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LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS II Prof a . Esp. Kelly Ariane Buás Bráz E-mail: [email protected] Governador Nunes Freire – Ma 2014

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LEITURA E PRODUO DE TEXTOS IIProfa. Esp. Kelly Ariane Bus BrzE-mail: [email protected] Nunes Freire Ma2014

...o livro desempenha papel importante na vida e na formao do ser humano, pois atravs dele nos tornamos mais sensveis ao mundo e capazes de entender nossas prprias reaes.

COMUNICAO HUMANA NATUREZA E CONCEITOO papel da comunicao humana imprescindvel para o mundo moderno que seu estudo j deveria ter uma ateno especial.A palavra comunicar oriunda do latim communicare, que significa pr em comum. O que na essncia da palavras comunicar estar associada a idia de convivncia, relao de grupo, sociedade.

ELEMENTOS ESSENCIAIS DA COMUNICAO E SOCIALIZAOQuando algum escreve, fala, pinta, gesticula, canta, isto , emite uma comunicao, seja ela por comunicao verbal oral ou escrita ou por comunicao no-verbal.

Sempre h uma inteno de transmitir uma mensagem e, para isse ato necessrio alguns elementos fundamentais.

ELEMENTOS ESSENCIAIS DA COMUNICAOEMISSOR: quem emite a mensagem.RECEPTOR / DESTINATRIO: aquele que recebe a mensagem.MENSAGEM: tudo o que o emissor transmite ao receptor.CANAL / CONTATO: o meio fsico, o veculo atravs do qual a mensagem imitida ao receptor.CDIGO: um conjunto de signos e suas regras de comunicao.REFERENTE / CONTEXTO: a situao circunstancial ou ambiental a que se refere a mensagem.

COMUNICAO E SOCIALIZAOA comunicao foi o canal pelo qual os padres de vida de sua cultura foram-lhe transmitidos e a forma com a qual aprendeu a ser "membro" de sua sociedade, sua famlia, seu grupo de amigos, sua vizinhana, seu clube, sua nao.

COMUNICAO E SOCIALIZAOA comunicao est alm dos meios de comunicao social. O que se observa que esses meios so importantes e poderosos, na vida moderna, que as vezes esquecemos que eles representam apenas uma pequena parte de nossa comunicao total.

COMUNICAO E SOCIALIZAOA COMUNICAO se confunde com a prpria vida. Pois nos comunicamos, assim como respiramos e andamos. Porm s precebemos sua real importncia quando, por um acidente ou uma doena, perdemos a capacidade de nos comunicarmos. Pessoas que ficam sem se comunicar por um longo perodo enlouquecem ou ficam perto da loucura. A COMUNICAO uma necessidade bsica do ser humano.

LINGUAGEM A capacidade humana de se comunicar por meio de uma lngua.O uso individual da lngua.O conjunto de signos e forma de combinar esses signos. a unio de um significante e um significado.Um sistema de signos convencionais usados pelos membros de uma mesma comunidade.

FUNES DA LINGUAGEMAs funes da linguagem organizam-se em torno de um emissor (quem fala), que envia uma mensagem (referente) a um receptor (quem recebe), usando um cdigo, que flui atravs de um canal (suporte fsico).

FUNES DA LINGUAGEMREFERENCIAL / DENOTATIVA: seu ogjetivo traduzir a realidade (o referente), informando com o mximo de clareza possvel. Nos textos cientficos e em alguns jornalsticos predomina essa funo.EMOTIVA / EXPRESSIVA: o objetivo expressar emoes, sentimentos, estados de esprito. O que importa o emissor, da o registro em primeira pessoa.

FUNES DA LINGUAGEMCONOTATIVA / APELATIVA: o objetivo convencer o receptor a ter determinado comportamento, atravs de uma invocao, uma exortao, uma splica, etc. Os anncios publicitrios abusam dessa linguagem. FTICA: o objetivo apenas estabelecer, manter ou prolongar o contato (atravs do canal) com o receptor. As expresses usadas nos cumprimentos, ao telefone e em outras situaes apresentam esse tipo de funo.

METALINGUSTICA: o objetivo o uso do cdigo para explicar o prprio cdigo. A lngua, por exemplo, um cdigo; os sinais de trnsito so outro. POTICA: o objetivo dar nfase elaborao da mensagem. O emissor constri seu texto de maneira especial, realizando um trabalho ou de seleo e combinao de palavras, de idias ou de imagens, de sons e / ou d ritmos. FUNES DA LINGUAGEM

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O QUE LEITURA?LEITURA a ao de ler algo. o hbito de ler. A palavra deriva do Latim "lectura", originalmente com o significado de "eleio, escolha, leitura". Tambm se designa por leitura a obra ou o texto que se l.A LEITURA a forma como se interpreta um conjunto de informaes (presentes em um livro, uma notcia de jornal, etc.) ou um determinado acontecimento. uma interpretao pessoal.

LEITURA E INTERPRETAOA interpretao de texto uma atividade que ocorre em todos os nveis escolares e, toda vez que a proposta lanada em sala de aula, comum ouvirmos murmrios, tais como: De novo! Ah! No! Eu no gosto de interpretao de texto!A causa principal das dificuldades de compreenso do contedo da leitura o domnio imperfeito da mecnica da leitura.

A leitura o principal aspecto constituinte do pensamento crtico.LEITURA E INTERPRETAO

LEITOR CRTICOo LEITOR CRTICO: um raciocnio critico e criativo do leitor. E a fim de ampliar as possibilidades de leitura foram utilizados textos de diversas tipologias e gneros, literrios e no-literrios objetivando contemplar as preferncias dos diversos tipos de leitores.

O leitor se institui no texto em duas instncias:

NVEL PRAGMTICO: o texto enquanto objeto veiculador de uma mensagem est atento em relao ao seu destinatrio, apresentando estratgias e facilitem a comunicao.NVEL LINGUSTICO-SEMNTICO: o texto uma potencialidade significativa que se atualiza no ato da leitura. o movimento da leitura.LEITOR CRTICO

Em lngua portuguesa, a maioria das palavras escrita de forma clara, o que suficiente para que a leitura no nosso caso seja, mais fcil comparativamente a outros idiomas. No obstante, esta facilidade no ocorre na escrita, haja vista que um mesmo fonema pode ser configurado de forma diversa. Podemos distinguir dois nveis de linguagem: LEITOR CRTICO

PADRO FORMAL CULTO: a modalidade de linguagem que deve ser utilizada em situaes que exigem maior formalidade, sempre atendo ao contexto e o interlocutor, pela adequao a um conjunto de normas ex: concordncia, regncia, pontuao, o emprego correto das palavras quanto ao significado.LEITOR CRTICO

2. PADRO COLOQUIAL: refere-se utilizao da linguagem em contextos informais, ntimos e familiares, que permitam maior liberdade de expresso. Ex: em propagandas, programas de televiso, rdio, linguagem da juventude, do barzinho, e etc.LEITOR CRTICO

O QUE TEXTO?TEXTO - escrito ou oral;O que as pessoas tm para dizer umas s outras no so palavras nem frases isoladas, so textos;TEXTO - dotada de unidade sociocomunicativa, semntica e formal;TEXTO - Unidade de linguagem em uso, cumprindo funo sociocomunicativa (1 funo).

TEXTO E TEXTUALIDADEExiste uma srie de fatores pragmticos que contribuem para a construo e reconhecimento do texto, ou seja, para sua produo e recepo:I - As intenes do produtor/redator;II - Jogo de imagens mentais que cada um dos interlocutores faz de si, do outro e do outro com relao a si mesmo e ao tema do discurso/texto;

III - O espao de perceptibilidade visual na comunicao;IV - O contexto sociocultural em que se insere o discurso, delimitando os conhecimentos compartilhados pelos interlocutores (tom de voz, postura....).TEXTO E TEXTUALIDADE

O texto pode ser percebido pelo receptor como um todo significativo: A coerncia responsvel pelo sentido do texto. Esse coerente quando apresenta uma configurao conceitual compatvel com o conhecimento de mundo do receptor/leitor que precisa deter os conhecimentos necessrios sua interpretao. UNIDADE SEMNTICA

SEMNTICA: ESTUDO OU CIENCIA DAS MUDANAS. SOFREM OS SIGNIFICADOS DAS PALAVRAS.25

Grande parte destes conhecimentos necessrios no vem explcita, mas fica dependente da capacidade de pressuposio e inferncia do receptor / leitor.A COERNCIA do texto deriva de sua lgica interna e o conhecimento de mundo de quem processa o discurso/texto.UNIDADE SEMNTICA

Elementos lingsticos devem se mostrar reconhecivelmente integrados, de modo a permitir que ele seja percebido como um todo coeso.

UNIDADE FORMAL MATERIAL

I -PRAGMTICO: atuao informacional e comunicativa;II-SEMNTICO-CONCEITUAL: coerncia;III - FORMAL: coeso.

O texto ser bem compreendido quando avaliado sob trs aspectos:

Conjunto de caractersticas que fazem com que um texto seja um texto e no apenas uma seqncia de frases.Fatores responsveis:I - CoernciaII Coeso

TEXTUALIDADE

INTENCIONALIDADE fator pragmtico - Redator/produtor/emissor.Satisfazer os objetivos que tem em mente numa determinada situao comunicativa: informar, impressionar, alarmar, convencer, pedir, ofender, etc.FATORES PRAGMTICOS: Tipos de fala, contexto de situao, inteno comunicativa, caractersticas e crenas do produtor e receptor.

ACEITABILIDADE fator pragmtico - Receptor/recebedor/leitor (a quem? Para quem?)Conjunto de ocorrncias de um texto coerente, capaz de levar o leitor a adquirir conhecimentos ou a cooperar com os objetivos do produtor. A aceitabilidade depende da autenticidade qualidade, veracidade.

INFORMATIVIDADE fator pragmtico Quantidade de informao Suficientes para que seja compreendido com o sentido que o redator pretende. No possvel nem desejvel que o texto explicite todas as informaes necessrias; preciso que deixe inequvocos os dados para o receptor compreender a mensagem. O nvel de informao ideal o mediano, no qual se alternam ocorrncias de processamento imediato, que falem do conhecido, mas que trazem informao. Discurso menos previsvel mais informativo (recepo mais trabalhosa, mais envolvente). Discurso mais previsvel menos informativo (tendncia a rejeio).

INTERTEXTUALIDADE fator pragmtico Concerne aos fatores que fazem a utilizao de um texto dependente de outro(s) texto(s). Inmeros textos s fazem sentido quando entendidos em relao a outros textos que funcionam como contexto, pois um discurso constri-se atravs de um j-dito em relao a outros textos, que funcionam como seu contexto.

SITUACIONALIDADE fator pragmtico Diz respeito aos elementos responsveis pela pertinncia e RELEVNCIA - importncia da informao do texto quanto ao contexto em que ocorre. a adequao do texto situao sociocomunicativa. O contexto pode, realmente, definir o sentido do discurso e, normalmente, orienta tanto a produo quanto a recepo.

INFERNCIAS: Idia no exposta, mas subtendida. Conexes que o leitor faz (contexto), tentando alcanar uma interpretao do que l ou ouve, estabelecendo uma relao no explcita no texto.

FOCALIZAO: a maneira como cada leitor v o texto. Ex.: Um mdico, um advogado, um engenheiro.... lendo um romance. (cada um ter uma viso).

CONHECIMENTO LINGUSTICO: o conhecimento da gramtica em si e sua aplicao dentro do texto para que possa ser estabelecida a coerncia.Ex.: Uso de artigos, ordem das palavras, conjunes, tempos verbais....

CONTEXTUALIZAO: Informaes sobre localizao, data e autor (texto).

COESOSo as articulaes gramaticais existentes entre as palavras, oraes, frases, pargrafos e partes maiores de um texto que garantem sua conexo sequencial.

COESO TEXTUALA coeso textual ocorre quando a interpretao de um elemento no discurso dependente da de outro. Um pressupe o outro.

Trata-se de uma relao semntica, realizada por meio do sistema lxico-gramatical, que d maior legibilidade ao texto. Ela sabia que isso iria acontecer com ele.

COERNCIA o resultado da articulao das idias de um texto; a estrutura lgico-semntica que faz com que numa situao discursiva palavras e frases componham um todo significativo para os interlocutores.

COERNCIA SEM COESOOlhar fito no horizonte. Apenas o mar imenso. Nenhum sinal de vida humana. Tentativa desesperada de recordar alguma coisa. Nada.

COESO SEM COERNCIAFui praia me bronzear porque estava nevando e, quando isso ocorre, o calor aumenta, o que faz com que sintamos frio.

IMPORTANTECOESO no condio necessria nem suficiente para que um texto seja um texto.

MAS: uso de elementos coesivos assegura a legibilidade, explicitando os tipos de relaes entre os segmentos do texto.

A integrao de conhecimentos provenientes de vrias reas e de vrias habilidades a base para atribuio de coerncia aos textos .

A CONSTRUO DA COERNCIA TEXTUAL

A que concluso a charge nos faz chegar? Por qu?A coerncia textual tem a ver com a boa formao de um texto, ou seja, com a possibilidade de articular as informaes trazidas pelo texto com o conhecimento que os interlocutores j tm da situao e do assunto. Se essa articulao for muito difcil ou mesmo impossvel, a coerncia fica prejudicada ou no se estabelece.

COERNCIA FIGURATIVA a articulao harmnica das figuras do texto, com base na relao de significado que mantm entre si.

As vrias figuras que ocorrem num texto devem articular-se de maneira coerente para constituir um nico bloco temtico.

COERNCIA ARGUMENTATIVASempre que vemos, lemos ou interpretamos uma mensagem, seja composta no cdigo, procuramos compreend-la articulando os sentidos das partes com os sentidos do todo.

COERNCIA TEXTUALUm conjunto em que todas as partes se encaixam de maneira complementar de modo que no haja algo destoante, ilgico, contraditrio e desconexo.

COESO um conjunto de recursos lingsticos que orientam a construo da continuidade de sentidos.

MARCAS DE COESO

Enquanto a coerncia combina os textos com seu exterior, com a situao sociocomunicativa, com suas finalidades, com seu contexto; a coeso combina os textos no seu interior, ligando as partes de maneira a formar um todo.COESO : parceira da COERNCIA

COESO REFERENCIALA coeso referencial um processo lingustico que remete a interpretao de um elemento expresso no texto a outro que j foi utilizado para construir esse texto.

Diz que um item faz referncia a outro quando no pode ser interpretado por si mesmo, mas em relao a esse outro; quando a significao de um est associada significao do outro.

O QUE LITERATURA? H vrios conceitos de Literatura, que mudam atravs dos tempos e dos pases.

O termo Literatura vem do Latim litteris, que significa letras. Podemos dizer , portanto, que Literatura o conjunto de saberes envolvidos na produo escrita de uma poca ou de um pas.

A Literatura nos transmite os conhecimentos e a cultura de uma comunidade.

LITERATURA Assim como a msica, a pintura e a dana, a Literatura considerada uma arte. Atravs dela temos contato com um conjunto de experincias vividas pelo homem sem que seja preciso viv-las.

A Literatura ,sendo a arte da palavra, permite ao artista escritor inventar e criar os fatos e seres de uma obra literria.

A principal funo da LITERATURA contribuir para o desenvolvimento do homem,atuando em sua formao acadmica e profissional, indicando caminhos, explicitando prazeres e sentimentos

TEXTO LITERRIO E TEXTO NO LITERRIO A preocupao com a esttica o que diferencia um texto literrio de um no literrio.

O texto cientfico utiliza as palavras com sentido objetivo e conciso, enquanto o texto literrio utiliza metforas para provocar reaes emocionais.

o texto no-literrio tem uma FUNO UTILITRIA (informar, convencer, explicar, responder, ordenar etc.).

O texto literrio nos permite identificar as marcas do momento em que foi escrito.

A forma literria mais antiga a poesia.

Nos textos no literrios predominam

a objetividade a denotao a funo informativa o respeito pela norma o carter utilitrio

Nos textos literrios predominam:

a subjetividade a conotao as funes expressiva e potica o desvio da norma o carter esttico

A DIFERENA ENTRE DESCRIO, NARRAO E DISSERTAO

TIPOS DE REDAO OU COMPOSIOTudo o que se escreve recebe o nome genrico de redao. Existem trs tipos de redao: descrio, narrao e dissertao. importante que voc consiga perceber a diferena entre elas.

DEFINIODESCRIO o tipo de redao na qual se apontam as caractersticas que compem um determinado objeto, pessoa, ambiente ou paisagem.

NARRAO a modalidade de redao na qual contamos um ou mais fatos que ocorreram em determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens.

DISSERTAO o tipo de composio na qual expomos idias gerais, seguidas da apresentao de argumentos que as comprovem.

DESCRIOSua estatura era alta e seu corpo esbelto. A pele morena refletia o sol dos trpicos. Os olhos negros e amendoados espalhavam a luz interior de sua alegria de viver e jovialidade. Os traos bem desenhados compunham uma fisionomia calma, que mais parecia uma pintura.

NARRAOEm uma noite chuvosa do ms de agosto, Paulo e o irmo caminhavam pela rua mal iluminada que conduzia sua residncia. Subitamente foram abordados por um homem estranho. Pararam, atemorizados, e tentaram saber o homem queria, receosos de que se tratasse de um assalto. Era entretanto somente um bbado que tentava encontrar, com dificuldade, o caminho de sua casa.

DISSERTAOMuitos debates tem havido sobre a eficincia do sistema educacional brasileiro. Argumentam alguns que ele deve ter por objetivo despertar o estudante a capacidade de absorver informaes dos mais diferentes tipos e relacion-las com a realidade circundante. Um sistema de ensino voltado para a compreenso dos problemas scio-econmicos e que despertasse no aluno a curiosidade cientfica seria por demais desejvel.

CARACTERSTICAS DA NARRAONARRAO o relato dos fatos ordenados em sequncia lgica com incluso de personagens

So elementos fundamentais da narrao: o fato, o episdio ou o incidente (O que?): a personagem ou personagens envolvidos nela (Quem?)

NARRAOOcorre, contudo, a presena facultativa de outras circunstncia, seguindo o seguinte esquema:

Como? Modo como se desenvolvem os fatosOnde? Local ou locais de ocorrnciaQuando? Tempo, epca e momento em que se deu o fatoPor qu? Causa ou motivo do acontecimentoPor isso: Consequncia ou resultado

NARRAOPOEMA TIRADO DE UMA NOTCIA DE JORNAL

Joo Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilnia num barraco sem nmeroUma noite, ele chegou no bar Vinte de NovembroBebeuCantou DanouDepois se atirou na lagoa Rodrigues de Freitas e morreu afogado.

De (Bandeira, 1974:214)

NARRAOQuem? Joo GostosoQuando? Uma noiteO que? Chegou no bar Bebeu Cantou Danou Depois se atirou na lagoaPor isso morreu afogado

DESCRIOObserve o texto a seguir:

Ele nojento, asqueroso. Um inseto mesmo. E to pequeno, to baixo, que ningum nota sua presena. Mas ele nunca est sozinho. Iguais a ele existem aos milhes s em sua casa. E, olha, no se iluda: eles so todos iguais. Totalmente sem escrpulos, fazem mal a moas e rapazes, adultos e crianas. Ele um ser to desprezvel, que respirar perto dele pode causar at alergia. E sabe o que ele gosta mais de comer? Restos de pele humana.

(Propaganda da MIFANO)

DISSERTAOO texto DISSERTATIVO, assim como o narrativo e o descritivo, deve apresentar-se organizado, obedecendo seguindo diviso

DISSERTAAOINTRODUO

- Serve para preparar o leitorDeve estar relacionada com o que se via discutir ou expor no desenvolvimentoDeve ser breve, apenas um pargrafoNo deve desviar-se do que estar contido no desenvolvimentoDeve ser objetiva, portanto sem rodeios.

DISSERTAAODESENVOLVIMENTO

a parte mais significativa da redaoSo apresentados os raciocnios lgicos, a argumentao, as controvrsias e dedues a substncia do trabalhoNo pode ser menor que a introduo

DISSERTAOConcluso

o fecho da redaoNela, o redator pode resumir os pontos de vistaApresentar uma sntese das idias contidas no desenvolvimentoNo pode ser dispensadaDeve ser breve e ter carter geralApenas um pargrafo.

DISSERTAOTema: a idia sobre a qual o texto dever ser desenvolvido; o assunto sobre o qual se escrever.

Ttulo: uma expresso geralmente curta, colocada antes do incio da redao; uma referncia ao assunto de que tratar o texto.

Exemplo:

Tema: As grandes capitais dos Estados brasileiros so depositrias de graves problemas sociais.Ttulo: As capitais e os seus problemas

ESTRUTURANDO UMA DISSERTAO: ARGUMENTAOImagine que voc queira dissertar sobre o seguinte tema: O mundo moderno caminha atualmente para sua prpria destruio

Sua primeira provicncia deve ser copiar este tema em uma folha de rascunho e fazer a pergunta: Por qu?

Ao iniciar sua reflexo sobre o tema proposto e sobre uma possvel resposta para a questo procure recordar-se do que j leu ou ouvir a respeito dele.

DISSERTAOO ideal, para que sua dissertao explore suficientemente o assunto, que voc obtenha duas ou trs respostas para a questo formulada; estas respostas denominam-se argumentos. Observe agora que argumentos podemos encontrar para este tema. Uma possibilidade pensar que o mundo pode vir a destruir-se por causa dos inmeros conflitos internacionais que tem ocorrido nestes ltimos tempos. Assim, j teramos o primeiro argumento:

Tem havido inmeros conflitos internacionais