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CADERNO DE ATIVIDADES ENSINO FUNDAMENTAL LÍNGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA . ANO

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CADERNO DE ATIVIDADESENSINO FUNDAMENTAL

LÍNGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

5º. ANO

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Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)(Maria Teresa A. Gonzati / CRB 9-1584 / Curitiba, PR, Brasil)

© Editora Positivo Ltda., 2015

DIRETOR-SUPERINTENDENTE Ruben Formighieri

DIRETOR-GERAL Emerson Walter dos Santos

DIRETOR EDITORIAL Joseph Razouk Junior

GERENTE EDITORIAL Júlio Röcker Neto

GERENTE DE REVISÃO E QUALIDADE Maria Elenice Costa Dantas

GERENTE DE ARTE E ICONOGRAFIA Cláudio Espósito Godoy

AUTORIA Márcia Letícia Falkowski de AguiarManfred Reginato de SouzaTirzá de Souza

EDIÇÃO DE TEXTO Alessandra DominguesPatricia Waltiach

EDIÇÃO DE CONTEÚDO - LÍNGUA PORTUGUESA Enilda Pacheco

EDIÇÃO DE CONTEÚDO - MATEMÁTICA Lélia Longen FontanaVeima Cristina Vechiatto

REVISÃO Vanessa Denardi

SUPERVISÃO DE ARTE Elvira Fogaça

PESQUISA ICONOGRÁFICA Ângela Dileta BárbaraCamila França

EDIÇÃO DE ARTE Renata Santos

ILUSTRADORES Daniel Klein Marília Pirilo

PROJETO GRÁFICO &PRODUÇÃO EDITORIAL

PRODUÇÃOEditora Positivo Ltda.Rua Major Heitor Guimarães, 174 − Seminário80440-120 − Curitiba − PRTel.: (0xx41) 3312-3500Site: www.editorapositivo.com.br

IMPRESSÃO E ACABAMENTOGráfica e Editora Posigraf Ltda.Rua Senador Accioly Filho, 50081310-000 – Curitiba – PRTel.: (0xx41) 3212-5452E-mail: [email protected]

[email protected]

2016

Todos os direitos reservados à Editora Positivo Ltda.

Aguiar, Márcia Letícia Falkowski de.Caderno de atividades : Ensino Fundamental : língua portuguesa, matemática, 5º ano / Márcia Letícia Falkowski de Aguiar,

Manfred Reginato de Souza, Tirzá de Souza ; ilustrações Daniel Klein, Marília Pirilo. – Curitiba : Positivo, 2015.: il.

ISBN 978-85-467-0336-4 (aluno)ISBN 978-85-467-0337-1 (professor)

1. Língua portuguesa. 2. Matemática. 3. Ensino fundamental – Currículos. I. Souza, Manfred Reginato de. II. Souza, Tirzá de. III. Klein, Daniel. IV. Pirilo, Marília. III. Título.

CDD 373.3

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LÍNGUA PORTUGUESA . . . . . . . . . 4

MATEMÁTICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97

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LÍNGUA PORTUGUESA

MÁRCIA LETÍCIA FALKOWSKI DE AGUIAR

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SUMÁRIO

1. PEQUENAS HISTÓRIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

2. O COTIDIANO NA LITERATURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

3. QUAL É A SUA OPINIÃO? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

4. DIZER O MESMO COM MENOS PALAVRAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39

5. ANÁLISE DOS FATOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51

6. A VIDA NO PALCO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62

7. CULTURA POPULAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74

8. O QUE VOCÊ TEM A DIZER? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85

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1. As narrativas curtas fazem parte do nosso dia a dia: alguém sempre nos conta alguma história, algo que lhe aconteceu ou ainda o que alguém lhe contou. Somos grandes ouvintes e contadores de histórias. Que tal ampliar ainda mais seu repertório?

Moinho de sonhos

A mulher e o menino iam montados no cavalo; o homem ia ao lado, a pé. Andavam sem rumo havia semanas, até que deram numa aldeia à beira de um rio, onde as oliveiras, vicejavam.

Fizeram uma pausa e, como a gente ali era hospitaleira e a oferta de serviço abundante, resolveram ficar. O homem arranjou emprego num moinho próximo à aldeia. A mulher, se juntou a ou-tras que colhiam azeitonas em terras ao redor de um castelo. Levou consigo o menino que, no meio do caminho, achou um velho cabo de vassoura e fez dele o seu cavalo. Deu-lhe o nome de Rocinante.

Ao chegar aos olivais, o pequeno encontrou o filho de outra colhedeira − um garoto que se exibia com um escudo e uma es-pada de pau.

Os dois se observaram a distância. Cada um se manteve jun-to à sua mãe, sem saber como se libertar dela. Vigiavam-se. Era preciso coragem para se acercar. Mas meninos são assim: se há abismos, inventam pontes.

De súbito, estavam frente a frente. Puseram-se a conversar, embora um e outro continuassem na sua. Logo esse já sabia o nome daquele: o menino recém-chegado se chamava Alonso; o outro, Sancho.

Começaram a se misturar:

− Deixa eu brincar com seu cavalo?, pediu Sancho.

− Só se você me emprestar sua espada, respondeu Alonso.

Iam se entendendo, apesar de assustados com a felicidade da nova companhia. 

Avançaram na entrega:

chegar perto, aproximar-se.

1. PEQUENAS HISTÓRIAS

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− Tá vendo aquele moinho gigante?, apontou Alonso. Meu pai sozinho é que faz ele girar.

− Seu pai deve ter braços enormes, disse Sancho.

− Tem! Mas nem precisava, respondeu Alonso. Ele move o moinho com um sopro.

Sancho achou graça. Também tinha uma proeza a contar:

− Tá vendo o castelo ali?, apontou. Meu pai disse que o dono tem tanta terra que o céu não dá para cobrir ela toda.

− E se a gente esticasse o céu como uma lona e cobrisse o que está faltando?, propôs Alonso.

− Seria legal, disse Sancho. Mas ia dar um trabalhão.

− Temos de crescer primeiro. 

− Bom, enquanto a gente cresce, vamos pensar num jeito de subir até o céu! − disse Alonso.

− Vamos!, concordou Sancho.

Sentaram-se na relva. O cavalo, a espada e o escudo entre os dois. Um sopro de vento passou por eles.

Já eram amigos: moviam juntos o mesmo sonho.CARRASCOZA, João Anzanello. Moinho de sonhos.

Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/moinho-sonhos-634183.shtml>. Acesso em: 14 ago. 2015.

2. Logo nos primeiros parágrafos do texto, você, leitor, está diante da descrição de ações de personagens e do cenário inicial do conto. Releia estes trechos:

A mulher e o menino iam montados no cavalo; o homem ia ao lado, a pé. Andavam sem rumo havia semanas, até que deram numa aldeia à beira de um rio, onde as oliveiras vicejavam.

Fizeram uma pausa e, como a gente ali era hospitaleira e a oferta de serviço abundante, resolveram ficar.

• Pinte as palavras, nesse trecho, de acordo com os significados apresentados a seguir.

Que trata outras pessoas com generosidade, amorosidade.O mesmo que proposta.Árvores cujos frutos são a azeitona.Que se mostram exuberantes e viçosas.Povoado, pequena povoação.Que se apresenta em grande quantidade.

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3. Agora, ligue a primeira coluna com a segunda, nas quais são apresentados os elementos do enredo do conto.

Introdução

Momento-chave da narrativa, por isso ser dinâmico e envolvente/emocionante. Nele, os fatos e as ações se encaixam e se encaminham para o desenlace (solução: do 5.º ao 16.º parágrafo).

Con�ito Início da história (situação inicial: 3 primeiros parágrafos).

Clímax

Momento em que ocorre algo que deixa o leitor surpreso e na expectativa (suspense) sobre o que virá na sequência da história. (con�ito: 4.º parágrafo).

Desfecho

Nele, o �nal da história é revelado, ou seja, há a resolução do con�ito (do 17.º ao 22.º parágrafo). O desfecho poderá ser feliz, triste, surpreendente, engraçado, misterioso, etc.

4. Releia a seguinte frase do conto de Moinho de sonhos:

Já eram amigos: moviam juntos o mesmo sonho.

a) Você acredita que a amizade pode fazer com que sonhos em comum se realizem? Explique.

b) Comente com um colega quais são os seus sonhos e tentem descobrir um que seja comum a vocês dois. Depois, anotem e indiquem o que vocês acham que é necessário para que esse sonho se realize.

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5. Você já deve ter percebido que o texto fornece ao leitor algumas pistas para que este o interprete. As pistas se revelam nas ações, no tempo, nos personagens, no modo como o narrador é construído, na linguagem utilizada, etc. Logo, você se torna um leitor-detetive enquanto lê o texto, pois vai colhendo uma pista aqui, outra acolá para descobrir tudo sobre a história que lhe é contada. Cada elemento que compõe a narrativa tem sua função. Reconheça essas funções, enumerando adequadamente as afirmações.

( 1 ) Narrativa curta ( 4 ) Personagens

( 2 ) Título ( 5 ) Tempo

( 3 ) Espaço ( 6 ) Narrador

( ) O conto é um gênero de texto breve, em que não há rodeios.

( ) Identifica o texto, esclarecendo ao leitor o tema e/ou a trama, além de atrair a atenção do leitor para o texto.

( ) Intervalo ou período em que os fatos e as ações transcorrem na narrativa. Pode ser cronológico (que ocorre de modo linear, ou seja, as ações acontecem umas depois das outras, numa ordem lógica) ou psicológico (geralmente não linear, relacionado aos pensamentos e sentimentos do personagem) .

( ) Lugar onde se situam os personagens e onde ocorrem os fatos. Pode ser físico (geográfico: cidade, rua, bairro, etc.) ou psicológico (condições morais, psicológicas, socioeconômicas etc.)

( ) Seres fictícios (pessoa, animal, ser sobrenatural, etc.) que agem e dão impulso às ações do enredo de uma obra de ficção, como um conto.

( ) É aquele que conta a história. Pode ou não fazer parte dela.

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6. Quem é o narrador desse conto? Ele participa ou não da história? Destaque trechos do conto que justifiquem sua resposta.

7. Releia a passagem a seguir:

Os dois se observaram a distância. Cada um se manteve junto à sua mãe, sem saber como se libertar dela. Vigiavam-se. Era preciso coragem para se acercar. Mas meninos são assim: se há abismos, inventam pontes.

• Nesse momento da história, você, leitor, percebe que os meninos ainda não se conhecem e que se observam, esperando encontrar coragem para se aproximarem. Tendo em vista essa situação, o que quer dizer “se há abismos, inventam pontes”?

( ) Os meninos, apesar da vergonha e do receio (os abismos), conseguem se aproximar para se tornarem amigos (as pontes).

( ) Os meninos, apesar de não quererem se aproximar (os abismos), acabam se tornando amigos (as pontes).

( ) Os meninos, apesar da agressividade e do receio (os abismos) são obrigados por suas mães a se tornarem amigos (as pontes).

( ) Os meninos, por estarem com vergonha e receio (os abismos) não conseguem se aproximar para se tornarem amigos (as pontes).

8. Reconte o enredo – os fatos e ações dessa narrativa – destacando os aspectos que considerou mais relevantes na história.

9. Você sabe que o tempo é um dos elementos da narrativa, portanto, está presente no conto Moinho de sonhos. Agora, releia este trecho do texto.

A mulher e o menino iam montados no cavalo; o homem ia ao lado, a pé. Andavam sem rumo havia semanas, até que deram numa aldeia à beira de um rio, onde as oliveiras vicejavam.

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Fizeram uma pausa e, como a gente ali era hospitaleira e a oferta de serviço abundante, resolveram ficar. O homem arranjou emprego num moinho próximo à aldeia. A mulher se juntou a outras que colhiam azeitonas em terras ao redor de um castelo. Levou consigo o menino que, no meio do caminho, achou um velho cabo de vassoura e fez dele o seu cavalo. Deu-lhe o nome de Rocinante.

• Marque F (falso) ou V (verdadeiro) nas afirmativas a seguir.

( ) Não é possível identificar o tempo da narrativa porque não há qualquer indicação deste.

( ) O tempo da narrativa é o passado (pretérito perfeito), pois o narrador relata fatos que se passaram na sua infância.

( ) É possível identificar o tempo da narrativa, que é marcado pela expressão “Andavam sem rumo havia semanas”.

( ) Já no início do conto é possível perceber que a narrativa se passa no passado, pois o narrador utiliza formas verbais como: “iam”, “andavam”, “deram”, “vicejavam”, “fizeram”, “resolveram”.

10. Volte ao texto e identifique os nomes dos personagens. Você sabia que esses nomes são os mesmos dos personagens da famosa história de aventuras de Dom Quixote, do escritor espanhol Miguel de Cervantes? Na história clássica, os personagens chamados Alonso Quijano (Dom Quixote) e Sancho Pança são amigos e vivem muitas aventuras. Leia, a seguir, dois textos que resumem essa história.

O engenhoso fidalgo Dom Quixote de La Mancha

[...]

A história começa em um vilarejo da região de Castela – La Mancha, vasta planície localizada ao sul da capital espanhola, Ma-dri. Ali vivia um fidalgo cinquentão, Alonso Quijano, tão apaixo-nado por romances de cavalaria que perdeu o juízo. Certo dia, ele abandonou a sobrinha, a governanta e os empregados domésti-cos e partiu, montando um pangaré chamado Rocinante, armado unicamente com uma espada e tendo sobre a cabeça uma cuia de fazer a barba como capacete.

Inspirado por alucinações, Quijano tomou uma estalagem por castelo, onde se fez armar cavaleiro. Acabou convencendo seu ambicioso vizinho, Sancho, a se tornar seu escudeiro. Tendo cismado em defender os pobres e oprimidos, não faltariam a ele aventuras reais ou imaginárias: lutar contra moinhos de vento, libertar presos das galés e fazer penitência na cordilheira de Serra Morena.

[...]JERPHAGNON, Thérèse. Dom Quixote escapa da Inquisição.

Disponível em: <http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/dom_quixote_escapa_da_inquisicao.html>. Acesso em: 14 ago. 2015.

aquele que tem títu-lo de nobreza, her-dado de antepas-sados ou concedido pelo rei; nobre.

Dom Quixote foi o título que ele próprio escolheu para si.

histórias bem an-tigas (medievais) que tinham como personagens cava-leiros que eram fiéis ao seu rei e lutavam para garantir a ma-nutenção do reino.

tipo de antigo navio à vela, mas impul-sionado por remos.

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É preciso ser rápido para afirmar a verdade: Dom Quixote é, com certeza, o maior romance de todos os tempos. O começo é simples: Cervantes nos apresenta a vida simples do fidalgo Alonso Quijano, que vive uma vida ociosa e ocupa o seu tempo lendo romances de ca-valaria, obras muito populares no fim da Idade Média e início do Renascimento. Um dia o fidalgo decide sair pelo mundo para viver aventuras semelhantes aos seus heróis dos romances de cavalaria; primeiro ele se autodenomi-na Dom Quixote , e encontra em seu vizinho Sancho Pan-ça o seu fiel escudeiro. Depois disso os dois começam a percorrer a Espanha em nome do amor de Dom Quixote pela dama Dulcinéia Del Toboso.

Logo na primeira aventura, Dom Quixote é espan-cado por um grupo de viajantes que reagiram a fúria do

cavaleiro por causa de uma brincadeira que eles fizeram com o nome de Dulcinéia. Ele é levado de volta para casa; sua empregada então chama o padre local, que é amigo de Dom Quixote, e explica a ele que a causa da loucura de seu patrão são os livros de cavala-ria que Dom Quixote possui em casa. [...]

Mas o cavaleiro é insistente e retoma sua jornada tendo ao seu lado Sancho Pança e seu cavalo Rocinante. Pouco tempo depois há a famosa história do ataque de Dom Qui-xote aos moinhos de vento. Mas só quem não leu o romance pode considerar essa cena como a mais engraçada do livro; no entanto, a cena não deixa de ser emblemática. As histórias engraçadas vão sucedendo-se umas às outras ao longo das páginas, e propor-cionam muitas risadas ao leitor da obra.

Dom Quixote não deixa de ser também um livro em que Cervantes expõe ao mun-do as injustiças da Espanha da época, como, por exemplo, a perseguição aos mouriscos.[...]

PIMENTA, Felipe. Disponível em: <http://felipepimenta.com/2013/03/10/resenha-de-dom-quixote-de-la-mancha-de-miguel-de-cervantes/>. Acesso em: 23 dez. 2015.

• Forme um grupo com até três colegas e identifiquem o que há de semelhante entre o conto Moinho de sonhos, de João Carrascoza, e O engenhoso fidalgo Dom Quixote de La Mancha, narrativa criada por Miguel de Cervantes.

Dica: há elementos que vão além dos nomes dos personagens.

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EFEITOS DO USO DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO: RETICÊNCIAS, PONTO DE EXCLAMAÇÃO, PONTO DE INTERROGAÇÃO

11. Leia as frases a seguir, escritas com base no conto e pontue-as de acordo com o objetivo indicado.

a) – Garoto______ bom dia______ Qual o seu nome______, perguntou Alonso. (vocativo) (exclamação) (pergunta)

b) − Meu nome______ Meu nome é Sancho______ E o seu______ (hesitação) (afirmação) (pergunta)

c) A amizade entre os meninos se iniciou por meio de muitas perguntas e pelo que imaginavam do mundo______ Um bom modo de se tornar amigo de alguém ______

(afirmação) (exclamação)

d) Os dois sonhavam com muitas coisas que tornariam o mundo melhor____________ (enumeração)

castelos para todos, brincadeiras na rua até tarde, moinhos que jogassem algodão doce no céu______ Seria um mundo maravilhoso______

(continuidade) (exclamação)

12. Você conhece um tipo de conto que surgiu em uma das redes sociais muito usadas atualmente? É o twittconto, ou seja, um conto bem curto, que surgiu no Twitter e foi sendo criado por usuários dessa rede. No Twitter, os textos obrigatoriamente devem ser curtos, escritos com até 140 caracteres (letras). Recentemente, vários twitteiros famosos como o jornalista Fabrício Carpinejar, o cantor Léo Jaime e o psicanalista Flávio Gikovate aderiram à prática de escrita no Twitter, que foi publicada na coleção de livros intitulada Clássicos da twitteratura brasileira.Leia, a seguir, um twitt de Alexandre Rosas.

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“gente que diz ‘a barata tem mais medo de você do que você dela’,

NO QUE ISSO AJUDA MEU DEUS?”

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• Note que o autor do twitt utilizou apenas aspas e vírgula em seu texto. Que tal você criar um twitconto usando outros sinais de pontuação além desses? Você pode contar a história de algo relacionado a seu cotidiano, de algum momento divertido com os amigos, de uma situação inusitada que vivenciou... Voe na sua imaginação! Posteriormente, compartilhe sua narrativa com os colegas, e conheça as histórias criadas em sua turma!

SINAIS DE PONTUAÇÃO QUE INTRODUZEM A VOZ DOS PERSONAGENS

13. Você já estudou os discursos direto e indireto, presentes em uma narrativa. Recorde-se, de forma breve, desse conteúdo.

Discurso direto: corresponde à fala dos personagens, às suas próprias palavras, por meio das quais os conhecemos, sabemos o que eles pensam, sentem e o que vivenciam. As falas dos personagens, geralmente, são indicadas, no início, pelo uso do travessão. Podem ser identi�cadas pelo narrador por meio de verbos como: falar, dizer, retrucar, perguntar, exclamar, declarar, etc.

Discurso indireto: conhecemos os personagens por meio do que nos é relatado pelo narrador, ou seja, este nos conta o que o personagem falou, pensou, sentiu. As falas dos personagens nos chegam indiretamente pelo narrador.

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14. Releia com atenção o trecho do conto em que há discurso direto e faça a sua respectiva transcrição para o discurso indireto.

Deixa eu brincar com seu cavalo?

Só se você me emprestar sua

espada.

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15. Pratique um pouco mais fazendo a transcrição ora para o discurso direto, ora para o discurso indireto.

Discurso direto − Tá vendo aquele moinho gigante?, apontou Alonso. Meu pai sozinho é que faz ele girar.

Discurso indireto

Discurso direto

Discurso indireto Sancho achou graça. Também tinha uma proeza a contar.

16. Imagine que o trecho a seguir dá continuidade ao conto de Carrascoza. Ele foi criado em discurso indireto. Sua tarefa será transformá-lo em discurso direto para combinar com o texto.

Sancho sugeriu a Alonso que construíssem a maior escada do mundo – assim, conseguiriam alcançar o céu. Depois de pensar por alguns instantes, Alonso con-cordou dizendo que essa era uma boa ideia.

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17. Leia o cartum a seguir.

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Disponível em: <http://www.culturamix.com/cultura/primeiro-livro-de-romance-do-mundo-moderno-dom-quixote-de-la-mancha>. Acesso em: 14 ago. 2015.

• Agora, reconte os acontecimentos do cartum na forma de:Discurso indireto

Discurso direto

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18. Você conhece as funções das aspas? Esse recurso gráfico é bastante usado na escrita e tem funções específicas. Veja:

Você pode usar as aspas para:

a) Destacar citações textuais, indicando que pertencem a um dado falante.

Essa é a mesma função dos travessões, usados para marcar a fala dos personagens.

“Bom, enquanto a gente cresce, vamos pensar num jeito de subir até o céu!”, disse Alonso.

“Vamos!”, concordou ele.

b) Destacar termos ou expressões não característicos da linguagem comum, por exemplo, estrangeirismos, gírias, expressões populares, etc.

− Ô pai, conta uma história “pr’eu drumi”?

c) Realçar palavras ou expressões.

Os moinhos de vento de Dom Quixote eram vistos por ele como “gigantes” cruéis.

• Transcreva as falas das personagens do quadro apresentado na atividade 17 usando as aspas.

Sancho Pança:

19. Que tal você convidar seus familiares, vizinhos ou amigos para um delicioso momento de contação de histórias? Peça a eles que contem a você a história preferida deles. Você irá se surpreender com essas histórias! Mas não as guarde apenas para si. Escolha a que mais gostou e a reescreva com suas palavras. No material de apoio, você encontra uma página especialmente preparada para receber a versão final de seu texto. Destaque-a e a utilize, expondo seu texto no mural da sala.

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CADERNO DE ATIVIDADES - 5º. ANO18

2. O COTIDIANO NA LITERATURA

Você já estudou o gênero textual crônica. Leia a definição a seguir para relembrar.

Os fatos do dia a dia são a matéria-prima da crônica, que é um tipo de narrativa breve e com linguagem coloquial (simples). A crônica é escrita, primeiramente, para ser publicada em jornais, mas também pode ser publicada em revistas, internet e livros (coletâneas de textos publicados em outros meios).

1. Leia a crônica de Armando Nogueira, que faz parte da coletânea Os melhores da crônica brasileira, a qual relata um fato bem cotidiano.

PeladasEsta pracinha sem aquela pelada virou uma chatice completa: agora, é uma babá

que passa, empurrando, sem afeto, um bebê de carrinho, e um par de velhos que troca silêncios num banco sem encosto.

E, no entanto, ainda ontem, isso aqui fervia de menino, de sol, de bola, de sonho: “eu jogo na linha! eu sou o Lula!; no gol, eu não jogo, tô com o joelho ralado de ontem; vou �car aqui atrás: entrou aqui, já sabe.” Uma gritaria, todo mundo se escalando, todo mundo querendo tirar o selo da bola, bendito fruto de uma suada vaquinha.

Oito de cada lado e, para não confundir, um time �ca como está; o outro joga sem camisa.

Já reparei uma coisa: bola de futebol, seja nova, seja velha, é um ser muito compreensivo que dança conforme a música: se está no Maracanã, numa decisão de título, ela rola e quiçá com um ar dramático, mantendo sempre a mesma pose adulta, esteja nos pés de Gérson ou nas mãos de um gandula.

Em compensação, num racha de menino ninguém é mais sape-ca: ela corre para cá, corre para lá, quiçá no meio-�o, para de estalo no canteiro, lambe a canela de um, deixa-se espremer entre mil canelas, depois escapa, rolando, doida, pela calçada. Parece um bichinho.

Aqui, nessa pelada inocente é que se pode sentir a pureza de uma bola. A�nal, trata-se de uma bola pro�ssional, uma número

talvez.

©Shutterstock/chairo

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19LÍNGUA PORTUGUESA

cinco, cheia de carimbos ilustres: “Copa Rio-O�cial”, “FIFA – Espe-cial.” Uma bola assim, toda de branco, coberta de condecorações por todos os gomos (gomos hexagonais!) jamais seria barrada em recepção do Itamarati.

No entanto, aí está ela, correndo para cima e para baixo, na maior farra do mundo, disputada, maltratada até, pois, de quando em quando, acertam-lhe um bico, ela sai zarolha, vendo estrelas, coitadinha.

Racha é assim mesmo: tem bico, mas tem também sem-pulo de craque como aquele do Tona, que empatou a pelada e que lava a alma de qualquer bola. Uma pintura.

Nova saída.

Entra na praça batendo palmas como quem enxota galinha no quintal. É um velho com cara de guarda-livros que, sem pedir licença, invade o universo infantil de uma pelada e vai expulsan-do todo mundo. Num instante, o campo está vazio, o mundo está vazio. Não deu tempo nem de desfazer as traves feitas de camisas.

O espantalho-gente pega a bola, viva, ainda, tira do bolso um canivete e dá-lhe a primeira espetada. No segundo golpe, a bola começa a sangrar.

Em cada gomo o coração de uma criança.NOGUEIRA, Armando. Peladas.

Disponível em: <http://www.releituras.com/anogueira_peladas.asp>. Acesso em: 21. ago. 2015.

2. O tema da crônica é revelado ao leitor pelo título Peladas. Leia os significados dessa palavra disponíveis no dicionário.

1. Jogo de futebol ligeiro, sem número certo de jogadores, em geral entre garotos ou amadores, e que se realiza em campo improvisado. [Sin.: racha.]

2. Partida de futebol mal jogada ou sem maior interesse.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio: o dicionário da língua portuguesa. Coordenação de Marina Baird Ferreira. 8. ed. rev. atual. e ampl. Curitiba: Positivo, 2015. p. 1524.

a) Com qual dos dois sentidos a palavra foi empregada no texto? Selecione um trecho dele para justificar sua resposta.

que têm seis lados.

refere-se ao Palácio Itamaraty ou Palácio

dos Arcos, sede do Ministério das

Relações Exteriores, situado em Brasília.

cega de um olho, estrábica, vesga.

premiações.

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CADERNO DE ATIVIDADES - 5º. ANO20

b) Elabore uma frase com a palavra “pelada” de modo que o outro sentido se faça presente.

3. Releia este trecho do texto e, nele, circule as palavras e expressões que são comuns em uma linguagem mais informal.

E, no entanto, ainda ontem, isso aqui fervia de menino, de sol, de bola, de so-nho: “eu jogo na linha! eu sou o Lula!; no gol, eu não jogo, tô com o joelho ralado de ontem; vou �car aqui atrás: entrou aqui, já sabe.”

a) Esse tom informal aplicado ao texto tem a função de

( ) evidenciar o assunto tratado no texto.

( ) aproximar o leitor do texto.

( ) facilitar a leitura para iniciantes.

b) Como o trecho poderia ser completado, caso se desejasse aplicar tom mais formal a ele?

E, no entanto, ainda ontem, de sol, de bola, de sonho: “eu jogo na linha! eu sou o Lula!; no gol, eu não jogo,

de ontem; vou �car aqui atrás: entrou aqui, já sabe.”

4. O trecho “... todo mundo querendo tirar o selo da bola, bendito fruto de uma suada vaquinha” tem o mesmo significado que:

( ) ... todo mundo querendo tirar o selo da bola, objeto sem valor obtido com a ajuda de colaborações anônimas.

( ) ... todo mundo querendo tirar o selo da bola, objeto sem valor, obtido por acaso, em função de uma arrecadação feita sem muito esforço.

( ) ... todo mundo querendo tirar o selo da bola, objeto de valor de uma arrecadação coletiva feita com muito esforço.

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21LÍNGUA PORTUGUESA

5. Nessa crônica, o autor deixa claro que a bola “é um ser muito compreensivo que dança conforme a música”. O que isso significa?

6. Sobre o homem que invade a praça e acaba com a brincadeira da criançada, responda:

a) Por que ele é chamado de “espantalho-gente”?

b) Em sua opinião, o que poderia ter motivado a atitude radical do homem, já que espetou a bola com o canivete?

7. Releia este trecho da crônica:

No segundo golpe, a bola começa a sangrar.

a) A palavra em destaque foi utilizada com o sentido de

( ) perder sangue. ( ) esvaziar. ( ) expandir-se.

b) Em função de a bola ter “sangrado”, o narrador conclui dizendo que “em cada gomo [estava] o coração de uma criança”. Se você pudesse incluir mais uma frase para colaborar com o autor nesse final, qual destas você escolheria?

E cada um deles estava sangrando.

E os garotos sentiam em seu próprio coração cada uma daquelas espetadas.

Mal sabia o espantalho-gente que seu ato era tão cruel e desastroso.

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CADERNO DE ATIVIDADES - 5º. ANO22

8. Ao ler a crônica de Nogueira, você toma contato com o sentimento de perda, a saudade e o carinho por algo que alegrava e era comum no cotidiano das crianças: jogar bola com os amigos em qualquer espaço da cidade ou do bairro. Como você deve ter notado, o cronista trata de um tema sério, e o faz de forma leve, envolvente e poética, dando voz a um narrador. Tendo esse entendimento e essa percepção em mente, relacione as passagens destacadas do texto com os sentimentos do narrador /ou o modo de expressar o fato.

( a ) Esta pracinha sem aquela pelada virou uma chatice completa: agora, é uma babá que passa, empurrando, sem afeto, um bebê de carrinho, e um par de velhos que troca silêncios num banco sem encosto.

( ) Apego e saudade de como ocorria uma pelada. Esses sentimentos são expressados com sensibilidade e humor (“bendito fruto de uma suada vaquinha”).

( b ) E, no entanto, ainda ontem, isso aqui fervia de menino, de sol, de bola, de sonho: “eu jogo na linha! eu sou o Lula!; no gol, eu não jogo, tô com o joelho ralado de ontem; vou ficar aqui atrás: entrou aqui, já sabe.” Uma gritaria, todo mundo se escalando, todo mundo querendo tirar o selo da bola, bendito fruto de uma suada vaquinha.

( ) Saudades de como era a praça. No passado, cheia de alegria e movimento. No hoje, uma praça silenciosa, extremamente tranquila.

( c ) Já reparei uma coisa: bola de futebol, seja nova, seja velha, é um ser muito compreensivo que dança conforme a música: se está no Maracanã, numa decisão de título, ela rola e quiçá com um ar dramático, mantendo sempre a mesma pose adulta, esteja nos pés de Gérson ou nas mãos de um gandula.

( ) Poesia, proximidade, graça ao expressar aspectos da bola. O narrador chega a humanizá- -la, a vivificá-la, atribuindo-lhe características, comportamento e ações.

( d ) Em compensação, num racha de menino ninguém é mais sapeca: ela corre para cá, corre para lá, quiçá no meio-fio, para de estalo no canteiro, lambe a canela de um, deixa-se espremer entre mil canelas, depois escapa, rolando, doida, pela calçada. Parece um bichinho.

( ) Poesia, sensibilidade, informalidade, pessoalidade, saudade do que não existe mais.

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9. Após ler a crônica, você identifica o narrador como

( ) aquele que participa da história e a relata em primeira pessoa, segundo sua visão dos fatos, evidenciando impressões pessoais e a visão parcial dos fatos.

( ) aquele que relata, em terceira pessoa, apenas o que pode observar, de maneira objetiva, sem sensibilidade.

( ) aquele que sabe e revela tudo sobre a trama e os personagens, sejam os pensamentos mais íntimos destes, sejam detalhes que até mesmo estes ignoram.

HORA DE SER AUTOR

10. Agora que você se dedicou ao tema de maneira detalhada, que tal também elaborar uma crônica sobre esse assunto? Preparação: entreviste um colega de sala que já jogou ou costuma jogar pelada com os amigos. Siga o esquema da entrevista, apresentado a seguir.

Entrevista

a) Onde você costuma jogar?

( ) Na rua.

( ) No campinho de areia.

( ) Na grama.

( ) No pátio da escola.

( ) No quintal de casa.

( ) Outro local: ________________

b) Com que frequência há o jogo?

c) Ao ler a crônica, você percebeu como o narrador expõe de forma afetiva, alegre e saudosista as lembranças que tem das peladas com os amigos? E com os seus amigos, ao jogarem, a alegria e a amizade se fazem presentes? Conte como é.

d) Conte uma de suas partidas mais emocionantes.

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CADERNO DE ATIVIDADES - 5º. ANO24

Depois de entrevistar o colega, prepare-se para escrever sua crônica. Defina:

• os personagens – quem são, quantos são, quais são os seus nomes ou apelidos, como eles são;

• o narrador – se participará da história ou se contará os fatos de longe.

• os acontecimentos a serem narrados (fatos cotidianos ou inusitados);

• o local ou os locais onde os acontecimentos ocorrem;

• em que momento (tempo) os fatos acontecem;

• a linguagem a ser usada em seu texto (mais informal, com toques de humor, mais aproximada da linguagem oral, etc.);

Produção: crie uma crônica curta (até 20 linhas) tendo como roteiro as informações dadas pelo seu colega. Imagine que você a publicará no jornal da escola, intitulado: Notícias da Escola.

Avaliação e reescrita: releia seu texto, buscando melhorá-lo. Verifique se situou os fatos no tempo e no espaço; se utilizou linguagem mais informal; se há aspectos ortográficos que merecem ajustes. Ofereça seu texto para um colega ler e, assim, sugerir alterações, tendo em vista o aprimoramento de sua crônica. Seu professor também fará indicações de possíveis ajustes. Por fim, produza a versão final de seu texto e o exponha no jornal-mural Notícias da escola. Há uma página no material de apoio para você registrar a versão final de seu texto.

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PALAVRAS TERMINADAS COM A LETRA O E COM A LETRA U

Você já notou que é bastante comum, na fala, pronunciarmos U em vez de O em palavras terminadas em O? Por exemplo, em vez de dizer “lindo”, muitas pessoas dizem “lindu”; no lugar de “menino”, diz “meninu”. Por isso, surgem dúvidas não momento da escrita.

11. Para diminuir as dúvidas, leia em voz alta estas palavras:

TOURO PÁSSARO XAMPU OVO NAMORO

SAPO MUITO ÚLTIMO SAGU QUERO

PERU LAGO MÚSCULO VENTO ANGU

a) Circule a sílaba tônica de cada palavra.

b) Agora separe-as de acordo com a sua correta classificação.

Você se lembra da classificação das palavras de acordo com a posição da sílaba tônica? Para ativar sua memória, leia as definições:Oxítonas: quando a sílaba tônica é a última – chafariz, cafuné, papel.Paroxítonas: quando a sílaba tônica é a penúltima – espantalho, cotonete, cola.Proparoxítonas: quando a sílaba tônica é a antepenúltima – pirâmide, estômago, prático.

Oxítonas Paroxítonas Proparoxítonas

c) O que você observou de comum na classificação dessas palavras?

12. Agora que você já identificou as palavras de acordo com a classificação da sílaba tônica, deve ter notado que as oxítonas e as paroxítonas não estão acentuadas. Mas há palavras dessas categorias que são acentuadas.

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Complete as lacunas das respostas destas adivinhas considerando que essas pala-vras terminam com a letra U ou O.

a) Qual é a planta que se prende às árvores e nelas se trançam? C ___ P ___

b) Como se chama a ave que apresenta cabeça e pescoço nus e que se alimenta de carne em decomposição? ___ R ___ B ___

c) Qual é o fruto do cajueiro? C ___ J ___

d) Como se denomina o veículo equipado com esquis no lugar de rodas próprio para deslizar sobre o gelo ou a neve? TR ___ N ___

13. Anote as palavras da atividade anterior nos quadros correspondentes.

Oxítonas terminadas em O Oxítonas terminadas em U

14. Escreva no segundo quadro as palavras que você considera serem oxítonas terminadas em O e U.

caj________cip________jac________baur______urub______chuch_____ba_________

domin_____av__________igl_________carimb____Iguaç_____zeb________

Oxítonas terminadas em O

Oxítonas terminadasem U

15. Você percebeu que todas as palavras das atividades 12, 13 e 14 são oxítonas (que têm a última sílaba tônica), não é mesmo? Qual a diferença entre essas palavras?

16. Todas as palavras do quadro a seguir terminam com O ou U, mas somente algumas delas devem ser acentuadas. Descubra quais são elas e as acentue.

repolho avo poderoso estilo

camelo jururu paleto zebu

jilo tatu domino robo

caroço escravo peru bambu

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ADJETIVOS QUE INDICAM ORIGEM

17. Leia e divirta-se com a tirinha do Cebolinha.

a) Nessa tira, o que realmente “desapareceu”?

( ) O vaso. ( ) Cebolinha.

b) Qual era a origem do vaso escolhido por Cebolinha para realizar o truque?

O vaso era originário da .

c) Qual é o adjetivo pátrio utilizado na tira para evidenciar a origem do vaso?

.

18. Demonstre seus conhecimentos sobre os adjetivos pátrios terminados em -ês. Para tanto, identifique os adjetivos correspondentes a cada país a seguir.

Portugal: Irlanda: França: Holanda: Japão: Java: China: Tailândia: Noruega: Senegal: Líbano: Finlândia: Inglaterra: Escócia: Polônia: Dinamarca:

19. Nas frases a seguir, circule o adjetivo que indica origem e identifique a que ele se refere.

a) Houve uma grande migração de sírios para a Europa.

b) O time de futebol alemão derrotou o Brasil.

c) Os monumentos gregos são muito grandes.

d) Adoro doce português.

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3. QUAL É A SUA OPINIÃO?

1. Você já percebeu que emitimos opiniões em nosso dia a dia a todo momento, assim como ouvimos e lemos as dos outros. Também já estudou o artigo de opinião, que é um texto em que o autor expõe seu ponto de vista sobre algum assunto. Agora, você vai conhecer a opinião de Marisete Bolzani, expressa no artigo Crianças e tecnologia, publicado no site do jornal Gazeta do povo. Prepare-se para essa leitura.

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a) Considerando o título do artigo, que assunto você imagina que a autora vai abordar nesse texto?

b) Somente pelo título Criança e tecnologia é possível saber a opinião da autora sobre o tema em discussão? Por quê?

c) Considerando a imagem acima, como você descreveria a relação de crianças com a tecnologia? Em que contexto acontece essa relação?

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• Agora, leia o texto e observe a opinião da autora sobre o assunto.

Crianças e tecnologia16/11/2014 - 22h02 Marisete Bolzani

Texto publicado na edição impressa de 17 de novembro de 2014

Segundo uma pesquisa da AVG Technologies, 57% das crianças de até 5 anos usam com facilidade aplicativos em smartphones, mas somente 14% sabem amarrar os sapatos.

As crianças, hoje, têm acesso à tecnologia de várias formas. Elas brincam com o celular dos pais, muitas delas têm seu próprio tablet, elas ligam e desligam videogames sozinhas e usam computador com muita facilidade. O desafio dos pais e da escola é direcionar para o aprendizado toda essa facilidade no manuseio das ferramentas tecnológicas.Tanto as crianças de hoje quanto as do passado adoram bicicleta, correr e jogar bola, assim como interagir com os colegas. A diferença é que hoje elas têm outras ferramentas para se distrair, brincar e aprender que não existiam há alguns anos. A criança é a mesma; o que mudou são os objetos aos quais ela tem acesso.Os pequenos imitam o comportamento do adulto. No passado, eles usavam, por exemplo, papel e caneta, como os pais e adultos à sua volta faziam. Se hoje os smartphones e tablets fazem parte da rotina da família, não é difícil imaginar por que eles exercem tanto fascínio entre as crianças. E as empresas, de olho nesse mercado, oferecem cada vez mais opções de entretenimento não só para os pais, mas também para os filhos.Certamente as novas tecnologias são ferramentas riquíssimas de ensino e aprendizagem, se usadas de maneira correta. Entretanto, o aparelho eletrônico não substitui o professor, nem o esforço do aluno. Com a tecnologia, surgem novas formas de ensinar e aprender, mas a escola, o professor e os pais devem estar preparados e cada um tem um papel importante.O papel da escola é o de fornecer os aparatos tecnológicos, enquanto os professores devem utilizá-los de maneira eficaz no ensino. E cabe aos pais, em casa, controlar o uso excessivo, evitando, por exemplo, a troca de atividades físicas – tão importantes no desenvolvimento da criança – pela distração no celular.No entanto, quando se joga com a tecnologia a favor da educação, são muitos os pontos positivos, como a rapidez em acessar a informação desejada, a riqueza de cores e movimentos e a interatividade. Por isso, ela é uma grande aliada no processo educativo, como complemento do material didático e ferramenta pedagógica. As novidades tecnológicas devem conviver ao lado de seus “primos” mais velhos, o lápis e o papel, e seu valor educativo tem de ser visto como uma oportunidade de novas experiências para as crianças. 

Marisete Bolzani é diretora de educação infantil da International School of Curitiba (ISC).

BOLZANI, Marisete. Crianças e tecnologia. Disponível em: <http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/criancas-e-tecnologia-eg8ruvef1gv6noxx3pkhxje4u>.

Acesso em: 18 dez. 2015.

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2. Considere o trecho do texto reproduzido abaixo e marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

Segundo uma pesquisa da AVG Technologies, 57% das crianças de até 5 anos usam com facilidade aplicativos em smartphones, mas somente 14% sabem amarrar os sapatos.

( ) É possível compreender que crianças menores têm mais facilidade com os recursos tecnológicos do que com tarefas simples do dia a dia, como amarrar os sapatos.

( ) A pesquisa mostra que as crianças têm mais facilidade para amarrar sapatos do que para lidar com tecnologia.

( ) A pesquisa mencionada leva em consideração crianças de diferentes faixas etárias e sua relação com a tecnologia .

( ) A pesquisa menciona crianças de cinco anos e sua relação com a tecnologia.

3. Releia o segundo parágrafo do texto:

Tanto as crianças de hoje quanto as do passado adoram bicicleta, correr e jogar bola, assim como interagir com os colegas. A diferença é que hoje elas têm outras ferramentas para se distrair, brincar e aprender que não existiam há alguns anos. A criança é a mesma; o que mudou são os objetos aos quais ela tem acesso.

Quais são as ferramentas que, segundo a autora, as crianças atualmente usam para brincar?

4. Identifique, nas afirmativas a seguir, o ponto de vista de Marisete Bolzani sobre o uso da tecnologia na aprendizagem.

( ) Ela considera que a tecnologia prejudica o processo de aprendizagem das crianças.

( ) Ela defende a ideia de que as crianças precisam brincar mais e usar menos a tecnologia.

( ) Ela considera as tecnologias importantes para o processo de ensino e aprendizagem, mas alerta para o uso correto das ferramentas.

( ) Ela considera que crianças muito pequenas não devem usar ferramentas tecnológicas.

( ) Ela defende a ideia de que crianças podem usar a tecnologia, mas apenas para brincar e não para aprender.

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5. No quarto parágrafo, podemos identificar a opinião da autora sobre a relação entre tecnologia e aprendizagem. Ela elabora três pontos que formam sua opinião. Quais são eles?

6. Quais são os pontos positivos que a autora indica sobre o uso da tecnologia na escola?

7. Você já estudou que, em textos de opinião, além do ponto de vista, o autor elabora justificativas, argumentos que sustentam sua opinião. No texto lido, a autora apresenta uma justificativa de sua ideia no último parágrafo. Identifique essa justificativa.

8. Você já se certificou de que a autora defende o uso da tecnologia por crianças, inclusive como ferramenta de aprendizagem, dentro e fora do ambiente escolar. Uma opinião contrária à dela está explicitada em quais das alternativas a seguir?

( ) As tecnologias são ferramentas importantes para a aprendizagem, mas devem ficar fora do ambiente escolar.

( ) Os pais devem controlar o uso excessivo da tecnologia feito por crianças.

( ) As ferramentas tecnológicas atrapalham a aprendizagem das crianças, porque as distraem e prejudicam a convivência social.

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9. Releia o trecho:

As novidades tecnológicas devem conviver ao lado de seus “primos” mais ve-lhos, o lápis e o papel, e seu valor educativo tem de ser visto como uma oportunida-de de novas experiências para as crianças.

a) Com a afirmação nesse trecho, a autora retoma uma ideia apresentada no início do texto. Qual?

b) Com essa afirmação, podemos compreender que a autora defende a substituição do caderno e dos livros pela tecnologia?

10. Qual é a sua opinião sobre esse assunto? Responda às questões a seguir, pois elas vão ajudar a estruturar a sua opinião.

a) O texto que você leu trata do uso da tecnologia por crianças. Você é uma criança que usa tecnologia constantemente? Que tipo de aparelhos você usa?

b) Qual é o uso que você faz desses aparelhos?

c) Em sua escola, são usados aparelhos tecnológicos nas aulas? Se sim, diga como é, para você, essa experiência. Se não, diga se você gostaria de usar e por quê.

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d) Você concorda com autora do texto lido anteriormente que o uso da tecnologia pode auxiliar a aprendizagem? Ou você acha que esses aparelhos no universo escolar podem atrapalhar a aprendizagem dos conteúdos escolares? Por quê? Dê sua opinião e elabore uma justificativa.

11. Agora é a sua vez! Você vai escrever um texto de opinião, revelando seu ponto de vista sobre o uso de tecnologia por crianças e sobre a presença desses recursos na escola. Não se esqueça de que você deve elaborar sua opinião e justificá-la.Qual é sua opinião sobre uso de tecnologia por crianças? Você acha que aparelhos tecnológicos ajudam ou atrapalham a aprendizagem? Por quê?Opinião

Justificativa

12. Leia a tirinha da Mafalda, interprete-a de modo a identificar o foco (assunto) do diálogo dela com seu amigo Filipe.

QUINO. Toda a Mafalda. São Paulo: Martins, 2012. p. 116.

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a) No primeiro quadrinho, é possível saber sobre o que Mafalda e Filipe estão conver-sando? Por quê?

b) Sobre o que o pai de Mafalda acha que as crianças estão conversando? Por quê?

c) Sobre o que Mafalda e Filipe estão conversando? Onde temos essa informação?

d) Por que a expressão facial do pai de Mafalda muda no último quadrinho?

e) Afinal, qual é a opinião de Mafalda sobre a humanidade? Onde está localizada essa informação?

f) O que podemos entender, no contexto da tira, da ideia que a humanidade deveria “começar de novo pra ver se dá certo” ?

( ) Podemos entender que começar de novo é um processo natural da humanidade.

( ) Podemos entender que toda a humanidade está perdida, que nada se aproveita do que os seres humanos fazem e, por isso, deveriam começar de novo.

( ) Podemos entender que a ideia de começar de novo revela que alguma coisa terminou e outra precisa ser começada.

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g) Que ideia está embutida na opinião de Mafalda? Marque a alternativa correta.

( ) A ideia de que a humanidade tomou um rumo errado, ou seja, as pessoas passaram a agir de modo errado e, por isso, precisam rever suas ações, ou seja, começar de novo.

( ) A ideia de que a humanidade deu certo, mas precisa sempre começar de novo.

h) Hora do debate: em sua opinião, o que a humanidade faz que prova que está agindo errado? Troque ideias com os colegas a esse respeito.Agora, registre as ideias da turma nas linhas a seguir.

13. Agora que você já discutiu sobre o comportamento das pessoas (sociedade, humanidade), selecione os melhores argumentos apresentados no debate e escreva seu artigo de opinião. Lembre-se de apresentar o tema, seu ponto de vista (opinião), os argumentos que o sustentam e sua conclusão, de forma bem compreensível. Depois de finalizado, registre a versão final na página disponível no material de apoio.

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CADERNO DE ATIVIDADES - 5º. ANO36

POSIÇÃO DA SÍLABA TÔNICA

Você já sabe que, em todas as palavras, há uma sílaba que deve ser pronunciada com mais intensidade – é a sílaba tônica.

14. Circule a sílaba tônica das seguintes palavras.

opinião saber noticiário

ferramenta criança tecnológico

aprendizagem fácil tecnologia

• Agora, pinte as palavras de acordo com esta legenda:

Oxítona Paroxítona Proparoxítona

15. Selecione, do texto Crianças e tecnologia, outras palavras e preencha o quadro.

Oxítonas Paroxítonas Proparoxítonas

16. Escreva o nome correspondente a cada figura, pinte a sílaba tônica e classifique as palavras em oxítona, paroxítona e proparoxítona.

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17. Marque X na coluna correta.

Oxítona Paroxítona Proparoxítona

possível

também

relâmpago

desenho

espelho

carretel

espinafre

pânico

pássaro

judô

PALAVRAS PAROXÍTONAS

18. Com as sílabas do quadro, forme o maior número possível de palavras paroxítonas.

O que você observou nas palavras que formou?

19. Analise a lista de palavras paroxítonas a seguir e identifique as que são terminadas em a, e, o seguidas ou não de s e as finalizadas em em e ens. Copie-as.

delas fácil tórax idoso ordemnuvem imagens peruca vírus álbumgente cadáver tornamos lápis garagem

ES QUE TETO TAN MA

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CADERNO DE ATIVIDADES - 5º. ANO38

20. Marque a alternativa que apresenta palavras que não são paroxítonas.

( ) caráter – cidade – homens

( ) réptil – feia – soja

( ) lugar – atrapalhar – aliás

21. Reescreva as palavras paroxítonas do quadro acentuando-as ou não. Depois, justifique sua decisão.

Palavra Reescrita Justi�cativaforum

cachorrobonusbiquinicaneta

pastagem

22. Todas as palavras do quadro são paroxítonas. Observe a terminação delas e acentue aquelas que necessitarem.

coragem caderno lapis

tunel espelho espinafre

mandioca amavel mistura

hifen alface torax

parede juri albuns

orfã pipoca iris

ponei macarronada cebola

• Eleja seis palavras do quadro que você acentuou e explique a razão de ter feito essa acentuação.

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39LÍNGUA PORTUGUESA

4. DIZER O MESMO COM MENOS PALAVRAS

1. Leia este conto de Silvinha Meirelles. Se assim é, assim será?

Tudo era bem normal lá em Santantônio da Lamparina.

As crianças iam para a escola enquanto os pais trabalhavam. Todos riam, se diver-tiam e às vezes ficavam bem tristes também. Tomavam banho, soltavam pum e tinham coceira no pé, como toda gente em qualquer parte.

Só tinha um detalhe, mínimo, insignificante, que deixava tudo com cara de esqui-sito e diferente: lá, o dia era escuro como a noite, e quando era noite era noite também.

Os moradores estavam acostumados. Viviam à sombra da Lua, estudavam à luz de abajur, sabiam brincadeiras de escuro: gato-mia, cabra-cega, detetive...

Os mais velhos diziam que lá sempre foi assim e que, se é assim, assim será até o fim. Sentiam-se cansados de imaginar como seria viver num lugar claro e diferente. Os mais jovens sonhavam e diziam que conhecer o Sol era o maior desejo que tinham no mundo, no universo. Um desejo infinito.

Por que ninguém pensava em se mudar dali? Porque lá havia o mais lindo luar e o mais delicioso banho de mar e um povo com um sonho em comum. Às vezes, coisas assim são suficientes para nos fazer ficar.

Num dia noite, chegou um, chegaram dois e mais três ou cinco equilibristas. Era uma família de artistas! Enquanto uns tocavam, os outros faziam lances incríveis, coisa de especialista!

Há muito tempo o vilarejo não recebia visita tão animada. Os equilibristas estavam acostumados a se apresentar até o Sol raiar e estranharam: já se sentiam cansados e nada de o dia clarear.

– O Sol não vai aparecer?

E foi assim que souberam que em Santantônio da Lamparina o dia era tão escuro como a noite e que já estavam acordados fazia dois dias e meio.

– Daí o nome da cidade?

– Daí o nome.

– Mas por que é assim?

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CADERNO DE ATIVIDADES - 5º. ANO40

– Diz meu avô que o avô dele dizia que o seu tataravô ensinou que é assim porque sempre foi assim e assim será até o fim!

Os artistas acharam aquela explicação meio fraquinha, de quem já cansou de pro-curar solução. Avisaram que por cinco dias escuros e quatro noites noites treinariam um novo número exclusivo e então voltariam para o espetáculo de despedida!

Voltaram.

Voltaram com o número mais arriscado e sensacional de equilíbrio, coragem e precisão já visto em toda a história da humanidade!

Precisaram de muita concentração. Fo-ram subindo, um sobre o outro e sobre o ou-tro e sobre o outro e sobre outro ainda... Até que o menino equilibrista mais levinho e mui-to craque, com o braço bem esticado, atingiu o céu. Com a ponta do dedo fez um picote. Um pequeno rasgo no céu, por onde passou um facho de luz.

Era mínimo, mas suficiente para ilumi-nar de alegria e expectativa cada santantonio--lamparinense. Podiam saber como era o Sol, a luz e o calor que vinham do céu.

Devagar o rasgo foi aumentando, sozi-nho, como furo de meia velha, que vai cres-cendo até virar um rombo...

E um dia, Santantônio da Lamparina amanheceu toda e completamente ilumina-da! Os moradores, que nem tinham venezianas e cortinas, acordaram sobressaltados com tanta luz.

Festejaram até o Sol raiar outra vez.

Até hoje, não se cansam de ver o Sol nascer e depois o Sol se pôr e de novo o Sol nascer e mais uma vez o Sol se pôr. Acham graça, agradecidos.

MEIRELLES, Silvinha. Se é assim, assim será? Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/se-assim-assim-sera-634292.shtml>.

Acesso em: 24 out. 2015. ICO: solicitar autorização.

2. Essa história apresenta

( ) um narrador que participa da história, por isso ela foi escrita em primeira pessoa.

( ) um narrador que não participa da história, mas sabe tudo o que acontece nela e, por esse motivo, foi registrada em terceira pessoa.

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41LÍNGUA PORTUGUESA

3. Sobre os demais elementos da narrativa, complete o quadro.

a) Personagens

b) Tempo (quando ocorreram os fatos da história)

c) Local (onde a história se desenrola)

d) Conflito (problema vivido pelos personagens)

e) Resolução do conflito (forma como o problema foi resolvido)

4. Marque verdadeiro (V) ou falso (F) nas afirmativas a seguir sobre o título do conto.

( ) Relaciona-se com a atitude dos moradores de Santantônio da Lamparina, ou seja, de aceitar o que é (não haver dia na cidade), pois assim será para sempre.

( ) Relaciona-se com a atitude dos artistas que desconfiaram da explicação sobre a noite “eterna” e procuraram investigar o fato.

( ) Provoca o leitor a pensar no questionamento que sustenta o conto (nada muda?) e na resposta mostrada pela história (sim, as coisas podem mudar).

( ) Demonstra que não é necessária a busca por respostas confiáveis e que a melhor coisa a fazer é se acomodar, aceitar o que é, pois assim sempre será.

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5. Em que momento do texto a pergunta explicitada pelo título começa a ser respondida? Ou seja, em que momento o leitor do conto percebe se a situação em Santantônio da Lamparina permanecerá a mesma ou não?

• E você? O que acharia de morar em uma cidade escura?

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CADERNO DE ATIVIDADES - 5º. ANO42

6. O título do conto pode ter sido inspirado na explicação que os moradores mais velhos da cidade davam ao fato de lá sempre ficar escuro, dia e noite. Transcreva o trecho que apresenta essa explicação.

7. Os equilibristas que chegaram à cidade não se convenceram com a explicação dada pelos moradores mais antigos sobre a escuridão dos dias. O que eles fizeram, então?

8. Como os equilibristas conseguiram mudar a realidade de Santantônio da Lamparina?

9. Por que eles tiveram essa atitude?

10. O texto transmite a ideia de que

( ) não podemos nos acomodar na vida; é preciso procurar mudá-la como for possível.

( ) as coisas são como são e devemos aceitá-las, sem buscar nossas próprias conclusões.

( ) os acontecimentos da vida e da realidade não devem ser questionados, pois não mudaram nunca e assim devem continuar.

Resumo é um texto que apresenta as principais ideias de outro texto. Por isso, é preciso que, na escrita de um resumo, as ideias centrais do texto original sejam mantidas, mas devem ser reescritas. Além disso, precisa respeitar a ordem em que as informações aparecem no original. Atenção! O resumo não é cópia de trechos do texto original, mas reelaboração sucinta e com as próprias palavras do autor do resumo do que é essencial no texto a ser resumido.

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11. Considerando esses aspectos sobre o resumo, marque com um X o texto que resume o fragmento original a seguir.

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Os moradores estavam acostumados. Viviam à som-bra da Lua, estudavam à luz de abajur, sabiam brinca-deiras de escuro: gato-mia, cabra-cega, detetive...

Os mais velhos diziam que lá sempre foi assim e que, se é assim, assim será até o fim. Sentiam-se can-sados de imaginar como seria viver num lugar claro e diferente. Os mais jovens sonhavam e diziam que co-nhecer o Sol era o maior desejo que tinham no mun-do, no universo. Um desejo infinito.

( ) Os moradores já estavam acostumados a viver com a luz da Lua. Tudo o que faziam era à luz de abajur. Sempre foi e assim será até o fim, diziam os mais velhos. Isso fazia com que se sentissem cansados de imaginar um outro lugar para viver. Já os jovens tinham um desejo infinito de conhecer o Sol.

( ) Viviam à sombra da Lua e já estavam acostumados. Estudavam à luz de abajur, sabiam brincadeiras de escuro: gato-mia, cabra-cega, detetive. Os mais jovens sonhavam em conhecer o Sol. Já os idosos diziam que lá sempre foi assim e que, se é assim, assim será até o fim.

12. Agora, marque as alternativas que justificam sua escolha da melhor opção de resumo do trecho lido.

( ) Houve seleção das informações, ideias importantes, do texto original.

( ) reprodução de partes do texto original, isso é o que garante que as ideias e as informações apresentadas não sejam alteradas.

( ) Há comentários, opiniões pessoais mesclados às ideias do texto – há a crítica do autor do resumo sobre o texto lido.

( ) O resumo deve ter sua coerência própria e preservar a do texto original.

( ) A ordem das informações do texto resumido deve ser preservada. Assim, o resumo mantém as originais relações de sentido entre sequências de ideias e fatos do texto lido.

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13. Agora que você retomou e praticou as principais características do resumo, produza, individualmente ou com um colega, o resumo do conto. Você poderá redigi-lo em até 15 linhas.

14. Como o título do conto “Se assim é, assim será?” reflete o que você pôde interpretar da trama?

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PALAVRAS OXÍTONAS

15. Releia este trecho do texto:

Por que ninguém pensava em se mudar dali? Porque lá havia o mais lindo luar e o mais delicioso banho de mar e um povo com um sonho em comum.

a) Copie, do fragmento acima, as palavras oxítonas acentuadas.

b) Agora, copie do trecho as palavras oxítonas não acentuadas.

As palavras oxítonas terminadas em A, E, O e EM seguidas ou não de S, recebem acento gráfico na sílaba tônica.

16. Pinte, no diagrama, a palavra correspondente a cada descrição.

Dica: todas as palavras são oxítonas terminadas em A, E e O.a) Comerciante que vende suas mercadorias nas ruas.

b) Farinha de milho ou de arroz.

c) Forma de tratamento usada de maneira informal.

d) Pagamento feito àquele que se apresenta em espetáculos ou em anúncios.

e) Mecanismo automático, geralmente com aspecto semelhante ao de um homem, e que realiza trabalhos e movimentos humanos.

f) Caixa ou mala, de folha de metal ou de madeira, com tampa arredondada.

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E T H N K C C B R S E T

X V X H U H A S O H P C

Z B A Ú D Ê H F B B F P

X I J C A M E L Ô D O P

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CADERNO DE ATIVIDADES - 5º. ANO46

17. Leia as palavras a seguir e acentue as que devem ser acentuadas. Depois, complete os quadros, escrevendo as palavras nas colunas adequadas.

caqui alvara tucunare jabuti urubu xodotatu sabia chuchu cafe guru maracuja

maracatu sucuri peru jacare jilo sapoticafundo degrade esquimo baba metro quati

trico Ceara bebe cipo sagui paletocade farao vatapa domino mare fuba

pangare paxa pate chule

Oxítonas terminadas em

A E O

Dica: verifique se acentuou todas as palavras do quadro, afinal elas são oxítonas terminadas em A, E e O.

Oxítonas terminadas emI U

Dica: verifique se não há acentos nas palavras do quadro, afinal elas terminam com I e U.

18. Todas as palavras do quadro são oxítonas. Acentue somente aquelas que devem ser acentuadas.

anzol cristal condor caja paiol mocoto file barril

civil luar pardal cafe sutil jilo baus cipo

funil voce sabia amor maracuja dende açai ipe

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47LÍNGUA PORTUGUESA

PALAVRAS PROPAROXÍTONAS

Palavras proparoxítonas são aquelas em que a antepenúltima sílaba é tônica, ou seja, é pronunciada com mais intensidade.

19. Descubra qual dos grupos de palavras apresenta apenas palavras proparoxítonas e pinte-o.

Grupo A Grupo B Grupo Cestômagoespetáculo

pétalapúblicotrânsito

círculocanguruumbigocócegasângulo

quilômetrosequela

ginásticatriângulo

sílaba

• Explique o que foi que você observou nas palavras para identificar o grupo corretamente.

20. Todas as palavras do quadro são proparoxítonas. Indique o acento que deve ser aplicado em cada caso e reescreva as palavras, acentuando-as.

palavra acento agudo acento circunflexo reescrita

pessego

abobora

onibus

unico

maquina

relampago

pagina

magico

panico

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CADERNO DE ATIVIDADES - 5º. ANO48

21. Ordene as sílabas para compor palavras proparoxítonas que são as respostas para as questões a seguir.

RA XÍ CA

SÁ DO BA

CO TÉR MI

E GI CO NÉR

TÁ ES CU LO PE

BRI FÁ CA

CI PE PRÍN

RO HE LI TE COP

MÉ CO DI

CO A TI TLÂN

Ó LOS CU

FO RO FÓS

a) O sétimo dia da semana:

b) Estabelecimento industrial equipado com máquinas capazes de produzir produtos:

c) Aeronave capaz de elevar-se verticalmente:

d) Lentes usadas em frente aos olhos, encaixadas em uma armação:

e) Aquele que está habilitado a exercer a medicina:

f) Pequena haste de madeira ou cartão provida de uma cabeça impregnada de substâncias que queimam quando atritadas com uma superfície áspera:

g) Representação teatral, exibição de cinema, televisão, etc., ou qualquer demonstração pública de canto, dança, interpretação musical, etc.:

h) Filho do rei:

i) Pequena vasilha com asa para servir bebidas quentes, como café, chá e leite:

j) Que conserva o calor:

k) Que manifesta energia; que age com vigor:

l) Nome do oceano que banha a costa brasileira:

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49LÍNGUA PORTUGUESA

LETRAS QUE REPRESENTAM O MESMO SOM QUE A LETRA Z

22. Preencha a cruzadinha.

a) Pessoa que nasce no Brasil.

b) Estabelecimento público destinado a receber presos.

c) Peça do vestuário feminino destinada para dormir.

d) Vento suave.

e) Inseto que voa ao redor de lâmpadas.

f) Não presente.

• O que as palavras do diagrama têm em comum?

( ) Todas são proparoxítonas.

( ) Todas elas são registradas com a letra Z.

( ) Todas elas são escritas com S, que representa o mesmo som que a letra Z.

a)

d) f)

b)

c)

e)

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CADERNO DE ATIVIDADES - 5º. ANO50

23. As letras S, X e Z podem representar o mesmo som. Localize e pinte, no diagrama, 15 palavras em que essas letras representam o mesmo som.

V A S O J E C A S A E E

F L P R A Z O E U O P X

C P R E S E N T E C V A

V U D A Z I A E X M A G

E E X E M P L O I C Z E

Z X P R I N C E S A I R

E A D U D F G U T S A A

S M C V E X I B I R U D

D E N B E S O U R O G O

V I Z I N H A X V O E D

a) Registre as palavras nos quadros correspondentes.

Palavras com S Palavras com Z Palavras com X

b) Escolha uma palavra de cada coluna e elabore frases com elas.

24. Complete as palavras a seguir com S, Z ou X.

pe adelo ca ulo cami eta e igênciae aminar ê ito ba ar e austoa edo fiscali ação a eitona bron eadorrapo a e ato ro a

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5. ANÁLISE DOS FATOS

1. Nesta unidade, você vai ler e estudar um pouco mais sobre reportagem. Você sabe o que caracteriza esse gênero de texto jornalístico?

Reportagem é um texto que apresenta fatos que se tornaram notícia de maneira mais aprofundada, fazendo uma análise deles ou explicando o fenômeno social ou político que lhe deu origem.

• Leia a reportagem a seguir e identifique o fenômeno social que é seu foco.

24 horas conectadosPara os jovens, o celular é percebido como uma extensão do corpoPor Maíra Lie Chao / Emi Sasagawa

Os jovens que participam do curso de verão da Putney Summer School, nos Esta-dos Unidos, têm de deixar celular, laptop, tablet e qualquer outro aparelho de comu-nicação na entrada. Durante os 30 dias de estadia, o acesso à internet é limitado − dez horas semanais − e os fones de ouvido são banidos. Se quiserem ouvir música, devem conectar o MP3 a uma caixa de som, para que todos compartilhem. O intuito da políti-ca é induzir os alunos a interagir uns com os outros em vez de ficar isolados e imersos em uma tela eletrônica brilhante. Afinal, trata-se de um curso de verão. Os jovens vão lá para se divertir, conhecer culturas, gente diferente e fazer amigos.

Nos Estados Unidos é cada vez maior a preocupação com a intensidade da rela-ção dos adolescentes com a internet e o celular, principalmente quanto aos limites de utilização desses meios de comunicação. Poder conversar com outras pessoas sem que a fronteira física atrapalhe é ótimo − uma conquista da modernidade. Mas para manter relações saudáveis, é preciso fazer um uso inteligente dos recursos tecnológicos e evitar os excessos da “dependência da conectividade”. Nesse ponto, a escola e, principalmente, os pais são responsáveis pela educação dos jovens.

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Para os adolescentes, �car sem celular ou computador é o maior castigo. Muitos já preferem a internet aos automóveis.

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O celular se tornou um item de consumo favorito da popu-lação. O Brasil é o campeão em vendas da América Latina. Desde 2005, o número de telefones móveis ultrapassou o de fixos nas residências brasileiras. Além do mais, o aparelho é o principal

representante da convergência tecnológica, permitindo ligações, envio de mensagens SMS e acesso à internet.

Não por acaso, uma pesquisa publicada na revista Forbes re-vela que, desconsiderando os valores monetários, 46% dos jovens norteamericanos afirmam preferir o acesso à internet ao carro. Segundo Thilo Koloswski, da empresa norte-americana Gartner, o celular se tornou um item essencial que confere status, liberdade e sociabilidade aos seus usuários, atributos antigamente oferecidos pelos automóveis.

Pais e filhos

Quem convive com adolescentes sabe que um dos piores castigos para eles é ficar sem celular e sem computador. Os jovens permanecem conectados aos amigos e à famí-lia 24 horas por dia, ligando, trocando torpedos e atualizando status nas redes sociais. De acordo com o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, na era da informação, a invisibilidade equivale à morte. Nessa fase marcada pela busca da identidade e da autonomia, é muito comum ver adolescentes imersos nesses meios de comunicação.

Mas para o que os jovens usam tanto o celular? A pesquisa “Uso de Celular na Adolescência e sua Relação com a Família”, envolvendo 534 jovens entre 12 e 17 anos de escolas públicas e particulares de Porto Alegre (RS), revelou que o uso mais frequen-te do aparelho é para se comunicar com os pais (90%) e com os amigos (79%). “É possí-vel perceber que as relações virtuais estabelecidas pelo telefone celular acompanham as relações reais estabelecidas com família e grupo de amigos”, diz a psicóloga Fabiana Verza, especialista em terapia familiar e autora do estudo. As outras utilizações mais populares são vinculadas à coordenação do dia a dia, com funções de despertador e de agenda.

Em muitas famílias, o celular pode significar mais que um simples aparato tecnoló-gico. Segundo o livro Adolescência & Comunicação Virtual, de Adriana Wagner, Fabiana Verza, Rosane Spizzirri e Caroline Eifler Saraiva, dar um celular de presente ao filho é um rito de passagem para uma nova fase do ciclo familiar. Se antes se dava a chave da en-trada da casa como símbolo de confiança, liberdade e autonomia, hoje se presenteia o adolescente com um celular.

O aparelho também proporciona mais tranquilidade aos pais e aos jovens sempre que saem de casa. “Existe uma necessidade de monitoramento dos filhos pelos pais, prin-cipalmente em função da violência e da insegurança associada a ‘sair de casa’ na atuali-dade, e, nesse ponto, o celular pode ser um grande elo de ligação”, escrevem as autoras.

ato de convergir; direção comum para

o mesmo ponto.

qualidade de sociável; tendência natural de

não viver isolado.

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Mas, cuidado! O aparelho não deve ser uma extensão do cordão umbilical. Ligações recorrentes entre pais e filhos podem indicar a existência de uma relação simbiótica pouco saudável e trazer à tona problemas na estrutura familiar.

Segundo Fabiana, o fácil acesso a outros recursos midiáticos via celular, como internet e messenger, também exerce um papel relevante na socialização do jovem. Para os mais tí-midos, o celular é um facilitador social. Eles se sentem mais à vontade em ligar diretamente para os amigos, sem ter de falar com os pais deles, e de trocar mensagens de texto, recurso que não exige olhar nos olhos. Desse modo, os mais tímidos conseguem se socializar me-lhor. Em outros tempos, isso não seria possível. Vale lembrar, obviamente, que esse meio de comunicação não deve substituir uma conversa presencial.

É importante ter em mente que a juventude de hoje, assim como a das gerações passadas, tem essencialmente as mesmas necessidades: vincular-se a um grupo, ter mais autonomia e consolidar uma identidade. O que muda é atender a essas necessidades na era da informação.

Atritos sociais

O celular pode ser um aliado da educação ou um problema da família. “Alguns pais se sentem desautorizados a interferir na relação entre seus filhos e a tecnologia, pois não têm certeza se isso é positivo ou negativo para o crescimento deles”, analisa Fabiana.

Mesmo não entendendo a tecnologia tão bem quanto os jovens, os pais não devem abrir mão de sua autoridade. “A tecnologia deve ser tratada apenas como um comple-mento nas relações familiares e um estímulo a mais para o desenvolvimento do filho”, diz a especialista. No contexto moderno, cabe aos pais criar novos meios para controlar o uso de celular e internet. Fabiana recomenda que se estabeleçam regras de uso, para que os jovens tenham noção de tempo e de prioridade na utilização.

[...]CHAO, Maíra Lie; SASAGAWA, Emi. 24 horas conectados.

Disponível em: <http://revistaplaneta.terra.com.br/secao/reportagens/24-horas-conectados>. Acesso em: 27 out. 2015.

2. Que fenômeno social está em pauta na reportagem? Comente-o.

3. Em que suporte foi publicada a reportagem?

reunião, agrupamento,

relação mutuamente vantajosa.

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CADERNO DE ATIVIDADES - 5º. ANO54

4. Ligue a primeira coluna com a segunda, nas quais são apresentadas características da reportagem (1.a coluna) e trechos da reportagem 24 horas conectados (2.a coluna) correspondentes a essas características.

A reportagem é assinada pelo repórter.

A reportagem aborda com maior profundidade (comparada à notícia) um tópico (assunto, fato, tema), analisando-o e interpretando-o.

Polifonia, ou seja, outras “vozes” além da do repórter estão presentes na reportagem para a abordagem global, embasada e opinitiva do tema.

Objetividade, ou seja, os fatos são comunicados de forma clara, simples.

Universalidade, ou seja, o tema é de interesse geral.

Linha-fina, especifica o assunto da reportagem e possibilita que o leitor tome conhecimento dos aspectos do tema que serão tratados na matéria.

“Para os adolescentes, ficar sem celular ou computador é o maior castigo. Muitos já preferem a internet aos automóveis.”

“O intuito da política é induzir os alunos a interagir uns com os outros em vez de ficar isolados e imersos em uma tela eletrônica brilhante.”

“É importante ter em mente que a juventude de hoje, assim como a das gerações passadas, tem essencialmente as mesmas necessidades: vincular-se a um grupo, ter mais autonomia e consolidar uma identidade. O que muda é atender a essas necessidades na era da informação.”

Maíra Lie Chao e Emi Sasagawa

“É possível perceber que as relações virtuais estabelecidas pelo telefone celular acompanham as relações reais estabelecidas com família e grupo de amigos”, diz a psicóloga Fabiana Verza, especialista em terapia familiar e autora do estudo.

“Se antes se dava a chave da entrada da casa como símbolo de confiança, liberdade e autonomia, hoje se presenteia o adolescente com um celular.”

24 horas conectados

“Para jovens, o celular é percebido como uma extensão do corpo.”

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5. Releia o título, a linha-fina da reportagem e o parágrafo respectivamente reproduzidos.

24 horas conectados

Para os jovens, o celular é percebido como uma extensão do corpo

Nos Estados Unidos é cada vez maior a preocupação com a intensidade da relação dos adolescentes com a internet e o celular, principalmente quanto aos li-mites de utilização desses meios de comunicação. Poder conversar com outras pes-soas sem que a fronteira física atrapalhe é ótimo − uma conquista da modernidade. Mas para manter relações saudáveis, é preciso fazer um uso inteligente dos recursos tecnológicos e evitar os excessos da “dependência da conectividade”. Nesse ponto, a escola e, principalmente, os pais são responsáveis pela educação dos jovens.

• É possível identi�car o assunto em pauta na reportagem e seu contexto? Explique.

6. Qual sua opinião sobre a afirmação, exposta na reportagem, de que: “é preciso fazer um uso inteligente dos recursos tecnológicos e evitar os excessos da ‘dependência da conectividade’ ”? Em seguida, compartilhe-a com a turma!

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7. Circule o trecho da reportagem que introduz o pensamento de Zygmunt Bauman sobre a invisibilidade na era da informação. Em seguida, explique, com suas palavras, o que você entendeu desse trecho (que ilustra a necessidade da visibilidade por meio da conectividade) e da afirmação feita por Bauman.

8. Em sua opinião, é possível estender os relacionamentos virtuais para o real? Compartilhe sua resposta com os colegas e veja o que eles acham sobre isso.

9. Ao ler a reportagem, você deve ter identificado pontos negativos e positivos sobre o fenômeno “conectividade”, certo? Quais seriam eles?

Pontos positivos Pontos negativos

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10. Você já viu que uma das características da reportagem é a polifonia, ou seja, as diferentes vozes presentes na reportagem e que ao se entrelaçarem ampliam, aprofundam e mostram aspectos que contribuem para o entendimento do tema abordado. Agora, identifique, pelo nome e área de atuação, as vozes presentes na reportagem. Comecemos pelas dos repórteres.

Nome Área de atuação

Maíra Lie Chao

Emi Sasagawa

11. Agora analise e exponha se essa “rede de vozes” é coerente para o tema da reportagem e como elas contribuem (pelos diferentes olhares) para a abordagem do tema.

USO DE ASPAS PARA MARCAR A FALA

12. Releia a reportagem 24 horas conectados para localizar e circular o uso de aspas de acordo com esta legenda.

Função das aspas

Para indicar a fala de um entrevistado.

Para indicar título de livro.

Para destacar expressão.

Para evidenciar trecho do livro citado.

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CADERNO DE ATIVIDADES - 5º. ANO58

CONCORDÂNCIA NOMINAL

13. Indique a alternativa em que a concordância estabelecida entre substantivos e adjetivos está correta.

( ) Quem convive com adolescentes sabe que um dos piores castigos para eles é �car sem celular e sem computador..

( ) Desde 2005, o número de telefones móveis ultrapassou o de �xos nas residências brasileiras.

( ) O aparelho também proporciona mais tranquilidade aos pais e aos jovens sempre que saem de casa.

14. Marque a alternativa que completa corretamente a frase.É importante ter em mente que a ______________________________ de hoje, assim como a ________________________________________, tem essencialmente as mesmas ___________________________.

( ) juventude – das gerações passadas – necessidade

( ) juventude – da geração passada – necessidades

( ) juventude – das gerações passadas – necessidades

15. Complete as frases incluindo a palavra ou expressão apresentada entre parênteses. Depois reescreva as frases, fazendo os ajustes necessários.

a) Mariana queria muito ganhar um celular ___________________________ como presente de aniversário. (moderno)

b) O preço médio de celular ___________________________ subiu muito nesses últimos meses. (brasileiro)

c) O aparelho celular ___________________________ de modo geral não devem ser ___________________________ como uma extensão do cordão umbilical. (tecnologia/ visto)

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59LÍNGUA PORTUGUESA

CONCORDÂNCIA VERBAL

16. Que tal você aproveitar a leitura da reportagem para verificar seus conhecimentos sobre concordância?

a) Indique a alternativa em que as normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas.

( ) Os jovens que participam do curso de verão da Putney Summer School, nos Estados Unidos, tem de deixar celular, laptop, tablet e qualquer outro aparelho de comunicação na entrada.

( ) Se quiserem ouvir música, devem conectar o MP3 a uma caixa de som, para que todos compartilhem.

( ) O celular se tornaram um item de consumo favorito da população.

b) As normas de concordância nominal estão empregadas corretamente na frase:

( ) Os números de telefones móveis ultrapassou o de �xos nas residências brasileiras.

( ) Nessa fase marcado pela buscas da identidade e da autonomia, é muito comum ver adolescentes imerso nesses meios de comunicação.

( ) É preciso fazer utilização inteligente dos recursos tecnológicos e evitar os excessos da “dependência da conectividade”.

• Reescreva as duas frases que você não assinalou na atividade anterior, realizando os ajustes necessários de modo a torná-las corretas.

17. Selecione palavras do quadro para compor duas frases. Fique atento à concordância e utilize ao menos três dessas palavras em cada frase.

jovens conquista tímidos escola telefonia famíliaenvio quiserem revela convive permanecem presenteia

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CADERNO DE ATIVIDADES - 5º. ANO60

HORA DE SER O AUTOR

18. Imagine que as autoras da reportagem que você leu pediram sua ajuda para ampliar o texto. Sua tarefa será incluir a voz de adolescentes nesse debate. Para isso, você vai realizar uma entrevista com alguns colegas de turma ou de outras turmas.

a) Quem deseja entrevistar?

b) Que perguntas deseja fazer sobre o uso de celulares pelos jovens e adolescentes?

c) Combine o dia e o horário com o seu entrevistado. Fique bem atento às respostas que receber e, então, registre aqui as principais contribuições dele.

Dica: para compor a rede polifônica da sua reportagem, além da entrevista com diferentes pessoas, consulte também pessoas de outras idades ou outras fontes (leituras, vídeos, etc.) com pontos de vistas diversos. No material de apoio há duas reportagens que você pode ler e selecionar informações para compor o seu texto. Mas �que à vontade para buscar outras fontes. Desse modo, você entrará em contato com uma diversidade de entendimentos e a compartilhará, de forma organizada e coerente, com seu leitor.

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61LÍNGUA PORTUGUESA

d) Registre aqui outros dados interessantes sobre o assunto colhidos por você em outras fontes. Não se esqueça de indicá-las.

e) Agora que você já foi a campo (entrevistou pessoas), leu mais sobre o tema da reportagem, escolheu aspectos que deseja abordar, escreva a sua contribuição às autoras.

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CADERNO DE ATIVIDADES - 5º. ANO62

6. A VIDA NO PALCO

1. Você já assistiu a uma peça de teatro? Gostou? E já leu algum texto teatral, também chamado de texto dramático? Esse é o gênero textual a ser trabalhado por você neste momento. Vamos lá?! Abram-se as cortinas do teatro imaginário!

O rapto das cebolinhas

Personagens O Coronel

Maneco, neto do Coronel

Lúcia, neta do Coronel

Gaspar, o cachorro

Florípedes, a gatinha

Simeão, o burro

Camaleão Alface, o detetive

O Médico

(O cenário representa a horta do Coronel. São vistos três pezinhos de planta. Girassóis. À frente da horta, uma cerca bem baixinha. Um espantalho. Uma árvore. Um banco na frente da árvore. Uma casa de cachorro no proscênio à direita)

Primeira Cena(É madrugada. Vê-se passar pela cena uma figura envolta numa capa preta, com um grande chapéu. Os passos devem ser acompanhados do barulho de lixa raspando, reco-reco e pente de arame num tambor. Olha para todos os lados, penetra pela porteira da cerca, olha de novo para todos os lados, procura no chão, descobre o que queria, faz o gesto de arrancar, cobre o que arrancou com a capa e, pulando a cerca, desaparece de cena, sempre escondendo o rosto. Pausa. Começa a clarear, ouvem-se o galo cantar e passarinhos. O Coronel entra assobiando alegremente, carregando ancinho e regador. Entra na horta, para e grita)

CORONEL – Roubaram! Socorro! Socorro! Roubaram o pé de cebolinha do Coronel Fe-lício. Roubaram! (Pausa) Quem terá sido? Quem teve coragem de roubar o pé da mais preciosa cebolinha que existe no Brasil? Onde está o Gaspar? (À parte) Gaspar é o vigia da horta. (Chamando) Gaspar! Gaspar!... (Ouve-se um latido, e em seguida aparece Gaspar, um enorme cachorrão)

CORONEL – Gaspar, quem roubou o meu pé de cebolinha?

GASPAR – (que não fala, mas late com expressão humana, dando as inflexões necessárias) Au... Au... (Corre até os últimos pés de cebolinha e cheira-os ruidosamente)

CORONEL – Foi você quem comeu a minha cebolinha? (Gaspar late que não)

CORONEL – Palavra de cachorro? (Gaspar late que sim)

palco, cena.

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63LÍNGUA PORTUGUESA

CORONEL – (à parte) Estou na dúvida se cachorro tem ou não tem palavra. (Para Gaspar) Então quem foi?

GASPAR – (meio apavorado) Au... Au... (Indica a direita com o focinho)

CORONEL – Foi Florípedes?

GASPAR – Au... Au... (Diz que não)

CORONEL – Foi Simeão?

GASPAR – Au... Au... (Diz que não)

CORONEL – Gaspar, vá correndo chamar Florípedes e Simeão. Quero todo mundo aqui.

(Sai Gaspar)

CORONEL – Ah! Preciso descobrir o ladrão. Quem teria a coragem de fazer uma coisa destas? (Chamando) Lúcia, Maneco! Onde estão os meus netos? Maneco, anda cá, seu maroto. Lúcia, acorda, menina. O avô foi roubado! (Entram Lúcia e Maneco, aflitos)

MANECO – Você chamou, vovô?

LÚCIA – O que é que aconteceu, que você está tão nervoso, hem, vovô?

CORONEL – Vocês não podem imaginar o que aconteceu?

MANECO – De ruim ou de bom?

CORONEL – De péssimo, ora!

MANECO – Aposto que o seu reumatismo doeu a noite inteira. (Coronel diz que não com a cabeça)

LÚCIA – Morreu a vaca leiteira?

CORONEL – (quase gemendo) Nada disso, nada disso.

MANECO – Então o que foi?

CORONEL – Ai... Ai... Ai...

MANECO – O pé de tomate secou?

CORONEL – Não.

LÚCIA – O tacho de melado quebrou?

CORONEL – Não.

MANECO – O bezerro preto desmamou?

CORONEL – Não.

LÚCIA – E a vaca malhada debandou...

CORONEL – Não.

MANECO – A água do poço vazou?

CORONEL – Não.

LÚCIA – E a horta inundou...

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CADERNO DE ATIVIDADES - 5º. ANO64

(O diálogo é bem rápido, e as crianças quase não deixam o Coronel dizer não)

CORONEL – Nada disso, nada disso; antes fosse. Olhem lá dentro. (Aponta para dentro da cerca. Os dois meninos entram no cercado)

MANECO – Oh!

LÚCIA – Que horror! Pobre vovô! (Para a plateia) Arrancaram o pé de cebolinha. (Para o avô) Quem foi?

MANECO – Quem foi o ladrão, hem, vovô?

CORONEL – Não sei ainda. Temos que descobrir. Ainda ficaram dois pés. Os últimos. (Cho-rando) Ai, meu Deus! Estou tão abafado que nem posso pensar direito. Dois anos criando essas cebolinhas, e agora...

LÚCIA – Fique mais calmo, vovô. Não se amole tanto. Mandaremos vir outras mudas iguais e elas vão crescer que nem capim.

CORONEL – (indignado) Lúcia, minha neta, não torne a dizer esse absurdo. Você sabe muito bem que estas cebolinhas são diferentes. São cebolinhas da Índia. Quem toma chá dessas cebolinhas tem vida longa e alegria! E estas são as últimas que existem no Brasil...

MANECO – (interrompendo) Fale mais baixo, vovô. Você quer que outros ladrões apare-çam para roubar as duas que sobraram?

CORONEL – É mesmo, meu filho. Todo o cuidado agora é pouco. Irei até a cidade con-tratar um detetive para descobrir o ladrão. Prestem bem atenção no pessoal daqui. Todo mundo é suspeito. Vou me vestir e já volto.

(Sai)

MACHADO, Ana Clara. O rapto das cebolinhas. In: A bruxa que era boa – O rapto das cebolinhas. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006. s/p.

• Agora que você leu parte da primeira cena da peça de Maria Clara Machado, que tal observar alguns aspectos do texto dramático?

Texto principal – diálogos: compreende o texto a ser dito pelos atores ao representarem os personagens da peça escrita pelo dramaturgo.

Texto secundário – rubricas/indicações cênicas: todo texto não pronunciado pelos atores e com a função de esclarecer ao leitor o modo de apresentação da peça (cenário, figurino, etc.) e atuação dos atores (gestos, entonação, expressão facial e corporal).

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65LÍNGUA PORTUGUESA

2. Relacione a primeira coluna com a segunda identificando trechos da peça como texto principal (diálogo/fala) e como texto secundário (rubrica).

( TP ) Texto principal( TS ) Texto secundário

( ) (O cenário representa a horta do Coronel. São vistos três pezinhos de planta. Girassóis. À frente da horta, uma cerca bem baixinha. Um espantalho. Uma árvore. Um banco na frente da árvore. Uma casa de cachorro no proscênio à direita)

( ) Roubaram! Socorro! Socorro! Roubaram o pé de cebolinha do Coronel Felício. Roubaram!

( ) (Corre até os últimos pés de cebolinha e cheira-os ruidosamente)

( ) (meio apavorado)

( ) Foi você quem comeu a minha cebolinha?

3. Leia a rubrica (meio apavorado) e marque a imagem que a representa, ou seja, como o ator deveria compor a expressão facial que traduz essa indicação cênica.

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CADERNO DE ATIVIDADES - 5º. ANO66

4. No fragmento da cena que você leu, marque o tipo de discurso que reproduz as falas dos personagens. Justifique sua resposta.

( ) direto ( ) indireto

5. Sobre o texto dramático e seu interlocutor (o leitor a quem é destinado), indique se cada afirmação está correta ( C ) ou incorreta ( I ) e justifique sua resposta.

( ) O interlocutor é o espectador, ou seja, aquele que vai ao teatro assistir a peça encenada no palco.

( ) O interlocutor é um diretor teatral, pois apenas ele consegue entender e imaginar as indicações cênicas.

( ) O interlocutor é o leitor ou o leitor-espectador, pois é quem, ao ler o texto, “encena” imaginariamente a peça, tanto a ação dos personagens como o que é indicado nas rubricas.

6. Por que alguns elementos do texto são apresentados em destaque (negrito e itálico) e qual a função desses recursos?

MANECO

(Aponta para dentro da cerca. Os dois meninos entram no cercado)

(Para a plateia)

(Chorando)

CORONEL

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67LÍNGUA PORTUGUESA

7. O trecho que você leu da peça O rapto das cebolinhas apresenta a seguinte descrição “Primeira Cena”. Por que essa informação é importante para o leitor?

8. Reúna-se com um colega e leia a rubrica a seguir. Ensaiem as ações descritas para apresentar aos colegas.

(É madrugada. Vê-se passar pela cena uma figura envolta numa capa preta, com um grande chapéu. Os passos devem ser acompanhados do barulho de lixa raspando, reco-reco e pente de arame num tambor. Olha para todos os lados, penetra pela portei-ra da cerca, olha de novo para todos os lados, procura no chão, descobre o que queria, faz o gesto de arrancar, cobre o que arrancou com a capa e, pulando a cerca, desapa-rece de cena, sempre escondendo o rosto. Pausa. Começa a clarear, ouvem-se o galo cantar e passarinhos. O Coronel entra assobiando alegremente, carregando ancinho e regador. Entra na horta, para e grita)

• Que con�ito envolve as personagens (e alimenta o suspense ao leitor-espectador) em ação na primeira cena?

9. Os personagens atuam de forma dinâmica na peça? Ou a ação se concentra apenas no Coronel?

10. Releia a rubrica a seguir.

(O cenário representa a horta do Coronel. São vistos três pezinhos de planta. Gi-rassóis. À frente da horta, uma cerca bem baixinha. Um espantalho. Uma árvore. Um banco na frente da árvore. Uma casa de cachorro no proscênio à direita)

• Qual a função da descrição do cenário em uma obra dramatúrgica?

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11. Relate, de forma breve e objetiva, se gosta de ler um texto dramatúrgico, se consegue imaginar o que é expressado nas indicações cênicas (rubricas) e a ação dos personagens durante o desenvolvimento do enredo. Além disso, relate se já foi ao teatro assistir a uma peça e qual foi sua sensação.

SENTIDO LITERAL E FIGURADO

12. Você já sabe que grande parte das palavras não têm um único sentido não é? Podemos usar as palavras de modo denotativo (literal) ou conotativo (figurado). Leia novamente as falas abaixo e classifique o sentido em que foi usada a palavra destacada e qual sua significação nesse contexto.

a)

LÚCIA – Fique mais calmo, vovô. Não se amole tanto. Mandaremos vir outras mudas iguais e elas vão crescer que nem capim.

Palavra empregada em sentido

( ) denotativo. ( ) conotativo.Signi�cado no contexto:

b)

CORONEL – É mesmo, meu filho. Todo o cuidado agora é pouco. Irei até a cidade contratar um detetive para descobrir o ladrão. Prestem bem atenção no pes-soal aqui. Todo mundo é suspeito. Vou me vestir e já volto.

Palavra empregada em sentido

( ) denotativo. ( ) conotativo.

Significado no contexto:

13. Ligue a primeira coluna com a segunda conforme o sentido empregado nas frases a seguir.

Lúcia é um doce de pessoa.Sentido denotativo Coronel ficou uma fera ao não ver sua cebolinha.

Maneco tem uma inteligência de ouro.Palavra de cachorro?

Sentido conotativo É preciso descobrir quem é o ladrão.Gaspar fica muito brabo quando o acusam.

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EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS

14. Você já deve ter ouvido falar ou mesmo ter falado expressões idiomáticas. Essas expressões ocorrem quando se usa um termo ou expressão com significado diferente do denotativo das palavras usadas isoladamente. Essas expressões fazem parte do seu cotidiano, quer ver algumas? Leia as frases abaixo e indique o que a respectiva expressão idiomática significa.

a) Acertei na mosca!

b) Uma andorinha só não faz verão.

c) Aquela sorveteria deixa mesas a céu aberto.

PALAVRAS QUE REPRESENTAM SONS

15. Identifique, na cena da peça, a onomatopeia que foi citada e anote-a aqui.

• O que essa onomatopeia representa?

16. O trecho abaixo, destacado de uma das rubricas da peça, descreve como devem ser os passos do personagem que rapta as cebolinhas. Relembre:

Os passos devem ser acompanhados do barulho de lixa raspando, reco-reco e pente de arame num tambor.

• Caso os sons dos passos tivessem sido representados por onomatopeias, quais você considera apropriadas? Registre-as.

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CADERNO DE ATIVIDADES - 5º. ANO70

PALAVRAS QUE INDICAM EMOÇÕES

17. Você também deve ter identificado, durante a leitura da cena, algumas palavras que indicam emoções, ou seja, interjeições. Cite-as.

18. E você, que interjeições costuma usar no seu dia a dia? Indique-as aqui e as compartilhe com seus colegas. Você verá que é muito comum seu uso para expressar emoções.

• Selecione uma interjeição citadas por seus colegas (diferente das que você registrou anteriormente), anote-a e elabore um desenho ou uma explicação sobre seu uso.

USO DAS LETRAS S E Ç

19. Preencha a cruzadinha com palavras que completam as frases.

Dica: todas as palavras são escritas com S ou Ç.

a) Depois de brincar muito, toda criança fica muito .

b) A pessoa que fala dormindo é chamada de .

c) Refeição realizada no meio do dia é o .

d) O abacate é uma fruta que tem .

e) Ontem, vi um cachorro enorme na rua. Que perigo!

f) O pedestre deve sempre caminhar pela .

g) Minha avó plantou de alface na horta.

h) Para finalizar o pacote, minha tia fez um grande .

i) Havia um antigo pendurado no galho daquela árvore.

j) Aquele homem vivia .

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71LÍNGUA PORTUGUESA

j)

e)

g)c)

i)a)

b)

d)h)

f)

20. Complete as palavras com S ou Ç.

dan a ilêncio en ibilidade aberaúde pesco o respon ável competi ão

cupua u inaleiro angue esbo oprodu ão inspira ão su uarana espa o

ábio a ucareiro abor aleiropalha o recupera ão con olar etembro

a) Consulte um dicionário e confira se a grafia das palavras está correta.

b) Reescreva somente as palavras que você completou com Ç.

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CADERNO DE ATIVIDADES - 5º. ANO72

c) Na lista de palavras da atividade anterior, pinte as letras registradas imediatamente depois do Ç. Que letras você coloriu?

d) Qual é a posição ocupada pela letra Ç nessas palavras?

( ) É a letra inicial da palavra.

( ) Ocupa a última posição na palavra.

( ) Nunca é a primeira letra da palavra, encontra-se em diferentes posições dentro da palavra e sempre inicia sílaba.

Você já sabe que o Ç (cê-cedilha) só pode ser usado diante das letras A, O e U .

Nunca se inicia palavra com Ç.

e) Procure em diferentes materiais impressos, palavras escritas com Ç e registre-as no quadro.

ÇA ÇO ÇU

HORA DE SER O AUTOR

21. O dramaturgo agora é você! (Mas, se desejar, poderá escrever sua peça em equipe; grupo formado de até quatro pessoas – combine com seu professor.)

a) Imagine como seria a continuidade da peça O rapto da cebolinha – escreva a Segunda cena ou até mesmo o desfecho para o caso. Para isso, reflita:

• Quem a teria raptado?

• Foi mesmo um rapto ou a cebolinha fugiu da horta?

b) Lembre-se de que você precisará estruturar o texto entre diálogos (texto principal) e rubricas (indicações cênicas), levando, assim, o leitor da sua cena a imaginar a teatralidade e a ação que se desenvolve na trama.

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73LÍNGUA PORTUGUESA

c) Depois de revisar e corrigir o texto, em um momento indicado por seu professor, leia seu texto dramático aos colegas. Nessa leitura, procure dar emoção às falas e recursos para que os ouvintes imaginem a cena em detalhes cenográficos e características.

d) As cenas criadas pela turma poderão ser encenadas. Combinem com o professor a montagem dessas encenações. Para isso, poderão ser os atores, fazer um teatro de fantoches, trabalhar com máscaras que caracterizem cada personagem... Enfim, usem a imaginação!

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7. CULTURA POPULAR

1. Você sabe o que são estes folhetos presos em varal feito de barbante, melhor dizendo, no cordel?

• Que tal relembrar o que você já aprendeu sobre a Literatura de Cordel para, então, realizar as atividades propostas?

Literatura popular composta em forma de versos que contam, em rimas, histórias ilustradas por xilogravuras (técnica de gravura aplicada em madeira como matriz e reproduzida sobre papel ou outro material). Os textos são impressos em folhetos e a expressão “literatura de cordel” relaciona-se à forma como os folhetos ficam expostos para venda: pendurados em um barbante (cordão, cordel).

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ecidoBORGES, José Francisco.

Sem título. Sem data. 1 xilogravura: preto e

branco. 50 cm × 30,5 cm.

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SILVA, José Miguel da. Os retirantes. 2008. Xilo-

gravura. Casa de Cultura Serra Negra, Bezerros.

Pernambuco.

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2. Leia o cordel de Patativa do Assaré, publicado originalmente no livro Ispinho e fulô. Patativa do Assaré foi um reconhecido poeta popular da literatura brasileira.

O boi zebu e as formigas

Um boi zebu certa vez Moiadinho de suó, Querem saber o que ele fez Temendo o calor do só Entendeu de demorá E uns minuto cuchilá Na sombra de um juazêro Que havia dentro da mata E firmou as quatro pata Em riba de um formiguêro.

Já se sabe que a formiga Cumpre a sua obrigação, Uma com outra não briga Veve em perfeita união Paciente trabaiando Suas foia carregando Um grande inzempro revela Naquele seu vai e vem E não mexe com mais ninguém Se ninguém mexe com ela.

Por isso com a chegada Daquele grande animá Todas ficaro zangada, Começou a se açanhá E foro se reunindo Nas pernas do boi subindo, Constantemente a subi, Mas tão devagá andava Que no começo não dava Pra de nada senti.

cócega acompanhada de emoção.

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CADERNO DE ATIVIDADES - 5º. ANO76

Mas porém como a formiga Em todo canto se soca, Dos casco até a barriga Começou a frivioca E no corpo se espaiado O zebu foi se zangando E os cascos no chão batia Ma porém não miorava, Quanto mais coice ele dava Mais formiga aparecia. Com essa formigaria Tudo picando sem dó, O lombo do boi ardia Mais do que na luz do só E ele zangado as patada, Mais força incorporava, O zebu não tava bem, Quando ele matava cem, Chegava mais de quinhenta. Com a feição de guerrêra Uma formiga animada Gritou para as companhêra: Vamo minhas camarada Acaba com os capricho Deste ignorante bicho Com a nossa força comum Defendendo o formiguêro Nós somos muitos miêro E este zebu é só um. Tanta formiga chegou Que a terra ali ficou cheia Formiga de toda cô Preta, amarela e vermêa No boi zebu se espaiando Cutucando e pinicando Aqui e ali tinha um moio E ele com grande fadiga Pruquê já tinha formiga Até por dentro dos óio. ©

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77LÍNGUA PORTUGUESA

Com o lombo todo ardendo Daquele grande aperreio zebu saiu correndo Fungando e berrando feio E as formiga inocente Mostraro pra toda gente Esta lição de morá Contra a farta de respeito Cada um tem seu direito Até nas leis da natura. As formiga a defendê Sua casa, o formiguêro, Botando o boi pra corrê Da sombra do juazêro, Mostraro nessa lição Quanto pode a união; Neste meu poema novo O boi zebu qué dizê Que é os mandão do podê, E as formiga é o povo.

ASSARÉ, Patativa do. O boi zebu e as formigas. In: Ispinho e fulô. Hedra, 2009.

3. Que história é contada no cordel de Patativa do Assaré?

4. Qual o tema do cordel de Patativa do Assaré, ou seja, que aspecto social é abordado pelo autor e qual é a opinião dele?

5. Que linguagem pode ser reconhecida no cordel?

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CADERNO DE ATIVIDADES - 5º. ANO78

6. Registre as palavras que foram escritas conforme a fala popular do nordestino:

7. O trecho do cordel de Patativa que você leu é estruturado em quantas estrofes, compostas de quantos versos?

8. Releia a primeira estrofe do cordel e numere cada verso.

Um boi zebu certa vez

Moiadinho de suó,

Querem saber o que ele fez

Temendo o calor do só

Entendeu de demorá

E uns minuto cuchilá

Na sombra de um juazêro

Que havia dentro da mata

E firmou as quatro pata

Em riba de um formiguêro.

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79LÍNGUA PORTUGUESA

a) Pinte, com a mesma cor de lápis, as palavras que rimam nessa estrofe.

b) As rimas estão localizadas no final de cada verso e há rimas em toda a estrofe. Observe e indique como se dá o arranjo de rimas nessas estrofes.

A última palavra do verso 1 rima com a última palavra do verso .

A última palavra do verso 2 rima com a última palavra do verso .

A última palavra do verso 5 rima com a última palavra do verso .

A última palavra do verso 7 rima com a última palavra do verso .

A última palavra do verso 8 rima com a última palavra do verso .

c) Verifique se esse mesmo esquema se aplica a outra estrofe do cordel: numere os versos de 1 a 10, pinte as rimas e observe a combinação entre elas.

Já se sabe que a formiga

Cumpre a sua obrigação,

Uma com outra não briga

Veve em perfeita união

Paciente trabaiando

Suas foia carregando

Um grande inzempro revela

Naquele seu vai e vem

E não mexe com mais ninguém

Se ninguém mexe com ela.

É possível a�rmar que o arranjo de rimas .

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CADERNO DE ATIVIDADES - 5º. ANO80

9. Uma das características dos textos de cordel é a presença das rimas. Para ser um bom cordelista, é preciso ser um bom rimador. Exercite a sua capacidade de criar rimas:

a) reúna-se com um colega e inspirem-se em Patativa do Assaré.

b) Elejam alguns versos (ou mesmo estrofe completa) para substituir algumas rimas. Observem o exemplo:

Estrofe original Estrofe com novas rimasJá se sabe que a formigaCumpre a sua obrigação,Uma com outra não brigaVeve em perfeita uniãoPaciente trabaiandoSuas foia carregandoUm grande inzempro revelaNaquele seu vai e vemE não mexe com mais ninguémSe ninguém mexe com ela.

Já se sabe que a formigaCumpre a sua obrigação,Uma com outra não cria intrigaVeve em perfeita uniãoPaciente trabaiandoSuas foia vai puxandoUm grande inzempro revelaNaquele seu vai e vemE não mexe com mais ninguémSe ninguém mexe com ela

Novas rimas criadas pela dupla

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10. Observe novamente as xilogravuras apresentadas no início deste caderno. Inspire--se nelas e crie a sua gravura para "O boi zebu e as formigas". Você não terá as matrizes em madeira para reproduzir a técnica, mas simule-a com canetinha hidrocor ou giz de cera se preferir. O importante é usar a imaginação para criar a gravura para o cordel de Patativa e simular os traços desse tipo de ilustração.

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CADERNO DE ATIVIDADES - 5º. ANO82

USO DA PALAVRA “MAS”

11. Os versos a seguir estão unidos pela conjunção “mas”:

Constantemente a subi,

Mas tão devagá andava

a) A palavra destacada liga esses dois versos que apresentam ideias

( ) opostas. ( ) complementares.

b) Portanto, esse conectivo mas expressa a ideia de

( ) condição. ( ) comparação.( ) adversidade. ( ) consequência.

c) Que outras conjunções poderiam ser usadas no lugar de “mas” sem que o sentido fosse alterado e a ideia adversativa fosse mantida?

ora porém quando todavia antes

entretanto porque por isso contudo no entanto

d) Reescreva os versos substituindo a conjunção "mas" por uma dessas outras opções que você marcou na atividade anterior.

12. Utilize as palavras do quadro para completar a explicação sobre as conjunções adversativas.

liga oposição palavra

A conjunção adversativa é uma que orações, exprimindo

, contraste entre as ideias expressas nessas orações.

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13. Leia essa estrofe de outro cordel do mestre Patativa do Assaré.O sabiá e o gavião

Eu nunca falei à toa.

Sou um cabôco rocêro,

Que sempre das coisa boa

Eu tive um certo tempero.

Não falo mal de ninguém,

Mas vejo que o mundo tem

Gente que não sabe amá,

Não sabe fazê carinho,

Não qué bem a passarinho,

Não gosta dos animá.

[...]ASSARÉ, Patativa do. O sabiá e o gavião.

Disponível em: <http://www.fisica.ufpb.br/~romero/port/ga_pa.htm#Osab>. Acesso em: 27 out. 2015.

a) Localize a palavra “mas” no trecho e pinte-a.

b) Se a palavra “mas” for trocada por “pois”, nesse verso, haverá mudança de sentido? Por quê? Marque a alternativa correta.

( ) Haverá, sim, mudança de sentido porque “mas” estabelece contraste, contrariedade, adversidade e “pois” aponta para uma explicação.

( ) Não haverá mudança de sentido porque “mas” estabelece contraste, contrariedade, adversidade e “pois” também tem a mesma função de opor ideias.

c) É possível trocar “mas” por “mais” nesse verso? Haveria alteração de sentido?

( ) Não haverá mudança de sentido porque podemos usar tanto a palavra “mas” quanto a palavra “mais” nessa situação, porque ambas indicam oposição, contraste de ideias.

( ) Haverá, sim, mudança de sentido porque “mas” não é igual a “mais”. A palavra “mas” estabelece adversidade, contraste e é uma conjunção. A palavra “mais” indica adição, quantidade e intensidade e pode ser, dependendo de sua função na frase, conjunção, advérbio ou pronome indefinido.

d) Elabore duas frases: uma delas com a palavra “mas” e a outra com a palavra “mais”. Depois, leia suas frases aos colegas.

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CADERNO DE ATIVIDADES - 5º. ANO84

USO DAS LETRAS L E U

14. Indique a letra que completa cada palavra.

L U L U

jorna lenço

anima o vido

a toria ca ça

degra a to

paste a xiliar

se vagem chapé

ro pa po vo

pince gra

� me a tógrafo

cé adu to

bacalha pne

so dado azu

bo sa co ro

sa dade trofé

a godão na frágio

a) Reúna-se com um colega e verifiquem as marcações que fizeram. Consultem o dicionário para averiguar as grafias de palavras que geraram dúvidas.

b) Copie nos quadros as palavras em que as letras U e L ocupam a última posição e registre o plural delas.

Palavras terminadas com L Palavras terminadas com U

15. Reúna com um colega e divirtam-se com o jogo U ou L?, no material de apoio.

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1. Leia a entrevista concedida pelo “pai” do Menino Maluquinho, Ziraldo, à revista Crescer. Entrevista com Ziraldo

Em entrevista à CRESCER, ele conta como surgiu sua paixão pela literatura infantil e uma pas-sagem emocionante que passou com ‘O Menino Maluquinho’

Por Marina Vidigal - atualizada em 07/10/2015 20h22

Em 1932, na cidade de Caratinga, no interior de Minas Gerais, nascia Ziraldo Alves Pinto. Mais velho entre sete irmãos, o menino que vivia desenhando nas paredes de casa, nas calçadas e salas de aula, tornou-se cartunista, escritor, pintor, teatrólogo e jornalista. Mais que isso, tornou-se um dos maiores nomes da literatura infantil brasileira.Ziraldo ingressou na literatura em 1960 com a revista em quadrinhos Turma do Pererê. Em 1969, foi a vez de publicar Flicts, seu primeiro livro infantil. De lá para cá, lançou mais de 150 títulos para crianças, incluindo O Menino Maluquinho, considerado um dos maiores fenômenos editoriais da literatura infantil brasileira.Prestes a comemorar seu 83º. aniversário, o mineiro de Caratinga segue produzindo a todo vapor. Está lançando Nino, O menino de Saturno, que é o sétimo título da coleção Meninos dos Planetas, e relançando, em edição revista e repaginada, a coleção ABZ, que reúne 26 livros, cada um dedicado a uma letra do alfabeto. Segundo depoimento de sua filha Daniela Thomaz, registrado nos livros da coleção ABZ, Ziraldo cria “cantando, assoviando, batendo o pé no chão”. “Ele é a orquestra inteira”, afirma Daniela, que resume: “meu pai não cria, ele contagia”.Esbanjando simpatia, disposição, entusiasmo, informalidade e senso de humor, Ziraldo conversou com a CRESCER sobre sua história na literatura e sobre o momento profissional que está vivendo...

8. O QUE VOCÊ TEM A DIZER?

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CADERNO DE ATIVIDADES - 5º. ANO86

CRESCER: Como foi sua relação com o desenho, a leitura e a escrita durante a infância?Ziraldo: Desde pequeno, sempre tive uma relação muito forte com o desenho. Em mi-nhas lembranças mais antigas, eu me vejo sempre desenhando. E ainda criança imagina-va que na vida adulta iria desenhar, pintar, trabalhar com algo nessa linha. Na medida em que fui crescendo, conheci as histórias em quadrinhos e me apaixonei pelo gênero. Isso fez com que meu desenho passasse a ser narrativo, revelando-se em quadrinhos, charges e cartoons. Essas linguagens sempre me encantaram.

CRESCER: Antes de ingressar na literatura infantil, você trilhou uma boa estrada como cartunista e jornalista, teve ampla atuação em jornais e revistas. Como foi o ingresso na literatura infantil?Ziraldo: Conforme fui trabalhando em meus cartoons e charges, comecei a gostar mui-to de escrever, um gosto que não aparecia com tanto destaque na minha infância. Fiz histórias em quadrinhos e criei a revista em quadrinhos Turma do Pererê, que era mensal e durou cinco anos (até ser extinta pela ditadura). Com essas experiências, percebi que poderia usar essa capacidade de escrever e de desenhar para fazer livros para crianças. Foi em 1969, então, que escrevi Flicts, meu primeiro livro para crianças. O livro teve o aval de Carlos Drummond de Andrade (na ocasião do lançamento, ele inclusive publicou uma crônica sobre a obra no jornal Correio da Manhã, do Rio de Janeiro), foi muito bem rece-bido por adultos e crianças e fez muito sucesso.

CRESCER: Onze anos depois de Flicts, você lançou O Menino Maluquinho. Com cerca de 100 edições já publicadas, o livro teve mais de 3,5 milhões de exemplares ven-didos e foi traduzido para diversos idiomas. Na sua opinião, o que torna O Menino Maluquinho tão fascinante?Ziraldo: Quando lancei O Menino Maluquinho, eu não tinha a menor ideia de que o livro teria tamanha repercussão, que um dia teria toda essa história que construiu. Acredito que o Maluquinho teve tamanho alcance nesses anos todos por despertar identificação nos leitores. As crianças leem a história e se identificam com o personagem, sentindo algo como: “Opa, isso é comigo!”, “Eu sei o que ele está sentindo”, “É isso que eu sinto!”. Certa vez, visitando uma escola na cidade de Betim, perto de Belo Horizonte, tive esse cenário bem ilustrado. Havia um rapaz muito simples, que participava de um jornalzinho literário. Ele virou para mim dizendo que queria me contar sua experiência com o Menino Maluquinho. Emocionado, relatou: “Quando eu era menino, eu achava que eu era o cão, que dava muita tristeza para os meus pais e muitas vezes me sentia muito culpado por isso. Eu achava que não tinha futuro, que era um menino mau. Até que um dia, O Menino Maluquinho caiu na minha mão. Li o livro e pensei: ‘Meu Deus, esse sou eu, estou salvo! Vou virar um cara legal!’”. Esse menino me surpreendeu, nunca tinha imaginado O Menino Maluquinho ajudando crianças que se sentiam mal por ter alguns daqueles traços. Essa passagem me emocionou demais.

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CRESCER: Foi por essas e outras que, ao longo da vida, você foi dedicando cada vez mais tempo para a literatura infantil?

Ziraldo: Sem dúvida! De tudo o que fiz na vida, o que me deu a melhor resposta foram os livros infantis. Já visitei escolas do Brasil inteiro por conta dos meus livros. Não há estado para o qual eu não tenha ido. Interior de Pernambuco, de Porto Alegre, de Minas Gerais... Onde quer que eu vá, milhares de pessoas se reúnem para me ver, contar algo, pedir au-tógrafo... Chego nas escolas e as crianças vêm correndo me abraçar, falar comigo... Tudo isso é muito recompensador. Fico impossível! (risos)

CRESCER: É interessante notar que sua produção não encanta somente as crianças de hoje, mas também tantos adultos que, na infância, se emocionaram com seus li-vros. Como você enxerga o reencontro de muitos adultos com a criança que já foram por meio da sua obra?

Ziraldo: Isso é fantástico. Já vi realmente muita gente interessante que, quando encontra o autor do livro da infância, se emociona, se comove. Percebo que quando um autor con-quista uma geração, ele vive eternamente no coração dessas pessoas. É impressionante. A pessoa te abraça, fica tocada com o encontro. Neste ano, inclusive, estive diante do primeiro avô que leu O menino Maluquinho e veio falar comigo acompanhado do neto. Ele trazia o livro de sua infância para eu autografar para o neto. É maravilhoso participar dessas histórias.

CRESCER: Além de relançar a coleção ABZ, você está lançando Nino, O menino de Sa-turno. Nesse livro, você deixa muito clara a importância da criatividade e da fantasia na vida de uma criança...

Ziraldo: Nino, o menino de Saturno, é o sétimo livro da coleção dos Meninos dos Planetas. A coleção terá ao todo dez livros, que tem como protagonistas meninos de Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão e ainda o menino da Lua, do nosso satélite, que sonha em ser tão importante quanto um menino de planeta. Na co-leção toda há muita fantasia, mas nesse volume, num momento importante, inseri uma fala de Einstein, na qual ele afirma que a imaginação é mais importante do que o conhe-cimento. Acredito muito nessa colocação.

CRESCER: Você está relançando uma coleção de 26 livros, acaba de concluir o sétimo volume de outra coleção e tem um programa de TV semanal de literatura infantil (o ABZ do Ziraldo). Fora isso, em Salvador há uma exposição sua em cartaz – Pererê do Brasil – e, no Rio de Janeiro, está em cartaz a peça Quero ser Ziraldo. Tudo isso às vésperas do seu aniversário de 83 anos de idade. De onde vem tanto fôlego?

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CADERNO DE ATIVIDADES - 5º. ANO88

Ziraldo: Pois é, estou fazendo 83 anos, mas o que gosto mesmo de dizer é que estou a 7 anos de fazer 90. É mais bacana e impactante estar com quase 90, você não acha? Muita gente chega aos 80, mas poucos conseguem comemorar os 90. Pode ver em qualquer cemitério: a cada 100 túmulos, deve ter um único de um sujeito que morreu com mais de 90 (risos). O fato é que estou chegando aos 90 menos 7 produzindo muito mesmo. A vida não teria graça sem produzir. Considero a aposentadoria o maior inimigo do homem. Quem não gosta da profissão deve procurar algo que o agrade. O que ninguém pode é parar, isso não dá.

VIDIGAL, Marina. Entrevista com Ziraldo. Disponível em: <http://revistacrescer.globo.com/Livros-pra-uma-Cuca-Bacana/Entrevistas/noticia/2015/10/entrevista-com-ziraldo.html>.

Acesso em: 27 out. 2015.

2. Logo depois do título, lê-se a seguinte informação:

Em entrevista à CRESCER, ele conta como surgiu sua paixão pela literatura infan-til e uma passagem emocionante que passou com ‘O Menino Maluquinho’

Esse texto é denominado linha-fina e também é usado em notícias e reportagens, gêneros que você já estudou. Qual é a função desse texto na entrevista?

3. A apresentação – trecho que antecede a primeira pergunta do entrevistador –, tem a função de apresentar informações sobre o entrevistado. Que informações são apresentadas sobre Ziraldo nessa parte da entrevista?

4. Quem entrevistou Ziraldo? Como é possível saber isso? Qual pode ser a profissão de quem realizou a entrevista com o escritor?

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5. Ao ler a entrevista, você teve contato com vários tipos de informação. Assinale o que foi possível conhecer a respeito do entrevistado.

( ) Parte de sua biografia.

( ) O contexto histórico, político e social da infância de Ziraldo.

( ) Informações sobre a carreira de cartunista, chargista, autor de HQs e de obras literárias.

( ) Dados sobre sua vida escolar.

( ) Sua atuação como autor que encanta crianças, jovens e adultos.

( ) Como Ziraldo promove o “encontro” entre sua obra e leitor e este com seu lado criança.

( ) A opinião do autor sobre a importância da imaginação.

( ) Informações sobre os relançamentos de livros de Ziraldo.

6. Qual a função da entrevista? Ao assinalar as opções acima, você deve ter percebido e retomado o que já estudou sobre a função desse gênero textual.

7. Antes de ler a entrevista, você sabia quem é Ziraldo ou leu algumas das suas obras? Quais? Compartilhe com seus colegas o que você conhece da obra de Ziraldo.

8. Nessa entrevista, Ziraldo fala de sua infância e do desenho. Localize a pergunta na entrevista que aborda esse aspecto e exponha a resposta de Ziraldo com suas palavras.

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9. Que tal reconhecer os elementos que compõem uma entrevista? Observe as colunas a seguir e ligue a primeira com a segunda.

Entrevista com Ziraldo

Em 1932, na cidade de Caratinga, no interior de Minas Gerais, nascia Ziraldo Alves Pinto. Mais velho entre sete irmãos, o menino que vivia desenhando nas paredes de casa, nas calçadas e salas de aula, tornou-se cartunista, escritor, pintor, teatrólogo e jornalista. Mais que isso, tornou-se um dos maiores nomes da literatura infantil brasileira.

É interessante notar que sua produção não encanta somente as crianças de hoje, mas também tantos adultos que, na infância, se emocionaram com seus livros. Como você enxerga o reencontro de muitos adultos com a criança que já foram por meio da sua obra?

Ziraldo: Isso é fantástico. Já vi realmente muita gente interessante que, quando encontra o autor do livro da infância, se emociona, se comove. Percebo que quando um autor conquista uma geração, ele vive eternamente no coração dessas pessoas. É impressionante. A pessoa te abraça, �ca tocada com o encontro. Neste ano, inclusive, estive diante do primeiro avô que leu O menino Maluquinho e veio falar comigo acompanhado do neto. Ele trazia o livro de sua infância para eu autografar para o neto. É maravilhoso participar dessas histórias.

Crescer (revista)

Em entrevista à CRESCER, ele conta como surgiu sua paixão pela literatura infantil e uma passagem emocionante que passou com ‘O Menino Maluquinho’

Marina Vidigal

Apresentação

Título ou manchete

Resposta

Pergunta

Linha-�na

Entrevistador

Onde foi publicada

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10. No texto, como a pergunta feita pela jornalista e a resposta dada por Ziraldo são indicadas? Se for preciso, retorne ao texto para perceber aspectos gráficos (destaques, pontuação, por exemplo) e o conteúdo.

SINAIS DE PONTUAÇÃO

11. Na entrevista, foram usados o ponto de interrogação e o de exclamação em diversos momentos. Destaque alguns deles aqui – selecione as passagens que você mais tenha gostado − e explique o porquê da utilização dessa pontuação.

Ponto de interrogaçãoExemplos Explicação sobre uso da pontuação

Ponto de exclamaçãoExemplos Explicação sobre uso da pontuação

a) Na entrevista, há um momento em que Ziraldo faz uma pergunta à entrevistadora. Localize essa pergunta e anote-a.

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b) Caso Ziraldo tivesse feito essa pergunta a você, como responderia?

c) Qual pontuação você utilizou na suposta resposta elaborada na atividade anterior? Por quê?

12. Transcreva um trecho da entrevista em que o ponto-final tenha sido utilizado e justifique seu uso.

13. Utilizando a pontuação adequada, transforme em perguntas e respostas as afirmações que constam na fala da entrevistadora, reproduzida abaixo.

Onze anos depois de Flicts, você lançou O Menino Maluquinho. Com cerca de 100 edições já publicadas, o livro teve mais de 3,5 milhões de exemplares vendidos e foi traduzido para diversos idiomas.

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14. Releia o trecho que consta na apresentação da entrevista:

Segundo depoimento de sua filha Daniela Thomaz, registrado nos livros da coleção ABZ, Ziraldo cria “cantando, assoviando, batendo o pé no chão”. “Ele é a or-questra inteira”, afirma Daniela, que resume: “meu pai não cria, ele contagia”.

Qual é a função das aspas nesse trecho?

15. Para exercitar o uso da pontuação adequada aos textos, leia as piadas a seguir e aplique a pontuação adequada para que elas tenham sentido.

a) No restaurante, o freguês chama o garçom:– Tem uma mosca no meu prato – É o desenho do prato, meu senhor.– Mas tá se mexendo – Oh É desenho animado

b) A professora pergunta ao Joãozinho:– O que é uma autobiografia – Hum... Seria a história da vida de um automóvel

c) Na aula de geografia a professora pergunta para o Zezinho:– Zezinho, onde podemos encontrar as baleias Aí ele respondeu: – São bichos tão grandes que é impossível perdê-los

16. Ordene as palavras e forme frases. Não se esqueça de utilizar a pontuação adequada.

a) ensolarado dia Que

b) ela chegou Como aqui

c) mercado Eu ir precisei ontem ao

d) terminam aulas Quando as

e) livro Alcance para mim aquele

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17. Assinale a alternativa que apresenta a frase pontuada de forma errada.

( ) Por favor, a Paula está?

( ) O parque estava lindo com aquela decoração de Natal!

( ) Por que você está chorando?

( ) Nossa, estou sentindo um calor danado?

( ) Ontem à noite choveu muito.

HORA DE SER AUTOR

18. Agora é a sua vez de usar a pontuação! Para tanto, faça uma pequena entrevista com um colega. Formule cinco perguntas em que você utilize o ponto-final, o ponto de exclamação e o de interrogação. Sugerimos que essas perguntas estejam relacionadas às experiências leitoras de seu colega com obras criadas por Ziraldo. Mas você também pode formular perguntas relacionadas a outros assuntos.

Espaço para o registro de suas perguntas

Apresente, em uma folha avulsa, suas perguntas e também as respostas de seu colega, em que, claro, também deverá ter sido usada essa pontuação.

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QUANDO USAR -ANÇA E -ANSA?

19. Procure no caça-palavras: três palavras com –ansa e sete palavras com –ança.

F H J L L T U O P L V C B

D E S C A N S A P O I M C

X C V B N N F D E A N B O

F T J U Ç N B T G L G P B

B B A L A N Ç A R I A T R

Z F T H J I K L P A N H A

C B M L O P T R D N Ç C N

X R L P V F R D E Ç A I Ç

C M U D A N Ç A G A H J A

A M K I F R D C V H D E E

N C J U D E G K P J B V T

S X D F M A N S A V B N M

A X F O L H G F T R D V N

G K P C O N F I A N Ç A X

20. Complete as frases com as palavras que você encontrou no diagrama.

a) O caminhão com a chegará só amanhã.

b) O carteiro trouxe duas correspondências de .

c) Meu pai todos os dias depois do almoço.

d) Ganhei a do cachorro quando brinquei de lançar a bolinha.e) Minha mãe perdeu a de casamento na areia da praia.

f) A gata de minha prima é muito .

g) Soldado medieval usava nos combates.

h) Todos os itens foram pesados na .

i) Minha amiga se ao subir escadas do meu prédio de dez andares.

j) Por , ele decidiu entregar os documentos.

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21. Complete a cruzadinha.Dica: todas as palavras são escritas com –ança.

a) Sequência de movimentos corporais geralmente executada ao som de música.

b) Ato de esperar o que se deseja.

c) Pagamento de valores feito pelo acusado ou outra pessoa a seu favor para que possa defender-se em liberdade.

d) Pessoa de pouca idade.

e) Serviço malfeito.

f) Entrelaçamento de mechas de cabelo.

c) a)

e)

b)

f)

d)

22. Procure em revistas e em outros materiais impressos palavras escritas com –ansa e com –ança. Anote-as nos quadros.

Palavras com –ansa Palavras com –ança

• Você encontrou mais palavras grafadas com

( ) –ança. ( ) –ansa.