liderança no reino: capítulo 15 - autoridade bíblica
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8/13/2019 Liderana no Reino: Captulo 15 - Autoridade Bblica
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Traduziremos apenas os captulos 6, 12, 15, 17 e 18
DO LIVROLIDERANA NO REINO
por DR. IAN FAIR
CAPTULO 15: AUTORIDADE BBLICA
As igrejas de Cristo tm sido um grupo bblico conservador desde o comeo
do Movimento de Restaurao. Tem sido um dos seus maiores pontos fortes e um
que no deve ser rendido de qualquer forma ou modo se as igrejas de Cristo vo
permanecer leais sua herana de buscar ser a igreja descrita no Novo Testamento.
No devemos, no entanto, confundir conservadorismo bblico com conservadorismo
institucional ou com conservadorismo tradicional.
Conservadorismo bblico significa que desejamos permanecer bblicos em
tudo que fazemos; que desejamos permanecer leais aos ensinamentos bblicos.
aceito como verdade fundamental que a Bblia a palavra inspirada de Deus.
Conservadorismo bblico significa que no queremos mudar o que pode ser
aprendido das Escrituras, e que as Escrituras tm precedncia sobre cultura.
Conservadorismo institucional um compromisso para permanecer fiel
instituio sem mudar a instituio de qualquer maneira. Da mesma forma,conservadorismo tradicional um desejo de permanecer fiel sua tradio sem
mexer de qualquer forma com aquela tradio. No h nada de errado com
conservadorismo institucional ou tradicional enquanto forem vistos como
princpios de direo em vez de normas ou leis absolutas.
Dada a natureza conservadora das igrejas de Cristo, membros devem
favorecer conservadorismo institucional e tradicional enquanto esses princpios de
direo no se tornam a convico primria da sua f. Cristos biblicamentecompromissados devem ter como seu primeiro compromisso permanecer fiel aos
princpios bblicos. Devem estar dispostos a render seus compromissos
institucionais e tradicionais conservadores s verdades bblicas.
H uma advertncia a esta proposta com respeito ao conservadorismo
bblico versus conservadorismoinstitucional e tradicional. que as Escrituras
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devem ser interpretadas corretamente. Interpretao bblica fundamental
validade de conservadorismo bblico. Deveria ser o compromisso de cada
conservador bblico voltar regularmente s Escrituras para entend-las
corretamente, e quando necessrio alinhar nossa compreenso de acordo com a
verdade das Escrituras.
Foi isso, de fato, o compromisso dos lderes do movimento da Restaurao:
voltar aos velhos caminhos das Escrituras e entregar todas as pressuposies
pessoais s pressuposies da Bblia. Voltar constantemente s Escrituras para sua
f e doutrina deve ser um compromisso primrio dos membros das igrejas de Cristo.
AUTORIDADE BBLICA E SEUS PROBLEMAS
Relacionado convico das igrejas de Cristo para voltar s Escrituras e ser
verdadeiramente bblico na sua f a questo de autoridade bblica. Termos como
autoridade bblica, autoridade das Escrituras e usurpando autoridade
destacam-se das pginas da literatura da igreja de Cristo. A preocupao sobre
autoridade das Escrituras , sem dvida, um dos maiores pontos fortes das igrejas
de Cristo. Ao mesmo tempo, porm, tem sido um dos fatores que mais causam
divises entre as igrejas de Cristo. Divises sobre cooperao entre congregaes,
orfanatos, Escola Dominical, comer no prdio da igreja e um ou mais recipientes naceia tm rasgado as igrejas de Cristo ao longo dos anos. A base destas divises o
assunto de autoridade bblica.
Autoridade tambm tem sido uma grande preocupao na questo
estressante sobre o papel de mulheres na igreja. Talvez esta seja com alguma
justificativa devido s presses de uma sociedade secular que questiona no apenas
o assunto de autoridade, mas de fato a rejeita estridentemente. A tendncia da
sociedade contempornea de rejeitar ou distanciar-se de autoridade tradicionalinstitucional e mudar para um sistema pluralista de autoridade egosta
egocntrico (self-centered) faz pessoas conservadoras suspeitas de algumas
exigncias seculares. desafortunado porque mal-informado simplesmente
interpretar as preocupaes das mulheres para um papel maior na igreja no
contexto de usurpando autoridade ou um desejo de mandar na igreja (run the
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church). Mas a questo de autoridade agiganta-se nas mentes daqueles contra
quaisquer mudanas no papel de mulheres na igreja. Talvez seria melhor entender
as preocupaes das mulheres para um papel maior na igreja como um desejo de
estarem mais compromissadas e ativas na vida e ministrio da igreja sem desejar
tomar conta da igreja ou usurpar autoridade.
Fechamos esta breve introduo sobre autoridade bblica com o comentrio
que a declarao e compromisso para autoridade bblica permanecem ou
enfraquecem com interpretao bblica alicerada. Todo esforo deve ser feito para
interpretar as Escrituras dentro do seu prprio contexto, ou seja, dentro do seu
contexto histrico e teolgico, dentro seu contexto literrio e dentro do seu contexto
lingustico. O assunto de autoridade bblica deve ser colocado dentro do contexto do
texto bblico e autoridade bblica, e no no contexto de ofcio eclesistico ou
tradio, seja catlica, anglicana ou igreja de Cristo.
AUTORIDADE BBLICA E LIDERANA NA IGREJA
O assunto que estamos estudando neste captulo uma subdiviso de
autoridade bblica geral, ou seja, a autoridade de presbteros, diconos e
ministros/evangelistas. A palavra grega traduzida como autoridade no Novo
Testamento exousia (liberdade, escolha, poder, autoridade, autoridade absoluta,poder governante, poder oficial). Pode ser vista na curta lista de opes disponvel
que o termo tem um grande leque de significado. um termo, porm, que favorece o
sentido de oficial ou poder absoluto.
No Novo Testamento, exousia usado frequentemente num sentido secular
do oficial ou poder dominante dos oficiais do governo (Lc. 19:17; 20:20; Jo. 19:10;
Ap. 17:12). Refere-se ao sentido geral de poder ou direito de fazer algo (Lc. 12:5;
Jo. 1:12; At 8:19). Alm disso, usado em referencia ao sentido de liberdade parafazer escolhas ou fazer algo (1 Co. 9:12; 2 Tss 3:9).
Apesar de Deus ser reconhecido como tendo toda autoridade no sentido
csmico completo, aplica-se de maneira especial em questes de religio. A
autoridade de Deus ao mesmo tempo axiomtica e absoluta. Ele o Alfa e o
mega... o Todo Poderoso (Ap. 1:8). O cu se curva diante do seu trono (Ap. 4). Ele
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concede autoridade para quem deseja. Deus tem permitido autoridade absoluta ao
seu Filho, Jesus (Mt. 28:18; Jo. 17:2) que, atravs dessa autoridade julgar o mundo
(At. 17:30, 31). Jesus, por sua vez, tem concedido esta autoridade aos seus apstolos
(2 Co. 10:3; 13:10). Tudo o que eles sujeitarem na terra ser sujeito no cu.
Das observaes acima, notamos que exousia no sentido de autoridade
absoluta reservado para Deus, Cristo, os apstolos e as Escrituras. No reside na
igreja ou qualquer oficial da igreja. Tais perspectivas como as mantidas pela Igreja
Catlica Romana que passam autoridade apostlica atravs dos papas que
supostamente falam ex cathedrea por Deus, no so sustentveis luz das
Escrituras. Apesar disso, muitos mantm a perspectiva, derivada do modelo
hierrquico das igreja anglicanas e catlicas, que autoridade religiosa vestida em
algumas formas de cargo na igreja.
O CARGO DE BISPO
No incomum para lderes na igreja referirem-se ao seu ministrio como
um cargo. O histrico para isso encontrado em 1 Timteo 3:1. A palavra cargo,
porm, simplesmente no existe no grego de 1 Timteo 3:1. Algum pode perguntar
como este termo veio a ser usado em 1 Timteo 3:1? Devemos lembrar que a
maioria das nossas bblias hoje em dia, especialmente aquelas que contm a palavracargo, encontram-se dentro da tradio da verso King James de 1.611, que por
sua vez veio de uma histria longa e rica de tradues que vieram de pelo menos
1.525-1.530 nas tradues de William Tyndale.160 Devido ao fato que a King James
Version e suas predecessoras foram traduzidas no ambiente das igrejas catlica e
anglicana, no surpreendente que a palavra cargo seria usada para expressar o
servio do bispo. Nas duas igrejas dominantes da poca, bispos tinham um cargo, e
esse cargo era autoridade.O termo cargo simplesmente no faz parte do sentido no grego original de
1 Timteo 3:1. Uma boa traduo seria Se algum aspira ser um bispo... ou talvez,
Se algum aspira ao ministrio ou servio do bispo...
Alguns argumentam que a palavra cargo inerente na palavra episcopos
porque a palavra episcope traduzida cargo em Atos 1:20. De novo devemos
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insistir que a razo pela qual episcope traduzida cargo em Atos 1:20 a mesma
de 1 Timteo 3:1. Foi traduzida no contexto de uma igreja que acreditava que
autoridade era vestida num cargo. Note, porm, que no Revised Standard Version,
Atos 1:25 afirma para fazer parte neste ministrio e apostolado. O episcope de
Judas no era um cargo mas um ministrio. O NVI sabiamente traduz episcope em
Atos 1:20 como liderana. uma boa traduo, mantendo o sentido do contexto da
passagem. Pr cargo na palavra episcope, simplesmente porque devia ser includo
no episcope, no funciona!
MINISTRIO COMO AUTORIDADE
Argumentamos que, apesar de exousia no caso de Deus, Cristo, os apstolos e
as Escrituras seja absoluta, autoridade no caso de presbteros, diconos e
ministros/evangelistas funcional ou relacionada ao ministrio. Estamos
enfatizando o ponto que presbteros, diconos e ministros/evangelistas tm
autoridade, somente que a autoridade deles diferente da autoridade de Deus,
Cristo e os apstolos. A autoridade de presbteros, diconos e
ministros/evangelistas limitada funo do ministrio que Deus tem concedido a
eles. Os seguintes grficos diagramam efetivamente o ponto que estaremos
desenvolvendo o restante deste captulo. 161
Observaremos que a funo do ministrio que cada servo recebe como dom
da graa de Deus contm dentro dele a definio ou limite da autoridade envolvida.
Nos ajudar a comear enfatizando que Deus concedeu alguns servos tarefas
especficas e na prpria tarefa a descrio da sua autoridade. Por exemplo,
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FIGURA 9: TIPOS DE AUTORIDADE DEUS
FIGURA 10: TIPOS DE AUTORIDADE - ESCRITURAS
AUTORIDADE PRIMRIA DE:
DEUSCRISTO
ESPRITO SANTOAUTORIDADE ABSOLUTA
AUTORIDADE
AUTORIDADE SECUNDRIA DE:
APSTOLOSESCRITURAS AUTORIDADE
NORMATIVA
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FIGURA 11: TIPO DE AUTORIDADE MINISTRIO
No grfico acima temos listado um nmero de servos especiais, cada um com um
ministrio especfico. Poderamos, por convenincia e para ilustrar um ponto,
comear com a classe especial de servo depais. H instrues especficas nas
Escrituras relacionadas responsabilidade de pais. No so exaustivas, mas
adequadas para definir o ministrio que Deus tem em mente para pais. Brevemente,
pais devem criar seus filhos na disciplina e instruo do Senhor, e no devem
provoca-los ira (Ef. 6:4, Cl. 3:21). Presume-se da lista de Paulo de qualidades de
presbteros e bispos que pais devem cuidar das suas famlias, lev-los a Cristo e
ensin-los a serem obedientes. A autoridade do progenitor(a) relacionada e
limitada especificamente criao de filhos. Consequentemente, a autoridade de
pais nem absoluta nem universal. limitada sua prpria famlia e a criar sua
famlia obedientemente no Senhor. Todos ns reconhecemos que a autoridade dos
pais muda medida que as crianas amadurecem ao ponto de ser inexistente ou
pelo menos limitada anos depois ao respeito dos seus filhos. A autoridade dos pais
consequentemente funcional e relacionada ao ministrio.
Professores(as) de aulas bblicas tm autoridade para ensinar a palavra de
Deus. Na congregao local, os presbteros designam uma aula para o(a)
AUTORIDADE DE:
PRESBTEROSDICONOS
MINISTROSREGENTES DE CNTICOS
SECRETRIASFAXINEIRAS
BBLIAPROFESSORES
PAISTODOS OS CRISTOS
FUNCIONALRELACIONADO AO
MINISTRIOCONDICIONAL
AUTORIDADE
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professor(a) da Bblia. Essa responsabilidade no faz do(a) professor(a) um pai ou
me em absentia, porque o(a) professor(a) no assume as responsabilidade dos
pais. A responsabilidade ou autoridade do(a) professor(a) manter ordem na
classe e ensinar a palavra de Deus aos alunos, e nada mais. O(a) professor(a) tem
autoridade; relacionada ao ministrio e funcional. O mesmo poderia ser dito
relativo a ministros de jovens e lderes do grupo de jovens.
A secretria uma ilustrao interessante. Considere o seguinte cenrio. Um
presbtero liga para o escritrio da igreja e pede para falar com o evangelista. A
secretria diz que o evangelista est em reunio com algum. O presbtero responde
que ele sabe, mas mesmo assim deseja falar com o evangelista. A secretria
responde que isso no possvel. Ela vai pedir para o evangelista ligar de volta
quando ele termina com a pessoa com quem est conversando. A secretria est
exercendo sua autoridade. Ela no usurpou autoridade, mas est meramente
exercendo o papel dado para ela pelos presbteros e seu ministrio. Ela foi
contratada pelos presbteros com a instruo especfica de proteger o tempo do
evangelista quando est em conferncia. Sua autoridade verdadeira, porm
limitada ao seu papel ministerial. funcional, relacionada ao ministrio e no
absoluta.
Conclumos esta seo com a observao que presbteros, diconos eevangelistas tm autoridade, mas sua autoridade, diferente da de Deus, Cristo, os
apstolos e das Escrituras, no absoluta, mas limitada funo do seu papel
ministerial. imperativo, no entanto, que gastamos tempo explorando o papel
ministerial de presbteros, diconos e evangelistas para melhor entender sua funo
e autoridade.
TERMOS E FUNES MINISTERIAISAprenderemos do seguinte estudo que cada termo ministerial descritivo do
ministrio ou funo realizada pela pessoa sendo descrita. Isso no deve ser
surpreendente desde que em tempos bblicos nomes em muitas ocasies foram
mudados para descrever a personalidade envolvida. O nome de Abro (Abro pai
exaltado) foi mudado para Abrao (pai de muitas naes) e o nome de Jac foi
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mudado para Israel porque ele lutou com Deus, ilustrando o ponto que nomes e
termos ministeriais descrevem a funo e carter da pessoa.
Pr esbt er o. Com j aprendemos, o termo grego para presbtero presbteros.
Este termos tem vrios usos. Pode referir-se a uma pessoa mais velha, e s vezes
usado assim no Novo Testamento (Atos 2:17, ... e seus velhos sonharo). Mais
pertinente ao nosso estudo so as referncias s funes de liderana em algum
corpo ou grupo de pessoas. Haviam presbteros da cidade em comunidades locais,
presbteros no Sindrio (Mt. 16:21, At. 6:12) e presbteros na igreja primitiva (At.
11:30). 162
Nesta capacidade especial como dignitrios em alguma organizao, o termo
era sinnimo de lder. Uma pessoa se tornava um lder na comunidade porque era
reconhecido pela comunidade como lder e umapessoa de grande dignidade.
Presbteros, ento, eram nomeados como lderes nas suas comunidades porque era
altamente respeitados como pessoas de carter e virtude, e porque possuam
dignidade na conduta das suas vidas. Seriam pessoas que a comunidade poderia
respeitar e seguir. A nfase seria na sua capacidade de liderana atravs do exemplo
pessoal.
Ento o que presbteros faziam? Serviam as comunidades como lderes com
dignidade e virtude. Na comunidade da igreja, por causa da sua dignidade eliderana reconhecidas, serviam como pastores-servos seguindo o papel modelo do
seu lder, Jesus. Mas eles fariam isso na dignidade das suas vidas pessoais e carter
e seu exemplo, no de maneira dominadora.
Bispo. O termo grego para bispo episkopos (administra, zela, supervisiona e
protege aqueles sob sua responsabilidade. Era usado para deus na antiguidade
grega, na Septuaginta, pseudoepigrafia, nos Apcrifos e nos Patrsticos (1 Clem.
59:3). No Novo Testamento usado de maneira especial para Cristo (1 Pe. 2:25, oPastor e Bispo da vossa alma).
Na igreja, o termo episkopos usado como sinnimo para os presbteros
como lderes da igreja. Atos 20:17-20 um excelente exemplo disso. Paulo est
dirigindo-se aos presbteros quando refere-se a eles como episkopoi
(administradores) que devem cuidar da igreja de Deus. A responsabilidade de
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bispos como lderes cuidar e proteger o povo de Deus, a igreja. Fazendo isso,
tambm supervisionam as atividades da igreja.
Pastores. Tanto Paulo como Pedro adotam a metfora pastoral, referindo-se
igreja como o rebanho de Deus (At. 20:28, 1 Pe. 5:2). Referir-se aos lderes do
povo de Deus comopastores (poimen um pastor, pastor de ovelhas) no era
incomum nas Escrituras (Ez. 34:1ff, Jr. 2:8, o hebraico usa pastor aqui traduzido no
RSV como governadores, e Jr. 3:15). Jesus adotou o termo para si mesmo (Jo.
10:11), e Pedro referiu-se a Jesus como o pastor supremo e o Pastor e Guardio
das suas almas (1 Pe. 5:4, 2:25).
No surpreendente, ento, que os presbteros como lderes do povo de
Deus eventualmente seriam referidos por Paulo (Ef. 4:11) atravs da analogia de
pastoreio comopastores (poimen -- Pastor). Como pastores, presbteros conhecem
bem o seu rebanho, alimentam seu rebanho, protegem seu rebanho e lideram seu
rebanho. A nfase no pastoreio conhecer os indivduos; pastoreando um
ministrio intensivo com pessoas. De maneira nica, presbteros como pastores so
responsveis pelas almas do povo de Deus. Eles realizam esta responsabilidade no
simplesmente atravs de administrar um programa da igreja, mas por conhecer as
pessoas por nome e sendo pessoalmente responsveis e envolvidos com seu
rebanho. Eles nutrem, alimentam, protegem e lideram o rebanho.A autoridade do presbtero/bispo/pastor encontra-se na responsabilidade
que Deus tem colocado sobre eles para ensinar, liderar, equipar, cuidar, guardar e
proteger o rebanho. Sua autoridade funcional, relacionado ao ministrio e atado
pelo seu ministrio.
Lder es. Uma funo primria de presbteros como pastores alimentar seu
rebanho. Isso ser feito mais pelo seu ministrio de ensinamento da igreja no qual
presbteros funcionam como professores proeminentes. Parte deste ensinamentoser feito em aulas congregacionais, parte nos lares e ainda outra parte em situaes
particulares um-a-um. Seja qual for o caso, presbteros como pastores provero
muito deste ensinamento. Nesta capacidade, eles so considerados como lderes no
sentido bblico de hegoumenois (Hb. 13:7) que pregam a palavra de Deus ao seu
povo. Somos lembrados que Efsios 4:11 inclui pastores e professores ou
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pastores que ensinam na lista daqueles ministrios de ensinamento responsveis
para equipara igreja pelo servio de ministrio. Presbteros funcionam como lderes
de maneira profunda quando esto ensinando a palavra de Deus.
Di conos. Diconos, como servos especiais escolhidos com qualidades
especficas, so designados pela igreja para ministrios especiais. Estes ministrios
no esto especificados, mas supomos das Escrituras, especialmente Atos 6:1-7,163
que so escolhidos para ajudar os presbteros e a congregao para que os
presbteros possam avanar no seu papel de pastorear e ensinar a congregao. Tem
sido o costume em algumas situaes para o servio de diconos ser limitado s
responsabilidades mais fsicas da congregao como o prdio da igreja e
manuteno e no h nada essencialmente errado com esta prtica. No devemos
chegar concluso, porm, que o servio dos diconos deve limitar-se ao fsico.
Diconos podem assistir os presbteros e congregao em questes espirituais
como o programa da Escola Dominical, benevolncia, evangelismo, misses,
aconselhamento e uma variedade de outros ministrios que enriquecem a
congregao. falcia, porm, considerar o prdio da igreja e manuteno
meramente como uma entidade fsica na vida da igreja sem implicaes
espirituais. Ao manter o prdio em bom estado, os diconos esto ministrando ao
povo, no meramente mantendo a propriedade fsica.Algumas congregaes escolhem diconos para ministrios especficos e por
um perodo especfico. Esta prtica tima. Outras congregaes escolhem diconos
porque j esto provendo liderana espiritual qualitativa, e depois guiam os
diconos na escolha de ministrios pelos quais os diconos tm interesse e dons.
Muitas vezes os diconos recebem a oportunidade de fazer um rodzio por vrios
ministrios.
um srio erro considerar ser um dicono como um passo antes de serpromovido para o presbitrio. Esta prtica vem de uma estrutura hierrquica da
igreja. Diconos devem ser to espirituais, to maduros e to capacitados quanto os
presbteros. A grande diferena no esto nas qualidades espirituais dos dois, mas
nos ministrios para os quais so designados a trabalhar. Se ser um presbtero
significa sentar numa reunio dos presbteros tomando decises pela congregao,
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ento os diconos so to bem qualificados como presbteros para fazer isso. O
ministrio dos presbteros no o ministrio de tomar decises da igreja, mas o
ministrio de pastorear, ensinar, proteger e cuidar. As qualidades distintivas
requisitadas para presbteros so especificamente relacionadas ao ministrio do
pastoreio. Tomar decises fcil demais! Na minha opinio, o papel dos
presbteros/bispos mais focado especificamente no ministrio de ensinamento,
educao, e amadurecimento, enquanto que o papel dos diconos mais geral.
Presbteros devem ser os guardies e lderes que do direo aos diconos que
funcionam como equipe com os presbteros.
A autoridade dos diconos est nas suas qualidade espirituais, exemplo e
ministrios especiais para os quais a congregao os escolheu e capacitou. Sua
autoridade na funo do seu ministrio especfico.
Evangelistas/ Ministros. Em 2 Timteo 4:1-5, Paulo alerta o Timteo para pregar a
palavra, insta, quer seja oportuno, quer no...faa o trabalho de um evangelista,
realize o seu ministrio. Em Efsios 4:11 ele faz referncia aos evangelistas sendo
envolvidos no ministrio de equipar a igreja atravs do seu ensinamento. Em 1
Timteo 4:6-16, ele encoraja Timteo a colocar estas instrues perante os irmos
e observa que ao fazer isso ser um bom ministro de Cristo Jesus. Ele fica maissrio quando cobra Timteo a ordenar e ensinar estas coisas... torna-te padro dos
fiis, na palavra, no procedimento, no amor, na f, na pureza. At minha chegada,
aplica-te leitura, exortao, ao ensino.
Seria difcil no entender a nfase dada por Paulo ao trabalho do evangelista
ou ministro em pregar e ensinar as Escrituras. Infelizmente, muitas congregaes e
ministros aceitam o modelo de ministrio eclesistico praticado por algumas
denominaes nas quais o ministro tem se tornado ou o conselheiro em residnciaou o administrador local da igreja. Outros na congregao abenoados com o dom de
administrao e aconselhamento devem estar envolvidos nestes ministrios. O
evangelista deve estar liberado para praticar os dons que Deus os concedeu, ou seja,
pregar e ensinar a Palavra de Deus como evangelista.
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uma situao decididamente triste quando institutos bblicos e
universidades da igreja de Cristo preparam ministros para serem capeles da
igreja que cuidam do aconselhamento, visitas ao hospital e outras tarefas de casa.
No de se admirar que muitas igrejas de Cristo no so mais evangelsticas quando
seus evangelistas no so nem treinados para serem evangelistas e nem praticarem
o evangelismo atravs da pregao e ensinamento. Em muitas casos, evangelistas
esto pastoreando enquanto os presbteros esto sentados em reunies fazendo o
trabalho de diconos e tomando decises. Em algum lugar no caminho ao se tornar
parte do estabelecimento religioso do sculo 20 na Amrica, igrejas de Cristo
perderam a viso do papel bblico de presbteros e ministros/evangelistas.
Presbteros tornaram-se executivos da diretoria e evangelista tornaram-se
capeles da igreja.
A autoridade do ministro/evangelista est na sua responsabilidade de pregar
a Palavra de Deus fielmente e atrair pessoas, tanto os membros da igreja como os
desigrejados a Cristo atravs do seu ministrio de ensinar e pregar.
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CONCLUSONeste captulo tempos explorado o conceito de autoridade bblica. Temos
examinados o termo exousia nos seus vrios contextos e notados que no
cristianismo, autoridade normativa pertence a Deus, Cristo, os apstolos e
Escrituras. Observamos que presbteros, diconos e ministros tambm tm
autoridade, mas em contraste de Deus, sua autoridade limitada funo do seu
ministrio.
Observamos tambm que autoridade a respeito dos presbteros, diconos eministros o resultado do seu ministrio. Os termos bblicos traduzidos
presbteros, diconos e ministros cada so descrevem a natureza de liderana
designada a eles pelas Escrituras, e a autoridade para realizar estes ministrios
inerente no prprio ministrio. Quando autoridade colocada na posio ou cargo,
volta-se ao modelo catlico ou anglicano de governo da igreja. Autoridade bblica
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enfatiza ministrio e funo em vez de posio ou cargo. Quando autoridade bblica
vista no contexto de ministrio, estamos livres das preocupaes de usurpar
autoridade.Autoridade bblica liberdade para funcionar em ministrio, no
permisso para tomar posse, administrar ou dominar a igreja.
A respeito de todos os ministrios da igreja, seja do presbtero, dicono,
ministro, secretria, professor(a) de aulas bblicas, ministro de jovens, ou pais, como
exercem sua autoridade em relao funo crtica sua efetividade e resposta
dos seus seguidores. Eles, e em particular os presbteros, no devem se impor de
maneira dominadora. Todos deve liderar atravs do seu exemplo pessoa, carter
pessoa e f, e funo de ministrio.