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1 Grupo de Comunicação CLIPPING 6 de setembro de 2019 COLONAS, DI CAVALCANTI O pintor nasceu no Rio de Janeiro em 6 de setembro de 1897.

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Grupo de Comunicação

CLIPPING 6 de setembro de 2019

COLONAS, DI CAVALCANTI O pintor nasceu no Rio de Janeiro

em 6 de setembro de 1897.

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Grupo de Comunicação

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4

Prefeitos estão alinhados com o Acordo de Paris pela Amazônia .......................................................... 4

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E OAMBIENTE ............................................................................. 5

Praça no Morumbi é revitalizada no Programa SP + Bonito ................................................................. 5

Exposição ''Conversas na Praça - o urbanismo de Jorge Wilheim'' ........................................................ 7

1º Seminário do Bambu no Jardim Botânico tem todas as vagas preenchidas ....................................... 9

Agência PCJ dá primeiro passo para contratação de plano de combate às enchentes na região do rio

Capivari ..................................................................................................................................... 10

Manchas escuras no Rio Tietê chamam atenção de moradores em Laranjal Paulista ............................. 11

Cidade terá novo Ecoponto, atual unidade será desativada ............................................................... 12

Prefeitura de São José iniciou obras da ciclovia que passará no Arco da Inovação ................................ 13

Obras de ciclovia do Arco da Inovação foram iniciadas nesta terça (3) ............................................... 14

Cetesb investiga morte de peixes no rio Piracicaba .......................................................................... 15

Peixes são encontrados mortos no Rio Piracicaba ............................................................................ 16

Motorista morre após tombar com caminhão-tanque carregado com 17 mil litros de óleo vegetal em

rodovia ...................................................................................................................................... 17

Morador de Laranjal Paulista registra alteração na cor da água do rio Tietê ......................................... 18

Flagrante de descarte irregular de resíduos .................................................................................... 19

Prazo termina e prefeitura não indica nova área para descarte .......................................................... 20

Causas e consequências da contaminação do solo são objeto de campanha em Barueri ....................... 21

Cetesb apura poluição no rio Preto ................................................................................................ 22

Palavra do leitor BRK Ambiental .................................................................................................... 23

Represas do Alto Tietê operam com volume alto ............................................................................. 24

Obra da ETE de Cordeirópolis deve ser concluída em outubro ............................................................ 25

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 26

PAINEL - Criticada no MPF, indicação de Aras agrada Congresso e Judiciário; subprocurador traça romaria no Senado .................................................................................................................................. 26

Mônica Bérgamo - Indicação de Augusto Aras para a PGR foi recebida com alívio no STF...................... 28

ESTADÃO ................................................................................................................................... 30

Saneamento tem R$ 13,5 bilhões em obras paradas no País ............................................................. 30

A Amazônia não é só nossa... ....................................................................................................... 32

Seremos cúmplices de um crime anunciado pela ciência e denunciado pela ONU ................................. 32

Vegetação nativa protegida em propriedades rurais gera serviços avaliados em R$ 6 tri ao ano ............ 34

H&M suspende compra de couro do Brasil por crise na Amazônia ...................................................... 39

Filhote de anta é novo morador em zoo de São José do Rio Preto ...................................................... 40

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 41

Vegetação nativa em reservas legais presta serviços de R$ 6 trilhões ................................................ 41

Petrobras inicia fase vinculante para venda de campos no ES e na BA ................................................ 42

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Grupo de Comunicação

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Grupo de Comunicação

ENTREVISTAS Veículo: Em Tempo Manaus

Data: 06/09/2019

Prefeitos estão alinhados com o Acordo de Paris pela Amazônia

a contramão do governo federal que contesta

o Acor-Ndo de Paris a Frente Nacional dos

Prefeitos (FNP) afirmou, nesta quinta-feira (5).

que os prefeitos brasileiros estão alinhados

com a agenda formulada pelo acordo, para a

redução de impactos climáticos. A afirmação

foi dada pelo secretário executivo da FNP.

Gilberto Perre. durante o Io Fórum de Cidades

Amazônicas, realizada em Manaus. no

Complexo Armazém XV. no Porto de Manaus.

Pavilhão Princesa Isabel

Na mesma linha do secretário executivo da

FNP. o prefeito de Manaus. Arthur Neto.

afirmou que os índices de desmatamento

ilegal cresceram no Brasil devido à falta de

consciência do governo federal em relação às

ações de conscientização de preservação da

floresta amazônica Disse ainda que Manaus é

um exemplo de que é possível se ter uma

metrópole no coração da selva, com a floresta

preservada Na ocasião, o prefeito disse que a

região amazônica éa mais importante do país

e falou sobre a importância do fórum para

discussão do desenvolvimento sustentável e

formulação de políticas públicas de combate às

queimadas e incêndios florestais. "Mais do que

as queimadas o desmatamento ilegal deve ser

combatido. A floresta tem que ser explorada

de forma sustentável para ser a nossa ‘galinha

dos ovos de ouro”, frisou o prefeito.

Arthur salientou que, na capital do Amazonas,

o problema mais grave é a questão do tráfico

de drogas, o que ocasiona as invasões em

áreas verdes. Mas no país. o desmatamento

cresceu por falta de políticas nacionais. "É

necessário que as ações do exército brasileiro

continuem eo governo federal deve proteger a

Amazônia', afirmou o prefeito, acrescentando

que após o Fórum, vai percorrer outros países

do mundo para debatera questão da

preservação da região norte Gilberto Perre,

salientou que os prefeitos brasileiros vão se

comprometer com ações de preservação ao

integrarem o "Manifesto Das Cidades

Amazônicas”.“Esse manifesto é reafirmar o

compromisso do Brasil e dos prefeitos

brasileiros com essas metas do acordo de

Paris, para ações concretas que impactam a

vida das pessoas. Se o mundo não cumpriras

metas do acordo de Paris, todas as cidades

serão comprometidas. A preservação da

Amazônia é fundamental", disse o secretário

Ao ser questionado se o governo federal está

sabendo lidar com os índices divulgados pelo

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

[Inpe], que mostram o crescimento dos focos

de incêndio. o Secretário de Infraestrutu

ra e Meio Ambiente do Estado de São

Paulo. Marcos Penido. afirmou que não éo

momento para fazer criticas a figuras políticas

Contudo, disse que o mundo, atualmente,

entende a necessidade da sustentabilidade da

região.

Arthur Neto disse qje que macias cresceram

devido a falta de conscientização do governo

federal Lucas Silva

http://cloud.boxnet.com.br/y2s89tbe

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SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E OAMBIENTE Veículo: Gazeta de Pinheiros

Data: 06/09/2019

Praça no Morumbi é revitalizada no Programa SP + Bonito

A Praça Santos Coimbra, localizada no

Morumbi, junto à Praça Vinicius de Moraes,

passou por uma remodelação total dentro do

Programa SP + Bonito, onde foram realizados

serviços de limpeza, jardinagem, restauração

do playground, plantio de dezenas de mudas e

instalação de bicicletários e bebedouros. O

local conta ainda com rampas de

acessibilidade em toda a sua extensão e

parquinho inclusivo. Também foi lançada uma

cartilha com orientações jurídicas aos

municípios que buscam celebrar termos de

cooperação com a iniciativa privada.

O evento teve a presença do governador João

Doria, do prefeito Bruno Covas, do secretário

de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos

Penido, do presidente da Sabesp, Benedito

Braga, dos subprefeitos do Butantã Paulo

Sapienza e de Pinheiros, João Grande, além de

políticos e lideranças comunitárias. “O

programa de recuperação urbana é muito

importante porque as pessoas frequentam as

praças, os parques, gostam dos canteiros bem

arrumados e com o este programa, nós

fazemos uma cidade mais bonita”, disse o

Governador.

A Sabesp apoia a recuperação de 70 áreas

verdes na cidade de São Paulo, entre

canteiros, rotatórias e praças públicas. O

objetivo é estimular o uso dos espaços

urbanos e o cuidado com o meio ambiente. Na

entrega da praça Santos Coimbra, empresas

que aderiram ao SP + Bonito e adotaram

áreas verdes receberam troféus. Além da

Sabesp, as empresas participantes são Raia

Drogasil, Tegra, Localiza, Francis, Barbacoa,

Comgás, Polishop, 2Press, Artefacto,

Beneficência Portuguesa, Breton, Celebration,

Comgás, Deep, Enorsul, Francis, Fujitsu, GMF,

GPA, Grape, Grupo Pão de Açucar, Index, Jack

Vartanian, Kikos, Laager, Lilly Sarti, Localiza,

Magna Sistemas, Movida, Rocca, Sascar,

SulAmérica, Tata, Tegra e Wone Capital.

Parquinho inclusivo

Agora dentro desta praça, os brinquedos são

adequados para serem utilizados por crianças

com deficiência visual, física e cognitiva e

igualmente pelos pequenos que não as

possuem. Todos foram produzidos com

materiais ecologicamente corretos, para

propiciar a troca de experiências e a

oportunidade de brincar de forma segura,

ampliando suas experiências motoras,

cognitivas e sensoriais.

Foram comprados cinco jogos de parquinhos

acessíveis, pela Secretaria Municipal da Pessoa

com Deficiência, para serem instalados nas

praças da cidade. Atualmente, apenas três

espaços públicos possuem brinquedos

adaptados na capital: Parque Cordeiro, na

Zona Sul; CERET e Centro Esportivo Salim

Farah Maluf, na Zona Leste.

A Secretaria Municipal da Pessoa com

Deficiência (SMPED) criou um grupo de

trabalho para realizar estudos, análises,

condições de acessibilidade e implantação de

brinquedos acessíveis nos parques da cidade.

Representantes da SMPED e das secretarias do

Verde e Meio Ambiente (SVMA), Esportes e

Lazer (Seme) e das Subprefeituras participam

do projeto.

“São Paulo deve propiciar aos munícipes

espaços de lazer que permitam acesso

abrangente e a convivência de crianças com e

sem deficiência. Assim, é possível difundir o

conceito de acessibilidade social”, declarou o

secretário municipal da Pessoa com

Deficiência, Cid Torquato.

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Grupo de Comunicação

SP +Bonito

O objetivo do SP +Bonito é desburocratizar a

adoção de áreas verdes em municípios cuja

população seja igual ou maior a 250 mil

habitantes. A meta do programa também é

incentivar a comunidade e a iniciativa privada

a revitalizar e zelar pelos espaços públicos, em

especial as áreas verdes compreendidas em

praças, jardins, rotatórias e canteiros.

A ação é 100% fomentada pela comunidade,

iniciativa privada e viabilizada por meio de um

Termo de Cooperação, com vigência de dois

anos. É possível a renovação por igual

período.

https://www.gazetadepinheiros.com.br/2019/

09/05/praca-no-morumbi-e-revitalizada-no-

programa-sp-bonito/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Guia Web/Resenhando/Dica do

Teatro

Data: 06/09/2019

Exposição ''Conversas na Praça - o urbanismo de Jorge Wilheim''

Com curadoria de Guilherme Wisnik, exposição

recupera o legado de um dos grandes nomes

da arquitetura e do urbanismo no país e

convida o público à reflexão sobre cidades

mais humanas, justas e sustentáveis

IMPRIMIR

Exposição

Quem vive em São Paulo ou já visitou a

cidade, certamente conhece o Vale do

Anhangabaú, o Pátio do Colégio ou o centro de

eventos Anhembi. Além de cartões-postais,

que representam a grandeza e a importância

histórica da metrólope, esses lugares tem em

comum um nome: Jorge Wilheim (1928 -

2014), arquiteto e urbanista responsável pela

reurbanização (Anhangabaú e Pátio do

Colégio) e construção (Anhembi) destes

símbolos paulistanos.

Em uma realização do Sesc São Paulo, que

busca colaborar na construção de sociedades

cujos cidadãos sejam cônscios da importância

de seu papel no tecido social e, assim,

participantes atentos ao meio em que vivem,

a partir do dia 19 setembro, na unidade

Consolação, o público poderá se aprofundar na

vida e obra de Wilheim, desde sua saída

precoce da Itália, por conta da Segunda

Guerra, até a carreira como arquiteto,

urbanista e gestor público, onde desenvolveu

e aplicou importantes modelos de

planejamento e urbanização em mais de 20

cidades brasileiras.

A expografia, assinada por Pedro Mendes da

Rocha, transformará o Espaço de Convivência

da unidade numa praça, onde as pessoas

poderão interagir com o conteúdo exposto,

além de dialogarem sobre a importância de

espaços públicos que acolham os habitantes

das pequenas e grandes cidades. Nesse

contexto, Conversas na Praça nasce de um

último desejo/projeto de Jorge Wilheim: um

banco, localizado em alguma praça da cidade

de São Paulo, onde ele pudesse sentar com

seus livros, seus desenhos, seus pensamentos

e com os jovens, para conversarem horas a fio

sobre suas vidas e locais que habitam.

O material expositivo, composto por desenhos

técnicos, croquis, fotografias, vídeos e

arquivos sonoros - pertencente à família

Wilheim e reunido pelo curador Guilherme

Wisnik - apresenta as principais obras e

projetos do urbanista: o Parque Anhembi, a

cidade de Angélica no Mato Grosso do Sul, a

reconfiguração do Pátio do Colégio, o calçadão

da Rua Augusta, os planos diretores das

cidades de Curitiba e Joinville e a

reurbanização do Vale do Anhangabaú -

espaço que nos últimos meses encontra-se no

centro do debate paulistano.

Apesar de todo “caráter técnico” que o

material evidencia, a exposição busca

aproximar o público leigo de conceitos

importantes para uma cidade cada vez mais

habitável, já que Jorge Wilheim sempre esteve

atento e interessado às mudanças da

sociedade no tempo em que viveu, buscando

fontes de energias alternativas, soluções para

as novas formas de trabalho autônomo e

flexível, e caminhos para a participação da

sociedade na política.

No prefácio do livro “JW – A Obra Pública de

Jorge Wilheim”, Manuel Castells, importante

sociólogo espanhol e amigo íntimo de Wilheim,

afirma que o arquiteto e urbanista se inspirava

no modelo de Leonardo da Vinci, onde seu

projeto maior, por meio de sua obra, era o de

contribuir para o surgimento de um novo

Renascimento, onde mentes e artes, música e

políticas públicas, converjissem para dar à luz

à promessa de uma civilização urbana de

caráter humanista, eliminando principalmente

a pobreza e a degradação ambiental.

Portanto, não se trata apenas de uma mostra

sobre arquitetura e urbanismo, mas sim de

um espaço ambientado para a discussão de

uma cidade mais humana, mais acolhedora,

onde seus cidadãos tenham prazer em ocupar

os espaços públicos, transitando com maior

facilidade, em contato constante com

ambientes mais verdes e seguros,

promovendo a qualidade de vida e o bem-

estar da população.

Sobre Jorge Wilheim

Jorge Wilheim nasceu em 1928, na cidade

italiana de Trieste e aos 12 anos mudou com a

família para o Brasil, onde, na década de 50,

formou-se arquiteto pela Faculdade de

Arquitetura da Universidade Presbiteriana

Mackenzie. Recém-formado, enfrentou o

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desafio de projetar uma nova cidade para 15

mil pessoas no Mato Grosso do Sul, com a

finalidade de desenvolver a região. Assim

nasceu sua consciência ecológica e Angélica,

cidade modelo em planejamento urbano. Em

1956, participou do concurso para o plano-

piloto de Brasília, na mesma licitação que

elegeu o projeto de Lucio Costa.

Esteve à frente de projetos que até hoje são

considerados cartões-postais paulistanos,

como o Parque Anhembi (1967-73) e os

projetos de reurbanização do Vale do

Anhangabaú (1981-91) e do Pátio do Colégio,

sítio da fundação de São Paulo (1975). Da sua

prancheta também saíram muitas referências

arquitetônicas e urbanas que conhecemos, tais

como: a sede do Clube Hebraica (1961), o

TAIB - Teatro de Arte Israelita-Brasileiro

(1961), a Galeria Ouro Fino (1961), o Serviço

Social das Indústrias (Sesi) - Vila Leopoldina

(1974), a sede da Fundação de Amparo à

Pesquisa do Estado de São Paulo (1975) e o

centro de diagnósticos do Hospital Albert

Einstein (1978/85). Em reconhecimento ao

seu trabalho, recebeu os prêmios "Tarsila do

Amaral" (1956), "Governador do Estado"

(1964), "IAB de Urbanismo" (1965 e 67), "IAB

para Ensaio" (1965 e 67) e a Ordem do Mérito

de Brasília (1985).

No campo político, foi Secretário de Economia

e Planejamento do Estado de São Paulo

(1975-79); duas vezes Secretário de

Planejamento da capital paulista (1983-1985 e

2001-2004); Secretário do Meio Ambiente do

Estado de São Paulo (1987-1990); além de

presidente da Emplasa, Empresa

Metropolitana de Planejamento da Grande São

Paulo (1991-1994). Suas principais marcas no

Governo do Estado de São Paulo foram a

criação do PROCON, da EMTU e do “Passe do

Trabalhador”, hoje conhecido como Vale

Transporte. Como Secretário de Planejamento

do Município de São Paulo, criou o pioneiro

Passe do Idoso, o Cadastro Cultural das

Referências Urbanas, o Conselho de Política

Urbana, o Fundurb, o Plano Diretor Estratégico

e os 31 Planos Estratégicos das Sub-

Prefeituras de São Paulo. Além disso, foi

responsável por mais de vinte planos

urbanísticos, destacando-se os de Curitiba,

Goiânia, Natal, Campinas e São José dos

Campos.

Ainda na esfera pública, organizou a

Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São

Paulo (a primeira do Brasil) e, durante sua

gestão, estruturou o órgão que compreendeu

a CETESB, a Fundação Florestal, três institutos

de pesquisa (Florestal, Botânico e Geológico) e

a Polícia Florestal. Também implantou a

primeira utilização oficial de álcool combustível

no país, programa que seria conhecido mais

tarde como PróAlcool. Como Secretário Geral

Adjunto da divisão da ONU para a realização

da Conferência Global sobre Assentamentos

Humanos - Habitat 2, organizou, em 1996, um

encontro com quase duzentos países em

Istambul.

Articulista frequente dos principais jornais e

revistas do país, Wilheim escreveu 10 livros

sobre vida urbana, publicados por diferentes

editoras de São Paulo, Buenos Aires e

Londres. Se destacou também pela

participação ativa no mundo das artes

plásticas; trabalhando junto com Pietro Maria

Bardi, participou da montagem do MASP e foi

presidente da Fundação Bienal de São Paulo

Faleceu na cidade de São Paulo em fevereiro

de 2014, aos 85 anos, 60 dos quais dedicados

à arquitetura, ao urbanismo, à administração

pública, à produção intelectual e às artes.

Wilheim se destacou como um dos mais

importantes e visionários urbanistas

brasileiros. Seu extenso conhecimento sobre a

dinâmica urbana se transformou em soluções

vibrantes e inovadoras em prol da qualidade

de vida nas metrópoles em desenvolvimento.

Serviço

Exposição “Conversas na Praça – o urbanismo

de Jorge Wilheim”

Com curadoria de Guilherme Wisnik

Abertura: 19/9, quinta-feira, às 20h

Visitação: 20/9 a 14/12, de segunda a sexta,

das 10h30 às 21h30; e aos sábados e

feriados, das 10h30 às 18h30

Local: Sesc Consolação | Área de Convivência

Ingressos: Grátis

Classificação etária: Livre

http://www.guiasweb.com.br/noticia_20661-

exposicao_conversas_na_praca_+_o_urbanis

mo_de_jorge_wilheim.htm?utm_source=feedb

urner&utm_medium=feed&utm_campaign=Fe

ed%3A+guiasweb1+%28Guias+Web%29

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Grupo de Comunicação

Veículo: Nave.org

Data: 06/09/2019

1º Seminário do Bambu no Jardim Botânico tem todas as vagas preenchidas

Na manhã desta quinta-feira (5) a Secretaria

do Meio Ambiente, Parques e Jardins (Sema)

encerrou as inscrições para o 1º Seminário do

Bambu, que ocorrerá no dia 14 de setembro,

das 8h às 17h, no Jardim Botânico “Irmãos

Villas-Bôas”. As 85 vagas disponíveis foram

preenchidas.

O evento contará com um ciclo de palestras e

o lançamento do livro “Bambu: Características

e Aplicações na Construção Civil e

Arquitetura”, de autoria do Prof. Dr. Antonio L.

Beraldo e do Eng. Civil Luiz Roberto Aleixo.

Realizado pela Secretaria do Meio Ambiente,

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do

Estado de São Paulo (Senar), Sindicato Rural

de Sorocaba, Rede Paulista do Bambu

(Rebasp) e Associação Brasileira do Bambu

(BambuBR), o objetivo do evento é difundir as

potencialidades do uso do bambu e os avanços

no conhecimento sobre esse grupo vegetal

visando fomentar o desenvolvimento da sua

produção na região, bem como das

tecnologias associadas.

Em março deste ano, o Jardim Botânico

ganhou uma coleção viva de exemplares de

bambus, com 59 espécies nativas e exóticas

importantes, que ficam numa área pública do

bairro Quintais do Imperador, e o 1º

Seminário do Bambu vai colaborar com o

cumprimento de sua missão e objetivos, além

de contribuir para o fortalecimento da cultura

do bambu na região.

O Jardim Botânico está localizado na rua

Miguel Montoro Lozano, 340, no Jardim Dois

Corações. Mais informações podem ser obtidas

pelo telefone (15) 3235.1130.

Programação

08h00 às0 8h30 – Abertura

08h30 às 09h30 – Palestra 2: “Taxonomia de

Poaceae com ênfase em bambus nativos do

Brasil” com a Profª. Mª. Regina Tomoko

Shirasuna do Instituto de Botânica,

Secretaria de Meio Ambiente do Estado de

São Paulo (SMA).

09h30 às 09h45 – Café

09h45 às 11h00 – Palestra 1: “Espécies

promissoras de bambus para plantios em

áreas de Cerrado” com o Prof. Dr. Marco A.

dos Reis Pereira, Coordenador do Laboratório

de Experimentação com bambu e do Projeto

Bambu da Faculdade de Engenharia de Bauru-

FEB/Unesp.

11h00 às 12h00 – Palestra 3: “Uso do bambu

na culinária”, com Profa. Dra. Juliana Cortez

Barbosa da Universidade Estadual Paulista

(Unesp), Campus Experimental de Itapeva.

Coordena atualmente o projeto de

desenvolvimento tecnológico “Cultivo e

transformação do bambu como alternativa

sustentável para geração de renda na

agricultura familiar, financiado pelo Ministério

de Ciência, Tecnologia e Inovação, Secretaria

de Inclusão Social (MCTI/Secis).

12h00 às 13h30 – Pausa para almoço

13h30 às 14h30 – Palestra 4: “Aplicações

alimentícias da farinha de Bambu”, com a

Profa. Dra. Maria Teresa Clerici da

Universidade Estadual de Campinas, na

Faculdade de Engenharia de Alimentos, do

Departamento de Tecnologia de Alimentos.

14h30 às 15h30 – Palestra 5: “Bambu:

tratamento preservante, carvão de bambu e

bambucreto”, com Prof. Dr. Antonio Ludovico

Beraldo, professor titular aposentado da

Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri/

Unicamp)

15h30 às 15h45 – Café

15h45 às 17h00 – Lançamento do livro:

“Bambu: Características e Aplicações na

Construção Civil e Arquitetura”

https://nave.wordpress.com/2019/09/05/1o-

seminario-do-bambu-no-jardim-botanico-tem-

todas-as-vagas-preenchidas/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Agência PCJ/Tribuna

Piracicabana

Data: 06/09/2019

Agência PCJ dá primeiro passo para contratação de plano de combate às

enchentes na região do rio Capivari

Representantes de 15 municípios foram

convidados para reunião que discutiu ações

que devem fazer parte do estudo

As enchentes em cidades que compõem a

Bacia Hidrográfica do Rio Capivari causam

grandes problemas. No intuito de auxiliar na

solução desta problemática, a Agência das

Bacias PCJ e vai contratar o Plano Diretor de

Macrodrenagem da Bacia Hidrográfica do Rio

Capivari, que deve apresentar o diagnóstico e

prognóstico a curto, médio e longo prazo da

referida bacia.

Na manhã desta quarta-feira (4 de agosto), a

entidade apresentou e discutiu, com

representantes dos municípios que compõem

a Bacia do Rio Capivari, a minuta do Termo de

Referência que vai nortear a elaboração do

referido plano.

“O objetivo do Plano Diretor de

Macrodrenagem é caracterizar as causas das

inundações ocorridas nas zonas urbanas dos

municípios da região e apresentar propostas

de implantação de ações estruturais e não

estruturais para controle de cheias”, explica a

coordenadora de projetos Elaine Franco de

Campos.

As ações devem ser elaboradas com foco a

curto (cinco anos), médio (10 anos) e longo

(20 anos) prazos, com foco tanto na área

urbana quanto na rural. “A iniciativa deve

reduzir progressivamente a frequência,

intensidade e gravidade das ocorrências de

enchentes”, afirma Elaine.

A contratação da empresa especializada para a

elaboração do plano será feita por meio de

processo licitatório. A previsão de

investimento é de R$ 2 milhões. O prazo para

o desenvolvimento do plano é de 18 meses a

contar da data de emissão da Ordem de

Serviço.

Os recursos financeiros para a contratação são

decorrentes da Cobrança PCJ Federal pelo uso

de recursos hídricos. “É importante ressaltar

que não vamos conseguir resolver o problema

se agirmos localmente. É necessário o

envolvimento dos 15 municípios inseridos na

bacia hidrográfica do Rio Capivari. Por isso,

eles são integrantes da ação e, até mesmo,

exercem papel principal para que o trabalho

tenha bons resultados”, revela o Secretário

Executivo dos Comitês PCJ, Luiz Roberto

Moretti.

Mesmo ponto de vista do diretor-presidente da

Agência das Bacias PCJ, Sergio Razera. “As

cidades que compõem a bacia são

responsáveis pelas informações

disponibilizadas para a empresa que vai

elaborar o Plano Diretor de Macrodrenagem e

também pela demanda de tempo para a

entrega dos dados necessários”, diz.

Após a reunião desta quarta-feira, que contou

com a participação de representantes de 13

dos 15 municípios que fazem parte da Bacia

do Capiravi, e também do promotor de Justiça

do Gaema (Grupo de Atuação Especial de

Defesa do Meio Ambiente), Rodrigo Sanches, o

próximo passo é a assinatura do acordo com

as Prefeituras Municipais.

Os municípios que compõem a Bacia

Hidrográfica do Rio Capivari, são: Campinas,

Capivari, Elias Fausto, Hortolândia,

Indaiatuba, Itupeva, Jundiaí, Louveira,

Mombuca, Monte Mor, Rafard, Rio das Pedras,

Tietê, Valinhos e Vinhedo. Além dos

municípios, estão envolvidos no

acompanhamento da elaboração do plano, o

Departamento de Águas e Energia

Elétrica (DAEE), a Câmara Técnica de

Saneamento dos Comitês PCJ (CT-SA),

Cetesb (Companhia Ambiental do Estado

de São Paulo) e o Ministério Público.

http://www.agenciapcj.org.br/novo/imprensa/

noticias/907-agencia-pcj-da-o-primeiro-passo-

para-contratacao-de-plano-de-combate-as-

enchentes-na-regiao-do-rio-capivari

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1Itapetiniga e Região/ TV TEM

Data:06/09/2019

Manchas escuras no Rio Tietê chamam atenção de moradores em Laranjal Paulista

Cetesb informou que uma equipe de técnicos

vai vistoriar o local nesta sexta-feira (6).

Manchas escuras no Rio Tietê chamam

atenção de moradores em Laranjal Paulista

Moradores de Laranjal Paulista (SP) enviaram

vídeos para a reportagem da TV TEM

mostrando uma alteração na cor da água do

rio Tietê (SP).

Nos vídeos é possível ver que há manchas

escuras na água. Segundo os moradores,

também há um mau cheiro no local.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de

Laranjal paulista informou que ainda não há

informações sobre o motivo da alteração das

condições da água e que a Cetesb já foi

notificada sobre o fato.

Ainda de acordo com a secretaria, algo

parecido aconteceu em 2017. Na ocasião, foi

por causa das condições climáticas de

estiagem, seguida de forte chuva, uma colônia

de algas se proliferou desordenadamente em

determinados trechos do rio, causando um

fenômeno parecido.

A Cetesb informou que uma equipe de

técnicos vai vistoriar o local nesta sexta-feira

(6).

https://g1.globo.com/sp/itapetininga-

regiao/noticia/2019/09/05/manchas-escuras-

no-rio-tiete-chamam-atencao-de-moradores-

em-laranjal-paulista-video.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: Correio de Itapetininga

Data: 06/09/2019

Cidade terá novo Ecoponto, atual unidade será desativada

A prefeitura de Itapetininga divulgou nesta

quinta-feira, dia 05, que a cidade ganhará

uma nova unidade do Ecoponto e que o atual

será desativado. A prefeita Simone Marquetto

se reuniu esta semana com a presidente da

Cetesb, Patrícia Iglccias, durante encontro

com prefeitos da região do Alto Paranapanema

e aproveitou a oportunidade para tratar

também dos assuntos referentes ao Ecoponto.

Em entrevista ao Jornal Correio, a prefeita

Simone Marquetto, contou que o Executivo

está trabalhando para implantação de um

novo Ecoponto na cidade em contato com a

Cetesb e também com o Ministério Público.

“Nós vamos remodelar o Ecoponto em um

novo espaço. Com auxílio da tecnologia vamos

implantar um novo projeto de descarte de

materiais, com uma nova forma de armazenar

os resíduos que serão distribuídos em

caçambas e reorganizar o acesso. Aquelas

montanhas de entulho não vão mais existir”.

A prefeita também esclareceu que o atual

Ecoponto só vai parar de funcionar quando o

novo estiver em funcionamento. “Não é um

processo rápido pois depende da burocracia,

licenças etc...Mas estamos trabalhando para

que a solução seja resolvida o quanto antes.

Hoje por exemplo, o Ecoponto já não recebe o

descarte de madeiras”.

Na semana passada o Jornal Correio publicou

que a prefeitura de Itapetininga foi multada

pela Companhia Ambiental do Estado de

São Paulo (Cestesb) por irregularidades no

Ecoponto. Ao Jornal Correio, a companhia

explicou que entre dezembro de 2018 e o

último dia 21 de agosto, a Cestesb aplicou

uma advertência e duas multas à Prefeitura de

Itapetininga por disposição inadequada de

materiais; proliferação de vetores; e

ocorrência de incêndio. Uma multa no valor de

R$ 26.556,53 e a outra no valor de R$

53.113,06.

Ainda de acordo com a Cestesb, a operação de

Ecoponto não é licenciável pela Companhia,

porém, devido as irregularidades nas

atividades, as autuações exigem que o

município adeque às diretrizes da Norma ABNT

NBR n" 15.112-que dispõe sobre Áreas de

Transbordo e Triagem de Resíduos da

Construção Civil e resíduos volumosos.

O assunto também foi

abordado na Câmara Municipal. Os vereadores

aprovaram um requerimento solicitando

adoção de medidas pela Cestesb e MP em

relação ao problema do Ecoponto.

O promotor responsável pelo caso, Célio Silva

Castro Sobrinho, também falou com o Jornal

Correio e informou que solicitou a expedição

de ofício à Prefeitura para que em 10 dias

apresente informações sobre o Ecoponto.

“Também solicitei as providências que a

prefeitura deverá adotar para resolução dos

problemas existentes no local, inclusive um

plano de ação para evitar acúmulo irregular de

lixo no local no futuro”.

Ainda segundo o promotor um novo ofício

também foi expedido para a Cetesb para

solicitar relatório da mais recente fiscalização

realizada no Ecoponto. E ainda para informar

se o Município vem atendendo às exigências

técnicas que a agência ambiental apresentou

nas autuações anteriores.

Arquivo Pessoal Na semana passada o Jornal

Correio publicou quea prefeitura de

Itapetiningafoi multada em quase R$ 80 mil

pela Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cestesb) por irregularidades no

Ecoponto.

http://cloud.boxnet.com.br/y356a88t

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Grupo de Comunicação

Veículo: Super Rádio Piratininga

Data: 06/09/2019

Prefeitura de São José iniciou obras

da ciclovia que passará no Arco da Inovação

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Grupo de Comunicação

Veículo: Revsitaurbanova

Data: 06/09/2019

Obras de ciclovia do Arco da Inovação foram iniciadas nesta terça (3)

Nesta terça-feira (3) a Prefeitura de São José

dos Campos iniciou as obras da ciclovia que

irá conectar as regiões central, oeste e sul,

passando pelo Arco da Inovação, ponte

estaiada que está em construção na rotatória

do Colinas. A obra passará pelas avenidas

Eduardo Cury, Jorge Zarur, Rodrigo Reis Tuy e

Benedito Matarazzo e terá 3,6 quilômetros de

extensão, oferecendo uma nova opção de

deslocamento para quem mora, trabalha ou

escolhe pedalar por estas regiões.

Os trabalhos foram iniciados no lado esquerdo

da avenida Eduardo Cury, próximo à rua Ana

Maria Nardo, e seguirão no sentido da

rotatória do Colinas. A previsão é que esse

trecho seja concluído, já com a concretagem

da ciclovia, em 30 dias.

Com a nova ciclovia, os ciclistas poderão, por

exemplo, sair da Urbanova, na região oeste,

ou de Santana, na região norte, e ir até o

bairro Dom Pedro 2º, na região sul da cidade.

Por conta da obra, a Prefeitura irá plantar 937

mudas de espécies nativas como compensação

a intervenções em áreas de APP (Área de

Proteção Ambiental), já autorizadas pela

Cetesb (Companhia Ambiental do Estado

de São Paulo). Não há previsão de

supressões de árvores.

No início de 2017, a cidade possuía 79

quilômetros de malha cicloviária e,

atualmente, são 96 quilômetros, distribuídos

em todas as regiões de São José. O objetivo

da Prefeitura é que, em 2020, a cidade chegue

a 157 quilômetros da malha cicloviária.

Neste ano, a Prefeitura também iniciou as

obras da ciclovia do DCTA/Avenida dos

Astronautas, que terá 6 quilômetros de

extensão, além das ciclovias que irão compor

os projetos da Via Cambuí (região sudeste) e

Via Jaguari (região norte), com 8,6 km e 4

km, respectivamente.

A obra da ciclovia que passará pelo Arco da

Inovação será construída pela empresa Trilha

Engenharia LTDA – EPP, vencedora da licitação

com proposta de R$ 3,1 milhões.

A obra, financiada com recurso do BID (Banco

Interamericano de Desenvolvimento), integra

o complexo viário do Arco da Inovação, em

construção no principal ponto de

congestionamento da cidade atualmente.

O traçado

A ciclovia começará na Avenida Eduardo Cury,

próximo à rua Ana Maria Nardo, conectando-

se com as ciclovias da avenida Linneu de

Moura e Via Oeste e seguirá pelo lado

esquerdo da avenida Eduardo Cury, no sentido

centro.

Na Rotatória do Colinas, a via passará por

baixo da ponte estaiada e seguirá pela avenida

Jorge Zarur. Para transpor o córrego

Senhorinha será construída uma passarela. A

partir deste ponto, a ciclovia continua até a

avenida Rodrigo Reis Tuy, seguindo

paralelamente ao Anel Viário.

Próximo à linha de transmissão que margeia a

avenida Florestan Fernandes, será implantada

outra passarela para transpor o Anel Viário,

cujo encaixe será novamente na avenida Jorge

Zarur. Na sequência, a ciclovia chega até a

avenida Benedito Matarazzo, marginal à via

Dutra, onde se conecta a passarela próxima

ao Shopping, na região sul.

http://www.revistaurbanova.com.br/obras-de-

ciclovia-do-arco-da-inovacao-foram-iniciadas-

nesta-terca-3/

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Grupo de Comunicação

Veículo1: Band Jundiaí

Data: 06/09/2019

Cetesb investiga morte de peixes no rio Piracicaba

Uma só falando sobre aquela história da

mortandade dos peixes do rio para essa capa

que nós não tínhamos ontem no banco da

cidade.

Aqui com Walter cena a cetesb a companhia

ambiental do estado de São Paulo diz que não

foi a poluição que causou a morte de duas a

três toneladas de peixes.

No rio é essa situação acabou chamando

muita atenção ao Tejo eleito neto boa tarde.

Olá Felipe boa tarde olha segundo que foi

levantado pela cetesb ao menos oito espécies

de peixes foram encontrados mortos e uma

das espécies que estava em extinção a estava

arena foi recuperada.

De acordo com a companhia ambiental do

estado de São Paulo a morte está ocorrendo

por causa do baixo índice de oxigênio no

trecho percorrido do Rio Piracicaba.

Esta não é a primeira vez que isso acontece no

ano passado peixes também foram

encontrados mortos na mesma região a épica

o instituto beira rio acreditou que a causa.

Foi o despejo irregular de produtos químicos

no rio mas a cetesb também creditou a

mortalidade deste ano e do ano passado pela

falta de oxigênio na água do Rio Piracicaba

Felipe.

Obrigado Angelito má notícia que sempre

preocupa os moradores de Piracicaba final o

rio é um dos principais pontos da nossa fauna

marinha aqui na nossa região e da fauna

tamém dos rios que cortam a cidade de onde

o rio braço capa paz.

Por falar em Piracicaba os fatores rádio

número de dengue na cidade vou fazer até

porque a gente não falava de dengue aqui né.

Dois mil e noventa e quatro casos confirmados

da doença número dezoito vezes maior do que

foi registrado em dois mil e dezoito as regiões

Norte central são as principais onde tem casos

registrados.

Entre as acaba duas pessoas já morreram por

causa da dengue a dengue você sabe o

mosquito aedes aegypti que fica em água

parada então qualquer criadouro precisa ser

eliminado.

Vaso de planta pneu garrafa qualquer coisa

que possa acumular um pouquinho de água

que for já pode é ser criadouro do mosquito

aedes aegypti então atenção.

Cuidada.

É vou falar de um outro assunto aqui que tem

comodato tamém bastante a população em

Santa Gertrudes a poluição do ar por causa

dos caminhões que vão para cerâmicas da

cidade é alvo de investigação inclusive do

ministério público Letícia Alves boa tarde.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=30664590&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Band Jundiaí

Data:06/09/2019

Peixes são encontrados mortos no Rio

Piracicaba

http://cloud.boxnet.com.br/y3ghkfo6

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 Jundiaí/ Record São José Rio

Preto

Data: 06/09/2019

Motorista morre após tombar com

caminhão-tanque carregado com 17 mil litros de óleo vegetal em rodovia

De acordo com o Corpo de Bombeiros, líquido

não atingiu rios e mananciais.

Bombeiros compareceram ao local do acidente

em rodovia de Irapuã — Foto: Arquivo

Pessoal Bombeiros compareceram ao local do

acidente em rodovia de Irapuã — Foto:

Arquivo Pessoal

Um caminhoneiro morreu após o veículo que

dirigia tombar às margens da rodovia Roberto

Mário Perosa, em Irapuã (SP), na tarde desta

quinta-feira (5).

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o

motorista trafegava pela rodovia, quando

perdeu controle da direção e o caminhão-

tanque tombou.

O veículo estava carregado com 17 mil litros

de óleo vegetal, que vazaram na via. Contudo,

o líquido não atingiu rios ou mananciais.

Motorista morre após tombar com caminhão-

tanque carregado com 17 mil litros de óleo

Ainda segundo a corporação, a Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb) compareceu ao local do acidente

para controlar a situação.

O corpo do caminhoneiro foi retirado do

veículo e encaminhado ao Instituto Médico

Legal (IML). Policiais rodoviários e científicos

permanecem no trecho para controlar o

tráfego de veículos e investigar as causas do

acidente.

O caminhão-tanque ainda permanece às

margens da rodovia, mas o tráfego de veículos

não precisou ser interditado.

https://g1.globo.com/sp/sao-jose-do-rio-

preto-

aracatuba/noticia/2019/09/05/motorista-

morre-apos-tombar-com-caminhao-tanque-

carregado-com-17-mil-litros-de-oleo-vegetal-

em-rodovia.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV TEM Itapetininga

Data: 17/07/2019

Morador de Laranjal Paulista registra alteração na cor da água do rio Tietê

http://cloud.boxnet.com.br/y5lbly55

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV Band Ribeirão Preto

Data: 06/09/2019

Flagrante de descarte irregular de resíduos

http://cloud.boxnet.com.br/y2caquto

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Dia de Marília

Data: 06/09/2019

Prazo termina e prefeitura não indica nova área para descarte

Terminou nesta semana o prazo concedido

pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado

de São Paulo) para a Prefeitura de Marília

indicar uma nova área a ser utilizada como

destino para o descarte de entulhos da

construção civil. Mas, segundo o órgão

fiscalizador, nenhuma alternativa foi

apresentada pelo Poder Executivo.

Como já adiantado pelo O DI A, terreno

localizado na avenida Yusaburo Sasazaki, no

Distrito Industrial, zona Norte, que atualmente

recebe os materiais, já opera com capacidade

máxima desde o semestre passado.

A administração chegou a indicar um outro

local na zona Oeste, para ser utilizado para a

finalidade, mas área não foi aprovada por

conter galerias naturais de águas pluviais.

Assim, Companhia atendeu solicitação da

prefeitura e concedeu prazo até setembro para

indicação de outro terreno. Porém, em nota

encaminhada a pedido do O DIA, na última

quarta-feira (4 ), a Cetesb se restringiu a

informa que não havia novidade em relação ao

assunto. Órgão não comunicou qual medida

deve ser adotada a partir de agora.

Como já divulgado pela reportagem, a

administração municipal já foi multada em

mais de R$ 210 mil pela queimada irregular de

inertes no terreno da zona Norte. Conforme os

moradores da região, local é alvo de inúmeros

focos de incêndio todos os dias.

O O DIA chegou a cobrar explicações da p r ef

e i t u ra em relação às reclamações, mas não

obteve retorno até o fechamento desta edição.

http://cloud.boxnet.com.br/y3q5r4nd

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Grupo de Comunicação

Veículo: Página Zero Osasco

Data: 06/09/2019

Causas e consequências da contaminação do solo são objeto de campanha em Barueri

A Secretaria de Recursos Naturais

eMeioAmbientede Baruen (Sema) iniciou nesta

semana campanha que visa a orientar a

populaçãosobre as causas e consequências de

solos contaminados. A medida atende a

propostas elencadas pelo Programa Munidpio

VerdeAzul e pela Agenda 2030 da ONU. que

identifica: nas cidades uma das principais

causas de contaminação do solo é proveniente

de vazamentos de postos de combustíveis.

A contaminação, além de atingr o solo. pode

chegar aos lençóis freâticos (reservatórios de

água que ficamdebaixodaterra). Após serem

contaminados, os lençóis freátkos não podem

ser mais utilizados, principalmente para

consumo por meio de poços artesianos. 0

papel de Baruen é realizar campanhas de

orientação e de prevenção, ficando a cargo do

Estado, pela Cetesb. sua fiscalização e

autuação. Para a campanha, a Secretaria de

Meio Ambiente desenvolveu materiais

impressos que serào distribuídos próximo a

esses postos de abastecimento. 0 objetivo é

orientar e alertar os munopes sobre os riscos

que essa atividade pode acarretar.

'A Secretaria desenvolve açòes de

planejamento, licenciamento, fiscalização e

também de educação ambiental. zelando pela

gestão dos recursos naturais de Barueri e

promovendo a sustentabilidade. com foco no

equdíbrto e na qualidade de vidanomeio

urbano*, ressaltou o secretário de Meto

Ambiente da cidade. Marco Antônio de Oliveira

(Bidu).

http://cloud.boxnet.com.br/y584vlr5

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário da Região

Data: 06/09/2019

Cetesb apura poluição no rio Preto

Espuma no rio Preto, em Cedral, que levou à

denúncia contra a Prefeitura

A Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb) informou nesta quinta-feira,

6, que vai notificar a Prefeitura de Cedral para

paralisar as obras da Estação de Tratamento

de Esgoto (ETE). Denúncias homologadas na

companhia na quarta-feira, 4, mostram

descarte irregular de um produto,

aparentemente esgoto, na cabeceira do rio

Preto, onde as obras estão sendo realizadas.

Pelos vídeos é possível ver uma espuma

branca ser despejada nas águas e correr rio

abaixo.

"Técnicos da Cetesb inspecionaram a ETE de

Cedral e constataram que a execução de obras

de desassoreamento em uma das lagoas é

inadequada, por colocar em risco o meio

ambiente aquático", afirmou nota

encaminhada pela assessoria de imprensa do

órgão. "A Prefeitura Municipal de Cedral será

notificada para suspender imediatamente a

operação de dragagem [retirada de

sedimentos]", completou o comunicado.

As obras, segundo a Prefeitura, estão sendo

realizadas em duas lagoas, as quais fazem

parte do sistema de tratamento de esgoto da

cidade. De acordo com a Cetesb, os técnicos

não confirmaram o que está sendo lançado no

rio. A equipe também não encontrou

mortandade de peixes ou outro tipo de vida.

"A equipe colheu amostras de água do local

para a análise laboratorial", afirma a nota.

De acordo com a Cetesb, a Prefeitura deverá

implantar melhorias no sistema de tratamento

de esgoto. "Deverão ser adotadas medidas

técnicas adequadas na execução de forma a

atender os padrões definidos na legislação

vigente", complementa.

Outro lado

A Prefeitura alega que a espuma avistada

pelos denunciantes não se trata de

lançamento in natura de esgoto, "mas sim o

efeito natural da zona de mistura onde é

lançado o final do tratamento de esgoto",

afirma a chefe de gabinete, Regiane Nunes.

De acordo com a porta-voz, o município

também vai fazer análises para constatar se

há ou não alterações. "Análises criteriosas em

todo o corpo receptor [córrego Baixadão e rio

Preto]", afirmou Regiane.

Segundo a Prefeitura, o problema relacionado

ao tratamento de esgoto de Cedral dura há

aproximadamente 20 anos. "Em 2017 a Lagoa

de Tratamento encontrava-se praticamente

ineficiente, com apenas 36% de eficiência,

enquanto a Legislação prevê no mínimo 80%",

afirma a chefe de gabinete. "Mesmo não

atendendo os padrões de eficiência, foi

concedida a Licença de Operação em 2016",

completou.

De acordo com Regiane, atualmente a ETE de

Cedral opera com 84% de eficiência. "Esta é

uma obra [desassoreamento das lagoas]

fundamental para resolver o problema de

tratamento de esgoto da cidade e não

comprometer o meio ambiente, em especial o

Córrego Baixadão", finalizou.

http://cloud.boxnet.com.br/y48jtfn3

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 06/09/2019

Palavra do leitor BRK Ambiental

http://cloud.boxnet.com.br/y2vncyfh

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário de Mogi

Data: 06/09/2019

Represas do Alto Tietê operam com

volume alto

Apesar de o mês de agosto ter terminado com

74% menos chuva do que o esperado para os

30 dias no Sistema Produtor do Alto Tietê

(Spat), a maioria das represas operam com

volume alto.

Segundo a Companhia de Saneamento

Básico do Estado de São Paulo (Sabesp),

a média história de chuva é de 36,3

milímetros, mas o acumulado de todo o mês

não ultrapassou os 9,7 mm.

Agosto foi o terceiro mês do ano em que o

volume pluvial foi menor do que a média

histórica. O primeiro foi janeiro, em que o

esperado era 246,1 milímetros, mas o

acumulado somou 212,3 mm. O segundo

registro ocorreu em junho, que tinha como

média histórica 56,9 mm, porém o saldo ficou

em 47,4.

Nos demais meses, o volume permaneceu pelo

menos 10% acima do esperado. Fevereiro foi

o mês mais chuvoso. De acordo com os dados

da Sabesp, a média histórica era de 194,9

mm, mas choveu 367,3 milímetros.

Em 31 de agosto último, ainda assim, o

Sistema Produtor do Alto Tietê operava com

90,6% da capacidade total. Na mesma data,

em 2018, o volume acumulado era de 49,6%,

apesar de ter chovido 43,6 milímetros durante

todo o mês.

Das cinco represas que compõem o Spat, a

que estava com o volume baixo ao final do

mês era a de Biritiba Mirim, que operava com

38,1% de sua capacidade. Paraitinga e Ponte

Nova, em Salesópolis, lideravam com 93,8% e

99,4%, respectivamente. Logo em seguida

vinha a do Rio Jundiaí, com 89,4% e, por fim,

a de Taiaçupeba, com 77,9%.

Segundo o Departamento de Águas e

Energia Elétrica (Daee), os reservatórios

possuem sistema de controle da vazão que

monitora o nível de água armazenada,

reduzindo os riscos de extravasamento. Desde

fevereiro, as represas passaram a verter água

sempre que o volume ultrapassa a casa dos

90%, em uma medida de segurança que libera

a vazão quando o nível de capacidade de

armazenamento está perto de ser atingido.

http://www.odiariodemogi.net.br/represas-do-

alto-tiete-operam-com-volume-alto/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Gazeta de Limeira

Data: 06/09/2019

Obra da ETE de Cordeirópolis deve ser concluída em outubro

http://cloud.boxnet.com.br/yxtn4c7q

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Data: 06/09/2019

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Grupo de Comunicação

FOLHA DE S. PAULO PAINEL - Criticada no MPF, indicação de

Aras agrada Congresso e Judiciário; subprocurador traça romaria no Senado

O subprocurador-geral da República Augusto

Aras, durante entrevista à Folha em sua casa, em

Brasília

Questão de ponto de vista

Muito criticada por setores do Ministério Público

Federal e pelos lavajatistas que compõem a base

de Jair Bolsonaro, a indicação de Augusto Aras

para a Procuradoria-Geral da República foi bem

digerida pelas cúpulas do Congresso e do

Judiciário. Nomes que torciam pela recondução

de Raquel Dodge avaliaram que Aras está longe

de ser, para eles, uma escolha ruim. Aliados do

subprocurador já começam a traçar a rota da

romaria pelo Senado: ele irá aos 81 gabinetes

pedir votos.

Emoções vivi

Augusto Aras acompanhou os últimos lances de

sua indicação em casa, ao lado de cinco pessoas.

Demonstrou mais alívio do que euforia ao

receber o telefonema que sacramentou sua

escolha. Ele manteve contato com o presidente

por dias, mas só nesta quinta (5) teve certeza de

que havia vencido.

Às avessas

A ligação que confirmou o nome de Aras fugiu do

protocolo. Bolsonaro pediu o telefone do

subprocurador a um amigo de ambos, o ex-

deputado Alberto Fraga, na quarta (4) e tentou

contato nesta quinta (5), mas não conseguiu

falar. Fraga, então, passou o número do

presidente para Aras e o próprio entrou em

contato com ele.

Dias de luta

O caminho até o anúncio foi acidentado. Aras

despontou para o posto sem participar da eleição

interna do MPF, o que irritou a categoria e a Lava

Jato. Também foi bombardeado por bolsonaristas

por ter tido boa relação com nomes da esquerda

anos atrás. Nesta quinta (5), dizem amigos,

parecia exausto.

Com cerimônia

A ordem dos aliados de Aras foi de discrição. O

subprocurador quer passar mensagem de

respeito ao rito e ao Senado, que precisa

sacramentar a escolha de Bolsonaro em votação.

A bola é sua

Entre os integrantes do MPF que apoiam a lista

tríplice o clima era realmente de funeral. Muitos

nem sequer conseguiam dimensionar a reação da

categoria. Procuradores dizem que quem vai

ditar o volume da reação interna é o próprio

Aras.

A bola é sua 2

Se ele mantiver o tom crítico ao corporativismo

que adotou na campanha e ainda ensaiar

nomeações discricionárias para cargos hoje

escolhidos após disputa interna, a tendência é a

temperatura subir.

Não curti

O Planalto monitorou a reação da internet ao

nome de Aras –e se surpreendeu com o volume

das queixas.

Não passarão

Dos 19 artigos vetados por Bolsonaro na lei que

pune o abuso de autoridade, três, em especial,

incomodaram o Congresso: o 9º, o 30º e o 38º.

O de número 43, que tira prerrogativas da

advocacia, também não fez sucesso.

Cai tudo

A amplitude do gesto do presidente foi vista

como quebra de acordo. A ideia de líderes de

partidos na Câmara é trabalhar pela derrubada

global dos vetos, e não apenas dos itens que

desagradaram o Legislativo. Bolsonaro havia

sinalizado que faria concessões à polícia, mas fez

também ao Ministério Público.

Em mãos

O ex-presidente da ABDI, Guto Ferreira, afirma

que entregará evidências de suas acusações

contra o secretário especial do Ministério da

Economia, Carlos da Costa, ao Ministério Público

na segunda (9). Ferreira diz ter reunido, por

meses, mensagens que mostrariam que o

secretário tentou usar indevidamente recursos do

Sistema S.

RSVP “As criaturas do pântano político que o

ministro disse que vai perseguir estão mais perto

do que ele imagina”, afirma Ferreira, usando

expressão criada pelo próprio Guedes para

criticar os governos do PT.

Dívida histórica

O relator da reforma da Previdência no Senado,

Tasso Jereissati (PSDB-CE), decidiu retirar do

texto proposta que previa cobrança de

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contribuição previdenciária de anistiados

políticos. Os aliados do presidente chamam

pejorativamente as indenizações de “bolsa-

ditadura”.

Dívida histórica 2

A cobrança de contribuição dos anistiados chegou

ao Congresso pela equipe econômica do governo,

mas Tasso considerou que se tratava de

retaliação. Além disso, avaliou, isso poderia

suscitar questionamentos jurídicos.

Dívida histórica 3

“Nesta reforma, discutimos o futuro, não o

passado”, escreveu o senador em seu relatório.

TIROTEIO

A aparente predileção dele por ofender familiares

dos que resistiram à ditadura está unindo os

democratas do continente

Do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, após o

ataque de Bolsonaro à ex-presidente do Chile,

cujo pai foi assassinado no regime Pinochet

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/09/06/c

riticada-no-mpf-indicacao-de-aras-agrada-

congresso-e-judiciario-subprocurador-traca-

romaria-no-senado/

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Mônica Bérgamo - Indicação de Augusto Aras para a PGR foi recebida com alívio

no STF Outros nomes que circulavam como possíveis

escolhidos eram considerados um desastre

A indicação de Augusto Aras para a PGR

(Procuradoria-Geral da República) foi recebida

até mesmo com alívio no STF (Supremo Tribunal

Federal) e no Congresso. Outros nomes que

circulavam como possíveis escolhidos eram

considerados um desastre.

MAIS UMA

A escolha dele é vista também como uma derrota

dos integrantes da Operação Lava Jato e daquele

que foi a sua maior figura: o ministro da Justiça,

Sergio Moro.

MORO QUEM?

Além de não emplacar nomes de sua preferência,

ele nem sequer foi consultado por Bolsonaro no

processo de escolha.

OS CULPADOS

Aras defendeu, em seu périplo entre magistrados

e políticos, ideias que soam como música: atacou

a espetacularização e a personalização

promovidas pelo Ministério Público Federal e

disse que elas levaram à debacle da economia

brasileira.

OS INOCENTES

A atuação do MPF, argumenta, foi muitas vezes

um atentado à honra de pessoas que depois se

provaram inocentes.

OS INOCENTES 2

Nas conversas nos tribunais e no Congresso, e

também em público, ele atacou o que define

como criminalização da política promovida por

procuradores. Onde há mais de duas pessoas,

diz, a solução será sempre política.

ESCURO

O jornalista William de Lucca protocolou um

mandado de segurança no STF após ter sido

bloqueado pelo presidente Jair Bolsonaro no

Twitter. “O presidente usa a rede social como um

canal oficial do governo e não pode fazer isso”,

afirma o advogado Antonio Carlos Carvalho,

responsável pelo caso.

CLARO

A iniciativa se baseia em decisão da Justiça dos

EUA, que determinou que o presidente Donald

Trump desbloqueasse sete pessoas que havia

vetado em suas redes.

BANDEIRA

De Lucca afirma que foi bloqueado em agosto,

após comentar um post do presidente com uma

foto em que ele presta continência à bandeira

dos EUA: “Você está bem preocupado com

interesses externos, né?”, escreveu o jornalista.

CARTAS DO ALÉM

O governador João Doria e a sua mulher, Bia

Doria, assistiram à pré-estreia do filme “Divaldo -

O Mensageiro da Paz”, no Cinépolis JK, em SP, na

quarta (4). O longa é produzido por Raul Doria e

conta a história do médium Divaldo Pereira

Franco. Os atores Bruno Garcia, Odilon Wagner e

Marcos Veras também estiveram presentes na

sessão.

TELA

O governo de Bolsonaro vai distribuir R$ 2

milhões entre 351 vídeos que contem “histórias

de vida que sirvam como exemplo para a

promoção da cidadania”. O projeto,

#AmorPeloBrasil, está sendo lançado pelo

Ministério da Cidadania e contemplará filmes

feitos por jovens de 12 a 18 anos pelo celular.

TELA 2

A quantia sairá do Fundo Nacional de Cultura. Os

trabalhos serão selecionados pela Secretaria do

Audiovisual.

OLHO NELES

A chapa de oposição do PT estadual em SP está

colocando 200 fiscais para vigiar o PED (Processo

de Eleições Diretas) da legenda, no domingo (8).

Neste dia, filiados escolhem os presidentes de

diretórios municipais e os delegados para os

congressos estadual e nacional da legenda.

VELA PRETA

A iniciativa revela o temor de fraudes: há dois

anos, 6.000 votos foram invalidados —até de

pessoas que já tinham morrido. “Se isso ocorrer

de novo, vamos pedir a impugnação da eleição”,

diz o deputado estadual José Americo (PT-SP).

BEIJA-FLOR

O governo federal pretende gastar até R$ 6

milhões por ano em serviços de jardinagem para

as dependências da Presidência da República. O

edital diz que a contratação é necessária para

garantir a segurança “uma vez que a

manutenção das áreas verdes é vital para

proporcionar ampla visibilidade”.

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Grupo de Comunicação

BELEZA

Outra justificativa é que os palácios oficiais são

pontos turísticos de Brasília. A empresa que

vencer a licitação será responsável pelo corte da

grama, a manutenção dos canteiros e hortas e a

montagem de vasos decorativos.

LOGO AQUI?

A criação de um espaço de luxo para velórios em

uma casa no Jardim Europa mobilizou a

vizinhança. “Alguns moradores se colocaram

contra”, diz Daniela Seibel, presidente da AME

Jardins, associação de moradores da região.

PIOR

O empreendimento foi assunto de debate na

AME. Segundo Seibel, o projeto obedece à lei de

zoneamento. O grupo, porém, questiona se o

estabelecimento tem capacidade para

estacionamento de veículos e se agravará o “já

bastante complicado” trânsito.

FINOS

Batizado Espaço Funeral, o negócio foi idealizado

pelo empresário Ícaro Fernandes e funcionará em

uma casa alugada da família Diniz, na av.

Europa. O pedido para seu funcionamento na

prefeitura ainda não foi concluído.

SOBRE O PALCO

Os atores Jarbas Homem de Mello e Claudia Raia

compareceram à pré-estreia da peça “Erêndira”,

no Teatro do Sesi-SP, na quarta (4). Os também

atores Juliana Caldas, Giovana Cordeiro e Luiz

Amorim passaram por lá.

CURTO-CIRCUITO

A Comissão Especial de Direito de Infraestrutura

do Conselho Federal da OAB, presidida pelo

advogado Marcos Meira, realiza seminário para

debater segurança jurídica. Nesta sexta (6), às

9h, no IEA da USP.

O jornalista George Patiño será agente literário

de Luiz Fernando Brandão no livro “Para o Bem

ou para o Mal”.

O Masp promove nesta sexta (6) brunch seguido

de visitas guiadas a exposições.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/09/indicacao-de-augusto-aras-para-

a-pgr-foi-recebida-com-alivio-no-stf.shtml

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ESTADÃO Saneamento tem R$ 13,5 bilhões em

obras paradas no País

São quase mil contratos de empreendimentos

planejados com recursos públicos, a maioria no

Nordeste

Saneamento tem R$ 13,5 bilhões em obras

paradas no País

'Basta dar uma chuvinha para tudo encher', diz

morador de região com obra de saneamento

inacabada

BRASÍLIA - A área de saneamento tem cerca de

R$ 13,5 bilhões em contratos de obras que estão

paralisadas pelo País, sendo R$ 12,6 bilhões

relacionados ao Programa de Aceleração do

Crescimento (PAC), criado em 2007. São quase

mil contratos de empreendimentos planejados

com recursos públicos que não atendem a

população - a maior fatia localizada no Nordeste.

Saneamento é importante por garantir

abastecimento de água potável, coleta e

tratamento de esgoto, limpeza urbana e redução

e reciclagem do lixo. Enquanto as obras estão

paradas, 103,2 milhões de brasileiros estão sem

acesso a esgotamento sanitário e 40,8 milhões

sem abastecimento de água, de acordo com

dados oficiais.

Projeto de lei substitui a MP do saneamento, que

venceu no último dia 3

Enquanto as obras estão paradas, 103,2 milhões

de brasileiros estão sem acesso a esgotamento

sanitário Foto: Nilton Fukuda/Estadão

Entre os motivos principais para a estagnação

das obras do PAC estão problemas técnicos

identificados em seus projetos base, segundo

especialistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast.

Auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da

União (TCU) nos empreendimentos parados do

PAC - não só de saneamento - também localizou

essa falha. “O que identificamos é que dentro dos

problemas técnicos o que surgia era deficiência

no projeto base”, diz o secretário de fiscalização

de Infraestrutura Urbana do TCU, Bruno

Martinello Lima.

O fato de companhias estaduais, empresas ou

municípios que captavam o dinheiro não terem à

disposição capacidade técnica para tocar projetos

de qualidade foi apontado por técnicos como uma

das grandes falhas.

Bruno Lima está envolvido no levantamento do

TCU que identificou mais de 14 mil construções

paralisadas no País através de cinco bancos de

dados do governo federal, em um universo de 38

mil obras - material através do qual a

reportagem levantou os empreendimentos de

saneamento parados. De acordo com o tribunal,

47% dos motivos de paralisação das obras do

PAC estão relacionados a problemas técnicos. Em

seguida vem o abandono pela empresa, com

23%.

Além de informações do PAC, as demais

construções de saneamento paralisadas foram

localizadas no banco de dados da Caixa - R$

102,9 milhões em contrato - e da Fundação

Nacional de Saúde (Funasa) - R$ 821,7 milhões

previstos.

Para a secretária de Obras Estratégicas e

Fomento do PPI, Veronica Sánchez, há

“incapacidade das empresas”, sejam elas

públicas ou privadas, de acessar recursos

públicos e fazer investimentos adequados,

apresentando projetos de qualidade. A

declaração foi dada durante seminário realizado

na Câmara na última semana. Nele, o secretário

de Desenvolvimento da Infraestrutura, Diogo Mac

Cord, disse que em 2018 apenas 51% dos

recursos disponibilizados pelo governo federal

para obras no setor foram acessados. Segundo

Mac Cord, o problema está relacionado a

capacidade técnica dos operadores atuais.

Ex-presidente da Companhia de Saneamento

Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e

professor da FGV, Gesner de Oliveira pontuou

três problemas para as obras não terem

caminhado: qualidade dos projetos, falha na

supervisão das obras e dificuldade de recursos

das empresas que tocaram os empreendimentos.

"Quando presidi a Sabesp, acompanhei centenas

de obras do PAC. O que acontecia era uma chuva

de oferta propagandista, e os municípios se

enquadravam de qualquer jeito e não

conseguiam fazer nada”, lembrou.

Gesner acredita que a atualização do marco do

saneamento, em discussão no Congresso, pode

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ser uma oportunidade para esses

empreendimentos serem continuados. No seu

entender, a nova regulação pode ajudar a

encontrar soluções para essas situações de

impasse

Universalização

A universalização do saneamento voltou a ter

algum protagonismo em Brasília. O governo

incluiu o tema na carteira de estudos do

Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, a área é

vista como uma das prioridades da equipe

econômica para o segundo semestre deste ano.

De acordo com técnicos do governo, seriam

necessários investimentos da ordem R$ 600

bilhões a 700 bilhões para cumprir as metas de

universalização propostas pelo Plano Nacional de

Saneamento até 2033.

Para além do marco regulatório e do PPI, tramita

no Senado um projeto de lei que tem como

intuito dar continuidade a essas obras. De autoria

da senadora Rose de Freitas, o PL dá preferência

na alocação de recursos para obras de

saneamento em andamento “cuja execução tiver

ultrapassado 70% do respectivo orçamento”.

O projeto está na Comissão de Desenvolvimento

Regional e Turismo (CDR) e foi aprovado pela

Comissão de Transparência, Governança,

Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor

(CTFC) em maio deste ano. Para a autora, a

proposta tem tudo para tramitar rapidamente. “A

discussão de saúde e saneamento está posta,

tem que haver preferência na aprovação”, disse.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,s

aneamento-tem-r-13-5-bilhoes-em-obras-

paradas-no-pais,70002994866

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A Amazônia não é só nossa... Seremos cúmplices de um crime

anunciado pela ciência e denunciado pela ONU

Flávio Tavares

A série de absurdos do dia a dia multiplica-se tão

aceleradamente neste 2019 que o Brasil já não

se vê a si mesmo. Sem estar cegos, deixamos de

enxergar aquilo que os olhos podem ver para que

o raciocínio entenda e dê solução.

A Amazônia é o exemplo dessa miopia

transformada em cegueira. Passamos a nos

preocupar com a degradação da floresta somente

depois que lá da Europa nos fizeram ver as

labaredas. Mesmo assim, não aprendemos o

significado dos gritos de longe.

Gritos? Sim, gritos de alerta, como aqueles de

quem vê fogo na casa do vizinho (na madrugada)

e berra para despertar quem estiver dormindo.

Primeiro, Emmanuel Macron, na França, logo

Angela Merkel, na Alemanha, viram o perigo

concreto que não notamos aqui. Enxergaram o

significado e deram o alerta, num gesto de

cooperação. Tomamos a cooperação, porém,

como “intromissão” ou “afronta” à nossa

soberania.

Com desprezo, nosso presidente da República

chamou de “esmola” os milhões que os europeus

doam aos programas de conservação da

Amazônia brasileira. E com desdém irônico

aplicável só a “país inimigo”, nosso presidente

sugeriu que Angela Merkel reflorestasse a

Alemanha, algo já feito desde o fim da

devastadora 2.ª Guerra Mundial, em 1945…

Tão ameaçadora quanto os incêndios na

Amazônia nos oito meses do atual governo,

porém, é a falsa visão de patriotismo transmitido

a alguns setores, que veem os alertas como

“ataques ao Brasil”. Mas serão “ataques ao

Brasil” ou serão observações sobre o desdém do

Brasil, do seu governo e até de seu povo pela

Amazônia?

Macron e Angela Merkel nos atacam? Ou nos

preservam?

O foco concreto é a preservação da vida

amazônica, da população, das florestas e de seus

ricos biomas utilizados na pesquisa médica, da

fauna e da flora. Num frenesi briguento, porém,

inventamos um “patrioterismo” falso substituindo

o patriotismo.

Há um detalhe: a Amazônia não é só nossa. Em

seus 5,5 milhões de quilômetros quadrados

envolve nove países. A exuberância da floresta

começa com o degelo nos Andes, lá longe, em

picos de montanhas que não temos e não nos

pertencem na geografia; mas que nem por isso

vamos recusar como água de nossos rios porque

provêm de “neve estrangeira”.

Os nacionalismos postiços são duplamente

bastardos, sem pai nem mãe ou qualquer outra

origem, inventados pela fantasia de ver inimigos

em toda parte para exterminá-los à bala.

Lembram-se de quando Bolsonaro disse que as

ONGs preservacionistas incendiavam a floresta?

Nossas queimadas se acentuaram e viraram

gigantescos incêndios a partir do momento em

que o então candidato presidencial acionou o

“farol verde” para o que ele chama de “expansão

do agronegócio” na Amazônia. A riqueza da

região atraiu, então, cobiçosos aventureiros que

desmatam a floresta para vender madeira e,

depois, “plantar”.

Ignorantes, não sabem que o solo amazônico é

pobre, sem nutrientes. A queda das folhas das

árvores forma uma fina camada de solo

superficial, que sustenta a floresta e a faz

exuberante pelo volume d’água dos rios e pela

continuidade das chuvas. Mas lá não há terras

próprias para pastagem ou lavoura. Sem a

guarda e a proteção da floresta densa, tudo se

torna estéril.

Os desmatamentos e as “queimadas” farão da

Amazônia um imenso Deserto do Saara. E vai se

abrir, então, outra porta para o horror do

aquecimento global e das mudanças climáticas,

já acelerados pela extração e pelo uso de carvão

mineral e de petróleo. Também aí o absurdo

tenta se impor. No Congresso, a “bancada do

carvão” pressiona para que o BNDES mude a

política de não financiar novas minas nem

termoelétricas. Quer que sejamos um dos

grandes violões da degradação, jogando no lixo

os compromissos de preservação do planeta,

como o Acordo de Paris?

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Grupo de Comunicação

Seríamos, ainda, cúmplices absolutos de um

crime anunciado pela ciência, denunciado pela

ONU e sobre o qual o papa Francisco adverte de

forma direta. Não percebemos que o planeta

Terra é único e que o sentido de soberania é

político e territorial, uma convenção histórica

destinada à administração e ao modo de vida da

população, conforme as leis. Ou alguém pensa

num “ar brasileiro” e que, passando a fronteira, o

ar seja argentino ou venezuelano?

Com a visão ampla e moderna de preservação da

vida em si, em 1946, em Paris, o bioquímico

Paulo Carneiro, embaixador do Brasil na Unesco

(ramo científico da ONU) propôs a criação do

Instituto Internacional da Hileia Amazônica, para

transformar a região dos nove países em área de

pesquisa científica “em prol da humanidade” e,

assim, impedir eventual degradação. A soberania

política e territorial continuaria com cada um dos

países da floresta. Mas a pesquisa e a utilização

nos campos da botânica, zoologia, fisiografia,

meteorologia, arqueologia, agricultura e afins

seria guiada por critérios científicos comuns

estabelecidos pelo Instituto da Hileia.

No Brasil, porém, houve protestos similares às

tolices de agora, inventando que internacionalizar

a pesquisa “quebraria” nossa soberania. E a

proposta feneceu. Naqueles anos da guerra fria,

o então influente Partido Comunista (mesmo

quando ilegal) comandou a campanha contra a

transformação da hileia em área de preservação,

vendo nela “um cavalo de Troia estrangeiro”. Os

opositores de hoje, reunidos em torno de

Bolsonaro, proclamam os mesmos lugares-

comuns...

O visionário e profeta Paulo Carneiro morreu em

1982, com Manaus (na Amazônia) já

“internacionalizada” no sentido inverso do que

ele tentou. Virou “zona franca”, onde grandes

empresas de fora usam a mão de obra barata da

Amazônia e pisoteiam a riqueza científica da

hileia.

Em suma: nossa Amazônia é nossa, mas não é

só nossa!

*JORNALISTA E ESCRITOR, PRÊMIO JABUTI DE

LITERATURA EM 2000 E 2005, PRÊMIO APCA EM

2004, É PROFESSOR APOSENTADO DA

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA.

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/espaco-

aberto,a-amazonia-nao-e-so-nossa,70002998782

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Vegetação nativa protegida em propriedades rurais gera serviços

avaliados em R$ 6 tri ao ano

Análise endossada por mais de 400

pesquisadores brasileiros estima o valor dos

diversos serviços prestados pelas florestas e

matas, como captacão de água e regulação do

clima, e se contrapõe a projetos de lei que

preveem a extinção da Reserva Legal

Giovana Girardi

As áreas de vegetação nativa preservadas dentro

de propriedades privadas do País – a chamada

Reserva Legal – geram por ano serviços

ambientais da ordem de R$ 6 trilhões. Este é o

valor estimado de benefícios econômicos que a

mata fornece para a sociedade, mas também

para os próprios produtores rurais, como a

captação de água doce, a regulação climática, a

polinização e o controle de pragas.

O cálculo, publicado na última edição da revista

Perspectives in Ecology and Conservation, foi

endossado por um grupo de 407 cientistas

brasileiros de 79 instituições de ensino superior e

pesquisa do País.

É a resposta científica para a uma série de

projetos de lei da bancada ruralista que

pretendem mudar ou mesmo eliminar a

existência da Reserva Legal, como é o caso de

uma proposta feita pelos senadores Flávio

Bolsonaro (PSL-RJ), filho mais velho do

presidente Bolsonaro, e Marcio Bittar (MDB-AC).

A regra, prevista no Código Florestal, estabelece

que proprietários rurais têm de preservar uma

parcela de seus imóveis que varia conforme a

região onde se encontrar. Vai de 80%, para as

terras privadas na Amazônia, a 35% na transição

entre Cerrado e Amazônia e 20% nos demais

biomas (Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga,

Pantanal e Pampa).

Apesar de diversos estudos já terem mostrado a

importância dessas áreas tanto para a

conservação da biodiversidade quanto para os

serviços que a vegetação presta, os cientistas

resolveram estimar uma valor financeiro para

esses benefícios. A ideia foi avaliar o que poderia

ser perdido se a Reserva Legal deixar de existir e

essa vegetação vier a desmatada.

A análise considerou estudos anteriores da

Esalq/USP que apontaram quanto hoje está

protegido como Reserva Legal – cerca de 167

milhões de hectares, ou 29% de toda a

vegetação nativa remanescente no País. Se essa

regra deixasse de existir, é como se uma área de

vegetação do tamanho de Itália, Alemanha,

França e Espanha somadas pudesse ser

desmatada.

Isso somada à área onde hoje já é permitido

desmatar, mas ainda está de pé, a quantidade de

vegetação desprotegida seria equivalente ao

tamanho da Argentina (270 milhões de

hectares). Uma eventual perda disso tudo

comprometeria os serviços estimados nos R$ 6

trilhões.

Para chegar a esse valor, explica o ecólogo Jean

Paul Metzger, da USP, que encabeçou a análise,

foram considerados 17 tipos de serviços. “Os

críticos em geral só pensam que a Reserva Legal

está atrapalhando o desenvolvimento do Brasil,

que a agropecuária não poderia abrir mão dessa

área. Mas a mensagem dessa análise é que essas

áreas já prestam uma porção de serviços de

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Data: 06/09/2019

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Grupo de Comunicação

regulação climática, polinização, controle de

praga”, afirma.

“Elas proveem água para a agricultura, para o

consumo humano, para abastecer hidrelétricas.

Fora os serviços recreativos, culturais, de beleza

cênica”, complementa o pesquisador.

A vegetação contribui com o clima do planeta –

ao capturar carbono da atmosfera –, com os

climas regionais, ao interagir com a atmosfera.

Além do que é possível conseguir com uma

extração sustentável de recursos dessa

vegetação, como madeira, fibras, frutos.

“Muitas vezes nem se percebe, mas vale

percebe, mas vale mais manter, pensando em

todos os serviços que essa vegetação presta à

sociedade, do que privatizar o lucro que pode ter

com aquela terra para alguns poucos

proprietários”, diz Metzger.

Endosso da comunidade acadêmica

O estudo foi publicado com o peso de um

manifesto da comunidade acadêmica brasileira

contra a mudança da legislação. Entre os

signatários estão alguns dos melhores cientistas

ligados à área ambiental do País, como o

climatologista Carlos Nobre e o físico Paulo

Artaxo, da USP, os biólogos Carlos Joly, da

Unicamp, e Mauro Galetti, da Unesp. Entre as

autoras, estão as biólogas Mercedes Bustamante,

da UnB, e Joice Ferreira, da Embrapa.

De acordo com os cientistas, a extinção da

Reserva Legal tem pode impactar a produção

econômica presente e futura do País e ainda

afetar a capacidade do País de lidar com as

mudanças climáticas.

“Os benefícios das reservas legais para a

sociedade, em termos de preservação da

biodiversidade, bem-estar para as pessoas e

apoio para a economia, não podem ser

substituídos pelas APPs (áreas de preservação

permanente, como margens de rios) e pelas

unidades de conservação, que têm objetivos e

funções distintos das reservas legais. Devido à

sua extensão e distribuição espacial em todos os

biomas e regiões, as reservas legais são de

crucial importância para a ampla provisão de

serviços ecossistêmicos ao longo da paisagem e

para o crescimento saudável e sustentável do

Brasi”, escrevem os autores.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/blogs/a

mbiente-se/vegetacao-nativa-protegida-em-

propriedades-rurais-gera-servicos-avaliados-em-

r-6-tri-ao-ano/

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Data: 06/09/2019

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‘A Amazônia é brasileira, mas é de interesse

universal’, diz prefeito de Manaus

Para Arthur Virgílio, do PSDB, o Brasil 'não

ganhou o direito de abusar' dos ânimos

estrangeiros com enfrentamento em relação à

Amazônia. Ele recusa o garimpo e a mineração

em terras indígenas e pede políticas que visem o

desenvolvimento sustentável

Giovana Girardi

MANAUS – “Sou a favor de uma Amazônia que

seja definidamente brasileira, mas que seja uma

Amazônia que reconheça que ela é de interesse

universal. Não podemos negar isso.” A frase é do

prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), que

abriu nesta quinta-feira, 5, Dia da Amazônia, um

fórum para discutir o desenvolvimento das

cidades da região. O tema principal pelo qual ele

foi instado a se posicionar, porém, foi a crise

ambiental do governo brasileiro que tem a

floresta no foco das preocupações mundiais.

Em entrevista exclusiva ao Estado, ele disse que

discorda da postura de enfrentamento. “Não é

mais uma questão de ‘o petróleo é nosso’, a

‘Amazônia é nossa’. Ela é nossa. Mas não é

porque é nossa que vou tratá-la mal, com

desdém.” Para ele, houve um desgaste

diplomático a ponto de poder gerar

enfrentamentos e boicotes caso a situação do

desmatamento piore.

“O mundo não toleraria que o seu principal ativo

para enfrentar o aquecimento global fosse

destruído para trocar por atividades agropastoris.

O Brasil tem de entender que, além de ele ser

estrategicamente importante por ser o dono da

Amazônia, é um país que não é uma potência

militar. Não ganhou o direito de abusar. Eu se

fosse presidente não abusaria de forma alguma.

Temos de vencer pela habilidade diplomática,

pelo convencimento.”

Leia a seguir a íntegra da entrevista.

Qual é o objeto do fórum, o que esperam

trazer de resposta para o desenvolvimento

das cidades amazônicas?

Não acredito em desenvolvimento que não seja

sustentável. Acredito que possam até ocorrer

espasmos de crescimento, mas não que

realmente se mantenham de pé ao longo dos

tempos. Mas evitei falar de cidades, porque há

uma coisa maior do que isso neste momento. Os

problemas que a Amazônia enfrenta vêm da

incompreensão de tantos que acham que a

Amazônia é secundária e não compreendem que

ela é a região mais importante do País, a mais

estratégica, potencialmente a mais rica do País,

que pode criar e gerar o maior montante de

riquezas para os brasileiros todos e não apenas

para os amazônidas. Entendo que temos de

resolver as pendências todas pela diplomacia e

não pela desavença, e que se deve procurar

trabalhar em parcerias com entes não-nacionais,

com outros países que estejam dispostos a

investir em pesquisa, em benefícios nossos,

deles. Sou a favor de uma Amazônia que seja

definidamente brasileira, mas que seja uma

Amazônia que reconheça que ela é de interesse

universal. Não podemos negar isso. A gente vê o

que dá quando provoca.

Esse interesse não é de hoje. Mas o

problema das queimadas acabou colocando

a Amazônia no foco como fazia tempo que

não ocorria.

Tinha uma discussão nos anos 60 de que havia

muita cobiça internacional. Não digo que hoje

não haja cobiça, mas acredito que há uma

preocupação muito maior com o aquecimento

global e quero despertar, em quem puder, o

interesse em parcerias econômicas saudáveis. O

governo brasileiro não aceitar determinado

dinheiro, é direito dele, mas esse dinheiro me

interessa. Eu posso fazer muita coisa com aquilo,

com a parte que couber à minha cidade, que é a

sétima maior do País. Não é mais uma questão

de “o petróleo é nosso”, a “Amazônia é nossa”.

Ela é nossa. Mas não é porque é nossa que vou

tratá-la mal, com desdém. Não é porque ela é

nossa que vou deixar à míngua os institutos de

pesquisa, que eu vou simplesmente perder as

oportunidades de desenvolvimento de

bioeconomia de biojoias, de cosméticos, de

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remédios que vêm dessa mata prodigiosa que

nós temos.

Como o sr. vê a questão das terras das

indígenas em relação ao desenvolvimento?

Fala-se em não demarcar mais terras indígenas,

mas devemos tratar os índios como eles

merecem, como nossos antepassados, como

sócios de um processo de desenvolvimento.

Como pessoas que conhecem profundamente as

florestas e seus mistérios. Como pessoas que

têm uma carga de civilização de pelo menos 10

mil anos nas costas para transmitir para nós

todos. Eles podem ser parceiros dos PhDs e dos

empresários na exploração racional e sustentável

da Amazônia.

O garimpo é uma possibilidade?

Sou completamente contra. É um atraso.

Garimpo traz prostituição, assassinato,

banditismo. Agora com as gangues das drogas, o

garimpo também deve estar trazendo essas

facções criminosas. Não me interessa. Mas não

pode extrair minério? Pode, mas há técnicas para

extrair ouro, por exemplo, que são minimamente

lesivas à natureza. Com alta tecnologia. Temos

de buscar os parceiros acertados para fazer isso

e não uma atividade que é sonegadora, que é

predatória e que é desumana como é o caso do

garimpo.

O ministro Onyx Lorenzoni esteve na terça-

feira, 3, em encontro com os governadores

da Amazônia aqui em Manaus e disse que o

governo federal vai começar o trabalho para

regularizar a mineração em terras

indígenas. O sr. concorda?

Acho que há tanta terra para começar, vai

começar logo pela terra dos índios? Por que criar

mais um problema internacional quando a gente

sabe que é um tema sensível ao exterior? Não

existem terras que não são dos índios e que

podem perfeitamente ter minérios trabalhados lá

com alta tecnologia e com mínimo de lesão ou

lesões reparáveis no meio ambiente?

Eles dizem que as terras indígenas estão

sobre as melhores jazidas.

Se isso for de fato uma realidade contestada – eu

como amazônida, como pessoa com muita

vivência aqui, não tenho essa constatação –, eu

entenderia que deveria ter um entendimento com

os índios e não por cima dos índios. Nós temos

de respeitá-los. Eu me sinto responsável por uma

herança de dez mil anos nas minhas costas. Eu

me sinto obrigado a procurar ser sábio, à medida

em que eu tenho 10 mil anos de cultura por trás

mim, além dos 350 anos de cultura misturada

com a da Europa. Eu não entendo por que abrir

contencioso com os índios. Para que tanta

confusão, tanta discórdia? Por que a gente não

procura unir os brasileiros em torno de um

projeto nacional verdadeiro? Que contemple todo

mundo? Sem ódio nem rancor com ninguém? A

eleição passou, outras virão, darão esse

resultado ou outro.

Como o sr. vê a política do governo federal

para a Amazônia?

Até o momento não disse a que veio. Precisa de

mais.

Mas o sr. acredita que as mensagens

passadas pelo presidente, que fez críticas às

ações de fiscalização, podem ter contribuído

para colocar a Amazônia no foco das

atenções internacionais?

Eu diria que foi o antagonismo entre o presidente

e setores do G-7, que num primeiro momento

trouxeram intranquilidade para todos, mas num

segundo momento acabou me trazendo

tranquilidade, porque finalmente a ficha caiu. O

G-7 reconhece a importância da região, como

principal anteparo aos efeitos ruins do

aquecimento global. O governo não tem como

não entender isso.

O sr. acredita, então, que essa crise acabou

tendo um lado positivo?

Entendo assim e gostaria que o presidente

Bolsonaro entendesse assim também. Acredito

que não há mal que venha sozinho, sempre traz

o bem. Todo esse desentendimento diplomático,

esse desgaste dos dois lados… Porque o G-7

também cometeu um erro grave de não ter

chamado para a reunião o governo brasileiro.

Seria mais democrático. E o governo errou

quando saiu com sete pedras na mão, com

“recuso isso, recuso aquilo”. Eu entendo que a

diplomacia deve prevalecer sobre o dissenso. Por

isso busco o consenso.

Mas como está a situação da região hoje?

É dramática. O desemprego colabora com isso. O

crescimento econômico tende a diminuir os focos

de queimada. Quando o presidente fala, e eu sei

que ele não faz isso de má fé, mas quando fala

em estimular o garimpo, ele está estimulando

uma atividade que é sonegadora, que é

predatória, estimula a prostituição, o banditismo

e que a essa altura já deve ser dominada pelas

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facções de tráfico de drogas que infernizam a

vida das cidades brasileiras.

O desmatamento que ocorre na região tem a

ver com a pobreza?

Não. Mas eles conseguem com a pobreza mão-

de-obra para isso, com desempregados. O

desemprego não ajuda a economia em nenhuma

circunstância. A solução é enfrentar o

desmatamento. Ter como objetivo o

desmatamento ilegal zero.

Mas então o sr. admite que seja possível

ainda fazer o desmatamento legal?

Digo para ter isso aqui (aponta para o banco de

madeira onde está sentado), que é feito com

madeira certificada. Precisa passar por uma

tramitação, que autorize a fazer isso com a

contrapartida de reflorestamento. Não é só

chegar lá, tirar a madeira, fazer esse banco e

vender. Existe um desmatamento legal que é

pequeno, não arranha a floresta.

O sr. está se referindo à exploração legal de

madeira, não ao desmatamento em

fazendas para a abertura de pasto, dentro

do permitido no Código Florestal, por

exemplo?

Isso. Você se expressou melhor do que eu. Nem

pensei no Código Florestal. Entendo que temos

pouquíssimos lugares onde cabe a pata do boi.

No sul do Pará foi um desastre.

Como é a relação de Manaus com as ONGs?

É respeitosa de ambas as partes, muito boa.

Algumas são mais próximas e as reconheço como

muitos úteis. Outras são mais afastadas. Mas

entendo que não dá para negar o peso e o valor

do terceiro setor. É uma forma de expressão de

milhões de brasileiros. Umas podem se

desvirtuar, outras podem desenvolver um papel

muito nobre no desenvolvimento de regiões que

precisem de desenvolvimento sustentável. E

muitas acabam ocupando o lugar que muitas

vezes o poder público não chega e cabe ao poder

pública controlar, mas não cercear as boas

iniciativas.

O sr. vê riscos de intervenção, de boicote?

O governo retrocedeu com sabedoria. E o

retrocesso, quando é a favor do bom-senso, a

gente aplaude. A gente critica quando se tem a

vontade de continuar errando. Mas acho que

haveria boicote. Houve um desgaste diplomático.

Mas se houvesse um desmatamento muito

grande, que eu espero que não aconteça nunca,

o mundo não toleraria que o seu principal ativo

para enfrentar o aquecimento global fosse

destruído para trocar por atividades agropastoris.

Argumentam que a China faz isso. Faz. Lamento.

Para alimentar 1,4 bilhão de bocas, faz. Mas

quem é que para a China? A ONU para a China?

Quem é que para a China ou os Estados Unidos,

altamente emissores de CO2? Quem para a

Rússia, que é altamente poluidora? O Brasil tem

de entender que além de ele ser

estrategicamente importante por ser o dono da

Amazônia, é um país que não é uma potência

militar. Não ganhou o direito de abusar. Eu se

fosse presidente não abusaria de forma alguma.

Temos de vencer pela habilidade diplomática,

pelo convencimento.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/blogs/a

mbiente-se/a-amazonia-e-brasileira-mas-e-de-

interesse-universal-nao-podemos-negar-diz-

prefeito-de-manaus/

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H&M suspende compra de couro do Brasil por crise na Amazônia

Grupo atribuiu decisão à preocupação ambiental

com incêndios na floresta; 18 outras marcas

tomaram decisão semelhante na semana passada

ESTOCOLMO - A H&M, segunda maior varejista

de moda do mundo, disse nesta quinta-feira, 5,

que parou de comprar couro do Brasil

temporariamente por causa das preocupações

ambientais ligadas a incêndios na Amazônia. Na

semana passada, VF Corporation, empresa

responsável por 18 marcas como Timberland,

Kipling e Vans, também informou ter

interrompido o abastecimento de couro e

curtume do Brasil para os negócios

internacionais.

Preocupação com o Meio Ambiente

Marcas globais têm manifestado preocupação

com a floresta Foto: Reuters / Arnd Wiegmann

O avanço das queimadas na região amazônica

causou repercussão global nas últimas semanas

e levou o presidente Jair Bolsonaro a enviar as

Forças Armadas à floresta para combater as

chamas. A postura do governo federal sobre o

problema

“Por causa dos graves incêndios na parte

brasileira da Floresta Amazônica e às conexões

com a produção de gado, decidimos suspender

temporariamente o couro do Brasil”, afirmou a

H&M em comunicado por e-mail. “A proibição

permanecerá ativa até que existam sistemas de

garantia críveis para verificar se o couro não

contribui para danos ambientais na Amazônia”,

afirmou o documento.

Conforme a H&M, a maioria do couro do grupo é

originária da Europa e que uma parte muito

pequena é do Brasil.

Em alerta. A gigante de alimentos Nestlé também

afirmou na semana passada que a política de

negócios da empresa será “revisada” para

garantir alinhamento com o padrão de

fornecimento ambientalmente responsável.

/REUTERS

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,hem-suspende-compra-de-couro-do-brasil-

por-crise-na-amazonia,70002998306

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Filhote de anta é novo morador em zoo de São José do Rio Preto

A importância da reprodução do animal em

zoológicos decorre do crescente declínio da

presença desse grande mamífero na natureza

José Maria Tomazela,

SOROCABA - Com um plantel formado, em

grande parte, por animais idosos, o zoológico de

São José do Rio Preto, no interior de São Paulo,

comemora nesta quinta-feira, 5, um mês do

nascimento de um filhote de anta, o maior

mamífero herbívoro terrestre do Brasil e

ameaçado de extinção. O filhotinho, uma fêmea,

foi gerado por cruzamento natural e nasceu de

parto normal, após gestação de 14 meses,

segundo os responsáveis pelo zoo.

O animal só foi apresentado publicamente agora

devido ao resguardo necessário nas primeiras

semanas de vida, segundo o zoo

O animal só foi apresentado publicamente agora

devido ao resguardo necessário nas primeiras

semanas de vida, segundo o zoo. Com a chegada

do filhote, outro macho adulto que vivia no

recinto foi transferido para outra instituição

conservacionista. Permanece no zoo o casal que

gerou o filhotinho. O bebê tem listras brancas

para se camuflar no ambiente e viverá com a

mãe até os dois anos.

Animal símbolo do zoológico de Rio Preto, a anta

(Tapirus terrestris) é grande dispersora de

sementes, o que a tornou conhecida como

‘jardineira’ da floresta. O animal pode medir até

dois metros de comprimento e pesar até 250

quilos. Sua principal característica é o focinho

alongado, lembrando uma pequena tromba.

Filhote de anta é novo morador em zoo de São

José do Rio Preto

Animal símbolo do zoológico de Rio Preto, a anta

(Tapirus terrestris) é grande dispersora de

sementes, o que a tornou conhecida como

‘jardineira’ da floresta. Foto: Marcos Morelli/

SMCS/ Divulgação

A importância da reprodução do animal em

zoológicos decorre do crescente declínio da

presença desse grande mamífero na natureza. A

anta é listada como vulnerável pela União

Internacional para a Conservação da Natureza e

dos Recursos Naturais. No Brasil, o animal

desapareceu na Caatinga e está em estado crítico

na Mata Atlântica.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,filhote-de-anta-e-novo-morador-em-zoo-

de-sao-jose-do-rio-preto,70002998166

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VALOR ECONÔMICO Vegetação nativa em reservas legais

presta serviços de R$ 6 trilhões Por Daniela Chiaretti

A cobertura de vegetação nativa que existe nas

reservas legais das propriedades privadas presta

serviços calculados em R$ 6 trilhões. Protege a

biodiversidade e o clima, oferece polinização,

controle de pragas e recursos hídricos para a

agricultura, consumo e abastecer hidrelétricas.

Serviços ambientais estimados em um hectare de

floresta amazônica são de R$ 3.000 ao ano. A

rentabilidade de um hectare usado para

pastagem ou plantar commodities de baixo valor

é de menos de R$ 1.000 ao ano.

No caso do cultivo de café, as abelhas podem

aumentar a formação de frutos em quase 30%.

Dito de outro modo: a produtividade pode

aumentar em 28% graças à polinização feita por

abelhas.

Estes dados fazem parte do estudo "Por que o

Brasil precisa de suas reservas legais?" a ser

publicado no periódico "Perspectives in Ecology

and Conservation". O estudo foi feito por dez

pesquisadores e endossado por 407 cientistas

brasileiros.

"O fato de a propriedade ter uma reserva legal

faz com que esses serviços sejam possíveis", diz

o biólogo e coordenador do trabalho, Jean Paul

Metzger. "Não é que esses milhões de hectares

preservados impeçam o desenvolvimento do

país. Ao contrário: são um trunfo para um

desenvolvimento mais sustentável", continua.

As reservas legais são um instrumento previsto

na Lei de Proteção da Vegetação Nativa e que

exige que as propriedades privadas mantenham

um percentual da área coberta com vegetação

nativa. O percentual varia conforme o bioma. Vai

de 80% no caso da Amazônia, passa a 35% na

transição da Amazônia e Cerrado e fica em 20%

na Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pantanal e

Pampa.

"O Brasil é o único país do mundo que tem esse

tipo de proteção. A lei é de fato severa, não que

eu esteja satisfeito", diz Metzger, professor do

Instituto de Biociências da Universidade de São

Paulo. "O ponto é que traz benefícios que não

estão sendo considerados."

Essas áreas significam quase um terço da

vegetação nativa do país. O total é de 167

milhões de hectares, ou 270 milhões de hectares

considerando áreas onde o corte é autorizado. A

exigência da reserva legal, contudo, é "criticada

por parte do setor do agronegócio e seus

representantes políticos, pois seria

demasiadamente restritiva, impediria

proprietários de fazerem suas atividades e

violaria direitos de propriedade", diz o estudo.

A iniciativa dos pesquisadores desmonta os

argumentos de projeto de lei apresentado em

abril ao Senado por Márcio Bittar (MDB/AC) e

Flávio Bolsonaro (PSL/RJ) com o objetivo de

acabar com a exigência da reserva legal (o

projeto foi retirado recentemente). Um dos

argumentos dizia que os Estados Unidos têm

74% do território ocupado pela agropecuária. O

número correto, defendem os pesquisadores, é

44%.

Outro dado é que no Brasil há 115 milhões de

hectares cobertos por pastagens. "Mas que estão

a um terço de sua capacidade produtiva", diz

Gerhard Overbeck, da Universidade Federal do

Rio Grande do Sul. Ele lembra que o aumento da

produtividade dependerá da intensificação local

sem necessidade de se desmatar mais. "É preciso

pensar em outro sistema de desenvolvimento do

Brasil em que ele se beneficie destas áreas.

Porque elas beneficiam os produtores e toda a

sociedade", diz Metzger.

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Petrobras inicia fase vinculante para venda de campos no ES e na BA Por Raquel Brandão | Valor

SÃO PAULO - A Petrobras informou nesta sexta-

feira que deu início à fase vinculante referente à

venda de suas participações em concessões de

exploração e produção terrestre no Espírito Santo

e na Bahia.

A estatal está vendendo a totalidade de suas

participações em 27 concessões de exploração e

produção terrestres, localizadas no Espírito

Santo. Os campos são denominados

conjuntamente de Polo Cricaré. A Petrobras é

dona de 100% das concessões, que tiveram uma

produção total média de cerca de 2,8 mil barris

de óleo por dia e 11 mil metros cúbicos de gás,

em 2018.

Na Bahia, 14 concessões estão à venda e

compõem o Polo Recôncavo. Em conjunto, esses

campos obtiveram produção total média, em

2018, de cerca de 2,8 mil barris de óleo por dia e

588 mil metros cúbicos diários de gás. No Polo

Recôncavo, a estatal só não tem propriedade

exclusiva dos campos Cambacica e Guanambi,

nos quais possui participação majoritária de 75%

e 80%, respectivamente.

Os habilitados para essa fase receberão carta-

convite com instruções detalhadas sobre o

processo de desinvestimento.

https://www.valor.com.br/empresas/6424511/pe

trobras-inicia-fase-vinculante-para-venda-de-

campos-no-es-e-na-ba

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