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SECRETARIA MUNICIPAL DE RECURSOS HUMANOS MANUAL DO SISTEMA DE GESTÃO DE PESSOAL Saúde Ocupacional LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE DO SERVIDOR 1 - DEFINIÇÃO Afastamento para tratamento de saúde do servidor na vigência de doença importante para o trabalho. 2 - REQUISITOS BASICOS 2.1 - Servidor acometido de enfermidades que exijam tratamento. 2.2 - Satisfeitas as resoluções do CFM e do CREMESP, onde determina que o médico perito seja o único profissional competente à concessão de Licença para Tratamento de Saúde no âmbito desta municipalidade. 3 - PROCEDIMENTOS 3.1 - Concessão de Licença para Tratamento de Saúde - LTS 3.1.1 - As licenças serão consideradas oficialmente concedidas após a análise pericial e a emissão do Atestado de Saúde Ocupacional - ASO específico, pela Coordenadoria Setorial de Perícias Médicas do Departamento de Promoção à Saúde do Servidor - DPSS. Nota: 1 - A Perícia Médica deverá ser realizada nas dependências do Departamento de Promoção à Saúde do Servidor – DPSS da Secretaria Municipal de Recursos Humanos - SMRH órgão destinado para este fim e, sempre que necessário, na residência do servidor ou no estabelecimento hospitalar se internado. 2 - A Perícia Médica, para fins de concessão de licença, se dará em período igual ou superior a 01 (um) dia de duração. 3 - As ausências em períodos menores que 1(um) dia por qualquer motivo, não serão considerados como Licença para Tratamento de Saúde e seu abono deverá ser tratado com a chefia imediata. 4 - No caso de afastamentos por motivos odontológicos, somente serão considerados, para fins de concessão de Licença para Tratamento de Saúde, aqueles relativos à extração ou cirurgia dentária. 5 - A recusa pelo servidor à inspeção médica implica em perda de direito à concessão da licença. 6 - A Perícia Médica, no âmbito de responsabilidade da Coordenadoria Setorial de Perícia Médica do DPSS para LTS até 15 (quinze) dias, não tem caráter previdenciário. 3.1.2 - Sempre que duas licenças concedidas forem separadas por dias de repouso funcional, tais como sábado, domingo, feriados, pontos facultativos e outros de idêntico caráter, a segunda licença terá inicio no dia calendário imediatamente posterior ao termino da anterior. 3.1.3 - Se o inicio da afecção ocorreu durante o gozo de benefícios tais como férias, licença prêmio ou abono assiduidade, a análise médica visando à concessão da Licença para Tratamento de Saúde somente deverão ser concedidas após o término da fruição do benefício pelo servidor, caso ainda necessitar. CÓDIGO VERSÃO DATA DE CRIAÇÃO DATA DE ALTERAÇÃO DATA DE VIGÊNCIA PÁGINA R.102.025.PMC 01 30/12/2010 29/03/2012 29/03/2012 1de 12

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SECRETARIA MUNICIPAL DE RECURSOS HUMANOSMANUAL DO SISTEMA DE GESTÃO DE PESSOAL

Saúde Ocupacional

LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE DO SERVIDOR

1 - DEFINIÇÃO

Afastamento para tratamento de saúde do servidor na vigência de doença importante para o trabalho.

2 - REQUISITOS BASICOS

2.1 - Servidor acometido de enfermidades que exijam tratamento.

2.2 - Satisfeitas as resoluções do CFM e do CREMESP, onde determina que o médico perito seja o único profissional competente à concessão de Licença para Tratamento de Saúde no âmbito desta municipalidade.

3 - PROCEDIMENTOS

3.1 - Concessão de Licença para Tratamento de Saúde - LTS

3.1.1 - As licenças serão consideradas oficialmente concedidas após a análise pericial e a emissão do Atestado de Saúde Ocupacional - ASO específico, pela Coordenadoria Setorial de Perícias Médicas do Departamento de Promoção à Saúde do Servidor - DPSS.

Nota: 1 - A Perícia Médica deverá ser realizada nas dependências do Departamento de Promoção à Saúde do Servidor – DPSS da Secretaria Municipal de Recursos Humanos - SMRH órgão destinado para este fim e, sempre que necessário, na residência do servidor ou no estabelecimento hospitalar se internado.

2 - A Perícia Médica, para fins de concessão de licença, se dará em período igual ou superior a 01 (um) dia de duração.

3 - As ausências em períodos menores que 1(um) dia por qualquer motivo, não serão considerados como Licença para Tratamento de Saúde e seu abono deverá ser tratado com a chefia imediata.

4 - No caso de afastamentos por motivos odontológicos, somente serão considerados, para fins de concessão de Licença para Tratamento de Saúde, aqueles relativos à extração ou cirurgia dentária.

5 - A recusa pelo servidor à inspeção médica implica em perda de direito à concessão da licença.

6 - A Perícia Médica, no âmbito de responsabilidade da Coordenadoria Setorial de Perícia Médica do DPSS para LTS até 15 (quinze) dias, não tem caráter previdenciário.

3.1.2 - Sempre que duas licenças concedidas forem separadas por dias de repouso funcional, tais como sábado, domingo, feriados, pontos facultativos e outros de idêntico caráter, a segunda licença terá inicio no dia calendário imediatamente posterior ao termino da anterior.

3.1.3 - Se o inicio da afecção ocorreu durante o gozo de benefícios tais como férias, licença prêmio ou abono assiduidade, a análise médica visando à concessão da Licença para Tratamento de Saúde somente deverão ser concedidas após o término da fruição do benefício pelo servidor, caso ainda necessitar.

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LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE DO SERVIDOR

3.1.4 - O servidor deverá reassumir no primeiro dia útil subsequente ao término da LTS o exercício de seu cargo.

Nota: No caso de não concessão da licença, o servidor será obrigado a reassumir imediatamente o exercício do cargo.

3.1.5 - Todo servidor que estiver em licença para tratamento de saúde não poderá exercer atividades laborais remuneradas ou não, bem como atividades acadêmicas, enquanto perdurar a licença.

Nota: O não atendimento por parte do servidor acarretará a revogação da licença concedida e comunicação ao Departamento de Processos Disciplinares e Investigatórios – DPDI para as medidas cabíveis.

3.1.6 - O servidor em licença para tratamento de saúde deverá ficar à disposição do Departamento de Promoção à Saúde do Servidor-DPSS, pelo tempo que durar a licença concedida, e poderá ser convocado a qualquer tempo.

Nota: 1 - Durante a vigência da LTS, o servidor poderá requerer avaliação pericial, caso se julgue em condições de reassumir o exercício de seu cargo.

2 - A LTS poderá ser prorrogada por conta do DPSS ou por solicitação do servidor respeitada as condições previstas em lei e aqui normatizadas.

3.1.7 - Todas as licenças concedidas serão por tempo determinado, seja com alta prevista ao seu término, seja com retorno marcado para avaliação de continuidade ou alta.

3.2 - Encaminhamentos por parte do servidor

3.2.1 - O servidor que tiver necessidade de afastamento por motivo de saúde deverá apresentar-se no prazo de 03 (três) dias úteis à Coordenadoria Setorial de Pericia Médica/DPSS.

3.2.1.1 - O servidor deverá comparecer portando relatórios médicos, exames laboratoriais, exames radiológicos, exames complementares, receitas e outros dados necessários à análise pericial.

Nota:- 1 - Somente deverá ser aceito a entrega dos documentos por pessoa designada pelo próprio servidor, na absoluta impossibilidade de sua locomoção (internado ou imobilizado em sua residência, com declaração anexa de seu médico da necessidade imperativa de ficar em repouso anexa ao formulário “Solicitação de Avaliação Externa - [FO971E.pdf], obedecendo ao mesmo prazo de 03(três) dias úteis do início do afastamento.

2 - As orientações passadas a pessoa designada pelo servidor para entrega dos documentos, serão consideradas como tendo sido feitas diretamente ao servidor e não o liberará de avaliação médica em data estabelecida pela Coordenadoria Setorial de Perícia Médica/DPSS.

3 - O não cumprimento por parte do servidor das determinações que regulamentam a perícia médica no prazo estabelecido, incorrerá na perda dos dias previstos como passíveis de serem concedidos como LTS.

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LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE DO SERVIDOR

4 - Excetuam-se do prazo estipulado na nota 3 os casos de urgências, os casos de hospitalização e de impossibilidade de locomoção, atestadas pelo médico atendente e devidamente comprovadas e aceitas pela Coordenadoria Setorial de Perícia Médica do DPSS.

3.2.1.2 - O servidor com necessidade de afastamento para tratamento de sua saúde deverá ainda:

a- informar sua chefia imediata, se possível com antecedência ou no mesmo dia, que estará ausente ao serviço ou solicitar que outra pessoa o faça, caso esteja impossibilitado;

b - cumprir as orientações que lhe forem dadas pelas áreas competentes a partir da análise pericial e das conclusões obtidas;

c - cumprir o tratamento proposto pelo seu médico assistente;

d - apresentar à chefia imediata a notificação do período de LTS concedida pela Coordenadoria Setorial de Perícia Médica.

3.3 - Providências Administrativas no Apoio Administrativo/DPSS

3.3.1 - De posse de toda a documentação e na presença do servidor ou terceiros devidamente autorizado pela impossibilidade de comparecimento do servidor deverá:

a - na documentação constatar:

- conforme Código da Ética Médica, todo atestado deverá ser emitido no ato da consulta e conter a identificação do médico (nome legível e seu CRM).

- somente serão aceitos atestados da Região Metropolitana de Campinas - RMC ou da cidade em que residir o servidor.

- em caso de emergência, o atestado poderá ser da cidade onde o fato ocorreu.

- atestados emitidos em impressos de Órgão Militar não serão aceitos por serem considerados inadequados pelo Conselho Federal de Medicina - CFM.

b - servidor é municipalizado:

- caso servidor seja municipalizado orientá-lo a comparecer no seu órgão de origem onde realizará a perícia médica, processo no DPSS é encerrado;

c - servidor é contribuinte do CAMPREV:

- caso não seja contribuinte faz anotações da ocorrência para providencias do médico perito para ser encaminhado ao INSS;

d - Licenças para Tratamento de Saúde nos últimos 60 (sessenta) dias, acumulados somam mais de 15(quinze) dias e se referirem a afecções do mesmo CID ou CID conexos:

- faz anotações da ocorrência para providencias do médico perito;

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e - servidor está suspenso por processo julgado pelo Departamento Processos Disciplinares e Investigatórios - DPDI

- servidor deverá ser orientado que no período de suspensão não é concedido LTS e que poderá ser concedida se necessário somente após a suspensão;.

- processo encerrado no DPSS no período;

- novo processo será iniciado após período de suspensão se houver necessidade de concessão de LTS;

f - Servidor no Programa de Readaptação Funcional:

- comunica Setor de Readaptação Funcional a ocorrência;

g - Servidor em férias, licença premio, licença sem vencimentos, abono ou outro benefício:

- comunica servidor que durante estas ocorrências não é concedido LTS, e ainda caso necessite de LTS após benefício deverá comparecer no DPSS;

3.3.2 - Estando documentação correta deverá:

a - para caso do servidor presente:- encaminhar documentação e servidor à Coordenadoria Setorial de Perícia Médica/DPSS;

b - para caso do não comparecimento do servidor:- encaminhar documentação para Coordenadoria Setorial de Perícia Médica/DPSS;

3.4 - Providências Médicas para Concessão de LTS até 15 (quinze) dias com a presença do servidor

3.4.1 - Na presença do servidor e de posse dos documentos pertinentes o médico perito efetuará a análise de nexo, ou seja, se a solicitação para LTS procede.

3.4.2 - Na análise o médico perito poderá:

- Conceder LTS total;- Conceder LTS parcialmente;- Negar totalmente a LTS.

Nota: 1 - Sempre que o perito julgar necessário poderá ser solicitadas outras informações complementares para concessão da licença.

2 - Todos os documentos emitidos pelo médico assistente e analisados pelo médico perito serão utilizados por este para a conclusão sobre a necessidade ou não da licença, sendo que a menção, pelo médico assistente de período de repouso é sugestão que poderá ou não ser acatada pelo médico perito, como estabelecido pelas Resoluções do Conselho Federal de Medicina-CFM e pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo-CREMESP

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LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE DO SERVIDOR

3 - As licenças que forem concedidas por afecções que portam o mesmo CID ou CID conexo, que sejam consecutivas e que excederem 15 (quinze) dias de duração, contados no período dos últimos 60 (sessenta) dias, serão encaminhadas ao CAMPREV ou ao INSS em se tratando de servidor sob Regime Jurídico CLT, para análise da concessão do auxílio-doença.

4 - Para a servidora gestante caso venha solicitar LTS que sobreponha a 37a. semana gestacional, será concedida licença em número de dias que não ultrapasse a 37a.

semana gestacional.

3.4.2.1 - Para as LTS concedida parcialmente ou negadas totalmente, deverá ser emitida pelo médico perito, a Declaração de Negação de Licença em 2 (duas) vias, sendo uma via arquivada no Prontuário Médico e a outra via entregue ao servidor

3.4.2.2 - Quando da concessão da LTS o médico perito deverá determinar se a alta se dará ao termino da licença ou se deverá retornar ao DPSS para Exame de Retorno ao Trabalho.

3.4.2.3 - Após homologação será lançado pelo Apoio Administrativo/DPSS no Sistema de Gestão de Pessoal a situação aceita, aceita parcialmente ou negada.

Nota: 1 - Quando da atualização do sistema deverá ser lançado também se a LTS é referente ao artigo 110 da Lei 1399 de 08/11/1955 (Estatuto do Servidor Público);

2 - Com a LTS concedida e homologada deverá ser agendado o Exame de Retorno ao Trabalho sempre que solicitado pelo médico perito.

3.4.3 - Para servidor em estágio probatório deverá ser observado que a avaliação de desempenho poderá ser interrompida e prorrogada por igual, período, a cada etapa, em decorrência da sua suspensão em virtude de “Licenças para tratamento de saúde, para tratamento de familiar e/ou por acidente de trabalho que, somadas ou não, são superiores a 10 dias”.

Nota: O Setor de Avaliação e Desempenho/DRH deverá ser comunicado da LTS concedida.

3.5 - Providências da Coordenadoria Setorial de Perícia Médica para Concessão de LTS com mais de 15(quinze) dias

3.5.1 - Para os primeiros 15(quinze) dias de LTS independente do regime em que está enquadrado o servidor, os procedimentos são os constantes do item 3.4 desta norma.

3.5.2 - Para os demais dias de LTS o médico perito da Coordenadoria Setorial de Perícia Médica/DPSS deverá proceder:

a - Em se tratando de servidor contribuinte do CAMPREV encaminhar servidor à pericia previdenciária do CAMPREV;

b - Para servidor sob o Regime Jurídico CLT preencher o formulário “Encaminhamento à Perícia Médica do INSS” em 2 (duas) vias descriminando os períodos das LTS, colher assinatura do servidor, entregar ao servidor 1a. via para que junto com a atestado os apresente à perícia do INSS e 2a. via arquivar no Prontuário Médico do servidor.

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3.6 - Providências Médicas para Concessão de LTS na Impossibilidade da Presença do Servidor

3.6.1 - Na presença de pessoa designada pelo servidor e de posse dos documentos pertinentes, o médico perito efetuara a analise de nexo, ou seja, se a solicitação para LTS procede.

3.6.2 - Na analise dos documentos recebidos o médico perito poderá:

a - Concede LTS total;

b - Concede LTS parcialmente;

c - Nega totalmente a LTS;

d - Considerar que o servidor tem condições de comparecer para a perícia médica;

e - Considerar a necessidade de visita hospitalar/domiciliar;

f - Considerar a necessidade de o servidor comparecer à Coordenadoria Setorial de Perícia Médica ao término da LTS para alta ou continuidade da licença.

3.6.3 - Para os casos de concessão de LTS total, LTS parcial ou LTS negada totalmente o médico perito deverá considerar para sua análise os procedimentos pertinentes constantes dos itens 3.4.2, 3.4.2.1, 3.4.2.2, 3.4.2.3 e 3.4.3 desta norma.

3.6.4 - Quando da análise dos documentos e o médico perito considerar que o servidor tem condições de comparecer para a perícia médica deverá:

a - Encaminhar portador dos documentos ao Apoio Administrativo/DPSS para agendamento de perícia médica;

b - Para as providencias médicas após o agendamento da pericia médica, deverão ser considerados os procedimentos pertinentes constantes do item 3.4 - Providências Médicas para Concessão de LTS até 15 (quinze) dias com a presença do servidor desta norma.

3.6.5 - Quando da análise dos documentos e o médico perito considerar da necessidade de visita hospitalar/domiciliar para a concessão da LTS deverá:

a - Encaminhar portador dos documentos ao Apoio Administrativo/DPSS para o agendamento da visita hospitalar/domiciliar;

b - Na data agendada realiza visita hospitalar/domiciliar.

3.6.5.1 - Os procedimentos do médico perito na visita hospitalar/domiciliar deverão ser os pertinentes constantes do item 3.4 - Providências Médicas para Concessão de LTS até 15 (quinze) dias com a presença do servidor desta norma.

3.7 - Recursos Licença para Tratamento de Saúde - LTS

3.7.1 - O servidor que possuir períodos de dias não concedidos como LTS poderá recorrer junto à Secretaria Municipal de Recursos Humanos - SMRH, em requerimento protocolizado e devidamente instruído com os documentos necessários, no prazo de 15 (quinze) dias corridos a partir da data do início da licença pretendida.

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Nota: 1 - Os requerimentos relativos às ausências não arroladas como licenças para tratamento de saúde serão analisados e respondidos pela Coordenadoria Setorial de Perícia Médica do Departamento de Promoção à Saúde do Servidor - DPSS;

2 - Caso os recursos analisados pela Coordenadoria Setorial de Pericia seja negado, o servidor poderá recorrer à Junta Médica Oficial da Prefeitura Municipal de Campinas em requerimento protocolado e devidamente instruído.

3.7.2 - Procedimentos na Coordenadoria Setorial de Pericia Médica do DPSS

3.7.2.1 - Em análise de recursos poderá estabelecer a concessão da LTS e outras condutas médicas se necessárias ou ainda manter a negação da LTS

3.7.2.2 - No estabelecimento da concessão da LTS e outras condutas médicas necessárias considerar para os demais procedimentos os contidos nos itens 3.4, 3.5, 3.6 desta norma.

3.7.2.3 - Sendo estabelecida a negação da LTS deverá comunicar o servidor e as faltas mantidas como injustificadas.

3.7.3 - Procedimentos na Junta Medica Oficial da PMC

3.7.3.1- A Junta Medica Oficial da PMC na analise do recurso poderá solicitar a presença do servidor para avaliação médica.

3.7.3.2 - Quando da avaliação por conta de fechar um parecer poderá solicitar novos documentos comprobatórios e agendar nova avaliação.

3.7.3.3 - Na data agendada e de posse da documentação solicitada o servidor devera comparecer na presença da Junta Medica Oficial da PMC para complementação da avaliação médica

3.7.3.4 - Na análise do recurso a Junta Médica Oficial da PMC poderá estabelecer a concessão da LTS e outras condutas médicas se necessárias ou ainda manter a negação da LTS

3.7.3.5 - No estabelecimento da concessão da LTS e outras condutas médicas necessárias considerar para os demais procedimentos os contidos nos itens 3.4, 3.5, 3.6 desta norma.

3.7..6 - Caso seja mantido a negação da LTS, as faltas serão mantidas como injustificadas, e o servidor deverá ser comunicado para tomar ciência do parecer.

4 - FUNDAMENTOS LEGAIS

4.1 - Legislação Federal

Constituição da República Federativa do Brasil, de 05/10/1988;

Decreto Lei n.º 5.452, de 1º de Maio de 1943 Consolidação das Leis do Trabalho - CLT em seu título II, capítulo V seção XIII

Portaria Nº 3.214 , de 08/06/1978 Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho

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4.1 - Legislação Municipal

Lei nº 1.399, de 08 de Novembro de 1955 - Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de Campinas (artigo 112);

Lei nº 7.709, de 13 de Dezembro de 1993 - Altera a Redação do artigo 110 da lei Nº. 1.399 de 08 de novembro de 1955;

Lei nº 8.219, de 23 de Dezembro de 1994 - Dá Continuidade à Consolidação das Normas Pertinentes ao Regime Jurídico dos Servidores Públicos Municipais;

Lei nº 8.299, de 24 de Fevereiro de 1995 - Autoriza o Poder Executivo a Instituir o Abono Assiduidade aos Servidores e Empregados Municipais, Bem Como a Conceder o Auxilio Refeição e o Passe Transporte nos Casos que Especifica (artigos 4º. e 5º.);

Lei nº 8.317, de 26 de Abril de 1995 - Dispõe Sobre a Prorrogação do Prazo Previsto nos Artigos 58 e 63 da Lei N.8219, de 23 de Dezembro de 1994, que dá Continuidade à Consolidação das Normas Pertinentes ao Regime Jurídico dos Servidores Públicos Municipais e dá Outras Providências;

Lei nº 10.070, de 29 de Abril de 1999 - Altera a Redação do Artigo 110 da Lei Nº. 1.399, de 08 de Novembro de 1955, Que "Dispõe Sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de Campinas";

Decreto nº 15.514, de 23 de Junho de 2006 - Dispõe sobre o programa de avaliação probatória;

Ordem de Serviço nº 520, de 17 de Julho de 1992 - Dispõe sobre a Concessão de Licença para Tratamento de Saúde dos Servidores Municipais;

Ordem de Serviço nº 04, de 23 de Agosto de 2006 - SMRH - Dispõe sobre os Procedimentos dos Profissionais da Saúde do Servidor.

Ordem de Serviço nº. 002/2012 de 20 de Março de 2012 - Dispõe sobre os procedimentos administrativos referentes a Avaliação Médica Pericial Externa

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5 - ESPECIFICAÇAÕ DOS FORMULARIOS

5.1 - Guia de Inspeção Médica (FO135)

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7.2 - Encaminhamento à Perícia Médica do INSS (FO227)

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7.3 - Declaração de Negação de Licença Médica (FO461)

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINASSECRETARIA MUNICIPAL DE RECURSOS HUMANOSDEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOSCOORDENADORIA SETORIAL DE SAÚDE E SGURANÇA DO TRABALHO

DECLARAÇÃO DE NEGAÇÃO DE LICENÇA MÉDICA

FO461 - NOV/02/SMRH - VIA ÚNICA - FORMATO A5 (148 X 210) - CÓD. MATERIAL: 29044

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7.4 - Solicitação de Avaliação Externa - [FO971E.pdf]

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