leis extravagantes comentada

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    LEIS EXTRAVAGANTES PARA CONCURSOS

    Leis ExtravagantesSumrio

    UNIDADE 1 Lei n 7.102/19831.1 Dispe sobre segurana para estabelecimentos financeiros

    Questes Comentadas de simulado e provas anteriores

    1.2 Estabelece normas para constituio e funcionamento das empresas particulares queexploram servios de vigilncia e de transporte de valor

    Questes Comentadas de simulado e provas anteriores

    1.3 Outras providncias

    Questes Comentadas de simulado e provas anteriores

    UNIDADE 2 Lei n 10.357/2001

    2.1 Estabelece normas de controle e fiscalizao sobre produtos qumicos que direta ou

    indiretamente possam ser destinados elaborao ilcita de substncias entorpecentes,psicotrpicas ou que determinem dependncia fsica ou psquicaQuestes Comentadas de simulado e provas anteriores

    2.2 Outras providnciasQuestes Comentadas de simulado e provas anteriores

    UNIDADE 3 Lei n 10.446/2002

    3.1 Infraes penais de repercusso interestadual ou internacional que exigem repressouniforme

    Questes Comentadas de simulado e provas anteriores

    UNIDADE 4 Referncias Bibliogrficas

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    UNIDADE 1

    Lei n 7.102/1983

    1.1Dispe sobre segurana para estabelecimentos financeirosA Lei n 7.102 de 1983 conceitua no seu artigo 10 como sendo segurana privada as atividades deprestao de servios desenvolvidas com a finalidade de:1 vigilncia patrimonial das instituies financeiras e tambm de outros estabelecimentos, sejam elespblicos ou privados, incluindo a segurana de pessoas fsicas;2 realizar o transporte de valores;3 garantir inclusive o transporte de qualquer outro tipo de carga.A Lei deixa bem claro que uma mesma empresa pode executar os servios de vigilncia e transporte devalores.As empresas privadas alm da prestao de servio de segurana, vigilncia e transporte de valores, podemalm dessas hipteses, exercer atividade de segurana privada de pessoas, estabelecimentos comerciais,industriais, prestao de servios e residncias, como tambm, a entidades sem fins lucrativos e rgos eempresas pblicas.Sendo que regero essas atividades prestadas pelas empresas privadas a Lei 7.102/1983, regulamentosdela decorrentes e pelas disposies das legislaes:

    - civil;- comercial;- trabalhista;- previdenciria; e- penal.E ficam obrigadas ao cumprimento do disposto nesta lei e demais legislaes pertinente se caso a empresatenha objeto econmico diferente do transporte de valores e de vigilncia ostensiva, mas que utilizemquadro funcional prprio, para executar essas atividades.1 JURISPRUDNCIA: DIREITO ADMINISTRATIVO. EMPRESA DE ZELADORIA, PORTARIA, VIGIA EATIVIDADES CONGNERES. INAPLICABILIDADE DO 4, DO ART.10, DA LEI 7.102/83. 1. Esto sujeitas fiscalizao do Ministrio da Justia, atravs do Departamento de Polcia Federal, tanto as empresas queexecutam propriamente os servios vigilncia ostensiva, quanto aquelas que, embora no tenham esteobjeto social, mas que, por fora da norma de extenso (art. 10, 4, da Lei 7102/83), mantm quadrofuncional especfico para execuo dessas atividades (servios orgnicos de segurana - art. 31, 1, do

    Decreto 1.592/95). 2. Os funcionrios da impetrante restringiam-se a executar atividades de zeladoria,portaria, orientador de loja, isto , vigilncia discreta, sem uso de uniformes e emprego de armas de fogo,donde se conclui pela descaracterizao de empresa de vigilncia ostensiva, atividade repressiva e para

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    policial por natureza, sendo razovel, pois, a deciso, afastando a incidncia do art. 10, 4, da Lei n7.102/83. 3. Apelao provida. (1055 SP 2003.61.02.001055-4, Relator: DESEMBARGADORA FEDERAL ALDABASTO, Data de Julgamento: 25/11/2010, QUARTA TURMA)2 JURISPRUDNCIA: RECURSO DE REVISTA. DANO MORAL. BANCRIO. TRANSPORTE DE VALORES.Ficou demonstrado o perigo da atividade, que s pode ser desempenhada por profissional habilitado,conforme dispe a lei n 7.102/83, e tambm o risco de vida a que o reclamante estava submetido, porexecutar atividade irregular para a reclamada (transporte de valores), sem qualquer segurana.Demonstrado o ato ilcito da reclamada, por desobedincia Lei n 7.102/83, est caracterizada a culpa(por negligncia) e o dano em potencial segurana e vida da reclamante, sendo a indenizao por danosmorais uma medida que se impe. Recurso de revista a que se d provimento.7.1027.102(1539001220095090325 153900-12.2009.5.09.0325, Relator: Ktia Magalhes Arruda, Data de Julgamento:02/02/2011, 5 Turma, Data de Publicao: DEJT 11/02/2011)

    QUESTES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA(CESPE / SIMULADO / 2012)

    01. A Lei n 7.102 de 1983 tem como finalidade realizar o transporte de valores, mas no pode fazertransporte de outro tipo de carga.

    (CESPE / SIMULADO / 2012)02. Regero as atividades prestadas pelas empresas privadas a Lei 7.102/1983, regulamentos deladecorrentes e pelas disposies das legislaes: civil, penal, previdenciria, comercial e trabalhista.

    (CESPE / SIMULADO / 2012)03. No esto sujeitas fiscalizao do Ministrio da Justia, nem as empresas que executam propriamenteos servios vigilncia ostensiva, quanto aquelas que, embora no tenham este objeto social, mas que, porfora da norma de extenso (art. 10, 4, da Lei 7102/83), mantm quadro funcional especfico paraexecuo dessas atividades (servios orgnicos de segurana - art. 31, 1, do Decreto 1.592/95).

    GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA01. COMENTRIO: Errado. A Lei n 7.102 de 1983 tem como finalidade realizar o transporte de valores,como tambm pode fazer transporte de outro tipo de carga.

    01. GABARITO DEFINITIVO: E

    02. COMENTRIO: Certo. As atividades prestadas pelas empresas privadas sero reguladas pela Lei7.102/1983, regulamentos dela decorrentes e pelas disposies das legislaes: civil, comercial, trabalhista,previdenciria e penal.02. GABARITO DEFINITIVO: C

    03. COMENTRIO: Errado. Est totalmente equivocada a assertiva, pois o que ocorre na verdade que asempresas que executam os servios de vigilncia mesmo que no seja este seu objeto social, mas que por

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    fora do 4 do art. 10 da Lei n 7.102 de 1983, de acordo com a jurisprudncia: DIREITO

    ADMINISTRATIVO. EMPRESA DE ZELADORIA, PORTARIA, VIGIA E ATIVIDADES CONGNERES.INAPLICABILIDADE DO 4, DO ART.10, DA LEI 7102/83. 1. Esto sujeitas fiscalizao do Ministrio daJustia, atravs do Departamento de Polcia Federal, tanto as empresas que executam propriamente osservios vigilncia ostensiva, quanto aquelas que, embora no tenham este objeto social, mas que, por

    fora da norma de extenso (art. 10, 4, da Lei 7102/83), mantm quadro funcional especfico paraexecuo dessas atividades (servios orgnicos de segurana - art. 31, 1, do Decreto 1.592/95). () (1055SP 2003.61.02.001055-4, Relator: DESEMBARGADORA FEDERAL ALDA BASTO, Data de Julgamento:25/11/2010, QUARTA TURMA)03. GABARITO DEFINITIVO: E

    Continuando nosso assunto, vamos ver agora uma pequena diferena que pode passar despercebida numarpida leitura pelas jurisprudncias. Um detalhe bem importante e pouco notado sobre a vigilncia no

    ostensiva, que neste caso no se aplica o 4 do art. 10 da Lei n 7.102 de 1983. Se essa vigilncia for simostensiva o pargrafo ser aplicado, vamos ver agora uma jurisprudncia exatamente sobre essa diferena:

    3 JURISPRUDNCIA: ADMINISTRATIVO. PODER DE POLCIA. LOJA DE DEPARTAMENTO. VIGILNCIANO OSTENSIVA. ART. 10, 4, DA LEI N. 7.102/83. INAPLICABILIDADE.10 47.1021. Pacfico oentendimento desta Corte Superior no sentido de que o art. 10, 4, da Lei n. 7.102/83 no se aplica empresa que, utilizando-se de seu prprio quadro de funcionrio, pratica vigilncia no ostensiva, de formadiscreta.10 47.1022. Precedente: REsp 645.152/PB, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, Primeira Seo, DJU6.11.2006. 3. Recurso especial no provido.: REsp 645.152/PB (1188228 RJ 2010/0058045-8, Relator:Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, Data de Julgamento: 05/08/2010, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de

    Publicao: DJe 01/09/2010)

    1.2 Estabelece normas para constituio e funcionamento das empresas particulares queexploram servios de vigilncia e de transporte de valores

    Os procedimentos necessrios estabelecidos pelo Poder Executivo, sendo considerada a reduzidacirculao financeira, deve atender os requisitos prprios de segurana para as cooperativas singulares decrdito e suas dependncias, sendo estes os procedimentos de:

    no caso de cooperativa singular estabelecida dentro de qualquer edificao com segurana instalada deacordo com o art. 2 desta lei, que veremos adiante, ser dispensada de sistema de segurana para oestabelecimento da prpria cooperativa;

    necessidade de elaborao e aprovao de apenas um nico plano de segurana por cooperativa singularde crdito, desde que detalhadas todas as suas dependncias;

    caso isso inviabilize economicamente a existncia do estabelecimento haver dispensa de contratao devigilantes.

    Estabelecimento financeiro onde haja guarda de valores ou movimentao de numerrio que no possuasistema de segurana com parecer favorvel sua aprovao, elaborado pelo Ministrio da Justia, servedado o seu funcionamento.

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    Tm-se como estabelecimentos financeiros:

    bancos oficiais ou privados, caixas econmicas, sociedades de crdito, associaes de poupana e suas agncias, postos de atendimento, subagncias e sees, cooperativas singulares de crdito e suas respectivas dependncias.

    So requisitos prprios de segurana para as cooperativas singulares de crdito, considerando a reduzidacirculao financeira, estabelecidos pelo Poder Executivo:

    dispensa de sistema de segurana para o estabelecimento de cooperativa singular de crdito que se situe

    dentro de qualquer edificao que possua estrutura de segurana instalada em conformidade com o art. 2odesta Lei;

    necessidade de elaborao e aprovao de apenas um nico plano de segurana por cooperativa singularde crdito, desde que detalhadas todas as suas dependncias;

    dispensa de contratao de vigilantes, caso isso inviabilize economicamente a existncia doestabelecimento.

    O estabelecimento financeiro que infringir disposio desta lei ficar sujeito s seguintes penalidades,conforme a gravidade da infrao e levando-se em conta a reincidncia e a condio econmica doinfrator:

    - advertncia;

    - multa, de mil a vinte mil Ufirs;- interdio do estabelecimento.

    4 JURISPRUDNCIA: ADMINISTRATIVO. PODER DE POLCIA. SUPERMERCADO. VIGILNCIANOOSTENSIVA. ART. 10, 4, DA LEI N. 7.102/83. INAPLICABILIDADE. 10 47.1021. Trata-se, na origem,de mandado de segurana impetrado para afastar as regras previstas pela Lei n. 7.102/83, que cuidaespecificamente de atividades voltadas ao sistema financeiro, de modo a garantir o exerccio das atividadesde portaria, vigia e fiscal de loja realizadas no interior do estabelecimento, sem armamento ou qualqueroutro aparato policial. 7.1022. A sentena, mantida pela corte de origem, concedeu a segurana paragarantir ao ora recorrido o direito de exercer suas atividades de vigia sem a necessidade de autorizao da

    Unio e no se submeter s regras previstas na Lei n. 7.102/83 e Portaria n. 992/95-DG/DPF. 7.1023. pacfica a jurisprudncia no mbito da Primeira Seo desta Corte Superior no sentido de que o disposto noart. 10, 4, da Lei n. 7.102/83, aplica-se somente s empresas que, com objeto social diverso, prestamservios de segurana e vigilncia "ostensiva" a instituies financeiras e de transporte de valores, no sesujeitando ao referido regramento as empresas que se dedicam a atividades de vigilncia residencial oucomercial, sem a utilizao de arma de fogo. Precedente. 4. Recurso especial no provido. (1252143 SP2011/0101663-1, Relator: Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, Data de Julgamento: 28/06/2011, T2 -SEGUNDA TURMA, Data de Publicao: DJe 03/08/2011).

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    QUESTES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA(CESPE / SIMULADO / 2012)

    04. vedado o funcionamento de qualquer estabelecimento financeiro onde haja guarda de valores oumovimentao de numerrio, que no possua sistema de segurana com parecer favorvel sua

    aprovao, elaborado pelo Ministrio da Justia, na forma da Lei n 7.102/1983.

    (CESPE / SIMULADO / 2012)05. Os processos administrativos em curso no mbito do Departamento de Polcia Federal observaro osrequisitos prprios de segurana para as cooperativas singulares de crdito e suas dependncias.

    (CESPE / SIMULADO / 2012)06. Nos estabelecimentos financeiros estaduais, o servio de vigilncia ostensiva no poder serdesempenhado pelas Polcias Militares, nem a critrio do Governo da respectiva Unidade da Federao.

    (CESPE / SIMULADO / 2012)07. O transporte de numerrio em montante superior a vinte mil Ufir, para suprimento ou recolhimento domovimento dirio dos estabelecimentos financeiros, no ser obrigatrio ser efetuado em veculo especialda prpria instituio ou de empresa especializada.

    (CESPE / SIMULADO / 2012)08. O transporte de numerrio entre sete mil e vinte mil Ufirs poder ser efetuado em veculo comum, coma presena de dois vigilantes.

    (CESPE / SIMULADO / 2012)09. Nenhuma sociedade seguradora poder emitir, em favor de estabelecimentos financeiros, aplice de

    seguros que inclua cobertura garantindo riscos de roubo e furto qualificado de numerrio e outros valores,sem comprovao de cumprimento, pelo segurado, das exigncias previstas da Lei n 7.102/1983.

    (CESPE / SIMULADO / 2012)10. Nos seguros contra roubo e furto qualificado de estabelecimentos financeiros, no podero serconcedidos descontos sobre os prmios aos segurados que possurem, alm dos requisitos mnimos desegurana, outros meios de proteo previstos na Lei n 7.102/1983, na forma de seu regulamento.

    (CESPE / SIMULADO / 2012)11. O vigilante usar uniforme somente quando em efetivo servio.

    (CESPE / SIMULADO / 2012)12. A propriedade e a administrao das empresas especializadas que vierem a se constituir no sovedadas a estrangeiros.

    (CESPE / SIMULADO / 2012)13. O transporte de numerrio entre sete mil e vinte mil Ufirs poder ser efetuado em veculo comum, coma presena de um vigilante.

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    GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA04. COMENTRIO: Correto. Est de acordo com o art. 1 da Lei n 7.102/1983: Art. 1 vedado ofuncionamento de qualquer estabelecimento financeiro onde haja guarda de valores ou movimentao denumerrio, que no possua sistema de segurana com parecer favorvel sua aprovao, elaborado pelo

    Ministrio da Justia, na forma desta lei.04. GABARITO DEFINITIVO: C

    05. COMENTRIO: Correto. Art. 2 em seu pargrafo 3 da Lei n 7.102/1983: 3o

    Os processosadministrativos em curso no mbito do Departamento de Polcia Federal observaro os requisitos prpriosde segurana para as cooperativas singulares de crdito e suas dependncias.05. GABARITO DEFINITIVO: C

    06. COMENTRIO: Errado. De acordo com o pargrafo nico do art. 3: Pargrafo nico. Nosestabelecimentos financeiros estaduais, o servio de vigilncia ostensiva poder ser desempenhado pelasPolcias Militares, a critrio do Governoda respectiva Unidade da Federao.06. GABARITO DEFINITIVO: E

    07. COMENTRIO: Errado. Art. 4 da Lei n 7.102/1983 ser obrigatrio efetuado em veculo especial: Art.4 O transporte de numerrio em montante superior a vinte mil Ufir, para suprimento ou recolhimento do

    movimento dirio dos estabelecimentos financeiros, ser obrigatoriamente efetuado em veculo especialda prpria instituio ou de empresa especializada.07. GABARITO DEFINITIVO: E

    08. COMENTRIO: Correto. De acordo com o art. 5 da Lei n 7.102/1983 : Art. 5 O transporte denumerrio entre sete mil e vinte mil Ufirs poder ser efetuado em veculo comum, com a presena de doisvigilantes.08. GABARITO DEFINITIVO: C

    09. COMENTRIO: Correto. Vejamos o art. 8 da Lei n 7.102/1983: Art. 8 - Nenhuma sociedadeseguradora poder emitir, em favor de estabelecimentos financeiros, aplice de seguros que incluacobertura garantindo riscos de roubo e furto qualificado de numerrio e outros valores, sem comprovaode cumprimento, pelo segurado, das exigncias previstas nesta Lei.09. GABARITO DEFINITIVO: C

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    10. COMENTRIO: Errado. Art. 9 da Lei n 7.102/1983 diz que sero concedidos descontos: Art. 9 - Nosseguros contra roubo e furto qualificado de estabelecimentos financeiros, sero concedidos descontossobre os prmios aos segurados que possurem, alm dos requisitos mnimos de segurana, outros meiosde proteo previstos nesta Lei, na forma de seu regulamento.10. GABARITO DEFINITIVO: E

    11. COMENTRIO: Correto. Art. 18 da Lei n 7.102/1983: Art. 18 - O vigilante usar uniforme somentequando em efetivo servio.11. GABARITO DEFINITIVO: C

    12. COMENTRIO: Errado. Sero vedadas a estrangeiros, art. 11 da Lei n 7.102/1983: Art. 11 - A

    propriedade e a administrao das empresas especializadas que vierem a se constituir so vedadas aestrangeiros.12. GABARITO DEFINITIVO: E

    13. COMENTRIO: Errado. O correto ter a presena de dois vigilantes: Art. 5 O transporte de numerrioentre sete mil e vinte mil Ufirs poder ser efetuado em veculo comum, com a presena de dois vigilantes.13. GABARITO DEFINITIVO: E

    1.3 Outras providncias

    So vedadas a estrangeiros a propriedade e a administrao das empresas especializadas que vierem a seconstituir.

    IMPORTANTE: Os diretores e demais empregados das empresas especializadas no podero terantecedentes criminais registrados.

    So condies essenciais para que as empresas especializadas operem nos Estados, Territrios e DistritoFederal:- autorizao de funcionamento concedida conforme o art. 20 desta Lei; e- comunicao Secretaria de Segurana Pblica do respectivo Estado, Territrio ou Distrito Federal.

    So requisitos para o exerccio da profisso de vigilante:- ser brasileiro;

    - ter idade mnima de 21 (vinte e um) anos;

    - ter instruo correspondente quarta srie do primeiro grau;

    - ter sido aprovado, em curso de formao de vigilante, realizado em estabelecimento com funcionamentoautorizado nos termos desta lei.

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    - ter sido aprovado em exame de sade fsica, mental e psicotcnico;

    - no ter antecedentes criminais registrados; e

    - estar quite com as obrigaes eleitorais e militares.

    assegurado ao vigilante:

    - uniforme especial s expensas da empresa a que se vincular (o vigilante usar uniforme somente quando

    em efetivo servio);

    - porte de arma, quando em servio;

    - priso especial por ato decorrente do servio;

    - seguro de vida em grupo, feito pela empresa empregadora.

    Cabe ao Ministrio da Justia, por intermdio do seu rgo competente ou mediante convnio com asSecretarias de Segurana Pblica dos Estados e Distrito Federal :- conceder autorizao para o funcionamento:

    a) das empresas especializadas em servios de vigilncia;

    b) das empresas especializadas em transporte de valores; e

    c) dos cursos de formao de vigilantes;

    - fiscalizar as empresas e os cursos mencionados dos no inciso anterior;

    - aplicar s empresas e aos cursos a que se refere o inciso I deste artigo as penalidades previstas no art. 23

    desta Lei;

    - aprovar uniforme;

    - fixar o currculo dos cursos de formao de vigilantes;

    - fixar o nmero de vigilantes das empresas especializadas em cada unidade da Federao;

    - fixar a natureza e a quantidade de armas de propriedade das empresas especializadas e dos

    estabelecimentos financeiros;

    - autorizar a aquisio e a posse de armas e munies; e

    - fiscalizar e controlar o armamento e a munio utilizados.

    rever anualmente a autorizao de funcionamento das empresas elencadas no inciso I deste artigo.

    OBSERVAO: As empresas especializadas e os cursos de formao de vigilantes que infringiremdisposies desta Lei ficaro sujeitos s seguintes penalidades, aplicveis pelo Ministrio da Justia, ou,mediante convnio, pelas Secretarias de Segurana Pblica, conforme a gravidade da infrao, levando-seem conta a reincidncia e a condio econmica do infrator:- advertncia;

    - multa de quinhentas at cinco mil Ufirs:

    - proibio temporria de funcionamento; e

    - cancelamento do registro para funcionar.

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    QUESTES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA(CESPE / SIMULADO / 2012)

    14. O capital integralizado das empresas especializadas no pode ser inferior a cinquenta mil Ufirs.

    (CESPE / SIMULADO / 2012)15. Os vigilantes, quando empenhados em transporte de valores, podero tambm utilizar espingarda deuso permitido, de calibre 12, 16 ou 20, de fabricao nacional.

    (CESPE / SIMULADO / 2012)16. Ser permitido ao vigilante, quando em servio, portar revlver calibre 32 ou 38, mas no poderutilizar cassetete de madeira ou de borracha.

    (CESPE / SIMULADO / 2012)17. As empresas especializadas e os cursos de formao de vigilantes que infringirem disposies da Lei n

    7.102/1983 ficaro sujeitos s seguintes penalidades, aplicveis pelo Ministrio da Justia, ou, medianteconvnio, pelas Secretarias de Segurana Pblica, conforme a gravidade da infrao, levando-se em conta areincidncia e a condio econmica do infrator:

    (CESPE / SIMULADO / 2012)18. As empresas j em funcionamento devero proceder adaptao de suas atividades aos preceitosdesta Lei no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data em que entrar em vigor o regulamento dapresente Lei n 7.102/1983, sob pena de terem suspenso seu funcionamento at que comprovem essaadaptao.

    (CESPE / SIMULADO / 2012)19. Cabe ao Ministrio da Justia, por intermdio do seu rgo competente ou mediante convnio com asSecretarias de Segurana Pblica dos Estados e Distrito Federal fixar a natureza e a quantidade de armas depropriedade das empresas especializadas e dos estabelecimentos financeiros.

    (CESPE / SIMULADO / 2012)20. Nenhuma sociedade seguradora poder emitir, em favor de estabelecimentos financeiros, aplice deseguros que no inclua cobertura garantindo riscos de roubo e furto qualificado de numerrio e outrosvalores, sem comprovao de cumprimento, pelo segurado, das exigncias previstas nesta Lei.

    (CESPE / SIMULADO / 2012)21. O transporte de numerrio em montante superior a vinte mil Ufir, para suprimento ou recolhimento domovimento dirio dos estabelecimentos financeiros, ser obrigatoriamente efetuado em veculo especialda prpria instituio ou de empresa especializada.

    (CESPE / SIMULADO / 2012)22. Os diretores e demais empregados das empresas especializadas no podero ter antecedentescriminais registrados.

    (CESPE / SIMULADO / 2012)23. Ser permitido ao vigilante, quando em servio, portar revlver calibre 32 ou 38 e utilizar cassetete demadeira ou de borracha.

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    LEIS EXTRAVAGANTES PARA CONCURSOS

    GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA14. COMENTRIO: Errado. Art. 13 da Lei n 7.102/1983 diz que no poder ser inferior a cem mil: Art. 13da Lei: Art. 13. O capital integralizado das empresas especializadas no pode ser inferior a cem mil Ufirs.14. GABARITO DEFINITIVO: E

    15. COMENTRIO: Correto. Art. 22, pargrafo nico da Lei n 7.102/1983: Pargrafo nico - Os vigilantes,quando empenhados em transporte de valores, podero tambm utilizar espingarda de uso permitido, decalibre 12, 16 ou 20, de fabricao nacional.15. GABARITO DEFINITIVO: C

    16. COMENTRIO: Errado. Art. 21 da Lei n 7.102/1983 diz que poder usar cassetete: Art. 22 - Serpermitido ao vigilante, quando em servio, portar revlver calibre 32 ou 38 e utilizar cassetete de madeiraou de borracha.16. GABARITO DEFINITIVO: E

    17. COMENTRIO: Correto. Art. 17 da Lei n 7.102/1983: Art. 23 - As empresas especializadas e os cursosde formao de vigilantes que infringirem disposies desta Lei ficaro sujeitos s seguintes penalidades,aplicveis pelo Ministrio da Justia, ou, mediante convnio, pelas Secretarias de Segurana Pblica,

    conforme a gravidade da infrao, levando-se em conta a reincidncia e a condio econmica doinfrator.17. GABARITO DEFINITIVO: C

    18. COMENTRIO: Correto. De acordo com o art. 18 da Lei n 7.102/1983: Art. 24 - As empresas j emfuncionamento devero proceder adaptao de suas atividades aos preceitos desta Lei no prazo de 180(cento e oitenta) dias, a contar da data em que entrar em vigor o regulamento da presente Lei, sob pena deterem suspenso seu funcionamento at que comprovem essa adaptao.

    18. GABARITO DEFINITIVO: C

    19. COMENTRIO: Correto. Art. 20, inciso VII da Lei diz que: Art. 20. Cabe ao Ministrio da Justia, porintermdio do seu rgo competente ou mediante convnio com as Secretarias de Segurana Pblica dosEstados e Distrito Federal: VII - fixar a natureza e a quantidade de armas de propriedade das empresasespecializadas e dos estabelecimentos financeiros.19. GABARITO DEFINITIVO: C

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    20. COMENTRIO: Errado. Vejamos o art. 8 da Lei n 7.102/1983: Art 8 - Nenhuma sociedadeseguradora poder emitir, em favor de estabelecimentos financeiros, aplice de seguros que incluacobertura garantindo riscos de roubo e furto qualificado de numerrio e outros valores, sem comprovaode cumprimento, pelo segurado, das exigncias previstas nesta Lei.20. GABARITO DEFINITIVO: E

    21. COMENTRIO: Correto. Art. 4 da Lei n 7.102/1983: Art. 4 O transporte de numerrio em montantesuperior a vinte mil Ufir, para suprimento ou recolhimento do movimento dirio dos estabelecimentosfinanceiros, ser obrigatoriamente efetuado em veculo especial da prpria instituio ou de empresaespecializada.21. GABARITO DEFINITIVO: C

    22. COMENTRIO: Correto. Art. 12 da Lei n 7.102/1983: Art. 12 - Os diretores e demais empregados dasempresas especializadas no podero ter antecedentes criminais registrados.22. GABARITO DEFINITIVO: C

    23. COMENTRIO: Correto. Art. 21 da Lei n 7.102/1983: Art. 22 - Ser permitido ao vigilante, quando emservio, portar revlver calibre 32 ou 38 e utilizar cassetete de madeira ou de borracha.23. GABARITO DEFINITIVO: C

    UNIDADE 2

    Lei n 10.357/200

    2.1 Estabelece normas de controle e fiscalizao sobre produtos qumicos que direta ouindiretamente possam ser destinados elaborao ilcita de substncias entorpecentes, psicotrpicas ouque determinem dependncia fsica ou psquica

    Esto sujeitos a controle e fiscalizao, na forma prevista nesta Lei, em sua fabricao, produo,armazenamento, transformao, embalagem, compra, venda, comercializao, aquisio, posse, doao,emprstimo, permuta, remessa, transporte, distribuio, importao, exportao, reexportao, cesso,reaproveitamento, reciclagem, transferncia e utilizao, todos os produtos qumicos que possam serutilizados como insumo na elaborao de substncias entorpecentes, psicotrpicas ou que determinemdependncia fsica ou psquica.

    O Ministro de Estado da Justia, de ofcio ou em razo de proposta do Departamento de Polcia Federal, da

    Secretaria Nacional Antidrogas ou da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, definir, em portaria, osprodutos qumicos a serem controlados e, quando necessrio, promover sua atualizao, excluindo ouincluindo produtos, bem como estabelecer os critrios e as formas de controle.

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    Para exercer qualquer uma das atividades sujeitas a controle e fiscalizao relacionadas no art. 1 o, a pessoafsica ou jurdica dever se cadastrar e requerer licena de funcionamento ao Departamento de Polcia

    Federal, de acordo com os critrios e as formas a serem estabelecidas na portaria a que se refere o art. 2 o,independentemente das demais exigncias legais e regulamentares.

    As pessoas jurdicas j cadastradas, que estejam exercendo atividade sujeita a controle e fiscalizao,devero providenciar seu recadastramento junto ao Departamento de Polcia Federal, na forma a serestabelecida em regulamento.

    A pessoa fsica ou jurdica que, em carter eventual, necessitar exercer qualquer uma das atividadessujeitas a controle e fiscalizao, dever providenciar o seu cadastro junto ao Departamento de PolciaFederal e requerer autorizao especial para efetivar as suas operaes.

    Constitui infrao administrativa:

    deixar de cadastrar-se ou licenciar-se no prazo legal;deixar de comunicar ao Departamento de Polcia Federal, no prazo de trinta dias, qualquer alterao

    cadastral ou estatutria a partir da data do ato aditivo, bem como a suspenso ou mudana de atividade

    sujeita a controle e fiscalizao;

    omitir as informaes a que se refere o art. 8 desta Lei, ou prest-las com dados incompletos ou

    inexatos;

    deixar de apresentar ao rgo fiscalizador, quando solicitado, notas fiscais, manifestos e outros

    documentos de controle;

    exercer qualquer das atividades sujeitas a controle e fiscalizao, sem a devida Licena de Funcionamento

    ou Autorizao Especial do rgo competente;

    exercer atividade sujeita a controle e fiscalizao com pessoa fsica ou jurdica no autorizada ou em

    situao irregular, nos termos desta Lei;

    deixar de informar qualquer suspeita de desvio de produto qumico controlado, para fins ilcitos;

    importar, exportar ou reexportar produto qumico controlado, sem autorizao prvia;

    alterar a composio de produto qumico controlado, sem prvia comunicao ao rgo competente;

    adulterar laudos tcnicos, notas fiscais, rtulos e embalagens de produtos qumicos controlados visando a

    burlar o controle e a fiscalizao;

    deixar de informar no laudo tcnico, ou nota fiscal, quando for o caso, em local visvel da embalagem e do

    rtulo, a concentrao do produto qumico controlado;

    deixar de comunicar ao Departamento de Polcia Federal furto, roubo ou extravio de produto qumico

    controlado e documento de controle, no prazo de quarenta e oito horas; e

    dificultar, de qualquer maneira, a ao do rgo de controle e fiscalizao.

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    O descumprimento das normas estabelecidas nesta Lei, independentemente de responsabilidade penal,sujeitar os infratores s seguintes medidas administrativas, aplicadas cumulativa ou isoladamente:

    advertncia formal;

    apreenso do produto qumico encontrado em situao irregular;

    suspenso ou cancelamento de licena de funcionamento; revogao da autorizao especial; e

    multa de R$ 2.128,20 (dois mil, cento e vinte e oito reais e vinte centavos) a R$ 1.064.100,00 (um milho,

    sessenta e quatro mil e cem reais).

    1 JURISPRUDNCIA: ADMINISTRATIVO. INEXISTNCIA DE LICENA PARA ARMAZENAMENTO DEPRODUTOS QUMICOS. LEI N 10.357/01. FIXAO DE MULTA PELA ADMINSTRAO. INEXISTNCIA DEEXCESSO EVIDENTE. REVISO PELO JUDICIRIO. DESCABIMENTO.10.357- A fixao da multa no valor de R$2.128,00 (dois mil, cento e vinte e oito reais) (dividida em cinco vezes (, deveu-se ao expresso mandamentocontido no art. 14, V, da Lei 10.357/2001, da qual no decorre excesso. Ao contrrio, verificou-se aaplicao da pena razovel dentre aquelas previstas na lei de regncia.14V10.357- A norma autoriza,dentre outras medidas, inclusive, a suspenso ou o cancelamento de licena de funcionamento doestabelecimento infrator, no havendo, por conseguinte, que se falar que a empresa teria sido apenada naforma mais severa.- vedado ao Judicirio reduzir a pena, por questo de mrito, sem que haja evidentedesproporo entre a infrao e a penalidade aplicada. Apelao desprovida. (337398 AL 0009666-37.2002.4.05.8000, Relator: Desembargador Federal Francisco Wildo, Data de Julgamento: 17/02/2005,Primeira Turma, Data de Publicao: Fonte: Dirio da Justia - Data: 14/03/2005 - Pgina: 868 - N: 49 -Ano: 2005).

    2 JURISPRUDNCIA: PENAL. PROCESSO PENAL. RESTITUIO DE COISA APREENDIDA. PRODUTOQUMICO. TOLUENO. AQUISIO. IRREGULARIDADE. LICENA DE FUNCIONAMENTO ADULTERADA.DESTRUIO DA SUBSTNCIA. SENTENA MANTIDA. 1. A apreenso dos 30.000 (trinta mil) litros detolueno foi acertada, medida que a empresa no possui autorizao do Departamento de Polcia Federalpara adquirir, comercializar, transportar e tampouco utilizar a substncia qumica apreendida, nos termosda Lei 10.357/2001.10.3572. No endereo indicado nos autos da suposta indstria de tintas h somenteum galpo sem nenhum maquinrio, totalmente abandonado.3. A adulterao da licena defuncionamento da empresa no restou afastada pelo apelante, que se limitou em confessar su ,0ainexistncia.4. A destruio imediata da substncia apreendida est prevista no art. 15, 1 a 3, da Lei n10.357/2001.15 1310.3575. Apelo improvido. (14433 GO 2001.35.00.014433-3, Relator:

    DESEMBARGADOR FEDERAL HILTON QUEIROZ, Data de Julgamento: 02/12/2003, QUARTA TURMA, Data dePublicao: 18/12/2003 DJ p.60).

    QUESTES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA(CESPE / SIMULADO / 2012)

    24. Para efeito de aplicao das medidas de controle e fiscalizao previstas na Lei n 10.357/2001,considera-se produto qumico as substncias qumicas e as formulaes que as contenham, nas

    concentraes estabelecidas em portaria, em qualquer estado fsico, dependendo do nome fantasia dadoao produto e do uso lcito a que se destina.

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    (CESPE / SIMULADO / 2012)25. O Ministro de Estado da Justia, de ofcio ou em razo de proposta do Departamento de Polcia Federal,da Secretaria Nacional Antidrogas ou da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, definir, em portaria, osprodutos qumicos a serem controlados e, quando necessrio, promover sua atualizao, excluindo ouincluindo produtos, bem como estabelecer os critrios e as formas de controle.

    (CESPE / SIMULADO / 2012)26. Compete ao Departamento de Polcia Federal apenas o controle e no a fiscalizao dos produtosqumicos a que se refere o art. 1 desta Lei e a aplicao das sanes administrativas decorrentes.

    (CESPE / SIMULADO / 2012)

    27. Para exercer qualquer uma das atividades sujeitas a controle e fiscalizao relacionadas no art. 1o

    , apessoa fsica ou jurdica dever se cadastrar e requerer licena de funcionamento ao Departamento dePolcia Federal, de acordo com os critrios e as formas a serem estabelecidas na portaria a que se refere o

    art. 2o

    , todos da Lei n 10.357/2001, independentemente das demais exigncias legais e regulamentares.

    (CESPE / SIMULADO / 2012)28. As pessoas jurdicas j cadastradas, que estejam exercendo atividade sujeita a controle e fiscalizao,devero providenciar seu recadastramento junto ao Departamento de Polcia Federal, na forma a serestabelecida em regulamento.

    (CESPE / SIMULADO / 2012)29. Nem todas as partes envolvidas devero possuir licena de funcionamento, exceto quando se tratar dequantidades de produtos qumicos inferiores aos limites a serem estabelecidos em portaria do Ministro deEstado da Justia.

    (CESPE / SIMULADO / 2012)30. Para importar, exportar ou reexportar os produtos qumicos sujeitos a controle e fiscalizao, nos

    termos dos arts. 1o

    e 2o

    , ser necessria autorizao prvia do Departamento de Polcia Federal, nos casos

    previstos em portaria, sem prejuzo do disposto no art. 6o

    e dos procedimentos adotados pelos demaisrgos competentes.

    (CESPE / SIMULADO / 2012)31. Os documentos que consubstanciam as informaes a que se refere este artigo devero ser arquivadospelo prazo de cinco anos e apresentados ao Departamento de Polcia Federal quando solicitados.

    (CESPE / SIMULADO / 2012)32. Compete ao Departamento de Polcia Federal o controle e a fiscalizao dos produtos qumicos a que

    se refere o art. 1o

    da Lei n 10.357/2001 e a aplicao das sanes administrativas decorrentes.

    (CESPE / SIMULADO / 2012)

    33. A pessoa jurdica que realizar qualquer uma das atividades a que se refere o art. 1o

    da Lei n10.357/2001 obrigada a fornecer ao Departamento de Polcia Federal, periodicamente, as informaessobre suas operaes.

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    GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA24. COMENTRIO: Errada. De acordo com o art. 1, em seu pargrafo 2 da Lei n 10.357/2001: 2

    oPara

    efeito de aplicao das medidas de controle e fiscalizao previstas nesta Lei, considera-se produto

    qumico as substncias qumicas e as formulaes que as contenham, nas concentraes estabelecidas emportaria, em qualquer estado fsico, independentemente do nome fantasia dado ao produto e do uso lcitoa que se destina.24. GABARITO DEFINITIVO: E

    25. COMENTRIO: Certo. Art. 2 da Lei n 10.357/2001: Art. 2o

    O Ministro de Estado da Justia, de ofcioou em razo de proposta do Departamento de Polcia Federal, da Secretaria Nacional Antidrogas ou daAgncia Nacional de Vigilncia Sanitria, definir, em portaria, os produtos qumicos a serem controlados e,

    quando necessrio, promover sua atualizao, excluindo ou incluindo produtos, bem como estabeleceros critrios e as formas de controle.25. GABARITO DEFINITIVO: C

    26. COMENTRIO: Errado. Vejamos o art. 3 da Lei n 10.357/2001: Art. 3o

    Compete ao Departamento de

    Polcia Federal o controle e a fiscalizao dos produtos qumicos a que se refere o art. 1o

    desta Lei e aaplicao das sanes administrativas decorrentes.

    26. GABARITO DEFINITIVO: E

    27. COMENTRIO: Certo. De acordo com o art. 4 da Lei n 10.357/2001: Art. 4o

    Para exercer qualquer

    uma das atividades sujeitas a controle e fiscalizao relacionadas no art. 1o

    , a pessoa fsica ou jurdicadever se cadastrar e requerer licena de funcionamento ao Departamento de Polcia Federal, de acordo

    com os critrios e as formas a serem estabelecidas na portaria a que se refere o art. 2o

    ,independentemente das demais exigncias legais e regulamentares.

    27. GABARITO DEFINITIVO: C

    28. COMENTRIO: Certo. Veja o pargrafo 1 do art. 4 da Lei n 10.357/2001: 1o

    As pessoas jurdicas jcadastradas, que estejam exercendo atividade sujeita a controle e fiscalizao, devero providenciar seurecadastramento junto ao Departamento de Polcia Federal, na forma a ser estabelecida em regulamento.28. GABARITO DEFINITIVO: C

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    29. COMENTRIO: Errado. Vejamos o art. 6 da Lei n 10.357/2001: Art. 6o

    Todas as partes envolvidasdevero possuir licena de funcionamento, exceto quando se tratar de quantidades de produtos qumicosinferiores aos limites a serem estabelecidos em portaria do Ministro de Estado da Justia.29. GABARITO DEFINITIVO: E

    30. COMENTRIO: Certo. Literalidade do art. 7 da Lei n 10.357/2001: Art. 7o

    Para importar, exportar ou

    reexportar os produtos qumicos sujeitos a controle e fiscalizao, nos termos dos arts. 1o

    e 2o

    , sernecessria autorizao prvia do Departamento de Polcia Federal, nos casos previstos em portaria, sem

    prejuzo do disposto no art. 6o

    e dos procedimentos adotados pelos demais rgos competentes.30. GABARITO DEFINITIVO: C

    31. COMENTRIO: Certo. Art. 8, em seu pargrafo nico da Lei n 10.357/2001: Pargrafo nico. Osdocumentos que consubstanciam as informaes a que se refere este artigo devero ser arquivados peloprazo de cinco anos e apresentados ao Departamento de Polcia Federal quando solicitados.31. GABARITO DEFINITIVO: C

    32. COMENTRIO: Certo. De acordo com o art. 3 da Lei n 10.357/2001: Art. 3o

    Compete ao

    Departamento de Polcia Federal o controle e a fiscalizao dos produtos qumicos a que se refere o art. 1odesta Lei e a aplicao das sanes administrativas decorrentes.33. GABARITO DEFINITIVO: C

    34. COMENTRIO: Certo. Art. 8

    A pessoa jurdica que realizar qualquer uma das atividades a que se refere

    o art. 1o

    da Lei n 10.357/2001 obrigada a fornecer ao Departamento de Polcia Federal, periodicamente,

    as informaes sobre suas operaes.34. GABARITO DEFINITIVO: C

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    UNIDADE 3

    Lei n 10.446/2002

    3.1 infraes penais de repercusso interestadual ou internacional que exigem represso uniforme

    Na forma do inciso I do 1 do art. 144 da Constituio, quando houver repercusso interestadual ouinternacional que exija represso uniforme, poder o Departamento de Polcia Federal do Ministrio daJustia, sem prejuzo da responsabilidade dos rgos de segurana pblica arrolados no art. 144 daConstituio Federal, em especial das Polcias Militares e Civis dos Estados, proceder investigao,dentre outras, das seguintes infraes penais:

    sequestro, crcere privado e extorso mediante sequestro, se o agente foi impelido por motivao

    poltica ou quando praticado em razo da funo pblica exercida pela vtima;

    formao de cartel; e

    relativas violao a direitos humanos, que a Repblica Federativa do Brasil se comprometeu a reprimirem decorrncia de tratados internacionais de que seja parte; e

    furto, roubo ou receptao de cargas, inclusive bens e valores, transportadas em operao interestadualou internacional, quando houver indcios da atuao de quadrilha ou bando em mais de um Estado daFederao.

    Pargrafo nico. Atendidos os pressupostos do caput do art. 1 da Lei n 10.446 de 2002, o Departamentode Polcia Federal proceder apurao de outros casos, desde que tal providncia seja autorizada oudeterminada pelo Ministro de Estado da Justia.

    QUESTES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA(CESPE / SIMULADO / 2012)

    35. Na forma do inciso I do 1 do art. 144 da Constituio, quando houver repercusso interestadual ouinternacional que exija represso uniforme, poder o Departamento de Polcia Federal do Ministrio daJustia, sem prejuzo da responsabilidade dos rgos de segurana pblica arrolados no art. 144 da CF, em

    especial das Polcias Militares e Civis dos Estados, proceder investigao, dentre outras, das seguintesinfraes penais: sequestro, crcere privado e extorso mediante sequestro, se o agente foi impelido pormotivao poltica ou quando praticado em razo da funo pblica exercida pela vtima.

    GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA35. COMENTRIO: Correto. De acordo com o art. 1 e inciso I da Lei n 10.446/2002: Art. 1

    oNa forma do

    inciso I do 1 do art. 144 da Constituio, quando houver repercusso interestadual ou internacional queexija represso uniforme, poder o Departamento de Polcia Federal do Ministrio da Justia, sem prejuzoda responsabilidade dos rgos de segurana pblica arrolados no art. 144 da Constituio Federal, emespecial das Polcias Militares e Civis dos Estados, proceder investigao, dentre outras, das seguintes

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    infraes penais: I seqestro, crcere privado e extorso mediante sequestro (arts 148 e 159 do CdigoPenal), se o agente foi impelido por motivao poltica ou quando praticado em razo da funo pblicaexercida pela vtima;35. GABARITO DEFINITIVO: C

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    UNIDADE 4

    Referncias Bibliogrficas

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7102.htm

    https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10357.htm

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10446.htm

    http://www.stf.jus.br/portal/principal/principal.asp

    http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7102.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7102.htmhttps://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10357.htmhttps://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10357.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10446.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10446.htmhttp://www.stf.jus.br/portal/principal/principal.asphttp://www.stf.jus.br/portal/principal/principal.asphttp://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsphttp://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsphttp://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principalhttp://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsphttp://www.stf.jus.br/portal/principal/principal.asphttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10446.htmhttps://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10357.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7102.htm