lições bíblicas 2º trimestre de 1995

96

Upload: llef-ferreira

Post on 21-Jul-2015

158 views

Category:

Documents


9 download

TRANSCRIPT

LOJAS

Publicao Trimestral da Casa Publicadora das Assemblias de Deus A v e n i d a Brasil, 3 4 4 0 1 - B a n g u Telefone: (021) 332-7373 Fax: 3 3 2 - 8 1 5 0 C E P 2 1 8 5 2 - 0 0 0 - Rio de Janeiro, RJ

Rio de Janeiro, RJ; Rua Buenos Aires, 113 - Centro CEP 20070-020 Tet.: (021)232-1837 Avenida Vicente de Carvalho, 1083 CEP 21210-000 Tet.: (021) 481-2101 Rua Maria Freitas, 110 Loja F Galeria Avatar - Madureira - CEP 21351-010 Te!.: (021) 359-5488 Rua Coronel Agostinho, 76, loja 217 Campo Grande CEP 23050-310 Tel.: (021) 316-1622 Niteri, RJ: Rua Aurelino Leal, 47 Centro - CEP 24020-110 Tel,: (021) 722-0072 Nova Iguau, RJ: Av, Gov. Amaral Peixoto, 4*27 - Lojas 101 e 103 Centro - CEP 26210-060 Tel,: (021) 767-6744 Recite, PE: Av. Dantas Barreto, 1021 - So Jos - CEP 50020-000 Tet.: (081) 224-2441 Uberlndia, MG: Av, Floriano Peixoto, 758 - Trreo - Centro CEP 38400-046 Tel.: (034) 214-1013 So Paulo, SP: Rua Cons.8 Cotegipe, 126 - Belenzinho CEP 03058-000 Tel.: (011) 292-1437 Curitiba, PR: Rua Senador Xavier da Silva, 450 - Centro Cvico CEP 80530-060 Tel.: (041) 233-5998 Braslia, DF: Super Center Vennoio, 2000/loja 135-SCS-08 CEP 70333-900 Tel.: (061) 223-4180 USA: 85 Washington Street, 02143 Summerville - Massachusets Tel.: (617) 628-1776 So Lus, MA; Rua Treze de Maio, 399 - CEP 65057-480 Tel.: (098) 222-2152 *

CP/4D

Presidente da Conveno Gerai Jos Weliington Bezerra da Cosia Presidente do Conselho Administrativo Antnio Dionsio da Silva Diretor Executivo Ronaldo Rodrigues de S o u z a Departamento de Publicaes Geremias do Couto' Setor de Educao Crist Antonio Mardonio Nogueira Vieira

Equipe de Lies

Bblicas

Redator Joel Dutra do Nascimento Coordenador de Arte H u d s o n Silva Editorao Eletrnica Olga Rocha dos Santos O s a Felcio Maciel Weliington Nunes Eduardo Souza

1

Lio 1

2 de abril de 1995

A SALVAO PROMETIDA NO EDENTEXTO UREO LEITURA EM CLASSE

GENESIS 3.9-15 9 - E chamou o Senhor Deus a Ado, e disse-lhe: Onde ests? 10 - E ele disse: ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me. 11 - E Deus disse: Quem te mosVERDADE PRATICA trou que estavas nu? Comeste da rvore de que te ordenei que no comesses? O pecado provocou,a queda 12 - Ento disse Ado: A mudo homem; porm, Deus prolher que me deste por companheimeteu nos restaurar, atravs de ra, ela me deu da rvore, e comi. Cristo, a Semente da mulher. 13 - E disse o Senhor Deus POCA DO EVENTO: 3975 a.C. mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: a serpente me engaLOCAL: Jardim do den HINOS SUGERIDOS: 266 (455- nou, e eu comi. 14 - Ento o senhor Deus disse HCA) e 267 (403-HCA) serpente: Porquanto fizeste isto, maldita sers mais que toda a besLEITURA DIARIA ta, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andaSegunda - 2 Tm 1.9 rs, e p comers todos os dias da A proviso da salvao tua vida. Tera - Rm 3.23 15 - E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e A necessidade da salvao a sua semente; esta te ferir a Quarta - At 10.43 cabea, e tu lhe ferirs o calcanhar. A promessa da salvao Quinta - Mt 11.28 O convite para a salvao ESBOO Sexta -Tg 4.8 A iniciativa humana para a salvao INTRODUO Sbado -1 Pe 1.18,19 I. DEUS PROCURA O HOMEM O preo da salvao CADO "Porque, assim como todos morrem em Ado, assim tambm todos sero vivificados em Cristo" (1 Co 15.22).

3

1. Deus chamou o homem 2. Ado escondeu-se de Deus 3. Primeira pergunta divina 4. Segunda pergunta divina 5. Ado ps a culpa na mulher 6. A mulher alegou ter sido enganada pela serpente II. INIMIZADE ENTRE AS SEMENTES DA MULHER E DA SERPENTE III. SENTENA SOBRE A SERPENTE IV. A PROMESSA DO REDENTOR 1. A Semente da mulher esmagaria a cabea da serpente 2. O calcanhar da semente da mulher seria ferido V. A REDENO PREFIGURADA CONCLUSOOBJETIVOS

salvou a humanidade da condenao eterna. Entender que Deus, em sua Oniscincia, sabia que o homem cairia, e j possua o meio de salvlo.SUGESTES PRTICAS

No trmino desta lio, os alunos devero ser capazes de: Compreender que Deus no fez o homem, para, em seguida, destrulo, conforme afirmam os inimigos do Criador. Entender que, ao estabelecer aquela prova, Deus desejava, apenas, contemplar a demonstrao da obedincia do homem ao seu Criador. Compreender que o homem pecou, mas o amor de Deus suplantou a sua prpria justia, e

1. Informe aos alunos que Deus desejou, ardentemente, criar um ser a sua imagem e semelhana, que tivesse domnio sobre toda a criao, na face da Terra, cuja relao entre * ambos fosse a existente entre pai e filho. Por esta razo, estabeleceu aquela "proibio", a fim de que o homem, por gratido, lhe devotasse total obedincia. 2. Esclarea-lhes que Satans, cujo nome significa inimigo, por inveja, pois, anteriormente, perdera a supremacia sobre a criao de Deus, investiu contra o homem, para afast-lo do Criador, e conseguiu o seu intento. No entanto, o Diabo no sabia que o Senhor j havia estabelecido o plano da salvao, antes de criar o ser humano. 3. Explique-lhes que, por seu prprio intermdio, o homem no tinha como salvar-se da condenao eterna. Por isso, Deus, em sua infinita misericrdia, garantiu que a semente da mulher venceria a Satans, atravs de sua morte expiatria na cruz, onde colocou sobre si todas as nossas transgresses e purificou-nos com o seu sangue.

4

PARTICIPAO DO ALUNO

Jamais esquea que o sucesso de um professor, diante de uma classe da Escola Bblica Dominical, depende, e muito, do mtodo de ensino adotado. No entanto, no se prenda a apenas um, mas, no mnimo, dois, como o expositivo e o de perguntas e respostas, e obtenha a to almejada participao dos alunos em sua aula.COMENTRIO

INTRODUO A salvao o tema principal da Bblia. Nesta lio, estudaremos sobre a primeira promessa de Deus a este respeito. O homem havia pecado contra o Senhor, ao desobedecer sua ordem para no comer do fruto da rvore da cincia do bem e do mal (Gn 2.16,17; 3.1-7), e j sentia as tristes conseqncias disto. Diante do fato, Jeov prometeu-lhe uma poderosa redeno (Gn 3.15). Vejamos alguns detalhes do tema: L DEUS PROCURA O HOMEM CADO Deus no o abandonou; porm, interessou-se por ele. Vejamos: 1. Deus chamou o homem (v.9). Alm de Onipotente, Deus tambm Onisciente e Onipresente (1 Jo 3.20; Pv 15.3), e, certamente, sabia de tudo o que havia ocorrido e onde Ado estava. Por que, ento, o chamou? Vejamos:

a) A iniciativa divina para a restaurao do homem. Esta sempre foi a atitude de Deus. Ele quem planejou a salvao, executou-a (Rm 5.9), e quer aplic-la na vida do homem (Ap 3.20). Ele quem prepara a festa da salvao e convida o homem para dela participar (Lc 14.15-24). Ao aproximar-se do ser humano, Ele quer ajud-lo, pois o ama (Ap 1.5), e deseja o seu bem espiritual (1 Tm 2.4; Ap 3.20). b) O rompimento da comunho com Deus. O Senhor mostrou a Ado que a comunho entre ambos estava interrompida. O pecado separa o homem de Deus (Is 59.2). 2. Ado escondeu-se de Deus. Embora a Bblia no revele por quanto tempo Ado viveu em comunho com Deus, antes de pecar, entendemos que tenha sido um perodo suficiente para sentir grande satisfao. Mas, agora, ele tenta esconder-se do Senhor. Qual o motivo? Havia perdido a comunho com o Criador, fato este que se tornou evidente atravs: a) Da santidade de Deus (v.10). Todas as coisas esto patentes aos olhos de Deus (Hb 4.13). Prante o Senhor, nosso esprito colocado como diante do espelho (Tg 1.23), do prumo (Am 7.7,8) e da balana divina (Dn 5.25-28), onde tudo revelado. Assim aconteceu com Isaas as 6.5) e Pedro (Lc 5.8). b) Do sentimento de culpa (v.10). A tendncia do homem, ao sentir-se culpado, afastar-se de Deus (Jo

5

3.20,21). Ado reconheceu sua culpa, mas tentou encobri-la (J 31.33). O Senhor espera que o faltoso confesse os seus erros e os deixe, para alcanar o perdo divino (Pv 28.13, 1 Jo 1.9). "Esconder-se de Deus", uma fora de expresso, pois no h lugar onde o homem possa ocultar-se do Senhor (SI 139.1-12; Ob 1.4). O Criador no quer que o homem fique longe dele, escondido, acabrunhado, mas, sim, bem prximo. Por isso, Ele convida o ser humano a chegar-se mais perto (Tg 4.8;Ap 22.17). 3. Primeira pergunta divina: "QUEM TE MOSTROU QUE ESTAVAS NU?" (V.ll). Um dos mtodos que Deus usa em sua relao com o homem, o de perguntas, pois todas respostas exigem uma certa reflexo. Conforme o "Sunday School Times", Jesus fez 153 interrogaes, quando do seu ministrio terreno. Ao chamar Ado pelo nome, certamente Deus queria conscientiz-lo: a) Da perda da glria divina. O pecado tirou a roupagem de glria, na qual o homem estava envolto (Rm 3.23). O pecado o despojou dos seus valores morais, e o deixou vazio e morto espiritualmente (Ef 2.1; 1 Tm 5.6). b) Do conhecimento do pecado. Da Dispensao da Inocncia, o homem passou para a da Conscincia, que agora o acusava (Rm 2.15). Pela desobedincia ordem de Deus, veio o conhecimento do pecado (Rm 3.20), o que no ocorria antes. Assim, o ser humano

passou a conhecer o bem e o mal (Gn 3.5,22). c) Da no aceitao da vestimenta providenciada. Deus no a aceitou, pois: "folhas de figueira" significam meios humanos para a redeno, como religies, filosofias, obras, etc., que, diante do Senhor, so como trapos de imundcie (Is 30.1; 64.6). A salvao pela graa (Ef 2.8,9). "Folhas de figueira" duram pouco e se desfazem, sob o calor do sol. Os recursos humanos so de pouca durao e frgeis na presena do "Sol da Justia", que Jesus (Ml 4.2; Jo 8.12). Deus j tinha providenciado uma vestimenta, atravs da pele de um animal que foi imolado (Gn 3.21), o qual prefigura a Obra de Jesus realizada por ns na cruz (Rm 4.25; 2 Co 5.14,15). O pecado deixa o homem nu diante do Criador (Ap 3.17). Porm, quando o ser humano aproxima-se do Senhor, recebe uma vestimenta espiritual (Lc 15.22; Is 61.10), que a justia de Deus em ns (Ap 19.8). 4. Segunda pergunta divina: "COMESTE TU DA RVORE ...NO COMESSES?" (v.ll). Deus sabia que o homem havia comido do fruto proibido, mas lhe perguntou, pois objetivava: a) Identificar e conscientizar Ado do pecado cometido e no confessado. Nosso primeiro pai no confessou (J 31.33). Muitas vezes, Deus nos inquire exatamente sobre o pecado cometido, para nos despertar, como agiu com Caim (Gn 4.9), ou para alertar-nos sobre uma

t

6

situao especfica, conforme se deu com a sunamita (2 Rs 4.26); b) Mostrar que o homem caiu, porque quis, pois havia tantas outras opes de frutos no Jardim, com exceo do da rvore da cincia do bem e do mal. Ao ouvir a Palavra de Deus, o homem colocado diante de dois caminhos (Mt 7.13,14; Lc 13.24). O conselho divino que o ser humano, pelo seu livre-arbtrio, escolha o da vida (Dt 30.15,19). 5. Ado ps a culpa na mulher (v.12). Esta, por sua vez, culpou a serpente (v.13). Por qu? Desejavam, com isso, encobrir seus pecados (J 31.33). O que confessa e deixa, alcana perdo (Pv 28.13; 1 Jo 1.9). Aqui comeou: a) A tendncia de jogar a culpa ou parte dela em outrem. Isto falta de sinceridade e companheirismo. Davi, quando pecou, no culpou a mulher pelo erro, mas assumiu toda a culpa e foi perdoado (2 Sm 11.227; 12.13; SI 51). b) A desarmonia na famlia. E uma tendncia natural, a falta de entendimento nos lares. 6. A mulher alegou ter sido enganada pela serpente. Eva disse que foi enganada (v.13), e, realmente, isto ocorreu (1 Tm 2.14). O pecado um engano de Satans (Hb 3.13; 2 Co 11.3). A astuta serpente iniciou o seu ataque, ao falar com a mulher, o vaso mais frgil (1 Pe 3.7), que no havia ouvido diretamente de Deus a proibio (Gn 2.16,17), e, alm disso, aproveitou um momento em que ela estava s, e, com toda

sutileza, enganou nossa primeira me, do seguinte modo: a) Dvida na Palavra de Deus. O Senhor havia dito: "Certamente morrers" (Gn 2.17). Porm, a Serpente disse: "Certamente no morrereis" (Gn 3.4). Torceu a Palavra, atravs da mentira (Jo 8.44). b) Dvida sobre a bondade de Deus. Disse a Serpente: "Deus sabe..." (Gn 3.5). Insinuou que o Senhor escondia alguma coisa deles. c) Dvida sobre a santidade de Deus. Disse a Serpente: "...sereis como Deus" (Gn 3.5). Insinuou que o Senhor no queria que eles se tornassem felizes, pois no desejava que eles fossem como Ele. Envolvida pela dvida, a mulher cedeu tentao e caiu: Contemplou a rvore, cobiou o seu fruto, tomou, comeu e deu ao seu marido. Ainda hoje, a ttica de Satans a mesma. Ele ataca atravs das concupiscncias da carne e dos olhos, e da soberba da vida (1 Jo 2.16,17). O homem v, cobia, vai ao encontro do seu desejo, consuma a tentao, e, depois, tenta repartir com os outros a sua culpa (Rm 1.32; Hb 12. 15). Vigiemos neste sentido (2 Co 11. 2,3). II. INIMIZADE ENTRE AS SEMENTES DA MULHER E DA SERPENTE Isto fala da luta constante entre o homem e a fora demonaca que provocou a sua queda. Assim tem sido desde o princpio: Os salvos esto em guerra constante. Satans,

7

como prncipe deste mundo (Jo 12.321), os ataca de todas as formas (1 Jo 2.16,17); porm, os santos sempre resistem s suas investidas (Tg 4.8; 1 Pe 5.8), e o vencem (Lc 10.19; 1 Jo 4.4; 5.18). Os perdidos, por estarem fora da comunho com Deus, no podem oferecer alguma resistncia ao Diabo, pois que "vontade dele esto presos" (2 Tm 2.26), sob sua influncia (Ef 2.2) e seu domnio (Jo 8.44).

11.1-4; Mt 1.20-23). Desde o incio, Satans procurou impedir o cumprimento da Palavra do Criador, mas no obteve xito (Gn 4.8; 32.6; x 1.15-22; 1 Sm 18.11; 2Cr 22.10; Mt 2.16). A referida promessa apresentava duas mensagens: 1. A semente da mulher esmagaria a cabea da serpente. Isto foi feito por Cristo na cruz (Lc 10.18; Jo 12.31; Rm 16.20; Cl 2.15; 1 Jo 3,8; 5.5; Ap 12.10). 2. O calcanhar da semente da III. SENTENA SOBRE A mulher seria ferido. Havia um SERPENTE preo a ser pago. Isto fala do A culpa da serpente (animal) sofrimento e morte de Jesus (Is revelada na dura e justa sentena 53.3,4,12; Mt 4.1-10; Lc 22.39-44; recebida de Deus (v. 14): ser Jo 12.31-33). amaldioada entre as bestas e os animais do campo e rastejar sobre o V. A REDENO seu prprio corpo. Tal sentena nos PREFIGURADA leva a crer que antes ela era uma Deus imolou uma vtima, cuja criatura formosa e no se arrastava. Isto revela a severidade de Deus, ao pele serviu para cobrir a nudez de punir todo pecado e maldade (Hb Ado e Eva (Gn 3.21). Este animal prefigura, de modo claro, a Obra 2.1,2). realizada por Jesus na cruz, por nossos pecados ( 1 Pe 3.18; 2 Co IV. A PROMESSA DO REDENTOR 5.21; Rm 5.6-8). Diante do fracasso humano, Deus ps em execuo seu plano de CONCLUSO Vigiemos em todo o tempo, redeno (Ef 1.4; 3.9), ao prometer um Redentor (v. 15), que viria porque o Diabo trabalha de todas as atravs da semente da mulher, Jesus maneiras para nos apartar da Cristo (Is 7.14; G1 4.4). Esta maravilhosa comunho com Deus. promessa anuncia a vitria da Porm, se resistirmos as suas astutas semente da mulher, atravs das ciladas, seremos vencedores, atravs pocas (Gn 3.15; 4.25; 5.29; 8.18 da Obra do Redentor prometido no 9.1,26; 12.1-3; 17.5-7; 28.3,4; 33.11 den, cujo sangue nos purifica de 49.10; 2 Sm 7.12,13; Is 7.14; 9.6 todo pecado.

8

ENSINAMENTOS PRTICOS

1. Devemos fugir da aparncia do mal e da possibilidade do surgimento da tentao. Se Eva. nossa primeira me. tivesse se ocupado com uma boa atividade e jamais se dirigido ao local onde se encontrava a rvore da cincia do bem e do mal, no teria transgredido a ordem de Deus e conduzido o prprio marido, Ado, queda. 2. Deus nada pde fazer, para livrar os nossos primeiros pais da queda. pois. quando os fez, dotouQUESTIONRIO os do livre-arbtrio. Precisavam, apenas, por suas prprias vontades, 1. Cite as razes acreditar na palavra do Criador e perguntou onde Ado por que Deus estava: jamais dar ouvidos conversa de a) Iniciativa divina para restaurestranhos. O Senhor, ento, permitiu que Satans os tentasse, para prov- l o : b) Rompimento da comunho los e. infelizmente, fracassaram. 3. A queda de Ado e Eva com Deus. mostra-nos a infinita misericrdia 2. Cite as razes da pergunta: divina. Deus tinha todo o direito de "Quem te mostrou que estavas nu?" aniquilar a obra-prima de sua a) Perda da glria divina; criao, por ter desobedecido a sua b) Conhecimento do pecado; ordem. No entanto, ali mesmo, no c) No aceitao da vestimenta. Jardim do den, estabeleceu o plano 3. Por que Ado ps a culpa em da salvao, por intermdio de seu Eva? Filho Unignito, que viria ao mundo Quis encobrir o pecado. e daria a sua vida, para resgatar a 4. Quem a Semente da mulher humanidade da condenao eterna. e como o seu calcanhar seria ferido? a) Cristo; GLOSSRIO b) Pelo sofrimento e morte de cruz. Acabrunhado: abatido; enver5. Como foi prefigurada a gonhado. salvao? Despojar: saquear; defraudar. - Pela morte de uma vtima, cuja Envolto: envolvido; embru- pele serviu para cobrir a nudez de lhado. Ado e Eva.

Inquirir: procurar informaes sobre; indagar: informar-se; investigar. Onipotente: o que possui todo o poder. Onipresente: o que est presente em toda parte. Onisciente: o que possui todo o conhecimento. Patente: claro; evidente. Reflexo: ato ou efeito de refletir; meditao. Restaurao: ato ou efeito de restaurar; restabelecimento.

Lio 2

9 de abril de 1995

A SALVAO CONFIRMADA A ABRAOTEXTO UREO LEITURA EM CLASSE

GENESIS 22.10-18 10 - E estendeu Abrao a sua mo, e tomou o cutelo para imolar o seu filho; 11 - Mas o anjo do Senhor lhe bradou desde os cus, e disse: VERDADE PRATICA Abrao, Abrao! E ele disse: Eisme aqui. 12 - Ento disse: No estendas Jesus, o Cordeiro imaa tua mo sobre o moo, e no lhe culado e incontaminado, morfaas nada; porquanto agora sei reu na Cruz, para substituir o que temes a Deus e no me negaste pecador, e purific-lo com o o teu filho, o teu nico. seu precioso sangue. 13 - Ento levantou Abrao os POCA DO EVENTO: 1834 a.C. seus olhos, e olhou, e eis um carneiro detrs dele, travado pelas suas pontas num mato; e foi LOCAL: Terra de Mori Abrao, e tomou o carneiro, e ofeHINOS SUGERIDOS: 106 (291- receu-o em holocausto, em lugar de seu filho. HCA) e 107 (382-HCA) 14 - E chamou Abrao o nome LEITURA DIARIA daquele lugar, o Senhor prover; donde se diz at o dia de hoje: No monte do Senhor se prover. Segunda - Ap 13.8 A previso da vtima 15 - Ento o anjo do Senhor bradou a Abrao pela segunda vez Tera - Gn 22.8 desde os cus, A necessidade da vtima Quarta - Gn 22.13 16 - E disse: Por mim mesmo, jurei, diz o Senhor: Porquanto fiA revelao da vtima zeste esta ao, e no me negaste o Quinta - Ap 22.14 teu filho, o teu nico, A apropriao da vtima 17 - Que deveras te abenoaSexta -1 Pe 1.19 rei, e grandissimamente multipliO sacrifcio da vtima carei a tua semente como as estreSbado - Ap 5.8 las dos cus, e como a areia que A aceitao da vtima "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1.29).

10

est na praia do mar; e a tua semente possuir a porta de seus inimigos; 18 - E em tua semente sero benditas todas as naes da terra; porquanto obedeceste minha voz.ESBOO

INTRODUO I. DEUS SE REVELA A ABRAO II. A PROVA DE ABRAO 1. A prontido de Abrao 2. O objetivo da prova 3. Abrao creu que teria o filho de volta 4. Disposio em sacrificar o filho III. O LIVRAMENTO DA PROVA 1. O anjo do Senhor 2. Abrao levantou os olhos e viu uma vtima IV. JESUS, FIGURA DA VTIMA QUE SUBSTITUIU ISAQUE 1. Abrao e Isaque 2. Amor de Abrao 3. Abrao viu o lugar de longe 4. Caminhada de Isaque at o monte, levando a lenha 5. Abrao deixou seus moos ao p do monte 6. Isaque amarrado 7. Abrao segurou o cutelo, para imolar Isaque 8. Isaque saiu do altar V. AS BNOS DECORRENTES DA PROVA

1. "Te abenoarei" 2. "Grandissimamente, multiplicarei a tua semente" 3. "Como as estrelas dos cus, e como a areia que est na praia do mar" 4. "Em tua semente, sero benditas todas as naes da terra" CONCLUSOOBJETIVOS

No trmino desta lio, os alunos devero ser capazes de: Entender que Deus nos submete prova, para, se aprovados, nos conceder a bno. Empenhar-se, para, mediante as provas a que so submetidos, venclas, a fim de receberem o laurel da vitria. Conscientizar-se de que Deus prova a quem ama, no propsito de conceder-lhe melhores bnos. Compreender que, se Abrao no tivesse passado naquela prova, o plano da salvao no se teria efetivado.SUGESTES PRATICAS

1. Esclarea aos alunos que Deus no tinha algum propsito na morte de Isaque, pois jamais aceitou sacrifcio de um ser humano, exceto o do seu prprio Filho, Jesus Cristo, que morreu por ns, o Justo pelos injustos, para nos resgatar da condenao eterna, atravs do seu sangue vertido na cruz.

11

2. Informe-lhes que o nico objetivo de Deus foi o de testar a obedincia de Abrao, pois o pecado entrou no mundo atravs da desobedincia de Ado. Fazia-se, portanto, necessrio que o patriarca se submetesse quela prova, a fim de que a promessa do den tivesse o incio de sua concretizao, por intermdio da descendncia de Isaque. 3. Explique-lhes que esta demonstrao de obedincia de Abrao resultou em grandes bnos para ele prprio, sua descendncia e toda a humanidade. Os judeus representam a areia do mar, e ns, os que compomos a Igreja, as estrelas dos cus. Atravs daquela prova, a salvao nos foi garantida.PARTICIPAO D O ALUNO

Bblia. Sua f, amor e obedincia a Jeov foram testados profundamente no sacrifcio que faria, de Isaque. Porm, na hora decisiva, o Senhor o impediu deste gesto, e uma vtima, figura de Jesus Cristo, foi sacrificada em lugar de seu filho. Deste modo, o Criador revelou a Abrao o Redentor que viria realizar uma poderosa salvao em prol do ser humano (Jo 8.56), ao substitu-lo na Cruz, para redimi-lo do pecado. I. DEUS SE REVELA A ABRAO "Abrao vivia em profunda comunho com Deus (Gn 17.1). Havia trs coisas que caracterizavam sua vida na caminhada para Cana e sua estada naquele lugar: As promessas divinas (Gn 12.2,3: 13.15) que fortaleciam a sua f em Deus (Rm 4.20); a tenda (Gn 12.8; 13.18) que revelava ser ele um estrangeiro e peregrino na terra; e o altar (Gn 12.7; 13.4,18) que propiciava sua adorao a Deus. Diante das revelaes divinas, Abrao demonstrava total prontido, ao dizer: "eis-me aqui" (Gn 22.1), conforme outros homens de Deus o fizeram, como Jac (Gn 46.2), Moiss (x 3.4), Isaas (Is 6.8), etc. II. A PROVA DE ABRAO Em suas revelaes a Abrao, Deus sempre lhe fazia promessas; porm, agora, estabelecia uma exigpcia severa: imolar o seu nico filho Isaque, a quem tinha um

O aluno a pea mais importante no processo ensinoapredizagem. Alm do mais, ele precisa de estmulo, para tomar gosto pela Escola Bblica Dominical. Faa o que estiver ao seu alcance, a fim de alcanar este objetivo, e contemple, em seguida, a assiduidade de todos a cada domingo.COMENTRIO

INTRODUO A prova a que Abrao foi submetido por Deus um dos episdios mais comoventes da

12

profundo amor (Gn 22.2,12). Vejamos algujis detalhes desta prova: 1. A prontido de Abrao (Gn 22.33). Tal fato pode ser observado nas atitudes: no argumentou com Deus o porqu daquela .exigncia e nem consultou Sara, para saber se ela concordava. Leyantou cedo, ou seja, apressou-se em cumprir o solicitado; preparou os jumentos; chamou dois de seus serVos e Isaque; preparou a lenha e partiu. Em tudo isto revelava a sua f (Hb 11.17). 2. O objetivo da prova. Deus queria provar: sua fe que, por diversas vezes, havia sido testada (Gn 12.1; 17.10); seu aiivor\ demonstrado em diversas oportunidades; sua obedincia que, no obstante, ele j havia externado por diversas vezes. Dfeveria, agora, ser testada no seu mais alto grau, atravs do sacrifcio~do seu prprio filho. 3. Abrao creu que teria o filho de volta. Ao olhar para o monte do sacrifcio, ele disse:"Iremos at ali... e tornaremos" (Gn 22.5).' ortanto, creu que se sacrificasse Isaque, Deus o ressuscitaria (Hb 11.17-19). 4. Disposio em sacrificar' o filho. Como pai, seu corao deveria estar consternado e, a cada momento, se tornava mais apertado. Sua disposio em obedecer a Deus pode ser vista em todos os preparativos que precederam o sacrifcio, desde a chegada ao "lugar que Deus lhe dissera" (Gn 22.3), at amarrar seu,

filho e deit-lo sobre o altar (Gn 22.9). Porm, agora era chegado o momento mais dramtico de todos: pegar o cutelo para imolar Isaque. E foi exatamente neste momento, quando estava para desferir o golpe fatal, que Deus interveio de modo misericordioso, e impediu Abro do seu gesto (vv. 10,11). III. O LIVRAMENTO DA PROVA A manifestao do anjo do Senhor impediu Abrao de sacrificar seu filho, e, neste aspecto, temos algumas consideraes: 1. O anjo do Senhor (v. 11). Os anjos esto classificados dentro de uma ordem hierrquica. Assim temos: anjos, arcanjos, querubins e serafins. Porm, este anjo do Senhor se revela a si mesmo como Deus (v.16). o mesmo anjo da Face do Senhor, de Isaas 63.9. O nome de Deus est nele (x 23.20-23). Portanto, este anjo no outro, seno Jesus, na sua preexistncia, antes de se manifestar, na plenitude dos tempos (G1 4.4). 2. Abrao levantou os olhos e viu uma vtima (v. 13). Levantou os olhos e viu a soluo. Em outras oportunidades, tambm ocorreu o mesmo: olhou e viu a terra (Gn 13.14) e as estrelas (Gn 15.5). Ao contemplar aquela vtima, que substituiria Isaque no altar, a viso de Abrao se projetou para o futuro, onde pde ver algum que morreria em lugar de todos os homens. Tal

y

13

4. Caminhada de Isaque at o revelao trouxe uma grande alegria para ele (Jo 8.56), o qual se tornou, monte, levando a lenha (Gn 22.6,8). assim, o primeiro homem a quem Isto fala de Deus que "estava em Deus anunciou o Evangelho (G13.8). Cristo, reconciliando o mundo consigo" (2 Co 5.19). "O Pai no me tem deixado s, porque eu fao IV. JESUS, FIGURA DA sempre o que lhe agrada" (Jo 8.29). VTIMA QUE SUBSTITUIU ISAQUE 5. Abrao deixou seus moos ao p do monte (Gn 22.5). Isto fala dos A Abrao foi revelado detalhes riqussimos sobre a salvao. anjos que estavam sempre com Jesus (Mt 4.11; Hb 1.14), mas no Vejamos: momento da cruz, afastaram-se, 1. Abrao e Isaque. Simbolizam Deus e seu Filho Jesus: foi chamado silenciaram-se "e o desampararam "pai da f" (Rm 4.11,12,16,17), (Mt 27.46). 6. Isaque amarrado (Gn 22.9). como tambm Deus Pai de todos, sobre todos, por todos e em todos (Ef Isto fala de Jsus pregado na cruz (Jo 4.6); tinha um filho, que recebeu por 19.18). 7. Abrao segurou o cutelo, milagre (Rm 4.18,19), como tambm Deus gerou seu Filho Jesus (SI 2.7; para imolar Isaque (v.10). Isto fala Jo 17.5); Isaque era o nico herdeiro do castigo do pecado que Jesus de Abrao (Gn 15.4; 25.6), como sofreu. Ele assumira a transgresso tambm Jesus o herdeiro de Deus da humanidade (Mt 26.36-46). (Rm 8.15-17). "Tudo quanto o Pai Portanto, estava com os delitos, no dele, mas os nossos (1 Pe 2.24). tem meu" (Jo 16.15). Naquele momento, Deus castigava, 2. Amor de Abrao. E um smbolo do amor divino: "Deus no corpo de Jesus, os nossos pecados amou o mundo... que deu..."(Jo (Rm 8.3). 8. Isaque saiu do altar (v.13). 3.16); "Deus prova o seu amor para Para Abrao, Isaque j morrera. conosco, em que Cristo morreu por ns, sendo ns ainda pecadores" Simbolicamente, da morte o recobrou (Hb 11.19). Isto fala da (Rm 5.8). 3. Abrao viu o lugar de longe. ressurreio de Jesus, para a nossa E uma figura de Jesus que exerceu o justificao (Rm 4.25). seu ministrio: "vendo a cruz". Ela no era um imprevisto para Jesus, V. AS BNOS DECORRENTES DA PROVA pois Ele sabia que seu ministrio terreno culminaria ali (Mt 16.21; Jo Quando Deus prova o homem, 10.17,18), e esta seria sua grande visa, com isso, conceder-lhe bnos vitria e seu meio de libertao do grandiosas (Rm 8.28). Jeov pecador (Hb 9.22). renovou suas promessas para a vida;

14

de Abrao, bem como para sua descendncia (Gn 12.1,7; 13.14-17; 15.7; 17.10; 22.15-18). Vejamos: 1. "Te abenoarei" (v. 17). Abrao foi chamado amigo de Deus (Tg 2.23), e o primeiro homem na Bblia chamado de crente (G1 3.9). 2. "Grandissimamente, multiplicarei a tua semente" (v. 17). Deus cumpriu sua promessa. Cerca de quatrocentos anos depois, Israel j era em tomo de seiscentos mil vares, sem contar os meninos e as mulheres (x 12.37). 3. "Como as estrelas dos cus, e como a areia que est na praia do mar". Esta expresso (v. 17) fala de duas descendncias de Abrao: uma, espiritual; e outra, material, respectivamente. Analisemos: a) "ComQ-QS estrelas do cu " Isto fala de coisas divinas (Fp 2.15), ou seja, uma aluso queles que tm comunho com Deus: "Mas judeu o que no interior, e circunciso a que do corao, no esprito, no na letra: cujo louvor no provm dos homens, mas de Deus" (Rm 2.29); "No so os filhos da carne que so filhos de Deus" (Rm 9.8); "Porque em Cristo Jesus nem a circunciso nem a incircunciso tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura" (G1 6.15). b) (^nuij^ajejcij^ejist^jM praia. Istojjila de coisas materiais (Jo 8.6,8). "Nem por serem descendentes de Abrao, so todos filhos" (Rm 9.7). "Porque no judeu o que o exteriormente, nem circunciso a que o exteriormente na carne" (Rm 2.28).

4. "Em tua semente, sero benditas todas as naes da terra" (v. 18). A semente de Abrao (no sementes, "como se falasse de muitas, mas de uma s") Cristo (G1 3.16). isto , por meio dos descendentes de Abrao, segundo a carne, o Salvador nasceria (Jo 4.22). Sua redeno abrangeria o mundo inteiro, e a sua vinda, por meio de Abrao, era somente um meio pelo qual Ele alcanaria o seu alvo, ou seja, a salvao dos homens. Portanto, assim fica bem claro que a "Semente da Mulher" (Gn 3.15) seria descendente de Abrao. A expresso acima significa que todas as naes seriam alcanadas pela salvao propiciada pela semente de Abrao, que Cristo. Por esta razo, todos os que crem em Jesus, quer judeus ou no, so considerados filhos de Abrao (Rm 4.11,12,16,17; G1 3.6,28,29). A plenitude desta bno para todas as famlias da Terra, cumprir-se- no Milnio (Zc 8.23; Is 66.18,19). CONCLUSO Se formos fiis nas provas a que somos submetidos por Deus, e entregarmos a Ele o que solicita de ns (as provas objetivam o nosso bem estar espiritual), o Senhor responder na hora certa, e dar-nos o seu maravilhoso livramento e tantas outras bnos extraordinrias, conquistadas por Jesus, o Cordeiro de Deus revelado a Abrao.

15

ENSINAMENTOS PRTICOS

1. Muitas vezes, no recebemos as bnos de Deus, porque no percebemos o momento em que somos provados. Por isso, diante das "dificuldades" permitidas pelo Senhor, reclamamos e at murmuramos. Com esta nossa atitude, simplesmente, adiamos o recebimento daquilo que nos estava proposto, aps vencermos a provao. 2. Descobrimos, atravs desta lio, que a dor, a qual traspassava o corao de Abrao, era muito grande. No entanto, ele acreditava, piamente, que Deus era poderoso para ressuscitar seu filho, aps imol-lo. O velho patriarca foi vitorioso, pois, conforme Gnesis 22.5, no teve dvidas a respeito do poder de Jeov. 3. Nos dias atuais, muitos recebem grandes bnos de Deus, e outros no. Conclumos que isto est relacionado no s f de quem pede, mas tambm capacidade de permanecer fiel ao seu Senhor. Se para recebermos uma ddiva divina e, depois, nos desviarmos, melhor permanecermos sem ela.

Desferir: executar; realizar. Episdio: acontecimento; fato. Hierrquico: de acordo com a ordem existente, numa classe social, no governo, no exrcito, na marinha, na igreja, etc. Imolar: oferecer em sacrifcio; apresentar em holocausto. Preexistncia: existncia do Verbo antes da sua encarnao. Propiciar: tornar favorvel; proporcionar. Recobrar: adquirir de novo; recuperar.QUESTIONRIO

1. Qual foi o objetivo da prova de Abrao? - Deus queria provar sua f, seu amor, e sua obedincia ao Criador. 2. Quem o anjo do Senhor, mencionado no versculo 11 ? - O Filho de Deus. 3. O que representa aquele carneiro que estava preso no mato? - Jesus. 4. O que significa a expresso "como as estrelas dos cus"? - A descedncia espiritual de GLOSSRIO Abrao. Consternado: triste; abatido; 5. O que significa a expresso angustiado. "em tua semente sero benditas todas Culminar: alcanar o alvo; as famlias da terra"? atingir o cume. - As naes seriam alcanadas Delito: crime; culpa; pela salvao propiciada pela transgresso. Semente de Abrao, que Cristo.

16

Lio 3

16 de abril de 1995

A SALVAO PREDITA POR J A C O(Ressurreio d e Cristo) TEXTO UREO LEITURA EM CLASSE

GNESIS 49.8-12 8 - Jud, a ti te louvaro teus irmos; a tua mo ser sobre o pescoo de teus inimigos; os filhos de teu pai a ti se inclinaro. 9 - Jud um leozinho, da VERDADE PRTICA presa subiste, filho meu. Encurva- se, e deita-se como um leo, e como um leo velho: quem o despertaJesus o Valente que venr? ceu todas as batalhas, para ga10 - O cetro no se arredar de rantir aos que nele crem a Jud, nem o legislador dentre seus vitria por Ele conquistada na ps, at que venha Sil; e a ele se Cruz. congregaro os povos. 11 - Ele amarrar o POCA DO EVENTO: 1660 a.C. jumentinho vide, e o filho da seu sua jumenta cepa mais excelente; ele LOCAL: Terra de Gsen, Egito lavar o seu vestido no vinho, e a capa em sangue de HINOS SUGERIDOS: 432 (086 sua 12 - Os olhos sero uvas. vermelhos HCA) e 433 (410 HCA) de vinho e os dentes brancos de leite. LEITURA DIRIA "Alegra-te muito, filha de Sio, filha de Jerusalm; eis que o teu rei vir a ti, justo e Salvador" (Zc 9.9). Segunda - Gn 49.24 Jesus, o Valente de Jac Tera - Ap 5.5 Jesus, o Leo que venceu Quarta - Jo 16.33 Jesus, o Leo que venceu o mundo Quinta - Ap 1.18 Jesus, o Leo que venceu morte Sexta - Hb 2.14-16 Jesus, o Leo que venceu Satans Sbado - Ap 17.14 Jesus, o Rei VitoriosoESBOO

INTRODUO I. JUD, A TRIBO ESCOLHIDA 1. A Escolha 2. Supremacia entre outras tribos 3. As caractersticas do reino 4. A durao do reino II. A SALVAO PREDITA 1. Seu perfil

17

2. Seus sofrimentos 3. Sua morte 4. Sua satisfao III. A ABRANGNCIA DA SALVAO 1. Salvao para todos os povos 2. Comunho presente e futura CONCLUSOOBJETIVOS

No trmino desta lio, os alunos devero ser capazes de: Compreender que Jud s recebeu a bno de Abrao, porque seus irmos mais velhos, Rubem, Simeo e Levi, no foram dignos. Entender que, por causa do seu esprito apaziguador, Deus escolheu Jud para ser o pai de Sil, o Pacificador. Concluir que, por intermdio de Jud, Deus determinou a vinda de Jesus, pertencente ao povo judeu. Entender que, conforme Gnesis 49.10, a salvao no s para os judeus, mas para todos os povos.

2. Informe aos alunos que a bno de Abrao recaiu sobre Jud, pela demonstrao de sua coragem, tanto diante do pai. como do irmo Jos, quando, para salvar a vida do irmo caula. Benjamim, exps a sua prpria existncia. Sua atitude perante Jac, em Cana, salvou todos os hebreus de morrerem de fome. 3. Esclarea-lhes que, por ocasio da morte de Jac, Deus deu mais um passo no processo de execuo do piano da salvao, ao revelar, atravs das palavras daquele patriarca, o futuro da tribo de Jud, quando, por seu intermdio, viria o Salvador do mundo. Esta profecia cumpriu-se literalmente, em Belm da Judia, no dia do nascimento de Cristo.PARTICIPAAO D O ALUNO

O amor uma virtude necessria ao bom empenho do professor da Escola Bblica Dominical. Quando os alunos percebem que voc dedicado ao que faz, procuram corresponder ao seu empenho e isto redunda em SUGESTES PRTICAS crescimento de sua classe, atravs da 1. Explique aos alunos que os trs participao ativa de todos. primeiros filhos de Jac no receberam a bno, pelo seguinte COMENTRIO motivo: Rubem desonrou o leito paterno; Simeo e Levi mataram os habitantes de Siqum sem o INTRODUO consentimento de Jac, que muito se Jac j estava velho e, como era aborreceu com este ato de covardia costume naqueles dias, prindos dois, pois os moradores no cipalmente na vida dos patriarcas, puderam se defender. chamou a si todos os seus filhos para

18

abeno-los, e, finalmente, morrer. Na ocasio, cada um deles recebeu uma palavra especfica sobre o que lhes ocorreria "nos derradeiros dias" (Gn 49.1), e coube tribo de Jud uma promessa muito especial, ou seja, dela surgiria um reino que teria uma supremacia poltica sobre as demais tribos, "at" que viesse o esperado Redentor, ao redor do qual congregariam os povos (v.10). Este Libertador o Senhor Jesus, o Messias prometido, "o Leo da tribo de Jud" (Ap 5.5), que Deus enviou ao mundo nos "ltimos dias" (At 2.17), ou seja, "na plenitude dos tempos" (G1 4.4), para libertar o ser humano dos seus pecados, e cumpriu, assim, a sua promessa feita a Ado, no den (Gn 3.15). I. JUD, A TRIBO ESCOLHIDA Vejamos alguns detalhes importantes sobre este aspecto: 1. A escolha. Jud era o quarto filho de Jac com Lia (Gn 29.35). Embora no fosse o primognito, desde cedo mostrou muita coragem e liderana entre seus irmos. Ele foi "poderoso entre seus irmos e dele provm o prncipe" (1 Cr 5.2). Salvou Jos de ser morto pelos seus irmos (Gn 37.26,27); liderou-os na busca de alimentos no Egito, durante os anos de fome (Gn 43.3-10); apelou, de modo eloqente, a Jos, em favor de sua famlia, e levou este a revelar sua identidade (Gn 44.1634); preparou o caminho de Jac,

para o reencontro com seu filho Jos (Gn 46.28). Certamente, a escolha de Jud, para dele vir o Redentor, estava no plano divino; porm, suas qualidades o referendavam para liderar um grande povo. 2. Supremacia entre outras tribos. Vejamos o que dito a este respeito: a) "A ti te louvaro teus irmos" (v.8). A liderana de Jud teve continuidade atravs dos anos. Quando Israel caminhava pelo deserto, em demanda Cana, Jud era a tribo que ia na vanguarda (Nm 2.9). O auge desta liderana foi nos dias de Davi, que venceu diversos reinos, e anexou suas terras ao seu reino. Ele fora escolhido como rei pelo Senhor (2 Sm 5.2); porm, devido sua coragem, foi ungido soberano pelos homens de Jud (2 Sm 2.4), como. tambm por todas as demais tribos que rogaram a ele por isso (2 Sm 5.15). Tornou-se, portanto, o dominador da Palestina (2 Sm 5.5), e trouxe alegria e satisfao a todas elas. Deste modo, cumpriu-se a profecia. b) "Os filhos de teu pai a ti se inclinaro" (v.8). Embora a tribo de Jud alcanasse uma liderana sobre as demais, conforme foi dito acima, esta profecia ter pleno e literal cumprimento no reinado milenial de Jesus, o filho de Davi, que assentar no seu trono (2 Sm 7.12-17), para um reino eterno (Lc 1.32,33), e diante dele, todos dobraro os joelhos (Fp 2.9-11).

19

3. As caractersticas do reino. Seu reino comparado a atuao de um leo em suas trs idades: leozinho, leo e leo velho (v.9), que representam trs pocas distintas de Israel: sada do Egito e estabelecimento na terra; estruturao e domnio do reino; cativeiro e decadncia. Nestas, e tambm em outras circunstncias, o povo de Israel foi comparado a um leo (Nm 23.24; 24.8,9: Ez 19.1-14; Mq 5.8), pela fora e coragem dadas por Deus. a) "Jud um leozinho, da presa subiste, filho meu" (v.9). Leozinho ou leo novo, em pleno vigor. Podemos ver aqui dois aspectos importantes: Uma figura do povo de Deus que, como leo. foi aprisionado e levado para a terra do Egito (Ez 19.14). Porm, Deus lhe dotou de fora e coragem, de modo a "avanar" sobre seu opressor, sua "presa", venc-lo, e sair de seu domnio (Nm 23.22; 24.8,9; x 15.1-19). Em conseqncia, foi chamado filho de Deus (Os 2.15; 11.1). Unia figuro; de Jesus, o "valente de Jac" (Gn 49.24) que, para libertar o homem do pecado (Jo 8.44), avanou tal qual um leo sobre o opressor da raa humana, isto , o Diabo (Ef 2.2; Hb 2.14-16), venceuo e tirou toda sua armadura, em que confiava (Lc 12.21,22). Despojou-o de tudo (Cl 2.14,15) e feriu a sua cabea (Gn 3.15). Isto, Jesus fez, quando morreu na cruz por nossos20

pecados, ressuscitou, para a nossa justificao, e subiu ao Cu, onde foi declarado Filho de Deus (Rm 4.25: Ef 4.9,10; Rm 1.4). Cristo veio da tribo de Jud (Ml 1.20; 9.27; 12.23; Rm 1.3). Por isso, chamado "o Leo da tribo de Jud" (Ap 5.5). Leo fala de fora, coragem, autoridade e determinao, qualificativos marcantes no ministrio de Cristo. Ele o Leo que venceu o mundo (Jo 16.33), Satans (Hb 2.14) e o Hades (Ap 1.18) e assentou-se vitorioso com seu Pai no trono (Ap 3.21). b) "Encurva-se e deita como leo". Depois de comer a presa, o leo deita-se com tranqilidade, para descansar. Este comportamento reflete o ocorrido no apogeu deste reinado. Alm da organizao, da riqueza, da beleza do templo, etc., foi uma poca de relativa paz e descanso (2 Cr 9.13-28). Era o leo j saciado, que se deitou (Nm 23.24: 24.8,9; Ez 19.6,7). c) "Como um leo velho, quem o despertar?" (v.9). "Perece o leo velho, porque no h presa, e os filhos da leoa andam dispersos" (J 4.11). Isto fala da inoperncia, impotncia, do conformismo, etc., exatamente, o que ocorreu com Israel: descuidou do temor e da confiana em Deus e acabou dividido em dois reinos: Norte e Sul, e levados cativos: o primeiro, para a Assria (2 Rs 15.19,29; 17.3-6), o segundo, para Babilnia (2 Rs 24.120; 2. Cr 36.6-23). 4. A durao do reino. "O cetro

no se arredar de Jud, nem o "Quando os membros do Sindrio legislador dentre seus ps, at que perceberam que tinham perdido o venha Silo" (v. 10). O cetro aqui direito sobre a vida das pessoas, uma significa: "o basto", ou a consternao gerai tomou conta "identidade tribal", ou o "poder le- deles; eles cobriram as cabeas com gal e real". Cada uma das doze tribos cinzas, e os corpos com sacos, e de Israel tinha o seu "basto", com exclamaram: Ai de ns, pois o cetro o seu nome inscrito. Portanto, o de foi removido de Jud e o Messias no Jud no desapareceria, at que veio". (Ensaio sabre a Histria e viesse Sil, isto , o Messias. Mesmo Geografia da Palestina, segundo os durante o perodo de setenta anos do Talmudes e as outras fontes cativeiro babilnico, Jud no foi rabnicas. Paris, 1867, p,90.) privado da sua soberania, e manteve sua "identidade nacional" (Et 3.8). II. A SALVAO PREDITA A nao ainda possua seus prprios A salvao foi predita de um * legisladores e juizes (Ed 1.5,8). modo claro com a vinda de Sil (v. Conforme o texto em anlise, a vinda 10), uma referncia a Jesus, o Rei. o do Messias implicaria na remoo do Messias, que viria salv-los no cetro. ou da identidade de Jud, com futuro. Vejamos detalhes deste a perda, claro, do poder judicial. A Redentor e sua obra redentora: remoo do cetro teve evidncia 1. Seu perfil. Utilizaria um inicial, quando Herodes, o Grande, jumentinho (v.ll). Isto fala de trs que reinou de 39 at 4 a.C. (e no qualidades do Messias: manso, era judeu), sucedeu aos prncipes humilde e pacificador, evidncias macabeus, os ltimos reis judeus a claras do carter do Salvador (Mt governar em Jerusalm. Quanto 11.28.29; Jo 14.27). Rico, fez-se perda do poder judicial, isso ocorreu pobre, para nos enriquecer (2 Co por volta de 11 d.C., com a 8.9). Tambm uma profecia de deposio de Arquelau (Mt 2.22). como Ele entraria na cidade de Nesta fase da Histria, a Judia Jerusalm (Zc 9.9), o que de fato tornou-se uma provncia romana, e ocorreu (Mc 11.1 -11). O jumentinho passou a ser dirigida por amarrado vide fala de prosperidade procuradores nomeados pelo e bno (Mq 4.4; 1 Rs 4.25; Zc Imperador. Em decorrncia disso, foi 3.10), que seu ministrio retirado do Sindrio judaico o direito representaria para a humanidade. de pronunciar sentenas de morte 2. Seus sofrimentos. "Olhos dos culpados. Podiam excomungar vermelhos" (v.12), fala do seu (Jo 9.22), prender (At 5.17,18) e sofrimento. Jesus chorou diversas punir corporalmente (At 16.22), vezes (Hb 5.7), teve aflies (Hb menos matar, competncia exclusiva 2.10). participou dos sofrimentos dos romanos. Sobre este episdio, humanos (Hb 2.14-16). No escreveu o rabino Rachmon: Getsmani, entrou em agonia e, ao

21

orar, suou gotas de sangue (Lc 22.39-46). 3. Sua morte. "Lavar seu vestido no vinho, e sua capa em sangue de uvas" (v. 11). Isto fala do sangue que derramou na Cruz, onde foi crucificado (Mt 27.35; Fp 2.6-8), para remir o homem dos seus pecados (Hb 9.13,14,22). Joo viu Jesus no Cu, com uma veste salpicada de sangue (Ap 19.13). 4. Sua satisfao, "dentes brancos de leite" (v.l 1). Vemos aqui dois aspectos resultantes da obra de Jesus na cruz do Calvrio: a) Abundncia de leite e de provises. Jesus, com sua morte, conquistou inmeras bnos para os que nele crem: abundncia de vida (Jo 10.10); de paz (Fp 4.7); de alegria (SI 16.11); de gozo (Jo 15.11); do Esprito (Jo 3.34). b) Contentamento. Ao sorrir de contentamento, pela obra realizada, seus dentes brancos, esmaltados, so vistos. Ele est satisfeito com o que fez em prol da vida humana (Is 53.11). De igual modo, os cus tambm esto alegres pela obra realizada na vida do pecador, representado pela ovelha, dracma, e filho recuperados (Lc 15.5,7,10,24).

naes" (Mt 28.19); "todas as gentes e raas" (Mc 13.10); "todas as aldeias" (Mt 9.35). 2. Comunho presente e futura. Ao aceitar Jesus como Salvador, o homem passa a ter comunho com Ele (1 Co 1.9); porm, na sua vinda, seremos arrebatados para eternamente estarmos com Ele (1 Ts 4.13-18). Jesus nasceu Rei (Mt 2.2), e o povo o reconheceu como soberano (Lc 19.38). O seu reino era espiritual (Cl 1.13; 1 Ts 2.12; Ef 5.5). Porm, no futuro, Ele restaurar o reino de Israel (At 1.6), e o far de forma cabal, literal e eterna (Rm 11.1-32; Is 9.7; Lc 1.33). E, nessa ocasio, o cetro de Jud estar na sua mo (Nm 24.17). Ora vem, Senhor Jesus (Ap 22.20). CONCLUSO Jac, na hora de morte, cheio do Esprito Santo, profetizou que Jesus viria da descendncia de Jud, com o objetivo de salvar a humanidade perdida, quando se expressou: "A ele se congregaro os povos", como prova de que Deus no faz acepo de pessoas e a salvao para todos os que aceitam a Cristo como Salvador de suas almas.

III. A ABRANGNCIA DA SALVAO "A ele se congregaro os povos" ENSINAMENTOS PRTICOS (v.10). Vejamos aqui dos aspectos: 1. Salvao para todos os 1. At na hora da morte de um povos. No plano de Deus para a servo seu, Deus o usa, para transmitir salvao, esto includos: "todo o uma mensagem a algum. Isto mundo" (Mc 16.15); "todas as aconteceu com Jac. No momento de

>

22

sua passagem para a eternidade, chamou todos os seus filhos e, pelo Esprito Santo, predisse o que sucederia aos seus descendentes, especialmente, sobre Jud, de cuja tribo nasceria o Salvador do mundo. 2. A promessa d Deus jamais cai no esquecimento. A exemplo disso, vemos a mensagem divina, revelada no Jardim do den, anunciada a Abrao; depois, a Isaque; e, em seguida, a Jac, o qual, na hora da morte, a transmitiu aos filhos, ao informar-lhes que da tribo de Jud nasceria Silo. 3. Na plenitude dos tempos, Deus fez cumprir a salvao predita por Jac, ao enviar seu Filho, descendente da tribo de Jud, o qual deu a sua vida para resgatar a humanidade da condenao eterna, cujo efeito retroativo at Ado e Eva, pois todos os justos morreram na esperana da vinda do Salvador (J 19.25-27).GLOSSRIO

estabelecer ordem e estrutura a algo realizado. Opressor: tirano; aquele que oprime. Referendar: concordar; tornar vlido. Supremacia: superioridade; poder supremo. Vanguarda: posio ocupada, nas foras armadas, pelos que vo na frente.QUESTIONRIO

Armadura: conjunto de armas; vestidura de antigos guerreiros. Auge: apogeu; o mais alto grau. Circunstncia: estado, condio, particularidade que acompanha um fato. Demanda: em busca; na direo de. Deposio: ato de destronar, destituir algum do cargo que ocupa. Estruturao: organizao;

1. Que significa a expresso: "Os filhos de teu pai a ti se inclinaro? - Os judeus que estaro submissos a Cristo, quando Ele reinar em seu reino eterno; 2. Por que Jud comparado a um "leozinho", depois a um "leo", e, em seguida, um "leo velho"? a) Leozinho - sada do Egito e estabelecimento na terra. Figura de Jesus, o Leo da tribo de Jud; b) Leo - estruturao-e domnio do reino; c) Leo velho - formalismo, cativeiro e decadncia. "3. Quem Sil? - Jesus. 4. Que significa a expresso: "Olhos vermelhos"? - Os sofrimentos de Jesus. 5. Que significa a expresso: "Dentes brancos de leite"? - Abundncia de bnos e contentamento pela Obra realizada por Jesus no Calvrio.

23

Lio 4

23 de abril de 1995

A SALVAO GARANTIDA NA PSCOATEXTO UREO LEITURA EM CLASSE

XODO 12.21-29 21 - Chamou pois Moiss a todos os ancios de Israel, e disselhes: Escolhei e tomai vs cordeiros para vossas famlias, e sacrificai a pscoa. VERDADE PRATICA 22 - Ento tomai um molho de hissopo, e molhai-o no sangue que estiver na bacia, e lanai na verga Somente o sangue de Jesus da porta, e em ambas as pode libertar o homem da sua umbreiras, do sangue que estiver v maneira de viver, recebida na bacia; porm nenhum de vs por tradies, filosofias, relisaia da porta da sua casa at a gies, etc. manh. 23 - Porque o Senhor passar POCA DO EVENTO: 1462 a.C. para ferir aos egpcios, porm quando vir o sangue na verga da LOCAL: Terra de Gsen porta, e em ambas as umbreiras, o HINOS SUGERIDOS: 109 (277- Senhor passar aquela porta, e no HCA) e 111 (289-HCA) deixar ao destruidor entrar em vossas casas, para vos ferir. LEITURA DIARIA 24 - Portanto guardai isto por estatuto para vs e para vossos filhos, para sempre. Segunda - Ef 2.13 Proximidade pelo sangue 25 - E acontecer que, quando Tera - Rm 5.9 entrardes na terra que o Senhor vos dar, como tem dito, Justificado,i pelo sangue guardareis este culto. Quarta - Hb 13.12 Santificao pelo sangue 26 - E acontecer que, quando vossos filhos vos disserem: Que culQuinta - Cl 1.20 to este vosso? Paz pelo sangue 27 - Ento direis: Este o saSexta - Rm 5.9 crifcio da pscoa do Senhor, que Livres da ira pelo sangue passou as casas dos filhos de Israel Sbado - Ap 12.11 no Egito, quando feriu aos egpciVitria pelo sangue "Porque Cristo, nossa pscoa, foi sacrificado por ns" (1 Co 5.7).

24

os, e livrou as nossas casas. Ento o povo inclinou-se, e adorou. 28 - E foram os filhos de Israel, e fizeram isso; como o Senhor ordenara a Moiss e a Aro, assim fizeram. 29 - E aconteceu, meia noite, que o Senhor feriu a todos os primognitos na terra do Egito, desde o primognito de Fara, que se assentava em seu trono, at o primognito do cativo que estava no crcere, e todos os primognitos dos animais.ESBOO

IV. SALVAO E MORTANDADE MEIANOITE 1. A salvao de Israel 2. A mortandade dos Egpcios CONCLUSOOBJETIVOS

INTRODUO I. A INSTITUIO DA PSCOA 1. Escravido de Israel 2. Libertao divina 3. Recusa de Fara para libertar 4. Estatuto peiptuo 5. Participao da famlia 6. Ensino para os filhos 7. Expectativa da terra prometida II. O CORDEIRO DA PSCOA 1. Deveria ser escolhido 2. Devia ser imolado 3. Deveria ter os seus ossos preservados 4. Devia ser comido III. A APLICAO DO SANGUE DO CORDEIRO 1. Deveria ser aplicado 2. Deveria ser colocado nas portas 3. No sair para fora 4. Sinal de proteo

No trmino desta lio, os alunos devero ser capazes de: Compreender que a Pscoa, instituda por Deus para os hebreus, significava tambm a libertao do * pecado. Entender que Cristo, o Cordeiro de Deus, constituiu-se a nossa Pscoa, ao derramar o seu sangue no Calvrio. Concluir que a nossa salvao est garantida, atravs da morte expiatria do Cordeiro de Deus. Agradecer a Deus por esta to grande salvao que nos foi proporcionada pela morte de seu Filho.SUGESTES PRTICAS

1. Fale aos alunos a respeito da Pscoa dos hebreus. Ela significou, para eles, a sua libertao, pois, naquela noite, o anjo da morte passou pelo Egito e matou todos os seus primognitos, com exceo daqueles cujas portas dos lares estavam assinaladas pelo sangue do cordeiro pascoal. 2. Esclarea-lhes que aqueles cordeiros, sem defeitos, imolados

25

naquela noite, cujo sangue aspergiu as portas dos hebreus, representavam o Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, o qual tambm foi sacrificado, para nos livrar da morte eterna. Por seu intermdio, temos e garantia de vida. 3. Informe-lhes que, hoje, no celebramos a Pscoa, pois Cristo instituiu, por ordenana, a Santa Ceia, memorial que nos faz lembrar daquele dia em que o Filho de Deus deu o brado da vitria e nos livrou da condenao eterna, para com Ele vivermos para sempre.PARTICIPAO DO ALUNO

atravs do sangue do cordeiro pascoal, que garantiu a sada vitoriosa de Israel da terra do Egito, a "casa da servido" (x 13.14). Esta salvao garantida por Jeov, atravs do sangue do cordeiro, uma figura bem clara da salvao propiciada pelo sangue de Jesus derramado na Cruz, que liberta o homem da "terra do Egito", isto , do pecado (Jo 1.29), e das "mos de Fara", ou seja, de Satans (Cl 1.13,14). I. A INSTITUIO DA PSCOA Como j vimos, h uma relao entre a Pscoa e a salvao humana: ambas representam a libertao; esta do pecado, e aquela da escravido egpcia. 1. Escravido de Israel. O povo experimentava uma situao crtica e era afligido pelos trabalhos braais dirios (x 1.12-14; 2.23-25; 3.7-9); ameaado de extino como nao (x 1.15-22); e, o que era pior, no podia sair pelos seus esforos (x 3.11-15). Esta a situao daquele que est no pecado: sem paz (Is 48.22); dominado pela maldade (Jo 8.44); debaixo da influncia maligna (Ef 2.2); e sem poder sair pelos seus esforos (SI 49.7,8; Ef 2.8-10). 2. Libertao divina. Deus resolveu libert-los (x 3.7-10), fato evidenciado pelo observar atentamente a aflio; ouvir o seu clamor; conhecer as suas dores; descer para livr-los; escolher um lder para tal. Deus quer libertar o

Jamais se julgue incapaz de estar diante de unia classe da Escola Bblica Dominical, pois quem nos capacita Deus. Apenas, dedique-se orao e a preparar bem a lio, no decorrer da semana* para que, no domingo, voc se sinta seguro, ao ponto de permitir a participao de todos os seus alunos.COMENTRIO

INTRODUO O povo de Israel viveu debaixo da escravido egpcia por cerca de quatro sculos (Gn 15.13; At 7.6). Fara os oprimia de todas as formas e no havia possibilidade humana de livramento (x 2.11-15), pelo que o povo clamou diante de Deus por uma libertao (x 2.23,24). O Senhor os ouviu e resolveu tir-los daquela angustiante situao (x 3.7-9),

26

homem de seus pecados (1 Tm 2.4; Jo 8.32,36). 3. Recusa de Fara para libertar. Fara no queria a libertao de Israel (x 5.4-19), e, diante das pragas que vieram, tentou fazer acordos com Moiss, para evitar tal liberdade (x 8.8,25,28; 10.11,24). Satans quer manter o homem oprimido (Lc 13.16) e, para tanto, prope as mais diferentes ofertas, para que este no seja liberto (At 17.32; 24.25). 4. Estatuto perptuo (x 12.24,25). Consideremos estes dois aspectos: do ponto de vista literal, isto representava um concerto exclusivo entre Deus e a nao israelita, o que, a princpio, os estrangeiros no participavam e s lhes foi permitido posteriormente, desde que obedecessem suas leis (x 12.43-45); portanto, nada disso diz respeito Igreja (At 15.19-20; Ef 2.14-16). Do ponto de vista espiritual, isto fala da continuidade da bno de Deus em ns, no somente nesta vida (Ec 9.8; Fp 1.6; 2 Co 3.18), mas na eternidade (Jo 5.24; 14.3; 1 Ts 4.13-17). A Pscoa era considerada uma festa (x 12.14), e, nesse sentido, fala do banquete contnuo do crente (Pv 15.15). 5. Participao da famlia (x 12.3,4,21). Deus quer que todas as famlias participem da bno propiciada pelo sangue de Jesus (At 16.31-34; Jo 3.16). 6. Ensino para os filhos (x 12.24-27). A responsabilidade dos

pais era muito grande na transmisso das revelaes divinas aos filhos. Assim, tambm, o Senhor espera que ensinemos aos nossos filhos a Obra de salvao por Ele propiciada (Dt 6.20; 21.18; Pv 22.6; 2 Co 12.14; Ef 6.4; 1 Tm 3.12). 7. Expectativa da terra prometida (x 12.25). Para Israel, a Pscoa estava relacionada com a sada do Egito, sua caminhada pelo deserto, e continuidade na nova terra. Para ns, os salvos, o sangue de Jesus garante a entrada na cidade celestial (Fp 3.20; Hb 13.14). Glria a Deus! II. O CORDEIRO DA PSCOA Simboliza Cristo, "nossa pscoa" (1 Co 5.7). Vejamos algumas semelhanas: 1. Deveria ser escolhido (v.21). Conforme xodo 12.3-11, seria: a) um cordeiro (v.3). Figura de Jesus, o "Cordeiro de Deus" (Jo 1.29), que foi "morto desde a fundao do mundo" (Ap 13.8). b) Sem mancha. No podia ter defeitos. Jesus o "cordeiro imaculado e incontaminado" (1 Pe 1.18,19). c) De um ano (v.5). (Vide Levtico 9.3;12.6). Sua pouca idade fala da vida terrena de Jesus que, ao morrer, tinha pouco mais de 33 anos de existncia. d) Guardado at o 14 dia (v.6). Deveria ser escolhido no 10 dia e sacrificado no 14, perodo durante o qual era observado se possua algum defeito. Jesus foi observado por todos os homens, e nele no se

-

27

achou nenhuma falha (Jo 8.46; Mt 27.19. 24; Lc 23.4,47; 2 Co 5.21). e) Sacrificado tarde (v.6). Isto , no crepsculo da tarde, horrio durante o qual os sacerdotes no Antigo Testamento sacrificavam as suas vtimas (x 29.39,41). Jesus expirou na cruz s 15:00 horas (hora nona judaica). 2. Devia ser imolado (v.21). O cordeiro vivo no resolvia o problema, mas o morto, sim. Sem o derramamento do sangue de Jesus, no poderia haver remisso de pecados da humanidade (Hb 9.22). 3. Deveria ter os seus ossos preservados (x 12.46). isto se cumpriu literalmente, quando Jesus estava morto na cruz (Jo 19.32,36). 4. Devia ser comido (x 12.811). O cordeiro era servido: assado no fogo (morte de Jesus na cruz; com ervas amargosas (arrependimento e converso); com pes asmos (sem o fermento da maldade, malcia e doutrinas erradas); e. apressadamente (preparados para sair a qualquer momento da terra para o Cu). III. APLICAO DO SANGUE D CORDEIRO O sangue do cordeiro aspergido nas portas das casas dos hebreus, representava o sangue de Jesus aspergido em nossas vidas (Hb 9.13,14). Vejamos algumas coincidncias da asperso e eficcia do cordeiro: 1. Deveria ser aplicado (v.22). Apenas derramar o sangue da vtima, no satisfazia. Da mesma forma,28

entender que o sangue de Jesus foi derramado na Cruz. nada resolve, e sim receber a eficcia dele (Rrn 5.9: Ef 2.13; Cl 1.20). 2. Deveria ser colocado nas portas (v.22). Deveria ser colocado nos lados (umbreiras) e, em cima (vergas) das portas, menos na parte inferior. Devemos estar com as "portas" do nosso corao aspergidas (Ap 3. 20), e fechadas (1 Rs 22.34), para obtermos a vitria completa (G1 6.17). 3. No sair para fora (v.22). A Bblia divide os homens em duas classes: os de dentro e os de fora (Mc 4.11). Os salvos esto "dentro" (Cl 4.5), escondidos "com Cristo em Deus" (Cl 3.3), e no podem sair deste "esconderijo do Altssimo" (SI 91.1), porque o Diabo est do lado de fora, para tragar os que se arriscarem a sair (Js 20.3-9; Ec 10.8; 1 Pe 5.8). 4. Sinal de proteo (x 12.13). Este sinal fala de trs coisas: a) Sinal para Deus (Ex 12. 13,23). Deus, quando olha para a Terra, Ele v um povo que tem o seu sinal (x 8.22; 9.4,6,26; 10.22,23; 11.7), que o sangue de Jesus aspergido em nossas vidas (Ap 1.5). b) Sinal para o destruidor (v.23). O Diabo tem pavor do sangue de Jesus, porque no pode mais dominar os que creram no Senhor (Cl 1.14.15; 1 Jo 5.18), pois j esto livres da condenao (Rm 8.1). Satans destruidor (Jo 10.10), e sua procedncia aqui neste trecho mostra que ele o "deus deste sculo" (2

Co 4.4), e quando o homem rejeita servir a Deus, para o seu prprio bem, o Senhor permite a atuao e o domnio de Satans em sua vida (Rm 1.24,26,28). Existem apenas dois senhores (Mt 6.24), e dois caminhos (Mt 7.13,14), e o ser humano deve escolher qual deve seguir. c) Sinal para os israelitas (x 12.13). O sangue de Jesus transmite para os salvos uma conscincia tranqila da proteo de Deus (1 Tm 1.12), pela presena do Esprito que testifica serem todos filhos de Deus (Rm 8.16; 1 Jo 3.2). IV. SALVAO E MORTANDADE MEIANOITE Temor e alegria, de um lado; porm, choro e morte, do outro. Vejamos: 1. A salvao de Israel. Os israelitas realizaram a Pscoa, conforme a revelao do Senhor (v.28), e ficaram seguros e tranqilos, enquanto a ira de Deus assolava o Egito, meia-noite. Assim acontece com a Igreja. Ns j recebemos a asperso pelo sangue de Jesus em nossas vidas, e apropriamonos da sua eficcia. H cerca de dois mil anos, o relgio de Deus acusa quase meia-noite (1 Jo 2.18). A semelhana das virgens que aguardavam o esposo, o qual chegou "meia-noite" (Mt 25.6), tambm aguardamos Jesus a qualquer momento, para o Arrebatamento da Igreja (1 Ts 4.13-18), quando sairemos deste mundo para a Ptria Celestial (Fp 3.20).

2. A mortandade dos egpcios. Podemos considerar a mortandade dos egpcios para os nossos dias, em dois aspectos: a) Morte espiritual. Sem Jesus, o pecador est "morto em pecados e delitos" (Ef 2.1; 1 Tm 5.6; Lc 15.24). Como so poucos os salvos (Mt 7.13,14; 1 Co 1.26), conseqentemente, grande o nmero dos que esto mortos espiritualmente, os quais, se no crerem, partiro perdidos para a eternidade. b) Morte na Grande Tribulao. Com a sada da Igreja da Terra, ter incio a Grande Tribulao, perodo durante o qual a ira de Deus ser derramada sobre os homens. Milhes de pessoas que recusaram o amor da verdade, para serem salvas, sero mortas pelas calamidades que viro. A mortandade ser to grande, que o sangue dos homens chegar at "ao freio dos cavalos" (Ap 14.20), ou seja, ao nvel de suas bocas. CONCLUSO Estejamos cobertos com o sangue de Jesus, da cabea planta dos ps, sem deixar oportunidade alguma em nossas vidas, e sem sair para fora do "esconderijo do Altssimo", a fim de experimentarmos a sua proteo total, e, dentro de um poucochinho de tempo (Hb 10.37), sairemos daqui para os cus, na gloriosa vinda de Jesus.ENSINAMENTOS PRTICOS

1. A instituio da Pscoa, para os hebreus, na ltima noite de sua

29

permanncia no Egito, refletia o plano da salvao, anunciado por Deus no Jardim do den, e projetava-se para o dia em que o Filho de Deus libertou-nos da condenao eterna, ao dar o brado da vitria na cruz do Calvrio. 2. Os cordeiros, designados para a Pscoa, de apenas um ano, e sem defeito, simbolizavam Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, que morreu por ns, ainda muito jovem, sem jamais ter cometido um delito, pois era santo e imaculado. Por isso, afirmamos que a nossa salvao j estava garantida desde o den. 3. Os cordeiros pascoais salvaram os primognitos dos hebreus da morte, pois o anjo assolador no entrou nos lares onde havia o sangue destes animais aspergido nos umbrais das portas. Da mesma forma, o de Jesus nos purifica de todo pecado e nos garante, assim, a salvao, prometida por Deus no Jardim do den. GLOSSRIO

Concerto: acordo para um fim comum. Crepsculo: a luz fraca que revela o pr do Sol. Estatuto: regulamento; regra. Mortandade: matana; carnificina. Perptuo: eterno; contnuo; perene. Poucochinho: muito pouco; pequena quantidade. QUESTIONRIO

1. Qual a relao existente entre a Pscoa e a salvao do homem? - Ambas representam libertao: aquela do Egito e esta do pecado. 2. O que simbolizava o cordeiro da Pscoa? - Cristo. 3. O que significa o sangue espargido nas portas dos hebreus? - O sangue de Jesus espargido em nossas vidas. 4. O que significa "para sempre", conforme descrito em xodo 12.24? - Um concerto exclusivo entre Aspergir: respingar; orvalhar. Deus e a nao israelita. Asperso: respingo; borrifo. 5. Que significa a mortalidade Assolar: devastar; destruir; dos egpcios para os dias de hoje? aniquilar. - a) morte espiritual; Calamidade: desgraa geral; b) morte fsica na Grande sofrimento que atinge a muitas Tribulao. pessoas.

30

Lio 5

30 de abril de 1995

A SALVAO PREFIGURADA NO SACERDCIO LEVTICOTEXTO UREO

Sbado - Hb 7.21 Jesus, o sacerdote eternoLEITURA EM CLASSE

LEVITICO 8.1-6; 22-24 1 - Falou mais o Senhor a Moiss, dizendo: 2 - Toma a Aro e a seus filhos com ele, e os vestidos, e o azeite da VERDADE PRATICA uno, como tambm o novilho da expiao do pecado, e os dois carneiros, e o cesto dos pes asmos. Jesus, como nosso Sumo 3 - E ajunta toda a congregaSacerdote, pode salvar perfeio porta da tenda da congregatamente os que por Ele se cheo. gam a Deus. 4 - Fez pois Moiss como o SePOCA DO EVENTO: 1461 a.C. nhor lhe ordenara, e a congregao ajuntou-se porta da tenda da congregao. LOCAL: Monte Sinai 5 - Ento disse Moiss conHINOS SUGERIDOS: 410 (061 - gregao: Isto o que o Senhor HCA) e 411 (033-HCA) ordenou que se fizesse. 6 - E Moiss fez chegar a Aro e a seus filhos, e os lavou com gua. LEITURA DIARIA 22 - Depois fez chegar o outro carneiro, o carneiro da consagraSegunda - Hb 10.7 o; e Aro com seus filhos puseJesus, o sacerdote predito ram as suas mos sobre a cabea Tera Hb 5.10 do carneiro; Jesus, o sacerdote chamado 23 - E o degolou; e Moiss toQuarta - Hb 10.21 mou do seu sangue, e o ps sobre a Jesus, o sacerdote poderoso ponta da orelha direita de Aro, e Quinta - Hb 7.26 sobre o polegar da sua mo direiJesus, o sacerdote puro ta, e sobre o polegar do seu p Sexta Hb 8.1 direito. Jesus, o sacerdote exaltado

"E Ele a propiciao pelos nossos pecados, e no somente pelos nossos, mas tambm pelos de todo o mundo" (1 Jo 2.2).

31

24 - Tambm fez chegar os filhos de Aro; e Moiss ps daquele sangue sobre a ponta da orelha direita deles, e sobre o polegar da sua mo direita, e sobre o polegar do seu p direito; e Moiss espargiu o resto do sangue sobre o altar em redor.ESBOO

OBJETIVOS

INTRODUO I. CONSTITUIO DO SACERDCIO LEVTICO 1. O sumo sacerdote 2. A expiao do pecado II. SEMELHANA ENTRE OS SUMOS SACERDOTES ARO E JESUS 1. Na chamada 2. Na santificao 3. Nas vestes 4. Na uno 5. Na consagrao III. CRISTO, O SUMO SACERDOTE PERFEITO 1. Eficincia maior 2. Ordem maior 3. Coisas melhores IV. O SACERDCIO LEVTICO E A IGREJA 1. Chamada 2. Santificao 3. Vestimenta 4. Uno 5. Consagrao 6. Servio CONCLUSO

No trmino desta lio, os alunos devero ser capazes de: Compreender que os sacerdotes levitas representavam todos ns, os quais, nos dias de hoje, intercedemos pela salvao do mundo. Entender que Aro foi ordenado sumo sacerdote, como smbolo de Cristo que, hoje, se encontra, destra do Pai e intercede por ns. Perceber que esta semelhana, existente entre Aro e Jesus, era necessria, para justificar o plano da salvao estabelecido no den. Concluir que o nico Sumo Sacerdote perfeito Jesus Cristo, o Filho Unignito de Deus. Os outros, apenas o representavam.SUGESTES PRTICAS

1. Informe aos alunos que a instituio do sacerdcio levtico tinha por objetivo a execuo dos sacrifcios de animais, a fim de propiciar a aproximao do povo de Deus, at que o Verbo se encarnasse e, de uma vez por todas, nos resgatasse da condenao eterna, por intermdio do seu sangue, que nos purifica de todo pecado. 2. Esclarea-lhes que Aro era semelhante a Jesus, porque o representava no Antigo Testamento; porm, jamais se igualaram um ao outro, pois o primeiro era humano,

32

falho, pecador; e o segundo, divino, irrepreensvel e santo. Por isso, o sacrifcio de Cristo, atravs de sua morte expiatria, foi suficiente, para, de uma vez por todas, nos resgatar do Inferno. 3. Explique-lhes que o sumo sacerdote entrava, uma vez por ano. no Santc dos Santos, no dia da Expiao, a fim de oferecer sacrifcio; por si prprio e pelo povo. Este ato significava a atitude de Jesus, o qual se entregou, voluntariamente, por ns e nos expiou de toda a culpa, atravs do seu sangue derramado.PARTICIPAO D O ALUNO

Nada se torna interessante na vida. seno atravs do estmulo. Por isso, desperte o interesse que h dentro de cada aluno seu e faa com que eles tenham o prazer de estar pontualmente, a cada domingo, na Escola Bblica Dominical. Este acontecimento retrata a participao ativa de todos em sua aula.COMENTRIO

INTRODUO A salvao prefigurada de uma II. SEMELHANA ENTRE OS SUMOS SACERDOTES, maneira muito clara no sacerdcio ARO E JESUS levtico, prefigurao esta que oferece muitos detalhes especficos Entre muitas, a semelhana prinsobre os diversos aspectos da cipal entre Aro e Jesus, como salvao, realizada na Cruz do sacerdotes, est no servio diante do Calvrio por Jesus, o Sumo Senhor, como mediadores entre o Sacerdote da nossa confisso (Hb povo e Deus, para o perdo dos 3.1). pecados e a comunho com o

I. CONSTITUIO DO SACERDCIO LEVTICO 1. O sumo sacerdote. Era constitudo, para ser mediador entre Deus e os homens (Hb 5.1), no tocante a expiao do pecado; portanto, uma figura de Jesus, o nico Mediador entre Deus e o pecador (1 Tm 2.5; Jo 10.10; 14.6). 2. A expiao do pecado. Esta era_a funo principaljto sacerdote (Hb 8.3). Ao fazer este trabalho para si e o povo, os pecados eram perdoados (Lv 4.20,26,31; 5.10,13; 16.18). Aquilo era um adiantamento do preo do perdo de Deus, que Jesus pagaria com seu prprio sangue na "plenitude dos tempos" (At 20.28; G1 4.4). Quando Cristo realizava seu ministrio terreno, Ele tinha uma responsabilidade dupla: Cumprir o que os salvos do Antigo Testamento esperavam, pois eram perdoados, na esperana de que algum no futuro pagasse o preo do perdo (Rm 3.25), o que foi feito por Jesus com o seu prprio sangue; propiciar a salvao para os que existiam em seus dias e viveriam depois dele, como ns.

33

Criador (Hb 5.1; 10.21-22). Outras podem ser vistas: 1. Na chamada. Aro foi chamado por Deus (Hb 5.4); Jesus foi constitudo Sacerdote pelo Pai (Hb 5.5,6). 2. Na santificao. Aro foi lavado publicamente comigua (v.6). Isto fala de pureza e testemunho jDblico. Jesus foi achado sem pecado: pelos inimigos (Mt 27.4.19); pelos demnios (Mc 1.13,24); pelo pblico em geral (Mc 7.37); por seus seguidores (2 Co 5.21); e por Deus Pai (Mt 17.5). 3. Nas vestes. Era uma roupa diferente da dos demais, chamada de "vestidos santos" (x 28.2; 31.10), e constituda de vrias peas feitas conforme a revelao de Deus (x 28.4-43), as quais mostravam o carter e a natureza de Cristo. Vejamos resumidamente esta simbologia: a)Tjmicg d-Jinho (v.39). Sua pureza, perfeio e justia (Hb 7.26; p 19.8); b) Cinto deJinho (v.39). Seu scrvi"(ls 22.21: Lc 17.8; Jo 13.14; Fp 2.6-7); c) Manto do fode (vv.31-35). Sua procedncia celestial (1 Co 15.45-49); d) fode (vv. 6-12). Sua natureza celestial e humana (Mt 3.15,16; 8.24-26); e) Peitoral (vv. 15-21). Seu amor (Mt 936TT4T14; 15.32; 20.34;'Ap 1.5); f ) JMitra (v.38). Sua obedincia e santidade (At 3.14; Fp 2.6-8).

4 \ a uno. Depois de vestido, deveria ser ungido com azeite (x 29.7), figura da uno que caracterizou o ministrio de Jesus ( L 4 J l ; A t 10,38). 5. Na consagrao. Por ocasio de sua consagrao, algumas vtimas eram sacrificadas, que prefiguram a Obra realizada por Jesus. Vejamos: o novilho (lv 8.14-17), sacrificado pelo pecado do sacerdote. Urna parte era queimada sobre o altar, e outra, fora do arraial, como smbolo da expiao feita no Glgota (Hb 13.11- 13); o^pnmeiro carneiro (Lv 8.1821), constitua o sacrifcio de cheiro suave, queimado totalmente sobre o altar, e prefigura a entrega completa de Jesus no seu servio (Ef 5.2; Fp 2.6-8); o__segundo carneiro (vv.2232), sacrifcio de ao de graas, o seu sangue deveria ser colocado na orelha direita, no polegar da mo direita, e no polegar do p direito do sacerdote, e espargido sobre seus vestidos, e significava o servio do sacerdote protegido e purificado pelo sangue do cordeiro (Ap 1.5; 22.14), e, no tocante a Cristo, sua perfeio moral.v

III. CRISTO, O SUMO SACERDOTE PERFEITO O sacerdcio de Cristo perfeito e eterno e supera o de Aro em: 1. Eficincia maior. Vejamos: a vtima. Aro sacrificava animais (Hb 9.12,13), enquanto Jesus foi o prprio Cordeiro (Hb 9.12,14,23); repetio. Aro sacrificava todos os

34

dias (Hb 9.25; 10.1-3), enquanto Jesus ofereceu sua vida como nico e definitivo sacrifcio (Hb 9.28); lugar. Aro entrava no lugar Santo dos Santos uma vez por ano (Hb 9.7), enquanto Jesus, ao morrer e ressuscitar, penetrou no prprio Cu (Hb 8.1,2; 9.24); pecado. Aro tinha de apresentar sacrifcio pelo seu prprio pecado (Hb 9.7), enquanto Jesus no necessitava disso, pois no era culpado (Hb 7.26): morte. O falecimento de Aro o impediu de sacrificar (Hb 7.23), enquanto Jesus continua com seu ministrio sacerdotal (Hb 7.24); remoo. O sacrifcio de Aro no removia a transgresso (Hb 10.4,11), enquanto o de Jesus tira o pecado (Jo 1.29; Hb 10.12,14). 2. Ordem maior. Conforme a ordem de Melquisedeque (Hb 5.6,10; 7.17), isto : no era da lei e sim de outra dispensao, visto que os da lei eram levitas (Nm 18.2-7), e Jesus, da tribo de Jud (Hb 7.13,14); era tanto Rei como Sacerdote (Zc 6.13; Hb 7.2), coisa que no ocorria no sacerdcio levtico; sem genealogia. A genealogia de Melquisedeque no foi mencionada (Hb 7.3), mas utilizada como uma figura de Cristo que eterno (Ap 1.18), isto , Ele no precisava, como os sacerdotes levitas, ser substitudo por causa da morte (Hb 7.23,24,28). 3. Coisas melhores. Atravs de um melhor sacrifcio (Hb 9.23), para a salvao humana, Cristo propicia coisas excelentes: melhor revelao,

esperana, aliana, promessa, possesso, ptria e ressurreio (Hb I.1-4; 7.19,22; 8.6; 9.23; 10.34; II.16,35). Portanto, Jesus superior a Abrao (Hb 6.13), a Moiss (Hb 3.1-6), a Aro (Hb 7.11; 8.6), aos anjos (Hb 1.4-6), etc. IV. O SACERDCIO LEVTICO E A IGREJA A semelhana existente entre o sacerdcio levtico e a Igreja, que tambm fomos constitudos sacerdotes como eles (Ap 1.6). Muitos dos detalhes que caracterizavam aquele sacerdcio, so figuras para ns, Igreja (Hb 9.9), pois eram "sombras de bens futuros" (Hb 10.1). Vejamos: 1. Chamada. Deus nos chamou e nos constituiu sacerdotes (1 Pe 2.5,9). 2. Santificao. Fomos lavados pela Palavra (Ef 5.25,26) e purificados pelo sangue de Jesus (1 Pe 1.18,19). As exigncias fsicas daquela poca apontavam para a perfeio moral, fsica e espiritual de Jesus, nosso Sumo Sacerdote, e tambm a perfeio do sacerdcio espiritual exercido pela Igreja do Senhor. Vejamos as analogias, com base em Levtico 21.17-21: Cego (falta de viso). ramos cegos espirituais; porm, agora vemos a glria de Deus (Ap 3.18; Jo 9.25); Coxo (sem andar firme). ramos indecisos; porm, agora temos a convico da nossa f (1 Rs 18.21; 2 Pe 1.10); nariz chato

35

(intromisso em negcios alheios). Antes nos metamos em questes alheias, agora, somos novas criaturas, libertas (Pv 26.17; 1 Pe 4.15); p quebrado (andar dificultoso). Antes, andvamos errados, mas agora dignos da nossa vocao (SI 58.3; Ef 4.1); mo quebrada (inatividade no servir). Antes, nada fazamos para Deus e nem contribuamos para sua Obra. Agora, trabalhamos e cooperamos para a grandeza do seu Reino (SI 39.2; Ag 1.6; 1 Co 15.58); corcunda (somente olhar para baixo). Antes, somente pensvamos nas coisas que so de . baixo, desta vida. Agora, olhamos para cima (1 Co 15.19,32; Cl 3.1-3); ano (baixa estatura). Antes, somente alcanvamos as coisas de "baixo", isto , da carne; agora, alcanamos as coisas "elevadas", isto , do Esprito (G1 5.19-22; Ef 4.12-14); belida no olho (viso fraca). Antes, somente vamos as coisas de perto; agora, enxergamos as coisas de longe (Hb 11.27; 2 Pe 1.9; Ap 3.18); sarna (doena contagiosa). Antes, vivamos contagiados e afetvamos os outros; hoje, fomos libertos de tudo, e, influenciamos espiritualmente (2 Co 2.14-16; 5.17); impigens (mal esttico, manchas). Antes, tnhamos as manchas do pecado; hoje, fomos totalmente purificados delas (Jd 12,23; Ap 1.5); quebradura (defeitos ocultos). Antes, somente aparncia e inoperncia; hoje, realidade por dentro e por fora (Mt 23.25-28: G12.20).

3. Vestimenta. A Igreja j est vestida com a vestimenta da salvao (Is 61.10), e pronta para o Arrebatamento (Ap 19.7). 4. Uno. Os salvos foram ungidos com o poder de Deus (1 Jo 2:20; At 1.8). 5. Consagrao. Todos recebemos a asperso do sangue de Jesus: na orelha, nos ouvidos, para ouvirmos a voz de Deus (Jo 10.3-5; Ap 2.7); no polegar da mo, para realizarmos obras puras que glorifiquem a Deus (J 17.9; SI 24.3,4); no polegar do p para trilharmos os caminhos que agradam a Deus (SI 40.2; G1 5.25). Portanto, isto significa a asperso do sangue de Jesus da cabea planta dos ps, para a vitria total. 6. Servio. O sacerdote devia ocupar-se diariamente com trs coisas, que esto relacionadas com o nosso trabalho dirio: incenso (x 30.8), smbolo de constante orao (SI 141.2; At 2.42); Azeite (x 30.7,8), representa a renovao diria (2 Co 4.16) e lenha para .a. /ogo_(Lv 6.12,13), significa o fervor espiritual (Rm 12.11). Como eles, tambm somos intercessores (1 Tm 2.1-3). CONCLUSO Cristo, o nosso Sumo Sacerdote, est nos Cus, no verdadeiro Santurio, onde intercede por ns perante a face do Pai (Hb 9.24). Tambm nos constituiu sacerdotes para Deus, a fim de vivermos ao

36

redor do altar do Senhor com toda a GLOSSRIO santificao, para honrar-lhe e tambm exercer este sublime Advento: surgimento; vinda. ministrio, em prol dos pecadores. Analogia: ponto de semelhana Sejamos fiis, como seus sacerdotes. entre coisas diferentes. Expiao: purificao; ato de anular o efeito do pecado. ENSINAMENTOS PRTICOS Inatividade: qualidade de quem vive parado, inativo. 1. Deus nada estabelece, sem um Inoperncia: ineficcia; inupropsito definido. A razo do tilidade. Criador instituir o sacerdcio Propiciao: ato ou efeito de levtico, foi a de projetar, para um tornar algo favorvel. futuro bem prximo, a salvao do Mediador: intercessor. homem, por intermdio de seu Filho Prefigurar: figurar ou repreque, na qualidade de Sumo sentar antecipadamente. Sacerdote, ofereceria o perfeito Prover: providenciar; preparar. sacrifcio, a fim de resgatar a Remoo: retirada; afastamento. humanidade do Inferno. 2. Por mais empenho que os QUESTIONRIO sumos sacerdotes do Antigo Testamento apresentassem, jamais 1. Qual a razo da alcanariam a perfeio daquele o sacerdcio levtico? instituio do qual eles representavam. Por isso, - Prover Deus teve misericrdia deles e pecado. um meio de expiao do aceitou as suas intercesses, por 2. amor daquele (Jesus Cristo) que Aro eQue semelhana existe entre Jesus? realizaria a obra completa da - Ambos ministravam diante de salvao, por sua morte de cruz. Deus: Aro, imperfeito e mortal. 3. Hoje, vivemos alegres, pois Jesus, perfeito e eterno. temos a certeza que no h mais 3. O que simbolizava a perfeio necessidade de um sumo sacerdote fsica do sacerdote? humano, para, uma vez por ano, - A perfeio moral, fsica e expiar os nossos pecados. Jesus espiritual de Jesus, nosso Sumo Cristo, definitivamente, ofereceu-se Sacerdote; e a perfeio do seu a si prprio, como sacrifcio sacerdcio espiritual, a Igreja. agradvel a Deus, e nos livrou da 4. Que semelhana existe entre possibilidade da morte que rodeava aqueles sacerdotes e a Igreja? o homem todos os dias, pois o seu - Como eles, ns tambm fomos sangue nos purifica de todo pecado. constitudos sacerdotes.

37

5. O que representa o sangue em - Asperso do sangue de Jesus diversas partes dos corpos daqueles em nossas vidas, da cabea aos ps, sacerdotes? para a vitria total.

t

38

Lio 6

7 de maio de 1995

A SALVAO DOS JUDEUS NOS DIAS DE ESTERTEXTO UREO LEITURA EM CLASSE

ESTER 3.8-11,13; 9.5,12 8 - E Ham disse ao rei Assuero: Existe espalhado e dividido entre os povos em todas as provncias do teu reino um povo, cujas leis so diferentes das leis de VERDADE PRATICA todos os povos, e que no cumpre as leis do rei: pelo que no convm ao rei deix-lo ficar. Deus vela pela sua Palavra, 9 - Se bem parecer ao rei, espara o cumprimento das suas creva-se que os matem; e eu porei promessas de preservao do nas mos dos que fizerem a obra seu povo, e salvao de todos dez mil talentos de prata, para que os homens. entrem nos tesouros do rei. 10 - Ento tirou o rei o anel da POCA DO EVENTO: 474 a.C. sua mo, e o deu a Ham, filho de Hamedata, agagita, adversrio dos LOCAL: Fortaleza de Sus judeus. 11 - E disse o rei a Ham: Essa HINOS SUGERIDOS: 410 (061prata te dada, como tambm esse HCA) e 411 (033-HCA) povo para fazeres dele o que bem parecer aos teus olhos. LEITURA DIARIA 13 - E as cartas se enviaram pela mo dos correios a todas as Segunda - Rm 8.1 provncias do rei, que destrussem, Livramento da condenao matassem, e lanassem a perder a Tera - Hb 2.14-16 todos os judeus desde o moo at o Livramento do medo da morte velho, crianas e mulheres, em um Quarta -1 Co 10.13 mesmo dia, a treze do duodcimo Livramento da tentao ms (que o ms de Adar), e que Quinta - Dn 6.16-22 saqueassem o seu despojo. Livramento das perseguies 9.5 - Feriram, pois, os judeus a Sexta - SI 91.3 todos os seus inimigos, a golpes de Livramento dos laos malignos espada, e com matana e destruiSbado - SI 91.15 o: e fizeram dos seus aborreceLivramento na angstia. dores o que quiseram. "Para isto o filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo" (1 Jo 3.8).

39

No trmino desta lio, os alunos devero ser capazes de: Concluir que Satans fez de tudo, para aniquilar o povo judeu e, assim, destruir o plano da salvao proposto por Deus. Entender que Ham foi o instrumento usado pelo Diabo, para, ESBOO inconscientemente, desfazer o plano da salvao. INTRODUO Reconhecer que Satans teria L O POVO DE DEUS VIVIA alcanado xito, se Deus no tivesse EM TERRA ESTRANHA intervido a favor do povo judeu. 1. Histrico Compreender que Ester, como 2. Os judeus conservaram seus rainha dos persas e pertencente ao princpios bblicos povo judeu, foi usada por Deus para II. HAM PLANEJA MATAR preservar o plano da salvao. TODOS OS JUDEUS 1. Seu dio contra Mardoqueu e todos os judeus SUGESTES PRTICAS 2. Seu plano foi armado s 1. Informe aos alunos que ocultas Satans jamais se conformou, de ter 3. O objetivo do plano pedido sua primazia no meio da 4. O decreto foi assinado criao de Deus. Por isso, tudo fez III. INTERVENO DIVINA PARA LIVRAR OS JUDEUS para impedir a realizao do plano 1. Ester, o instrumento utilizado da salvao, estabelecido pelo Criador em prol de sua obra-prima, 2. Assuero 3. Ham e seus filhos enforcados o homem, que recebeu do Todopoderoso o domnio sobre toda a face 4. O livramento da Terra. IV. MARDOQUEU 2. Esclarea-lhes que, de uma HONRADO forma, ou de outra. Deus interviria, 1. Sua origem 2. Seu interesse pela libertao para preservar seu plano de salvao. Por isso, Ele prprio escolheu, entre do povo tantas jovens existentes na poca, 3. Sua intercesso pelo povo Ester, para ser rainha do Imprio 4. Sua vitria contra Ham medo-persa e, por seu intermdio, 5. Sua exaltao salvar os judeus da destruio, fato CONCLUSO

12 - E disse o rei rainha Ester: Na fortaleza de Sus mataram e destruram os judeus quinhentos homens, e os dez filhos de Ham; nas mais provncias do rei que fariam? Qual , pois, a tua petio? E dar-se-te-. Ou qual ainda o teu requerimento? E farse-.

OBJETIVOS

40

este que, concretizado, causaria a condenao do homem. 3. Esclarea-lhes que Deus, sabedor de tudo, antes de Ham planejar a morte dos judeus, j havia determinado o livramento dos judeus. Por isso. a prpria forca, preparada para Mardoqueu, foi utilizada pelo seu idealizador. Satans, ento, experimentou o dissabor da derrota e o plano da salvao ficou garantido.PARTICIPAO D O ALUNO

2.8); e a contribuio de todas as coisas, "para o bem dos que amam a Deus" (Rm 8.28). I. O POVO DE DEUS VIVIA EM TERRA ESTRANHA 1. Histrico. 130 anos passaramse, desde que tinham sido levados cativos; e, no obstante um grande contingente de judeus j terem voltado para a Palestina cerca de 60 anos, por decreto de Ciro, sob o comando de Zorobabel e Sesbazar (Ed 1.11; 2.2), muitos deles ainda estavam dispersos por todo o Imprio Persa. 2. Os judeus conservaram seus princpios bblicos. Israel havia sido chamado por Deus para ser um povo diferente das demais naes (x 19.6; Dt 7.6; 33.28). Com o passar do tempo, fracassou nas recomendaes divinas (2 Rs 17.8), e sua rebeldia chegou a tal ponto que o Senhor permitiu serem levados para o cativeiro (2 Cr 36.15-23). Porm, sua remoo e sofrimento em terra estranha (Ne 1.2,3), parece ter despertado neles a observncia dos ensinos divinos. Eles estavam em terra estranha; porm, tinham leis diferentes dos demais povos (v.8). Neste aspecto, temos uma figura da Igreja do Senhor que, embora esteja no mundo, no pertence a ele (Jo 17.16), pois possui uma doutrina (Rm 6.17; 16.17; Tt 2.10) e costumes diferentes dos da sociedade (1 Co 6.20; 10.31,32; Ef 2.10; 5.8; 1 Tm 2.9,10).41

Deus o maior interessado pelo crescimento de sua classe. Por isso, confie inteiramente nele e pea-lhe sabedoria, a fim de que voc veja o sonho realizado de ministrar uma boa aula e contemplar a participao ativa de todos os seus alunos a cada domingo. Ns oramos continuamente pelo seu sucesso!COMENTRIO

INTRODUO O livro de Ester o nico da Bblia onde no aparece a palavra Deus. Porm, sua mo poderosa pode ser vista secreta e oportunamente, para guardar os judeus. o registro de uma das mais comoventes histrias sagradas, e evidencia o cumprimento de trs das muitas promessas da Bblia: preservao do povo de Deus, para o cumprimento da bno de salvao (Gn 3.15); reao divina sobre quem o tocar (Zc

II. HAM PLANEJA MATAR TODOS OS JUDEUS O promotor do plano diablico foi Ham. Ele era agagita (Et 3.10; 8.3,5; 9.24), provavelmente, descendente de Agague (ttulo dos reis de Amaleque), inimigo do povo judeu (Nm 24.7; 1 Sm 15.2-9; 32,33). Ele ocupava uma posio de liderana sobre os prncipes da Prsia (Et 3.1), e, por determinao do rei, todos deveriam prostrar-sese diante dele (Et 3.2). 1. Seu dio contra Mardoqueu e todos os judeus. Mardoqueu era judeu (Et 2.5,6; 3.4,6) e, certamente, colocava em prtica os ensinos bblicos (x 20.3-5; At 10.26; Ap 19.10), pois no se prostrava perante algum. Este fato encheu Ham de furor (Et 5.9), de modo a preparar uma forca para matar o pai adotivo de Ester (Et 5.13,14), e arquitetar um plano para acabar com todos os judeus. 2. Seu plano foi armado s ocultas. Trabalhou, em silncio, o seu plano de extino dos judeus (Et 3.5-10). Certamente, a fora que o inspirou neste intento foi a do Diabo, que sempre detestou o povo de Deus. Seu trabalho matar, roubar e destruir (Jo 10.10). Da, ser ele chamado de "inimigo" (Lc 10.19) e "destruidor" (Ap 9.11), entre outros. A sua maneira secreta de atuar tem sido sua caracterstica, desde o incio. Ele trabalha de "noite" (Mt 13.25); de modo encoberto (2 Pe 2.1); e disfarado (Js 9.6-16). Tenhamos cuidado com as suas "astutas ciladas" (Ef 6.11).

3. O objetivo do plano. Acabar com todos os judeus (Et 3.6). Se fossem mortos, no poderia, hoje, haver salvao para os homens, porque no se cumpririam as promessas de Deus, as quais afirmavam que o Messias viria de Israel. Exemplo: da semente de Abrao (Gn 22.18); de Isaque (Gn 21.12); de Jac (Nm 24.17; Gn 35.10-12); da tribo de Jud (Gn 49.10); de Jess (Is 11.1); e de Davi (2 Sm 7.12-16). 4. O decreto foi assinado. A sentena era matar todos, sem exceo (Et 3.13). III. INTERVENO DIVINA PARA LIVRAR OS JUDEUS Deus interveio no momento certo. Quem toca no seu povo, presta conta com Ele (Zc 2.8). Sem a interveno divina, todos os judeus seriam mortos. Vejamos: 1. Ester, o instrumento utilizado. Ela havia sido criada por seu primo Mardoqueu, quando da morte de seus pais (Et 2.7), e escolhida para ser rainha, no lugar de Vasti (Et 2.8,9,15-18). Salvo Mardoqueu, ningum mais sabia que ela era judia (Et 2.10,20). Quando ela soube da trama para aniquilar seu povo, suplicou ao rei a assinatura de outro decreto, a favor dos judeus e, conseguiu xito no seu intento (Et 8.3-12). 2. Assuero. Era o rei dos persas e esposo de Ester (Et 1.2,19; 2.16,17). A interveno divina est evidenciada nas seguintes atitudes dele: na determinao de que Ham

42

honrasse a Mardoqueu com pomposo desfile sugerido por ele prprio, pois julgava ser o escolhido, e a assinatura de um novo decreto possibilitou a defesa e a vingana dos judeus. 3. Ham e seus filhos enforcados. Ham foi enforcado na mesma forca que preparara para Mardoqueu (Et 7.9,10). Seus dez filhos tambm foram mortos (Et 9.13,14). Colheram o que semearam (Pv 12.14; 22.8; Ec 10.8). 4. O livramento. O decreto assinado pelo rei autorizava os judeus a vingar seus inimigos, o que de fato fizeram, e contaram, inclusive, com a ajuda das autoridades (Et 8.8-13; 9.1-16). De perseguidos, passaram a perseguidores; o temor dos judeus caiu sobre todos (Et 8.17; 9.2)); e por causa disto, muito se fizeram proslitos (Et 8.17), o que resultou um grande regozijo entre eles (Et 8.16,17; 9.19-22). IV. MARDOQUEU HONRADO Pela sua atuao marcante neste episdio e pelo contexto bblico, Mardoqueu uma figura de Cristo, o Libertador. Vejamos: 1. Sua origem. Era da "semente dos judeus" (Et 6.13), e denotava, assim, uma conexo com a "semente" dg Abrao (Gn 22.12,18), que Jesus. 2. Seu interesse pela libertao do povo (Et 4.1-13). Figura do interesse de Cristo em libertar o homem do pecado (Lc 4.18,19; 1 Jo 3.8).

3. Sua intercesso pelo povo (Et 8.1,7). Foi to forte, que levou o rei a assinar outro decreto que beneficiasse os judeus (Et 8.8). Figura de Jesus que intercedeu e tambm morreu por ns (Jo 17.1-26; Rm 4.25), e conseguiu, assim, a abolio da morte eterna para o pecador (2 Tm 1.10). 4. Sua vitria contra Ham. No se curvou diante dele, como tambm Jesus no se prostrou perante Satans (Mt 4.9,10). Mardoqueu passou a "dominar" na casa de Ham, inclusive ficou com o seu anel (Et 8.1,2). Jesus tambm venceu o Diabo em todas as circunstncias, e tirou-lhg sua fora (Cl 2.14,15). 5. Sua exaltao. Mardoqueu foi ao palcio, recebeu um vestido real e tornou-se grande na casa do rei; sua fama se engrandecia cada vez mais; estabeleceu a comemorao de uma festa anual; foi o segundo no reino de Assuero (Et 8.1,15; 9.4,20-28). Jesus subiu ao Cu (Ef 4.10); recebeu a roupagem da glria celestial (Ap 1.13-16); tornou-se grande (Hb 10.22); assentou-se no trono (Ap 3.21); e, ao instituir a Ceia do Senhor, estabeleceu a comemorao da sua vitria sobre a morte (1 Co 11.23-26). CONCLUSO Devemos entender que a salvao dos judeus nos dias de Ester uma prova de que Deus vela pelas suas promessas para as cumprir, e proteger de todas as maneiras, o seu

43

povo, pois todas as coisas contribuem para o bem dos que amam o Senhor.

engano nosso. Ele est atento, sempre pronto para conceder a vitria aos que confiam nele e o buscam continuamente. Como exemplo disso, observamos o ENSINAMENTOS PRTICOS livramento que o Senhor concedeu 1. Deus jamais permite ser aos judeus, nos dias de Ester. escarnecido pelo homem. O plano da Consolemo-nos, portanto, na certeza salvao foi estabelecido no Jardim de que Ele o mesmo, ontem, hoje do den e o Salvador do mundo viria e eternamente. da descendncia de Abrao, atravs GLOSSRI