lição 6 - a queda do império babilônico - 4°tri.2014

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Assembléia de Deus Ministério Shekinah Pr. Andre Luiz

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TEMA: INTEGRIDADE MORAL E ESPIRITUAL O Legado do Livro de Daniel Para a Igreja Hoje 4º Trimestre de 2014

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Assembléia de Deus

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Pr. Andre Luiz

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SEGUNDA – Sl 2.1-4; Is 44.23-28

Deus frustra os maus intentos

TERÇA – Ex 34.5-7; Na 1.3

Deus é paciente e tardio em irar-se

QUARTA – Nm14 .18-20

Deus não tem ao culpado por inocente

QUINTA – Gl 6.7

De Deus não se zomba

SEXTA – Is 42.8

Deus não dá a sua glória a outrem

SÁBADO – 1Cr 29.10-14

Deus é Senhor sobre reis e nações

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Na lição de hoje estudaremos a respeito de um fato ocorrido durante o reinadode Bel- sazar. Este rei, tomado pelo vinho, decide zombar de Deus, utilizando os utensíliossagrados do Templo em um banquete. O Altíssimo não tolera escárnio. Naquela mesmanoite o juízo de Deus foi visto por todos. Uma mão misteriosa escreveu uma sentença nasparedes do palácio. O rei aterrorizado quer saber a interpretação e mais uma vez oprofeta Daniel entra em cena para desvendar os mistérios divinos. Deus revela os seussegredos aos seus profetas (Am 3.7). Naquela mesma noite, o rei foi morto e os persaspassaram a dominar a cidade. Que venhamos realizar a obra de Deus com temor ereverência, pois um dia também seremos julgados pelo nosso Senhor.

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A lição desta semana mostra mais uma vez a soberania divina. Após a mortede Nabucodonosor, em 562 a.C., Evil-Merodaque, o seu filho, sucedeu-o ao tronobabilônico. Entretanto, dois anos depois, Evil Merodaque foi assassinado pelo seucunhado, Neriglissar. Mas quem assumiu o trono foi Nabonido, o genro deNabucodonosor. Nabonido era o pai de Belsazar, o qual se tornou corregente com o seupai, três anos mais tarde. Cruel, devasso e profanador do sagrado são adjetivos, aindaleves, para qualificar a Belsazar. Foi numa noite de festa, regada a muito vinho eprostituição, que o rei Belsazar viu o reino escapar da sua mão e teve sua mortedecretada. O reino babilônico daria lugar ao Medo-Persa, representado pelo peito ebraços de prata da estátua sonhada por Nabucodonosor.

Profanação - Desrespeito ou violação do que é santo, sagrado; insulto, irreverência

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O incidente desse quinto capítulo serve como clímax da jornada meteórica aolongo da história do reino Babilônico. Após a morte de Nabucodonosor, o seu filho, Evil-Merodaque, o sucedeu no trono. Esse é o rei que deu honra especial ao rei Joaquim,depois de 37 anos de exílio, ao soltá-lo da prisão e designar-lhe uma pensão (Jr 52.31-34;2 Rs 25.27-30). Depois de dois anos, Neriglissar, o cunhado de Evil-Merodaque, liderouuma revolta e o assassinou. Neriglissar tinha se casado com uma das filhas deNabucodonosor e reivindicava um certo direito real, especialmente por meio do seu filho,Labashi-Marduque. Mas o jovem não recebeu apoio e logo foi morto pelos seus amigosde confiança. Os generais e líderes políticos escolheram Nabonido, outro genro deNabucodonosor, um auxiliar experimentado e de confiança durante a maior parte do seureinado. Nitocris, filha de Nabucodonosor, deu um filho a Nabonido. Seu nome eraBelsazar. Por causa do seu sangue real, Belsazar, três anos após a ascensão de Nabonidoao trono, foi feito co-regente com seu pai. Ele tinha a incumbência de governar a cidade eprovíncia da Babilônia. Esse foi o rei Belsazar descrito por Daniel, como os caracterescuneiformes têm revelado após décadas de confusão sobre a sua identidade, mesmoentre estudiosos conservadores.

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O rei Belsazar deu um grande banquete para os maiorais do seu reino. A festaocorreu no palácio babilônico, mas ele não demonstrou nenhum escrúpulo com a religiãoalheia, o Judaísmo. Embriagado, o rei mandou vir os utensílios sagrados do Templo deJerusalém, trazidos como espólio de guerra por seu avô, Nabucodonosor, para seremusados no banquete por ele oferecido. Homens corruptos e prostitutas profanariam osagrado. Uma orgia com o que era santo! Belsazar foi longe demais, pois para satisfazeros seus instintos baixos, frívolos e profanos, escarneceu do Deus de Israel e do seu povo.

I. O FESTIM PROFANO DE BELSAZAR

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Belsazar (Bel proteja o rei!) foi o último rei da Babilônia, ainda que Belsazartenha sido um rei para todos os propósitos práticos, mesmo que ele não tivesse sido umrei no sentido real. As inscrições nunca o mencionam com o um rei que estivessegovernando, a lista de reis da Babilônia, Lista de Reis de Uruk, não menciona Belsazarcomo rei da Babilônia, com Ciro sendo o sucessor de Nabonido, que reinou por dezesseteanos (555 - 539 a.C.). A partir de fontes babilônicas sabemos que Belsazar foi colocado nocomando dos negócios, na Babilônia, enquanto seu pai, Nabonido, o último rei daBabilônia, passou longos períodos de tempo em Tema, na Arábia. Os acontecimentos docapítulo 5 teve lugar em 539 a.C., Ano da queda de Babilônia para os persas, quarenta edois anos após a morte de Nabucodonosor em 563 a.C. Esta grande festa oferecida porBelsazar era a maneira dos reis orientais mostrarem sua magnificência. Neste caso, foiloucura deste déspota, já que ele não deveria festejar quando a cidade estava sitiada epronta para ser tomada por Dario, o medo.

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Segundo os historiadores, enquanto o pai de Belsazar, Nabonido, estava nocampo de batalha para defender os interesses do reino, ele, Belsazar, divertia-se commulheres e amigos para satisfazer as suas paixões. O festim de Belsazar era incompatívelcom o período de enfraquecimento do império da Babilônia. Habituado a ter tudo ao seualcance, o rei não hesitava em fazer sua vontade prevalecer, tanto para matar os seusoponentes quanto para se cercar de pessoas de sua estirpe. Belsazar era um homemcruel!

I. O FESTIM PROFANO DE BELSAZAR

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O rei festejava com “os seus grandes”, pois todos supunham estarem protegidospelas muralhas maciças da cidade. O que não podiam imaginar é que as forças persashaviam mudado o curso do rio que atravessava a cidade. Com a queda do nível da água, oinimigo simplesmente caminhou ao longo da cabeceira do rio, por baixo das grades deproteção, e surpreendeu os babilônios no interior da cidade.

Devido à vastidão do lugar, mesmo muito tempo depois que as áreas periféricashaviam sido tomadas, os habitantes ainda continuavam a ignorar o que vinha ocorrendo,pois, como estavam envolvidos na festa, continuaram dançando e se divertindo até que,finalmente tomaram conhecimento do ocorrido”. Que semelhança entre tanta gente daatualidade, que se sente segura por trás dos muros da riqueza ou da posição social, jamaisimaginando que a ruína está tão perto, até que seja tarde demais. RICHARDS. Lawrence O. Guia do

Leitor da Bíblia. Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. Editora CPAD. pag. 517

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A despeito da grandeza e da opulência imperial, a festa oferecida p or B elsa zar e dedic ada aos maiorais do reino, era um festejo degenerado, pois ia desde asbebedeiras às orgias com homens e mulheres. Onde a luxúria, a riqueza e a ostentaçãopredominam, há prazeres pervertidos e maldades. Assim foi aquela festa dedicada aosdeuses babilônicos! Havia, a partir do palácio, uma forte influência dos demônios, o queconfirma o que disse Paulo aos crentes coríntios (1 Co 10.20).

SINOPSE DO TÓPICO (1)

Belsazar não temia ao Senhor, por isso utilizou os objetos sagrados do Templo em sua festa profana

I. O FESTIM PROFANO DE BELSAZAR

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Como se não bastasse a luxúria e insensatez do rei Belsazar, ele também tornou-se profano quando mandou buscar os utensílios do Templo de Jerusalém, levados porNabucodonosor à Babilônia (II Rs 24.13; IICr 36.7; Ed 5.14; 6.5; Dn 1.2), para embriagar-secom seus convidados, demonstrando total desrespeito com as coisas sagradas. “HavendoBelsazar provado o vinho, mandou trazer os vasos de ouro e de prata, queNabucodonosor, seu pai, tinha tirado do templo que estava em Jerusalém, para quebebessem neles o rei, os seus príncipes, as suas mulheres e concubinas” (Dn 5.2). Levar osutensílios do Templo para Babilônia estava de acordo com os costumes de guerra, atéporque eram vasos de ouro e de prata, ou seja, valiosos. Mas, retirá-los do depósitonacional para uma orgia, era sacrilégio, ou seja, uso indevido de objetos consagrados aDeus.

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A resposta divina foi imediata: Deus interferiu naquela festa escrevendo suasentença na parede do salão, diante dos olhos de Belsazar e de todos os seus convivas.Ali, o barulho das taças e dos jarros de vinhos, bem como a "alegria" de outrora,cessaram. De modo assombroso e assustador estava escrito a sentença contra o reiBelsazar e o seu reino. Aquela visão demonstrava o fruto do desprezo do rei babilônicoao Deus de Israel: o Reino da Babilônia foi rasgado. Fez-se um silêncio sepulcral norecinto!

II. O IRREVOGÁVEL JUÍZO DE DEUS

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O mistério da mão escrevendo na parede era confuso, porque Deus confunde os sábios domundo, porque eles não sabem discernir as coisas espirituais (1Co 2.14-16). O Comentário Bíblico deMatthew Henrytraz um comentário interessante do versículo 5: “O anjo Gabriel”, diz um rabino,“estava dirigindo esses dedos e escrevendo através deles”. “A mão divina” (diz o nosso próprio rabino,Dr. Lightfoot) “que havia escrito as duas tábuas da lei para o seu povo, agora está escrevendo acondenação de Babel e de Belsazar sobre a parede”. Nada havia sido enviado que pudesse assustá-loscom seu barulho ou ameaçar a sua vida. Nenhum estrondo de trovão nem clarões de raios, nenhumanjo destruidor trazendo uma espada na mão, mas apenas um dedo escrevendo sobre a parede, e àfrente do castiçal, para que todos pudessem ver à luz das suas velas. Note que quando lhe apraz fazerisso, a palavra escrita de Deus é suficiente para levar o mais atrevido dos pecadores a se aterrorizar. Orei viu apenas uma parte da mão que estava escrevendo, mas não viu a pessoa a quem essa mãopertencia. E era isso que tornava a situação ainda mais assustadora. Observe que aquilo que vemosde Deus, isto é, a parte da sua mão que escreve no livro das criaturas e no livro das Escrituras (quesão partes dos seus caminhos, Jó 26.14), pode servir para nos encher de pensamentos terríveis arespeito daquilo que não somos capazes de ver no Deus precioso. Se esse é o dedo de Deus, por que oseu braço está estendido? E o que Ele é? HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Isaías a Malaquias.

Editora CPAD. pag. 855

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A mensagem na parede estava numa linguagem ininteligível (v.7). No primeiromomento, ninguém compreendia o que estava escrito. Belsazar convocou todos os sábiospara decifrar o "enigma". Entretanto, eles foram incapazes de fazê-lo.Quando ouviu as palavras do rei e percebendo um movimento diferente no palácio, arainha, filha de Nabucodonosor, mãe do rei B elsazar, entrou na presença do seu filhopara saber o que acontecera. Após inteirar-se do assunto, a rainha lembrou-se de Daniel,um homem de confiança tanto do seu pai quanto do seu marido. Ele podia interpretar amensagem que o rei vira. Mas Daniel não estava no palácio.

II. O IRREVOGÁVEL JUÍZO DE DEUS

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Elienai Cabral afirma que seu nome era Nitocris, filha de Nabucodonosor e mãede Belsazar. A rainha-mãe, ao ouvir os gritos do filho, adentrou o salão de festa ondeestava o rei para saber o que estava acontecendo. Se apresentou como pessoa deautoridade superior às das muitas concubinas do rei. Daniel era conhecido pela corteinteira, incluindo a rainha-mãe, que foi o instrumento para solucionar o mistério. Ao ver omisterioso escrito sobre a parede, lembrou-se de Daniel, e orienta o rei a mandar buscá-lo(Dn 5.13). Daniel a essa altura, já era um velho, respeitado e se manteve ausente dopalácio por mais de 20 anos, desde a morte de Nabucodonosor. Ele era conhecido como umpsíquico extraordinário, o chefe dos sábios profissionais, a casta dos caldeus (Dn 2.48, 4.9).Nabucodonosor tivera seus problemas solucionados por Daniel. Seja como for, Daniel era ohomem de sabedoria e compreensão que nunca errara em suas interpretações. Ele tinha asabedoria dada por Deus, e nenhum membro da casta dos caldeus— encantadores, magosou adivinhos— podia comparar-se a ele (Dn 1.20; 2.2-4,27; 4.7).

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Belsazar não via a Daniel como servo do Deus Altíssimo, mas apenas como umdos sábios do palácio. A mãe de Belsazar, contrariamente, o conhecia e tinha certeza queDaniel era uma pessoa diferente e o seu Deus, poderoso. Ela mesma haviatestemunhado as proezas do Deus de Israel em outras ocasiões da história daquele reino.Daniel era um homem que não fazia concessões a sua fé. Ele entrou na presença do rei eapós lhe oferecerem presentes, o profeta rejeitou-os diante do imperador (Dn 5.17).

SINOPSE DO TÓPICO (2)

O juízo de Deus contra o profano rei Belsazar era irrevogável e se cumpriu naquela mesma noite

II. O IRREVOGÁVEL JUÍZO DE DEUS

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“A apresentação de Daniel ao rei, e o pedido para que ele lesse e explicasse aspalavras escritas na parede. Daniel já havia sido levado à presença do rei anteriormente (v.13). Porém, nessa ocasião, ele tinha quase noventa anos de idade, de modo que seusanos, e as suas honras e promoções anteriores o habilitavam a ter livre acesso àpresença do rei. No entanto ele desejava ser conduzido pelo mestre de cerimônias como sefosse um estranho. Observe: 1. O rei perguntou, mostrando um ar de arrogância: “És tuaquele Daniel, dos cativos de Judá, que o rei, meu pai, trouxe de Judá?” Como Daniel erajudeu, e um cativo, o rei relutava, pois não queria ser obrigado a recebê-lo, e desejava quetudo isso pudesse ser evitado.” HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Isaías a Malaquias.

Editora CPAD. pag. 857.

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A mensagem era curta e objetiva, mas as palavras eram desconhecidas dossábios do palácio e eles não puderam decifrá-l a . Por isso Daniel é chamado, não pelorei Belsazar, mas por indicação de sua mãe, para desvendar-lhe o mistério. O profetaDaniel tinha o Espírito Santo em sua vida, por isso, Deus o revelou o significado daquelaspalavras (Dn 5.10-12).

III. A SENTENÇA CONTRA BELSAZAR E A QUEDA DA BABILÔNIA

(Dn 5.22-28)

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Deus confunde os sábios do mundo com Seus mistérios (Dn 5.7,8). O rei buscauma explicação para a misteriosa aparição nos sábios da Babilônia. Mas eles sãoimpotentes. Eles não podem discernir as coisas espirituais. A sabedoria humana não podeajudar um homem aflito, em rebelião contra Deus. O rei declara a incapacidade daquelessábios diante daquele mistério. Pois aquilo que a mão misteriosa escrevera não se achavainserido em nenhum código deste mundo. As coisas espirituais são para os espirituais, “Osegredo do Senhor é para os que o temem; e ele lhes fará saber o seu concerto” (SI 25.14).Sabendo que os seus magos e astrólogos nada podiam fazer, reconheceu que Daniel eraservo de um Deus muito mais poderoso que todos os deuses da Babilônia. Sem dúvidaalguma, a tragédia de Belsazar e da Babilônia foi a oportunidade que Deus tinha para queseu servo Daniel fosse reconhecido e voltasse a ter a primazia dentro do palácio.

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As palavras escritas na parede não foram interpretadas pelos sábios doimpério. Estes não achavam o sentido delas. Porém, sem medo e seguro, Daniel asinterpretou. As duas primeiras palavras estavam repetidas - MENE, MENE - esignificavam "contar ou contado". A palavra TEQUEL tinha o sentido de "pesado". Aúltima palavra, PARSIM, significava "dividido" (Dn 5.25). Para interpretar a mensagemDaniel usou o termo " PERES", palavra correlata de PARSIM. O sentido daquela é omesmo desta.

Então, dos versículos 26 ao 28, o profeta explicou cada uma das palavras: "Estaé a interpretação daquilo: MENE: Contou Deus o teu reino e o acabou. TEQUEL: Pesadofoste na balança e foste achado em falta. PERES: Dividido foi o teu reino e deu-se aosmedos e aos persas".

III. A SENTENÇA CONTRA BELSAZAR E A QUEDA DA BABILÔNIA

(Dn 5.22-28)

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Hernandes Dias Lopes citando Osvaldo Litz, diz que essas três palavrasfundamentalmente significam número, peso, divisão. O Reino de Belsazar foi contado,pesado, dividido e dado aos medos e persas. Leupold observa que Mene significa tanto“contar” como fixar o limite de algo”. TEQUEL: Carballosa diz que tekel procede do verbo“teqal”, que significa “pesar” e também “ser leve ou falto de peso”. Deus pesou cada ato desua vida. Ele tomou notas das oportunidades que Belsazar rejeitara desde sua juventude.Anotou todos os convites que ele desprezara. UFARSIM - PERES: peres, derivado do verbo“peras” significa “romper”, “dividir”. O Reino de Belsazar foi dividido. Seu reino seriadividido e destruído. Isso aconteceu pelo poder dos medos e dos persas. O mesmo Deus quedera o reino a Nabucodonozor (v. 18), agora o dará aos medos e aos persas (v. 28). E nãofoi somente aquele reino que Belsazar perdeu, ele perdeu também o Reino de Deus. O reiatravessou a linha divisória da paciência de Deus. Tudo que o espera agora é “umaexpectação terrível de juízo, e um ardor de fogo que há de devorar os adversários” (Hb10.27).

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Naquela noite fatídica Deus demonstrou a sua soberania sobre os reis daTerra. Ele é o Todo-Poderoso e tem o cetro do governo do mundo em suas mãos. Nadaescapa aos seus olhos. Tão logo foi dada a interpretação da mensagem e as honrariasfeitas a Daniel para ser o terceiro homem do império, o rei Belsazar foi morto e o exércitode Dario entrou na cidade da Babilônia. Os medos e os persas passariam a reinar nolugar do império da Babilônia.No capítulo cinco de Daniel, aprendemos a lição de que não podemos nos fechar em nósmesmos. Deus não suporta uma vida de egoísmo, soberba e perversidade. Não podemosprofanar aquilo que o nosso Pai consagrou como santo. Não sejamos profanos.Santifiquemo-nos a Deus com as nossas vidas.

SINOPSE DO TÓPICO (2)

Deus é o justo juiz, Ele não aceita escárnio ou zombaria de homem algum.

III. A SENTENÇA CONTRA BELSAZAR E A QUEDA DA BABILÔNIA

(Dn 5.22-28)

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Olhando escatologicamente a queda da Babilônia a identificamos como umafigura da Babilônia religiosa do Apocalipse 17 e a figura da Babilônia comercial deApocalipse 18. No texto de Ap 18.10 está escrito: “Ai, ai daquela grande cidade Babilônia,aquela forte cidade! Pois numa hora veio o seu juízo”. Do mesmo modo como Ciro, o persa,desviou as águas do rio Eufrates e o secou para invadir com seus exércitos a grandeBabilônia, nos faz lembrar a profecia do secamento do rio Eufrates como juízo divinoexpresso na abertura do sexto selo. Esse juízo significa a preparação do caminho aos reisdo Oriente para invadirem com seus exércitos para a grande Batalha do Armagedom (Ap16.12). Após Daniel ter interpretado a escrita na parede e ter deixado pasmos a todos,Belsazar ordenou que vestissem a Daniel com roupas de púrpura e lhe pusessem uni colarde ouro ao pescoço o proclamando como o terceiro homem do reino, a autoridade maisimportante do império depois do rei Nabonido e de Belsazar. Mas Deus é reto em seusdesígnios e permitiu que Belsazar fosse morto naquela mesma noite e, Dario entrou naBabilônia assumindo o seu trono (Dn 5.29-31).

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A opulência da Babilônia, a crueldade de Belsazar e as orgias do reino tipificamuma vida tremendamente fechada em si mesma. A intervenção de Deus em meio aquelafesta profana demonstra que Ele não admite a soberba e o egoísmo. O Pai Celestial, emJesus Cristo, julgará a todos os que se mostram soberbos e arrogantes. A queda doimpério babilônico é uma lição para todos nós. Um dia, quando da segunda vindagloriosa de Jesus, todos os povos serão julgados pelo nosso Senhor.

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"A escritura (5.25)Não existem vogais na forma escrita da família de línguas às quais pertencem

o hebraico e o aramaico. O manuscrito pode muito bem ter sido grafado como a 'mina',o 'siclo' e o 'peres' (meio siclo). Esta ordem é de valor decrescente, de acordo com aexpressão monetária. Conquanto possa representar uma desvalorização progressiva doreino, certa feita liderado por Nabucodonosor, sua interpretação permanece ummistério. Daniel acrescenta vogais diferentes para que se possa ler 'numerado,numerado, pesado, dividido'. Ainda assim, não tem significado algum até que os atos deBelsazar fossem explicados, cuidadosamente numerados, pesados e consideradosinsuficientes por Daniel. Seu reino estava prestes a ser dividido e dominado. Deusenumera e pesa os atos de todos os homens e mulheres. Que não nos encontremos emfalta" (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis aApocalipse capítulo por capítulo. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.517).

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"Segurança falsaO rei festejava com 'os seus grandes', pois todos supunham estarem protegidos pelasmuralhas maciças. O que não podiam imaginar é que as forças persas haviam mudado ocurso do rio que atravessava a cidade. Com a queda do nível de água, o inimigosimplesmente caminhou ao longo da cabeceira do rio, por baixo das grades de proteção,e surpreendeu os babilônios no interior da cidade.Devido à vastidão do lugar, mesmo muito tempo depois que as áreas periféricas haviamsido tomadas, os habitantes ainda continuavam a ignorar o que vinha ocorrendo, pois,como estavam envolvidos na festa, continuaram dançando e se divertindo até que,finalmente tomaram conhecimento do ocorrido. Que semelhança entre tanta gente daatualidade, que se sente segura por trás dos muros da riqueza ou da posição social,jamais imaginando que a ruína está tão perto, até que seja tarde demais" (RICHARDS,Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulopor capítulo. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.517).

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1. O que o rei Belsazar mandou trazer para usar no banquete oferecido por ele?R. Mandou trazer os utensílios sagrados do Templo.

2. Que tipo de festejo era o banquete oferecido por Belsazar?R. Era um festejo degenerado, profano.

3. Belsazar via a Daniel como um servo de Deus?R. Belsazar não via a Daniel como servo do Deus Altíssimo, mas apenas como um dos sábios do palácio.

4. Quais os significados das palavras MENE, TEQUEL e PARSIM?R. MENE: Contou Deus o teu reino e o acabou. TEQUEL: Pesado foste na balança e foste achado em falta. PERES: Dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e aos persas.

5. O que aprendemos com o capítulo cinco de Daniel?R. No capítulo cinco de Daniel, aprendemos a lição de que não podemos nos fechar em nós mesmos. Deus não suporta uma vida de egoísmo, soberba e perversidade. Não podemos profanar aquilo que o nosso Pai consagrou como santo.