestrutura para coleta e tratamento de
esgotos. Os investimentos em abastecimento
de água serão de R$ 14,5 milhões, enquanto a
expansão do sistema de esgotamento sanitário
e renovação de ativos receberão
investimentos de R$ 3,979 milhões. “Vamos
trabalhar juntamente com a administração
municipal para já atender as necessidades
mais urgentes do município, com o objetivo de
garantir melhores condições de abastecimento
à população”, afirmou Borsari.
A população a ser beneficiada com as obras da
Sabesp é de 11.266 habitantes. Atualmente o
município conta com 96,7% de cobertura de
água, 95,6% de cobertura de esgotos e 80%
de tratamento de esgotos. “E um acordo muito
importante para nós, pois sabemos das
dificuldades de abastecimento que passamos
nos últimos anos. Agradecemos à Sabesp pelo
apoio e pela qualidade do atendimento e dos
serviços oferecidos. Temos certeza de que
estamos preparando nosso município para o
futuro”, disse Peres.
http://cloud.boxnet.com.br/uvcmyuo
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25
Grupo de Comunicação
Veículo: Jornal de Assis
Data: 04/12/2019
Prefeito volta atrás e pede a retirada de projeto que visava alienar áreas
http://cloud.boxnet.com.br/v7v3c8q
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26
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário de Suzano
Data: 04/12/2019
Faixada Major Pinheiro Fróes será interditaamanhã sentido Poá
A pista da Avenida Major Pinheiro Fróes
(SP-66), sentido Poá, será interditada a partir
das 21 horas de amanhã, dia 5. O tráfego
deve ser liberado na sexta-feira, às 5 horas. A
Companhia de Saneamento Básico do
Estado de São Paulo (Sabesp) informou
que a interdição total será para dar
continuidade aos trabalhos dc implantação do
ITI16, equipamento que vai ampliar o volume
dc esgoto transportado para a Estação dc
Tratamento dc Esgoto (ETE) de Suzano.
Motoristas e passageiros do transporte público
mais atentos observaram esta semana faixas
colocadas em postes de iluminação
informando sobre a interdição. Uma delas está
próxima ao maior buraco aberto pela
autarquia.
Agentes da Secretaria de Transporte e
Mobilidade Urbana dc Suzano irão fornecer
orientações aos motoristas que utilizam o
trecho. A expectativa é de que o desvio para
quem ir a Poá ou Itaquaquccctuba se dê pela
Avenida Brasil. A Prefeitura emitiu nota
dizendo que o horário da interdição foi
determinado para que haja menos impacto no
tráfego de veículos.
OUTRAS INTERDIÇÕES
Ainda dc acordo com a Sabesp, haverá outras
duas interdições totais da pista, sempre das
21 às 5 horas. A primeira na sexta-feira, desta
vez, no sentido Suzano. A Companhia
antecipou ainda que, na próxima terça-feira,
dia 10, a interrupção do tráfego dc veículos
ocorrerá de forma alternada, ou seja, tanto no
sentido Poá quanto Centro de Suzano. “A
interdição será pa ra os serviços de colocação
de uma laje interna (abaixo da superfície), cm
seguida será feito o aterramento e depois a
pavimentação c restauração da via. Assim, a
Companhia prevê o fechamento total do poço
e liberação da avenida até o final de
dezembro”, disse a nota da Sabesp.
CELERIDADE
Em outubro, o prefeito Rodrigo Ashiuchi (PL)
se reuniu com representantes da estatal para
cobrar celeridade no fechamento do maior
poço aberto. O buraco compreende duas
faixas eéo principal alvo
das reclamações de motoristas.
FAIXAS I •
oram colocadas para informai' sobre a
interdição toral da SP-66, sentido Poá
Marcus Pontes DA REPORTAGEM LOCAL
http://cloud.boxnet.com.br/uuev3se
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27
Grupo de Comunicação
Veículo: TV Bandeirantes
Data: 04/12/2019
SP: Comgás e Sabesp dão dor de cabeça a moradores de Cidade
Tiradentes
http://cloud.boxnet.com.br/v8d67d8
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28
Grupo de Comunicação
Veículo: UOL
Veículo2: Terra
Veículo3: R7
Veículo4 :Yahoo!
Data: 03/12/2019
Sabesp assina aditamento de contrato com Guarulhos que prevê aumento no investimento para R$3,3 bi
A Sabesp divulgou no final da terça-feira que
assina nesta quarta-feira Termo de
Aditamento ao contrato de prestação de
serviços de abastecimento de água e esgoto
entre a companhia, Guarulhos (SP) e o
governo de São Paulo, que prevê aumento dos
investimentos para 3,3 bilhões de reais em 40
anos.
De acordo com comunicado ao mercado, por
meio do termo, Guarulhos transfere para a
Sabesp a operação da parcela dos serviços de
esgoto que vinham sendo executados pelo
município e/ou pela SAGUA.
"Com isso, a companhia explorará diretamente
os serviços de coleta, transporte, tratamento e
disposição final de esgotos sanitários", disse a
Sabesp. O contrato foi firmado em dezembro
do ano passado.
Antes da assinatura do termo, o investimento
total em água e esgoto estava previsto em 2
bilhões de reais ao longo dos 40 anos. Dos 3,3
bilhões de reais agora previstos, 1,2 bilhão de
reais são para água e 2,1 bilhões de reais,
para esgoto.
"Além disso, após a assinatura do termo, a
Sabesp repassará ao Fundo Municipal de
Saneamento Ambiental e de Infraestrutura -
FMSAI um acréscimo de 40 milhões de reais",
disse a companhia de saneamento básico do
Estado de São Paulo.
https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/
2019/12/04/sabesp-assina-aditamento-de-
contrato-com-guarulhos-que-preve-aumento-
no-investimento-para-r33-bi.htm
https://www.terra.com.br/economia/sabesp-
assina-aditamento-de-contrato-com-
guarulhos-que-preve-aumento-no-
investimento-para-r33-
bi,0a791dc83c28d08e18f033f845354ff12hnsw
a6n.html
https://noticias.r7.com/economia/sabesp-
assina-aditamento-de-contrato-com-
guarulhos-que-preve-aumento-no-
investimento-para-r33-bi-04122019
https://br.noticias.yahoo.com/sabesp-assina-
aditamento-contrato-com-122352075.html
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29
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Caraguá
Data: 04/12/2019
Sabesp finaliza remanejamento de adutora
http://cloud.boxnet.com.br/tqejv2t
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30
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Bandeirantes
Data: 04/12/2019
Foi anunciado hoje o fim do racionamento de água em Guarulhos
e firmado um acordo para que a Sabesp assuma a coleta e tratamento de esgoto do município
http://cloud.boxnet.com.br/rscgune
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Grupo de Comunicação
Veículo: Jornal de Itatiba
Data: 04/12/2019
Daee afirma que alagamento na estrada vicinal não acarreta risco a
moradores
http://cloud.boxnet.com.br/umst5em
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Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio CBN Campinas
Data: 04/12/2019
Construção da barragem de Pedreira dividem opiniões
http://cloud.boxnet.com.br/sop3hj2
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33
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário da Região
Data: 04/12/2019
Vereadores aprovam coleta de óleo em parceria com comércio e a Sabesp
Se depender do Legislativo, a cidade de
Jandira vai contar com uma campanha de
coleta de óleo de cozinha, para transformação
em biodiesel.
A Câmara Municipal aprovou requerimento do
vereador Franklin (PSC) que solicita à
prefeitura a viabilização de parceria entre a
Sabesp e o comércio para criação de
Ecopontos em locais de grande circulação de
público para coletar óleo de cozinha usado. O
autor lembrou ainda, durante explicações
pessoais, que o material coletado, depois de
devidamente tratado, poderá se transformado
no combustível alternativo. Segundo ele, o
objetivo da iniciativa é mobilizar tanto o
comércio quanto a população a realizar o
descarte adequado do óleo de fritura. Além da
instalação de Ecopontos em supermercados e
outros lugares com grande fluxo de pessoas, o
texto prevê a implementação de campanhas
de conscientização e educação ambiental.
“Muita gente não sabe, mas despejar o óleo de
cozinha na pia vai entupir o esgoto. Não faça
isso. Coloque o óleo num recipiente, num
galãozinho, e entregue ao coletor de lixo ou à
equipe do Ecoponto”, alertou Franklin.
No que diz respeito à possível parceria com a
Sabesp, Franklin ressaltou que a medida
também beneficiaria a companhia, uma vez a
destinação correta do óleo de fritura facilita o
processo de tratamento das águas, evitando
prejuízos ambientais e econômicos. Quando
jogado na pia ou ralos, o óleo de cozinha pode
contaminar rios e córregos.
A inciativa não seria inédita na região. Em
Carapicuíba, o programa Meio Ambiente nas
Escolas da Prefeitura, em parceria com
empresas especializadas na reciclagem,
apresenta resultados positivos na cidade. No
primeiro semestre de 2019, o projeto recolheu
mais de 7,5 mil litros, um aumento de 40% se
comparado aos seis meses anteriores. As
cidades de Carapicuíba e Osasco também
conta com pontos de coleta de óleo de cozinha
usado.
http://cloud.boxnet.com.br/wdl6jl6
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34
Grupo de Comunicação
VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: G1
Data: 03/12/2019
Reserva ambiental em Presidente Epitácio começa a se recuperar após
ser atingida por incêndio de grandes proporções
Fogo consumiu 1,5 mil hectares de vegetação
durante quatro dias, em agosto deste ano. A
área tem se regenerado rapidamente e já
houve uma restauração parcial do local.
Por Gabriel Lanza, TV Fronteira
A Reserva Lagoa São Paulo, no distrito de
Campinal, em Presidente Epitácio, começou a
dar os primeiros sinais de recuperação após
ser atingida por um incêndio de grandes
proporções em agosto deste ano.
O incêndio destruiu 1,5 mil hectares de
vegetação durante quatro dias de fogo
intenso. A área total estimada da reserva é de
2,4 mil hectares.
De acordo com o ambientalista Djalma
Weffort, presidente da Associação em Defesa
do Rio Paraná, Afluentes e Mata Ciliar
(Apoena), a área tem uma característica
própria de resiliência e já houve uma
recuperação parcial.
“A recuperação foi rápida. Choveu
recentemente e isso também ajudou. A área
pode ter bons resultados dependendo do que
houver daqui pra frente. Em cada perturbação,
a recuperação fica mais difícil. É um
organismo vivo. Se houver isso novamente, é
como se o paciente ficasse mais doente”,
destacou ao G1.
O presidente da Apoena ressaltou ainda que,
juntamente à prevenção e à manutenção do
espaço, deve haver todo um trabalho de
conscientização das pessoas.
“A sociedade pode se voltar para a proteção
da área. A área tem essa relevância, tem esse
papel de relevância social”, pontuou Djalma
Weffort ao G1.
A Companhia Energética de São Paulo (Cesp),
que é responsável pela área, informou ao G1,
por meio de nota, que tem realizado
frequentes fiscalizações com o apoio da Polícia
Militar Ambiental:
"É importante ressaltar que essa área foi,
durante muitos anos, ocupada irregularmente
para pastagem. A empresa realizou a
reintegração de posse e, em 2019, foram
retiradas cerca de 350 cabeças de gado. Para
o próximo ano, está previsto o
reflorestamento de diversas áreas às margens
do reservatório, especialmente aquelas
ocupadas por pastagem. A iniciativa será
acompanhada de ações de educação ambiental
e de relacionamento com a comunidade, no
sentido de sensibilizar sobre o uso correto do
solo, coibir a caça e pesca predatórias e os
cuidados para preservação da mata nativa".
Combate às chamas
Na noite do dia 17 de agosto, uma equipe do
Corpo de Bombeiros foi até a Reserva Lagoa
São Paulo e confirmou a fumaça dentro da
área. No entanto, por ficar em um local de
difícil acesso e por estar escuro, o combate
não foi imediato.
Segundo o 1° tenente do 14º Grupamento de
Bombeiros (14º GB) em Presidente Prudente,
Marcos Antônio Machado Junior, as equipes
estiveram no local na data que iniciou o
incêndio, mas não foi possível combater o
fogo. "O combate começou apenas no outro
dia pela manhã. Acionamos o Helicóptero
Águia, que conseguiu nos ajudar", falou ao
G1.
Outro fator que dificultou o trabalho de
combate às chamas foi a quantidade de focos
encontrados no local.
“Combatíamos o fogo em um local e víamos
que havia outros focos. Não foi um foco só que
se alastrou pelas demais regiões. Eram vários
focos no local", ressaltou o 1º tenente ao G1.
Reserva Lagoa São Paulo
Localizada bem próxima ao encontro das
águas dos rios Paraná e do Peixe, a Reserva
Lagoa São Paulo era composta por 13 mil
hectares, porém, para a formação do lago da
Usina Hidrelétrica de Porto Primavera, cerca
de 80% de toda a área foi alagada.
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35
Grupo de Comunicação
O espaço, que existe desde 1942, tem uma
cadeia de biodiversidade extensa. A área é um
misto de vegetação rasteira e mata fechada,
além de ser uma das grandes referências da
fauna na região do Oeste Paulista. Entre os
destaques, estão o cervo-do-pantanal e
algumas espécies de aves e peixes.
https://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-
regiao/noticia/2019/12/03/reserva-ambiental-
em-presidente-epitacio-comeca-a-se-
recuperar-apos-ser-atingida-por-incendio-de-
grandes-proporcoes.ghtml
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36
Grupo de Comunicação
Veículo: A Tribuna
Data: 04/12/2019
SP estuda reduzir tributos para incentivar reciclagem
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Data: 04/12/2019
37
Grupo de Comunicação
FOLHA DE S. PAULO Empresa contesta Caiado e diz não
temer perder concessão
Distribuidora de GO afirma que deveria ser
valorizada por investirem infraestrutura
Ivan Martínez-Vargas
O diretor-executívo da operadora de energia Enel
no Brasil, Nicola Cotugno, diz que a empresa foi
surpreendida pela atitude do governador de
Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), que tem ameaçado
cassar a concessão da distribuidora do estado,
operada pela multinacional desde fevereiro de
2017.
Para ele, a atitude assumida pelo governo
goiano, que acusa a companhia de prestar um
serviço mim, é estranha e não condiz com a
realidade.
“Nos surpreende falar [mal] da qualidade [do
serviço da Enel] e de uma situação desastrosa,
quando desastrosa foi a situação da empresa que
a gente comprou de uma gestão estadual de 20
anos. O desastre foi causado por outros, a gente
está remediando.”
Cotugno afirmou à Folha que a Enel confia no
marco regulatório brasileiro e que não tem medo
de perder a concessão por uma ação estadual, já
que o contrato foi assinado após um leilão
federal, em 2016.
Ele não quis comentar a declaração do
procurador-geral da República, Augusto Aras,
que em vídeo divulgado por Caiado nesta terça
(3) disse que vai encaminhar documentos sobre
a qualidade do serviço Enel em Goiás para que o
Ministério Público do estado mova uma ação civil
pública sobre o tema.
A companhia italiana é a maior operadora
privada de energia do mundo. No Brasil, além de
Goiás, opera em São Paulo (adquiriu a
Eletropaulo em 2018), no Rio e no Ceará.
Os italianos argumentam que assumiram uma
rede elétrica precária da então Celg- D,
companhia estadual de energia que foi
federalizada e privatizada em seguida. Segundo a
Enel, os investimentos feitos pela companhia
hoje são 3,5 vezes superiores aos aportados pelo
governo goiano.
“A Celg -D foi privatizada porque estava em um
estado crítico. Investia-se menos do que o
necessário [para evitar a] depreciação, era uma
rede que piorava a cada ano. [O governo
estadual] aportava R$ 220 milhões ao ano.
Passamos a investir R$ 800 milhões.”
Para o executivo, a Enel é responsável por uma
melhora na infraestrutura elétrica de Goiás, e o
fato deveria ser valorizado pela gestão estadual.
“No nível infraestrutural, a única área que está se
desenvolvendo de forma importante em Goiás é
a elétrica devido aos investimentos da Enel Por
causa da crise econômica, não é que o sistema
rodoviário ou o de águas está melhorando. A
Enel está contribuindo para melhorar [a rede
elétrica] de maneira objetiva e isso tinha de ser
celebrado."
Aseu favor, a empresa italiana usa indicadores
que mostram melhoria do número de horas que
os goianos passam sem eletricidade por ano em
46% e do número médio de interrupções em
52% entre dezembro de 2015 e setembro de
2019. Ainda assim, ainda é a pior distribuidora
do país.
Hoje, os 3,2 milhões de consumidores goianos
ficam, em média, 23,5 horas por ano sem
energia elétrica e são 12 faltas de energia
anuais. Cotugno argumenta que a empresa
entrega um serviço melhor que o previsto no
contrato. “A meta para de 2019 era de 30 horas
[sem energia] e estamos abaixo das 24.”
Segundo ele, a empresa não tem tido contato
com Caiado há 40 dias. A relação com a gestão
estadual piorou em novembro devido a falhas no
fornecimento de eletricidade no estado após
chuvas.
Cotugno diz que a quantidade de chuvas foi
similar à do ano passado, mas que houve 340%
mais raios. “Há impacto dos raios sobre a rede.
[Houve] 50% mais falhas nos transformadores,
[com] árvores caídas e mais ocorrências graves
para reparar!’
O executivo diz que a companhia aumentou de
700 para 1.100 o número de equipes de
eletricistas no estado e que levou para Goiás mão
de obra de suas operações em São Paulo, Rio e
Ceará.
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Data: 04/12/2019
38
Grupo de Comunicação
Paralelamente, diz investir na formação de
eletricistas e que vai contratar mil pessoas até o
próximo semestre.
A Enel afirma ainda que tem cumprido um acordo
assinado com Caiado em agosto, de maneira
voluntária, para acelerar investimentos até 2022.
O documento prevê a ampliação da capacidade
em 26%.
O executivo italiano diz que a empresa não prevê
cortar investimentos no país. Apesar disso,
afirma que o clima de insegurança jurídica
atrapalha a decisão de investidores.
"Quanto se paga por um ativo se você tem
dúvidas de que vão te tirar a concessão? Menos.
Quanto o Brasil ganha nessa história? Menos. O
governo [federal] não deve estar feliz porque
quer vender ativos.”
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/12
/investimentos-em-goias-deveriam-ser-mais-
valorizados-diz-executivo-da-enel.shtml
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Data: 04/12/2019
39
Grupo de Comunicação
Doria é pressionado a tirar do posto ouvidor que criticou ação da PM em
Paraisópolis
Líder do governo na Assembleia Legislativa diz
que Benedito Mariano é 'mau-caráter'
O governador de SP, João Doria, está sofrendo
pressão para não reconduzir o ouvidor das
polícias, Benedito Mariano, ao cargo.
MIRA
A investida se intensificou depois que ele criticou
a ação da PM na tragédia de Paraisópolis. O líder
do governo na Assembleia Legislativa, Carlão
Pignatari (PSDB-SP), diz que Mariano é “mau-
caráter” e deve sair do posto.
UNÂNIME
O mandato do ouvidor vence em fevereiro. O
Condepe (Conselho Estadual de Defesa dos
Direito da Pessoa Humana), que elabora a lista
tríplice enviada ao governador para que ele
indique alguém para o cargo, já apresentou os
nomes. Mariano ficou em primeiro, com os votos
dos nove integrantes do colegiado.
DIREITO UNIVERSAL
A segunda colocada, Cheila Olalla, teve sete
votos e o terceiro, Elizei Soares Lopes, cinco.
Todos são ligados a movimentos de direitos
humanos.
OLHAR
E a ouvidoria segue a investigação de outros dois
casos de violência policial em pancadões. Em um
deles, três jovens morreram pisoteados em
Guarulhos, em 2018, depois de uma intervenção
da PM que causou correria. Em outro, uma
adolescente levou um tiro de borracha no olho.
LULA LIVRO
Longe dos holofotes há alguns dias, Lula vai
reaparecer no lançamento do livro “Lawfare”, dos
advogados Cristiano Zanin, Valeska Martins e
Rafael Valim. Dilma Rousseff também confirmou
presença, no dia 11, na Faculdade de Direito da
USP, em SP.
VISITA
O ex-primeiro ministro de Portugal José Sócrates
também comparecerá.
APITO
E no dia 22 Lula jogará futebol com Chico
Buarque no campo da escola Florestan
Fernandes, do MST, em Guararema (SP).
ME EXPLICA
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
questionou o Itamaraty sobre o fato de, pela
primeira vez, o governo não credenciar
representantes da sociedade civil para a
Conferência do Clima, neste mês, em Madri.
Ouviu que apenas autoridades serão
contempladas.
EU VOU
E o presidente do Senado, Davi Alcolumbre
(DEM-AP), vai à Conferência.
LEVANTANDO O TROFÉU
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, foi com a
mulher, Patrícia, ao Prêmio Brasileiros do Ano, da
Editora Três, no qual foi homenageado. O
deputado Luciano Bivar e o ex-ministro Gustavo
Bebianno participaram da cerimônia, que
também premiou a deputada Tabata Amaral, o
apresentador José Luiz Datena e o procurador
Deltan Dallagnol. O senador José Serra esteve no
evento, na segunda (2), em São Paulo.
SEMENTE
O presidente da Anvisa, William Dib, acredita
que, mais cedo ou mais tarde, o Congresso dará
aval para a plantação de maconha para pesquisa
e produção de remédios no país. Mas não neste
governo. “Isso eu não acredito muito [risos]”,
diz.
SEMENTE 2
Ele diz que não considera a aprovação, na terça
(3), da fabricação e venda de remédios à base de
Cannabis no Brasil uma vitória pessoal. “Foi uma
conquista de todos”, afirma. “Só não foi completa
porque não passou a regulamentação do plantio.”
CÂMERA...
Cartazes de clássicos do cinema brasileiro
estarão em exposição que vai integrar o festival
Verão sem Censura. O evento visa acolher todas
as atividades culturais censuradas por órgãos
ligados ao governo federal e ocorrerá de 17 a 31
de janeiro, em SP.
... AÇÃO
Segundo o secretário municipal de Cultura, Alê
Youssef, a iniciativa é uma resposta à decisão da
Agência Nacional do Cinema de retirar cartazes
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Data: 04/12/2019
40
Grupo de Comunicação
de filmes nacionais de seus corredores e de seu
site.
AQUI...
A Comissão de Cultura da Câmara aprovou uma
moção de repúdio à nomeação de Sérgio
Camargo para a presidência da Fundação
Palmares —o documento foi apresentado pelo
PSOL. Camargo diz que é negro de direita e que
a escravidão foi benéfica.
...NÃO
E Benedita da Silva (PT-RJ), presidente da
comissão, convocará ex-presidentes da fundação
para uma audiência.
DEPRESSÃO: PAULO GUEDES É O MELHOR
REMÉDIO
“O Paulo Guedes é o meu antidepressivo”, diz o
ministro da Cidadania, Osmar Terra, em discurso
que já se alonga por 20 minutos e quase não
prende a atenção dos 25 empresários presentes
a um jantar oferecido a ele na segunda (2).
Alguns cochicham, outros consultam o celular.
“Quando [o clima] está meio triste, desanimado,
o Paulo começa a falar nas reuniões de ministros
e fica todo mundo animado. Nesses dias, eu não
tomo antidepressivo.”
À direita de Osmar Terra, o médico Raul Cutait
franze a testa ao ver o garçom lhe servindo água
com gás (ele queria natural).
À esquerda, Filipe Sabará, pré-candidato do
partido Novo à Prefeitura de São Paulo, se
apressa em fazer vídeos para sua conta no
Instagram, contorcendo-se na cadeira para
enquadrar o ministro de Estado na tela do
celular.
“A hora em que legalizar o plantio de maconha,
acabou. Legalizou tudo”, afirma o ministro ao
maldizer a Cannabis medicinal, que teve venda
autorizada e cultivo negado pela Anvisa (Agência
Nacional de Vigilância Sanitária) um dia depois —
na terça, (3). O jantar começa a ser servido e a
reportagem é convidada a ir para uma antessala.
A porta permanece entreaberta. Por ela, se
esgueiram garçons com os pratos.
“Pelo amor de Deus, eu não sou nenhum mestre
em comunicação, mas o ministro [Guedes] é
muito sanguíneo. A gente tem que ser ‘hard’ no
conteúdo, mas ‘soft’ no jeito de se comunicar”,
diz o empresário Marco Stefanini.
“Eu estava na ‘coletiva AI-5’”, lembra a diretora
do Grupo Voto, Karim Miskulin, organizadora do
jantar. “Ele estava animado, mas chegou a
primeira pergunta do repórter e tirou ele do
sério.”
“Tem que usar a ‘técnica sonrisal’: bota um
sorriso na boca e uma água do lado”, sugere um
dos presentes referindo-se à convivência de
Guedes com a imprensa.
“Você [Terra] fala da comunicação pela internet
do presidente [Jair Bolsonaro], dos tuítes. Se
fosse ele que mandasse, eu ficaria feliz. Mas o pit
bull [Carlos Bolsonaro] manda sozinho uns 50
por dia”, diz um interlocutor. “E não dá pra brigar
com o Leonardo Di Caprio, né?”, afirma outro.
“A Anvisa propõe disseminar o consumo de
maconha e a legalização de drogas”, diz o
ministro à coluna na saída do jantar. “Pode dizer
que o presidente [William Dib] está em sintonia
com o lobby das indústrias canadenses, que não
estão preocupadas com a saúde no Brasil ou com
nenhuma criança com crise epiléptica.”
CURTO-CIRCUITO
Entidades judaicas realizam cerimônia em
homenagem ao rabino Henry Sobel. Nesta quarta
(4), às 18h45, na sinagoga da CIP.
A CCXP promove painel sobre o documentário
“Chorão: Marginal Alado”, com mediação de
Edgard Piccoli. Nesta quinta (5), às 18h.
com BRUNO B. SORAGGI e VICTORIA AZEVEDO;
colaborou BIANKA VIEIRA
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe
rgamo/2019/12/doria-e-pressionado-a-tirar-do-
posto-ouvidor-que-criticou-acao-da-pm-em-
paraisopolis.shtml
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Data: 04/12/2019
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Grupo de Comunicação
Painel S.A. PANORAMA
Mercado de maconha medicinal pode ser menor
que o esperado, diz setor
Cenário também pode ser pouco favorável a
companhias que não sejam grandes
farmacêuticas
Largada Empresas nacionais e estrangeiras
especializadas em Cannabis passaram os últimos
três anos se preparando para entrar no mercado
brasileiro, mas quando a Anvisa, enfim, liberou a
regulação, na terça (3), a impressão que ficou
entre algumas foi a de que o cenário é pouco
favorável a companhias que não sejam grandes
farmacêuticas já estabelecidas. As exigências
requerem investimentos pesados e conhecimento
técnico, que podem inviabilizar planos de novas
entrantes.
Semente
A opção de fazer parceria pode ser pouco
atraente para as gigantes farmacêuticas. Sem
força de vendas nem experiência de promoção
entre médicos no país, as novatas devem ter
dificuldades para conseguir parceiros.
Pílula
O assunto pode ter sido superestimado, com
potencial de mercado exagerado. Nelson
Mussolini, presidente do Sindusfarma, sindicato
da indústria, que reúne as gigantes do setor,
avalia que talvez o mercado seja menor do que
se imaginava.
Fila
“A decisão da Anvisa de hoje traz segurança
jurídica para investimentos no Brasil, entretanto,
eu entendo que o mercado não é muito grande e
haverá uma certa demora para o início das
pesquisas clínicas no país e concessão dos
registros”, diz Mussolini.
Raiz
Mario Grieco, presidente da Knox Medical,
lamentou o veto ao cultivo. Segundo ele, o
impedimento pode elevar o custo final dos
produtos, que terão componentes importados ou
serão trazidos prontos de fora. “Podem continuar
inacessíveis para grande parte da população”,
afirma ele.
Tubo de ensaio
Laboratórios brasileiros ainda não abrem seus
planos para o setor. O Aché diz que estuda entrar
no mercado, mas seu projeto ainda está em fase
embrionária. A EMS analisa as oportunidades,
sem nada concreto. A Libbs afirma que não tem
iniciativas com o princípio ativo.
Proveta
Hypera e Biolab não comentam. Havia
expectativa no mercado de que as farmacêuticas
investiriam nos produtos com base na planta.
Com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
A coluna Painel S.A. agora está disponível por
temas. Para ler todos os outros assuntos
abordados nesta edição, clique abaixo:
Setor de serviços se manifesta contra reforma do
Pis/Cofins
Gestora capta R$ 36 mi em um dia para investir
em abertura de capital da XP
Vendas em novembro surpreendem varejo, mas
fôlego até o Natal é incerto
Painel S.A.
Jornalista, Joana Cunha é formada em
administração de empresas pela FGV-SP. Foi
repórter de Mercado e correspondente da Folha
em Nova York.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/
2019/12/mercado-de-maconha-medicinal-pode-
ser-menor-que-o-esperado-diz-setor.shtml
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Data: 04/12/2019
42
Grupo de Comunicação
ESTADÃO Em meio à polarização, entidades do
agronegócio abandonam coalizão com ambientalistas
A Coalizão Brasil, Clima, Florestas e Agricultura
perdeu entidades-chave do agronegócio, como a
Sociedade Rural Brasileira (SRB), a Abiove e a
Unica; 'Estado' apurou que saída ocorreu a
pedido do ministro Ricardo Salles, que disse ver
'incoerência' no grupo
Giovana Girardi
Em meio ao aumento da polarização entre
ruralistas e ambientalistas no País, a entidade
criada justamente para tentar encontrar
consensos entre as duas áreas sofreu
importantes baixas nesta semana.
A Coalizão Brasil, Clima, Florestas e Agricultura,
que reúne mais de 200 membros do setor
produtivo, da academia e da sociedade civil,
perdeu seis entidades-chave do agronegócio
brasileiro como a Sociedade Rural Brasileira
(SRB), a Associação Brasileira Indústrias Óleos
Vegetais (Abiove) e União da Indústria de Cana-
de-Açúcar (Unica).
Salles, quando era secretário de Meio Ambiente
de São Paulo, com a então deputada Tereza
Cristina e o governador Geraldo Alckmin na
posse da direção da SRB em março de 2017.
Secretaria de Agricultura de São Paulo
Segundo André Guimarães, um dos facilitadores
da coalizão e diretor executivo do Instituto de
Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), a saída
foi definida nesta segunda-feira em reunião do
conselho da Coalizão, e a explicação dada pelas
entidades é que elas veem “assimetrias” entre a
forma como elas agem e como a Coalizão age.
“Vejo isso como um reflexo da polarização que
está do lado de fora. A Coalizão influencia a
sociedade, mas também é influenciada por ela”,
disse Guimarães no início da tarde desta terça-
feira em plenária da Coalizão. Ele afirmou,
Conforme o Estado apurou com ao menos duas
pessoas, porém, a saída das entidades teria
ocorrido para atender a um pedido feito pelo
ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles,
insatisfeito com o posicionamento da Coalizão,
que chegou a fazer neste ano algumas
manifestações duras sobre como o aumento das
queimadas e do desmatamento da Amazônia
prejudica a imagem do agronegócio.
Salles já foi diretor da SRB e recebeu apoio da
entidade quando foi indicado ao ministério. Ao
Estado, ele não confirmou nem negou a ligação
com a saída das representantes do agro. “Eu
comentei a incoerência da Coalizão se dizer
representante do agro e ao mesmo tempo
esforçar-se para falar mal do agronegócio
brasileiro no exterior”, disse.
Quando questionado sobre exemplos disso,
respondeu: “Basta entrar no site do Observatório
do Clima. Lá tem inúmeros exemplos”.
O Observatório do Clima, rede de ONGs
ambientalistas, é um dos membros da Coalizão e
tem posicionamentos próprios e independentes.
A reportagem pontuou isso para o ministro, mas
não obteve mais respostas dele. Salles está em
Madri chefiando a delegação brasileira na
Conferência do Clima da ONU.
A SRB, a Abiove e a Unica foram procuradas pela
reportagem, mas não se manifestaram até a
publicação deste texto.
Guimarães afirmou que a Coalizão continua
funcionando normalmente e que encara as saídas
de modo natural. “Alguns saem, outros entram. A
Abiec (Associação Brasileira das Indústrias
Exportadoras de Carne) aderiu, a Marfrig
também. A JBS está voltando. Mas o mais
importante de tudo é que a Coalizão hoje é
imprescindível”, disse.
Luiz Cornacchioni, outro cofacilitador da Coalizão
e diretor executivo da Associação Brasileira do
Agronegócio (Abag) – que também representa
várias entidades do setor – disse que elas
continuam a bordo da estratégia de tentar
promover consensos.
“Não temos medo de protagonismo. E essa é a
casa do protagonismo, do exercício de
consensos. Parte gigante do agronegócio está
com a gente. Nossa função é manter as pontes
em pé e nosso intuito é construir um país
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Data: 04/12/2019
43
Grupo de Comunicação
sustentável”, complementou Marcello Brito,
presidente da Abag.
Brito e Guimarães têm publicado vários artigos
na mídia ecoando a campanha “Seja Legal com a
Amazônia”, lançada pela Coalizão neste ano. Há
duas semanas, quando foram divulgados os
dados que mostraram alta de 29,5% no
desmatamento da Amazônia entre agosto do ano
passado e julho deste ano, eles escreveram no
Estado: “A destruição ambiental não interessa à
sociedade. É importante deixar claro que o setor
produtivo, a academia e as organizações
ambientais estão juntos na certeza de que a
região precisa de segurança e respeito às leis.”
Contratempos
A Coalizão nasceu em 2015, às vésperas da
Conferência do Clima que estabeleceu o Acordo
de Paris para o combate às mudanças climáticas.
Seguindo uma onda de relativo equilíbrio que
reinava naquela época entre as forças do
agronegócio e o movimento ambientalista – o
que permitiu que o País estabelecesse metas de
redução de emissões de gases de efeito estufa
nos vários setores da sociedade – o grupo foi
criado para promover o diálogo.
Logo ficou claro que chegar a consensos não era
tão simples assim e houve rumores de que o
grupo poderia ser desfeito. Ambientalistas
pediam posicionamentos mais duros e entidades
do agro recuavam.
Mesmo assim, o grupo chegou a fazer
manifestações importantes pedindo o
cumprimento do Código Florestal, a manutenção
do zoneamento da cana-de-açúcar, que impedia
o plantio da cultura na Amazônia, e a moratória
da soja. Neste ano, lançou a campanha Seja
Legal com a Amazônia, de combate à ilegalidade
na região e o “roubo de terras públicas”.
https://sustentabilidade.estadao.com.br/blogs/a
mbiente-se/em-meio-a-polarizacao-entidades-
do-agronegocio-abandonam-coalizao-com-
ambientalistas/
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Data: 04/12/2019
44
Grupo de Comunicação
Manchas de óleo: chega a 877 número de localidades afetadas no Nordeste, ES
e RJ
Balanço do Ibama aponta que petróleo cru ainda
é encontrado em ao menos 587 pontos do litoral;
dentre os locais ainda com óleo, estão as Praias
de Pipa (RN) e Jacumã (PB)
Priscila Mengue, O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO - O número de praias, rios, ilhas e
mangues atingidos por óleo continua
aumentando e chegou a 877, segundo balanço
divulgado nesta terça-feira, 3, pelo Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama). Ao todo, ao menos
127 municípios de todos os nove Estados do
Nordeste, do Espírito Santo e do Rio de Janeiro
foram afetados por fragmentos ou manchas de
petróleo cru desde 30 de agosto.
Óleo atingiu ao menos 494 localidades do
Nordeste e do Espírito Santo
Óleo atingiu ao menos 494 localidades do
Nordeste e do Espírito Santo Foto: Tiago
Queiroz/Estadão
O balanço também indica que 29 localidades
ainda estão com manchas de óleo (isto é, mais
de 10% de contaminação), outras 558 têm
fragmentos da substância e 290 são consideradas
"limpas".
Dentre os locais ainda com óleo, estão a turística
Praia de Pipa, no município de Tibau do Sul (Rio
Grande do Norte), e a Praia de Jacumã, em
Conde (Paraíba), que foi uma das primeiras a
receber óleo, em agosto.
Das 126 localidades vistoriadas pelo Ibama em
menos de 48 horas, apenas duas estavam
"limpas". Segundo o Ibama, o conceito de
"localidade" utilizado no mapeamento "se
restringe a uma área de 1 quilômetro ao longo da
costa", isto é, uma praia com 10 quilômetros de
extensão possui 10 localidades.
Óleo se espalha pelos 9 Estados da região. O
poluente foi identificado em uma faixa de mais
de 2 mil quilômetros da costa brasileira
Em relação à fauna, ao menos 153 animais
oleados foram identificados pelo Ibama. Os dados
se referem especialmente a tartarugas marinhas
(101) e aves (37). Nas redes sociais, a Fundação
Mamíferos Aquáticos chegou a compartilhar
imagens da recuperação de uma ave oleada
encontrada em Maragogi (AL).
Na Praia do Janga, em Paulista (PE), o Estado
chegou a encontrar algumas dezenas de peixes
mortos junto a uma grande mancha em outubro.
Além disso, o material já foi encontrado em
regiões de corais.
Pesquisadores apontam que o petróleo também
foi encontrado no organismo de animais diversas,
como mariscos e peixes. Eles também ressaltam
que o impacto ambiental do óleo pode persistir
por décadas.
A primeira mancha de óleo foi oficialmente
identificada em 30 de agosto, no município de
Conde, na Paraíba. Quatro dias depois, o material
foi encontrado no segundo Estado, Pernambuco,
na Ilha de Itamaracá. Em 1º de outubro, a Bahia
foi o nono e último Estado do Nordeste a receber
óleo, com a primeira mancha identificada na
Mata de São João. Por fim, fragmentos são
encontrados no Espírito Santo, desde 7 de
novembro, e no Rio de Janeiro, desde 22 de
novembro.
Ao todo, foram retiradas mais de 4,5 mil
toneladas de petróleo e itens contaminadas com
o óleo, tais como baldes e equipamentos de
proteção.
https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/
geral,manchas-de-oleo-chega-a-877-numero-de-
localidades-afetadas-no-nordeste-es-e-
rj,70003086104
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Data: 04/12/2019
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Grupo de Comunicação
Brasil ganha ‘Fóssil do Dia’ na Conferência do Clima por
responsabilizar ONGs por queimadas
Ironia concedida por rede de ONGs em todas as
COPs 'premia' países que bloqueiam as
negociações; Brasil foi lembrado pelo aumento
do desmatamento e pelas tentativas do governo
de culpar as ONGs pelas queimadas
Giovana Girardi, O Estado de S.Paulo
Na estreia do ministro do Meio Ambiente, Ricardo
Salles, na Conferência do Clima da ONU, em
Madri, o Brasil foi “homenageado” com o Fóssil
do Dia, prêmio irônico concedido por ONGs para
os países que estão “fazendo o seu melhor para
bloquear o progresso nas negociações” sobre o
combate ao aquecimento global.
A “honraria”, organizada diariamente pela
Climate Action Network (CAN), rede que reúne
mais de 1.300 ONGs de 120 países, foi dividida
entre Brasil, Austrália e Japão. O País foi incluído
na ironia por causa da alta do desmatamento e
das queimadas e também porque o governo, nas
palavras da organização, tem feito ONG de “bode
expiatório” pela destruição da floresta.
Fóssil do Dia
Brasil, Austrália e Japão foram 'premiados' com o
primeiro Fóssil do Dia da COP-25. Totalmente
coberta de preto representa 'as ONGs que têm de
se esconder, não podem mostrar a cara', brincou
a CAN Foto: Reprodução / Climate Action
Network
“Imagine a seguinte cena: um homem com uma
arma invade um banco. Apontando para o
gerente, ele diz estar endividado e exige que
seus limites de crédito sejam aumentados,
porque costumava ser um bom pagador antes de
ter essa conta. Essa cena está acontecendo agora
na COP-25. O gerente perplexo é a comunidade
internacional. O agressor desesperado é o Brasil,
que veio a Madri exigindo ser pago pela queima
da floresta amazônica”, diz a CAN em sua
justificativa do dia.
“O Brasil, o ex-campeão do clima que reduziu as
emissões do desmatamento em 80% no passado.
Brasil, de samba, caipirinhas e diplomatas
experientes que negociavam acordos difíceis em
COPs anteriores. Sob o governo de extrema
direita e amante de Trump de Jair Bolsonaro, o
Brasil está dizendo ao mundo aqui em Madri que
não negociará até que seja pago para despejar
mais CO2 na atmosfera. Esta, hum ... tática de
negociação criativa rendeu ao Brasil o primeiro
fóssil do dia da CO-P25”, afirmou a CAN.
A rede cita ainda outras críticas feitas por
ambientalistas do Brasil sobre o
desmantelamento da política ambiental e do
Fundo Amazônia, além do aumento da
exploração ilegal de madeira na Amazônia e na
violência contra povos indígenas.
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que
está em Madri desde o fim de semana para
acompanhar as duas semanas de negociação
chefiando a delegação brasileira, foi procurado
pela reportagem, mas não se manifestou sobre a
brincadeira.
Austrália e Japão
A Austrália foi contemplada em razão das falas
do primeiro-ministro, Scott Morrison, que disse
recentemente na rádio nacional que os incêndios
florestais que estão devastando não estão ligados
às mudanças climáticas. “Além disso, ele disse
não acreditar que se Austrália estivesse fazendo
mais para lidar com o aquecimento global isso
teria alterado os resultados de incêndios nesta
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Grupo de Comunicação
temporada, apesar de a Austrália ser o terceiro
maior exportador de combustíveis fósseis do
mundo”, apontou a CAN.
“Em vez de tomar uma ação responsável sobre
as mudanças climáticas, o primeiro-ministro
deixou claro que estava enviando seus
pensamentos e orações para aqueles que
sofreram perdas. Esqueça a ação climática,
apenas pensamentos e orações."
Já o Japão foi lembrado por sua política de
expansão e dependência de carvão. Nesta terça,
lembrou a CAN, o ministro da Economia,
Comércio e Indústria do Japão, Hiroshi Kajiyama,
ao ser questionado sobre a recomendação do
Gap Emissions Report do Programa da ONU para
o Meio Ambiente sobre a eliminação do carvão no
Japão, disse que é inflexível e que o país
continuará usando o combustível fóssil.
“Num instante, o ministro Kajiyama desprezou a
comunidade internacional e o Acordo de Paris.
Em vez de mostrar um compromisso com o
multilateralismo e o clima, o ministro Kajiyama
demonstrou compromisso em destruir o planeta
e colocar as pessoas em perigo”, disse a rede de
ONGs.
https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/
geral,brasil-ganha-fossil-do-dia-na-conferencia-
do-clima-por-bloquear-
negociacoes,70003112395
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Data: 04/12/2019
47
Grupo de Comunicação
VALOR ECONÔMICO Caso de Goiás é exceção em setor que
respeita regras, diz presidente da Enel
Grupo italiano enfrenta ameaça de políticos locais
que querem cassar concessão
Quarta-feira, 4 de Dezembro de 2019 - 23:14
Letícia Fucuchima
As ameaças de extinção da concessão da Enel
Goiás, encabeçadas por políticos locais e
abraçadas pelo governador Ronaldo Caiado
(DEM), estão em “contra - dição profunda” com o
plano do governo federal de privatizações,
segundo Nicola Cotugno, presidente da Enel para
o Brasil.
Em conversa com o Valor , o executivo que nas
últimas semanas tem passado mais tempo em
Goiás do que na sede do grupo no Brasil, no Rio,
avaliou que o imbróglio envolvendo a
distribuidora de energia elétrica no Estado é um
“ponto de descontinuidade” em um setor
tradicionalmente visto como um dos mais
previsíveis para investimentos, e não chega a
afetar os planos da companhia italiana no país,
que veio para o Brasil mirando o longo prazo. A
concessão em Goiás, por exemplo, vai até 2045.
Mesmo assim, ele pondera que o episódio pode
trazer abalos à “credibilidade” do mercado
brasileiro justamente num momento em que o
governo de Jair Bolsonaro se esforça para colocar
de pé uma série de desestatizações.
A tensão em torno do caso em Goiás piorou nas
últimas semanas, com políticos locais levando
adiante um projeto de lei para romper o contrato
com a Enel Goiás, sob a alegação de que há uma
insatisfação generalizada dos consumidores no
Estado. Nessa toada, Caiado subiu o tom do
discurso contra a distribuidora e chegou a dizer
que, se o projeto de lei for aprovado, ele o
sancionaria na porta da sede da companhia. A
iniciativa ganhou ainda o apoio do procurador-
geral da República, Augusto Aras, que já
declarou que o Ministério Público Federal irá
encaminhar uma ação civil pública para a Justiça
de Goiás contra a distribuidora.
Cotugno se disse surpreso com a escalada da
ofensiva à Enel Goiás, mas preferiu não
especular sobre motivações por trás das últimas
ações. Ele reconhece que a distribuidora tem um
longo caminho a percorrer até atingir níveis de
excelência na prestação dos serviços — a Enel
Goiás ainda aparece nas piores posições em
rankings da Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel). Mas o executivo defende que o poder
público não pode cobrar melhorias irreais em um
prazo tão curto de tempo. “Precisa dar tempo
para o paciente se recuperar ”, afirma o
executivo, há 30 anos no grupo italiano com
passagens pela Itália, Espanha, Eslováquia, Chile
e há um ano no Brasil.
O grupo italiano adquiriu a distribuidora goiana —
antiga Celg — em processo de privatização em
2016. Desde fevereiro de 2017, quando assumiu
as operações, até setembro deste ano, a Enel diz
ter investido em torno de R$ 2 bilhões na
empresa — cerca de 3,5 vezes mais do que os
níveis históricos de aportes antes da privatização.
De acordo com a Enel, esses investimentos já se
reverteram em melhora de indicadores de
desempenho, como na quantidade e na duração
das interrupções no fornecimento de energia por
cliente.
Nesse período, foram contratadas 1,8 mil
pessoas, somando hoje 10 mil funcionários. Para
atender a necessidade de profissionais
qualificados, a empresa fez um acordo com o
Senai e investiu na formação de eletricistas.
“Tivemos também de qualificar fornecedores que
atendessem nossa exigência de qualidade.”
Com o objetivo de acelerar a melhora dos
serviços no Estado e se aproximar do governo
estadual, em agosto a distribuidora firmou com o
governo de Goiás, o Ministério de Minas e
Energia e a Aneel um plano para antecipar ações
e investimentos. A iniciativa partiu da própria
Enel, diz Cotugno, por entender que o Estado
precisa resolver o problema no sistema elétrico
para poder “virar a página”.
O acordo firmado em agosto prevê soluções para
os problemas de demanda reprimida e novas
conexões até 2022, além da entrada em
operação de 17 grandes subestações e ampliação
e modernização de outras 130. A Enel Goiás
também se comprometeu a adicionar 1500
megavolt ampere (MVA) de capacidade instalada
no Estado, aumento de 26% em relação à
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Data: 04/12/2019
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Grupo de Comunicação
capacidade atual. Esse volume seria suficiente,
por exemplo, para abastecer Goiânia, Anápolis,
Rio Verde e outros 28 municípios. Desde que o
novo plano foi pactuado, a companhia diz estar
cumprindo “rigorosamente” o cronograma.
Além disso, a Enel Goiás afirmou que tem
reforçado ações de contingência. A empresa
informou ter aumentado o número de equipes
para atender pedidos de reparo e reforçado a
atuação em campo com 730 eletricistas, vindos
de distribuidoras da companhia e de empresas
parceiras. O grupo tem distribuidoras de energia
em São Paulo, Rio e Ceará. Também foi ampliado
o número de postos de atendimento e de bases
operacionais, e passaram a ser utilizados
helicópteros para acelerar o atendimento em
áreas rurais remotas no Estado.
Diante dos esforços empreendidos em Goiás,
Cotugno se mostrou confiante de que não há
bases técnicas ou jurídicas para que a concessão
seja interrompida. Ele lembra que a Aneel — a
única que poderia recomendar a caducidade da
concessão ao MME — já poderia ter instaurado
um procedimento administrativo contra a
empresa por eventuais descumprimentos caso
houvesse sustentação para isso.
A companhia ainda aguarda um posicionamento
do governo federal, que tem feito reuniões para
discutir o caso. Em declarações recentes, o chefe
do MME, Bento Albulquerque, avaliou que seria
“inviável ” anular a concessão da Enel através do
projeto de lei. Já o diretor-geral da Aneel, André
Pepitone, declarou que retirar a concessão seria
uma “medida extrema”, e lembrou que uma série
de etapas precisariam ser cumpridas para que
isso efetivamente se concretizasse.
Apesar das turbulências, o presidente da Enel no
Brasil insiste que o imbróglio em Goiás é algo
“pontual” e que, por atuar em vários países do
mundo, o grupo italiano está acostumado a lidar
com alguns percalços no decorrer de suas
concessões. O executivo se diz “animado”, por
exemplo, com as operações em São Paulo, onde
a companhia começou a atuar no ano passado
após ter comprado o controle da Eletropaulo da
americana AES.
Desde que os ânimos sobre o caso de Goiás se
acirraram, a matriz italiana já declarou que
pretende manter os investimentos no Brasil. Na
semana passada, o presidente mundial da Enel,
Francesco Starace, disse não ver caminho legal
para a suspensão da concessão. Na apresentação
do plano global de investimentos para o período
2020-2022, o Brasil aparece com previsão de
aportes de € 5,1 bilhões (quase R$ 24 bilhões). A
cifra equivale a mais da metade dos recursos que
a empresa destinará para a América Latina (€ 9,3
bilhões) no mesmo período. Em nível global, a
meta é investir € 28,7 bilhões nos próximos três
anos.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=
0&n=34508664&e=577
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Data: 04/12/2019
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Grupo de Comunicação
Petrobras prepara venda de mais ações da BR
Presidente da estatal faz balanço do ano, diz que
prevaleceu a liberdade de preço e celebra vitórias
Quarta-feira, 4 de Dezembro de 2019 - 23:20
Francisco Góes
A Petrobras está decidida a vender a fatia
remanescente que ainda detém na BR
Distribuidora, privatizada em julho. “Vamos
começar a trabalhar desde já [na oferta
subsequente da BR] e fazer no momento mais
adequado”, disse ontem, em entrevista ao Valor ,
o presidente da Petrobras, Roberto Castello
Branco. Perguntado se há espaço para a
operação sair no ano que vem, ele foi taxativo:
“Haverá , sem dúvida. Faremos.”
Em julho, a Petrobras levantou R$ 9,6 bilhões
com a venda de ações da BR Distribuidora na
Bolsa de Valores de São Paulo (B3). Com a
operação, a Petrobras reduziu sua participação
na companhia de 71,25% para 37,5%.
A operação se insere em uma iniciativa mais
ampla da Petrobras, que espera levantar entre
US$ 20 bilhões e US$ 30 bilhões com venda de
ativos nos próximos quatro anos. O
desinvestimento faz parte, por sua vez, do plano
estratégico da companhia para o período 2020-
2024. Batizado de “Mind the Gap”, o plano será
detalhado pela primeira vez hoje por Castello
Branco e diretores da companhia em encontro
com investidores, na Bolsa de Nova York (NYSE).
Ontem, o executivo fez um balanço de seu quase
um ano de gestão. Disse que enfrentou e venceu
três batalhas: os preços dos combustíveis, os
desinvestimentos e o acordo coletivo de trabalho
dos empregados da Petrobras.
Nos preços, disse, prevaleceu a “liberdade” de
fazer ajustes para cima ou para baixo, de acordo
com as condições de mercado. Nos
desinvestimentos, foi garantida a segurança
jurídica para a venda de subsidiárias, como a
transportadora de gás TAG. “Só este ano,
vendemos US$ 16,4 bilhões, o que inclui TAG, BR
Distribuidora e campos de petróleo.” No acordo
coletivo, houve, segundo ele, um
“empoderamento” dos empregados da Petrobras
que eram contra as greves propostas pelo
sindicato.
Nesta entrevista, Castello Branco defende o
benefício de abrir o segmento de refino, hoje sob
o monopólio da Petrobras. Revela que a estatal
vai receber nos próximos dias ofertas vinculantes
para o primeiro lote de quatro refinarias postas à
venda e acrescenta que a estatal também
receberá oferta não vinculante para a unidade de
Gabriel Passos (Regap), em Minas Gerais, ainda
este ano. “Nos próximos dias.”
O presidente da Petrobras também defende a
atuação da empresa nos recentes leilões da ANP,
nos quais desembolsou US$ 17 bilhões. Ao
comentar o resultado do PIB divulgado ontem,
afirmou: “A economia está começando um ciclo
de recuperação sustentável .” Leia a seguir os
principais trechos da entrevista.
Valor: Qual o balanço o sr. faz de quase um ano
de gestão?
Roberto Castello Branco:O balanço é positivo, até
melhor do que esperava. Estou feliz. Eu tinha em
mente o enfrentamento de três grandes batalhas
no primeiro ano e, felizmente, as enfrentamos e
vencemos.
Valor: Quais eram?
Castello Branco: Preços de combustíveis,
desinvestimentos e acordo coletivo de trabalho.
Valor: Pode falar mais sobre essas batalhas?
Castello Branco: No preço de combustíveis foi
criada uma tensão em 2018 com a subida dos
preços do petróleo, dos combustíveis, e a
metodologia usada pela Petrobras de reajustes
diários. Houve a greve dos caminhoneiros que
provocou um choque na economia. E o problema
principal não foi resolvido. Tem mais caminhão
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Data: 04/12/2019
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do que carga. Não há preço de combustível que
vá satisfazer. Mas a Petrobras e a economia não
podem viver com subsídios nos preços dos
combustíveis. Então mudamos a política. Em
lugar de fazer reajustes diários, fazemos
reajustes mais espaçados, lançamos a ideia do
cartão do caminhoneiro e eu sabia que, mais dia
ou menos dia, ia estourar essa questão dos
preços dos combustíveis. De fato, houve uma
situação em abril. O presidente Bolsonaro me
chamou. Havia ameaça de greve e, diante das
perdas que a greve do ano anterior tinham
causado, achei prudente suspender o aumento e
conversar com ele [Bolsonaro]. Expliquei qual era
a metodologia que usávamos, os benefícios disso
e então ele deu sinal verde para continuar com a
política de reajuste de combustíveis.
Valor: Há referência à política de preços e à taxa
de câmbio no novo plano de negócios da
Petrobras?
Castello Branco: Não colocamos referências
porque previsão de taxa de câmbio é
extremamente difícil. Ela faz o que nós
economistas chamamos de ‘caminhada aleatória’.
Se o dólar hoje estiver a R$ 4,20, isso não traz
informação de quanto vai ser o câmbio amanhã,
daqui a uma semana ou um mês. Então a gente
usa simplesmente como base o câmbio atual.
Mas estamos preparados para seguir a política
qualquer que seja [o cenário]. Não acreditamos
em nenhuma disparada do dólar até porque o
Brasil conta com quase US$ 400 bilhões de
reservas. Na hora em que o Banco Central achar
que é razoável pode despejar dezenas ou até
centenas de bilhões de dólares no mercado.
Valor: A segunda batalha foi a da venda de
ativos...
Castello Branco: Havia ações judiciais que
dificultavam a venda até que o ministro Fachin
[Edson Fachin, do STF] concedeu liminar que
bloqueava a venda da TAG [transportadora de
gás]. Mas isso foi resolvido, o assunto foi julgado
no plenário do Supremo, o que liberou a venda
da TAG [para a Engie] e de todas as subsidiárias
[da Petrobras], o que foi muito bom porque
eliminou uma incerteza.
Valor: No plano, a Petrobras define meta de
venda de US$ 20 bilhões a US$ 30 bilhões até
2024. O valor é parecido com o plano anterior...
Castello Branco: Não, é maior. O plano anterior
falava em US$ 27 bilhões. Desses US$ 27
bilhões, só este ano vendemos US$ 16,4 bilhões,
o que inclui TAG, BR Distribuidora, campos de
petróleo.
Valor: O desinvestimento previsto no novo plano
pode incluir a venda da fatia remanescente na
BR?
Castello Branco: Na BR, vamos fazer um outro
follow on.
Valor: Tem prazo?
Castello Branco: Não, vamos começar a trabalhar
desde já e fazer no momento mais adequado.
Valor: Pode ser em 2020?
Castello Branco: Sem dúvida. Faremos.
Valor: Em refino, a meta é vender oito refinarias
e estabilizar a capacidade em 1,1 milhão de
barris por dia ao longo de 2020-2004, é isso?
Castello Branco: Um dos benefícios da venda do
refino é a minimização de riscos porque, sendo
monopolista nesse mercado, a Petrobras tem
98% da capacidade de refino do Brasil. A
existência de competição diminui o risco de
intervenção [nos combustíveis]. A carne, por
exemplo, é uma commoditie global, assim como
o diesel. Um produto básico. Se o preço da carne
subiu, ninguém propõe tabelar a carne.
Valor: Quatro refinarias estão na fase de ofertas
vinculantes, certo?
Castello Branco:Vamos receber as ofertas
vinculantes provavelmente no início de março.
Recebemos [até agora] as ofertas não
vinculantes. Vamos receber as vinculantes para
as primeiras quatro [no RS, PR, BA e PE]. A
Regap [em MG] está vindo aí e as outras três
[AM, PR e CE] um pouco mais à frente. Na Regap
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Grupo de Comunicação
vamos receber oferta não vinculante nos
próximos dias, ainda este ano.
Valor: E o Comperj?
Castello Branco: Temos dois planos. Anunciamos
parceria com a Equinor para construção de
plantas termelétricas na área do Comperj. Outro
plano é a utilização de equipamentos do Comperj
para produzir lubrificantes de última geração pela
Reduc [RJ]. No lugar de instalar novos
equipamentos na Reduc, a ideia é ter um duto da
Reduc até o Comperj. É um projeto só da
Petrobras e não tem investimento estimado
ainda, é uma ideia. A Reduc, com a venda das
demais refinarias, vai passar por uma
modernização. Nas refinarias, vamos investir US$
6 bilhões em quatro anos.
Valor: A Petrobras deu uma visão geral do
investimento, que tem foco no óleo e gás. E o
resto das áreas?
Castello Branco: Terá US$ 6 bilhões em refino.
Haverá investimentos no centro corporativo,
estamos passando por reconstrução da
infraestrutura de tecnologia da informação,
investimentos em gás. São investimentos em
manutenção e não de expansão de capacidade.
Valor: O plano deixa claro o foco na exploração e
produção...
Castello Branco: O foco é o E&P. Houve gente
que disse que a Petrobras reduziu investimento,
mas esqueceu que poucos dias atrás nós
investimos, nos três leilões que o governo fez,
US$ 17 bilhões. Compramos o maior ativo
offshore do mundo, que é Búzios.
Valor: Analistas consideraram que a meta de
produção para 2020 ficou abaixo do esperado...
Castello Branco: Não entendi por que a surpresa.
Tínhamos conversado com eles, mostrando que a
Petrobras teve um salto na produção este ano,
mas dissemos que, no ano que vem, não
deveriam contar com crescimento, o crescimento
vai ser pequeno.
Valor: Equivalente ao deste ano?
Castello Branco:Menor porque há um declínio
natural de campos, tem alguns ajustes que
precisamos fazer nas plataformas, então o
crescimento vai ser mais lento. A produção de
óleo e gás da Petrobras entre 2010 e 2018
cresceu 2% [ao ano] no total.
Valor: E a energia renovável? O plano tem foco
só em pesquisa. Não seria possível investir em
renováveis no horizonte do plano?
Castello Branco: Não queremos nos arriscar a
entrar em um negócio que é muito diferente de
produzir petróleo. Não é uma questão financeira,
mas de retorno sobre o capital investido. Só
queremos entrar [na produção] se tivermos
certeza que temos a competência necessária
para ganhar nesse negócio.
Valor: E a redução de emissões de gases
poluentes?
Castello Branco: Aí é importante. Temos um
programa de descarbonização da produção de
petróleo. Nosso petróleo permite isso [reduzir
emissões]. Não faria sentido a gente sair fazendo
planta eólica, solar, sem saber direito como
manejar esse negócio e sem cuidar do básico.
Vamos primeiro arrumar a casa. Outros, por
questões de marketing ou de pressão,
especialmente dos ambientalistas, saem fazendo
isso [investindo em renováveis]. Está tudo errado
a nosso ver.
Valor: A Petrobras poderá afretar plataformas
para Búzios?
Castello Branco: Depende do mercado, o que for
mais favorável, a gente fará.
Valor: A Petrobras prevê a instalação de 13
sistemas de produção para águas profundas e
ultraprofundas, é isso?
Castello Branco:Como é sistema de partilha, que
eu acho, sinceramente, inadequado, a PPSA
[estatal do pré-sal] é que tem que aprovar esse
plano de produção. Estamos trabalhando no
mercado para agilizar o projeto rapidamente.
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Data: 04/12/2019
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Grupo de Comunicação
Valor: A Petrobras vai gastar menos para
desenvolver Búzios?
Castello Branco: Nosso objetivo é esse.
Valor: Vai depender do quê?
Castello Branco:Do mercado, da nossa eficiência.
Começamos alguns projetos de inteligência
artificial importantes para Búzios. Um aspecto
relevante é a redução do tempo requerido para
iniciar a produção. É um projeto muito
importante porque hoje entre começar a
exploração de um campo e produzir o primeiro
óleo leva no mínimo cinco anos. Nossa meta é
fazer isso em três anos, mil dias. Tem outros
projetos que leva até sete anos. Outra coisa boa
de Búzios é que a fase exploratória já aconteceu.
Não precisamos ficar furando poço exploratório.
Isso acelera muito o projeto. Nós produzimos
600 mil barris/dia [em Búzios]. Temos quatro
[plataformas em Búzios] e, em 2022, vai chegar
mais uma plataforma.
Valor: O que Búzios representa para a Petrobras?
Castello Branco: É nosso maior e melhor ativo,
tem custo baixo, grandes reservas, é resistente a
cenário de preço de petróleo de US$ 40 por barril
e é consistente com nossa estratégia. Dissemos
que vamos investir em ativos em que somos
dono natural. Somos o dono natural de Búzios
porque somos a companhia que conseguirá
extrair o maior retorno possível de Búzios. Outra
coisa importante é que o Brasil passou anos sem
ter leilões de blocos exploratórios. Além disso, a
crise financeira fez a Petrobras reduzir
dramaticamente o investimento em exploração.
Significa que nosso horizonte de longo prazo
estava comprometido como companhia de
petróleo.
Valor: Por quê?
Castello Branco: Porque não tinha reserva lá na
frente. Agora temos futuro melhor. Para uma
companhia de mineração e petróleo, reserva é o
sangue que corre nas veias.
Valor: O que espera da parceria com os chineses
em Búzios? A importância deles é o aporte de
capital?
Castello Branco: Vamos ver como ela se
desenrola. Já são parceiros em outros projetos,
são tímidos por enquanto [no Brasil]. Nós
ganhamos outro bloco exploratório muito bom,
Aram, em que os chineses entraram com 20%.
Até agora temos nos entendido muito bem.
Valor: Por que a Petrobras não fez ofertas por
outros blocos nos leilões de novembro?
Castello Branco: O arcabouço regulatório do
petróleo tem que ser reexaminado. Uma das
imperfeições é que a empresa [Petrobras] é
obrigada a manifestar com grande antecedência
seu interesse por campos de petróleo.
Manifestamos interesse por outros campos e, na
hora “H”, decidimos não entrar porque o mundo
é dinâmico. Reavaliamos: ‘Será que esses
campos são os melhores para a gente? Será que
vale a pena o esforço financeiro?’ Fomos quase
até o limite de nosso cartão de crédito [risos].
Vale a pena entrar no cheque especial? Não.
Nesses leilões, é possível ver uma característica
nova da Petrobras, que é a disciplina de capital.
Foram ofertados 45 blocos em três leilões.
Fizemos proposta por cinco e levamos quatro,
absolutamente disciplinados.
Valor: O leilão frustrou o governo e foi bom
negócio para a Petrobras.
Castello Branco: Para a Petrobras, foi muito bom
negócio.
Valor: A Petrobras pode vender uma parcela de
Búzios?
Castello Branco: Não há menor intenção de
vender. Petrobras não é um trader de blocos de
petróleo, mas um produtor de petróleo.
Valor: Mas, na indústria, compra e venda de
campos são comuns.
Castello Branco: É verdade, já fizemos várias.
Mas nesse [Búzios] não temos a menor intenção.
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Data: 04/12/2019
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Grupo de Comunicação
Valor: E nos outros?
Castello Branco: Por enquanto não porque são
blocos que a gente quer.
Valor: O plano 2020-2024 indica uma
remuneração maior ao acionista. Pode explicar
como será?
Castello Branco: A Petrobras não tinha uma
política de dividendos, a não ser seguir a lei.
Como no Brasil existe essa coisa esdrúxula que é
uma lei que obriga as empresas a pagar
dividendos e ter um dividendo mínimo, fixamos
uma política. Quando a companhia tiver US$ 60
bilhões de dívida bruta, poderemos pagar um
pouco mais [de dividendo] de acordo com uma
fórmula.
Valor: Qual é a fórmula?
Castello Branco: É 60% da diferença entre o
fluxo de caixa operacional e o investimento.
Quando chegar esse momento pagaremos.
Valor: E até lá?
Castello Branco: Segue a lei das S.A.,
distribuição mínima de 25% do lucro líquido. A
política da Petrobras dá um horizonte ao
investidor, é transparente. Nós queremos ser
transparentes.
Valor: A redução da dívida será possível via
geração de caixa e venda de ativos?
Castello Branco: Sobretudo da venda de ativos. A
geração de caixa dependerá do desenvolvimento
das reservas, da redução de custos. Outro
componente que começa a ocorrer é a redução
do custo da dívida. Conseguimos colocar bond de
10 anos com retorno de 5% para o investidor.
Estamos trocando dívida cara por dívida mais
barata.
Valor: Voltando ao seu primeiro ano de gestão,
qual é a terceira batalha?
Castello Branco: Prevaleceu a vontade dos
empregados da Petrobras, que era não fazer
greve. Por duas vezes o sindicato tentou fazer
greve e por duas vezes foi derrotado. Foi uma
vitória dos empregados. O objetivo político de
fazer greve foi frustrado. Isso faz parte de um
contexto de empoderamento das pessoas [dos
funcionários da Petrobras].
Valor: Como o sr. avaliou o resultado do PIB?
Castello Branco: A economia está retomando.
Tem vários sinais disso: vendas reagem na
ponta, a criação de emprego está acontecendo, a
expansão do crédito no setor privado está sendo
forte, os financiamentos imobiliários também, há
taxas de juros mais baixas, mais crédito. O
mercado de capitais tem ido bem, suportado não
só por emissões de ações, mas de dívida. A
economia está começando um ciclo de
recuperação sustentável.
Valor: O Brasil vai crescer mais de um 1% este
ano?
Castello Branco: Pelo menos 1% dá para crescer.
Valor: E para 2020 quais as perspectivas?
Castello Branco: São boas. Acredito que essa
recuperação, ao contrário de outras, é
sustentável. A relação dívida pública/PIB, que se
esperava que acabasse o ano em 80%, vai ser
mais baixa. O déficit nominal do governo vai ser
menor. E o déficit primário, bem menor que o
previsto. Está havendo um ‘crowding in’
[expansão do setor privado], o setor privado está
crescendo. O Ministério da Economia fez cálculos
que mostram que o setor privado está crescendo
mais de 2% ao ano enquanto o setor público está
retraindo 1%. Quem está puxando para baixo o
crescimento é o setor público. Os bancos
públicos, por exemplo, estão se retraindo e os
privados, se expandindo porque tem mais
competição.
Valor: Hoje [ontem] surgiu informação que o
governo quer privatizar o Banco do Brasil...
Castello Branco: Acho difícil porque o presidente
[Jair] Bolsonaro não quer. Ele selecionou
algumas estatais que não quer privatizar. São
três: Banco do Brasil, Caixa e Petrobras.
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Valor: A dificuldade é a resistência do meio
político?
Castello Branco: É.
Valor: Porque a área econômica tem desejo de
privatizar...
Castello Branco: Tem, mas precisa combinar,
depende do Congresso Nacional. Acho que o
governo não teria sucesso em um projeto desse
tipo porque envolve muitos interesses regionais,
locais.
(Colaborou Rodrigo Polito, do Rio)
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=
0&n=34510076&e=577
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