[liderança] hugobiologia e colaboradores
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TUTORIAL LIDERANÇA Organizador: HugoBiologia
Versão 1.0
“Não lidere uma tribo para ela ser a melhor do mundo,
lidere para que seus membros se sintam na melhor tribo do mundo”
https://www.facebook.com/HugoBiologiatw
http://forum.tribalwars.com.br/member.php?30217-HugoBiologia
“Existem livros para evitar espaços vazios nas mentes dos leitores.”
Espero que este seja um desse.
Queria agradecer a todos que contribuíram de forma direta com
suas ideias e citações que ajudaram a engrandecer este tutorial.
Primeiramente queria dedicar a todos os meus amigos que são a
verdadeira fonte de inspiração neste jogo. Queria dedicar
também este tutorial ao Adriano Miranda que foi o meu primeiro
amigo no jogo e que mantenho contato com ele até hoje.
Dedicar também ao Delano Augusto que me impressiona com
sua capacidade de zueira. Não posso esquecer-me de dedicar ao
Thiago Souza que me inspira com o seu caráter. Seria inexplicável
não dedicar ao Gabriel Gacadore pela sua capacidade de se
manter feliz e confiante em momentos difíceis. Gostaria de
dedicar também ao Leonardo Oliveira, já que sua amizade me
provou que pessoas de mundos completamente diferentes
podem realmente ser amigas. Dedico também ao Diogo Silveira
por me fazer esquecer todos os problemas enquanto estou com
ele. Ao Nuno Duarte dedico por ele simplesmente foda. Como
também ao Matheus Henk que sempre me lembra do quanto eu
devo ser bom com as pessoas. Dedico ao Victor Matheus que me
provou que as pessoas realmente podem mudar. Dedico ao
Minato pela sua grande determinação e vontade de aprender.
Ao Américo Barros que é uma pessoa que sempre me orgulha.
Não posso me esquecer de dedicar ao meu mestre Aleloly e ao
mais novo amigo Linniker. E finalmente uma dedicatória a todos
os verdadeiros membros da Hogwarts e pessoas que jogaram ao
meu lado e sempre me apoiaram.
Índice
1. Prefácio – HugoBiologia
2. Introdução – HugoBiologia
3. Estatísticas – HugoBiologia
4. Minha história – HugoBiologia
5. Tribal Wars Serve? – HugoBiologia
6. Newton e Descartes....ferrou! HugoBiologia
7. Significado da tribo – HugoBiologia
8. Filosofia tribal - ecko10
9. Liderança – HugoBiologia
10. Liderança X e Y – HugoBiologia
11. Liderança positiva e negativa - HugoBiologia
12. 11 sinais de que você é um líder nato – HugoBiologia
13. Poder no Tribal Wars - HugoBiologia
14. Estilo de lideranças – HugoBiologia
15. Estilo de liderança por jogadores
16. A Essência da liderança – HugoBiologia
I. As definições
II. O velho paradigma
III. O modelo
IV. O verbo
V. O ambiente
VI. A escolha
VII. A recompensa
17. Defeitos de um líder – HugoBiologia e Kamaco
18. Sinais de que você não está pronto para liderar HugoBiologia
19. Relacionamentos e Networking – HugoBiologia e Neto Nithous
20. Relação líder – membro - HugoBiologia
21. Relacionamento com jogadores fora da tribo –
22. Motivação da Equipe - HugoBiologia e Del
23. Lealdade – HugoBiologia e Nuno (Cers)
24. Como resistir a tentação de novos mundos? – HugoBiologia e Johnny
Tapia
25. A comunicação da liderança – Leandruz
26. Autoconfiança – HugoBiologia e Dance with the devil
27. Metas pessoais HugoBiologia
28. Publicidade e Marketing – HugoBiologia e gioni
29. Fórum - HugoBiologia
30. Cargos - HugoBiologia
31. Reuniões – HugoBiologia
32. Diplomacia – Angelz, Sender
33. Metas – HugoBiologia
34. Jogos internos - HugoBiologia
35. Espiões – Mauricio Turlaj e Nightmare88
36. Como retirar um espião da tribo HugoBiologia
37. Como derrotar uma tribo inimiga – Strong Crib
38. Recrutamento – HugoBiologia e Marcão Titã
39. Como fazer uma mass de sucesso – Brunnao
40. Regras dentro da tribo - HugoBiologia e Minato
41. Conhecimento do jogo - HugoBiologia
42. Sprinter x Endurancer – HugoBiologia, Mordet e Trident.Rj
43. Ensinamentos – HugoBiologia e Américo Barros
44. A visão feminina do jogo – vhendala, andy, Isa
45. Moderando um fórum - Hach
46. Brasil x Portugal – Simcity Player
47. Vídeos - HugoBiologia
48. Pensamento sistêmico - HugoBiologia
1. Prefácio “O homem só é feliz se puder desenvolver e utilizar
todas as suas capacidades e possibilidades”
Se perguntarmos muitas pessoas responderão que “é claro, que sim, eu quero ser líder!”. Afinal, ser líder numa profissão, numa organização, num grupo, ou numa sociedade e em um sistema econômico como o nosso, onde a competição é uma prática corrente nas relações, ser líder é visto como o vencedor, aquele que se destaca como o melhor, é ter sucesso. As pessoas tendem a pensar que a ideia de liderança traz em si apenas algo que seja bom. Isto é, ser líder é ter autonomia, liberdade, é ser uma referência de sucesso, é ter seguidores e estar, de certa forma, “investido de poder”. É ser alguém que faz as coisas acontecerem, é ser admirado e respeitado. Assim, quem não gostaria de ser líder? O líder não provoca apenas admiração, provoca também inveja, fofocas, reações agressivas, hostilidade e, além disso, encontra à sua frente muita angústia e solidão. Essa situação ambígua, que a liderança traz em si, pode ser difícil de lidar com ela, mais ainda quando não se está preparado para isto. Muitos não sabem por que chegaram a ser líderes, isto é, não foram se perguntando se, de fato, era isto que queriam, não gastaram tempo indagando se este era mesmo o caminho a trilhar e quais seriam suas consequências. Colados num discurso padrão de que ser líder é “ser o bom”, não conseguiram ponderar os preços que poderiam ser cobrados, passando a buscar algo apenas orientado por uma imagem, um ideal romântico de que o “certo” é ser “o líder”, “o cara”. É por isso que insisto na pergunta “você quer ser líder?” isto porque não vejo as pessoas preocupadas no porque querem ser líderes, em como alcançar este objetivo e quais as possíveis consequências desta escolha. (J.A.R. Pinto)
Este tutorial é uma forma resumida que aborda alguns tópicos
interessantes do assunto bastante complexo que é a liderança. Não se
trata de um tutorial de estratégia com ensinamentos sobre técnicas do
jogo, - vocês podem encontrar facilmente na aba tutoriais no Fórum
Externo. Serão abordadas questões relacionadas com liderança, pessoas,
comportamento, coletividade, autoconhecimento que poderão ser
aplicados no Tribal Wars como também na vida de vocês. Em muitos
momentos o foco do tutorial será totalmente o Tribal Wars, em outros
momentos haverá questões reflexivas que não se restringem ao jogo. Este
tutorial foi baseado em conhecimentos, observações e experiências que
obtive durante muitos anos de jogo. Como também reuni informações de
pesquisados famosos e respeitados internacionalmente como E. Odum,
Fritjof Capra e Richard Dawkins. Escritores de livros como George Orwell
(1984), Sun Tzu (A arte da Guerra) e Jostein Gaarder (Mundo de Sofia).
Reuni também informações de sociólogos como Durkheim e Weber. Como
o grande educador Paulo Freire. Foram reunidos textos e citações de
pensadores famosos, empresários bem-sucedidos, líderes mundiais e
psicólogos. Além disso, vários jogadores do tribal wars foram consultados
para elaborarem frases ou pequenos textos para engrandecer este
tutorial. Tudo isso foi feito para torna-lo mais completo e multidisciplinar,
apesar de ter sido escrito num curto período. Esta versão é a primeira
versão do tutorial (1.0) e a expectativa é que as outras versões se tornem
mais completas, principalmente com a ajuda de vocês informando onde
pode ser melhorado e enviando contribuições de textos para serem
incorporados aqui. Espero que esse texto possa contribuir de forma direta
e indireta (através de reflexões) para a formação de vocês como líderes.
2. Introdução “E caso você não lute por uma solução, você faz parte do problema”
O Tribal Wars tem tudo para ser um dos mais viciantes e
empolgantes da atual geração (Não irei focar nos problemas da
Administração do jogo). Ele tem a capacidade de reunir pessoas da mais
diferentes idades, classes sociais, culturas, opções sexuais... localizações e
fazerem com que todos tentam jogar em um único objetivo, o que na vida
fora do Tribal Wars seria muito difícil. Porém, cada dia é mais perceptível
para qualquer um no jogo, desde novatos até os mais experientes, que o
Tribal Wars vem sendo jogado da forma errada. Vivemos numa era de
Crise de Percepção, ou seja, as pessoas não sabem mais o que realmente
é importante neste jogo, elas não sabem mais a forma certa de jogar ou o
que devem buscar jogando Tribal Wars. Afirmar que ser TOP no mundo é
o maior objetivo, não passa de grande mentira, até por que é uma das
coisas mais fáceis basta apenas fazer fusão de todas as aldeias ou com
diversas tribos que conseguimos facilmente este feito. Cada dia é mais
evidente pela quantidade de banimentos, multi-contas, tribos durando
pouco tempo, guerras pouco empolgantes, falta de grandes líderes e
grandes guerreiros que realmente precisamos de uma mudança grandiosa
na nossa forma de jogar. Foi-se o tempo que tinha muitas discussões
empolgantes no Fórum Externo e que ficávamos ansiosos esperando uma
determinada data para iniciar uma guerra. Mas vale lembrar que caso
você não lute por uma solução, você faz parte deste problema. É comum
vermos as críticas surgirem por todos os lados, como que o Tribal Wars
acabou e ou que se tornou um jogo totalmente tedioso, mas precisamos
que soluções apareçam por todo lado. Você precisa fazer parte desta
mudança. A nossa esperança é que muitos querem realmente uma
mudança, eles se sentem incomodados com a atuação situação, mas
muitas vezes não sabem como agir ou ainda não se sentem seguros para
serem os líderes dessa mudança. Irei tentar mostrar conceitos e ideias que
realmente você possa mudar a atual situação do jogo e que você possa se
destacar como líder ou ainda superar em qualidade os líderes que você
admira ou admirou durante seu tempo de jogo.
3. Estatísticas "E ninguém poderá ter mais vontade que você"
Apenas 1-2% dos jogadores de Tribal Wars jogam em uma boa tribo, já fizeram parte de uma ou já tiveram contato com bons jogadores. Todos os outros 98% jogam na “escuridão” sem realmente jogar da melhor forma, sem conhecer o que melhor o jogo pode oferecer, sem saber todas as ferramentas, eles não entram pra história e poucas pessoas os conhecem e já ouviram falar, eles são apenas “números”. Se você está fazendo parte desses 1-2%, você teve a oportunidade e/ou competência para ser parte desse pequeno grupo, então você não tem o direito de jogar fora essa oportunidade, você não tem o direito de jogar e liderar de forma medíocre, você tem que fazer o diferencial. Dentro desse grupo 1-2%, existem dois outros subgrupos: o grupo de bons jogadores, jogadores competitivos, que desempenham bem a função que é representada pela grande maioria (99%) e o outro grupo de jogadores que realmente enriquecem, trazem algo de novo ao jogo, que são lideres de verdade, são maestros e que fazem realmente o diferencial. Vamos explicar melhor, vamos imaginar que tenhamos mil jogadores, dentro desses 1000 jogadores 980 jogam na “escuridão” e os outros 20 são bons jogadores. Dentro desses 20, 19 são bons e competentes e apenas 1 realmente fazem o diferencial e sem sombras de dúvidas são insubstituíveis.
Você terá que fazer parte desse grupo de um único jogador. Não venha
com desculpas que liderança não é possível aprender, que é algo que
nascemos com ela ou que é um dom. Na sua caminhada até o topo será
preciso você abrir sua mente e realmente querer chegar, ninguém pode
querer mais do que você alcançar esse topo, ninguém poderá ter mais
vontade que você. Durante meu tempo de jogo sempre encontrei muitas
pessoas que falavam que seu grande sonho era um dia ser líder de uma
grande tribo ou ser famoso, porém essas pessoas não demonstravam
1000
jogadores
20
19
1
980
atitude e vontade para aprender. Existia uma diferença entre o que elas
diziam e o que elas faziam. Se você quer realmente ser um grande líder
você terá que correr atrás. Terá que aprender na prática, observar
experiências e debater sobre questões de liderança. Tudo irá depender do
quanto você vai querer se tornar um líder.
4. Minha história "Aprendi a transformar problema em oportunidade"
# Antes do Tribal Wars
Dizer precisamente minha idade seria mentira, mas há muito tempo atrás
iniciei minha carreira no tribal wars por diversão. Achei o jogo legalzinho,
mas comecei MUITO ruim (leia-se fudid*), eu não tinha internet toda
hora, tinha ir pra lan-house e acabei desistindo do jogo. Na vida pessoal eu
tinha problemas de relacionamento com outras pessoas, tinha dificuldade
de falar em público, iniciar conversa, entrar em um novo grupo. Como
também tinha dificuldades para escrever textos longos, entender as
pessoas. O mundo que eu vivia era muito restrito, minha família
conservadora e minha escola formada por uma galera um tanto quanto
marginal, digamos assim. Então eu não me sentia a vontade, no meio de
tanto palavrões, violência e comportamento antiético. Eu me destacava
como aluno da turma e muitas vezes me sentia superior aos demais. Até
que certa vez me lembrei do jogo e resolvi voltar a jogar tribal wars. Meu
único objetivo era ser famoso e popular, e eu procurava isso a qualquer
custo. Queria porque queria ser líder, queria ser a peça mais importante
da tribo onde todos me admirassem e soubessem quem eu era. Iniciei no
PT10 contra a birlik. Mas desde sempre, não entendia nada do jogo em si
(Farmar, evoluir, upar) até que cheguei bem aos 650k de pontos noblando
uns jogadores inexperientes, uns tantos inativos e algumas barbaras. Até
fui bem contra a birlik, noblei 4 e perdi 2 aldeias. Mas dentro da própria
tribo, eu não era destaque, por causa disso briguei (por orgulho, charme e
birra) com a liderança e trai a tribo. Indo para outra, onde me ofereceram
cargo de líder (era uma tribo pequena comparada a que eu estava e a
birlik). Até que a vontade do 10pt passou e acabei abandonando o mundo.
Como vocês sabem meu nick no jogo "HugoBiologia" não é por acaso. Eu
amo falar de sustentabilidade, ecologia e esses temas, quero e vou
trabalhar nessa área. Em um momento eu percebi que os problemas
ambientais se tornaram sérios demais para serem encarados apenas por
caridade e boa vontade. Que o movimento ambientalista precisava de
novos líderes. Mas eu não poderia ser um desses líderes, pelos diversos
problemas já citados. Então pensei que se eu pudesse evoluir no jogo
como líder eu poderia aplicar o que aprendi na vida pessoal. O TW faz com
que todos tenham um objetivo maior, exatamente como a proteção do
meio ambiente. O TW tinha que ser o jogo perfeito para isso. Eu precisava
superar minha vergonha, aprender a comandar, escrever melhor e me
relacionar com as pessoas. Se eu conseguisse fazer com pessoas de
diferentes culturas e idades seria bem mais fácil para eu aplicar na vida
pessoal.
# Durante o Tribal Wars
Mas surgia o problema: Como me tornar essa pessoa? Centenas e
milhares de jogadores jogavam há tanto tempo e não chegaram onde eu
queria chegar. Então resolvi transformar o problema em oportunidade.
Para isso eu idealizei. Idealizei um líder perfeito (mentalmente). É claro
que o líder perfeito que eu idealizei há muito tempo, não é o mesmo que
eu idealizo hoje. Porém todas as decisões que eu ia tomar, como e o que
conversar com as pessoas, eu me perguntava o que aquele líder perfeito
faria. Vontades de mandar o cara se fuder ferrar, viraram palavras de
apoio. Preguiça de criar um fórum bonito se tornou um fórum organizado.
Vergonha de falar com as pessoas virou conversas na madrugada. E assim
fui melhorando como jogador de tribal wars. Tudo que aprendi ia testando
e aplicando para ver se funcionava e aprendendo com os erros. Durante
esse caminho eu percebi que me objetivo, não era mais ficar famoso (por
meados do mundo36 na Toy Story ainda era), eu percebi que tinha um
objetivo maior. Foi quando resolvi criar a Hogwarts. “Para um líder, subir
em um palco e ser aplaudido não é tão gratificante quanto estar na
plateia, aplaudindo as pessoas que ele desenvolveu para estarem lá!” Eu já
era famoso pra tentar juntar jogadores sprinters e endurancers para
formar uma tribo boa. Mas eu não tinha mais essa vontade. Meu objetivo
não era mais fazer a tribo ser a melhor do mundo e sim fazer com que os
membros se sentissem na melhor tribo do mundo. Minha meta também
era conquistar as pessoas. Existiam aqueles jogadores mais fechados e
com vergonha de se relacionar, como também aqueles metidos e
estressados. Precisava conquistar a todos. Levei fora, xingamentos e
patadas. Mas sabia que esse era o caminho: valorizar as pessoas, para
depois valorizar os jogadores. Tudo que conquistei aqui foi por isso. Se eu
aprendi tanto, por que as tribos não deram certo? Alguns motivos
importantes! O primeiro é o tempo. Hoje eu durmo 3 horas por dia de
tanto fazer coisa. A outra cosia falarei posteriormente no tutorial. Mas a
quantidade de vezes que fui traído é algo que tenho orgulho. Existem
algumas pessoas que abandonaram a tribo, mas eram pessoas que eu não
conhecia quem era o nome, não tentei me relacionar, ou seja, pessoas
que falhei como líder. Mas de traição foram 2 casos. Um foi numa
Hogwarts onde confiava nessa pessoa e ela saiu da tribo para a inimiga.
Atualmente as pessoas o elogiam e a fama dela no jogo está crescendo. O
segundo caso foi o mais complicado. Ele tinha influencia na tribo por ser
muito famoso e carismático e saiu da tribo e me bloqueou no face, Skype,
Mensagem... tudo. Mas nada que algumas indiretas no FTW não fizesse
ele voltar a falar comigo, por que eu conhecia o temperamento dele e
saberia que ele ia ceder algum dia. Ele voltou a falar comigo e expliquei
algumas coisas importantes sobre o jogo e as qualidades dele. Hoje
estamos in love. Foram poucas as discussões que eu tive, tanto dentro da
tribo como com inimigos. Caso a tribo desse merda eu sempre teria a
quem recorrer de aliado ou pra fazer diplomacia. Mas é sempre bom ter
um inimigo, para não se esquecer de duvidar das pessoas. E se querem
minha opinião depois de tanto anos de TW: foquem nas pessoas também.
Não apenas para ter mais sucesso, mas também você nunca se cansará e
sempre terá alguém do teu lado. As amizades que você faz podem ser
verdadeiras. Você se sente muito orgulhoso quando um jogador (não só
aquele seu amigo mais próximo do jogo) vem até você para te falar de um
problema pessoal dele: família, mulher (ou homens mesmo xD), dinheiro,
amizades, dificuldades no trabalho ou estudo. Você sente que eles
confiam em você! E isso te torna mais confiante. Mais isso é assunto para
uma discussão futura!
# Depois do Tribal Wars
Passei na faculdade e ainda jogava tribal wars. Até que decidi realmente
para de liderar, pelo rendimento. Mas não queria. Eu precisava agora
aplicar o que eu aprendi na vida pessoal. E tento fazer isso até hoje e sei
que não será da noite para o dia. As ideias surgem mais facilmente
quando estou na frente do computador conversando pelo face do que
pessoalmente, mas melhorei muito. Muito mesmo! Tanto pessoalmente:
relacionamentos e amizades. Sempre sou eu que animo a galera pra sair,
organizo as festinhas etc. Como profissionalmente: Discursos, confiança
em encarar desafios. Por causa disso criei meu próprio grupo de criar
eventos na minha faculdade e também faço parte do grêmio estudantil,
representando todos os alunos do meu curso. Sempre que os estudantes
querem criar algo, movimentar ou por ideia no papel eles geralmente vem
falar comigo. E agora estou me tornando confiante para criar uma ONG ou
uma empresa ambiental. E isso eu devo ao Tribal Wars.
5. Tribal Wars serve? "Você poderá melhorar e desenvolver muitos dos seus atributos"
É comum me perguntarem se o TW serve para aprendermos algo,
melhorar e conseguimos utilizar alguma coisa deste jogo para nossas
vidas. A resposta é clara e futuramente evidente: SIM! Seu sucesso
profissional e pessoal poderá ser melhorado com sua capacidade de se
relacionar com pessoas, caso você se torne bastante comunicativo no jogo
e saiba se relacionar facilmente com as pessoas, sem dúvida alguma, você
está pronto para se relacionar com as pessoas do seu trabalho, da sua
turma, da sua comunidade, numa festa, no seu bairro... em qualquer lugar
e ocasião. Já que aqui você pode se relacionar com milhares de pessoas e
treinar essa sua capacidade de comunicação e desenvolvê-la. Uma das
vantagens do tribal wars é que reúne milhares de pessoas bem diversas e
você terá oportunidade de testar sua liderança com esta alta diversidade.
Além disso, como líder você começa a desenvolver capacidade de escrita,
jamais imaginei escrever um texto tão longo, já que teremos que enviar
coletivas, responder centenas de mensagens, conversas do Skype, RAID e
Facebook, teremos que provar a algum determinado jogador que sua tribo
é a melhor opção para ele e ele deve aceitar o seu convite ou que
determinada diplomacia é de beneficio para ambas as tribos.
Comunicação, relacionamentos, atitudes, calma, planejamento... você
poderá melhorar e desenvolver muitos dos seus atributos.
6. Newton e Descartes... fudeu! “Temos dificuldade de entender o valor das coisas que não podemos quantificar”
Filósofos! Sempre pensamos que filósofos trazem pensamentos sempre
positivos, revolucionários e que melhoram nossas vidas. Porém, dois deles
criaram um pensamento que nos prejudicou e muito. Rene Descartes e
Isaac Newton afirmaram que o homem não passa de uma máquina, que
devemos sempre procurar o valor numérico das coisas ou que um
problema é causado apenas por uma única coisa. Esse pensamento ainda
persiste na nossa forma de agir até hoje, tanto no tribal como fora dele. É
conhecido no meio científico como pensamento cartesiano-newtoniano
(ou apenas cartesiano). O primeiro pensamento é que para entender o
todo basta entender as partes. Eles diziam que para entender o
funcionamento de um relógio, por exemplo, basta saber e compreender
cada parte deste relógio. Ou seja, para entender uma tribo basta
conhecermos cada jogador. Mas isso não acontece de verdade.
Precisamos entender que o todo é mais importante que a soma das suas
partes. Para entender uma tribo, por exemplo, não adianta saber e
conhecer os seus jogadores, precisamos entender as conexões entre eles
e essas conexões que formará a tribo. Se juntarmos grandes jogadores em
uma tribo, não necessariamente esta tribo será boa, poderá haver brigas,
discussões, luta pelo poder. Outro ponto é que desde essa época
procuramos apenas entender aquilo que tem valor numérico, valor
quantitativo, porém muitas coisas não podem ser quantificadas e são
muito mais valiosas do que aquelas que podemos quantificar, e esse
pensamento afeta o Tribal Wars. Provavelmente você e maioria da
população mundial realmente tem dificuldade de entender o valor das
coisas que não podemos quantificar. Muitos só conseguem entender valor
que os números expressam, por exemplo, para analisar se uma tribo ou
“Jogador” são bons ou ruins eles analisam apenas pelo ranking, pela
quantidade de aldeias, pelo ODA e ODD, ou seja, eles analisam apenas
pelos números! Porém já é mais do que provado que se unirmos
jogadores com altos rankings, com muitas aldeias ou top’s ODA não
necessariamente a tribo será boa, ou ainda não teria motivos para uma
tribo que está no TOP 1 de todos os rankings (ODA, ODD, Pontuação etc.)
ser debandada ou fazer fusão - o que é comum no jogo. Se os números
não conseguem expressar realmente se algo é bom ou ruim precisamos
entender os outros fatores que interferem no jogo e o domínio desses
fatores que fará você diferente da maioria, o tornará pronto para liderar
qualquer tribo.
7. Significado de uma tribo! “Não lidere uma tribo para ela ser a melhor do mundo,
lidere para que seus membros se sintam na melhor tribo do mundo”
Agora entramos mais no mundo do Tribal Wars. Dizem que é dever de um
grande líder fazer uma tribo de sucesso. Então sem dúvidas é um dos
pontos chaves do tutorial, entender o verdadeiro significado e
importância de uma tribo é muito complexo. Por muito tempo fiquei
pensando qual o significado da tribo para a maioria das pessoas e se seria
a tribo a principal ferramenta para a vitória no jogo. Para nos ajudar a
entender, procurei vários jogadores com estilos e experiências diferentes,
sendo eles líderes, administradores ou membros sem cargos, para que
possamos ter uma visão de diferentes ângulos sobre esse assunto. Pedi
para eles descreverem em poucas linhas o significado/importância de uma
tribo. Irei sublinhar e comentar alguns dos pontos que considerei
importantes.
- “Depois que você encontrar a tribo certa, aquela que te deixar mais
confortável possível e confiante para elevar seu jogo ao máximo, você
poderá chama-la de família e nunca mais pensará em jogar com outro
grupo, porque as emoções que você teve lá, não serão repetidas, nem
mesmo, aproximadas...”
Yan Lauria - Shiny.Komodo
- “Sucesso, realização de objetivos e amizade. Estes são alguns exemplos
que se pode citar sobre a importância de saber trabalhar em equipe,
coletivamente, em uma tribo! Sendo assim, é vantajoso trabalhar em
equipe, pois, será alcançado o êxito pessoal e o êxito em seu objetivo.”
Leonardo Collins - HalloWs?
- “A tribo representa o sentimento e a razão do individual pelo coletivo. Se
a tribo é organizada, existe uma concepção individual importante que é o
senso de equipa. Se uma tribo passa por problemas de relacionamento e
se reergue demonstra a capacidade emocional e se torna resiliente. Uma
tribo que nunca passou dificuldades intensas, brigas, confusões, que me
desculpem, mas não é tribo para mim.”
Guilherme Wagner
- “Assim como em qualquer empresa o trabalho em grupo é fundamental,
a importância de uma tribo é, antes de mais nada, focar em
determinados objetivos, são eles os de atacar e defender. Mas é
como eu disse, o trabalho em grupo é fundamental. Uma tribo onde não
há organização por parte dos líderes, onde o grupo nunca
se ajuda ou participa de nada, não são unidos, com certeza
isso não vai dar certo, a derrota será logo vista”
AlexMartins – SnittraM
“"Caminhar em conjunto nem sempre será fácil ou agradável. As várias
visões de mundo muitas vezes criam conflitos e discussões que parecem
não valer nosso esforço. Mas não se engane caro guerreiro, os momentos
de glória e honra, diversão e alegria que terás ao lado destes, recompensa
qualquer dificuldade enfrentada ao longo do caminho."
Namikaze Minato.
“Uma boa tribo tem organização, os membros se ajudam e participam de
guerras, e muitas vezes alcançam alguns objetivos, mas só as melhores
tribos alcançam o grande objetivo do jogo, que é criar amizades, interagir
com novas pessoas, e o mais importante, se divertir.”
BoraxosdaGeral
“Uma tribo é mais que um conjunto de players, mais do que hierarquias ou
cargos, na verdade uma tribo não é nada disso, uma tribo é uma família, é
a grande razão para TW ser tão divertido, é estarem todos os dias de jogo
zuando com seus amigos e jogando. Paralelamente esta família tem uma
grande importância no jogo, pois muito provavelmente você os
acompanhará por todo o game e se pretende fechar algum mundo algum
dia (de forma digna), será com estes caras, por isso valorize os amigos que
tem ao seu lado, valorize a sua tribo. É importante ressaltar que união dos
membros em uma tribo é essencial para o sucesso, por isto é complicado
liderar, pois são diversos jogadores com personalidades diferentes, enfim,
por isso quando for membro de uma tribo, aprenda a respeitar a opinião
dos diversos jogadores ali presentes, para que possa haver sempre o
progresso no jogo” –
CERS
““A tribo é muito mais poderosa que qualquer um de nós!” A sua tribo só
vai para frente quando você liberta das pessoas que a levam para trás.”
Jhonny - GAM3HARD
“Quando uma tribo é constituída por jogadores determinados, tem um
objetivo forte pela frente, que é conquistar o mundo, ele é capaz de passar
por cima das dificuldades para lutar e vencer. O que sua tribo quer é sua
inteligência, motivação, comprometimento e sua lealdade. E lembre-se :
“Não desista enquanto você ainda for capaz de fazer um esforço a mais. É
nesse algo a mais que está a sua vitória.”
ThiagoPain
“O significado de uma tribo e união, aonde os jogadores se ajudam,
acabam com os inimigos, se conhecem, são amigos, não pensa em si só,
mas pensa em todos, por isso que eu acho que o significado de uma tribo e
união pois todos os membros e um só. A importância para mim na tribo e
companheirismo, responsabilidade e honra, aonde honra a camisa que
veste, entra na tribo e vai até o fim, e só sai quando for sem aldeias.”
Trident.Rj
“Creio que uma tribo não seja apenas um amontoado de jogadores.
Existem mais coisas, muito mais. Há a ajuda mútua, que gera elos
duradouros. Existe o companheirismo, característica essencial para a
vitória, ou para o simples divertimento. Não são apenas cérebros
planejando ataques... São pessoas interagindo e fazendo amizades. Talvez
existam muitas outras coisas que envolvam uma tribo, tantas que não
posso citar nessas poucas linhas.”
Demolidor509
“"Juntos em um só propósito! É o propósito que nos uniu. É o propósito
que nos guia." Acho que isso resume tudo, o planejamento, a convivência,
e objetivos são os pilares de qualquer tribo, em qualquer tribo bem
estruturada a liderança é mera coadjuvante, uma vez que o plantel é
sincronizado, não é necessário falar para cada um o que fazer,
cada um sabe seu propósito, seu papel, assim como todos de observar
sabem o que é necessário e qual direção tomar. Acho que uma
boa tribo é aquela que você não precisa marcar um coordenado,
os players sabem quem atacar e quando atacar, quando um membro
sabe o horário e disponibilidade do companheiro, e todos
conseguem fazer se completarem ao invés de se igualarem.”
Hardy-
"Uma tribo é o que há de mais importante para um bom jogador. A tribo é
a sua fortaleza quando é preciso abrigo, sua descontração quando se
precisa se divertir, sua força quando estas fraco, e sua família quando está
só. Goste de sua tribo, pois sem ela você será apenas mais um jogador que
mais cedo ou mais tarde perderá as aldeias”
GuilhermeDuarte.
“Vivemos em uma época em que tribos estão sendo tratadas
como aglomerados de membros, onde cai e formam-se outras em
instantes. Esquecemos o real significado de uma tribo, local onde
além de conseguirmos companheiros, teremos amigos defendendo
aos mesmos interesses, amigos que estarão sujeitos a sacrificar-se
por seu companheiro, aonde honra, lealdade e companheirismo
são valores que servem como pilares de sustentação no qual todos se
mantem firmes. Não tenha pena de seus amigos, tenha compaixão,
lute, vença ou morra, até o fim”
Andre350
Não precisamos definir o que é uma tribo. Isto não tem tanta importância.
Precisamos entender o que ela representa para as pessoas e quais os
fatores que influenciam uma tribo. O Yan já nos trouxe uma missão muito
importante para um líder na frase: “nunca mais pensará em jogar com
outro grupo”. Sem dúvidas é uma puta missão para qualquer um fazer
com que seus liderados tenham esse sentimento com a tribo, pois é
evidente que só existirá uma tribo que seja TOP, só uma tribo é a melhor
num determinado mundo e sua função será fazer com que eles continuem
lutando na sua tribo sem querer ir para nenhuma outra por ter uma
melhor posição no rank. Mas não é só isso. Tenho quase certeza que o Yan
falou de um sentimento de um membro com sua tribo, não apenas no
mundo, mas por toda sua caminhada no Tribal Wars. Quando falo Bruno
Ramos, pensamos automaticamente na LR – Legião Romana. Quando falo
Gatekeeper pensamos automaticamente na birlik. Esses são casos de
jogadores que é difícil imaginarmos jogando em outras tribos. Até podem,
mas eles sempre darão o seu máximo para jogarmos nas tribos em que
eles realmente gostam e amam. Já o HalloWs? nos trouxe a expressão
“êxito pessoal”. Se pararmos para pensar cada pessoa poderá definir
sucesso de forma diferente, sendo assim terem êxitos pessoais de forma
diferentes. Existem jogadores que para eles o êxito será ser top 1 do
mundo, para outros verem sua tribo no TOP 1 do mundo e para outros
jogarem com seus amigos não importando o que aconteça. Outra puta
missão para nós: identificar cada objetivo pessoal numa tribo e fazerem
com que eles obtenham esse êxito pessoal juntamente com o objetivo da
tribo. Caso o jogador sinta que não terá êxito na sua tribo, começará a
deixar a tribo ou a desistência por falta de motivação. Enquanto isso o
Guilherme nos trouxe duas ideias muito interessantes e relacionadas. A
primeira é que toda a tribo passará por dificuldades. Essas dificuldades
estão relacionadas com a diferença individual de cada jogador, mas para
superar essas dificuldades dependerá do “sentimento” pela tribo. O
quanto o jogador dará seu máximo para lutar pela tribo que ele honra, o
quanto ele colocará o jogo coletivo acima do seu interesse pessoal. Caso
esse sentimento não seja forte ou não exista, facilmente a tribo acabará
ou o jogador irá abandonar a tribo. O SnittraM trouxe na mensagem dele
a visão mais clássica de quando pensamos em tribo: união. “União
significa a associação ou combinação de coisas diferentes ou não, para
formar um todo. União é o ato ou efeito de se unir. União pode ser a
ligação ou combinação de esforços e pensamentos para um bem comum”.
Geralmente é um parâmetro muito usado para analisarmos uma tribo.
Tribos altamente unidas são invejadas pelas invejosas (outros líderes xd).
Mas união não é um parâmetro que pode ser quantificado. Então surge
outro desafio, como determinar e comparar união entre as tribos. Como
definir qual tribo é mais unida. Para início, não se preocupe nessas
comparações, sua preocupação inicial é como está o ambiente interno da
sua tribo. Lembrem-se das palavras do gatekeeper: “Quando uma tribo cai
99% das vezes é por fraqueza interna”. O Namikaze Minato afirmou que
os conflitos que acontecem na tribo podem ser causados pelas diferentes
visões de mundo. Muitas vezes cada um acredita que o que tem a dizer é
muito mais importante do que os outros tem a contribuir. O problema não
é somente pelas diferentes visões de mundo, mas também como chegar a
um consenso dessas diferentes visões. Para que isso seja possível é
necessário saber ouvir, argumentar e querer chegar a esse acordo. Muitos
líderes acham que o seu estilo de liderança é o melhor e não tem mais
nada a aprender, e caso chegue alguém com uma visão de mundo
diferente, ele não consegue discutir e surgem logos as brigas. O Jardel nos
apresentou uma ideia bastante interessante: diversão. O que é divertido
nesse jogo? A diversão é chegar ao TOP 1, a diversão é noblar inimigos, a
diversão é ir pro fórum da tribo e zuar, a diversão é liderar uma tribo. Caso
uma tribo vença o mundo, necessariamente os jogadores dessa tribo
foram os que mais se divertiram? Passar horas na frente de um
computador para se destacar no mundo é saudável e divertido? O Cers
nos ajuda a compreender o que é divertido. O Cers e o Jhonny
compreenderam que o todo é mais importante que a soma das partes:
“Uma tribo é mais que um conjunto de players” e ““A tribo é muito mais
poderosa que qualquer um de nós!”. O Cers superou o pensamento
cartesiano nesse sentido, comparando a tribo com uma família. Lealdade.
É claro que essa ideia teria que surgir do Thiago. Hoje as pessoas trocam
de tribo como trocam de camisinha. A lealdade é um dos pilares que
sustentam o real valor do homem e se você não possui o sentimento de
lealdade, vá buscá-lo! E essa ideia é reforçada pelo comentário do
Tridente.Rj: “e só sai quando for sem aldeias”. Imaginar alguém que se
dedicou por vários meses neste jogo e imaginar que essa pessoa está
disposta a perder tudo que conquistou (em termos de aldeias) para se
manter leal, é difícil. Mas demonstra que essa pessoa realmente entendeu
o significado e como o TW deve ser jogado. Interação e amizades são
pontos abordados no comentário do Demolidor. Hoje existem pessoas que
eu nunca vi pessoalmente, mas estão tão ligadas a minha vida que é difícil
imaginar passar dias sem falar com elas. A amizade superou o contato
apenas virtual. Muitas pessoas perguntam se realmente existem amizades
virtuais. Primeiro que alguns amigos virtuais me dão mais valor do que
propriamente alguns que vivem perto de mim. Segundo Katty Zúñiga, "Os
relacionamentos virtuais, quando bem vividos, nos ensinam e ampliam
nossos horizontes, além disso muito do que vivenciamos via computador
pode ser depois resgatado e trazido para o mundo real, melhorando as
performances individuais". E pesquisa realizadas na Inglaterra, Japão e
Espanha apontaram que a amizade virtual tem laços tão fortes quanto
relação familiar. Eu não sabia que o Hardy tinha esse pensamento
parecido com o meu, se eu soubesse á teria o convidado para uma
conversa para debatermos sobre liderança. “não é necessário falar para
cada um o que fazer, cada um sabe seu propósito, seu papel, assim como
todos de observar sabem o que é necessário e qual direção tomar”. Esta é
uma ideia muito importante que comentarei mais a frente no tutorial. E
para finalizar, a crise de percepção é reafirmada pelo Andre350.
Lembrem-se que vocês serão os líderes dessa mudança. Vão ao FTW e
procurem tópicos sobre esse assunto. É fácil de encontrar discussões
como: “Tribal Wars morreu” ou “O que fizeram com esse jogo”, “TW
faliu”.
8. Filosofia tribal! “ Por Ecko10 na próxima versão”
Na Próxima versão!
9. Liderança “A liderança é mais arte do que ciência. Nessa arte, o líder tem de aplicar a sua
experiência e o seu bom senso para decidir quando, como e com quem deve usar cada
um dos estilos”.
Adaptando poucas palavras do texto de Dr. Jorge Remondes:
“A liderança sempre foi definida como “um traço de personalidade”,
devido às características pessoais e inatas do sujeito”, ou seja,
característica esta que já nascia com a pessoa. Nos dias de hoje, sabemos
que essa teoria já não se aplica, podendo qualquer um ser líder tendo em
conta que a liderança depende da aprendizagem social, sendo essas
qualidades treinadas e/ ou aperfeiçoada. Tem gente que tem vocação,
mas não tem motivação, então não desenvolve e tem gente que não tem
vocação, mas tem persistência e determinação e desenvolve as
habilidades (Márcia Britto). A liderança é fundamental nas relações do
jogo. Ao falar em liderança, obrigatoriamente falamos em grupo e ao falar
em grupo, falamos em tarefas conjuntas e para serem realizadas é preciso
organização para atingir os objetivos. É função do líder: traçar caminhos
para atingir objetivos, gerir a tribo, negociar acordos, criar uma linguagem
comum a todos, gerir conflitos, criar expectativas, encontrar soluções para
possíveis problemas, definir as prioridades, incentivar a conversa entre
todos, debater, fazer escolhas e o mais importante de tudo, o líder deve
ter a capacidade de influenciar, comunicando de forma clara e eficaz a
transmissão das suas ideias. A prestação deste é fundamental, é ele que
influencia as relações interpessoais, é ele que toma as melhores decisões
para o grupo, sendo assim avaliado pelos resultados positivos que obteve.
O líder deve avaliar-se a si próprio e deve ter a capacidade de se
autocorrigir. O líder tem de adaptar o estilo de liderança, dependendo das
características do grupo, sendo de extrema importância que este se
relacione com todo o grupo. Este deve ter a função de “delegar funções,
motivar, estruturar, orientar, punir e coordenar”, como também é função
da liderança é orientar o grupo para metas específicas.
Observem esses dois conceitos de liderança:
A liderança estatuária corresponde à posição hierárquica que o
líder ocupa, sendo o seu comportamento esperado e o poder
reconhecido pelos indivíduos.
A liderança emergente corresponde a qualquer indivíduo, não
importando o cargo que este desempenha.
Esses dois conceitos de liderança – estatuária e emergente – que o Jorge
Remondes fala é importantíssimo compreendermos e ainda precisamos
separar esses dois conceitos do título de fundador, que já vi muitos
acabarem se confundindo. Obviamente que fundador é o criador da tribo
e de um projeto, foi dele ou deles (pode ser mais de uma pessoa) que
partiram as primeiras ideias sobre a tribo e sua atuação. Esses fundadores
geralmente são os primeiros líderes da tribo – podendo continuar na
liderança até o final – porém caso esses fundadores decidam parar ou se
afastar do cargo de liderança, eles continuarão ainda sendo fundadores e
novos líderes assumirão o cargo de liderança. Ou seja, líder é diferente de
fundador.
A liderança estatuária é aquele que é exercida pelo cargo – todas as
bolinhas verdes no painel de administração – Lideres, administradores,
generais de guerra, lideres de esquadrão etc. Nem sempre um líder
estatuário é o melhor para o cargo que ocupa. É fácil reconhecer isso
quando ocorre uma revolução na tribo: um bom número de jogadores se
revolta contra o líder por achá-lo incapaz ou não ser a melhor opção para
liderar a tribo. Lembre-se que ser líder não é possuir cargo de líder.
A liderança emergente é quando uma pessoa é líder sem possuir nenhum
cargo. Essas pessoas tem a capacidade de influenciar as outras pelas suas
qualidades e não pela posição que ocupa. Essas pessoas geralmente dão
ânimo à tribo, participam ativamente do fórum, estão sempre on-line em
chats, são queridas pela maioria... é o perfil de jogador que toda tribo
precisa ter. Algumas vezes o líder emergente é mais respeitado e
valorizado que o próprio líder estatuário.
Existem quatro fatores que pode influenciar sua liderança e estão
relacionados com o poder:
Personalidade: Certas características facilitam a liderança – ser dinâmico,
saber encontrar oportunidades, habilidade em negociar, habilidade de
relacionamento com as pessoas, e saber motivar.
Networking: É um termo comum para falarmos que uma pessoa tem
muitos contatos e boa influência, as chamadas redes de relações,
geralmente pessoas populares tem um bom Networking, eles conhecem
muitas pessoas e isso cria boas oportunidades e facilita a liderança.
Autoridade: O cargo também é considerado uma fonte de poder. Mas
lembre-se que não é o poder dos líderes, mas sim dos chefes.
Competência: Diz respeito ao conhecimento que algumas pessoas têm
sobre o jogo – Técnicas, ferramentas, estratégias. O resultado é que todos
lhe fazem consultas.
10.Liderança X e Y "Não se é líder batendo na cabeça das pessoas - isso é ataque, não é liderança."
Um dos mais populares expoentes da teoria comportamental, Douglas
McGregor, publicou um livro clássico, em que procura mostrar com
simplicidade que cada administrador possui uma concepção própria a
respeito da natureza das pessoas que tende a moldar o seu
comportamento em relação aos subordinados. Ele chegou à conclusão de
que há duas maneiras diferentes e antagônicas de encarar a natureza
humana. Uma delas é antiga e negativa, baseada na desconfiança nas
pessoas. A outra é moderna e positiva, baseada na confiança nas pessoas.
McGregor denominou-as, respectivamente, Teoria X e Teoria Y. Tentem
relacionar essas teorias com o Tribal Wars. Não será tão difícil.
# Teoria X
O administrador que pensa e age de acordo com a Teoria X tende a dirigir
e controlar os subordinados de maneira rígida e intensiva, fiscalizando seu
trabalho, pois considera que as pessoas são passivas, indolentes,
relutantes e sem qualquer iniciativa pessoal. Nesse estilo de liderança, o
administrador pensa que não se deve confiar nas pessoas, porque elas não
têm ambição e evitam a responsabilidade. Ele não lhes delega
responsabilidades porque acredita que elas são dependentes e preferem
ser dirigidas. Com todas essas restrições, o administrador cria um
ambiente autocrático de trabalho, uma atitude de desconfiança, vigilância
e controle coercitivo que não estimula ninguém a trabalhar. Pessoas
tratadas dessa maneira tendem naturalmente a responder com falta de
interesse e de estímulo, alienação, desencorajamento, pouco esforço
pessoal e baixa produtividade, situação que vai reforçar o ponto de vista
do administrador, fazendo-o aumentar ainda mais a pressão, a vigilância e
a fiscalização. A ação constrangedora do administrador provoca reação
acomodada das pessoas. Quanto mais ele obriga, tanto mais elas tendem
a se alienar em relação ao trabalho.
# Teoria Y
Já o administrador que pensa e age de acordo com a teoria Y, tende a
dirigir as pessoas com maior participação, liberdade e responsabilidade no
trabalho, pois considera que elas são aplicadas, gostam de trabalhar e têm
iniciativa própria. Ele tende a delegar e a ouvir opiniões, pois acredita que
as pessoas sejam criativas e habilidosas. Compartilha com elas os desafios
do trabalho, porque pensa que elas são capazes de assumir
responsabilidades, com autocontrole e autodireção no seu
comportamento. Esse estilo de administrar tende a criar um ambiente
democrático de trabalho e oportunidades para que as pessoas possam
satisfazer suas necessidades pessoais mais elevadas através do alcance
dos objetivos organizacionais. Pessoas que trabalham com respeito,
confiança e participação tendem a responder com iniciativa, prazer em
trabalhar, dedicação, envolvimento pessoal, entusiasmo e elevada
produtividade em seu trabalho. A situação impulsionadora do
administrador provoca uma reação empreendedora das pessoas. Quanto
mais ele impulsiona, tanto mais elas tendem a tomar iniciativa e
responsabilidade no trabalho.
11. Liderança positiva e negativa "Conte-me e eu esqueço. Mostre-me e eu apenas me lembro.
Envolva-me e eu compreendo."
Existem diferenças entre maneiras pelas quais os líderes focalizam a
motivação das pessoas. Se o enfoque enfatiza recompensas – econômicas
ou outras – o líder usa a liderança positiva. Quanto melhor for a educação
do empregado, maior é a sua solicitação de independência, e outros
fatores trabalham a favor da motivação, mais dependente da liderança
positiva. Se a ênfase é colocada em penalidades, o líder está se utilizando
da liderança negativa. Este enfoque pode conseguir um desempenho
aceitável em suas situações, mas tem custos humanos altos. Líderes de
estilo negativo agem de forma a dominarem e serem superiores às
pessoas. Para conseguirem que um trabalho seja feito, eles submetem o
seu pessoal a personalidades tais como perda do emprego, reprimendas
frente a outros e descontos de dias trabalhados. Exibem sua autoridade a
partir da falsa crença que podem amedrontar todos para que atinjam a
produtividade. Eles são mais chefes do que líderes. Existe um contínuo de
estilo de liderança que classifica desde o fortemente positivo até o
fortemente negativo. Quase todos os gerentes usam ambos os estilos
indicados em algum lugar do contínuo todos os dias, mas o estilo
dominante deve afirmar-se com o grupo. O estilo está relacionado com o
modelo de comportamento organizacional da pessoa. O modelo
autocrático tende a produzir o estilo chamado de negativo, o modelo
protetor é de alguma forma positivo; e os modelos de apoio ou
corporativo são claramente positivos. A liderança positiva geralmente
atinge níveis mais altos de satisfação no trabalho e desempenho.
12. Os 11 sinais de que você é um líder nato "São pessoas que se importam com o impacto de suas ações nas outras pessoas e se
preocupam com a maneira com o outro o percebe "
Retirado da Exame
1. Capacidade de influência
Sempre há aquelas pessoas que têm o dom de influenciar as outras. De
acordo com Fernando Camilo, esta é uma característica que pode ser
percebida logo na infância. “A definição do jogo, o tipo de brincadeira,
tem criança que já começa a liderar os colegas, convencendo-os a fazer
alguma coisa”, explica. E na vida escolar, acadêmica e profissional isto fica
ainda mais latente. Discussões de temas para trabalhos em grupo são
situações, reuniões de projetos, são algumas das situações em que é
possível perceber o poder de influência de alguém.
2. Medo da exposição
Para alguns, só o olhar de outras pessoas já é suficiente para o sangue
subir à face e esquentar o rosto. Para outros, a atenção alheia é o melhor
dos mundos. Pessoas que se encaixam neste segundo grupo já trazem
consigo um sinal claro de liderança, segundo os especialistas. “São pessoas
que não têm acanhamento”, diz Camilo.
3. Iniciativa
Antecipar-se a eventos e, sobretudo, agir. “Líderes natos são pessoas com
grau alto de iniciativa”, diz Camilo. A consultora de carreira, Márcia Britto,
concorda. “Tem gente que está sempre de prontidão, que se antecipa a
algo que vai ocorrer, não fica esperando vir a bomba. Para isso é preciso
ter visão do todo, não ficar focado apenas na sua tarefa”, diz.
4. Capacidade de comunicação
Grandes líderes são bons comunicadores. “Eloquência na fala e
capacidade de síntese são alguns sinais que aparecem”, diz Simone Leon,
Diretora da Right Management. Ser o apresentador oficial dos trabalhos
em grupo da escola ou faculdade, ou mesmo, ser o funcionário que mais é
chamado a fazer apresentações são alguns dos indicadores. “Tem pessoas
que conseguem clarificar o que um colega não está conseguindo
expressar”, diz Simone.
5. Disposição para ajudar e ouvir
Estar pronto a ajudar quando algum colega precisa ou mesmo ter a
disposição para ouvir o que os outros têm a dizer. Estes aspectos são
naturais em alguns profissionais e totalmente invisíveis em outros.
“Pessoas disponíveis, que dão suporte a uma determinada área quando há
a necessidade ou aos colegas de trabalho, que gostam de ajudar e se
envolver trazem estes sinais de liderança”, diz Camilo. Quem dera todos
os chefes tivessem estas características essenciais de liderança. “Saber
ouvir é muito importante, e significa estar efetivamente interessado no
que o outro tem a dizer, não é só escutar”, diz Márcia. Ela também
ressalta que a disposição de ajudar não deve ser a de executar a tarefa no
lugar do outro, e sim, ensiná-lo e orientá-lo para que faça sozinho.
6. Multitarefa
A capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo, e mesmo assim, não
perder o foco também citada pelos especialistas como uma característica
de líderes que pode despontar em quem ainda não é chefe. “Não é um
profissional que está apenas concentrado em uma tarefa”, diz Camilo.
7. Curiosidade
De acordo com a consultora Márcia Britto, a curiosidade também um
indicativo interessante. “São pessoas mais interessadas e abertas para o
que é novo”, diz.
8. Empatia
Colocar-se no lugar da outra pessoa. Esta é uma habilidade que todo bom
líder deve ter. “São pessoas que se importam com o impacto de suas
ações nas outras pessoas e se preocupam com a maneira com o outro o
percebe”, diz Simone.
9. Responsabilidade
Todo mundo erra, mas nem todos assumem seus erros. A transparência e
a capacidade de assumir a responsabilidade pelos seus atos é outro
aspecto de quem já carrega habilidades de liderança mesmo nunca tendo
gerido uma equipe.
10. Foco na solução
Pessoas que tenham o foco na solução do problema também apresentam
uma característica essencial da liderança, de acordo com Simone. É certo
que grande parte das pessoas perdem o foco ao se deparar com um
obstáculo e nesse momento destaca-se quem volta a atenção para a
resolução dando sinais claros de vocação para liderar.
11. Senso de justiça
A busca por critérios justos de decisão também é um sinal que aparece em
quem tem vocação para liderar, de acordo com Simone. Algumas pessoas
apresentam este senso de justiça, segundo ela, ainda na infância.
“Questionam os pais e professores sobre isso”, explica.
13. Poder no tribal Wars "Grandes líderes mudam de estilo para levantar a autoestima de suas equipes. Se as
pessoas acreditam nelas mesmas, é impressionante o que elas conseguem realizar."
Uma das características mais marcantes do Tribal Wars é o poder. O papel do poder no Tribal Wars está ligado aos inevitáveis conflitos de interesses. Cada jogador quer tomar decisão para seu benefício e isto gera um conflito, por exemplo, um grupo prefere declarar guerra a uma tribo,
outros a declarar a outra, uns querem atacar por tal front, ou ainda estão divididos se é melhor ou não recrutar um determinado jogador, e o poder é o meio pelo qual esses conflitos são resolvidos. Porém, não significa o uso de ignorância e ameaças.
Irei citar oito tipos de poder:
Poder por coerção. É a exploração do medo. O líder demonstra que poderá punir o membro que não cooperar com suas decisões ou que adotar uma postura de confronto ou revolta. As punições podem ser desde retirar alguma reserva de aldeia, impedira noblagem de algum jogador ou ainda supressão de privilégios, até a ameaça dele ser expulso e noblado pela tribo. Pode ser exercido por meio de ameaças verbais (no raid e skype) ou não verbais, ou no fórum da tribo ou no privado.
Poder por recompensa. Exploração de interesses. A maioria dos jogadores tende a ser individualistas e, quase sempre, ambiciosos. Quando um líder propõe prêmios e recompensas, o líder melhora o comprometimento da tribo, fazendo se dedicarem sem supervisão. A recompensa pode ser os pontos prêmios ou reconhecimento, os famosos cargos de moderador, administrador etc. O risco que se corre como principal meio para exercício do poder é fazer a dependência da motivação das pessoas com algum tipo de retorno palpável e de curto prazo, inclusive enfraquecendo a autoridade do líder.
Poder por competência. Respeito. O líder se mostra competente. Ele possui conhecimentos e habilidades adequados ao cargo que ocupa, além de atitudes dignas e assertivas. Os membros reconhecem a competência do líder e a respeitam.
Poder por legitimidade. Hierarquia. A posição de cargos da tribo confere ao líder maior poder quanto mais elevada sua colocação na clássica pirâmide do poder. É uma autoridade tradicionalmente aceita, porém não necessariamente respeitada, já que ele pode ser líder legítimo mas não ter qualidade e competência para exercer a função.
Poder por informação. Conhecimento. O líder, por deter a posse ou o acesso a dados e informações privilegiadas, exerce poder sobre
pessoas que necessitam destas informações para realizar seus trabalhos. Note-se que o mero acesso a informações valiosas é suficiente para conferir poder a estas pessoas.
Poder por persuasão. Capacidade de sedução(:$). O líder utiliza de argumentos racionais e/ou emocionais para fazer seus membros se convencerem de alguma ideologia ou ainda realizar certas atividades, aceitar decisões ou acreditar em determinados projetos. Trabalha com base em aspectos comportamentais buscando ora inspirar, ou persuadir os membros, de acordo com os objetivos pretendidos.
Poder por ligação. Relações. Quero que prestam muita atenção a este tipo de poder, no futuro farei um tutorial apenas sobre isso, é um assunto decisivo sobre Tribal Wars e sobre sua vida, que dificilmente é posto em prática. O líder utiliza sua rede de relacionamentos para alcançar favores ou evitar "desfavores" de pessoas influentes. Em tempos de desenvolvimento das chamadas redes sociais, ampliar e usar relações interpessoais constitui vantagem imaginável.
Poder por carisma. Admiração. O líder escolhe ser envolvente, enérgico e positivo e alcança confiança e "submissão" dos membros porque simplesmente gostariam de ser como ele. As pessoas imitam-no, copiam-no, admiram-no com a finalidade de identificação.
Texto retirado da internet:
"Dentre todas as categorias apresentadas, não devemos idealizar uma
forma de poder específica. Não há certo ou errado. Há o adequado. Em
verdade, o mais indicado é que um líder saiba como, onde e quando
exercer seu poder de acordo com o perfil dos subordinados, das
circunstâncias e de seus objetivos."
Muitos jogadores concordam com essa frase, dizem até que é uma
verdade absoluta. Mas acredito que terei que discordar, futuramente irei
dedicar um tópico apenas para a melhor forma de liderar.
14. Estilos de liderança "Grandes líderes mudam de estilo para levantar a autoestima de suas equipes. Se as
pessoas acreditam nelas mesmas, é impressionante o que elas conseguem realizar."
Criado por lichyd e se encontra no Fórum Externo:
“Esta noite eu estive pensando na criação de um novo empreendimento
pessoal e em como eu deveria me dirigir aos meus futuros sócios, entre
meus rabiscos da época de faculdade encontrei algo interessante e
gostaria de compartilhar com todos [...] Bom, acho que no jogo se
enquadraria melhor o líder Dirigista com um pouco de liderança
autocrática, tentar obter confiança a partir de objetivos claros que
concluídos dão resultado e a que menos se enquadra é a liderança liberal.”
Liderança autocrática: Na Liderança autocrática o líder é focado apenas
nas tarefas. Este tipo de liderança também é chamado de liderança
autoritária ou diretiva. O líder toma decisões individuais, desconsiderando
a opinião dos liderados. O líder determina as providências e as técnicas
para a execução das tarefas, de modo imprevisível para o grupo. Além da
tarefa que cada um deve executar, o líder determina ainda qual o seu
companheiro de trabalho. O líder é dominador e pessoal nos elogios e nas
críticas ao trabalho de cada membro.
Liderança democrática: Chamada ainda de liderança participativa ou
consultiva, este tipo de liderança é voltado para as pessoas e há
participação dos liderados no processo decisório. Aqui as diretrizes são
debatidas e decididas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder. O
próprio grupo esboça as providências para atingir o alvo solicitando
aconselhamento técnico ao líder quando necessário, passando este a
sugerir duas ou mais alternativas para o grupo escolher. As tarefas
ganham novas perspectivas com o debate. A divisão das tarefas fica ao
critério do próprio grupo e cada membro pode escolher os seus próprios
companheiros de trabalho. O líder procura ser um membro normal do
grupo. Ele é objetivo e limita-se aos fatos nas suas críticas e elogios.
Liderança liberal ou Laissez faire: Laissez-faire é a contração da expressão
em língua francesa laissez faire, laissez aller, laissez passer, que significa
literalmente "deixai fazer, deixai ir, deixai passar". Neste tipo de liderança
as pessoas tem mais liberdade na execução dos seus projetos, indicando
possivelmente uma equipe madura, auto dirigida e que não necessita de
supervisão constante. Por outro lado, a Liderança liberal também pode ser
indício de uma liderança negligente e fraca, onde o líder deixa passar
falhas e erros sem corrigi-los.
Liderança paternalista: O paternalismo é uma atrofia da Liderança, onde o
Líder e sua equipe tem relações interpessoais similares às de pai e filho. A
Liderança paternalista pode ser confortável para os liderados e evitar
conflitos, mas não é o modelo adequado num relacionamento
profissional, pois numa relação paternal, o mais importante para o pai é o
filho, incondicionalmente. Já em uma relação profissional, o equilíbrio
deve preponderar e os resultados a serem alcançados pela equipe são
mais importantes do que um indivíduo.
Estilo Visionário: Canaliza as pessoas para visões e sonhos partilhados.
Tem um efeito muito positivo sobre o clima de trabalho. É apropriado
para situações onde ocorra mudanças que exigem uma nova visão.
Estilo Conselheiro: Relaciona os desejos das pessoas com os objetivos da
organização. Ajuda um empregado a ser mais eficiente, melhorando as
suas capacidades de longo prazo.
Estilo Relacional: Cria harmonia melhorando o relacionamento entre as
pessoas. Ideal para resolver e sarar conflitos num grupo; dar motivação
em períodos difíceis; melhorar o relacionamento entre as pessoas.
Estilo Pressionador: Atinge objetivos difíceis e estimulantes. Tem um
efeito por vezes negativo sobre o clima de trabalho pois é frequentemente
mal executado.
Estilo Dirigista: Acalma os receios dando instruções claras em situações de
emergência. É apropriado em situações de crise; para desencadear uma
reviravolta na situação; com subordinados difíceis.
15. Estilo de liderança – por jogadores “Não lidere uma tribo para ela ser a melhor do mundo,
lidere para que seus membros se sintam na melhor tribo do mundo”
Por Dominaria:
“Em relação ao jogo, a característica visionária é a melhor para um líder.”
Lideres desse tipo são os mais carismáticos, e como esse é um jogo muito
massivo em que o objetivo de vitória parece algo inalcançável, é a alta
capacidade de um líder visionário de motivar seus jogadores a
continuarem sempre em frente que faz uma tribo durar e fazer historia
em algum mundo. Também é importante ser dirigista, pois uma vez que
uma tribo é formada por diferentes pessoas com diferentes idéias, é
fundamental que se tenha objetivos claros e simples que todos possam
entender e que todos possam cumprir, caso contrário se perde o foco.
Agora queria aproveitar o tópico para deixar minha opinião sobre a tal
"democracia", defendida pelas massas, mas que pessoalmente não acho
eficaz do jeito que é utilizada (todos com os mesmos direitos de tomar
decisões). Eu discordo que a opinião de todos tenham que ter o mesmo
peso, uma vez que a capacidade de se julgar determinado assunto não é
igual para todos. Creio que "democracia justa" seria onde apenas os que
tem alguma propriedade básica sobre o assunto/problema/ideia teria que
ter o direito a escolha. Vou dar exemplos para ficar mais fácil de entender
Exemplo 1 (vida real): no nosso país as escolhas de governantes são de
forma direta e obrigatória, onde cada "cidadão" teria um voto com o
mesmo peso. Mas será que todo cidadão está ciente da análise dos
candidatos para poder decidir o que é melhor não para você, e sim para
todos? Claro que não. Já vi uma reportagem em que 80% da população
nem se lembrava de quem tinha votado para senador na última eleição.
Eu mesmo por exemplo nessas eleições municipais, confesso que
acompanhei e analisei apenas os candidatos a prefeito, e não fiz o mesmo
com os "trocentos vereadores". Por isso vou votar apenas para prefeito, e
branco para vereador, pois acho injusto que a opinião minha sobre algo
que não estou realmente apto a escolher venha a ter o mesmo peso sobre
os que realmente estão aptos a fazer uma escolha consciente (bem
poucos, infelizmente).
Exemplo 2 (tribal wars): muitas vezes os líderes de uma tribo abrem uma
discussão (ou até enquete direta) sobre determinado rumo que a tribo vai
tomar (diplomacia, por exemplo). Agora será que todo jogador tem
aptidão o suficiente naquele assunto para decidir de forma consciente e
racional o melhor a ser feito? Novamente tomando a mim, por exemplo,
estou jogando no br44, e fico no jogo umas 2 horas por dia (em um único
período apenas), o que acaba mal me dando tempo de cuidar da minha
aldeia, quanto mais de estar a analisar mapas, diplomacia, estatísticas,
FTW, desenvolvimento de jogadores, padrões de conquistas e blábláblá.
Então por isso quando surge uma discussão do tipo "estratégia de invasão
ao fronte X", eu não opino, pois se não estou a acompanhar o meta-game
do mundo é injusto que uma opinião minha venha a pesar igual ao de um
jogador que esteja a acompanhar essas coisas.
Não sei se consegui me expressar muito bem, mas isso sobre o que acho
de democracia. Para mim é mais justo as eleições de um país como EUA
onde o voto é facultativo, de forma que só votam os de espontânea
vontade o que aumenta a probabilidade deles terem analisado
racionalmente a melhor decisão a tomar; do que as eleições do Brasil,
onde sendo obrigatório o voto, grande maioria da população vai as urnas
sem ter pensado de forma convicta qual é realmente o melhor candidato
para todos, e assim "Tiriricas" vão sendo eleitos, e "Malufs" reeleitos...”
Por Brunnao:
“A melhor liderança que eu já presenciei e vi que é a mais efetiva perante
o jogo foi a mistura entre autocrática e dirigista. O líder conseguia
comandar a tribo com inteligência e uma forte base de apoio de seus
comandados, desse modo podia mandar como quisesse e bem lhe
entendesse, mas isso ocorria pq ele tinha a confiança de seus
subordinados, além de ter sido um bom articulador. Meu estilo de
liderança, o que adotei na Clowns, era parecido com o utilizado por esse
líder que tive, com algumas mudanças, por exemplo: Eu era um líder mais
paternalista, era um líder autocrático, mas utilizava a carisma como uma
arma para manter a tribo sempre fiel a mim. Mas para mim, uma tribo
para dar certo precisa de uma boa base de apoio a liderança. Ao recrutar
membros para minha tribo fiz uma base muito boa de grandes amigos,
pessoas fiéis a mim e bons jogadores... Desse modo, tendo o apoio
incondicional de uma grande base da tribo, a liderança autocrática fica
muito mais fácil e eficiente.”
Por Kalosh:
“Meu pensamento é que liderar é fazer com que o direito seja o modo de
organização. Toda ação diplomática é mutável o conselho é um meio
pensante para auxiliar a execução das ações internas, aonde irá refletir
dentro do campo de batalha. O imperialismo deve haver para não dar
brechas as falhas e ao comodismo de membros moitas. Se não haver um "
medo" com relação a permanência os jogadores vão jogar sem
compromisso. Mesmo que seja um jogo deve ser jogado com toda
voracidade. A ato de analisar stats, evolução de ODT's entre outras
ferramentas é o feedback da sua liderança, se não for positivo a perda
será agora ou mais tarde. Tribo tem que ser ofensiva sempre.
Treine jogadores e mostre a eles que eles são capazes ,motive e vença.”
Por Mateus Henk - InfernusXD:
“Parto desse ponto, em minha opinião, um líder precisa ser flexível com
seu método de liderança, ele não pode ser apenas um democrata.
Acredito que muitos outros conceitos tem que ser agregados em um líder.
Vejo o líder como alguém que sabe como lidar com os seus
"subordinados" em diferentes situações, tanto em segurar o ego dos
mesmos perante uma vitória eminente, como animar e motivar em caso
de uma batalha quase perdida. Acho que um líder visio-conselheiro
(inventei agora) seria um ótimo líder, melhorando o clima e ajudando
quem precisa. Liderança por autoritarismo e coerção não são
consideradas liderança na minha opinião, pra mim isso é abuso de poder e
não merece respeito, um líder a cima de tudo tem que ter (conquistar) o
respeito de seus "subordinados". A liderança ideal seria o carismático
junto ao competente! A carisma conquista a todos, lhe da respeito e
admiração, todos querem ser igual ele ou respeitam qualquer pedido
(onde não se é necessário dar ordens), ganhando este ponto de respeito,
seu conhecimento ira ficar exposto e ele poderá utilizá-lo na tribo,
passando o mesmo aos demais membros. Algumas pitadas de democrata
e outros estilos de liderança são bem vindos, mas a base seria os dois
estilos citados.
Por Hugo - xx magiks xx
“Liderança envolve um sistema hierárquico em pirâmide, dividido quantas vezes necessárias, mas 3 é um bom numero para aplicar no tw. Existe um líder acima do topo, um grupo de extrema confiança, competência, motivado no triangulo superior. No último o grupo de membro que por qualquer razão ainda não está no padrão da tribo, falta de atividade, falta de confiança, falta de exp. Etc e no meio o coletivo (maioria) que serão peças 100% funcionais desse todo que é a tribo. O objectivo é que qualquer membro de um grupo adquira a capacidade de integrar um grupo imediatamente acima do seu mas nunca dando muita margem de manobra para egos. Isto só funciona envolvendo os membros numa mentalidade coletiva de que ou a tribo vence toda ou todos perdem, chegará a um ponto ideal que o líder deixa de ser um e se torna num guia apenas escolhendo o caminho da tribo, pois não haverá objecções. Óbvio que tem bastantes falhas, mas utopicamente seria isso, difícil no br onde o "todo" (tribo) se estende as centenas com familias etc. Ah e há que manter a coerência a todo momento e quando ela for quebrada tem que haver uma razão logicamente valida ou gg”
Por Hardy-
“Melhor estilo de liderança depende da fase do mundo e do elenco, no começo é ser ativo e organizar coordenados, cobrar atividade, mais para frente é ser um bom diplomata, arrumar as guerras certas nas horas certas, mais tudo depende do elenco a maneira que vai se comportando a liderança”
Por Geninho Bp: “Não acredito em apenas um estilo de liderança... Um líder deve ser versátil, pode até ter uma tendência maior a um estilo, mas não pode deixar de utilizar todos de acordo com a necessidade. Gosto de líderes que são exemplos a serem seguidos, pois se quer exigir algo você já tem que ter cumprido. As exigências, regras, questionamentos, soluções (...) devem ter uma forte base, pois o motivo de cada ação deve estar bem claro, para que todos compreendam e possam seguir. Um líder deve saber como se
comunicar, escrever bem, falar bem e jamais entrar em discussão. Um líder deve respeitar e exigir o mesmo respeito dos jogadores. Por isso não fico com brincadeiras tolas dentro do jogo. Jogador que desrespeita é retirado na mesma hora. Assim como deve ter respeito a todo e qualquer membro dentro do jogo. Um líder deve ser compreensivo, mas com um certo limite. Pois o grupo como um todo vem em primeiro lugar. Um líder não deve mandar mensagens desnecessárias, pois jogadores detestam ler, uma hora vão ignorar uma que seja importante. Assim, como evitar abrir tópicos consecutivos no fórum sem assuntos importantes. Um bom líder deve saber motivar seus jogadores. Quando se ganha a admiração dos membros, tudo se torna mais fácil. Tem até mais detalhes a serem citados, mas acho que a resposta já está ficando extensa.”
Por Terroristarj:
“O mais importante para se liderar e ganhar a confiança é metendo a mão
na massa em tudo que se é proposto - ataques e apoios.
Um líder tem que ser sempre o primeiro a atacar e o primeiro a defender.
Tem que compartilhar tudo (inativos, por exemplo. Jamais um responsável
deve pegar uma conta só para ele). Não adianta fica criando mil coisas se
você também não vai conseguir cumpri-las, tipo; metas absurdas com
averiguações mais loucas ainda de modo de férias. Tem coisa que 'nós '
criamos que só nos fazem perder mais e mais tempo, tornando tudo
extremamente massante. É a tal da bola de neve. A disposição de cargos
também.. tem que ser feita de forma inteligente. Deixar conselheiros
metidos , cheios de autoridade, que achacam os membros, nem pensar.
Aliás, pelo menos aonde eu lidero, conselheiro nada mais é do que um
apaziguador, um moderador com grife. Mas de fato, a primeira coisa a
fazer é atacar e defender na frente e todos. É igual nesses filmes, onde o
líder vai na linha de frente com o escudo e a espada....deitando todos os
inimigos na pancada, sem deixar nenhum ferido para trás.”
Por leandruz:
"Liderança é algo complicado. Muitas vezes é preciso trabalhar com
algumas "armas" diferenciadas, com a honra voltada só para os seus
membros e andar sobre uma linha tênue entre o certo e o errado. Estilos?
Existem vários, porém creio que o melhor estilo seja o seu próprio.
Felizmente, ao longo do tempo você vai aprimorando esse estilo. Vai
adquirindo conhecimento vindo de outros líderes, de colegas, membros
da tribos e até desconhecidos. O bom líder é aquele que ouve, analisa e
julga se aquela ideia, de outra pessoa, pode ser realmente boa. Cada
pessoa tem seu modo e jeito de se comunicar, de pensar. Isso é normal,
entretanto é sempre importante ter a cabeça aberta para novas ideias.
Aceitar a troca de experiências. Existem várias tribos em que o estilo de
liderança é passado de líder para administrador e de administrador para
membro. É uma troca recíproca, já que você terá seu próprio estilo de
jogo mais inovador. Você faz o seu estilo e ele só se sobressairá contra o
adversário se tu souber usar o bom senso e liderar pensando na tribo
como um todo. É meio óbvio, mas a prioridade de um líder é sempre
buscar o melhor para todos os seus membros, independente de estilo,
técnicas usadas ou macetes.”
16. A essência da liderança “Baseado na obra do JAMES C. HUNTER”
Os princípios de liderança que vou compartilhar com vocês não são
novos e nem foram criados por mim, sendo aplicados a cada um e a todos
os papéis que vocês podem exercer. Por favor, saiba que não é por acaso
que você está lendo este tutorial. Há um propósito para você estar lendo e
espero que vocês o descubram o quanto antes. Exercer influência sobre os
outros, que é a verdadeira liderança, está disponível para todos, mas
requer uma enorme doação pessoal. É uma pena que cargos de liderança
assustem as pessoas por causa do grande esforço necessário.
16.1 As definições
A primeira definição importante que podemos mostrar é a diferença de
líder e liderança para administrador e administração. Administração não é
algo que você faça aos outros. Você pode até administrar e gerir a si
mesmo, mas você não administra seres humanos. Você administra coisas
e lidera pessoas. Liderança pode ser definida como sendo a habilidade de
influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir
aos objetivos identificados como sendo para o bem comum. A primeira
palavra chave é habilidade. Uma habilidade é simplesmente uma
capacidade adquirida. A liderança é uma habilidade que pode ser
aprendida e desenvolvida pro alguém que tenha o desejo e pratique as
ações adequadas. A segunda palavra-chave é influência. Para
compreendermos melhor como se desenvolve influência é fundamental
entendermos a diferença entre poder e autoridade. Provavelmente a
maioria que está lendo este tutorial tem um cargo de poder. Mas eu
quero saber quantos têm autoridade com as pessoas que lideram. Vamos
utilizar as definições de Max Weber:
Poder: E a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por
causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer.
E isto é muito comum. “Me obedeça por que sou líder da tribo”, “Sou
dono da tribo e faço o que eu quiser e você tem que me obedecer”, “Faça
isso ou será expulso”.
Autoridade: A habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o
que você quer por causa de sua influência pessoal.
Autoridade é levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você
deseja porque você pediu que fizessem. "Vou fazer porque o Aleloky me
pediu — eu atravessaria paredes pelo Aleloky" ou "Vou fazer isso porque
o Xatuvip me pediu". E notem que poder é definido como uma faculdade,
enquanto autoridade é definida como uma habilidade. Não é necessário
ter cérebro ou coragem para exercer poder.
Pode ocorrer de alguém estar num cargo de poder (Liderança,
administração etc) e não ter autoridade sobre as pessoas. Ou, ao
contrário, uma pessoa poderia ter autoridade sobre os outros sem estar
numa posição de poder. O objetivo seria então que uma pessoa no poder
também tivesse autoridade sobre as pessoas.
Outro modo de diferenciar poder de autoridade é lembrar que o poder
pode ser vendido e comprado, dado e tomado. As pessoas podem ser
colocadas em cargos de poder porque são parentes ou amigas de alguém,
porque herdaram dinheiro ou poder. Isto nunca acontece com a
autoridade. A autoridade não pode ser comprada nem vendida, nem dada
ou tomada. A autoridade diz respeito a quem você é como pessoa, a seu
caráter e à influência que estabelece sobre as pessoas.
Em nossas casas, por exemplo, obviamente gostaríamos que nossa esposa
e filhos respondessem à nossa autoridade, porém o uso do poder seria
suficiente, não é? "Leve o lixo para fora, filho, ou você vai apanhar!" E
claro que o lixo iria para fora imediatamente. Mas por quanto tempo?
Logo esse filho crescerá e se rebelará, ou focando no jogo, logo os seus
liderados irão se rebelar. O poder corrói os relacionamentos. Você é capaz
de obter algum proveito do poder e até realizar coisas, mas com o passar
do tempo ele se torna muito danoso para os relacionamentos. O
fenômeno que ocorre frequentemente com os adolescentes, que
chamamos de rebelião, é muitas vezes uma reação ao poder que os
dominou dentro de suas casas por muito tempo. A maioria das pessoas
sensatas concordaria que liderar com autoridade é importante em nossas
casas. Mas que tal no jogo, onde as pessoas estão na tribo de forma
totalmente voluntária? Se tentássemos usar o poder com os liderados,
certamente eles não ficariam conosco por muito tempo! Eles só
permanecem nas tribos que satisfaçam suas necessidades. Os membros
tem liberdade para sair. Podem deixar a tribo e ir para outra que lhe
oferecem outro estilo de liderança. Mas muitos provavelmente dirão que
se não usarmos o poder começará uma anarquia na tribo ou que ninguém
o respeitará. Existem momentos em que se deve exercer o poder. Seja
para colocar limites em nossas casas ou para expulsar um jogador que não
se dedica, há ocasiões em que precisamos do poder. O que estou dizendo
é que, quando precisar exercer o poder, o líder deve refletir sobre as
razões que o obrigaram a recorrer a ele. Podemos concluir que tivemos
que recorrer ao poder porque nossa autoridade foi quebrada! Ou, pior
ainda, talvez não tivéssemos nenhuma autoridade.
Se pedíssemos para listar as qualidades que uma pessoa com autoridade
possui, provavelmente todos chegaremos a esta mesma lista:
Honestidade, confiabilidade
Bom exemplo
Cuidado
Compromisso
Bom ouvinte
Conquistava a confiança das pessoas
Tratava as pessoas com respeito
Encorajava as pessoas
Atitude positiva e entusiástica
Gostava das pessoas
Agora destas qualidades de caráter que são essenciais para liderar com
autoridade, quais são aquelas com que nós nascemos? Nenhuma delas!
Todas as qualidades da lista acima são comportamentos. E
comportamento é escolha. Agora uma grande pergunta é: quantas dessas
dez qualidades, desses comportamentos, vocês exibem em suas vidas e no
jogo? Todas! De certa forma, exibimos todos. Alguns melhor do que
outros e alguns talvez precariamente. Eu poderia ser a pior ouvinte do
mundo, mas sou forçada a ouvir, em certas ocasiões. Eu poderia ser uma
pessoa muito desonesta, mas sou honesta ao lidar com minha família.
Esses traços muitas vezes são desenvolvidos cedo na vida e tornam-se
comportamentos habituais. Alguns de nossos hábitos, nossos traços
característicos, continuam a evoluir e amadurecer em altos níveis,
enquanto outros mudam pouco a partir da adolescência. O desafio para o
líder é escolher os traços de caráter que precisam ser trabalhados e
estimulá-los.
Em palavras simples, liderar é conseguir que as coisas sejam feitas através
das pessoas. Ao trabalhar com pessoas e conseguir que as coisas se façam
através delas, sempre haverá duas dinâmicas em jogo – a tarefa e o
relacionamento. É comum o líder perder o equilíbrio, se concentrando
apenas em uma das dinâmicas em detrimento da outra. Se nos
concentrarmos em tarefas e não em relacionamentos, podemos ter
transferências, rebeliões, má qualidade de trabalho, baixo compromisso,
baixa confiança e outros sintomas indesejáveis. O líder que não estiver
cumprindo as tarefas e só se preocupar com o relacionamento não terá
sua liderança assegurada. Então, a chave para a liderança é executar as
tarefas enquanto se constroem os relacionamentos. Agora precisamos
fazer a pergunta seguinte. Os relacionamentos são importantes quando
você lidera? Levei quase uma vida inteira para aprender esta grande
verdade: tudo na vida gira em torno dos relacionamentos - com o que
você acredita (Deus, outra religiões ou ateu), conosco, com os outros. Os
líderes verdadeiramente grandes têm essa capacidade de construir
relacionamentos saudáveis. Um relacionamento saudável entre lider e
liderado é necessário para a saúde duradoura de qualquer tribo. Os líderes
eficientes compreendem este princípio simples.
Conversei e observei muitos jogadores sobre o que as pessoas mais
esperam de suas tribos e percebi que sempre a vitória pela vitória, ou
fechar o mundo não está no topo da lista. O tratamento digno e
respeitoso, a capacidade de contribuir para o sucesso da tribo, o
sentimento de participação sempre apareceram acima disto. Infelizmente,
a maioria dos líderes não acredita nisso.
Qual é então o ingrediente mais importante num relacionamento bem-
sucedido? E a resposta é simples: confiança. Sem confiança é difícil senão
impossível conservar um bom relacionamento. A confiança é a superbond
que gruda os relacionamentos. Se vocês não tiverem certeza disso,
perguntem-se: quantos relacionamentos bons vocês têm com pessoas em
quem não confiam? Sem níveis básicos de confiança, as tribos se desfazem
e as famílias se dissolvem. E a confiança vem do fato de uma pessoa ser
confiável.
16.2 O velho paradigma
Este tutorial tem o objetivo de transformar o velho paradigma para um
novo paradigma. Paradigmas são simplesmente padrões psicológicos,
modelos ou mapas que usamos para navegar na vida. Nossos paradigmas
podem ser valiosos e até salvar vidas quando usados adequadamente.
Mas podem se tornar perigosos se os tomarmos como verdades absolutas,
sem aceitarmos qualquer possibilidade de mudança, e deixarmos que eles
filtrem as novas informações e as mudanças que acontecem no correr da
vida. Agarrar-se a paradigmas ultrapassados pode nos deixar paralisados
enquanto o mundo passa por nós. É importante que desafiemos
continuamente os paradigmas a respeito de nós mesmos, do mundo em
Líder
Administração
Conselho
Membros
torno de nós, de nossas organizações e das outras pessoas. Lembrem-se
de que o mundo exterior entra em nossa consciência através dos filtros de
nossos paradigmas. E nossos paradigmas nem sempre são corretos. Não
vemos o mundo como ele é, mas como nós somos. Mark Twain falou que
devemos ter cuidado para absorver as lições adequadas de nossas
experiências. Deu como exemplo o gato que senta no fogão quente. Como
a experiência foi dolorosa, ele jamais se sentará em qualquer fogão, nem
quente, nem frio. Desafiar os velhos caminhos requer muito esforço, mas
acomodar-se nos paradigmas ultrapassados, também. O mundo está
mudando tão rapidamente que podemos ficar paralisados se não
desafiarmos nossas crenças e paradigmas. Constatamos que as pessoas
têm muita dificuldade em mudar. A mudança nos desinstala, nos tira da
nossa zona de conforto e nos força a fazer as coisas de modo diferente, o
que é, difícil. Quando nossas ideias são desafiadas, somos forçados a
repensar nossa posição, e isso é sempre desconfortável. E por isso que,
em vez de refletir sobre seus comportamentos e enfrentar a árdua tarefa
de mudar seus paradigmas, muitos se contentam em permanecer para
sempre paralisados em seus pequenos trilhos.
Um paradigma predominante no jogo é o estilo piramidal de
administração. O vértice para baixo. “Faça o que eu digo. Se eu quiser sua
opinião, eu a darei para você”. No topo da pirâmide temos os líderes,
seguidos por administradores, depois conselheiros e outros cargos e por
último os membros.
Velho paradigma:
Quando olho para esse estilo de administração de cima para baixo, fico
preocupada com as mensagens que estão sendo enviadas para os
liderados. Na tribo todos estão olhando para cima, para o chefe, e longe
dos membros. Se eu tivesse que ir à sua tribo e perguntasse aos membros
quem eles estão tentando agradar, ou a quem eles servem, qual seria a
resposta da grande maioria? Ao líder! Hoje, em muitas organizações, as
pessoas se empenham, sobretudo em manter o patrão feliz. E quando
todo mundo se empenha em manter o chefe feliz, quem se preocupa em
manter os membros felizes?
Agora vamos imaginar outro modelo de pirâmide:
Vamos imaginar uma tribo cujo foco principal fosse servir aos membros.
imagine, como mostra a pirâmide uma tribo onde os conselheiros na linha
de frente estivessem servindo aos liderados e garantindo que suas
verdadeiras necessidades estivessem sendo satisfeitas. E suponha
também que os administradores da linha de frente começassem a
identificar e preencher suas necessidades dos conselheiros. E assim por
diante, pela pirâmide abaixo. Isso iria requerer que cada pessoa adotasse
uma nova atitude, um novo paradigma, reconhecendo que o papel do
líder não é impor regras e dar ordens à camada seguinte. Em vez disso, o
papel do líder é servir. Que paradoxo interessante. E se estivesse tudo de
cabeça para baixo? Talvez liderassem melhor servindo.
Membros
Conselho
Administração
Líder
Pode surgir a ideia de que se usarmos esse modelo seria declarar uma
anarquia a tribo. Mas os líderes deviam identificar e satisfazer as
necessidades de seus empregados e servi-los, atendê-los. Os líderes não
devem identificar e satisfazer as vontades das pessoas, ser escravos delas.
Os escravos fazem o que os outros querem, os servidores fazem o que os
outros precisam. Há um mundo de diferença entre satisfazer vontades e
satisfazer necessidades. Uma vontade é simplesmente um anseio que não
considera as consequências físicas ou psicológicas daquilo que se deseja.
Uma necessidade, por outro lado, é uma. Legítima exigência física ou
psicológica para o bem-estar do ser humano. Se o papel do líder é
identificar e satisfazer as legítimas necessidades das pessoas, nós
deveríamos estar nos perguntando constantemente: quais são as
necessidades das pessoas que lidero? Vamos utilizar o modelo de
Abraham Maslow e sua hierarquia das necessidades humanas.
Segundo Maslow, as necessidades do nível mais baixo devem ser
satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto. Assim, se
considerarmos o nível mais baixo, suponho que pagar um salário justo e
dar os benefícios satisfariam as necessidades de comida, água e teto. As
necessidades da segunda camada - segurança e proteção - exigiriam um
ambiente de trabalho seguro, juntamente com o fornecimento de limites
Auto realização
Auto-estima
Sociais
Segurança e proteção
Fisiológicas
Liderança
Autoridade
Serviço
Amor
Vontade
e o estabelecimento de regras e padrões. Maslow afirma que estabelecer
limites, regras e padrões é fundamental para satisfazer as necessidades de
segurança e proteção. Uma vez atendidos os dois níveis básicos de
necessidades, os sentimentos de pertencer à tribo e de ser amado
tornam-se necessidades incentivadoras. Eu me lembro que isso inclui a
necessidade de fazer parte de um grupo saudável, com relacionamentos
acolhedores e saudáveis. Uma vez satisfeitas essas necessidades, o
estímulo vem da auto-estima, o que inclui a necessidade de sentir-se
valorizado, tratado com respeito, apreciado, encorajado, tendo seu
trabalho reconhecido, premiado, e assim por diante. - Uma vez satisfeitas
essas necessidades, a necessidade passa a ser de auto realização, que
muitos lutaram para tentar definir. O que deduzi foi que auto realizar-se é
tornar-se o melhor que você pode ser ou é capaz de ser. Nem todos
podem ser líderes da tribo (ou até podem em condições específicas) ou o
melhor jogador do mundo. Mas todos podem ser o melhor liderador,
jogador ou estudante possível. O líder deve incentivar e dar condições
para que as pessoas se tornem o melhor que podem ser
16.3 O modelo
Como estou tratando de liderança, eu a colocarei no topo da pirâmide. A
pirâmide de cabeça para baixo simboliza o modelo de liderança a serviço.
Definimos liderança como uma habilidade de influenciar pessoas para
trabalharem entusiasticamente na busca dos objetivos identificados como
sendo para o bem comum. A liderança que se exerce em longo prazo,
suportando o teste do tempo deve ser construída sobre autoridade.
Você pode até aproveitar-se do fato de ocupar um lugar de poder, mas
assim estará comprometendo os relacionamentos, o que dificultará o
exercício e a aceitação de sua influência. Lembrando que autoridade é a
capacidade de levar as pessoas a realizarem a sua vontade de bom grado,
por causa de sua influência pessoal. A influência e a liderança são
construídas sobre o serviço. A autoridade sempre se constrói sobre serviço
e sacrifício. Você se lembra daquele homenzinho da índia? Ele conseguiu
que algumas coisas fossem feitas usando autoridade e nenhum poder.
Gandhi viveu em um país oprimido, com cerca de um terço de bilhão de
pessoas, uma nação escrava do Império Britânico. Gandhi declarou que
obteria a independência da Inglaterra sem recorrer à violência. A maioria
das pessoas zombou, mas ele conseguiu. Ele disse a seus seguidores que
teriam que se sacrificar para servir à causa da liberdade, mas através de
seu sacrifício começariam a chamar a atenção de todas as partes do
mundo. Gandhi serviu pessoalmente à causa e se sacrificou muito por ela.
Ele fez tudo sem recorrer a armas, violência ou poder. Ele usou apenas
influência. E pense no afeto que os filhos frequentemente têm por suas
mães. As mães, em sua maioria, são intocáveis. Insulte a mãe de alguém e
você verá o que quero dizer. Eu faria qualquer coisa por minha mãe
quando ela estava viva. Quando reflito sobre isso agora, percebo que esta
minha dedicação é fruto da influência que ela exerceu só pelo fato de ter
cuidado de mim. Minha mãe serviu.
Mas não é preciso ser personagem histórico para construir autoridade.
Nós a construímos sempre que servimos aos outros e nos sacrificamos por
eles. Lembre-se, o papel da liderança é servir, isto é, identificar e satisfazer
as necessidades legítimas. Nesse processo de satisfazer necessidades a
quem servimos. A liderança que vai perdurar deve ser baseada na
influência e na autoridade. A autoridade sempre se estabelece ao servir
aos outros e sacrificar-se por eles. O serviço que prestamos tem origem na
identificação e satisfação das necessidades legítimas. Portanto, sobre o
que você acha que se constroem serviço e sacrifício? Esforço! Mas eu
gostaria de usar a palavra amor! Mas, por ora, basta dizer que quando uso
a palavra amor eu me refiro a um comportamento e não a um sentimento.
O amor é sempre fundamentado na vontade. INTENÇÕES - AÇÕES = NADA.
Intenções menos ações é igual a nada. Todas as boas intenções do mundo
não significam coisa alguma se não forem acompanhadas por nossas
ações. - A verdadeira liderança é difícil e requer muito esforço. Tenho
certeza de que todos vocês concordam que nossas intenções pouco
significam se não forem acompanhadas de nossas ações. Eis por que
vontade está no vértice do triângulo. Esta é a segunda metade da fórmula.
INTENÇÕES + AÇÕES = VONTADE. Intenções mais ações é igual a vontade.
Só quando nossas ações estiverem de acordo com nossas intenções é que
nos tornaremos pessoas harmoniosas e líderes coerentes. Eis, portanto, o
modelo para liderar com autoridade. Em resumo, a liderança começa com
a vontade, que é nossa única capacidade como seres humanos para
sintonizar nossas intenções com nossas ações e escolher nosso
comportamento. É preciso ter vontade para escolhermos amar, isto é,
sentir as reais necessidades, e não os desejos, daqueles que lideramos.
Para atender a essas necessidades, precisamos nos dispor a servir e até
mesmo a nos sacrificar. Quando servimos e nos sacrificamos pelos outros,
exercemos autoridade ou influência e quando exercemos autoridade com
as pessoas, ganhamos o direito de sermos chamados de líderes.
16.4 O verbo
“Não tenho necessariamente que gostar de meus jogadores e sócios, mas como líder
devo amá-los. O amor é lealdade, o amor é trabalho de equipe, o amor respeita a
dignidade e a individualidade. Esta é a força de qualquer organização.”
VINCE LOMBARDI
Chegou a hora de falar de amor! Sei que talvez seja um pouco
desconfortável para alguns de vocês. "O que o amor tem a ver com isso?".
A partir do momento em que tenho sentimentos positivos a respeito de
alguma coisa ou alguém, posso dizer que os amo. Geralmente associamos
amor com bons sentimentos. Os gregos usavam o substantivo ágape e o
verbo correspondente agapaó para descrever um amor incondicional,
baseado no comportamento com os outros, sem exigir nada em troca.
Ouvi sujeitos me falarem muitas e muitas vezes o quanto amam suas
esposas. Eles falam isso sentados nos bares, caçando mulheres. Ou pais
que se derretem de amor pelos filhos mas não conseguem separar quinze
minutos do dia para ficar com eles. Portanto, dizer e fazer não são a
mesma coisa! Nem sempre posso controlar o que sinto a respeito de
outra pessoa, mas posso controlar como me comporto em relação a
outras pessoas. Os sentimentos variam, dependendo do que aconteceu
na véspera! Meu vizinho talvez seja difícil e eu posso não gostar muito
dele, mas posso me comportar amorosamente. Posso ser paciente com
ele, honesto e respeitoso, embora ele opte por comportar-se mal. O amor
é paciente, bom, não se gaba nem é arrogante, não se comporta
inconvenientemente, não quer tudo só para si, não condena por causa de
um erro cometido, não se regozija com a maldade, mas com a verdade,
suporta todas as coisas, aguenta tudo. O amor nunca falha. Esta lista de
qualidades lhes parece familiar? São as qualidades de um líder. O amor é:
paciência, bondade, humildade, respeito, generosidade, perdão,
honestidade, confiança. E todos acima são comportamentos e não
sentimentos. Vocês concordam que a definição de amor agapé, escrita há
cerca de dois mil anos, também é uma boa definição de liderança, hoje?
Vamos agora definir melhor esses comportamentos:
Paciência - mostrar autocontrole. O líder deve ser exemplo de bom
comportamento para os jogadores, as crianças, os empregados, ou quem
quer que esteja liderando. Se o líder gritar ou perder o controle, podem
estar certos de que o time também perderá o controle e tenderá a agir de
forma irresponsável. É fundamenta que você crie um ambiente seguro, em
que as pessoas possam cometer erros sem terem medo de ser advertidas
de forma grosseira, aos berros. Se você bater num bebê que está
aprendendo a andar cada vez em que ele cair, o bebê ficará inibido e
evitará caminhar para não se arriscar a levar outra surra, não é? O líder
tem o dever de fazer com que as pessoas se responsabilizem por suas
tarefas, apontando suas deficiências. No entanto, há várias maneiras de
fazer isso, sem ferir a dignidade dos outros. Nas tribos, lidamos com
voluntários. Não são escravos, nem animais que devemos açoitar. Nosso
trabalho como líderes é mostrar-lhes a distância entre seu desempenho e
o desempenho esperado pela tribo. Isto pode e deve ser feito de forma
calma, respeitosa e firme. Não precisa ser uma bronca. "Disciplina vem da
mesma raiz de discípulo, que significa ensinar ou treinar”. O objetivo de
qualquer ação disciplinar deve ser corrigir ou mudar o comportamento,
treinar a pessoa, e não punir a pessoa. E a disciplina pode ser progressiva:
primeira advertência, segunda advertência, aviso final e, por último, "você
não pode mais fazer parte deste time"
Bondade - dar atenção, apreciação, incentivo. Como a paciência e todos
os traços de caráter que discutimos, a bondade fala a respeito da forma
como agimos, e não como nos sentimos. Vamos considerar a palavra
atenção, para começar. Por que a capacidade de dar atenção aos outros
seria uma importante qualidade de caráter para um líder? Vamos explicar
com o efeito Hawthorne. há muitos anos um pesquisador de Harvard,
chamado Mayo, queria demonstrar numa fábrica da Western Electric, em
Hawthorne, New Jersey, que havia uma relação direta e positiva entre a
melhoria da higiene do trabalhador e sua produtividade. Uma das
experiências consistiu simplesmente em aumentar as luzes da fábrica.
Constataram que a produtividade dos trabalhadores aumentou. Quando
estavam se preparando para continuar a estudar outra faceta da higiene
do trabalhador, inadvertidamente os pesquisadores diminuíram as luzes
para não misturar as variáveis. Adivinhe o que aconteceu com a
produtividade do trabalhador? Não diminuiu! a produtividade dos
trabalhadores continuou aumentando! Portanto, o aumento da
produtividade não foi causado pelas lâmpadas mais fortes e mais fracas,
mas por alguém estar prestando atenção às pessoas. Isso ficou conhecido
como o efeito Hawthorne. Prestar atenção às pessoas foi o que importou.
E eu acabei acreditando que, de longe, a maior maneira que temos de
prestar atenção às pessoas é ouvindo-as ativamente. Muitas pessoas
acham erradamente que ouvir é um processo passivo que consiste em
ficar em silêncio enquanto outra pessoa fala. Podemos até nos considerar
bons ouvintes, mas o que fazemos na maior parte das vezes é ouvir
seletivamente, fazendo julgamentos sobre o que está sendo dito e
pensando em maneiras de terminar a conversa ou direcioná-la de modo
mais prazeroso para nós. Quando você interrompe alguém você passa
mensagens negativas. Número um, se você me interrompeu, é porque não
estava prestando muita atenção ao que eu dizia, já que sua cabeça estava
ocupada com a resposta. Número dois, se você se recusa a me ouvir, não
está valorizando a minha opinião. Finalmente, você deve acreditar que o
que tem a dizer é muito mais importante do que o que eu tenho a dizer. O
ouvir ativo requer esforço consciente e disciplinado para silenciar toda a
conversação interna enquanto ouvimos outro ser humano. Isso exige
sacrifício, uma doação de nós mesmos para bloquear o mais possível o
ruído interno e de fato entrar no mundo da outra pessoa - mesmo que por
poucos minutos. O ouvinte ativo tenta ver as coisas como quem fala as vê
e sentir as coisas como quem fala as sente. O fato de desejarmos colocar
de lado todas as distrações, até as distrações mentais, envia uma
mensagem poderosa à pessoa que está falando de que você realmente se
importa com ela. Que essa pessoa é importante para você. Prestar
atenção às pessoas é uma necessidade humana legítima, que não
devemos negligenciar como líderes. Lembrem-se, o papel do líder é
identificar e satisfazer necessidades legítimas. William James,
provavelmente um dos grandes filósofos que este país já produziu, uma
vez disse que no centro da personalidade humana está a necessidade de
ser apreciado. Acho que todos os que disserem que não têm necessidade
de serem apreciados estarão mentindo a respeito de outras coisas
também. Receber elogio é uma legítima necessidade humana, essencial
nos relacionamentos saudáveis. Entretanto, há duas coisas importantes a
considerar. Uma é que o elogio deve ser sincero.
Humildade - ser autêntico, sem pretensão, orgulho ou arrogância. Acho
que o que queremos de nossos líderes é autenticidade, a habilidade de
serem verdadeiros com as pessoas — nós não queremos líderes inchados
de orgulho e fixados em si mesmos. O ego pode de fato interpor-se no
caminho e criar barreiras entre os líderes e seus liderados. Os líderes
arrogantes que acham que sabem tudo são um estrago para muitas
pessoas. Essa arrogância também é uma pretensão desonesta, porque
ninguém sabe tudo ou tem tudo. Humildade para mim é pensar menos a
respeito de si mesmo.
Respeito - tratar as pessoas como se fossem importantes. Muitas pessoas
deseja apenas fazer isso pelas pessoas que consideram importantes.
Assim, muitos são capazes de terem comportamentos positivos, mas são
muito seletivos em relação às pessoas a quem os destina. Como sempre
digo, a liderança requer muito amor. Os líderes devem escolher se
desejam ou não dedicar-se àqueles que lideram. Pode surgir a seguinte
frase: “Mas eu só respeito as pessoas quando elas merecem!”. Não existe
“lixo humano", apenas pessoas com problemas de comportamento. E
todos nós temos problemas de comportamento. Mas acho que todos nós
deveríamos ser dignos de manifestações de respeito apenas por sermos
seres humanos. "Tratar as pessoas como se fossem importantes". Acho
que deveríamos acrescentar no final da definição "porque elas são
importantes". E se você não aceitar esta ideia, tente outra, a de que as
pessoas deveriam merecer "manifestações de respeito" justamente por
serem do sua tribo, do círculo de amizades, do seu departamento, da sua
família, do seu o que quer que seja. O líder deve ter um interesse especial
no sucesso daqueles que lidera. De fato, um de nossos papéis como líder é
apoiá-los e incentivá-los para que se tornem bem-sucedidos.
Abnegação - satisfazer as necessidades dos outros. Abnegação significa
satisfazer as necessidades dos outros, mesmo que isso implique sacrificar
suas próprias necessidades e vontades. Esta também seria uma boa
definição de liderança. Satisfazer as necessidades dos outros mesmo antes
das suas. Mas se estamos sempre satisfazendo as necessidades das outras
pessoas, elas não ficarão mimadas e começarão a tirar vantagem de nós?
Devemos satisfazer necessidades, não vontades. Se dermos às pessoas o
que elas legitimamente exigem para seu bem-estar mental ou físico, acho
que não devemos nos preocupar pensando que as estamos mimando.
Perdão — desistir de ressentimento quando enganado. Desistir de
ressentimento quando alguém enganou você. Por que este seria um
importante traço de caráter para um líder desenvolver? Porque as
pessoas não são perfeitas e de uma maneira ou de outra agredirão você.
Na posição de líder isso acontecerá muitas vezes. Perdoar não significa
desconhecer as coisas ruins que acontecem, nem deixar de lidar com elas
à medida que surgem. Ao contrário, devemos ter um comportamento
afirmativo com as pessoas, não um comportamento passivo de capacho,
ou agressivo, que viole os direitos dos outros. Comportamento afirmativo
consiste em ser aberto, honesto e direto com as pessoas, mas sempre de
maneira respeitosa. Perdoar é lidar de um modo afirmativo com as
situações que aparecem e depois desapegar-se de qualquer resquício de
ressentimento. Como líder, se não for capaz de desapegar-se de qualquer
resquício de ressentimento, você consumirá sua energia e se tornará
ineficiente. Acho que a maioria de nós conheceu pessoas que guardam
ressentimentos durante muitos anos e se tornam amargas e muito
infelizes.
Honestidade - ser livre de engano. Aprendemos que mentira é qualquer
comunicação com a intenção de enganar os outros. Omitir informação ou
esconder pedaços da verdade podem ser considerados "pequenas
mentiras" socialmente aceitáveis, mas ainda assim são mentiras. a
honestidade é a qualidade que a maioria das pessoas coloca no topo de
sua lista como o que mais esperam de seu líder. Nós também falamos em
confiança, que é construída pela honestidade e mantém a união nos
relacionamentos. Mas a honestidade com as pessoas também é o lado
difícil do amor e o que lhe dá equilíbrio. A honestidade implica esclarecer
as expectativas das pessoas, tornando-as responsáveis, dispondo-se a
transmitir tanto as más notícias quanto as boas, dando às pessoas um
retorno, sendo firme, previsível e justo. Em suma, nosso comportamento
deve ser isento de engano e dedicado à verdade a todo custo.
Compromisso - ater-se às suas escolhas. Compromisso é provavelmente o
comportamento mais importante de todos. E por compromisso quero
dizer comprometer-se com os compromissos feitos na vida. Isto é
importante porque os princípios que estamos discutindo requerem um
esforço enorme, e se você não estiver comprometido como líder
provavelmente desistirá de exercer autoridade e voltará a uma posição de
poder. Compromisso, infelizmente, não é uma palavra popular nos dias de
hoje. O verdadeiro compromisso envolve o crescimento do indivíduo e do
grupo, juntamente com o aperfeiçoamento constante. O líder
comprometido dedica-se ao crescimento e aperfeiçoamento de seus
liderados. Ao pedirmos às pessoas que lideramos que se tornem o melhor
que puderem, que se esforcem no sentido de se aperfeiçoarem sempre,
devemos também demonstrar que nós, como líderes, estaremos também
empenhados em crescer e nos tornarmos o melhor que pudermos. Isso
requer compromisso, paixão, investimento nos liderados e clareza por
parte do líder a respeito do que ele pretende conseguir do grupo.
Compromisso, liderança, essa doação aos outros, tudo isso soa como um
bocado de esforço e trabalho. Mas foi com isso que nos comprometemos
quando nos candidatamos a líderes. Ninguém jamais disse que seria fácil.
Quando optamos por amar e doar-nos aos outros, estamos aceitando ser
pacientes, bons, humildes, respeitosos, abnegados, generosos, honestos e
comprometidos. Estes comportamentos exigirão que nos coloquemos a
serviço dos outros e nos sacrifiquemos por eles. Talvez tenhamos que
sacrificar nosso ego ou até nosso mau humor em determinados
momentos. Talvez tenhamos que sacrificar nosso desejo de explodir com
alguém em vez de ser apenas firmes. Talvez tenhamos que nos sacrificar
para amar e nos doar a pessoas que nem mesmo apreciamos. Ahh!
Lembrem-se que manipulação, por definição, é influenciar pessoas para
benefício pessoal. Se de fato estou identificando e satisfazendo as
necessidades legítimas das pessoas que lidero e a quem sirvo, elas
também devem estar sendo beneficiadas por minha influência. Foi Zsa-Zsa
Gabor quem disse que amar vinte mulheres durante um ano é fácil se
comparado a amar uma mulher durante vinte anos. A liderança é
construída sobre autoridade ou influência, que por sua vez são
construídas sobre serviço e sacrifício, que são construídos sobre o amor.
Então, por definição, quando vocês lideram com autoridade serão
chamados a doar-se, amar, servir e até sacrificar-se pelos outros. Mais
uma vez, amar não e como você se sente em relação aos outros, mas
como se comporta em relação aos outros.
16.5 O ambiente
“Homens e mulheres desejam fazer um bom trabalho. Se lhes for dado o ambiente
adequado, eles o farão. – BILL HEWLETT
Vamos mudar um pouco de assunto e falar sobre a importância de criar
um ambiente saudável para as pessoas crescerem e terem sucesso. Eu
gostaria de iniciar usando a metáfora de plantar um jardim. A natureza
nos mostra com clareza a importância de criar um ambiente saudável se
quisermos que o crescimento aconteça. Para ter um jardim saudável m
pedaço de terra que recebesse muito sol e em seguida trabalhasse o solo
para prepará-lo para o plantio. Depois você plantava as sementes, regava,
adubava, livrava das pragas e capinava o jardim de tempos em tempo. No
tempo devido, você verá o crescimento das plantas e logo virão as flores e
os frutos. Quando os frutos vierem, seria correto dizer que eu fiz o
crescimento ocorrer? Sim! Ou melhor, você não fez o crescimento ocorrer,
mas ajudou. Nós não fazemos as coisas crescerem na natureza. A natureza
(ou Deus, ou ecologia ou no que você acreditar) ainda é o único que sabe
como uma pequena semente plantada no solo se transforma em um
grande e frondoso carvalho. O melhor que podemos fazer é criar as
condições adequadas para que o crescimento se dê. Este princípio é
especialmente verdadeiro em relação aos seres humanos. — Este
princípio também se aplica à medicina. As pessoas às vezes se enganam
achando que vão ao médico para serem curadas. No entanto, apesar de
todos os avanços da medicina, nenhum médico jamais consertou um osso
fraturado ou curou um ferimento. O melhor que a medicina e os médicos
podem fazer é prestar assistência através de medicação e terapias,
criando as condições adequadas para que o corpo se cure. O que o bom
terapeuta pode fazer é criar um ambiente saudável para o paciente,
estabelecendo um relacionamento amoroso baseado em respeito,
confiança, aceitação e compromisso. Uma vez criado este ambiente, os
pacientes podem iniciar o processo de auto cura.
o li o best-seller de Stephen Covey, Os 7 Hábitos de Pessoas Altamente
Eficazes. Nas nossas contas bancárias financeiras fazemos depósitos e
retiradas, esperando nunca ficar a descoberto. A metáfora da conta
relacional nos ensina a importância de manter saudável o equilíbrio dos
relacionamentos com as pessoas importantes de nossas vidas, inclusive as
que lideramos. Em palavras simples, quando conhecemos uma pessoa, o
saldo da conta de relacionamento com ela é neutro, porque vamos iniciar
um conhecimento. À medida que o relacionamento amadurece, porém,
fazemos depósitos e retiradas nessas contas imaginárias, baseados na
forma como nos comportamos. Por exemplo, fazemos depósitos nessas
contas sendo confiáveis e honestos, dando às pessoas consideração e
reconhecimento, mantendo nossa palavra, sendo bons ouvintes, não
falando de outras pessoas pelas costas, usando a simples cortesia de um
olá, por favor, obrigado, desculpe, etc. Fazemos retiradas sendo
agressivos, descorteses, quebrando promessas e compromissos,
apunhalando os outros pelas costas, sendo maus ouvintes, cheios de
empáfia, arrogância, etc. Essa ideia da conta relacional também ilustra por
que devemos elogiar as pessoas em público e nunca puni-las em público.
Quando punimos uma pessoa publicamente, é óbvio que a
envergonhamos na frente de seus amigos, o que é uma enorme retirada
de nossa conta com essa pessoa. Mas, além disso, quando humilhamos
alguém em público, também fazemos uma retirada da nossa própria conta
relacional com todos aqueles que presenciam, porque chicotadas em
público são constrangedoras e horríveis de presenciar, e as pessoas se
perguntam: "Quando será a minha vez?" Neste sentido, uma das formas
mais eficientes de fazer retiradas relacionais é punir alguém
publicamente. - Acho que o mesmo princípio é verdadeiro quando
elogiamos, consideramos e reconhecemos alguém publicamente. Não
apenas fazemos um depósito em nossa conta com a pessoa que
elogiamos, mas também fazemos depósitos nas contas que temos com
aqueles que observam. E todos estão sempre observando o que o líder
faz.
Nós todos temos a tendência de ser muito sensíveis, mesmo que
tentemos aparentar calma. Para fundamentar esta afirmação, o artigo
prossegue discutindo um levantamento realizado para determinar com
que realismo as pessoas se veem. Ouça estes números. Oitenta e cinco
por cento do público em geral se veem como “acima da média".
Perguntados sobre sua habilidade de "dar-se bem com os outros", cem
por cento puseram-se na metade superior da população, sessenta por
cento classificaram-se nos dez por cento mais altos, e vinte e cinco por
cento, em um por cento da população. Sobre sua "habilidade para
liderar", setenta por cento consideraram-se na parte superior e apenas
dois por cento como abaixo da média. E veja os homens. Quando
perguntaram aos homens sobre sua "habilidade atlética comparada com
outros homens", sessenta por cento classificaram-se na parte superior e
apenas seis por cento disseram estar abaixo da média. E o que isso
significa? É que as pessoas de modo geral têm alta opinião sobre si
mesmas. Isso significa que devemos ser muito cuidadosos ao fazer
retiradas da conta dos outros porque o custo pode ser muito alto. Pessoas
que se apoiam no poder em geral se sentem ameaçadas pelas pessoas que
se apoiam na autoridade. Quando isso acontece, as pessoas do poder
reagem, criando situações inconfortáveis para as outras, chegando às
vezes a expulsá-las.
“Quando eu trabalhava como líder de negócios, era frequentemente
chamado para resolver problemas de companhias que estavam em
dificuldade. Uma das primeiras coisas que eu sempre fazia para começar a
avaliar a organização era um levantamento da atitude dos empregados. Eu
sempre comparava os levantamentos por departamento e até por turnos,
para detectar melhor as áreas problemáticas. Até nas companhias mais
deterioradas, com resultados terríveis dos levantamentos, eu sempre
achava ilhas saudáveis de tranquilidade aparente no imenso mar de
tumulto. Quando eu via os resultados dos levantamentos e identificava
uma daquelas áreas saudáveis, procurava saber o que estava acontecendo
naquele determinado departamento, naquele determinado turno. E o que
vocês acham que eu costumava descobrir? Um líder! Apesar do grande
caos, confusão, política de poder e todos os outros problemas, eu
encontrava um líder que se responsabilizava por sua pequena área de
influência, e isso fazia toda a diferença. Esse líder não conseguia controlar
a grande organização, mas, com seu comportamento diário, controlava as
pessoas que lhe eram confiadas. Você é responsável pelo ambiente que
existe em sua área de influência, e delegaram-lhe poder para cumprir com
sua responsabilidade. Portanto, você tem o poder de determinar o
comportamento de seus supervisores.”
Lembre-se do sábio ditado dos Alcoólicos Anônimos: "A única pessoa que
você pode mudar é você mesmo". Tantas pessoas que conheço agem
como se pudessem de fato mudar outras pessoas. Estão sempre tentando
consertar as pessoas, convertê-las à sua religião, arrumar sua cabeça, seja
o que for. Tolstoi disse que todos querem mudar o mundo, mas ninguém
quer mudar a si mesmo. Mas nós como líderes podemos motivar as
pessoas a mudar, não podemos? Eu defino motivação como qualquer
comunicação que influencie as escolhas. Como líderes, podemos fornecer
todas as condições, mas são as pessoas que devem fazer as próprias
escolhas para mudar. Lembrem-se do princípio do jardim. Não fazemos o
crescimento ocorrer. O melhor que podemos fazer é fornecer o ambiente
certo e provocar um questionamento que leve as pessoas a se analisarem
para poderem fazer suas escolhas, mudar e crescer. A maioria de vocês já
ouviu falar de Lou Holtz, o famoso ex-treinador de futebol. Holtz é famoso
por sua capacidade de gerar grande entusiasmo nos times que treina. E
não é só com os jogadores. Ele consegue entusiasmar a equipe toda -
treinadores, secretárias, assistentes, até os mensageiros. Conta-se que
uma vez um repórter lhe perguntou: "Como você consegue ter todos tão
entusiasmados em seu time?" Lou Holtz respondeu: "É muito simples. Eu
elimino os que não são.”
16.6 A escolha
“Não são as nossas qualidades que verdadeiramente mostram quem realmente somos,
mas as nossas escolhas. – Alvo Dumbledore
O pensamento tradicional nos ensina que os pensamentos e os
sentimentos dirigem nosso comportamento, e, claro, sabemos que isso é
verdade. Nossos pensamentos, sentimentos, crenças – nossos paradigmas
– exercem de fato grande influência sobre nosso comportamento. A práxis
ensina que o oposto também é verdadeiro. Nosso comportamento
também influencia nossos pensamentos e nossos sentimentos. Quando
nos comprometemos a concentrar atenção, tempo, esforço e outros
recursos em alguém ou algo durante um certo tempo, começamos a
desenvolver sentimentos pelo objeto de nossa atenção, ou, em outras
palavras, nos tornamos "ligados" a ele. A práxis explica por que adoramos
crianças, por que gostamos tanto de bichos de estimação, cigarros,
jardinagem, bebida, carros, golfe, coleção de selos e todo o resto de coisas
que preenchem nossa vida. Ficamos presos a quem prestamos atenção,
com quem passamos tempo ou a quem servimos. A práxis também
trabalha na direção oposta. Em tempo de guerra, por exemplo, os países
muitas vezes desumanizam o inimigo. Nós os chamamos de "soldados
alemães" ou "asiáticos", porque assim os desumanizamos, o que torna
mais fácil justificar matá-los. A práxis também ensina que, se não
gostamos de uma pessoa e a destratamos, vamos odiá-la ainda mais. A
práxis diz que, se me comprometo a amar uma pessoa e a me doar a
quem sirvo, e sintonizo minhas ações e comportamentos com esse
compromisso, com o tempo passarei a ter sentimentos positivos em
relação a essa pessoa. Jerome Brunner, notável psicólogo de Harvard, diz
que é mais comum representarmos um determinado sentimento do que
agirmos de acordo com o sentimento. Muitas pessoas, inclusive eu,
pensam ou dizem que mudarão seu comportamento quando sentirem
vontade de fazê-lo. Infelizmente, muitas vezes esse sentimento e essa
vontade nunca vêm. Mas, é difícil começar. Forçar-se a dar consideração e
respeito a alguém de quem você não gosta, ou comportar-se de maneira
amorosa com alguém nada amável. De fato é. Alongar-se e fazer nascer
músculos emocionais é como alongar e fazer crescer músculos físicos. É
difícil no princípio. Mas com compromisso e exercício adequado - prática –
os músculos emocionais, assim como os físicos, se alongam, ficam maiores
e mais fortes do que você possa imaginar.
muitos pais, esposos, treinadores, professores e outros líderes que não
queriam assumir sua responsabilidade diante das dificuldades de seus
relacionamentos. Por exemplo, eles diziam: "Começarei a tratar minhas
crianças com respeito quando elas passarem a comportar-se melhor", ou
"Eu me dedicarei à minha mulher quando ela mudar seu
comportamento", ou "Vou prestar atenção no meu marido quando ele
tiver algo interessante a dizer", ou "Investirei em meus empregados
quando obtiver um aumento", ou "Respeitarei meus liderados quando
meu chefe começar a me tratar com respeito". Tenho certeza de que
vocês sempre ouviram a declaração "mudarei quando..." e podem
preencher as reticências com várias outras afirmações. Talvez a declaração
devesse transformar-se em uma pergunta: "mudarei... quando?". Acredito
que a liderança começa com uma escolha. Algumas dessas escolhas
incluem encarar de frente as tremendas responsabilidades que nos
dispomos a assumir e alinhar nossas ações com as boas intenções. Mas
muitas pessoas não querem assumir a responsabilidade adequada em
suas vidas e preferem ignorar essa responsabilidade. Os neuróticos
assumem responsabilidades demais e acreditam que tudo o que acontece
é por culpa deles. "Meu marido é um bêbado porque sou má esposa", ou
"Meu filho fuma maconha porque falhei como pai", ou "O tempo está
ruim porque não rezei de manha". Pessoas com problemas de caráter, por
outro lado, geralmente assumem muito pouco a responsabilidade por
seus atos. Elas acham que tudo o que sai errado é por culpa de outra
pessoa. "Meu filho tem problemas na escola por causa dos maus
professores", ou "Não posso progredir na companhia porque meu chefe
não gosta de mim", ou "Bebo porque meu pai bebia". E ainda há os que
ficam no meio, às vezes assumindo responsabilidades demais — os
neuróticos —, às vezes de menos — os que têm problema de caráter.
Ninguém mais quer assumir responsabilidade por coisa alguma. O que
aconteceu com a responsabilidade pessoal de nossa sociedade? Acredito
que um dos problemas foi que exageramos um pouco em Sigmund Freud
neste país. Embora Freud tenha dado imensa contribuição ao campo da
psiquiatria, e por isso lhe devemos ser gratos, ele plantou as sementes do
determinismo que tem dado à nossa sociedade todas as desculpas para os
maus comportamentos, evitando assim assumir a responsabilidade
adequada por seus atos. Levado ao extremo, determinismo significa que
para cada efeito ou evento, físico ou mental, há uma causa. Seguir uma
receita de bolo é a causa que produzirá o efeito do bolo. Na fábrica de
vidro onde você trabalha, John, aquecer areia, cinza e os outros
ingredientes é a causa que produzirá o efeito do vidro fundido. O
determinismo estrito diz que, se soubermos a causa, física ou mental,
poderemos predizer o efeito. Mas o determinismo que afirma que cada
evento tem uma causa acredita de um modo geral que isso é verdadeiro
para todos os eventos físicos, embora mesmo esta crença esteja sendo
atualmente desafiada. Freud, entretanto, resolveu dar um passo adiante,
e aplicou o mesmo princípio à vontade humana. Ele afirmou que os seres
humanos essencialmente não fazem escolhas, e que o livre-arbítrio é uma
ilusão. Ele acreditava que nossas opções e ações são determinadas por
forças inconscientes das quais nunca nos damos conta completamente.
Freud afirmou que, se conhecermos suficientemente a ascendência
genética e o ambiente de uma pessoa, poderemos predizer seu
comportamento e até mesmo as escolhas individuais que fará. Suas
teorias dinamitaram o conceito de livre-arbítrio. O determinismo genético
permite culpar o avô pelos genes ruins de uma pessoa, explicando por que
ela é alcoólatra; o determinismo psíquico permite-me culpar meus pais
por minha infância infeliz que me levou a fazer más escolhas; o
determinismo ambiental me permite culpar meu chefe pela desgraçada
qualidade de minha vida profissional, o que explica por que eu me
comporto mal no trabalho! Tenho toneladas de novas desculpas para meu
mau comportamento. Acho que estamos aprendendo que, embora os
genes e o ambiente tenham efeito sobre nós, ainda somos livres para
fazer nossas próprias escolhas. Vejam os gêmeos idênticos. Mesmo óvulo,
mesmo espermatozoide, portanto os mesmos genes - inato. Ambos
cresceram no mesmo lar, ao mesmo tempo —adquirido. Contudo, podem
ser duas pessoas muito diferentes. Mas, embora eu possa ser predisposto
a ter problema com álcool, faz sentido colocar a responsabilidade pela
bebida em meu pai ou meu avô? Ou cabe a mim escolher tomar aquele
primeiro gole ou não?
“Sigmund Freud uma vez afirmou: "Deixe alguém tentar expor à fome
diversas pessoas, de maneira uniforme. Com o aumento da urgência
imperativa da fome, todas as diferenças individuais obscurecerão e em
seu lugar aparecerá a expressão uniforme do único desejo não-silencioso."
Graças a Deus, Sigmund Freud foi poupado de viver a experiência dos
campos de concentração. Seus textos deitam-se nos sofás de veludo da
cultura vitoriana, não na sujeira de Auschwitz. Lá, as "diferenças
individuais" não obscureceram, ao contrário, as pessoas tornaram-se mais
diferentes; as pessoas se desmascararam, tanto os porcos quanto os
santos... O homem é essencialmente autodeterminante. Ele se transforma
no que fez de si mesmo. Nos campos de concentração, por exemplo,
nesse laboratório vivo e nesse solo de testes, nós presenciamos e
testemunhamos alguns de nossos companheiros comportarem-se como
porcos, enquanto outros comportavam-se como santos. O homem tem
ambas as potencialidades dentro de si mesmo: a que se efetiva depende
das decisões, não das condições.” Viktor Frankl
Amigos, há apenas duas coisas na vida que vocês têm que fazer. Vocês
têm que morrer e fazer escolhas. Dessas não há como escapar. O filósofo
dinamarquês Kierkegaard uma vez disse que não tomar uma decisão já é
uma decisão. Não fazer uma escolha é uma escolha. O caminho para a
autoridade e a liderança começa com vontade. A vontade são as escolhas
que fazemos para aliar nossas ações às nossas intenções. Estou querendo
dizer que, ao final, todos temos que fazer escolhas a respeito de nosso
comportamento e aceitar a responsabilidade por essas escolhas.
Escolheremos ser pacientes ou impacientes? Bons ou maus? Ouvintes
ativos ou meramente silenciosos, esperando nossa oportunidade de falar?
Humildes ou arrogantes? Respeitadores ou rudes? Generosos ou egoístas?
Capazes de perdoar ou ressentidos? Honestos ou desonestos?
Comprometidos ou apenas envolvidos?
Um especialista disse que faz parte da natureza humana "ir ao banheiro
de calças". Para uma criança, o treinamento no urinol parece a coisa
menos natural do mundo. E tão mais fácil simplesmente fazer tudo nas
calças. Mas, com o tempo, essa coisa artificial torna-se natural quando a
criança, depois de treinar a autodisciplina, adquire o hábito de usar o vaso
sanitário. Seja aprender a usar o vaso sanitário, escovar os dentes,
aprender a ler e escrever, ou qualquer nova habilidade que nos
disciplinemos a aprender. De fato, agora que penso a respeito disso,
disciplina tem como objetivo. Ensinar-nos a fazer o que não é natural.
Através da disciplina, podemos fazer com que o não-natural se torne
natural, se torne um hábito. E vocês sabem que somos criaturas de
hábitos. Existem os quatro estágios necessários para adquirir novos
hábitos ou habilidades. Eles tanto se aplicam à aprendizagem de bons
hábitos como à de maus hábitos, de boas e de más habilidades, de bons e
de maus comportamentos. O interessante é que eles se aplicam
totalmente ao aprendizado de novas habilidades de liderança.
Estágio Um: Inconsciente e Sem Habilidade. Este é o estágio em que você
ignora o comportamento e o hábito. Isto se dá antes de sua mãe querer
que você use o vaso sanitário, antes de você tomar seu primeiro drinque
ou fumar seu primeiro cigarro, antes de você aprender a esquiar, jogar
basquetebol, tocar piano, datilografar, ler e escrever, o que quer que seja.
Você está inconsciente ou desinteressado em aprender a prática e,
obviamente, despreparado.
Estágio Dois: Consciente e Sem Habilidade. Este é o estágio em que você
toma consciência de um novo comportamento, mas ainda não
desenvolveu a prática. É quando sua mãe começa a sugerir o vaso
sanitário; você fumou seu primeiro cigarro, ou bebeu, e isso caiu mal; você
pegou os esquis, tentou fazer uma cesta, sentou-se à máquina de escrever
ou ao piano pela primeira vez. Tudo é muito desajeitado, antinatural e até
assustador.
Estágio Três: Consciente e Habilidoso. Este é o estágio em que você está
se tornando cada vez mais experiente e se sente confortável com o novo
comportamento ou prática. É quando a criança quase sempre consegue se
controlar, quando você saboreia os cigarros e a bebida, quando já
consegue esquiar razoavelmente, quando o datilógrafo e o pianista não
precisam mais olhar para o teclado. Você está "adquirindo o jeito da
coisa" neste estágio.
Estágio Quatro: Inconsciente e Habilidoso. Este é o estágio em que você
já não tem que pensar. É o estágio em que escovar os dentes e usar o vaso
sanitário de manhã é a coisa mais natural do mundo. É o estágio final para
o alcoólico e o fumante, quando estão praticamente esquecidos do seu
hábito compulsório. E quando você esquia montanha abaixo como se
estivesse caminhando pela rua. Este estágio também serve para os
datilógrafos e os pianistas altamente eficientes, que não pensam em seus
dedos batendo no teclado. Tornou-se natural para eles. Greg, este é o
estágio em que os líderes conseguiram incorporar seu comportamento
aos hábitos e à sua verdadeira natureza. Estes são os líderes que não
precisam tentar ser bons líderes, porque são bons líderes. O líder neste
estágio não tem que tentar ser uma boa pessoa, pois ele é uma boa
pessoa. A real capacidade de liderança não fala da personalidade do líder,
de suas posses ou carisma, mas fala muito de quem ele é como pessoa. Eu
achava que liderança era estilo, mas agora sei que liderança é essência,
isto é, caráter.
Muitos grandes líderes tiveram diferentes personalidades e estilos muito
diversos, e no entanto, foram líderes eficientes. Você está certo, Simeão,
deve haver muito mais do que apenas estilo. Liderança e amor são
questões ligadas ao caráter. Paciência, bondade, humildade, abnegação,
respeito, generosidade, honestidade, compromisso. Estas são as
qualidades construtoras do caráter, são os hábitos que precisamos
desenvolver e amadurecer se quisermos nos tornar líderes de sucesso,
que vencem no teste do tempo.
"Pensamentos tornam-se ações, ações tornam-se hábitos,
hábitos tornam-se caráter, e nosso caráter torna-se nosso destino".
16.7 A recompensa
Vale a pena todo esse esforço? O líder que opta pela autoridade e
influência precisa fazer muitas escolhas e sacrifícios. E necessária muita
disciplina. Mas para mim é claro que foi para isso que nos inscrevemos
quando voluntariamente resolvemos ser líderes. Quando optamos por
doar-nos servindo e nos sacrificando pelos outros, nós construímos
influência. Um líder que sabe exercer influência é um líder cujas
habilidades estão se desenvolvendo. Isso nos dá uma missão na vida. A
missão de construir autoridade servindo aqueles pelos quais o líder é
responsável poderia dar ao líder uma visão real da direção que ele —ou
ela —vai tomar. E quando se tem esta visão a vida passa a ter um
propósito e um significado. Disciplinar-se para liderar com autoridade
parece uma declaração de missão pessoal. Há alguns anos, era comum as
organizações definirem sua missão e registrarem o seu objetivo. Mas
nunca nos demos conta de como é importante ter uma declaração de
missão do que queremos e pretendemos como indivíduos. Alguém uma
vez disse que, se não tivermos um objetivo definido, nos dispersaremos
em ações sem sentido. Mas nunca devemos esquecer que as pessoas
aderem ao líder antes de aderirem a uma declaração de missão. Se
aderirem ao líder, elas irão aderir a qualquer declaração de missão que o
líder tiver. Um estudo sociológico feito a partir de uma pesquisa com cem
pessoas de mais de noventa anos. A pergunta era simples: "Se você tivesse
que viver sua vida outra vez, o que faria de maneira diferente?" As três
principais respostas foram que elas se arriscariam mais, refletiriam mais e
realizariam mais coisas que permanecessem depois que elas se fossem.
No fim, a única questão importante será: que diferença nossas vidas
fizeram no mundo? Se exercermos liderança dentro do conceito que
vimos durante esta semana, teremos a oportunidade única de fazer uma
real diferença na vida dos outros. A alternativa é seguir a multidão e
liderar à maneira antiga do "faça isso ou senão!". Mas, claro, os que
seguem a multidão nunca serão seguidos por ela.
Mas há ainda uma recompensa muito valiosa que deve ser mencionada. É
a recompensa da alegria. Falo de alegria porque a felicidade é baseada em
acontecimentos. Se coisas boas acontecem, estou feliz. Se acontecem
coisas más, estou infeliz. A alegria é um sentimento muito mais profundo,
que não depende de circunstâncias externas. A maioria dos grandes
líderes que se apoiaram na autoridade tem falado dessa alegria - Buda,
Jesus Cristo, Gandhi, Martin Luther King, até Madre Teresa. Alegria é
satisfação interior e a convicção de saber que você está verdadeiramente
em sintonia com os princípios profundos e permanentes da vida. Servir
aos outros nos livra das algemas do ego e da concentração em nós
mesmos que destroem a alegria de viver. Em certo sentido, os recém-
nascidos e as crianças são o máximo em matéria de egoísmo, verdadeiras
"máquinas de necessidades e vontades". Para uma criança, suas
necessidades e vontades são primárias, exigidas, gritadas, porque de fato
a sobrevivência da criança está em jogo. Por volta dos terríveis dois anos,
quase todas as crianças praticamente se tornam tiranas, subordinando o
mundo a seus desejos e comandos. Infelizmente, muitas pessoas jamais
saem do estágio do "eu primeiro!" e passam pela vida como crianças de
dois anos vestidas de adultos, querendo que o mundo satisfaça suas
vontades e necessidades. Essas pessoas que deixam de crescer se tornam
cada vez mais egoístas e autocentradas. Elas constroem muros emocionais
em torno de si. Minha mulher me diz que essas pessoas são terrivelmente
solitárias e infelizes. O Dr. Albert Schweitzer disse: "Eu não sei qual será
seu destino, mas uma coisa eu sei. Os únicos que serão realmente felizes
são os que buscaram e descobriram o que é servir."
Há grande alegria em liderar com autoridade, servindo aos outros e
satisfazendo suas necessidades legítimas. É esta alegria que nos
sustentará na jornada através deste acampamento que chamamos Terra.
Estou convencido de que nosso objetivo aqui não é necessariamente ser
felizes ou nos satisfazer pessoalmente. Nosso objetivo aqui como seres
humanos é evoluir para a maturidade espiritual e/ou psicológica.
17. Defeitos de um líder " Um defeito é mais rapidamente percebido do que qualquer qualidade."
Baltasar Gracián
Queria iniciar este capítulo com o seguinte questionamento:
“Quais defeitos um líder deve ter que não prejudique sua liderança ou a
tribo?”
Recebi estranhas e mirabolantes respostas, como também respostas que
as pessoas realmente não sabiam. Até que o Korica me respondeu dizendo
que um líder não precisava saber montar operações, pois poderia designar
alguém para fazer isso. Essa resposta foi a que mais se aproximou da
resposta que considero ideal para essa pergunta. O Korica está certo,
porém podemos ter uma visão melhor sobre isso. Antes de responder a
pergunta, vamos ver algumas atitudes que devem ser evitadas.
Aparecer por aparecer – Existem pessoas que tem certa carência de
atenção, o que é até certo ponto normal e aceitável, porém existem
outras que realmente querem aparecer a qualquer custo e essas
pessoas não são bem vistas e se tornam irritantes. Um líder que faz
de tudo para aparecer demonstra que tem poucas qualidades, já
que ele precisará de outros meios para tentar conseguir ter a
atenção das pessoas.
Eu, eu e eu – Apesar de na teoria muitas pessoas saberem que o
líder deve se dedicar e por os membros como prioridade, nem
sempre isso acontece. Utilizar do seu poder para conseguir
vantagens não resultará numa boa liderança.
Cortar ideias construídas por outros membros – Um dos nossos
deveres como líderes é incentivar sempre ideias e atitudes dos
liderados, pois criaremos um ambiente totalmente produtivo.
Fazendo o oposto, nunca conseguiremos com que as pessoas
rendam o máximo da sua capacidade.
Desconhecer o elenco – Deixa de ser um defeito e passa a ser um
pecado! Não irás longe se não conseguir perceber as qualidades e
os defeitos de seus membros!
Sou o mais foda – “O primeiro dever da inteligência é desconfiar
dela mesma.” Einstein ou ainda “O segredo da sabedoria, do poder
e do conhecimento é a humildade”
Centralização do poder – Evite a sua dependência na tribo. Caso um
dia você não possa jogar, ou passe por um problema, a tribo
conseguirá se sair bem. Defina funções para os membros, envolva-
os.
Reclamar de tudo e não resolver nada – Evite isso. Sair criticando
os membros, as ações e as ideias sem propor nada ou mexer um
único músculo para mudar o que está errado, é no mínimo bizarro.
Lembrem-se que se você não está buscando por uma solução, você
faz parte do problema. O problema não está em reclamar: o
problema está em apenas reclamar. Não existe o hábito do segundo
passo.
Maria-vai-com-as-outras - “Esse comportamento ocorre quando
um cidadão age de acordo com aquilo que os outros pensam, e não
por aquilo que ele acha correto fazer. Essas pessoas pensam assim:
se o outro não faz, por que eu vou fazer?”. Não é errado ouvir
opiniões (pelo contrário) e prestar bastante atenção nos que os
outros dizem e fazem, mas você precisa ter um filtro, ter suas
próprias ideias e definir o que é certo e o que é errado.
Agora voltando um pouco para a pergunta inicial deste capítulo a resposta
não poderia ser: qualquer defeito? Desde que exista outra pessoa que
possa supri-lo? Veremos isso mais adiante no capítulo do pensamento
sistêmico.
18. 6 sinais de que você não está pronto para liderar "A liderança não é para sempre.
Sendo assim, aqui estão alguns sintomas de que é hora de parar.."
“6 Signs You’re Not Fit to Lead“, da revista Inc.
Muitos líderes se mantêm no poder por muito tempo, ao menos que
algum erro grave o destitua do poder. No entanto, muitos líderes estão
completamente comprometidos com os objetivos da empresas e estão
prontos para fazer o que precisa ser feito. E nesse caso, cabe a esses
líderes, ou à sua organização, determinar honestamente o momento em
que o seu papel como líder chegará ao fim. Pensando nisso, aqui estão 6
sinais de que é hora de abandonar o barco da liderança e partir para a
próxima.
#1. Você se sente incapaz de demitir amigos
Essa característica é muito comum em empresas familiares, startups e
empresas de capital fechado. Um grupo de co-fundadores podem
selecionar um membro para se tornar CEO e ao longo do tempo essa
pessoa pode não ser capaz de substituir os colegas que estão mal
adaptados às suas funções. Em uma empresa familiar, contratações e
promoções são usadas como uma maneira de manter a harmonia entre a
família, ou para conquistar a simpatia de um parente investidor. Um ótimo
exemplo disso é a News Corporation, de Rupert Murdoch. Ele se opõe aos
acionistas nas mesas de reuniões como se estivesse em uma mesa de
jantar cheia de filhos e bajuladores. Você não precisa ser o dono de um
império de mídia global para cair em uma armadilha dessas. Se você não
consegue fazer o que é melhor para o futuro da empresa, com as tomadas
de decisões realistas, objetivas e discernir sobre a contratação, promoção
e até a demissão das pessoas, não está apto para liderar. Mesmo que você
não tenha o conhecimento deste ponto cego, as pessoas ao seu redor vão
enxergar o seu comportamento como ele realmente é: tendencioso ao
favoritismo, inconstante, ou uma liderança descuidada.
#2. Você se desprende das prioridades da sua empresa
Cada líder da preferência a certas habilidades e muitas vezes acaba sendo
muito tentador fechar os olhos para as tarefas desagradáveis em
detrimento de atividades mais atraentes. Você já parou para perceber os
detalhes do seu papel como líder? Você, como líder, está desviando
discussões difíceis ou confrontos que precisam acontecer, apenas porque
são delicados ou não lhe satisfazem? A liderança exige que o líder abrace
todas as situações internas. A organização precisa que o líder confronte
coisas que não lhe dão prazer. Quando um líder não consegue fazer isso, a
organização precisa de alguém que faça.
#3. Você acredita que é indispensável
Um líder que acha que é indispensável, está na frente de uma organização
incapaz de cuidar de si mesma. Um líder indispensável incita a mais
elevada forma de dependência em uma organização. E isso, infelizmente,
não é uma coisa para se gabar. Se você acredita que é insubstituível, você
deve pensar bem no trabalho que precisa ser realizado e pensar em
substituir a si mesmo.
#4. As pessoas param de dizer a verdade; porque você para de perguntar
Liderar de dentro de uma bolha é uma dinâmica comum, mas perigosa. A
tendência humana é automaticamente acreditar em nossa própria
opinião, posição, intuição, habilidades e decisões e com isso, acabamos
confiando demais em nosso próprio ponto de vista. Os líderes precisam
pressionar os outros para fornecer perspectivas contrárias e questionar as
verdades incontestáveis. E isso só acontece quando um líder fornece um
ambiente seguro na empresa para opiniões divergentes. Como líder, se
você não desafiar os outros para desafiar a você mesmo, são grandes as
chances de que isso não aconteça. E se você não estimula isso nas
organizações, as pessoas começam a dizer apenas o que você quer
escutar.
#5. Você não assume as responsabilidades pelos problemas da empresa
Rupert Murdoch mais uma vez é um exemplo útil. No auge do escândalo
de espionagem telefônica em Londres, envolvendo um de seus jornais,
Murdoch foi questionado por um comitê do governo se ele era
responsável por aquele tipo de serviço. A sua resposta foi que ele não
tinha nenhuma participação naquele escândalo e que os profisisonais que
se engajaram naquele tipo de conduta eram os únicos responsáveis por
aquela prática. Mesmo que seja verdadeira essa afirmação – afinal, somos
todos responsáveis pelas nossas ações – Murdoch perdeu uma virtude
inestimável aos líderes. Um líder deve assumir a culpa final em maus
momentos, por que quando a empresa vai bem – mesmo com todos
sendo os responsáveis por suas ações – o mérito é da liderança. Se o
mérito é do líder, o demérito também deve ser. Já que é sempre o líder
que está por trás de tudo que acontece nas organizações, de bom ou de
ruim. Portanto, se você é incapaz de tomar toda a responsabilidade sobre
a empresa em que representa, é hora de encontrar alguém que o faça.
#6. Você falha no teste do meio da noite
No meio da noite, quando você acorda para ir ao banheiro, da uma rápida
parada em frete ao espelho. Naquele momento, ninguém se preocupa
com o seu cargo, sua riqueza ou realizações. Na tranquilidade da
escuridão é preciso realizar uma pequena reflexão sobre a sua liderança,
uma vez que nesse momento, você está totalmente vulnerável e sozinho.
O que a sua reflexão vai dizer? Que você está sinceramente se esforçando
para aprender, crescer e ser digno de uma liderança? Ou que o seu
coração não está no caminho e que é hora de seguir em frente? A vida é
curta demais para ignorar qualquer resposta. Então, aja!
19. Relacionamentos e Networking Baseado M. Persona e J. Ricci
“Lembre-se que é preciso um bom tempo para formar um bom network, mas apenas
segundo para destruí-lo.”
“Lembre-se que é preciso um bom tempo para formar um bom network, mas apenas
segundo para destruí-lo.”
Networking é uma rede social, as pessoas com as quais nos relacionamos
de alguma forma. Ela é usada para conhecer pessoas, firmar relações e
obter algumas vantagens para você ou para outra finalidade. Networking
é poder contar com as pessoas que conhecemos quando precisamos. É aí
que o networking fica mais complexo e interessante. Cerca de 70% das
oportunidades de emprego são preenchidas graças às indicações que
surgem a partir de conhecidos que compõe essa mesma rede. Qualquer
rede social ou de relacionamento precisa de um motivo. Uma simples
linha de nylon nas mãos de um hábil pescador só se transforma em rede
porque ele sabe como e onde dar os nós. A verdadeira rede de
relacionamentos, o verdadeiro networking, é algo que se constrói com
habilidades, com diferentes tipos de nós, diferentes tamanhos de malha,
para obter resultados também diversificados. A network tem se revelado
como um eficiente instrumento de integração entre jogadores dos mais
diversos estilos, o que possibilita também novas amizades, criação de
tribos e novos projetos, sugestões de co-play, co-sitter, ou ainda pedir a
um amigo do amigo 30 pps emprestado para ativar o assistente de saque.
Existem dois fatores básicos importantes sobre o seu Networking: O
tamanho e a qualidade da sua rede. Não é vantajoso ter uma grande rede
– conhecer centenas a milhares de pessoas – e esta rede for fraca: você
não tiver uma boa relação com essas pessoas, que as pessoas saibam
apenas superficialmente quem você é ou que você esteja mal falado pelas
pessoas. Não é pertinente às pessoas conhecerem apenas seu nome e que
você joga TW, elas precisam conhecer mais profundamente suas
qualidades, mundos em que jogou e como você é como líder. Desta forma
as pessoas da sua rede começaram a falar coisas sobre você para outras
pessoas que não são da sua rede sem que você saiba, e passivamente sua
rede estará aumentando. Se você roubar uma conta, ou usar multicontas
ou autofarm rapidamente sua má fama se espalhará e sua rede estará
contaminada. Lembre-se que é preciso um bom tempo para formar uma
boa network, mas apenas segundos para destruí-la. Tenho que alertar
também sobre o cuidado que devemos ter para não ficarmos pop e
famosos, mas no final não termos em quem realmente confiar ou um
verdadeiro amigo.
O melhor lugar para se criar uma rede é onde você está. Comece com os
jogadores mais próximos a você da sua tribo, frequente o fórum externo e
tente conversar com jogadores que sempre comentam em tópicos, tente
interagir com grupos de chats de raidcall de outras tribos.
“Quando encontro algum de meus leitores é comum ser abordado como
se fosse amigo da pessoa há anos. Os sites de relacionamentos, fóruns e
chats ajudam muito nessa comunicação, mas eu repito que os elos serão
muito frágeis se você não conseguir encantar essas pessoas de algum
modo, fazer algo por elas, ajudá-las em suas necessidades. E
principalmente ajudá-las a dar vazão aos seus sentimentos, incentivá-las a
falar de si mesmas, porque isso é o que importa.” Mario Persona
Mas devemos sempre lembrar que possuímos duas redes: A virtual e a
não virtual. Precisamos saber administrar bem o nosso tempo dedicado
essas duas redes, não adianta passarmos o dia todo na frente do
computador e nos esquecer de viver.
Vejamos algumas dicas práticas para um uma boa network:
Não procure as pessoas apenas quando estiver precisando de favor.
Esteja sempre disponível para ajudar as pessoas de sua rede na
medida de suas possibilidades
Tornar-se palestrante ou professor ajuda a criar um ciclo de
contatos, como as pessoas que participaram deste tutorial.
Tenha vários meios de comunicação que puder e achar viável:
Facebook, Skype, Whatsapp e Raid
Procure mostrar sempre que você pode ser útil à sua rede de
contatos
Lembre-se do nome das pessoas e o que elas fazem, gostam e não
gostam de fazer.
Ao conhecer uma nova pessoa tente não vir com uma ideia pré-
formada a respeito, isso pode dificultar o relacionamento e você
desperdiçar oportunidades.
Adquira o costume de se aproximar de pessoas estranhas
Mantenha contato. É essencial cultivar sempre os seus
relacionamentos, mesmo quando não estiver precisando deles, para
que você possa ter crédito. A base da network é a troca - de
informações, de favores, de lembranças, de confiança. Ligue para
dar os parabéns pelo aniversário, pelo nascimento de um filho, por
uma conquista profissional, pelo dia da profissão, enfim, nunca
deixe para se lembrar de alguém somente quando necessitar de
ajuda.
20. Relação líder-membro
Este sem dúvidas é um dos tópicos que mais gosto, já que meu
estilo de liderança é praticamente todo baseado na relação-líder membro.
Já dizia Kurt Lewin que a produtividade de um grupo e sua eficiência está
estreitamente relacionada não somente com a competência de seus
membros, mas, sobretudo com a solidariedade de suas relações
interpessoais. Schutz, outro psicólogo, trata de uma teoria das
necessidades interpessoais: necessidade de ser aceito pelo grupo,
necessidade de responsabilizar-se pela existência e manutenção do grupo,
necessidade de ser valorizado pelo grupo. Tais necessidades formam a
tríade: necessidades de inclusão, controle e afeição. É importante
compreender que não adianta você ser o melhor jogador e possuir
domínio das melhores técnicas nesse jogo, se não possuir boa relação
líder-membro você nunca passará do patamar de bom jogador, para se
tornar um líder. As pessoas até por algum tempo poderão te seguir, mas a
relação entre vocês irá se desgastar e ocorrerá a famosa traição ou
desistência.
Toda relação é baseada na confiança, o objetivo maior é fazer com
que as pessoas confiem plenamente em você, como também você nelas.
Se questione: “Quantas pessoas eu confiaria a senha da minha conta com
5k de pps nela?” Cada vez mais esse número de pessoas em que
confiamos vem diminuindo, tem líderes que não confiam a senha a quase
ninguém, apenas a seu co-play ou ao outro líder com quem ele joga há
muito tempo. E quando falo de confiança plena, é realmente confiança
que ultrapasse os limites do jogo virtual. É quando seus liderados falam
para você de como foi ruim o seu dia, de como está ruim a relação deles
com os pais, com namorada, questão de depressão, o quanto estão
perdidos sobre o futuro, questões sexuais e relacionamentos. Quando isso
acontece o liderado não lhe vê apenas como um grande líder no TW, lhe
vê como uma grande pessoa em que pode confiar. Até por que quem
confiaria seus segredos a um desconhecido que pode lhe ferrar na
internet sem ele se prejudicar?
É nesse estilo de liderança que acredito e venho utilizando, e que
dificilmente encontro outros líderes dispostos a utilizá-lo. Se sua tribo ou
um jogador está abaixo do rendimento, geralmente dá-se uma meta e se
ele não cumprir ele é expulso da tribo. Mas precisamos ter uma visão mais
sistêmica e nos fazermos algumas perguntas: A tribo está ruim devido a
minha fraca liderança ou qualidade do elenco. O jogador Pedroking está
abaixo do rendimento dos outros, será que ele não está se adaptando a
tribo e ao grupo, será que está passando por problemas pessoais, será que
tem alguma dificuldade em técnicas de jogo? Quando você passar de
simplesmente expulsar por expulsar para conhecer e depois expulsar,
certamente você melhora como líder.
Desculpem não prolongar mais este tema, terei que deixa-lo para a
próxima versão em que trarei quais as vantagens desse estilo, por que é
difícil implementá-lo e como implementá-lo.
21. Relacionamentos com jogadores fora da tribo
Na Próxima versão!
22. Motivação na equipe
Entre as diversas atividades realizadas pelo Gerente de Projetos, a
motivação da equipe é uma que nem sempre recebe a atenção devida.
Gerentes menos experientes se voltam excessivamente para as atividades
mais técnicas para obter resultados rápidos, e esquecem-se que as tarefas
são (normalmente) executadas por pessoas, que podem ter seus próprios
critérios e prioridades. Existem várias teorias para a motivação, e uma das
mais aplicadas é a de Maslow. Abraham Maslow (1908-1970) foi um
psicólogo americano, considerando o pai do humanismo na psicologia. De
acordo com esta teoria, o ser humano possui diversas necessidades que
podem ser separadas em categorias hierarquizadas. Para motivar uma
pessoa, você deve identificar qual é a categoria mais baixa na qual ela tem
uma necessidade, e suprir estas necessidades antes de pensar em outras
em categorias mais altas. Estas categorias são normalmente apresentadas
na forma de uma pirâmide:
Necessidades Fisiológicas: São relacionadas às necessidades do
organismo, e são a principal prioridade do ser humano. Entre elas estão
respirar e se alimentar. Sem estas necessidades supridas, as pessoas
sentirão dor e desconforto e ficarão doentes.
Necessidades de Segurança: Envolve a estabilidade básica que o ser
humano deseja ter. Por exemplo, segurança física (contra a violência),
segurança de recursos financeiros, segurança da família e de saúde.
Necessidades Sociais: Com as duas primeiras categorias supridas, passa-se
a ter necessidades relacionadas à atividade social, como amizades,
aceitação social, suporte familiar e amor.
Necessidades de Status e Estima: Todos gostam de ser respeitados e bem
vistos. Este é o passo seguinte na hierarquia de necessidades: ser
reconhecido como uma pessoa competente e respeitada. Em alguns casos
leva a exageros como arrogância e complexo de superioridade.
Necessidade de Auto Realização: É uma necessidade instintiva do ser
humano. Todos gostam de sentir que estão fazendo o melhor com suas
habilidades e superando desafios. As pessoas neste nível de necessidades
gostam de resolver problemas, possuem um senso de moralidade e
gostam de ajudar aos outros. Suprir esta necessidade equivale a atingir o
mais alto potencial da pessoa.
O líder que conhece bem sua equipe saberá identificar quais são as
necessidades de cada um e poderá aplicar os meios de motivação
adequados. Por exemplo, se uma pessoa está passando por grandes
dificuldades financeiras e a estabilidade de sua família está em risco, não
adianta tentar motivá-lo dizendo que seu caso de sucesso será publicado
no jornal da empresa. Da mesma forma, um profissional que está no auge
de sua carreira e em alta evidência na organização não se entusiasmará
muito com a ideia de uma pequena mudança em seu plano de saúde que
envolva alguns benefícios adicionais.
O gerente de projeto tem a responsabilidade de fazer um planejamento
adequado dos recursos humanos no projeto. Isto envolve desde identificar
os que podem trazer os melhores resultados para o projeto, conhecer a
realidade de cada um e encontrar as formas corretas de motivá-los para a
obtenção de resultados.
23. Lealdade
Na Próxima versão!
24. Como resistir a tentação de novos mundos?
Na Próxima versão!
25. A comunicação da liderança "Grandes líderes inspiram a grandeza em outras pessoas."
Leandruz
“Durante meus 9 anos de jogo uns dos assuntos mais discutidos que vi em
todas as tribos, fóruns externos de diversos servidores, comunicações
externas e etc é a questão do modo com que uma liderança deve se
comunicar com a tribo. Alguns acham que o líder ou encarregado pelas
MC (Mensagens Coletivas) deve ser direto, ríspido. Já outros julgam que
deva ser algo espontâneo, que prenda a atenção do leitor – no caso os
membros. Mas, começando do principio, o importante é saber usar um
português o mais correto possível, independente se você quer ser mais
brincalhão ou solto na mensagem. Um texto com poucos erros atrai uma
leitura mais agradável – é esteticamente aceitável por qualquer pessoa.
Ninguém gosta de começar a ler algo e se deparar com erros grotescos de
troca de letras, acentuação, etc, etc. Isso faz qualquer pessoa “enjoar” da
leitura, é regra básica. Não digo que sempre escrevi corretamente, até
hoje cometo erros. Porém se você quer passar confiança e “respeito”,
deve saber usar o mínimo aceitável do nosso querido português.
Entretanto você pode variar algumas coisas dentro da sua MC.
A mistura culta-coloquial
É praticamente óbvio que um texto culto e, muitas vezes, longo irá enjoar
o leitor. Ninguém tem saco, ou paciência – como preferirem, de enfrentar
um “monóculo intelectual” escrevendo as MC’s da tribo. Por isso é
extremamente importante você variar a forma de escrita. Fuja do
“supercerto”, corra para as colinas e se divirta escrevendo do modo que
achar mais chamativo – porém sem aquelas maiúsculas gritantes por todo
o texto e trocar o “k” por “c”. Varie trechos sérios com alguns
descontraídos, isso prende a atenção do leitor e em uma Coletiva a
intenção é essa: prender o leitor.
O uso de palavrões
Infelizmente enfrentamos uma regra que proíbe o uso de determinados
palavrões. Porém, fiquem felizes: vocês podem mandar um palavrão ou
outro e isso é mais do que ótimo. Claro, não saiam chutando o balde e
xingando tudo e todos durante toda a MC. Usem um palavrãozinho aqui,
outro ali. Você só tomará banimento após ter um número alto de ofensas
e isso se alguém da tribo resolver te denunciar... E é ai que entra a bagaça
do carisma. Se você não for carismático certamente os seus membros irão
denunciá-lo até se você jogar um papel fora da lixeira. Acontece.
Estrutura visual
Um dos pontos mais importantes é a estrutura visual do seu texto. Vou
colocar em tópicos, para melhor entendimento. Parágrafos, você deve
sempre dar espaço a cada dois ou três parágrafos. Isso dividirá o seu texto
e não ficará aquela coisa toda agrunhada, junta, éca; Negritando, o negrito
é uma ferramenta importante. Sempre que uma frase tiver maior força na
MC você deve negritar ela inteira ou as palavras que se destacam; Itálico,
deixar a letrinha torta é algo que só deve ser usado nos “asteriscos
malditos” ou em “PS’s”. O texto deve permanecer em letra normal, itálico
dificulta a leitura e é somente uma maneira de leve destaque. Sublinhado,
você só deve sublimar informações secundárias. As importantes ficam em
negritos, as médias em sublinhado e as ralés em itálico; Não pinte o seu
texto inteiro, manere no destaque do mesmo. Algo muito destacado vira
carnaval – e ainda nem estamos em fevereiro.
Motivando os membros
Existem vários meios e palavras para se motivar uma equipe. Você deve
escolher com cuidado as palavras, e meios, para que seja algo direto e que
realmente pegue na cabeça de quem ler. A maior motivação é a
sinceridade que o líder possui, a força de vontade e ânimo. Esses tipos de
ação exala um bem estar para os jogadores, oferecendo ainda um quitute
de carisma.
Em resumo, um líder deve ter vivenciado tudo o que ele passar para os
membros da tribo. Se você nunca vivenciou tal fato, nunca saberá
realmente passar a devida confiança e estrutura para todos ao seu redor.
Jogar com o coração e pronunciar-se da mesma forma é o que irá lhe por
como um grande líder e comunicador.”
26. Autoconfiança “A autoconfiança é o primeiro requisito para grandes empreendimentos.”
A autoconfiança é muito importante para qualquer pessoa. Torna-se mais
fácil fazer amizades, se relacionar com pessoas e adaptar-se a novas
situações. Geralmente ela está associada em se sentir feliz,
despreocupado e cheio de energia, como também acreditar nas sua
habilidades e se sentir capaz de realizar atividades, planejar e superar
desafios. É comum se sentir autoconfiante em uma área d oque em
outras. Por exemplo, você se sente autoconfiante quanto à questão é
bater um pênalti com 50 mil pessoas lhe observando, do que convidar
uma garota para dançar. Você se tornar autoconfiante vai te ajudar a lidar
e ter menos incertezas, aprender a ver desafios e problemas como
oportunidades, assumir riscos e tomar decisões importantes.
Faça! X Evite!
Você é falível. Pessoas autoconfiantes
também cometem erros.
Assuma seus erros e não culpe os outros.
Pense mais sobre o que você fez do que
nas coisas que poderia ter feito.
Não se sinta vítima e tenha piedade de
você mesmo!
Se valorize e aprecie seus pontos
positivos.
Não se concentre nos seus pontos fracos,
tente minimizá-los.
A Falta de incentivo pode diminuir sua autoconfiança. Ás vezes um líder
não tem tempo, energia ou está preocupado com alguns aspectos da tribo
que não tem tempo de incentivar os outros. A falta de atenção acaba
coma autoconfiança das crianças, e nos adultos a falta de atenção de
quem gostamos ou tem admiração pode prejudicar a autoestima. A crítica
pode prejudicar a autoconfiança. Críticas malfeitas ou por serem
desnecessárias ou quando alguém é criticado injustamente,
principalmente quando você não pode se defender. Procure se aproximar
de pessoas que encorajam nos seus objetivos. Evite tentar ser perfeito em
tudo o que você faz como também evitar reagir de modo emocional numa
crítica. É muito comum quando alguém é criticado ou acusado de tentar
atacar a pessoa que está lhe criticando. Isso é horrível. Tente criar e
mostrar argumentos para aquela pessoa. Por exemplo: Alguém diz que
sua tribo é uma merda. Ai você em vez de provar a pessoa que não é
verdade, você passa a criticar e xingar, esquecendo de tentar mostrar
argumentos verdadeiros. A autoconfiança não se consegue do dia pra
noite. O medo de errar faz as pessoas evitarem situações que correm o
risco de serem humilhadas ou ficar sem graça.
Tipo de medo Efeito
Conflito Comportamento passivo, incapacidade de decisão, não expressa
opinião.
Incompetência Evitar questionar; Se detém em detalhes e incapacidade de dizer “eu
não sei”.
Insignificância Agressividade. Tenta expressão opiniões extremas para chamar a
atenção. Falta de respeito com outros membros.
Perda de controle Agressividade. Desta a imprevisibilidade. Não gosta de ouvir
opiniões.
“Nada grandioso foi alcançado sem entusiasmo” F. D. Roosevelt
Aprender a pensar de forma objetiva e calma ajuda você a se sentir mais
autoconfiante, mesmo em situações ruins. Você precisa aprender a
concentrar a sua atenção nas outras pessoas para passar a autoconfiança
de forma mais eficiente. Em situações de conflitos e desentendimentos,
por exemplo, você tem que se esforçar ao máximo para entender o ponto
de vista da outra pessoa.
Situação Perguntas a se fazer
Conhecer alguém no jogo O que essa pessoa faz? Do que ela gosta?
Reunião do conselho Quem está presente? Qual o estado de espírito delas?
Convidar alguém para
tribo
Qual a opinião dela sobre você e sobre sua tribo
Pedir algo difícil a um
membro
Como esta pessoa encarou o desafio?
É extremamente importante se interessar pelos outros de verdades e
fazer perguntas que ajudem a descobrir quem eles são e o que eles
pensam. Aprenda a tranquilizar as pessoas e deixarem a vontade e
relaxadas. Seja natural e acessível.
Para falar mais sobre autoconfiança solicietei ao Dance With The Devil
para falar um pouco mais sobre o tema.
Auto confiança por Dance With The Devil
Bom, eu sou o jogador Dance With The Devil (Lucas) e vou falar um pouco
sobre autoconfiança.Primeiramente vamos dizer o que é:
Autoconfiança é a convicção que uma pessoa tem, de ser capaz de fazer
ou realizar alguma coisa.
Autoconfiança está naquilo que você acredita ser, é algo que ninguém
pode modificar ou mudar. É a certeza de você falar, eu estou certo e vou
seguir por aquele caminho, porque EU acredito ser o melhor e tenho
convicção de que vou passar, mesmo que outras pessoas falem ao
contrário.
Você deve se olhar é falar, eu sou o cara. Eu sou o melhor em tudo, eu
confio em mim e vou passar a todas está confiança. Se colocarmos está
teoria no Tribal Wars, podemos aplicar no seguinte exemplo. Você é líder
de uma tribo, e está em menor número e quantidade de tropas contra
outra tribo do top1... e você em um ato de confiança declara guerra, saiba
realmente que você pode vencer, o psicológico de cada jogador conta
muito, pois, um jogador pode jogar com uma raça e vontade que vença
outros cinco. Devemos acreditar até o fim, mesmo que tenhamos errado,
para isso existe confiança, erramos em algo, mas vamos concerta, mesmo
que custe nossa conta. Devemos acreditar tanto, que devemos exaltar isso
no fórum do Tribal Wars, para mostrarmos que somos capazes e que não
temos medo de nada, que vamos sair passando por todos, porque você é
capaz disto, não só um líder de uma tribo, mas um membro que confia no
seu potencial, na sua vontade.
Eu já estive em vários mundos, mas me principal mundo foi o Br51, aonde
eu liderei a FUSÃO, no princípio uma tribo pequena, comum, logo quando
comecei, entrei em uma tribo academia da top do continente, fiz várias
mudanças, é graças a elas, a vontade de acreditar que poderíamos superar
nossos medos e sermos o melhor do continente, criamos outra tribo
(FUSÃO) aonde eu fui líder e acabemos com a tribo top do continente.
Logo depois, enfrentamos várias guerra que vencemos facilmente, tudo
isso deu moral e autoconfiança para todos, íamos zuar no FTW e não
parávamos por aí, sacaniavamos todas as tribos, pois acreditávamos em
tudo que representava nossa tribo, em nosso poder que jamais poderia se
acabar, pois bem, declaramos guerra à tribo top1 do mundo, éramos 20x
menores do que ela, e por nenhum momento acreditávamos que íamos
perder, o mais importante é você gostar de jogar, ter amizades, fazer VALE
A PENA, você vai se empolgar com isso, sua tribo vai ficar tão unida, que
ninguém vai conseguir debanda lá então, enfrentamos a tribo top 1 e
ganhamos, de maneira que colocou a gente entre as 5 primeiras, éramos
arrogantes e autoconfiantes, achávamos que nada poderia nos deter, e foi
isso que aconteceu, tribos aliadas se juntaram com a gente, e vieram com
tudo, não tínhamos 1/3 delas e fizemos uma a uma debandar, uma a uma
abaixar a cabeça para nosso poder, por fim, crescemos nos divertindo,
brincando com o inimigo, sacaneando, tudo valeu a pena...
e não... não ganhamos o mundo, mas fizemos nosso NOME, fizemos nossa
honra...
Caímos atirando. Valeu a pena? A cada segundo.
Autoconfiança está naquilo que você acredita, na sua mente, na vontade
de acreditar que você e seus amigos são os melhores, que o resto não é
nada, que iremos esmagar os outros como uma formiga...
Tudo tem sua desvantagem, como deixar o poder lhe dominar, mas no
fim, o que importa é suas amizades, sua nobreza e o reconhecimento de
todos, por acharem a sua tribo a melhor do mundo.
"Que homem é o homem que não faz o mundo melhor" Filme A Cruzada
"Sua nobreza será conhecida entre seus inimigos, antes mesmo de
encontra-los" Filme A Cruzada.
É isso que vale fazer o normal todos fazem fazer o diferente que é
fantástico. Uma frase que eu sempre leio para enfrentar meus inimigos
(ou meus medos).
"Mais uma vez na briga. Na última boa batalha que eu jamais conhecerei.
Viver e morrer neste dia. Viver e morrer neste dia." Filme A Perseguição.
Eu brinco com a autoconfiança e falo: é realmente sedutor achar que você
é invencível. Autoconfiança é um êxtase, que não maioria das vezes não
controlamos, mas é algo inovador.
27. Metas pessoais “Saiba exatamente onde quer chegar”
As metas são importantes não apenas por definir alvos para serem
alcançados, mas por que ela ai representar o que é importante para você.
Por exemplo, uma meta como aprender a escrever uma mensagem
coletiva motivadora demonstra que você se importa com sua tribo e com
os membros e que vai buscar superar sua dificuldade. Procure definir
metas desafiadoras, mas que sejam possíveis de serem alcançadas. Metas
muito difíceis vai te desapontar. Fáceis demais, você perderá o interesse.
É importante especificar as metas. Metas muito abrangentes torna-se
ruim. Por exemplo: quero me tornar o melhor líder possível. Comece
devagar com metas mais pontuais como: quero aprender a organizar um
bom fórum; posteriormente aprender a enviar mensagens coletivas
motivadoras. Desta forma você terá um foco específico para aprender.
Idealize o que você quer realizar
Reflita se o que você quer condiz com seus valores
Verifique se essa meta é desafiadora e
realista
Veja se precisa de ajuda para alcançá-la
Defina como essa meta será bem sucedida
28. Publicidade e Marketing “Saiba exatamente onde quer chegar”
Na Próxima versão!
29. Fórum
Na Próxima versão!
30. Cargos
Na Próxima versão!
31. Reuniões
A reunião serve para debater os problemas da tribo, procurar soluções e
principalmente planejar em conjunto as futuras ações da tribo.
| Membros
Não existe uma quantidade mínima ou máxima para se fazer as reuniões.
Se reunir com uma ou duas pessoas não é interessante, principalmente se
todas elas pensarem da mesma maneira, verem o jogo da mesma forma e
tiverem estilos semelhantes. Com muitas pessoas a reunião acaba ficando
desorganizada ou até mesmo não acontecendo, fica ruim de gerir e de
todos darem opinião a respeito do assunto. O ideal é uma quantidade
razoável e com pessoas com diferentes visões de jogo.
| Perfis da reunião
PS: Isso são perfis e não cargos
Sprinters Um sprinter saberá informar quais as dificuldades
encontradas para um rápido crescimento, ele tem a visão de um
crescimento rápido que a tribo pode precisar.
Endurancers Tem uma grande visão ao longo prazo. Eles tem
facilidade em descobrir como uma atitude tomada agora pdoerá afetar
um tempo futuro.
Motivadores Visão coletiva. Os motivadores tende a sentir o clima da
nossa tribo. Eles sabem qual a situação que os membros da nossa tribo se
encontram, por que estão inativos, quais dificuldades estão passando, e
como absorveriam as decisões tomadas nas reuniões
Estrategistas Os estrategistas saberão criar estratégias(dãã) para o
crescimento da tribo, saberá analisar o mapa e ver quasi seriam as
melhores maneiras da tribo se desenvolver
Diplomatas O diplomata tem o conhecimento sobre as outras tribos. Ele
sabe basicamente o que está acontecendo com as outras tribos, de aliadas
à inimigas. Sabe os pontos fortes e fracos. E essas informações ajuda o
estrategista a planejar as estragegias
Recrutadores O recrutador é quem deve manter contato com os
membros. Ele tem que saber como está a relação dos jogadores(fora da
nossa tribo) com a tribo dele. Ele sabe qual jogador está insatisfeito, qual
seria dificil de sair da tribo, qual seria bom de recrutar para melhorar uma
investida contra algum inimigo.
Administradores Sabem como viabilizar a nível organizacional as
decisões tomadas nas reuniões. Como criar o melhor fórum, como criar
melhores imagens... como transformar as ideias e as decisões para a
prática
| Quem é indicado participar da reunião:
- Líderes
- Administradores
- Generais de guerra / Líderes do esquadrão
- Conselheiros
- Se optarem algum convidado.
| Período
Semanalmente seria interessante ocorrer as reuniões ou no máximo a
cada 15 dias.
É necessário definir um horário para que todos os membros possam se
reunir. Exemplo: Sábado a tarde das 14-15:30
| Pauta
A Pauta significa os assuntos que serão debatidos na reunião.
1. Acontecimentos: Primeiro assunto é falar dos principais
acontecimentos da tribo e do mundo. Exemplo: Saída de um jogador,
declarações de guerra, mudança de diplomacia, desistência de algum
jogador, se alguma tribo debandou.
2. Balanço da tribo: O que na tribo está errado? Se existe algum jogador
inativo. Se alguém está precisando de co-play. Como se encontra o fórum.
As operações estão tendo sucesso. Se todos estão cumprindo bem a
função
3. Corrigindo erros: Depois de identificar so erros está na hora de corrigir.
Quem não está cumprindo bem a função deve ser subsitituido? As
estratégias da tribo devem mudar? Devemos recrutar algum jogador?
4. Novas ideias: O que a tribo está precisando de novo? Em que podemos
inovar?
5. Planejando o futuro: Está na hora de traçar as metas! Definir onde
queremos estar, dividir as funções das novas tarefas aos administradores
e executá-las
0. Última reunião: Na próxima reunião irá fiscalizar se todos cumpriram
sua função e se todas as metas foram alcançadas.
| Meio de comunicação
Não indico que seja o fórum da tribo ou facebook. Raidcall ou Skype
acredito que sejam os melhores meios de comunicação para isso.
32. Diplomacia
Na Próxima versão!
33. Metas
Na Próxima versão!
34. Jogos internos
Na Próxima versão!
35. Espiões
Vamos agora focar em um tema que antigamente ainda era questão
de debate, mas atualmente se tornou um hábito para as maiorias das
tribos. Vamos as visões de mundo de quem defende o uso de espiões e
quem condena essa estratégia.
Maurício Turlaj
Quando lideramos a nossa imagem é importante, por este motivo muitas
vezes se opta por não se ter espiões em tribos inimigas, para não parecer
“sujo”. Mas quando se reflete sobre o fato de que o TW nada mais é que
uma representação das ações de pessoas, vemos no mundo real mesmo
em guerras os tais “espiões” então por que não deveríamos tê-los no
jogo? Fora que qualquer líder que se preze tem q saber técnicas para
detectar espiões em sua tribo, assim como técnicas para aproveitar a
“estadia” do seu espião em tribos inimigas. Como aproveitar o espião?
Simples, pegando informações de alvos fakes, alvos reais, jogadores
blindados, e jogadores sem defesa. Pegar nomes de moitas, e jogadores
que relutam em ajudar na guerra, assim como saber quais são as cabeças
pensantes por traz da tribo. Em varias tribos muitas vezes quem coordena
as coisas não é o líder e sim membros mais influentes. Como pegar
espiões inimigos? Você pode ter seu modo de trabalhar a tribo, mas uma
vez que se tenha uma alta chance de se ter espiões inimigos, reduza ao
máximo a distribuição de informação de forma a isolar os membros em
grupos, e uma vez que se encontre o espião poderá utiliza-lo para mandar
informações falsas, passar através dele uma op dizendo que os alvos fakes
são reais e os reais são fakes, tendo assim uma chance de sucesso muito
maior. Lembrando sempre, líder não é necessariamente aquele que fica
organizando tudo, e sim aquela pessoa que todos olham por uma
orientação, uma resposta, aquele que todos optam por seguir quando não
sabem o que fazer, para tanto, tem que ser uma pessoa com experiência,
com tato para conversar, geralmente com uma boa rede de
relacionamento, que muitas vezes lhe dará o tão desejado espião. Afinal
seu jeito de liderança geralmente faz as pessoas irem atrás do que você
fala, e por isso provavelmente você já terá gente que lhe segue mesmo
antes do mundo no qual você esta.
Daniel
"Não concordo com o uso de espiões. Por muito importante que seja uma
guerra, a liderança da tribo usuária é fraca e não consegue vencer por sua
própria estratégia, pelas suas capacidades enquanto lideram e que
precisam de saber o que inimigo prepara. É um sinal de fraqueza. Mostre
que as suas qualidades enquanto líder conseguem levar a sua tribo à
vitória."
Na Próxima versão continua..
36. Como retirar um espião da tribo
Na Próxima versão!
37. Como derrotar uma tribo inimiga
Na Próxima versão!
38. Recrutamento
Na Próxima versão!
39. Como fazer uma mass de sucesso
Na Próxima versão!
40. Regras na tribo
“Nós como líderes precisamos fazer com que os jogadores façam o certo por que eles
compreendem que determinadas ações são as melhores e não por que existe algo
escrito que é o certo.”
Por Minato-Sama
“Em minha opinião, as regras de uma tribo poderiam ser as seguintes:
1 – Ajudar todos os membros da tribo que precisarem de ajuda.
2 – Respeitar os membros, líderes, aliados e adversários e tratar todos
igualmente.
3 – Ser ativo, e não deixar MDF com membros de outras tribos.
4 – Nunca atacar membros de tribos aliadas ou com PNA.
5 – Jogar pelo bem da tribo.
6 – Respeitar as reservas, e não ficar reservando uma aldeia um monte de
vez.
Acho que só isso...
E se a tribo fosse liderada por mim, eu colocaria uma regra para os
administradores não expulsar quem estiver sendo noblado, e para os
membros não sair da tribo caso estejam sendo noblados, só pra não dar
stats de guerra para os inimigos. Em minha opinião stats de guerra
positivo só tem valor se a liderança da tribo não ficar expulsando os
membros que estão sendo noblados.”
Apesar de você ser meu pupilo Minato, terei que discordar um pouco
contigo garotão. É muito comum entrarmos em uma tribo e vermos
determinadas regras e regras de boa conduta, geralmente no anúncio
interno ou no tópico na aba geral. Concordo plenamente com as regras
que ele escreveu, mas lembrem-se que precisamos entrar no estágio 4 lá
do tópico da essência da liderança. Nós como líderes precisamos fazer
com que os jogadores façam o certo por que eles compreendem que
determinadas ações são as melhores e não por que existe algo escrito que
é o certo. Tente mostrar isso através de ações e diálogos, fazendo desta
forma não terás que se preocupar com nenhum dos itens que o Minato
citou acima.
41. Conhecimento do jogo
Na Próxima versão!
42. Sprinter x Endurancer
Mordet
“Todo endurancer é um bom sprinter, pois ele precisa sobreviver para
continuar no mundo... mas em termos estratégicos o endurancer sempre
pensa em longo prazo, pensa em posicionamento de aldeias, onde
possibilita um apoio rápido da tribo ou até mesmo de suas defesas, ao
contrário de que muitos pensam, endurancer é um jogador ofensivo que
visa o desenvolvimento sempre rumo a front de guerra, ele se desenvolve
em blocos distintos de aldeias, ao contrário da grande maioria dos
sprinters que nao pode ver uma aldeia boa e ja a toma, indiferente o local.
O TW hj tem muitas ferramentas, se tornou um jogo facil, quase não se
usa mais bloco de notas, nem relógio kkkkk, nós enduracer, de minha
época, lutamos contra vários tipos de jogadores, inclusive sprinters, eu
particularmente adoro lutar contra sprinters, muitas vezes são afobados e
acham q baixar lealdade de uma aldeia significa que será fácil toma-la. Nós
endurancers somos muitas vezes criticados por pegar aldeias barbaras,
mas esquecemos de que elas se desenvolvem e fazem tropas, e isso está
ligado intimamente ao desenvolvimento de um endurancer, na sua criação
de blocos de aldeias, onde dificilmente terá alguma aldeia tomada, pois o
movimento de tropas se torna rápido, para defesa ou retomada de
aldeia... um endurancer é extremamente cuidados na organização de suas
tropas e aldeias, usamos vários tipos de aldeias, nos possibilitando apoio
rápido com cavalaria, ou apoio contra cavalaria apenas.”
Trident Rj.
“O sprinter começa com um inicio perfeito aonde o seu crescimento é
surpreendente e todos os players querem estar no inicio do game, o inicio
do game você briga por sua única aldeia e se você perde sai do jogo como
totalmente noblado, o sprinter é excelente para você ser conhecido pelos
players aonde a disputa e muito grande pelo top, o endurencer é na base
de um jogo mais demorado aonde o mundo já perdeu a grande graça de
ficar top, o endurencer também não tem um crescimento bom no inicio e
não é conhecido por quase ninguém, o endurencer perde a grande graça
do inicio do jogo e acaba começando o jogo para ele depois que a grande
maioria parou de jogar, o sprinter recebe todo dia mensagem de elogios e
muitos querem saber o grande segredo de como chego tão rápido ao top
com tanto pontos, uma grande habilidade de saber o que evoluir sem os
outros saberem o que fazer.”
43. Ensinamentos
Na Próxima versão!
44. A visão feminina
Meiko – SPAG!
Bom ter um nick feminino no tw é uma coisa, agora ser mesmo uma
mulher jogando é outra bem diferente, sobre preconceito acho que
depende da posição sempre fui aceita bem e sempre tive um
relacionamento bom com os líderes, agora sobre liderança feminina
sempre ouvi falar que era bem agressiva, nunca fui de liderar até porque
foi somente nesse mundo que comecei a jogar de verdade. A minha visão
de mulheres jogando é a seguinte, muitos respeitam quando são da
mesma tribo inimigos nem tanto, mas nunca me importei com apelidos e
coisas do tipo. Mas todas jogadoras que conheci jogavam bem, tanto na
parte de jogabilidade tanto nas relações entre tribos e jogadores.
Muitas se aproveitam disso, mas acho que vai do caráter de cada uma se
beneficiar do fato do jogo ser predominantemente jogado por homens.
Mas mesmo assim eles estão sempre dispostos a ajudar isso é um ponto
positivo por ser mulher mas até que ponto isso ser bom vai de cada uma.
Sempre é a minoria jogando na mesma tribo portanto sempre se
aproximam uma das outras, sempre tive um bom relacionamento com as
mesmas.
Andy!
“O Tribal Wars é composto em sua maioria por jogadores do sexo
masculino e quando aparecem jogadoras de boa qualidade eles ficam
impressionados e às vezes supervalorizam A(s) JOGADORA(s) por coisas
que se fossem realizadas por um jogador do sexo masculino seriam
normais. Constantemente as mulheres são subestimadas no jogo. Muitas
vezes os jogadores quando sabem que tem uma mulher na conta deixam
de atacar, ou começam a puxar papo por mp como se fossem ganhar algo,
muitas vezes também são "zuados" pelos demais por estar apanhando
para uma jogadora, seja no ataque ou na defesa. E o melhor disso é que
nenhuma jogadora vai deixar de atacar por isso, geralmente essas coisas
até servem de incentivo. Mulheres não costumam ser maioria dentro de
uma tribo e quando descobrem que tem alguma começam as
brincadeiras, em sua maioria maliciosas. E é claro que cada uma reage de
uma maneira diferente a essas brincadeiras e é ai que vem a “separação”
entre jogo e vida real, poucas, pouquíssimas sabem controlar ate aonde
vai a brincadeira e em algumas ocasiões a brincadeira começa a tomar um
rumo um pouco mais obsceno, mas é claro, não são todas as jogadoras
que caem nessa. Também vale lembrar os jogadores “tumores” que
sempre estragam o clima fazendo brincadeirinhas nada agradáveis, desses
que teimam em continuar com a brincadeira mesmo quando não é lhe
dado a permissão. “
45. Moderando um fórum externo
Na Próxima versão!
46. Brasil x Portugal
Por SimCity Player
Portugal
Tribos: menor numero de tribos, como o servidor é mais pequeno, mas
maioria as boas tribos quando vão, é para lutar, diplomacia de inimigos
com alguns pnas, mas é raro ver alianças quando se fala nas boas tribos
que vão ao mundo. Preferem tribos com poucos membros, mas bons, e
que venham para lutar. liderança: temos bons lideres no que toca ao
servidor pt, alguns nomes como gatekeeper, bakkano, king charles entre
outros, mais outros que agora não me recordo do nome. estes bons
lideres, sabem como motivar a sua tribo para a frente, sabem organizar e
todo o tipo de estratégia em cada caso e/ou guerra. membros: os
membros das tribos são jogadores normais, com a sua vida própria, que
entraram naquele mundo para o ganhar e conseguirem esse objetivo no
fim do mundo. Muitos desistem a meio, e deixam as contas para outros
jogadores que entrem mais tarde, mas os bons entram e só acabam
quando o mundo é deles. Comportamento: entre a tribo, ha boas
amizades que se gerem, mas tambem ha muitas discussoes, e muitas boas
tribos acabam por desentendimento entre os membros/líderes. mas ha
casos e casos, o que não quer dizer q aconteça sempre. pois os pts sao
pessoas amigas e ajudam-se muito entre si. quando toca na parte de tribo
com tribo, ai é cão e gato, é quase como ódio. a não ser que sejam amigos
ou ja conhecidos, tudo q ta fora da tribo, é farm ou uma aldeia nova.
Brasil
Tribos: muitas tribos, maioria com mass recruit e diplomacia azul, mas
como referi anteriormente, as boas tribos são pré-mades, com membros
escolhidos a dedo, e entram no mundo para o vencer, ou então se nesse
mundo n resultar, a tribo vai para outro mundo com os mesmos membros
e tenta novamente, o que não conseguiu no outro mundo. liderança: ha
muitos bons lideres no br, temos o exemplo do hugo biologia <3 , schnapi,
o líder da assassins (n lembro o nome), bruno ramos e entre outros. são
lideres que se for preciso, só estão no jogo para liderar, nem se
preocupam com os seus pontos, e querem que a tribo ande num bom
ritmo. são o tipo de lideres que qualquer jogador gostaria de ser 'liderado'
por. membros: a diferença entre os brs e os pts, é que no br ha muitos
mais trolls que no pt, e também muitos mais sprinters. o que para o
mundo realmente encaminhar para um bom rumo, só passado uns 6/7
meses, é que se pode realmente ver os bons membros (não tirando o
mérito dos bons sprinters, mas falando em termos de membro q joga ate
ao fim) das tribos, aqueles que estão ali para a maratona. e como
qualquer servidor, tem bons jogadores, que por eles sozinhos conseguem
criar uma boa base de aldeias e avançar no top sem problemas. também
são membros, que quando se conhecem, são amigos e unidos.
comportamento: penso que seja igual que no pt, não vejo muita diferença.
47. Vídeos
Na Próxima versão!
48. Pensamento sistêmico
Na Próxima versão!