língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

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LÍNGUA PORTUGUESA CO M ÊNF ASE EM GRAMÁTIC A E LITERA T URA Telefones: (98)3664-2231 ou (98) 99157-2274 e-mails: [email protected] PROF. JOSÉ ARNALDO DA SILVA

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Page 1: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

LÍNGUA PO

RTUGUESA

COM ÊNFA

SE EM GRAMÁTIC

A E

LITER

ATURA

Telefones: (98)3664-2231 ou (98) 99157-2274e-mails: [email protected]

[email protected]

PROF. J

OSÉ ARNALD

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GRAMÁTICA

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GRAMÁTICA DE USO

Durante o processo de produção de textos, surgem sempre dúvidas gramaticais; mas há outros casos que gramáticas e livros do tipo tira-dúvidas resolvem tranquilamente; a consulta a esses materiais torna-se obrigatória por parte de quem se propõe a escrever na escola, no trabalho ou mesmo por motivos particulares.

Vale lembrar que a eliminação de alguns erros será efetuada a partir do treinamento linguístico e a prática constante da escrita. Cabe ao produtor o trabalho constante da revisão e escrituração dos textos para que a assimilação das técnicas redacionais e normas gramaticais sejam efetivadas.

Page 4: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

ACENTUAÇÃO GRÁFIC

A

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Page 5: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Palavras monossílabas Levam acento as palavras monossílabas tônicas

terminadas em “A”, “E” e “O”, seguidas ou não de “S”.

Monossílabas tônicas terminadas em ditongos abertos ÉI; ÓI e ÉU.

Levam acento as palavras oxítonas terminadas em “A”, “E” e “O”, seguidas ou não de “S”, e as oxítonas terminadas em “EM” e “ENS”.

PÁ – FÉ – RÉ – NÓ – GÁS – PÉS – CÓS

VATAPÁ – SOFÁS – CAFÉ – BEBÊS – CIPÓ – VOVÔS –TAMBÉM – AMÉM – ARMAZÉNS – PARABÉNS

GÉIS – MÉIS – FÉIS – SÓIS – DÓI – RÓI – MÓI – VÉU – CÉU – RÉU

Page 6: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Palavras oxítonasLevam acento as palavras oxítonas terminadas em “A”, “E” e “O”, seguidas ou não de “S”, e as oxítonas terminadas em “EM” e “ENS”.

Levam acento as oxítonas terminadas em ditongos abertos em “ÉI”, “ÓI” e “ÉU”.

Levam acento as formas verbais oxítonas terminadas em “A”, “E” e “O”, ligadas a pronomes enclíticos ou mesoclíticos.

CUIDADO! CUIDADO! TREM – BENS – SEM TREM – BENS – SEM (Não levam acento porque são monossílabas!)

VATAPÁ – SOFÁS – CAFÉ – BEBÊS – CIPÓ – VOVÔS –TAMBÉM – AMÉM – ARMAZÉNS – PARABÉNS

PAPÉIS – ANÉIS – HERÓI – ANZÓIS –CHAPÉU – ILHÉUS

ENCONTRÁ-LO / RECEBÊ-LA / DISPÔ-LOS / AMÁ-LO-IA / VENDÊ-LA-Á

Page 7: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Palavras paroxítonasLevam acento as palavras paroxítonas terminadas em “R”, “N”, “X” e “L”, (lembre-se das consoantes da palavra RouXiNoL).

Levam acento as palavras paroxítonas terminadas emI e S:

Ã(S) e ÃO(S):

US, UM e UNS:

PS:

DITONGOS:

REPÓRTER – TÓRAX – PRÓTON – FÁCIL

CUIDADO! PÓLEN / HÍFEN (singular) = POLENS / HIFENS (plural)

CÁQUI – LÁPIS – TÊNIS

ÍMÃ – ÍMÃS – ÓRFÃO – ÓRFÃOS

BÔNUS – ÔNUS – ÁLBUM – ÁLBUNS

BÍCEPS – FÓRCEPS – TRÍCEPS – QUADRÍCEPS

SÉRIE – COLÉGIO – LÁBIOS – PÁSCOA – RÉGUA

Page 8: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Os ditongos abertos “EI” e “OI” não são mais acentuados quando aparecem em palavras paroxítonas.

Page 9: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Palavras proparoxítonas Levam acento, agudo ou circunflexo, todas as

palavras proparoxítonas da Língua Portuguesa.

LÂMPADA – ÊXODO – TÂMARA – RÁPIDO – FÍGADO – MÉDICO– CÓRREGO – CRONÔMETRO – MATEMÁTICA

Page 10: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

HiatosLevam acento o “I” e o “U” dos hiatos,

quando:1.Forem tônicos;2.Vierem precedidos de vogal;3.Formarem sílabas sozinhos ou com

“S”;4.Não forem seguidos de “NH”:JU – Í – ZES

MI – Ú – DOFA – ÍS – CABA – LA - ÚS – TRE

JU – IZRA – ULSA – IRRA – I – NHA

Page 11: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

ObservaçãoNão são mais acentuados o “I” e o “U” tônicos

dos hiatos quando precedidos de ditongo, em palavras paroxítonas:

Os hiatos “OO” e “EE” não são mais acentuados:

BAIAIUCA – FEIEIURA – BOIOIUNA

VOO – ENJOO – PERDOO – ABENÇOO – LEEM – DEEM VEEM – CREEM

Page 12: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Acento diferencial Não se usa mais para diferenciar os pares:

pára/para; péla/pela; pólo/polo; pêlo/pelo; pêra/pera. Agora

PARA (verbo),PELA (substantivo e verbo),PELO (substantivo),PERA (substantivo),POLO (substantivo).

AntesPÁRA (verbo),PÉLA (substantivo e verbo),PÊLO (substantivo),PÊRA (substantivo),PÓLO (substantivo).

Page 13: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

O acento diferencial ainda permanece nas palavras:

São acentuados os verbos TER e VIR e os seus derivados na 3ª. pessoa do plural:

PÔDE (passado) ≠ PODE (presente)PÔR (verbo) ≠ POR (preposição)

Ele tem - Eles têm Ele detém - Eles detêm Ele vem - Eles vêm Ele intervém - Eles intervêm

Atenção!

Page 14: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Uso do trema Não existe mais TREMA (¨), em Língua Portuguesa,

para marcar os grupos átonos “GUE” “GUI” “QUE” e “QUI”:

Da mesma forma, não há mais acento agudo nos grupos tônicos “GUE” “GUI” “QUE” e “QUI”:

NOMES PRÓPRIOS ESTRANGEIROS E DERIVADOS: HÜBNER, MÜLLERIANO, MÜLLER, ETC.

SEQUESTRO/ AGUENTAR / LINGUIÇA / EQUINO

AVERIGUE/ APAZIGUE

Page 15: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

DESCONTRAINDO...

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USO DA CRASE

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Page 17: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Crase A palavra crase provém do grego (krâsis) e

significa mistura. Na língua portuguesa, crase é a fusão de

duas vogais idênticas (a + a = à, sendo a primeira preposição e a segunda, artigo).

A identificação da crase se dá pela presença do acento grave (`).

Essa denominação visa a especificar principalmente a contração ou fusão da preposição a com os artigos definidos femininos (a, as) ou com os pronomes demonstrativos a, as, aquele, aquela, aquilo.

Page 18: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Uso obrigatório da crase Só ocorre crase diante de palavras femininas, portanto

nunca use o acento grave (indicativo de crase) diante de palavras masculinas.

Fui à praia (praia=fem.) Nos pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s),

aquilo. Minha sugestão é semelhante àquela que você deu.” Nos pronomes de tratamento: Senhora, Senhorita, Dona. Dê os parabéns à Senhora Lourdes. Nas expressões: à noite, à direita, à esquerda, à medida

que, à maneira de, à moda de. À medida que come, mais cresce. Indicação de horas. A reunião começará às 18:00h.

Page 19: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Crase facultativaAntes dos pronomes possessivos femininos minha, tua, nossa etc.: Referi-me à sua professora. Referi-me a sua professora.Antes de nomes próprios femininos: Carlos fez um pedido à Mariana. Carlos fez um pedido a Mariana.Depois da palavra até: Fui até à secretaria. Fui até a secretaria.

Page 20: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Não se usa crase: Em palavras masculina. Vou andar a pé. (Pé=masc.) Antes de artigo indefinido um/uma/alguns/algumas Iremos a um jogo de futebol. Em palavras repetidas. O jeito é conversar cara a cara. Quando o “a” é trocado por “até”. Ficará aberto de Segunda a Sábado. Antes de verbo. Você passará a exercer um novo cargo. Antes de pronomes de tratamento ( ela, ele, Vossa

Excelência, Vossa Eminência...etc.) Mande um abraço a ela.

Page 21: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

ObservaçãoPara comprovar a crase, o melhor “macete” é substituir substantivo feminino por um masculino. A crase é comprovada se o “à” se transformar em “ao”:“Ele se referiu à carta.” (=ao documento)“Ele entregou o documento às professoras.” (=aos professores)“Sua camisa é igual à do meu pai.” (=seu casaco é igual ao do meu pai)“Ele fez referência às que saíram.” (=aos que saíram)Observe a diferença:“A secretária escreveu a carta.” (=o documento)“Ele não encontrou as professoras.” (=os professores)“A testemunha acusou a da direita.” (=o da direita)“Não reconheci as que saíram.” (=os que saíram)“Ele se referiu a esta carta.” (=a este documento)“Tráfego proibido a motocicletas.” (=a caminhões)Este “macete” não se aplica no caso dos pronomes aquele(s), aquela(s) e aquilo.

Page 22: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

EMPREGO DA VÍRGULA

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Page 23: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

A VÍRGULA ENTRE OS TERMOS DA ORAÇÃOEmprega-se a vírgula para separar termos que exercem a

mesma função sintática, quando não vêm unidos por e, ou e nem. Exemplos:Ônibus, automóveis e caminhões deveriam participar do rodízio.Deu-me livros, revistas de arte, discos antigos e cd’s.Não ocorreram protestos veementes nem intervenções exaltadas durante a reunião. (Núcleos unidos pela conjunção nem.)Ainda não decidi se viajarei para a Bahia ou para o Ceará. (Termos unidos pela conjunção ou.)Entretanto, se essas conjunções aparecerem repetidas, com a finalidade de dar ênfase, o uso da vírgula passa a ser obrigatório. Exemplos: Não fui ao velório, nem ao enterro, nem à missa de sétimo dia.

Page 24: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Observações:Há três casos em que se usa a vírgula antes da conjunção e:

1. Quando as orações coordenadas tiverem sujeitos diferentes.

Ex.: Os ricos estão cada vez mais ricos, e os pobres, cada vez mais pobres.

2. Quando a conjunção e vier repetida com a finalidade de dar ênfase (polissíndeto).

Exs.:

E chora, e ri, e grita, e pula de alegria.Sofreram com essa política os professores, e os alunos, e os pais, e a sociedade, enfim.3. Quando a conjunção e assumir valores distintos que não seja de adição (adversidade, consequência, por exemplo). Ex.: Estudou muito, e ainda assim não foi aprovada.

Page 25: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Emprega-se a vírgula, também, para:isolar o aposto:

Valdete, minha antiga empregada, esteve aqui ontem.isolar o vocativo: Você ouviu, Maria, que notícia estranha?isolar o nome de um lugar anteposto à data: São João do Caru, 31 de julho de 2016.separar termos intercalados: As pessoas, muitas vezes, são falsas. Os deputados, ontem à tarde, decidiram aceitar o projeto. Decepcionado, o velho ídolo afastou-se lentamente.

Page 26: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

separar expressões explicativas ou corretivas:

Entregar-lhe os documentos foi, sem dúvida, um erro.

Amanhã, ou melhor, depois de amanhã podemos nos encontrar para acertar a viagem.

marcar a omissão de um verbo:

Ele prefere ler jornais e eu, revistas. (omissão do verbo preferir)

Vocês anseiam pela violência; nós, pela paz. (omissão do verbo ansiar)

Page 27: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

A VÍRGULA ENTRE AS ORAÇÕES Coordenadas

Emprega-se a vírgula para separar:

as orações coordenadas assindéticas. Ex.: Acordei, tomei meu banho, comi algo e sai para o trabalho.

as orações coordenadas sindéticas (mas, porém, contudo, pois, porque, logo, portanto), com exceção das introduzidas pela conjunção e. Exs.: Estudou muito, mas não foi aprovado no exame. Trabalhe, pois a vida não está fácil. Participamos do congresso, porém não fomos remunerados.

Page 28: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Observações:

A vírgula deve ser empregada antes da conjunção coordenativa. Usa-se a vírgula depois somente se a conjunção ou a oração estiver intercalada.

Exemplos:

Você já recebeu dois convites; deve, portanto, comparecer à cerimônia.

Li e reli seu texto; mas, pelo fato de apresentar várias incoerências, não o entendi.

Page 29: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Subordinadas Adjetivas

Somente as orações subordinadas adjetivas explicativas devem ser separadas por vírgula da oração principal, as restritivas, não.

Exemplos:

Os alunos, que falavam alto, estavam perturbando a professora. (explicativa)

Os alunos que falavam alto estavam perturbando a professora. (restritiva)

Page 30: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Subordinadas adverbiasAs orações subordinadas adverbiais são separadas por vírgula nos seguintes casos:

se vierem após a oração principal, a vírgula é optativa.

Ex.: Ouvi histórias tristes deste lugar, quando eu era menino. (Vírgula optativa)

se vierem antepostas ou intercaladas à oração principal, a vírgula é obrigatória.

Exs.: Esses fatos, conforme informamos no jornal do meio-dia, são falsos.

Assim que puder, mandar-te-ei um lindo presente.

Page 31: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Cuidado!Não se separa sujeito de predicado por vírgula, mesmo quando o sujeito é muito longo ou vem depois do predicado e muito menos o predicado de seu complemento.

Veja:O irracional e exagerado investimento em rodovias ridiculamente planejadas virou poeira com algumas horas de chuva.

Foram feitas várias manifestações contra a política industrial do governo.

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas/ De um povo heroico o brado retumbante... (Hino Nacional)

"A variedade de aviões e, especialmente, de navios, é um dos trunfos do game." Observe a última frase: Sobra uma vírgula (a que foi posta depois de "navios”, pois separa o sujeito do predicado).

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COLOCAÇÃO PR

ONOMINAL

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Colocação pronominalÉ o estudo da colocação dos pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) em relação ao verbo. Esses podem ocupar três posições.

Próclise: a antes do verbo;

Mesóclise: no meio do verbo;

Ênclise: depois do verbo. 

Page 34: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Próclise (a antes do verbo)

Usamos a próclise nos seguintes casos: Com palavras ou expressões negativas: não, nunca,

jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum.

Exemplos:

Nada lhe perturba.

Ninguém se mexeu.

De modo algum me afastarei daqui.

Ela nem se importa com meus problemas.

Rosa, jamais te esquecerei.

Nada nos incomoda agora.

Page 35: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Com conjunções subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, embora, logo, que.

Exemplos: É necessário que a deixe na escola. Conforme lhe falei, aqui está a encomenda.Nas orações em que haja advérbios e pronomes

indefinidos, sem que exista pausa. Exemplos: Aqui se vive. (advérbio)

Tudo me incomoda nesse lugar. (pronome indefinido)

Obs.: caso haja pausa depois do advérbio, emprega-se ênclise.

Exemplo: Aqui, vive-se.

Page 36: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Com pronomes relativos, demonstrativos e indefinidos. Exs.:

Alguém me ligou? (indefinido) A pessoa que me ligou era minha amiga. (relativo) Isso me traz muita felicidade. (demonstrativo)

Em frases interrogativas. Ex.: Quanto nos cobrará pela tradução? Em frases exclamativas ou optativas (que

exprimem desejo). Ex.: Deus o abençoe! Macacos me mordam! Deus te abençoe, meu filho!

Page 37: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Com verbo no GERÚNDIO antecedido de preposição EM.

Exemplos.:

Em se plantando tudo dá.

Em se tratando de beleza, ele é campeão.

Com formas verbais proparoxítonas.

Exemplo:

Nós o censurávamos.

Page 38: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Mesóclise (no meio do verbo) Usada quando o verbo estiver no futuro do presente ou no

futuro do pretérito. Exemplos: Convidar-me-ão para a festa.

Convidar-te-ia para a festa.

Ajudá-lo-ei sempre que possível.

A festa realizar-se-á no próximo domingo. Dir-te-ia toda a verdade.

Observação: Se houver uma palavra atrativa, a próclise será obrigatória.

Exemplo:

Não me convidarão para a festa. (Não = palavra atrativa)

Page 39: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Ênclise (depois do verbo) Usa-se a ênclise com o verbo no início da frase: Ex.: Entregaram-me as camisas. Com o verbo no imperativo afirmativo: Ex.: Alunos, comportem-se. Com o verbo no gerúndio: Ex.: Saiu deixando-nos por instantes. Com o verbo no infinitivo impessoal: Ex.: Convém contar-lhe tudo. Quando houver pausa antes do verbo ou vírgula. Exs.:

Se não for muito tarde, encaminho-me à empresa agora.

Se não for incômodo, retorno-te às 16 horas.

Page 40: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

DESC

ONTR

AIND

O...

Page 41: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

LITERATU

RA

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Page 42: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Elementos da comunicação 1. Emissor ou remetente: é aquele que codifica e envia a

mensagem. Ocupa um dos polos do circuito da comunicação.

2. Receptor ou destinatário: é aquele que recebe e decodifica a mensagem.

3. Mensagem: é o conteúdo que se pretende transmitir.

4. Canal: é o meio pelo qual a mensagem é transmitida do emissor para o receptor.

5. Código: é um sistema de signos convencionais que permite dar à informação emitida (pelo emissor) uma interpretação adequada (pelo receptor).

6. Contexto ou referente: 6. Contexto ou referente: ambientação, situação em que se dá o processo de comunicação.

Page 43: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Canal

Esquema dos elementos de comunicação

Emissor Receptor

Contexto

Mensagem

Código

Page 44: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Funções da linguagemFunção emotiva: A mensagem está centrada no emissor. O emissor exprime diretamente uma emoção que tende a reflectir-se naquele a quem se dirige.

-1ª pessoa;-Adjetivação expressiva;-Frases exclamativas;-Frases interrogativas;-Interjeições;-Entoação e pontuação específicas;-Subjectividade;

Função poética: Centrada na mensagem. Resulta da seleção e combinação de signos, nas relações entre significante e significado, que põem em evidência o valor estético da mensagem.Não existe só na poesia, mas em velhos ditados, cantilenas, etc.Ex.: O segredo bem guardado é o que a ninguém é revelado.-Palavras de sentido figurativo;-Jogos de palavras;-Jogos de estruturas de palavras;-Ritmo;-Tonalidades específicas;-Sonoridades.

Page 45: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Função apelativa: A mensagem está centrada no receptor. O emissor utiliza uma linguagem para influenciar o receptor no sentido da ação. Exemplo: linguagem publicitária.

-2ª pessoa;-Vocativo;-Certas interjeições (Pst!, Eia!);-Frases imperativas;-Frases interrogativas.

Função fática: A mensagem está centrada no canal ou contato. Está presente sempre que o emissor quer estabelecer a comunicação ou verificar se o contato entre ele e o receptor se mantém.Ex.: Alô?, Sim? Não desligue…

-Fórmulas sociais;-de saudação;-de interpelação;-de agradecimento;-de despedida.

Page 46: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Função metalinguística: A mensagem está centrada no código. Está presente quando se quer verificar se o emissor e o receptor usam o código com o mesmo conteúdo semântico.Ex.: Não se deve dizer “tu dissestes”, mas sim “tu disseste”.-Estruturas explicativas:…, isto é,…, quer dizer,…, tem o significado de…

Função referencial: A mensagem está centrada no contexto. O emissor informa o receptor sobre qualquer realidade ou fato.

-Impessoalidade;-Adjetivação restrita;-Frases declarativas;-Objetividade;-Clareza. 

Page 47: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

CanalFunção fática

Relação entre os elementos de comunicação e as funções da linguagem

EmissorFunção emotiva

MensagemFunção poética

ContextoFunção referencial

Receptor Função apelativa

CódigoFunção metalinguística

Page 48: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

SínteseFunções da linguagem Finalidade Recursos1. Referencial ou denotativa Transmitir informações Frase declarativa:

Comunicação impessoal e objetiva.

2. Emotiva ou expressiva Exprimir sentimentos e emoções

Frase exclamativa:

Comunicação pessoal e subjetiva; uso de recursos como: interjeição, superlativos, aumentativos, diminutivos, hipérboles, figuras, entonação e etc...

3. Apelativa ou conotativa Influenciar, persuadir o receptor

Frases imperativa: Comunicação indutora, convincente, decidida.

4. Fática ou de contato Gerar, sustentar, favorecer e facilitar a comunicação

Frases breve, exata, clara, de fácil compreensão.

5. Metalinguística Definir, explicar, analisar, criticar o código linguístico

Explicações, definições, conceituações.

6. Poética Valoriza a elaboração da linguagem como meio de expressão

Frases de valor artístico, com o predomínio da conotação, figuras de linguagem e musicalidade.

Page 49: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Figura

de linguagem

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Page 50: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Tipos de linguagemDenotativoDenotativo:: sentido real (dicionário) Exemplo: Minha geladeira quebrou.

ConotativoConotativo:: sentido figurado Exemplo: Minha namorada é uma geladeira.

Figuras de linguagemAs figuras de linguagem são recursos estilísticos responsáveis pela beleza estética do texto literário. Ou seja, é uma forma de expressão que consiste no uso de palavras em sentido figurado, isto é , em um sentido diferente daqueles em que eles são empregados normalmente. Exemplo: Aquela menina é um avião.

Page 51: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Figuras de palavrasAntonomásia – Consiste na substituição de um nome por outro que com ele seja afim semanticamente ou por uma ação notória. Exemplos: “O poeta dos escravos” (Castro Alves) / “O rei do cangaço” (Lampião) / “O rei do pop” (Michael Jackson) / “O rei do futebol” (Pelé) / Cidade Maravilhosa (Rio de Janeiro) etc.

Catacrese – Costuma ocorrer quando, por falta de um termo específico para designar um conceito, toma-se outro "emprestado“, empregando algumas palavras fora de seu sentido original. Exemplos: “Embarcar num trem.” / Segunda-feira haverá sabatina. / Enterrar uma agulha no dedo. / cavalgar um burro; / braço da cadeira, / pé da mesa, / cabeça de cebola, / dente de alho, / asa do bule ,/ aterrissar no mar, / barriga da perna, etc.

Metáfora – É uma comparação implícita, pois o elemento comparativo fica subentendido. Exemplo: “As mãos que dizem adeus são pássaros”.

Page 52: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

MetonímiaMetonímia - - A metonímia consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido. Exemplos:Exemplos:

a) parte pelo todoa) parte pelo todoO bonde passa cheio de O bonde passa cheio de pernaspernas::pernaspernas brancas pretas amarelas.brancas pretas amarelas.Para que tanta Para que tanta pernaperna, meu Deus, pergunta meu coração., meu Deus, pergunta meu coração.

b) o lugar pela coisab) o lugar pela coisaFumei um saboroso havana. (= Fumei um saboroso charuto.)

c) O instrumento pela pessoa que o utilizac) O instrumento pela pessoa que o utiliza A melhor A melhor tesouratesoura da região.da região. O O gatilhogatilho mais rápido do oeste.mais rápido do oeste.

d) O autor pela obrad) O autor pela obraEu leio Eu leio Clarice LispectorClarice Lispector..

e) A marca pelo produtoe) A marca pelo produtoEla bebeu Ela bebeu Coca-colaCoca-cola, comprou , comprou BombrilBombril e deu ao filho mingau de e deu ao filho mingau de MaizenaMaizena. .

f) O continente pelo conteúdof) O continente pelo conteúdoJoão comeu dois João comeu dois pratospratos de feijoada e bebeu dois de feijoada e bebeu dois coposcopos de suco.de suco.

Page 53: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Prosopopeia Prosopopeia ouou personificaçãopersonificação – Consiste em atribuir a seres – Consiste em atribuir a seres inanimados predicativos que são próprios de seres animados.inanimados predicativos que são próprios de seres animados. Exemplos:Exemplos:  ““O jardim olhava O jardim olhava as crianças sem dizer nada.”  as crianças sem dizer nada.”  ““As casas espiam As casas espiam os homens que correm atrás de mulheres.”os homens que correm atrás de mulheres.”

Comparação ou símile – É a figura de linguagem que consiste na aproximação entre dois seres em função de uma semelhança entre eles, ou seja, é possível atribuir características de um elemento ao outro, sempre usando os termos comparativos explícitos citados acima. Exs.: “De tão branca, a moça parecia um fantasma”. “Ele dirigia como um louco”. “Trabalhava tal qual um profissional”. “Ele era tão bom quanto um santo”. “Seus olhos brilhavam que nem esmeraldas”.

SinestesiaSinestesia – Trata-se de mesclar, numa expressão, sensações – Trata-se de mesclar, numa expressão, sensações percebidas por diferentes órgãos do sentido. percebidas por diferentes órgãos do sentido.  Exs.: Exs.: “A luz “A luz crua crua da madrugada invadia meu quarto”.da madrugada invadia meu quarto”.    “O sol de outono caía com uma luz pálida e macia”. “Dirigiu-lhe uma palavra branca e fria como agradecimento”.

Page 54: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Figuras de construçãoAliteraçãoAliteração – Consiste na repetição ordenada de mesmos sons – Consiste na repetição ordenada de mesmos sons consonantais. consonantais.  Exemplos:Exemplos: “Es “Esppeerrando, ando, ppaarrada, ada, prpregada na egada na ppededrra do a do ppoorrto.”to.” “O rato roeu a roupa do rei de Roma”. “Quem com ferro fere com ferro será ferido”.

AnacolutoAnacoluto – Consiste em deixar um termo solto na frase. – Consiste em deixar um termo solto na frase. Normalmente, isso ocorre porque se inicia uma determinada Normalmente, isso ocorre porque se inicia uma determinada construção sintática e depois se opta por outra. Palavra ou palavras construção sintática e depois se opta por outra. Palavra ou palavras jogadas no início de um período sem desempenhar função sintática.jogadas no início de um período sem desempenhar função sintática. Exemplos:Exemplos:

““A vidaA vida, não sei realmente se ela vale alguma coisa”. , não sei realmente se ela vale alguma coisa”. ““PoesiaPoesia. Ora, ninguém gosta de choradeiras poéticas.”. Ora, ninguém gosta de choradeiras poéticas.”

“Eu, toda vez que chego, você me chama pra conversar”.

Page 55: Língua portuguesa com ênfase em gramática e literatura

Anáfora – Consiste na repetição de uma mesma palavra no início de versos ou frases.  Exemplos:“Noite – montanha. Noite vazia. Noite indecisa. Confusa noite. Noite à procura, mesmo sem alvo.” (Carlos Drummond de Andrade)

“Oô...Foge, bichoFoge, povoPassa ponte Passa postePassa pastoPassa boiPassa boiadaPassa galhoDa ingazeiraDebruçadaNo riachoQue vontadeDe cantar!” (M. Bandeira)

“Acorda, Maria, é diade matar formigade matar cascavelde matar estrangeirode matar irmãode matar impulsode se matar”. (Carlos Drummond de Andrade)

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Assíndeto – é a omissão das conjunções ou conectivos aditivas. Exemplos:  “... há de morrer como viveu: sozinho! Sem ar! sem luz! sem Deus! sem fé! sem pão! sem lar!” (Olavo Bilac)

“É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias” (Vinícius de Moraes)

Elipse – Consiste na omissão de um termo que é facilmente identificado. Exemplos: “Na estante, livros e mais livros”. (há) “Chegamos tarde ontem”. (Nós) “Não fosse sua carona, eu ainda estaria no meio do caminho”. (Se)

Hipérbato – Se refere a uma inversão brusca da ordem dos termos de uma oração. Exemplos.: Brincavam antigamente na rua as crianças.Dança, à noite, o casal de apaixonados no clube.Ouviram do Ipiranga as margens plácidas / De um povo heroico o brado retumbante.

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Pleonasmo – consiste na repetição de um termo da oração ou do significado de uma expressão, isto é, alguma informação que é repetida desnecessariamente. Podem ser literários e vicioso.

Literários Exs.: Chovia uma triste chuva de resignação. (Manuel Bandeira)Me sorrir um sorriso pontual e me beija com a boca de hortelã. (Chico Buarque)

Viciosos Exs.:“Todos subiram em cima do palco”. / “Menino, entre já para dentro”. / “Vi com meus próprios olhos”. Polissíndeto – É uma figura caracterizada pela repetição enfática dos conectivos (geralmente a conjunção e). Exemplos:"Falta-lhe o solo aos pés: recua e corre, vacila e grita, luta e ensanguenta, e rola, e tomba, e se espedaça, e morre." (Olavo Bilac)

"Deus criou o sol e a lua e as estrelas. E fez o homem e deu-lhe inteligência e fê-lo chefe da natureza.

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Silepse – É uma figura de linguagem que faz concordância não através de regras gramaticais, mas sim pela ideia associada em nossa mente. Conhecida também como concordância ideológica. Pode ser de gênero, de número ou de pessoa. Exemplos:

de gênero:

“Bom Jardim é encantadora!” (a concordância é feita com a palavra cidade, feminina, que está subentendida)

“Alguém andava bem saudosa.” (concorda com a ideia de feminino.)

de número:O pessoal pôs-se a gritar e choravam.

O casal de pássaros nada fez, apenas voaram, foram embora.

de pessoa:“Aliás todos os sertanejos somos assim.”

“Os amigos nos revezávamos à sua cabeceira.”

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Figuras de pensamentoAntítese – É a oposição entre dois pensamentos, duas ou mais ideias. “É a oposição de duas verdades, uma dando vida à outra.” La Bruyère).Figura fundamental, básica do pensamento e do sentir: nascimento x morte; ódio x amor; dia x noite; alegria x dor etc. Exemplo: E Carlos, jovem de idade e velho de espírito, aproximou-se.O que sempre foi simples tornou-se complexo. "O mito é o nada que é tudo." (Fernando Pessoa)

Apóstrofe – Consiste no chamamento a uma pessoa ou coisa que pode ser real ou imaginária, pode estar presente ou ausente; usada para dar ênfase. Exemplo:  Ó mar salgado, / quanto do teu sal / são lágrimas de Portugal! (Fernando Pessoa)

Senhor Deus dos desgraçados! / Dizei-me vós, Senhor Deus!(Castro Alves)

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Eufemismo – Busca suavizar uma expressão através do uso de termos mais agradáveis. Exemplos: Ele é desprovido de beleza. (= feio)O prefeito ficou rico por meios ilícitos. (= roubou)Fernando faltou com a verdade. (= mentiu)Osvaldo partiu dessa pra melhor. (= morreu)

Hipérbole – Consiste em engrandecer ou diminuir exageradamente a verdade. Exemplo: Eu já disse um milhão de vezes que não fui eu quem fez isso!Hoje está um frio de rachar!Aquela mãe derramou rios de lágrimas quando seu filho foi preso.Não convide o João para sua festa, porque ele come até explodir!

Ironia – Figura pela qual se diz o contrário do que se quer dizer.

Exemplo: Que pessoa educada! Entrou sem cumprimentar ninguém.

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Paradoxo – Consiste numa proposição aparentemente absurda, resultante da união de ideias contraditórias. Exemplos.:É só um pobre rapaz rico que não sabe nada da vida. Quanto mais vivemos, mais nos aproximamos da morte. Essa menina parece que dorme acordada.

“Amor é fogo que arde sem se verÉ ferida que dói e não se senteÉ um contentamento descontenteÉ dor que desatina sem doer”. (Camões)

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QUADRO GERAL DO DESENVOLVIMENTO DAS LITERATURASPORTUGUESA E BRASILEIRA

LITERATURA PORTUGUESAEra medieval   Era Clássica Era Romântica

Trovadorismo

(1189 – 1418)

Humanismo

(1434 – 1527)

Renascimento

(1527-1580)

Barroco(1580 – 1756)

Neoclassicismo

(1756 – 1825)

Romantismo

(1825 – 1865)

RealismoNaturalismo

(1865 – 1890)

Simbolismo(1890 – 1915)

Modernismo

(1915 AOS DIAS

ATUAIS)SéculosXII A XIV

SéculoXV

SéculoXVI

SéculosXVII/XVIII

SéculoXVIII

SéculoXIX

SéculoXIX

SéculoXIX

SéculoXX

- Cancioneiros- PoesiaTrovadoresca(cantigas) 

- CancioneiroGeral- Fernão Lopes- Gil Vicente 

- Sá de Miranda- Camões

- Cultismo- Conceptismo- Pe. Antoniovieira

- Arcádia Lusitana- Nova Arcádia- Bocage

- Almeida Garret- Alexandre Herculano- Camilo Castelo Branco- Júlio Dinis

- Questão Coimbrã- Antero de Quental- Eça de Queirós

- Eugênio de Castro- Antonio Nobre- Camilo Pessanha

- Revista Orpheu- Fernando Pessoa- Revista presença

Observações:Parnasianismo em Portugal (1882-1893)

Parnasianismo no Brasil (1882 – 1893)

O Pré-Modernismo no Brasil (1892 – 1922)

Tendências Contemporâneas da Literatura Brasileira (1980 aos dias atuais)

- Descobrimento- Literatura informativa- -Literatura catequética- José de Anchieta

- Bahia- Gregório de Matos

- Minas Gerais- Cláudio Manoel da Costa- Tomás Antonio Gonzaga- Basílio da Gama- Santa Rita Durão 

- Independência-- Gonçalves Dias- Álvares de Azevedo- Castro Alves- Joaquim Manoel de Macedo- José de Alencar

- Machado de Assis- Aluísio de Azevedo- ParnasianismoRaul Pompéia 

- Cruz e SousaAlphonsus de Guimaraens 

- Semana de 22- Mário e Oswald de Andrade- Geração de 30- Geração de 45- Guimarães Rosa- Clarice Lispector

PRÉ-MODERNISMO

SéculoXVI

SéculosXVII/XVIII

SéculoXVIII

SéculoXIX

SéculoXIX

SéculoXIX

SéculoXX

Quinhentismo

(1500 – 1601)

Barroco(1601 – 1768)

Neoclassicismo

(1678 – 1836)

Romantismo

(1836 – 1881)

RealismoNaturalismo(1881/1902)

Simbolismo1893 – 1902)

Modernismo

1922 – 1980)

ERA COLONIAL ERA NACIONALLITERATURA BRASILEIRA

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REFERÊNCIAS

AMARAL, Emília et al. Português: Novas palavras: literatura, gramática, redação e leitura. volumes 1,2 e 3: ensino médio/ 2 ed. – São Paulo: FTD, 2013.