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1 Grupo de Comunicação CLIPPING 26 de julho de 2019

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Grupo de Comunicação

CLIPPING 26 de julho de 2019

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Grupo de Comunicação

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4

Estado garante barragem de Pedreira em operação em 2021 (sonora Marcos Penido) ............................ 4

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 5

Bastidores – Ipiranga ..................................................................................................................... 5

Cezar parabeniza Doria por limpeza do rio Pinheiros .......................................................................... 6

FAM Festival reúne programação de arte, música e gastronomia no Parque Burle Marx; confira outros

passeios ....................................................................................................................................... 7

"SP Nos Bairros" - Prédio corre risco de desabamento após obra da SABESP no centro de São Paulo ....... 8

Sabesp suspenderá dívida de R$ 3,4 bi ............................................................................................ 9

Defesa Civil articula últimos ajustes para simulado .......................................................................... 10

Perda de água volta a crescer em SP ............................................................................................. 11

Moradores relatam sujeira e prejuízos da falta de água .................................................................... 12

Equipe descobre fábrica clandestina de tintas ................................................................................. 13

Concluído o desassoreamento dos lagos, começa a revitalização do Parque Glauco Vilas Boas .............. 14

Contra queimadas ....................................................................................................................... 15

Prefeitura e Sabesp fiscalizam ligação irregular de esgoto no Jd. Adelaide .......................................... 16

Pescadores registram presença de mancha de óleo no Canal de São Sebastião ................................... 17

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 18

Como as gigantes da alimentação estão capturando o boom das proteínas alternativas ........................ 18

Poluição da água supera caça como principal ameaça à extinção do peixe-boi marinho, diz especialista . 20

UFSCar promove visita monitorada ao Cerrado ............................................................................... 23

BRK investe em abastecimento e tratamento de esgoto ................................................................... 24

Saneamento evolui pouco e Brasil fica longe de meta ...................................................................... 26

Números do saneamento no país, mais uma vez, são frustantes ....................................................... 27

Aquecimento do planeta já é o maior evento climático em 2 mil anos, indica pesquisa ......................... 28

Ursa que ficou conhecida como ‘mais triste do mundo’ morre em santuário de animais em SP .............. 30

Helicóptero do Ibama é atacado a tiros uma semana após ministro se reunir com madeireiros em RO ... 32

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 33

O que a Folha pensa: Agrotóxicos na mira ...................................................................................... 33

Petrobras recebe R$ 425 milhões da Lava Jato ................................................................................ 34

Toffoli decide que Petrobras deve fornecer combustível a navios iranianos no Paraná ........................... 35

Petrobras pode ser punida nos EUA se fizer negócios com empresas do Irã, diz Ernesto ....................... 36

Painel: Citados como alvos de hacker, políticos e juízes criticam Moro e falam em ‘cortina de fumaça’ ... 37

Ainda sem licença ambiental, Bolsonaro quer pavimentar rodovia que corta Amazônia ......................... 39

Para assumir saneamento em Santo André, Sabesp suspenderá dívida de R$ 3,4 bi ............................ 40

Petrobras já levantou R$ 57 bi com plano de privatizações neste ano ................................................ 42

Raquel Landim: Críticos erram nas contas da privatização da BR Distribuidora .................................... 43

Mônica Bergamo: Aviso de Moro que mensagens serão destruídas deixa magistrados do STF perplexos . 44

ESTADÃO ................................................................................................................................... 46

Um inimigo mortal ....................................................................................................................... 46

A nova BR Distribuidora ............................................................................................................... 47

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Grupo de Comunicação

Privatização da BR Distribuidora é questionada na Justiça e na CVM .................................................. 49

Bolsonaro inclui comunicadores e ambientalistas em programa de proteção ........................................ 50

Petrobrás espera ofertas pela Liquigás em agosto............................................................................ 51

Bolsonaro promete asfaltar BR-319 mesmo com 'orçamento destruído' .............................................. 52

Queremos Manaus capital mundial de bolsa de oxigênio, diz Guedes .................................................. 53

Sonia Racy: Governadores do PSB são contra punir quem votou por reforma ...................................... 54

Em crítica ao Inpe, Bolsonaro diz que não pode haver 'órgãos aparelhados' ........................................ 55

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 56

Karoon estreia em produção de petróleo com aquisição de Baúna ..................................................... 56

MP da liberdade econômica prevê mudanças em plano diretor de cidades ........................................... 58

Exposição em Nova York recria a natureza selvagem de Burle Marx ................................................... 60

O prossumidor e a tarifa de energia ............................................................................................... 62

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Grupo de Comunicação

ENTREVISTAS Veículo: Rádio CBN Campinas

Data: 25/07/2019

Estado garante barragem de Pedreira em

operação em 2021 (sonora Marcos

Penido)

RÁDIO CBN 99,1 FM/CAMPINAS | OUTROS

Data Veiculação: 25/07/2019 às 15h08

Duração: 00:03:44

Transcrição

Não há texto a ser exibido.

http://cloud.boxnet.com.br/y2ehv7f3

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Grupo de Comunicação

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 26/07/2019

Bastidores – Ipiranga

http://cloud.boxnet.com.br/yxj4rek5

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário da Região - Osasco

Data: 26/07/2019

Cezar parabeniza Doria por limpeza do rio

Pinheiros

http://cloud.boxnet.com.br/y64prbd3 Voltar ao Sumário

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Grupo de Comunicação

Veículo: Estadão – Divirta-se

Data: 26/07/2019

FAM Festival reúne programação de arte,

música e gastronomia no Parque Burle

Marx; confira outros passeios

Humberto Abdo

Em sua 4ª edição, o FAM Festival une arte,

música, gastronomia e design, neste fim de

semana, no Parque Burle Marx. Com curadoria

musical do Jazz NosFundos, uma das atrações

é o Trio Sinhá Flor, grupo de forró comandado

por mulheres, que toca no sábado (27), às

11h45. No mesmo dia, New Orleans Jazz Band

(13h15) e Beatles para Crianças (16h15) se

apresentam. E, no Palco Kids, um dos

destaques é o espetáculo musical 'São João do

Carneirinho', da Cia. Cabelo de Maria - sábado

(27), às 14h45. No domingo (28), ocorrem

mais shows e performances, além de uma

aula de ioga para adultos, às 10h, com

Carolina Luvisotto. Uma área gastronômica

terá food trucks e barraquinhas, incluindo

algumas de restaurantes como Pobre Juan e

Jacarandá. Av. Dona Helena Pereira de

Moraes, 200, V. Andrade. Sáb. (27) e dom.

(28), 10h/21h. Grátis. Inf.:

www.famfestival.com.br

Família no Parque

A programação reúne atividades ao ar livre no

Parque Villa Lobos, como uma tirolesa de 10

metros de altura (R$ 24, por pessoa), o

Bungee Trampolim (R$ 18, por pessoa) e

brinquedos infláveis. Algumas atrações, como

a cabine de fotos e a parede de escalada, são

gratuitas. Pq. Villa Lobos. Av. Prof. Fonseca

Rodrigues, 2.001, Alto de Pinheiros, 3253-

7148. Hoje (26), sáb. (27) e dom. (28),

10h/18h. Grátis.

Festival do Morango

O evento serve opções de sobremesas feitas

com morango, como fondues, merengues e

crepes, no parque Horto Florestal. R. do

Horto, 931, Horto Florestal, 3453-9574. Sáb.

(27) e dom. (28), 9h/18h. Grátis.

Ice Village

No boulevard do shopping Iguatemi São Paulo,

o espaço simula um festival de inverno, com

pista de patinação e estações gastronômicas.

Além da patinação (R$ 40, por 30 min.), a

pista conta com carrinho de neve (R$ 20) e

piscina de bolinhas. Av. Brig. Faria Lima,

2.232, Jd. Paulistano, 3048-7344. 12h/22h

(dom., 12h/20h; fecha 2ª). R$ 10. Até 11/8.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=27947544&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV Record – SP nos Bairros

Data: 17/07/2019

"SP Nos Bairros" - Prédio corre risco de

desabamento após obra da SABESP no

centro de São Paulo

SP NO AR/RECORDTV/SÃO PAULO Data

Veiculação: 26/07/2019 às 07h14

Duração: 00:03:11

+ informações

Transcrição

O prédio corre risco de desabamento em pleno

centro de São Paulo após obras da Sabesp, da

região, a comerciante que trabalha no local

teve a loja fechada e preciso recolher os

produtos às pressas, o imóvel foi interditado

pela Defesa Civil, dar uma olhada na

rachaduras nas paredes e mais uma

reportagem do s p dos bairros que agora, a

região central de São Paulo. A reportagem do

s p no ar voltou a rua da Cantareira no centro

de São Paulo para mostrar que uma

comerciante teve a loja interditada pela

Defesa Civil por conta de obras da Sabesp.

Entre em contato com a defesa se civil, eles

mandaram o engenheiro responsável e foi

diagnosticado que pode desabar a qualquer

momento. E agora o que exatamente. Ele fez

esse show um documento que você se

investisse que interceptação do dia dezanove

de nove de Julho, na semana passada. Com

Fred e agora não terá tudo aqui afirma. Mas

as. E é melhor e mais homem ó se a crise já é

hora a mão na. Um mês e a vez a Concer ar.

Se pode imaginar. E a e seis mar todo todo

mundo come as coisas tudo termina aqui de

dentro. Com a Sabesp diz que vai fazer a

reforma do imóvel da comerciante e disse que

se responsabiliza por todos os prejuízos

causados pelas obras. Essa obra ao

importante para o tratamento de esgoto da

cidade trouxe assim, a gente vai esperar o

retorno dessa comerciantes que bom que a

Sabesp adotadas de postura se

responsabilizando puxando para si a

responsabilidade e garantindo que vai

indenizar essa mulher que é bom, mas pelos

bairros é uma parceria com o núcleo

investigativo da Record teve esse você tem

algum problema aí na sua região por favor,

entre em contato com a gente que o nosso

fazemos questão de comprar a sua briga

http://cloud.boxnet.com.br/y2yg8npe

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Grupo de Comunicação

Veículo: Gazeta de São Paulo

Data: 26/07/2019

Sabesp suspenderá dívida de R$ 3,4 bi

http://cloud.boxnet.com.br/y4gwoe3s

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Litoral

Data: 26/07/2019

Defesa Civil articula últimos ajustes para

simulado

http://cloud.boxnet.com.br/y2p95gkc

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Grupo de Comunicação

Veículo1: Agora São Paulo

Data: 26/07/2019

Perda de água volta a crescer em SP

http://cloud.boxnet.com.br/y47sw2yf

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário de Suzano

Data: 26/07/2019

Moradores relatam sujeira e prejuízos da

falta de água

Após manutenções realizadas pela

Companhia de Saneamento Básico do

Estado de São Paulo (Sabesp) no

reservatório de água que atende Suzano,

durante a madrugada de quarta-feira (24), os

moradores reclamam da água suja das

torneiras.

Segundo relatos, após o religamento, a água

estava “marrom”. Além da qualidade, a

pressão também incomoda alguns moradores.

É o caso de Marcos Antônio Costa, o

Marquinhos da Melhor Idade. Ele diz que a cor

melhorou durante o dia, mas a pressão seguiu

fraca. Pela manhã, ele alertou o vizinho

cabeleireiro, para tomar cuidado com a água.

"Avisei para que ele tomasse cuidado ao lavar

o cabelo dos clientes, por conta do estado da

água pela manhã", conta.

Laudete Lins, 55, que mora na Vila Maluf,

reforça o problema. "A água voltou turva. A

caixa d'água facilitou muito, mas veio suja

demais".

Sem aviso

Para piorar, vários moradores alegam terem

sido "pegos de surpresa" com a falta de água.

Na Vila Amorim, o balconista Edmilson

Cerqueira da Silva, 58, lamenta não ter sido

avisado sobre a manutenção e afirma ter tido

prejuízo financeiro no restaurante em que

trabalha. "Ficamos o dia inteiro sem água e

não conseguimos fazer o almoço. Muitas

pessoas pedem marmita, e isso nos prejudicou

muito", afirma.

"Percebi que estava sem água às 7 horas, e só

começou a voltar por volta das 13h45. Mesmo

com caixa d'água de 500 litros, não tem como

resolver. É ridículo, poderiam nos avisar

porque, pelo menos, dá para encher baldes",

emenda.

Algumas pessoas, no entanto, não sentiram os

efeitos da manutenção. Jaqueline da Silva, 54,

mora Parque Maria Helena e diz que não faltou

água em sua casa. Apesar disso, ela diz que

cortes devem ser avisados previamente.

"Lembro que lavei a calçada por volta das 13

horas de quarta-feira e liguei a máquina de

lavar roupas. Não tive problema, mas eles têm

que avisar quando vai interromper o

fornecimento de água", afirma.

"Abro meu estabelecimento às 12 horas, fecho

mais ou menos 21h30, e aqui não faltou água.

Lembro que pela manhã estava fraca, mas em

nenhum momento o fornecimento de água foi

interrompido totalmente", conta Benedito

Fernandes, 62, que tem um comércio no

Jardim Revista.

Sabesp

A companhia, por meio de nota, afirma que foi

até a casa do Marquinhos citada no início da

reportagem, mas que estava tudo normal no

local. A Sabesp pede para que as pessoas

solicitem solicitações e serviços pelo telefone

195 ou no 0800-011-9911.

http://cloud.boxnet.com.br/yxjcqo35

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diáario de Mogi

Data: 26/07/2019

Equipe descobre fábrica clandestina de

tintas

http://cloud.boxnet.com.br/y3ruad6w

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Grupo de Comunicação

Veículo: Página Zero – Osasco

Data: 26/07/2019

Concluído o desassoreamento dos lagos,

começa a revitalização do Parque Glauco

Vilas Boas

http://cloud.boxnet.com.br/y27r9s2e

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Grupo de Comunicação

Veículo: Gazeta de Piracicaba

Data: 26/07/2019

Contra queimadas

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=27984999&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Portal de Hortolândia

Data: 25/07/2019

Prefeitura e Sabesp fiscalizam ligação

irregular de esgoto no Jd. Adelaide

A Sabesp (Companhia de Saneamento

Básico do Estado de São Paulo), em

parceria com a Prefeitura de Hortolândia,

realizou, na manhã desta quinta-feira (25/07),

fiscalização para identificar ligações irregulares

de esgoto no Jardim Adelaide. A ação é

necessária para evitar o descarte irregular de

dejetos das residências nas galerias de águas

pluviais. Atualmente, Hortolândia conta com

96,3% de rede coletora de esgoto. A previsão

é que até 2020 todo o esgoto da cidade seja

coletado e tratado.

De acordo com a Secretaria de Serviços

Urbanos, despejar esgoto de modo irregular

prejudica o meio ambiente porque os resíduos

vão parar nos rios, ribeirões e lagoas. Além do

mau cheiro e da proliferação de doenças, o

descarte inadequado desregula os

componentes químicos da água causando o

crescimento de plantas aguapés.

"Caso a ligação irregular da rede de esgoto na

rede de águas pluviais seja identificada,

realizaremos a identificação e notificaremos o

morador da residência para que ele possa

regularizar a situação', informa o agente de

fiscalização da Secretaria Serviços Urbanos,

Claudimir de Oliveira.

Segundo o agente, foi utilizada a técnica do

"fumacê", que consiste na aplicação de uma

fumaça não tóxica nas entradas dos poços de

visitas, componentes das redes de esgoto e

águas pluviais, tornando possível a verificação

de possíveis lançamentos indevidos de

dejetos.

Denúncias sobre ligações irregulares de esgoto

podem ser realizadas por meio da linha direta

da Sabesp (Companhia de Saneamento

Básico de São Paulo), pelo telefone

08000550195 ou pelo WhatsApp da Secretaria

de Meio Ambiente e Desenvolvimento

Sustentável, no número (19) 999761840.

Os indicadores apontam que Hortolândia está

à frente da maioria das cidades brasileiras

quando assunto é coleta e tratamento de

esgoto: conforme dados do SNIS (Sistema

Nacional de Informações sobre Saneamento),

a média nacional de atendimento de esgoto é

de 50,26%. Hortolândia já conta com 96,3%

de cobertura do serviço.

LUTA HISTÓRICA PELO ESGOTO TRATADO

A luta histórica da população de Hortolândia

por esgoto começou na década de 1980 e viu

os primeiros resultados a partir de 2005, na

primeira gestão do prefeito Angelo Perugini

que, em parceria com a Sabesp, fez

Hortolândia sair do marco zero de coleta e

tratamento de esgoto para 96,3% de

cobertura do serviço. Esse resultado contou,

principalmente, com a participação popular.

A universalização do esgoto é uma ação que

faz parte do PIC (Programa de Incentivo ao

Crescimento), programa que prevê mais de

100 intervenções e serviços que promoverão o

desenvolvimento urbano, ambiental, social e

humano para que Hortolândia cresça com

planejamento e sustentabilidade nos próximos

30 anos.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=27956076&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Tamoio News

Data: 25/07/2019

Pescadores registram presença de

mancha de óleo no Canal de São

Sebastião

Pescadores registraram, na manhã desta

quinta(25), a presença de uma mancha de

óleo no canal entre São Sebastião e Ilhabela.

A mancha, segundo os pescadores, tinha cerca

de 50 metros de extensão por 20 metros de

largura. A poluição teria sido causada por óleo

queimado.

A Marinha do Brasil disse que foi comunicada

da presença da mancha na região, mas não

conseguiu localiza-la. A Secretaria Estadual do

Meio Ambiente informou que técnicos da

Cetesb(Companhia Ambiental do Estado

de São Paulo), também, fizeram pesquisa no

canal e nada teria sido encontrado.

A mancha pode ter se dispersado ou levada

para alto mar pela corrente marítima. Os

pescadores fizeram fotos e vídeos da poluição

e cobraram fiscalização por parte dos órgãos

ambientais.

O presidente do Instituto Argonauta, Hugo

Galo, disse que, por se tratar de uma mancha

pequena, seria difícil identificar o causador da

poluição. Segundo ele, pode ser de um barco

que trocou o óleo do motor e lançou o óleo

velho no mar ou, então, óleo que vazou de um

barco. Galo disse que independente do

tamanho da mancha vista pelos pescadores, o

óleo pode causar danos as aves e peixes.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=27961205&e=577

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Grupo de Comunicação

VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: Página 22

Data: 25/07/2019

Como as gigantes da alimentação estão

capturando o boom das proteínas

alternativas

Coalizão de investidores mostra que Unilever,

Tesco e Nestlé são as mais bem preparadas

para explorar o promissor mercado de

proteínas alternativas, que incluem substitutos

à base de vegetais para alimentos de origem

animal

Ao completar três anos estudando 25 gigantes

do setor de alimentação, uma coalizão

internacional de investidores com US$ 5,3

trilhões sob gestão identificou aquelas que já

começam a capitalizar a crescente demanda

por proteínas alternativas e as que estão

ficando para trás. As 25 companhias foram

escolhidas por serem as maiores e mais

influentes no setor de proteínas, com base em

seu valor de capitalização, fatia no mercado e

capacidade para moldar a demanda.

Unilever, Tesco e Nestlé estão entre as mais

bem preparadas para tirar vantagem do

vigoroso mercado de alimentos à base de

plantas, posicionando-se para reduzir as

emissões de carbono; Amazon e Costco (da

Whole Foods) estão ficando para trás. Os

resultados do estudo baseiam o relatório

Appetite for Disruption, da Fairr Initiative.

O segmento de proteína alternativa, que inclui

substitutos à base de vegetais para alimentos

de origem animal, como os hambúrgueres da

Beyond Meat e da Impossible Whopper, é

estimado em US$ 19,5 bilhões (Euromonitor)

e, nos próximos 15 anos, deve abocanhar

10% do mercado de carne, conforme

estimativas dos bancos Barclays e J.P.

Morgan.

O relatório traz um panorama sobre os

problemas de sustentabilidade na cadeia da

pecuária, que responde por 14,5% do total de

emissões de gases de efeito estufa e usa água

intensivamente. De toda a terra cultivável no

planeta, uma fatia de 80% está reservada

para pastos e produção de rações, conforme a

Organização das Nações Unidas para

Agricultura e Alimentação (FAO). O setor é

altamente exposto a riscos da mudança

climática.

Em 2016, a Fairr Initiative lançou um

compromisso colaborativo convocando 25

gigantes de alimentos, entre indústrias e

varejistas, a diversificar suas fontes de

proteínas para garantir o crescimento, elevar a

rentabilidade, reduzir a exposição a riscos e

aumentar a capacidade de competir e inovar

num mundo de recursos limitados.

Na ocasião, 36 investidores institucionais, com

US$ 1,25 trilhão em ativos, aderiram. Hoje o

compromisso tem apoio de 74 investidores

institucionais, que respondem por US$ 5,3

trilhões de ativos sob gestão. O grupo inclui

Schroders (Reino Unido), NN Investment

Partner (Holanda) e Boston Common Asset

Management (Estados Unidos).

Pela primeira vez desde o lançamento do

compromisso, chegou a cinco o número de

companhias (Unilever, Tesco, Nestlé, M&S e

Conagra), entre as 25 monitoradas, que foram

classificadas como “proativas”. Isto significa

que elas desenvolveram uma estratégia

proativa para construir um portfólio

sustentável de proteínas, incluindo o

reconhecimento de que a alta dependência de

ingredientes de origem animal é um risco para

o negócio.

Também fazem parte do compromisso realizar

estudos de riscos em suas cadeias de

fornecimento e expandir seu leque de

produtos à base de plantas.

Mais de 87% das varejistas monitoradas

criaram as suas marcas próprias de produtos à

base de plantas. Isso quer dizer que mais

itens nas gôndolas virão de fontes de

proteínas de baixo carbono em vez de serem

produzidos a partir de carne e leite. A Nestlé,

por exemplo, espera que as vendas de

produtos de base vegetal alcancem US$ 1

bilhão em dez anos.

As 25 gigantes de alimentos monitoradas

foram avaliadas em tópicos como estratégia

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Grupo de Comunicação

de negócios e investimentos em P&D. As

conclusões incluem:

Investidores alertam 25 multinacionais sobre

os riscos de se apoiar demais nas cadeias

tradicionais de carne, peixe e laticínios para

atender à crescente demanda por proteínas. A

coalizão voltada para o assunto quadruplicou

de tamanho em três anos.

Cinco das 25 companhias atingiram o topo do

ranking, com postura proativa na direção da

transformação do setor de proteínas; 16 foram

consideradas ativas; e quatro empresas

(Amazon, Hershey, Costco e Saputo) foram

classificadas como reativas.

23 das 25 companhias aumentaram (ou

anunciaram planos de expandir) seus

portfólios de produtos à base de proteínas

alternativas.

64% das companhias incluíram termos como

“à base de plantas” e “vegano” em seus

relatórios de resultados anuais e/ou

trimestrais.

Quatro companhias (Marks & Spencer,

Conagra Brands, General Mills e Grupo Casino)

empreenderam algum tipo de estudo de risco,

inclusive climático, especificamente em sua

cadeia de fornecimento de proteína.

Algumas companhias, incluindo M&S e

Carrefour, fixaram algum tipo de meta para

aumentar a sua exposição a produtos de

proteínas alternativas. A meta do Carrefour é

dobrar o número de produtos à base de

vegetais em seu mix neste ano.

Mas nenhuma empresa anunciou, formal e

publicamente, as suas métricas para

acompanhar e relatar a sua exposição a riscos

relativos a proteínas.

https://pagina22.com.br/2019/07/25/como-

as-gigantes-da-alimentacao-estao-

capturando-o-boom-das-proteinas-

alternativas/

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 – Desafio Natureza

Data: 26/07/2019

Poluição da água supera caça como

principal ameaça à extinção do peixe-boi

marinho, diz especialista

Contaminação da costa por lixo, esgoto não

tratado e combustível de embarcações

contribuiu para o que o animal fosse

considerado extinto em três estados

brasileiros.

Por Bárbara Muniz Vieira, G1 — Porto de

Pedras (AL)

Poluição da água e degradação do habitat são

ameaças de extinção ao peixe-boi

Extremamente simpáticos e carismáticos, os

peixes-boi marinhos (Trichechus manatus)

adoram o contato humano, mas foi essa

docilidade um dos motivos pelos quais a caça

predatória quase levou a espécie à extinção no

século passado. Embora a conscientização

tenha superado esse problema, outra ação do

homem mantém o peixe-boi na lista de

animais em perigo de desaparecer, dessa vez

de forma indireta: a poluição da água.

Especialistas estimam que o Brasil tenha entre

500 e mil peixes-boi marinhos ainda vivos nas

costas do país. Há pelo menos 30 anos não há

registros de caça ao peixe-boi, mas Pitágoras

Viana Junior, coordenador de campo do

Projeto Peixe-Boi na APA Costa de Corais,

explica que cada vez mais ele perde seu

habitat, atualmente a principal ameaça à

conservação da espécie.

Segundo ele, essa perda acontece por causa

da poluição industrial e de resíduos de

residências, que afetam o peixe-boi

diretamente, tanto clinicamente, com

intoxicação, quanto indiretamente.

"O fato de frequentar águas poluídas

enfraquece o seu sistema imunológico, o que

causa infecções que podem vir a causar

septicemia [infecção generalizada], matando o

peixe-boi marinho", afirma Viana Junior.

Foi o que aconteceu com um filhote de peixe-

boi encalhado em junho em Maceió, na época

em que o Desafio Natureza do G1 visitou o

projeto (assista no vídeo acima). A necropsia

apontou septicemia como causa da morte.

Peixe-boi bebe água em cativeiro no rio

Tatuamunha, no município de Porto de Pedras

(AL) — Foto: Marcelo Brandt/G1

Um animal é considerado Em Perigo (EP)

quando as melhores evidências disponíveis

indicam que ele corre risco muito alto de

extinção na natureza, de acordo com o

Instituto Chico Mendes de Conservação da

Biodiversidade (ICMBio), ligado ao Ministério

do Meio Ambiente (MMA).

Considerando a extensão da costa brasileira, o

número de indivíduos da espécie é

considerado muito pequeno.

Conservação da espécie

Historicamente, o peixe-boi marinho vivia em

uma área da costa brasileira que começa no

Espírito Santo e sobe ao norte até o Amapá.

Mas, atualmente, ele já está extinto no

Espírito Santo, Bahia e Sergipe.

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Grupo de Comunicação

Restam ao animal a faixa entre Alagoas e

Amapá, mas com áreas de descontinuidade,

nas quais não se encontram mais registros do

animal (veja no mapa abaixo).

Esses locais são justamente os que

apresentam índice maior de poluição da água,

assoreamento dos rios e densidade

populacional (onde a poluição piora), além de

grande fluxo de embarcações, o que também

contamina a água por causa do óleo de motor.

Estados de ocorrência do peixe-boi no Brasil —

Foto: Rodrigo Sanches/G1

Alagoas é uma das áreas de ocorrência atual

da espécie, graças ao trabalho da Área de

Preservação Ambiental (APA) Costa dos

Corais, do ICMBio, em Porto de Pedras, litoral

norte do estado. Desde a década de 1980 a

unidade realiza ações de resgate,

monitoramento, reabilitação e soltura de

peixes-boi ao longo do litoral do Nordeste do

Brasil.

O primeiro sítio de soltura, e o único

atualmente em atividade no Brasil, está

localizado ali. O local foi escolhido porque

Alagoas funciona como um corredor para

conectar as populações da região Nordeste

entre o sul da Bahia e o Ceará.

Desde 1994, o programa Peixe-boi resgatou e

soltou 46 indivíduos.

Pitágoras Viana (de cinza), durante manejo de

peixe-boi após resgate: trabalho já soltou 46

peixes-boi — Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

O carisma dos peixes-boi

Um peixe-boi pode viver em torno de 60 anos,

se as condições ambientais forem favoráveis,

e pesar até 600 quilos. Seu tamanho o torna

um belo atrativo turístico, especialmente

incentivado por sua vontade de interagir com

as pessoas. De acordo com especialistas,

quando o peixe-boi é tocado, ele fica à espera

de mais interação e corre o risco de encalhar

na praia.

Isso é explicado ao turista pelos guias da

Associação Peixe-boi, uma instituição de

turismo de base comunitária fundada em Porto

de Pedras em 2009.

Ali é possível fazer um passeio turístico de

jangada no rio Tatuamunha e ver os peixes-

boi que estão em cativeiro. A ideia é

sensibilizar os visitantes e torná-los aliados na

conservação da espécie.

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Grupo de Comunicação

No local, a reportagem do G1 conheceu a

história de Assu e Netuno, dois peixes-boi que

estão condenados a viver em cativeiro. Eles já

foram soltos mais de uma vez, mas não se

adaptaram ao habitat natural e foram

recapturados (veja no vídeo acima).

Cativeiro de peixes-boi no rio Tatuamunha —

Foto: Marcelo Brandt/G1

Ações para reverter o quadro

A criação em cativeiro é uma das medidas do

projeto para evitar novas quedas no número

de indivíduos da espécie. Mas, segundo o

coordenador do Projeto Peixe-Boi, é preciso

conscientizar a população que, seja pela caça,

pela poluição ou pela interação dos banhistas,

tem representado os maiores perigos para a

sobrevivência do Trichechus manatus.

"Com muita conscientização de que a espécie

é importante tanto para o ambiente como para

nós, dá tempo de reverter a extinção do

peixe-boi", explicou o pesquisador,

ressaltando que a educação ambiental nas

escolas e o envolvimento das comunidades em

ações de preservação são "essenciais" para

que o objetivo seja atingido.

"Quanto mais a sociedade se sensibiliza e

conhece a espécie, maiores as chances de ela

não ser extinta", conclui Pitágoras.

Peixe-boi — Foto: Wagner Magalhães/G1

https://g1.globo.com/natureza/desafio-natureza/noticia/2019/07/26/poluicao-da-agua-supera-caca-como-principal-ameaca-a-extincao-do-peixe-boi-marinho-diz-especialista.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: Primeira Página – São Carlos

Data: 26/07/2019

UFSCar promove visita monitorada ao

Cerrado

http://cloud.boxnet.com.br/y4o29q9f

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Grupo de Comunicação

Veículo: Tribuna Liberal - Sumaré

Data: 26/07/2019

BRK investe em abastecimento e

tratamento de esgoto

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Grupo de Comunicação

http://cloud.boxnet.com.br/y3qz8mft

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Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal Metro Campinas

Data: 26/07/2019

Saneamento evolui pouco e Brasil fica

longe de meta

http://cloud.boxnet.com.br/y5zmd2l8

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Globo - Editorial

Data: 26/07/2019

Números do saneamento no país, mais

uma vez, são frustantes

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 Natureza

Data: 25/07/2019

Aquecimento do planeta já é o maior

evento climático em 2 mil anos, indica

pesquisa

Com base em 700 registros de mudanças de

temperatura, pesquisadores afirmam que o

aquecimento global atual supera em

velocidade e extensão qualquer evento

climático de aquecimento e congelamento dos

últimos 2 mil anos.

Por BBC

Aquecimento global pode estar contribuindo

para a elevação do nível dos oceanos mais

rápido do que se imaginava — Foto: Unsplash

O aquecimento global registrado atualmente

supera em velocidade e extensão qualquer

evento climático registrado nos últimos 2 mil

anos.

Em artigo publicado na revista "Nature", cinco

pesquisadores afirmam que nem mesmo

episódios históricos como a "Pequena Era do

Gelo" – resfriamento acentuado registrado

entre os anos 1300-1850 – se comparam com

o que está acontecendo no momento no

mundo.

Aquecimento global: década pode ser a mais

quente da história, diz agência britânica

A pesquisa indica que o atual aquecimento

global é mais alto que qualquer outro

observado anteriormente. No texto, os

cientistas dizem que seus achados mostram

que argumentos usados pelos céticos em

relação às mudanças climáticas não são

válidos.

Ao examinarem a história climática do mundo

nos últimos séculos, pesquisadores

identificaram vários episódios importantes que

se destacaram. Eles variaram desde o "Período

Quente Romano", que registou, entre 250 d.C.

e 400 d.C., um clima excepcionalmente

quente em toda a Europa, até a famosa

Pequena Era do Gelo, quando as temperaturas

baixaram durante séculos seguidos a partir de

1300.

Esses acontecimentos são vistos por alguns,

em especial os céticos em relação às

mudanças climáticas, como evidência de que o

mundo aqueceu e esfriou muitas vezes ao

longo dos séculos e, por isso, o aquecimento

observado a partir da Revolução Industrial é

parte desse ciclo padrão - portanto, não

haveria nada para se alarmar.

Por que é erro científico usar dias frios para

negar aquecimento global

Mas três novos trabalhos de pesquisa, entre

eles o publicado na revista Nature por esses

cinco pesquisadores, mostram que os

fundamentos desse argumento não são tão

sólidos.

De acordo com o artigo da Nature, os

cientistas reconstruíram as condições

climáticas que existiam nos últimos 2 mil

anos, usando 700 registros "proxy" de

mudanças de temperatura - indicadores que

permitam tirar conclusões a partir de dados

climáticos indiretos como anéis de árvores,

corais e sedimentos de lagos.

Os pesquisadores afirmam que nenhum

desses eventos climáticos avaliados ocorreu

em escala global num mesmo período.

Eles dizem que a Pequena Era do Gelo, por

exemplo, foi mais forte no Oceano Pacífico no

século 15 e na Europa no século 17.

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Grupo de Comunicação

De um modo geral, qualquer pico ou baixa de

temperatura, a longo prazo, pode ser

detectado em até metade do globo em

momento específicos.

O "Período Quente Medieval" (950-1250 d.C.),

por exemplo, registou aumentos significativos

de temperatura em apenas 40% da superfície

da Terra. Segundo os pesquisadores, o

aquecimento de hoje afeta praticamente todo

o mundo.

"Descobrimos que o período mais quente dos

últimos dois milênios ocorreu durante o século

20 em mais de 98% do globo. Isso fornece

fortes evidências de que o aquecimento global

antropogênico não é apenas incomparável em

termos de temperaturas absolutas, mas

também sem precedentes na consistência

espacial dentro do contexto dos últimos 2 mil

anos", escreveram no artigo.

Os pesquisadores observaram que, antes da

era industrial moderna, a influência mais

significativa no clima eram os vulcões. Eles

não encontraram nenhuma indicação de que

variações na radiação do Sol tenham

impactado as temperaturas globais médias.

O período atual, dizem os autores da

pesquisa, excede significativamente a

variabilidade natural.

"Vimos a partir dos dados instrumentais e

também de nossa reconstrução que, no

passado recente, a taxa de aquecimento

claramente excede as taxas de aquecimento

natural - esse é outro ponto para observar a

natureza extraordinária do aquecimento

atual", contou Raphael Neukom, da

Universidade de Berna, na Suíça, um dos

autores do estudo.

"Nós não testamos explicitamente isso; só

podemos mostrar que as causas naturais não

são suficientes em nossos dados para

realmente causar o padrão espacial e a taxa

de aquecimento que estamos observando

agora", explicou Neukom.

Outros cientistas ficaram impressionados com

a qualidade dos novos estudos conduzidos

pela equipe de Raphael Neukom.

"Eles fizeram o estudo em todo o mundo com

mais de 700 registros dos últimos 2 mil anos.

Têm corais e lagos e também dados

instrumentais", disse a professora Daniela

Schmidt, da Universidade de Bristol, Reino

Unido, que não esteve envolvida nos estudos.

"E eles foram muito cuidadosos ao avaliar os

dados e o viés inerente que qualquer dado

tem. Então, o grande avanço é a qualidade e a

cobertura desses dados. É incrível", afirmou a

professora.

Muitos especialistas argumentam que os

achados são capazes de desbancar muitas das

afirmações feitas por céticos do clima nas

últimas décadas.

"Este artigo deve finalmente fazer com que os

que negam as mudanças climáticas parem de

alegar que o aquecimento global observado

recentemente é parte de um ciclo climático

natural", disse o professor Mark Maslin, da

Universidade College London, no Reino Unido,

que também não participou dos estudos.

"Este artigo mostra a diferença

verdadeiramente nítida entre as mudanças

regionais e localizadas no clima do passado e

o efeito verdadeiramente global das emissões

de gases de efeito estufa antrópicas",

completa Maslin.

Além da revista "Nature", o estudo também foi

publicado em dois artigos na publicação

acadêmica "Nature Geoscience".

https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/0

7/25/aquecimento-do-planeta-ja-e-o-maior-

evento-climatico-em-2-mil-anos-indica-

pesquisa.ghtml

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Veículo: G1 Vale do Paraíba e região

Data: 24/07/2019

Ursa que ficou conhecida como ‘mais

triste do mundo’ morre em santuário de

animais em SP

Rowena morreu por uma convulsão decorrente

de complicações de um tumor.

Por G1 Vale do Paraíba e Região

Ursa Rowena foi recebida no abrigo após

mobilização na web — Foto: Biga Pessoa/

Rancho dos Gnomos Ursa

A ursa Rowena, que ficou conhecida como a

‘mais triste do mundo’ durante campanha de

transferência do Piauí para São Paulo, morreu

nesta quarta-feira (24) em um santuário de

animais em Joanópolis (SP). Ela morava há

dez meses no local, que foi adaptado para

recebê-la.

A morte foi comunicada em uma postagem

feita em uma rede social da instituição, na

qual o gestor do santuário, Marcos Pompeo,

explica a causa da morte. Ela morreu por uma

convulsão decorrente de complicações de um

tumor. A necrópsia foi feita no hospital

veterinário da Universidade de São Paulo.

(veja postagem abaixo)

Chamada Marsha até ganhar o nome de

Rowena no novo lar, ela comoveu internautas

que se engajaram na campanha de

transferência do animal de um zoológico em

Teresina (PI), onde viva sob temperaturas de

cerca de 40 °C, para o santuário em SP, onde

o clima é ameno e mais adequado à espécie.

“Gente, é com profundo pesar que informamos

que a nossa querida Rowena ficou livre.

Rowena recebeu todo carinho, todo amor,

todos os cuidados ao longo desses meses no

Rancho dos Gnomos. Infelizmente ela partiu”,

disse o idealizador do santuário, em trecho do

vídeo.

Após chegar ao rancho, ela foi tratada por

uma equipe e começou a receber alimentação

adequada – Rowena chegou a ser alimentada

com ração de cachorro enquanto viveu por 25

anos em um circo. Há oito anos havia sido

apreendida em Caxias, no Maranhão, e doada

ao parque de Teresina pelo Ibama.

No santuário, após ser tratada de verminoses,

ela engordou cerca de 80 quilos e trocou de

pelo no clima ameno no interior paulista.

Chegou a virar personagem de um livro

lançado pela cantora Rita Lee.

Rita Lee alimenta a ursa Rowena no Santuário

dos Gnomos, em São Paulo — Foto:

Reprodução/ Youtube

Às 22h30 o Rancho dos Gnomos emitiu uma

nota de pesar.

Íntegra da nota do santuário:

"O Brasil conheceu recentemente a história da

Ursa mais triste do mundo e que aos poucos,

se transformou em uma trajetória digna, de

muito amor e respeito. Antes chamada de

Marsha, a ursa Rowena comoveu pessoas pela

seu histórico de maus-tratos, solidão e tristeza

transformados pelo cuidado, zelo e a

esperança. O Santuário Ecológico Rancho dos

Gnomos notificou com profunda dor o seu

falecimento nesse dia 24 de julho.

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Grupo de Comunicação

Em setembro de 2018 Rowena ganhou uma

nova vida após sua transferência para o

Santuário Rancho dos Gnomos:

Sua adaptação começou com a alegria de ter

um recinto que supria todas as suas

necessidades, adaptado por doações ao

Instituto Luisa Mell, para sua chegada. Na

Serra da Mantiqueira, enfim temperaturas

amenas após 7 anos no Zoológico de Teresina-

PI e anteriores 20 anos trabalhando em

condições muito adversas em circos

itinerantes pelo país. Os 10kg diários de frutas

nos primeiros meses não foram os únicos

responsáveis pela evidente evolução da Ursa;

nova pelagem, melhora nos aspectos

sensoriais e de mobilidade, mais disposição e

um olhar que recebia com gratidão essa nova

etapa da sua vida.

Todo o processo desde a transferência foi

acompanhado por um time veterinárias e

biólogos, coordenados pela Dra Carla

Spechoto e Dra Kelly Spitaleti, que

contribuíam no bem-estar de Rowena entre a

rotina médica e seu equilíbrio físico, mental e

espiritual. A ursa mais amada do Brasil foi

diagnosticada com um tumor ovariano o qual

causou lesões em seu cérebro. Rowena

apresentou, então, um episódio convulsivo e

veio a óbito em seu recinto.

Os fundadores e mantenedores do Rancho dos

Gnomos, Silvia e Marcos Pompeo expressam

sua enorme gratidão a todos os apoiadores

desse trabalho, que diariamente sonham e

realizam juntos os propósitos dessa

instituição. Apesar de seu falecimento aos 36

anos, o legado de Rowena perpetua como um

símbolo da causa animal e dos sentimentos

que rodeiam nossas relações para com esses

animais. Sempre muito serena, nos lembra de

que maus-tratos não se pagam com maus-

tratos, sofrimento não se devolve e o amor é

realmente o único caminho para cura e

conexão entre todos os seres."

https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-

regiao/noticia/2019/07/24/ursa-que-ficou-

conhecida-como-mais-triste-do-mundo-morre-

em-santuario-de-animais-em-sp.ghtml

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Veículo: G1 Rondônia

Data: 26/07/2019

Helicóptero do Ibama é atacado a tiros

uma semana após ministro se reunir com

madeireiros em RO

Ataque foi durante operação que combate

extração ilegal de madeira em Espigão.

Ricardo Salles visitou região na semana

passada.

Por Bom Dia Brasil

Um helicóptero do Instituto Brasileiro do Meio

Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

(Ibama) foi atacado a tiros durante uma

operação que combate a exploração ilegal de

madeira em terras indígenas de Espigão

D'Oeste (RO). O ataque foi na quarta-feira

(25), uma semana após o ministro do Meio

Ambiente, Ricardo Salles, visitar a região e se

reunir com madeireiros.

Em um vídeo obtido pela Rede Amazônica,

nesta sexta-feira (26), é possível ouvir vários

disparos sendo feitos contra a aeronave do

Ibama. Nenhum fiscalizador foi atingido pelos

tiros e o helicóptero não foi danificado.

Segundo o Ibama, a operação para conter a

extração de madeira está sendo realizada

desde a visita de Ricardo Salles em Espigão

D'Oeste. O Exército também participa da ação.

Imagens mostram avanço do garimpo ilegal

na Amazônia em 2019

Por causa do ataque contra o helicóptero, a

Polícia Federal (PF) abriu uma investigação a

fim de descobrir quem atacou a equipe do

Ibama. Ninguém foi preso até esta sexta-feira.

A região do ataque fica próxima à Reserva

Indígena Roosevelt, conhecida por registrar

conflitos envolvendo extração de madeira e

garimpagem ilegal de diamantes.

Segundo ataque em um mês

Este é o segundo ataque contra o Ibama na

região só neste mês de julho. No dia 4 de

julho, um caminhão-tanque que levava

combustível para abastecer helicópteros do

Ibama foi incendiado. Ninguém se feriu.

Por causa desse ataque, o ministro Ricardo

Salles visitou, de surpresa, o município de

Espigão D'Oeste.

Em uma reunião com os madeireiros na

semana passada, Salles ouviu as principais

reivindicações da categoria, entre elas a

liberação para extrair madeira na região.

Desde o primeiro ataque, em 4 de julho, mais

de 70 empresas foram proibidas de seguir com

a produção madeireira na região.

Em discurso com a categoria madeireira, o

ministro Ricardo Salles disse ainda não

acreditar que madeireiros tenham incendiado

o caminhão do Ibama. Para ele, o ataque

partiu de criminosos e não podem ser

associados com quem é trabalhador do setor.

Os pedidos dos madeireiros sobre poderem

explorar a área de reserva será avaliada pelos

órgãos fiscalizadores, segundo prometeu o

ministro durante a reunião em Rondônia.

https://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/201

9/07/26/helicoptero-do-ibama-e-atacado-a-

tiros-uma-semana-apos-ministro-se-reunir-

com-madeireiros-em-ro-video.ghtml

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Data: 26/07/2019

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Grupo de Comunicação

FOLHA DE S. PAULO O que a Folha pensa: Agrotóxicos na mira

Reclassificação de risco de defensivos precisaria

ser mais bem explicada

Em princípio, uma adequação a padrão

internacional para rotular agrotóxicos não

deveria causar inquietação no público. Faltaram

senso de oportunidade e transparência à Anvisa,

porém, ao anunciar mudanças no trato de

substâncias com potencial de dano à saúde.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária

divulgou na terça (23) uma reclassificação dos

produtos, também chamados de defensivos

agrícolas, e alterações nos rótulos que alertam

para sua toxicidade.

Ganhou inevitável destaque o fato de a nova

norma prescindir de danos à pele e aos olhos

para sinalizar categorias de perigo,

concentrando-se no risco de levar à morte. Em

consequência, ao menos 500 dos 700 ou 800

produtos hoje listados entre os extremamente

tóxicos migram para classes consideradas menos

perigosas.

Dito assim, não surpreende que a medida ganhe

ares de flexibilização excessiva, de passo com a

cruzada desregulamentadora posta em marcha

pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

O novo marco legal, alegou a Anvisa, objetiva

alinhar o país ao Sistema Global de Classificação

Harmonizado (GHS, na sigla em inglês), padrão

negociado no quadro da ONU e em

implementação por 53 países, inclusive na

Europa.

O processo começou há 27 anos, na conferência

mundial Eco-92. Ganhou tração no Brasil em

2018 com a realização de consultas públicas —

outras já haviam ocorrido em 2011 e 2015.

Não se trata, pois, de invenção de Bolsonaro.

Mas o governo trabalha, sim, por maior

liberalidade com agrotóxicos. Só até junho, 262

produtos obtiveram registro por aqui neste ano,

ante o recorde de 450 em todo o ano passado.

O administrador público precisa ainda levar em

conta que 78% dos brasileiros avaliam ser

inseguros para a saúde alimentos tratados com

agrotóxicos. O percentual elevado surgiu em

pesquisa Datafolha divulgada quarta-feira (24),

que também indicou 72% a opinar que gêneros

produzidos no país têm excesso dessas

substâncias.

A nova norma de classificação de risco e

rotulagem, à qual os fabricantes têm de se

adequar em um ano, diz mais respeito à saúde

de trabalhadores agrícolas do que à segurança da

comida. Existe, contudo, uma questão difusa de

confiança que a Anvisa e o governo federal não

deveriam desconsiderar.

Ocorre ainda que a agência, ao fazer o anúncio,

foi ambígua ao justificar a medida como

adequação ao padrão internacional GHS.

Na verdade, só a nova rotulagem segue a

recomendação da ONU, não a mudança na

avaliação de risco que tirou centenas de

compostos da categoria de maior perigo, como

reportou esta Folha.

A administração cometerá um erro crasso se

seguir abordando a questão dos agrotóxicos sob

a ótica exclusiva do agronegócio. A insistir nesse

rumo, contribuirá por abismar em descrédito a

capacidade do Estado de proteger a saúde de

quem trabalha no campo e da população como

um todo.

https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/07/

agrotoxicos-na-mira.shtml

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Data: 26/07/2019

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Grupo de Comunicação

Petrobras recebe R$ 425 milhões da Lava

Jato

Montante foi depositado nesta quinta e é

proveniente de acordos de leniência

Diego Garcia

RIO DE JANEIRO

O Ministério Público Federal (MPF) devolveu R$

425 milhões à Petrobras nesta semana,

provenientes de acordos de leniência e

repatriações, informou a petroleira nesta quinta-

feira (25).

O MPF depositou o dinheiro diretamente para a

estatal, sendo que R$ 313 milhões são a primeira

parcela de acordo de leniência do Grupo Technip

e da Flexibras celebrado com o Ministério Público

Federal, a Controladoria-Geral da União e a

Advocacia-Geral da União.

Se junta ao restante do montante mais R$ 45

milhões decorrentes do acordo da Camargo

Correa e mais R$ 67 milhões de pessoas físicas

envolvidas em atos de corrupção na Lava Jato.

Com as devoluções, segundo a Lava Jato, já

foram devolvidos cerca de R$ 3,5 bilhões aos

cofres da Petrobras.

A petroleira ainda tem para receber, por conta do

acordo com a Technip e Flexibras, mais R$ 506

milhões, divididos emd uas parcelas idênticas, a

serem pagas em 2020 e 2021.

Em nota, a Petrobras disse que "reafirma seu

compromisso de adotar as medidas cabíveis, em

busca do adequado ressarcimento dos prejuízos

decorrentes dos atos ilícitos praticados".

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/07

/petrobras-recebe-r-425-milhoes-da-lava-

jato.shtml

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Data: 26/07/2019

35

Grupo de Comunicação

Toffoli decide que Petrobras deve fornecer

combustível a navios iranianos no Paraná

Petrobras se recusa a abastecer embarcações por

temer sanções dos EUA

Ricardo Della Coletta

Thais Arbex

BRASÍLIA

O presidente do STF, ministro Dias Toffoli,

determinou na noite de quarta-feira (24) que a

Petrobras forneça combustível a dois navios

iranianos que estão parados há quase 50 dias no

porto de Paranaguá (PR).

A Petrobras vinha se negando a vender

combustível para os dois navios, sob a

justificativa de que as embarcações estão na lista

de empresas sancionadas pelos Estados Unidos.

O argumento da companhia brasileira era que, ao

fornecer óleo aos navios, a própria Petrobras

estaria sob risco de sofrer penalidades pelas

autoridades norte-americanas.

Na decisão, Toffoli argumenta que a empresa

brasileira Eleva Química —responsável pelas

embarcações— não está na lista de agentes que

são alvo de sanção pelos EUA.

São dois os navios iranianos fundeados em

Paranaguá, o Bavand e o Termeh. Eles

trouxeram ureia ao Brasil e deveriam retornar

com milho ao país persa.

O Bavand já tem embarcado quase 50 mil

toneladas de milho e o Termeh aguarda o

carregamento de outras 60 mil toneladas. A

carga é avaliada em aproximadamente R$ 100

milhões.

O presidente do STF —que decidiu o caso após

uma disputa judicial nas instâncias inferiores—

também argumentou prejuízos causados à

balança comercial do país com o Irã, que é o

maior comprador de milho brasileiro.

Ele disse ainda que não há possibilidade de a

Petrobras sofrer sanções dos EUA, uma vez que o

reabastecimento será feito por ordem judicial.

Ao comentar o caso dos navios iranianos, o

presidente Jair Bolsonaro disse que o Brasil está

alinhado à política dos EUA de sanção econômica

contra o Irã. “Existe esse problema, os EUA, de

forma unilateral, têm embargos levantados [sic,

impostos] contra o Irã. As empresas brasileiras

foram avisadas por nós desse problema e estão

correndo risco nesse sentido”, afirmou o

presidente na sexta (19).

No domingo (21), Bolsonaro reafirmou sua

posição. “Sabe que nós estamos alinhados à

política deles. Então, fazemos o que tem de

fazer”, disse.

https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/07/t

offoli-decide-que-petrobras-deve-fornecer-

combustivel-a-navios-iranianos-no-parana.shtml

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Data: 26/07/2019

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Grupo de Comunicação

Petrobras pode ser punida nos EUA se fizer

negócios com empresas do Irã, diz Ernesto

Declaração ocorre após STF determinar que

petroleira abasteça navios do país persa parados

no Paraná

Ricardo Della Coletta

BRASÍLIA

O ministro das Relações Exteriores do Brasil,

Ernesto Araújo, afirmou nesta quinta-feira (25)

que a Petrobras pode sofrer punições nos Estados

Unidos caso faça negócios com empresas

iranianas sancionadas por Washington, como é o

caso dos navios Bavand e o Termeh parados em

Paranaguá, no Paraná.

A declaração de Araújo ocorre poucas horas

depois de o presidente do STF (Supremo Tribunal

Federal), Dias Toffoli, ter determinado que a

petroleira brasileira forneça combustível às duas

embarcações, que estão há quase 50 dias no

porto paranaense sem poder retornar ao Irã por

falta de óleo.

A Petrobras vinha se recusando a efetuar a

operação sob a justificativa de que os navios

estão na lista de empresas sob alvo de sanção

pelos Estados Unidos. O argumento da

companhia brasileira era que, ao fornecer o

combustível, a própria Petrobras estaria sob risco

de sofrer penalidades pelas autoridades

americanas —opinião agora endossada pelo

chanceler.

"Nós temos chamado a atenção para o fato de

que a Petrobras poderia estar sujeita a prejuízos

nas suas atividades nos EUA. Isso continua sendo

o caso. Parece que de acordo com medidas que

estão em vigor, determinado comportamento da

Petrobras pode ter esse tipo de repercussão. É o

que tínhamos chamado atenção antes e achamos

que a situação permanece", disse Araújo, após

uma declaração à imprensa ao lado do ministro

de Relações Exteriores da China, Wang Yi, no

Palácio do Itamaraty.

Apesar da declaração, Araújo ressaltou que o

tema dos navios de bandeira iraniana está na

Justiça e que a determinação judicial precisa ser

seguida por todas as partes. "Existe o Estado da

lei, as companhias atuarão de acordo com a

determinação da Justiça", concluiu o chanceler.

A decisão de Toffoli foi tomada na noite de

quarta-feira (24). O presidente do STF

argumentou que a empresa brasileira Eleva

Química —responsável pelas embarcações— não

está na lista de agentes sancionados pelos EUA.

As embarcações trouxeram ureia ao Brasil e

deveriam retornar com milho ao país persa.

O Bavand já tem embarcado quase 50 mil

toneladas de milho, e o Termeh aguarda o

carregamento de outras 60 mil toneladas. A

carga é avaliada em aproximadamente R$ 100

milhões.

Toffoli —que decidiu o caso após uma disputa

judicial nas instâncias inferiores— também

argumentou prejuízos causados à balança

comercial do país com o Irã, que é o maior

comprador de milho brasileiro.

Ele disse ainda que não há possibilidade de a

Petrobras sofrer sanções dos EUA, uma vez que o

reabastecimento será feito por ordem judicial.

Ao comentar o caso dos navios iranianos, o

presidente Jair Bolsonaro disse que o Brasil está

alinhado à política dos EUA de sanção econômica

contra o Irã. “Existe esse problema, os EUA, de

forma unilateral, têm embargos levantados [sic,

impostos] contra o Irã. As empresas brasileiras

foram avisadas por nós desse problema e estão

correndo risco nesse sentido”, afirmou o

presidente na sexta (19).

No domingo (21), Bolsonaro reafirmou sua

posição. “Sabe que nós estamos alinhados à

política deles. Então, fazemos o que tem de

fazer”, disse o mandatário.

https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/07/

petrobras-pode-ser-punida-nos-eua-se-fizer-

negocios-com-empresas-do-ira-diz-ernesto.shtml

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Data: 26/07/2019

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Grupo de Comunicação

Painel: Citados como alvos de hacker,

políticos e juízes criticam Moro e falam em

‘cortina de fumaça’

Afasta de mim esse cale-se

O vazamento de nomes que também teriam sido

hackeados pelo grupo preso pela PF ampliou a

desconfiança de políticos e ministros de cortes

superiores sobre a atuação de Sergio Moro

(Justiça). O ex-juiz é, a um só tempo,

protagonista de rumorosa crise, vítima e chefe do

órgão que faz a investigação. A maneira como a

suposta invasão de outros celulares foi divulgada

foi interpretada como tentativa de criar um

cinturão de solidariedade a ele e à destruição de

mensagens. Surtiu efeito contrário.

Veio a calhar

Tão logo pipocaram, nesta quinta (25), dados de

outras autoridades que teriam sido alvo de

ataque, políticos especularam sobre 1) a

conveniência de espraiar a crise, criando uma

“cortina de fumaça” para o foco na Lava Jato, e

2) a hipótese de instrumentalização da PF.

Ninguém dorme

Deputados chegaram a indagar quantos hackers

foram pegos por clonar, por exemplo, telefones

de ex-ministros de Temer –vários foram alvos de

golpes– ou se, pelos embates entre Moro e o

Congresso, não haveria possibilidade de

subtração ou alteração de provas.

Elevador

A OAB foi provocada a ingressar com uma

reclamação no Supremo questionando o

procedimento adotado até agora, já que o

hackeamento teria atingido pessoas com

prerrogativa de foro –e a Ordem estuda, de fato,

ingressar com a medida.

Pare!

A OAB deve ainda fazer petição ao juiz hoje

responsável pelo caso, Vallisney de Souza,

solicitando que não autorize a destruição de

provas.

Indignação…

Juiz federal do TRF-4, Jorge Antonio Maurique diz

que, apesar de a PF indicar que as mensagens

são fruto de invasões a celulares, “se verdadeiro,

o conteúdo vazado (…) é muito ruim para os

envolvidos”.

…seletiva

“Impressiona que não haja indignação no mundo

jurídico com o conteúdo, e sim com a forma.

Veja que o conteúdo não foi contestado

expressamente pelos envolvidos”, diz Maurique.

“Por causa de mensagens vazadas a jornalistas,

o governador de Porto Rico acaba de renunciar.

Lá, só importou o conteúdo.”

Jabuticaba

Já o governador Flávio Dino (PC do B-MA) diz que

“parte diretamente interessada não deveria nem

opinar sobre o assunto [destruição de provas]“.

“Muito menos comunicar autoridades. Realmente

o Direito no Brasil virou coisa bem esquisita.”

A soma dos fatores

Depois da liberação do FGTS, a equipe econômica

quer dar sinal verde à antecipação do pagamento

do 13º a beneficiários do INSS. Mas a avaliação é

a de que não será uma única medida que

alavancará o emprego. A aposta é que apenas a

melhora do ambiente econômico estimulará

contratações.

Dois em um

O governo Bolsonaro começa a estudar formas

de reabilitar o imposto que incide sobre

pagamentos e movimentações bancárias para

fugir do estigma da CPMF. O primeiro

argumento: será uma taxa que eliminará vários

outros tributos.

Chão de fábrica

O mote da simplificação tributária, cerne do

discurso pró-reforma, deve ser ampliado.

Auxiliares de Jair Bolsonaro querem que a

discussão envolva também mudanças no Imposto

de Renda e nos tributos que incidem sobre

salários. Dessa forma, o debate atrai as pessoas

e não se restringe às empresas.

Na ponta da língua

A primeira iniciativa para engajar as pessoas na

próxima reforma, após a volta do recesso

parlamentar, é adensar as críticas à

“esquizofrenia” do sistema tributário, que

complicaria a vida do Estado e dos contribuintes,

drenando a capacidade de crescimento da

economia.

Ele não

Sergio Moro fez chegar a integrantes do governo

que não vê com bons olhos a possível indicação

de Augusto Aras, subprocurador-geral da

República, ao comando do Ministério Público

Federal. Segundo relatos, ele não enxerga no

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Data: 26/07/2019

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Grupo de Comunicação

candidato a figura de um grande aliado da Lava

Jato.

Palanque

Ainda assim, pessoas próximas a Aras acreditam

que hoje ele é o favorito na corrida pela PGR.

Como prega intenção de destravar a agenda

econômica do governo, teria ganhado pontos

com o presidente. Além disso, Bolsonaro costuma

ouvir pessoas que estão com ele há anos, como

Alberto Fraga (DEM-DF), amigo do

subprocurador.

TIROTEIO

Tabata errou por inexperiência, não má fé. Ciro

foi quem mais a prestigiou. Torço para que fique

no PDT. Ela é do bem

Do deputado Chico d’Ângelo (PDT-RJ), sobre a

polêmica em torno do voto de Tabata Amaral

pró-reforma da Previdência; ele votou contra

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/07/26/c

itados-como-alvos-de-hacker-politicos-e-juizes-

criticam-moro-e-falam-em-cortina-de-fumaca/

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Data: 26/07/2019

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Grupo de Comunicação

Ainda sem licença ambiental, Bolsonaro

quer pavimentar rodovia que corta

Amazônia

Segundo o presidente, obra será concluída até o

final do mandato, em 2022

Fabiano Maisonnave

MANAUS

Em visita a Manaus, o presidente Jair Bolsonaro

prometeu pavimentar a rodovia BR-319, que liga

a cidade a Porto Velho. A obra, que não tem

licença ambiental aprovada, é considerada uma

das maiores ameaças à Amazônia por estudiosos

e ambientalistas.

Inaugurada em 1976, a estrada tem 406 km dos

seus 900 km sem asfalto. A conclusão acabaria

com o isolamento rodoviário entre Manaus e o

restante do país, mas abrira uma área maior do

que a Alemanha para a invasão descontrolada de

florestas preservadas, segundo o Idesam

(Instituto de Conservação e Desenvolvimento

Sustentável da Amazônia).

“É uma das nossas obras prioritárias”, afirmou

Bolsonaro, durante entrevista coletiva nesta

quinta-feira (25). Ele prometeu que o início será

em meados do ano que vem. Questionado se a

pavimentação será concluída até o final do

mandato, em 2022, disse: “Acredito que sim.”

Bolsonaro voltou a fazer críticas à legislação

ambiental e criticou os governos anteriores:

“Imagina se eu tivesse comigo o Zequinha

Sarney (governo Temer) ou a Marina Silva

(governo Lula) como ministro [do Meio

Ambiente]? Nunca vocês iam ver essa BR

asfaltada.”

O principal motivo para que o Ibama (Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

Naturais Renováveis) não emita a licença

ambiental é a baixa presença do Estado na região

da BR-319, cujo asfaltamento viabilizaria

também a abertura de quatro estradas estaduais

projetadas.

Diversos estudos têm mostrado que a abertura

de rodovias é o principal motor do desmatamento

da Amazônia. Um artigo publicado em 2014 na

revista acadêmica Biological Conservation

calculou que 95% do desmate na região ocorre

em até 5,5 km de estradas ou a 1 km de um rio.

Segundo o estudo do Idesam publicado no ano

passado, a área de influência da BR-319, quase

toda intacta, equivale aos territórios da

Alemanha e da Holanda juntos. A ocupação desse

parte abriria uma divisão entre os lados ocidental

e oriental da Amazônia.

A rodovia hoje é transitável durante a maior

parte do ano, mas a viagem se torna imprevisível

no período de chuvas devido aos atoleiros. Não

são raros relatos de motoristas que demoram até

uma semana para cruzar o trecho não

pavimentado.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/07

/sem-licenca-ambiental-bolsonaro-quer-

pavimentar-rodovia-que-corta-amazonia.shtml

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Data: 26/07/2019

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Grupo de Comunicação

Para assumir saneamento em Santo André, Sabesp suspenderá dívida de R$

3,4 bi

Estatal e prefeitura se enfrentam na Justiça

desde os anos 1990

Ivan Martínez-Vargas

SÃO PAULO

A Sabesp e a Prefeitura de Santo André

chegaram a um acordo para que a estatal

assuma os serviços de água e esgoto na cidade

e, em troca, suspenda o pagamento de uma

dívida de R$ 3,4 bilhões que o município tem

com a empresa. O contrato será assinado em 31

de julho.

A informação foi confirmada à Folha pelo prefeito

Paulo Serra (PSDB) e por pessoas familiarizadas

com as tratativas.

A Sabesp substituirá a Semasa, empresa

municipal que presta os serviços atualmente.

Procurada, a estatal não quis comentar o

assunto.

O passivo com a Sabesp teve origem com uma

disputa judicial iniciada em 1994, quando a

prefeitura passou a questionar os valores

cobrados pela empresa pelo metro cúbico de

água fornecido à cidade.

Um outro questionamento foi impulsionado em

1998 pelo Consórcio Intermunicipal Grande ABC,

que reúne municípios da região metropolitana.

Na ocasião, Santo André, São Bernardo do

Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá,

Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra afirmaram

que só pagariam à Sabesp o valor que

consideravam justo pelo metro cúbico de água

comprado da estatal.

"Era uma discussão sobre o preço da água por

atacado, que o município avaliava ser excessivo.

As primeiras decisões da Justiça foram em 2010

e todas foram favoráveis à Sabesp", diz Serra.

A maior parte do montante devido à estatal,

segundo ele, tem origem na diferença entre o

que o município pagava à Sabesp e o que a

companhia cobrava pelo volume de água

fornecido.

Cerca de 95% do abastecimento da cidade hoje

depende da Sabesp, de acordo com ele.

Do valor devido, R$ 600 milhões foram

convertidos em precatórios, o que representa um

terço do estoque de títulos que a prefeitura tem

a pagar.

O contrato prevê a suspensão dos pagamentos e

o abatimento do valor devido à Sabesp como

contrapartida da concessão dos serviços de

saneamento por 40 anos, prorrogáveis por mais

40.

"Isso alivia a situação fiscal da prefeitura, que

gasta 5% da receita corrente líquida com o

pagamento de precatórios. São R$ 12 milhões

por mês gastos para quitar débitos. Parte desse

recurso será usado em investimentos", afirma o

prefeito.

A Sabesp ainda se compromete a fazer

investimentos de R$ 917 milhões em

infraestrutura de água e esgoto no município.

Metade do montante precisa ser aplicada nos

primeiros seis anos de atuação da estatal na

cidade.

Com os aportes, a meta prevista na concessão é

que o tratamento de esgoto passe dos atuais

40% para 100% em cinco anos.

"Haverá mais R$ 90 milhões para a cidade de

contrapartida em investimentos complementares

em infraestrutura [não relacionados a

saneamento]", diz Serra.

Nos primeiros dois anos de contrato, a Sabesp

vai arcar com os custos administrativos da

substituição de serviços na cidade, segundo o

prefeito.

Outros casos

A Sabesp já fechou contratos similares ao de

Santo André com outras cidades da região

metropolitana de São Paulo que tinham dívidas

milionárias com a estatal.

A maior parte do passivo advém da compra de

água por atacado feita pelas autarquias

municipais de saneamento à Sabesp. As

empresas foram impulsionadas pelas prefeituras

nos anos 1980 e 1990.

O primeiro contrato nesses moldes fechado pela

Sabesp na região foi o de São Bernardo do

Campo, em 2003. A cidade devia R$ 267 milhões

à empresa.

Em Diadema, a companhia assumiu o

saneamento em 2014 e deixou de cobrar uma

dívida de R$ 1,2 bilhão. Neste ano, assumiu os

serviços de Guarulhos, município que devia até

então R$ 3,2 bilhões à empresa.

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Data: 26/07/2019

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Grupo de Comunicação

Petrobras já levantou R$ 57 bi com plano de privatizações neste ano

Presidente da petroleira disse que a companhia

deverá se concentrar nas atividades de

exploração de petróleo e gás

Ivan Martínez-Vargas

SÃO PAULO

Com a conclusão da oferta secundária de ações

da BR Distribuidora e arrecadação de R$ 8,6

bilhões com a venda, a Petrobras atingiu em

julho a marca de US$ 15 bilhões de

desinvestimentos (R$ 56,6 bilhões no câmbio

atual), disse o presidente da petroleira, Roberto

Castello Branco, nesta quinta-feira (25).

Ele afirmou que a companhia deverá se

concentrar nas atividades de exploração de

petróleo e gás, e repassar ativos de outros ramos

à iniciativa privada.

Após a venda das ações, a Petrobras deixa o

controle da empresa. A participação da estatal na

distribuidora passa de 71,25% para 37,5%. É o

primeiro processo de privatização feito por meio

de oferta de ações.

"O preço de fechamento de R$ 24,50 [por ação]

foi o mesmo do lançamento da operação, foi um

sucesso. Em média, acontece um desconto de

6% [com o aumento da oferta de papeis] e isso

não ocorreu, tivemos excesso de demanda",

disse Castello Branco.

Agora, a estatal deverá convocar uma assembleia

de acionistas dentro do prazo de 40 dias que

deverá revogar o mandato dos membros do

conselho de administração da empresa e escolher

novos conselheiros.

Com a privatização, a distribuidora deverá rever

contratos e sua política de contratação e

promoção de pessoal, segundo o presidente da

empresa, Rafael Grisolia.

“Já somos a maior distribuidora, com os maiores

ativos logísticos, mas queremos ser a mais

competitiva. Agora, conseguiremos ter as

melhores práticas de contratação. Até hoje, só

poderíamos contratar via concurso público”,

disse.

A companhia também revisará contratos como os

de prestação de serviços de engenharia e de

manutenção em seus terminais, que até então

precisavam ser feitos por meio de licitação.

Segundo Grisolia, a empresa tem um conjunto de

dez metas, entre as quais estão a avaliação de

quais negócios a distribuidora poderá deixar e a

elaboração de um plano de marketing novo.

Castello Branco afirmou que o novo modelo de

privatização é melhor que a venda direta de

empresas a grupos de controle.

Em alusão a casos de corrupção, ele disse que a

venda direta “foi muito ruim para o país, agregou

o BNDES, alguns capitalistas que são inimigos do

capitalismo e em vez de buscar inovação e

competitividade, se voltaram para a sua relação

com o estado.”

O próximo ativo da Petrobras a ser privatizado é

a distribuidora de gás liquefeito Liquigás, que

deverá receber ofertas em agosto.

Quanto às privatizações de outras empresas

estatais, o secretário especial de Desestatização

do Ministério da Economia, Salim Mattar, afirmou

que o processo será lento, gradual e constante.

“Faremos [a venda de ativos] de forma cuidadosa

para maximizar o valor para o pagador de

impostos.”

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/07

/petrobras-levantou-r-56-bi-com-

desinvestimentos-neste-ano.shtml

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Data: 26/07/2019

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Grupo de Comunicação

Raquel Landim: Críticos erram nas contas da

privatização da BR Distribuidora

Comentários eram que a Petrobras teria vendido

a empresa por valor muito baixo

Depois que se concretizou a privatização da BR

Distribuidora através de uma oferta de ações em

bolsa, pipocaram críticas ao negócio nas redes

sociais. A principal delas é que a Petrobras teria

vendido a empresa por um valor muito baixo.

As reclamações se tornaram mais inflamadas

com base na seguinte conta: quando se

concretizar a venda do lote adicional de papeis, a

estatal terá arrecadado R$ 9,6 bilhões com a

operação, enquanto a BR lucrou R$ 3,2 bilhões

apenas no ano passado.

A comparação, no entanto, está equivocada por

diversos motivos. O primeiro erro é que a

Petrobras não vendeu a empresa inteira, mas

uma fatia de pouco mais de 33%.

A ação da BR Distribuidora foi avaliada a R$

24,50 no negócio, o que significa um valor de

mercado total de R$ 28,5 bilhões - portanto, bem

acima dos R$ 3,2 bilhões de lucro.

A segunda incorreção é fazer a analogia do valor

obtido na venda com o lucro. Geralmente os

investidores observam a geração de caixa. O

lucro pode estar inflado por questões financeiras

diversas, que é exatamente o que acontece no

caso da BR Distribuidora.

Em 2018, a empresa recebeu algumas parcelas

de um calote expressivo na venda de combustível

para térmicas da região Norte – uma confusão

resultante da política da ex-presidente Dilma de

congelar os preços da energia. Logo, trata-se de

uma receita não recorrente expressiva.

Já quando se compara o valor que a BR foi

avaliada na privatização com sua geração de

caixa, o múltiplo varia entre 7 vezes e 8,5 vezes

e meia, dependendo de quem faz a conta. A

geração de caixa é estimada por diferentes

analistas para 2019 e 2020, pois o que interessa

é o que a empresa vai produzir de valor no

futuro.

Não é um múltiplo ruim. Está em linha com as

concorrentes do setor – Ipiranga e Shell/Raízen –

e acima dos 5,5 vezes da Petrobras. Isso significa

que a estatal fez dinheiro com o negócio. Só

haveria destruição de valor se o múltiplo tivesse

saído abaixo do da própria Petrobras.

Mesmo diante de todos esses dados, alguns

críticos argumentam que a Petrobras não deveria

se desfazer de ativos lucrativos. A lógica da

empresa tem sido vender tudo que não está no

coração do seu negócio, que é a exploração de

petróleo, para reduzir dívida.

O problema é que as pessoas têm memória

curta. No auge do congelamento do preço da

gasolina promovido por Dilma e das revelações

de corrupção feitas pela Operação Lava Jato, a

Petrobras quase quebrou.

A BR Distribuidora ficou conhecida como um

reduto do ex-presidente e na época senador,

Fernando Collor de Mello. Em maio deste ano, a

Procuradoria Geral da República (PGR) denunciou

Collor por peculato. Ele é acusado de desviar R$

240 milhões em contratos da empresa para um

empresário amigo.

É verdade que desde então bastante coisa mudou

por lá. Indicado pelo então presidente Michel

Temer, o ex-presidente da Petrobras, Pedro

Parente, montou um time profissional na BR

Distribuidora. A motivação para a mudança:

fazer um IPO (Oferta Pública de Ações), o que

ocorreu em dezembro de 2017, e acabar

vendendo o controle da empresa na bolsa, o

negócio selado nesta semana.

Raquel Landim

Jornalista especializada em economia, é autora

de ‘Why Not’, sobre delação dos irmãos Batista e

a história da JBS.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/raquellan

dim/2019/07/criticos-erram-nas-contas-da-

privatizacao-da-br-distribuidora.shtml

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Data: 26/07/2019

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Grupo de Comunicação

Mônica Bergamo: Aviso de Moro que

mensagens serão destruídas deixa

magistrados do STF perplexos

Ministro Marco Aurélio se manifestou afirmando

que apenas o Judiciário tem esse poder

A informação de que o ministro Sergio Moro

afirmou a autoridades que as mensagens

apreendidas com hackers serão destruídas,

revelada pela Folha, deixou magistrados do STF

(Supremo Tribunal Federal) perplexos.

NEM DEUS

O ministro Marco Aurélio Mello se manifestou

logo depois afirmando que apenas o Judiciário

tem esse poder —mas outros magistrados vão

além. Eles dizem que só o STF poderia analisar a

eventual destruição de mensagens que envolvem

autoridades com foro privilegiado— como Jair

Bolsonaro e o próprio Moro.

AMIGO É

E Moro avisou a Câmara dos Deputados que

outros parlamentares, além do presidente da

casa, Rodrigo Maia, também podem ter sido

alvos de hackers.

COISA ANTIGA

A informação não surpreendeu: há tempos

deputados relatam invasões de seus celulares.

EU FUI

O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) foi hackeado

em 2018. O golpista enviou mensagens a

conhecidos dele pedindo dinheiro emprestado.

CONTA CORRENTE

Uma das pessoas chegou a depositar R$ 800 em

uma conta, acreditando que era de Teixeira. O

parlamentar ressarciu o amigo –e cobrou da

operadora, que devolveu a ele o dinheiro.

BIS

O ex-deputado Wadih Damous (PT-RJ) foi

clonado na mesma época. O criminoso pediu R$

5 mil para conhecidos dele. Um jornalista chegou

a retirar dinheiro da poupança para socorrê-lo.

CORRENTE

Os golpes chegaram ao TCU (Tribunal de Contas

da União). Dirigentes do órgão receberam

mensagens de um homem que se passava por

seu presidente, José Mucio, no WhatsApp –

também pedindo dinheiro. De 15 procurados,

três chegaram a fazer depósitos de R$ 2.500

cada numa conta que pensavam ser da família

dele.

CÓPIA

Neste caso, não houve hackeamento e sim uma

imitação do WhatsApp de Mucio.

CÂMBIO

Outro ministro do TCU, Bruno Dantas, teve o

celular de fato clonado. Foi obrigado a mudar de

linha.

Retrato da cantora Karina Buhr que lança o seu

quarto disco em meados de julho

Retrato da cantora Karina Buhr que lança o seu

quarto disco em meados de julho - Bruno

Santos/Folhapress

SOLTA O SOM

A cantora e compositora Karina Buhr lança o

quarto disco da carreira, “Desmanche”, nas

plataformas digitais, nesta sexta-feira (26); o

primeiro show do novo trabalho em São Paulo

ocorre no dia 3 de agosto, no Sesc Pinheiros.

HORA...

O Sinagências (Sindicato Nacional dos Servidores

das Agências Nacionais de Regulação) oficiou na

Casa Civil, na semana passada, um pedido de

audiência com o presidente Jair Bolsonaro para

tratar sobre questões da Ancine (Agência

Nacional do Cinema).

... MARCADA

A Secretaria Especial de Comunicação Social da

Presidência da República diz que recebeu o

pedido e que ele está em análise.

MEMÓRIA

O documentário “Babenco - Alguém tem que

Ouvir o Coração e Dizer: Parou” terá sua estreia

mundial no Festival de Veneza, na Itália, em

agosto. Dirigido pela atriz Bárbara Paz, ex-

mulher do cineasta retratado no filme, a obra

tem o ator americano Willem Dafoe como

produtor associado.

REGISTRO

No Brasil, o filme será exibido na Mostra

Internacional de Cinema de SP.

HERMANOS

Atores brasileiros e argentinos como Ana Cecília

Costa, Guilherme Weber, Guillermo Pfening e

Celina Font integram o elenco da série policial

“Submerso”, que estreia em setembro deste ano.

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Data: 26/07/2019

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Grupo de Comunicação

VIZINHOS

A obra é uma coprodução dos dois países com o

canal Paramount e foi filmada em Florianópolis e

Córdoba. No Brasil, a direção é de Marcia Paraíso

(“Lua em Sagitário”). Na Argentina, de Claudio

Rosa e Pablo Brusa.

NA PAUTA

Representantes da Secretaria Municipal de

Cultura de SP e de entidades teatrais vão se

reunir na próxima semana, na sede da pasta,

para tratar do Programa de Fomento ao Teatro.

No encontro, serão debatidas a 34ª edição do

fomento, que está suspensa pela Justiça, e a 35ª

edição, que, segundo a secretaria, “deve ser

lançada em breve”.

SEM FRONTEIRAS

A atriz Helena Ignez, o diretor João Batista de

Andrade e a produtora Yael Steiner foram à

abertura do Festival de Cinema Latino-

Americano, na quarta (24), no Memorial da

América Latina. A cônsul-geral do Uruguai em

SP, Melissa Rosano, e os curadores do evento,

Francisco Filho e Jurandir Müller, compareceram.

CURTO-CIRCUITO

As revistas Marie Claire e QUEM promovem o

Baile da Bruxa. No dia 31 de outubro, no Four

Seasons, em São Paulo.

Tatiana Presser e Nizo Neto encenam a peça

“Vem Transar com a Gente”, dirigida por

Fernando Ceylão. Nesta sexta (26) e no domingo

(27), no Teatro Bibi Ferreira.

Zé Ramalho se apresenta nesta sexta (26) e no

domingo (28). No Espaço das Américas.

Mariana Aydar canta na Casa Natura Musical.

Nesta sexta (26), às 22h.

com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI,

GABRIEL RIGONI e VICTORIA AZEVEDO

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/07/aviso-de-moro-que-mensagens-

serao-destruidas-deixa-magistrados-do-stf-

perplexos.shtml

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Grupo de Comunicação

ESTADÃO Um inimigo mortal

Saneamento é o setor mais precário da

infraestrutura do País e o que mais expõe as

chagas de suas desigualdades. É preciso

pressionar a sociedade civil e o poder público a

atacar o problema

Opinião

O Ranking do Saneamento Básico publicado pelo

Instituto Trata Brasil não revela nada de novo. E

é justamente este nada que estarrece. Em

completa estagnação, o saneamento é o setor

mais precário da infraestrutura do País e o que

mais expõe as chagas de suas desigualdades.

Paralisado como está, a cada dia que passa o

Brasil fica mais longe de atingir a meta de

universalização do abastecimento de água

prevista pelo Plano Nacional de Saneamento para

2023, e assim de satisfazer um direito

fundamental consagrado pela Declaração

Universal dos Direitos Humanos: o acesso à rede

de água e esgoto.

Estima-se que para atender toda a população

seria necessário investir anualmente R$ 21,6

bilhões durante 20 anos. Em 2011, o País

investiu metade disso, R$ 10,91 bilhões, subindo

para R$ 13,29 bilhões em 2014. Mas em 2017,

último ano computado, o investimento encolheu

para R$ 10,90 bilhões, o menor de uma década

que já se pode dar por perdida. Entre 2016 e

2017, a população com acesso a coleta de esgoto

nas 100 maiores cidades não aumentou sequer

um dígito porcentual, saindo de 72,15% para

72,77%, enquanto o volume de esgoto tratado

passou de 54,33% para 55,61%. Nesse ritmo o

Brasil não terá uma cobertura universal antes de

2060. Hoje, 35 milhões de brasileiros não têm

acesso a água tratada, cerca de 100 milhões,

quase metade da população, não têm coleta de

esgoto e 4,4 milhões não têm nenhuma forma de

esgoto, fazendo suas necessidades a céu aberto.

Uma das consequências é a proliferação da

poluição e de doenças. Em 2013 foram

registradas 340 mil internações por infecção

gastrointestinal. Calcula-se que por falta de

cobertura 330 pessoas morrem a cada ano por

infecções evitáveis. Nas águas não saneadas

prolifera o Aedes aegypti, transmissor da

dengue, zika e chikungunya. Em 2017 o Brasil

despejou no solo e nas águas fluviais e marítimas

o equivalente a 5.600 piscinas olímpicas de

esgoto não tratado por dia. Em média, a cada

100 litros de água potável 38 se perdem, o

equivalente a R$ 11,3 bilhões só em 2017, mais

do que foi investido em saneamento. Calcula-se

que cada R$ 1 aplicado em saneamento gere

uma economia de R$ 4 em gastos com saúde.

Segundo o Trata Brasil, a universalização do

saneamento traria ganhos econômicos e sociais

em áreas como educação, produtividade, turismo

e valorização imobiliária, que somados chegariam

a R$ 1,12 trilhão em duas décadas.

Note-se que a situação não é uma decorrência,

por assim dizer, “natural” do estágio de

desenvolvimento do País. O Brasil, 8.ª economia

do mundo, ocupa a 102.ª posição no ranking de

saneamento da Organização Mundial da Saúde,

bem atrás de países vizinhos em condições

socioeconômicas piores, como Paraguai,

Venezuela ou Costa Rica, além de Usbequistão,

Tonga e a média do Norte da África, entre outros.

Isso só evidencia a morosidade indecente do

poder público em atrair a iniciativa privada, como

já se fez na energia, telecomunicações ou

transporte. As parcerias público-privadas

representam apenas 6% do mercado, mas

respondem por 20% do investimento. Apesar

disso, as companhias estaduais, no limite de suas

operações, sem capacidade de investimento ou

endividamento, bloqueiam as licitações junto à

concorrência. Seu lobby foi uma das razões que

frustraram a votação da Medida Provisória do

governo Temer que regularia a participação

privada. Em junho o Senado aprovou o Projeto

de Lei 3.261, que amplia a competição, ao

mesmo tempo que permite licitações em blocos

de municípios para agregar os menos rentáveis.

O projeto prevê ainda gratuidade e subsídios

para famílias de baixa renda, e apoio da União e

Estados aos municípios menos desenvolvidos. A

Câmara dos Deputados, agora, precisa agir.

Não é possível administrar esta tragédia

humanitária com aquele misto de reformismo

bem-intencionado e realismo resignado habitual

na vida pública. É preciso pressionar a sociedade

civil e o poder público a atacar o problema num

esforço ininterrupto e impaciente – como contra

um inimigo mortal agarrado pela garganta.

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-

informacoes,um-inimigo-mortal,70002939225

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Grupo de Comunicação

A nova BR Distribuidora

Empresa líder do mercado de combustíveis e

lubrificantes, passou a ter a maioria de seu

capital nas mãos de investidores privados

Opinião

Na maior oferta de ações desde 2015 e também

na maior operação de desinvestimento de uma

estatal no atual governo por meio do mercado de

capitais, a BR Distribuidora, empresa líder do

mercado de combustíveis e lubrificantes, passou

a ter a maioria de seu capital nas mãos de

investidores privados. Com a operação, a

Petrobrás reforçará seu caixa em R$ 9,6 bilhões.

Assim, fortalece seu programa de

desinvestimentos considerado indispensável para

reduzir suas vulnerabilidades financeiras -

decorrentes da orientação de caráter político-

partidário que os governos lulopetistas

impuseram às suas gestões e do escandaloso

esquema de corrupção que esses governos

instalaram na empresa e que a Operação Lava

Jato desvendou e puniu - e alcançar melhores

resultados operacionais. Ao mesmo tempo, a

empresa busca concentrar suas ações na

atividade principal, a de exploração e de

produção de petróleo, tornando-a mais eficiente

operacional e financeiramente.

Desde o governo do presidente Michel Temer, a

Petrobrás vem sendo gerida de acordo com

critérios profissionais, o que implicou a completa

extirpação dos focos de corrupção, desmandos e

desvios de finalidade por orientação política, e a

busca da estabilidade financeira e de ganhos de

eficiência. Essa mudança na maneira de

administrar a estatal era absolutamente

indispensável para recuperar as finanças e a

capacidade operacional da estatal, fortemente

abaladas na era lulopetista não apenas pelos

saques criminosos de seus recursos por grupos

políticos, funcionários e agentes privados, mas

também por programas de investimentos de

inspiração populista.

A melhoria operacional exigiu a redução do

programa de investimentos plurianuais, a venda

de ativos para reduzir o nível de endividamento e

a revisão de suas prioridades.

No Plano de Negócios e Gestão 2019-2023

anunciado no fim do ano passado, ainda na

gestão indicada pelo governo Temer, estava

prevista a receita de US$ 26,9 bilhões em cinco

anos com o programa de desinvestimentos. O

atual presidente da empresa, Roberto Castello

Branco, anunciou em audiência na Câmara dos

Deputados em junho, que a nova meta de receita

com os desinvestimentos é de US$ 35 bilhões.

No caso da rede de postos BR, a Petrobrás já

havia vendido parte de suas ações em 2017,

quando levantou R$ 5 bilhões com a abertura do

capital da controlada. Para isso, a BR adotou um

modelo de governança compatível com o que

deve vigorar nas companhias listadas no

mercado acionário, mas seu controle continuou

sendo da Petrobrás.

A grande diferença da nova operação é que o

objetivo da Petrobrás mudou. A atual diretoria da

Petrobrás considerou não fazer mais sentido

manter o controle de uma distribuidora de

combustíveis, pois este não é seu negócio

principal.

Com a venda das ações no mercado, a fatia de

70,3% que a Petrobrás detinha na BR caiu para

37,5%. Ou seja, a maioria do capital está nas

mãos de investidores privados. A BR deixa de ser

uma empresa sob controle estatal e passa a ser

uma companhia com a maioria das ações

pulverizada em bolsa.

Em tese, essa mudança é suficiente para a BR

buscar mais eficiência valendo-se de recursos

usuais nas empresas privadas, mas que ela,

como estatal, não podia empregar, como a

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Grupo de Comunicação

contratação de empresas e fornecedores pelo

menor preço e não por meio de licitações

obrigatórias. Isso pode atrair mais investidores

para suas ações.

Também para deixar atividades que não fazem

mais parte de seu objetivo principal,

recentemente a Petrobrás levantou US$ 8,5

bilhões com a transferência para a francesa Engie

da rede de gasodutos TAG. A empresa também

já deu andamento ao processo de venda de suas

distribuidoras de gás canalizado.

A próxima etapa de venda de ativos da Petrobrás

deverá ser a de oito refinarias, numa operação

que deve render mais do que todas as já feitas

no programa de desinvestimentos. Uma das

estimativas é de que essa venda renda US$ 15

bilhões, num processo que deve terminar em

2021.

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-

informacoes,a-nova-br-

distribuidora,70002939230

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Grupo de Comunicação

Privatização da BR Distribuidora é

questionada na Justiça e na CVM

Briga entre o Grupo Forte e a BR foi motivada

pela rescisão de contratos há quase 20 anos; a

empresa acusa a distribuidora de mentir sobre o

tamanho da dívida acumulada em duas décadas

Fernanda Nunes, O Estado de S.Paulo

RIO - A privatização da BR Distribuidora já

provoca contestação. O Grupo Forte, que atua no

segmento de revenda de combustíveis em São

Paulo, entrou com um cumprimento provisório de

sentença contra a BR no Tribunal de Justiça do

Estado de São Paulo, na tentativa de acelerar um

processo do ano 2000, no qual cobra R$ 10

bilhões da distribuidora.

Novas notificações serão encaminhadas no dia

em que acontecerá a assembleia de acionistas,

esperada para o próximo dia 31. Além disso,

recorreu à Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

com o argumento de que a Petrobrás escondeu a

dívida dos potenciais investidores na BR.

A briga entre o Grupo Forte e a BR foi motivada

pela rescisão de contratos há quase 20 anos.

Agora, a empresa acusa a distribuidora de mentir

sobre o tamanho da dívida acumulada em duas

décadas a potenciais interessados na operação

de venda de ações que culminou na privatização

da BR nesta semana.

"As provisões constantes do respectivo

“prospecto de oferta” então disponibilizado

continham omissão, pois estimou que a ação

judicial do Grupo Forte teria impacto de R$ 260

milhões, em absoluta desconformidade com a

realidade da condenação vigente", informou por

meio de sua assessoria de imprensa.

Além de ter recorrido à Justiça em 2000 e de ter

questionado as informações divulgadas ao

mercado ainda na primeira oferta de ações da

BR, em 2017, o Grupo Forte agora foca nos

acionistas da BR para pressionar pelo pagamento

da dívida. A empresa vai entrar com novas

notificações no Rio de Janeiro e São Paulo,

questionando mais uma vez a veracidade das

informações do prospecto de privatização da BR.

Procurados na tarde desta quinta-feira, 25, via

assessoria de imprensa, Petrobrás e BR ainda

não se manifestaram.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,

privatizacao-da-br-distribuidora-e-questionada-

na-justica-e-na-cvm,70002938534

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Grupo de Comunicação

Bolsonaro inclui comunicadores e ambientalistas em programa de

proteção Decreto reestrutura programa que protege

pessoas ameaçadas

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro editou

um novo decreto para regulamentar o Programa

de Proteção aos Defensores de Direitos

Humanos, que agora passa a incluir na

nomenclatura oficial o atendimento a

comunicadores e ambientalistas. O ato normativo

foi publicado na edição desta quinta-feira, 25, do

Diário Oficial da União e revoga o decreto

anterior, de 2016, assinado pela então presidente

Dilma Rousseff.

Vinculado ao Ministério da Mulher, da Família e

dos Direitos Humanos, o agora renomeado

Programa de Proteção aos Defensores de Direitos

Humanos, Comunicadores e Ambientalistas tem a

finalidade de articular medidas para a proteção

de pessoas ameaçadas em decorrência de sua

atuação na defesa dos direitos humanos. A

cooperação entre União, estados e municípios

para a execução do programa também está

mantida na nova norma. O decreto mantém

ainda o Conselho Deliberativo do programa, com

três integrantes, sendo dois do Ministério da

Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, entre

os quais um será o coordenador, e um da

Secretaria Nacional de Segurança Pública do

Ministério da Justiça e Segurança Pública. Eles

deverão se reunir a cada dois meses, de forma

regular.

Segundo o decreto, poderão ser convidados

ainda para integrar o Conselho Deliberativo do

programa um representante do Ministério Público

Federal (MPF), um do Poder Judiciário e

representantes do Poder Executivo federal cujas

atribuições estejam relacionadas aos casos

analisados no âmbito do colegiado. Na versão

anterior do decreto, não havia a previsão de que

outros integrantes do Poder Executivo pudessem

fazer parte da composição do conselho do

programa.

Além de formular, monitorar e avaliar ações do

programa de proteção, o Conselho Deliberativo

vai decidir sobre inclusão ou desligamento de

pessoas ameaçadas, bem como período de

permanência e estabelecimento do valor da ajuda

financeira mensal para pagamento de despesas

com aluguel, água, luz, alimentação,

deslocamento, vestuário, remédios e outros, nos

casos de acolhimento provisório de defensores

dos direitos humanos. Pelo decreto, o conselho

poderá criar grupos de trabalho temáticos ou

comissões temporárias para a execução das

atribuições previstas. O trabalho tanto no

conselho quanto nas comissões e grupos de

trabalho será considerado prestação de serviço

público relevante e, portanto, não remunerada.

Confira a íntegra do decreto.

Atualmente, segundo o governo federal, um total

528 defensores e defensoras de direitos humanos

estão incluídos no programa de proteção, em

todo Brasil. Dentre as diversas áreas de

militância dessas pessoas, estão causas

indígenas, direito à terra, direito de população

LGBT (lésbicas, gay, bissexuais, travestis e

transexuais), combate à violência policial,

combate à corrupção, entre outros. / Agência

Brasil

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,

bolsonaro-inclui-comunicadores-e-

ambientalistas-em-programa-de-

protecao,70002939598

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Grupo de Comunicação

Petrobrás espera ofertas pela Liquigás em

agosto

A petroleira detém 100% da distribuidora de

botijões de gás; além de Liquigás e BR

Distribuidora, a Petrobrás já encaminhou neste

ano desinvestimentos em campos petrolíferos,

refinarias e gasodutos

Reuters

A próxima empresa a ser vendida pela Petrobrás

em meio a seu plano de desinvestimentos será a

subsidiária de distribuição de botijões de gás

Liquigás, disse nesta quinta-feira o presidente da

estatal, Roberto Castello Branco.

A petroleira, que detém 100% da Liquigás, abriu

processo para se desfazer da companhia em

abril. Antes, a Petrobras havia chegado a

anunciar a venda da empresa para o Grupo Ultra,

mas o negócio foi vetado pelo Conselho

Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em

fevereiro de 2018.

“A próxima (empresa) a deixar o Estado será a

Liquigás, agora no mês de agosto... a Petrobrás

está vendendo 100% da Liquigás e deve receber

as ofertas vinculantes finais no dia 7 de agosto”,

disse Castello Branco em cerimônia de oferta de

ações da BR Distribuidora na bolsa paulista B3.

A Liquigás, que possui 20 milhões de clientes e

cinco mil pontos de venda, teve receita de 5,6

bilhões de reais e lucro líquido de 147,5 milhões

de reais em 2018.

Em junho, Castello Branco já havia indicado que

a Petrobrás deixaria o setor de transporte e

distribuição de gás, destacando que aguardava

os próximos passos da venda da Liquigás.

Por sua vez, o presidente da BR Distribuidora,

Rafael Grisolia, disse que a partir de agora o

objetivo da empresa, que não tem mais o

controle da estatal, é se tornar a mais rentável

do setor, no qual já é a maior companhia no

Brasil.

Para Grisolia, a gestão privada dá um “grau de

eficiência” ao ativo em um mercado de

competidores “sofisticados”.

Desinvestimentos

Roberto Castello Branco destacou os

desinvestimentos já realizados pela Petrobrás,

afirmando que a empresa acumula no ano 15

bilhões de dólares em vendas de ativos, e

prometeu que há “muito mais” por vir.

“Neste mês de julho completamos 15 bilhões de

dólares em desinvestimentos, e vem muito

mais”, disse o executivo, classificando a primeira

privatização brasileira via mercado de capitais

como histórica, no que chamou de “verdadeiro

capitalismo”.

“Temos um amplo programa de

desinvestimentos... Outros farão melhor que a

Petrobrás. Nós faremos nosso trabalho muito

bem na exploração e produção de petróleo e

gás.”

Além de Liquigás e BR Distribuidora, a Petrobrás

já encaminhou neste ano, por exemplo,

desinvestimentos em campos petrolíferos,

refinarias e gasodutos, com vendas como a da

Transportadora Associada de Gás (TAG) e dos

campos de Pampo e Enchova.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,

petrobras-espera-ofertas-pela-liquigas-em-

agosto,70002939167

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Grupo de Comunicação

Bolsonaro promete asfaltar BR-319 mesmo

com 'orçamento destruído'

Jair Bolsonaro elogiou o presidente Ernesto

Geisel, que inaugurou a BR-319, e prometeu

obras na região

Adriana Fernandes, enviada especial

25 de julho de 2019 | 16h49

Em visita à região amazônica, o presidente Jair

Bolsonaro prometeu asfaltar a BR-319, rodovia

que liga Manaus, no Amazonas, a Porto Velho,

em Rondônia. Essa é uma demanda dos políticos

e empresários da região, para interligar o Norte

do Brasil.

O presidente aproveitou para alfinetar

adversários políticos. "É questão ambiental.

Imagina se eu tivesse comigo aceitando

indicação política de Zequinha Sarney e Marina,

ele nunca seria asfaltada", disse, referindo-se a

dois ex-ministros de Meio Ambiente de gestões

anteriores.

Bolsonaro elogiou o presidente Ernesto Geisel,

que inaugurou a BR-319, e prometeu obras na

região, mesmo depois de ter recebido um

"orçamento destruído". Ele ainda disse que a

Petrobrás foi assaltada do direito de explorar

potássio na região e que isso está em

documentos secretos.

O presidente defendeu em reunião na Zona

Franca de Manaus o desenvolvimento da

biodiversidade da região com parcerias e maior

valor agregado dos produtos. “Eu estarei vivo. A

região será um grande sucesso econômico”,

previu.

Em vários momentos da visita, o presidente

reforçou o discurso contrário às organizações

não-governamentais (ONGs) de meio ambiente e

ao que chamou de “indústria” da demarcação de

terras indígenas. “Muita coisa tem que ser

desfeita no Brasil. O aparelhamento do Estado, a

indústria da demarcação indígena”, disse em

entrevista após a reunião do Conselho de

Administração da Superintendência da Zona

Franca (Suframa). “Queremos o casamento do

meio ambiente com o desenvolvimento, com o

progresso”, afirmou em outro momento.

O presidente disse que, por muito tempo, o País

conviveu com o abandono dos índios. “Sofri

muito com isso”, acrescentou.

Por duas vezes, Bolsonaro falou da cobiça da

região pelos estrangeiros. Segundo ele, a região

é tão importante que antes mesmo da sua

descoberta já se queria dominá-la com o Tratado

de Tordesilhas, assinado em 1494 para dividir as

descobertas entre Portugal e a Coroa de Castela.

“Dizem aí, fontes ocultas, que antes mesmo de o

Brasil ser descoberto já havia interesse na

Amazônia”, afirmou. Para o presidente, o mundo

todo sempre esteve voltado para a região.

Ele fez questão de ressaltar que a Zona Franca

de Manaus foi criada pelo governo militar

“sabendo do interesse pela Amazônia", para

“integrar e não entregar”.

Bolsonaro destacou também que é importante

deixar o capital de fora vir para a região,

desmontando barreiras. Ele voltou a defender

uma reforma tributária apenas dos tributos

federais. “Com uma reforma da União, Estados e

municípios não se chega a lugar nenhum”,

afirmou o presidente. Ele disse que novos

empregos chegarão por meio do livre comércio.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,

bolsonaro-promete-asfaltar-br-319-mesmo-com-

orcamento-destruido,70002938737

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Grupo de Comunicação

Queremos Manaus capital mundial de bolsa

de oxigênio, diz Guedes

O ministro da Economia disse ainda que o o

Brasil produz oxigênio para o mundo e defendeu

a criação de uma bolsa mundial de oxigênio

Adriana Fernandes, enviada especial

MANAUS - O ministro da Economia, Paulo

Guedes, defendeu que o Brasil negocie nos

acordos comerciais o direito de propriedade do

oxigênio da Amazônia. "Queremos saber se os

americanos reconhecem direito de propriedade

de oxigênio. Nós produzimos oxigênio para o

mundo", disse o ministro, que está em Manaus

em visita oficial com o presidente Jair Bolsonaro.

O ministro defendeu a criação em Manaus de

uma bolsa mundial de oxigênio.

Na reunião do Conselho de Administração da

Zona Franca de Manaus, o ministro acabou

fazendo uma espécie de desafio para a região:

"Tendo toda essa riqueza, vamos viver só de

diferenças de impostos (incentivos tributários da

Zona Franca)?". O ministro disse que cabe

discutir alternativas para o desenvolvimento

futuro na região, mas não se pode derrubar a

região.

Guedes disse que o governo quer que Manaus

seja a capital mundial da biodiversidade. Ele

destacou que o superintendente da Zona Franca,

coronel Alfredo Menezes, foi a única pessoa

indicada pelo presidente Jair Bolsonaro para o

Ministério da Economia durante a formação de

governo. "Isso mostra compromisso com a

região", afirmou Guedes em discurso. Ele disse

que é preciso imaginar um futuro ainda mais

grandioso para a região amazônica, que possui

"coisas" que ninguém tem no Planeta.

"Com inteligência, podemos criar riquezas com

preservação da Amazônia. Há coisas aqui que

ninguém tem mais condições de fazer", disse ele.

Para o ministro, há uma subexploração dos

recursos por falta de direito de propriedade. Ele

criticou o processo de industrialização nos

Estados do Sudeste feito com a exploração do

resto do País.

O ministro prometeu atenção do governo não só

ao Norte, mas a todas as regiões. "Tenham

certeza, nós vamos preservar a força das regiões

brasileiras", afirmou. Ele agradeceu também o

apoio dos parlamentares das bancadas do Norte

na votação das reformas no Congresso.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,

queremos-manaus-capital-mundial-de-bolsa-de-

oxigenio-diz-guedes,70002938533

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54

Grupo de Comunicação

Sonia Racy: Governadores do PSB são

contra punir quem votou por reforma

Divididos

A decisão de seis deputados do PSB de votar a

favor da reforma da Previdência, que

surpreendeu e abalou o comando do partido no

início do mês, continua causando estragos. No

fim da tarde de ontem, dois governadores de

peso – Paulo Câmara, de Pernambuco, e Renato

Casagrande, do Espírito Santo – avisaram à

legenda que são contra a punição.

Maioria

Em palestra no Espaço Democrático, ontem,

Marcos Lisboa, do Insper, justificou: “O Brasil

não é pobre à toa, mas faz um esforço danado

para ser pobre”.

Entre outras, o economista se posicionou contra

o imposto único, provável proposta do Executivo

para a reforma tributária. “Só 14 países no

mundo têm imposto equivalente, um desastre

para a indústria. E nenhuma alíquota próxima de

2%, como estão sugerindo.”

Prefeitura…

Entre as obras do Vale do Anhangabaú que estão

questionadas na Justiça, há uma, em especial,

que prevê fonte luminosa composta por 800

pontos de água que abasteceriam um lago a um

custo de R$ 80 milhões. “Trata-se de um projeto

dinamarquês, de um renomado arquiteto que não

conhece SP. Nem Haddad, que o encomendou,

teve coragem de implantar”, destaca Andrea

Matarazzo.

O político do PSD, candidato a prefeito, lembra

que a cidade ainda tem 3 milhões de pessoas

sem saneamento básico. “Nem Odorico

Paraguaçu (prefeito de novela da Globo) gastaria

isso tudo em fonte luminosa.”

…na reta

Indagada, a Prefeitura informa que este valor de

R$ 80 milhões é o orçamento total das obras no

Anhangabaú.

Sem abusar

Senadores já debatem, em Brasília, o impacto da

nova PEC das Medidas Provisórias, que deve

ocorrer já na retomada das sessões em agosto. O

texto agora dá 30 dias para a tramitação no

Senado. Mas Randolfe Rodrigues, da Rede, vai

fincar pé: quer limitar o governo a enviar 5 MPs

por ano.

Follow the money

O interesse de busca, no Google, pelo termo

“FGTS” mais que dobrou anteontem, quando o

governo confirmou a liberação de saques.

Volume maior só em fevereiro de 2017, quando

Temer liberou R$ 44 bilhões para as saques de

contas inativas.

Fala português?

O recém-formado governo britânico de Boris

Johnson já tem link direto com o Brasil. O novo

ministro das Relações Exteriores, Dominic Raab,

é casado com uma brasileira, Erika Rey,

executiva de marketing.

De peso

Paulo Szot, barítono brasileiro conhecido

mundialmente, vai se apresentar em SP, para

celebrar os 60 anos do Ciam. O show acontece

dia 29 de agosto, no Blue Note.

Indignação

Leitores e fãs de Guimarães Rosa estão se

mobilizando, em Belo Horizonte, contra a

possível demolição da casa onde viveu o autor de

Grande Sertão: Veredas.

Uma página no Facebook, com cerca de 6 mil

pessoas, pede que a área, vendida a uma

construtora, seja poupada do empreendimento a

ser erguido no local. A Fundação Municipal de

Cultura de BH afirma que a casa não será

demolida, mas restaurada.

https://cultura.estadao.com.br/blogs/direto-da-

fonte/governadores-do-psb-sao-contra-punir-

quem-votou-por-reforma/

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Data: 26/07/2019

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Grupo de Comunicação

Em crítica ao Inpe, Bolsonaro diz que não

pode haver 'órgãos aparelhados'

Em Manaus, presidente afirmou que convidou

Angela Merkel e Emmanuel Macron para um

sobrevoo na Amazônia

Sídia Ambrósio, especial para o Estado

MANAUS - O presidente Jair Bolsonaro (PSL)

voltou a criticar, nesta quinta-feira, 25, os dados

do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

(Inpe) que mostram o aumento do

desmatamento da Amazônia. Em visita a Manaus,

o presidente disse que, para ele, as informações

do órgão não correspondem à realidade e que o

governo "não pode ter órgãos aparelhados com

pessoas que têm fidelidade às ONGs

(organizações não governamentais)

internacionais".

"Então, esses dados servem para quê? Para

alguém lá na ponta da linha ficar feliz e nos

prejudicar nas relações que temos com o mundo.

Estamos avançando no Mercosul, com o Estados

Unidos, com o Japão, com a Coreia do Sul",

afirmou Bolsonaro. "Isso nos atrapalha."

Bolsonaro disse que cabe aos ministros do Meio

Ambiente, Ricardo Salles, e da Ciência e

Tecnologia, Marcos Pontes, decidir se vão checar

os dados do Inpe. "Estão na mão do Ricardo

Salles e do astronauta Marcos Pontes. Não temos

medo da verdade", disse durante solenidade em

uma escola da Polícia Militar. "Agora, dados

jogados para cima, para fazer onda, fazer 'oba-

oba', aí não procede. Não podemos transmitir

isso."

A divulgação de que o desmatamento na

Amazônia brasileira aumentou 88% em

comparação com o ano passado causou uma

série de ataques entre o presidente e o diretor do

Inpe, Ricardo Galvão, que disse, em entrevista

ao Estado, que as acusações do governo são

"conversa de botequim".

Desafio de sobrevoo na Amazônia

Ainda sobre o desmatamento na Amazônia,

Bolsonaro voltou a dizer que, quando esteve em

viagens internacionais, convidou a primeira-

ministra da Alemanha, Angela Merkel, e o

presidente da França, Emmanuel Macron, para

sobrevoarem a floresta, de Boa Vista a Manaus.

"Se encontrar um quilômetro de floresta

devastada, eu dou razão a eles. Agora, eu os

convidei a me convidar também, a fazer a

mesma coisa na Europa. Se achar um quilômetro

de floresta, a mesma coisa", declarou. "Eu te

perguntaria quantos palmos de mata ciliar são

preservados na Europa? Dois palmos talvez? E

aqui? O Brasil é o país que mais preserva. Tem

país da Europa que não tem 1% das suas

florestas preservadas. Nós queremos preservar o

meio ambiente, mas não vamos entrar na

psicose ambiental."

Conforme publicou o Estado no sábado, 20, a

equipe do Mapbiomas – rede que envolve

universidades, empresas de tecnologia e ONGs

na análise de imagens de satélite e na produção

de mapas sobre a cobertura e o uso da terra do

Brasil – aceitou o desafio e fez um voo virtual

sobre o trajeto.

O cruzamento de vários dados, como os do

sistema Deter, do Inpe, do Censipam –

monitoramento feito pelo Ministério da Defesa,

mostrou que entre janeiro e junho deste ano

houve um desmatamento de 213 km² na região.

A análise foi feita por pesquisadores liderados

pelo engenheiro florestal Tasso Azevedo.

"Um sobrevoo de Boa Vista a Manaus com o

Google Earth mostra todos os desmatamentos

que ocorreram no governo Bolsonaro. E foi bem

mais do que apenas 1 km²", disse Azevedo, que

passou o levantamento ao Estado.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,em-critica-ao-inpe-bolsonaro-diz-que-nao-

pode-haver-orgaos-aparelhados,70002938711

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Grupo de Comunicação

VALOR ECONÔMICO Karoon estreia em produção de petróleo

com aquisição de Baúna Por Rodrigo Polito | Do Rio

A australiana Karoon deu um passo importante

em suas atividades como petroleira, ao assinar

esta semana o acordo de compra do campo de

Baúna, da Petrobras, em produção na Bacia de

Santos, por US$ 665 milhões. A empresa já

possui dois campos no Brasil, mas que ainda

estão em fase de desenvolvimento. O negócio,

portanto, coloca a companhia em outro patamar.

A transação também consolida o país como a

principal operação da petrolífera, que também

tem atividades na Austrália e no Peru.

"O Brasil é realmente o nosso principal foco",

afirmou o diretor-geral da companhia para a

América do Sul, Tim Hosking. Segundo ele, além

do potencial de recursos de óleo e gás, o país

tem um processo estável de leilões para os

próximos anos. "Isso torna muito fácil fazer o

planejamento estratégico".

Fundada em 2004, e listada na bolsa de valores

de Sidney, a australiana iniciou suas atividades

no Brasil em 2007, ao arrematar cinco blocos na

Bacia de Santos, na 9ª Rodada de Licitações da

Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e

Biocombustíveis (ANP). Nessas áreas, a empresa

já fez duas descobertas, que se transformaram

nos campos de Goiá e Neon. Desde sua chegada

ao país, a companhia já realizou, junto com

parceiros, investimentos de mais de US$ 600

milhões.

Com a aquisição de Baúna, o volume de recursos

contingentes "2C" (com chances de 50% de

serem alcançados ou excedidos) da Karoon

crescerá 18,3%, para 97 milhões de barris de

petróleo (sendo 15 milhões em Baúna, 52

milhões em Neon e 23 milhões em Goiá). Um

fator positivo para a companhia é que o óleo

nessas regiões é de tipo leve, de maior

qualidade.

Segundo Hosking, a empresa estuda participar

da 16ª Rodada de Licitações da ANP, prevista

para outubro, e está inscrita na Oferta

Permanente da agência, em que são oferecidos

de forma contínua campos devolvidos e blocos

exploratórios ofertados em licitações anteriores e

não arrematados ou devolvidos. Até o momento,

porém, a companhia não apresentou nenhuma

oferta por essas áreas.

Além da Bacia de Santos, também estão no radar

da petroleira as Bacias de Espírito Santo e

Campos. "Basicamente, nosso foco é de Espírito

Santo a Santos. A razão para isso é que somos

uma companhia pequena e queremos ser muito

focados", explicou o executivo.

Um dos trunfos da Karoon é José Formigli, ex-

diretor de Exploração e Produção da Petrobras,

que atua como consultor da companhia.

Com relação ao campo de Baúna, do valor total

do negócio firmado com a Petrobras, US$ 49,9

milhões foram pagos na data da assinatura do

acordo, na última quarta-feira. O restante, US$

615,1 milhões, será desembolsado na data de

fechamento da operação. Para fazer frente a esse

pagamento, a Karoon conta com recursos em

caixa e um crédito pré-aprovado para

financiamento no valor de US$ 250 milhões.

A expectativa, segundo Hosking, é concluir a

operação na primeira metade de 2020, após o

cumprimento de condições precedentes, como a

aprovação pela ANP. O plano da empresa é

aumentar a produção em Baúna, dos atuais 20

mil barris diários para 33 mil barris diários de

petróleo, a partir de 2022. Na área, está

instalada a plataforma flutuante de produção e

armazenamento de óleo e gás (FPSO) Cidade de

Itajaí, arrendada e operada pela joint venture

formada pela Teekay Offshore e a Ocyan. A

unidade tem capacidade para produzir 80 mil

barris diários e armazenar 600 mil barris de óleo.

Com relação aos campos de Neon e Goiá, a

Karoon deverá apresentar em agosto à ANP o

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plano de desenvolvimento da área. Hosking não

informou o valor do investimento previsto para a

produção nos dois campos, no entanto reafirmou

que a ideia é contratar um FPSO já existente no

mercado, ao invés de encomendar um novo.

De acordo com o plano de negócios da Karoon, a

expectativa é iniciar a produção no campo de

Neon, em 2023, com um volume entre 25 mil e

28 mil barris diários, a partir de dois poços

horizontais produtores de óleo e um poço de

injeção de gás.

https://www.valor.com.br/empresas/6365809/ka

roon-estreia-em-producao-de-petroleo-com-

aquisicao-de-bauna

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MP da liberdade econômica prevê mudanças em plano diretor de cidades Por Fabio Graner e Raphael Di Cunto | De Brasília

A Medida Provisória (MP) 881, da "Liberdade

Econômica", aprovada na comissão mista do

Congresso e ainda dependendo de votação nos

plenários da Câmara e do Senado, trouxe três

dispositivos direcionados para a área ambiental.

O primeiro libera exigências para instalações de

painéis e sistemas de energia solar. Os outros

dois afetam os planos diretores dos municípios,

proibindo exigência de garagens em prédios e

demandando estudos de impacto ambiental em

obras que possam gerar afastamento de pessoas

das regiões centrais das cidades. As propostas

têm simpatia da área econômica do governo,

mas não são consensuais no Congresso.

A MP perde a validade se não for aprovada até

27 de agosto, mas o prazo para votação, de

quase quatro semanas, pode ser insuficiente por

conta da votação da reforma da Previdência e da

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). As duas

propostas devem consumir o esforço legislativo

nas duas primeiras semanas da volta do recesso.

O desafio é produzir um consenso entre os

deputados e senadores para que o projeto não

perca a validade.

O relator da MP, Jerônimo Goergen (PP-RS),

afirmou que está preocupado com os prazos e,

por isso, está fazendo palestras e pedindo que os

empresários e entidades patronais se mobilizem

para irem à Brasília nos dias 13 e 14 convencer

os deputados da importância da MP. "Se não

tivermos uma lei dessas aprovada, a frustração

da sociedade será muito grande", disse.

O relator não descarta negociar alterações em

seu parecer para viabilizar a aprovação do

projeto. A oposição está contra vários pontos do

texto, como as dezenas de mudanças na

legislação trabalhista - a principal delas, a

liberação para trabalho aos domingos e feriados

sem necessidade de acordo com o sindicato ou

ato do Poder Executivo. Ao longo das

negociações, o projeto cresceu muito, incluindo

uma série de propostas setoriais e até

incorporando outra MP, que facilitava o registro

de empresas.

No caso das medidas ambientais, Goergen disse

ao Valor que as propostas foram trazidas pelo

governo. Como o parlamentar concordou com as

sugestões, incorporou ao relatório.

O deputado Felipe Rigoni (PSB-ES) foi um dos

que não concordou com a ideia, tratando do

tema com a área econômica. O debate levou a

mudanças na redação original trazida à mesa. "O

dispositivo trata de matéria que possui legislação

específica. Os planos de uso e ocupação do solo

são objetos de amplas discussões e de amplo

controle social no âmbito dos respectivos entes

federativos. Uma lei federal apresentar vedações

em caráter genérico sobre matéria que é

competência de entes subnacionais sem conhecer

a realidade local de cada ente provavelmente não

terá a efetividade desejada", disse Rigoni,

destacando que também há leis ambientais

específicas para tratar desses temas.

Uma fonte do governo aponta que as medidas

são positivas para o meio ambiente,

desburocratizando pequenos projetos de energia

limpa na área solar, e vedando medidas de

planos diretores municipais que podem no fim

das contas serem danosas para o meio ambiente.

Por outro lado, outro interlocutor do Congresso

disse que as medidas não necessariamente terão

impacto favorável ao meio ambiente e podem, ao

contrário, levar a prejuízos, como maior emissão

de poluentes em áreas de concentração

populacional maior do que se teria normalmente.

Além de eventuais mudanças negociadas para

viabilizar a votação, Goergen afirmou que devem

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Data: 26/07/2019

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ser feitos "quatro ou cinco ajustes de redação" na

medida provisória no plenário da Câmara. Seriam

erros de digitação que modificaram a legislação e

que seriam corrigidos. Um desses erros, disse, é

o fim do adicional periculosidade para motoboys,

que aumenta em 30% o salário deles. "O correto

era garantir o benefício para eles, mas só para

eles e não liberar para outras categorias",

afirmou o relator.

https://www.valor.com.br/politica/6365833/mp-

da-liberdade-economica-preve-mudancas-em-

plano-diretor-de-cidades

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Exposição em Nova York recria a natureza selvagem de Burle Marx Por Sonia Nolasco | Para o Valor, de Nova York

Basta ver a expressão gaiata de Roberto Burle

Marx (1909-1994) na foto em que ele se cobre

de folhas de orelhas de elefante para entender

que o paisagista se identificava com a natureza.

Tinha paixão pela flora exuberante do Brasil, que

usava em seus projetos paisagísticos.

Adorava descobrir plantas novas e cultivá-las em

seu sítio, no Estado do Rio de Janeiro. Esse

aspecto da arte de Burle Marx ainda era

desconhecido do público americano. Ele já havia

sido motivo de exibições - joias, pinturas,

desenhos, tapeçarias, designs, projetos

arquitetônicos - em museus dos Estados Unidos,

mas nunca teve exibido o que o Jardim Botânico

de Nova York, no bairro do Bronx, ousa mostrar

agora.

"Brazilian Modern: The Living Art of Roberto

Burle Marx", a maior exposição botânica já

realizada em Nova York, ocupa até 29 setembro

o 1 km 2 do Jardim Botânico local e recria

dezenas de obras paisagísticas do artista por

meio de jardins imensos repletos de plantas

nativas brasileiras. Segundo um jornal de Nova

York, é "um paraíso tropical a 20 minutos do

centro de Manhattan".

Uma visão modernista do paisagismo, com

jardins imersivos, onde se destacam plantas

brasileiras (cultivadas no Jardim Borânico nova-

iorquino), tais como minipalmeiras, bromélias,

aroides, cicascos, orelhas de elefante, vários

tipos de tinhorão e begônia, filodendros e muito

mais.

No conjunto, o design leva a assinatura

inconfundível de Burle Marx, com linhas curvas,

veredas padronizadas e água escultural, fontes

de água esculpidas. As galerias internas do

Jardim Botânico mostram a obra do paisagista

por meio de pinturas, desenhos e têxteis

inspirados na cultura e na natureza do Brasil e

revelam como esse processo artístico o ajudou a

definir as formas de seus jardins.

Para recriar a experiência de passear ao longo do

mosaico de pedras portuguesas do calçadão da

avenida Atlântica, no Rio, projetado pelo

paisagista nos anos 70, o Jardim Botânico pintou

asfalto com ondas abstratas em preto e branco.

Uma passarela leva à piscina e ao paredão de

relevo, réplicas do mural de concreto do artista

na sede do Banco Safra em São Paulo. Adiante, o

jardim de água tem lírios aquáticos e híbridos da

vitória-régia do Amazonas.

"Esta é a maior exposição viva que já fizemos",

diz Todd Forrest, vice-presidente do

departamento de coleções de horticultura do

Jardim Botânico de Nova York. "Uma insanidade,

mas combina com a 'joie de vivre' que guiava

Burle Marx."

Numa série de palestras no Jardim Botânico, seu

aluno Raymond Jungles, arquiteto paisagista em

Miami, ao captar a visão modernista de seu

mentor e amigo, disse que todos que

conheceram Burle Marx concordam que ele era

uma verdadeira força da natureza e exibia

orgulhosamente sua paixão por plantas. Em sua

longa carreira, enfatizou a importância da

conservação da flora e muito lutou pela

preservação da floresta amazônica.

O planejamento inicial do evento começou há

três anos, com a transformação dos terrenos do

Jardim Botânico em paraíso tropical, que levou

mais de um mês. Jungles projetou três jardins,

onde se destaca a paleta de plantas tropicais de

Burle Marx. Outros curadores organizaram as

galerias internas.

A Galeria Britton Science oferece uma visão ainda

mais próxima da mente visionária do artista, com

plantas dos três principais biomas do Brasil: a

região árida ao redor de Brasília, o cerrado, a

savana mais rica em biodiversidade do mundo,

que abriga mais de 10 mil espécies de plantas; a

floresta costeira atlântica, geograficamente

isolada, que possui uma das maiores quantidades

de espécies de flores e plantas encontradas em

nenhum outro lugar; e a Amazônia, a maior

floresta tropical da Terra.

As características vibrantes do estilo de Burle

Marx foram recriadas no gramado da frente do

Conservatório Haupt, que combina uma

variedade de vida vegetal multicultural com

esculturas de concreto e fontes. Essa abordagem

do paisagismo parece refletir a complexidade da

sociedade multicultural do Brasil. No Explore

Garden, está a continuação da obra de Burle

Marx, com suas plantas favoritas. A coleção

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interna de vida botânica é uma extensao das

criações do paisagista ao ar livre.

Numa das galerias da Biblioteca Mertz, há uma

combinação de exposições interativas para

crianças. No sexto andar, os desenhos, telas e

têxteis de Burle Marx, selecionados pelo curador

Edward J. Sullivan. Inclui uma série de litografias

representando ecossistemas brasileiros ao lado

de trabalhos geométricos abstratos que exploram

formas da natureza.

Observa-se que essas obras do paisagista

também foram inspiradas pela biodiversidade do

Brasil. Depois de se visitar as exposições ao ar

livre, elas iluminam o forte domínio do artista

sobre a forma de arte modernista.

https://www.valor.com.br/cultura/6365201/expo

sicao-em-nova-york-recria-natureza-selvagem-

de-burle-marx

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O prossumidor e a tarifa de energia

Por Claudio Sales e Richard Hochstetler

O barateamento das tecnologias de geração de

pequeno porte, viabilizou a instalação de

geradores de energia elétrica nos imóveis dos

consumidores, fazendo surgir os "prossumidores"

(produtor e consumidor de energia). A instalação

de unidades de geração elétrica no

estabelecimento do consumidor pode

proporcionar muitos benefícios e deve ser

estimulada, mas é importante que as políticas de

fomento sejam bem estruturadas para não

promover distorções que possam resultar numa

expansão ineficiente.

A Aneel tem desempenhado um papel de

liderança na promoção da geração de pequeno

porte nos estabelecimentos dos consumidores. Já

em 2012, a Agência criou o regime de

Compensação de Energia (Resolução 482/2012)

pelo qual o consumidor pode repassar energia

para a rede de distribuição nos momentos em

que a sua produção excede o seu consumo, em

troca de energia proveniente da distribuidora nos

momentos em que a sua produção é inferior ao

seu consumo.

Trata-se de um arranjo muito conveniente para o

prossumidor, principalmente para com a geração

a partir de fonte variável, como a geração

fotovoltaica, cuja produção depende da radiação

solar. Assim, o consumidor consegue aproveitar

uma parcela maior do seu potencial de geração,

mesmo quando o padrão de geração hora a hora

não coaduna com o seu padrão de consumo.

É preciso o quanto antes ajustar a regulação

tarifária para ensejar uma expansão harmônica e

eficiente

Da perspectiva sistêmica, a geração situada junto

aos consumidores ("geração distribuída")

também é interessante, pois reduz as perdas

incorridas no transporte de energia de usinas

distantes dos centros de consumo e poupa

investimentos na ampliação das instalações de

transmissão. Há até o potencial de aumentar a

robustez do suprimento, na medida em que

diversifica as fontes e locais de suprimento.

Mas como a decisão de instalar geradores nas

unidades de consumo é tomada de forma

descentralizada, pode-se facilmente ensejar uma

expansão ineficiente se os consumidores não

dispuserem de balizadores adequados,

resultando em elevação de custos e maior

vulnerabilidade do fornecimento de energia

elétrica.

Para assegurar a eficiência é necessário que a

regulação tarifária seja aperfeiçoada para melhor

refletir os custos e benefícios da geração

distribuída. A Tarifa Convencional atualmente

empregada no atendimento dos consumidores

em Baixa Tensão não capta adequadamente

estes custos e benefícios. É necessário adotar

uma tarifa um pouco mais sofisticada para fazer

isto de forma adequada.

O aprimoramento da estrutura tarifária poderia

ser implementado em etapas.

O primeiro passo seria a adoção de uma tarifa

binômia, isto é, uma tarifa composta de dois

componentes: 1- um componente fixo, para

cobrir os custos associados às redes de

distribuição; e 2- outro componente variável,

para cobrir os custos da energia consumida. Ao

aplicar o atual regime de Compensação de

Energia à Tarifa Convencional, cobra-se apenas

pelo consumo líquido, de forma que o

prossumidor deixa de pagar por uma parcela do

uso da rede de distribuição que ele continua a

utilizar. Isto acaba ocasionando um rombo na

remuneração das distribuidoras, que, na próxima

revisão tarifária da concessionária, acaba por

onerar os demais consumidores.

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O segundo passo seria a incorporação de tarifas

diferenciadas por "posto horário" (horário do

dia). A oferta e demanda por energia variam ao

longo do dia, portanto é importante que a

expansão seja pautada pelo valor da energia nos

diferentes momentos. Esta opção já passou a ser

oferecida para consumidores residenciais na

Tarifa Branca, mas seria importante sua

aplicação a todos prossumidores.

O terceiro passo seria a introdução de tarifas

diferenciadas por localização, de forma a refletir

as condições de escoamento de energia na rede

de distribuição. Isto proporcionaria estímulos

para instalar geração nos pontos da rede em que

seria melhor aproveitada.

A implementação destas mudanças não é trivial.

Tipicamente a tarifa binômia é feita com

medidores mais sofisticados, que permitem a

cobrança do componente de transporte em

função da demanda no horário de ponta e do

componente de energia pelo consumo acumulado

no mês. Estima-se que os investimentos

requeridos para trocar todos os medidores no

país seria da ordem de cerca de R$ 40 bilhões.

Além disto, esta mudança teria impactos

distributivos relevantes, com redução das tarifas

dos consumidores de alto consumo (tipicamente

de maior renda), em detrimento dos

consumidores de baixo consumo (menor renda) -

aspecto destacado no Análise de Impacto

Regulatório realizado pela Aneel na Audiência

Pública 59/2018.

Uma saída seria adotar tarifas binômias com

base no perfil de consumo de cada classe de

consumidor típico aferido nas campanhas de

medição que são realizadas no processo de

revisão tarifária de cada concessionária. Isto

permitiria a implantação da tarifa binômia

mesmo nos domicílios com os velhos medidores

analógicos. Poder-se-ia ainda ajustar a tarifa do

componente de transporte para cada classe

consumidor típico, segmentada por faixa de

consumo, de forma a minimizar o impacto

distributivo da nova estrutura tarifária, conforme

a "Alternativa 4b" avaliada pela Aneel.

Uma das contribuições apresentadas na referida

Audiência Pública aponta como esta alternativa

poderia ser implementada utilizando a demanda

de referência e os fatores de carga para alcançar

a repartição dos custos fixos (transporte) e

variáveis (energia), de forma a minimizar os

impactos distributivos.

A alteração da estrutura tarifária não precisa ser

implementada de forma uniforme em todo país.

Há diferenças muito significativas entre as

diversas áreas de concessão, logo é natural que

haja diferenças na estrutura tarifária.

A geração distribuída responderá por uma

parcela crescente da matriz elétrica nos próximos

anos. Quanto antes ajustarmos a regulação

tarifária para ensejar uma expansão harmônica e

eficiente, melhor será o parque gerador futuro.

Claudio Sales e Richard Hochstetler são do

Instituto Acende Brasil

https://www.valor.com.br/opiniao/6365731/o-

prossumidor-e-tarifa-de-energia

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