lei orgânica - rio das ostras

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LEI ORGNICA DE RIO DAS OSTRAS COMENTADA

LEI ORGNICA DE RIO DAS OSTRAS COM QUESTES COMENTADAS

PROMULGADA EM 09 DE JUNHO DE 1994 E REEDITADA COM A INCLUSO DAS EMENDAS N 001/95, 002/95, 003/95, 004/97,005/97, 006/97, 007/97, 008/97, 009/97, 010/98, 011/99,012/00, 013/00 e 014/01, 015/01, 016/01,017/01, 018/03, 019/03, 020/03, 021/05, 022/05, 023/07, 024/08, 025/08, 026/08, 027/08, 028/09, 029/10, 030/10, 031/11, 034/11 e 035/11.

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LEI ORGNICA DO MUNICPIO DE RIO DAS OSTRAS COMENTADA

SUMRIOUNIDADE 1 TTULO I - Das Disposies Preliminares UNIDADE 2 TTULO II - Da Competncia Municipal UNIDADE 3 TTULO III - Do Governo Municipal Captulo I Dos Poderes Municipais Captulo II Do Poder Legislativo Seo I Da Cmara Municipal Seo II Da Posse Seo III Das Atribuies da Cmara Municipal Seo IV Do Exame Pblico das Contas Municipais Seo V Da Remunerao dos Agentes Polticos Seo VI Da Eleio da Mesa Seo VII Das Atribuies Seo VIII Das Sesses Seo IX Das Comisses Seo X Do Presidente da Cmara Municipal Seo XI Do Vice-Presidente da Cmara Municipal Seo XII Do Secretrio da Cmara Municipal Seo XIII Dos Vereadores Subseo I Das Disposies Gerais Subseo II Das incompatibilidades Subseo III Do Vereador Servidor Pblico Subseo IV Das Licenas Subseo V Da Convocao dos Suplentes Seo XIV Do Poder Legislativo Subseo I Da Disposio Geral Subseo II Das Emendas Lei Orgnica Municipal

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Subseo III Das Leis Captulo III Do Poder Executivo Seo I Do Prefeito Municipal Seo II Das Proibies Seo III Das Licenas Seo IV Das Atribuies do Prefeito Seo V Da Transio Administrativa Seo VI Dos Auxiliares Diretos do Prefeito Municipal UNIDADE 4 TTULO IV Da Colaborao Popular Seo I Da Consulta Popular Seo II Da Fiscalizao Popular Seo III Da Participao Popular UNIDADE 5 TTULO V Da Administrao Municipal Captulo I Das Disposies Gerais Captulo II Dos Servidores Municipais Captulo III Dos Atos Municipais Captulo IV Dos Tributos Municipais Captulo V Dos Preos Pblicos UNIDADE 6 TTULO VI Dos Oramentos Seo I Das Disposies Gerais Seo II Das Vedaes Oramentrias Seo III Das Emendas aos Projetos Oramentrios Seo IV Da Execuo Oramentria Seo V Da Gesto da Tesouraria UNIDADE 7 TTULO VII Da Ordem Econmica Seo I Da Organizao Contbil Seo II Das Contas Municipais Seo III Da Prestao e Tomada de Contas Seo IV Do Controle Interno Integrado

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UNIDADE 8 TTULO VIII Da Administrao Municipal Seo I Da Administrao dos Bens Patrimoniais Seo II Das Obras e Servios Pblicos UNIDADE 9 TTULO IX Dos Distritos Seo I Das Disposies Gerais Seo II Dos Conselheiros Distritais Seo III Do Administrador Distrital UNIDADE 10 TTULO X Do Planejamento Municipal Captulo I Do Planejamento Municipal Seo I Das Disposies Gerais Seo II Da Cooperao das Associaes no Planejamento Municipal UNIDADE 11 TTULO XI Das Polticas Municipais Seo I Da Poltica de Sade Seo II Da Poltica Educacional, Cultural e Desportiva Subseo I Da Educao Subseo II Da Cultura Subseo III Do Desporto Seo III Da Poltica de Assistncia Social Seo IV Da Poltica Econmica Seo V Da Defesa do Consumidor Seo VI Da Poltica Urbana Seo VII Da Poltica do Meio Ambiente Seo VIII Da Poltica do Turismo Seo IX Da Poltica Agrcola Seo X Da Poltica Pesqueira UNIDADE 12 TTULO XII Dos Conselhos Municipais UNIDADE 13 TTULO XIII Das Disposies Finais e Transitrias UNIDADE 14 Referncia Bibliogrfica

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PREMBULO Ns, legtimos representantes da populao, constitudos em Poder Legislativo Orgnico, no mais firme propsito de garantir ao povo os direitos fundamentais da pessoa humana, o bem social, a cidadania, respeitado os princpios de uma sociedade democrtica e pluralista, promulgamos a Lei Orgnica do Municpio de Rio das Ostras do Estado do Rio de Janeiro, nos termos que nos confere o artigo 29 da Constituio da Repblica Federativa do Brasil. Institui a Lei Orgnica de Rio das Ostras A CMARA MUNICIPAL, em conformidade com as determinaes contidas nas Constituies Federal e Estadual, decreta e promulga a seguinte Lei:

UNIDADE 1 TTULO I - Das Disposies PreliminaresTTULO I DISPOSIES PRELIMINARES Art. 1 - O Municpio de pessoa jurdica de direito pblico interno, unidade territorial que integra a organizao poltico-administrativa da Repblica Federativa do Brasil, dotada de autonomia poltica, administrativa, financeira e legislativa nos termos assegurados pela Constituio da Repblica, pela Constituio do Estado e por esta Lei Orgnica. QUESTO RELACIONADA AO TEMA EXPOSTO ACIMA 1. Acerca da personalidade jurdica do Municpio de Rio das Ostras correto afirmar (A) Pessoa jurdica de direito pblico externo, independente de constituio legal. (B) Pessoa jurdica de direito pblico interno. (C) Pessoa jurdica de direito pblico, que exerce a soberania do Estado Brasileiro perante o contexto internacional. (D) Pessoa jurdica de direito pblico interno, de natureza meramente administrativa, criada por lei especfica, para a realizao de atividades, obras ou servios. (E) Pessoa jurdica de direito pblico privado, legalmente constituda.

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Art. 2 - O territrio do Municpio poder ser dividido em distritos, criados, organizados e suprimidos por lei municipal, observada a legislao estadual, a consulta plebiscitria e o disposto nesta Lei Orgnica. 1 - So requisitos essenciais para a criao de Distritos: (Redao dada pela Emenda n. 003/1995) I - populao no mnimo de 3% (trs por cento); e eleitorado no mnimo de 1% (um por cento) do municpio. II - existncia, na povoao sede de pelo menos 50 (cinqenta) moradias, escola pblica e posto de sade. 2 - A comprovao de atendimento das exigncias enumeradas no pargrafo 1 far-se mediante: (Redao dada pela Emenda n. 003/1995) I - declarao emitida pela fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica, de estimativa de populao; II - certido emitida, pelo Tribunal Regional Eleitoral certificando o n de eleitores; III - certido, emitida pelo agente municipal de estatstica pela repartio fiscal do municpio, certificando o n de moradias; IV - certido emitida pela Prefeitura ou pelas Secretarias de Educao e de Sade do Municpio, certificando a existncia da escola pblica e do posto de sade. 3 - Na fixao de novas divisas distritais sero observadas as seguintes normas: (Redao dada pela Emenda n. 003/1995) I - evitar-se- tanto quanto possvel, formas assimtricas, estrangulamentos e alongamentos exagerados; II - dar-se- preferncia, para delimitao, s linhas naturais, facilmente identificveis; III - na inexistncia de linhas naturais utilizar-se- reta, cujos extremos, pontos naturais ou no, sejam facilmente identificados e tenham condies de fixidez; IV - vedada a interrupo de continuidade territorial do Municpio ou Distritos de Origem; V - as novas divisas administrativas que venham a ser criadas, sero descritas trecho a trecho, salvo para evitar duplicidade, nos trechos que coincidirem com os limites municipais. 4 - A alterao de diviso administrativa do Municpio somente poder ser feita quadrienalmente, no ano anterior ao das eleies municipais. (Redao dada pela Emenda n. 003/1995) 5 - A instalao do Distrito se far perante o Juiz de direito da Comarca, na sede do Distrito. (Redao dada pela Emenda n. 003/1995) Art. 3 - O Municpio integra a diviso administrativa do Estado. Art. 4 - A sede do Municpio d-lhe o nome e tem a categoria de cidade, enquanto a sede do Distrito tem a categoria de vila. Art. 5 - Constituem bens do Municpio todas as coisas mveis e imveis, direitos e aes que a qualquer ttulo lhe pertenam. Pargrafo nico - O Municpio tem direito participao no resultado da explorao de petrleo ou gs natural, de recursos hdricos para fins de gerao de energia eltrica e de outros recursos minerais de seu territrio. Art. 6 - So smbolos do Municpio o Braso, a Bandeira e o Hino representativos de sua cultura histrica.

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QUESTO RELACIONADA AO TEMA EXPOSTO ACIMA 2. No que tange ao territrio do Municpio de Rio das Ostras, considere I. Poder ser dividido em distritos, criados, organizados e suprimidos por lei municipal, observada a legislao estadual, a consulta plebiscitria e o disposto nesta Lei Orgnica. II. requisito essencial para a criao de Distritos populao no mnimo de 5% (cinco por cento). III. requisito essencial para a criao de Distritos eleitorado no mnimo de 1% (um por cento) do municpio. IV. requisito essencial para a criao de Distritos existncia, na povoao sede de pelo menos 50 (cinquenta) moradias, escola pblica e posto de sade. Marque a(s) incorreta(s) (A) I e III. (B) II e IV. (C) todas esto incorretas. (D) II, apenas. (E) somente a IV.

GABARITOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 1. COMENTRIO: Correta Letra B. LOM, Art. 1 - O Municpio de pessoa jurdica de direito pblico interno, unidade territorial que integra a organizao poltico-administrativa da Repblica Federativa do Brasil, dotada de autonomia poltica, administrativa, financeira e legislativa nos termos assegurados pela Constituio da Repblica, pela Constituio do Estado e por esta Lei Orgnica. 1. GABARITO DEFINITIVO: B

2. COMENTRIO: Letra D. A questo faz pegadinha quando afirma que a populao ser de no mnimo 5%, quando a norma aponta 3%. LOM, Art. 2 - O territrio do Municpio poder ser dividido em distritos, criados, organizados e suprimidos por lei municipal, observada a legislao estadual, a consulta plebiscitria e o disposto nesta Lei Orgnica. 1 - So requisitos essenciais para a criao de Distritos: I populao no mnimo de 3% (trs por cento); e eleitorado no mnimo de 1% (um por cento) do municpio. II - existncia, na povoao sede de pelo menos 50 (cinqenta) moradias, escola pblica e posto de sade. 2. GABARITO DEFINITIVO: D

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UNIDADE 2 TTULO II Da Competncia MunicipalTTULO II DA COMPETNCIA MUNICIPAL Art. 7 - Compete ao Municpio. I - legislar sobre assuntos de interesse local; II - suplementar a legislao federal e a estadual no que couber; III - instituir e arrecadar os tributos de sua competncia, bem como ampliar as suas rendas, sem prejuzo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei. IV - criar, organizar e suprimir distritos, observado o disposto nesta Lei Orgnica e na legislatura estadual pertinente; V - instituir a guarda municipal destinada proteo de seus bens, servios e instalaes, conforme dispuser a lei; VI - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concesso ou permisso, entre outros, os seguintes servios: a) transporte coletivo urbano e municipal, que ter carter essencial; b) abastecimento de gua e esgotos sanitrios; c) mercados, feiras e matadouros locais; d) cemitrios e servios funerrios; e) iluminao pblica; f) limpeza pblica, coleta domiciliar e destinao final do lixo; VII - prestar, com a cooperao tcnica da Unio e do Estado, servios de atendimento sade da populao; VIII - promover a proteo do patrimnio histrico, cultural, artstico e paisagstico local, observada a legislao e a ao fiscalizadora federal e estadual; IX - promover a cultura e a recreao; X - fomentar a produo agropecuria e demais atividades econmicas, inclusive a artesanal; XI - preservar as florestas, a fauna, a flora e os manguezais; XII- realizar servios de assistncia social, diretamente ou por meio de instituies privadas, conforme critrios e condies fixadas em lei municipal; XIII - realizar programas de apoio s prticas desportivas; XIV - realizar programas de alfabetizao; XV - realizar atividades de defesa civil, inclusive a de combate a incndios e preveno de acidentes naturais em coordenao com a Unio e o Estado; XVI - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupao do solo urbano; XVII - elaborar e executar o plano diretor; XVIII - executar obras de: a) abertura, pavimentao e conservao de vias;TODOS OS CARGOS

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b) drenagem pluvial; c) construo e conservao de estradas, parques, jardins e hortos florestais; d) construo e conservao de estradas vicinais; e) edificao e conservao de prdios pblicos municipais; XIX - fixar: a) tarifas dos servios pblicos, inclusive dos servios de txis; b) horrio de funcionamento dos estabelecimentos industriais, comerciais e de servios; XX - sinalizar as vias pblicas urbanas e rurais; XXI - regulamentar a utilizao de vias e logradouros pblicos; XXII - conceder licena para: a) localizao, instalao e funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais e de servios; b) afixao de cartazes, letreiros, anncios, faixas, emblemas e utilizao de alto-falantes para fins de publicidade e propaganda; c) exerccio de comrcio eventual ou ambulante; d) realizao de jogos, espetculos e divertimentos pblicos, observadas as prescries legais; e) Prestao de servios de transportes coletivos: txi e nibus; Art.8 - Alm das competncias previstas no artigo anterior, o Municpio atuar em cooperao com a Unio e o Estado para o exerccio das competncias enumeradas no artigo 23 da Constituio Federal, desde que as condies sejam de interesse do municpio.

QUESTES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 3. Dentre as competncias do Municpio de Rio das Ostras, considere I. legislar sobre assuntos de interesse regional. II. suplementar a legislao federal e a estadual no que couber. III. instituir e arrecadar os tributos de sua competncia, bem como ampliar as suas rendas, sem prejuzo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei. IV. criar, organizar e suprimir distritos, observado o disposto nesta Lei Orgnica e na legislatura estadual pertinente. V. instituir a guarda municipal destinada proteo de seus bens, servios e instalaes, conforme dispuser a lei. Marque a(s) correta(s) (A) I e III. (B) I, apenas.

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(C) todas esto corretas. (D) somente a IV. (E) II, III, IV e V.

4. Ainda sobre competncia do Municpio, incorreto afirmar que lhe compete organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concesso ou permisso, entre outros, os seguintes servios (A) transporte coletivo urbano e intermunicipal, que ter carter essencial. (B) abastecimento de gua e esgotos sanitrios. (C) mercados, feiras e matadouros locais. (D) cemitrios e servios funerrios. (E) iluminao pblica.

5. De acordo com as competncias que cabem ao Municpio de Rio das Ostras descritas em sua Lei Orgnica, incorreto afirmar que lhe compete (A) executar obras de abertura, pavimentao e conservao de vias. (B) executar obras de edificao e conservao de prdios. (C) fixar tarifas dos servios pblicos, inclusive dos servios de txis. (D) horrio de funcionamento dos estabelecimentos industriais, comerciais e de servios. (E) conceder licena para afixao de cartazes, letreiros, anncios, faixas, emblemas e utilizao de altofalantes para fins de publicidade e propaganda. GABARITOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 3. COMENTRIO: Letra E. Aqui a pegadinha se deve ao fato da questo substituir a palavra local por regional. LOM, Art. 7 - Compete ao Municpio: I - legislar sobre assuntos de interesse local; II suplementar a legislao federal e a estadual no que couber; III - instituir e arrecadar os tributos de sua competncia, bem como ampliar as suas rendas, sem prejuzo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei. IV - criar, organizar e suprimir distritos, observado o disposto nesta Lei Orgnica e na legislatura estadual pertinente; V - instituir a guarda municipal destinada proteo de seus bens, servios e instalaes, conforme dispuser a lei;. 3. GABARITO DEFINITIVO: E

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4. COMENTRIO: Incorreta a Letra A. A casca de banana da questo trata-se de um detalhe: ao municpio compete organizar o transporte coletivo urbano e MUNICIPAL, e no, intermunicipal, como induz a assertiva. LOM, Art. 7 - Compete ao Municpio: VI - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concesso ou permisso, entre outros, os seguintes servios: a) transporte coletivo urbano e municipal, que ter carter essencial; b) abastecimento de gua e esgotos sanitrios; c) mercados, feiras e matadouros locais; d) cemitrios e servios funerrios; e) iluminao pblica;. 4. GABARITO DEFINITIVO: A

5. COMENTRIO: Incorreta a Letra B. A questo apresenta um erro sutil, ao omitir que para que a municipalidade possa executar obras de edificao e conservao de prdios, estes obrigatoriamente ho de serem PBLICOS MUNICIPAIS, no bastando tratar-se de prdio, mas prescinde que esteja dentro desta classificao. LOM, Art. 7., XVIII - executar obras de: a) abertura, pavimentao e conservao de vias; b) drenagem pluvial; c) construo e conservao de estradas, parques, jardins e hortos florestais; d) construo e conservao de estradas vicinais; e) edificao e conservao de prdios pblicos municipais; XIX - fixar: a) tarifas dos servios pblicos, inclusive dos servios de txis; b) horrio de funcionamento dos estabelecimentos industriais, comerciais e de servios; XX - sinalizar as vias pblicas urbanas e rurais; XXI - regulamentar a utilizao de vias e logradouros pblicos; XXII - conceder licena para: a) localizao, instalao e funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais e de servios; b) afixao de cartazes, letreiros, anncios, faixas, emblemas e utilizao de alto-falantes para fins de publicidade e propaganda; c) exerccio de comrcio eventual ou ambulante; d) realizao de jogos, espetculos e divertimentos pblicos, observadas as prescries legais; e) Prestao de servios de transportes coletivos: txi e nibus;. 5. GABARITO DEFINITIVO: B

UNIDADE 3 TTULO III Do Governo Municipal

TTULO III DO GOVERNO MUNICIPAL CAPTULO I DOS PODERES MUNICIPAIS Art. 9 - O Governo Municipal constitudo pelos Poderes Legislativo e Executivo, independentes e harmnicos entre si; Pargrafo nico - vedada aos Poderes Municipais a delegao recproca de atribuies, salvo nos casos previstos nesta Lei Orgnica.

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QUESTO RELACIONADA AO TEMA EXPOSTO ACIMA 6. Quanto ao Governo Municipal, considere I. constitudo somente pelo Poder Executivo. II. constitudo pelos Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio, independentes e harmnicos entre si. III. constitudo pelos Poderes Legislativo e Executivo, independentes e harmnicos entre si. IV. vedada aos Poderes Municipais a delegao recproca de atribuies, salvo nos casos previstos nesta Lei Orgnica. Marque a(s) incorreta(s) (A) todas esto incorretas. (B) somente a I e III. (C) II, apenas. (D) I e II. (E) nenhuma incorreta. GABARITO RELACIONADO AO TEMA EXPOSTO ACIMA 6. COMENTRIO: Letra D. Item I Incorreto. O candidato deve desconfiar quando a questo inclui expresses restritivas, como no caso de somente. Item II Incorreto. O Poder Judicirio pertence esfera Estadual, e no constitui o Governo Municipal. Item III Correto. Art. 9 - O Governo Municipal constitudo pelos Poderes Legislativo e Executivo, independentes e harmnicos entre si;. Item IV Correto. Art. 9, Pargrafo nico - vedada aos Poderes Municipais a delegao recproca de atribuies, salvo nos casos previstos nesta Lei Orgnica. 6. GABARITO DEFINITIVO: D

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CAPTULO II DO PODER LEGISLATIVO SEO I DA CMARA MUNICIPAL Art. 10 - O Poder Legislativo exercido pela Cmara Municipal, composta de Vereadores, eleitos para cada legislatura entre cidados maiores de dezoito anos, no exerccio dos direitos polticos, pelo voto direto e secreto. Pargrafo nico - Cada legislatura ter a durao de 4 (quatro) anos. Art. 11 - O nmero de Vereadores da Cmara Municipal de 09(nove). Art. 11 - O nmero de Vereadores da Cmara Municipal de 11(onze). (Redao dada pela Emenda n. 002/1995) Art. 11- O Municpio de Rio das Ostras na forma do mando constitucional, institudo pela proposta de Emenda Constitucional n. 020/08 (Pec 20/08), aprovada pelo Congresso Nacional e observando-se a faixa populacional do Municpio, passa a ter 13 (treze) vereadores na composio da Cmara Municipal. (Redao dada pela Emenda n. 029/2010) 1 - O nmero acima poder ser alterado mediante Emenda a Lei Orgnica Municipal, obedecidos os limites estabelecidos no artigo 29, inciso IV, letra a da Constituio Federal, que dever ser aprovado at o final da Sesso Legislativa do ano que anteceder as eleies municipais; 2 - A Mesa da Cmara Municipal enviar ao Tribunal Regional Eleitoral, logo aps a publicao, cpia da Emenda a Lei Orgnica Municipal de que trata o pargrafo anterior. Art. 12 - Salvo disposio em contrrio desta Lei Orgnica, as deliberaes da Cmara Municipal e de suas comisses sero tomadas por maioria de votos, presente a maioria absoluta de seus membros.

QUESTO RELACIONADA AO TEMA EXPOSTO ACIMA 7. No que tange aos seus membros e periodicidade, o Poder Legislativo exercido de acordo com os seguintes ditames I. pela Cmara Municipal, composta de Vereadores. II. podero ser Vereadores cidados maiores de vinte e um anos. III. por cidados que estejam no exerccio de seus direitos polticos, pelo voto direto e secreto. IV. cada legislatura ter a durao de 5 (cinco) anos. Marque a(s) incorreta(s) (A) somente a IV. (B) II e IV.

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(C) II, apenas. (D) I e II. (E) nenhuma incorreta.

8. Com base na Lei Orgnica do Municpio de Rio das Ostras, acerca da composio do Poder Legislativo, correto afirmar (A) A Cmara Municipal composta por 7 vereadores. (B) A Cmara Municipal composta por 9 vereadores. (C) A Cmara Municipal composta por 11 vereadores. (D) A Cmara Municipal composta por 13 vereadores. (E) A Cmara Municipal composta por 15 vereadores. GABARITO RELACIONADO AO TEMA EXPOSTO ACIMA 7. COMENTRIO: Letra B. Aqui a questo aborda tema constitucional bastante recorrente em provas de concursos, que so os direitos polticos. Item I Correto. Art. 10 - O Poder Legislativo exercido pela Cmara Municipal, composta de Vereadores, eleitos para cada legislatura entre cidados maiores de dezoito anos, no exerccio dos direitos polticos, pelo voto direto e secreto. Item II Incorreto. Art. 10 - O Poder Legislativo exercido pela Cmara Municipal, composta de Vereadores, eleitos para cada legislatura entre cidados maiores de dezoito anos, no exerccio dos direitos polticos, pelo voto direto e secreto. Item III Correto. Art. 10 - O Poder Legislativo exercido pela Cmara Municipal, composta de Vereadores, eleitos para cada legislatura entre cidados maiores de dezoito anos, no exerccio dos direitos polticos, pelo voto direto e secreto. Item IV Incorreto. Art. 10, Pargrafo nico - Cada legislatura ter a durao de 4 (quatro) anos. 7. GABARITO DEFINITIVO: B

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8. COMENTRIO: Letra D. Trata-se de um tema com grande potencial de ser cobrado na prova, uma vez que o dispositivo foi emendado mais de uma vez. A Cmara Municipal de Rio das Ostras j teve composio de 9 vereadores, tendo posteriormente passado para 11 vereadores, e por ltimo, teve a composio alterada para 13 Vereadores. LOM, Art. 11 - O nmero de Vereadores da Cmara Municipal de 09 (nove). Art. 11- O Municpio de Rio das Ostras na forma do mando constitucional, institudo pela proposta de Emenda Constitucional n. 020/08 (Pec 20/08), aprovada pelo Congresso Nacional e observando-se a faixa populacional do Municpio, passa a ter 13 (treze) vereadores na composio da Cmara Municipal. (Redao dada pela Emenda n. 029/2010) 8. GABARITO DEFINITIVO: D

SEO II DA POSSE Art. 13 - A Cmara Municipal reunir-se- em sesso preparatria, a partir de 1 de janeiro do primeiro ano da legislatura, para posse de seus membros. 1 - Sob a presidncia do Vereador que mais recentemente tenha exercido cargo na Mesa ou, na hiptese de inexistir tal situao, do mais votado entre os presentes, os demais Vereadores prestaro compromisso e tomaro posse, cabendo ao Presidente prestar o seguinte compromisso: Prometo cumprir a Constituio Federal, a Constituio Estadual e a Lei Orgnica Municipal, observar as leis, desempenhar o mandato que me foi confiado e trabalhar pelo progresso do Municpio e bem-estar de seu povo. 2 - Prestado o compromisso pelo Presidente, o Secretrio que for designado para esse fim, far a chamada nominal de cada Vereador, que declarar: Assim o prometo. 3 - O Vereador que no tomar posse na sesso prevista neste artigo dever faz-lo no prazo de 15(quinze) dias, salvo motivo justo aceito pela Cmara Municipal. 4 - No ato da posse, os Vereadores devero desincompatibilizar-se e fazer declarao de seus bens, repetida quando do trmino do mandato, sendo ambas transcritas em livro prprio, resumidas em ata e divulgadas para o conhecimento pblico.

QUESTO RELACIONADA AO TEMA EXPOSTO ACIMA 9. Quanto posse dos membros do Poder Legislativo, analise as assertivas abaixo I. A Cmara Municipal reunir-se- em sesso preparatria, a partir de 1 de fevereiro do primeiro ano da legislatura, para posse de seus membros. II. Sob a presidncia do Vereador que mais recentemente tenha exercido cargo na Mesa ou, na hiptese de inexistir tal situao, do mais votado entre os presentes, os demais Vereadores prestaro compromisso e tomaro posse.

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III. Prestado o compromisso pelo Presidente, o Secretrio que for designado para esse fim, far a chamada nominal de cada Vereador, que declarar: Assim o prometo. IV. O Vereador que no tomar posse na sesso prevista neste artigo dever faz-lo no prazo de 30 (trinta) dias, salvo motivo justo aceito pela Cmara Municipal. V. No ato da posse, os Vereadores devero desincompatibilizar-se e fazer declarao de seus bens, repetida quando do trmino do mandato, sendo ambas transcritas em livro prprio, resumidas em ata e divulgadas para o conhecimento pblico. Marque a(s) incorreta(s) (A) I, III e V. (B) somente a II. (C) I e IV, apenas. (D) I e II. (E) nenhuma incorreta. GABARITO RELACIONADO AO TEMA EXPOSTO ACIMA 9. COMENTRIO: Letra C. Nesta questo, temos 2 PEGADINHAS, nos Itens I e IV. Item I Incorreto. A pegadinha aqui se refere ao ms, que janeiro, e no, fevereiro, como sugere a assertiva. Art. 13 - A Cmara Municipal reunir-se- em sesso preparatria, a partir de 1 de janeiro do primeiro ano da legislatura, para posse de seus membros. Item II Correto. Art. 13, 1 - Sob a presidncia do Vereador que mais recentemente tenha exercido cargo na Mesa ou, na hiptese de inexistir tal situao, do mais votado entre os presentes, os demais Vereadores prestaro compromisso e tomaro posse (...). Item III Correto. Art. 13, 2 - Prestado o compromisso pelo Presidente, o Secretrio que for designado para esse fim, far a chamada nominal de cada Vereador, que declarar: Assim o prometo.. Item IV Incorreto. Nesta situao, a pegadinha est no prazo, que ser de 15 dias, e no, 30 dias, como induz a assertiva. Art. 13, 3 - O Vereador que no tomar posse na sesso prevista neste artigo dever faz-lo no prazo de 15 (quinze) dias, salvo motivo justo aceito pela Cmara Municipal. Item V Correto. Art. 13, 4 - No ato da posse, os Vereadores devero desincompatibilizar-se e fazer declarao de seus bens, repetida quando do trmino do mandato, sendo ambas transcritas em livro prprio, resumidas em ata e divulgadas para o conhecimento pblico. 9. GABARITO DEFINITIVO: C

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SEO III DAS ATRIBUIES DA CMARA MUNICIPAL Art. 14 - Cabe Cmara Municipal, com a sano do Prefeito, legislar sobre as matrias de competncia do Municpio, especialmente no que se refere ao seguinte: I - assuntos de interesse local, inclusive suplementando a legislao federal e estadual, notadamente no que diz respeito: a) sade, assistncia pblica e proteo e garantia das pessoas portadoras de deficincia; b) proteo de documentos, obras e outros bens de valor histrico, artstico e cultural, como os monumentos, as paisagens naturais notveis e os stios arqueolgicos do Municpio; c) a impedir a evaso, destruio e descaracterizao de obras de arte e outros bens de valor histrico, artstico e cultural do Municpio; d) abertura de meios de acesso cultura, educao e cincia; e) proteo ao meio ambiente e ao combate poluio; f) ao incentivo indstria e ao comrcio; g) criao de distritos industriais; h) ao fomento da produo agropecuria e organizao do abastecimento alimentar; i) promoo de programas de construo de moradias, melhorando as condies habitacionais e de saneamento bsico; j) ao combate s causas da pobreza e aos fatores de marginalizao, promovendo a integrao social dos setores desfavorecidos; l) ao registro, ao acompanhamento e fiscalizao das concesses de pesquisa e explorao dos recursos hdricos e minerais em seu territrio; m) ao estabelecimento e implantao da poltica de educao para o trnsito; n) cooperao com a Unio e o Estado, tendo em vista o equilbrio do desenvolvimento e do bemestar, atendidas as normas fixadas em lei complementar federal; o) ao uso e ao armazenamento dos agrotxicos, seus componentes e afins; p) s polticas pblicas do Municpio; II - tributos municipais bem como autorizar isenes e anistias fiscais e a remisso de dvidas; III- oramento anual, plurianual e diretrizes oramentrias, bem como autorizar a abertura de crditos suplementares e especiais; IV - obteno e concesso de emprstimo e operaes de crdito, bem como sobre a forma e os meios de pagamento; V - concesso de auxlios e subvenes; VI - concesso de direito de servios pblicos; VII- concesso de direito real de uso de bens municipais; VIII- alienao e concesso de bens imveis; IX - aquisio de bens imveis, quando se tratar de doao; X - criao organizao e supresso de distritos, observada a legislao estadual; XI - criao, alterao e extino de cargos, empregos e funes pblicas e fixao da respectiva remunerao; XII - plano diretor;TODOS OS CARGOS

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XIII - Alterao das denominaes de prprios municipais, ruas, vias e logradouros pblicos. (Redao dada pela Emenda n. 003/1995) a) - Nominar ruas, vias e logradouros pblicos. (Redao dada pela Emenda n. 003/1995) XIV- guarda municipal destinada a proteger bens, servios e instalaes do Municpio; XV - ordenamento, parcelamento, uso e ocupao do solo urbano; XVI - estabelecer limites dos gabaritos nas construes de hotis, apart-hotis e similares no espao compreendido entre a orla martima e a rodovia RJ-106(Amaral Peixoto), at o mximo de 05 (cinco) andares, inclusive o terrao; XVII - organizao e prestao de servios pblicos; Pargrafo nico- As normas de edificao, de loteamento e arruamento a que se refere o inciso XV deste artigo, dever exigir reserva de reas destinadas a: I - facilidade de locomoo de pessoas portadoras de deficincia fsica, a previso de rebaixamento, rampas e outros meios adequados de acessos, em logradouros, edificaes em geral e demais locais de uso pblico; II - zonas verdes e demais logradouros pblicos; III- vias de trfego e de passagem de canalizaes pblicas de esgotos e de guas pluviais. Art. 15 - Compete Cmara Municipal, privativamente, entre outras, as seguintes atribuies: I - eleger sua Mesa Diretora, bem como destitu-la na forma desta Lei Orgnica e do Regimento Interno; II - elaborar seu Regimento Interno; III- fixar a remunerao do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, observando-se o disposto no inciso V do artigo 29 da Constituio Federal e o estabelecido nesta Lei Orgnica; IV- exercer, com auxlio do Tribunal de Contas ou rgo estadual competente, a fiscalizao financeira, oramentria, operacional e patrimonial do Municpio; V - julgar as contas anuais do Municpio e apreciar os relatrios sobre a execuo dos planos de Governo; VI- sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegao legislativa; VII- dispor sobre sua organizao, funcionamento, polcia, criao, transformao ou extino de cargos, empregos e funes de seus servios e fixar a respectiva remunerao; VIII - autorizar o Prefeito a ser ausentar do Municpio, quando a ausncia exceder a 15 (quinze) dias; IX - mudar temporariamente a sua sede; X - fiscalizar e controlar, diretamente, os atos do Poder Executivo, includos os da Administrao indireta e fundacional; XI - proceder tomada de contas do Prefeito Municipal, quando no apresentadas Cmara dentro do prazo de 60 (sessenta) dias aps abertura da sesso legislativa; XII - processar e julgar os Vereadores, na forma desta Lei Orgnica; XIII - representar ao Procurador Geral da Justia, mediante aprovao de dois teros dos seus membros, contra o Prefeito, o Vice-Prefeito e Secretrios Municipais ou ocupantes de cargos da mesma natureza, pela prtica de crime contra a Administrao Pblica que tiver conhecimento;

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XIV - dar posse ao Prefeito e ao Vice-Prefeito, conhecer de sua renncia e afast-los definitivamente do cargo, nos termos previstos em lei; XV - conceder licena ao Prefeito, ao Vice-Prefeito e aos Vereadores para afastamento do cargo; XVI - criar comisses especiais de inquritos sobre fato determinado que se inclua na competncia da Cmara Municipal, sempre que o requerer pelo menos um tero dos membros da Cmara; XVII - convocar os Secretrios Municipais ou ocupantes de cargos da mesma natureza para prestar informaes sobre matria de sua competncia; XVIII solicitar informaes ao Prefeito Municipal sobre assuntos referentes Administrao XIX - autorizar referendo e convocar plebiscito; XX - decidir sobre a perda de mandato de Vereador, por voto secreto pela maioria de 2/3 (dois teros) de seus membros, nas hipteses previstas nesta Lei Orgnica; XXI - conceder ttulo honorfico a pessoas que tenham reconhecidamente prestado servios ao Municpio, mediante decreto legislativo aprovado pela maioria de dois teros de seus membros. 1 - fixado em 15 (quinze) dias, prorrogvel por igual perodo, desde que solicitado e devidamente justificado, o prazo para que os responsveis pelos rgos da Administrao direta e indireta do Municpio prestem as informaes e encaminhem os documentos requisitados pela Cmara Municipal na forma desta Lei Orgnica. 2 - O no atendimento no prazo estipulado no pargrafo anterior faculta ao Presidente da Cmara solicitar, na conformidade da legislao vigente, a interveno do Poder Judicirio para fazer cumprir a legislao.

QUESTO RELACIONADA AO TEMA EXPOSTO ACIMA 10. Compete Cmara Municipal, privativamente, entre outras, as seguintes atribuies I. eleger sua Mesa Diretora, bem como destitu-la na forma desta Lei Orgnica e do Regimento Interno. II. elaborar seu Regimento Interno. III. fixar a remunerao do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, com observncia dos preceitos constitucionais. IV. exercer, com auxlio do Tribunal de Contas ou rgo estadual competente, a fiscalizao financeira, oramentria, operacional e patrimonial do Municpio. V. julgar as contas anuais do Municpio e apreciar os relatrios sobre a execuo dos planos de Governo. Marque a(s) correta(s) (A) I e IV.

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(B) II, apenas. (C) somente a V. (D) todas esto corretas. (E) nenhuma correta. GABARITO RELACIONADO AO TEMA EXPOSTO ACIMA 10. COMENTRIO: Letra D. Aqui, a pegadinha que no h nenhuma assertiva incorreta, com base no que reza a LOM, Art. 15 - Compete Cmara Municipal, privativamente, entre outras, as seguintes atribuies: I - eleger sua Mesa Diretora, bem como destitu-la na forma desta Lei Orgnica e do Regimento Interno; II - elaborar seu Regimento Interno; III- fixar a remunerao do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, observando-se o disposto no inciso V do artigo 29 da Constituio Federal e o estabelecido nesta Lei Orgnica; IV- exercer, com auxlio do Tribunal de Contas ou rgo estadual competente, a fiscalizao financeira, oramentria, operacional e patrimonial do Municpio; V - julgar as contas anuais do Municpio e apreciar os relatrios sobre a execuo dos planos de Governo;. 10. GABARITO DEFINITIVO: D

SEO IV DO EXAME PBLICO DAS CONTAS MUNICIPAIS Art. 16 - As contas do Municpio ficaro disposio dos cidados durante 60 (sessenta) dias, a partir de 15 (quinze) de abril de cada exerccio, no horrio de funcionamento da Cmara Municipal, em local de fcil acesso ao pblico. 1 - A consulta s contas municipais poder ser feita por qualquer cidado, independente de requerimento, autorizado ou despacho de qualquer autoridade. 2 - A consulta s poder ser feita no recinto da Cmara e haver pelo menos 3 (trs) cpias disposio do pblico. 3 - A reclamao apresentada dever: I - ter a identificao e a qualificao do reclamante; II - ser apresentada em 4 (quatro) vias no protocolo da Cmara; III - conter elementos e provas nas quais se fundamenta o reclamante; 4 - As vias de reclamao apresentadas no protocolo da Cmara tero a seguinte destinao: I - a primeira via dever ser encaminhada pela Cmara ao Tribunal de Contas ou rgo equivalente, mediante ofcio; II - a segunda via dever ser anexada s contas disposio do pblico pelo prazo que restar ao exame e a apreciao; III - a terceira via se constituir em recibo do reclamante e dever ser autenticada pelo servidor que a receber no protocolo; IV - a quarta via ser arquivada na Cmara Municipal.TODOS OS CARGOS

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5 - A anexao da segunda via, de que trata o inciso II do 4 deste artigo, independer do despacho de qualquer autoridade e dever ser feito no prazo de 48 (quarenta e oito) horas pelo servidor que a tenha recebido no protocolo da Cmara, sob pena de suspenso sem vencimentos, pelo prazo de 15 (quinze) dias. Art. 17 - A Cmara Municipal enviar ao reclamante cpia da correspondncia que encaminhou ao Tribunal de Contas ou rgo equivalente.

QUESTO RELACIONADA AO TEMA EXPOSTO ACIMA 11. Diante de acontecimentos frequentes de corrupo, malversao do dinheiro pblico e desvio de sua finalidade, to corriqueiros no histrico da poltica nacional, cada vez mais so criados mecanismos de controle social, de modo que a populao possa acompanhar e fiscalizar a utilizao das verbas pblicas, no combate s prticas ilcitas. Neste sentido, o exame pblico das contas municipais em Rio das Ostras, segundo a LOM, dar-se- da seguinte forma I. As contas do Municpio ficaro disposio dos cidados durante 60 (sessenta) dias, a partir de 15 (quinze) de abril de cada exerccio, no horrio de funcionamento da Cmara Municipal, em local de fcil acesso ao pblico. II. A consulta s contas municipais poder ser feita por qualquer cidado, dependendo de requerimento a ser autorizado por despacho de qualquer autoridade. III. A consulta s poder ser feita no recinto da Cmara e haver pelo menos 3 (trs) cpias disposio do pblico. IV. A reclamao apresentada dever ter a identificao e a qualificao do reclamante, ser apresentada em 4 (quatro) vias no protocolo da Cmara e conter elementos e provas nas quais se fundamenta o reclamante. Marque a(s) incorreta(s) (A) I e IV. (B) II, apenas. (C) somente a IV. (D) III e IV. (E) nenhuma incorreta.

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GABARITO RELACIONADO AO TEMA EXPOSTO ACIMA 11. COMENTRIO: Letra B. Item I Correto. Art. 16 - As contas do Municpio ficaro disposio dos cidados durante 60 (sessenta) dias, a partir de 15 (quinze) de abril de cada exerccio, no horrio de funcionamento da Cmara Municipal, em local de fcil acesso ao pblico. Item II Incorreto. Art. 16, 1 - A consulta s contas municipais poder ser feita por qualquer cidado, independente de requerimento, autorizado ou despacho de qualquer autoridade. Item III Correto. Art. 16 2 - A consulta s poder ser feita no recinto da Cmara e haver pelo menos 3 (trs) cpias disposio do pblico. Item IV Correto. Art. 16, 3 - A reclamao apresentada dever: I - ter a identificao e a qualificao do reclamante; II - ser apresentada em 4 (quatro) vias no protocolo da Cmara; III - conter elementos e provas nas quais se fundamenta o reclamante;. 11. GABARITO DEFINITIVO: B

SEO V DA REMUNERAO DOS AGENTES POLTICOS Art. 18- O subsdio do Prefeito Municipal, do Vice-Prefeito , dos Vereadores e dos Secretrios Municipais, ser fixado pela Cmara Municipal em cada legislatura para a subseqente , observando o que dispe a Constituio Federal. Art. 18 - O subsdio do Prefeito Municipal, do VicePrefeito, dos Vereadores e dos Secretrios Municipal, ser fixado pela Cmara Municipal em cada legislatura para a subseqente, observando o que dispe a Constituio Estadual e Federal. (Redao dada pela Emenda n. 035/2011) Pargrafo nico Os Secretrios Municipais e Subsecretrios Municipais percebero subsdios, tendo direito ao que determina a Constituio da Repblica, em seu artigo 7, incisos VIII e XVII. (Redao dada pela Emenda n. 035/2011) Art. 19 - A remunerao do Prefeito, e do Vice-Prefeito ser fixada por decreto legislativo e a dos Vereadores por resoluo. 1- A remunerao do Prefeito ser composta de subsdios e verba de representao. 2- A verba de representao do Prefeito Municipal no poder exceder a dois teros de seus subsdios. 3 - A verba de representao do Vice-Prefeito no poder exceder metade da que for fixada para o Prefeito Municipal. 4 - A remunerao dos vereadores ser dividida em parte fixa de 40% (quarenta por cento) e parte varivel de 60%(sessenta por cento). 5 - A verba de representao do Presidente da Cmara, que integra a remunerao, no poder exceder a dois teros da que for fixada para o Prefeito Municipal.

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6 - A verba de representao do Vice-Presidente, 1 Secretrio e 2 Secretrio da Mesa Diretora, no poder exceder a 80% (oitenta por cento) da verba de representao, fixada para o Presidente da Cmara Municipal. (Redao dada pela Emenda n. 003/1995) 7 - A verba de representao dos Presidentes das Comisses Permanentes, no poder exceder a 80% (oitenta por cento) da verba de representao fixada para o Presidente da Cmara Municipal. (Redao dada pela Emenda n. 003/1995) 8 - vedada a acumulao de recebimento de verba de representao. (Redao dada pela Emenda n. 003/1995) 9 - As verbas de representao so consideradas como indenizatrias. (Redao dada pela Emenda n. 003/1995) 10. - O subsdio do Presidente da Cmara Municipal de Rio das Ostras, ser fixado por resoluo exclusiva, nos moldes do artigo 18 e 20 desta Lei Orgnica, vedado o recebimento concomitante com o subsdio do Vereador. (Redao dada pela Emenda n. 021/2005). Art.20 - A remunerao dos Vereadores ter como limite mximo o valor percebido como remunerao pelo Prefeito Municipal. Art.21 - Poder ser prevista remunerao para as sesses extraordinrias, no mximo de 8 (oito) mensais. Art.22 - A no fixao da remunerao do Prefeito Municipal, do Vice-Prefeito e dos Vereadores at a data prevista nesta Lei Orgnica implicar a suspenso do pagamento da remunerao dos Vereadores pelo restante do mandato. Pargrafo nico - No caso da no fixao prevalecer a remunerao do ms de dezembro do ltimo ano da legislatura, sendo este valor atualizado monetariamente pelo ndice oficial. Art.23 - A lei fixar critrios de indenizao de despesas de viagem do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores. Pargrafo nico - A indenizao de que trata este artigo no ser considerada como remunerao. Art.23A As despesas realizadas em razo de exerccio de funo, de atividades inerentes ao mandato e manuteno de Gabinete de Vereador, podero ser indenizadas em pecnia. (Redao dada pela Emenda n. 023/2007)

QUESTO RELACIONADA AO TEMA EXPOSTO ACIMA 12. Considerando a remunerao dos Agentes Polticos de Rio das Ostras, com base no que versa a Lei Orgnica do Municpio sobre o assunto, correto dizer (A) O subsdio do Prefeito, Vice-Prefeito, Vereadores e Secretrios Municipais ser fixado pelo Chefe do Executivo em cada legislatura para a subsequente, observando o que dispe a Constituio Estadual e Federal. (B) Tanto a remunerao do Prefeito, quanto a do Vice-Prefeito e a dos Vereadores, sero fixadas por decreto legislativo.

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(C) A remunerao dos Vereadores ter como limite mximo o valor percebido como remunerao pelo Governador do Estado. (D) Poder ser prevista remunerao para as sesses extraordinrias, no mximo de 10 (dez) mensais. (E) Podero ser indenizadas em pecnia as despesas realizadas em razo de exerccio de funo, de atividades inerentes ao mandato e manuteno de Gabinete de Vereador. GABARITO RELACIONADO AO TEMA EXPOSTO ACIMA 12. COMENTRIO: Letra E. Letra A Incorreta. Art.18 - O subsdio do Prefeito Municipal, do Vice-Prefeito, dos Vereadores e dos Secretrios Municipal, ser fixado pela Cmara Municipal em cada legislatura para a subseqente, observando o que dispe a Constituio Estadual e Federal. Letra B Incorreta. Art. 19 - A remunerao do Prefeito, e do Vice-Prefeito ser fixada por decreto legislativo e a dos Vereadores por resoluo. Letra C Incorreta. Art.20 - A remunerao dos Vereadores ter como limite mximo o valor percebido como remunerao pelo Prefeito Municipal. Letra D Incorreta. Art.21 - Poder ser prevista remunerao para as sesses extraordinrias, no mximo de 8 (oito) mensais. Letra E Correta. Art.23A As despesas realizadas em razo de exerccio de funo, de atividades inerentes ao mandato e manuteno de Gabinete de Vereador, podero ser indenizadas em pecnia. (Redao dada pela Emenda n. 023/2007) 12. GBARITO DEFINITIVO: E

SEO VI DA ELEIO DA MESA Art. 24 - Imediatamente aps a posse, os Vereadores reunir-se-o sob a presidncia do Vereador que mais recentemente tenha exercido cargo na Mesa, ou, na hiptese de inexistir tal situao, do mais votado entre os presentes e havendo maioria absoluta dos membros da Cmara, elegero os componentes da Mesa, que ficaro automaticamente empossados. 1- O mandato da Mesa ser de 2 (dois) anos, permitida a reconduo para o mesmo cargo na eleio imediatamente subsequente. 2 - Na hiptese de no haver nmero suficiente para eleio da Mesa, o Vereador que mais recentemente tenha exercido cargo na Mesa, ou na hiptese de inexistir tal situao, o mais votado entre os presentes permanecer na Presidncia e convocar sesses dirias, at que seja eleita a Mesa.

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3 - A eleio para renovao da Mesa realizar-se- obrigatoriamente na ltima sesso ordinria da sesso legislativa, empossando-se os eleitos em 1 de janeiro. 3 A eleio de renovao dos membros da Mesa Diretora para o 2 Binio, ser convocada pelo Presidente, com apoio de no mnimo um membro da Mesa, realizarse at a ltima sesso ordinria do 1 Binio, empossado os eleitos na mesma sesso para exerccio, a partir de 1 de janeiro do 2 Binio. (Redao dada pela Emenda n. 030/2010) I Nas eleies da Mesa Diretora em caso de empate, ser considerada eleita chapa composta com o Presidente de mais idade. (Redao dada pela Emenda n. 030/2010) II A convocao explcita no pargrafo 3, ter interstcio de 05 (cinco) dias entre a convocao e a eleio. (Redao dada pela Emenda n. 030/2010) 4 - Caber ao Regimento Interno da Cmara Municipal dispor sobre a composio da Mesa Diretora e subsidiariamente, sobre a sua eleio. 5- Qualquer componente da Mesa poder ser destitudo, pelo voto da maioria absoluta dos membros da Cmara Municipal, quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suas atribuies, devendo o Regimento Interno da Cmara Municipal dispor do processo de destituio e sobre a substituio do membro destitudo.

QUESTO RELACIONADA AO TEMA EXPOSTO ACIMA 13. Aps a posse, os vereadores renem-se para eleio da Mesa Diretora, que conduzir os trabalhos do perodo legislativo. Nesta situao, assinale a alternativa incorreta (A) O mandato da Mesa ter durao de 1 (um) ano, sendo permitida a reconduo para o mesmo cargo na eleio imediatamente subsequente. (B) Na hiptese de no haver nmero suficiente para eleio da Mesa, o Vereador que mais recentemente tenha exercido cargo na Mesa, ou na hiptese de inexistir tal situao, o mais votado entre os presentes permanecer na Presidncia e convocar sesses dirias, at que seja eleita a Mesa. (C) Ser realizada a eleio para renovao da Mesa na ltima sesso ordinria da sesso legislativa, empossando-se os eleitos em 1 de janeiro. (D) Dispor acerca da composio da Mesa Diretora o Regimento Interno da Cmara Municipal e subsidiariamente, sobre a sua eleio. (E) Quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suas atribuies, qualquer componente da Mesa poder ser destitudo, pelo voto da maioria absoluta dos membros da Cmara Municipal, devendo o Regimento Interno da Cmara Municipal dispor do processo de destituio e sobre a substituio do membro destitudo.

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GABARITO RELACIONADO AO TEMA EXPOSTO ACIMA 13. COMENTRIO: Letra A. A casca de banana da questo est no prazo de mandato da Mesa Diretora, que de 2 anos, e no, de 1 ano. Letra A Incorreta. Art. 24, 1- O mandato da Mesa ser de 2 (dois) anos, permitida a reconduo para o mesmo cargo na eleio imediatamente subsequente. Letra B Correta. Art. 24, 2 - Na hiptese de no haver nmero suficiente para eleio da Mesa, o Vereador que mais recentemente tenha exercido cargo na Mesa, ou na hiptese de inexistir tal situao, o mais votado entre os presentes permanecer na Presidncia e convocar sesses dirias, at que seja eleita a Mesa. Letra C Correta. Art. 24, 3 - A eleio para renovao da Mesa realizar-se- obrigatoriamente na ltima sesso ordinria da sesso legislativa, empossando-se os eleitos em 1 de janeiro. Letra D Correta. Art. 24, 4 - Caber ao Regimento Interno da Cmara Municipal dispor sobre a composio da Mesa Diretora e subsidiariamente, sobre a sua eleio. Letra E Correta. Art. 24, 5- Qualquer componente da Mesa poder ser destitudo, pelo voto da maioria absoluta dos membros da Cmara Municipal, quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suas atribuies, devendo o Regimento Interno da Cmara Municipal dispor do processo de destituio e sobre a substituio do membro destitudo. 13. GABARITO DEFINITIVO: A

SEO VII DAS ATRIBUIES Art. 25 - Compete Mesa da Cmara Municipal, alm de outras atribuies estipuladas no Regimento Interno: I - enviar ao Prefeito Municipal, at o primeiro dia de maro, as contas do exerccio anterior; II - propor ao Plenrio projetos de resoluo que criem, transformem e extingam cargos, empregos ou funes da Cmara Municipal, bem como a fixao da respectiva remunerao, observada as determinaes legais; III - declarar a perda de mandato de Vereador, de ofcio ou por provocao de qualquer dos membros da Cmara, nos casos previstos nos incisos I a VIII do artigo 43 desta Lei Orgnica, assegurada ampla defesa, nos termos do Regimento Interno; IV - Elaborar Resoluo, publicar e encaminhar ao Prefeito Municipal, at o dia 31 (trinta e um) de agosto, a proposta oramentria anual da Cmara Municipal, para ser includa na Proposta Oramentria Geral do Municpio, assinada pela maioria dos membros da Mesa Diretora, impedida sua alterao pelo Poder Executivo. (Redao dada pela Emenda n. 003/1995) Pargrafo nico - A Mesa decidir sempre por maioria de seus membros.

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SEO VIII DAS SESSES Art. 26 - A sesso legislativa anual desenvolve-se de 15 de fevereiro a 30 de junho, 1 de agosto a 15 de dezembro, independentemente de convocao. 1 - As reunies marcadas para as datas estabelecidas no caput sero transferidas para o primeiro dia til subsequente quando recarem em sbados, domingos ou feriados. 2 - A Cmara Municipal reunir-se- em sesses ordinrias, extraordinrias, solenes e secretas, conforme dispuser o seu Regimento Interno, e as remunerar de acordo com o estabelecido nesta Lei Orgnica e na legislao especfica. Art. 27 - As sesses da Cmara Municipal devero ser realizadas em recinto destinado ao seu funcionamento, considerando-se nulas as que se realizarem fora dele. 1 - Comprovada a impossibilidade de acesso aquele recinto ou outra causa que impea a sua utilizao, podero ser realizadas sesses em outro local, por deciso do Presidente da Cmara. 2 - As sesses solenes podero ser realizadas fora do recinto da Cmara. Art. 28 - As sesses da Cmara sero pblicas, salvo deliberao em contrrio, tomada pela maioria absoluta de seus membros, quando ocorrer motivo relevante de preservao do decoro parlamentar. Art.29 - As sesses somente podero ser abertas pelo Presidente da Cmara ou por outro membro da Mesa com a presena mnima de um tero dos seus membros. Pargrafo nico - Na sesso legislativa extraordinria, a Cmara Municipal deliberar somente sobre a matria para a qual foi convocada. Art. 30 - A convocao extraordinria da Cmara Municipal dar-se-: I - Por solicitao do Prefeito Municipal quando este entender necessrio, para apreciao de matrias de relevantes interesses pblicos. (Redao dada pela Emenda n. 003/1995) II - pelo Presidente da Cmara; III - a requerimento da maioria absoluta dos membros da Cmara; Pargrafo nico - Na sesso legislativa extraordinria, a Cmara Municipal deliberar somente sobre a matria para a qual foi convocada.

QUESTO RELACIONADA AO TEMA EXPOSTO ACIMA 14. Aps a posse, os vereadores renem-se para eleio da Mesa Diretora, que conduzir os trabalhos do perodo legislativo. Nesta situao, assinale a alternativa incorreta (A) O mandato da Mesa ter durao de 1 (um) ano, sendo permitida a reconduo para o mesmo cargo na eleio imediatamente subsequente. (B) Na hiptese de no haver nmero suficiente para eleio da Mesa, o Vereador que mais recentemente tenha exercido cargo na Mesa, ou na hiptese de inexistir tal situao, o mais votado entre os presentes permanecer na Presidncia e convocar sesses dirias, at que seja eleita a Mesa. (C) Ser realizada a eleio para renovao da Mesa na ltima sesso ordinria da sesso legislativa, empossando-se os eleitos em 1 de janeiro.TODOS OS CARGOS

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(D) Dispor acerca da composio da Mesa Diretora o Regimento Interno da Cmara Municipal e subsidiariamente, sobre a sua eleio. (E) Quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suas atribuies, qualquer componente da Mesa poder ser destitudo, pelo voto da maioria absoluta dos membros da Cmara Municipal, devendo o Regimento Interno da Cmara Municipal dispor do processo de destituio e sobre a substituio do membro destitudo. GABARITO RELACIONADO AO TEMA EXPOSTO ACIMA 14. COMENTRIO: Letra A. A casca de banana da questo est no prazo de mandato da Mesa Diretora, que de 2 anos, e no, de 1 ano. Letra A Incorreta. Art. 24, 1- O mandato da Mesa ser de 2 (dois) anos, permitida a reconduo para o mesmo cargo na eleio imediatamente subsequente. Letra B Correta. Art. 24, 2 - Na hiptese de no haver nmero suficiente para eleio da Mesa, o Vereador que mais recentemente tenha exercido cargo na Mesa, ou na hiptese de inexistir tal situao, o mais votado entre os presentes permanecer na Presidncia e convocar sesses dirias, at que seja eleita a Mesa. Letra C Correta. Art. 24, 3 - A eleio para renovao da Mesa realizar-se- obrigatoriamente na ltima sesso ordinria da sesso legislativa, empossando-se os eleitos em 1 de janeiro. Letra D Correta. Art. 24, 4 - Caber ao Regimento Interno da Cmara Municipal dispor sobre a composio da Mesa Diretora e subsidiariamente, sobre a sua eleio. Letra E Correta. Art. 24, 5- Qualquer componente da Mesa poder ser destitudo, pelo voto da maioria absoluta dos membros da Cmara Municipal, quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suas atribuies, devendo o Regimento Interno da Cmara Municipal dispor do processo de destituio e sobre a substituio do membro destitudo. 14. GABARITO DEFINITIVO: A

SEO IX DAS COMISSES Art. 31 - A Cmara Municipal ter comisses permanentes especiais, constitudas na forma e com as atribuies no Regimento Interno ou no ato de que resultar a sua criao. 1 - Em cada comisso ser assegurada, tanto quanto possvel, a representao proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da Cmara. 2 - As comisses, em razo da matria de sua competncia, cabe: I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na formula do Regimento, a competncia do Plenrio, salvo se houver recursos de um dcimo dos membros da Cmara;

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II - realizar audincias pblicas com entidades da sociedade civil; III- convocar Secretrios Municipais ou ocupantes de cargos da mesma natureza para prestar informaes sobre assuntos inerentes s suas atribuies; IV - receber peties, reclamaes, representaes e queixas de qualquer pessoa contra atos ou omisses das autoridades ou entidades pblicas; V - solicitar depoimentos de qualquer autoridade ou cidado; VI - apreciar programas de obras e planos e sobre eles emitir parecer; VII - acompanhar junto Prefeitura Municipal a elaborao da proposta oramentria, bem como a sua posterior execuo. Art. 32 - As comisses especiais de inqurito, que tero poderes de investigao prprios das autoridades judiciais, alm de outros previstos no Regimento Interno, sero criadas pela Cmara mediante requerimento de um tero de seus membros, para apurao de fato determinado e por prazo certo, sendo suas concluses, se for o caso, encaminhadas ao Ministrio Pblico para que este promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. Art. 33 - Qualquer entidade da sociedade civil poder solicitar ao Presidente da Cmara que lhe permita emitir conceitos ou opinies, junto s comisses, sobre projetos que nelas se encontrem para estudo. Pargrafo nico - O Presidente da Cmara enviar o pedido ao presidente da respectiva comisso, a quem caber deferir o requerimento, indicando, se for o caso, dia e hora para o pronunciamento e seu tempo de durao.

SEO X DO PRESIDENTE DA CMARA MUNICIPAL Art. 34 - Compete ao Presidente da Cmara, alm de outras atribuies estipuladas no Regimento Interno: I - representar a Cmara Municipal; II - dirigir, executar e disciplinar os trabalhos legislativos e administrativos da Cmara; III - interpretar e fazer cumprir o Regimento Interno; IV - promulgar as resolues e os decretos legislativos, bem como as leis que receberam sano tcita e as cujo veto tenha sido rejeitado pelo plenrio e no tenham sido promulgadas pelo Prefeito Municipal; V - fazer publicar os atos da Mesa, bem como as resolues, os decretos legislativos e as leis por ele promulgadas; VI - declarar extinto o mandato do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, nos casos previstos em lei; VII - apresentar ao Plenrio at o dia 30 (trinta) de cada ms, o balano relativo aos recursos recebidos e as despesas realizadas no ms anterior; VIII - requisitar at o dia 10 (dez) de cada ms o numerrio destinado as despesas da Cmara Municipal;

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IX - exercer, em substituio, a chefia do Executivo Municipal nos casos previstos em lei; X - designar comisses especiais nos termos regimentais, observadas as indicaes partidrias; XI - Mandar prestar informaes por escrito e expedir certides requeridas para a defesa de direitos e esclarecimentos de situaes, no prazo mximo de 15 (quinze) dias, sendo que em ano de eleio municipal, o prazo poder ser prorrogado at (quinze) dias aps a realizao das mesmas. (Redao dada pela Emenda n. 003/1995) XII - realizar audincias pblicas com entidades da sociedade civil e com membros da comunidade; XIII - administrar os servios da Cmara Municipal, fazendo lavrar os atos pertinentes a essa rea de gesto; Art. 35 - O Presidente da Cmara, ou quem o substituir, somente manifestar o seu voto nas seguintes hipteses: I - na eleio da Mesa Diretora; II - quando a matria exigir, para a sua aprovao, o voto favorvel de dois teros ou a maioria absoluta dos membros da Cmara; III - quando ocorrer empate em qualquer votao no Plenrio.

SEO XI DO VICE-PRESIDENTE DA CMARA MUNICIPAL Art. 36 - Ao Vice-Presidente compete, alm das atribuies no Regimento Interno, as seguintes: I - substituir o Presidente da Cmara em suas faltas, ausncias, impedimentos ou licenas; II - promulgar e fazer publicar, obrigatoriamente, as resolues e os decretos legislativos sempre que o Presidente, ainda que se ache em exerccio, deixar de faz-lo no prazo estabelecido; III - promulgar e fazer publicar, obrigatoriamente, as leis quando o Prefeito Municipal e o Presidente da Cmara, sucessivamente, tenham deixado de faz-lo, sob pena de perda do mandato de membro da Mesa. SEO XII DO SECRETRIO DA CMARA MUNICIPAL Art. 37 - Ao Secretrio compete, alm das atribuies contidas no Regimento Interno, as seguintes: I - redigir a ata das sesses secretas e das reunies da Mesa; II - acompanhar e supervisionar a redao das atas das demais sesses e proceder sua leitura; III - fazer a chamada dos Vereadores; IV - registrar, em livro prprio, os precedentes firmados na aplicao do Regimento Interno; V - fazer a inscrio dos oradores na pauta dos trabalhos; VI - substituir os demais membros da Mesa, quando necessrio.

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QUESTO RELACIONADA AO TEMA EXPOSTO ACIMA 15. Considerando as respectivas competncias estabelecidas no mbito da Casa Legislativa, analise I. Compete ao Presidente da Cmara promulgar as resolues e os decretos legislativos, bem como as leis que receberam sano tcita e as cujo veto tenha sido rejeitado pelo plenrio e no tenham sido promulgadas pelo Prefeito Municipal. II. Compete ao Vice-Presidente da Cmara requisitar at o dia 10 (dez) de cada ms o numerrio destinado as despesas da Cmara Municipal. III. Compete ao Vice-Presidente da Cmara substituir o Presidente da Cmara em suas faltas, ausncias, impedimentos ou licenas. IV. Compete ao Vice-Presidente da Cmara promulgar e fazer publicar, obrigatoriamente, as resolues e os decretos legislativos sempre que o Presidente, ainda que se ache em exerccio, deixar de faz-lo no prazo estabelecido. V. Compete ao Presidente da Cmara substituir os demais membros da Mesa, quando necessrio. Marque a(s) alternativa(s) correta(s) (A) I e III. (B) II e V. (C) V, apenas. (D) todas esto corretas. (E) I, III e IV. GABARITO RELACIONADO AO TEMA EXPOSTO ACIMA 15. COMENTRIO: Letra E. Item I Correto. Art. 34 - Compete ao Presidente da Cmara, alm de outras atribuies estipuladas no Regimento Interno: IV - promulgar as resolues e os decretos legislativos, bem como as leis que receberam sano tcita e as cujo veto tenha sido rejeitado pelo plenrio e no tenham sido promulgadas pelo Prefeito Municipal;. Item II Incorreto. Art. 34 - Compete ao Presidente da Cmara, alm de outras atribuies estipuladas no Regimento Interno: VIII - requisitar at o dia 10 (dez) de cada ms o numerrio destinado as despesas da Cmara Municipal;. Item III Correto. Art. 36 - Ao Vice-Presidente compete, alm das atribuies no Regimento Interno, as seguintes: I - substituir o Presidente da Cmara em suas faltas, ausncias, impedimentos ou licenas;.

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Item IV Correto. Art. 36 - Ao Vice-Presidente compete, alm das atribuies no Regimento Interno, as seguintes: II - promulgar e fazer publicar, obrigatoriamente, as resolues e os decretos legislativos sempre que o Presidente, ainda que se ache em exerccio, deixar de faz-lo no prazo estabelecido;. Item V Incorreto. Art. 37 - Ao Secretrio compete, alm das atribuies contidas no Regimento Interno, as seguintes: VI - substituir os demais membros da Mesa, quando necessrio. 15. GABARITO DEFINITIVO: E

SEO XIII DOS VEREADORES SUBSEO I DISPOSIES GERAIS Art. 38 - Os Vereadores gozam de inviolabilidade por suas opinies, palavras e votos no exerccio do mandato e na circunscrio do Municpio. Art. 39 - Os Vereadores no sero obrigados a testemunhar, perante a Cmara, sobre informaes recebidas ou prestadas em razo do exerccio do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informaes. Art. 40 - incompatvel com o decoro parlamentar, alm dos casos definidos no Regimento Interno, o abuso das prerrogativas asseguradas aos Vereadores ou a percepo, por estes, de vantagens indevidas. Art. 41 Revogado pela Representao por Inconstitucionalidade n 51/2001 1 - Todos os cidados tm direito a receber dos rgos Pblicos Municipais, informaes de interesse particular ou de interesse coletivo em geral, que sero prestados no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de responsabilidade, ressalvados aqueles cujo sigilo seja imprescindvel segurana da sociedade ou das instituies pblicas municipais, (art. 5 inciso XXXIII da Constituio Federal).(Redao dada pela Emenda n. 003/1995) 2 - So assegurados a todos, independentes do pagamento de taxas: (Redao dada pela Emenda n. 003/1995) a) - O direito de petio aos Poderes Pblicos municipais para defesa de direitos e esclarecimentos de situao de interesse pessoal. b) - a obteno de certides referentes ao item anterior. 3 O direito de petio aos Poderes Pblicos Municipais para defesa de direitos e esclarecimentos de situaes de interesse pessoal. (Redao dada pela Emenda n. 003/1995) a) A obteno de certides referentes ao item anterior.

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QUESTO RELACIONADA AO TEMA EXPOSTO ACIMA 16. O Constituinte de 1988 elevou os Vereadores condio de agentes polticos da Federao e lhes atribuiu a imunidade parlamentar. Dentro desta temtica, consoante previso da LOM de Rio das Ostras, incorreto afirmar (A) Os Vereadores gozam de inviolabilidade por suas opinies no exerccio do mandato e na circunscrio do Municpio. (B) Os Vereadores gozam de inviolabilidade por suas palavras no exerccio do mandato e na circunscrio do Municpio. (C) Os Vereadores gozam de inviolabilidade por seus votos no exerccio do mandato e na circunscrio do Municpio. (D) Os Vereadores somente sero obrigados a testemunhar, perante a Cmara, sobre informaes recebidas ou prestadas em razo do exerccio do mandato. (E) incompatvel com o decoro parlamentar, alm dos casos definidos no Regimento Interno, o abuso das prerrogativas asseguradas aos Vereadores ou a percepo, por estes, de vantagens indevidas. GABARITO RELACIONADO AO TEMA EXPOSTO ACIMA 16. COMENTRIO: Incorreta Letra D. Letra A Correta. Art. 38 - Os Vereadores gozam de inviolabilidade por suas opinies, palavras e votos no exerccio do mandato e na circunscrio do Municpio. Letra B Correta. Art. 38 - Os Vereadores gozam de inviolabilidade por suas opinies, palavras e votos no exerccio do mandato e na circunscrio do Municpio. Letra C Correta. Art. 38 - Os Vereadores gozam de inviolabilidade por suas opinies, palavras e votos no exerccio do mandato e na circunscrio do Municpio. Letra D Incorreta. Art. 39 - Os Vereadores no sero obrigados a testemunhar, perante a Cmara, sobre informaes recebidas ou prestadas em razo do exerccio do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informaes. Letra E Correta. Art. 40 - incompatvel com o decoro parlamentar, alm dos casos definidos no Regimento Interno, o abuso das prerrogativas asseguradas aos Vereadores ou a percepo, por estes, de vantagens indevidas. 16. GABARITO DEFINITIVO: D

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SUBSEO II DAS INCOMPATIBILIDADES Art. 42 - Os vereadores no podero: I - desde a expedio do diploma: a) firmar ou manter contrato com o Municpio, suas autarquias, empresas pblicas, sociedades de economia mista, fundaes ou empresas concessionrias de servios pblicos municipais, salvo quando o contrato obedecer a clusulas uniformes; b) aceitar ou exercer cargo, funo ou emprego remunerado inclusive os de que sejam demissveis ad- nutum, nas entidades constantes da alnea anterior; II - desde a posse: a) ser proprietrios, controladores ou diretores de empresas que gozem de favor decorrente de contrato celebrado com o Municpio ou nela exercer funo remunerada; b) ocupar cargo ou funo de que sejam demissveis ad- nutum nas entidades referidas na alnea a do inciso I, salvo o cargo de Secretrio Municipal ou equivalente; c) patrocinar causas em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere a alnea a do inciso I; d) ser titular de mais de um cargo ou mandato pblico eletivo; Art. 43 - Perder o mandato o Vereador: I - que infringir qualquer das proibies estabelecidas no artigo anterior; II - cujo procedimento for declarado incompatvel com o decoro parlamentar; III - que deixar de comparecer, em cada sesso legislativa, tera parte das sesses ordinrias da Cmara, salvo em caso de licena ou de misso oficial autorizada; IV - que perder ou tiver suspensos os direitos polticos; V - quando o decretar a Justia Eleitoral, nos casos previstos na Constituio Federal; VI - que sofrer condenao criminal em sentena transitada em julgado; VII - que deixar de residir no Municpio; VIII - que deixar de tomar posse, sem motivo justificado, dentro do prazo estabelecido nesta Lei Orgnica. 1 - Extingue-se o mandato, e assim ser declarado pelo Presidente da Cmara, quando ocorrer falecimento ou renncia por escrito do Vereador. 2 - Nos casos dos incisos I, II, VI e VII deste artigo, a perda do mandato ser decidida pela Cmara, por voto secreto de 2/3 (dois teros) de seus membros, mediante provocao da Mesa ou de partido poltico representado na Cmara, assegurada ampla defesa. 3 - Nos casos dos incisos III, IV, V e VIII, a perda do mandato ser declarada pela Mesa da Cmara, de ofcio ou mediante provocao de qualquer Vereador ou de partido poltico representado na Cmara, assegurada ampla defesa.

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QUESTO RELACIONADA AO TEMA EXPOSTO ACIMA 17. Estando no exerccio do cargo, os Vereadores obedecem a uma srie de limitaes em razo disso, que so caracterizadas por incompatibilidades. Sendo assim, assinale a alternativa incorreta (A) Os vereadores no podero desde a expedio do diploma firmar ou manter contrato com o Municpio, suas autarquias, empresas pblicas, sociedades de economia mista, fundaes ou empresas concessionrias de servios pblicos municipais, salvo quando o contrato obedecer a clusulas uniformes. (B) Os Vereadores no podero desde a posse ser proprietrios, controladores ou diretores de empresas que gozem de favor decorrente de contrato celebrado com o Municpio ou nela exercer funo remunerada. (C) Os Vereadores no podero desde a posse patrocinar causas em que seja interessado o Municpio, suas autarquias, empresas pblicas, sociedades de economia mista, fundaes ou empresas concessionrias de servios pblicos municipais. (D) Perder o mandato o Vereador que perder ou tiver suspensos os direitos polticos. (E) Perder o mandato o Vereador que deixar de comparecer, em cada sesso legislativa, quarta parte das sesses ordinrias da Cmara, salvo em caso de licena ou de misso oficial autorizada. GABARITO RELACIONADO AO TEMA EXPOSTO ACIMA 17. COMENTRIO: Incorreta Letra E. Aqui a pegadinha se refere troca de quarta parte por tera parte, que a quantidade de ausncias do Vereador em sesses ordinrias necessrias para promover a perda do mandato. Letra A Correta. Art. 42 - Os vereadores no podero: I - desde a expedio do diploma: a) firmar ou manter contrato com o Municpio, suas autarquias, empresas pblicas, sociedades de economia mista, fundaes ou empresas concessionrias de servios pblicos municipais, salvo quando o contrato obedecer a clusulas uniformes;. Letra B Correta. Art. 42 - Os vereadores no podero: II - desde a posse: a) ser proprietrios, controladores ou diretores de empresas que gozem de favor decorrente de contrato celebrado com o Municpio ou nela exercer funo remunerada;. Letra C Correta. Art. 42 - Os vereadores no podero: II - desde a posse: c) patrocinar causas em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere a alnea a do inciso I;. Letra D Correta. Art. 43 - Perder o mandato o Vereador: IV - que perder ou tiver suspensos os direitos polticos;. Letra E Incorreta. Art. 43 - Perder o mandato o Vereador: III - que deixar de comparecer, em cada sesso legislativa, tera parte das sesses ordinrias da Cmara, salvo em caso de licena ou de misso oficial autorizada;. 17. GABARITO DEFINITIVO: ETODOS OS CARGOS

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SUBSEO III DO VEREADOR SERVIDOR PBLICO Art. 44 - O exerccio de vereana por servidor pblico se dar de acordo com as determinaes da Constituio Federal, aplicando-se as seguintes disposies: I - Investido do mandato, o servidor ser afastado do cargo, emprego ou funo, sendo-lhe facultado optar pela remunerao; II - Investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horrios, perceber as vantagens de seu cargo, emprego ou funo, sem prejuzo da remunerao do cargo eletivo; III - Em qualquer caso que exija o afastamento para o exerccio de mandato eletivo, seu tempo de servio ser contado para todos os efeitos legais. Pargrafo nico - O Vereador ocupante de cargo, emprego ou funo pblica municipal inamovvel de ofcio pelo tempo de durao de seu mandato.

SUBSEO IV DAS LICENAS Art. 45 - O Vereador poder licenciar-se: I - por motivo de sade, devidamente comprovada; II - para tratar de interesse particular, desde que o perodo de licena no seja superior a 120 (cento e vinte) dias por sesso legislativa. 1 - Nos casos dos incisos I e II, poder o Vereador reassumir antes que se tenha escoado o prazo de sua licena. 2 - Para fins de remunerao, considerar-se- como em exerccio o Vereador licenciado nos termos do inciso I. 3 - O Vereador investido no cargo de Secretrio Municipal ou equivalente ser considerado automaticamente licenciado, podendo optar pela remunerao da vereana. 4 - O afastamento para o desempenho de misses temporrias de interesse do Municpio no ser considerado como de licena, fazendo o Vereador jus remunerao estabelecida.

SUBSEO V DA CONVOCAO DOS SUPLENTES Art. 46 - No caso de vaga, licena ou investidura no cargo de Secretrio Municipal ou equivalente, far-se- convocao dos suplentes pelo Presidente da Cmara. 1 - O suplente convocado dever tomar posse dentro do prazo de 15 (quinze) dias, salvo motivo justo aceito pela Cmara, sob pena de ser considerado renunciante. 2 - Ocorrendo vaga e no havendo suplente, o Presidente da Cmara comunicar o fato, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, ao Tribunal Eleitoral. 3 - Enquanto a vaga a que se refere o pargrafo anterior no for preenchida, calcular-se- o quorum em funo dos Vereadores remanescentes.TODOS OS CARGOS

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SEO XIV DO PROCESSO LEGISLATIVO SUBSEOI DISPOSIO GERAL Art. 47 - O processo legislativo municipal compreende a elaborao de: I - emendas Lei Orgnica Municipal; II - leis complementares; III - leis ordinrias; IV - leis delegadas; V - medidas provisrias; VI - decretos legislativos; VII - resolues.

QUESTO RELACIONADA AO TEMA EXPOSTO ACIMA 18. No Brasil, em virtude de sua estrutura federal, da separao dos Poderes e do regime presidencialista, as competncias foram claramente repartidas e demarcadas pela Constituio Federal. Ao Municpio, em linhas gerais, foram reservados os assuntos predominantemente ligados ao interesse local. Desta forma, na esfera municipal, o Poder Legislativo exercido pela Cmara Municipal, responsvel pela realizao do processo legislativo municipal, que por sua vez, compreende a elaborao de I. leis ordinrias. II. leis delegadas. III. leis complementares. IV. portarias. V. emendas LOM. VI. medidas provisrias. VII. decretos legislativos. VIII. resolues.

Marque a(s) assertiva(s) que julgar incorreta(s) (A) II, III, V e VII. (B) IV e VI.

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(C) somente IV. (D) III, IV e VI. (E) nenhuma incorreta. GABARITO RELACIONADO AO TEMA EXPOSTO ACIMA 18. COMENTRIO: Letra C. A casca de banana da questo est em dizer que Portaria faz parte do processo legislativo, uma vez que mero ato administrativo, sendo caracterizada como funo atpica do Legislativo. Com base no que dispe a LOM, em seu Art. 47 - O processo legislativo municipal compreende a elaborao de: I - emendas Lei Orgnica Municipal; II - leis complementares; III - leis ordinrias; IV - leis delegadas; V - medidas provisrias; VI - decretos legislativos; VII resolues. 18. GABARITO DEFINITIVO: C

SUBSEO II DAS EMENDAS LEI ORGNICA MUNICIPAL Art. 48 - A Lei Orgnica Municipal poder ser emendada mediante proposta: I - de um tero, no mnimo, dos membros da Cmara Municipal; II - do Prefeito Municipal; III - de iniciativa popular. 1 - A proposta de emenda a esta Lei Orgnica ser discutida e votada em 02 (dois) turnos de discusso e votao, em interstcio de (10) dias, considerando-se aprovada quando obtiver, em ambos, dois teros (2/3) dos votos dos membros da Cmara; 2 - A emenda Lei Orgnica Municipal ser promulgada pela Mesa da Cmara com o respectivo nmero de ordem. 3 - A Lei Orgnica Municipal no poder ser emendada na vigncia do estado de stio ou de interveno no municpio. (Redao dada pela Emenda n. 003/1995)

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QUESTO RELACIONADA AO TEMA EXPOSTO ACIMA 19. Ainda sobre o processo legislativo, no que tange s emendas Lei Orgnica do Municpio, considere I. A Lei Orgnica Municipal poder ser emendada mediante proposta de um tero, no mnimo, dos membros da Cmara Municipal; do Prefeito Municipal; de iniciativa popular. II. A proposta de emenda a esta Lei Orgnica ser discutida e votada em 02 (dois) turnos de discusso e votao, em interstcio de (10) dias, considerando-se aprovada quando obtiver, em ambos, dois teros (2/3) dos votos dos membros da Cmara. III. A emenda Lei Orgnica Municipal ser promulgada pela Mesa da Cmara com o respectivo nmero de ordem. IV. A Lei Orgnica Municipal somente poder ser emendada na vigncia do estado de stio ou de interveno no municpio, se discutida e votada em 02 (dois) turnos, por maioria absoluta dos membros da Cmara. Marque a(s) assertiva(s) incorreta(s) (A) I e II. (B) III e IV. (C) II, apenas. (D) somente a IV. (E) nenhuma incorreta. GABARITO RELACIONADO AO TEMA EXPOSTO ACIMA 19. COMENTRIO: Letra D. Item I Correto. Art. 48 - A Lei Orgnica Municipal poder ser emendada mediante proposta: I - de um tero, no mnimo, dos membros da Cmara Municipal; II - do Prefeito Municipal; III - de iniciativa popular. Item II Correto. Art. 48, 1 - A proposta de emenda a esta Lei Orgnica ser discutida e votada em 02 (dois) turnos de discusso e votao, em interstcio de (10) dias, considerando-se aprovada quando obtiver, em ambos, dois teros (2/3) dos votos dos membros da Cmara;. Item III Correto. Art. 48, 2 - A emenda Lei Orgnica Municipal ser promulgada pela Mesa da Cmara com o respectivo nmero de ordem. Item IV Incorreto. Art. 48, 3 - A Lei Orgnica Municipal no poder ser emendada na vigncia do estado de stio ou de interveno no municpio. (Redao dada pela Emenda n. 003/1995) 19. GABARITO DEFINITIVO: D

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SUBSEO III DAS LEIS Art. 49 - A iniciativa das leis complementares e ordinrias cabe a qualquer Vereador ou comisso da Cmara, ao Prefeito Municipal e aos cidados, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgnica. Art. 50 - Compete privativamente ao Prefeito Municipal a iniciativa das leis que versem sobre: I - regime jurdico dos servidores; II - criao de cargos, empregos e funes na Administrao direta e autrquica do Municpio, ou aumento de sua remunerao; III - oramento anual, diretrizes oramentrias e plano plurianual; IV - criao, estruturao e atribuies dos rgos da Administrao direta do Municpio. Art. 51 - A iniciativa popular ser exercida pela apresentao, Cmara Municipal, de projeto de lei subscrito por, no mnimo, 5% (cinco por cento) dos eleitores inscritos no Municpio, contendo assunto de interesse especfico do Municpio, da cidade ou de bairros. 1 - A proposta popular dever ser articulada, exigindo-se, para o seu recebimento pela Cmara, a identificao dos assinantes, mediante indicao do nmero do respectivo ttulo eleitoral, bem como a certido expedida pelo rgo eleitoral competente, contendo a informao do nmero total de eleitores do bairro, da cidade ou do Municpio. 2 - A tramitao dos projetos de lei de iniciativa popular obedecer s normas relativas ao processo legislativo. 3 - Caber ao Regimento Interno da Cmara assegurar e dispor sobre o modo pelo qual os projetos de iniciativa popular sero defendidos na Tribuna da Cmara. Art. 52 - So objetos de leis complementares as seguintes matrias: I - Cdigo Tributrio Municipal; II - Cdigo de Obras ou de Edificaes; III - Cdigo de Posturas; IV - Cdigo de Zoneamento; V - Cdigo de Parcelamento do Solo; VI - Plano Diretor; VII - Regime Jurdico dos Servidores; Pargrafo nico- as leis complementares exigem para sua aprovao o voto favorvel da maioria absoluta dos membros da Cmara. Art.53 - As leis delegadas so elaboradas pelo Prefeito Municipal, que dever solicitar a delegao Cmara Municipal. 1 - No sero objeto de delegao os atos de competncia privativa da Cmara Municipal e a legislao sobre planos plurianuais, oramentos e diretrizes oramentrias. 2 - A delegao ao Prefeito Municipal ter a forma de decreto legislativo da Cmara Municipal, que especificar seu contedo e os termos de seu exerccio. 3 - Se o decreto legislativo determinar a apreciao da lei delegada pela Cmara, esta o far em votao nica, vedada qualquer emenda. Art. 54 - O Prefeito Municipal, em caso de calamidade pblica, poder adotar a medida provisria, com fora de lei, para abertura de crdito extraordinrio, devendo submet-la de imediato CmaraTODOS OS CARGOS

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Municipal, que, estando em recesso, ser convocada extraordinariamente para se reunir no prazo de 5(cinco)dias. Pargrafo nico - A medida provisria perder a eficcia, desde a edio, se no for convertida em lei no prazo de 30 (trinta)dias a partir de sua publicao, devendo a Cmara Municipal disciplinar as relaes jurdicas delas decorrentes. Art. 55 - No ser admitido aumento da despesa prevista: I - nos projetos de iniciativa popular e nos de iniciativas exclusiva do Prefeito Municipal, ressalvados, neste caso, os projetos de leis oramentrias; II- nos projetos sobre organizao dos servios administrativos da Cmara Municipal. Art. 56 - O Prefeito Municipal poder solicitar urgncia para apreciao de projetos de sua iniciativa, considerados relevantes, os quais devero ser apreciados no prazo de 30 (trinta) dias. 1 - Decorrido, sem deliberao, o prazo fixado no caput deste artigo, o projeto ser obrigatoriamente includo na ordem do dia, para que se ultime sua votao, sobrestando-se a deliberao sobre qualquer outra matria, exceto medida provisria, veto e leis oramentrias. 2 - O prazo referido neste artigo no corre no perodo de recesso da Cmara e nem se aplica aos projetos de codificao. Art. 57 - O projeto de lei aprovado pela Cmara ser, no prazo de 10 (dez) dias teis, enviado pelo seu Presidente ao Prefeito Municipal que, concordando, o sancionar no prazo de 15(quinze)dias teis. 1 - Decorrido o prazo de 15(quinze) dias teis, o silncio do Prefeito Municipal importar em sano. 2 - Se o Prefeito Municipal considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrrio ao interesse pblico, vetar-lo- total ou parcialmente, no prazo de 15(quinze)dias teis, contados da data do recebimento, e comunicar, dentro do prazo de 48 (quarenta e oito)horas, ao Presidente da Cmara, os motivos de veto. 3 - O veto parcial somente abranger texto integral de artigo, de pargrafo, de inciso ou de alnea. 4 - O veto ser apreciado no prazo de 15(quinze)dias, contados do seu recebimento, com parecer ou sem ele, em uma nica discusso e votao. 5 - O veto somente ser rejeitado pela maioria absoluta dos Vereadores, mediante votao secreta. 6 - Esgotado sem deliberao o prazo previsto no 4 deste artigo, o veto ser colocado na ordem do dia da sesso imediata, sobrestadas as demais proposies at sua votao final, exceto medida provisria. 7 - Se o veto for rejeitado, o projeto ser enviado ao Prefeito Municipal, em 48 (quarenta e oito) horas, para promulgao. 8 - Se o Prefeito Municipal no promulgar a lei nos prazos previstos, e ainda no caso de sano tcita, o Presidente da Cmara a promulgar e se este no o fizer no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, caber ao Vice-Presidente obrigatoriamente faz-lo. 9 - A manuteno do veto no restaura matria suprimida ou modificada pela Cmara.

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Art.58 - A matria constante de projeto de lei rejeitado somente poder constituir objeto de novo projeto, na mesma sesso legislativa, mediante proposta da maioria e absoluta dos membros da Cmara. Art.59 - A resoluo destina-se a regular matria poltico-administrativa da Cmara, de sua competncia exclusiva, no dependendo de sano ou veto do Prefeito Municipal. Art. 60 - O decreto legislativo destina-se a regular matria de competncia exclusiva da Cmara que produza efeitos externos, no dependendo de sano ou veto do Prefeito Municipal. Art. 61 - O processo legislativo das resolues e dos decretos legislativos se dar conforme determinado no Regimento Interno da Cmara, observando, no que couber, o disposto nesta Lei Orgnica.

QUESTO RELACIONADA AO TEMA EXPOSTO ACIMA 20. No direito, a lei complementar uma lei que tem como propsito complementar, explicar, adicionar algo lei maior. Para sua formao, exige maioria absoluta de qurum dos membros da Cmara. Neste sentido, de acordo com o Art. 52 da LOM de Rio das Ostras, so objetos de leis complementares as seguintes matrias, salvo (A) Cdigo Tributrio Municipal. (B) Cdigo de Obras ou de Edificaes. (C) Plano Diretor. (D) Cdigo Ambiental. (E) Regime Jurdico dos Servidores. GABARITO RELACIONADO AO TEMA EXPOSTO ACIMA 20. COMENTRIO: Incorreta a Letra D. No consta o rol taxativo do Art. 52 da LOM o Cdigo Ambiental. Art. 52 - So objetos de leis complementares as seguintes matrias: I - Cdigo Tributrio Municipal; II Cdigo de Obras ou de Edificaes; III - Cdigo de Posturas; IV-Cdigo de Zoneamento; V - Cdigo de Parcelamento do Solo; VI- Plano Diretor; VII- Regime Jurdico dos Servidores;. 20. GABARITO DEFINITIVO: D

CAPITULO III DO PODER EXECUTIVO SEO I DO PREFEITO MUNICIPAL

Art. 62 - O Poder Executivo exercido pelo Prefeito, com funes polticas, executivas e administrativas.

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LEI ORGNICA DE RIO DAS OSTRAS COMENTADA

Art. 63 - O Prefeito e o Vice-Prefeito sero eleitos simultaneamente, para cada legislatura, por eleio direta, em sufrgio universal e secreto. Art. 64 - O Prefeito