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Fls. 1 AO PÚBLICO: Transcrevo abaixo para conhecimento público a seguinte Lei promulgada pelo Prefeito Municipal da Estância de Campos do Jordão, FREDERICO GUIDONI SCARANELLO, em data de hoje: LEI N o 3.617/13 DE 16 DE DEZEMBRO DE 2.013. Dispõe sobre a reestruturação do Plano de Carreira, Remuneração e Valorização do Magistério Público Municipal de Campos do Jordão e dá outras providências. FREDERICO GUIDONI SCARANELLO, Prefeito Municipal da Estância de Campos do Jordão, no uso de suas atribuições legais, sanciona e promulga a seguinte Lei: Art. 1.º Esta lei estabelece o Plano de Carreira do Magistério Público do Município, altera o Quadro de Pessoal da Secretaria Municipal de Educação e dispõe sobre o regime de trabalho e o Plano de Pagamento dos Profissionais do Magistério em consonância com os princípios básicos das Leis Federais n.ºs 9.394/96, 11.494/07, 11.738/08 e da Resolução CNE/CEB n.º 5/2010. Art. 2.º O Presente Plano de Carreira, Remuneração e Valorização do Magistério Público Municipal é o instrumento de direito administrativo destinado ao desenvolvimento educacional de Campos do Jordão e ao resgate dos direitos básicos da cidadania inclusiva e da liberdade, com prioridade no oferecimento da educação pública gratuita e de qualidade social. Art. 3.º O Plano de Carreira, Remuneração e Valorização do Magistério Público Municipal, orientado para assegurar a qualidade da ação educativa, tem como fundamentos: I o acesso à carreira por concurso público de provas e títulos; II o reconhecimento da importância da carreira; III a progressão salarial por evolução pelas vias acadêmica e não acadêmica; IV a valorização do tempo de serviço; V a remuneração condigna com condições adequadas de trabalho; VI a revisão salarial nos termos do inciso X do artigo 37 da Constituição Federal até o mês de maio, respeitando os princípios da isonomia em relação ao Quadro de Pessoal do Município; VII o desenvolvimento do profissional do Magistério na respectiva carreira, com base no princípio da igualdade de oportunidades, do desempenho funcional, da qualificação profissional e do esforço pessoal;

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AO PÚBLICO:

Transcrevo abaixo para conhecimento público a seguinte Lei promulgada pelo Prefeito Municipal da Estância de Campos do Jordão, FREDERICO GUIDONI SCARANELLO, em data de hoje:

LEI No 3.617/13 DE 16 DE DEZEMBRO DE 2.013. Dispõe sobre a reestruturação do Plano de Carreira, Remuneração e Valorização do Magistério Público Municipal de Campos do Jordão e dá outras providências.

FREDERICO GUIDONI SCARANELLO, Prefeito Municipal da

Estância de Campos do Jordão, no uso de suas atribuições legais, sanciona e promulga a seguinte Lei:

Art. 1.º Esta lei estabelece o Plano de Carreira do Magistério Público do

Município, altera o Quadro de Pessoal da Secretaria Municipal de Educação e dispõe sobre o regime de trabalho e o Plano de Pagamento dos Profissionais do Magistério em consonância com os princípios básicos das Leis Federais n.ºs 9.394/96, 11.494/07, 11.738/08 e da Resolução CNE/CEB n.º 5/2010.

Art. 2.º O Presente Plano de Carreira, Remuneração e Valorização do

Magistério Público Municipal é o instrumento de direito administrativo destinado ao desenvolvimento educacional de Campos do Jordão e ao resgate dos direitos básicos da cidadania inclusiva e da liberdade, com prioridade no oferecimento da educação pública gratuita e de qualidade social.

Art. 3.º O Plano de Carreira, Remuneração e Valorização do Magistério

Público Municipal, orientado para assegurar a qualidade da ação educativa, tem como fundamentos:

I – o acesso à carreira por concurso público de provas e títulos; II – o reconhecimento da importância da carreira; III – a progressão salarial por evolução pelas vias acadêmica e não

acadêmica; IV – a valorização do tempo de serviço; V – a remuneração condigna com condições adequadas de trabalho; VI – a revisão salarial nos termos do inciso X do artigo 37 da

Constituição Federal até o mês de maio, respeitando os princípios da isonomia em relação ao Quadro de Pessoal do Município;

VII – o desenvolvimento do profissional do Magistério na respectiva carreira, com base no princípio da igualdade de oportunidades, do desempenho funcional, da qualificação profissional e do esforço pessoal;

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VIII – a profissionalização, que pressupõe vocação e dedicação para o desempenho eficiente das funções do Magistério;

IX – a manutenção de programa permanente da capacitação e qualificação do profissional do Magistério;

X – a avaliação do desempenho dos profissionais do Magistério e do sistema;

XI – a garantia da gestão democrática do ensino público; XII – a garantia de condições para realização de trabalho pedagógico

coletivo. Art. 4.º A carreira do Magistério Público Municipal é constituída pelo

conjunto das classes de docentes e de profissionais que oferecem suporte pedagógico direto à docência e administrativo às unidades escolares, estruturadas em níveis de habilitação, estabelecidos de acordo com a titulação pessoal do profissional da educação, cada um compreendendo faixas dispostas gradualmente, com acesso sucessivo de faixa a faixa dependente da avaliação de desempenho.

Art. 5.º Para efeitos desta lei considera-se: I – Rede Municipal de Ensino: o conjunto de instituições e órgãos

educacionais, incluindo o de atendimento educacional especializado, sob a ação normativa e coordenadora da Secretaria Municipal de Educação;

II – Magistério Público Municipal: o conjunto dos profissionais do Magistério, formado pelos servidores públicos que exercem a docência e pelos que oferecem suporte pedagógico direto às atividades de docência, aí incluídas as de administração escolar, planejamento, supervisão e orientação educacional e atendimento especializado ao aluno;

III – Plano de Carreira: o conjunto de normas que agrupa e define a carreira do Magistério Público Municipal, correlacionando as classes com suas faixas e níveis, estabelecendo a remuneração e definindo critérios para a progressão;

IV – Emprego Público: unidade de ocupação funcional permanente com denominação, número, atribuições, responsabilidades e retribuição pecuniária padronizada, definidos por lei, preenchida por servidor público aprovado em concurso público de provas e títulos;

V – Cargo Público: conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional, criados por lei, com denominação própria e vencimentos pagos pelos cofres públicos, para provimento em comissão, vinculado ao regime estatutário;

VI – Classe: o agrupamento de empregos de mesma natureza e igual denominação;

VII – Faixa: corresponde à posição na carreira relativa à evolução horizontal definida pelo tempo de serviço e avaliação de desempenho;

VIII – Nível: corresponde à posição na carreira relativa à evolução vertical definida pela formação e habilitação para o exercício do Magistério.

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Art. 6.º O Quadro de Pessoal do Magistério Público Municipal é

formado pelas classes: I – Docentes: a) Professor de Creche: atua nas creches com crianças de quatro

meses a dois anos; b) Professor de Educação Infantil: atua na Educação Infantil com

crianças de três anos a cinco anos; c) Professor do Ensino Fundamental I: atua nos cinco primeiros

anos do Ensino Fundamental (do 1.º ano ao 5.º ano); d) Professor de Educação Fundamental II: atua nos últimos anos do

Ensino Fundamental (do 6.º ano ao 9.º ano) nas áreas relacionadas no Anexo III, exceto os professores das disciplinas de Artes, Educação Física e Inglês, que atuam em todo o Ensino Fundamental (do 1.º ano ao 9.º ano);

e) Professor Especialista: atua em toda a Educação Básica. II – Suporte Pedagógico e Administrativo: a) Diretor de Escola de Educação Infantil; b) Diretor de Escola de Ensino Fundamental I; c) Diretor de Escola de Ensino Fundamental II; d) Supervisor de Ensino Básico. Parágrafo único. O Diretor de Escola com atuação volante em todas as

escolas rurais ficará à disposição da Secretaria Municipal de Educação para atuar em qualquer outra unidade do Ensino Fundamental I, caso diminua a demanda nas escolas rurais.

Art. 7.º A Secretaria Municipal de Educação contará com as seguintes

funções de confiança, com jornada de 40 (quarenta) horas semanais. a) Coordenador Formador: dá suporte pedagógico aos

coordenadores pedagógicos e formação continuada para toda rede municipal; b) Vice-Diretor de Escola: dá suporte à ação gestora da Unidade

Escolar que contar com 25 (vinte e cinco) ou mais turmas de alunos ou funcionar em três turnos;

c) Coordenador Pedagógico: dá suporte pedagógico ao corpo

docente nas unidades escolares e nas escolas de período integral acima de doze classes;

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d) Coordenador Pedagógico de Atendimento Educacional Especializado: atua em toda a educação básica, como mediador no atendimento requerido pelas unidades escolares.

§ 1.º Para atender a projetos de caráter pedagógico da Rede Municipal

de Educação ou ao cumprimento de convênio firmado pela Secretaria de Educação, instituídos e regulamentados por Decreto do Executivo Municipal, poderão ser afastados professores efetivos, ou contratados por tempo determinado professores que cumprirão jornada semanal de até 40 (quarenta) horas semanais.

Art. 8.º Para desempenho das funções de confiança receberá o

profissional um percentual sobre o seu salário base, considerado o salário para uma jornada de 30 horas aulas por semana, acrescido do DSR; tendo como referência para o cálculo, o valor da hora aula na situação em que se encontra (nível e faixa) na tabela prevista no anexo VII, adicionado da gratificação de função, conforme abaixo:

I – Coordenador Formador – 40%; II – Vice - diretor - 35%; III – Coordenador Pedagógico e Coordenador Pedagógico de

Atendimento Educacional Especializado – 30%. Art. 9.º Para as funções de confiança referidos no artigo 7.º serão

nomeados exclusivamente os professores efetivos, em sua respectiva área de atuação, que tenham resultado satisfatório na avaliação de desempenho e que atendam aos demais requisitos especificados no Anexo III desta lei.

Parágrafo único: A exoneração das funções de Vice-Diretor e de

Coordenador Pedagógico será recomendada pelo Diretor da unidade escolar e as de Coordenador Formador e Coordenador de Atendimento Educacional Especializado, pelo Secretário Municipal de Educação, sempre que o designado demonstrar inaptidão para o exercício.

Art.10.º São criadas as vagas para os empregos públicos mencionados

no artigo 6.º em número igual à diferença das já existentes e o expresso no Anexo IV desta lei.

Art. 11. São criadas as funções de confiança mencionados no artigo 7.º

em número igual ao expresso no Anexo V desta lei. Art. 12. São extintos os demais empregos públicos e funções de

confiança não expressamente confirmados por esta lei. Art. 13. O desenvolvimento na carreira do Magistério Público Municipal

constitui-se das seguintes fases:

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I – ingresso; II – progressão vertical; III – progressão horizontal. Art. 14. O ingresso na carreira do Magistério Público Municipal,

mediante aprovação em concurso público de provas e títulos dar-se-á na faixa inicial do nível correspondente à habilitação comprovada.

Art. 15. O estágio probatório terá a duração de três anos e nesse

período o servidor do Magistério será avaliado em conformidade com a Lei Municipal n.º 3.308/10 e também por sua idoneidade moral, disciplina e dedicação.

§ 1.º O estágio probatório será cumprido integralmente no exercício das

funções inerentes ao emprego para qual o servidor do Magistério foi aprovado por concurso público.

§ 2.º A nomeação para ocupar função de confiança suspenderá o

estágio probatório que será reiniciado quando o servidor do Magistério retornar ao exercício das funções inerentes ao emprego público para o qual foi admitido.

Art. 16. Cumprido o estágio probatório, o profissional do Magistério

poderá afastar-se do emprego, sem remuneração, pelo prazo de até dois anos, para participar de curso na área da educação.

§ 1.º A contagem do tempo de serviço ficará suspensa durante o

período que durar a licença sem remuneração, reiniciando quando o servidor do Magistério retornar ao exercício das funções inerentes ao emprego público para o qual foi admitido.

§ 2.º O prazo da licença sem remuneração tratada no caput poderá ser

prorrogado à vista de requerimento justificado do interessado. § 3.º A licença prevista neste artigo não poderá ser acumulada,

precedida ou posterior a qualquer outra prevista na legislação trabalhista ou municipal e somente será concedida quando não houver prejuízo para o funcionamento do Magistério Público Municipal.

Art. 17. A evolução funcional se dará pela progressão: I – Vertical ou acadêmica: que é a elevação do profissional do

Magistério a um nível da carreira superior ao que se encontra, mediante apresentação de certificado de conclusão de curso de graduação em licenciatura plena em Pedagogia ou outro da área da Educação de pós-graduação em nível de

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especialização, mestrado ou doutorado, diferente do requerido à época da admissão.

II – Horizontal ou não acadêmica: que corresponde à passagem do profissional do Magistério da faixa em que se encontra à subsequente, dependente da conclusão exarada no processo de avaliação de desempenho, no qual serão considerados os fatores de atualização e de produção profissional, tidos, para efeito desta lei, como indicadores do crescimento da capacidade, da qualidade e da produtividade do trabalho do profissional do Magistério.

§ 1.º O curso de graduação e o de pós-graduação deverão ter sido

ministrados por instituição de ensino superior credenciada pelo Ministério da Educação, sendo que o curso de pós-graduação deve ter duração mínima de 360 horas.

§ 2.º O Profissional do Magistério instruirá seu requerimento de

progressão vertical com a cópia fiel do comprovante de conclusão e demais documentos previstos em regulamento.

§ 3.º A primeira progressão horizontal ocorrerá com a satisfação da

condição fixada no artigo 14 e a partir daí, a cada dois anos de efetivo serviço prestado ao Magistério Público Municipal, dependendo sempre do resultado satisfatório na avaliação de desempenho.

§ 4.º A apuração do tempo de serviço será feita em dias e estes

convertidos em anos, considerados sempre como de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.

§ 5.º Serão computados como de efetivo exercício todos os dias

trabalhados, ainda que em períodos não contínuos, conforme se apurar pelo registro de frequência ou folha de pagamento.

§ 6.º Para os fins do disposto neste artigo, será considerado como de

efetivo exercício exclusivamente o tempo de serviço prestado ao Magistério Público Municipal, inclusive nas funções de confiança tratados no artigo 7.º da presente lei.

§ 7.º O processo de avaliação de desempenho será regulamentado por

decreto do Executivo que definirá os pesos e pontos a serem conferidos aos itens que compõem cada fator a ser avaliado.

Art. 18. Para a evolução vertical serão considerados até dois títulos de

mesmo nível acadêmico diferentes dos requeridos à época da admissão, desde que o interstício de conclusão entre eles seja de no mínimo três anos.

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§ 1.º A evolução do nível 1 para o nível 2 da Tabela do Anexo VII se dará com a comprovação da conclusão do curso de graduação em Licenciatura Plena em Pedagogia.

§ 2.º A comprovação da conclusão do curso de pós-graduação em nível

de especialização proporcionará uma majoração salarial de 5% (cinco por cento); a de mestrado majoração de 10% (dez por cento) e a de doutorado uma majoração de 15% (quinze por cento), calculadas sobre o valor do salário do 2.º nível da faixa em que se encontrar o profissional do Magistério.

Art. 19. A jornada de trabalho mínima dos docentes efetivos será de 30

(trinta) horas-aula por semana, composta por: I – 20 (vinte) horas-aula de Trabalho Docente com Aluno para

cumprimento do currículo; II – 10 (dez) horas atividades, distribuídas da seguinte forma:

a) 2 (duas) horas-aula de Trabalho Docente Coletivo que compreende o

tempo dedicado à formação do docente e à atuação com a equipe escolar, às reuniões pedagógicas e de pais; na construção, acompanhamento e avaliação do projeto político-pedagógico da unidade escolar; no aperfeiçoamento profissional e nas atividades de interesse da unidade escolar e da Secretaria Municipal da Educação;

b) 5 (cinco) horas-aula de Trabalho Docente Extraclasse que compreende o trabalho desempenhado pelo professor, sem alunos, destinado ao preparo de aulas, à avaliação do processo de ensino-aprendizagem, às reuniões escolares e pedagógicas, aos contatos com a comunidade, à correção de provas, ao atendimento a pais de alunos, à formação continuada, aos momentos para estudo e pesquisa;

c) 3 (três) horas-aula de Trabalho Docente em local de livre escolha que compreende o trabalho em local de livre escolha pelo docente, que se destina a estudo, preparação de aulas e avaliação do trabalho dos alunos.

§ 1.º A duração da hora-aula será de 50 (cinquenta) minutos na

Educação Infantil, de 50 (cinquenta) minutos no Ensino Fundamental I, no Ensino Fundamental II e na Educação de Jovens e Adultos no período diurno, e de 40 (quarenta) minutos na Educação de Jovens e Adultos no período noturno.

§ 2.º A jornada mínima de horas-aula do professor poderá ser

aumentada para cumprimento da Matriz Curricular do período regular e integral. § 3.º A remuneração do professor será apurada pelo número de aulas

semanais.

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§ 4.º O pagamento será realizado mensalmente, considerando-se para esse efeito cada mês constituído de quatro semanas e meia.

§5.º A remuneração será acrescida de 1/6 (um sexto) a título de DSR. Art. 20. Num mesmo estabelecimento de ensino não poderá o

professor, ministrar por dia, mas de quatro aulas consecutivas, nem mais de seis, intercaladas, ressalvada a hipótese de acúmulo remunerado, quando são diversos os contratos de trabalho.

Parágrafo único. As horas de trabalho prestadas além do limite fixado

no caput deste artigo serão remuneradas como extraordinárias. Art. 21. A jornada dos integrantes da Classe de Suporte Pedagógico e

Administrativo, dos nomeados para cargo de confiança e dos exercentes de função de confiança é de 40 (quarenta) horas semanais.

Parágrafo único. Aos servidores referidos no caput deste artigo aplica-

se a regra geral que considera o mês como tendo cinco semanas.

Art. 22. A remuneração dos docentes e dos servidores que prestam suporte pedagógico corresponde, respectivamente, ao salário hora-aula e ao salário mensal relativo ao nível de habilitação e à faixa em que se encontram, acrescido das seguintes vantagens previstas no parágrafo 13 do artigo 80 da Lei Orgânica Municipal:

I – adicional por tempo de serviço de 5% (cinco por cento) por

quinquênio de efetivo serviço, calculado sobre o valor do salário relativo ao nível de habilitação e à faixa em que se encontra o servidor, que não poderá ser computado nem acumulado para fins de concessão de acréscimo ulterior sob o mesmo título ou idêntico fundamento;

II – sexta-parte do salário relativo ao nível de habilitação e à faixa em que se encontra o servidor, concedida aos 20 (vinte) anos de serviços prestados regularmente, que se incorporarão ao salário para todos os efeitos legais, observando-se, contudo, o inciso XVI do artigo 115 da Constituição Estadual em vigor.

Art. 23. Além das vantagens pecuniárias previstas no artigo anterior, os

servidores abrangidos por esta lei fazem jus ao: I – décimo terceiro salário, apurado pela média dos doze meses

anteriores quando o salário for variável; II – adicional de horas extras; III – ajuda de custo; IV – diárias;

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V – adicional noturno de 5% (cinco por cento) para o trabalho prestado no período das 19h (dezenove horas) às 22h40 (vinte e duas horas e quarenta minutos);

Art.24. Aos Profissionais do Magistério e Quadro de Apoio, poderá ser

concedido abono anual, desde que haja disponibilidade financeira e orçamentária, a ser regulamentada por Decreto Municipal, que estabelecerá entre outros critérios para o seu recebimento, o estímulo à frequência e assiduidade.

Art. 25. Não suspenderão a contagem do tempo de serviço os

afastamentos decorrentes das seguintes situações: I – férias; II – casamento; III – serviços obrigatórios por lei; IV – licença maternidade e paternidade; V– licença por acidente do trabalho ou doença profissional; VI – licença profilática ou compulsória; VII – doação de sangue ou órgãos; VIII – licença para tratamento de saúde de pessoa da família, de acordo

com a lei vigente; IX – afastamento por processo administrativo do qual resultar

absolvição; X – licença prêmio; XI – participação em competições esportivas representando o

Município, o Estado ou o País.

Art. 26. O Profissional do Magistério gozará de 45 (quarenta e cinco) dias de descanso anual remunerado, sendo 30 (trinta) dias de férias regulares e 15 (quinze) dias de recesso.

Parágrafo único. O trabalho eventualmente prestado no período de

recesso não configurará horas extraordinárias. Art. 27. Os Profissionais do Magistério da Rede Municipal, além do

dever de considerar a relevância social de suas atribuições, manter as condutas moral e funcional adequadas à dignidade profissional e cumprir as obrigações previstas em outras normas, deverão:

I – conhecer e respeitar as leis em geral e, em especial as pertinentes à

educação; II – preservar os princípios, os ideais e fins da Educação Brasileira, por

meio de seu desempenho profissional; III – empenhar-se em prol do desenvolvimento do aluno, utilizando os

processos de seu desempenho científico da educação;

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IV – participar das atividades educacionais que lhe forem atribuídas por força de suas funções;

V – comparecer ao local de trabalho com assiduidade e pontualidade, executando suas tarefas com eficiência, zelo e presteza;

VI – manter espírito de cooperação e solidariedade com a equipe escolar e com a comunidade em geral;

VII – incentivar a participação, o diálogo e a cooperação entre os alunos, demais educadores e a comunidade, visando à construção do conhecimento e de uma sociedade democrática;

VIII – assegurar o desenvolvimento do senso crítico e da consciência política do educando, preparando-o para o exercício pleno da cidadania;

IX – respeitar o aluno como sujeito do processo educativo e comprometer-se com a eficácia de seu aprendizado;

X – comunicar à autoridade imediata as irregularidades de que tiver conhecimento na sua área de atuação ou às autoridades superiores no caso de omissão por parte da primeira;

XI – zelar pela defesa dos direitos profissionais e pela reputação da categoria profissional;

XII – fornecer elementos para a permanente atualização de seus assentamentos funcionais, junto aos órgãos da administração;

XIII – considerar os princípios psicopedagógicos, a realidade socioeconômica da clientela escolar e as diretrizes da política educacional na escolha e na utilização de materiais, procedimentos didáticos e instrumentos de avaliação do processo ensino-aprendizagem;

XIV – participar do Conselho Escolar; XV – participar da elaboração da Proposta Pedagógica da Secretaria

Municipal de Educação; XVI – elaborar e cumprir o plano de trabalho e participar da avaliação

das atividades escolares, segundo a proposta pedagógica da Secretaria Municipal de Educação;

XVII – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

XVIII – adotar metodologia que acompanhe o progresso educacional, inclusive sugerindo medidas que visem ao aperfeiçoamento da aprendizagem;

XIX – participar, sempre que houver, de cursos de formação continuada, destinados a sua formação, atualização ou aperfeiçoamento;

XX – apresentar-se em serviço de forma decente e discretamente trajado;

XXI – acatar as ordens dos superiores hierárquicos e tratar com presteza a todos os envolvidos no ambiente educacional;

XXII – zelar pela guarda, conservação e racionalidade dos bens e serviços públicos colocados a sua disposição;

XXIII – guardar o sigilo profissional;

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XXIV – ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

XXV – colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

Art. 28. O Professor de Creche tem por atribuição: I – Propiciar um ambiente atrativo e prazeroso para as crianças,

tratando-as sempre de modo afetuoso e carinhoso; II – Acolher bem os pais, transmitindo-lhes segurança ao deixarem

seus filhos na creche; III – Atuar em sistema de rodízio, atendendo os grupos I, II e III; IV – Amparar as crianças em suas necessidades físicas e emocionais; V – Participar ativamente do horário das refeições, auxiliando as

crianças a se alimentarem; VI – Atuar na troca de fraldas, proporcionando um momento agradável

e acolhedor; VII – Observar as crianças que estão muito quietas, com dificuldades

de alimentação e sono, se necessário conversar com os pais e buscar alternativas para a adaptação;

VIII – Observar, acompanhar e registrar diariamente o processo de adaptação e desenvolvimento da criança;

IX – Organizar rotinas adequadas às especificidades da criança pequena, conciliando o cuidar e o educar;

X – Preparar o horário do sono, conversando com a criança, tirando acessórios e sapatos e ater-se as necessidades das crianças, oferecendo fralda, chupeta, quando necessário, evitando deixá-la dependurada em fraldas ou cordões, observando-a durante todo o processo;

XI – Preparar atividades para as crianças que não dormem ou que dormem pouco;

XII – Preparar o despertar das crianças, com o objetivo de tornar esse momento tranquilo e agradável;

XIII – Planejar atividades com segurança para que possam ser desenvolvidas em ambientes internos e externos, promovendo diferentes interferências no momento do parque ou pátio;

XIV – Propor diferentes desafios, oferecendo materiais diferenciados que proporcionem estimular as capacidades motoras da criança;

XV – Possibilitar que o banho de sol faça parte da rotina diária do bebê, em horários adequados para a exposição ao sol, com propostas significativas de atividades durante esse momento;

XVI – Introduzir gradativamente as atividades coletivas, utilizando-se da roda como meio para ampliar a construção do repertório comum, da identidade do grupo e do desenvolvimento da oralidade;

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XVII – Contar histórias com diferentes recursos, através de CD, livro, fantoches, dramatizações, cantar músicas incentivando as crianças a participar;

XVIII – Garantir a organização do ambiente, orientando as crianças no cuidado com os brinquedos e sua utilização correta, organizando-os com as crianças em seus respectivos lugares, depois de brincarem;

XIX – Arrumar as crianças para a saída, pentear cabelos, trocar fraldas e roupas, se necessário;

XX – Elaborar e registrar diariamente as ações, inclusive as ocorrências com as crianças, informando sempre o superior imediato;

XXI – Participar das reuniões de Trabalho Pedagógico Coletivo; XXII – Elaborar anualmente plano de ações, com objetivos, metas e

resultados de aprendizagem a serem atingidos; XXIII – Seguir todas as orientações da Coordenação Pedagógica,

Direção da escola e da Secretaria Municipal de Educação quanto ao desenvolvimento das atividades e postura profissional.

Art. 29. Os professores da Educação Infantil, dos Ensinos

Fundamentais I e II e os Professores Especialistas têm por atribuição: I – participar da elaboração da proposta pedagógica da escola; II – elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta

pedagógica da escola e regimento escolar; III – zelar pela aprendizagem dos alunos; IV – estabelecer e implementar estratégia de recuperação dos alunos

de menor rendimento; V – ministrar os dias letivos e as horas-aula estabelecidas; VI – participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento,

a avaliação e ao desenvolvimento profissional; VII – colaborar com as atividades de articulação da escola com as

famílias e a comunidade.

Art. 30. O Professor Especialista em Psicopedagogia também tem por atribuição a assessoria psicopedagógica em atendimento direto às escolas municipais com ações junto à equipe gestora, equipe técnica, corpo docente, discente e funcionários, bem como a atuação em equipes de avaliação e intervenção psicopedagógica.

Art. 31. Os Professores Especialistas em Deficiência Intelectual,

Auditiva ou Visual também têm por atribuição o atendimento educacional especializado, respectivamente, nas áreas de deficiência auditiva, intelectual ou visual.

Art. 32. Os Coordenadores Pedagógico e Formador têm por atribuição:

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I – coordenar as atividades de ensino nas Unidades Educacionais, planejando, orientando, supervisionando e avaliando essas atividades, para assegurar a regularidade no desenvolvimento no processo educativo;

II – realizar estudos e pesquisas relacionadas às atividades de ensino, analisando os resultados e propondo intervenções;

III – participar da elaboração da proposta pedagógica da instituição; IV – promover a articulação com as famílias e a comunidade, criando

processo de integração da sociedade com a escola; V – velar pelo cumprimento do plano de trabalho dos docentes e do

regimento escolar; VI – executar outras tarefas correlatas determinadas pelo superior

imediato. Art. 33. O Diretor de Escola e o Vice-Diretor de Escola, este em caráter

de assistência, têm por atribuição: I – coordenar a elaboração e a execução da proposta pedagógica da

escola; II – administrar o pessoal e os recursos materiais e financeiros da

escola, tendo em vista o atendimento dos objetivos pedagógicos; III – assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula

estabelecidas; IV – velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; V – prover meios para recuperação dos alunos de menor rendimento; VI – promover a articulação com as famílias e a comunidade, criando

processo de integração da sociedade com a escola; VII – informar aos pais e responsáveis sobre a frequência e o

rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola;

VIII – coordenar, no âmbito da escola, as atividades de planejamento, avaliação e desenvolvimento profissional;

IX – acompanhar o processo de desenvolvimento dos alunos em colaboração com os docentes e as famílias;

X – elaborar estudos, levantamentos qualitativos e quantitativos indispensáveis ao desenvolvimento do sistema e das escolas;

XI – elaborar, acompanhar e avaliar os planos, programas e projetos voltados para o desenvolvimento do sistema e da escola em relação aos aspectos pedagógicos, administrativos, financeiros, de pessoal e de recursos materiais;

XII – executar outras tarefas correlatas determinadas pelo superior imediato.

Art. 34. O Supervisor de Educação Básica tem por atribuição: I – orientar o acompanhamento, a avaliação e o controle das

proposições curriculares na área sob sua supervisão;

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II – compatibilizar os projetos das áreas administrativas e técnico-pedagógicas, em nível interescolar;

III – garantir o fluxo recíproco das informações entre a Unidade Escolar e a Secretaria Municipal de Educação;

IV – assistir tecnicamente aos diretores para solucionar problemas de elaboração e execução do Plano Escolar;

V – manter-se permanentemente em contato com as Unidades Escolares sob sua supervisão, por intermédio de visitas regulares e de reuniões com os Diretores e Professores, por meio da sua ação de natureza pedagógica;

VI – determinar providências tendentes a corrigir eventuais falhas administrativas;

VII – participar da elaboração de programas e projetos relativos à Secretaria Municipal de Educação;

VIII – cumprir e fazer cumprir as disposições legais relativas às organizações didática, administrativa e disciplinar emanadas das autoridades superiores;

IX – apresentar relatórios das atividades desenvolvidas; X – supervisionar os estabelecimentos de ensino e verificar a

observância dos respectivos regimentos escolares; XI – garantir a integração do Sistema Municipal de Ensino em seus

aspectos administrativos, fazendo observar o cumprimento das normas legais e das determinações dos órgãos superiores;

XII – manter as Unidades Escolares informadas das diretrizes e determinações superiores e assistir aos Diretores na interpretação dos textos legais;

XIII – acompanhar os programas de integração escola-comunidade; XIV – analisar os estatutos das instituições auxiliares das escolas,

verificar sua observância e controlar a execução de seus programas; XV – examinar as condições físicas do ambiente, dos implementos e

dos instrumentos utilizados, tendo em vista a higiene e a segurança do trabalhador escolar;

XVI – orientar a matrícula de acordo com as instruções fixadas pela Secretaria Municipal de Educação;

XVII – orientar e analisar o levantamento de dados estatísticos sobre as escolas;

XVIII – constatar e analisar a ocorrência de evasão escolar e formular soluções;

XIX – examinar e visar os documentos da vida escolar do aluno, bem como os livros de registro do estabelecimento de ensino;

XX – sugerir medidas para o bom funcionamento das escolas sob sua supervisão.

Art. 35. O Conselho Municipal de Educação, anualmente emitirá

parecer sobre o Plano de Carreira ao Executivo Municipal através da Secretaria de

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Municipal de Educação quanto à aplicabilidade prática e possíveis alterações no texto da lei.

Art. 36. O prazo para adesão à Lei 11.738/08 será fixado em decreto do

Executivo, sendo que os optantes e os ingressantes cumprirão a jornada estipulada por esta lei.

Art. 37. Integram esta lei os seguintes anexos: a) Anexo I: Descrição dos Empregos da Classe Docente; b) Anexo II: Descrição dos Empregos da Classe de Suporte

Pedagógico; c) Anexo III: Descrição das Funções de Confiança; d) Anexo IV: Quadro de Empregos; e) Anexo V: Quadro de Funções de Confiança; f) Anexo VI: Composição das Jornadas Semanais de Trabalho; g) Anexo VII: Tabela de Salários - Classe Docente; h) Anexo VIII: Tabela de Salários - Classe Suporte Pedagógico. Art. 38. Serão regulamentadas por Decreto do Executivo a organização

curricular, atribuições de aulas, remoções, permutas, cronograma de horários, atribuições e horários correspondentes ao cumprimento da jornada de trabalho dos docentes, remanejamentos dos profissionais, calendário escolar e eventuais necessidades que não tenham sido expressas nesta lei, observando a organização do sistema de ensino e as necessidades dos alunos.

Art. 39. As despesas decorrentes da aplicação desta lei correrão à

conta dos recursos consignados em orçamento do Poder Executivo. Art. 40. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, observado

em todo caso as disposições contidas na Lei Orgânica do Município, revogadas as disposições em contrário, especialmente as Leis 2.844/04, 3.406/11 e 3.442/11.

Prefeitura Municipal da Estância de Campos do Jordão, aos 16 de

dezembro de 2.013.

FREDERICO GUIDONI SCARANELLO Prefeito Municipal

Publicada de acordo com as formalidades legais pelo Departamento de Apoio Administrativo, aos 16 de dezembro de 2.013.

CECÍLIA CARDOSO ALMEIDA Chefe de Divisão do Expediente

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Lei n.º 3617/13 de 16/12/2013

Anexo I – Descrição dos Empregos da Classe Docente

Denominação Requisitos para o provimento

Professor de Creche

– licenciatura Plena em Pedagogia. Professor de Educação Infantil

Professor de Ensino Fundamental I

Professor de Ensino Fundamental II – licenciatura plena com habilitação específica em área própria ou formação superior em área correspondente e complementação nos termos da legislação vigente.

Professor Especialista em Psicopedagogia

– licenciatura plena em Pedagogia ou na área de Educação e pós-graduação em Psicopedagogia.

Professor Especialista em Deficiência Visual.

– licenciatura plena em Pedagogia com habilitação específica na área da deficiência visual, ou licenciatura plena em quaisquer áreas da Educação com Pós-Graduação na área de Deficiência Visual com no mínimo trezentos e sessenta horas.

Professor Especialista em Deficiência Auditiva.

– licenciatura plena em Pedagogia com habilitação específica na área da deficiência auditiva, ou licenciatura plena em quaisquer áreas da Educação com Pós-Graduação na área de Deficiência Auditiva com no mínimo trezentos e sessenta horas.

Professor Especialista em Deficiência Intelectual

– licenciatura plena em Pedagogia com habilitação específica na área da deficiência intelectual, ou licenciatura plena em quaisquer áreas da Educação com Pós-Graduação na área de Deficiência Intelectual com no mínimo trezentos e sessenta horas.

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Lei n.º 3617/13 de 16/12/2013

Anexo II – Descrição dos Empregos da Classe de Suporte Pedagógico

Denominação Requisitos para o provimento

Diretor de Escola de Educação Infantil

– licenciatura plena em Pedagogia ou pós-graduação em gestão escolar ou similar e ter no mínimo seis anos de efetivo exercício na Educação Básica, sendo no mínimo três anos como professor na Educação Infantil.

Diretor de Escola de Ensino Fundamental I

– licenciatura plena em Pedagogia ou pós-graduação em gestão escolar ou similar e ter no mínimo seis anos de efetivo exercício na Educação Básica, sendo no mínimo três anos como professor no Ensino Fundamental I.

Diretor de Escola de Ensino Fundamental II

– licenciatura plena em Pedagogia ou pós-graduação em gestão escolar ou similar e ter no mínimo seis anos de efetivo exercício na Educação Básica, sendo no mínimo três anos como professor no Ensino Fundamental II.

Supervisor de Ensino Básico – licenciatura plena em Pedagogia ou pós-graduação em administração escolar e ter no mínimo cinco anos de efetivo exercício como Diretor de Escola ou ter no mínimo oito anos de efetivo exercício no Magistério.

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Anexo III – Descrição das Funções de Confiança

Denominação Requisitos para a nomeação

Vice-Diretor de Escola – ser professor efetivo e possuir licenciatura plena em Pedagogia ou licenciatura plena na área da educação com pós-graduação em gestão escolar, administração escolar ou similar.

Coordenador Pedagógico – licenciatura plena em Pedagogia ou pós-graduação na área da educação e ter no mínimo quatro anos de efetivo exercício como professor do Magistério Público Municipal.

Coordenador Formador – licenciatura plena em Pedagogia ou pós-graduação na área da educação e ter no mínimo quatro anos de efetivo exercício como professor do Magistério Público Municipal.

Coordenador de Atendimento Educacional Especializado

– licenciatura plena em Pedagogia ou na área da educação e pós-graduação na área de Psicopedagogia ou similar, ter no mínimo quatro anos de efetivo exercício no Magistério Público Municipal, sendo três anos no atendimento educacional especializado.

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Anexo IV – Quadro de Empregos

Emprego Vagas

Professor de Creche 28

Professor de Educação Infantil 123

Professor de Ensino Fundamental I 246

Professor de Ensino Fundamental II Português 37

Professor de Ensino Fundamental II Matemática 37

Professor de Ensino Fundamental II Ciências 19

Professor de Ensino Fundamental II História 17

Professor de Ensino Fundamental II Geografia 17

Professor de Ensino Fundamental II Inglês 20

Professor de Ensino Fundamental II Educação Física 45

Professor de Ensino Fundamental II Arte 45

Professor de Ensino Fundamental II Filosofia 1

Professor de Ensino Fundamental II Administração e Economia 1

Professor de Especialista em Psicopedagogia 23

Professor de Especialista em Deficiência Intelectual 2

Professor de Especialista em Deficiência Auditiva 4

Professor de Especialista em Deficiência Visual 2

Diretor de Escola de Educação Infantil 10

Diretor de Escola de Ensino Fundamental I 10

Diretor de Escola de Ensino Fundamental II 6

Supervisor de Educação Básica 8

Total 701

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Anexo V – Quadro das Funções de Confiança

Denominação Vagas

Vice-Diretor de Escola

2

Coordenador Pedagógico com atuação na Educação Infantil

10

Coordenador Pedagógico com atuação no Fundamental I

12

Coordenador Pedagógico com atuação no Fundamental II

6

Coordenador Formador da Secretaria Municipal de Educação

4

Coordenador Pedagógico de Atendimento Educacional Especializado

1

Total 35

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Anexo VI – Composição das Jornadas Semanais de Trabalho dos Profissionais do Magistério

Emprego Horas de

Atividade com Aluno

Trabalho Docente Coletivo

Trabalho Docente Extraclasse

Trabalho Docente em Local de Livre Escolha

Total Semanal

Professor de Creche 20 2 5 3 30

Professor de Educação Infantil 20 2 5 3 30

Professor de Ensino Fundamental 20 2 5 3 30

Professor de Ensino Fundamental II 20 2 5 3 30

Professor Especialista 20 2 5 3 30

Diretor de Escola da Educação Infantil 40

Diretor de Escola do Ensino Fundamental I 40

Diretor de Escola do Ensino Fundamental II 40

Supervisor de Educação Básica 40