lição bÃblica 1º trim 2013

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Um M inisté  :  p ara í< www.cpad.com.br   J ovens  A dultos

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7/27/2019 Lição Bà blica 1º Trim 2013

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Um Ministé : para í<

w w w . c p a d . c o m . b r  

 J o v e n s

 A  d u l t o s

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«2 3,5 *i í . ^^1cSres; Jréta, (í larrom e vinho

S ã o d i v e r s o s r e c u r s o s q u e t o r n a m e s t a o b ra  

in igualáve l em sua categor ia :

1. D icionário de Strong Hebraico e ( iregu;

2. Com entário» exegéticos adicionais ao  

Dicionário lie Slrong;

3. Auxílios léxicos e g ramaticais tias palavra* tio 

A Te NT com códigos das pa lavras chave nu 

texto bíblico, remetendo ao texto original e a 

concordân cia de Strong;

•I. No tas d o texto bíblico;

5. Nov a Edição Almeida Revista eC oirigid ii 

2009;

(>. introd uç ão a cada livro da Bíblia.

ri Q ui □ 0800 021 7 3 7 3

% 3171'2723

Há m om entos em que um a palavra hebraica

ou grega tem um significado tão distinto

que a tradução em língua portuguesa não

capta tod a força do idioma original do texto

 bíb lico.

Para aux iliar aqueles que militam na difícil

tarefa do estud o e interpretação d o texto

 bíbl ico, a C PAD publicou uma fe rram en taún ica em suas características: a Bíblia deEstudo Palavras-Chave.

Notas do texto bíblico

Dicionário de Strong Hebraico e Grego3471. mo rai,nw (mo raino) de3474 , tornar-se insípido; (figurado) agir (ação passiva) com o simplório:

- tornar-se tolo, agir nesciamen te, perder o sabor.

Auxílios léxicos e gramaticais das palavras do AT e NT e códigos das palavras-chave no texto bíblico, rementendo ao texto original e \ _  ao Dicionário de Strong

 p ta o (partic ípio aor isto)Expressa uma ação simples, em oposição à açãocontínua d o Particípio Presente (39).Esta construção não indica o mo men to da ação.Quan do a sua relação com o verbo principal é tem poral, no rm alm en te sign ifica u m a ação an te rior à doverbo principal.

Comentários exegéticos adicionais ao Dicionário de Strong21. dryaAAuxu (agalliao) de ãyoLV (agan) “mu ito” e 242; propr iamente “saltar”, isto é, “exu lta r”:- ser (excessivo), alegre, com alegria excessiva, regozijar-se(grandemente).De agan (n.f.), "muito", e hallo ma i (242), “pu lar”. Exultar,saltar de alegria, mos trar alegria po r meio d e saltos e pulos,denotando alegria e regozijo excessivos ou estáticos. [...]

6s— ....

M a t eUS

t a i«u*.« h J» a nudtküo. '«buí

Ela oferece as mais variadas ferram entas

exegéticas, léxicas e gramaticais a fim de

que o leitor possa interpretar corretamente

o texto bíblico, identificando as palavras-

chave da líng ua original e apresenta de

form a clara e precisa explanações sobre seus

significados e uso.

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m u

Bí b l i c a sMESTRE

Comentário: JOSÉ GONÇALVES

Lições do 1° Trimestre de 2013

Lição 1A Apostasia no Reino de Israel

Lição 2Elias, o Tisbita 11

Lição 3A Longa Seca Sobre Israel 17

Lição 4Elias e os Profetas de Baal 24

Lição 5Um homem de Deus em Depressão 31

Lição 6A Viúva de Sarepta 39

Lição 7

A Vinha de Nabote 46Lição 80 Legado de Elias 54

Lição 9Elias no Monte da Transfiguração 61

Lição 10Há um Milagre em Sua Casa 68

Lição 1175Os Milagres de Eliseu

Lição 12Eliseu e a Escola dos Profetas 83

Lição 13 A Morte de Eliseu 90

L i ç õ e s B í b l i c a s

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L i ç õ e s  

B í b l i c a s

Designer GráficoMarlon Soares

CapaFlamir Ambrósio

Av. Brasil, 34.401 - Bangu CEP 21852-002 Rio de Janeiro - RJ Tel.: (21) 2406-7373 Fax: (21) 2406-7326

^ Publicação Trim estral I da Casa Publicadora | das Assem bleias de Deus

I Presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no BrasilJosé Wellington Bezerra da Costa

Presidente do Conselho AdministrativoJosé Wellington CostaJúnior

Diretor ExecutivoRonaldo Rodrigues de Souza

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Consultor Doutrinário e TeológicoAntonio Gilberto

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LEITURA BÍBLICA  EM CLASSE 

1 Reis 16.29-34

29 -E Acabe, filho de Onri, co-

meçou a reinar sobre Israel no ano trigésimo oitavo de Asa, rei de Judá; e reinou Acabe, filho de Onri, sobre Israel em Samaria, vinte e dois anos.

30 - E fez Acabe, filho de Onri,o que era mal aos olhos do SENHOR, mais do que todos os 

que foram antes dele.31 - E sucede u que (como \se fora coisa leve andar nos  pecados de Jeroboão, filh o jde Nebate), ainda tomou por  mulher a Jezabel , f i lha de Etbaal, rei dos sidônios; e foi, e serviu a Baal, e se encurvou 

diante dele.

32 - E levantou um altar a Baal, na casa de Baal que edificara em Sam aria.

33 - Também Acabe fez um bosque, de maneira que Acabe fez muito mais para irrita r ao 

SENHOR, Deus de Israel, do que todos os reis de Israel que foram antes dele.

34 - Em seus dias, Hiel, o betelita, edif icou a Jericó; morrendo Abirão, seu primo-

 gênito, a fundou; e, morrendo Segube, seu último, pôs as suas portas; conforme a pa-lavra do SENHOR, que falara 

 pelo ministério de Josué, filho de Num.

INTERAÇÃO

Caro professor, o pu\lot losè Gonçal-ves pro fessor de leoloiiia, escritor e vicepresidente da Comissão de Apo logética da CGADB é o i omentorista  

das Lições Bíblicas deste tnmestre. O tema que será abordado e l Inis e Eliseu: um ministério de poder para toda a Igreja". Estudaremos a vida desses profetas e veremos que ela é um divisor de águas no ministério e na historiog rafia juda ica . Elias e Eliseu deixaram um legado de poder, ousadia, santidade e abnegação à sua posteridade. A partir de seus ministérios, podemos ver florescer  Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel e outros santos homens que honraram o caminho daqueles autênticos profetas do Senhor.

OBJETIVOS^Após esta aula, o aluno deverá estarapto a:

Identificar as causas e os agentesda apostasia em Israel.

Conscientizar-se sobre os perigosda apostasia.

Compreender quais foram as consequências da apostasia para Israel.

~\ ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, para a primeira aula deste

trimestre sugerimos que você reproduzao esquema da página seguinte. Utilize-opara apresentar aos alunos um panorama

geral da vida de Elias e Eliseu. Inicie aaula traçando as principais características

desses profetas bíblicos. Diga à classe,que mesmo diante de uma sociedade

apóstata, Elias e Eliseu obedeceram aoSenhor. Eles porfiaram por realizar a von

tade de Deus contra quaisquer prejuízos.

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INTRODUÇÃOPodemos afirmar, com seguran

ça, que um dos períodos mais sombrios na história do reino do Norte,também denominado“Israel”, ocorreu duranteo reinado de Acabe, filhode Onri. Acabe governouentre os anos 874 e 853a.C., e o seu reinado foi

marcado pela tentativade conciliar os elementos do cultocananeu com a adoração israelita.

Uma primeira leitura doscapítulos 16.29 — 22.40 do livrode 1 Reis, revela que essa mistura foi desastrosa para o povode Deus. Na prática, o culto ao

Deus verdadeiro foi substituídopela adoração ao deus falso Baal,trazendo como consequênciauma apostasia sem precedentese pondo em risco até mesmo averdadeira adoração a Deus.

I - AS CAUSAS 

DA APOSTASIA1. Casam ento misto. O tex

to bíblico põe o casamento misto

PALAVRA-CHAVE

Apostasia: Abandono ou deserção da fé.

de Acabe com Jezabel, filha deEtbaal rei dos sidônios, como umadas causas da apostasia no reinodo Norte. O relato bíblico destacaque Acabe “tomou por mulher a

Jezabel, filha de Etbaal, rei dossidônios; e foi e serviu a Baal, e oadorou” (1 Rs 16.31).

Foi em decorrência desse casamentopagão que a idolatriaentrou com força emIsrael. Embora se fale

de um casamento político, as consequências dele foramna verdade espirituais. A misturasempre foi um perigo constantena história do povo de Deus.Os crentes devem tomar todoo cuidado para evitar as uniõesmistas. A Escritura, tanto no Anti

go como em o Novo Testamento,condena esse tipo de união (Dt7.3; 2 Co 6.14,15).

2. Institucionalização da idolat r ia . A união de Acabecom Jezabel demonstrou logoser desastrosa, pois através desua influência, Acabe “levantou

um altar a Baal, na casa de Baalque edificara em Samaria” (1 Rs16.32). A institucionalização da

CARACTERÍSTICAS GERAISELIAS ELISEU

■Seu nome significa o “Senhor é Deus”. ■Seu nome quer dizer "Deus é Salvação".

■Exerceu seu ministério durante os reinados de Acabe e Acazias em Israel.

■Tinha um ministério mais solitário epacato.

■Profetizou contra Acabe. Ele enfrentou-oanunciando uma seca iminente.

« Foi assunto ao céu e deixa um legadopara Eliseu.

■Exerceu o seu ministério nos dias deJorão, Jeú, Jeoacaz e Joás, do reino donorte.

• Seu ministério era mais pessoal esocial.

■Num leito de morte, Eliseu encoraja orei Jeoás contra os sírios.

■Mesmo numa sepultura, seus ossostransmitiriam virtude de cura para ressuscitar um israelita.

Texto adap tado do "D icio nário Bíbl ico WycUff e", editado pela CPAD.

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idolatria em Israel fica evidentequando o autor sagrado destacaque também Acabe “fez um poste-ídolo, de maneira que cometeumais abominações para irritar ao

Senhor, Deus de Israel, do quetodos os reis de Israel que foramantes dele” (1 Rs 16.33). Nãohá dúvida de que o culto a Baalestava suplantando o verdadeiroculto a Deus. Havia uma idolatriafinanciada pelo Estado.

Vez por outra temos visto

Satanás tentando se valer dopoder estatal para f inanciarpráticas que são contrárias aosprincípios cristãos. Por isso devemos orar pela nação para queela seja um canal de bênção enão de maldição.

SINOPSE DO TÓPICO (1)Tanto no Antigo como em o

Novo Testamento as Escriturascondenam o casamento misto.

RESPONDA

7. De acordo com a lição, quais 

foram as causas da apostasia? 

II - OS AGENTES  DA APOSTASIA

1. Acabe. Onri, pai de Acabe e rei de Israel que reinou entreos anos 885 e 874 a.C, foi umgrande administrador, tanto na

política interna como na externade Israel. Mas foi um desastrecomo líder espiritual do povo deDeus (1 Rs 16.25,26). O pecadode Acabe foi andar nos caminhosidólatras de seu pai, que foi umseguidor de Jeroboão, filho de

Nebate (I Its 10,26) r tambémter aderido .ms maus costumesdos cananeus, ti.i/ldos por suaesposa , Jezabe l (I Rs 16.31).Esse fato fez com que Ac ,ibe se

tornasse um instrumento muitoeficaz na propagação do cultoidólatra a Baal. Devemos serimitadores do que é bom e nãodaquilo que é mau.

2. Jezabel. De acordo como relato de 1 Reis 18 .19, Jezabeltrouxe para Israel seus deuses

falsos e também seus falsosprofetas. Teve uma verdadeiraobstinação na implantação daadoração a Baal em territórioisraelita. Foi sem dúvida algumauma agente do mal na tentativade suprimir ou acabar de vez como verdadeiro culto a Deus. Não

fosse a intervenção do Senhoratravés dos profetas, em especialElias, ela teria conseguido o seuintento. O Senhoi sempre contacom alguém <i quem f ie levantaem tempos de crise

SINOPSE DO TÓPICO (2)

Em Israel, A i.i lir e lezabelforam os agentes mais eficazesda apostasia.

RESPONDA

 2. De que form a Acabe e Jezabel se tornaram aqente\ da apostasia 

em Israel? 

III AS CONSEQUÊNCIAS  DA APOSTASIA

I. A perda da identidade n.t< ional e espiritual. As palavrasde Elias: "Até quando coxeareisentre dois pensamentos?” (1 Rs

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18.21), revela a crise de identidadedos israelitas do reino do Norte. Aadoração a Baal havia sido fomentada com tanta força pela casa real

que o povo estava totalmente dividido em sua adoração. Quem deveria ser adorado, Baal ou o Senhor?Sabemos pelo relato bíblico queDeus havia preservado alguns verdadeiros adoradores, mas a grandemassa estava totalmente propensaà adoração falsa. A nação que sem

pre fora identificada pelo nome doDeus a quem servia, estava agoraperdendo essa identidade.

2. O julgam ento divino . É nesse cenário que aparece a figurado profeta Elias predizendo umaseca que duraria cerca de trêsanos (1 Rs 17.1; 18.1). A fim de

que a nação não viesse a perderde vez a sua identidade espirituale até mesmo deixar de ser vistacomo povo de Deus, o Senhorenviou o seu mensageiro paratrazer um tratamento de choqueà nação. Julgamento semelhanteocorre durante o reino de Jeorão,

filho de Josafá e genro de Acabe,que recebe uma carta do profetaElias. Nela é anunciado o juízodivino sobre a sua vida e reinado(2 Cr 21.1 2-1 5). O Senhor mostrouclaramente que a causa do julgamento estava associada ao abandono da verdadeira fé em Deus.

Tempos depois o apóstolo dosgentios irá nos lembrar da necessidade de nos corrigirmos diantedo Senhor (1 Co 11.31,32).

SINOPSE DO TÓPICO (3)

As consequências da apostasia à nação de Israel foram duas:

REFLEXÃO

“Se o cristão não mantiver a 

vigilância é possível sim que ele venha a naufragar na fé".

a perda da identidade nacional (eespiritual) e o julgamento divino.

RESPONDA

3. A apostasia trouxe como con-sequência a perda da identidade nacional e o julgamento divino. De que forma Deus usou Elias para  atuar nesse processo? 

IV - APOSTASIA

1. Um perigo real. A apos

tasia era algo bem real no reinodo Norte. Estava espalhada portoda parte. Na verdade a palavra ^apostasia significa, segundo os ^léxicos, abandonar a fé ou mu% dar de religião. Foi exatamenteisso que os israelitas estavam"fazendo, estavam abandonan

do a adoração devida ao Deusverdadeiro para seguirem aosdeuses cananeus.

Em o Novo Testamento observamos que os cristãos são advertidos sobre o perigo da apostasia!Na Epístola aos Hebreus o autorcoloca a apostasia como um pe

rigo real e não apenas como umamera suposição (Hb 6.1-6). Se ocristão não mantiver a vigilânciaé possível sim que ele venha anaufragar na fé.

2. Um mal evitável . Jáobservamos que Acabe foi um jrei mau (1 Rs 16.30). Em vez de

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   (   /   %

   M

seguir os bons exemplos, comoos de Davi, esse monarca do reinodo Norte preferiu seguir os mausexemplos. O cronista destacaque “ninguém houve, pois, como

Acabe, que se vendeu para fazero que era mal perante o Senhor,porque Jezabel sua mulher, oinstigava" (1 Rs 21.25). Ainda deacordo com esse mesmo capítulo,Acabe se contristou quando foirepreendido pelo profeta, masparece que foi um arrependimento

v tardio (1 Rs 21.1 7-29). Tivesse eletomado essa atitude antes, o seureinado teria sido diferente.

Por que não seguir os bonsexemplos e assim evitar o amargorde um arrependimento tardio?

SINOPSE DO TÓPICO (4)

A apostasia é um perigo real,mas também é um mal evitávelatravés da vigilância do crente.

RESPONDA

4. Sobre o rei Acabe, o que o cro-nista destaca? 

5. Faça um breve comentário so-bre os perigos da apostasia.

CONCLUSÃO

Ficou perceptível nessa lição

que a apostasia no reino do Nortepôs em perigo a existência dopovo de Deus durante o reinadode Acabe. A sua união com Jezabel demonstrou ser nociva nãosomente para Acabe, que teve oseu reino destroçado, mas também para o povo de Deus, que por

muitos anos ficou dividido entredois pensamentos em relação aoverdadeiro culto.

As lições deixadas são bastante claras para nós: não podemos fazer aliança com o paganismo mesmo que isso tragaalgumas vantagens políticas ou

sociais; a verdadeira adoração aDeus deve prevalecer sobre todae qualquer oferta que nos sejafeita. Mesmo que essas ofertastragam grandes ganhos no presente. Todavia nada significamquando mensuradas pela réguada eternidade.

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VOCABULÁRIO

Abjuração: Renúncia solene afé; a doutrina; a opinião.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

Dicionário Bíblico Wycliffe.1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento: Um Contexto 

Social, Político e Cultural. 1.ed. Riode Janeiro: CPAD, 2010.MERRIL. Eugene H. História de Israe l no Antigo Testamento:O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6.ed.Rio de Janeiro: CPAD, 2007.

SAIBA MAISRevista Ensinador Cristão

CPAD, n° 53, p.36.

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS

1 .0 casamento misto e a institucionalização da idolatria.

2. Promovendo a adoração ao falsodeus Baal e procurando suplantar o

verdadeiro culto a Deus.3 . Deus usou o profeta para predizer

um período de grande fome e dessaforma fazer o povo refletir sobre o

seu pecado.4 . Que “ninguém ho uve , p ois,

como Acabe, que se vendeu parafazer o que era mal perante o Senhor, porque Jezabel sua mulher, o

instig ava” (1 Rs 2 1.25).5 ,Resposta pessoal.

AUX" = ^ I

Subsídio Lexográfico

“Apostasia[Do gr. apostásis, afastamento]

Abandono premeditado e consciente da fé cristã. No Antigo Testamento, não foram poucas as apostasiascometidas por Israel. Só em Juizes,há sete desvios ou abjuração daverdadeira fé em Deus. Para osprofetas, a apostasia constituí-senum adultério espiritual. Se a con

gregação hebreia era tida como aesposa de Jeová, deveria guardar-lhe fielmente os preceitos, e jamaiscurvar-se diante dos ídolos.

Jeremias e Ezequiel foram osprofetas que mais enfocaram aapostasia israelita sob o prisma dasrelações matrimoniais.

No Primitivo Cristianismo, asapostasias não eram desconhecidas. Muitos crentes de origemisraelita, por exemplo, sentindo-seisolados da comunidade judaica,deixavam a fé cristã, e voltavam aosrudimentos da Lei de Moisés e aopomposo cerimonial levítico.

Há que se estabelecer, aqui, adiferença entre apostasia e heresia.A primeira é o abandono premeditado e completo da fé; a segunda,é a abjuração parcial dessa mesmafé” (ANDRADE, Claudionor Corrêa.Dicionário Teológico. 13. ed. Riode Janeiro: CPAD, 2004, pp.56,57).

V

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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

Subsídio Biográfico

“ELIASElias foi chamado para servir como porta-voz de Deus na oca

sião em que o reino do norte havia alcançado sua mais forte posiçãoeconômica e política desde a separação feita pelo governo Davídicoem Jerusalém.

[...] Sua primeira missão foi enfrentar o rei Acabe com o aviso deuma seca iminente, lembrando que o Senhor Deus de Israel, a quemele havia ignorado, tinha o controle da chuva na terra onde viviam(Dt 11.1 0-1 2). Em seguida, Elias isolou-se e caminhou em direção aleste do Rio Jordão. Nesse lugar, ele foi sustentado pelas águas do

ribeiro de Querite e pelo pão e carne milagrosamente fornecidospelos corvos. É possível que esse “ribeiro” (nahal) seja o profundovale do Riojarmuque, ao norte de Gileade. Quando o suprimento deágua terminou por causa da seca, Elias foi divinamente instruído air até Sarepta, na Fenícia, onde seria sustentado por uma viúva cujareserva de farinha e óleo havia sido milagrosamente aumentada atéque a estação das chuvas fosse restaurada à terra. A identidade deElias como profeta ou homem de Deus foi confirmada pela divina ma

nifestação quando o filho da viúva foi restaurado à vida” (Dicionário  Bíblico Wycliffe. l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp.628-29).

“ELISEU[...] Seu ministério profético cobriu toda a última metade do

século IX a.C., atravessando os reinados de Jorão, Jeú, Jeoacaz, eJoás, do reino do Norte. Sua influência estendia-se desde uma viúva endividada (2 Rs 4.1) até um homem rico e proeminente (4.8) e

mesmo até dentro do próprio palácio de Israel (5.8; 6.9; 12, 21, 22;6.32—7.2; 8.4; 13.14-19). Além disso, outros reis (Josafá de Judá,2 Reis 3.11-19, Bem-Hadade da Síria, 8.7-9) e altos funcionários doexército sírio 5.1,9-1 9 procuravam sua ajuda.

Diferentemente de Elias que tinha uma tendência ao ascetismo,e a se afastar dos olhos do público, Eliseu viveu próximo às pessoasque servia, e gostava da vida social. Tinha uma casa em Samaria,a capital (2 Rs 6.32), mas viajava constantemente pelo país, tal

como Samuel havia feito antes dele. Frequentemente parava paravisitar seus amigos em Suném. Exatamente como Jesus fez, maistarde, muitas vezes com Maria e Marta. Eliseu chorou quando faloucom Hazael, pois conhecia muito bem o cruel sofrimento que estecausaria a Israel (2 Rs 8.11,12). [...] É evidente que muitos aspectosda pessoa e da obra de Eliseu são capazes de reproduzir em muitosaspectos o caráter e o ministério de nosso Senhor” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.633).

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E l i a s , o T i s b i t a. . •.*

TEXTO ÁUREO

“E ele lhes disse: Qual era o trajo do homem que vos veio ao encontro e vos falou estas palavras? E eles lhe disse-

ram: Era um homem vestido de pelos e com os lombos cingidos de um cinto de couro. Então, disse ele: É Elias, o tisbita”  

(2 Rs 1.7,8).

VERDADE PRATICAA vida de Elias é uma história de fé ecoragem. Ela revela como Deus soberanamente escolhe pessoas simplespara torná-las gigantes espirituais.

HINOS SUGERIDOS 84, 336, 340

LEITURA DIÁRIA

Seg unda - 1 R s 18.36O Deus de Elias

Te rça - 1 R s 18.41-45A fé de Elias

Q uarta - 1 R s 1 7.1A vocação de Elias

Quinta - 2 R s 9 .35 ,36A natureza do ministério de Elias

Sexta - 1 R s 18 .18A função social do profeta Elias

Sábado - Mt 17.10-13lugar de Elias nas Escrituras

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LEITUkA BÍBLICA  EM CL/ SSE

1 Reis 17.1-7

*1 - Então, Elias, o tisbita, dos moradores de Cileade, disse a 

 Acabe: Vive o SENHOR, Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão se-

 gundo a minha palavra.

 2 Depois, veio a ele a palavra 

do SENHOR, dizendo:3 - Vaite daqui, e virate para o oriente, e escondete junto  ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão.

4 - E há de ser que beberás do ribeiro; e eu tenho orde-nado aos corvos que ali te 

sustentem.5 - Foi, pois, e fez conforme a 

 palavra do SENHOR, porque foi e habitou junto ao ribeiro  de Querite, que está diante do Jordão.

6 - E os corvos lhe traziam   pão e carne pela manhã, como 

também pão e carne à noite; e bebia do ribeiro.

7 - E sucedeu que, passados dias, o ribeiro se secou, por-que não tinha havido chuva na terra.

INTERAÇÃO

Sobre o chamado de Elias — como ele se deu (onde e quando) — as Escri-turas silenciam. Em contrapartida, 

a Bíblia mostra um Elias ousado, te-mente a Deus e pronto para realizar  a vontade divina. Isso é fruto de uma verdadeira vocação divina.O verdadeiro chamado nasce no co-

ração. Ele arde como chama interior. Porém, se desenvolve para muito além do recôndito da alma. O chamado de Deus na vida de uma pessoa também  

floresce publicamente. Vai além da família e da igreja local. Esse cha-mado que inunda à alma, a igreja reconhece, a liderança confirma e Deus usa. Afinal de contas, qual é o seu chamado? 

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estarapto a:

Descrever a vocação e a chamadade Elias.

Compreender como se deu a atuação do profeta Elias.

Destacar o papel de Elias junto amonarquia e nas Escrituras.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Prezado professor, para concluir a liçãodesta semana, sugerimos uma atividade prática. Você vai precisar de papel

ofício e caneta. Distribua-os à classe.Em seguida solicite a cada aluno paraque escreva o que mais gostam de fazer

na vida. Logo após, pergunte se o queapontaram tem haver com o chamadopessoal de Deus. Conclua a atividade

explicando o quanto eles precisam considerar o chamado do Eterno nas esferasde suas vidas. Afirme que tal chamadopode ou não se dar na esfera eclesiásti

ca, mas também na “secular”.

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INTRODUÇÃO Nesta lição, estudaremos mais

detalhadamente os fatos relacio

nados à vida e à obra de um dosmaiores personagens da históriasagrada. Elias aparece nas páginasda Bíblia como se viesse do nada. Defato a Escritura silencia sobre a identidade de seus pais e também de suaparentela; diz apenas que ele eratisbita, dos moradores 

de Cileade! Parece muitopouco para um homemque irá ocupar um grande espaço na históriabíblica posterior.

Todavia é esse homem enigmático que protagoniza osfatos mais impactantes na história

do profetismo de Israel. Isso acontece quando denuncia os desmandosdo governo dos seus dias e desafiaos falsos profetas que infestavam oantigo Israel. Elias é um modelo deautenticidade e autoridade espirituala quem devemos imitar.

I - A IDENTIDADE DE ELIAS1. Sua terra e sua gente. O

relato sobre a vida do profeta Eliasinicia-se com uma declaração sobrea sua terra e seu povo: “Então, Elias,o tisbita, dos moradores de Gileade”(1 Rs 17.1). Estas palavras põem nocenário bíblico uma das maiores fi

guras do movimento profético. Eliasera de Tisbe, um lugarejo situadona região de Cileade e a leste dorio Jordão. Esse lugar não apareceem outras passagens bíblicas, masé citado somente no contexto doprofeta Elias (1 Rs 21.1 7; 2 Rs 1.3,8;9.36). Elias se tornou muito maior

do que o meio no qual vivia. Na verdade, não foi Tisbe que deu nome

PALAVRA-CHAVE

Vocação:Escolha, chamamen 

to, disposição.

a Elias, mas foi Elias que colocouTisbe no mapa!

Davi, Pedro, Paulo, tambémconstruíram uma história cheia desentido e significância. Todos nós

deveríamos imitá-los e viver detal modo que a nossa história setornasse um testemunho para aposteridade.

2. Sua fé e seu Deus. O nomedo profeta Elias já revela algo desua identidade, pois significa  Javé 

é o meu Deus ou ainda

 Javé é Deus. Elias eraum israelita e como talprofessava sua fé noDeus verdadeiro queatravés da história haviase revelado ao seu povo.

Com o desenrolar dos fatos vemoso profeta afirmando essa verdade.

Por exemplo, quando desafiavaos profetas de Baal, Elias orou: “ÓSenhor, Deus de Abraão, de Isaquee de Israel, manifeste-se hoje quetu és Deus em Israel, e que eu souteu servo” (1 Rs 18.36). Deus era oSenhor dos patriarcas; da nação deIsrael e Elias era um servo dEle! Deus

era o Senhor de Abraão, um dosmaiores personagens da históriabíblica, mas Elias estava conscientede que Ele também era o seu Deus!

Assim como Elias, o crentedeve saber de forma precisa quem éseu Deus para que dessa forma possa ter uma fé viva e não vacilante.

SINOPSE DO TÓPICO (1)

Elias era oriundo de Tisbe, lugarejo a leste do Rio Jordão. Seu nomesignifica “Javé é o meu Deus”.

RESPONDA

 /. Qual o significado do nome Elias? 

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III - O MINISTÉRIO PROFÉTICO DE ELIAS

1. Sua vocação e chamada.A vocação e chamada de Elias fo

ram divinas da mesma forma como

Iforam as vocações e chamadasdos demais profetas canônicos.Esse fato é logo percebido quando vemos o profeta Elias colocarDeus como a fonte por trás desuas enunciações proféticas: “Viveo Senhor, Deus de Israel, perante

cuja face estou” (1 Rs 17.1). Emoutra passagem bíblica Elias dizque suas ações obedeciam diretamente a uma determinação divina(1 Rs 18.36). Somente um profetachamado diretamente pelo Senhorpoderia falar dessa forma.

De uma forma geral todo cris

tão foi chamado para a salvação, porém, alguns foram chamados paratarefas especiais. É a nossa vocaçãoe chamada quem nos habilita paraa obra do Senhor.

2. A natureza do seu ministério. A natureza divina e, portanto,sobrenatural do ministério do pro

feta Elias é atestada pela inspiraçãoe autoridade que o acompanhavam.A história do profeta Elias é umahistória de milagres. É uma históriade intervenções divinas no reino doNorte. Encontramos por toda partenos livros de Reis as marcas dainspiração profética no ministériode Elias. Isso é facilmente confirmado pelo escritor bíblico quandose refere à morte de Jezabel (2 Rs

: 9.35,36). Assim como Elias predisse,aconteceu! Elias possuía inspiraçãoe autoridade espiritual.

De nada adianta possuir umministério marcado pela popularidade e fama se ele é carente deautoridade e poder divino.

SINOPSE DO TÓPICO (2)

A inspiração e a autoridadeencontradas em Elias denotam anatureza divina do seu ministério.

RESPONDA 2. Que fatos autenticam o ministério  profético de Elias? 

III - ELIAS E A MONARQUIA

1. Buscando a justiça. Nahistória do profetismo bíblico observamos a ação dos profetas exor

tando, denunciando e repreendendoaos reis (1 Rs 18.18). O livro de 1Reis mostra que o profeta Elias foio primeiro a atuar dessa forma.Na verdade as ações dos profetasrevelam uma luta incansável nãosomente em busca do bem-estarespiritual, mas também social do

povo de Deus. Quando um monarcacomo o rei Acabe se afastava deDeus, as consequências poderiamlogo ser percebidas na opressão dopovo. A morte de Nabote, por exemplo, revela esse fato de uma formamuito clara (1 Rs 21.1-16). Acabe foiconfrontado e denunciado por Elias

pela forma injusta como agiu!2. A restauração do culto. 

Como vimos, os monarcas bíblicosserviam tanto de guias políticoscomo espirituais do povo. Quandoum rei não fazia o que era retodiante do Senhor, logo suas açõesrefletiam nos seus súditos (1 Rs

16.30). A religião, portanto, era umagrande caixa de ressonância dasações dos reis hebreus. Nos diasdo profeta Elias as ações de Acabe esua mulher Jezabel sofreram oposição ferrenha do profeta porque elasestavam pulverizando o verdadeiroculto (1 Rs 19.10). Em um diálogo

que teve com Deus, Elias afirma que

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a casa real havia derrubado o altarde adoração ao Deus verdadeiroe em seu lugar levantado outrosaltares para adoração aos deusespagãos. Como profeta de Deuscoube a Elias a missão de restaurar

o altar do Senhor que estava emruínas (1 Rs 18.30).

SINOPSE DO TÓ PICO (3)

Elias denunciou que a casa realhavia derrubado o altar de adoraçãoao Senhor.

RESPONDA

3. Descreva a atuação de Elias du-rante a monarquia na qual viveu.

IV - ELIAS E ALITERATURA BÍBLICA

1. No Antigo Testamento.Até aqui vimos que os dois livros deReis e uma porção do livro das Crônicas trazem uma ampla coberturado ministério profético de Elias. OAntigo Testamento mostra que comElias tem início a tradição proféticadentro do contexto da monarquia.Foi Elias quem abriu caminho paraoutros profetas que vieram depois.Mas Elias não possuía apenas umministério de cunho profético esocial, seu ministério também eraescatológico. Malaquias predisse oaparecimento de um profeta comoElias antes "do grande e terrível diado Senhor” (Ml 4.5).

2. No Novo Testamento. Emo Novo Testamento encontramosvários textos associados à pessoae ao ministério do profeta Elias. Jesus identifica João, o batista, comoaquele que viria no espírito e poderde Elias (Lc 1.17; Mt 17.10-13). No

monte da transfiguração, o evangelista afirma que Elias e Moisés

falavam com o Salvador acerca da 'sua “partida” (Mt 17.3; Lc 9.30,31).'Quando o Senhor censurou a faltade fé em Israel, ele trouxe comoexemplo a visita que Elias fizera àviúva de Sarepta (Lc 4.24-26). No

 judaísmo dos tempos de Jesus, Eliasera uma figura bem popular devidoaos feitos miraculosos, o que levoualguns judeus acharem que Jesusseria o Elias redivivo (Mt 16.14; Mc6.15; 8.28).

SINOPSE DO TÓPICO (4)

Com Elias, o Antigo Testamento destaca o desenvolvimentoda tradição profética no regimemonárquico.

RESPONDA4. Que fatos podem ser destacados 

sobre o ministério de Elias no Antigo Testamento? 5. Cite pelo menos três referências bíblicas sobre Elias em o Novo Tes-tamento.

CONCLUSÃOOs comentaristas bíblicos ob

servam que os capítulos 17—22do livro de 1 Reis, que cobrem operíodo do reinado de Acabe, mostram que o declínio religioso terminacom arrependimento ou julgamentodivino. De fato, observamos que amensagem profética de Elias visavaprimeiramente a produção de arre

pendimento e não a manifestaçãoda ira divina. Isso é visto claramentequando Acabe se arrepende e oSenhor adia o julgamento que haviasido profetizado para os seus dias (1Rs 21.27-29). Fica, pois, a lição paranós revelada na história do profetaElias: a graça de Deus é maior do

que o pecado e suas consequências.Fomos alcançados por essa graça!

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Subsídio Sociológico

“A Profecia entre os Hebreus

Dos nomes hebreus aplicadosaos profetas como representantesde um movimento espiritual em Israel, o termo nabhi’ foi, sem dúvidaalguma, o mais largamente usado.Originalmente pensava-se que eraderivado de uma raiz indicando um‘orador’, mas agora é sabido que seu

significado básico é ‘chamar’. O na-bhi' era, portanto, um indivíduo quetinha sido chamado por Deus paraalgum propósito específico, e queassim mantinha um relacionamentoespiritual em particular com Ele. Oprofeta era essencialmente uma figura carismática, autorizado a falar

aos israelitas em nome do seu Deus.Antes da época de Samuel, taisindivíduos eram geralmente designados como um ‘homem de Deus’,e na mesma época de Saul e Daviessa expressão era aparentementesinônimo de nabhi’. As declaraçõesdos profetas hebreus eram consequ

ência direta de seu relacionamentoespiritual com Deus, e, em essência,abrangiam variações sobre temasteológicos e da aliança cultuados naLei. De fato, não há uma única doutrina profética que já não tenha sidoapresentada, ao menos na formaembrionária, na Tora; deste modo,

os profetas podem ser consideradoscomentadores além de pioneirosdoutrinários” (HARRISON, R. K.Tempos do Antigo Testamento: Um Contexto Social, Político e Cul-tural. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD,2010, p.218).

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS

1 . Javé é Deus.2. A inspiração e autoridade espi

ritual.3 . Elias combateu a injustiça e

buscou a restauração do culto.4 . Elias possuía um ministério

de cunho social, profético eescatológico.

5 . Mateus 16.14; Marcos 6.1 5 eLucas 1.17.

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"E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar 

- ■. 'Z kv í ':- a minha face, e se converter dos seus t ^ Ê Ê s maus caminhos, então, eu ouvirei dos 

céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”  (2 Cr 7.14).

LEITURA DIARIASegunda - 1 Rs 18.210 qu. motivou a estiagem

Terça - 1 Rs 18.2As consequências da estiagem

Quarta - 1 Rs 18.39

As lições deixadas pela estiagemQuinta - 17.4; 18.13As provisões de Deus durante aestiagem

Sexta - 1 Rs 17.1; 18.1O lugar da profecia na estiagem

Sábado - Tg 5.17,18A soberania de Deus na estiagem

HINOS SUGERIDOS  236, 360, 523

TEX TO ÁUREO

.VERDADE PRÁTICAA longa seca sobre Israel teve comoobjetivos disciplinar e demonstrar asoberania divina sobre"os homens.

Lição 3 20 de Janeiro de 2013

A L o n g a S e c a  S o b r e Is r a e l

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LEITU RA BÍBLICA  EM CLASSE

1 Reis 18.1-8

1 - E sucedeu que, depois de 

muitos dias, a palavra do SE-NHOR veio a Elias no terceiro ano, dizendo: Vai e mostrate a Acabe, porque darei chuva sobre a terra.

 2 E foi Elias mostrarse a  Acabe; e a fome era extrema em Samaria.

3 -E Acabe chamou a Obadias,o mordomo. (Obadias temia muito ao SENHOR,

4 - porque sucedeu que, des-truindo Jezabel os p rofetas do SENHOR, Obadias tomou cem 

 profetas, e de cinquenta em cinquenta os escondeu, numa cova, e os sustentou com pão e água.)

5 - E disse Acabe a C e d ia s : Vai  pela te rra a todas as fontes de água e a todos os rios; pode ser  que achemos erva, para que em vida conservemos os ca-

valos e mulas e não estejamos  privados dos animais.

6 - E repartiram entre si r. terra, para passarem por ela; 

 Acabe foi à parte por um cami-nho, e Obadias também foi à 

 parte por outro caminho.

7 - Estando, pois, Obadias já  em caminho, eis que Elias o encontrou; e, conhecendoo ele, prostrouse sobre o seu rosto e disse: És tu o meu se-nhor E lias? 

Sj 8 - £ disselhe ele: Eu ±ou; vai e % dize a teu senhor: Eis que aqui 

está Elias.f  m<A..

INTERAÇÃO

“Fazenos regressar outra vez do cativeiro ,SENHOR, como as co rrentes do Sul [como as torrentes no Neguebe ARA]”. Esta é uma porção do Salmo 126. O povo de Israel está alegre por ter sido liberto do cativeiro através do decreto do rei Ciro. Então, eles se lembraram de Jerusalém. Muros caídos e Templo em escombros, por  isso clam aram: “Fazenos regre ssar outra vez do cativeiro, SENHOR. "A imagem que eles tinham era a da região do Neguebe que todo o ano ficava em sequidão. Mas 

 pelo menos uma vez por ano havia chuvas 

torrencia is e a região enchiase de águas. Logo após, o rio no Neguebe baixava  e começavam brotar flores. O deserto tornavase pastos verdejantes. Então, o 

 povo pede em canção: Restauranos “como as torrentes no Neguebe (ARA)". Professor, Deus pode mudar a nossa sorte e transfor-m ar o nosso "deserto" em jard im florido.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estarapto a:

Explicar o porquê da longa estiagem.

Relatar as consequências e liçõesdeixadas pela seca.

Con?.ci«»ntizar-se de que Deus ésoberano.

Prezado professor, para Iniciar a lição

de hoje é importante conceituar ofenômeno da estiagem ou seca. Reproduza na lousa o seguinte esquema: (1)

conceito; (2) diferença: (1) Expliqueque a seca ou estiagem é um fenômenodo clima, causado pela insuficiência dechuva por um período bem longo. No

entanto (2) há uma diferença entre secae estiagem. Estiagem é um fenômeno

climático que ocorre num intervalo detempo, já a seca é permanente.

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INTRODUÇÃO

A longa seca predita peloprofeta Elias e que teve seu fielcumprimento nos dias do rei Acabe(1 Rs 17.1,2; 18.1,2) é citada emo Novo Testamento pelo apóstoloTiago: "Elias [...] orando, pediu quenão chovesse, e, por três anose seis meses, não choveu sobrea terra” (Tg 5.17). A

seca é um fenômenoclimático e como tal éimprevisível. Todavia,no contexto do reinadode Acabe ela ocorreunão somente como algoprevisível, mas tambémanunciado. Não era um fenômeno

simplesmente meteorológico, masprofético. Aqui veremos como sedeu esse fato e como ele revela asoberania de Deus não somentesobre a história, mas também sobreos fenômenos naturais.

I - O PORQUÊ DA SECA

1. Disciplinar a nação. Oculto a Baal financiado pelo estadonortista afastou o povo da adoraçãoverdadeira. O profeta Elias estavaconsciente disso e quando confrontou os profetas de Baal, logopercebeu que o povo não mantinhamais fidelidade ao Deus de Israel:“Então, Elias se chegou a todo opovo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se oSenhor é Deus, segui-o; e, se Baal,segui-o” (1 Rs 18.21). De fato a palavra hebraica as’iph, traduzida como pensamentos, mantém o sentido de

ambivalência ou opinião dividida. Aidolatria havia dividido o coração dopovo Para corrigir um coração divi

mmmmttiWMmmvmmsÊmatzwm dido somente um remédio amargosurtiria efeito (1 Rs 18.37).

2. Revelar a divindade verdadeira. Quando Jezabel veio para |Israel não veio sozinha. Ela trouxeconsigo a sua religião e uma vontade ,obstinada de fazer de seus deuses oprincipal objeto de adoração entre 1os hebreus. De fato observamos que |o culto ao Senhor foi substituído §pela adoração a Baal e Aserá, prin- £cipais divindades dos sidônios (1 Rs |

16.30-33). A consequ- v

ência desse ato foi uma |total decadência moral f e espiritual. Baal era o ?deus do trovão, do raio íe da fertilidade, e supos-1tamente possuía podersobre os fenômenos^

naturais. A longa seca sobre o reino £

do Norte criou as condições neces- *;sárias para que Elias desafiasse os *■profetas de Baal e provasse que tal „divindade não passava de um deusfalso (1 Rs 17.1,2; 18 .1,2,21,39). ‘

Deus não precisa provar nada i, para ser Deus, mas os homens cos- *tumam responder favoravelmente |

quando suas razões são convenci-1das pelas evidências.

SINOPSE DO TÓ PICO (1) |

Havia dois motivos majoritários |para o porquê da seca: disciplinar a §nação e revelar o Deus verdadeiro. ®

RESPONDA f 

 /. De acordo com a lição, como a ]seca contribuiu para a execução  do plano de Deus? 

II - OS EFEITOS DA SECA i

1. Escassez e fome. A Escritura afirma que “a fome era extremaem Samaria” (1 Rs 18 2) A seca já

PALAVR/ VCHAVESe

Tempo st  ou ces 

de cl

ca: zco] falta ;saçãoTuva.

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havia provado que Baal era um deusimpotente frente aos fenômenosnaturais e a fome demonstrou ànação que somente o Senhor é afonte de toda provisão. Sem Ele nãohaveria chuva e consequentemente

não haveria alimentos. O texto de 1Reis 18.5 revela que até mesmo oscavalos da montaria real estavamsendo abatidos. O desespero erageral. A propósito, o texto hebraicode 1 Reis 18.2 diz que a estiagemfoi violenta e severa. A verdade éque o pecado sempre traz conse-

quências amargas!2. Endurecimento ou arre- 

í pendimento. É interessante obser-I varmos que o julgamento de Deus

 js produziu efeitos diferentes sobre a® casa real e o povo. Percebemos que$ à semelhança de Faraó (Êx 9.7), o% rei Acabe e sua esposa, Jezabel, nãosj responderam favoravelmente ao

 jjj juízo divino. Acabe, por exemplo,durante a estiagem confrontou-se

$ com o profeta Elias e o acusou de g ser o perturbador de Israel (1 Rs^ 18.1 7). Quem resiste a ação divina51 acaba por ficar endurecido!

Por outro lado, o povo que148não havia dado nenhuma respostaao profeta Elias quando questionado (1 Rs 18.21), respondeu favora-

' velmente ante a ação soberana dog Senhor: “O que vendo todo o povo,

caiu sobre os seus rostos e disse:Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é

Deus!"(l Rs 18.39). O Novo Testa- j, mento alerta: “[...] se ouvirdes hoje

a sua voz, não endureçais o vosso| coração” (Hb 3.7,8).

| SINOPSE DO TÓ PICO (2)

Numa esfera material a seca

g; provocou escassez e fome. Mas, do~ ponto de vista espiritual, arrependi-

mento para o povo e endurecimentopara os nobres.

RESPONDA

 2. Cite duas consequências imedia-tas advindas com a seca.

III - A PROVISÃODIVINA NA SECA

1. Provisão pessoal . Hásempre uma provisão de Deus paraaquele que o serve em temposde crise. Embora houvesse uma

escassez generalizada em Israel,Deus cuidou de Elias de uma formaespecial que nada veio lhe faltar (1Rs 17.1 -7). A forma como o Senhorconduz o seu servo é de granderelevância. Primeiramente, Ele oafasta do local onde o julgamentoseria executado: “Vai-te daqui” (1

Rs 17.3). Deus julga e não querque o seu servo experimente asconsequências amargas desse juízo! Em segundo lugar, o Senhor oorienta a se esconder: “Esconde-te

 junto ao ribeiro de Querite” (1 Rs17.3). Deus não estava fazendo espetáculo; era uma ocasião de juízo.

Em terceiro lugar, Elias deveria sersuprido com aquilo que o Senhorprovidenciasse: “Os corvos lhetraziam pão e carne” (1 Rs 17.6).Não era uma iguaria, mas era umaprovisão divina!

2. Provisão coletiva. Fica

mos sabendo pelo relato bíblico quealém de Elias, o profeta de Tisbe, oSenhor também trouxe a sua provisão para um grande número de pessoas. Primeiramente encontramos oSenhor agindo através de Obadias,mordomo do rei Acabe, provendolivramento e suprimento para os

seus servos: “Obadias tomou cemprofetas, e de cinqüenta em cin-

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quenta os escondeu, numa cova, eos sustentou com pão e água” (1 Rs18.4). Em segundo lugar, o próprioSenhor falou a Elias que Ele aindacontava com sete mil pessoas quenão haviam dobrado os seus joelhosdiante de Baal: "Eu fiz ficar em Israelsete mil” (1 Rs 19.18). Deus cuida deseus servos e sempre lhes provê opão diário.

SINOPSE DO TÓ PICO (3)Deus mandou provisão para

os profetas em duas perspectivas:pessoal, ao profeta Elias e coletiva,aos cem outros profetas.

RESPONDA3. De que forma a provisão divina se manifestou durante a estiagem? 

IV - AS LIÇÕESDEIXADAS PELA SECA1. A majestade divina. Há

alguns fatos que devemos atentarsobre a ação do Deus de Elias, conforme registrado nos versículos docapítulo 17 do primeiro livro dosReis. Antes de mais nada, a sua

onipotência. Ele demonstra controle sobre os fenômenos naturais (1Rs 17.1). Em segundo lugar, Deusmostra a sua onipresença duranteesses fatos. Elias, ao se referir aoSenhor, reconheceu-o como umDeus sempre presente: “Vive oSenhor, Deus de Israel, perante

cuja face estou” (1 Rs 17.1). Emterceiro lugar, Ele é onisciente, poissabe todas as coisas, quer passadas, quer presentes, ou futuras. Oprofeta disse que não haveria nemorvalho nem chuva, e não houvemesmo! (1 Rs 17.1).

2. O pecado tem o seu  custo. Quando o profeta Eliasencontra-se com Acabe durante

ifflo período da seca, Elias respondeao monarca e o censura por seuspecados: “Eu não tenho perturbadoa Israel, mas tu e a casa de teu pai,porque deixastes os mandamentosdo Senhor e seguistes os baalins” (1Rs 18.18). Em outras palavras, Eliasafirmava que tudo o que estavaacontecendo em Israel era resultado do pecado. O pecado pode seratraente e até mesmo desejável,mas tem um custo muito alto. Nãovale a pena!

 ____________________________  a

SINOPSE DO TÓPICO (4) ^I

A estiagem em Israel deixouduas grandes lições: a primeira |jé que Deus é majestoso e sobe- ^rano. A segunda, de igual forma *  é bem clara: que o pecado cobra |ja sua conta.

------------------------------------ ?RESPONDA %

nS4. O que o profeta afirma relativo a '?tudo o que ocorrera em Israel?  J5. Quais lições se podem aprender t*  através da seca em Israel? 

CONCLUSÃO §A longa seca sobre o reino do

Norte agiu como um instrumentode juízo e disciplina. Embora ocoração do rei não tenha dado umaresposta favorável ao chamamentodivino, os propósitos do Senhor foram alcançados. O povo voltou para ^

Deus e o perigo de uma apostasia ‘  total foi afastado.

A fome revelou como é vãoadorar os deuses falsos e ao mesmotempo demonstrou que o Senhor éum Deus soberano! Ele age comoquere quando quer. Fica, pois a liçãoque até mesmo em uma escassezviolenta a graça de Deus revela-sede forma maravilhosa.

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AUXILIO BIBLIOGRÁFICO I

Subsídio Geográfico

“Regiões geográf icas da palestina

O terreno da Terra Santa é bastante variado, principalmente devidoaos fortes contrastes climáticos deregião para região. A principal característica do relevo da Terra Santa e daSíria é a grande fenda que se estendedesde o norte da Síria, atravessandoo vale do Líbano, o vale do Jordão, oArabá e o golfo de Elate, até a costasudeste da África. Esta fissura dividea Palestina em ocidental — Cisjordâ-nia — e a oriental — aTransjordânia.Há enormes diferenças de altitudeem curtas distâncias. A distânciaentre o Hebrom e as montanhas de

Moabe, em linha reta, não passa de58 quilômetros, embora ao atraves-sá-la seja necessária uma descidade mais de 915 metros. Esses contrastes formam o árido Arabá, naextremidade do deserto da Judeia,com suas escarpas irregulares, e,do lado oposto, os planaltos férteis

e irrigados da Transjordânia. Essasvariações de terreno e clima deramlugar a padrões extremamente diversos de povoados na Palestina,que resultaram em divisões políticascorrespondentes na maioria dosperíodos.

Em várias ocasiões, as regiões

mais distintas da Terra Santa sãoclaramente definidas e listadas naBíblia segundo a topografia e o clima(Dt 1.7; Js 10.40; 11.16; Jz 1.9 etc.)”(AHARONI, Yohanan; AVI-YONAH,Anson F (et al). Atlas Bíblico. 1. ed.Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p. 14).

VOCABULÁRIO

Climático: Relativo a clima; condições meteorológicas (temperatura,pressão e ventos) característica doestado médio da atmosfera numponto da superfície terrestre.

Topografia: Descrição minuciosa de uma localidade.

Torrencial: Em grande quantidade, abundante.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

AHARONI, Yohanan; AVI-YONAH,Anson F (et al). Atlas Bíblico. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.MERRIL. Eugene H. História de Israe l no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6.ed.Rio de Janeiro: CPAD, 2007.

SAIBA MAISRevista Ensinador Cristão

CPAD, n° 53, p.37

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS

1 . Disciplinando a nação e revelandoquem era a divindade verdadeira.

2. Fome e escassez.3 .Trazendo provisão pessoal, istoé ,ao profeta Elias e também de forma

coletiva aos cem profetas escondidos por Obadias.4 . Que tudo o que estava acontece

em Israel era resultado do pecado.5 . Resposta pessoal.

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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

Subsídio Histórico

“Acabe de IsraelO ímpeto deJosafá de envolver-se em tantas confusões procedia da

influência do reino do Norte, começando com Acabe. Depois de sucederOnri em 874, Acabe governou os próximos vinte anos com prosperidadee influência internacional — graças à severa política de seu pai — maseste período também caracterizou-se pela decadência moral e espiritual.Como não bastasse a apostasia entre o povo para com Yahweh, Acabecasou-se com Jezabel, filha do rei Etbaal, de Sidom, a qual inseriu seudeus Baal e a adoração a Aserá em Samaria. Pela primeira vez o culto aYahweh foi oficialmente substituído pelo paganismo, não havendo sequerpermissão para que ambos coexistissem na mesma região.

O ministério de EliasAo invés de riscar seu povo da terra, o Senhor levantou um dos mais

fascinantes e misteriosos personagens bíblicos — Elias, o profeta — paraconfrontar-se com os habitantes de Israel, pregando contra seus pecadose anunciando o julgamento divino. Um dia Elias apareceu subitamentediante de Acabe, e profetizou que Israel passaria por alguns anos deseca, em consequência do afastamento de Yahweh e da associaçãocom Baal (1 Rs 17.1). Três anos mais tarde (1 Rs 18.1), Elias reapareceue confrontou-se com os profetas de Baal e Aserá no monte Carmelo,que era o mais famoso centro religioso de adoração a Baal. O resultadodo conflito foi um total descrédito dos profetas pagãos e seus deuses.Após todos eles serem mortos, Elias anunciou a Acabe o fim próximoda seca. Baal, o suposto deus do trovão, do raio e da fertilidade, teve deretirar-se em total humilhação diante de Yahweh, o único e verdadeiro

Deus, que provou ser a única fonte de vida e bênçãos.As invasões de Ben-HadadeA razão para Ben-Hadade atacar Samaria não está declarada, mas

pode-se deduzir que este rei não se agradava da amizade crescente entre Israel e Sidom, cuja evidência achava-se na união matrimonial entreAcabe e Jezabel. Ben-Hadade certamente viu a aliança entre as duasnações como um obstáculo ao seu livre acesso ao mar e às principaisrotas comerciais da costa. Além disso, caso a cronologia aqui defendida

esteja correta, Salmaneser III da Assíria já estaria, por esse tempo, emseu programa de expansão internacional para o oeste, atingindo a Arame a Palestina, forçando consequentemente o rei Ben-Hadade a colocar-seem posição defensiva. O historiador bíblico indica que Ben-Hadade estavaacompanhado de outros trinta e dois reis, um indício de que ele tambémhavia feito outras alianças para tratai tum a futura ameaça da assíria.Pode ser, é claro, que ele tenha pedido ajuda, cujo recuo fez Ben-Hadadetentar a coalização à força” (MERRIL. Eugene H. História de Israel no 

Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as  nações 6.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp.366-68).

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Lição 4 27 de Janeiro de 2013

E l i a s   e   o s  P r o f e t a s  d e Ba a l

■'WpjCnir-"• •• 7■

“Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois 

 pensamentos? Se o Senhor é Deus, seguio; . ■ se é Baal, seguio. Porém o povo lhe não 

respondeu nada" (1 Rs 18.21).

VERDADE PRATICA

O confronto entre Elias e os profetas'■de Baal marcou definitivamente a separação entre a verdadeira e a falsaadoração em Israel.

HINOS SUGERIDOS 124, 342, 454

LEITURA DIARIA

Segunda - 2 Rs 1.2,3Rejeitando os falsos deuses

Terça - 1 R s 18.19Rejeitando os falsos profetas

Quarta - 2 R s 10.11Rejeitando os falsos sacerdotes

Quinta - Êx 12.38Rejeitando o sincretismo religioso

Sexta -1 R s 18.21Rejeitando a falsa adoração

Sábado -1 Rs 18.24 Promovendo a verdadeira adorarão

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L E I T U R A B Í B L I C AE M C L A S S E

1 R eis 18 .36 40

36- Sucedeu, pois, que, ofere-cendose a oferta de manjares,o profeta Elias se chegou e dis-se : Ó SENHOR, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, manifes tese boje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme a tua palavra  fiz todas estas coisas.

37 - Respondeme, SENHOR, respondeme, para que este 

 povo conheça que tu, SENHOR, és Deus e que tu fizeste tornar o seu coração para trás.

38 - Então, caiu fogo do SE-NHOR, e consumiu o holocaus-

to, e a lenha, e as pedras, e o  pó, e ainda lambeu a água que estava no rego.

39- O que vendo todo o povo, caiu sobre os seus rostos e disse: Só o SENHOR é Deus! Sóo SENHOR é Deus!

40- E Elias lhes disse: Lançai mão dos pro fetas de Baal, que nenhum deles escape. E lança-ram mão deles; e Elias os fez  descer ao ribeiro de Quisom e ali os matou.

INTERAÇÃO

Não são poucos os falsos profetas que tentam atormentar a vida daqueles que servem a Je sus. O pior é que estes em geral conhecem os sentimentos e as fragiUdades espirituais dos que os ouvem, e não perdem a oportunidade de lembrálos de que tem autoridade  

 para determ inarlhes a “vontade  divina". Prezado professor, não são 

 poucos os casos com que nos depa-ramos com esse tipo de pessoa, por  isso, oriente seus alunos quanto a esse 

 perigo. Encorajeos a não temerem os falsos profetas. A ordem de Jesus para nós em relação a estes enganadores é: “Acautelaivos".

OBJETIVOS

Após a aula, o aluno deverá estarapto a:

1

Destacar a importância de se con- \ frontar os falsos deuses.

Explicar quais são os perigos de darcrédito aos falsos profetas.

Conscientizar-se da necessidade

de confrontar a falsa adoração.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, para concluir o terceirotópico da lição, reproduza o esquemada página seguinte de acordo com as

suas possibilidades. Explique aos alunosque a adoração vai muito além do cultosemanal. Ela é um estilo de vida. Não hácomo enganar a si mesmo vinte e quatro

horas por dia. Adoração verdadeira éfruto da sinceridade do coração. Não hálugar para dissimulação, perversidadee mentiras. Mas sim para a verdade, oamor e a voluntariedade. É tudo aquilo

que revela a essência da vida. Sejamos,pois, verdadeiros adoradores!

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r r O M F M T Á R I f )

INTRODUÇÃO

0 confronto de Elias comos profetas de Baal, conformenarrado no décimo oitavo capítulo do livro de 1 Reis, foi umdos fatos mais significativos dahistória bíblica. Maissignificativo ainda foia vitória que o profetade Tisbe obteve sobre

os falsos profetas: significou a continuidadeda existência de Israelcomo povo a quemDeus havia escolhido para cumprir seu propósito salvífico coma humanidade.

Nesta lição, estudaremos

como o profeta Elias foi usadopelo Senhor para confrontar osfalsos profetas com seus falsosdeuses, fazendo com que o povode Deus abandonasse a falsaadoração.

1- CONFRONTANDOOS FALSOS DEUSES

1. Co nh ecend o o falso  deus Baal. Baal era uma divindade cananeia (1 Rs 16.31). Pordiversas vezes fizemos referência a esse fato, mas aqui iremosconhecer mais detalhadamenteesse falso deus, e assim entender

VERDADEIRA

■Produz verdade;■Produz sinceridade;■Produz sentimento nobre;■Produz arrependimento;

■Produz bom caráter;Produz entrega e voluntariedade.

porque ele causava tanto fascíniono mundo cananeu e também emIsrael. A palavra Baal significa  pro-

 prietário , marido ou senhor.Os estudiosos observam

que esse nome traz esses significados para demonstrar que a divindade pagã exercia controle eposse não somente sobre o lugar

onde se encontrava,mas também sobre aspessoas. Os profetasestavam conscientes

de que não se podiaadmitir tal fato entreo povo de Deus,

isso levantaram suas vozes emprotesto contra a divindade pagã(1 Rs 21.25,26).

2. Identificando a fa lsa  divindade Aserá. A crença ca

naneia dizia que El seria o deusprincipal, isto é, o pai dos outrosdeuses, e Aserá era a deusa-mãe.O texto bíblico de 1 Reis 18.17-19, faz referência a essas duasdivindades. A palavra  posteídolo neste texto é a tradução do termo hebraico ashera ou  Aserá, e

mantém o significado de bosque  para adoração de ídolos. Aserá,conhecida também como Astaroteou Astarte, era uma deusa ligada àfertilidade humana e animal e também da colheita. No texto bíblicoobservamos que ela exerceu umainfluência grandemente negativa

C A R A C T E R Í S T I C A S D A A D O R A Ç Ã O

FALSA

■Produz mentira;■Produz dissimulação;■Produz sentimento egoísta;• Produz espetáculo;

• Produz um mau caráter;• Produz avareza e ganância.

PALAVR;VCHAVE

FalContr  

realidade;, dissimula

so:ário a 

fingimento, ção, dolo. ^

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entre o povo de Deus (Jz 2.1 3, 3.7;1 Rs 11.33). Assim entendemos oporquê da resistência profética aesse culto.

SINOPSE DO TÓPICO (1)

A crença popular cananitadizia que El era o deus principal,ou seja, o pai dos outros deuses,e Aserá era a deusa-mãe.

RESPONDA

 /. De acordo com a lição, quais as duas divindades pagãs principais no reino do Norte? 

II - CONFRONTAN DO OS FALSOS PROFETAS

1. Profetizavam sob encomenda. Os fatos ocorridos

no reinado de Acabe vêm maisuma vez confirmar uma verdade: nenhum sistema é profético, nenhum profeta pertenceao sistem a. O texto de 1 Reis18.1 9 destaca essa verdade. Osprofetas de Baal eram, de fato,profetas, mas comiam da mesa

dejezabel. Eram profetas, maspossuíam seus ministérios alugados para Acabe e sua esposa.Eles profetizavam o que o reiqueria ouvir, pois faziam partedo sistema estatal de governo.Nenhum homem de Deus, nemtampouco a igreja, podem ficar

comprometidos com qualqueresquema religioso ou político.Se assim o fizerem, perdemsuas vozes proféticas (1 Rs22.1 3,14).

2. Eram mais numerosos. Acabe e sua esposa, Jezabel, ha

viam institucionalizado a idolatriano reino do Norte. Baal e Aserá §não eram apenas os deuses prin- |cipais, mas também os oficiais. O |culto idólatra estava presente em |toda a nação, de norte a sul e de |leste a oeste. Dessa forma, paramanter a presença da religiãopagã na mente do povo, a casareal necessitava de um grandenúmero de falsos profetas. Otexto sagrado por diversas vezesdestaca esse fato (1 Rs 18.1 9). EElias pôs isso em evidência napresença do povo (1 Rs 18.22).Não havia verdade, autenticidadee tampouco qualidade no falsoculto, mas apenas quantidade.

SINOPSE DO TÓPIC O (2) |

Os falsos profetas , e Acabe f  

eram mais numerosos e profetiza-1vam por encomenda.

RESPONDA ?* 

 2. Explique como alguém pode dei- xar de ser uma voz profética.

III - CONFRON TANDOA FALSA ADORA ÇÃO

1. Em que ela imita a verdadeira. O relato do capítulo1 8 de 1 Reis revela que a adoração a Baal possuía rituais quetinham certa semelhança com o ,ritual hebreu. Usavam altar, havia |

música, danças e também havia ,sacrifícios. Elias, porém, sabiaque aquela religião falsa, apesarde suas crenças e rituais, jamaisconseguiria produzir fogo (1 Rs18.24). O teste seria, portanto, aprodução de fogo!

m m /m w jm m m m m im m Êm m i

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Observamos que os profetasde Baal ficaram grande parte dodia tentando produzir fogo e nãoconseguiram (1 Rs 18.26-29). Umadas marcas do culto falso é exatamente a tentativa de copiar, oureproduzir, o verdadeiro. Encontramos ainda hoje dezenas de religiões e seitas tentando produzirfogo santo e não logram qualquerêxito. Somente o verdadeiro cultoa Deus faz descer fogo do céu (1Rs 18.38)!

2. No que ela se d ifere ncia da verdadeira. A adoraçãoverdadeira se diferencia da falsaem vários aspectos. O relato docapítulo 18 de 1 Reis destacaalguns que consideramos es-

Çsenciais. Em primeiro lugar, aadoração verdadeira firma-se na

revelação de Deus na história (1Rs 18.36). Abraão, Isaque e Jacó,

'foram pessoas reais assim comoforam reais as ações de Deus emsuas vidas. Em segundo lugar,verdadeira adoração distingue-se também pela participação doadorador no culto. Elias disse:“E que eu sou teu servo" (1 Rs18.36). A Bíblia diz que Deus procura adoradores (Jo 4.24). Israel

I

havia sido uma nação escolhidapelo Senhor (Êx 19.5). Elias invo-scou, como servo pertencente afesse povo, os direitos da aliança.

| Em terceiro lugar, ela diferencia-- se pela Palavra de Deus, que é oinstrumento usado para concretizar os planos e propósitos deDeus (1 Rs 18.36).

SINOPSE DO TÓPICO (3)

A verdadeira adoração firma-se na revelação de Deus nahistória.

3. Como a verdadeira adoração se diferencia da falsa? 

IV - CONFRONTANDO

O SINCRETISMORELIGIOSO ESTATAL

1. O perigo do sincretismo religioso. O dicionário da línguaportuguesa de Aurélio define o vocábulo sincretismo como "a fusãode elementos culturais diferentes,ou até antagônicos, em um só elemento, continuando perceptíveisalguns sinais originais”. Essa definição ajusta-se bem ao culto judeuno reino do Norte durante o governode Acabe. A adoração verdadeirahavia se misturado com a falsa e oresultado não podia ser mais desas

troso. Esse problema da “mistura" doculto hebreu com outras crenças foiuma ameaça bem presente ao longoda história de Israel (Êx 12.38; Ne13.3). O sincretismo religioso foiuma ameaça, ainda o é e sempre oserá. A fé bíblica não pode se misturar com outras crenças!

2. A resposta divina ao sincretismo. O texto sagrado dizque logo após o Senhor ter respondido com fogo a oração de Elias (1Rs 18.38), o profeta de Tisbe deuinstrução ao povo: “Lançai mão dosprofetas de Baal, que nenhum delesescape. E lançaram mão deles; e

Elias os fez descer ao ribeiro de Qui-som e ali os matou” (1 Rs 18.40).Parece uma decisão muito radical,mas não foi. O remédio para extirpar o mal precisava ser tomado.A decisão de Elias não foi tomadapor sua própria conta, mas seguia aorientação divina dada pelo Senhora Moisés. A lei deuteronômicadizia que era necessário destruir

RESPONDA

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todos aqueles que arrastassem opovo de Deus para a idolatria (Dt13.12-18; 20.12-13).

SINOPSE DO TÓPICO (4)

O Deus de Israel é rigorosamente contrário a idolatria. Nelenão há sincretismo religioso.

RESPONDA

4. Defina “sincretismo”.5. Por que o desafio entre Elias e os profetas de Baal foi muito além de uma guerra entre o bem  e o mal? 

CONCLUSÃO

O desafio do profeta Eliascontra os profetas de Baal foimuito além de uma simples luta

™ | |

do bem contra o mal. Ele serviupara demonstrar quem de fatoera o Deus verdadeiro e, portanto,merecedor de toda adoração. Foidecisivo para fazer retroceder ocoração do povo até então divi

dido. Mostrou que o pecado deveser tratado como pecado e quea decisão de extirpá-lo deve sertomada com firmeza.

A luta contra a falsa adoração continua ainda hoje porparte dos que desejam ser fiéisa Deus. Não há como negar queao nosso redor ecoam ainda osdons advindos de vários cultosfalsos, alguns deles travestidosda piedade cristã. Assim comoElias, uma igreja triunfante develevantar a sua voz a fim de que averdadeira adoração prevaleça.

REFLEXÃO

"O que vendo todo o povo, caiu sobre os seus rostos e disse: Só o SENHOR é Deus! 

Só o SENHOR é Deus!"1Reis 18.39

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AUXILIO BIBLIOGRÁFICO

Subsidio Teológico

“O f ruto é d iscern ido esp ir i tualmente

Jesus deixa claro que devemos ju lgar os profetas pelos seus frutos.Paulo e João também nos instruírama ‘provar’ ou ‘julgar’ os profetas (1Ts 5.21; 1 Jo 4.1; 1 Co 14.29). Estefruto não é distinguido pelos nossoscinco sentidos naturais, nem é identificado de modo intelectual - deve

ser discernido espiritualmente. Paulo escreveu: ‘Mas o que é espiritualdiscerne bem tudo... comparandoas coisas espirituais com as espirituais’ (1 Co 2.15,13). Quando nosarrependemos e limpamos os nossos corações de quaisquer motivosímpios e aceitamos a verdade de

Deus, ficamos então em condiçãode sermos suscetíveis ao direcionamento do Espírito Santo [...]

Nos dias de Jesus existiamministros que ‘exteriormente pareciam justos aos homens’ (Mt 23.28).Mas interiormente eles estavamcheios de hipocrisia e iniquidade.

Sua aparência era enganadora atéque os verdadeiros motivos fossem expostos pela luz da Palavraviva de Deus. Jesus comparou seuscorações ao solo ruim que produziafrutos pecaminosos (Mt 13.1-23;15.17-20)” (BEVERE, John. AssimD iz o Senhor? Como saber quando 

Deus está falando através de outra   pessoa. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD,2006, p.166).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

LAHAYE, Tim; HINDSON, Ed (Eds.).Enciclopédia Popular de Pro

fecia Bíblica. Rio de Janeiro:CPAD, 2008.

ZUCK, Roy B. Teologia do Antigo Testam ento . 1. ed. Rio deJaneiro: CPAD, 2009.

SAIBA MAISRevista Ensinador CristãoCPAD,= n° 53, p.38.

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS

1. El e Aserá.2. Quando por conveniência adota

as mesmas práticas e atitudes dosistema vigente.3. A adoração verdadeira se firmana revelação de Deus na história; naparticipação do adorador no culto;

pela Palavra de Deus.4 . Fusão de elementos culturais diferentes, ou até antagônicos, em um sóelemento, continuando perceptíveis

alguns sinais originais.5. Ele serviu para demonstrar quemde fato era o Deus verdadeiro e me

recedor de toda adoração.

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r_ Lição 5____

3 de Fevereiro de 2013

Um H o m e m  d e D e u s 

e m D e p r e s s ã o

TEXTO ÁUREO

“Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não 

desanimados; perseguidos, 

mas não desamparados; abatidos, 

mas não destruídos" (2 Co 4.8,9).

VERDADE PRATICA

Os conflitos de Elias o levaram a en

frentar períodos de depressão e triste

za. Mas o Senhor ajudou-o superar.

Sexta - 1 Rs 19.4,5,6Elias, um homem em autocomiseração

Sábado - 1 Rs 19.7Elias, um homem sob os cuidados

divinos

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INTERAÇÃO

No ambiente eclesiástico é comum pensar  que o crente é imune às doenças da alma. É como se o seguidor de Jesus vivesse dentro de uma redoma de vidro isolado 

e “protegido" de qualquer desconforto  psicossocial. Ledo engano! /4s Escrituras falam claramente das fragilidades hu-manas e descreveas na vida dos maiores “gigantes espirituais". /4história da igreja mostranos baluartes dos movimentos de despertamentos e avivamentos espirituais— nos séculos XVIII e XIX — que sofriam 

 profundas crises alma. Mas o Senhor  não deixou de usálos por isso. Era o caso de David Brainerd, missionário norte americano; John Bunyan, profícuo escri-tor cristão e pregador britânico; William Cowper, poeta e compositor britânico.

LEITURA BÍBLICA  EM CLASSE1 Reis 19.2-8

2 - Então, Jezabel mandou um 

mensageiro a Elias, a dizerlhe:  Assim me façam os deuses e outro tanto, se decerto amanhã a estas horas não puser a tuj  vida como a de um deles.

3 - O que vendo ele, se levantou, e, para escapar com vida, se foi, e veio a Berseba, que é de Judá, e deixou ali o seu moço.

4 - E ele se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um 

 zim bro; e pediu em seu ânimo a morte e disse: Já basta, ó SENHOR; toma agora a minha 

vida, pois não sou melhor do que meus pais.

5 - E deitouse e dormiu debai- xo de um zimbro; e eis que, então, um anjo o tocou e lhe disse: Levantate e come.

6 - E olhou, e eis que ã sua ca-

beceira estava um pão cozido sobre as brasas e uma botija de água; e comeu, e bebeu, e tornou a deitarse.

7 ■E o anjo do Senhor tornou segunda vez, e o tocou, e disse: Levantate e come, porque mui comprido te será o caminho.

8 - Levantouse, pois, e comeu, e bebeu, e, com a força daquela comida, caminhou quarenta  dias e quarenta noites até Ho rebe, o monte de Deus.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estarapto a:

Compreender a humanidade doprofeta Elias.

Identificar as causas e sintomas dadepressão de Elias.

Detalhar o tratamento de Deus àdepressão de Elias.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, para introduzir a lição dessasemana conceitue a depressão, suas causase sintomas. (1) Depressão— é um transtor

no psiquiátrico ligado a um desequilíbriodas substâncias químicas no cérebro.

Portanto, depressão não é tristeza, é umadoença que precisa ser tratada. (2) Causas e Sintomas — genético, tipo de estilo devida, alimentação, estresse e problemasde ordem pessoal. Os sintomas gerais

são: humor deprimido, isolamento social,comportamento autodestrutivo, tentativa

de suicídio, delírios, etc. Ess? é apenas umasugestão para auxiliar na preparação de

sua aula. Não deixe, pois, de fazer a suapesquisa. Use livros, revistas, internet, etc.As possibilidades sãp muitas.

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INTRODUÇÃOMuitas vezes ficamos tão

fascinados com o registro bíblicosobre homens e mulheres de Deusque acabamos esquecendo quetodos eram humanos! Passamos aenxergá-los como heróis e comotal acreditamos que elesnão tinham falhas. Todavia, a Escritura mos

tra os homens de Deuscomo de fato são — homens fiéis, vigorosos,destemidos, corajosose ousados — mas aindaassim humanos.

Com Elias tambémfoi assim. Ele foi um pro

feta que deixou seu legado na história bíblica como umgigante espiritual. Um servo de Deusde profunda convicção espiritual econsciente de sua missão profética.Por causa disso enfrentou soberanos, falsos profetas e o coração deum povo dividido. Isso deixou uma

sobrecarga sobre ele, e foi isso quefez aflorar na vida do profeta deTisbe todo o seu lado humano, frágile carente da ajuda divina.

I - ELIAS - UM HOMEM COMO OS OUTROS1. Um homem espiritual.

Elias era um homem espiritual evários fatos narrados nas Escriturasatestam essa verdade. Primeiramente, vemos Elias como um profetaprofundamente envolvido com aPalavra de Deus: “E que conforme atua palavra fiz todas estas coisas” (1

Rs 18.36). Em segundo lugar, o profeta de Tisbe possuía uma profundavida devocional Ele era um homem

de oração: “E Acabe subiu a comere a beber; mas Elias subiu ao cumedo Carmelo, e se inclinou por terra,e meteu o seu rosto entre os seus

 joelhos. E disse ao seu moço: Sobe

agora e olha para a banda do mar. Esubiu, e olhou, e disse: Não há nada.Então, disse ele: Torna lá sete vezes” 1(1 Rs 18.42,43). Elias conhecia osinfinitos recursos da oração!

2. Um hotimental. Mas Elias nãoera apenas um homem

espiritual, ele tambémera sentimental. O apóstolo Tiago afirma que:“Elias era homem sujeitoàs mesmas paixões quenós e, orando, pediu quenão chovesse, e, por trêsanos e seis meses, não

choveu sobre a terra"(Tg 5.1 7). Tiago diz duas coisas importantíssimas sobre Elias que nósparecemos esquecer: primeiramen- ,te “Elias era homem”. Elias foi umgigante espiritual, mas era homem!Não era um anjo! Em segundo lugar,Elias possuía “as mesmas paixões”.

Elias não era apenas espiritual, eratambém sentimental! Alegrava-se,mas também entristecia-se! Talvezo que distingue Elias dos demais jmortais é que ele não maquiava -seus sentimentos. Ele os punhapara fora.

SINOPSE DO TÓPICO ( ! ) 1

Elias era um homem como Ioutro qualquer Sujeitoàs intem- :péries da viria.

RESPONDA1. Segundo a lição, o que deve ser  destacado sobre o lado de Elias?

PALAVRA CHAVE

Depressão:Distúrbio mental caracterizado 

 por desânimo, sensação de 

cansaço, ansiedade em grau maior ou

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II - AS CAU SAS DOS CONFLITOS DE ELIAS

1. Decepção. O capítulo 18do Primeiro Livro de Reis narra afantástica vitória que o profeta

Elias obtivera sobre os profetas deBaal. O Senhor havia respondidoa oração do seu servo, enviandofogo do céu em resposta à suaoração (1 Rs 18.38). O que Eliasesperava em resposta a esseavivamento era um total quebrantamento do povo, incluindoa casa real. Todavia, o avivamento não alcançou as proporçõesdesejadas. A casa de Acabe ficouinsensível. Jezabel mandou dizera Elias, em tom de ameaça: “Assimme façam os deuses e outro tanto,se decerto amanhã a estas horas

não puser a tua vida como a deum deles” (1 Rs 19.2). Parece quea vitória havia se convertido emderrota! Sem dúvida, Elias haviaficado decepcionado, não com oseu Deus, mas com o príncipe deseu povo!

2. Medo. Diante da ameaça

de morte sentenciada pela rainha Jezabel, a reação de Elias foiimediata: “O que vendo ele, se levantou, e, para escapar com vida,se foi, e veio a Berseba, que é deJudá, e deixou ali o seu moço” (1Rs 19.3). Elias teve medo e fugiu!O homem que havia confrontado

Acabe e os falsos profetas de Baale Aserá, agora fugia temendomorrer pela mão de uma mulher!Não devemos esquecer que Eliasera um homem semelhante a nóse sujeito aos mesmos sentimentos(Tg 5.17). Os gigantes tambémpossuem seus momentos de fra

queza! Não há dúvidas que aquios sentimentos falaram mais altodo que a fé!

SINOPSE DO TÓ PICO (2)

Os conflitos de Elias estavamassociados à decepção e o medo.

RESPONDA

 2. Cite pelo menos duas causas da depressão de Elias.

III - AS CON SEQUÊNCIAS  DOS CON FLITOS

1. Fuga e isolamento. Otexto sagrado destaca a fugado profeta Elias (1 Rs 19.3). Ohomem de Deus que havia enfrentado situações tão adversas,agora se vê impotente diante das

ameaças de uma rainha pagã. Elese viu sem escapatória diante dessa nova situação e temeu por suavida. Humanamente falando eraficar e morrer. Devemos observarque o Senhor não recriminou Eliaspor isso; nós também não devemos fazê-lo. Por outro lado, Eliasnão apenas fugiu; ele também seisolou. “E ele se foi ao deserto" (1Rs 19.4). Essa é a marca de umapessoa deprimida — ela busca oisolamento. Somos seres sociaise como tais, não podemos viverno isolamento.

2. Autopiedade e desejo  de morrer. Vemos ainda as marcas do comportamento depressivodo profeta na sua atitude de autopiedade — um termo sinônimopara autocomiseração, cunhadopelos psicólogos. Elias achavaque somente ele ficara como um

servo fiel do Senhor: “Eu fiquei só”

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(1 Rs 19.10). Ele achava ainda quetodos haviam apostatado ou abandonado a fé. Não havia mais fiéis,somente ele. Como o texto deixaclaro, isso era ver a realidade de

forma distorcida. Deus possuíaainda seus sete mil (1 Rs 19.18).Mas Elias foi mais além — eleagora queria morrer: “e pediu emseu ânimo a morte” (1 Rs 19 .4).Os psicólogos observam que esteé o sintoma de uma pessoa comdepressão profunda. Ela perde o

encanto pela vida. Elias, portanto,precisava urgentemente da ajudado Senhor.

SINOPSE DO TÓPICO (3)

Algumas características quepodem descrever a depressão

de Elias são: desejo de fuga, isolamento, autopiedade e desejode morrer.

RESPONDA

3. Além de “fuga" e “isolamento", quais foram as outras consequên-

cias da depressão de Elias? IV - O SOCO RRO DIVINO

1. Provisão física . O socorro do Senhor chegou até o profetana forma de provisão física ematerial: “E deitou-se e dormiudebaixo de um zimbro; e eis

que, então, um anjo o tocou e lhedisse : Levanta-te e come” (1 Rs19.5). Os psicólogos veem aquium dos sintomas da depressãode Elias — a inapetência ou alteração dos hábitos alimentares.Nesse estado, a pessoa pode nãoquerer comer como também pode

REFLEXÃO

"Os gigantes também  possuem seus momentos 

de fraqueza}"

possuir um apetite exagerado.Em ambos os casos é necessárioo auxilio de terceiros. No caso doprofeta, o anjo do Senhor é quemo auxilia providenciando-lhe alimento. Ele precisava alimentar-see Deus fez com que isso fosse

providenciado: “E olhou, e eisque à sua cabeceira estava umpão cozido sobre as brasas e umabotija de água; e comeu, e bebeu,e tornou a deitar-se” (1 Rs 19.6).

2 . P rov isão esp i ri tua l .  El ias alimentou-se de pão eágua — elementos de natureza

material. Todavia, a forma e oinstrumento usado por Deuspara fazê-los chegar até ao profeta eram de natureza espiritual.Como já vimos, o texto sagradodiz que um anjo do Senhor foiquem providenciou aqueles víveres para o profeta (1 Rs 19.5,6).Mas não foi apenas um anjo queprestou auxilio ao profeta; o próprio Deus a quem Elias servia oconduziu durante todo o tempo.A própria ida de Elias ao monteHorebe fez parte dessa terapia.Ali, Elias seria revitalizado não

apenas na sua vida espiritual,mas também na sua vida emocional (1 Rs 19.8-1 5).

SINOPSE DO TÓ PICO (4)

O soco rre div ino troux eprovisão física e espiritual aoprofeta Elias.

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4. De que forma o Senhor mostrouo seu cuidado para com o profeta Elias? 5. Que forma de auxílio diferencia-

do o servo de Deus conta? 

CONCLUSÃO  

Acabamos de observar queos homens de Deus também têmconflitos. Padecem também dosmales comuns a todos os mortais.

RESPONDA Todavia, é perceptível que o servode Deus conta com uma formade auxílio diferenciado — ele nãoestá sozinho neste mundo. Porisso, não depende apenas dos

recursos humanos que são tão limitados. O Senhor faz-se presentenas horas conflituosas da vida epresta-nos o seu auxílio. Lemosnos Salmos: “Deus é o nossorefúgio e fortaleza, socorro bempresente na angústia” (SI 46.1).

REFLEXÃO

"Quando nos sentimos fatigados após uma grande experiência 

espiritual, lembremonos de queo propósito de Deus para a nossa 

vida não está terminado. ”  

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal

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I AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

DEVER, Mark. A Mensagem  

do Antigo Testamento: UmaExposição Teológica e Homi lética. l.ed. Rio de Janeiro:CPAD, 2008.SEAMANDS, Stephen. Feridas  que Curam: Levando Nossos Sofrimentos à Cruz.  l.ed. Riode Janeiro: CPAD, 2006.

SAIBA MAISRevista Ensinador Cristão

CPAD, n° 53, p.38.

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOSI Como homem, Elias possuía sentimentos, não somente se alegrava,

mas também se entristecia.2 Decepção e medo.

3 Autopiedade e desejo de morrer.4 _ Provendo recursos m ateriais

e espirituais.5_ Ele não está sozinho neste mundo.

Subsídio Teológico“[Uma Resposta de Deus a 

Elias]

Em um determinado ponto dahistória, Elias, totalmente triste, disse: ‘E eu fiquei só’, achando que erao único israelita que se arrependeu,que creu e que conheceu o perdãode Deus (1 Rs 19 .14). O Senhorrepreende-o e afirma: ‘Também eufiz ficar em Israel sete mil: todos os

 joelhos que se não dobraram a Baal’(1 Rs 19.18). Em sua Epístola aosRomanos, Paulo cita essa história,com queixa de Elias e a repreensãodo Senhor, e acrescenta logo depois:‘Assim, pois, também agora nestetempo ficou em resto, segundo aeleição da graça’ (Rm 11.5).

Por que Deus é tão graciosoque nos escolhe? Porque Ele querum nome para si mesmo. Na consagração do Templo, Salomão orapara que Deus abençoe seu povo:‘Para que todos os povos da terrasaibam que o Senhor é Deus e quenão há outro’ (1 Rs 8.60).

[...] Deus chama um povo paraser seu para a sua glória. Ouvir aesse chamado e aceitá-lo é a estrada para frente e para cima. Recusaresse chamado, por menor que seinicie a recusa, leva apenas ao declínio. E o fim não é bom. Oro para

que seu fim seja bom e para quesuas escolhas, mesmo hoje, caminhem nessa direção’’ (DEVER, Mark.A Mensagem do Antigo Testamento: Uma Exposição Teológica e Homilética. l.ed. Rio de Janeiro:2008, p.322).

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 /"AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

Subsídio Devocional 

“Distúrbios psicossomáticos

A revista Isto É, em sua edição número 2004 [...] faz uma análisedo poder das emoções e os males que as emoções negativas causamao coração. Esta reportagem científica da Isto É, trata especialmentedos prejuízos do coração. Fala que o primeiro caminho a ser seguidopara atingir o coração é através do sistema nervoso autônomo (SNA).Ele envia sinais elétricos, recebidos por fibras nervosas presentes notecido cardíaco. Seu papel é acelerar ou diminuir o ritmo cardíaco.A outra via é química. Seu principal agente são os hormônios, como

a adrenalina, por exemplo, secretados por algumas glândulas. Elesentram em ação após receber as ordens do hipotálamo, parte dosistema límbico, gerando sérios problemas ao coração.

Quando as pessoas têm raiva, irritação, ansiedade, tristezae depressão acontece o seguinte: as glândulas adrenais, situadasacima dos rins, aumentam a produção de adrenalina e provoca:

- Diminuição do calibre dos vasos sanguíneos, elevando apressão arterial.

- Maior produção de fatores pró-coagulante, deixando o corpo mais vunerável à formação de coágulos que podem entupir asartérias.

- Desequilíbrio na atividade do endotélio, tecido que revesteas paredes dos vasos. Ele produz substâncias que ajudam na dilatação das artérias e outras envolvidas em processos inflamatórios.Como resultado, há maior estreitamento dos vasos e produção decompostos inflamatórios.

- Pelo sistema nervoso, são emitidos sinais que elevam a frequência cardíaca.

- Há prejuízo no sistema de defesa do corpo, ficando nossocorpo sujeito às várias doenças.

- A depressão, por exemplo, aumenta o batimento cardíaco eprejudica sua vulnerabilidade. Se não há variação, há sobrecargado músculo cardíaco.

Tudo isso aumenta as chances de infarto em portadores de

fatores de risco, como alto colesterol e hipertensão.Enfim, as emoções prejudicam terrivelmente o coração, mas

também prejudica o estômago, a pele, as vias respiratórias e todosos demais órgãos do corpo.

[...] A melhor prevenção de doenças é ter equilíbrio espiritual eemocional. É trabalhar com tranquilidade e paz. É vencer o ódio, oressentimento, a preocupação e a ansiedade” (FERREIRA, Israel Alves.1. ed. As emoções de um líder: Como administrar corretamente as suas emoções. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp. 117-18).

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Lição 61 0 de Fevereiro de 2013

A V i ú v a  d e Sa r e p t a

TEXTO ÁUREO

“Em verdade vos digo que muitas viúvas existiam em Israel nos dias de Elias, 

quando o céu se cerrou por três anos e seis meses, de sorte que em toda a terra houve grande fome; e a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a Sarepta de Si 

dom, a uma mulher viúva” (Lc 4.25,26).

VERDADE PRATICA

Para socorrer e sustentar os seusfilhos, Deus usa os meios maisinesperados.

HINOS SUGERIDOS  28, 126, 245

LEITURA DIARIA

Segunda -1 Rs 17.4Provisão em Querite

Terça - 1 Rs 17.12Escassez em Sarepta

Quarta - 1 Rs 17.1 B Deus em primeiro lugar

Quinta - 1 Rs 17.14A suficiência divina

Sexta -1 Rs 17.19O poder da oração intercessória de Elias

Sábado-1 Rs 17.21O poder da oração perseverante

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INTERAÇÃO

Professor, hoje estudaremos a respeito do cuidado e da provisão divina para com o 

 profeta Elias. No decorrer da lição, procu-re enfatizar o cuidado de Deus para com 

aqueles que se dispõe a fazer sua vontade.O Senhor não mudou, como um pai amo roso Ele continua a cuidar de seus filhos. Elias foi fiel ao TodoPoderoso ao cumprir  sua missão — confrontar a apostasia no reino do Norte. A sua devoção e zelo pela Palavra do Senhor, fez com que ele preci sasse de um lugar seguro para refugiar 

se. O próprio Deus escolheu e preparou este lugar, em Sarepta. Ali, uma pobre viúva seria usada como parte do plano de provisão do Senhor. Aprendemos com este episódio que o Pai Celeste é o nosso Provedor. Ele, como o Bom Pastor, supre as nossas necessidades. Confie!

LEITUR A BÍBLICA  EM CLASSE

I Reis 17.8-16

8 -Então, veio a e/e a palavra do 

SENHOR, dizendo:9 - Levantate, e vai a Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma mulher  viúva que te sustente.10 - Então, ele se levantou e se 

foi a Sarepta; e, chegando à por-ta da cidade, eis que estava ali uma mulher viúva apanhando 

lenha; e ele a chamou e lhe disse: Trazeme, peçote, numa vasilha um pouco de água que beba.I I - E, indo ela a buscála, ele a chamou e lhe disse: Trazeme, agora, também um bocado de 

 pão na tua mão.12 - Porém ela disse: Vive o 

SENHOR, teu Deus, que nem um bolo tenho, senão somente um  punhado de farinha numa pa-nela e um pouco de azeite numa botija; e, vês aqui, apanhei dois cavacos e vou preparálo para mim e para o meu filho, para que o comamos e morramos.1 3 E Elias lhe disse: Não temas; vai e faze conforme a tua pala-vra; porém faze disso primeiro 

 para mim um bolo pequeno e trazemo para fora; depois, fa-rás para ti e para teu filho.14 - Porque assim diz o Senhor, Deus de Israel: A farinha da pa-nela não se acabará, e o azeite 

da botija não faltará, até ao dia em que o SENHOR dê chuva sobre a terra.* 5- E foi ela e fez conforme a pa-

lavra de Elias; e assim comeu ela, e ele, e a sua casa muitos dias. 16 Da panela a farinha se não acabou, e da botija o azeite não 

faltou, conforme a palavra do SENHOR, que falara pelo minis-tério de Elias

OBJETIVOSApós esta aula, o aluno deverá estarapto a:

Compreender que Deus é o nossoprovedor.

Explicitar o poder da graça de Deuspara com os povos gentílicos.

Conscientizar-se do poder da Palavra de Deus e da oração.

r~ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Prezado professor, para introduzir otópico li da lição utilize o esquema dapágina seguinte. Reproduza-o conforme as suas possibilidades. Fale que

além da viúva de Sarepta, as SagradasEscrituras falam sobre outras mulhe

res estrangeiras que o Senhor acolheuatravés do seu povo. Raabe, Rute e amulher siro-fenícia comprovam que

Deus não pertence a nenhum grupoespecífico. Ele é infinito e seu SantoEspírito sopra onde quer.

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(  í i i - i p f c iH T / lk ! ? K

INTRODUÇÃOA visita do profeta Elias a terra

de Sarepta, onde foi acolhido por

uma viúva pobre, é emblemáticapor algumas razões. Primeiramente, a história revela ocuidado de Deus paracom os que se dispõema fazer sua vontade. Nãoimporta onde estejam,Deus cuida de cada um

de seus filhos. Elias foio agente de Deus paraconfrontar a apostasia no reino doNorte. Necessitava, pois, de umlugar seguro para refugiar-se. Emsegundo lugar, o episódio revelaa soberania de Deus sobre as nações. Mesmo tratando-se de umaterra pagã, Deus escolhe dentre osmoradores de Sarepta, uma mulherque servirá como instrumento naconstrução de seu propósito.

I - UM PROFETA EM TERRA  ESTRANGEIRA

1. A fonte de Querite. Logoapós profetizar uma grande secasobre o reinado de Acabe, Eliasrecebeu a orientação divina: “Vai-te daqui, e vira-te para o oriente,

PALAVRA CHAVE

Provisão: Abastecimento,

fornecimento,

mantimentos.

e esconde-te junto ao ribeiro deQuerite, que está diante dojordão”(1 Rs 17.3). Elias havia se tornadouma  persona non grata no reinado de Acabe. E, devido a esse

fato, precisava sair de cena porum tempo. Seguindo a orientaçãodivina, ele refugia-seprimeiramente próximoà fonte de Querite. Eraum lugar de sombra eágua fresca, mas nãorepresentava o ponto

final de sua jornada.Ele não poderia fixar-se

naquele local porque ali não haviauma fonte permanente, mas umaprovisão em tempos de crise (1 Rs17.7). Quem faz de “Querite” seuponto final terá problemas porquecertamente secará!

 2 . Elias em Sarepta. Eliasafasta-se de seu povo e de sua terra,indo refugiar-se em território fenício (1 Rs 17.9). A geografia bíblicainforma-nos que Sarepta era umapequena localidade situada a cercade quinze quilômetros de Sidom,terra da temidajezabel (1 Rs 16.31).Às vezes o Senhor faz coisas queparece não ter lógica alguma! Noentanto, esse foi o único lugar noqual o rei Acabe jamais pensaria

A PARTICIPAÇÃO d a s   m u l h r e s   e n t r a n g e i r a s   n a s   e s c r i t u r a s

RaabeHabitante de Jericó na época da invasão de Israel à Canaã. Sua história é narrada emJosué 2.1 -22; 6.1 7-25. Há, sobre ela, referências claras em o Novo Testamento. Aqui, oautor sagrado atribui a salvação de Raabe à sua fé (Tg 2.25; Hb 11.31).

RuteUma moabita que casou com dois fazendeiros judeus: Malom (Rt 4.10), um dos filhosde Elimeleque e Noemi (4.3; 1.2), e Boaz, um parente de Elimeleque (4.3).

A mulher Síro-Fenícia

Mulher gentílica , da região de Tiro e Sidom, que pediu a Jesus para cu ra ra sua filha (Mc26; cf. Mt 15.21,22).__________ _____ _ _ _____   _____ _____________________

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Iem procurar o profeta (1 Rs 18.10).São nas coisas menos prováveis queDeus realiza seus desígnios! Sareptaparecia ser uma terra de ninguém,mas estava no roteiro de Deus paraa efetivação do seu propósito.

SINOPSE DO TÓPICO (1)

Num momento de crise Elias se

Iafastou do seu povo e de sua terra e

refugiou-se em território fenício.

RESPONDA

 J . Geograficamente falando, onde ficava Querite e Sarepta? 

II - UMA ESTRANGEIRA 

NO PLANO DE DEUS1. A soberania e graça de 

§ Deus. Quando o Senhor ordenouao profeta que se deslocasse atéSarepta, revelou-lhe também qualera o seu propósito: “Ordenei ali auma mulher viúva que te susten

te” (1 Rs 17.9). Elias precisava sairda região controlada por Acabee isso, como vimos, aconteceuquando ele se dirigiu a Sidom,

na Fenícia.O texto é bem claro em

referir-se à viúva como sendo uminstrumento que o Senhor usaria

para auxiliar a Elias: “Ordenei alia uma mulher viúva”. Quem eraessa viúva ninguém sabe. Todavia, foi a única escolhida peloSenhor, dentre milhares de outrasviúvas, para fazer cumprir seuprojeto soberano (Lc 4.25,26).Era uma gentia que, graças ao

desígnio divino, contribuiu paraa construção e desenvolvimento

2. A providência de Deus.A providência divina para com Eliasrevelou-se naquilo que Paulo, muitotempo depois, lembrou (1 Co 1.27).Um gigante espiritual ajudado por

uma frágil mulher! Sim, uma mulherviúva e pobre. Muito pobre! Ficamosa pensar o que teria passado pelacabeça do profeta quando o Senhorlhe disse que havia ordenado a umaviúva que o sustentasse. Era de seimaginar que a mulher possuíssealgum recurso. Como em toda a

história de Elias, a provisão de Deuslogo fica em evidência. A providência divina já havia se manifestadonos alimentos trazidos pelos corvos(1 Rs 17.4-6). Agora revelar-se-iaatravés de uma viúva pobre.

SINOPSE DO TÓ PIC O (2)

Pela sua soberania e graça,Deus incluiu uma estrangeira emseu plano.

RESPONDA

 2. De que form a vemos aação de Deus se manifestar em 

Sarepta? 

III - O PODER DA PALAVRA DE DEUS

1. A escassez humana esuficiência divina. A mulher queDeus havia levantado para alimentarElias durante o período da seca dissenão possuir nada ou quase nada:“nem um bolo tenho, senão somenteum punhado de farinha numa panelae um pouco de azeite numa botija;e, vês aqui, apanhei dois cavacos evou prepará-lo para mim e para omeu filho, para que o comamos e

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morramos.” (1 Rs 17.12). De fatoo que essa mulher possuía comoprovisão era algo humanamenteinsignificante! A propósito, o termohebraico usado para punhado, dá a

ideia de algo muito pouco! Era pouco,mas ela possuía! Deus queria operaro milagre a partir do que a viúvatinha. A suficiência divina se revelana escassez humana. O pouco comDeus torna-se muito!

2. Deus, a prioridade maior.O profeta entrega à viúva de Sarep

ta a chave do milagre quando lhediz: “porém faze disso primeiropara mim um bolo pequeno e traze-mo para fora; depois, farás para tie para teu filho” (1 Rs 17.13). Oprofeta era um agente de Deus,e atendê-lo primeiro significavacolocar a Deus em primeiro lugar.

O texto sagrado afirma que “foi elae fez segundo a palavra de Elias” (1Rs 17.1 5). Tivesse ela dado ouvidosà sua razão, e não obedecido asdiretrizes do profeta, certamenteteria perdido a bênção. O segredo,pois, é colocar a Deus sempre emprimeiro lugar (Mt 6.33).

SINOPSE DO TÓPICO (3)

Na escassez humana vemosa suficiência divina através dopoder da Palavra de Deus.

RESPONDA

3. Que lições podemos aprender  do milagre na casa da viúva? 

IV - O PODER DA ORAÇÃO

1. A oração intercessória. Otexto de 1 Reis 17.1 traz a profeciade Elias sobre a seca em Israel. E,

de fato, a seca aconteceu. Tiago, *porém, destaca que a predição deElias foi acompanhada de oração:“Elias era homem sujeito às mesmas ,paixões que nós e, orando, pediu

que não chovesse, e, por três anose seis meses, não choveu sobre sa terra" (Tg 5.17). Novamente o *profeta encontra-se diante de umnovo desafio e somente a oraçãoprovará a sua eficácia. O filho daviúva morreu e Elias toma as doresda pobre mulher, pondo-se em

seu lugar e clama ao Senhor (1 Rs1 7.19,20). Deus ouviu e respondeuao seu servo.

2. A oração perseverante.Elias orou com insistência (1 Rs *17.21). Ele estendeu-se sobre o „menino três vezes! Isso demonstraa natureza perseverante de sua

oração. Muitos projetos não seconcretizam, ficam pelo caminhoporque não são acompanhadosde oração perseverante. O SenhorJesus destacou a necessidade desermos perseverantes na oraçãoao narrara parábola do ju iz iníquo(Lc 18.1). É com tal perseverança

que conseguiremos alcançar nossos objetivos.

SINOPSE DO TÓPICO (4)

O clam or intercessório eperseverante confirmam o poderda oração.

RESPONDA

4. No episódio da ressurreição do filho da viúva, quais aspectos da oração podem ser destacados? 5. Segundo a lição, como devemos alcançar os nossos objetivos? 

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CONCLUSÃO

A soberania de Deus sobre ahistória e sobre os povos e o seucuidado para com aquele que oteme se revelam de forma mara

vilhosa no episódio envolvendo o

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I

Subsídio Geográfico“SareptaDurante os três anos de seca

sofridos por Israel nos dias de Acabe,Deus enviou Elias, que havia pronunciado o julgamento de Israel, àcidade fenícia de Sarepta, para queali fosse sustentado. Nesta cidade,a viúva com a qual o profeta viveudesfrutou um suprimento perene deazeite e farinha, e experimentou a

alegria de ter seu filho ressuscitadodos mortos (1 Rs 17.8-24). A cidadeestava localizada a aproximadamentetreze quilômetros ao sul de Sidom, aolongo da costa mediterrânea, na estrada para Tiro. Também é conhecidacomo Zarefate em algumas versões(Ob 1.20) e como Sarepta no NT (Lc

4.26) é a moderna Sarafand. Sarepta émencionada em textos ugaríticos doséculo XIV a.C. e em papiros egípciosdo século XIII a.C junto com Biblos,Beirute, Sidom e Tiro como uma dasprincipais cidades da costa (ANET,p. 477). Tanto Senaqueribe comoEsar-Hadom reivindicam ter tomado

Sarepta de acordo com as inscriçõesassírias (ela foi chamada Zaribtu,ANET, p.287)” (Dicionário Bíblico Wydiffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD,2009, p. 1768).

profeta Elias e a sua visita a Sarepta.Não há limites quando Deus querrevelar a sua graça e tampouco hácircunstância demasiadamente difícil que possa impedi-lo de mostrar

o seu poder provedor.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

Dicionário Bíblico Wycliffe.

I .ed . Rio de Ja neiro : CPAD,2009.

SAIBA MAISRevista Ensinador Cristão

CPAD, n°53. p.39.

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS

\ Querite ficava do lado orientaldo reino do Norte, na fronteira doJordão e Sarepta ficava a cerca de

quinze quilômetros de Sidom.2 . Incluindo a viúva em seu planoe provendo o que era necessário

para ela e para Elias.3 Que quando se coloca Deuscomo prioridade maior, então haverá garantia para a provisão da

escassez humana.4 . Os da oração intercessória

e perseverante.5 Com perseverança.

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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

Subsídio Devocional“ 1 Reis 17.8-16Aqui nós temos um relato de outra proteção que Elias recebeu e de

outra provisão que lhe foi feita durante o seu isolamento. Da assolação e da fome se rirá  aquele que tem Deus por seu amigo para guardá-lo emantê-lo. O ribeiro de Querite está seco, mas o cuidado de Deus por seupovo, e a bondade para com ele, nunca cessam, nunca falham, antes, sãoos mesmos, e continuam e se prolongam para aqueles que o conhecem(SI 36.10). Quando o ribeiro secou, o Jordão não; por que Deus não oenviou para lá? Com certeza porque Ele mostrava que possuía uma variedade de formas de sustentar seu povo e não está preso a nenhuma.

Deus agora proverá para ele onde ter alguma companhia e oportunidadede ser útil, e não ser, como tinha sido, enterrado vivo. Observe:

[...] O lugar para onde ele é enviado, a Sarepta, uma cidade de Sidom,fora fronteira de Israel (v.9). Nosso Salvador observa esse fato como umsinal antigo do favor de Deus planejado para os pobres gentios, na plenitude dos tempos (Lc 4.25,26). Muitas viúvas existiam em Israel nos dias de Elias, e é provável que algumas teriam lhe oferecido as boas-vindasem suas casas; mas ele é enviado para honrar e abençoar com a suapresença uma cidade de Sidom, uma cidade gentia, e assim se torna (dizo Dr. Lightfoot) o primeiro profeta dos gentios. Israel tinha se corrompidocom as idolatrias das nações e se tornado pior do que elas; justamentepor isso a sua queda é a riqueza do mundo.  Elias foi odiado e expulsopelos seus compatriotas; por isso, ele vai para os gentios como posteriormente se ordenou aos apóstolos que fizessem (At 18.6). Mas, porque para uma cidade de Sidom? Talvez porque a adoração de Baal, que

então era o clamoroso pecado de Israel, tinha vindo recentemente dalicom Jezabel, que era de Sidom (16.31); por essa razão, para lá ele deviair, para que dali pudesse sair o destruidor daquela idolatria: ‘certamentede Sidom eu chamei o meu profeta, o meu reformador’. Jezabel era amaior inimiga de Elias; porém, para mostrar a ela a impotência da suamalícia, Deus encontrará para ele um esconderijo exatamente no paísdela. Cristo jamais esteve entre os gentios, exceto uma vez, quando foipara as partes de Sidom (Mt 15.21).

A pessoa designada para hospedá-lo não é nenhum dos ricos mercadores ou dos grandes homens de Sidom, nem alguém como Obadias,que era mordomo da casa de Acabe e que alimentava os profetas; masé ordenado a uma pobre viúva (isto é, ela é capacitada e disposta porDeus), desamparada e solitária, que o sustente. É o modo de Deus, e é asua glória, fazer uso das coisas loucas deste mundo e honrá-las. Eleé, deforma especial, o Deus das viúvas, e as alimenta, e por isso elas devempensar em como poderão retribuir a Ele” (HENRY, Mattew. Comentário  

Bíblico do Antigo Testamento:  Josué a Ester.  1. ed. Rio de Janeiro:CPAD, 2010, p.512).

j

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La* Lição 7

I i i J S Í P

/ 7 de Fevereiro de 2013

A V i n h a   d e N a b o t e

b“Não erreis: Deus não se deixa escarne-cer; porque tudo o que o homem seme-

ar, isso também ceifará” (Gi 6.7) .

VERDADE PRATICA

A trama orquestrada pela rainha

Jezabel e o rei Acabe contra Nabote* demonstra quão danoso é render-seaos desejos da cobiça e de uma satisfação pessoal.

HINOS SUGERIDOS 522, 547, 635

LEITURA DIÁRIASegunda - Mc 7.22-23A raiz da cobiça

Terça - E f 5 .5Fruto da cobiça

*** Qu arta - Êx 10.17Advertência contra a cobiça

Quinta - Gn 31.41A cobiça exemplificada

Sexta - Pv 28 .20Consequência da cobiça

cobiça

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LE ITUR A B ÍBLICA  EM CLASSE

1 Reis 21.1 -5; 15,16

1 E sucedeu, depois destas coisas, tendo Nabote, o jezree lita, uma vinha que em Jezree l estava junto ao palácio de 

 Acabe, rei de Samaria,

 2 que Acabe falou a Nabote, di- zendo: Dáme a tua vinha, para  que me sirva de horta, pois está vizinha, ao pé da minha casa; e te darei por ela outra vinha melhor do que ela; ou, se parece bem aos teus olhos, darteei a sua valia em dinheiro.

3 - Porém Nabote disse a  Acabe: Cuardeme o SENHOR de que eu te dê a herança de 

meus pais.4  Então, Acabe veio desgosto-so e indignado à sua casa, por  causa da pa lavra que Nabote,0 jez reelita , lhe falara, dizen-do: Não te darei a herança de meus pais. E deitouse na sua cama, e voltou o rosto, e não 

comeu pão.5 - Porém, vindo a ele Jezabel, sua mulher, lhe disse: Que há, que está tão desgostoso o teu espírito, e não comes pão? 

1 5 - E sucedeu que, ouvindo  Jezabel que já fora apedre- ja do Nabote e morrera, disse  

 Jezabel a Acabe: Levantate e  possui a vinha de Nabote, o je - zreelita, a qual ele te recusou dar por dinheiro; porque Na-bote não vive, mas é morto. 

1 6 - E sucedeu que, ouvindo  Acabe que já Nabote era mor-to, Acabe se levantou, para  

descer para a vinha de Nabote, o jezree lita, para a possuir.

____ INTERAÇÃO___________

 Acabe não se contentou com o que tinha — e não era pouco, ele tinha “apenas" o governo da nação de Israel, 

o reino do Norte, à sua disposição. Ele  poderia comprar ou possuir qualquer  terra ou vinha em Israel. Mas por que 

 justamente desejou a de Nabote? Uma vinha de valor não apenas financeiro, mas, principalmente, familiar. Não satisfeito, e alimentado pela loucura de sua mulher, Jezabel, Acabe cometeu 

uma das maiores injustiças narradas nas Sagradas Escrituras. Ele permitiu a morte de Nabote e tomou para si a sua vinha. Eliminemos a cobiça do nosso coração, pois, podemos ser injustos e cruéis com pessoas inocentes.

OBJETIVOS

Prezado professor, na aula desta semana

trataremos a respeito da cobiça. A fimde contextualizar a lição, reproduza, deacordo com as suas possibilidades, o

esquema da página seguinte.Introduza a lição dizendo que a cobiça

é uma consequência da visão de mundoque o ser humano possui. Explique queo mundo onde vivemos é orientado porum estilo de vida materialista, hedonista e pragmatista. Todavia, o Evangelhodemanda de cada um de nós um estilorigorosamente contrário ao mundano.

Após a aula, o aluno deverá estarapto a:

Identificar o objeto da cobiça deAcabe.

Citar as causas da cobiça.

Conscientizar-se dos frutos e consequências da cobiça.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

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INTRODUÇÃOO episódio envo lvendo o

rei Acabe e a vinha de Naboteé um dos mais tristes do registro bíblico.Uma grande injustiçaé cometida contra umhomem inocente. Tristeporque vemos até ondepode chegar um cora

ção cobiçoso. Por outrolado, o fato é um dosque melhor revela a manifestaçãoda justiça divina ante as injustiçasdos homens. Acabe matou Nabotee apropriou-se de suas terras. Todavia, não pôde usufruir do frutode seu pecado, porque o Senhor,

através do profeta Elias, o denunciou e o disciplinou.É triste saber que soberanos,

governantes e reis injustos governam, mas é mais maravilhososaber que um Rei justo governatodo o universo.

PALAVRA CHAVE

Cobiça:Desejo veemente de possuir bens 

materiais; avidez, 

cupidez.

I - O OBJETO DA COBIÇA1. O dire ito à propriedade no Antigo Israel. De acordocom o livro de Levítico, a terrapertencia ao Senhor (Lv 25.23 ). O

israelita da Antiga Aliança estavaconsciente de que o Senhor lhehavia dado o direito de explorara terra como uma concessão.Assim sendo, ele não poderiavender aquilo que lhe fora dado

como herança divina.O livro de Númerosdestaca esse fato: “Assim, a herança dos filhos de Israel não passará de tribo em tribo;pois os filhos de Israel

se chegarão cada umà herança da tribo deseus pais” (Nm 36.7). Com isso, oSenhor queria proteger seu povoda cobiça, além de garantir-lheo direito de cultivar a terra parasua subsistência.

Fica, pois, a lição de que não

devemos cobiçar aquilo que é dopróximo, nem tampouco jogarfora aquilo que o Senhor nos confiou como despenseiros.

2. A herança de NaboteAcabe queria a vinha de Nabotede qualquer jeito. Diante da insistência do rei, Nabote contra

argumentou: não poderia desfazer-se de sua herança (1 Rs 21 .3).Nabote era obediente ao Senhore invocou o poder da lei paraproteger-se. Diante desse fato, o

O E S P l R S T O D O M U N D O j

MaterialismoÉ o cetic ismo a respeito da existência daquilo que é transcendental. Um estilo de vida pau-   j

tado somente nas coisas materiais. Após essa vida, dizem os materialistas, tudo acaba.

Hedonismo •Ética pautada na busca intensa pelo prazer inteiramente pessoal. O sexo, a paz interior   j

e a prosperidade são os sonhos de vida do ser humano.

Pragmatismo

É o estilo de vida que objetiva o lucro pessoal. Os relacionamentos de ordem sentimental,espiritual e profissional são baseados numa perspectiva de barganha.

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rei cobiçoso ficou triste, pois sabia que até mesmo um monarcahebreu precisava submeter-se àlei divina (1 Sm 10.25). Masjeza-bel, sua esposa, que viera de um

reino pagão, ficou escandalizadacom esse fato, pois entre os reinos gentios os governantes nãoeram apenas soberanos, eramtambém tiranos (1 Rs 21.5-7).Dessa forma, ela arquitetou umplano para apossar-se da vinhade Nabote (1 Rs 21.8-14).

Quantas pessoas têm consciência da ilegalidade de determinada coisa, mas como Acabe ficamà procura de justificativas que atornem legal. Cuidado! Deus há de

 ju lgar os tiranos e malfeitores.

SINOPSE DO TÓPICO (1)A cobiça transforma indivídu

os comuns em criminosos.

RESPONDA /. De acordo com a lição, por  

que Nabote recusou vender a sua vinha? 

II AS CAUSAS DA CO BIÇA1. A casa de campo de Aca

be. O livro de 1 Reis destaca queAcabe possuía uma segunda residência emjezreel (1 Rs 18.45,46).Era uma casa de verão. A vinha de

Nabote estava, pois, localizadapróxima à residência de Acabe(1 Rs 21.1). O rei Acabe possuíauma casa real, uma casa de campo, mas não estava satisfeito enquanto não possuísse a pequenavinha do seu súdito, Nabote. Éuma verdade que muitas pessoas,

mesmos sendo ricas, não se satisfazem com o que têm. Queremmais e mais, e assim mesmo nãoconseguem encontrar satisfação.Nenhum ser humano conseguirá

satisfazer-se plenamente se o centro da sua satisfação não estiverem Deus.

2. A horta de Acabe. Acabe estava dominado pelo desejo |de “ter”, de “possuir”. Somente a Icasa de verão, que sem dúvidaera majestosa, não lhe satisfazia, fl

queria agora construir ao seu |lado uma horta para que seus de- Isejos pudessem ser realizados.Não se importava em quebrar omandamento divino: “Não cobiçarás” (Êx 20.1 7). Mais do quequalquer motivação externa,Acabe estava totalmente domi

nado pelos desejos cobiçosos deseu coração.

Jamais devemos incorrer noerro de achar que os fins justificam os meios, e assim quebrar aPalavra do Senhor na busca de um

|

desejo meramente egoísta.

SINOPSE DO TÓPICO (2)

Acabe desejou a propriedade 0 de Nabote, pois queria, ali, cons- §truir uma horta.

RESPONDA I 2. Explique o porquê do desejo de U Acabe em se apossar da vinha de Nabote.

!!! - O FRUTO DA COBIÇA *1. Falso testemunho. As ati

tudes de Acabe foram acontecendocomo reação em cadeia. É evidente

r : m 1,! js-.\ ' .

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REFLEXÃO0 pecado havia evoluído da cobiça para o assassinato!

“Por intermédio da história  jg do rei Acabe, constatamos 

que o pecado não compensa".

"b  .aue um deseio Decaminoso nãcpode dar frutos bons. O problemaagora não era somente Acabe,mas também sua famigerada mulher, Jezabel (1 Rs 21.7). Foi elaque arquitetou um plano sórdido

para apossar-se da propriedadede Nabote. Diz o texto sagradoque ela envolveu várias pessoasnesse intento, incluindo os nobresdo reino (1 Rs 21.8). Nobres semnenhuma nobreza! Escreveu uma

!!carta e selou com o anel de Acabe.Por conseguinte, com o pleno consentimento do marido, engendrouo plano, a fim de que Nabote, oJezreelita, fosse acusado de terblasfemado contra Deus e contrao rei (1 Rs 21.10). Um simples

I desejo que evoluiu para cobiça e* falso testemunho.

2. A ssa ss in a to e apro- : p r iaçã o ind ev ida . A trama! precisava ser bem feita para não

gerar desconfiança. E por isso\ um jejum deveria ser proclama-5 do, como sinal de lamento por

haver Nabote blasfemado contra

. o Deus de Israel (1 Rs 21.9 ). Uma| prática religiosa foi usada paradar uma roupagem espiritual ao

Í' caso. Como foi planejado, Nabo

te e sua família foram apedrejados e mortos injustamente! (1 Rs

;j 21.13). Quantas vezes a Bíbliaé usada para justificar práticas

pecaminosas! Resolvido o pro-| blema, agora o rei apoderar-se-ia3 d i h d N b t (1 R 21 1 6)

SINOPSE DO TÓPICO (3)

A cobiça origina o falso testemunho, assassinato e apropriaçãoindevida dos bens do outro.

RESPONDA

3. Destaque alguns frutos da co-biça de Acabe.

IV - AS CONSEQ UÊN CIAS  DA COBIÇA

1 . Ju lg ament o d iv ino .Tanto Acabe como a sua esposa,Jezabel, estavam convencidos deque ninguém mais sabia dos seusintentos. De fato, ninguém dentreo povo soube dos bastidores desse estratagema diabólico, excetoElias, o Tisbita. Tão logo Acabeapossou-se da vinha de Nabote,ordena Deus ao profeta Elias quese apresente ao rei e lhe proclame o juízo divino: “Falar-lhe-ás,dizendo: Assim diz o Senhor:

Porventura, não mataste e tomaste a herança? Falar-lhe-ás mais,dizendo: Assim diz o Senhor: Nolugar em que os cães lamberam osangue de Nabote, os cães lamberão o teu sangue, o teu mesmo”(1 Rs 21.19,20).

Alguém pode enganar aos

homens, mas nunca ao Senhor.Diante dEle todas as coisas estãopatentes (Hb 4.1 3).

2. Arrependimento e morte. Duas atitudes podem sertomadas diante de uma sentençadivina de julgamento: arrepender-se ou rejeitar a correção. No casode Ac^iye, Oítexto sagrado destacaque logo |pó5 receber a profecia

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“rasgou as suas vestes, e cobriua sua carne de pano de saco, e

 jejuou; e dormia em cima de sacose andava mansamente. Então, veioa palavra do Senhor a Elias, o tisbi-

ta, dizendo: Não viste que Acabese humilha perante mim? Porquanto, pois, se humilha perante mim,não trarei este mal nos seus dias,mas nos dias de seu filho trareieste mal sobre a sua casa” (1 Rs21.27-29). Acabe arrependeu-se,mas mesmo assim não teve comose livrar das consequências desuas ações (1 Rs 22.29-40; 2 Rs1.1 -1 7). O pecado sempre tem seualto custo!

SINOPSE DO TÓ PICO (4)

Na cobiça que dominou Acabe, vemos o julgamento divino,e também arrependimento emorte.

RESPONDA

4. Como Acabe reagiu à sentença de julgamento dada pelo profeta 

Elias? 5. Lendo a história de Acabe, o que 

 podemos consta ta r? 

I

REFLEXÃO

“Quem escolhermos como cônjuge realmente fará a 

diferença! Por isso, escolha esta r perto somente daqueles que lhe animam a 

fazer o bem, não o mal." Lawrence O. Richards

■ L

CONCLUSÃO

Lendo a história de Acabe,constatamos logo que o pecado nãocompensa. Todas as nossas açõesterão consequências, e algumasdelas extremamente amargosas.Deveríamos medir nossas intenções primeiramente pela Palavra de

Deus e somente assim evitaríamosdar vazão aos nossos instintos.Nossas ações glorificariam a Deusem vez de satisfazer nossos egos.Acabe fracassou porque esqueceu-se da Palavra de Deus, preferindoouvir e seguir a orientação de umapagã que nada sabia sobre a Lei do

Senhor. Quando alguém quebra aPalavra de Deus, na verdade é elequem está se quebrando!

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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I VOCABULÁRIO

Obsequioso: Que presta obséquios; serviçal, benévolo; afávelno trato.T i r a n o : Governante injustoe cruel.Famigerada: Tristemente afamada.Sórdido: Que fere a decência,os bons pripcípios; indecente,indigno, vergonhoso.

Engendrou: Dar existência a;formar, gerar.Estratagema: Plano, esquema,previamente estudado e postoem prática para atingir determinado objetivo.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

Dicionário Bíblico Wycliffe.l .ed. Rio de Janeiro: CPAD,2009.HENRY, Mattew. Comentário  Bíblico do Antigo Testam ento:  Josué a Ester. 1. ed. Rio deJaneiro: CPAD, 2010.

SAIBA MAISRevista Ensinador Cristão

CPAD, n° 53, p.39.

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS

1 . Porque a terra era dada comouma concessão e como tal nãopoderia ser vendida. A lei mosaicaainda proibia um israelita vender a

herança de seus pais.2. Acabe possuía uma casa de verão e queria construir ao seu lado

uma horta.3 . Falso testemunho, apropriação

indébita e assassinato.4 . Com arrependimento.5 Que o pecado não compensa

J

Subsidio Teológico

“Base legalO ‘dia de je jum ’ que Jezabel

proclamou sugere que ela haviaconvocado os anciãos em assembleia para identificar a causa dealgum recente desastre ou dificuldade (cf. Jl 1.14-18). Algunssugerem que a acusação feitapelos dois ‘vilões’ era que Nabote

abandonara a promessa feita emnome de Deus para vender suaterra ao rei. O fracasso em manterum juramento feito em nome deDeus seria blasfêmia. Nesse caso,após a execução de Nabote, o reipodia legalmente tomar posse dapropriedade em disputa. 2 Reis

9.26 acrescenta que os filhos deNabote foram assassinados aomesmo tempo. Com nenhum herdeiro vivo, aparentemente não havia ficado ninguém para disputara reclamação de Acabe pela terra"(RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de 

Gênesis a Apocalipse capítulo por  capítulo. 1.ed. Rio de Janeiro:2010, p. 238).

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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

Subsidio Bíblico “Tendo Nabote sido tirado do caminho, Acabe toma posse 

da vinha.

Os anciãos de Jezreel enviaram despreocupadamente a notícia aJezabel, como se fosse uma notícia agradável: Nabote foi apedrejado e morreu (v. 14). Aqui observamos que: tão obsequiosos estavam osanciãos de Jezreel para obedecer as ordens de Jezabel, que ela enviarade Samaria para assassinar Nabote, quanto estavam obsequiososos anciãos de Samaria para obedecer as ordens de Jéu para assassinar os setenta filhos de Acabe, embora nada fosse feito segundoa lei (2 Rs 10.6,7). Aqueles tiranos, que com suas ordens perversascorrompem as consciências dos seus magistrados inferiores, no fimpodem talvez receber o troco caindo sobre eles, e aqueles que sedispõem a fazer uma coisa cruel por eles estarão prontos a fazeroutra coisa cruel contra eles” (HENRY, Mattew. Comentário Bíblico do Antigo Testam ento:  Josué a Ester. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD,2010, p.534).

V

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O L e g a d o   d e E l i a s

TEXTO AUREO

“E disse Josafá: Não há aqui algum  profeta do Senhor, para que consultemos ao Senhor por ele? Então, respondeu um dos servos do rei de Israel e disse : Aqui está Eliseu, filho de Safate, que deitava água sobre as mãos de Elias” (2 Rs 3 .11) .

VERDADE PRATICAAtravés do ministério de Eliseu aprendemos que os grandes homens foramaqueles que aprenderam a servir.

HINOS SUGERIDOS 4, 33, 394LEITURA DIARIA

Segunda - 1 Rs 19.16 A origem da chamada

Terça - 1 Rs 19.20 A exclusividade da chamada

Quarta - 1 Rs 19.21 O custo da chamada

Quinta - 2 Rs 2.14  A autoridade da chamada

Sexta- 2 Rs 3.13,14 Os inimigos da chamada

Sábado- 2 Rs 2 .15 Os resultados da chamada

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------ I

................................. " ..""” .................. "NINTERAÇAO

 A lição de hoje tem como objetivo refletir  acerca do legado de Elias. Aprendemos com este profeta que os homens de Deus bemsucedidos em seus ministérios são aqueles que têm o coração disposto a servir. Elias serviu a Deus com integrida-de e foi um modelo para o seu sucessor, Eliseu. Sabemos que nesta vida tudo tem o seu tempo, por isso, chegou o dia em que o ministério de Elias encerrouse. Todavia, ele, como profeta do Senhor, não foi pego de surpresa. Como um líder  

fiel e íntegro diante do Pai Celeste, teve o cuidado de seguir a orientação divina na escolha do seu sucessor.

LEITURA BÍBLICA  EM CLASSE

1 Reis 19.16,17,19-21

16 - Também a Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei de Israel e também Eliseu, filho de Safate, de AbelMeolá, ungirás profeta  em teu lugar.

17 - £ há de ser que o que escapar da espada de Hazael, matáloá Jeú; e o que escapar  

da espada de Jeú, matáloá Eliseu.

19 - Partiu, pois, Elias dali e achou a Eliseu, filho de Safate, que andava lavrando com doze 

 ju ntas de bois adiante dele; e ele estava com a duodécima. Elias passou por ele e lançou a sua capa sobre ele.

20 - Então, deixou ele os bois, e correu após Elias, e disse: Deixame beijar a meu pai e a minha mãe e, então, te segui-rei. E ele lhe disse: Vai e volta; 

 porque que te tenho eu feito? 

 2 1 - Voltou, pois, de e tomou uma junta  os matou, e, com os dos bois, cozeu as as deu ao povo, e Então, se levantou, Elias, e o servia.

atrás dele, de bois, e aparelhos carnes, e 

comeram, e seguiu a

OBJETIVOS

Após a aula, o aluno deverá estarapto a:

Reconhecer o caráter divino davocação e chamada de Elias.

Detalhar os princípios da exclusividade, autoridade da vocação e achamada de Elias.

Compreender como se deu a suces

são e o discipulado de Eliseu.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, para introdução da liçãosugerimos um estudo dirigido. Dividaa classe em três grupos. Depois que jáestiverem formados, entregue a cada

grupo uma das questões relacionadas no

quadro da página seguinte. Cada grupoterá, no máximo, cinco minutos para

discutir seu tema e outros cinco minutospara expor suas conclusões à classe. Explique que Elias lançou sua capa sobre osombros de Eliseu, demonstrando que eleseria seu sucessor. Quando a sucessãofoi concluída, Elias a deixou para Eliseu(2 Rs 11-14). Conclua a atividade expli

cando que todo ministério é transitório,e que o mais importante não é como

começamos e sim como terminamos

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1[ Í §Ê ^ ^ mÊÊÊS ÊÊ ÊÊÊÊÊÊÊk 

INTRODUÇÃO

O teólogo norte-m ericano

A.W. Tozer disse certa vez que“nada morre de Deus quandoum homem de Deus morre!” Essamáxima é verdadeira em relaçãoao profeta Elias e ao seu sucessor,Eliseu. Elias exerceu um ministérioexcepcional no reino do Norte esem dúvida, foi o responsável por ajudar opovo de Deus a mantera sua identidade. Todavia, assim como todosos homens, chegou odia em que precisou parar. Elias teve o cuidado

de seguir a orientaçãodivina na escolha do seu sucessor,bem como em prepará-lo da formacorreta. Esta lição nos ensinarácomo se deu esse processo e comopodemos aprender com ele.

I - O LONGO PERCURSO  DE ELIAS

1. Uma volta às origens.Elias fez um longo percurso atéchegar ao Monte Horebe, tambémconhecido na literatura bíblicacomo Monte Sinai (Êx 3.1; 19.1,2).De Berseba até ao monte Sinai, opercurso era de aproximadamente

quatrocentos quilômetros. Foi nesse Monte que o Senhor havia se re-

T   ■nnmH i - iiiiiim im n i i ín r an i i

velado a Moisés muito tempo antescomo o grande EU SOU (Êx 3.14).Posteriormente, foi nesse mesmomonte que o Senhor revelou a Leia Moisés (Êx 19 — 20). A distância

era grande, mas Elias necessitavavoltar às origens da sua fé! Semdúvidas, esses fatos estavam namente de Elias quando ele para alise dirigiu. Para reorientar a caminhada, nada melhor do que umavolta às origens!

2 . U m a r e v e l a ção t ransformadora .Vendo que Elias haviase enclausurado emuma caverna, o próprio Senhor trata dedialogar com o profeta.É nesse diálogo que

percebemos que Eliasestava vendo as coisas de formadistorcida. Duas coisas ficampatentes: Deus continuava sendoSenhor da história e Elias nãohavia trabalhado em vão (1 Rs19.9-14). O Senhor revela, então,ao profeta a existência de sete

mil remanescentes da adoraçãoa Deus (1 Rs 19.1 8). Quem eram?Ninguém sabe, mas com certezapessoas do povo que nem mesmoeram vistas, mas que amavam aoSenhor. Foi o próprio Deus quemos havia conservado. Mas a revelação continuou: Deus revelou a

Elias a necessidade de um sucessor (1 Rs 19.16). Deus agora tinha

r PALAVRA-CHAVE "1

Suce Aquele qi a outrem substitui i

fui%

s so r : je sucede 

ou que o em cargo, :ões.

Q U E S T Õ E S P A R A O E S T U D O D I R I G I D O  

O L E G A DO DE E L I A S

1. “Qual o significado de lançar a capa sobre Eliseu (1 Rs 19.1 9)?”

2. “Por que Eliseu matou seus bois (2 Rs I 9.20)?” “Qual o significado desse gesto?"

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outros planos para Elias. Deveria,portanto, dar lugar a outro. Nãosomos descartáveis, mas ninguémé insubstituível.

SINOPSE DO TÓPICO (1)Precisamos nos conscientizar

que na obra de Deus não somosdescartáveis, mas, de igual forma,ninguém é insubstituível.

RESPONDA

 /. De que forma o Senhor corrigiu a compreensão que Elias possuía dos fatos? 

II - ELIAS NA CASA  DE ELISEU

1. A exclusividade da cha

mada. O texto de 1 Reis 19.19-21,que trata sobre a vocação de Eli-seu, é rico em detalhes a respeitode sua chamada. Alguns deles sesobressaem nesse relato. Primeiramente observamos que Deuschama pessoas fiéis. Sem dúvida,Eliseu fazia parte da estatística

divina dos sete mil. Em segundolugar, Deus chama para o seu serviço pessoas que são ocupadas. Eleestava trabalhando com doze juntas de bois! A obra de Deus não éprofissão nem tampouco emprego.É vocação! Em terceiro lugar, Eliseupercebeu que o ministério tem

custo! Ele sacrificou os bois e osdeu como comida ao povo. Quempõe a sua mão no arado não podeolhar para trás. Em quarto lugar,Eliseu entendeu que o ministérioprofético é um “servir”. Eliseu passou a servir a Elias.

2. A autoridade da chamada. Quando Elias encontrou a

Eliseu, o texto sagrado registra:“E lançou o seu manto sobre ele”(1 Rs 19.19). Na cultura bíblica,o manto é símbolo da autoridadeprofética (2 Rs 1.8 cf. Zc 13.4).

Lançá-lo sobre outrem demonstrava transferência de poder eautoridade. Com esse gesto, Eliseuestava sendo credenciado para oofício profético. De nada adiantao ofício se a unção não o acompanha! Não é, portanto, o ofício quedetermina a unção, mas a unçãoque valida o ofício! Eliseu de fatorecebeu autoridade divina, poisexerceu um ministério marcadopor milagres. Hoje há muita titulação, mas pouca unção de Deus!

SINOPSE DO TÓ PICO (2)

Deus chama e prepara pessoas fiéis para a sua obra. A obrado Senhor é para os chamados evocacionados.

RESPONDA

 2. De que forma Eliseu reagiu à 

chamada divina? III - ELIAS E O DISCÍPULA  

DO DE ELISEU

1. As virtudes de Eliseu.O relato de 2 Reis 2.1-8 mostraalgumas fases do discipulado deEliseu. Elias vai a vários lugares

diferentes e em cada um delesobserva-se que o profeta põe odiscípulo à prova. Primeiramente, jEliseu demonstrou estar familiarizado com aquilo que o Senhor ;estava prestes a fazer (2 Rs 2.1).Ele estava consciente de que algoextraordinário, envolvendo o pro- [feta Elias, aconteceria a qualquer

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REFLEXÃO

“De nada adianta o ofício se a unção não o acompanha! 

Não é, portanto, o ofício que 

determina a unção, mas a unção que valida o ofício! ” 

momento (2 Rs 2.3), e que eletambém fazia parte dessa história.Em segundo lugar, Eliseu demonstrou perseverança quando se recu

sou largar Elias. Ele o acompanhouem Gilgal, Betei, Jericó e Jordão (2Rs 2.1-6). Tivesse ele ficado pelocaminho, não teria sido o homemde Deus que foi! Somente os perseverantes conseguem chegarao fim. Em terceiro lugar, Eliseuprovou ser um homem vigilantequando “viu” Elias sendo assuntoaos céus! (2 Rs 2.12).

2. A nobreza de um pedido. O pedido que Eliseu fez a Eliasantes de o profeta ser assuntoaos céus é algo que merece umareflexão à parte. Na verdade, o

pedido de Eliseu revela a nobrezada sua chamada. Diante de umaoportunidade única, Eliseu nãoteve dúvidas, e pediu: “Que hajaporção dobrada do teu espírito sobre mim” (2 Rs 2.9). Eliseu tomouconhecimento daquilo que seumestre fazia, e em outras ocasi

ões ele mesmo fora testemunhadesses milagres. Ele não tinhadúvidas; queria aquilo para ele,só que em uma proporção bemmaior. Deus agradou-se do pedidode Eliseu como se agradara dopedido de Salomão (1 Rs 3.10).

Muitas vezes as pessoas

preferem aquilo que é medíocre

em vez do que é nobre. Preferemescolher o que satisfaz o ego emvez de escolher o que agrada ealegra a Deus.

SINOPSE DO TÓPICO (3)Eliseu era perseverante, se

ele tivesse ficado pelo caminho,não teria sido o homem de Deusque foi! Somente os perseverantesconseguem chegar ao fim.

RESPONDA3. De que forma Eliseu demons-trou ser um homem virtuoso? 

IV - O LEGADO DE ELIAS

1. Espiritual. Elias saiu decena, mas deixou a seu discípulo um grande legado. Não erarico, mas foi um gigante na fé.E, como tal, passou ao seu discípulo um exemplo de piedadee serviço. O profeta defendeuardorosamente o culto divino(1 Rs 18.22-36). Extremamenteousado, enfrentou o rei Acabe

e predisse a grande seca sobreIsrael (1 Rs 17.1). Somente umhomem com semelhante fé emDeus seria capaz de protagonizaros fatos narrados nos livros deReis (1 Rs 17.8-23; 18.41-46).Eliseu viveu nesse contexto, foiinfluenciado por ele e teve esse

legado como herança.2. Moral. O profeta Eliasnão era apenas um homem degrandes virtudes espirituais; eratambém portador de singularespredicados morais. O seu valore coragem são perceptíveis norelato bíblico. Ele confrontou

os profetas de Baal e reprimiu-

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os severamente (1 Rs 18.19). Apercepção do que era certo, ouerrado, do que era justo, ou in

 justo, era bem patente na vida deElias. Por isso ele teve autoridade

moral e espiritual para repreender severamente a Acabe, quandoeste consentiu no assassinato deNabote (1 Rs 21.1 7-20).

Eliseu aprendera que ninguém conseguirá ser um homemde Deus como Elias o foi, se nãopossuir valores morais e espiritu

ais bem definidos.

SINOPSE DO TÓ PICO (4)

Ninguém conseguirá ser umhomem de Deus como Elias o foi,

se não possuir valores morais eespirituais bem definidos.

RESPONDA

4. Cite os legados deixados pelo  pro feta Elias listados na lição.5. Como podemos perceber o valor e coragem de Elias no relato bíblico? 

CONCLUSÃO

A história de Elias e de seusucessor, Eliseu, é instrutiva para a li

derança espiritual. Com Elias, aprendemos que os líderes são humanose, portanto, suscetíveis a falhas.Aprendemos que a história do reinode Deus é construída por homensque se dispõem a obedecê-lo.

REFLEXÃO“Deus mandou Elias ungir Eliseu como seu 

sucessor. Note que não somente sacerdotes e reis eram ungidos para seus respectivos cargos, mas também profetas, Eliseu iria (1) auxiliar Elias, (2) auxilar Hazael, rei da Síria, e Jéu, rei de Israel, a derrotar os inimigos de Deus[...], e (3) proclamar  

a palavra de Deus ao remanescente fiel."Bíblia de Estudo Pentecostal

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BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

MERRILL, Eugene H. História de

Israe l no Antigo Testam ento:O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6. ed.Rio de Janeiro: CPAD, 2007.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

Subsídio Bibliográfico “Eliseu, o sucessor Poucos ‘substitutos’ nas Escri

turas foram tão eficientes quantoEliseu que foi o sucessor de Eliascomo profeta de Deus para Israel.Mas Eliseu teve o profeta Elias comoum grande exemplo a ser seguido.Ele permaneceu com Elias até osúltimos momentos da vida do seumestre na terra. Estava disposto aseguir e aprender a fim de receberpoder para fazer o trabalho o qualDeus o havia chamado.

Tanto Elias como Eliseu concentraram seus esforços nas necessidades do povo que estavaao seu redor. O impetuoso Elias

confrontou e expôs a idolatria, ajudando a criar uma atmosfera ondeo povo pudesse adorar a Deus livree publicamente. Eliseu então agiucom a finalidade de demonstrar apoderosa natureza de Deus, aindaque cuidadosa, para todos aquelesque vieram a ele em busca de ajuda.

Ele passou mais tempo cuidandocompassivamente do povo do queem conflitos contra o mal. A Bíbliaregistra 18 encontros entre Eliseu eas pessoas necessitadas. Eliseu teveuma visão mais ampla e de maioralcance na vida do que a maioriadas pessoas, porque reconheceu

que em Deus havia mais bênçãos afavor da vida. Ele sabia que tudo oque somos e temos vem de Deus"(Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD,2004, p. 516).

SAIBA MAISRevista Ensinador Cristão

CPAD, n° 52, p.40.

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS

1 Mostrando a ele que havia aindasete mil fiéis e, portanto, ele não

havia trabalhado em vão.2 . Sacrificando os animais e deixan

do o convívio familiar para acompanhar Elias.3 Demonstrando discernimento,

perseverança e vigilância.4 _ Moral e espiritual.

Ele confrontou os profetas de Baale reprimiu-os severamente.

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Lição 93 de Março de 2013

E l i a s  n o M o n t e   d a  

T RANSFIGURAÇÃO

LEITURA DIÁRIA

Segu nd a - Mt 1 7.3O Messias e a tipologia

Te rça - Mt 17 .10O Messias e a escatologia

Q uar ta - Mt 1 7.12O Messias rejeitado

Q uinta - Lc 9.35O Messias esperado

Sexta - Mc 9.12O Messias humilhado

Sábado - Lc 9.290 Messias exaltado

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INTERAÇÃO

Caro professor, nesta lição estudaremos a respeito do profeta Elias no monte da Transfiguração. Este acontecimento teve 

como objetivo principal demonstrar que  Jesu s de fato era o Messia s esperado. Moisés também apareceu neste episódio. Sabemos que ele tipificava a lei e Elias  prefigurava os profe tas que predis seram  a vinda do Messias.No decorrer da lição, procure enfatizar  que embora Moisés e Elias tivessem grande relevância na história do povo hebreu, eles 

não possuíam glória própria. Ainda que fossem homens fiéis ao Senhor, eram huma-nos, sujeitos a falhas e erros, porém, eles irradiavam a glória proveniente do Cristo. Que possamos, como Filhos de Deus, rege-nerados em Jesu s Cristo, irradia r também a glória do Profeta de Nazaré.

LEITURA BÍBLICA  EM CLASSE  

Mateus 17.1-8

1 - Seis dias depois, tomou  Je su s consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte.

 2 - E transfigurouse diante deles; e o seu rosto resplan-deceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz.

3 - E eis que lhes apareceram  Moisés e Elias, falando com ele.

4 - E Pedro, tomando a pala-vra, disse a Jesu s: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, fa -çamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés e um para Elias.

5- E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o 

meu Filho amado, em quem  me comprazo; escutaio.

6 E os discípulos, ouvindo isso, caíram sobre seu rosto e tiveram grande medo.

7 - E, aproximandose Jesus, tocoulhes e disse: Levantai 

vos e não tenhais medo.8 - E, erguendo eles os olhos, ninguém viram, senão a Jesus.

OBJETIVOS

Após a aula, o aluno deverá estarapto a:

Descrever o episódio da transfiguração de Jesus.

Exp licar a tipologia representada emMoisés e Elias.

Conscientizar-se de que Jesus erao Messias esperado.

^ ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA ^

Professor, para introdução da lição escrevaa seguinte indagação no quadro de giz: “Oque foi a transfiguração?’’ Ouça os alunoscom atenção, faça as considerações queachar necessárias. Conclua explicando

que a transfiguração foi na verdade umarápida demonstração da glória de Jesus

Cristo, o Rei dos reis. A divindade de Jesusfoi revelada no monte da Transfiguração.Os discípulos que ali estavam puderam

ver o Verbo que se fez carne. Ele é Deus.Infelizmente, na atualidade, muitos nãocreem mais na divindade de Jesus, por

isso, enfatize que Jesus foi cem por centohomem e cem por cento Deus. Sua glória

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INTRODUÇÃO

O relato sobre a transfigu

ração, conforme narrado nosevangelhos sinóticos, é um dosmais emblemáticos do Novo Testamento (Mt 17.1 -1 3Mc 9.2-8; Lc 9.28-36).Além do nome de Moisés, o texto coloca emevidência também o deElias. Entretanto, diferentemente dos outrostextos até aqui estudados, o profeta não aparece aqui como a figuracentral, mas secundária!

O centro é deslocado do

profeta de Tisbe para o Profetade Nazaré, Jesus. E não maisElias. Moisés, Pedro, Tiago ejoão,também nominados nesse texto,aparecem como figurantes numacena onde Cristo, o Messias prometido, é a figura principal.

I - ELIAS, O MESSIAS 

E A TRANSFIGURAÇÃO

I. Transfiguração. O textosagrado relata que tão logo subiram ao Monte, Jesus foi transfigurado diante de Pedro, João e Tiago.Diz o texto sagrado: “o seu rostoresplandeceu como o sol, e as

suas vestes se tornaram brancascomo a luz" (Mt 17.2).

A palavra transfigurar, quetraduz o termo grego metamorfo-se, mantém o sentido de mudançade aparência, ou forma, mas nãomudança de essência. A transfiguração mostrou aos discípulosaquilo que Jesus sempre fora: overbo divino encarnado (Jo 1.1;

que o seu rosto brilhou como o sol(Mt 17.2). O texto revela tambémque suas vestes resplandeceram(Mt 17.2). Esses fatos põem emevidência a identidade do Messias,

o Filho de Deus.2. Glória div ina. Mateus d

talha que durante a transfiguração ?“uma nuvem luminosaos cobriu" (Mt 17.5). Érelevante o fato de queMateus, ao escrevero evangelhobreus, põe em evidência o fato de que Jesusé o Messias anunciadono Antigo Testamento.Isso pode ser visto na

manifestação da nuvem luminosa,que está relacionada com a mani

festação da presença de Deus (Êx14.19,20; 24.15-17; 1 Rs 8.10,1 1;Ez 1.4; 10.4). Tanto Moisés comoElias, quando estiveram no Sinai,presenciaram a manifestação dessa glória. Todavia, não como osdiscípulos a vivenciaram no Monteda Transfiguração (Mt 17.1,2).

SINOPSE DO TÓPICO (I)

A transfiguração provou paraos discípulos e para nós aquiloque Jesus sempre fora: o verbodivino encarnado.

RESPONDA /. Expl ique os fenômenos da t rans f iguração descr i tos nos evangelhos.

II - ELIAS, O MESSIAS E A RESTAURAÇÃO

1. Tipologia. No evento dtransfiguração, o texto destacaos nomes de Moisés e Elias (Mt

PALAVR,A-CHAVE

TransficMuda,

aparêtf  forma, , 

muda essê

 ju ração :nça de 

7cia, ou mas não nça de ncia.

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REFLEXÃOSINOPSE DO TÓPICO (2)

i

"Jesus Cristo é mais cio que um  grande líder, um bom exemplo 

ou um grande profeta.Ele é o Filho de Deus." 

Bíblia de Estudo

Aplicação Pessoal

prefigura a Lei enquanto Elias, osprofetas. É perceptível, nessa passagem, que Moisés aparece como

figura tipológica. Mateus põeem evidência o pronunciamentodo próprio Deus: “Escutai-o” (Mt17.5). E Moisés havia dito exatamente estas palavras quando sereferia ao Profeta que viria depoisdele: “0 SENHOR, teu Deus, tedespertará um profeta do meio deti, de teus irmãos, como eu; a eleouvireis” (Dt 18.1 5). A transfiguração revela que Moisés tem seu tipo revelado em Jesus de Nazaré e quetoda a Lei apontava para Ele.

2. Escatologia. EnquantoMoisés ocupa um papel tipológico

no evento da transfiguração, Eliasaparece em um contexto escatoló-gico. O texto de Malaquias 4.5,6apresenta Elias como o precursordo Messias. O Novo Testamentoaplica ajoão Batista o cumprimento dessa Escritura: “E irá adiantedele no espírito e virtude de Elias,

para converter o coração dos paisaos filhos e os rebeldes, à prudência dos justos, com o fim depreparar ao Senhor um povo bem disposto” (Lc 1.17). Assim comoElias, João foi um profeta de confronto (Mt 3.7), ousado (Lc 3. 1-14)e rejeitado (Mt 11.1 8). A presença

do Batista, o Elias que havia de vir,era uma clara demonstração da

No evento da transfiguração,Moisés prefigurava a Lei e Eliasos profetas.

RESPONDA 2. De que forma pode ser explica-do as aparições de Moisés e Elias no evento da transfiguração? 

III - ELIAS, O MESSIAS E A REJEIÇÃO

1. O Messias esperado.Tanto os rabinos como o povocomum sabiam que antes do advento do Messias, Elias haveriade aparecer (Ml 4.5,6; Mt 17.10).O relato de Mateus sugere queos escribas não reconhecerama Jesus como o Messias, porquefaltava um sinal que para eles eradeterminante — o aparecimentode Elias antes da manifestação doMessias (Mt 17.10).

Como Jesus poderia ser oMessias se Elias ainda não haviavindo? Jesus revela então que

nenhum evento no programaprofético deixara de ter o seu cumprimento. Elias já viera e os fatosdemonstravam isso. Elias haviasido um profeta do deserto, Joãotambém o foi; Elias pregou em umperíodo de transição, João pregana transição entre as duas alianças;

Elias confrontou reis (1 Rs 17.1,2;2 Rs 1.1 -4), João da mesma forma(Mt 14.1-4). Mais uma vez ficaclaro: João era o Elias que havia devir e Jesus era o Messias.

2. O Messias rejeitado. O texto de Mateus 17.1 -8, que narrao episódio da transfiguração, ini

cia-se com a sentença: “Seis diasdepois” (Mt 17.1). O texto coloca a

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uma sequência de fatos deve serobservada. Os eruditos ressaltamque “seis dias” é uma outra formade dizer: “uma semana depois”.De fato, o texto paralelo de Lucas

fala de “quase oito dias”, isto é,uma semana depois (Lc 9.28). Otexto, portanto, põe o evento nocontexto da confissão de Pedro(Mt 16.13-20) e no discurso deJesus sobre a necessidade de setomar a cruz (Mt 16.24-28). OMessias revelado, portanto, em

nada se assemelhava ao herói dacrença popular. Pelo contrário,a sua mensagem, assim como ado Batista, não agradaria a muitagente e provocaria rejeição.

SINOPSE DO TÓPICO (3)

João era o Elias que havia devir e Jesus era o Messias.

RESPONDA

3. Como o fenômeno da trans-figuração demonstra que Jesus  era de fato o Messias esperado? 

IV - ELIAS, O MESSIAS E A EXALTAÇÃO

1. Humilhação. Os intérpretes destacam que havia umapreocupação dos discípulos sobrea relação do aparecimento de Eliase a manifestação do Messias. Essefato é demonstrado na perguntaque eles fazem logo após descer o monte da transfiguração(Mt 17.10). Como D. A. Carsonobserva, o fato é que a profeciareferente a Elias falava de “restaurar todas as coisas” (Mt 17.11)

e os discípulos não entendiam

REFÊEXÃO— . * -------------- — * — -----------------  

“Os eventos ocorridos durante a Transfiguração servem para 

dejmonstrar que Jesus era de fato o Messias esperado."

como o Messias tão esperadopudesse morrer em um contextode restauração. Cristo corrigeesse equivoco, mostrando que

a cruz faz parte do plano divinopara restaurar todas as coisas (Mt17.12; Lc 9.31; Fl 2.1-11).

2. Exaltação. Muito tempdepois, o apóstolo Pedro aindalembra dos fatos ocorridos e oscita em relação à exaltação e glorificação de Jesus e, também, como

prova da veracidade da mensagemda cruz: “Porque não vos fizemossaber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindofábulas artificialmente compostas,mas nós mesmos vimos a sua ma

 jestade, porquanto ele recebeu deDeus Pai honra e glória, quando da

magnífica glória lhe foi dirigida aseguinte voz: Este é o meu Filhoamado, em quem me tenho comprazido” (2 Pe 1.16,1 7).

SINOPSE DO TÓPICO (4)

Jesus deixou claro que a cruz

faz parte do plano divino pararestaurar todas as coisas.

RESPONDA

4. Como D. A.Carson observa a  pro fecia referente a Elias? 5. Comente, com suas palavras, 

sobre a exaltação do Messias.

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CONCLUSÃO

Vimos, pois, que os eventosocorridos durante a Transfiguraçãoservem para demonstrar que Jesus

era de fato o Messias esperado.Tanto a Lei, tipificada aqui emMoisés, como os Profetas, representado no texto pela figura de

Elias, apontavam para a revelaçãomáxima de Deus — o Cristo Jesus.Essas personagens tão importantesno contexto bíblico não possuemglória própria, mas irradiam a glória

proveniente do Filho de Deus. Ele,sim, é o centro das Escrituras, doUniverso e de todas as coisas (Cl1.18,19; Hb 1.3; Fl 2.10,11).

AUXILIO BIBLIOGRÁFICO I

Sub sidio Teológico

“Embora a Transfiguração fosse sem dúvida uma maravilhosarevelação da natureza essencialde Jesus, no contexto ela era também uma poderosa manifestaçãoda natureza do reino que o nossoSenhor pretendia estabelecer coma sua morte.

[...] A chave para entendermoso pretenso significado da transfiguração é encontrada em Marcos [9.2, na frase ‘seis dias depois’. Oque havia acontecido antes dos seisdias? Jesus havia falado sobre a suacruz e depois a glória, e feito uma

promessa específica: ‘Em verdadevos digo que, dos que aqui estão,alguns há que não provarão a mortesem que vejam chegado o Reino deDeus com poder’ (Mc 9.1)»

Não é costume de Marcos indicar um preciso relacionamento entreos eventos. A frase ‘seis dias depois’

faz íntima ligação entre a transfiguração e a profecia de Cristo sobre asua morte e ressurreição — e a promessa que fez aos discípulos de quealguns veriam ‘o Reino de Deus compoder’” (RICHARDS, Lawrence O.Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1. ed. Rio

de Janeiro: CPAD, 2007, p. 11 5).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed.Rio de Janeiro: CPAD, 2007.MERRILL, Eugene H. História  de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as  nações.  6. ed. Rio de Janeiro:CPAD, 2007.

SAIBA MAISRevista Ensinador Cristão

CPAD, n°52, p.40.

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS

1. A transfiguração, aponta claramentepara a divindade de Jesus, mostrando

que Ele era o Messias esperado.2. Podemos entender que a presençade Moisés tem uma função tipológica,isto é, a sua missão apontava para JesusCristo, assim como a função de Elias

estava relacionada à escatologia.3 . Serviu para mostrar que João, obatista, era o Elias profetizado, e que,portanto, o seu aparecimento era umaprova incontestável de que Jesus era o

Messias esperado.4 . A exaltação do Messias reveladona transfiguração, conforme lembrouposteriormente o apóstolo Pedro (2 Pe

1.16-19), era uma prova inconteste daveracidade da mensagem da cruz.

R t l

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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

Subsidio Teológico“Embora a transfiguração fornecesse uma confirmação visível

da divindade de Cristo, os discípulos, perante os quais Ele havia

exibido sua glória, já o havia reconhecido através dos olhos da fé(Mc 8.29). Porém não haviam reconhecido a natureza do seu reino:não entendiam a implicação de tomar a cruz e seguir a Jesus a fimde receberem uma nova vida.

Então Jesus transfigurou-se diante deles e, nessa transformação,eles viram ‘o Reino de Deus com poder’ (Mc 9.1). Eles viram Aqueleque apareceu em sua encarnação como um homem comum, brilhar de

repente com um extraordinário esplendor. O que eles viram era umaverdadeira transfiguração — uma transformação revolucionária doestado de um ser para outro. Um estado de ser que indiscutivelmenteexibia a glória e o poder de Deus. É isso que a transfiguração redefineo reino para seus discípulos. Quando, depois da morte e ressurreiçãode Cristo o reino de Deus vier ‘com poder’, a característica marcantedesse reino não será exércitos de anjos marchando para esmagar opoder de Roma. O reino de Deus vem com poder a fim de mudar os

seres humanos comuns em seres que escolheram seguir ajesus. Oreino, pelo menos até à volta de Jesus , consistirá em transformação,e não nas conquistas que eles desejavam" (RICHARDS, Lawrence O.Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1. ed. Riode Janeiro: CPAD, 2007, p. 11 5).

V___________________________________________________________________x

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H á   u m M i l a g r e  e m Su a C a s a

TEXTO AUREO

A história da multiplicação do azeite

da viúva mostra claramente que oSenhor é soberano e gracioso parasuprir todas as necessidades deseus filhos.

HINOS SUGERIDOS /, 4, 58

LEITURA DIARIA

Segunda - 2 Rs 4.2As carências humanas

10 de Março de 2013

VERDADE PRÁTICA

Sábado - At 3.8A ló i if t d

Terça-SI 116.5A compaixão divina

Quarta - Tg 2.7A fé obediente

Quinta - 2 Rs 7.1O braço divino

Sexta - Mc 1.40-420 sofrimento humano

“Então, entra, e fecha a porta sobre ti e sobre teus filhos, e eleita o azeite em todos aqueles vasos, e põe à parte o 

que estiver cheio” (2 Rs 4.4).

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LEITURA BÍBLICA  EM CLASSE

2 Reis 4.1 7

I 1 - E uma mulher das mulhe J res dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao SENHOR; e veio o credor a levarme os meus dois filhos 

 para serem servos.

 2 E Eliseu lhe disse: Que te hei de eu fazer? Declarame que é o que tens em casa. E  ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite.

' 3 - Então, disse ele: Vai, pede  para ti vasos emprestados a todos os teus vizinhos, vasos vazios, não poucos.

s 4 - Então, entra, e fecha a í porta sobre ti e sobre teus fi-lhos, e deita o azeite em todos aqueles vasos, e põe ã parte o 

que estiver cheio. 5 Partiu, pois, dele e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos; e eles lhe traziam os vasos, e ela os enchia.

6 - E sucedeu que, cheios que foram os vasos, disse a seu  

filho: Trazeme ainda um vaso. Porém ele lhe disse: Não há ímais vaso nenhum. Então, o azeite parou .

\ 7- Então, veio ela e o fez saber  ao homem de Deus; e disse  ele: Vai, vende o azeite e paga a tua dívida; e tu e teus filhos  vivei do resto.

INTERAÇÃO

Professor, você crê em milagres? Então, não terá dificuldades no preparo desta lição, pois estudaremos a respeito de um dos milagres de Eliseu: a multiplicação do azeite na casa da viúva. Esta é uma das mais surpreendentes passagens bíblicas para aqueles que creem que 

 para o Senhor não há causa impossível. Este milagre nos ensina que o pouco com Deus tornase muito e a escassez pode converterse em abundância. O Deus de Eliseu é o nosso Deus. Ele é imutável, e mediante sua graça continua a alcançar os corações daqueles que estão desespe-rados por um milagre.No decorrer da lição, enfatize que o Pai Celeste realiza milagres não porque merecemos. Não somos merecedores de nada, sua graça nos basta, mas os milagres em nossa vida são decorrentes da bondade divina. Deus é bom!

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estarapto a:

Atentar para a real motivação de

um milagre.

Identificar os instrumentos de ummilagre.

Especificar os reais objetivos deum milagre.

r  ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA ^

Inicie a lição fazendo a seguinte indagação:“Mesmo em meio à escassez, você crê queDeus é poderoso para suprir suas necessidades?” Ouça os alunos com atenção. Explique que muitas vezes Deus permite umperíodo de escassez para que venhamosnos humilhar perante Ele e reconhecer a

nossa dependência dEle. Enfatize o fato do

quanto a fé daquela viúva e dos seus filhosfoi fortalecida depois de experimentaremda provisão divina Conclua lendo com a

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gsçBHKHi

INTRODUÇÃO

Na lição de hoje, estudaremos a narrativa bíblica sobre amultiplicação do azeite na casada viúva (2 Rs 4.1-7).Não há dúvidas de queesta é uma das maissurpreendentes passagens bíblicas. Nela,

vemos o pouco tornar-se muito; a escassezconverter-se em abundância e o vazio ficarcheio! Vemos ainda como a graçade Deus alcança os corações desesperados. Este texto, portanto,é bem claro em revelar que os mi

lagres acontecem primeiramenteem decorrência da bondade de

IDeus e, após, em resposta a umafé obediente.

I - A MOTIVAÇÃO  DO MILAGRE

1. A necessidade humana.As bênçãos de Deus vêm em resposta a uma necessidade humana.O milagre ocorrido na casa daviúva de um dos discípulos dosprofetas confirma esse fato (2 Rs4.1-7). O texto expõe a extrema

Ipenúria na qual essa pobre mulherhavia ficado. Perdera o marido,que havia falecido, e agora corriao risco de perder também os filhospara os credores se não quitasseuma dívida.

Era costume naqueles diasum credor obrigar um devedor

* a saldar a sua dívida através dotrabalho servil ou escravo (2 Rs

daquela situação. Sabedora que oprofeta Eliseu era um homem deDeus, recorreu a ele (v. 1). A Escritura mostra que o Senhor socorre

o necessitado (SI 40.1 7; 69.33; Is25.4; Jr 20.13).2. A misericórdia divina. 

O milagre ocorrido nacasa da viúva aconteceu como resposta auma carência humana,mas não apenas isso:

ocorreu também graçasà compaixão divina.Não foi apenas por

ser pobre que a viúvafoi socorrida, nem tampouco porhaver sido esposa de um dosdiscípulos dos profetas (2 Rs 4.1).O texto diz que ela “clamou” ao

profeta Eliseu (2 Rs 4.1). O termohebraico que traduz essa palavraé tsa 'aq, que possui o sentido declamar por ajuda, chorar em voz  alta. O profeta ficou sensibilizado;Deus compadeceu-se daquela mulher sofredora. O Senhor é compassivo, misericordioso e longânimo(Êx 34.6; 2 Cr 30.9; SI 116.5).

SINOPSE DO TÓPICO (1)

O milagre ocorrido na casa daviúva aconteceu como respostaa uma carência humana e comoresultado da compaixão divina.

RESPONDA

I . Segundo a lição, o que motivou a operação do milagre da multi-

 plicação do azeite? 

II - A DINÂM ICA DO MILAGRE

1. Um pouco de aze ite .Di t d l d iú

PALAVRAS-CHAVE

Provi Ato ou e 

 prover; pr  abastec forneci,

são:feito de 

ovimento, imento, mento.

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REFLEXÃO

‘[...JEIiseu era um instrumento de ‘Deus para a operação de milagres. Deus usa homens! Esse é um fato fartamente demonstrado na Bíblia.” 

a mensagem do Evangelho aosgentios, o Senhor usou a Pedro (At

10 — 11). Deus também chamoua Paulo para ser “um instrumento; escolhido" para levar seu nome

perante os nobres (At 9.1 5). Parasalvar-nos, Deus humanizou-se napessoa bendita de Jesus Cristo (Jo1.1,18; Fp 2.1-11).

E para sua obra missionária,

>Ele conta com você! (Mt 28.1 9)2. O instrum ento divino. 

Quando uma grande fome assolava Samaria, o profeta Eliseuprofetizou abundância de alimentos: “Então, disse Eliseu: Ouvi apalavra do Senhor; assim diz oSenhor: Amanhã, quase a estetempo, uma medida de farinhahaverá por um siclo, e duas medidas de cevada, por um siclo, àporta de Samaria” (2 Rs 7.1).

O cumprimento dessa profeciaparecia pouco provável naqueles

_ dias, a ponto de o capitão, em cujo

Ibraço o rei se apoiava, haver ironizado: “Ainda que o Senhor fizesse

 janelas no céu, poder-se-ia fazer

5 isso?" (2 Rs 7.2). Mas a profeciacumpriu-se exatamente como Ciiseuhavia predito (2 Rs 7.16-20). O textopõe a Palavra do Senhor como agen-

- te causador do milagre. O cronistaobserva que esses fatos ocorreram^segundo a palavra do Senhor” (2

Rs 7.16). O que o Senhor faz, Ele ofaz através de sua Palavra.

SINOPSE DO TÓPICO (3)

A Palavra do Senhor foi oagente causador do milagre navida da viúva. O que o Senhor faz,Ele o faz através da sua Palavra.

RESPONDA

3. Com qual expressão o cronista 

identifica o profeta Eliseu em seu relato? 

IV - O OBJETIVO  DO MILAGRE

1. Uma resposta ao sofrimento. Todos os milagres realizados por Eliseu deixam bem claro

que eles ocorreram em resposta auma necessidade humana e também ao sofrimento (2 Rs 4.1-38;5.1-19; 6.1-7).

O Novo Testamento mostra-nos que o Senhor Jesus libertava ecurava porque se compadecia dosofrimento humano (Lc 13.1 0-1 7;Mc 1.40-45).

2. Glorificar a Deus. Os milagres, portanto, são uma respostade Deus ao sofrimento humano.Todavia, eles não se centralizam nohomem, mas em Deus. Os milagresnarrados nas Escrituras objetivam

a glória de Deus. Em nenhum momento, encontramos os profetasbuscando chamar a atenção parasi através dos milagres que realizavam nem tirar proveitos deles.Quem tentou fazer isso e beneficiar-se de forma indevida foi Geazi, oservo de Eliseu. Entretanto, quando

assim procedeu foi severamentepunido (2 Rs 5.20-27).

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REFLEXÃO

“A mulher e seus filhos recolheram vasos de seus  vizinhos e despejaram óleo vegetal neles a partir de 

um único frasco. [...] O óleo só parou de fluir quando  não havia mais vasilhas. [...] 0 Senhor é poderoso 

 para fazer infinitamente mais do que tudo quanto  pedimos ou pensamos (Ef 3.20)."Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal

Em o Novo Testamento, observamos Pedro e Paulo pondo emdestaque esse fato e mostrandoque Deus, e não os homens, é

quem deve ser glorificado (At3.8,12; 14.14,1 5).

S IN O P S E D O T Ó P I C O (4 )

Todos os milagres realizadospor Eliseu ocorreram em resposta a uma necessidade humana etambém ao sofrimento.

C O N C L U S Ã O

R E S P O N D A

4. Cite um dos objetivos envolvi-dos na operação de um milagre.5. Como Pedro e Paulo destacam  a relação dos milagres com o ho-mem e Deus? 

O milagre da multiplicaçãodo azeite é um testemunho dopoder de Deus, que se compa

dece dos sofredores que o buscam de todo o coração. O foco,portanto, dessa bela histórianão é a viúva nem tampoucoo profeta Eliseu, mas o Senhorque através da instrumentalida-de do seu servo abençoa essa

pobre mulher. A história faz-noslembrar um outro feito extraordinário e muito mais relevantedo que esse: a multiplicação dospeixes e pães por nosso Senhore Salvador Jesus Cristo. Ele foi, é .e sempre será a resposta a todo ,sofrimento humano.

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rA U X ÍL IO BIBLIOGRÁFICO I

Subsídio Devocional“ Feche a poria para a dúvida

Um fator muito importantena história deste milagre é o queaconteceu após a viúva ter tomadoemprestadas as vasilhas vazias deseus vizinhos curiosos. Eliseu lhedisse: ‘Então entra, e fecha a portasobre ti, e sobre teus filhos...’ Semprehaverá muitas pessoas para dizer ao

contrário. Há os que replicam: ‘Osantecedentes são contra isso. Tentamos antes e falhamos’. Há tambémos que se queixam: ‘Não podemossuportar isso’. Eliseu simplesmenteinsistiu para que ela deixasse de foraos incrédulos, e fechasse os ouvidospara a dúvida.

Os vizinhos que estavam cientes de sua situação talvez fossemlevados a pensar que as atitudeseram excêntricas e, com certeza, aridicularizariam. Tachariam-na de tolapor acreditar em algo tão impossívelcomo que lhe propusera o profeta.

Jesus advertiu: ‘Atentai no queouvis’ (Mc 4.24). Ele sabia que agimose reagimos de acordo com aquilo queouvimos daqueles que estão à nossavolta. Eliseu também sabia quãorapidamente as sementes de dúvidacrescem no solo do desespero e daperversidade humana. Dessa manei

ra, recomendou à viúva que entrasseem sua casa e fechasse a porta dadúvida. Assim como Maria, mãe denosso Senhor, devemos consideraralguns sonhos em nossos corações,ao invés de vê-los assassinados numaconversa casual (Mt 7.6)” (BARNETT,Tommy. Há um milagre em sua

casa: A solução de Deus começa como que você tem. 9. ed. Rio de Janeiro:

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS1, A necessidade da viúva e a mi

sericórdia divina.2. Agiu com fé e obediência.

3 . “Homem de Deus”.4 . Uma resposta ao sofrimento hu

mano ou glorificar a Deus.5. Eles mostram que é Deus, e não ohomem, quem deve ser glorificado

nos milagres.

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Lição 11

77 de Março de 2013

Os M i l a g r e s  d e E l i s e u

Ora, o rei falava a Geazi, moço do homem de Deus, dizendo: Contame,  peçote, todas as grandes obras que 

Eliseu tem feito" (2 Rs 8.4).

VERDADE PRATICA

Os miiagres realizados por Eliseu nãovisaram à glorificação pessoal doprofeta, mas demonstraram o amora •a nmri i Ho P^ciiic

HINOS SUGERIDOS 7, 510, 517 

LEITURA DIARIA

Segunda - 2 R s 4 .43A multiplicação dos pães

Terça - 2 Rs 7. TAbundância de víveres

Quarta - 2 Rs 4 .36 ,37A ressurreição do filho da sunamita

• Q uinta - 2 Rs 6.6O machado flutuante

S e x t a - 2 R s 2 .2 1 ,2 2

As águas de JericóSábado - 2 Rs 5 14

TEXTO AUREO

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INTERAÇÃO

Professor, estudaremos nesta lição alguns dos milagres realizados pelo profeta Eli seu. Este abnegado servo de Deus foi um dos sete mil que não se dobraram diante de Ba a í As intervenções sobrenaturais, realizadas por intermédio de Eliseu, são muitas, o que torna impossível tratar  de todas em uma única lição. Por isso, as narrativas de seus milagres foram divididas em quatro grupos, tornandoo ensino mais didático: milagres de pro-

visão, restituição, restauração e julga-mento. Todas essas intervenções divinas operadas por Eliseu demonstram o poder  de Deus. Os milagres tinham como único 

 propósito evidenciar a graça e a glória do TodoPoderoso. A intenção não era jamais exaltar as virtudes do profeta.

LEITUR A BÍBLICA  EM CLASSE2 Reis 2.9-14

9-Sucedeu, pois, que, havendo eles passado, Elias disse a Eli-seu: Pedeme 0 que queres que te faça, antes que seja tomado de ti. E disse Eliseu: Peçote que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim.

1 0 ■E disse: Coisa dura pe-diste; se me vires quando for  tomado de ti, assim se te fará; 

 porém, se não, não se fa rá .

1 1 - E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; 

e Elias subiu ao céu num rede-moinho.

12 O que vendo Eliseu, cla-mou: Meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros! E  nunca mais 0 viu; e, tomando das suas vestes, as rasgou em 

duas partes.1 3 - Também levantou a capa 

de Elias, que lhe caíra; e voltou se e parou à borda do Jordão.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estarapto a:

Elencar os milagres de Eliseu.

Entender o que motivou os milagresde Eliseu.

Compreender os propósitos dosmilagres de Eliseu.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, reproduza o quadro da páginaseguinte de acordo com as suas possi

bilidades. Inicie a aula com as seguintesindagações: “Você acredita em milagres?” “Qual o verdadeiro objetivo de ummilagre?” Ouça os alunos com atenção ediga que Deus não mudou. Ele continuaoperando milagres e maravilhas. Todavia, os milagres são para aqueles que

creem. Quem tem um coração duvidoso jam ais poderá experimentar dos mila

gres divinos. Para fortalecer a fé dosseus alunos conclua apresentando oquadro da página seguinte com os vários

1 4 - E tomou a capa de Elias, que lhe caíra, e feriu as águas, e disse: Onde está 0 Senhor, Deus 

de Elias? Então, feriu as águas, e se dividiram elas para uma e outra banda; e Eliseu passou.

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INTRODUÇÃOEliseu era um lavrador per

tencente a uma família abastadade Israel, quando foi chamado aexercer o ministério profético (1 Rs 19.19-21).Sem dúvida, era um dossete mil que não haviamse dobrado diante deBaal. E essa foi uma das

razões pelas quais oSenhor o escolhera. Asintervenções sobrenaturais, através de Eliseu,são impressionantes (1Rs 19.16).

Dividimos aqui asnarrativas de seus milagres em qua

tro grupos. Nem todos os milagresoperados por Eliseu serão estudados aqui, mas os que analisarmosservirão para ilustrar os propósitosdivinos na vida de seu povo.

I - OS MILAGRES  DE PROVISÃO

1. A m ult ipl icação dos  pães. Esse é um milagre de pro

visão. Eram cem os discípulosdos profetas e só havia vinte pãespara alimentá-los (2 Rs 4.42-44).A lei da procura era maior do quea da oferta! O que fazer diante da

situação? O profeta Eliseu não olhaàs evidencias naturais, 1mas seguindo a direção |de Deus, profetiza que 3todos comeriam e ainda isobrariam pães! Como? BNão havia lógica nenhu- |ma nessa predição.

Todavia, milagres  A não se explicam, acei- §tam-se pela fé! Muito |tempo depois encontra- imos o Novo Testamento |detalhando como Jesus i

Cristo operou um milagre com a í  

mesma dinâmica, mas em maior d  proporção (Jo 6.9). Em ambas as |histórias, a graça de Deus em pro- |ver o necessário para os carentes |fica em evidência.

2. A bun dân cia de vive-res. Jorão, filho de Acabe, estavaassentado no trono do reino do

Norte e, a exemplo de Jeroboão, »foi mau governante (2 Rs 3.1-3).

PALAVRA CHAVE

Milagre:Segundo a Bíblia, é uma suspensão temporária das 

leis da natureza, visando a operação 

sobrenatural de Deus.

MILAGRES DE ELISEU

Milagres Referência Fatores

1.0 rio Jordão é dividido 2 Reis 2.13,14 Água

2. A fonte purificada em Jericó 2 Reis 2.19-22 Água3. 0 azeite da viúva é multiplicado 2 Reis 4.1-7 Azeite

4. Um menino morto e ressuscitado 2 Reis 4.18-37 A vida de uma criança

5. Um guisado envenenado é purificado 2 Reis 4.38-41 Farinha

6. A comida dos profetas é multiplicada 2 Reis 4.42-44 Pão e grãos

7. Naamã é curado da lepra 2 Reis 5.1-14 Água

8. Ceazi torna-se leproso 2 Reis 5.15-27 Somente palavras

9. 0 ferro de um machado flutua 2 Reis 6.1-7 Água

10. 0 exército sírio torna-se cegoV

2 Reis 6.8-23 Oração de Eliseu J

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A consequência de suas açõespecaminosas foi o cerco à cidadede Samaria promovida por Ben-Hadade II. Com a cidade sitiada, aconsequência natural foi a escas-

| sez de alimentos. Vendia-se desdecabeça de jumento até mesmo

J esterco de pombo na tentativa deamenizar a fome.

Pressionado pela crise, od rei procurou o profeta Eliseu e| o responsabilizou pela tragédia.: Sempre o Diabo querendo culpar

Deus! Todavia, o Senhor demons-| tra, mais uma vez, a sua graça, e j orienta Eliseu a profetizar o fim da;; fome! Como nos outros milagres,| esse tem seu cumprimento de| forma inteiramente sobrenatural1 e inexplicável.

ISINOPSE DO TÓ PICO (1)

Milagres não se explicam,aceitam-se pela fé! Aqueles queduvidam não recebem nada de

v  Deus.

RESPONDA

■; /. Quais milagres de provisão são | listados na lição? 

II - OS MILAGRES DE RESTITUIÇÃO

1. A ressurreição do filho da sunamita. Mesmo havendo

deixado o filho morto em casa, a ricamulher de Suném demonstra uma féinabalável (2 Rs 4.18-37). Quando acaminho, e interrogada por Ceazi,servo de Eliseu, sobre como iam ascoisas, ela respondeu: “Tudo bem!”Nada está fora de controle quandoDeus está no comando.

A sequência da história mostrao profeta Eliseu orando ao Senhor

Rs 4.33,34). Os gestos do profetaparecem não ter sentido, mas semdúvida refletem a orientação divina(2 Rs 4.34,35). O Senhor respondea oração do profeta e a vida volta

novamente ao filho da sunamita (2Rs 4.35-37).

2. O m achado que f lutuou. Um dos discípulos dosprofetas perdera a ferramentaque tomara emprestada (2 Rs6.1-7). Naqueles dias, os instrumentos de ferro eram escassose valiosos. Daí o seu desespero.Duas coisas observamos nessetexto: primeiramente, a motivação do milagre que está bemexpressa no lamento daquele que perdera o machado. Oque nos faz lamentar? A nossa

motivação está correta? Em segundo lugar, vemos o profetaprocurando identificar o localonde a ferramenta havia caído.O Senhor está pronto a restituiro que perdemos, mas temos deter consciência disso.

SINOPSE DO TÓPICO (2)Nada está fora de controle

quando Deus está no comando.Ele é soberano!

RESPONDA

 2. Que lição podemos apre

der com o machado que flutuou? 

III - OS MILAGRESDE RESTAURAÇÃ O

1. A cura de Naamã. Algmas coisas nos chamam a atençãono relato desse milagre (2 Rs5.1-19). Em primeiro lugar, observamos que o general sírio ficaindignado quando o profeta não

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Rs 5.25,27). Em consequência,teve de conviver com a lepra peloresto da sua vida!

1 SINOPSE DO TÓ PICO (4)

Não se pode brincar com ascoisas sagradas e muito menosescarnecer dos servos de Deus.

RESPONDA

4. Como os rapazes zombaram  do profeta? 

5. Cite pelo menos duas razões  pelas quais Geazi experimentou o ju ízo divino.

CONCLUSÃO

Os milagres operados porEliseu demonstram o poder divino. Todos tiveram um propósitoespecífico: evidenciar a graça e aglória de Deus nas mais diferentessituações. Em nenhum momento,essas intervenções exaltam asvirtudes do profeta.

REFLEXÃO ,

‘‘A cura de Naamã, a reputação conseguida expondo os planos 

dos sírios e o livramento da unidade militar que veio para 

capturálos todos testemunham  o poder de Deus." Lawrence Richards

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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO IISubsídio Bibliográfico■ “A fam a de Eliseu (2 Rs 6.12) — Vários eventos clarame

mostram que os milagres de Eliseu foram realizados com a intençãode produzir fé tanto fora como dentro dos limites de Israel. A curade Naamã (2 Rs 5), a reputação conseguida expondo os planos dossírios (2 Rs 6.12) e o livramento da unidade militar que veio paracapturá-los (2 Rs 6.12,13) todos testemunham o poder de Deus.Sirvamos ã igreja de Cristo. Porém, nunca percamos a visão daquelesfora de seus limites” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 

9. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 247).

■Geazi é atacado de lepra (2 Rs 5.20-27) — Naamã haviaoferecido um presente a Eliseu; porém, o profeta o recusou. Noentanto, sua gratidão era tão grande que ele prontamente deu doistalentos de prata a Geazi supostamente para dois jovens profetasnecessitados. Eliseu transferiu a lepra de Naamã para Geazi, não sóporque ele havia mentido por razões pessoais, mas o que é ainda

pior, seu interesse egoísta por dinheiro havia diminuído a eficiência do ministério de Eliseu para Deus. Esse incidente se apresentacomo uma impressionante advertência a todos os servos do Senhorque colocam os interesses pessoais à frente da causa do Mestre”(Comentário Bíblico Beacon. Vol 2. l.ed. Rio de Janeiro: CPAD,2005, p. 350).

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Tu, pois, meu filho, fortificate na graça que há em Cristo Jesus. E o que de mim, en-tre muitas testemunhas, ouviste, confiao a homens fiéis, que sejam idôneos para tam-bém ensinarem os outros" (2 Tm 2.1,2).

LEITURA DIARIAW m â Segunda - 2 Rs 6.1

Educação e instituição

Terça - 2 Rs 6.3Educação e função

Quarta - 1 Rs 9.1Educação e treinamento

Quinta - 2 Rs 6.6Educação e encorajamento

Sexta - 2 Rs 4.36,37  Educação e experimento

Sábado - 2 Rs 5.26Educação e exemplo

TEXTO ÁUREO

:■ VERDADE PRATICA

Á escola de profeta? objetivava atransmissão dos valores morais eespirituais que Deus havià entregado

. a Israel através de sua Palavra.

HINOS SUGERIDOS 127, 186, 259

Lição 12 24 de Março de 2013

E l is e u   e   a Es c o l a  d o s P r o f e t a s

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LEITURA BÍBLICA  EM CLASSE2 Reis 6.1-7

I i - E disseram os filhos dos  profetas a Eliseu: Eis que o lu- gar em que habitamos diante da tua face nos é estreito.

 2 - Vamos, pois, até ao Jordão, e tomemos de lá, cada um de nós, uma viga, e façamonos ali um lugar, para habitar ali. 

E disse ele: Ide.

3 - E disse um: Servete de ires com os teus servos. E disse: Eu irei.

4  ■E foi com eles; e, chegan-do eles ao Jordão, cortaram

[ madeira.

'  5 - E sucedeu que, derribando  um deles uma viga, o ferro  caiu na água; e clamou e dis-se : Ai! Meu senhor! Porque era emprestado.

6 - E disse o homem de Deus: Onde caiu? E, mostrandolhe ele o lugar, cortou um pau, e o lançou ali, e fez nadar o ferro.

INTERAÇÃO

Professor, já no Antigo Testamento  podemos perceber que a educação re-ligiosa tinha um lugar de destaque en-

tre os israelitas. As Escolas de Profetas são uma prova desta verdade. Estas instituições não tinham como propó-sito ensinar os alunos a profetizarem . 

 A pro fecia é um dom divino, por isso, somente o Senhor pode ensinar os seus servos quanto ao profetizar. Todavia^um dos objetivos era passar às gera-

ções mais novas a herança cultural e espiritual da nação. Na lição de hoje, estudaremos acerca da Escola de Profetas sob quatro perspectivas: a instituição, os objetivos, o currículo e a metodologia. Boa aula!

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estarapto a:

Compreender o real propósito dasescolas de profetas.

Saber a respeito do currículo daescola de profetas.

Relacionar alguns dos métodos utilizados nas escolas de profetas

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, reproduza o quadro da página

seguinte no quadro de giz. Utilize-o naintrodução da lição. Explique aos alunosque as Escolas de Profetas tinham como

objetivo a transmissão dos valoresmorais e espirituais que Deus havia entregado a Israel através de sua Palavra.Conclua afirmando que os autênticoscristãos empenham-se no estudo e noensino das Sagradas Escrituras, pois o

crente que não recebe instrução na Palavra está sujeito a ser levado por todo

vento de apostasia (Ef 4 14)

, 7  - £ disse: Levantao. Então, 9 ele estendeu a sua mão e o 

tomou.

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INTRODUÇÃOPor diversas vezes, vemos a

expressão “filhos dos profetas”aparecer nos livros de Reis. Osfilhos, ou discípulos, dos profetasestavam radicados emBetei, Jericó e Cilgal (2Rs 2.3,5,7,15; 4.38). Ocontexto dessas passagens não deixa dúvidas

de que esta expressão pode ser entendidacomo sinônimo paraescola de profetas.

O fato serve paramostrar que a educação religiosa, ou formal, já recebia destaque no antigo Israel.Ressalvamos que asescolas de profetas não tinhamcomo propósito ensinar a profetizar. Isso é uma atribuição divina.Todavia, eram um testemunhovivo de que o povo de Deus, em

um passado tão distante, preocupava-se em passarás geraçõesmais novas sua herança culturale espiritual. Por isso, vejamosnessa lição, a Escola de Profetassob quatro perspectivas.

PALAVRA-CHAVE

Escola  de Profetas

Instituição de ensino 

do Antigo Testamento cujo objetivo era 

a transmissão dos valores morais e 

espirituais que Deus havia entregado a Israel através de 

sua Palavra.

I. A INSTITUIÇÃO DAS ESCOLAS DE PROFETAS

1. Noção de organização  e forma. O texto de 2 Reis 6.1

mostra que essas Escolas deProfetas possuíam uma estruturafísica. Eles viviam em comunidade

e, portanto, careciamde espaço físico nãosomente para habitar,mas também onde pudessem ser instruídos:

“Eis que o lugar em quehabitamos diante da tuaface nos é estreito. Vamos, pois, até ao Jordão,e tomemos de lá, cadaum de nós, uma viga, efaçamo-nos ali um lugar,para habitar ali”.

Observa-se nessetexto que a estrutura

acabou ficando inadequada e umespaço maior foi reclamado. Paraque se tenha uma educação dequalidade necessita-se de uma estrutura adequada. Não podemoseducar sem primeiro estruturar!

2. Noção de organismo e função. As escolas de profetasestavam sob uma supervisão e,portanto, possuíam um líder espiritual que lhes dava orientação.

ESCOLAS DE PROFETAS

OBJETIVOSA transmissão dos valores morais e espirituais que Deus havia entregado a Israelatravés de sua Palavra.

CURRÍCULO

Em especial o livro de Deuteronômio, pois especificava que princípios e preceitos regiam

a aliança de Jeová com o seu povo; aprendizado prático.

METODOLOGIA

 J   t  

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I

Os estudiosos acreditam que asescolas de profetas surgiram comSamuel (1 Sm 10.5,10; 19.20) e,posteriormente, consolidaram-secom a monarquia nos ministérios

de Elias e Eliseu.

No texto de 2 Reis 6.1, verificamos que os discípulos dos profetas estavam sob a orientação deEliseu e era com este profeta quebuscavam instrução. Eliseu nãoera apenas um homem com donssobrenaturais capaz de prever ofuturo ou operar grandes milagres,mas também um profeta que possuía uma missão pedagógica.

SINOPSE DO TÓPICO (1)

| Eliseu não era apenas um

(homem com dons sobrenaturais,mas também um profeta que possuía uma missão pedagógica.

RESPONDA

 /. Segundo a lição, o que podemos aprender sobre o aspecto institu-cional da Escola de Profetas? 

II. OS OBJET IVO S DAS ESCOLAS DE PROFETAS

I . Treinamento. O texto de2 Reis 2.15,16 mostra que faziaparte do treinamento das escolasdos profetas trabalhar sob asordens do líder, obtendo assimpermissão para a execução decada tarefa.

Em outras situações observamos que os filhos dos profetas,quando já treinados, podiam agirpor conta própria em determinadassituações (1 Rs 20.35). Na igreja o

discipulado ocorre quando aquele

que foi ensinado compartilha comoutro o seu aprendizado.

2. Encorajamento. Os expsitores bíblicos observam que Eliseu não limitava o seu ministério

à pregação itinerante e a operaçãode milagres, mas agia tambémcomo um supervisor das escolasde profetas. Ele fornecia instruçãoe encorajamento aos jovens queali estavam.

O contexto de 1 e 2 Reis não

deixa dúvidas de que Elias e Eliseumuito preocuparam-se em transmitir às gerações mais novas oque haviam aprendido do Senhor.Nessas escolas, portanto, essesalunos eram encorajados a buscar uma melhor compreensão daPalavra de Deus. Não há objetivo

maior para um educador do queencorajar o educando a buscar aexcelência no ensino.

SINOPSE DO TÓPICO (2)

As Escolas de Profetas forneciam instrução e encorajamento

aos alunos a fim de que eles buscassem uma melhor compreensãoda Palavra de Deus.

RESPONDA

 2. Destaque dois dos objetivos da Escola de Profetas.

III. O CU RR ÍCULO DAS ESCOLAS DE PROFETAS

1. A E scr itur a . Acompanhando o ministério de Elias, vemos que a Palavra de Deus faziaparte do conteúdo ensinado nasescolas de profetas. Dele, Eliseu

recebeu essa herança. Quando se

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encontrava no monte Sinai, Eliasqueixou-se de que os israelitas haviam abandonado a aliança divina,destruído os locais do verdadeiroculto e matado os profetas do

Senhor (1 Rs 19.10).A Palavra de Deus, em espe

cial o livro de Deuteronômio, especificava que princípios e preceitosregiam a aliança de Jeová com oseu povo. A Palavra de Deus era eé essa aliança! Assim como Elias,Eliseu também estava familiarizado com as implicações do concertodivino. Era a Palavra de Deus queele ensinava aos seus discípulos. Éa Palavra de Deus que nós tambémdevemos ensinar hoje.

2. A ex pe riência. Elias eEliseu eram homens experientes

e partilhavam com os outros oque haviam aprendido do Senhor(2 Rs 2.15, 19-22; 4.1-7, 42-44).No entanto, no contexto bíblico, aexperiência não está acima da revelação divina conforme se encontraregistrada na Bíblia. A Palavra deDeus é quem julga a experiência e

não o contrário. Elias, por exemplo,afirmou que suas experiências tiveram como fundamento a Palavra deDeus (1 Rs 18.36).

Os mais jovens devem ter ahumildade de aprender com osmais experientes e os mais experientes não devem desprezar os

saberes dos mais jovens. O aprendizado se dá através do processode interação e a experiência fazparte desse processo.

SINOPSE DO TÓPICO (3)

O currículo da Escola de Pro

fetas era em especial o livro de

REFLEXÃO

"Não há objetivo maior   para um educador do que 

encorajar um educando a buscar a excelência 

no ensino."

Deuteronômio, pois especificavaos princípios e preceitos queregiam a aliança de Jeová com oseu povo.

RESPONDA

3. De acordo com a lição, que con-teúdos faziam parte do currículo  da Escola de Profetas? 

IV. A METODOLOGIA DA ESCOLA DE PROFETAS

1. Ensino através do exemplo. As Escolas de Profetas seguiam o idealismo hebreu concernente à educação. Havia umarelação entre professor e alunona comunidade onde viviam. Aeducação acontecia também nasua forma oral e o exemplo eraum desses métodos adotados noprocesso educativo. Não há comonegar que Eliseu ensinava através Jdo exemplo. Há vários relatossobre os milagres de Eliseu, nos

quais se percebe que o aprendizado acontecia através da observação das ações do profeta.

Geazi, discípulo de Eliseu, ^sabia que seu mestre era umexemplo de honestidade. Em o $Novo Testamento, Jesus Cristo icolocou-se como o exemplo má

ximo a ser seguido e Paulo se pôs

  y

   /   /   /

   ■

   /   /   /   /

   /

   /   /

   /  r   /   j   t  g  m  n  -   t ,   ■   *  w  r

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como um modelo a ser imitado (Mt9.9; 1 Co 11.1).

2. Ensino atra vé s da Palavra. Eliseu não deixou nadaescrito. O que sabemos dele é

através do cronista sagrado. Masesse fato não significa que o profeta não usasse a Palavra de Deusem sua vida devocional e tambémcomo instrumento de instruçãonas Escolas de Profetas.

A forma como Eliseu julgava o comportamento dos reis,aprovando-os, ou reprovando-os,não deixa dúvidas de que usavaa Palavra de Deus escrita paradiscipular os alunos das Escolasde Profetas. Eliseu, por exemplo,mediu a iniquidade de Acabe atra-

^vés da piedade de Josafá. Acabe

era um rei mau porque não andava^conforme a Palavra de Deus, en-Squanto Josafá era estimado por* fazer o caminho inverso.

SINOPSE DO TÓPICO (4)

As Escolas de Profetas se

guiam o idealismo hebreu concernente à educação.

4. Cite dois dos métodos edu-cacionais usados na Escola de Profetas.

5. O que podemos observar a tra-vés do ministério de Eliseu? 

CONCLUSÃO

Através do ministério de Eliseu, observamos que as Escolas deProfetas eram dedicadas ao ensinoformal. Ali era ensinada a Palavra

de Deus. Esse fato, por si só, é degrande relevância para nós, porquedemonstra a preocupação do homem de Deus em passar a outroso conhecimento correto sobre oDeus único e verdadeiro.

Os tempos mudam e a culturatambém. Hoje, sabemos que a

educação secular possui grandeimportância e, infelizmente paramuitos, é a única forma de educação existente. Não podemos negligenciar a educação secular, masnão podemos de forma algumaperder de vista a dimensão espiritual do conhecimento divino, quese encontra na Bíblia Sagrada.

RESPONDA

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BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

LEBAR, Lo is E. Educação que

é Cristã. 1. ed. Rio de Janeiro:CPAD, 2009.ZUCK, Roy B. Teologia do Antigo Testamento. 1. ed. Rio deJaneiro: CPAD, 2009.

SAIBA MAISRevista Ensinador Cristão

CPAD, n°52, p.42.

f AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS

l.Que a educação possui formae função.

2 .Treinamento e encorajamento.3 .A Escritura e a experiência.

4 .Ensino através da palavrae do exemplo.

5. Observamos que as escolasde profetas eram dedicadas ao en

sino formal.

Subsídio Bibliográfico“Escolas Hebraicas[...] Os profetas prestaram uma

assistência à instrução religiosa dopovo através de suas pregaçõespúblicas. As referências a um grupode profeta em Ramá sob o comandode Samuel, e possivelmente em Gi-beá, mesmo tendo sido chamadasde escolas de profetas não devemser consideradas como as maisrecentes escolas de escribas quecaracterizavam o judaísmo. Estasforam ocasionadas em sua maiorparte pelo declínio do sacerdóciosob o comando de Eli e seus filhos,e novamente durante a monarquia(1 Sm 10.5,10; 19.20), e também

da necessidade que o povo tinha dereceber a instrução religiosa.Estas associações de profetas

não devem ser consideradas comomonásticas, mas, na verdade, existiram com o propósito de trazer àtona uma maior influência religiosasobre sua época.

Presume-se que, no tempo deEsdras, as instituições religiosastenham sido um esforço escolásticoentre os judeus (Ed 7.10). Associadas ao crescimento das sinagogase outras instituições pós-exílicas,a educação primária, como umpadrão de ensino, viria a tornar-secompulsória, conforme reveladono Talmude" (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1. ed. Rio de Janeiro:CPAD, 2009, p. 665).

n

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Lição 13

31 de Março de 2013

A M o r t e  d e E l i s e u

' . V , , ■ : '

& '

TEXTO AUREO

“E sucedeu que, enterrando eles um homem, eis que viram um bando e lançaram o homem na sepultura de 

Eliseu; e, caindo nela o homem e tocando os ossos de Eliseu, reviveu e se levantou 

sobre os seus pés" (2 Rs 13.21).

VERDADE PRATICA:v$,

0 último milagre relacionado à vida?.i;j ivHVW c*e Eliseu demonstra o poder e o

exemplo de um homem que ama e£ í i | t e m e a Deus.

: HINOS SUGERIDOS 398, 442, 535

LEITURA DIARIA

Segunda - 2 Rs 13.20A transitoriedade da vida

T erç a- 2 Rs 13.14O sofrimento humano

Quarta - 2 Rs 13.1 7O lado divino na profecia

Quinta - 2 Rs 13.18O lado humano na profecia

Sexta - 2 Rs 13.21

O justo abençoa em todo tempoSábado - 2 Rs 13.23,25 

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LEITURA BÍBL ICA  EM CLASSE

2 Reis 13.14-21

14 E Eliseu estava doente da sua doença de que morreu; e  Jeoás, rei de Israel, desceu a ele, e chorou sobre o seu rosto, e disse : Meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros!1 5 F Eliseu lhe disse: Toma um arco e flechas. E tomou um 

arco e flechas.16 -Então, disse ao rei de Isra-el: Põe a tua mão sobre o arco. E pôs sobre ele a sua mão; e Eliseu pôs as suas mãos sobre as mãos do rei. ] 7 E d isse: Abre a janela para o oriente. E abriua. Então, 

disse Eliseu: Atira. E atirou; e disse: A flecha do livramento do SENHOR é a flecha do livra

I mento contra os siros; porque ' ferirás os siros em Afeca, até os consumir.18 E disse mais: Toma as fle-chas. E tomouas. Então, disse 

ao rei de Israel: Fere a terra. E  feriua três vezes e cessou.| 19 - Então, o homem de Deus ase indignou muito contra ele e■disse: Cinco ou seis vezes a de | verias ter ferido ; então, feririas  

os siros até os consumir; porém agora só três vezes ferirás os 

siros.20 - Depois, morreu Eliseu, e o sepultaram. Ora, as tropas dos moabitas invadiam a terra, à entrada do ano.

1

2 1  E sucedeu que, enterrando eles um homem, eis que viram um bando e lançaram o homem 

na sepultura de Eliseu; e, cain-do nela o homem e tocando os ossos de Eliseu reviveu e se

INTERAÇÃO

Nesta última lição do trimestre estuda-remos os derradeiros dias do profeta Eliseu. Ele foi um homem fiel ao Senhor  até o fim dos seus dias. Todavia, como homem ele éra mortal. Não temos como escapar, um dia enfrentaremos a mor-te. Porém, ela não nos assusta.Eliseu começou bem seu ministério 

 pro fético e o encerrou também com excelência. Ele viveu todos os seus dias como servo do Senhor e com certeza 

 pode declarar como o apóstolo Paulo: ‘‘Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo ju iz , me dará na-quele Dia [. .. ]” (2 Tm 4.7). Que quando chegar o nosso dia, possamos também declarar estas mesmas palavras.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estarapto a:

Conscientizar-se sobre a brevidadeda vida e a eternidade de Deus,

Compreender a natureza da profecia final de Eliseu.

Explicar o propósito do último milagre de Eliseu.

r  ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA ''

Professor para a aula de hoje sugerimosque você reproduza o quadro da página

seguinte conforme as suas possibilidades. Utilize-o para concluir a lição,

fazendo um resumo geral da vida de umdos maiores profetas do Antigo Testa

mento, Eliseu. Conclua enfatizando queo último milagre relacionado à vida deEliseu demonstra o poder e o exemplo de

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INTRODUÇÃONesta l ição, acompanha

remos os últimos passos doprofeta Eliseu. Constataremosque Eliseu foi, de fato,um gigante espiritual.Mas, como todos oshomens, estava sujeitoàs limitações comuns

a todos os mortais —nasceu, cresceu, envelheceu e morreu. Fica,portanto, em destaqueo fato de que os homens fazemhistória, mas Deus é o Senhorda história.

I - A DOENÇA TERMINA .DE ELISEU

1. A ve lhice de E liseu. Umbom tempo já se havia passadodesde a última aparição do profeta de Abel-meolá no registrobíblico (2 Rs 9.1). De fato, entreos capítulos 9 e 13 de 2 Reis, há

um intervalo de aproximadamente quarenta anos. Os estudiosos

t acreditam que, por essa época,

Eliseu deveria estar com a idadeaproximada de oitenta anos.

Eliseu fora chamado ainda jovem para o ministério profético,mas agora estava velho e doente.Às vezes, idealizamos de tal formaos homens de Deus, que acabamos

nos esquecendo de queeles também são humanos. Envelhecem, adoecem e também morrem.O texto bíblico deixa

bem patente o lado humano do profeta. Foraum grande homem deDeus e ainda o era, mas

ainda assim era um homem.2. O sofrimento de Elis

O mesmo texto que trata da doençae velhice de Eliseu fala também do

seu sofrimento (2 Rs 13.14,20).Eliseu estava doente, e isso sem dúvida causava-lhe algum sofrimento.Eliseu envelheceu e padeceu.

Mas o foco aqui não é o sofrimento em si, mas como Deus tratao profeta nesse momento de suavida e como ele responde a isso.

Mesmo alquebrado pela idade,Eliseu continuava com o mesmovigor espiritual de antes. Possuía

PALAVRAiS-CHAVE

MoTé r mii 

atividad  do ser 1sobre t 

rte:no das 'es vitais lumano i terra.

f  E L I S E U

Pontos fortes e êxitos >Foi sucessor de Elias como profeta de Deus.

■Teve um ministério que durou mais de 50 anos.

■Teve um grande impacto sobre quatro nações: Israel,Judá, Moabe e Síria.

■Foi um homem íntegro que não tentou enriquecer-seà custa dos outros.

■Fez muitos milagres para ajudar aqueles queestavam sofrendo necessidades.

Lições de vida ■Aos olhos de Deus uma medida de grandeza é adisposição para servir aos pobres como também aospoderosos.■Um substituto eficaz não só aprende com o seumestre; também constrói sobre as realizações de seu

t

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ainda a mesma visão da obra deDeus. Em nada a doença, ou quaisquer outras coisas, impediu-o decontinuar sendo a voz proféticado Deus de Israel.

SINOPSE DO TÓPICO (1)

A doença não conseguiuimpedir o profeta Eliseu de continuar sendo a voz profética doDeus de Israel.

RESPONDA

 /. Faça um breve comentário so-bre a velhice de Eliseu.

II - A PROFECIA FINAL DE ELISEU

1. A ação de Deus na profecia. Hoje está na moda o jargão:

“Eu profetizo sobre a tua vida".Embora muito bonito e vestido deroupagens espirituais, tal jargãonão passa de orgulho e afetaçãohumana. Isso por uma razão bemsimples: nenhuma profecia, quese ajuste ao modelo bíblico, temseu ponto de partida no querer hu

mano, mas na vontade soberanade Deus (2 Pe 1.20,21).Eliseu, por exemplo, refletin

do os desígnios divinos, dizia aoprofetizar: “Assim diz o Senhor” (2Rs 2.21; 3.1 6). A expressão “flechado livramento do SENHOR” (2 Rs13.1 7) possui sentido semelhante.

A profecia tem sua origem em Deuse não no homem. Eliseu não profetizou para depois se inspirar, masfoi primeiramente inspirado paradepois profetizar (2 Rs 3.15).

2. A participação humana na profecia. Vimos que uma

profecia genuinamente bíblica temsua origem em Deus. Todavia, a Es-

 j critura mostra também que existe| a participação do homem nesse

processo. É o que vemos em 2 Reis

13.14-19. A indignação de Eliseuquanto à relutância do rei Jeoásde Israel em continuar a atirar assuas flechas, símbolo do livramento do Senhor contra os sírios, ébastante significativa. Deixa claraa decepção do profeta com a faltade discernimento e perseverança

do rei. Faltou fé a Jeoás! Ele pensava certamente tratar-se de umamera cerimônia na qual ele teriaapenas uma participação técnica.A sua vitória seria do tamanho daresposta que ele desse ao profeta.Deveria ter ferido a terra cinco ou 'seis vezes, mas fez apenas três.

Uma fé tímida obtém umavitória igualmente tímida. Emo Novo Testam ento, o Senhor |Jesus irá por em destaque essa §verdade (Mt 9.29).

SINOPSE DO TÓ PICO (2) |

Aprendemos mediante a últi- wma profecia de Eliseu que uma fé »tímida obtém uma vitória igual-1mente tímida.

RESPONDA

 2. Por que Eliseu se indignou con Mtra o rei? 

III - O ÚLTIMOMILAGRE DE ELISEU

1. A eternidade e fidelidade de Deus. É interessante obser- [  varmos que o último milagre deEliseu deu-se postumamente. Eli-

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seu já estava morto quando ocorrealgo que desafia a razão humana(2 Rs 13.20,21). Essa passagemrevela pelo menos dois aspectosdos atributos de Deus — Deus

é eterno. Ele não morre quandomorre um homem de Deus, nemtampouco deixa de cumprir a suaPalavra quando as circunstânciasparecem dizer o contrário.

Ao permitir que o toque nosrestos mortais de Eliseu dessevida a um morto, Deus mostrava

ao rei Jeoás que a morte de Eliseunão iria impedir aquilo que háalgum tempo ele havia prometidoa ele. Deus é fiel e zela pela suaPaiavra para a cumprir.

2. A honra de Eliseu. Alémda fidelidade e da eternidade de

 j£ Deus, que ficam bem patentes nesse

Iúltimo milagre de Eliseu, há aindamais uma lição que o texto deixa emrelevo. Aqui é possível perceber que,mesmo morto, o nome de Eliseucontinuaria a ser lembrado comoum autêntico homem de Deus.

Elias subiu ao céu vivo,Eliseu deu vida mesmo estando

$ morto. Os intérpretes destacam$ que esse milagre, envolvendo os| restos mortais de Eliseu, mostra

que o Senhor possui planos dife

renciados para cada um de seusfilhos. Portanto, não devemos fazer comparações nem questionaros atos divinos CJo 21.19-23). ABíblia fala de homens, cujas açõescontinuam falando mesmo depois

* de haverem morrido (Hb 11.4).SINOPSE DO TÓPICO (3)

Mesmo depois de morto,

| Eliseu foi lembrado como um au-|.têntico homem de Deus.

3. De acordo com a lição, qual o propósito do milagre operado 

 postumamente por Eliseu? 

IV - O LEGADO DE ELISEU1. Legado sócio-cultural.

 já estudamos que Eliseu supervisionava as escolas de profetas(2 Rs 6.1). Esse sem dúvida foium dos seus maiores legados.Todavia, Eliseu fez muito mais;teve uma participação ativa na

vida espiritual, moral e socialda nação. Enquanto Elias era umprofeta do deserto, Eliseu teveuma atuação mais urbana. Eliseutinha acesso aos reis e comandantes militares, e possuía influência suficiente para deles pediralgum favor (2 Rs 4.13). Como

povo de Deus, não podemos viver isolados, mas aproveitar asoportunidades para abençoar osmenos favorecidos.

2. Legado espiritual. Háuma extensa lista de obras emilagres operados através doprofeta Eliseu. Sem dúvida, eles

demonstram seu grande legado.Podemos enumerar alguns: abertura do Jordão (2 Rs 2.13,14); apurificação da nascente de água(2 Rs 2.19-22); o azeite da viúva(2 Rs4.1-7); o filho dasunamita (2Rs 4.8-37); a panela envenenada(2 Rs 4.38-41); a multiplicação

dos pães (2 Rs 4.42-44); a cura deNaamã (2 Rs 5.1 -1 9) e o machadoque flutuou (2 RS 6.1-7).

SINOPSE DO TÓPICO (4)

Como povo de Deus, nãopodemos viver isolados, mas

aproveitar as oportunidades paraabençoar os menos favorecidos.

RESPONDA

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; Í;‘!Í?.V’ÍY'.'•

“Assim termina a vida do  pro feta Eliseu. [... ] Mesmo sem ter escrito uma linha, levantase como um dos maiores profetas 

bíblicos de todos os tempos. Devemos imitálo em sua vida 

de serviço e amor a Deus.” 

REFLEXÃO

4. Cite dois dos legados do pro feta  Eliseu.5. Cite pelo menos três obras do legado de Eliseu.

CONCLUSÃO

Assim termina a vida do profeta Eliseu. Um grande homemde Deus que nunca deixou de

RESPONDA ser servo. Começou pondo águanas mãos de Elias (2 Rs 3.11),um gesto claro de sua prestezaem servir, e foi exaltado porDeus. Mesmo sem ter escrito

uma linha, levanta-se como umdos maiores profetas bíblicosde todos os tempos. Devemosimitá-lo em sua vida de serviçoe amor a Deus.

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VOCABULÁRIO

Afetação: Fingimento; simulação.

Alquebrado: Fraco, abatido,

prostrado.Postumamente : Posterior amorte de alguém.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

SOARES, Esequias. O Ministério Profético na Bíblia:  A voz 

de Deus na terra. 1. ed. Rio deJaneiro: CPAD, 2010.

AUXILIO BIBLIOGRÁFICO

Subsídio Bibliográfico

“Joás visitou Eliseu devido aogrande respeito que tinha pelo pro

feta, que estava próximo de falecer.Sua saudação: Meu pai, meu pai,carros de Israel e seus cavaleiros!,foi a exclamação que o profeta pronunciou na ocasião em que Elias foilevado ao céu (2 Rs 2.1 2). O fato deJoás utilizar esta expressão é umaindicação de que ele reconhecia aproximidade da morte de Eliseu. Aordem relacionada ao uso do arcoe das flechas estava relacionadacom a Síria, que era a nação que |_oprimia Israel. Uma flecha lançadaem direção ao oriente simbolizava avitória em Afeca; as setas lançadasao solo simbolizavam a vitória deIsrael sobre a Síria.

Eliseu se indignou muito contra Joás, por saber que confiar e seapoiar em outras nações era umaatitude errada. Era necessário teruma completa confiança em Deuspara que fossem ajudados contraas nações estrangeiras que procuravam oprimir Israel. O poder

miraculoso associado aos ossos deEliseu tinha a finalidade de mostrara Joás que o poder do Deus de Israel seria manifestado sobre a Síria,mesmo após a morte do profeta”(Comentário Bíblico Beacon. Vol2. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005,pp. 360-61).

SAIBA MAISRevista Ensinador Cristão

CPAD, n°52. p.42.

RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS

l . Resposta pessoal.2. Por que o rei não agiu com discer

nimento e fé.3 . Demonstrar a fidelidade de Deus

e o valor do profeta Eliseu.4 .Cultural e espiritual.

5 . Abertura do Jordão (2 Rs 2.1 3,14);

a purificação da nascente de água(2 Rs 2.19-22); o azeite da viúva

(2 Rs 4.1-7).

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